aula de geografia de 18 de março de 2013

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Geografia e Território Arquitetura UAL 18 de março.2012 Luís Marques [email protected] UAL - Março de 2007

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Page 1: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Geografia e Território

Arquitetura UAL18 de março.2012

Luís [email protected]

UAL - Março de 2007

Page 2: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Geografia e Território (Paisagem)Fatores Abióticos Fatores BióticosFatores AntrópicosInterações

RiscosNaturaisTecnológicos/AntrópicosMistos

Instrumentos de Gestão Territorial

Tecnologias de Informação Geográfica e Gestão do Território

Técnicas de Construção Sustentável

Contributos para a Sustentabilidade do Território

Page 3: Aula de geografia de 18 de março de 2013

• Análise espacial do território - Geossistema– Fatores Abióticos / Bióticos / Antrópicos

• Geomorfologia• Hidrografia• Climatologia• Interação sistémica

• Riscos ambientais / antrópicos / mistos• Instrumentos de Gestão Territorial• Tecnologias de Informação Geográfica (TIG)• Técnicas de Construção Sustentável• Contributos para a Sustentabilidade do Território

Page 4: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Acção Antrópicaou humana

GEOSSISTEMA

Potencial Ecológico Exploração Biológica

Geomorfologia + Clima + Hidrografia Flora + Solo + Fauna

Conceptualização do Território como o Geossistema

Page 5: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Relevo

Hidrografia

Vegetação

Elementos Artificiais

Análise do território (SIG) – Componentes da Paisagem (exemplos)

Page 6: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Análise do território (SIG)

Relevo

Hidrografia

Vegetação

Elementos Artificiais

Abióticos

Page 7: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Análise do território (SIG) - Abióticos

Page 8: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Análise do território (SIG) - Abióticos

Page 9: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Relevo

Hidrografia

Vegetação

Elementos Artificiais

Bióticos

Análise do território (SIG)

Page 10: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Análise do território (SIG) - Bióticos

Page 11: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Análise do território (SIG) - Bióticos

Page 12: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Relevo

Hidrografia

Vegetação

Elementos Artificiais Antrópicos

Análise do território (SIG)

Page 13: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Análise do território (SIG) - Antrópicos

Page 14: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Análise do território (SIG) - Antrópicos

Page 15: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Fatores abióticos do território

• Geomorfologia

• Hidrologia

• Climatologia

Page 16: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Geomorfologia

Page 17: Aula de geografia de 18 de março de 2013

A litologia condiciona o comportamento de variáveis como: morfologia, tipo de solos, permeabilidade, coberto vegetal, etc.

Granitos

Sienitos

Gabros

Dunas e areias

Conglomerados, Calcários

Page 18: Aula de geografia de 18 de março de 2013

O solo: camada superior da crosta terrestre, constitui um recurso vital e, em grande medida, não renovável, sujeito a ameaças crescentes como resultado de várias atividades humanas. O solo assegura várias funções essenciais, sendo, por isso, necessário protegê-lo, para que haja desenvolvimento sustentável.

Solo rico

Solo pobre

Page 19: Aula de geografia de 18 de março de 2013

O relevo é um indicador do funcionamento ecológico da paisagem e por conseguinte uma componente fundamental para a interpretação do território.

Page 20: Aula de geografia de 18 de março de 2013

A exposição das vertentes assume grande significado ecológico, pois determina diretamente a radiação solar, temperatura, humidade e indiretamente, o conforto bioclimático (fauna, flora e o Homem).

Exposições Quentes

NFesto

Festo

Page 21: Aula de geografia de 18 de março de 2013

O declive é um dos principais elementos restritivo às actividades humanas e aos processos físicos. Este é o factor determinante nas taxas de perda de solo, portanto é um óptimo descritor da morfologia do terreno.

Estudos mostram que a perda de solo aumenta com o incremento do declive, visto que o escoamento potencia as capacidades de desagregação e transporte.Na análise da erosão do solo, os declives aparecem como um dos mais importantes parâmetros morfológicos a considerar.

Page 22: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Fisiografia

Page 23: Aula de geografia de 18 de março de 2013

A análise fisiográfica, fundamental para o estudo do território, fornece uma leitura clara e imediata das principais formas e ecossistemas definidores do modelado da paisagem, como sejam as linhas de festo e os talvegues.

Linhas de festo são aquelas que unem os pontos mais elevados do terreno e que, como tal, dividem planos de drenagem distintos, sendo por isso igualmente designadas por linha de separação de águas.

Talvegues são linhas que unem os pontos de cota mais baixa do terreno, para as quais drenam as águas de escorrência superficial, pelo que correspondem, geralmente, a zonas húmidas, associadas à acumulação destas águas.

Talvegue

Festo Festo

Page 24: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Hidrografia

Page 25: Aula de geografia de 18 de março de 2013

As bacias hidrográficas são unidades territoriais de caráter estratégico na gestão dos recursos naturais.

A rede hidrográfica é muito importante para a compreensão do território, quanto à sua modelação, trocas de energia e constituição das comunidades bióticas, uma vez que a água é o fator ambiental que maior influência tem na sua distribuição. Depende de outros fatores ambientais como sejam o tipo de solo ou o declive.

# ToponímiaLimite da BaciaCanaisLinhas de ÁguaRio Tejo

Montijo

Pinhal Novo

.

.

Rio Tejo

Page 26: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Climatologia

Page 27: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Clima como fator de ordenamento do território

• Posição geográfica

• Latitude

• Relevo

Condicionantes do clima

Page 28: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Movimento de translaçãoda Terra

Rotação

“A energia solar constitui a verdadeira causa

de quase todos os processos físicos e

químicos que ocorrem na Terra, responsáveis

pelas condições meteorológicas, pelas

circulações oceânicas, pela modelação da

crosta terrestre e praticamente por todos os

fenómenos biológicos” (Pinto Peixoto, 1981).

Page 29: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Posição do sol ao longo

das estações do ano

Page 30: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Movimentos de massas de ar

Análise climática

Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (20:00 UTC) – Fonte: NOAA

Page 31: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Movimentos de massas de ar

Análise climática

Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (21:00 UTC) – Fonte: NOAA

Page 32: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Movimentos de massas de ar

Análise climática

Imagem de satélite de 16 de março de 2013 (22:00 UTC) – Fonte: NOAA

Page 33: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Movimentos de massas de ar

Análise climática

Imagem de satélite + radar de 16 de março de 2013 (23:00 UTC) – Fonte: NOAA

Page 34: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Precipitação atmosférica“Chama-se precipitação à deposição, no Globo Terrestre,

de água, no estado líquido ou sólido, proveniente da

atmosfera (Retallack, 1981 a; WMO, 1966). Em certas

regiões é importante considerar também a água que passa

da atmosfera para a terra por condensação do vapor de

água (geada) sobre superfícies arrefecidas, e ainda a água

que resulta da interceção das gotas de água das nuvens (o

nevoeiro é uma nuvem que toca no solo ou no mar) pelos

corpos existentes à superfície do globo.”

Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"

Análise climática

Page 35: Aula de geografia de 18 de março de 2013

TemperaturaParâmetro condicionador do sistema

biótico, uma vez que tem um efeito

decisivo nos processos vitais,

influenciando a atividade das plantas

e dos animais. A distribuição das

comunidades vegetais naturais e das

plantas cultivadas está estritamente

dependente do parâmetro

temperatura.

Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"

Análise climática

Page 36: Aula de geografia de 18 de março de 2013

InsolaçãoTempo de sol descoberto num

determinado local e durante um dado

intervalo de tempo, sendo expresso

em horas.

Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"

Análise climática

Page 37: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Radiação solarAssume importância vital para os

seres vivos, influenciando um grande

número de processos biológicos

(fotossíntese, transpiração,

germinação das sementes) e a

distribuição das comunidades

vegetais.

Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"

Análise climática

Page 38: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Fonte: "Atlas do Ambiente Digital - IA"

Análise climática

Radiação Solar Global

Page 39: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Interação sistémica

Page 40: Aula de geografia de 18 de março de 2013

1 - Sistema vertente

Em permanente equilíbrio dinâmico, que depende de dois tipos de processos: movimentos individuais de partículas e movimentos em massa, podendo ambos ser lentos ou rápidos.

Intemperismo – Processosfísicos ou químicos de alteração/ desagregação da rocha

Percolação – Processo de filtragem

Juntas e acamamento – onde É mais fácil a desagregação de material (falhas ou quebras)

Page 41: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Os MOVIMENTOS INDIVIDUAIS DE PARTÍCULAS integram: a queda de blocos, o “splash”, os “pipkrakes” ou “agulhas de gelo”, a formação de ravinas por ação da escorrência.

• “SPLASH” - Decorre do impacto das gotas de chuva no solo, atuando fundamentalmente ao nível da sua desagregação.

• RAVINAMENTOS - A concentração da escorrência leva à formação de sulcos na superfície da vertente graças à sua ação de transporte das partículas de solo desagregadas.

Page 42: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Os MOVIMENTOS EM MASSA integram como principais processos os deslizamentos, os movimentos solifluxivos, os desabamentos, os desmoronamentos e as escoadas ou fluxos de detritos (debrisflow) e de lama (mudflow), assumindo um grau de profundidade e velocidades variáveis.

• DESLIZAMENTO (SLIDE) - Constitui um movimento em massa de solo ou rocha ao longo de uma vertente, sendo determinante para a sua ocorrência a existência de planos de rutura.

• ESCOADA OU FLUXO DE DETRITOS (DEBRISFLOW) - Caracteriza-se pela deslocação de uma massa de materiais muito heterométricos, integrando materiais finos como areia, silte e argila, e grosseiros, calhaus e blocos, assim como uma quantidade variável de água. A água determina a componente fluida e viscosa da massa afetada, sendo responsável pela saturação dos solos e detritos.

Page 43: Aula de geografia de 18 de março de 2013

2 - Ilha de calor urbano

Área da cidade em que a temperatura do ar ou da superfície é mais elevada do que no campo circundante.

Page 44: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Ilha de calor noturna de Lisboa: Temperaturas normalizadas da atmosfera referentes a noites com vento Norte moderado (Andrade, 2003).

Page 45: Aula de geografia de 18 de março de 2013

3 - Conforto bioclimático

Conf.

27,5ºC

20ºC

65%30%

0ºC - congelação

Provável insolação

Limite de trabalho de intensidade mod.

47,5ºC31%

32ºC95%

47,5ºC20%

27,5ºC93%

Humidade %

Tem

pera

tura

ºC

Page 46: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos

Page 47: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Conceitos:

Perigo - Processo (ou ação) natural, tecnológico ou misto suscetível de produzir perdas e danos identificados (ANPC, 2009).

Risco - Probabilidade de ocorrência de um processo (ou ação) perigoso e respetiva estimativa das suas consequências sobre pessoas, bens ou ambiente, expressas em danos corporais e/ou prejuízos materiais e funcionais, diretos ou indiretos (ANPC 2009).

Consequência ou Dano Potencial - Prejuízo ou perda expectável num elemento Potencial (C) ou conjunto de elementos expostos, em resultado do impacto de um processo (ou ação) perigoso natural, tecnológico ou misto, de determinada severidade (ANPC 2009).

Riscos e ordenamento do território

Page 48: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos

O risco é a probabilidade de um evento adverso poder acontecer, multiplicado pela sua magnitude.

Risco biofísico está relacionado com acontecimentos geofísicos extremos responsáveis por certos danos como consequência dos sistemas naturais.

Page 49: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos (ANPC*, 2009):

Riscos Naturais - os que resultam do funcionamento dos sistemas naturais (e.g., sismos, movimentos de massa em vertentes, erosão do litoral, cheias e inundações);

Riscos Tecnológicos/Antrópicos - os que resultam de acidentes, frequentemente súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana (e.g., cheias e inundações por rutura de barragens, acidentes no transporte de mercadorias perigosas, emergências radiológicas);

Riscos Mistos - os que resultam da combinação de ações continuadas da atividade humana com o funcionamento dos sistemas naturais (e.g., incêndios florestais, contaminação de cursos de água e aquíferos, degradação e contaminação dos solos).

*ANPC – Associação Nacional de Proteção Civil

Page 50: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos Naturais - que resultam do funcionamento dos sistemas naturais. Refletem direta ou indiretamente as alterações no clima, na dinâmica litoral, na dinâmica fluvial, no substrato (litologia e solos), etc.

Riscos de erosão (declives, litologia, permeabilidade, densidade de drenagem e ocupação do solo, entre outros)

Movimentos de massa em vertentes;

Erosão do litoral;

Cheias e inundações;

Sismos...

Page 51: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Os principais Riscos Naturais:

• Condições meteorológicas adversas - nevoeiros, nevões, ondas de calor/frio, secas;

• Hidrologia – cheias e inundações (efémeras, progressivas, galgamento costeiro, por tsunami);

• Geodinâmica interna – sismos, atividade vulcânica, radioatividade natural;

• Geodinâmica externa - movimentos de massa em vertentes (desabamentos, deslizamentos e outros); Erosão costeira: destruição de praias e sistemas dunares; Recuo e instabilidade de arribas, colapso de cavidades subterrâneas naturais;

Page 52: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Risco de Terramoto/Tsunami (Sendai – Japão)

15-05-2008

Page 53: Aula de geografia de 18 de março de 2013

11-03-2011

Riscos (Sendai – Japão)

Page 54: Aula de geografia de 18 de março de 2013

11-03-2011

Riscos (Sendai – Japão)

Page 55: Aula de geografia de 18 de março de 2013

15-05-2008

Riscos (Aeroporto - Sendai, Japão)

Page 56: Aula de geografia de 18 de março de 2013

11-03-2011

Riscos (Aeroporto - Sendai, Japão)

Page 57: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos (Lisboa 1755)

Risco Sísmico dos Solos (Lisboa)

Segurança face à RSS (Lisboa)

Page 58: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos Tecnológicos/Antrópicos – os que resultam de acidentes, frequentemente súbitos e não planeados, decorrentes da atividade humana / diretamente relacionados com a atividade humana

Exemplos:

Pressão humana (Densidade populacional, de edifícios, outros…)

Poluição (do ar, do solo, da água, sonora, …)

Incêndios (florestais, urbanos…)

Page 59: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Os principais Riscos Tecnológicos /Antrópicos:

• Transportes - Acidentes rodoviários, ferroviários, fluviais e aéreos; Acidentes no transporte terrestre de mercadorias perigosas; Acidente com transporte marítimo de produtos perigosos;

• Vias de comunicação e infraestruturas - Colapso de túneis, pontes e outras infraestruturas; Acidentes em infraestruturas fixas de transporte de produtos perigosos (oleodutos e gasodutos); Cheias e inundações por rutura de barragens; Colapso de galerias e cavidades de minas;

• Atividade industrial e comercial - Acidentes em áreas e parques industriais; Acidentes que envolvam substâncias perigosas; Degradação e contaminação dos solos com substâncias NBQ (Nuclear, Biológico ou Químico); Acidentes em instalações de combustíveis, óleos e lubrificantes; Acidentes em estabelecimentos de fabrico e de armazenagem de produtos explosivos; Acidentes em estabelecimentos de atividades sujeitas a licença ambiental; Incêndios e colapsos em centros históricos e em edifícios com elevada concentração populacional; Poluição atmosférica grave com partículas e gases; Emergências radiológicas;

Page 60: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Angola (N. do porto de Luanda), 2006

Kolontár e Devecser, Hungria, 2010Golfo do México, EUA, 2010

MIGHTY SERVANT 3 Queda da Ponte Hintze Ribeiro 4/3/2001

Riscos tecnológicos:

Page 61: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos Tecnológicos / Antrópicos

Chiado, Lisboa, Ago. 1988

Page 62: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos Mistos - resultam da combinação de ações continuadas da atividade humana com o funcionamento dos sistemas naturais

Os principais riscos mistos:

• Relacionados com a atmosfera - Incêndios florestais;

• Relacionados com a água - Degradação e contaminação de: Aquíferos, Águas superficiais;

• Relacionados com o solo - Degradação e contaminação dos solos; Erosão hídrica dos solos;

Page 63: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Exemplos:

Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alterações climáticas

Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas

A maioria do aumento médio da temperatura verificado desde meados do século XX, também designado por aquecimento global, é muito provavelmente resultado das atividades humanas, sobretudo devido à queima de combustíveis fósseis e desflorestação, que têm aumentado a quantidade de GEE, excedendo muitas vezes os valores limites, tolerados por diversos organismos.

Page 64: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Exemplos:

Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alteraçõesclimáticas

As alterações climáticas poderão ocasionar ou agravar fenómenosmeteorológicos irregulares e/ou extremos (tempestades, ciclones,inundações, seca, entre outros), não só quanto à intensidade, mastambém ao aumento da sua frequência.

Como consequência, afectam todo o sistema terrestre: degelo, oaumento do nível médio do mar, recursos marinhos e costeiros; adisponibilidade de água, a infiltração, erosão, fertilidade, produtividade euso do solo; incidência de doenças, perca da biodiversidade; ofuncionamento natural dos habitats e ecossistemas, migrações,disponibilidade de alimento, entre outros.

Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas

Page 65: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Exemplos:

3. Emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE) e alterações climáticas

Riscos mistos - Problemas ambientais e alterações climáticas

Estas consequências originam mais desequilíbrios em todo o sistema climático, potenciando o seu grau de perigosidade e risco.

Por outro lado, o aumento populacional e a fixação em áreas que anteriormente estavam inabitadas duplicam o risco e a vulnerabilidade a estes fenómenos, com consequências graves para a infraestrutura, os bens materiais, a saúde e a natureza.

Page 66: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Alterações climáticas - Desaparecimento de glaciares (Bergsetbreed – Noruega)

1998 2001

2004 2007 2007

2008

Page 67: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Alterações climáticas - Desaparecimento das calotes polares e glaciares

Page 68: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Alterações climáticas – Incêndios na Austrália Fev. 2009

Page 69: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Alterações climáticas – Incêndios em Portugal – verão de 2003

Page 70: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Erosão costeira (EUA)

Page 71: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Efeitos dos GEE

Page 72: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Luanda ( Estrada do Golfo / Viana / Kikuxi - 2001)

Pressão construtiva

Page 73: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Luanda ( Estrada do Golfo/Viana/Kikuxi - 2005)

Pressão construtiva

Page 74: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Luanda ( Estrada do Golfo/Viana/Kikuxi - 2010)

Pressão construtiva

Page 75: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Luanda (Porto - 2000)

Pressão construtiva

Page 76: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Luanda (Porto - 2005)

Pressão construtiva

Page 77: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Luanda (Porto - 2010)

Pressão construtiva

Page 78: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Riscos de erosão costeira Costa de Caparica, 1995

Page 79: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Costa de Caparica 2001

Page 80: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Costa de Caparica 2007

Page 81: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Costa de Caparica 2009

Page 82: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Costa de Caparica

~250 m

(Evolução 1995-2011 : 16 anos) 2011

Page 83: Aula de geografia de 18 de março de 2013

2011

Costa de Caparica

2007

Page 84: Aula de geografia de 18 de março de 2013

2003Pressão construtiva no litoral – Troia

Page 85: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Pressão construtiva no litoral – Troia 2009

Page 86: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Construção clandestina - Faro

QL: processo administrativo/loteamento – 1970Integração Paisagística – 1989/1991Plano G. de I.P. – 1990Quinta Shopping – 2000; renovado 2009; Conrad 2011

Ilha de Faro: Sistema de ilhas-barreira da Ria Formosa; Construção da ponte rodoviária na década de 50intensificou a forte ocupação, que tem destruído o cordão dunar.

2004Pressão construtiva - Faro

Page 87: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Construção ilegal e pressão construtiva - Faro 2009

Alteração na dinâmica sedimentar da Ria Formosa;Destruição do cordão dunar e do Sistema de ilhas-barreira.

Page 88: Aula de geografia de 18 de março de 2013

O crescimento urbano é fenómeno geral. Ele representa uma característica do desenvolvimento de qualquer povo. Passar a viver em aglomerados de dimensão tal que se traduza em vantagens coletivas — poder dispor de água corrente, de saneamento, de escolas e serviços de saúde, ter mais fácil acesso à cultura e às....

Região Autónoma da Madeira – 20 de Fevereiro de 2010Precipitação intensa, deslizamentos, derrocadas...

Page 89: Aula de geografia de 18 de março de 2013

1.2. Desenvolvimento e urbanismo — problemas madeirensesNos últimos cinquenta anos, a população do concelho do Funchal— onde se concentra a maior parte da população urbana daIlha da Madeira — duplicou: com 50 milhares em 1911, atingeatualmente a ordem dos 100 mil, para mais e não para menos,isto é, 1/3 da população insular total.Mas este crescimento processou-se, do ponto de vista urbano,como resultado de adições sucessivas, ao sabor do acaso, isto é,sem obedecer a qualquer planeamento. Em consequência disso,depara-se atualmente com uma situação que é urgente remediar,devendo criar-se simultaneamente as condições para que a expansãofutura se processe em termos aceitáveis.Esta expansão será determinada pela evolução socioeconómica.O fraco desenvolvimento atual do Arquipélago obriga a preveralterações profundas, quer na atividade económica, quer nosindicadores demográficos, culturais e outros.

Page 90: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Câmara de Lobos 1890

Page 91: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Câmara de Lobos (presente)

Page 92: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Câmara de Lobos (presente)

Page 93: Aula de geografia de 18 de março de 2013
Page 94: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Funchal 1952

Page 95: Aula de geografia de 18 de março de 2013
Page 96: Aula de geografia de 18 de março de 2013
Page 97: Aula de geografia de 18 de março de 2013
Page 98: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Cronologia Funchal #1

Page 99: Aula de geografia de 18 de março de 2013

15 Fev. 2003

Page 100: Aula de geografia de 18 de março de 2013

25 Fev. 2004

Page 101: Aula de geografia de 18 de março de 2013

07 Out. 2006

Page 102: Aula de geografia de 18 de março de 2013

31 Dez. 2007

Page 103: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Cronologia Funchal #2

Page 104: Aula de geografia de 18 de março de 2013

15 Fev. 2003

Page 105: Aula de geografia de 18 de março de 2013

25 Fev. 2004

Page 106: Aula de geografia de 18 de março de 2013

07 Out. 2006

Page 107: Aula de geografia de 18 de março de 2013

31 Dez. 2007

Page 108: Aula de geografia de 18 de março de 2013
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Riscos de Cheias e inundações

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Instrumentos de Gestão Territorial (IGT)

• Estudam a ação humana no território• Contribuem para o correto ordenamento do território• Previnem o risco• ...

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Os Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) são um conjunto de documentos aprovados pelo Decreto-Lei n.º 380/99 de 22 de Setembro que têm como objetivos o estabelecimento do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial (RJIGT), onde se definem algumas das principais regras sobre o planeamento e ordenamento do território de Portugal.

Os IGT foram já alterados por duas vezes para desta maneira melhor desempenharem as suas tarefas de regulamentação. A primeira foi através do Decreto-Lei n.º 310/2003 de 10 de Dezembro e o segundo foi o Decreto-Lei n.º 316/2007 de 19 de Setembro.

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Nome Sigla Características Nível

Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território

PNPOT Estabelece as maiores e mais importantes decisões a serem tomadas na gestão do ordenamento do território português. Está acima de todos os outros IGT complementando-os. É um elemento de cooperação com planos semelhantes na UE relativos ao Ordenamento do Território da União.

Nacional

Planos sectoriais PS Planos relativos a diversas áreas da administração central tais como transportes, comunicações, saúde, cultura ou ambiente.

Nacional

Planos Especiais de Ordenamento do Território

PEOT Estabelecem a salvaguarda de recursos e valores naturais e o regime de gestão compatível com a utilização sustentável do território.

Nacional

Plano de Ordenamento da Orla Costeira

POOC Definição de restrições relativas à costa de modo a salvaguardar as características do litoral. Abrange águas marítimas costeiras e interiores, respetivos leitos e margens e faixas de proteção.

Especial

Plano de Ordenamento de Áreas Protegidas

POAP Garante a proteção e preservação de áreas com valor de património natural. Este aplica-se a Reservas Naturais, Parques Nacionais, Parques Naturais e Paisagens Protegidas.

Especial

Plano de Ordenamento de Albufeiras de Águas Públicas

POAAP Define as utilizações de águas públicas e da ocupação das zonas de proteção associadas ás albufeiras.

Especial

Plano de Ordenamento dos Estuários

POE Visa a proteção das águas, leitos e margens dos ecossistemas que as habitam, assim como a valorização social, económica e ambiental da orla terrestre envolvente.

Especial

Planos Regionais de Ordenamento do Território

PROT Definem os objetivos relativos ao planeamento do território ao nível da região (equivalem aproximadamente às NUTS II), assentando num modelo de organização do território regional. Surgem da fragmentação do PNPOT e dos planos setoriais e constituem o quadro de referências dos PIMOT e PMOT

Regional

Planos Intermunicipais de Ordenamento do Território

PIMOT Elemento conciliador entre PMOT de municípios adjacentes/vizinhos. Têm como principal função a articulação socioeconómica dos municípios envolvidos no plano. São elaborados pelas câmaras municipais envolvidas e postos em prática após aprovação das CCDR (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional).

Municipal

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Nome Sigla Características Nível

Planos Municipais de Ordenamento do Território

PMOT Planos que definem os principais objetivos relativos ao município. Define a utilização do solo municipal de modo a que a organização de redes e sistemas urbanos seja feita a uma escala aceitável.

Municipal

Plano Director Municipal PDM Define os usos e atividades do solo municipal através do estabelecimento de classes e categorias dos vários tipos de edificações. Abrange desde edifícios residenciais até estações de recolha de resíduos.

Municipal

Plano de Urbanização PU Fornece o quadro de referência para a aplicação de políticas urbanas tais como o regime de uso do solo e os critérios de transformação do território.

Municipal

Plano de Pormenor PP Definição detalhada da ocupação de qualquer área específica do território municipal.

Local

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Tecnologias de Informação Geográfica e a Gestão do Território

• Ferramentas fundamentais para a aquisição, análise e gestão do território (ex: Open GIS Consortium; Directiva 2007/2/EC do parlamento e Concelho Europeu (INSPIRE); DL 180/2009 relativo a Informação Geográfica)

– Dados muitas vezes em tempo real (do produtor/sensor ao utilizador)

• Contribuem para a minimização dos impactes negativos da ação humana

• Contribuem para o correto ordenamento do território

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Informação Geográfica

Atualmente com o avanço tecnológico, especialmente no que concerne aos múltiplos sistemas de

observação da Terra, a capacidade de processamento de dados digitais e o desenvolvimento de

redes de partilha de conhecimento, como a internet, a obtenção de dados em quantidade e

qualidade, tornou-se mais célere.

Page 128: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Informação Geográfica Digital

A Informação Geográfica no formato Digital (IGD), assume um papel preponderante, considerando

o potencial de propagação de dados, aumentando a interação entre entidades e regiões, reduzindo

custos na aquisição, tratamento e visualização de informação, possibilitando a produção de

cartografia e sistemas de gestão (muitas vezes em tempo real), respondendo atempadamente às

necessidades e exigências atuais de gestão do território.

2001

2006

2010+3D

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Tecnologias de Informação Geográfica (TIG)

O termo TIG procura abranger todo o tipo de plataformas e sistemas informáticos utilizados no

processamento de Informação Geográfica.

Exemplos:

1. Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS)

2. Deteção Remota (DR)

3. Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

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Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS)

Os Sistemas Globais de Navegação por Satélite (GNSS,

como o GPS - Americano, GLONASS - Russo, GALILEO -

Europeu e o COMPASS - Chinês) permitem, através da

utilização de aparelhos recetores de GNSS

(presentemente generalizados com a sua integração em

smartphones), a localização in situ, dos resultados obtidos,

minimizando os custos na determinação da posição de

objetos.

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Deteção Remota

O recurso à Deteção Remota (DR) possibilita a obtenção de dados à distância sobre um determinado objeto,

área ou fenómeno, através da captura por um dispositivo ou sensor a bordo de uma plataforma (e.g. avião

ou satélite).

Os constantes aperfeiçoamentos das resoluções espacial, radiométrica, espetral e temporal e dos algoritmos

de classificação, tem vindo a permitir gradualmente a maior consistência dos dados, a aquisição periódica e a

maior cobertura espacial a custos relativamente baixos.

SPOT 5 (Système Probatoire d'Observation de la Terre) Fonte: CNES (Centre National d‘Etudes Spatiales )

GeoEye 1 Fonte: GeoEye

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Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) poderão ser definidos como “Um conjunto integrado

de hardware, software, dados geográficos e pessoal técnico, designado para capturar, armazenar,

atualizar, manipular, analisar e disponibilizar todos os tipos de informação georreferenciada” (INHS,

s/d)

“...aplicam a tecnologia informática a tarefas de captura, armazenamento, manipulação, análise,

modelação e visualização de informações sobre a superfície terrestre e a distribuição de

fenómenos. Emergiram como uma forma distinta de utilização do computador, com a sua própria

indústria do software e variedade de produtos” (Goodchild, 2001).

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Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

Os SIG são particularmente relevantes para a gestão do território e o apoio à

decisão, uma vez que permitem a análise e avaliação em tempo útil,

de elevadas quantidades de dados multidisciplinares, relacionáveis entre si

(através de uma referência espacial), tornando possível executar um elevado

número de tarefas, que até à algum tempo atrás eram morosas.

Ao estabelecer a intersecção entre os dados espaciais atuais e a cartografia antiga, possibilitam a

reconstituição histórica através da produção de nova informação (retrospetiva) georreferenciada,

obtida pelo cruzamento entre os dados históricos e os atuais.

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Sistemas de Informação Geográfica 2D/3D/4D

Cartografia Analógica (ex:Cartografia Histórica) Digital

Sistemas de Informação Geográfica 2D

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Sistemas de Informação Geográfica 3D

x

yz

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Sistemas de Informação Geográfica 3D + tempo (4D)

2003 2008 2013

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Lisboa (1858)

Evolução da cidade e da frente ribeirinha

Fonte: GEO (Filipe Folque)

Visualização de cartografia histórica georreferenciada

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Vila Viçosa (1763)Visualização de Cartografia Histórica

Localização in situ de edifícios e estruturas

Fonte: GEAEM / DGIEE

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Vila Viçosa 1763

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Vila Viçosa 1763

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Vila Viçosa 1763

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Vila Viçosa 1763

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Vila Viçosa 1763

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Vila Viçosa 1998

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Coord. (HGDLx)X: 262000Y: 202107

Vila Viçosa 1998

N

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Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (SIPA)

Integração da informação a diversos níveis

Fonte: IHRU/SIPA

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Técnicas de construção sustentável

• Utilizam a técnica (inteligência) para melhorar o desempenho das edificações

• Reduzem o desperdício (economizam recursos, potenciam o conforto humano e a qualidade ambiental)

• Potenciam a rentabilidade económica (ex: possibilidade de venda de energia à rede)

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Situação no Verão e no Inverno

Inverno / verão

Termoreguladores microclimáticos

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Com protecção solarSem protecção solar

Um exemplo INETI em LisboaInverno / verão

Termoreguladores microclimáticos

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Termoreguladores microclimáticos

Arrefecimento no VerãoAquecimento no Inverno

Árvores de folha caduca

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Termoreguladores microclimáticos

Espelho de água

Ventilação

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Termoreguladores microclimáticos

Arrefecimento no Verão / aquecimento no Inverno

N

Árvores de folha perene

(a Sul)

Árvores de folha Caduca (a Oeste)

Espelho de água

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Termoreguladores microclimáticos

TécnicasConstrutivas

Parede de Trombe

Page 194: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Uso eficiente da água

Captação de água

Depósito de água

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Uso eficiente da energia – Produção Fotovoltaica

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Uso eficiente da energia – Produção aerogeradores

Page 197: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Uso eficiente da energia

Menores custosMelhor ambiente

Mais saúde

Aumento da qualidade de vida

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Eficiência Energética em EdifíciosForam publicados em Diário da República (DR 67 - Série I - A) três diplomas que transpõem parcialmente para a ordem jurídica nacional a Diretiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

Estes diplomas contemplam importantes alterações legislativas e dos hábitos de projeto no setor dos edifícios, tais como:

- A aprovação da criação do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (D.L. n.º 78/2006);

- O Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização dos Edifícios (RSECE) (D.L. n.º 79/2006);

- O Regulamento das Características do Comportamento Térmico de Edifícios (RCCTE) (D.L. n.º 80/2006).

Page 199: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Modelo de Certificação Energética para Edifícios

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Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi (entre outros)

Page 201: Aula de geografia de 18 de março de 2013

Eco-Arquitectura

Ninho de térmitas Sagrada Família / Casa Batló

O exemplo de Gaudi

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Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi

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Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi

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Eco-Arquitectura O exemplo de Gaudi

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Contributos para a sustentabilidade do território

• Utilizar a técnica (inteligência) para melhorar o desempenho das cidades e das populações (maior qualidade do ambiente, da saúde e da economia)

• Reduzir o desperdício (economizam recursos, potenciam o conforto humano e a qualidade ambiental)

• Melhorar a justiça social (equidade)

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Contributos para a sustentabilidade do território

Cidades: Passado/Atualidade• Combustível fóssil• Poluição• Alimentos do exterior• Desequilíbrios sociais• Uso intensivo de matérias primas• Desperdício

EnergiaÁguaResíduos

• ...

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Contributos para a sustentabilidade do território

Cidades: Atualidade/Futuro• Fontes energéticasdiversificadas• Melhor ambiente• Alimentos produzidos localmente• Maior cultura e diversidade• Maior mobilidade• Menor desperdício

EnergiaÁguaResíduos

• Maior economia• ...

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Contributos para a sustentabilidade do território

Reciclar

Reduzir

Reutilizar

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Contributos para a sustentabilidade do território

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Contributos para a sustentabilidade do território

+Economia (combustível, infraestruturas e espaço)+Saúde (exercício e qualidade do ar)+Ambiente (menos poluição e espaço Impermeabilizado na cidade)

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Contributos para a sustentabilidade do território

Central Park, NY(séc. XIX: 1857)Frederick Law Olmsted

Lisboa: Passeio público (séc. XVIII: 1764) Reinaldo Manuel dos Santos

Av. Liberdade (séc. XIX) Parque Ed. VII, Lisboa

Conceitos: Green necklace Green belt Greenway Parque …

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Contributos para a sustentabilidade do território

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Contributos para a sustentabilidade do território

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Contributos para a sustentabilidade do território

+Economia (produção de alimentos e sua distribuição)+Saúde (produtos biológicos e que melhoram a qualidade do ar urbano)+Cultura (aprender a cultivar os próprios alimentos e a valorizar o solo)+Ambiente (menor impermeabilização do território, maior aproveitamento do espaço)

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Contributos para a sustentabilidade do território

Roof gardens) vertical gardens)

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Contributos para a sustentabilidade do território

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Contributos para a sustentabilidade do território

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Contributos para a sustentabilidade do território

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Cuidados a ter em conta quando se executa um projeto:

• Análise biofísica (abiótica e biótica) da área de implantação (posição geográfica, clima, exposição, relevo, declive, hidrografia, habitats, espécies autóctones, …)

• Estudo preliminar (seleção dos materiais construtivos, redução de impacte ambiental)

• Características gerais / necessidades do utilizador (qual o consumo de energia, água, aquecimento, etc..)

• Análise aos Instrumentos de Gestão do Território (análise do risco natural, tecnológico e misto)

• Acessibilidade / mobilidade (transporte coletivo e alternativo)

• Sustentabilidade ambiental e económica (dispositivos economizadores / redução de desperdício / estudo de insolação, inércia e isolamento térmico / eficiência energética e conforto / ventilação e qualidade do ar diurno e noturno / uso racional da água...)

• Contributo para a sustentabilidade do território (3 R’s, acessibilidade, termorreguladores...)

•…