aula de estatistica parte 1-2-2015
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Primeira parte da aula de estatística para eventos extremos de chuva. Tem como obejtivos:1. Aprender os conceitos de período de retorno erisco2. Conhecer aplicações em eventos extremos decheias e estiagens.3. Aprender conceitos de estatística descritiva:parâmetros da amostra e período de retornoamostral4. Rever os conceitos de histograma, funçãodensidade de probabilidade e função deprobabilidades acumuladas.5. Rever a distribuição normal.TRANSCRIPT
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA
Universidade de São Paulo
Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Hidráulica
e Ambiental
Aula 16 - 2015
Estatística de Extremos Parte 1 de 2
PHD 2307
Hidrologia Aplicada
Prof. Dr. Arisvaldo Méllo
Prof. Dr. Joaquin Garcia
Prof. Dr. Marco Palermo
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA
Objetivos da Aula
1. Aprender os conceitos de período de retorno e risco
2. Conhecer aplicações em eventos extremos de cheias e estiagens.
3. Aprender conceitos de estatística descritiva: parâmetros da amostra e período de retorno amostral
4. Rever os conceitos de histograma, função densidade de probabilidade e função de probabilidades acumuladas.
5. Rever a distribuição normal.
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Curva de Permanência
Curva de Permanência - Vazões Médias Mensais Guarapiranga
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
freqüência de excedência (%)
va
zõ
es
(m
³/s
)
exemplo: a vazão de 5,4 m3/s é igualada ou superada em 90% dos meses
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 4
Curva de Permanência - Limitação
0
5
10
15
20
25
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Freqüência de excedência (%)
Vazõ
es (
m3/s
)
5
?
Como se poderia obter a vazão Q5 neste exemplo? A
extrapolação gráfica poderia levar a erros muito grandes...
Frequência de excedência (%)
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Variáveis hidrológicas estarão sempre associadas a uma probabilidade de
ocorrência.
Técnicas estatísticas podem ser aplicadas para avaliar a ocorrência de
fenômenos hidrológicos com determinada magnitude.
Eventos Hidrológicos como Variáveis Aleatórias
NA máximos anuais do Rio Negro em Manaus
20
22
24
26
28
30
1903 1908 1913 1918 1923 1928 1933 1938 1943 1948 1953 1958 1963 1968 1973 1978 1983 1988 1993 1998 2003
NA
ma
x (
m)
Dados hidrológicos apresentam variações sazonais que podem ser
irregulares e onde ocorrem extremos e diferentes seqüências de valores
variáveis aleatórias.
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Várzea do Carmo
São Paulo - 1887
Militão Augusto de Azevedo – Várzea do Carmo
Fonte: exposição: Inundações em São Paulo
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São Paulo - 1929
Autor desconhecido
Fonte: exposição: Inundações em São Paulo
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Rua da Cantareira
São Paulo - 1940
Benedito Junqueira Duarte
Fonte: exposição: Inundações em São Paulo
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São Paulo - 1976
Iminência de Galgamento da Barragem do Guarapiranga
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Paranapanema - 1983
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Santa Catarina - 2008
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São Paulo, 2009
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Aplicações: dimensionamento de vertedores, canais de drenagem, obras de proteção contra cheias, etc...
13
foto com vertedor, pode ser jurumirim ou outra do panema...
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Também pode ser aplicada ao estudo de secas (Amazônia, 2005)
14
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Período de Retorno (ou Tempo de Recorrência) é definido como o
intervalo médio de tempo em que um dado evento é igualado ou
ultrapassado. Numericamente é igual ao inverso da probabilidade.
Conceito de Período de Retorno
PT
1
Quando a ocorrência de um determinado evento está associada a um período de retorno igual a 50 anos, diz-se que tal evento deve ocorrer ou ser superado num tempo médio de 50 anos. Fica intrínseco que sua probabilidade de ocorrência é igual a 2% (em um ano QUALQUER).
É um conceito probabilístico (não significa periodicidade!!!)
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pq 11
pp
pT
ppxET
1
11
11
2
2
nn pq 1
Probabilidade de não-ocorrência num ano
Probabilidade de não-ocorrência em um período “n” (“n”
anos)
ppqj
j 1
1 Probabilidade da cheia acontecer pela primeira vez
(anos normais, j – 1) e o último ano com cheia
n
i
ixi xpxXE1
Valor esperado de uma variável aleatória (X)
1
11
j
jppjjET
32
32
1413121
141312
pppp
ppppppp
2 e 1 com
6/212/111 32
npx
xnnnxnnnxxn
−2 ∙ −1 1 − 𝑝 = 2 1 − 𝑝
Conceito de Período de Retorno
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Conceito de Risco Associado a um Período de Retorno
Pq 11
• Período de retorno igual ao inverso da probabilidade de ocorrência;
• Probabilidade de não-ocorrência num ano;
• Probabilidade de não-ocorrência em um período “n” (“n” anos);
• Probabilidade de ocorrência (uma ou mais vezes) de um determinado evento em um determinado período “n” chamado de horizonte de planejamento. Risco.
PT
1
n
TR
111
nn Pq 1
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• Uma obra de proteção contra inundações foi projetada com período de retorno de 50 anos. Durante os primeiros 49 anos de operação da obra não se observou nenhuma vazão maior ou igual à vazão de projeto. A probabilidade de que no 50º ano ocorra uma vazão maior ou igual à vazão de projeto será?
%202,050
111
1
R
Exemplo
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Qual o risco que a canalização do rio Tamanduateí tem
de falhar pelo menos uma vez durante sua vida útil,
estimada em 50 anos? A obra foi projetada para T = 500
anos.
Exemplo
%5,9095,0500
111
50
R
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Qual o risco de ocorrência (uma ou mais vezes) de um
determinado evento em um período igual ao seu
período de retorno (n=T)?
5 anos:
50 anos:
100 anos:
1000 anos:
Exemplo
%2,63632,01000/111
%4,63634,0100/111
%6,63636,050/111
%2,67672,05/111
1000
100
50
5
R
R
R
R
%2,631
11
11lim
)(lim
eTTTR
T
T
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Risco x T
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repetindo: “Período de Retorno”
é um conceito probabilístico, NÃO significa periodicidade!!!
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Riscos Intrínsecos
1E-08 1E-07 1E-06 1E-05 1E-04 1E-03 1E-02 1E-01 1E+00
RISCO DE VIVER
casam ento term inar em divórcio
m orrer fazendo roleta russam orte por câncer
ter o carro roubado/furtado em São Paulo
m orrer de infartom orrer assasinado
m orrer em acidente de carro
incêndio em casa (de qualquer proporção)
ter a casa roubada/furtada
m orrer atropelado em São Pauloser assaltado em São Paulo
bater carro(dia de chuva) em São Paulo
bater carro(dia sem chuva) em São Paulo
acidente dom éstico (escada)acidente dom éstico (garrafa)
acidente dom éstico (brinquedo)
acidente dom éstico (copo)
acid.dom . (ferram enta elétrica)
escorregar em tapete
m orte por acidente dom
ser atingido por um raio
ganhar na lot esportiva
m orte acid. aéreo
acidente aéreo
supersena
ser atingido por avião
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É um dos problemas mais comuns (e importantes)
em hidrologia, uma vez que involve diretamente as
dimensões da obra (e portanto, seu custo) e o risco
que esta obra tem de falhar durante sua vida útil.
Valores usuais de T (anos)
Qual é a vazão de projeto?
Obras de microdrenagem 2 a 10
Obras de macrodrenagem 25 a 100
Barragens 1000 a 10000
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Determinação de Condições Extremas
Em alguns estudos faz-se necessária a determinação
de condições extremas, por exemplo a vazão de cheia
com período de retorno de 10000 anos.
Verifica-se também a necessidade de determinação
de vazões mínimas, seja para fins de abastecimento,
navegação, geração de energia, ambientais, etc.
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Seleção da Amostra
Séries temporais: contínuas, máximos, mínimos, médias
Vazões médias mensais do Guarapiranga: 1910-2004
0
10
20
30
40
50
60
1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000
tempo (meses)
vazão
(m
³/s)
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Séries de vazões diárias
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Séries de Vazões Máximas
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Séries de Vazões Máximas
Séries anuais: valores máximos de cada
ano a partir de séries diárias (um ponto por
ano => série de valores independentes)
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Ano Calendário x Ano Hidrológico
Máxima 1988 Máxima 1987
as máximas de 1987 e 1988 não são independentes...
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Ano Hidrológico
Ano hidrológico
Ano calendário
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Cálculo das Estatísticas Básicas
Estatísticas são números calculados a partir de uma amostra de dados que resume características importantes de um conjunto de dados. Parâmetros estatísticos são características de uma população.
média, desvio padrão, mediana, moda, assimetria...
São utilizados na estimativa dos parâmetros das distribuições de probabilidades empregadas para o ajuste de dados hidrológicos amostrais, tais com chuvas intensas, níveis d’água, vazões máximas e mínimas, etc.
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Média
n
x
x
n
i
i 1
Vazões médias mensais do Guarapiranga: 1990-1999
0
10
20
30
40
50
01/1990 01/1991 01/1992 01/1993 01/1994 01/1995 01/1996 01/1997 01/1998 01/1999
tempo (meses)
vazão
(m
³/s)
Mede a tendência central de uma distribuição
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Médias mensais
Média das vazões mensais do Guarapiranga (1910-2004)
0
5
10
15
20
25
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
va
zã
o (
m³/
s)
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Desvio Padrão
11
2
n
xx
s
n
i
iMede o grau de dispersão em relação à média
x
f(x)
grande S
pequeno S
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Mediana e Moda
Mediana: corresponde a um percentil 50% (valor acima do qual situam-se metade dos dados)
Moda: É o valor mais frequente
Moda
Moda
Mediana Média
50% dos dados 50% dos dados
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Coeficiente de Assimetria
Mede a diferença entre os dois lados da distribuição em torno da média
31
3
21 snn
xxn
g
n
i
i
x
f(x)
g > 0
concentração
de valores à
direita
g < 0
concentração
de valores à
esquerda
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Cálculo das Estatísticas Básicas - Exemplo
QmaxOct/38 Sep/39 575.5 média 517.6Oct/39 Sep/40 415.4 máximo 1010.3Oct/40 Sep/41 473.8 mínimo 235.8Oct/41 Sep/42 461.4 desvio padrão 173.2Oct/42 Sep/43 670.0 mediana 490.0Oct/43 Sep/44 409.4 assimetria 0.59Oct/44 Sep/45 350.0 curtose -0.01Oct/45 Sep/46 318.4Oct/46 Sep/47 492.8Oct/47 Sep/48 519.4Oct/48 Sep/49 770.8Oct/49 Sep/50 356.0Oct/50 Sep/51 706.0Oct/51 Sep/52 410.6Oct/52 Sep/53 279.7Oct/53 Sep/54 292.9Oct/54 Sep/55 649.8Oct/55 Sep/56 358.5Oct/56 Sep/57 706.0Oct/57 Sep/58 236.9Oct/58 Sep/59 392.3Oct/59 Sep/60 419.2Oct/60 Sep/61 822.1Oct/61 Sep/62 317.0Oct/62 Sep/63 510.6Oct/63 Sep/64 768.4Oct/64 Sep/65 573.6Oct/65 Sep/66 739.8Oct/66 Sep/67 485.3Oct/67 Sep/68 467.6Oct/68 Sep/69 466.4Oct/69 Sep/70 348.9Oct/70 Sep/71 235.8Oct/71 Sep/72 541.3Oct/72 Sep/73 455.1Oct/73 Sep/74 456.4Oct/74 Sep/75 356.1Oct/75 Sep/76 274.2Oct/76 Sep/77 560.7Oct/77 Sep/78 771.2Oct/78 Sep/79 855.4Oct/79 Sep/80 541.3Oct/80 Sep/81 434.0Oct/81 Sep/82 608.4Oct/82 Sep/83 675.8Oct/83 Sep/84 554.9Oct/84 Sep/85 1010.3Oct/85 Sep/86 430.1Oct/86 Sep/87 527.6Oct/87 Sep/88 552.0Oct/88 Sep/89 246.1Oct/89 Sep/90 476.4Oct/90 Sep/91 893.5Oct/91 Sep/92 823.7Oct/92 Sep/93 424.5Oct/93 Sep/94 540.5Oct/94 Sep/95 620.1Oct/95 Sep/96 669.9Oct/96 Sep/97Oct/97 Sep/98 294.9Oct/98 Sep/99 396.7Oct/99 Sep/00 506.2Oct/00 Sep/01 489.8Oct/01 Sep/02 378.8Oct/02 Sep/03 506.2Oct/03 Sep/04 668.5Oct/04 Sep/05 620.1
ano hidrológico
Exemplo: Posto
Fluviométrico Ponte
Nova do Paraopeba
(40800001)
A=5762 Km²
amostra e estatísticas
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Histogramas
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Distribuições de Probabilidade
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Ordenando...
Ano Qmáx
1990 1445
1991 1747
1992 1287
1993 1887
1994 1490
1995 3089
1996 1737
1997 2234
1998 1454
1999 1517
Ano Qmáx ordem
1995 3089 1
1997 2234 2
1993 1887 3
1991 1747 4
1996 1737 5
1999 1517 6
1994 1490 7
1998 1454 8
1990 1445 9
1992 1287 10
Ordem cronológica Ordem decrescente de Qmáx
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Probabilidade de uma vazão ser excedida...
Ano Qmáx ordem Probabilidade
1995 3089 1 0.10
1997 2234 2 0.20
1993 1887 3 0.30
1991 1747 4 0.40
1996 1737 5 0.50
1999 1517 6 0.60
1994 1490 7 0.70
1998 1454 8 0.80
1990 1445 9 0.90
1992 1287 10 1.00Incoerente!
i: ordem N: número de anos
N
iP
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Ordenação e Estimação
Posições de Plotagem e Distribuição
Probabilística Empírica
seja x1, x2, x3,..., xi,..., xn-1, xn uma série em ordem
decrescente de N vazões (diária máxima em
cada ano)
a posição de plotagem do i-ésimo valor da
amostra é a probabilidade empírica P(xi)
atribuída a esse valor xi (0 < P(xi) < 1)
Probabilidade de excedência ou posição de
plotagem de Weibull (existem outras...):
1)(
N
ixP i
(para valores mínimos a série ficaria em ordem crescente...)
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Probabilidade de uma vazão ser excedida...
Ano Qmáx ordem Probabilidade Tempo de retorno
1995 3089 1 0.09 11.0
1997 2234 2 0.18 5.5
1993 1887 3 0.27 3.7
1991 1747 4 0.36 2.8
1996 1737 5 0.45 2.2
1999 1517 6 0.55 1.8
1994 1490 7 0.64 1.6
1998 1454 8 0.73 1.4
1990 1445 9 0.82 1.2
1992 1287 10 0.91 1.1
i: ordem N: número de anos
1
N
iP
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Probabilidade de excedência
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Probabilidade de excedência
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Vazões máximas do Rio Cuiabá
Ano Q máx
1984 1796.8
1985 1492.0
1986 1565.0
1987 1812.0
1988 2218.0
1989 2190.0
1990 1445.0
1991 1747.0
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Ano Vazão (m3/s) Ordem Probabilidade TR (anos)
1988 2218.0 1 0.11 9.0
1989 2190.0 2 0.22 4.5
1987 1812.0 3 0.33 3.0
1984 1796.8 4 0.44 2.3
1991 1747.0 5 0.56 1.8
1986 1565.0 6 0.67 1.5
1985 1492.0 7 0.78 1.3
1990 1445.0 8 0.89 1.1
Vazões máximas do Rio Cuiabá
T = 5 anos =>
Q entre 2190 e
2218 m³/s
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Problemas com a probabilidade empírica...
Se uma cheia de T = 100 anos ocorrer em uma série com 10 anos, será atribuído um período de retorno de 11 anos a esta cheia (!)
?
Como estimar vazões com T alto, usando séries de relativamente poucos anos?
Supor que os dados correspondem a uma distribuição de frequência conhecida.
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Distribuição Normal
2
2
2exp
2
1
xxf
Função de distribuição de probabilidade
x
xXPdxxfxF
Função acumulada de probabilidades de não
excedência
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Exemplo: chuvas totais anuais
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Exemplo: chuvas totais anuais
O total de chuva que cai ao longo de um ano pode ser
considerado uma variável aleatória com distribuição
aproximadamente normal. Esta suposição permite
explorar melhor amostras relativamente pequenas,
com apenas 20 anos, por exemplo.
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Usando a distribuição normal:
Calcular a média
Calcular o desvio padrão
Obter os valores de vazões para
probabilidades associadas a cada período
de retorno
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Ajuste da Distribuição Normal aos dados do Rio Cuiabá de 1967 a 1999
Subestima!
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Ajuste da Distribuição Normal aos dados do Rio Guaporé de 1940 a 1995
Subestima!
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Problema
a distribuição de frequência de vazões máximas não é normal...
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Problema
a distribuição de frequência de vazões máximas não é normal...
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Exercício
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Exercício
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