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Microbiologia do solo e os ciclos biogeoquímicos

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Page 1: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Microbiologia do solo e os ciclos biogeoquímicos

Page 2: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Doutoranda Ana Carla StievenProf. Dra. Daniela T.S. Campos

Microbiologia agrícolaFaculdade de Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia

Universidade Federal de Mato GrossoCuiabá, 16 de outubro de 2012

Page 3: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Introdução

• Microrganismos e as atividades biológicas• Solo: maior reservatório de microrganismos do

planeta• direta ou indiretamente recebe todos os dejetos

dos seres vivos• ocorrendo a transformação da matéria orgânica

em substâncias nutritivas• 1 hectare de solo contém cerca de 0,5 – 4,0

toneladas de microrganismos

Page 4: Aula Ciclos Biogeoquimicos
Page 5: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Introdução

Page 6: Aula Ciclos Biogeoquimicos

(Fonte: Microbiologia de Brock, Madigan et al.)

O ambiente solo

Page 7: Aula Ciclos Biogeoquimicos

O efeito rizosférico

RizosferaRegião onde o solo e as raízes das plantas entram em contato

Page 8: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Perfil do solo

Definição:Em agricultura e geologia, solo é a camada que recobre as rochas, sendo constituído de proporções e tipos variáveis de minerais de húmus

Solos minerais

Solos orgânicos

Centenas de anos

Page 9: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Presença de microrganismos heterotróficos nas váriasprofundidades do solo

Profundidade Umidade Mat. orgânica Bactérias Fungos (cm) (%) (%) (x 106)/g (m/g)

aeróbias anaeróbias0 - 8 18,2 4,4 24 2,7 280

8 - 20 10,0 1,5 3,1 0,4 43

20-40 11,5 0,5 1,9 0,4 0

40-60 13,5 0,6 0,9 0,04 0

60-80 7,9 0,4 0,7 0,03 0

80-100 5,3 0,4 0,15 0,01 0

Fonte: Lindegreen & Jensen, 1973

Page 10: Aula Ciclos Biogeoquimicos

• Bactérias: – grupo mais numeroso e mais diversificado

3 x 106 a 5 x 108 por g de solo seco

• limitações impostas pelas discrepâncias entre técnicas• heterotróficos são mais facilmente detectados

Gêneros mais freqüentes:

• Bacillus, Clostridium, Arthrobacter, Pseudomonas, Nocardia, Streptomyces, Micromonospora, Rizóbios

• Cianobactérias: pioneiras, fixação de N2

A microbiota do solo

Page 11: Aula Ciclos Biogeoquimicos

• Fungos:

– 5 x 103 - 9 x 105 por g de solo seco– limitados à superfície do solo– favorecidos em solos ácidos– ativos decompositores de tecidos vegetais: celulases,

peroxidases, lactases, etc.– melhoram a estrutura física do solo

Gêneros mais freqüentes:• Penicillium, Mucor, Rhizopus, Fusarium,

Aspergillus, Trichoderma

A microbiota do solo

Page 12: Aula Ciclos Biogeoquimicos

• Algas– 103 - 5 x 105 por g de solo seco

– abundantes na superfície

– acumulação de matéria orgânica: solos nus, erodidos

• Protozoários e vírus– - equilíbrio das populações– - predadores de bactérias– - parasitas de bactérias, fungos, plantas, ...

A microbiota do solo

Page 13: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Os ciclos

Os ciclos biogeoquímicos (principais)Ciclo do CarbonoCiclo do NitrogênioCiclo do FósforoCiclo do Enxofre

Page 14: Aula Ciclos Biogeoquimicos

O Carbono nos ecossistemas O Carbono compõe 18% da massa na terra: aminoácidos, proteínas,

ácidos nucléicos (DNA), lipídios, carboidratos 0.03% da atmosfera é Carbono Principais gases que envolvem a terra: CO2 e CH4

Carbono como medida de produtividade

Page 15: Aula Ciclos Biogeoquimicos

100.1021 g 150.1016 g

380.1017 g

4.1018 g

Page 16: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Fixação/liberação de C CO2 fixado via fotossíntese (autotroficamente em

compostos biológicos) com liberação de O2

Calcula-se que cada molécula de CO2 da atmosfera é fixada via fotossíntese a cada 300 anos

Page 17: Aula Ciclos Biogeoquimicos

200

10

210.1

Respiracao

Fosseis

Microbios

Vulcoes

CaCO3

CO2 na atmosfera/ano (bilhões de toneladas)

Outros

Page 18: Aula Ciclos Biogeoquimicos

CO2 aumentou em 30% desde a revolução industrial

A maioria desse aumento é devido a queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra (desmatamento, queimadas, etc.)

O Carbono e o aquecimento global

Concentração atmosférica de CO2 (ppm)

Page 19: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Boas notícias! Com o aquecimento global nós

podemos ficar tranqüilos que em menos de 5 anos

comemos ele!!!

Page 20: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Processos do Fluxo de Energia, Carbono e

Nutrientes no Sistema Solo-Planta-Organismos

Moreira & Siqueira, 200620

Page 21: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Moreira & Siqueira, 2006

Transformações e Ciclagem de C, N, P e S no Sistema Solo-Planta Mediados pela Microbiota do Solo

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Page 22: Aula Ciclos Biogeoquimicos

• Atividade Decompositora no Solo

96% respiração total do solo

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Page 23: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Biomassa Microbiana

Parte viva da matéria orgânica do solo, composta por todos os organismos menores que 5.10-3 mm3 – Fungos, bactérias, actinobacterias, leveduras e microfauna (protozoários)

- Cerca de 98 % do C-orgânico do solo é matéria orgânica morta

- 2 % do C - orgânico do solo é composto pela fração viva

5 a 10% - Raízes

15 a 30% - Macrofauna

60 a 80% - Microrganismos

(1 a 5% da MOS total)BIOMASSA

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Page 24: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Decomposição da Matéria Orgânica- Macrorganismos = reguladores da degradação (engenheiros)- Microrganismos = Transformadores

MacrofaunaRepresentantes no nível trófico mais alto na cadeia

MicrorganismosDecompositores primários

Produtores primários 24

Page 25: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Degradabilidade dos Constituintes dos Resíduos Orgânicos

• Celulose

- Polissacarídeo de maior ocorrência natural

- Insolúvel em água

- Principal componente dos vegetais

- Decomposição:

- Celulase: microrganismos celulolíticos

- Microrganismos aeróbios

- Solos: úmidos (fungos), semi-áridos (bactérias)

- Fatores: pH, água, temperatura, O2

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Page 26: Aula Ciclos Biogeoquimicos

• Hemicelulose e Pectinas

- Segundo maior componente dos vegetais

- Polissacarídeo de pentoses, hexoses e ácidos urônicos

- Ex: Xilanas, mananas e galactanas

- Pectinas = importante componente da lamela média

da parede celular das plantas

- Decomposição:

- Bacillus: xilanas

- Erwinia, Clostridium, Pseudomonas e Bacillus

Produzem protopectina, pectina e ácido péctico

- Fungos patogênicos produzem enzimas que

facilitam sua penetração

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Page 27: Aula Ciclos Biogeoquimicos

• Lignina

- 25 % da fitomassa seca produzida na biosfera (35 % da madeira)

- Biopolímero mais abundante na biosfera (recalcitrância)

- Estrutura complexa – sub-unidades aromáticas sem ligações idênticas

- Em materiais lignocelulósicos, protege a celulose e a hemicelulose

- Baixa taxa de degradação = Baixa incorporação do C à biomassa microbiana

- Decomposição:

- Lactases e peroxidases

- Teor de lignina: relação inversa com a taxa de decomposição

- Basidiomicetos e alguns ascomicetos

- Fatores edáficos influenciam na atividade e competição dos decompositores

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Page 28: Aula Ciclos Biogeoquimicos

• Estrutura e Rota de Degradação Microbiana da Lignina no Solo

Lactases e Peroxidases

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Page 29: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Importante na atividade dos processos bioquímicos responsáveis pela reciclagem de nutrientes e outros benefícios para a ecologia do solo

Taxa de Decomposição dos Resíduos Orgânicos Depositados no Solo

Moreira & Siqueira, 200629

Page 30: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Microrganismos podem ter várias respostas positivas e negativas à mudança climática global

Aumentos das temperaturas fazem com que os microrganismos decomponham os resíduos orgânicos mais rapidamente (> emissão de CO2 que incorporação via plantas fotossintéticas)

Microrganismos e o aquecimento

Page 31: Aula Ciclos Biogeoquimicos

O degelo das capas polares pode estar trazendo de volta à vida formas virulentas de microrganismos que estavam dormentes no gelo

O aumento da agropecuária tem aumentado a produção de CH4 produzido pelos microrganismos (archaea, protozoários, leveduras, etc.) que vivem no estômago de ruminantes como ovelhas, gado, búfalos, camelos, etc.

CH4 absorve 20 % a mais de calor que CO2

Produção de vacina para reduzir a emissão de CH4

Microrganismos e o aquecimento

Page 32: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Aumentos da temperatura aumenta as áreas biogeográficas de microrganismos infecciosos: malária, dengue, febre amarela, viroses, etc.

Aumentos nas populações microbianas oceânicas: Vírus: o total de C em vírus nos oceanos equivale ao C de 75 milhões

de baleias azuis (média de 100 ton cada х 75,000,000 = 75.1011 kg de C)

Microrganismos e o aquecimento

Page 33: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Áreas de tundra e do ártico estão com T mais elevadas, aumentando a produção de CH4 (Archaeas metanogênicas), muito mais nocivo que CO2 como gás de efeito estufa

Microrganismos e o aquecimento

Page 34: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Mudanças causando alterações nas concentrações de populações oceânicas de microrganismos

Microrganismos e o aquecimento

Page 35: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Fertilizar os oceanos com Fe para aumentar as populações de algas (fitoplâncton) e outros microrganismos como Prochlorococcus e Synechococcus que absorvem quantidades enormes de CO2

Prochlorococcus e Synechococcus (cianobactérias) absorvem cerca de 700 bilhões de toneladas de CO2 por ano, o que é 2/3 de todo o CO2 fixado anualmente nos oceanos

Microrganismos e as soluções

Page 36: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Utilização de certos microrganismos para a extração de biocombustíveis Utilização de microrganismos geneticamente modificados para aumentar a

produtividade de plantas para extração de óleo (biocombustíveis) Utilização de celulose (hemicelulose) para produzir etanol

Sulfolobus solfatarius - archaea Trichonympha sp. - protozoário Trichoderma reesei - fungo

Microrganismos e as soluções

Page 37: Aula Ciclos Biogeoquimicos

O ciclo do Nitrogênio O Nitrogênio compõe 80% dos gases da atmosfera

Está presente em aminoácidos, proteínas, ácidos nucléicos (DNA, RNA), clorofila, etc.

Fixação do N2 atmosférico é necessária para que o mesmo possa ser utilizado

Fixação biológica (grande maioria), via queimadas, larva ou via raios, antrópica (Haber-Bosch)

Page 38: Aula Ciclos Biogeoquimicos

O ciclo do Nitrogênio Formas quimicamente disponíveis de N: amônio (NH4

+), nitrato (NO3

-), e uréia ((NH2)2CO)

Elemento versátil que pode ser encontrado na forma orgânica e inorgânica

Page 39: Aula Ciclos Biogeoquimicos

O ciclo do Nitrogênio

Page 40: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Fixação/liberação de N 5 processos principais ciclam N:

Fixação (biológica ou não) Absorção (microbiana) Mineralização (decomposição) Nitrificação Desnitrificação

Os microrganismos (notadamente bactérias) têm um papel fundamental na ciclagem do N

Bactérias de vida livre Bactérias simbióticas

Page 41: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Fixação do N N2 NH4

+ ou NO3-

Única forma que os organismos conseguem obter N da atmosfera

Simbiontes como Rhizobium + plantas, Frankia + Alnus, etc.: N em troca por carboidratos e ambiente favorável

Page 42: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Fixação do N Fixadores de vida livre (ambientes aquáticos principalmente):

Cyanobacteria, Azotobacter, Clostridium

Page 43: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Absorção do N NH4

+ N orgânico

NH4+ é rapidamente incorporado em proteínas e outros

compostos nitrogenados orgânicos pelas plantas ou organismos do solo

Consumidores no topo da cadeia alimentar usam esse nitrogênio fixado

Page 44: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Mineralização do N N orgânico NH4

+

Decomposição: N orgânico transformado em N inorgânico (NH4

+) por fungos e bactérias - actinobacterias, fungos e bactérias modificam o N da MO de NH3

+ a NH4+

Esse NH4+ pode então ser usado por plantas ou transformado a

NO2- e NO3

- via nitrificação

Page 45: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Nitrificação NH4

+ NO2- NO3

-

Bactérias transformam amônio a nitrato ganhando energia Ocorre apenas em ambientes aeróbicos NH4

+ se adsorve as partículas de solo com carga negativa

NO3- é lixiviado com redução da fertilidade do solo e

contaminação do lençol freático

Nitrossomonas Nitrobacter

Page 46: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Desnitrificação NO3

- NO2- NO N2O N2

Processo anaeróbico feito por bactérias desnitrificadoras N2O é um gás de efeito estufa

Esta é a única transformação que remove N dos ecossistemas (irreversível) e faz o balanço do ciclo do N

Page 47: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Ciclo do Fósforo

* Grupo do fósforo orgânico (20 a 80 % do P total do solo)

* Origem: resíduos vegetais, tecido microbiano e produtos da decomposição.

* Formas de fosfatos orgânicos- inositol: 10 a 80 % do Pot

- fosfolipídios: 0,5 a 7 %- ácidos nucléicos: ± 3 %- outros ésteres fosfato: > 5%

Page 48: Aula Ciclos Biogeoquimicos
Page 49: Aula Ciclos Biogeoquimicos

1. Rochas sedimentares são o reservatório natural do

fósforo.

2. O fósforo é um elemento essencial para a constituição

de ATP, DNA e RNA.

3. A forma mais comum para a absorção dos vegetais é o

PO4.

4. Assim como o nitrogênio, é um elemento limitante,

controlando a abundância dos organismos.

Ciclo do Fósforo

Page 50: Aula Ciclos Biogeoquimicos
Page 51: Aula Ciclos Biogeoquimicos

INTERVENÇÕES ANTRÓPICAS

- EUTROFIZAÇÃO -

1. Despejos de efluentes ricos em fosfatos.

Ex.: detergentes.

2. Utilização de fertilizantes químicos, ricos em fosfatos.

Ciclo do Fósforo

Page 52: Aula Ciclos Biogeoquimicos

* Uma das frações importantes de fósforo orgânico do solo é aquela contida na biomassa microbiana (P microbiano) por sua rápida dinâmica de fluxo entre componentes.

Ciclo do Fósforo

Page 53: Aula Ciclos Biogeoquimicos

RIZOSFERA, MICORRIZAS, P

Page 54: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Três formas de fósforo nos solos: Fósforo orgânico: na matéria viva, plantas,

microrganismos, etc.

Fósforo solúvel: disponível. Orgânico bem como ortofosfato. Menor proporção de P do solo

Fósforo adsorvido: indisponível. Anionicamente ligado a cátions de Al, Fe e Ca.

Ciclo do Fósforo

Page 55: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Mineralização de Fosfatos Orgânicos• Frações: lábil, passiva ou resistente:

moderadamente lábeis são responsáveis por 80-90 % do P-mineralizado.

• Macromoléculas precisam ser degradadas antes da mineralização pelos heterotróficos do solo:

1- Fosfatases – Hidrólise de ésteres (MO - fungos, plantas, animais)

2- Nucleases/nucletidases – Nucleotídeos e Ac. Nucléicos (MO rizosféricos)

3- Fosfolipases – fosfolipídeos (actinomicetos)

Hidrólise enzimática

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Page 56: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Imobilização Biológica de Fosfatos

P-orgânico PO4-3

Mineralização

Imobilização

- Teor e relação C/P do resíduo em decomposição

• C:P 300 tendem a imobilizar.

C:P 200 favorece a mineralização líquida

• Relação C/P: Bactérias do solo = 30:1

Resíduos de alfafa = 26:1

Milho = 600:1

“ Imobilização é temporária em função da progressão da mineralização”

“ P-microbiano é a principal fração mineralizável (pode atingir 50% por ano)” 56

Page 57: Aula Ciclos Biogeoquimicos

SOLUBILIZAÇÃO DE FOSFATOS

Fosfatos Insolúveis Pi assimilávelSolubilização

Plantas (exsudatos)Microrganismos

- Descoberta: Século passado (1908) quando Sackett detectou a “Ação solvente” de bactérias do solo

- Gerretsen (1948): Eliminação dos MO reduz absorção de P

- Sperber (1957): Solubilização é comum dentre os MO do solo e tentou elucidar o mecanismo, sugerindo o envolvimento de ácidos orgânicos

(P-Ca; P-Fe; P-Al)

57

Page 58: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Solubilização de Fosfatos

- Os microrganismos solubilizadores de fosfatos (MSP)• ocorrência generalizada (bactérias, fungos):

Bacillus, Pseudomonas, Aspergillus

• Densidade população é variável (rizosfera > solo)

• Facilidade para solubilização de P-Ca, limitada solubilização para P-Al e P-Fe

Tem potencial, mas falta P&D para aplicação em larga escala

Ca5OH(PO4)3 + 4H+ 5Ca2+ + H2O + 3HPO4-2

FePO4 + 2H+ Fe2+ + H2PO4-

AlPO4 + 2H+ Al3+ + H2PO4-

58

Page 59: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Processos Biológicos que Regulam a Disponibilidade de P na Rizosfera e sua Aquisição pelas Raízes

Moreira & Siqueira, 200659

Page 60: Aula Ciclos Biogeoquimicos
Page 61: Aula Ciclos Biogeoquimicos

Ciclo do Enxofre

Page 62: Aula Ciclos Biogeoquimicos
Page 63: Aula Ciclos Biogeoquimicos

1. O grande reservatório de enxofre é no solo e nos sedimentos.2. É um ciclo que caracteriza-se pela participação efetiva e

rápida dos microorganismos.3. Recuperação de compostos de enxofre a partir da ação

microbiana sobre o sedimentos profundos.4. Interação nos processos geoquímicos, meteorológicos e

biológicos.5. Interdependência do ar, da água e do solo na regulação do

ciclo global.6. A principal forma disponível é o sulfato (SO4), que será

reduzido pelos seres autótrofos e incorporado às proteínas.7. É um ciclo menos limitante do que o do nitrogênio e o do

fósforo.

Ciclo do Enxofre

Page 64: Aula Ciclos Biogeoquimicos

INTERVENÇÕES ANTRÓPICAS

1. O dióxido de enxofre (SO2) é liberado na atmosfera pela

queima de combustíveis fósseis.

2. O SO2 interage com o vapor d’água produzindo gotículas de

ácido sulfúrico (H2SO4) diluído, o que acarretará a

precipitação de chuva ácida.

3. O excremento animal representa um fonte de sulfato

reciclado.

4. A produção primária é responsável pela incorporação do

sulfato à matéria orgânica.

Ciclo do Enxofre

Page 65: Aula Ciclos Biogeoquimicos

• OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!