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 Aula de Caldeiras para Inspetores de Equipamentos Rafael Pavan Bagagli Outubro/2010

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  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Aula de Caldeiras para Inspetores de

    Equipamentos

    Rafael Pavan BagagliOutubro/2010

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    Introduo

    Caldeira o nome popular dos equipamentos utilizadospara gerao de vapor sob presso atravs deaquecimento de gua circulante utilizando energiatrmica (combusto, eltrica, recuperao de gases

    quentes, etc.) Utilizao do vapor:

    Acionamento de mquinas (bombas, sopradores, etc.)

    Gerao de energia eltrica

    Aquecimento de fluidos de processo

    Limpeza de equipamentos

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    Tipos de Caldeiras

    Eltricas: Mais simples, baratas e compactas

    Pouca manuteno

    No geram vapor superaquecido

    Capacidade limitada para uso industrial

    Combusto Mais complexas e maiores

    So projetadas para gerao de vapor em qualquercapacidade, presso e temperaura

    Dois tipos: flamotubulares e aquatubulares

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    Tipos de Caldeiras

    Exemplo de caldeira eltrica

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    Tipos de Caldeiras

    Flamotubulares (fogotubulares):

    Gases quentes de combusto circulam pelos tubos egua evapora no casco.

    Trabalham com presses e capacidade de gerao devapor limitadas (max 21kgf/cm2, 30t/h).

    Manuteno mais simples.

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    Tipos de Caldeiras

    Exemplos de caldeiras flamotubulares:

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    Tipos de Caldeiras

    Aquatubulares: gua circula dentro dos tubos e gases quentes por fora.

    Permitem altas produes de vapor, em altas pressese temperaturas.

    Largamente utilizadas em grandes indstrias. Mais eficientes que as flamotubulares, porm maiores ecom manuteno mais complexa.

    Partes principais: tubules de vapor e gua, fornalha,feixe tubular (boiler bank), superaquecedores,

    economizador.

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    Tipos de Caldeiras

    Exemplo de caldeiras aqutubulares

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    Tipos de Caldeiras

    Exemplo de caldeiras aqutubulares (comb. slido)

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    Tipos de Caldeiras

    Exemplos de caldeiras aquatubulares (HRSG):

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    Tipos de Caldeiras

    Funcionamento das caldeiras aquatubulares:

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    Componentes

    Os principais componentes de uma caldeira so:

    Tubules Paredes dgua (fornalha)

    Screen

    Feixe gerador (boiler bank)

    Superaquecedores

    Economizador

    Coletores e distribuidores

    Chamin

    PAG e PAV

    Juntas de Expanso Queimadores

    Sopradores de fuligem

    Vlvulas de Segurana

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    Componentes: Tubules

    Tubulo Superior:

    Vaso de presso cilndrico com funo de receber agua de alimentao da caldeira, separar e acumularvapor gerado.

    Possuem componentes internos para melhorar aseparao entre gua e vapor: telas, sepradores,

    ciclones, distribuidores e chicanas. Tubulo Inferior:

    Vaso de presso cilndrico com funo de acumular agua proveniente do tubulo supeiror e distribui-la paraos tubos da parede dgua. Tambm acumulam

    depsitos que so drenado. O material de ambos o ao carbono (normalmente

    SA-516 gr 60 ou SA-516 gr 70)

    As bocas de visita normalmente so elpticas comtampa interna

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    Componentes: Tubules

    Exemplo de internos do tubulo:

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    Componentes: Tubules

    Os tubules so furados para fixao dos tubos do

    boiler bank por mandrilagem. Em alguns casos (presses altas), alm da

    mandrilagem, realizada uma solda de filete (selagem)para garantia de estanqueidade.

    A espessura da chapa do tubulo na regio dos furos maior para compensar o aumento de tenso.

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    Componentes: Paredes Dgua

    As paredes dgua so formadas por tubos unidos

    lateralmente por aletas soldadas e formam o invlucroda fornalha.

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    Componentes: Paredes Dgua

    Apesar dos tubos da parede dgua receberem altas

    taxas de calor atravs da radiao da chama nafornalha, sua temperatura no sobe em demasia, poisa gua evaporando no seu interior recebe grande partedesta energia.

    Material e dimenses: Material: ao carbono (SA-178 Gr A,B,C; SA-192) Dimetro: 3

    Espessura: 4,05,5 mm

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    Componentes: Screen

    Os tubos do Screen so similares aos da parede

    dgua. Eles se localizam na frente dos superaquecedores e

    servem para abrabdar a incidncia de radiao neles.

    Material e dimenses: Material: ao carbono (SA-178 Gr A,B,C, SA-192)

    Dimetro: 2 2,5

    Espessura: 4,05,5 mm

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    Componentes: Screen

    Exemplo de tubos do screen:

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    Componentes: Boiler Bank

    Os tubos do feixe gerador de vapor (boiler bank) so

    ligados em uma extremidade ao tubulo superior e naoutra ao tubulo inferior.

    Nestes tubos ocorre a maior gerao de vapor nacaldeira.

    Entre os tubos existem chicanas direcionadoras de

    fluxo dos gases de combusto. Material e dimenses:

    Material: ao carbono (SA-178 gr A,B,C, SA-192, SA-210)

    Dimetro: 2 2,5 Espessura: 3,55,0 mm

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    Componentes: Boiler Bank

    Exemplo de tubos do boiler bank:

    TUBULO

    TUBOS BOILER BANK

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    Componentes: Superaquecedores

    Os tubos dos superaquecedores recebem vapor

    saturado do tubulo, que ser aquecido at atemperatura desejada, tornando-se superaquecido Podem ser radiantes ou convectivos. Normalmente so divididos em dois estgios: primrio

    e secundrio. Neste caso, existe um

    dessuperaquecedor entre eles para controlar atemperatura de sada. So componentes sujeitos fluncia, por isso so

    fabricados em ao baixa liga ou at mesmo aos liga. Material e dimenses:

    Material: ao baixa liga (SA-213 T11, SA-213 T22, SA-213 T91, SA-213 TP 304, etc.) Dimetro: 1,5 2,5 Espessura: 3,09,0 mm

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    Componentes: Superaquecedores

    Exemplo de superaquecedor:

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    Componentes: Superaquecedores

    Exemplo de superaquecedor:

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    Componentes: Economizadores

    O economizador um feixe tubular localizado

    na sada de gases da caldeira aps o boilerbank, que serve para pr-aquecer a gua dealimentao antes de chegar no tubulo.

    Este componente aumenta a eficincia dacaldeira, pois reduz a quantidade necessria decombustvel ao aproveitar calor residual

    Material e dimenses: Material: ao carbono (SA-178 Gr A,B,C, SA-

    192)

    Dimetro: 2,0 2,5 Espessura: 3,05,0 mm

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    Componentes: Economizadores

    Exemplos de economizador:

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    Componentes: Economizadores

    Exemplos de economizador:

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    Componentes: Coletores

    So tubos maiores onde so conectados tubos

    da parede dgua, do screen e dossuperaquecedores. Funo de receber e distribuir uniformemente

    gua/vapor para os tubos de troca trmica

    Material e dimenses: Material: ao carbono (SA-106 Gr B) menosos do superaquecedor que so em ao baixaliga (SA-335 P11 ou SA-335 P22)

    Dimetro: 150250 mm

    Espessura: 20,050,0 mm

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    Componentes: Coletores

    Exemplos de coletores:

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    Componentes: Coletores

    Exemplos de coletores:

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    Componentes: Chamin

    Direciona os gases de combusto para a

    atmosfera a uma altura adequada Material: ao carbono revestido com

    refratrio, concreto armado ou tijolos.

    Os principais objetivos do refratrio da

    chamin so: Manter a temperatura baixa na chaparia

    (conforto externo e chapas mais finas)

    Proteo contra corroso por condensaocida

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    Componentes: Chamins

    Exemplos de chamins:

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    Componentes: PAG e PAV

    Os pr-quecedores de ar a gs (PAGs) so

    permutadores de calor que utilizam os gases de sadada caldeira para pr-aquecer o ar de combusto.

    Os tubulares so formados por dois espelos entre osquais so mandrilados os tubos.

    Os rotativos so utilizados para maiores vazes de

    ar/gs, so mais eficientes, porm de limpeza emanuteno difcil

    Existem tambm os pr-aquecedores de ar a vapor(PAV), que so serpentinas semelhante a um radiador,situadas na entrada de ar, nas quais circula vaporpelos tubos. So importantes para manter atemperatura do ar alta o suficiente para no provocarcondensao cida no PAG.

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    Componentes: PAG e PAV

    Exemplos de PAG tubular:

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    Componentes: PAG e PAV

    Exemplos de PAG rotativo:

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    Componentes: Juntas de Expanso

    So elementos flexveis que acomodam

    dilataes de dutos e invlucros da caldeira Normalmente so construdos de chapas finas

    de ao carbono ou ao inoxidvel

    A junta deve ter isolamento trmico externo

    para evitar o resfriamento do fole e evitarcondensao cida

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    Componentes: Queimadores

    So os equipamentos responsvel pela mistura

    ar/combustvel, atomizao e queima decombustveis gasosos e lquidos. So formados por:

    Blocos refratrios: aumenta a eficincia dacombusto e contribui para o formato dachama.

    Maaricos: onde ocorre atomizao e queima

    Os materiais dos queimadores so: Ao carbono onde no h incidncia de chama

    Ligas especiais na caneta de leo e no bicoatomizador para resistir a oxidao altatemperatura.

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    Componentes: Queimadores

    Exemplo de queimadores:

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    Componentes: Queimadores

    Exemplo de queimadores:

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    Componentes: Sopradores de Fuligem

    Tambm chamdos de ramonadores, tm como

    funo bsica manter a eficincia de trocatrmica e fluxo dos gases atravs da limpea dasuperfcie dos tubos utilizando vapor.

    Podem ser fixos ou retrteis.

    Normalmente os fixos so fabricados em aoinoxidvel, pois so expostos a altastemperaturas o tempo todo.

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    Componentes: Sopradores de Fuligem

    Exemplo de ramonadores:

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    Componentes: Vlvulas de Segurana

    So vlvulas que evitam que a caldeira

    ultrapasse sua presso mxima de trabalhopermitida atravs do acionamento de uma molaregulada para esta presso.

    Nas caldeiras grandes normalmente existe trs

    vlvulas de segurana: 02 no tubulo e 01 nosuperaquecedor, que abre primeiro e garante ofluxo de vapor nos tubos.

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    Componentes: Vlvulas de Segurana

    Exemplo de vlvulas de segurana:

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    Tratamento de gua

    O tratamento de gua de caldeira varia de acordo como nvel de presso da caldeira. Quanto maior apresso, maior a pureza exigida para a gua dealimentao.

    O principal objetivo do tratamento e controle dequalidade da gua garantir a estabilidade da camadaprotetora de xido na parede do metal, chamada demagnetita, e assim evitar corroso.

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    Tratamento de gua

    As principais variveis da qualidade da gua so: pH: medida da acidez ou alcalinidade da gua em

    escala de 1 a 14. Valores muito altos o muito baixosfavorecem a corroso, pois provocam instabilidade nacamada protetora (magnetita)

    Sais dissolvidos: responsveis por formarem depsitosnas paredes de metal e tambm por aumentarem a

    corrosividade devido aumento da condutividade eltricada gua.

    Oxignio: eleva o potencial eletroqumico, aumentandoa corrosividade do meio

    Gs Carbnico: forma cido carbnico, reduz o pH e

    aumenta a corrosividade da gua

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    Tratamento de gua

    A sequncia de processos para tratamento de gua : Clarificao

    Clorao

    Desclorao

    Desmineralizao

    Desaerao

    Tratamento interno a caldeira com injeo de produtosqumicos (fosfato, hirazina, soda, etc.) para controle depH

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    Tratamento de gua

    Clarificao: consiste na floculao, decantao efiltrao da gua com objetivo de reduzir os slidos emsuspenso.

    Clorao: consiste na dosagem de cloro paraeliminao de microrganismos e tornar a gua potvel.

    Desclorao: consiste na retirada do cloro da guaatravs da filtrao em vasos de carvo ativado.

    T d

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    Tratamento de gua

    Desmineralizao: retirada de ons positivos enegativos da gua atravs de troca inica em resinaspolimricas. Divida em trs etapas:

    Retirada de ctions: realizada no leito catinico porresinas que trocam ons H+ por outros ctions (Ca++,Mg++, Na++)

    Retirada de nions: realizada no leito aninico porresinas que trocam ons OH-por outros nions (CO3-,SiO3-, etc.)

    Polimento: realizado em um leito misto (catinico eaninico)

    Aps uma certa quantidade de gua desmineralizada,ocorre a saturao das resinas que devem serregeneradas.

    Leito catinico: cido Sulfrico

    Leito aninico: Soda

    T t t d

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    Tratamento de gua

    Desaerao mecnica: realizada em vasos chamadosdesaeradores, onde injetado vapor vivo gua paraarraste dos gases dissolvidos

    Desaerao qumica: utilizao de produtos qumicos(hidrazina, DEHA, eritorbato) para remoo de oxignio

    dissolvido na gua.

    Controle de pH na caldeira: utilizado produtos qumicosalcalinizantes como fosfato (Na3PO4) e soda (NaOH),dosados no tubulo superior ou na linha de gua de

    alimentao. Os valores de fosfato devem ser mantidosentre 3 e 5 ppm)

    T t t d

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    Tratamento de gua

    Desaerador

    M i d D t i

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    Mecanismos de Deteriorao

    Os principais mecanismos de deteriorao de caldeiraspodem ser divididos conforme abaixo:

    Corroso interna (lado da gua)

    Corroso externa (lado dos gases)

    Eroso e Abraso Ruptura por superaquecimento

    Ruptura por fluncia

    Fadiga

    Interao fluncia-fadiga

    M i d D t i C

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso

    A corroso um processo eletroqumico que sedesenvolve nos diferentes meios: cido, bsico eneutro, e depende da quantidade de oxigniodissolvido para se desenvolver.

    O ao carbono tem comportamento satisfatrio quanto

    a corroso devido formao de uma fina camada dexido protetora chamada de magnetita (Fe3O4).

    No entanto, necessrio manter a gua em uma faixatima de pH (8,5 a 10,0) para que a magnetita semantenha estvel e no exponha o metal ao meio,

    favorecendo a corroso.

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Descrio: Corroso localizada devido concentrao de soluo

    caustica ou sais alcalinos em regies de altas taxas deevaporao e troca de calor.

    Fatores Crticos:

    Presena de produtos causticos provenientes doprprio produto utilizado no tratamento ou devazamentos nas correntes de processo;

    Mecanismo de concentrao dos causticos comoevaporao e acumulao em depsitos.

    Corroso Caustica

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Partes Afetadas: Regies de paredes dgua, screen, boiler bank com

    altas taxas de evaporao e troca de calor.

    Aparncia: Perda de espessura em regies localizadas sob grandequantidade de depsitos

    Preveno:

    Melhorar controle de dosagem do produto caustico;

    Evitar toques de chama ou obstruo de fluxo nostubos

    Corroso Caustica

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Corroso Caustica

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Descrio: Oxignio dissolvido ou CO2 reduzem o pH da gua de

    alimentao provocando instabilidade na camadaprotetora de magnetita e expondo o metal a corroso.

    Fatores Crticos:

    Alta concentrao de oxignio dissolvido na gua

    Alta concentrao de CO2 dissolvido na gua

    Altas temperaturas

    Turbulncia

    Corroso por Gases Dissolvidos

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Partes Afetadas: Regies de paredes dgua, screen, boiler bank,

    economizador, com turbulncia.

    Aparncia: Perda de espessura geral ou localizada, pits.

    Preveno:

    Desaerao qumica e mecnica

    Tratamento de condensado

    Controlar o pH da caldeira acima de 8,0.

    Corroso por Gases Dissolvidos

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Corroso por Gases Dissolvidos

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Descrio: Fragilizao do material devido exposio a meio com

    produto caustico provocando trincas em regies deconcentrao de tenso (principalmente soldas notratadas).

    Fatores Crticos:

    Concentrao de NaOH (soda caustica) ou KOH(potassa caustica) no meio;

    Concentrao de tenso Presena de tenses residuais (soldas no tratadas,

    regies com deformao a frio, etc.)

    Corroso Sob Tenso Caustica

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Partes Afetadas: Regies dos tubules, paredes dgua, screen, boiler

    bank, superaquecedores com altas taxas deevaporao e troca de calor e concentrao de tenso.

    Aparncia:

    Trincas em regies de soldas ou concentrao detenso

    Preveno: Tratamento trmico de alvio de teses;

    Controle da concentrao de soda (evitar dosagem deNaOH em caldeiras de alta presso)

    Corroso sob Tenso Caustica

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Interna

    Corroso sob Tenso Caustica

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

    Descrio: O oxignio proveniente do ar de combusto reage com

    o metal em altas temperaturas formando uma camadaexterna de xido e reduzindo a espessura.

    Fatores Crticos:

    Altas temperaturas;

    Composio da liga (quanto mais Cr menor a taxa deoxidao).

    Oxidao Direta

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

    Partes Afetadas: Tubos expostos a altas temperaturas (principalmente

    superaquecedores).

    Bicos de queimadores

    Aparncia:

    Perda de espessura geral com camada de xidodepositada na superfcie.

    Preveno:

    Para evitar necessrio melhorar a composio da liga(aumentar o Cr por exemplo).

    Oxidao Direta

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

    Oxidao Direta

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

    Descrio: Corroso devido a depsito de contaminantes do

    combustvel (sdio, potssio, vandio, enxofre, etc.)que fundem na superfcie dos tubos.

    Fatores Crticos:

    Presena de contaminantes no combustvel(principalmente leo combustvel);

    Altas temperaturas;

    Corroso por Cinzas Fundidas

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

    Partes Afetadas: Tubos expostos a altas temperaturas (principalmente

    superaquecedores e parede dgua na proximidade

    dos queimadores).

    Aparncia:

    Perda de espessura severa generalizada abaixo decamada de incrustao;

    Preveno: Minimizar contaminantes no combustvel

    Utilizar queimadores com baixo excesso de ar

    Evitar toques de chamas

    Corroso por Cinzas Fundidas

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

    Corroso por Cinzas Fundidas

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

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    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

    Descrio:

    Enxofre (S) e cloro (Cl) presentes nos gases decombusto formam compostos (SOx principalmente) e,em regies de baixa temperatura na presena de vapor

    dgua, condensam formando cido sulfrico eclordrico, provocando corroso severa.

    Fatores Crticos:

    Presena de contaminantes no combustvel (S e Cl) Temperaturas baixas na superfcie dos metais,principalmente na regio de sada de gases dacaldeira.

    Corroso por Condensaocida

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

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    Partes Afetadas:

    Tubos na regio de sada de gases (economizador ePAG) onde a temperatura estiver prxima ao ponto decondensao do cido formado.

    Aparncia:

    Perda de espessura severa generalizada;

    Preveno: Manter a temperatura de metal dos componentes na

    sada da caldeira, principalmente Economizador ePAG, acima da temperatura de condensao do cidoformado (utilizao de PAV por exemplo).

    Corroso por Condensaocida

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso Externa

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    Corroso por Condensaocida

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso-Eroso

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    Descrio:

    Remoo mecnica acelerada de material devido aode slidos, lquidos ou vapores.

    O processo erosivo intensificado quando existe

    contribuio da corroso removendo os filmesprotetores e expondo o material ao meio erosivo.

    Fatores Crticos:

    Concentrao do agente erosivo; Velocidade de impacto do agente erosivo

    Presena de meio corrosivo.

    Corroso-Eroso

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso-Eroso

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    Partes Afetadas:

    Tubulao de alimentao de gua de caldeira (regio davlvula controladora);

    Curvas de tubos onde a velocidade de circulao degua/vapor alta

    Tubos de parede dgua, screen, superaquecedor, boiler eeconomizador em caldeiras de CO (presena de finos decatalizador.

    Aparncia:

    Perda de espessura severa localizada, pits, com vestgios

    da direo do fluxo;Preveno:

    Melhorar geometria (aumento de dimetro e espessura);

    Aplicar revestimento de material com alta dureza.

    Corroso-Eroso

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso-Eroso

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Corroso-Eroso

    Mecanismos de Deteriorao: Corroso-Eroso

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    Corroso-Eroso

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Descrio:

    Deformao permanente ou ruptura de tubo devidoaquecimento localizado.

    Fatores Crticos: Temperatura alta na parede do tubo causa por:

    Excesso que calor;

    Toque de chama;

    Falta de fluxo. Tempo de exposio a alta temperatura;

    Perda de espessura por corroso;

    Ruptura/Deformao porSuperaquecimento

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

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    Partes Afetadas:

    Todos os tubos da caldeira que sofrerem aumento detemperatura

    Aparncia: Ruptura do tubo com bordas de fratura finas (lbios finos);

    Deformao localizada (laranjas)

    Preveno:

    Minimizar aumentos de temperatura localizados;

    Tratamento de gua adequado para evitar depsito ecorroso;

    Manter tubos refratados com refratrio ntegro.

    Ruptura/Deformao porSuperaquecimento

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

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    Ruptura/Deformao porSuperaquecimento

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

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    Ruptura/Deformao porSuperaquecimento

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

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    Ruptura/Deformao porSuperaquecimento

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

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    Descrio:

    Em temperaturas elevadas (>400C) e sob tenso (mesmo abaixo doescoamento), os metais sofrem deformaes plsticas ao longo dotempo at a ruptura. Esse fenmeno chamado de fluncia.

    Pelo cdigo ASME, um tubo sob fluncia dimensionado para operar100.000 horas. A curva tpica de fluncia mostrada abaixo:

    Ruptura por Fluncia

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Descrio:

    Curva obtida em ensaio de fluncia:

    Ruptura por Fluncia

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Fatores crticos:

    Aumento de temperatura e/ou tenso (presso); Perda de espessura (leva a aumento de tenso);

    Degradao metalrgica

    Aparncia:

    Deformao dimetral; Ruptura com borda de fratura grossa (lbios grossos);

    Trincas em regies com concentrao de tenso;

    Vazios e microtrincas na microestrutura.

    Preveno:

    Evitar aumento de temperatura e presso acima dos limites deprojeto;

    Especificar material adequado;

    Diminuir concentradores de tenso;

    Ruptura por Fluncia

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Ruptura por Fluncia

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

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    Ruptura por Fluncia

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

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    Ruptura por Fluncia

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

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    Ruptura por Fluncia

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Descrio: Trinca provocada por variaes de tenso (ciclos) ao

    longo do tempo.

    Os ciclos de tenso podem ser mecnicos (vibrao,presso) ou trmicos.

    A fadiga pode ser potencializada pela corroso e pelafluncia

    Fatores Crticos:

    Variaes de presso e temperatura; Presena de concentradores de tenso;

    Travamento inadequado dificultando dilatao trmica;

    Vibrao;

    Fadiga

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Partes afetadas: Regies de concentrao de tenso em tubos (solda

    da aleta na parede dgua, regio da solda do suporte

    dos tubos do superaquecedor, etc.)

    Regies de concentrao de tenso em coletores do

    superaquecedor (regio de ligamento entre furos,regio de bocais de sada, etc.)

    Aparncia:

    Trincas originadas na superfcie do metal em regies

    de concetradores de tenso; Presena de marcas de praia na superfcie de fratura;

    Preveno:

    Eliminao de concentradores de tenso;

    Evitar, quando possvel, flutuaes operacionais.

    Fadiga

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Exemplo de curvas de fadiga:

    Fadiga

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Falha por corroso-fadiga em tubo de superaquecedor:Fadiga

    Regio do

    Rompimento

    Mecanismos de Deteriorao: Mecnicos/Metalrgicos

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Falha por fadiga-fluncia em coletores de superaquecedor:Fadiga

    NR-13

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    A NR-13 a norma regulamentadora relativa a caldeiras evasos de presso.

    Ela estabelece classificao das caldeiras e prazos deinspeo.

    Orienta sobre a instalao, manuteno e segurana naoperao da caldeira.

    Define a sobre a documentao necessria para uma

    caldeira e sobre os registros de inspees e reparos. Cronologia:

    1978: cpia da portaria n. 20 (apenas caldeira)

    1983: estendida a outros vasos

    1984 e 85: algumas alteraes

    1994: reviso e criao do grupo tripartite:

    Governo: Ministrio do Trabalho

    Empresas

    Trabalhadores: Sindicato

    NR-13

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Categorias de caldeiras segundo a NR-13:

    Presso[kPa]

    Volume [litros]

    1960

    588

    100

    Categoria C

    Categoria B

    Categoria A

    NR-13 e Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Prazos de inspeo:

    Tipo deEstabelecimentos

    CategoriaA

    CategoriasB e C

    Especial

    SemServioPrprio de Inspeode Equipamentos(SPIE)

    12 meses ou24 mesescom testesde PSVs a

    cada 12meses

    12 meses NA

    Com Servio

    Prprio de Inspeode Equipamentos(SPIE)

    30 meses 18 meses 40 meses

    NR-13

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos

    seguintes itens: Vlvula de segurana com presso de abertura ajustada em

    valor igual ou inferior PMTA

    Instrumento que indique a presso do vapor acumulado

    Injetor ou outro meio de alimentao de gua, independente

    do sistema principal, em caldeiras de combustvel slido Sistema de drenagem rpida de gua em caldeiras de

    recuperao de lcalis

    Sistema de indicao para controle do nvel de gua ou outrosistema que evite o superaquecimento por alimentaodeficiente

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Uma inspeo de caldeira eficiente requer uma mescla

    entre: Experincia do Inspetor

    Conhecimento sobre o histrico da caldeira

    Aplicao de mtodos adequados de inspeo

    Aplicao correta de critrios de aceitao

    Definio de melhores mtodos de reparo

    Mtodos de Inspeo: Visual

    Ensaios no destrutivos (ENDs) Ensaios destrutivos

    Testes

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Inspeo Visual

    Ferramenta de inspeo mais efetiva Detecta mais de 90% das avarias

    Lquidos Penetrantes

    Utiliza o princpio de capilaridade Detecta trincas e poros superficiais

    Ensaio para deteco de trincas mais simples

    Partculas Magnticas Princpio do distrbio de campo magntico Detecta trincas superficiais e subsuperficiais(?)

    Mtodo extremamente sensvel

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Medio de espessura por ultrassom

    Mtodo largamente utilizado Utiliza princpio de ressonncia de feixe snico

    Medio de vida residual

    Ultrassom Utiliza princpio de reflexo de feixe snico

    Detecta descontinuidades externas e internas

    Necessita de experincia

    Utilizado na inspeo de soldas, principalmente dereparos

    Radiografia Princpio de fonte geradora e filme receptor

    Utilizado na inspeo das soldas tanto de fabricaocomo de reparo

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

    99/116

    Ensaios no convencionais

    ACFM Correntes parasitas

    Termografia

    Rplica metalogrfica

    Ensaios destrutivos Ensaio de trao

    Ensaio de fluncia

    Metalografia

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Inspeo em operao: Antes de qualquer inspeo, necessrio conhecer as

    caractersticas e o histrico do equipamento As inspeo em operao realizada com maior

    frequncia

    Deve-se conversar com a operao

    Verificar as variveis que influenciam na deteriorao da

    caldeira (carga, temperaturas, anlise de gua dealimentao, etc.)

    Verificar ocorrncia de vazamentos pelos visores,chamin, atravs da diferena entra vazo de gua dealimentao e vazo de vapor

    Verificar, se possvel, o aspecto da chama e suaincidncia nos tubos

    Realizar avaliao visual externa das estruturas,escadas, plataformas, isolamento trmico, suportes,vigas de segurana, chaparia, flanges, bloqueios, etc.

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Inspeo externa/interna em paradas Realizada com a caldeira parada e raqueteada

    Escopo do servio baseado na recomendao deinspeo (RI)

    A recomendao de inspeo emitida com base nohistrico de inspees anteriores e inspeo emoperao

    Antes de realizar a inspeo interna, o inspetor deveconhecer as caractersticas dos componentes dacaldeira (localizao, material, dimetro, espessura,etc.)

    Antes de iniciar a limpeza da caldeira depois de parada,

    deve ser realizada uma pr-inspeo para verificao denvel de acmulo de depsitos nos tubos, vestgios devazamentos, presena de lama nos tubules, quebra derefratrios, etc.

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

    102/116

    O que verificar na inspeo interna:

    Presena de deformao (laranjas) nos tubos da

    parede dgua e screen Critrio de aprovao: tmin Remoo de amostras para verificao interna

    Presena de trincasCritrio de aprovao: ausentes

    FORNALHA

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Deformaes no difusor;

    Eroso nos furos do bico;

    Quebra ou rachaduras no bloco refratrio; Teste hidrostticos em mangueiras flexveis de leo e

    gs;

    QUEIMADORES

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Visual para verificao de rachaduras, avariasmecnicas e vitrificao;

    Estilete para verificar decomposio qumica(esfarelamento);

    Martelamento para verificar se est solto.

    Critrio: reparar/recompor se houver possibilidade

    da parte protegida ser exposta ao calor

    REFRATRIOS

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

    105/116

    Verificar deformaes visuais;

    Verificar intensidade da oxidao/corroso

    Medir dimetro externo (calibre passa-no-passa);

    Critrio de aprovao: tmin Verificar se as travas esto ntegrasCritrio: reparar

    se estiverem soltas

    Realizar, se necessrio, metalografia de campo (rplica)

    Critrio de aprovao: no apresentarvazios/microtrincas na microestrutua

    Retirar amostra se for necessrio avaliar vida residual(ensaios de fluncia).

    SUPERAQUECEDOR

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Verificar deformaesCritrio de aprovao:

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

    107/116

    Verificar deformaesCritrio de aprovao: tmin Avaliar integridade dos suportes.

    ECONOMIZADOR

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Verificar intensidade da oxidao/corroso;

    Medir espessuraCritrio de aprovao: >tmin Realizar ultrassom em bocais e na regio de ligao dos

    tubos dos coletores dos superaquecedoresCritriode aprvao: no apresentar descontinuidades

    Realizar LP na solda de ligao dos drenos com ocoletorCritrio de aprovao: no apresentardesontinuidades

    COLETORES

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Verificar avarias, corroso e depsitos nos acessriosinternos;

    Medir espessuraCritrio de aprovao: >tmin

    Inspecionar visores de nvel (deposio de lama ecorroso);

    Realizar partculas magnticas nas juntas soldadas docorpo e das conexesCritrio de aceitao: noapresentar descontinuidades

    Verificar a presena de corroso e trincas na regio demandrilagem dos tubos do boiler.

    TUBULES

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Verificar avarias, corroso e deformaes nas chapasdo duto;

    Verificar presena de depsitos e corroso cida naregio de mandrilagem dos tubos do PAG com oespelho;

    Verificar presena de corroso ou trincas nas juntas deexpanso. Realizar teste de molhamento commangueira para facilitar. Critrio: reparar se houvervazamento

    Verificar quantidade de sujeira nos tubos aletados doPAV. Solicitar limpeza.

    DUTO DE GASES, PAG E PAV

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Verificar corroso/oxidao;

    Verificar eroso nos furos de sopragem de vapor;

    Verificar empenamento. Critrio: substituir a lana se

    o empenamento dificultar amontagem/desmontagem ou a rotao doramonador

    Aps montagem, verificar se os furos estoposicionados fora da direo dos tubos na condioparado.

    SOPRADORES DE FULIGEM

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Verificar corroso/oxidao;

    Verificao presena de rachaduras e avariasmecnicas no refratrio;

    Medir espessuraCritrio de aprovao: >tmin

    CHAMIN

    Inspeo de Caldeiras

  • 5/27/2018 Aula - Caldeiras - Cetril - 2010

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    Teste de Fumaa

    Pressurizao da fornalha e dutos com ventilador; Uso de bombas de fumaa;

    Deteco de furos e regies no estanques;

    Realizado logo aps parada da caldeira

    Teste Hidrosttico Exigido pela NR-13 quando houver reparo com solda ou

    mandrilagem.

    Dividido em duas partes:

    Integridade: realizado a 1,5.PMTA por 30 min. No pode

    haver vazamentos em soldas, mas em flanges emandrilagens sim desde que mantendo a presso.

    Estanqueidade: realizado na PMTA, no pode havervazamentos, porm no BV possvel aprovar, poispodem desaparecer em operao.

    TESTES

    Inspeo de Caldeiras

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    Teste de PSVs As PSVs devem ser retiradas, limpas, reparadas e

    calibradas em bancadas;

    Aps o incio de operao, a calibrao deve sernovamente verificada em at um ano.

    Pode ser realizada calinbrao on-line com dispositivoespecifico.

    TESTES

    Inspeo de Caldeiras Registro da Inspeo:

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    Registro da Inspeo:

    Todos os resultados da inspeo de uma caldeira devemser registrados em um relatrio de inspeo que ser

    arquivado no pronturio; O relatrio deve conter no mnimo, segundo a NR-13:

    Dados constantes na placa da caldeira;

    Categoria da caldeira

    Tipo de caldeira;

    Tipo de inspeo executada; Data de incio e trmino da inspeo;

    Descrio da inspeo e testes executados;

    Resultado das inspees e providncias;

    Relao de itens da NR-13 no atendidas;

    Concluses; Recomendaes e providncias necessrias;

    Data prevista para nova inspeo;

    Nome legvel, assinatura e n. do registro no conselho doPH e dos tcnicos que participaram da inspeo.

    Inspeo de Caldeiras

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    Registro da Inspeo:

    Todas as ocorrncias importantes capazes de influir nas

    condies de segurana da caldeira devem ser registradasno Registro de Segurana;

    As inspees peridicas e extraordinrias tambm devemser registradas no Registro de Segurana;

    Todos os registros devem ser assinados pelo PH e pelo

    operador da caldeira; O Registro de Segurana deve ser constitudo de livro

    prprio, com pginas numeradas.

    Aps a finalizao do relatrio, deve ser enviada umacpia para o sindicato.