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A ULA 9: D ENGUE Intituto Paulo Freire- CENTEC Disciplina: Epidemiologia Enfermagem Profª Esp. Camila Amato Montalbano Mestranda do Programa de Pós- Graduação em Doenças Infecciosas e Parasitária- UFMS

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AULA 9: DENGUE

Intituto Paulo Freire- CENTEC

Disciplina: Epidemiologia

Enfermagem

Profª Esp. Camila Amato Montalbano

Mestranda do Programa de Pós- Graduação em

Doenças Infecciosas e Parasitária- UFMS

HISTÓRICO DA DENGUE

Os agentes etiológicos da febre amarela e do dengue: primeiros microorganismos a serem denominados vírus, 1902.

Vírus da dengue: Isolado em 1943 pela 1ª vez, família Flaviviridae.

1956, Sudeste Asiático: chegou-se em quatro sorotipos (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4).

BRASIL

Presente em todos os estados e circulam os 4 sorotipos (risco para o surgimento de formas mais graves desta doença).

O Estado de Roraima teve em 1981 uma grande epidemia, com os sorotipos DEN-1 e DEN 4.

Por cerca cinco anos, não ocorreram epidemias, voltando a acontecer com sorotipo DEN-1 em 1986 e 1987 nos Estados Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais e em 1990 com o DEN-2 e DEN-3.

DENGUE NO BRASIL, 2015

1.500.000 de casos notificados de dengue no país

1004 casos graves

21771 com sinais de alarme

873 óbitos

MATO GROSSO DO SUL

Primeiros registrados: janeiro de 1990 com 9.757, sorotipo DEN-1.

Dengue hemorrágico (DH) registrado pela primeira vez na capital em 1995, com uma grande epidemia causada ainda pelos sorotipos 1 e 2, com 2.318 casos.

MATO GROSSO DO SUL

2007- o Estado teve sua maior epidemia de dengue

69.378 notificações

44.695 na Cidade de Campo Grande, maior

número de casos por habitante já visto em uma

capital brasileira (1 caso/ 16 habitantes)

Contudo, tratamento exemplar na capital:

baixíssima letalidade.

PNCD 2002: Programa Nacional de Controle do Dengue –

PNCD

Após 5 anos redução de 25% do número de casos

notificados no país e os casos de febre hemorrágica

do dengue reduziram em 3%

Contudo em 2007 houve uma grande epidemia

A epidemia desta há interferência na economia dos

países, pessoas afastadas do trabalho.

VETOR

É possível isolar ambos os vírus de mosquitos do gênero Aedes e das espécies aegypti e albopictus

Só transmitem os vírus quando infectados e, através da picada, que acontece normalmente durante o dia.

Aedes aegypti: transmissor mais importante da dengue, mas também transmite Chikungunya. Domesticado e adaptado ao ambiente do ser humano.

Faz ingestões múltiplas de sangue durante um único ciclo reprodutivo, aumentando as chances de se infectar e de transmitir os vírus.

Ciclo reprodutivo sensível às variações de temperaturas: transmissão mais nos meses quentes.

AEDES ALBOPICTUS

Selvagem: mais comum na zona rural e de florestas

Atenção: A. albopictus também já está se adaptando nas áreas urbanas

Principal vetor de Chikungunya, mas também pode transmitir dengue.

T

R

A

N

S

M

I

S

S

Ã

O

O mosquito pica uma pessoa

contaminada com o vírus.

Se contamina

Período de incubação:

15 dias

Pica uma pessoa sadia e

transmite o vírus

FISIOPATOLOGIA DA DENGUE

O vírus entra dentro de células de defesa

(macrófagos e monócitos). Quando

há hemorragia, o vírus destrói plaquetas e há

diminuição da permeabilidade

capilar.

Figura 1:

Vírus do dengue dentro da

célula

Figura 2: Monócito

Figura 3: Macrófago

SINAIS E SINTOMAS

Febre alta (normalmente 39° C)

Dor de cabeça

Dores nas costas

mialgias

náuseas,

vômitos

Poliartrite

Bradicardia

Erupção cutânea

Conjuntivite

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

Dura de 7 a 10 dias

Apresenta dois ou mais dos sinais e sintomas

citados

Infecção secundária: risco para o surgimento

dengue hemorrágico (DH) por sorotipo diferente do

ocorrido na infecção primária.

DC

Sorologia positiva IgManti-dengue.

Doença febril aguda commáxima duração de setedias

Ao menos dois outrossintomas sugestivos(cefaléia, dor retroorbital,mialgia, artralgia,prostração, exantema)

DH

Além dos sinais e sintomas do DC, presença de manifestação hemorrágica evidenciada por prova do laço positiva

Plaquetopenia, 100 mil ou menos plaquetas

Evidências de perda de plasma (aumento de mais de 20% no hematócrito).

DIAGNÓSTICO Clínico

PCR

Isolamento viral

Imunocromatografia

Prova do Laço

Dosagem de AST e ALT

Hemograma

CARACTERÍSTICAS

LABORATORIAIS

Leucopenia

Plaquetopenia

Hemoconcentração

Presença de linfócitos atípicos

Elevação das transaminases AST e ALT produzidas pelo fígado

Hepatite reativa

TRATAMENTO

Hidratação e medicações sintomáticas

Dipirona e/ Paracetamol (Risco de hemorragia com utilização de AINES: Ácido Acetilsalicílico)

OBRIGADA!!!!!!!!!

[email protected]