aula 5 - ee - circuitos em série

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Eletricidade e Eletrônica

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Aula 5 - EE - Circuitos em Série

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Page 1: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Eletricidade e Eletrônica

Page 2: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Prof. Guilherme Nonino Rosa- Técnico em Informática pela ETESP – Escola Técnica de

São Paulo

- Graduado em Ciências da Computação pela Unifran –

Universidade de Franca no ano de 2000.

- Licenciado em Informática pela Fatec – Faculdade de

Tecnologia de Franca no ano de 2011.

- Pós-Graduado em Tecnologia da Informação aplicada

aos Negócios pela Unip-Universidade Paulista no ano de

2012.

- Pós-Graduando em Docência no Ensino Superior pelo

Centro Universitário Senac.

Page 3: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Atuação:

- Docente da Faculdade Anhanguera desde Fevereiro /

2013

- Tutor EAD Anhanguera Educacional desde Maio /

2014

- Docente do Senac – Ribeirão Preto desde

fevereiro/2012.

- Docente do Centro de Educação Tecnológica Paula

Souza, na Etec Prof. José Martimiano da Silva e Etec

Prof. Alcídio de Souza Prado desde fevereiro/2010.

Page 4: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Contatos:

Prof. Guilherme Nonino Rosa

[email protected]

[email protected]

http://guilhermenonino.blogspot.com

Page 5: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

PEA –Plano de Ensino e

Aprendizagem

Page 6: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Page 7: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

EMENTA

• Eletrização e cargas elétricas.

• Quantização de cargas.

• Campo, potencial e diferença de potencial.

• Corrente elétrica.

• Componentes elétricos básicos: capacitor, resistor e

indutor.

• Carga e descarga de um capacitor - circuito RC.

• Dispositivos semicondutores: diodos e transistores.

Page 8: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Objetivos

Conhecer os conceitos básicos de

eletricidade e eletrônica, seus

componentes básicos: capacitor,

resistor, indutor, diodos e

transistores.

Page 9: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Procedimentos Metodológicos

• Aula expositiva

• Exercício em classe

• Aula prática.

Page 10: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Sistema de Avaliação

1° Avaliação - PESO 4,0

Atividades Avaliativas a Critério do Professor

Práticas: 03

Teóricas: 07

Total: 10

2° Avaliação - PESO 6,0

Prova Escrita Oficial

Práticas: 03

Teóricas: 07

Total: 10

Page 11: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Bibliografia Padrão

1) BOYLESTAD, Robert L.. Introdução à Análise de Circuitos.. 10ª

ed. São Paulo: Pearson, 2006.

Page 12: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Bibliografia Básica Unidade

Faculdade Anhanguera de Ribeirão Preto (FRP)

1) RAMALHO JR, F. Os Fundamentos da

Física. 9ª ed. São Paulo: Moderna, 2007.

2) HALLIDAY, David. Física 3. 5ª ed. Rio de

Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos,

2004.

Page 13: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Semana n°. Tema

1 Apresentação da Disciplina e Metodologia de Trabalho.

Conceitos básicos de Eletricidade

e Eletrônica.

2 Eletrização e Cargas Elétricas.

3 Quantização de Cargas.

4 Campo, Potencial e Diferença de Potencial.

5 Campo, Potencial e Diferença de Potencial.

6 Corrente Elétrica.

7 Componentes Elétricos Básicos: Capacitor, Resistor e

Indutor.

8 Componentes Elétricos Básicos: Capacitor, Resistor e

Indutor.

Cronograma de Aulas

Page 14: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Semana n°. Tema

9 Atividades de Avaliação.

10 Laboratório - Instrumentação.

11 Laboratório - Instrumentação.

12 Carga e Descarga de um Capacitor - Circuito RC.

13 Circuito RC.

14 Circuito RC.

15 Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores.

16 Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores.

Cronograma de Aulas

Page 15: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Semana n°. Tema

17 Dispositivos Semicondutores: Diodos e Transistores.

18 Prova Escrita Oficial

19 Exercícios de Revisão.

20 Prova Substitutiva.

Cronograma de Aulas

Page 16: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Elementos de um circuito

Page 17: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.1 COMPONENTES BÁSICOS DE UM CIRCUITO ELÉTRICO.

ddp : promove um fluxo de cargas através de um circuito simples.

terminal(+) atrai os elétrons(-) com a mesma rapidez que saem

do terminal(-)

corrente: limitada pelo resistor (R). Quanto maior a resistência, maior

menor a corrente e vice-versa(Lei de Ohm)

Fluxo convencional da corrente(I convencional) é o oposto do fluxo de

elétrons (I elétrons).

Page 18: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.2 SENTIDO CONVENCIONAL DA CORRENTE PARA CIRCUITO DE CC DE UMA FONTE.

Fluxo uniforme de cargas nos leva a concluir que a corrente contínua I é a

mesma em qualquer ponto de circuito.

Fluxo convencional: aumento de potencial ao atravessarmos a bateria(de –

para +) e uma queda de potencial ao atravessarmos o resistor(de + para -)

Page 19: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.3 POLARIDADE RESULTANTE DA PASSAGEM DE UMA CORRENTE CONVENCIONAL I POR UM ELEMENTE RESISTIVO.

O Fluxo convencional sempre passa de um potencial mais alto para um

potencial mais baixo ao atravessar um resistor, qualquer que seja o número

de fontes de tensão no mesmo circuito.

Page 20: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.4 (A) CIRCUITO EM SÉRIE; (B) SITUAÇÃO NA QUAL R1 E R2 NÃO ESTÃO EM SÉRIE.

Um circuito consiste de um número qualquer de elementos unidos por seus

terminais, estabelecendo pelo menos um caminho fechado através do qual a

carga possa fluir.

Circuitos

Page 21: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.4 (A) CIRCUITO EM SÉRIE; (B) SITUAÇÃO NA QUAL R1 E R2 NÃO ESTÃO EM SÉRIE.

Dois elementos estão em série se:

1. Possuem somente um terminal em comum (isto é, um terminal de um está

conectado somente a um terminal do outro).

2. O ponto comum entre os dois elementos não está conectado a outro

elemento percorrido por corrente.

Circuitos em série

Page 22: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

3. Todos os resistores são percorridos pela mesma corrente elétrica (i)

4. A tensão total se divide entre os resistores

5. O resistor de maior resistência elétrica fica submetido à maior d.d.p. e vice-

versa

6. A resistência total(ou equivalente) de um circuito em série é a soma das

resistências do circuito.

Circuitos em série

Page 23: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.6 SUBSTITUINDO OS RESISTORES EM SÉRIE R1 E R2 DA FIG. 5.5 PELA RESISTÊNCIA TOTAL.

A resistência total (ou equivalente) de um circuito em série é a soma das resistências do circuito.

Circuitos em série

Page 24: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.5 RESISTÊNCIA “VISTA” PELA FONTE.

Circuitos em série

Para determinar a corrente usando a lei de Ohm usamos a forma acima...

Page 25: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Circuitos em série

Calcular a tensão entre os terminais de cada resistor usando a lei de Ohm

Page 26: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Circuitos em série

Potência fornecida a cada resistor pode ser determinada utilizando qualquer uma

das três equações abaixo:

Page 27: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Exercícios na lousa

Page 28: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.10 REDUZINDO FONTES DE TENSÃO CONTÍNUA EM SÉRIE A UMA ÚNICA FONTE.

Fontes de tensão em série

As fontes de tensão podem ser conectadas em série, para

aumentar ou diminuir a tensão total aplicada a um

sistema.

A tensão resultante é determinada somando-se as

tensões das fontes de mesma polaridade e subtraindo as

de polaridade oposta.

A polaridade resultante é aquela para a qual a soma é

maior.

Page 29: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.10 REDUZINDO FONTES DE TENSÃO CONTÍNUA EM SÉRIE A UMA ÚNICA FONTE.

Fontes de tensão em série

ET=E1+E2+E3 = 10V + 6V + 2V = 18V

ET=E1+E2+E3 = 9V + 3V -4V = 8V

Page 30: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.11 GUSTAV ROBERT KIRCHHOFF.

Embora tenha contribuído em muitasáreas no campo da física, é maisconhecido por seu trabalho sobre asrelações entre correntes e tensões emum circuito elétrico, publicado em1847. Realizou pesquisas com oquímico alemão Robert Bunsen(inventor do bico de Bunsen) queresultaram na descoberta doselementos químicos césio e rubídio.

Lei de Kirchhoff para tensões

Page 31: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.12 APLICANDO A LEI DE KIRCHHOFF PARA TENSÕES A UM CIRCUITO EM SÉRIE.

A lei de Kirchhoff para tensões (LKT) afirma que a soma algébrica das variações de potencial

(ou quedas de tensão) em uma malha fechada é nula.

A tensão aplicada a um circuito em série é igual à soma das quedas de tensão nos elementos em

série.

Lei de Kirchhoff para tensões

Page 32: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Por convenção sempre usamos o sentido horário para tensões que se seguem.

Um sinal positivo indica uma elevação de potencial (de – para +), e um sinal

negativo uma queda (de + para -).

Se seguirmos a corrente no circuito a partir do ponto (a), primeiro

encontraremos uma queda de potencial V1 (de + para -) entre os terminais de

R1 e outra queda V2 entre os terminais de R2.

Ao passarmos pelo interior da fonte temos um aumento de potencial( de –

para +) antes de retornar ao ponto (a).

Em forma simbólica, usando Σ para representar somatório, P para malha

fechada e V para as variações de potencial

Lei de Kirchhoff para tensões

Page 33: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Lei de Kirchhoff para tensões

Σ V= 0

Circuito da Figura 5.12, usando o sentido horário, seguindo

a corrente I e começando no ponto d:

+E – V1 – V2 = 0

Ou

E = V1 + V2

A tensão aplicada a um circuito em série

é igual a soma das quedas da tensão nos

elementos em série.

Page 34: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Lei de Kirchhoff para tensões

Σ Velevações= Σ Vquedas

A soma das elevações de potencial em uma malha fechada

tem de ser igual à soma das quedas de potencial.

-E + V2 + V1 = 0

Ou

E = V1 + V2

A aplicação da lei de Kirchhoff para

tensões não precisa seguir um caminho

que inclua elementos percorridos por

corrente.

Page 35: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.13 DEMONSTRAÇÃO DE QUE PODE EXISTIR DDP ENTRE DOIS PONTOS NÃO CONECTADOS POR UM CONDUTOR

PERCORRIDO POR CORRENTE.

+12V – Vx - 8V = 0

Vx = 4V

Page 36: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Exercícios na lousa

Page 37: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.10 REDUZINDO FONTES DE TENSÃO CONTÍNUA EM SÉRIE A UMA ÚNICA FONTE.

Intercambiando elementos em série.

Os elementos de circuitos em série

podem ser intercambiados sem que a

resistência total, a corrente que

atravessa o circuito e a potência

consumida pelos diferentes elementos

sejam afetadas.

Page 38: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.19 CIRCUITO DE CC EM SÉRIE COM ELEMENTOS A SEREM INTERCAMBIADOS.

A resistência total Rt é 35Ω nos dois casos

e I= 75V/35Ω = 2,14 A

A tensão V2 = IR2 (2,14A)*(5Ω) = 10,71V

Intercambiando elementos em série.

Page 39: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Exercícios na lousa

Page 40: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.23 COMO A TENSÃO SE DIVIDE ENTRE OS ELEMENTOS RESISTIVOS EM SÉRIE.

Nos circuitos em série, a tensão entre os terminais dos elementos resistivos se divide na mesma

proporção que os valores de resistência.

Regras dos divisores de Tensão.

Captura a

maior

parte da

tensão

Captura a

menor

parte da

tensão

FIGURA 5.24 A RAZÃO ENTRE OS VALORES DAS RESISTÊNCIAS DETERMINA A DIVISÃO DA TENSÃO EM UM CIRCUITO CC EM

SÉRIE.

Ainda que as resistências sejam multiplicadas por um milhão, as tensões continuarão as mesmas.

Page 41: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.25 O ELEMENTO RESISTIVO MAIOR IRÁ CAPTURAR A MAIOR PARTE DA TENSÃO APLICADA.

Regras dos divisores de Tensão.

Page 42: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Regras dos divisores de Tensão.

I = E / Rt

I = 100 V / 1.001.100Ω

I = 99,89 μA

V1= IR1 (99,89μA)(1MΩ) = 99,89V

V2= IR2 (99,89μA)(1kΩ) = 99,89mV

V3= IR3 (99,89μA)(100Ω) = 9,989mV

Page 43: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.26 DEDUÇÃO DA REGRA DOS DIVISORES DE TENSÃO.

A tensão entre os terminais de um resistor em um circuito em série seja igual ao

valor desse resistor multiplicado pela tensão total aplicada aos elementos em série

do circuito, dividida pela resistência total dos elementos em série.

Regras dos divisores de Tensão.

Page 44: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Exercícios na lousa

Page 45: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.32 TRÊS FORMAS DE MOSTRAR O MESMO CIRCUITO EM SÉRIE DE CORRENTE CONTÍNUA.

Notação

Fontes de Tensão e de terra

Page 46: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.36 DEFININDO O SINAL PARA A NOTAÇÃO DE DUPLO ÍNDICE INFERIOR.

Notação

Notação de duplo índice inferior

A tensão Vab é a tensão no ponto a em relação ao

ponto b.

Page 47: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

FIGURA 5.37 DEFININDO O USO DA NOTAÇÃO DE ÍNDICE ÚNICO PARA VALORES DE TENSÃO.

NotaçãoNotação de índice inferior único

A notação de índice inferior único Va especifica a tensão no ponto a em

relação ao ponto de terra (zero volt) Se a tensão é menor que zero, um sinal

negativo deve ser associado a valor de Va.

Page 48: Aula 5 - EE - Circuitos em Série

Exercícios na lousa

Page 49: Aula 5 - EE - Circuitos em Série