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Aula 4 – Obrigações Aula 4 – Obrigações de dar coisa incerta de dar coisa incerta Obrigações de fazer Obrigações de fazer Obrigações de não Obrigações de não fazer fazer Prof. Alexandre Guerra Prof. Alexandre Guerra

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Aula 4 – Obrigações de dar coisa incerta Obrigações de fazer Obrigações de não fazer. Prof. Alexandre Guerra. 2. OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS “Obrigação de dar dinheiro” Princípio do nominalismo (CC, 315) Correção monetária: Cláusula de escala móvel É a recomposição do poder aquisitivo da moeda - PowerPoint PPT Presentation

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Aula 4 – Obrigações de dar Aula 4 – Obrigações de dar coisa incertacoisa incerta

Obrigações de fazerObrigações de fazerObrigações de não fazerObrigações de não fazer

Prof. Alexandre GuerraProf. Alexandre Guerra

Page 2: Aula 4 – Obrigações de dar coisa incerta Obrigações de fazer Obrigações de não fazer

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OBRIGAÇÕES PECUNIÁRIASOBRIGAÇÕES PECUNIÁRIAS1.1. ““Obrigação de dar dinheiro”Obrigação de dar dinheiro”2.2. Princípio do nominalismo (CC, 315)Princípio do nominalismo (CC, 315)3.3. Correção monetária: Cláusula de escala móvelCorreção monetária: Cláusula de escala móvel4.4. É a recomposição do poder aquisitivo da moedaÉ a recomposição do poder aquisitivo da moeda5.5. CC, Art. 318CC, Art. 318 - São nulas as convenções de pagamento - São nulas as convenções de pagamento

em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial.legislação especial.

6.6. Princípio da boa-fé. CC, art. 113. Conversão para Princípio da boa-fé. CC, art. 113. Conversão para moeda nacional no câmbio do dia do adimplementomoeda nacional no câmbio do dia do adimplemento

7.7. Dívida de dinheiro (mútuo) e dívida de valor Dívida de dinheiro (mútuo) e dívida de valor (indenização)(indenização)

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OBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTAOBRIGAÇÃO DE DAR COISA INCERTA

1.1. Conceito de coisa incertaConceito de coisa incerta

2.2. CC, Art. 243CC, Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao . A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.menos, pelo gênero e pela quantidade.

3.3. Prestação indeterminada, mas determinávelPrestação indeterminada, mas determinável

4.4. ““Concentração”: ato unilateral de escolhaConcentração”: ato unilateral de escolha

5.5. Momento de concentração: adimplemento Momento de concentração: adimplemento

6.6. Necessária a cientificação da parte contrária a Necessária a cientificação da parte contrária a respeito da concentraçãorespeito da concentração

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Competência para concentração? A quem compete?Competência para concentração? A quem compete?

CC, Art. 244CC, Art. 244 - Nas coisas determinadas pelo gênero e - Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, pela quantidade, a escolha pertence ao devedora escolha pertence ao devedor, se o , se o contrário não resultar do título da obrigação; contrário não resultar do título da obrigação; mas não mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhora melhor..Coisa média: meio-termo quanto à qualidade (“Critério Coisa média: meio-termo quanto à qualidade (“Critério de qualidade intermediária”)de qualidade intermediária”)Roma, até Direito Justinianeu: qualquer espécie, ainda Roma, até Direito Justinianeu: qualquer espécie, ainda que a pior.que a pior.Escolha por terceiro eleito pelas partes?Escolha por terceiro eleito pelas partes?

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Concentração pelo credor?Concentração pelo credor?

CC, Art. 342CC, Art. 342 - Se a escolha da coisa indeterminada - Se a escolha da coisa indeterminada competir ao credor, será ele citado para esse fim, competir ao credor, será ele citado para esse fim, sob sob cominação de perder o direito e de ser depositada a cominação de perder o direito e de ser depositada a coisa que o devedor escolhercoisa que o devedor escolher; feita a escolha pelo ; feita a escolha pelo devedor, proceder-se-á como no artigo antecedente.devedor, proceder-se-á como no artigo antecedente.

CPC, Art. 630CPC, Art. 630 - Qualquer das partes poderá, em - Qualquer das partes poderá, em quarenta e oito (48) horas, impugnar a escolha feita pela quarenta e oito (48) horas, impugnar a escolha feita pela outra, e o juiz decidirá de plano, ou, se necessário, outra, e o juiz decidirá de plano, ou, se necessário, ouvindo perito de sua nomeação.ouvindo perito de sua nomeação.

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““GENUS NUNQUAM PERIT”GENUS NUNQUAM PERIT”1. Dois momentos de vida da obrigação de dar coisa 1. Dois momentos de vida da obrigação de dar coisa

incerta: incerta: a) pré-escolha (coisa incerta) a) pré-escolha (coisa incerta) b) pós-escolha (coisa certa)b) pós-escolha (coisa certa)

2. 2. Antes da escolha, responde o devedor Antes da escolha, responde o devedor mesmo se a coisa se perder por caso fortuito ou mesmo se a coisa se perder por caso fortuito ou força maiorforça maior

3. Obrigações pecuniárias: aplica-ser o mesmo3. Obrigações pecuniárias: aplica-ser o mesmo4. É preciso escolher a coisa e por à disposição do 4. É preciso escolher a coisa e por à disposição do

credor, somente assim se exonerandocredor, somente assim se exonerando5. CC, Art. 2465. CC, Art. 246 - Antes da escolha, não poderá o - Antes da escolha, não poderá o

devedor alegar perda ou deterioração da coisa, devedor alegar perda ou deterioração da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.ainda que por força maior ou caso fortuito.

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77OBRIGAÇÕES DE FAZER “obligatio facendi”OBRIGAÇÕES DE FAZER “obligatio facendi” Serviço (trabalho) humanoServiço (trabalho) humano Prestação Prestação de coisade coisa (dar) (dar) vs.vs. prestação prestação de fatode fato (fazer e (fazer e

não-fazer)não-fazer) ““Fazer que resulta em um dar”Fazer que resulta em um dar” Execução específica da obrigação (Execução específica da obrigação (vs.vs. perdas e danos) perdas e danos)

– Execução “in natura”– Execução “in natura” Espécies de ob. de fazer:Espécies de ob. de fazer: 1. Infungível, personalíssima ou “intuitu personae”1. Infungível, personalíssima ou “intuitu personae” 2. Fungível, material ou impessoal2. Fungível, material ou impessoal

CC, Art. 249CC, Art. 249 - - Se o fato puder ser executado por Se o fato puder ser executado por terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à terceiro, será livre ao credor mandá-lo executar à custa do devedorcusta do devedor, havendo recusa ou mora deste, sem , havendo recusa ou mora deste, sem prejuízo da indenização cabível.prejuízo da indenização cabível.Parágrafo único. Em caso de Parágrafo único. Em caso de urgênciaurgência, pode o credor, , pode o credor, independentemente de autorização judicialindependentemente de autorização judicial, executar , executar ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.ou mandar executar o fato, sendo depois ressarcido.

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1.1. INADIMPLEMENTO DA OB. DE FAZERINADIMPLEMENTO DA OB. DE FAZER A. Prestação impossível sem culpa do devedorA. Prestação impossível sem culpa do devedor B. Prestação impossível por culpa do devedorB. Prestação impossível por culpa do devedor C. Recusa ao cumprimento pelo devedorC. Recusa ao cumprimento pelo devedor

2. Descumprimento de obrigação fungível (cumprimento 2. Descumprimento de obrigação fungível (cumprimento por terceiro)por terceiro)

3. Descumprimento de obrigação infungível (“astreintes”, 3. Descumprimento de obrigação infungível (“astreintes”, busca e apreensão, desfazimento de obras, busca e apreensão, desfazimento de obras, impedimento de atividade nociva – CPC, art. 461, § 5º)impedimento de atividade nociva – CPC, art. 461, § 5º)

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99CPC, Art. 461CPC, Art. 461 - Na ação que tenha por objeto o cumprimento de - Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. Parágrafo primeiro - A obrigação somente se converterá em Parágrafo primeiro - A obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela perdas e danos se o autor o requerer ou se impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. (...)(...)Parágrafo quarto - O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior Parágrafo quarto - O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de impor multa diária ao réu, independentemente de pedido do autorpedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, , se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito.fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito.Parágrafo quinto - Para a efetivação da tutela específica ou a Parágrafo quinto - Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, obtenção do resultado prático equivalente, poderá o juiz, de ofício de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e como a imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de apreensão, remoção de pessoas e coisas, desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de força policialrequisição de força policial. . (Parágrafo com redação dada pela Lei (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 10.444, de 07.05.2002 - DOU 08.05.2002). nº 10.444, de 07.05.2002 - DOU 08.05.2002).

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Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisaentrega de coisa, o , o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o juiz, ao conceder a tutela específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. cumprimento da obrigação. (Artigo acrescentado pela Lei nº (Artigo acrescentado pela Lei nº 10.444, de 07.05.2002 - DOU 08.05.2002).10.444, de 07.05.2002 - DOU 08.05.2002).

Parágrafo primeiro - Tratando-se de entrega de coisa Parágrafo primeiro - Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e quantidade, o credor a individualizará determinada pelo gênero e quantidade, o credor a individualizará na petição inicial, se lhe couber a escolha; cabendo ao devedor na petição inicial, se lhe couber a escolha; cabendo ao devedor escolher, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo escolher, este a entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz.juiz.

Parágrafo segundo - Não cumprida a obrigação no prazo Parágrafo segundo - Não cumprida a obrigação no prazo estabelecido, expedir-se-á em favor do credor estabelecido, expedir-se-á em favor do credor mandado de mandado de busca e apreensão ou de imissão na possebusca e apreensão ou de imissão na posse, conforme se tratar , conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel.de coisa móvel ou imóvel.

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A. IMPOSSIBILIDADE DA PRESTAÇÃO A. IMPOSSIBILIDADE DA PRESTAÇÃO SEM SEM CULPACULPA DO DEVEDOR DO DEVEDOR

CC, Art. 248CC, Art. 248 - Se a prestação do fato tornar-se - Se a prestação do fato tornar-se impossível sem culpa do devedor, resolver-se-impossível sem culpa do devedor, resolver-se-á a obrigação; se por culpa dele, responderá á a obrigação; se por culpa dele, responderá por perdas e danos.por perdas e danos.

B. IMPOSSIBILIDADE DA PRESTAÇÃO B. IMPOSSIBILIDADE DA PRESTAÇÃO POR POR CULPACULPA DO DEVEDOR: DO DEVEDOR: Resolve-se a obrigação + “perdas e danos”Resolve-se a obrigação + “perdas e danos”

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OBRIGAÇÕES DE EMITIR DECLARAÇÃO DE OBRIGAÇÕES DE EMITIR DECLARAÇÃO DE VONTADEVONTADEEx. Outorga de escritura de transferência de Ex. Outorga de escritura de transferência de propriedade imobiliáriapropriedade imobiliária

Art. 466-A. Condenado o devedor a emitir declaração Art. 466-A. Condenado o devedor a emitir declaração de vontade, a sentença, uma vez transitada em de vontade, a sentença, uma vez transitada em julgado, julgado, produzirá todos os efeitos da declaração não emitida.Art. 466-B. Se aquele que se comprometeu a concluir Art. 466-B. Se aquele que se comprometeu a concluir um contrato não cumprir a obrigação, a outra parte, um contrato não cumprir a obrigação, a outra parte, sendo isso possível e não excluído pelo título, sendo isso possível e não excluído pelo título, poderá poderá obter uma sentença que produza o mesmo efeito obter uma sentença que produza o mesmo efeito do contrato a ser firmadodo contrato a ser firmado. (...). (...)

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13131.1. OBRIGAÇÕES DE “NÃO FAZER” (negativas)OBRIGAÇÕES DE “NÃO FAZER” (negativas)2.2. Impõe ao devedor o “dever de abster-se” (impõe o não Impõe ao devedor o “dever de abster-se” (impõe o não

praticar um ato que poderia fazer se não estivesse praticar um ato que poderia fazer se não estivesse obrigado ao contrário – WBM)obrigado ao contrário – WBM)

3.3. INADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES NEGATIVASINADIMPLEMENTO DAS OBRIGAÇÕES NEGATIVASArt. 251Art. 251 - Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção - Praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, se obrigara, o credor pode exigir dele que o desfaça, o credor pode exigir dele que o desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danosculpado perdas e danos..Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor Parágrafo único. Em caso de urgência, poderá o credor desfazer ou mandar desfazer, independentemente de desfazer ou mandar desfazer, independentemente de autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. autorização judicial, sem prejuízo do ressarcimento devido. (Auto-tutela concedida às partes pelo ordenamento (Auto-tutela concedida às partes pelo ordenamento jurídico)jurídico)

4. 4. Limites: a) Sacrifício excessivo da liberdade do devedor ou Limites: a) Sacrifício excessivo da liberdade do devedor ou b) ofensa aos Direitos Fundamentais da pessoa humanab) ofensa aos Direitos Fundamentais da pessoa humana

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1.1. Não exercer atividade comercialNão exercer atividade comercial2.2. Não divulgar segredo industrialNão divulgar segredo industrial3.3. Não concorrência; não edificaçãoNão concorrência; não edificação4.4. CPC, Art. 461CPC, Art. 461 - Na ação que tenha por objeto o - Na ação que tenha por objeto o

cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, procedente o pedido, determinará providências que determinará providências que assegurem o resultado prático equivalente ao do assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplementoadimplemento. (...). (...)

5.5. CPC, art. 461, Parágrafo quarto - O juiz poderá, na CPC, art. 461, Parágrafo quarto - O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor impor multa diária ao réu, independentemente de pedido multa diária ao réu, independentemente de pedido do autordo autor, se for suficiente ou compatível com a , se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito.cumprimento do preceito.

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1.1. EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES NEGATIVASEXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES NEGATIVAS2.2. CC, Art. 250CC, Art. 250 - Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que, - Extingue-se a obrigação de não fazer, desde que,

sem culpa do devedorsem culpa do devedor, , se lhe torne impossível abster-se do se lhe torne impossível abster-se do atoato, que se obrigou a não praticar., que se obrigou a não praticar.

3.3. PROCEDIMENTO JUDICIALPROCEDIMENTO JUDICIAL4.4. CPC, Art. 642CPC, Art. 642 - Se o devedor praticou o ato, a cuja abstenção - Se o devedor praticou o ato, a cuja abstenção

estava obrigado pela lei ou pelo contrato, o credor requererá ao estava obrigado pela lei ou pelo contrato, o credor requererá ao juiz que lhe assine prazo para desfazê-lo.juiz que lhe assine prazo para desfazê-lo.

CPC, Art. 643CPC, Art. 643 - Havendo recusa ou mora do devedor, o credor - Havendo recusa ou mora do devedor, o credor requererá ao juiz que mande desfazer o ato à sua custa, requererá ao juiz que mande desfazer o ato à sua custa, respondendo o devedor por perdas e danosrespondendo o devedor por perdas e danos..Parágrafo único. Não sendo possível desfazer-se o ato, a Parágrafo único. Não sendo possível desfazer-se o ato, a obrigação resolve-se em perdas e danos.obrigação resolve-se em perdas e danos.

1.1. Próxima aula (Ob. alternativas, divisíveis e indivisíveis)Próxima aula (Ob. alternativas, divisíveis e indivisíveis)