aula 28 - cartilha do trabalhador - direito de greve

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CARTILHA DO TRABALHADOR uma realização da: DIREITO DE GREVE Como romper o cerco?

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Cartilha do Trabalhador. Direitos mínimos.

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  • CARTILHADOTRABALHADOR

    uma realizao da:

    DIREITO DE GREVEComo romper o cerco?

  • O que DIREITO DE GREVE? 05

    05

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    15

    16

    23

    27

    18

    O que diz a Constituio Brasileira sobre o DIREITO DE GREVE?Como surgiu o DIREITO DE GREVE?

    O que ATIVIDADE ESSENCIAL?

    O que CAMPANHA SALARIAL?

    O que SALRIO REGIONAL?

    O que ACORDO COLETIVO?

    O que DATA BASE?

    O que DISSDIO COLETIVO?

    Como enfrentar essas ARMADILHAS?

    Como enfrentar uma campanha salarial com essas ARMADILHAS?

    Mas que tipo de GREVE essa sem a maior parte da categoria?

    A primeira grande armadilha: A EMENDA 45

    O que a DECLARAO JUDICIAL de que uma greve abusiva?

    E o que fazer se continua o IMPASSE?

    E o que uma greve de apenas 10% da CATEGORIA?

    A segunda grande armadilha: O EFEITO SUSPENSIVO

    SUM

    RIO

  • FENATEMA - Federao Nacional dos Trabalhadores em Energia, gua e Meio Ambiente

    Rua Thomaz Gonzaga, 50 - Liberdade - CEP: 01506-020 - So Paulo / SPTelefone: 11 3346-2764 / 11 3346-2744 / Fax: 11 3208-1835 - [email protected]

    PRESIDENTE

    Eduardo Annunciato, Chico

    FICHA TCNICA

    Texto: Ncleo Sindical da ENFF - Escola Nacional Florestan Fernandes - Cedido por: SintaemaIlustraes: Acervo do STIEESP - Cedido por: Sindicato dos Eletricitrios de So PauloDiagramao: Flvia Coan

    CARTILHADOTRABALHADOR

  • o direito dos trabalhadores poderem suspender coletivamente o trabalho e, des-sa maneira, causarem prejuzos econmicos ao patro.

    Greve a paralisao coletiva do trabalho no sentido de convencer, coagir o em-pregador a atender as reivindicaes do Empregado. Se no causar prejuzos ao empregador a greve no exerce presso.

    Em outras palavras: o direito ao uso de uma forma de luta para pressionar as empresas a cederem melhores salrios e condies de trabalho.

    A deciso sobre quais os motivos da greve e por quanto tempo cruzaro os braos pertence aos trabalhadores. Isto , a assembleia decide

    por qu?, quando? e como? entrar em greve.

    05

    ?O que DIREITO DE GREVE

  • O que diz a Constituio Brasileira sobre oDIREITO DE GREVE

    06

    ? assegurado

    o direito de greve, competin

    do aos tra-

    balhadores decidir sobre a op

    ortunidade de exerc-lo e

    sobre os interesses que devam

    por meio dele defender.

    Pargrafo 1. A lei definir os

    servios e atividades es-

    senciais e dispor sobre o ate

    ndimento das necessidades

    inadiveis da comunidade.

    Pargrafo 2. Os abusos come

    tidos sujeitam os respons-

    veis s penas da lei.

    Est escrito no artigo 9:

    Ou seja, o artigo 9 estabelece o pleno direi-to de greve no Brasil.

    Mas o que dizem os pargrafos do artigo 9 ?

    Para melhor respon-der a essa pergunta, vamos comear por outra.

    Com muita luta dos trabalhadores contra os patres, contra o Estado e contra a prpria lei, que proibia a greve. Fazer greve foi por muito tempo um crime, assim como tambm era considerado um delito a fundao de um sindicato.

    No Brasil, at a Constituio de 1988, a CLT regulava a greve de modo a control-la. Diante de uma greve verdadeira, que parasse a produo e pressionasse de fato os empresrios, a Ditadura Militar punia as lideranas sindicais com base na Lei de Segurana Nacional e reprimia duramente o movimento. Havia a interveno no Sindicato: o Estado destitua a diretoria eleita e nomeava um interventor da confiana da ditadura.

    Foi o que ocorreu, por exemplo, no Sindicato dos Metalrgicos de So Bernar-do do Campo em 1978. Mas a rebeldia, a conscincia e a unio dos trabalhado-res eram tamanhas que a greve continuou a crescer mesmo assim, envolvendo centenas de milhares de trabalhadores, inclusive de outras categorias, todos reunidos numa assemblia no estdio de futebol da Vila Euclides.

    Como surgiu o DIREITO DE GREVE

    07

    ?

  • Estas greves de massas impulsionaram as demais lutas sociais do povo brasilei-ro: por melhores condies de vida, pela Reforma Agrria, contra a dvida externa, pela democracia (Diretas J!), entre outras tantas.

    Esse processo de lutas de massas forou os patres e o Estado a negociarem. E negociarem no s individualmente com cada categoria, mas tambm com o con-junto da classe trabalhadora. Esta grande mesa-de-negociao entre as classes chamou-se Assembleia Constituinte. E o acordo firmado chamou-se Constituio de 1988.

    L esto as conquistas da classe trabalhadora: direitos sociais e democrticos. Mas l tambm esto as barreiras jurdicas que a classe dominante com sua maio-ria parlamentar conseguiu inscrever para se proteger e minar as vitrias do povo brasileiro.

    08

    / Essa uma das barreiras jurdicas que os patres conseguiram pr na Constitui-o, exatamente no 1 pargrafo do artigo 9 o artigo do direito de greve.Tal pargrafo diz que uma lei futura a ser aprovada pelo Congresso estabelecer quais so as atividades essenciais e o que quer dizer necessidades inadiveis da comunidade.Em 1989, o Presidente era Jos Sarney. Sua maioria no Congresso por presso dos patres aprovou no mesmo ano a chamada Lei de Greve (Lei n. 7.783/89), sob a justificativa de regulamentar o artigo 9 da Constituio. Mas na verdade essa lei veio para limitar o direito de greve.A Lei de Greve estabelece uma lista das atividades sociais e econmicas que so essenciais, entre as quais, est em primeiro lugar:I - tratamento e abastecimento de gua; produo e distribuio de ener-gia eltrica, gs e combustveis;09

    ?O que ATIVIDADE ESSENCIAL

  • E ento, no artigo seguinte, essa Lei pe um limite ao direito de greve em tais atividades essenciais: a greve no pode prejudicar o atendimento das necessida-des inadiveis da comunidade.

    Certo. Mas o que so as

    Responde a Lei de Greve:

    So necessidades inadiveis, da comunidade aquelas que, no aten-didas, coloquem em perigo iminente a sobrevivncia, a sade ou a segurana da populao.

    Mas quem determina que esta ou aquela greve colocou

    o Judicirio Trabalhista quem d a palavra final.

    E embora a maioria das greves que acontecem nas atividades essenciais NA PRTICA NO COLOQUE A POPULAO EM RISCO, os Tribunais QUASE SEMPRE DERTERMINAM que a maior parte da categoria RETORNE AO TRA-BALHO, sob pena de declarao de abusividade da greve, com a aplicao de penalidades.

    10

    necessidades inadiveis da comunidade?

    em perigo a sobrevivncia, a sade e a segurana da populao? a GREVE ESVAZIADA, que no consegue alterar o funcionamento da empre-sa e, por isso, uma greve que no pressiona os empregadores, nem as autorida-

    des pblicas. uma greve que no incomoda.

    Os patres conseguem assim o que queriam: neutralizar essa forma de luta dos trabalhadores, esse poder de presso que tinham quando se uniam para interrom-per a produo.

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    Mas que tipo de GREVE essa sem a maior parte da categoria

    GREVE ESVAZIADAGREVE ESVAZIADAGREVE ESVAZIADA

    ?

  • uma deciso do Tribunal do Trabalho que considera ilegal uma greve, por en-tender que foram praticados ABUSOS aplicando, por conseqncia, penalidades. A mais comum delas a multa ao Sindicato por dia parado (multas de at 100 mil reais por dia!).

    Por exemplo: ocorre uma greve na Sabesp (o servio de gua e esgoto es-sencial segundo a Lei de Greve) e o Tribunal do Trabalho determina que 90% da categoria volte a trabalhar; mas a assemblia de greve decide contrariar a ordem do Tribunal e a continuar em greve. Ento, o Tribunal pode, e provavelmente assim ser, declarar ABUSIVA a greve, aplicando penalidades.

    O que a DECLARAO JUDICIAL de que uma greve abusiva?

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    Somente 10% dos trabalhadores em greve no uma GREVE, pois no tem poder de presso.

    Ter um direito significa que o Estado deve garantir sua efetivao e que todos os cidados devem respeitar esse direito.

    Mas no o que acontece na prtica.

    Uma categoria sozinha no tem fora para enfrentar esse impasse.

    E o que uma greve de apenas 10% da CATEGORIA

    13

    ?

  • CAMPANHA SALARIAL a luta coletiva e organizada dos trabalhadores por maiores salrios e por melhores condies de trabalho.

    o momento em que todos os trabalhadores de uma mesma categoria profissional, unidos, organiza-dos e participando democraticamente de seu Sindicato, somam foras para NEGOCIAR COLETIVA-MENTE com os representantes dos patres.

    Portanto, a CAMPANHA SALARIAL uma luta, que deve ser preparada e organizada para alcanar con-quistas.

    Todos os anos, a CAMPANHA SALARIAL inicia com a elaborao de uma PAUTA DE REIVINDICA-ES onde a Assemblia Geral do Sindicato, aprova uma lista de reivindicaes salariais, de condi-es de trabalho e que assegurem a liberdade de organizao sindical que ser entregue na empresa.

    O que CAMPANHA SALARIAL?

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    Todos os anos, aps a aprovao da PAUTA DE REIVINDICAES, os repre-sentantes dos trabalhadores, atravs do Sindicato renem-se com os patres para negociar salrios, condies de trabalho e garantias de atuao sindical. Isso a NEGOCIAO COLETIVA.

    Essas NEGOCIAES COLETIVAS acontecem de ano em ano, numa determi-nada poca que a DATA BASE de cada categoria profissional.

    O que DATA BASE?

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  • No fim do caminho das NEGOCIAES COLETIVAS poder haver um ACOR-DO COLETIVO ou uma SENTENA NORMATIVA.

    Tanto o ACORDO COLETIVO como a SENTENA NORMATIVA, resolvero o conflito estabelecendo NORMAS COLETIVAS para os trabalhadores e para a empresa.

    As NORMAS COLETIVAS estabelecem regras que tem fora de lei e devem ser cumpridas pela Empresa e pelos Trabalhadores.

    Por esta via, patres e empregados, contratualmente, esto criando Direito, na medida em que as normas fixadas em tais contatos vo ter a mesma eficcia que a lei.

    O que ACORDO COLETIVO?

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    O ACORDO COLETIVO assinado entre o Sindicato, representando os trabalhadores e a Empresa. um contrato que pode ter durao mxima de 2 anos. Pode estabelecer regras sala-riais e vantagens econmicas e outras clusulas no econmicas, como estabilidade, proteo ao empregado acidentado etc.

    O ACORDO COLETIVO nunca pode ficar abai-xo da lei. A lei estabelece as regras mnimas e os acordos somente podem fixar regras mais vanta-josas. Atualmente, existe uma forte presso pa-tronal no Congresso Nacional para alterar isso e possibilitar que os acordos estabeleam regras abaixo da lei. o chamado Negociado Acima do Legislado. Isso s interessa aos Patres e prejudica muito a classe trabalhadora.

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  • No entanto, possvel que as partes no cheguem a bom termo nestas conver-saes da NEGOCIAO COLETIVA e permanea o impasse, hiptese em que, uma das opes disponveis para os trabalhadores levar as reivindicaes aos tribunais para pedir uma sentena que substitua o contrato no concretizado. A sentena da resultante chamada SENTENA NORMATIVA.

    Se a empresa recusa as reivindicaes dos trabalhadores, mesmo com a greve, o caminho o DISSDIO COLETIVO no Tribunal Regional do Trabalho.

    O Tribunal julga as reivindicaes e publica uma SENTENA NORMATIVA.

    A SENTENA NORMATIVA deciso judicial que em face do impasse nas tentativas de conciliao, impe um contrato entre as partes, para valer durante o perodo previsto para o pacto no obtido.

    Ainda existe um terceiro caminho. Os trabalhadores e a empresa podem esco-lher, de comum acordo um ARBTRO para decidir o impasse. Atravs da ARBI-TRAGEM tambm sero definidas NORMAS COLETIVAS.

    O DISSDIO COLETIVO?

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    A funo do Poder Judicirio reside em dizer a vontade da lei para o caso con-creto que lhe submetido pelos interessados.

    No caso de um conflito coletivo de trabalho, contudo, estamos diante de um ou-tro tipo de situao. O conflito de interesses no reside numa parte que deseja fa-zer valer um direito previsto em lei ou em contrato. A parte deseja criar um direito.

    Por exemplo, o sindicato est pedindo 10% de reajuste salarial para todos os seus representados e a lei no defere direito a qualquer reajuste. Como poderia o julgador decidir um caso destes?

    Para atender a estas situaes, a Ordem Jurdica dotou a Justia do Trabalho de uma forma especial de poder jurisdicional denominada de PODER NORMATIVO.

    Aps a Emenda Constitucional n 45, de 2004, o artigo 114, que define a compe-tncia da Justia do Trabalho foi alterado e o pargrafo 2, do Inciso IX, ficou com a seguinte redao:

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    A primeira grande armadilha: A EMENDA 45

  • Negritamos a expresso DE COMUM ACORDO por que esta a armadilha! Aps a Emenda 45, os trabalhadores somente podem ingressar com DISSDIO COLETIVO se a empresa concordar. E as empresas no concordam.

    Como se v, foi imposta uma condio de procedibilidade para suscitar o exerccio deste PODER NORMATIVO, sendo que, na prtica, ficou reservado, como regra, a quem dele no necessita.

    Recusando-se qualquer das parte

    s NEGOCIA-

    O COLETIVA ou a arbitragem

    , facultado s

    mesmas. DE COMUM ACORDO,

    ajuizar dissdio

    coletiva de natureza econmica, po

    dendo a Justia

    do Trabalho decidir o conflito, respe

    itadas as dispo-

    sies mnimas legais de proteo

    ao trabalho, bem

    como as convencionadas anteriorm

    ente.

    20

    Em caso de greve em ativida

    de es-

    sencial com possibilidade de l

    eso do

    interesse pblico, o Ministrio P

    blico do

    Trabalho poder ajuizar Dissdio

    Coletivo,

    competindo Justia do Trabalh

    o decidir

    o conflito

    O pargrafo 3 do mesmo Inciso IX do artigo 114 da Constituio Federal diz:

    Isso quer dizer que a GREVE poder ser jul-gada e os trabalhadores podero ser condena-dos a voltar ao trabalho mediante vrias pena-lidades, mas a PAUTA DE REIVINDICAES no ser necessariamente julgada!

    Em resumo. A empresa no aceita a propos-ta dos trabalhadores e no oferece nada ou oferece uma contra proposta vergonhosa. Os trabalhadores so obrigados a utilizar a GREVE como instrumento de luta. S que no podem mais entrar com DISSDIO COLETIVO, sem a prvia concordncia da empresa. E o que mais grave. O Ministrio Pblico do Trabalho pode ajuizar o DISSDIO COLETIVO apenas para julgar se a GREVE ou no abusiva.

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    E o que fazer se continuar o IMPASSE?

  • A parte que se sentir prejudicada pela SENTENA NORMATIVA pode ingressar com um recurso para o Tribunal Superior do Trabalho. Este recurso pode levar at mais de dois anos para ser julgado. Quase sempre, quando ocorre esse julgamen-to em Braslia aquela NORMA COLETIVA j terminou seu prazo de validade e existe uma nova CAMPANHA SALARIAL.

    Porm, a lei diz que a SENTENA NORMATIVA tem eficcia desde a data do julgamento. Portanto, mesmo que o recurso demore em ser julgado o reajuste salarial e as vantagens das NORMAS COLETIVAS devem ser cumpridas pela Empresa.

    O problema o EFEITO SUSPENSIVO. O Ministro Presidente do Tribunal Supe-rior do Trabalho poder, a seu critrio, conceder EFEITO SUSPENSIVO ao recurso da empresa. Neste caso, o reajuste salarial ou qualquer outro direito que for atingi-do no valer at o recurso ser julgado.

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    A segunda grande armadilha: O EFEITO SUSPENSIVO

    Todos os anos nossas campanhas salariais so empurradas para essas arma-dilhas. A empresa no quer negociar, fica apenas enrolando nas negociaes ou oferece propostas absurdas querendo retirar direitos dos trabalhadores.

    No resta outro caminho seno a GREVE.

    Em todas as GREVES nosso Sindicato sempre fez todos os esforos para nunca prejudicar a populao. Nosso objetivo pressionar somente a Empresa para atender nossas reivindicaes.

    Iniciada a GREVE, o Ministrio Pblico do Trabalho ingressa com Dissdio Coleti-vo para que ela no prejudique a populao.

    E o Tribunal Regional do Trabalho determina que 80% ou at 90% dos trabalha-dores devem voltar ao servio.

    Se no atendermos, receberemos multas dirias e punies.

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    Como enfrentar essas ARMADILHAS?

  • uma situao injusta, que enfrentamos todos os anos na CAMPANHA SALARIAL.

    Temos que aguardar o julgamento, esperando a SENTENA NORMATIVA. Mas quando temos a deciso judicial a nosso favor, a empresa recorre e o Tribunal Superior do Trabalho concede o EFEITO SUSPENSIVO.

    Esse o impasse que precisa ser rompido.

    Sabemos que lutar contra essa situao exige a unidade de toda a Classe Trabalhadora .

    24

    A fora da CLASSE TRABALHADORA sua capacidade de mobilizao e or-ganizao. O Empregador sempre procura dividir o movimento. Para isso preciso manter a UNIDADE DA CAMPANHA SALARIAL.

    A mobilizao precisa ser preparada e organizada. Participar das discusses nas REUNIES SETORIAIS decisivo.

    fundamental garantir a participao nas ASSEMBLEIAS DA CAMPANHA SALARIAL. Precisamos nos esforar para estar em todas as ASSEMBLEIAS. Isso demonstra a nossa fora e permite tomar as decises que representam todos os trabalhadores.

    No acreditar em boatos que muitas vezes so espalhados pelos que querem dividir o movimento. Para isso importante acompanhar o que est acontecendo atravs da Pgina do Sindicato na INTERNET, dos DELEGADOS SINDICAIS e dos DIRETORES DO SINDICATO.

    Como enfrentar uma campanha salarial com essas ARMADILHAS?

    25

  • O SINDICATO precisa construir uma unidade de ao com as demais entidades da Classe Trabalhadora que atuam na Empresa.

    Romper as ARMADILHAS e assegurar plenamente o DIREITO DE GREVE uma luta de toda a CLASSE TRABALHADORA. Precisamos ser solidrios com outras CAMPANHAS SALARIAIS e participar das lutas polticas pelos nossos direitos enquanto trabalhadores.

    Somente atravs de muita mobilizao e organizao conseguiremos enfrentar as ARMADILHAS que nos esperam na CAMPANHA SALARIAL.

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    As Empresas ao alterarem o Quadro de Carreira, introduziram as figuras dos SALRIOS REGIONAIS. Atravs deste mecanismo perverso, as Empresas gera-ram diferenas entre cargos e salrios, por regio, violando a regra constitucional da ISONOMIA que diz que os trabalhadores devem ganhar o mesmo salrio para o mesmo cargo e funo.

    uma injustia que no podemos aceitar!

    Em nossa CAMPANHA SALARIAL lutamos para ACABAR COM OS SAL-RIOS REGIONAIS, assegurando a mesma tabela de salrios para todos os traba-lhadores.

    27

    O que SALRIO REGIONAL?