aula 26 u 2007 1 eletroerosao
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Processos de Usinagem
Aula 26
Superfícies Usinadas
Prof. Dr. Eng. Rodrigo Lima Stoeterau
Fernanda Castello BrancoGustavo Luís MaestrelliMarcel Machado JaborRubia Toledo
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Eletroerosão
Processos de Usinagem
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Definição
• É um processo térmico de fabricação caracterizado pela remoção de material conseqüente a sucessões de descargas elétricas que ocorrem entre um eletrodo e uma peça, através de um líquido dielétrico.
• Conhecida pela sigla EDM = Eletrical Discharge Machining
• A eletroerosão é um processo para fabricação de peças isoladas, no máximo para pequenas séries.
Processos de Usinagem
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Processos de Usinagem
Classificação
Distinguem-se por dois processos:
• Eletroerosão por arco: descargas elétricas estacionárias (arcos
elétricos) aplicadas por curto intervalo de tempo em locais diferente
promovem a remoção do material.
• Eletroerosão por faísca: caracteriza-se por termos descargas
elétricas não estacionárias (faíscas) aplicadas e pequeníssimos
intervalos de tempo em locais diferentes.
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Processos de Usinagem
Princípio da Remoção
A remoção do material da peça é realizada pela microfusão em uma porção localizada da peça, através de uma descarga elétrica
Caracteriza-se por descargas elétricas não estacionárias (faíscas) aplicadas em pequeníssimos intervalos de tempo em locais diferentes
É um processo de conformação em que o eletrodo ferramenta produz a sua imagem no eletrodo peça
O processo é efetuado sob um líquido não condutor de eletricidade (dielétrico: querosene, gasolina de teste, óleo de transformador)
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Processos de Usinagem
Princípio da Remoção
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Processos de Usinagem
Exemplo de peças eletroerodidas
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Processos de Usinagem
Exemplo de peças eletroerodidas
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Processos de Usinagem
Exemplo de peças eletroerodidas
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Processos de Usinagem
Exemplo de peças eletroerodidas
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Processos de Usinagem
Exemplo de peças eletroerodidas
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Processos de Usinagem
Exemplo de peças eletroerodidas
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Processos de Usinagem
Histórico
Circuito de Lazarenko
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Processos de Usinagem
Princípio da remoção
Funções do dielétrico
Promover o estrangulamento do canal de descarga aumentando
a densidade de energia
Remover as partículas erodidas de trabalho
Refrigerar o local de trabalho
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Processos de Usinagem
Seqüência da descarga
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Processos de Usinagem
Seqüência da descarga
• Inicialmente, não há passagem de corrente elétrica devido ao fluido dielétrico. Nesse instante, o eletrodo-ferramenta avança em direção a peça, até aproximar-se da distância da fenda de trabalho causando um aumento do campo elétrico. Rompe-se o isolamento do dielétrico e o eletrodo passa a atuar como condutor. É neste local que haverá descargas elétricas.
• No início de cada descarga, alguns íons livres e elétrons serão acelerados, formando um canal de descarga. A corrente gerada torna-se capaz de circular e a faísca se estabelece entre o eletrodo e a peça, provocando choques o que aumenta o número de transportadores de carga.
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Processos de Usinagem
Seqüência da descarga
• Nesta situação, corta-se a corrente elétrica, ocorrendo novamente o efeito “skin”. Devido à troca rápida de calor com o fluido dielétrico, a temperatura cai provocando o rompimento da bolha de gás.
• Isso origina forças que fazem sair o material fundido formando duas crateras na superfície. O material fundido solidifica-se e é arrastado em forma de pequenas partículas pelo líquido dielétrico.
• A corrente restringe-se exclusivamente a superfície do canal de descarga (efeito “skin”) e concentra-se em uma seção mínima, formando-se um canal de plasma (efeito “pinch”).
• Sob o efeito dos choques criam-se altas temperaturas em ambos os pólos. Simultaneamente, em volta do canal de plasma, forma-se uma bolha de gás. As altas temperaturas que se deram nos pólos, vão fundindo e vaporizando parte do material da peça, enquanto que o eletrodo se desgasta.
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Processos de Usinagem
Gráfico tensão X corrente
A duração da descarga te é o tempo em que há corrente elétrica
O tempo de retardo td é o tempo desde o início do pulso de tensão até o início da descarga. É o tempo de necessário para a fomação do canal de descarga
A duração do impulso ti é o tempo durante o qual a tensão está ligada
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Processos de Usinagem
Gráfico tensão X corrente
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Processos de Usinagem
Variáveis de influência
➔ Tensão em aberto
➔ Tensão média de trabalho
➔ Duração da descarga
➔ Polarização dos eletrodos
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Processos de Usinagem
Partículas removidas por eletroerosão - cavacos
Esquerda: aço 56 Ni Mo V7
Direita: peça de metal-duro
Ferramenta: eletrodo de grafite
Dielétrico: Shell – Sol – T
Corrente média de descarga = 28 A
Tempo de impulso = 100 s
Tensão média em vazio = 150 V
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Processos de Usinagem
Características da superfícies geradas por eletroerosão Peça: cobre
Ferramenta: cobre (+)
Tensão média: 60
Corrente média: 34 A
Tempo de impulso: 100 s
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Características da superfícies geradas por eletroerosão● Mecanismo térmico de remoção do material● Alterações na composição química estrutural
Zona afetada pelo calor
camadas:
Camada superficial branca
Substrato não afetado
Processos de Usinagem
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Processos de Usinagem
Variações do processo de eletroerosão
Penetração
Corte ou a Fio
Retificação
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Processos de Usinagem
Lavação na eletroerosão
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Processos de Usinagem
Aplicação da eletroerosão
● Eletroerosão por imersão
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Processos de Usinagem
Aplicação da eletroerosão
● Corte por Eletroerosão
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Processos de Usinagem
Aplicação da eletroerosão● Retificação eletroerosiva
A remoção do material é unicamente decorrente de descargas elétricas entre os eletrodos, não ocorrendo remoção mecânica
Máquinas empregadas com movimento de avanço controlado
Lavação da fenda de trabalho beneficiada pela rotação do eletrodo
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Processos de Usinagem
Aplicação da eletroerosão● Retificação eletroerosiva
Vantagens
Usinagem sem contato
Usinagem de materiais metálicos compostos de qualquer natureza
Ferramenta barata (disco de grafita)
Fácil preparação
Pouca influência térmica na peça
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Processos de Usinagem
Aplicação da eletroerosão● Fabricação de microcomponentes
17.16
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Processos de Usinagem
Materiais usináveis por eletroerosão
• Indicada para processos complexos em materiais de alta dureza, ponto de fusão bem definido, elevado calor latente, de difícil usinagem por processos convencionais. • Limitada pela necessidade desses materiais serem condutores de eletricidade independentes de serem metálicos ou não.
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Processos de Usinagem
Eletroerosão por penetração
Características:● Imagem do eletrodo transferida à peça;● Mecanismos de furar e gravar;● Avanço no eixo Z.
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Processos de Usinagem
Eletroerosão por penetração - Aplicações● Indústria automotiva.
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Processos de Usinagem
Eletroerosão por penetração - Aplicações● Indístria de gravação e estampagem● Metais de elevada dureza● Peças com geometria complexa
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Processos de Usinagem
Eletroerosão por penetração - Aplicações● Indústria de moldes e matrizes
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Processos de Usinagem
Eletroerosão a fio
Características:● A eletroerosão a fio é um método para cortar materiais condutivos com um fino eletrodo que segue um caminho programado.
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Processos de Usinagem
Eletroerosão a fio
Características:● Ausência de forças de corte e tensões comuns dos processos convencionais de usinagem, pois não há contato físico entre o fio e peça.● Rápida dissipação de calor, pelo fato de a peça permanecer submersa em líquido.● A dureza do material da peça não tem efeito negativo na velocidade de corte.
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Processos de Usinagem
Eletroerosão a fio
Aplicações
– Confecção de matrizes para estampas de corte, fieiras para trefilação, micro EDM e a fabricação de ferramentas de metal duro.
– Materiais muito duros e de difícil usinagem pelos processos tradicionais.
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Processos de Usinagem
Eletroerosão a fio
Vantagens e Desvantagens
• Peças com formas complexas, superfícies de alta qualidade, praticamente sem distorções ou alterações micro-estruturais.
• Problemas: baixa taxa de remoção de material; a produção de superfícies com camadas refundidas e dificuldades no descarte dos fluidos utilizados no processo.
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• Peça trabalhada em Peça trabalhada em CNC.CNC.
• Engrenagem obtida através de Engrenagem obtida através de eletroerosão a fio.eletroerosão a fio.
Processos de Usinagem
Eletroerosão a fio
Exemplos
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• Atua diretamente na usinagem
• Promove a lavagem do GAP.
• Auxilia na refrigeração do sistema.
Processos de Usinagem
Fluidos Dielétricos em Eletroerosão a fio
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Processos de Usinagem
Eletroerosão a fio
Características do dielétrico
• Rigidez dielétrica
• Tempo de deionização
• Viscosidade
• Calor específico
• Ponto de ebulição
• Condutividade térmica
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Óleo MineralÓleo Mineral PetróleoPetróleo
OutrosOutros
• Melhores ResultadosMelhores Resultados
• São pobres aromatizantesSão pobres aromatizantes
• Contém muito pouco Contém muito pouco
ou nenhum aditivoou nenhum aditivo
• ViscosidadeViscosidade
• Ponto de InflamaçãoPonto de Inflamação
• Baixa ViscosidadeBaixa Viscosidade
• Usinagens de baixa Usinagens de baixa duraçãoduração
• QueroseneQuerosene
• Água deionizadaÁgua deionizada
• Soluções aquosasSoluções aquosas
Processos de Usinagem
Eletroerosão a fio
Tipos de dielétricos
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Limpeza da cavidade e fenda de trabalho
•É a circulação do fluido dielétrico, entre o eletrodo e a peça, para a remoção das partículas suspensas e gases por filtragem.
• Fundamental importância para o rendimento do processo, uma vez que, se estas partículas acumularem, haverá uma diminuição da resistência e formação de descargas elétricas anormais.
Processos de Usinagem
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Processos de Usinagem
Limpeza da cavidade e fenda de trabalho
• Limpeza por injeção
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Processos de Usinagem
Limpeza da cavidade e fenda de trabalho
• Limpeza por aspiração
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Processos de Usinagem
Limpeza da cavidade e fenda de trabalho
• Limpeza por jato lateral
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Processos de Usinagem
Limpeza da cavidade e fenda de trabalho
• Limpeza por agitação do dielétrico
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Processos de Usinagem
Limpeza da cavidade e fenda de trabalho
• Limpeza combinada (injeção e aspiração)
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Processos de Usinagem
Limpeza da cavidade e fenda de trabalho
• Limpeza por fluxo transversal
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Processos de Usinagem
Circuito do dielátrico
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Eletrodos● Características
• Boa condutibilidade térmica e elétrica
• Elevado ponto de fusão
• Fácil usinabilidade● Materiais
• Metálicos
• Não metálicos
• Revestidos
Processos de Usinagem
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Eletrodos● Fabricação
• Usinagem convencional – basicamente fresamento
• Conformação
• Galvanopastia
Processos de Usinagem
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Eletrodos
● Bobinas
➔ Bobinas produzidas a partir de uma liga de CuZn35 (latão)
➔ Fios mais modernos são revestidos por uma fina camada de estanho, que aumenta a velocidade de corte e a resistência do fio
➔ Fios de molibdênio atuam aumentando a resistência à tração do fio.
Processos de Usinagem
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Processos de Usinagem
Máquina de eletroerosãoA máquina de eletroerosão por faísca é formada por:
Sistema elétrico
Sistema mecânico de posicionamento
Sistema de circulação do dielétrico.
Peça
Gerador
Ferramenta
Sistemade
controle
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Máquinas de eletroerosãoGeradores
Gerador de pulsos; sistemas de controle do avanço e
posicionamento relativo entre eletrodo-peça; alimentação de energia
Gerador: Fonte de cc, fonte de tensão e sistema capacitor
eletrodo-peça
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Processos de Usinagem
Máquinas de eletroerosão
Sistemas de posicionamento
• A mesa que suporta a peça de trabalho tem normalmente os
movimentos na direção x e y
• São empregados sistemas de patins lineares nas guias e esferas
recirculantes dos fusos tanto da mesa como do cabeçote porta-
eletrodo, aumentando a precisão de posicionamento
• Alguns modelos são construídos com mesa fixa. Neste caso, é o
portal que se movimenta
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Principais Fabricantes
● ONA
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Principais Fabricantes
● GRUPO AGIE – CHARMILLES (Agie, Charmilles, Actspark, Engemaq)
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Principais Fabricantes
Processos de Usinagem
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Fim - Aula 26