aula 1 - redes parte ii - direção

41
Prof. Victor Dalton Aula 01 1 de 41| www.direcaoconcursos.com.br Informática para PRF – Pré edital Aula 01 Informática para PRF – Pós edital Prof. Victor Dalton 2021

Upload: others

Post on 20-Jul-2022

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

1 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Aula 01 Informática para PRF – Pós edital

Prof. Victor Dalton

2021

Page 2: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

2 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Sumário SUMÁRIO ............................................................................................................................................................ 2

REDES – PARTE II .................................................................................................................................................. 3

TECNOLOGIAS DE ACESSO À INTERNET ....................................................................................................................................... 3 PADRÕES DE REDES ................................................................................................................................................................ 6 OUTROS CONHECIMENTOS RELEVANTES DE REDES .................................................................................................................... 16

O Protocolo DHCP ........................................................................................................................................................... 16 Classes de Endereços IP ................................................................................................................................................... 16 O Protocolo NAT ............................................................................................................................................................. 17

OUTROS PROTOCOLOS DE REDES ............................................................................................................................................ 19 O Protocolo ICMP ............................................................................................................................................................ 19 O Protocolo Telnet .......................................................................................................................................................... 20 O Protocolo SSH ............................................................................................................................................................. 20 Os Protocolos TCP e UDP ................................................................................................................................................ 20

QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR ..................................................................................................... 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................................................... 33

LISTA DE QUESTÕES .......................................................................................................................................... 33

GABARITO .......................................................................................................................................................... 39

RESUMO DIRECIONADO ..................................................................................................................................... 39

Page 3: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

3 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Redes – Parte II

Tecnologias de acesso à Internet Na aula anterior, nós já tivemos a oportunidade de falar sobre equipamentos e protocolos de Internet, mas

não demos atenção à forma que nos conectamos. Simplesmente falamos que a operadora de internet coloca um modem na nossa casa e pronto.

Tudo bem que a coisa é bem simples mesmo, mas quero passar por algumas formas de conexão, até mesmo porque, em nosso país, pessoas das mais distintas rendas e localizações desfrutam de diferentes tecnologias. Vamos lá:

ACESSO DISCADO

A internet mais lenta de nossa história possui um nome elegante, chamada de Dial-Up. Nela, você tinha uma placa de modem no seu computador, e deveria conectá-la a uma linha telefônica. O acesso acontecia por meio de usuário e senha no provedor, cuja velocidade máxima oferecida era de 56Kbps. Além de pagar o provedor pelo acesso, o usuário ainda pagava pela ligação telefônica. O macete era conectar depois da meia-noite para pagar apenas um pulso (na Bahia cobravam 7 centavos a cada 4 minutos de ligação em horário comercial, isso dava uma facada no fim do mês...)

Asymetric Digital Subscriber Line - ADSL

A primeira “banda larga” que chegou ao Brasil, no ano 2000, foi o ADSL. O modem, desta vez, já ficava fora do computador, embora a conexão ainda viesse pela linha telefônica. Ainda, havia compartilhamento de dados e voz simultaneamente, algo que não acontecia no acesso discado. O “Assimétrico” do ADSL indicava que velocidades de download e upload eram diferentes (o que acontece na maioria dos provedores de internet atual – a velocidade de download é bem maior do que a de upload). O ADSL foi a primeira velocidade a romper a barreira dos megabits, mas não

indo muito além dos 35Mbps. O ADSL ainda é importante nos municípios pequenos, mas é uma tecnologia com os dias contados.

Power Line Communication - PLC

Em primeiro lugar, tem que bater palmas para quem teve a ideia de criar a Internet via rede elétrica. É genial! Afinal de contas, o cabeamento já existe, e já está instalado na casa das pessoas. É só aproveitar a estrutura e correr pro abraço, certo? Em tese sim. Porém, no Brasil, a nossa infraestrutura de energia elétrica parece que não é das mais modernas, e o PLC não pode alcançar as velocidades teóricas de 100Mbps que funcionam na Europa. Por isso, o PLC não popularizou por aqui, embora exista em várias capitais.

Page 4: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

4 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Hybrid Fiber-Coaxial (HFC)

Você lembra da aula anterior, quando nós falamos dos cabos coaxiais e das redes metropolitanas? Então, aqui eu fico mais à vontade para falar mais alguns detalhes... Os grandes provedores de internet, atualmente, fazem um híbrido de fibra ótica e cabo coaxial em suas redes metropolitanas (fibra na espinha dorsal da estrutura e cabo coaxial mais próximo das residências). Neste modelo, acredito que a tendência seja cada vez mais fibra e menos cabo coaxial, inclusive com a fibra ótica começando a chegar diretamente no usuário final. O modem, que recebe a internet via cabo coaxial antes de repassar a internet via cabo RJ-45 recebe o nome de Cable Modem.

Acesso por Telefonia Celular

A internet móvel, em especial a disponibilizada pelas operadoras de telefonia celular, sofreu significativa evolução ao longo do tempo. Acompanhemos um pouco essa história.

1G

O 1G se refere à primeira geração da tecnologia de telefonia móvel sem fio, analógica, introduzida no começo dos anos oitenta por diversos fabricantes diferentes ao redor do mundo. Ainda muito rudimentar, a tecnologia dependia de modems externos acoplados aos aparelhos para fazer a troca de dados, e tinha velocidades de download que ficavam sempre abaixo dos 10 Kbits por segundo.

GSM (2G)

Sigla para Global System for Mobile Comunication (ou Sistema Global para Comunicação Móvel, em tradução livre), o GSM, também conhecido como 2G, já mostra logo de cara sua função: o protocolo foi o responsável pela padronização da telefonia móvel. Uma das principais vantagens do 2G é que as conversas passaram de analógicas para a criptográfica digital, o que as tornava muito mais eficientes na ocupação do espectro de telefonia, fato que colaborou para a expansão mobile.

As primeiras experiências com a rede já mostravam taxas de transferência de até 97 Kbps (apesar de não ser a velocidade final vista pelo usuário), o que já permitiu pequenos avanços, como o download de e-mails para o celular, por exemplo.

GPRS

Considerada por alguns especialistas a rede "2,5G", o General Packet Radio Service (ou Serviço de Rádio de Pacote Geral) trouxe uma melhora significativa para as transmissões móveis, aumentando as taxas de transferência de dados em redes GSM – apesar de ainda não chegar no patamar do conhecido 3G.

Com velocidades de cerca de 32 Kbps a 80 Kbps para o usuário final, o GPRS trouxe algumas funcionalidades, como a utilização simultânea de dados e voz e o acesso imediato e permanente à rede de dados, que não estavam presentes no GSM. "Não eram taxas tão boas para a experiência de acesso à Internet. Mas empresas de Telecom começaram a usar (a tecnologia) para caixas eletrônicos (ATMs), por exemplo, como uma boa solução para montar uma ATM sem ter que conversar com a prefeitura para levar cabos elétricos. E até hoje algumas “maquininhas” de cartão sem fio utilizam o GPRS para a realização de compras, uma vez que a banda é suficiente para o tráfego desses dados.

Page 5: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

5 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

EDGE

Próximo passo da evolução do GPRS, o EDGE, ou Enhanced Date Rates For GSM Evolution (Taxas de Dados Ampliadas para a Evolução do GSM), é uma sigla bem mais conhecida por usuários atuais de telefonia móvel. Apesar de já ser considerado uma tecnologia de terceira geração (3G), o EDGE é chamado por alguns especialistas de "2.75G", representando mais um degrau na escada de evolução das redes móveis, com uma capacidade de banda de até 236 Kbps. "O EDGE, na parte de dados, foi o limítrofe entre o 2G e o 3G, foi a porta de entrada para as redes 3G", relata Luís.

A tecnologia ainda é muito vista no continente sul-americano, por exemplo, que ainda tem uma grande infraestrutura de redes 2G em uso. Muitas vezes, smartphones com pacotes de dados 3G podem, de repente, aparecer conectados à rede EDGE, por uma questão de tráfego intenso na rede das operadoras, que voltam o usuário para a rede anterior.

3G

Geração atual e ainda a mais utilizada no mundo, o 3G marcou uma maneira mais eficiente de se navegar na internet em redes sociais e utilizar o smartphone em tarefas do dia-a-dia como comunicação VoIP, em vídeo, mensagens de e-mail e mensagens instantâneas. O 3G passou a ser oferecido em 2001 em regiões como Japão, China e Europa através do sistema UMTS (Universal Mobile Telecommunications System, ou Sistema Móvel de Telecomunicações Universal), oferecendo velocidades que pela primeira vez atingiam a casa dos megabits por segundo.

Como a rede não utilizava a mesma frequência de rádio da geração anterior, a adoção do padrão foi mais lenta, já que as operadoras precisaram investir nas novas redes e bandas. Uma das desvantagens do 3G ainda é que, apesar de ter se tornado o novo padrão para smartphones, áreas com baixas coberturas ainda são comuns, principalmente em países como o Brasil, que tem uma cobertura 19% pior do que a média global, segundo a empresa britânica de medição de redes de telefonia Open Signal.

No Brasil, as faixas de frequência para o 3G são 850Mhz / 900Mhz / 1800Mhz / 1900Mhz.

HSPA (e HSPA+)

Da mesma maneira que algumas vezes passamos do 3G para o EDGE, é possível navegar na rede HPSA, considerada uma evolução do 3G rumo ao 4G (algo como o "3.5G"). Sua sigla significa High Speed Packet Access (ou Pacote de Acesso de Alta Velocidade), que amplifica e melhora o desempenho do 3G através do uso dos protocolos HSDPA e HSUPA. Lançado em 2008 e adotado mundialmente em 2010, o padrão permite velocidades hipotéticas de até 84 Mpbs de download em sua versão mais atual, o HPSA+.

4G

A rede 4G, também conhecida como LTE, sigla para Long Term Evolution (ou Evolução de Longo Prazo), é o padrão mais recente e ainda em implantação pelo mundo, que promete transmissões de dados em bandas ultra largas.

Teoricamente, o 4G tem potencial para atingir velocidades de até 300 Mbps, mas ainda deve ser muito explorado antes de chegar ao seu máximo potencial.

No Brasil, as faixas de frequência destinada ao 4G são de 1800 e 2600Mhz, este último sendo o mesmo padrão utilizado pelos Estados Unidos.

Page 6: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

6 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Na Europa, utiliza-se a faixa de frequência de 700Mhz. O Brasil começou a adotar essa faixa de frequência para o 4G, que é menos suscetível a interferências, com a extinção da TV Analógica, que utilizava essa mesma banda.

Por fim, cabe destacar que algumas operadoras ao redor do mundo já disponibilizam o padrão LTE-A.

Com a finalidade de ser uma evolução das redes LTE, o projeto LTE-Advanced apresenta algumas condições que são adotadas em seu estudo e desenvolvimento. Alguns dos acordos já firmados confirmam como pré-requisitos os itens abaixo:

• Taxa de pico – Downlink: 1 Gbps, Uplink: 500 Mbps; • Largura de banda maior que 70MHz para downlink e 40 MHz para uplink; • Taxa de transferência média para o usuário três vezes maior do que no LTE; • Capacidade três vezes maior do que no LTE, refletida como a eficiência do espectro; • Capacidade de pico – Downlink: 30 bps/Hz, Uplink: 15 bps/Hz; • Flexibilidade do espectro: suporte à agregação espectral e largura de banda escalável; • Mobilidade igual à do padrão LTE; • Cobertura deve ser otimizada; • Compatibilidade com redes anteriores.

5G

O 5G começou a ser experimentado em 2018 nos Estados Unidos e na Europa, e promete ser a próxima geração da internet mobile. Já alcança velocidades de 300Mbps e tende a aumentar. (E você não consegue nem contratar internet a cabo nessa velocidade... "#$

Vamos, como sempre, colocar a nossa tabelinha só com o filé?

Padrões de redes Agora que você conhece os modelos OSI e TCP/IP, vai ficar ainda mais legal explicar os padrões de redes!

Trazendo pro nosso dia a dia, a grande verdade é que o protocolo IP dominou o mundo. Ou seja, seja internet, intranet, ou o que for, qualquer rede de computadores adota o IP como protocolo de Rede (camada 3 do modelo

Tipo Abrangência

Dial-Up Acesso discado, 56kbps

ADSL Linha telefônica, modem, +-35Mbps

PLC Rede elétrica, +-30Mbps

HFC Fibra+coaxial, topo da internet a cabo (passa de 200Mbps)

1G/2G/GPRS/EDGE Internet mobile antiga

3G/4G/LTE Internet mobile atual

Page 7: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

7 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

OSI), ou Internet (camada 2 do modelo TCP/IP). Em termos práticos, dessa camada para cima, as redes são todas iguais!

Mas você sabe que existe rede com fio, e rede sem fio; com fio, tem fibra ótica e tem “cabo azul”; no sem fio, tem 4G e tem Wi-Fi..... “mas onde você quer chegar professor?”

Quero te dizer que existem diversos padrões de redes em vigor nas duas primeiras camadas do modelo OSI! Que é a camada de acesso à rede do modelo TCP/IP!

Para estas duas camadas, que possuem tantos padrões distintos e com tantas finalidades diferentes, o Institute of Electrical and Electronics Engineers (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos) desenvolveu os famosos padrões IEEE 802. Para a maioria deles, basta você saber que ele existe e qual o número correspondente. Somente para alguns eu pretendo fazer maiores considerações, e você vai concordar comigo.

IEEE 802.3 – Ethernet

Por várias vezes eu andei falando “cabo azul” ao longo da nossa aula, “cabo RJ-45”, mas agora eu posso falar a verdade: esse é o Cabo Ethernet!

Redes locais com topologia barramento ou estrela certamente utilizam o padrão Ethernet. Quer dizer que aqui você irá encontrar os problemas de colisão que a topologia barramento possui.

Talvez o protocolo mais conhecido para esse tipo de topologia seja o CSMA/CD(Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection), onde cada estação que quiser acessar a linha de transmissão verifica sua ocupação, transmitindo caso esteja livre, ou esperando para transmitir, em caso de linha ocupada. Caso duas transmissões tentem transmitir ao mesmo tempo, ocorre a colisão, e a retransmissão obedece a um algoritmo de recuo exponencial, reduzindo a chance de novas colisões.

Já nas topologias estrela, os concentradores de rede resolvem o problema de colisão, a exemplo do switch, que manda o quadro somente para a unidade de destino.

Outra característica bacana das redes Ethernet é que elas exigem que os dispositivos da rede possuam endereço MAC (aquele de 12 dígitos hexadecimais). Mais uma vez, os protocolos IEEE 802 contemplam as camadas física e de enlace. Lembra do switch, equipamento nível 2 na camada OSI, que redirecionava os quadros para o destinatário, com base no endereço MAC?

Então, o endereço MAC fica na camada de enlace, mais precisamente na sub camada MAC. Na boa, o nome tem tudo a ver com a camada, não é mesmo? %&'( Ah, e o CSMA/CD também está na subcamada MAC.

Page 8: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

8 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Figura 1. Destaque para as duas subcamadas da camada de enlace. a camada MAC está ligada ao acesso ao meio, enquanto a camada LLC cuida de controle de fluxo e outros.

Ah, professor, e pra que serve essa camada LLC? A camada LLC oculta as diferenças entre os padrões 802. O 802.3 tem quadros diferentes do 802.5, do 802.11... e as diferenças dos quadros ficam a cargo da camada LLC. Acredite em mim, você já está virando expert em redes de computadores....

IEEE 802.5 – Token Ring

O padrão 802.5, Token Ring, é a tecnologia que implementa a topologia em anel.

No Token Ring, uma mensagem enviada por uma estação passa por outras estações, através das retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou pela estação fonte. Existe um Token, que é o elemento chave da rede. Somente quem tem o token pode enviar ou receber dados.

Figura 2. Topologia em anel.

IEEE 802.15 – BlueTooth

O Bluetooth é um padrão global de comunicação sem fio. É um padrão de baixo consumo energético, que permite a transmissão de dados entre dispositivos, desde que um esteja próximo do outro. Uma combinação de hardware e software é utilizada para permitir que este procedimento ocorra entre os mais variados tipos de aparelhos. A transmissão de dados é feita por meio de radiofrequência, permitindo que um dispositivo detecte o outro independente de suas posições, sendo necessário apenas que ambos estejam dentro do limite de proximidade (a princípio, quanto mais perto um do outro, melhor).

A velocidade de transmissão de dados no Bluetooth é relativamente baixa: até a versão 1.2, a taxa pode alcançar, no máximo, 721 kbps (kilobits por segundo). Na versão 2.0, esse valor passou para até 2,1 Mbps. Embora

Page 9: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

9 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

essas taxas sejam curtas, são suficientes para uma conexão satisfatória entre a maioria dos dispositivos. Todavia, a busca por velocidades maiores é constante, como prova a versões 3 e 4, capazes de atingir taxas de até 24 Mb/s.

Nos dias de hoje, os dispositivos mais modernos utilizam o Bluetooth 5.0, que teoricamente pode alcançar 50Mb/s.

Os dispositivos com suporte a bluetooth carregam consigo o símbolo azul abaixo. Tal símbolo aparece ativado quando os dispositivos estão utilizando a tecnologia.

O bluetooth tem se mostrado bastante útil nos dias atuais. Em especial, os smartphones e tablets estão aumentando e muito o seu poder de conectividade por meio desta tecnologia, desde fones de ouvido a relógios inteligentes. Mas o bluetooth também pode ter finalidades mais “simplórias”, como substituir o fio de teclados e mouses.

(FCC – CREMESP – Oficial Administrativo – 2016)

Há um padrão global de comunicação sem fio, de baixo consumo de energia, que permite a transmissão de dados entre dispositivos, desde que um esteja próximo do outro. Uma combinação de hardware e software é utilizada para permitir que este procedimento ocorra entre os mais variados tipos de aparelhos. A transmissão de dados é feita por um meio que permite que um dispositivo detecte o outro independente de suas posições, sendo necessário apenas que ambos estejam dentro do limite de proximidade (a princípio, quanto mais perto um do outro, melhor). O padrão de comunicação e o meio de transmissão são, correta e respectivamente,

(A) WiFi − bluetooth.

(B) infravermelho − microondas.

(C) radiofrequência − WiFi.

(D) WiMax − fibra óptica.

(E) bluetooth − radiofrequência. _____________________ Resolução: Pois bem, o padrão de comunicação que possui como principais características o baixo consumo de energia e as curtas distâncias é o BlueTooth, e o meio de transmissão, assim como todos os meios que utilizam o ar como propagação é a radiofrequência. Resposta certa, alternativa e).

IEEE 802.16 – WiMax

Page 10: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

10 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

WiMax é um padrão de redes metropolitanas, sem fio e de alta velocidade. É muito útil para as empresas criarem links por onde elas não conseguem passar fios.

Intencionalmente eu deixei os padrões 802.11 por último, pulando a ordem numérica natural. Porém, por ser o que mais cai em prova, achei importante dedicar uma quantidade de conteúdo compatível com a exigência das bancas.

IEEE 802.11 – Wi-Fi

As redes sem fio (wireless) são uma realidade mais do que presente em nosso dia a dia. Seja em nossas casas, no nosso ambiente de trabalho, ou em ambientes públicos, o “Wi-fi” cada vez mais faz parte do nosso cotidiano. Isto posto, é válido estudar o histórico destes padrões (mesmo porque cai em prova, J).

Cronologicamente, os primeiros padrões relevantes para redes sem fio foram os padrões 802.11a e 802.11b, aprovados em 1999.

O padrão 802.11a atua na faixa de frequência de 5GHz com capacidade teórica de transmissão de dados a 54Mbps. A padrão 802.11b, por sua vez, atua na frequência de 2,4GHz com capacidade teórica de 11Mbps.

Apesar do padrão 802.11a ser mais veloz, ele era mais caro, por conta dos preços mais altos dos seus equipamentos, e o padrão 802.11b ganhou o mercado.

Em 2003, foi aprovado o padrão 802.11g, que veio para unir o melhor dos padrões a e b: trabalhando na frequência de 2,4GHz, ele também operava a 54Mbps.

No ano de 2007, começou a surgir o padrão 802.11n. Com o advento tecnológico e o barateamento dos insumos, a faixa de frequência de 5 GHz voltou a ser utilizada, a largura de banda dos canais aumentou e passou a utilizar-se quatro antenas para transmissão e recepção de até 4 fluxos de informação ao mesmo tempo, implementando o chamado MIMO (Multiple-In-Multiple-Out).

O aperfeiçoamento do padrão 802.11n levou ao surgimento do padrão 802.11ac, em 2014. Operando na faixa de frequência de 5Ghz, alguns roteadores estão ultrapassando a faixa de 2Gbps. Além disso, dispositivos que usam o padrão 802.11ac podem alcançar até 200 metros de distância, e tem uma forma de transmissão inteligente: em vez de propagar as ondas de modo uniforme para todas as direções, os roteadores wireless reforçam o sinal para os locais onde há computadores conectados, através de uma tecnologia chamada Beamforming.

Vejamos então um quadro comparativo:

Padrão 802.11a 802.11b 802.11g 802.11n 802.11ac

Faixa de Frequência

5GHz 2,4GHz 2,4GHz 2,4GHz e 5GHz 5GHz

Largura de Banda 20MHz 20MHz 20MHz 20MHz ou 40MHz até 160MHz

Page 11: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

11 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Velocidade de transmissão

54Mbps 11Mbps 54Mbps até 600Mbps em torno de 2Gbps

Retrocompatibilidade

- - 802.11b 802.11b/g/a 802.11n/802.11a

Curiosidade

Roteadores modernos estão vindo com o padrão 802.11ac e 802.11n operando ao mesmo tempo, os chamados roteadores DualBand. Esses roteadores conseguem definir qual a faixa de frequência é melhor para cada dispositivo da rede sem fio, diminuindo a interferência e “somando” as velocidades de cada banda.

Nem vou falar que tenho um em casa pra não parecer nerd..... J

Criptografia e segurança em redes sem fio

A comunicação sem fio apresenta uma série de vantagens e novas possibilidades de transmissão de dados, mas traz consigo a insegurança, uma vez que não é possível ter o controle absoluto do espectro. Interceptar uma comunicação sem fio pode ser mais fácil do que interceptar dados que trafegam por cabos, com a vantagem ainda de não ser possível saber a localização física do terceiro mal intencionado. Quem não lembra do incidente envolvendo o Google Street View, no qual os carros estavam coletando informações dos cidadãos cujas redes sem fio estavam sem senhas?

Como forma de proteger as comunicações sem fio, diversos padrões criptográficos surgiram no mercado e foram evoluindo ao longo do tempo. A explicação é um pouco técnica, mas o entendimento global da tecnologia é o que importa. Vejamos:

WEP (Wired Equivalent Privacy) – Apesar do bonito nome, este protocolo é vulnerável. Utiliza o algoritmo RC4 para criptografar os pacotes que serão trocados numa rede sem fios a fim de tentar garantir confidencialidade aos dados de cada usuário. Além disso, utiliza-se também a CRC-32 que é uma função detectora de erros que, ao fazer a checksum de uma mensagem enviada, gera um ICV (Identificador de Circuito Virtual) que deve ser conferido pelo receptor da mensagem, no intuito de verificar se a mensagem recebida foi corrompida e/ou alterada no meio do caminho.

Por RC4 ser uma cifra de fluxo, a mesma chave de tráfego nunca deve ser usada duas vezes. O propósito de um VI (vetor de inicialização), que é transmitido em texto puro, é para evitar a repetição, mas um VI de 24 bits não é suficientemente longo para garantir isso em uma rede ocupada. A forma como o VI foi usado também deu brecha para um ataque de chaves-relacionadas ao WEP. Para um VI de 24 bits, há uma probabilidade de 50% de que o mesmo VI irá repetir se após 5000 pacotes.

TKIP (Temporal Key Integrity Protocol) - O TKIP (Temporal Key Integrity Protocol) é um algoritmo de criptografia baseado em chaves que se alteram a cada novo envio de pacote. A sua principal característica é a

Page 12: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

12 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

frequente mudanças de chaves que garante mais segurança. A senha é modificada automaticamente por padrão a cada 10.000 pacotes enviados e recebidos pela sua placa de rede.

O TKIP foi criado em 2002 e foi considerada a primeira tentativa de arrumar os problemas do WEP. Ele ainda guarda algumas similaridades com o WEP, pricipalmente por que utiliza também o algoritmo RC4 modificado para embaralhar os dados.

O TKIP utiliza o tamanho de chaves de 128 bits, esse tamanho era opcional no WEP (padrão é de 64 bits) e também dobrou o tamanho do vetor de inicialização, o tamanho do vetor de inicalização ficou de 48 bits, ao contrário de 24 bits que era no WEP, possibilitando dessa forma um espaço maior de possibilidades de keystreams.

Outra melhoria significativa é que o TKIP usa uma combinação entre a chave compartilhada do Ponto de Acesso e do cliente e o endereço MAC do adaptador wireless do cliente, dessa forma a nova chave que é gerada fica única e diferente para cada cliente wireless na rede. Esta chave resultante é chamada de Temporal Key.

Outra característica implementada no TKIP é que a chave compartilhada entre os usuários Wireless e o ponto de acesso é alterada de tempo em tempo. Essa chave é trocada a cada 10.000 quadros ou o administrador da rede pode informar o tempo de troca. Por esse motivo falamos que o TKIP utiliza chaves dinâmicas de criptografia. Se algum atacante conseguir sucesso na quebra da chave de criptografia do TKIP, ela será útil em apenas um determinado intervalo de tempo, na qual a chave é válida.

Para evitar ataque de repetição e inserção o TKIP implementa número de sequência e para integridade dos dados utiliza o algoritmo MIC - Message Integrity Checksum (Michael).

O TKIP faz parte do padrão WPA (Wi-Fi Protected Access). O WPA define modos para autenticação e para confidencialidade dos dados. Para criptografia, o WPA utiliza o TKIP e o AES.

WPA (Wi-Fi Protected Access) e WPA2 – O WPA2, de propriedade da Wi-fi Alliance (WFA), segue o padrão 802.11i e substitui formalmente o WEP. O WPA, por sua vez, é um subconjunto dos padrões 802.11i, e serviu como um padrão de “transição” entre o WEP e o WPA2.

O WPA2 utiliza diversos padrões, protocolos e cifras que foram definidos dentro ou fora do desenho 802.11i, ou seja, alguns desses foram definidos dentro de seus próprios documentos e outros foram oficialmente criados dentro do documento 802.11i. RADIUS, 802.1x, EAP. TKIP, AES (Advanced Encryption System) e RSN (Robust Security Network) são alguns exemplos de protocolos e padrões utilizados no WPA2. Oferece ambos os modos de operação Enterprise (Infra-estrutura) e Personal (Preshared Key). O WPA2 também suporta a mistura de dispositivos clientes, que utiliza WPA, WPA2 ou WEP e operam no mesmo ambiente.

O WPA2 utiliza o AES (Advanced Encryptation Standard) junto com o TKIP com chave de 256 bits, um método mais poderoso que o WPA que utilizava o TKIP com o RC4. O AES permite ser utilizada chave de 128, 192 e 256 bits, o padrão no WPA2 é 256 bits, sendo assim, uma ferramenta muito poderosa de criptografia. Utilizando o AES surgiu a necessidade de novo hardware para processamento criptográfico, devido a isso, os dispositivos WPA2 tem um co-processamento para realizar os cálculos criptográficos.

A certificação WiFi é exclusiva para equipamentos que oferecem, pelo menos, a proteção WPA.

Page 13: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

13 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

A propósito, o WPA3 foi lançado em 2018, mas acho que demora um pouco para vingar.

Obstáculos às redes sem fio

Carlos Morimoto, em http://www.hardware.com.br/dicas/alcance-redes-wireless.html, escreveu um artigo sobre o alcance de redes wireless, que já caiu mais de uma vez em provas. Portanto, vejamos alguns aspectos relevantes.

“As maiores inimigas do sinal são superfícies metálicas, como grades, janelas, portas metálicas, lajes, vigas e até mesmo tintas com pigmentos metálicos. O metal reflete a maior parte do sinal (propriedade que é explorada por muitas antenas), deixando apenas uma pequena parte passar.

Em seguida temos materiais densos, como concreto e pedra. Paredes leves, feitas com tijolo furado (tijolo baiano) absorvem muito menos sinal do que paredes de construções antigas, feitas com tijolos maciços, enquanto lajes ou vigas de concreto com armação metálica absorvem mais do que ambas. O efeito é cumulativo, de forma que quanto mais paredes pelo caminho, mais fraco é o sinal que chega do outro lado.

Outro obstáculo importante são corpos com grande concentração de líquido, como aquários, piscinas, caixas d'agua e até mesmo pessoas passeando pelo local (nosso corpo é composto de 70% de água). Ao contrário dos metais, que refletem o sinal, a água o absorve, o que acaba tendo um efeito ainda pior.

Além dos obstáculos, temos também focos de interferência, que competem com o sinal do ponto de acesso, prejudicando a recepção por parte dos clientes, assim como duas pessoas tentando falar ao mesmo tempo.

Fornos de microondas operam a 2.4 GHz, na mesma frequência das redes wireless, fazendo com que, quando ligados, eles se transformem em uma forte fonte de interferência, prejudicando as transmissões em um raio de alguns metros. Um forno de microondas é justamente um transmissor de rádio, de altíssima potência, que opera na mesma faixa de frequência das redes wireless, mas que serve para cozinhar alimentos ao invés de transmitir dados. Se você pudesse aumentar a potência de transmissão de uma placa wireless em 10.000 vezes, teria um forno de microondas portátil.

Este é um dos motivos para a existência de normas que limitam a potência de transmissão dos transmissores wireless domésticos a um máximo de 1 watt. No caso do forno de microondas, é usada uma grade de metal para evitar que o sinal de rádio escape. Ela é suficiente para evitar que ele cozinhe as pessoas em volta, mas uma pequena porção do sinal, mais do que suficiente para interferir com as redes wireless próximas, acaba escapando.

Telefones sem fio, além de transmissores bluetooth e outros aparelhos que operam na faixa dos 2.4 GHz, também interferem, embora em menor grau. Os telefones sem fio quase sempre utilizam o modo FH (Frequency Hopping), onde a freqüência de transmissão varia em uma sequência pré-definida, em intervalos de apenas alguns milisegundos. Com isso o telefone interfere com a rede em alguns momentos, quando as freqüências se cruzam (causando uma queda momentânea na taxa de transferência e algumas retransmissões de pacotes), mas

Page 14: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

14 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

raramente o problema é crônico. De qualquer forma, em escritórios e outros ambientes onde vários aparelhos de telefone sem fio precisarem conviver com a rede wireless, é recomendável utilizar aparelhos que trabalham na faixa dos 900 MHz.”

Topologias das redes sem fio

Vimos, inicialmente, as topologias de redes convencionais (estrela, anel, etc.). Agora, vejamos como as redes sem fio podem ser organizadas.

Modo Ad-hoc ou Independent Basic Service Sets(IBSS): É a rede que não possui nó central. Basicamente, é uma rede peer-to-peer (P2P). Pode haver mais de dois elementos na rede, mas o aumento de nós na rede pode levar à interferência e falhas na comunicação, pois nem todas as máquinas podem conseguir ver todas ao mesmo tempo (problema do nó oculto), conforme a figura abaixo.

Modo BSS (Basic Service Set): É a rede na qual vários dispositivos se comunicam a um único Access Point. Esta rede possui um único identificador (SSID). Típico de redes domésticas.

Modo ESS (Extended Service Set): Essencialmente, é um conjunto de BSSs interligados pelos próprios Access Points. Quando se vai a um shopping ou aeroporto com cobertura Wi-fi, encontra-se esse tipo de topologia. Você pode andar pelo local que o seu dispositivo, de forma transparente, desassocia-se e associa-se automaticamente ao dispositivo mais próximo.

Nesta rede, apesar de existirem vários Access Points, o SSID dela é o mesmo para todos os pontos de acesso, pois a rede é a mesma. Comum em aeroportos e lugares públicos.

Page 15: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

15 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

1. (FCC – DETRAN/MA – Assistente de Trânsito – 2018)

Atualmente, o acesso à internet é realizado por meio de uma estrutura composta tipicamente por um provedor de acesso à internet, um Modem/roteador de acesso ao provedor, um AccessPoint/roteador sem fio Wi-Fi (802.11g) e um computador portátil.

Com relação à comunicação Wi-Fi, é correto afirmar que

(A) opera na frequência de 2,4 GHz, ou seja, micro-ondas.

(B) opera na mesma frequência dos telefones sem fio, ou seja, 900 MHz.

(C) utilizar o WEP é mais seguro que a comunicação por cabo de par trançado.

(D) permite o acesso à internet, mas não à intranet.

(E) possui velocidade de transmissão maior que um cabo de par trançado Categoria 5. _____________________

2. (VUNESP – PC/SP – Agente de Polícia – 2018)

Atualmente, é muito comum realizar o acesso à Internet por meio de uma conexão sem fio disponibilizado por Access Points ou Roteadores fixos ou móveis. Dentre os esquemas de segurança disponibilizados nesse tipo de comunicação, o que fornece mais proteção é o

(A) WEP.

(B) WPA.

(C) WPA2.

(D) WPS.

(E) WiFi. _____________________ 1. Resolução: Analisando os itens: a) Correto. O 802.11g atua na faixa de 2,4 Ghz. Tecnologias mais novas, como o 802.11n e o 802.11ac utilizam 5Ghz. b) Errado. A faixa é 2,4Ghz. c) O WEP é um protocolo muito frágil de segurança wireless, sendo o par trançado (cabo) bem mais seguro. d) Permite o acesso a qualquer rede, incluindo a Internet. e) Cabos categoria 5 podem suportar até 100Mbps, enquanto o 802.11g alcança até 54Mbps. 2. Resolução: o WPA2 é a forma de criptografia mais segura nos dias atuais, que utiliza todo um conjunto de algoritmos para preservar a criptografia da informação via sem fio. Resposta certa, alternativa c).

Page 16: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

16 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Outros Conhecimentos relevantes de Internet Já que estamos em uma aula de redes mais “avançada”, aproveito para ensinar alguns protocolos e conceitos

que eu não passei na aula anterior, e que podem aparecer em sua prova!

O Protocolo DHCP

O Dynamic Host Configuration Protocol, ou Protocolo de Configuração Dinâmica de Cliente, é um protocolo que atribui dinamicamente endereços IP a máquinas de uma rede local. Veja bem: você está aí, na sua casa, desfrutando do seu modem-roteador, e precisa conectar o seu celular na sua rede sem fio. Você vai lá, acha o nome da rede, coloca a senha e... vai precisar de um IP, né? Sem IP você não pode pertencer à rede. Assim sendo, o DHCP irá atribuir, dinamicamente, um IP ao seu celular.

Classes de Endereços IP

Um endereço IPv4 é formado por 32 bits, representados por quatro octetos na forma decimal (ex: 192.168.0.1). Uma parte desse endereço (bits mais significativos) indica-nos a rede e a outra parte (bits menos significativos) indica qual a máquina dentro da rede.

Com o objetivo de serem possíveis redes de diferentes dimensões, foram definidas cinco diferentes classes de endereços IP (Classes: A, B, C, D e E).

Originalmente, o espaço de endereçamento IP foi dividido estruturas de tamanho fixo designadas de “classes de endereço”. As principais são a classe A, classe B e classe C. Com base nos primeiros bits (prefixo) de um endereço IP, conseguimos facilmente determinar a qual classe pertence determinado endereço IP.

Protocolo IEEE Descrição

802.3 Ethernet (cabo azul)

802.5 Token Ring (anel)

802.11 Wi-Fi

802.15 Bluetooth

802.16 WiMax

Page 17: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

17 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Analisando as três principais classes (A, B e C) podemos verificar o seguinte:

A classe A possui um conjunto de endereços que vão desde o 1.0.0.0 até 127.0.0.0, onde o primeiro octeto (primeiros 8 bits N.H.H.H) de um endereço IP identifica a rede e os restantes 3 octetos (24 bits) irão identificar um determinado host nessa rede.

• Exemplo de um endereço Classe A – 120.2.1.0

A classe B possui um conjunto de endereços que vão desde o 128.0.0.0 até 191.255.0.0, onde os dois primeiros octetos (16 bits N.N.H.H) de um endereço IP identificam a rede e os restantes 2 octetos ( 16 bits) irão identificar um determinado host nessa rede.

• Exemplo de um endereço Classe B – 152.13.4.0

A classe C possui um conjunto de endereços que vão desde o 192.0.0.0 até 223.255.255.0, onde os três primeiros octetos (24 bits N.N.N.H) de um endereço IP identificam a rede e o restante octeto ( 8 bits) irão identificar um determinado host nessa rede.

• Exemplo de um endereço Classe C – 192.168.10.0

O Protocolo NAT

Para falar do protocolo NAT, precisarei dizer algo: EU MENTI PARA VOCÊ.

Menti porque disse que todos os dispositivos plugados na Internet possuem um único endereço IP.

“Mas professor, qual a necessidade de me enganar? )*+,-”

Era pro seu bem. Você ainda não estava pronto, pequeno gafanhoto, mas agora eu posso te contar a verdade. Por favor, encoste a porta...

Quando falamos sobre endereços IP, eu já havia cantado a pedra de que o IPv4 tinha limitação numérica, e que não seria possível atribuir endereços IPs únicos para todos os dispositivos do mundo. E é por isso que existe o protocolo NAT.

Network Address Translation, ou NAT, é uma técnica que consiste em reescrever os endereços IP de origem de um pacote que passam por um roteador ou firewall de maneira que um computador de uma rede interna tenha acesso externo à rede, com um endereço IP distinto do endereço utilizado dentro da rede (normalmente, o endereço IP do gateway é o endereço de todas as máquinas internas à rede).

Page 18: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

18 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Quem utiliza uma rede doméstica com roteador, ou utiliza uma máquina no trabalho com acesso à web, já deve ter notado que o endereço IP da máquina da rede é diferente do endereço IP aos “olhos” da Internet, o que

pode ser facilmente verificado em http://www.meuip.com.br. E digo mais: se você pegar vários dispositivos que estejam em uma mesma rede, com ou sem fio, vai perceber que eles possuem o mesmo IP na Internet!

O NAT foi uma primeira tentativa de reação face à previsão da exaustão do espaço de endereçamento IP, e rapidamente adaptada para redes privadas também por questões econômicas. Afinal, a contratação de serviços de Internet empresarial também pode ser cobrada por números de endereços IP que a empresa demanda. Já imaginou a fortuna? 💰💰💰

Para o NAT, três intervalos de endereços foram reservados. A saber:

Em termos práticos, você jamais encontrará algum desses endereços na Internet, pois eles só podem ser usados em redes privadas. O último grupo de endereços é o mais comum em redes domésticas. Se você possui um roteador em sua casa, provavelmente já viu algum endereço parecido com 192.168.0.2 como endereço IP de sua máquina, 192.168.0.1 como endereço IP do seu roteador, e 192.168.0.3 sendo o endereço IP do seu notebook. Mas, se o único endereço IP que seu provedor de Internet lhe forneceu foi o 179.222.92.80 (por exemplo), e todos os seus aparelhos desfrutam da Internet simultaneamente, como é que o roteador faz as trocas de endereços IPs na ida e vinda dos dados?

Sempre que um pacote de saída entra no roteador, o endereço de origem 192.x.y.z é substituído pelo

endereço IP verdadeiro da casa, fornecido pelo provedor de Internet (ISP – Internet Service Provider). Além disso,

Classe Endereços

Classe A 10.0.0.0 a 10.255.255.255/8 – 16.777.216 hosts

Classe B 172.16.0.0 a 172.31.255.255/12 – 1.048.576 hosts

Classe C 192.168.0.0 a 192.168.255.255/16 – 65.536 hosts

Page 19: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

19 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

o campo Source port (Porta de Origem) do TCP é substituído por um índice para a tabela de conversão de 65.536 entradas da caixa NAT. Essa entrada de tabela contém a porta de origem e o endereço IP original.

Quando um pacote chega à caixa NAT vindo do ISP, o campo Source port do cabeçalho de TCP é extraído e usado como índice para a tabela de mapeamento da caixa NAT (desempenhado pelo roteador). A partir da entrada localizada, o endereço IP interno e o campo Source port do TCP original são extraídos e inseridos no pacote. O pacote é então repassado ao dispositivo de endereço 192.x.y.z.

(CESPE – PF – Agente – 2018)

O endereço 172.20.1.1 identificado por Marta é o endereço IPv4 de um servidor web na Internet pública.

_____________________ Resolução: O endereço apresentado encontra-se na classe de endereços reservados da classe B, que está entre 172.16.0.0 a 172.31.255.255/12. Assim sendo, tal endereço pode existir apenas em redes fechadas, e não haverá endereço na Internet com tal IP. Gabarito: ERRADO.

Outros protocolos de redes Vamos falar de mais alguns protocolos de redes....

O Protocolo ICMP

A operação da Internet é monitorada rigorosamente pelos roteadores. Quando ocorre algo inesperado, os eventos são reportados pelo ICMP (Internet Control Message Protocol), que também é usado para testar a Internet. Existe aproximadamente uma dezena de tipos de mensagens ICMP definidos. Os mais importantes estão listados abaixo. Cada tipo de mensagem ICMP é encapsulado em um pacote IP. Ou seja, este protocolo também pertence à camada de rede.

A mensagem DESTINATION UNREACHABLE é usada quando a sub-rede ou um roteador não consegue

localizar o destino.

A mensagem TIME EXCEEDED é enviada quando um pacote é descartado porque seu contador chegou a zero. Esse evento é um sintoma de que os pacotes estão entrando em loop, de que há congestionamento ou de que estão sendo definidos valores muito baixos para o timer.

A mensagem PARAMETER PROBLEM indica que um valor inválido foi detectado em um campo de cabeçalho. Esse problema indica a existência de um bug no software IP do host transmissor ou, possivelmente, no software de um roteador pelo qual o pacote transitou.

A mensagem REDIRECT é usada quando um roteador percebe que o pacote pode ter sido roteado incorretamente. Ela é usada pelo roteador para informar ao host transmissor o provável erro.

Page 20: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

20 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

As mensagens ECHO e ECHO REPLY são usadas para verificar se um determinado destino está ativo e acessível. Ao receber a mensagem ECHO, o destino deve enviar de volta uma mensagem ECHO REPLY. As mensagens TIMESTAMP REQUEST e TIMESTAMP REPLY são semelhantes, exceto pelo fato de o tempo de chegada da mensagem e o tempo de saída da resposta serem registrados na mensagem de resposta. Esse recurso é usado para medir o desempenho da rede.

O Protocolo Telnet

O TELNET é, ao mesmo tempo, um protocolo da camada de aplicação e um programa que permite a um usuário estabelecer uma sessão remota em um servidor. O protocolo oferece suporte somente a terminais alfanuméricos, ou seja, ele não oferece suporte a mouses e outros dispositivos apontadores nem oferece suporte a interfaces gráficas do usuário. Em vez disso, todos os comandos devem ser digitados na linha de comando.

O protocolo Telnet oferece muito pouca segurança. Em uma sessão Telnet que não usa autenticação NTLM, todos os dados, incluindo senhas, são transmitidos entre o cliente e o servidor em texto sem formatação. Por causa dessa limitação e das recomendações gerais relacionadas ao acesso de usuários não confiáveis a servidores de segurança crítica, não se recomenda executar o servidor Telnet em computadores que armazenam dados confidenciais.

O Protocolo SSH

Como resposta ao TELNET, surgiu o Secure Shell – SSH. O SSH possui as mesmas funcionalidades do TELNET, com a vantagem da criptografia na conexão entre o cliente e o servidor.

É comum estabelecer redes privadas virtuais (VPNs) com SSH. Mas VPN é um assunto mais aprofundado em Segurança da Informação.

Os Protocolos TCP e UDP

O protocolo padrão da camada de rede é o IP (Internet Protocol). Ele não garante uma série de coisas que são desejáveis na transmissão de dados. Segundo o IP, pacotes podem ser entregues fora de ordem, podem ser perdidos ou duplicados. Tais situações devem, portanto, ser tratadas na camada de transporte. Nós já falamos algumas vezes sobre isso, inclusive quando falamos das camadas do modelo OSI...

Nesse contexto, entra em ação o TCP. O Transmission Control Protocol, ou Protocolo de Controle de Transmissão, é um protocolo orientado à conexão, localizado na camada de Transporte (4) do modelo OSI. Sua principal tarefa é assegurar que mensagens de qualquer tamanho possam trafegar pela Internet, uma vez que ele é responsável por quebrar as mensagens em segmentos, para que possam trafegar pela rede. Por realizar controle de fluxo, ele se responsabiliza por retransmitir os segmentos que tenham extraviado na rede, para garantir que o destinatário receba todos os pacotes da mensagem original.

O TCP garante a entrega ordenada de segmentos, efetua retransmissão de segmentos quando necessário, implementa controle de congestionamento e possui semântica fim-a-fim, ou seja, ACKs enviados à origem pelo destinatário garantem que o ele recebeu o segmento. O TCP passa ao IP diversos parâmetros, como a precedência dos segmentos, o nível de atraso, a vazão, a confiabilidade e a segurança.

Page 21: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

21 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Nesse protocolo há o estabelecimento de conexão entre pares de portas, utilizando o chamado three way handshake.

Legenda:

ACK = Acknowledgement (Reconhecimento)

SYN = Synchronize (Sincronizar)

Basicamente, ao iniciar uma conexão a aplicação (Parte 1) envia um SYN com número de sequência = x (SEQ=x) à parte com a qual deseja se comunicar (Parte 2).

A outra parte, então, “aproveita” a comunicação para enviar também estabelecer a sua comunicação, enviando também um número de sequência = y (SEQ=y), e envia um ACK informando o número da próxima mensagem a ser aguardada (ACK=x+1).

Por fim, a Parte 1 confirma o recebimento da Parte 2 com ACK = y+1, e já pode iniciar o envio dos dados.

Por sua vez, o UDP, User Datagram Protocol, ou Protocolo de Datagramas de Usuário, também da camada de Transporte (4), é um protocolo que não é orientado a conexões, e que não realiza controle de fluxo. Desta forma, ele não se “preocupa” em garantir que as mensagens sejam entregues ao destinatário final. É muito utilizado em streaming de áudio e vídeo, uma vez que a perda de determinados segmentos pelo “caminho” não impede que a mensagem seja compreendida pelo destinatário.

Por fim, destaco que o UDP também é utilizado pelo DNS. A vantagem é que os servidores DNS não precisam estabelecer nenhuma conexão com os solicitantes de endereços. Ele recebe o pacote UDP com a requisição e o responde. Em caso de extravio do pacote (o que é raro), basta o solicitante pedir novamente.

Saiba diferenciar o TCP do UDP, viu? Por isso, nossa tabelinha resumida!

TCP UDP

Orientado à conexão Não orientado à conexão

Retransmitir quando houver erro Sem controle de fluxo

Page 22: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

22 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

(CESPE – PF – Polícia Federal – 2021)

UDP (user datagram protocol) e TCP (transmission control protocol) são protocolos da camada de transporte do modelo ISO/OSI. _____________________ Resolução: TCP e UDP são os principais protocolos da camada de transporte do modelo OSI. Correto.

Questões comentadas pelo professor

1. (CESPE – PF – Agente – 2018)

O endereço 172.20.1.1 identificado por Marta é o endereço IPv4 de um servidor web na Internet pública.

Comentários:

O endereço apresentado encontra-se na classe de endereços reservados da classe B, que está entre 172.16.0.0 a 172.31.255.255/12. Assim sendo, tal endereço pode existir apenas em redes fechadas, e não haverá endereço na Internet com tal IP.

Gabarito: ERRADO.

2. (CESPE – PF - Perito – 2018)

Por meio de uma LAN sem fio embasada na tecnologia IEEE 802.11, é possível que os usuários transmitam (e recebam) pacotes para (e de) um ponto de acesso conectado a uma rede de computadores com fio conectada à Internet.

Comentários:

Caso a LAN sem fio seja fornecida por um Access Point ou Roteador com acesso à Internet, é possível a comutação entre os padrões 802.11 com o 802.3. Certamente você já viu alguma rede nessa situação.

Correto.

3. (CESPE – PF - Escrivão – 2018)

O padrão IEEE 802.11g permite que as redes locais das unidades da empresa operem sem cabeamento estruturado nos ambientes físicos e com velocidade mínima de 200 Mbps.

Comentários:

O padrão 802.11g é um padrão sem fio, e sua velocidade máxima é de 54Mbps.

Errado.

4. (CESPE – PF - Papiloscopista – 2018)

Prioridade: dados exatos Prioridade: tempo real

Page 23: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

23 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Localizado na camada de transporte do modelo TCP/IP, o protocolo UDP tem como características o controle de fluxo e a retransmissão dos dados.

Comentários:

Estas são características do TCP. O UDP não tem controle de fluxo e nem retransmissão de dados.

Errado.

5. (FCC – TRT/4ª Região – Analista Judiciário – 2015)

Um usuário do Windows 7 Professional em português clicou, a partir do Painel de Controle, nas seguintes opções: − Rede e Internet; − Exibir o status e as tarefas da rede; − Conexão Local; − Propriedades, na janela Status de Conexão Local, que se abriu; − Protocolo TCP/IP versão 4 (TCP/IPv4); − Propriedades; − Obter um endereço IP automaticamente; − Obter o endereço dos servidores DNS automaticamente; − OK. Como em uma rede de computadores TCP/IP versão 4, todo computador precisa possuir um endereço IP distinto, esses procedimentos habilitaram no computador da rede um protocolo capaz de sincronizar automaticamente as configurações de endereço IP nos computadores da rede por meio de um servidor central, evitando a atribuição do endereço manualmente. Trata-se do protocolo

(A) HTTP.

(B) SMTP.

(C) TCP.

(D) DHCP.

(E) SNMP.

Comentários:

O DHCP, Dynamic Host Configuration Protocol, ou Protocolo de Configuração de Hospedeiro Dinâmico, é um protocolo que atribui dinamicamente endereços IP a máquinas de uma rede local. A questão faz uma volta enorme para confundir o candidato, mas faz uma pergunta trivial.

Resposta certa, alternativa d).

6. (FCC – TRT/15ª Região – Analista Judiciário – 2015)

Em uma rede sem fio de computadores (WLAN), as funções de gerenciamento da WLAN são desempenhadas pelo dispositivo comercialmente chamado de Roteador Wireless. Dentre as funções do Roteador está a de designar um endereço IP válido para as mensagens que saem da LAN para a WAN, uma vez que, na LAN, é utilizado um endereço IP virtual. No Roteador, essa função é desempenhada pelo

(A) DNS.

(B) Gateway.

(C) DHCP.

(D) Firewall.

(E) NAT.

Page 24: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

24 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Comentários:

O Network Address Translation, ou tradução de endereços de rede, é o protocolo que realiza a atribuição de um endereço IP legítimo aos diversos dispositivos de uma rede local, que possuem endereços virtuais. Além disso, ele também realiza a distribuição dos pacotes oriundos da internet ao dispositivo correto dentro da rede local (uma vez que todos eles, para a Internet, possuem o mesmo endereço IP).

Resposta certa, alternativa e).

7. (FCC – TRT/15ª Região – Analista Judiciário – 2015)

Um serviço da internet utiliza diferentes protocolos, por exemplo, protocolos relacionados com a função de roteamento, transmissão de dados e transferência de hipertexto para efetivar a comunicação. Os respectivos protocolos, do conjunto (suite) de protocolos TCP/IP, relacionados com as funções apresentadas, são:

(A) IP, TCP e HTTP.

(B) TCP, FTP e HTML.

(C) IP, FTP e HTML.

(D) ARP, FTP e HTTP.

(E) TCP, IP e HTTP.

Comentários:

O protocolo IP (Internet Protocol) é o protocolo utilizado para roteamento dos pacotes de rede, de modo que eles consigam chegar ao seu destinatário. O TCP (Transmission Control Protocol) é o protocolo que cuida do estabelecimento de conexão para a transmissão dos dados e o HTTP (HyperText Transfer Protocol) é o protocolo que efetiva a transferência de conteúdo hipertexto.

Resposta certa, alternativa a).

8. (FCC – TRT/15ª Região – Analista Judiciário – 2015)

O administrador de uma rede local de computadores (LAN) deve utilizar endereços IPv4, Classe C, para identificar os computadores da LAN. Um endereço IP que pode ser utilizado nessa LAN é:

(A) 20.20.100.201

(B) 210.10.20.120

(C) 143.20.10.200

(D) 190.10.10.100

(E) 100.20.107.101

Comentários:

A classe C possui um conjunto de endereços que vão desde o 192.0.0.0 até 223.255.255.0, onde os três primeiros octetos (24 bits N.N.N.H) de um endereço IP identificam a rede e o restante octeto ( 8 bits) irão identificar um determinado host nessa rede.

§ Exemplo de um endereço Classe C – 210.10.20.120

Page 25: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

25 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Resposta certa, alternativa b).

9. (CESPE – DPU – Agente Administrativo – 2016)

Os protocolos de comunicação SSH e TELNET garantem comunicação segura, uma vez que os dados são criptografados antes de serem enviados.

Comentários:

Apenas SSH possui criptografia.

Portanto, a questão realmente está Errada.

10. (CESPE – DPU – Analista – 2016)

O TCP/IP, conjunto de protocolos criados no início do desenvolvimento da internet, foi substituído por protocolos modernos como o Wifi, que permitem a transmissão de dados por meio de redes sem fio.

Comentários:

Se os protocolos do TCP/IP tivessem sido substituídos, provavelmente não existiriam mais conexões com fio.

O que, naturalmente, torna a questão errada.

11. (FGV – TJ/GO - Analista – 2014)

Uma empresa migrou todo o seu ambiente de IPv4 para IPv6, porque precisava de mais endereços IP válidos para se comunicar externamente. Com isso, seria possível abandonar o uso de um protocolo que era necessário, pela falta de IPs válidos, quando usavam IPv4. Esse protocolo é o:

(A) ICMP;

(B) L2TP;

(C) NAT;

(D) SMTP;

(E) BGP.

Comentários:

O Network Address Translation, ou NAT, é uma técnica que consiste em reescrever os endereços IP de origem de um pacote que passam por um roteador ou firewall de maneira que um computador de uma rede interna tenha acesso externo à rede, com um endereço IP distinto do endereço utilizado dentro da rede (normalmente, o endereço IP do gateway é o endereço de todas as máquinas internas à rede).

Como o IPv6 aumenta significativamente o número de endereços disponíveis, existem boas chances do NAT ser dispensável.

Resposta certa, alternativa c).

12. (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência/Área 8 – 2018)

Page 26: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

26 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

O padrão IEEE 802.11b wi-fi utiliza antenas de entrada múltipla e saída múltipla (MIMO), o que proporciona taxas de transmissão da ordem de gigabites por segundo.

Comentários:

O padrão 802.11n é quem utiliza a tecnologia MIMO (multiple in/multiple out), podendo alcançar velocidade de 300 mbps, e frequências de 2,4 GHz e 5 GHz. Somente a partir do padrão 802.11ac é que os gigabites por segundos foram alcançados.

Item errado.

13. (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência/Área 8 – 2018)

Bluetooth é uma tecnologia de substituição de cabos que permite alcance médio com velocidade mais alta e potência maior que a da tecnologia IEEE 802.11.

Comentários:

O Bluetooth utiliza uma frequência de rádio de onda curta, possui baixo alcance e consome pouca energia. A velocidade é bem menor do que a alcançada em padrões de conexão wi-fi, como é o caso do IEEE 802.11, e Bluetooth não foi criado para substituir a conexão via cabos, mas permitir a conexão de periféricos ao computador, desde que a distância entre eles seja relativamente curta.

Item errado.

14. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário/Suporte Técnico – 2018)

Em uma rede local sem fio que utilize equipamentos de access point operando no padrão IEEE 802.11b, o tráfego de dados pode atingir velocidade de até 54 Mbps.

Comentários:

O padrão 802.11b alcança velocidade máxima de 11 Mbps (não permitindo, portanto, velocidades de 54 Mbps).

Item errado.

15. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário/Técnico em Eletricidade – 2018)

Nas redes locais sem fio, a operação na faixa de 2,4 GHz permite maior área de cobertura que a operação em 5 GHz.

Comentários:

A faixa de 2,4 GHz é capaz de chegar mais longe do que a de 5 GHz, uma vez que, quanto mais alta a frequência, mais sujeita a obstáculos está a onda de rádio (inclusive o próprio ar).

Item certo.

16. (CESPE – TRE/BA – Técnico Judiciário/Operação de Computadores – 2017)

As redes sem fio, também conhecidas como wi-fi, utilizam diferentes frequências para a transmissão dos dados. O padrão 802.11ac, que opera com velocidades de até 1.300 Mbps, utiliza a(s) faixa(s) de frequência de

Page 27: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

27 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

a) 2,4 GHz e 5 GHz.

b) 5 GHz.

c) 5 GHz e 60 GHz.

d) 60 GHz.

e) 2,4 GHz..

Comentários:

O padrão 802.11ac atua na faixa de 5 GHz, menos congestionada do que a faixa de 2.4 GHz e, portanto, menos poluída de fontes interferentes.

Resposta certa, alternativa b).

17. (CESPE – TRF/1 – Analista Judiciário/Informática – 2017)

No padrão IEEE 802.11n, o suporte à tecnologia MIMO potencializa a velocidade de transmissão da camada física e reduz problemas decorrentes do efeito destrutivo da interferência por multicaminho.

Comentários:

O padrão 802.11n utiliza tecnologia MIMO (multiple in/multiple out), velocidade de 300 mbps, e frequências de 2,4 GHz e 5 GHz(compatível portanto com 802.11b e 802.11g e com 802.11a). MIMO é uma técnica na qual o dispositivo móvel e o ponto de acesso possuem antenas múltiplas, inteligentes, que ajudam a reduzir a interferência e as reflexões de sinal.

Item correto.

18. (CESPE – TCE/PA – Auditor/Informática – 2016)

Redes sem fio que operam no padrão N são capazes de utilizar a frequência de 2,4 GHz.

Comentários:

Em relação à sua frequência, o padrão 802.11n pode trabalhar com as faixas de 2,4 GHz e 5 GHz, o que o torna compatível com os padrões anteriores, inclusive com o 802.11a (pelo menos, teoricamente).

Item correto.

19. (CESPE – TRE/GO – Apoio Especializado/Programação de Sistemas – 2015)

Em uma rede local wireless que utilize o padrão G do IEEE, a transmissão de dados entre os dispositivos pode atingir a taxa de 300 Mbps.

Comentários:

O padrão "G" de uma rede sem fio pode chegar a uma velocidade de transmissão nominal de dados de até 54 Mbps. O padrão que atingiria uma taxa de 300Mbps indicada na questão é o padrão "N". Cada padrão, de forma evolutiva, possui suas características relativas ao alcance do sinal, velocidade de transmissão dos dados e mecanismos de segurança e codificação.

Item errado.

Page 28: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

28 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

20. (CESPE - Câmara dos Deputados – 2014)

Quando possível, deve-se optar por conexão a rede sem fio, a qual não é vulnerável a técnicas de invasão e representa o meio de acesso à Internet mais popular e seguro.

Comentários:

Redes sem fio são mais vulneráveis, se comparadas ao acesso cabeado.

Item errado.

21. (CESPE - DEPEN – 2013)

Os procedimentos de segurança das redes sem fio são muito maleáveis, dado o uso desse tipo de rede evitar, por si só, a ocorrência de contaminações por vírus.

Comentários:

Não existe correlação entre utilizar redes sem fio e contaminação por vírus. A contaminação ocorre quando se executa um item infectado, e isso pode ocorrer por qualquer meio, com ou sem fio, ou mesmo por um dispositivo de armazenamento externo, como um pendrive.

Item errado.

22. (FCC – TRT/PE – Analista Judiciário – 2018)

Para resolver um problema de conexão do computador do escritório onde trabalha com a Internet, um Técnico Administrativo ligou para o suporte da empresa provedora de serviços de Internet. O funcionário do suporte solicitou ao Técnico que informasse o endereço IPv4 do computador. Para obter esse número, o Técnico abriu o prompt de comandos do Windows 7, em português, digitou um comando e pressionou a tecla Enter. O comando digitado foi

(A) netsh -ip

(B) ipconfig

(C) showIP -v4

(D) netconfig -ip

(E) ls -ip

Comentários:

O comando ipconfig mostra os dispositivos de rede existentes no computador, bem como o respectivo endereço IP que cada dispositivo conseguiu obter, se for o caso.

Resposta certa, alternativa b).

23. (FCC – DETRAN/MA – Assistente de Trânsito – 2018)

Atualmente, o acesso à internet é realizado por meio de uma estrutura composta tipicamente por um provedor de acesso à internet, um Modem/roteador de acesso ao provedor, um AccessPoint/roteador sem fio Wi-Fi (802.11g) e um computador portátil.

Page 29: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

29 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Com relação à comunicação Wi-Fi, é correto afirmar que

(A) opera na frequência de 2,4 GHz, ou seja, micro-ondas.

(B) opera na mesma frequência dos telefones sem fio, ou seja, 900 MHz.

(C) utilizar o WEP é mais seguro que a comunicação por cabo de par trançado.

(D) permite o acesso à internet, mas não à intranet.

(E) possui velocidade de transmissão maior que um cabo de par trançado Categoria 5.

Comentários:

Analisando os itens:

a) Correto. O 802.11g atua na faixa de 2,4 Ghz. Tecnologias mais novas, como o 802.11n e o 802.11ac utilizam 5Ghz.

b) Errado. A faixa é 2,4Ghz.

c) O WEP é um protocolo muito frágil de segurança wireless, sendo o par trançado (cabo) bem mais seguro.

d) Permite o acesso a qualquer rede, incluindo a Internet.

e) Cabos categoria 5 podem suportar até 100Mbps, enquanto o 802.11g alcança até 54Mbps.

Resposta certa, alternativa a).

24. (FCC – CREMESP – Oficial Administrativo – 2016)

Há um padrão global de comunicação sem fio, de baixo consumo de energia, que permite a transmissão de dados entre dispositivos, desde que um esteja próximo do outro. Uma combinação de hardware e software é utilizada para permitir que este procedimento ocorra entre os mais variados tipos de aparelhos. A transmissão de dados é feita por um meio que permite que um dispositivo detecte o outro independente de suas posições, sendo necessário apenas que ambos estejam dentro do limite de proximidade (a princípio, quanto mais perto um do outro, melhor). O padrão de comunicação e o meio de transmissão são, correta e respectivamente,

(A) WiFi − bluetooth.

(B) infravermelho − microondas.

(C) radiofrequência − WiFi.

(D) WiMax − fibra óptica.

(E) bluetooth − radiofrequência.

Comentários:

Pois bem, o padrão de comunicação que possui como principais características o baixo consumo de energia e as curtas distâncias é o BlueTooth, e o meio de transmissão, assim como todos os meios que utilizam o ar como propagação é a radiofrquência.

Resposta certa, alternativa e).

25. (FCC – MANAUSPREV – Analista Previdenciário – Tecnologia da Informação – 2015)

Page 30: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

30 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Wi-Fi é um conjunto de especificações para redes locais sem fio (Wireless Local Area Network - WLAN) que são conhecidas como redes no padrão IEEE

a) 802.2.

b) 802.11.

c) 802.8.

d) 802.16.

e) 802.15

Comentários:

O padrão IEEE 802.11 é o padrão que possui um conjunto de especificações para redes sem fio.

Resposta certa, alternativa b).

26. (FCC – CNMP – Analista – Tecnologia da Informação – 2015)

A escolha do tipo de proteção em uma rede sem fio é uma etapa importante na sua configuração. Uma forma de proteção muito utilizada é a chave de rede,

a) que consiste na autorização de acesso à rede apenas a computadores cujos endereços MAC foram emitidos após 2005, ano após o qual um padrão seguro de acesso a redes sem fio foi incorporado.

b) sendo que a do tipo WEP é a mais indicada, pois até hoje nenhum programa conseguiu quebrá-la.

c) sendo que a do tipo WPA é muito utilizada por se basear em encriptação de 16 bits.

d) que consiste em uma senha que o usuário deve digitar para acessar a rede sem fio.

e) que consiste na autorização de acesso à rede apenas a computadores cujos endereços MAC foram cadastrados para realizar esse acesso.

Comentários:

Chave de rede é simplesmente exigir senha para o acesso à rede sem fio.

Resposta certa, alternativa d).

27. (FCC – TRT/15ª Região – Técnico Judiciário – Tecnologia da Informação – 2015)

Atualmente, o mercado oferece dispositivos para acesso à rede sem fio nas diversas versões do padrão IEEE 802.11. Caso a versão 802.11g seja escolhida para implementar uma WLAN, o esquema de segurança a ser escolhido deve ser o

a) WPA, pois é mais simples e seguro que o WPA2.

b) WPA2, pois utiliza o TKIP que é o mais seguro atualmente.

c) WPA, pois utiliza o esquema de chave fixa de 128 bits que não pode ser quebrada.

d) WPA2, pois utiliza o AES que é o mais seguro atualmente.

e) WEP, pois utiliza o esquema de chave dinâmica de 64 bits, sendo simples e seguro.

Page 31: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

31 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Comentários:

O WPA2 utiliza o TKIP com o AES, enquanto o WPA utiliza o TKIP com o RC4. A substituição do RC4 pelo AES veio justamente para aumentar a segurança do protocolo.

Portanto, entre a alternativa b) e a d), fica evidente que a alternativa d) é a correta, uma vez que o AES é o principal fator de segurança, e não o TKIP.

28. (CESPE – ANATEL – Especialista em Regulação/Engenharia – 2014)

O padrão LTE permite que sejam implantadas redes de quarta geração (4G) nas faixas de 700/800/1.800/2.600 MHz, com larguras de banda de 5/10/20 MHz, entre outras. A sua evolução, chamada LTE-A, poderá operar com agregação de portadoras e multiplexação espacial, e atingir taxas de 1 Gbps.

Comentários:

Com a finalidade de ser uma evolução das redes LTE, o projeto LTE-Advanced apresenta algumas condições que são adotadas em seu estudo e desenvolvimento. Alguns dos acordos já firmados confirmam como pré-requisitos os itens abaixo:

• Taxa de pico – Downlink: 1 Gbps, Uplink: 500 Mbps;

• Largura de banda maior que 70MHz para downlink e 40 MHz para uplink;

• Taxa de transferência média para o usuário três vezes maior do que no LTE;

• Capacidade três vezes maior do que no LTE, refletida como a eficiência do espectro;

• Capacidade de pico – Downlink: 30 bps/Hz, Uplink: 15 bps/Hz;

• Flexibilidade do espectro: suporte à agregação espectral e largura de banda escalável;

• Mobilidade igual à do padrão LTE;

• Cobertura deve ser otimizada;

• Compatibilidade com redes anteriores.

Correto.

29. (FCC – SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – Tecnologia da Informação – 2009 - adaptada)

As redes wireless utilizam os padrões IEEE 802.11 de conectividade sem fio para redes locais, que determinam a velocidade, ou taxa de transmissão em Mbps, e a frequência, ou faixa de operação em GHz. O padrão que tem as características de velocidade e frequência corretas corresponde a:

a) IEEE 802.11n 128 Mbps 5 GHz

b) IEEE 802.11g 54 Mbps 5 GHz

c) IEEE 802.11b 11 Mbps 2,4 GHz

d) IEEE 802.11a 11 Mbps 2,4 GHz

e) IEEE 802.11 11 Mbps 2,4 GHz.

Comentários:

Você se lembra da comparação entre os padrões?

Page 32: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

32 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Padrão 802.11a 802.11b 802.11g 802.11n

Faixa de Frequência 5GHz 2,4GHz 2,4GHz 2,4GHz e 5GHz

Largura de Banda 20MHz 20MHz 20MHz 20MHz ou 40MHz

Velocidade de transmissão

54Mbps 11Mbps 54Mbps até 600Mbps

Portanto, dentre as alternativas apresentadas, a correta é a letra c).

30. (CESGRANRIO – CEFET/RJ – Auxiliar em Administração – 2014)

O Bluetooth é um(a)

a) padrão da instalação para redes Ethernet

b) sistema de armazenamento não volátil de alta capacidade

c) tecnologia de compressão de dados para redes sem fio

d) tecnologia para comunicação sem fio de curta distância

e) interface física para ligações entre computadores com par trançado

Comentários:

O Bluetooth, padrão IEEE 802.15, é uma tecnologia empregada para comunicação sem fio de curta distância e baixa potência.

Resposta certa, alternativa d).

31. (FCC – TJ/RJ – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – 2012)

Esquema criptográfico integrante do padrão 802.11, frequentemente usado em redes sem fio, apesar de poder ser facilmente decodificado por terceiros. Refere-se a

a) Wired Equivalent Privacy (WEP).

b) Wi-Fi Protected Access (WPA).

c) Wireless Application Protocol (WAP).

d) Wireless Intrusion Prevention System (WIPS).

e) WLAN Authentication and Privacy Infrastructure (WAPI).

Comentários:

Relembremos os padrões criptográficos!

WEP (Wired Equivalent Privacy) – Criptografia simétrica, algoritmo RC4, facilmente decodificado por terceiros;

TKIP (Temporal Key Integrity Protocol) – Chaves temporais, tentativa de arrumar os problemas do WEP, também utiliza o algoritmo RC4;

Page 33: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

33 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

WPA (Wi-Fi Protected Access) e WPA2 – O WPA2, de propriedade da Wi-fi Alliance (WFA), segue o padrão 802.11i e substitui formalmente o WEP. O WPA, por sua vez, é um subconjunto dos padrões 802.11i, e serviu como um padrão de “transição” entre o WEP e o WPA2. Utiliza muitos algoritmos;

Voltando à questão, nossa resposta correta é a alternativa a).

Considerações Finais E encerramos a nossa aula!

Este é o tipo de conteúdo que, bem ou mal, já sabemos algo sobre, mesmo porque vivemos muito conectados à internet e às mídias nos dias de hoje.

Por outro lado, tenho certeza que você viu coisas novas nesta aula, e pode ser que essas coisas novas façam você acertar alguma questão a mais em prova, não é mesmo?

Até a próxima aula!

Victor Dalton

Lista de questões

1. (CESPE – PF – Agente – 2018)

O endereço 172.20.1.1 identificado por Marta é o endereço IPv4 de um servidor web na Internet pública.

2. (CESPE – PF - Perito – 2018)

Por meio de uma LAN sem fio embasada na tecnologia IEEE 802.11, é possível que os usuários transmitam (e recebam) pacotes para (e de) um ponto de acesso conectado a uma rede de computadores com fio conectada à Internet.

3. (CESPE – PF - Escrivão – 2018)

O padrão IEEE 802.11g permite que as redes locais das unidades da empresa operem sem cabeamento estruturado nos ambientes físicos e com velocidade mínima de 200 Mbps.

4. (CESPE – PF - Papiloscopista – 2018)

Localizado na camada de transporte do modelo TCP/IP, o protocolo UDP tem como características o controle de fluxo e a retransmissão dos dados.

5. (FCC – TRT/4ª Região – Analista Judiciário – 2015)

Um usuário do Windows 7 Professional em português clicou, a partir do Painel de Controle, nas seguintes opções: − Rede e Internet; − Exibir o status e as tarefas da rede; − Conexão Local; − Propriedades, na janela Status de

Page 34: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

34 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

Conexão Local, que se abriu; − Protocolo TCP/IP versão 4 (TCP/IPv4); − Propriedades; − Obter um endereço IP automaticamente; − Obter o endereço dos servidores DNS automaticamente; − OK. Como em uma rede de computadores TCP/IP versão 4, todo computador precisa possuir um endereço IP distinto, esses procedimentos habilitaram no computador da rede um protocolo capaz de sincronizar automaticamente as configurações de endereço IP nos computadores da rede por meio de um servidor central, evitando a atribuição do endereço manualmente. Trata-se do protocolo

(A) HTTP.

(B) SMTP.

(C) TCP.

(D) DHCP.

(E) SNMP.

6. (FCC – TRT/15ª Região – Analista Judiciário – 2015)

Em uma rede sem fio de computadores (WLAN), as funções de gerenciamento da WLAN são desempenhadas pelo dispositivo comercialmente chamado de Roteador Wireless. Dentre as funções do Roteador está a de designar um endereço IP válido para as mensagens que saem da LAN para a WAN, uma vez que, na LAN, é utilizado um endereço IP virtual. No Roteador, essa função é desempenhada pelo

(A) DNS.

(B) Gateway.

(C) DHCP.

(D) Firewall.

(E) NAT.

7. (FCC – TRT/15ª Região – Analista Judiciário – 2015)

Um serviço da internet utiliza diferentes protocolos, por exemplo, protocolos relacionados com a função de roteamento, transmissão de dados e transferência de hipertexto para efetivar a comunicação. Os respectivos protocolos, do conjunto (suite) de protocolos TCP/IP, relacionados com as funções apresentadas, são:

(A) IP, TCP e HTTP.

(B) TCP, FTP e HTML.

(C) IP, FTP e HTML.

(D) ARP, FTP e HTTP.

(E) TCP, IP e HTTP.

8. (FCC – TRT/15ª Região – Analista Judiciário – 2015)

O administrador de uma rede local de computadores (LAN) deve utilizar endereços IPv4, Classe C, para identificar os computadores da LAN. Um endereço IP que pode ser utilizado nessa LAN é:

(A) 20.20.100.201

Page 35: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

35 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

(B) 210.10.20.120

(C) 143.20.10.200

(D) 190.10.10.100

(E) 100.20.107.101

9. (CESPE – DPU – Agente Administrativo – 2016)

Os protocolos de comunicação SSH e TELNET garantem comunicação segura, uma vez que os dados são criptografados antes de serem enviados.

10. (CESPE – DPU – Analista – 2016)

O TCP/IP, conjunto de protocolos criados no início do desenvolvimento da internet, foi substituído por protocolos modernos como o Wifi, que permitem a transmissão de dados por meio de redes sem fio.

11. (FGV – TJ/GO - Analista – 2014)

Uma empresa migrou todo o seu ambiente de IPv4 para IPv6, porque precisava de mais endereços IP válidos para se comunicar externamente. Com isso, seria possível abandonar o uso de um protocolo que era necessário, pela falta de IPs válidos, quando usavam IPv4. Esse protocolo é o:

(A) ICMP;

(B) L2TP;

(C) NAT;

(D) SMTP;

(E) BGP.

12. (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência/Área 8 – 2018)

O padrão IEEE 802.11b wi-fi utiliza antenas de entrada múltipla e saída múltipla (MIMO), o que proporciona taxas de transmissão da ordem de gigabites por segundo.

13. (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência/Área 8 – 2018)

Bluetooth é uma tecnologia de substituição de cabos que permite alcance médio com velocidade mais alta e potência maior que a da tecnologia IEEE 802.11.

14. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário/Suporte Técnico – 2018)

Em uma rede local sem fio que utilize equipamentos de access point operando no padrão IEEE 802.11b, o tráfego de dados pode atingir velocidade de até 54 Mbps.

15. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário/Técnico em Eletricidade – 2018)

Nas redes locais sem fio, a operação na faixa de 2,4 GHz permite maior área de cobertura que a operação em 5 GHz.

Page 36: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

36 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

16. (CESPE – TRE/BA – Técnico Judiciário/Operação de Computadores – 2017)

As redes sem fio, também conhecidas como wi-fi, utilizam diferentes frequências para a transmissão dos dados. O padrão 802.11ac, que opera com velocidades de até 1.300 Mbps, utiliza a(s) faixa(s) de frequência de

a) 2,4 GHz e 5 GHz.

b) 5 GHz.

c) 5 GHz e 60 GHz.

d) 60 GHz.

e) 2,4 GHz..

17. (CESPE – TRF/1 – Analista Judiciário/Informática – 2017)

No padrão IEEE 802.11n, o suporte à tecnologia MIMO potencializa a velocidade de transmissão da camada física e reduz problemas decorrentes do efeito destrutivo da interferência por multicaminho.

18. (CESPE – TCE/PA – Auditor/Informática – 2016)

Redes sem fio que operam no padrão N são capazes de utilizar a frequência de 2,4 GHz.

19. (CESPE – TRE/GO – Apoio Especializado/Programação de Sistemas – 2015)

Em uma rede local wireless que utilize o padrão G do IEEE, a transmissão de dados entre os dispositivos pode atingir a taxa de 300 Mbps.

20. (CESPE - Câmara dos Deputados – 2014)

Quando possível, deve-se optar por conexão a rede sem fio, a qual não é vulnerável a técnicas de invasão e representa o meio de acesso à Internet mais popular e seguro.

21. (CESPE - DEPEN – 2013)

Os procedimentos de segurança das redes sem fio são muito maleáveis, dado o uso desse tipo de rede evitar, por si só, a ocorrência de contaminações por vírus.

22. (FCC – TRT/PE – Analista Judiciário – 2018)

Para resolver um problema de conexão do computador do escritório onde trabalha com a Internet, um Técnico Administrativo ligou para o suporte da empresa provedora de serviços de Internet. O funcionário do suporte solicitou ao Técnico que informasse o endereço IPv4 do computador. Para obter esse número, o Técnico abriu o prompt de comandos do Windows 7, em português, digitou um comando e pressionou a tecla Enter. O comando digitado foi

(A) netsh -ip

(B) ipconfig

(C) showIP -v4

(D) netconfig -ip

Page 37: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

37 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

(E) ls -ip

23. (FCC – DETRAN/MA – Assistente de Trânsito – 2018)

Atualmente, o acesso à internet é realizado por meio de uma estrutura composta tipicamente por um provedor de acesso à internet, um Modem/roteador de acesso ao provedor, um AccessPoint/roteador sem fio Wi-Fi (802.11g) e um computador portátil.

Com relação à comunicação Wi-Fi, é correto afirmar que

(A) opera na frequência de 2,4 GHz, ou seja, micro-ondas.

(B) opera na mesma frequência dos telefones sem fio, ou seja, 900 MHz.

(C) utilizar o WEP é mais seguro que a comunicação por cabo de par trançado.

(D) permite o acesso à internet, mas não à intranet.

(E) possui velocidade de transmissão maior que um cabo de par trançado Categoria 5.

24. (FCC – CREMESP – Oficial Administrativo – 2016)

Há um padrão global de comunicação sem fio, de baixo consumo de energia, que permite a transmissão de dados entre dispositivos, desde que um esteja próximo do outro. Uma combinação de hardware e software é utilizada para permitir que este procedimento ocorra entre os mais variados tipos de aparelhos. A transmissão de dados é feita por um meio que permite que um dispositivo detecte o outro independente de suas posições, sendo necessário apenas que ambos estejam dentro do limite de proximidade (a princípio, quanto mais perto um do outro, melhor). O padrão de comunicação e o meio de transmissão são, correta e respectivamente,

(A) WiFi − bluetooth.

(B) infravermelho − microondas.

(C) radiofrequência − WiFi.

(D) WiMax − fibra óptica.

(E) bluetooth − radiofrequência.

25. (FCC – MANAUSPREV – Analista Previdenciário – Tecnologia da Informação – 2015)

Wi-Fi é um conjunto de especificações para redes locais sem fio (Wireless Local Area Network - WLAN) que são conhecidas como redes no padrão IEEE

a) 802.2.

b) 802.11.

c) 802.8.

d) 802.16.

e) 802.15

26. (FCC – CNMP – Analista – Tecnologia da Informação – 2015)

Page 38: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

38 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

A escolha do tipo de proteção em uma rede sem fio é uma etapa importante na sua configuração. Uma forma de proteção muito utilizada é a chave de rede,

a) que consiste na autorização de acesso à rede apenas a computadores cujos endereços MAC foram emitidos após 2005, ano após o qual um padrão seguro de acesso a redes sem fio foi incorporado.

b) sendo que a do tipo WEP é a mais indicada, pois até hoje nenhum programa conseguiu quebrá-la.

c) sendo que a do tipo WPA é muito utilizada por se basear em encriptação de 16 bits.

d) que consiste em uma senha que o usuário deve digitar para acessar a rede sem fio.

e) que consiste na autorização de acesso à rede apenas a computadores cujos endereços MAC foram cadastrados para realizar esse acesso.

27. (FCC – TRT/15ª Região – Técnico Judiciário – Tecnologia da Informação – 2015)

Atualmente, o mercado oferece dispositivos para acesso à rede sem fio nas diversas versões do padrão IEEE 802.11. Caso a versão 802.11g seja escolhida para implementar uma WLAN, o esquema de segurança a ser escolhido deve ser o

a) WPA, pois é mais simples e seguro que o WPA2.

b) WPA2, pois utiliza o TKIP que é o mais seguro atualmente.

c) WPA, pois utiliza o esquema de chave fixa de 128 bits que não pode ser quebrada.

d) WPA2, pois utiliza o AES que é o mais seguro atualmente.

e) WEP, pois utiliza o esquema de chave dinâmica de 64 bits, sendo simples e seguro.

28. (CESPE – ANATEL – Especialista em Regulação/Engenharia – 2014)

O padrão LTE permite que sejam implantadas redes de quarta geração (4G) nas faixas de 700/800/1.800/2.600 MHz, com larguras de banda de 5/10/20 MHz, entre outras. A sua evolução, chamada LTE-A, poderá operar com agregação de portadoras e multiplexação espacial, e atingir taxas de 1 Gbps.

29. (FCC – SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – Tecnologia da Informação – 2009 - adaptada)

As redes wireless utilizam os padrões IEEE 802.11 de conectividade sem fio para redes locais, que determinam a velocidade, ou taxa de transmissão em Mbps, e a frequência, ou faixa de operação em GHz. O padrão que tem as características de velocidade e frequência corretas corresponde a:

a) IEEE 802.11n 128 Mbps 5 GHz

b) IEEE 802.11g 54 Mbps 5 GHz

c) IEEE 802.11b 11 Mbps 2,4 GHz

d) IEEE 802.11a 11 Mbps 2,4 GHz

e) IEEE 802.11 11 Mbps 2,4 GHz.

30. (CESGRANRIO – CEFET/RJ – Auxiliar em Administração – 2014)

O Bluetooth é um(a)

Page 39: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

39 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

a) padrão da instalação para redes Ethernet

b) sistema de armazenamento não volátil de alta capacidade

c) tecnologia de compressão de dados para redes sem fio

d) tecnologia para comunicação sem fio de curta distância

e) interface física para ligações entre computadores com par trançado

31. (FCC – TJ/RJ – Analista Judiciário – Análise de Sistemas – 2012)

Esquema criptográfico integrante do padrão 802.11, frequentemente usado em redes sem fio, apesar de poder ser facilmente decodificado por terceiros. Refere-se a

a) Wired Equivalent Privacy (WEP).

b) Wi-Fi Protected Access (WPA).

c) Wireless Application Protocol (WAP).

d) Wireless Intrusion Prevention System (WIPS).

e) WLAN Authentication and Privacy Infrastructure (WAPI).

d) os modos Ad-hoc e BSS.

e) os modos Ad-hoc e ESS.

Gabarito

1. E 2. C 3. E 4. E 5. D 6. E 7. A 8. B

9. E 10. E 11. C 12. E 13. E 14. E 15. C 16. B

17. C 18. C 19. E 20. E 21. E 22. B 23. A 24. E

25. B 26. D 27. D 28. C 29. C 30. D 31. A

Resumo Direcionado

TECNOLOGIAS DE ACESSO À INTERNET

Tipo Abrangência

Dial-Up Acesso discado, 56kbps

Page 40: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

40 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

MODELO OSI

PADRÕES DE REDES

ADSL Linha telefônica, modem, +-35Mbps

PLC Rede elétrica, +-30Mbps

HFC Fibra+coaxial, topo da internet a cabo (passa de 200Mbps)

1G/2G/GPRS/EDGE Internet mobile antiga

3G/4G/LTE Internet mobile atual

Camada Característica

Física Bits brutos por um canal de comunicação

Enlace Fazer camada física parecer livre de erros (quadros)

Rede Escolher melhor rota para pacotes de dados

Transporte Reorganizar segmentos no destino (fim a fim)

Sessão Estabelecer sessões

Apresentação Sintaxe e semântica

Aplicação Interação com o usuário

Protocolo IEEE Descrição

802.3 Ethernet (cabo azul)

802.5 Token Ring (anel)

802.11 Wi-Fi

802.15 Bluetooth

802.16 WiMax

Page 41: Aula 1 - Redes parte II - Direção

Prof. Victor Dalton Aula 01

41 de 41| www.direcaoconcursos.com.br

Informática para PRF – Pré edital

TCP x UDP

TCP UDP

Orientado à conexão Não orientado à conexão

Retransmitir quando houver erro Sem controle de fluxo

Prioridade: dados exatos Prioridade: tempo real