aula 1 - psicologia jurídica

8/19/2019 Aula 1 - psicologia jurídica

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Psicologia

Jurídica

Aula 3O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula

ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em

livros doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais.

Assuntos tratados:

1º Horário.

Psicologia Jurídica / Psicologia e Comunicação

2º Horário.

Teoria do Conflito / Resolução de Conflitos / Mediação

3º Horário.

!tenção da "erdade Judicial / Pro!lemas Atuais da Psicologia Jurídica /

Ass#dio Moral / Ass#dio $e%ual

1º horário

1. Psicologia Jurídica

1.1. Psicologia e Comunicação

&uanto ao as'ecto morfol(gico) 'or 'sicologia tem*se: Psy!" +Alma, - #$%os

+.studo,

Psicologia # a ci0ncia 1ue estuda os 'rocessos mentais +sentimentos)'ensamentos) ra2ão, e o com'ortamento umano e animal

A 'sicologia 'ossui outros ramos de atuação e) al#m de uma ci0ncia) 'ode ser

ainda uma disci'lina acad0mica ou uma 'rofissão

A 'sicologia) en1uanto ci0ncia) 'ro'orciona ferramentas ao Direito 'ara o

entendimento do com'ortamento umano

cor'o e a mente são estudados de forma integrada e) não) se'aradamente

A Psicologia # uma o!ser4ação e e%'erimentação 'asso a 'asso

A 'sicologia o!ser4a com'ortamentos a!ertos +4isí4eis a todos: forma de

4estir) cor do ca!elo) alimentação, ou fecados +não 4isí4eis: felicidade) triste2a)

!ondade,) 1ue são 'rocessados de forma consciente ou inconsciente

objetio !inal # a sa5de mental do indi4íduo 'ara 1ue este 'ossa ter uma

!oa 1ualidade de 4ida

A resolução dos 'ro!lemas 'sicol(gicos significa uma situação melor de

relacionamento com a sociedade) família e consigo mesmo +com seus 'ensamentos)

dese6os e sentimentos,As áreas de atuação do 'sic(logo 6urídico são as seguintes:

7Acesso nosso site: 888cursoenfasecom!r

http://www.cursoenfase.com.br/





Filosofia do DireitoAula 3

O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula



.nigmas9

Atua onde e%istir 4iolação ou desres'eito ao ser umano como

cidadão9

ida com sofrimento e conting0ncias ad4ersas9

ferece su!sídios 'ara as decis;es 6udiciais9

<Tateia= a <4erdade=9

Analisa e inter'reta conting0ncias de 4idas9

Atenta 'ara o relato da 'essoa e sua linguagem de cor'o

A im'ort>ncia da 'sicologia 6urídica te4e grande crescimento frente ?s

com'le%idades dos litígios) o aumento da 4iol0ncia ur!ana) as 1uest;es sociais)

culturais) familiares) dentre outras

As 1uest;es 6urídicas estão relacionadas a uma conduta umana

As !unç"es da 'sicologia 6urídica são as seguintes:

Cola!orar no 'lane6amento e e%ecução de 'olíticas '5!licas9

Direitos umanos9

Pre4enção da 4iol0ncia9

Desen4ol4er tra!alos de inter4enção +a'oio) mediação)

aconselamento 'sicol(gico) orientação) encaminamento e

're4enção,

A negociação comunicatia # fundamental 'ara um !om desen4ol4imento na

'sicologia e de4em se o!ser4ar as seguintes atuaç;es:

Pedir 1ue se e%'resse +a 'essoa de4e se e%'ressar nos seus 'r('rios

termos,9

.scutar9

@n4estigar 'ara entender9

Poder di2er não9

Agir e não reagir9

.%'ressar o 1ue se dese6a9

.%'licar e esclarecer9

Resumir o escutado

B) ainda) a 'sicologia a'licada ao 6udiciBrio

Acesso nosso site: 888cursoenfasecom!r










.%istem 4Brios fatores 1ue le4am o indi4íduo a alme6ar a magistratura) 'or ser

uma carreira atraente) 1uais se6am: remuneração) 4italiciedade) inde'end0ncia

funcional) ascensão 'rofissional e social e a'osentadoria diferenciada

2º horário

recrutamento 'ara a1uele 1ue dese6a a 'sicologia a'licada ao 6udiciBrio

ocorre 'or meritocracia) mediante concurso '5!lico) em regra) inclusi4e 'ara os

cargos do Minist#rio P5!lico) Defensoria P5!lica) dentre outros

.ntretanto) B e%ceç;es 'ara o ingresso na carreira) 1ue não ocorrem

mediante concurso '5!lico) como 'or e%em'lo) o 1uinto constitucional Ressalta*se

1ue não B eleição 'ara 1ue algu#m ocu'e um cargo no 6udiciBrio

&uanto ao 1uadro atual da magistratura) de4e*se destacar as seguintes

o!ser4aç;es: uma tend0ncia ? omogeneidade do 'erfil) 'oucas discuss;es so!re o

'erfil do magistrado e c(digo e%'lícito de conduta +relacionado ? #tica da

magistratura,

B grande com'le%idade do ofício de 6ulgar Dentre as reclamaç"es dos

juí#es) o!ser4am*se as seguintes:

Ati4idade <sofrí4el=9

Remuneração a1u#m da função9

Condiç;es 'recBrias de tra!alo9

eis inade1uadas9

Ac5mulo de 'rocessos9

Distanciamento das c5'ulas9

@nflu0ncia da mídia

A 'sicologia so!re o 6udiciBrio analisa o ato de julgar com !ase nos seguintes

crit#rios:

Para 6ulgar um ser umano) o 6ui2 de4e ser umano9

Pro!lema do e%cesso de t#cnica9

nfase na interdisci'linaridade e na sensi!ilidade9

Multifocali2ação do 'ro!lema9

ori2ontali2ação da relação com ad4ogados) 'artes e ser4idores9











.feitos da linguagem +4er!al e cor'oral,9

Pa'el das .scolas de Magistratura

De acordo com a 'sicologia 6urídica) B alguns as'ectos 'ara a con!iguração

de uma boa sentença

$entença # uma o'eração mental do magistrado) então) ense6a

emoção e sensi!ilidade9

Jui2 de4e ser ca'a2 de criar em'atia e alteridade) 'ois ele de4erB fa2er

escolas9

Ricas#ns $ices afirma 1ue o 6ui2 decide 'or intuição e sentimento) e

não 'or infer0ncia ou silogismo9

Pro6eção da 'ersonalidade do 6ui2 so!re a decisão9

Decisão 6udicial não # 'roduto e%traído e%clusi4amente da lei

Ademais) tam!#m e%istem alguns desa!ios $ara se !ormular uma boa

sentença) 1uais se6am:

Analisar a 4erdade real ? lu2 da 4erdade 'rocessual9

.%'or a argumentação na síntese com a!soluta clare2a9

Analisar e 6ulgar todos os 'edidos formulados 'elo autor e 'elo r#u9 idar de forma ino4adora com a 1uantidade de 'rocessos9

Preser4ar a im'arcialidade

1.2. %eoria do Con!lito

Conflitos são im'asses entre as 'essoas

A 'sicologia tem se dedicado a refletir so!re $rocessos construtios de

soluç"es de con!lito A 'sicologia 6urídica sustenta tr0s 'ressu'ostos:

7 .stimular as 'artes a desen4ol4erem soluç;es criati4as 1ue 'ermitam a

com'ati!ili2ação de interesses a'arentemente contra'ostos9

Pela ca'acidade das 'artes ou do condutor do 'rocesso de moti4ar todos

os en4ol4idos 'ara 1ue 'ros'ecti4amente resol4am as 1uest;es sem

atri!uição de cul'a9

3 Pela dis'osição das 'artes ou do condutor do 'rocesso de a!ordar al#m

de 1uest;es 6uridicamente tuteladas) todas e 1uais1uer 1uest;es 1ue

este6am influenciando a relação das 'artes

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conflito 'ossui 4Brios sentidos

Profunda falta de entendimento entre duas ou mais 'artes9

Co1ue) enfrentamento9

Ato ou efeito de di4ergirem acentuadamente ou de se o'orem9

Contestação recí'roca entre autoridades 'elo mesmo direito)

com'et0ncia ou atri!uição

o >m!ito 6udicial) um conflito de o'ostos se a'resenta diante do 6ui2) 1ue

de4erB ou4ir as falas das 'artes como duas 4erdades ou duas ficç;es so!re o tema

em de!ate

.%istem cinco estrat&gias de negociação 1uanto aos conflitos) 4ide 1uadroa!ai%o

1.2.1. 'esolução de Con!litos

.%istem mecanismos 6udiciais e e%tra6udiciais de resolução de conflitos

s m#todos alternati4os de solução de conflitos são camados de m#todos

e%tra6udiciais ou consensuais

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m#todo 6udicial # o mais utili2ado no Hrasil) 'ois B 6udiciali2ação da 'olítica

e relaç;es sociais +art GI) ") CRFH/KK,

&rt. '( Todos são i%uais perante a lei) sem distinção de qualquer nature*a)%arantindo-se aos brasileiros e aos estran%eiros residentes no Pa+s a

inviolabilidade do direito , vida) , liberdade) , i%ualdade) , se%urança e ,

propriedade) nos termos se%uintes

/ - a lei não e0cluirá da apreciação do Poder 1udiciário lesão ou ameaça a

direito2

m#todo 6udicial # ad4ersarial) com decisão 'olari2ada e !aseada em norma

6urídica

s m#todos alternati4os são formas utili2adas 'elas 'artes 'ara 'acificar um

determinado litígio) sem a necessidade de utili2ação de um 'rocesso 6udicial 'erante

o JudiciBrio As 'rinci'ais modalidades são a ar!itragem e a mediação

1.2.1.1. (ediação

L 'rocesso não ad4ersarial) confidencial e 4oluntBrio) no 1ual um terceiro

im'arcial facilita a negociação entre duas ou mais 'artes e au%ilia na construção de

um acordo mutuamente satisfat(rio

s Princí'ios !asilares da mediação são a autonomia da 4ontade eem'oderamento

mediador # um terceiro im'arcial 1ue) 'or meio de uma s#rie de

'rocedimentos 'r('rios) au%ilia as 'artes em conflito a identificarem interesses

comuns e a construírem) em con6unto) alternati4as de solução 4isando o consenso

e/ou a reali2ação do acordo

s atri!utos da mediação são a im'arcialidade) credi!ilidade) com'et0ncia e

confidencialidade

3º horário

s bene!ícios da mediação são os seguintes:

Celeridade9

.m'oderamento9

Preser4ação da autoria9

Co*res'onsa!iliade nas decis;es construídas9











Atendimento dos interesses m5tuos9

Redução do custo emocional e financeiro9

$igilo e 'ri4acidade9

Pre4enção na formação e reincid0ncia de conflitos9

Fluide2 na comunicação9

Meloria no relacionamento intergru'al e inter'essoal

s re1uisitos !Bsicos da mediação são o o!6eto negociB4el) o dese6o de

negociar e os interesses com'atí4eis

B obstáculos $ara a mediação:

$er im'aciente9

Argumentar mais 1ue escutar ou tentar com'reender o outro9

Dei%ar*se guiar unicamente 'elos as'ectos emoti4os da situação9

Recusar*se a dar informaç;es9

@ntimidar ou dei%ar*se intimidar9

@ntensificar os ata1ues 'essoais9

Prender*se a discuss;es sem im'ort>ncia

1.3. )btenção da *erdade Judicial

A o!tenção da 4erdade real # um desafio das carreiras 6urídicas B di4ersas

formas de se tentar o!ter o 1ue) de fato) ocorreu

Psicologia do testemunho: A 'ro4a testemunal # de grande im'ort>ncia) o

testemuno a!range di4ersas formas de linguagem e necessita de tem'o 'ara

decisão e anBlise

B t&cnicas 1ue au%iliam na obtenção da erdade real) 1uais se6am:

"erificar 'ontos de con4erg0ncia +elementos comuns,9

Tem'o 1ue a testemuna este4e frente aos fatos9

@dade da testemuna +idoso) 6o4em) criança,9

"erificar estado da testemuna +fadiga) stress,9

Profissão da testemuna9

"isão 'ossui 're'onder>ncia so!re olfato e audição

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De acordo com a 'sicologia) a testemunha ideal de4e 'ossuir algumas

características es'ecíficas) tais como: @nter'retação) emoti4idade) interesse +em grau

mínimo,9 ní4el cultural) l(gica +em grau m#dio, e9 memori2ação) linguagem +em grau

mB%imo,

A aloração do testemunho ocorre mediante a o!ser4ação dos seguintes

crit#rios:

&ual1uer 'erce'ção sem're # uma anBlise 'arcial da situação9

.stados emoti4os +amor) (dio) ci5me) c(lera) in4e6a,9

Posição de interesse da testemuna +ami2ade) 'arentesco,9

@nflu0ncia do tem'o9

@nflu0ncia do 'rimeiro de'oimento9

@nflu0ncia do in1uiridor9

De'oimentos sucessi4os +narração de outra testemuna,9

De'oimento es'ont>neo e resultante de interrogat(rio +'erigo de

'erguntas com res'ostas im'lícitas,9

Dist>ncia em 1ue se 'ode reconecer uma 'essoa9

@nflu0ncia do am!iente9 @nflu0ncia da cultura e da situação econOmica da testemuna9

Multidão9

&uem arrolou a testemuna9

Com'ortamento da testemuna durante a tomada de seu

de'oimento9

Testemuna 'rofissional9

Acareação

testemunho baseado em mentira consciente 'ode ser influenciado 'elo

medo) interesse) afeto) 4ingança) corru'ção) 'ai%ão) 4aidade) dentre outros

Para a 'sicologia 6urídica) o 6ui2 de4e reali2ar com$ortamentos ideais 1uando

ou4ir um testemuno) 1uais se6am:

7 ão estar im!uído de 're6ulgamento9

$a!er ou4ir +'ostura desarmada) neutro,9

3 ão !uscar 'ro4ar o 1ue entende ter acontecido9

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E Consci0ncia de 1ue a 'ro4a não se destina somente ao con4encimento do

Jui2 singular) mas tam!#m ao Tri!unal9

G Retratar com fidelidade as declaraç;es 'restadas 'elas 'artes etestemunas9

Perigo de estar dando a sua 4isão a res'eito dos fatos) em'restando

rele4>ncia a alguns as'ectos em detrimento de outros) afastando*se do

1ue realmente foi relatado9

N Ter 'aci0ncia ao in1uirir +ou4ir com interesse e atenção) sem 'ro4ocar

ini!iç;es,9

K "encer os o!stBculos da 'osição) am!iente e situação da testemuna9

Perguntas gen#ricas no início9

7Q A'(s) relato glo!al +indagaç;es es'ecíficas acerca de 'ontos d5!ios)

lacunosos) contradit(rios,9

77 ão fa2er 'erguntas ini!it(rias) 1ue re4elem desa'ro4ação ou o

6ulgamento acerca dos fatos9

7 ão interrom'er a testemuna9

73 De4e !uscar a com'lementação dos 'ontos faltantes9

7E ão formular 'erguntas tendenciosas) indu2indo res'ostas) nem autori2ar

1ue os ad4ogados assim 'rocedam9

7G De4e e4itar discutir) con4encer) im'or sua autoridade9

7 ão di2er se estB certa ou errada a informação 'restada9

7N ão de4e menos're2ar a 'arte ou indicar e4entuais erros do ad4ogado

Diante de um testemunho +ue enola mentira) o 6ui2 de4erB se 'ortar das

seguintes formas:

ão de4e irritar*se) nem demonstrar) desde logo) 1ue estB 'erce!endo

a e%ist0ncia de in4erdades9

De4e) sem 'erder a eleg>ncia e a calma) solicitar detales) 'ois) 'or

mais 1ue tena 're'arado a 4ersão) não terB condiç;es de su'rir o

1ue s( a ri1ue2a da 4ida 'ode 'ro'iciar9

!ser4ar 1uando a testemuna !usca socorro) olando 'ara 1uem a

orientou9

!ser4ar 1uando a testemuna !usca ganar tem'o) simulando nãoter entendido a 'ergunta Tosse) mostra sinais cor'orais9











!ser4ar se a testemuna) ao sair) ola 'ara 1uem a orientou) como a

'erguntar se desem'enou !em o 'a'el confiado

1.,. Problemas -tuais da Psicologia Jurídica

s 'ro!lemas atuais da 'sicologia 6urídica com refle%o no Direito se referem a

di4ersos conte5dos) entretanto) 'rimordialmente) destacam*se o ass#dio se%ual e o

ass#dio moral

1.,.1. -ss&dio (oral

ass#dio moral e%iste B muito tem'o e !asta 1ue e%istam relaç;es detra!alo) so!retudo 1uando ierar1ui2adas

Cum're ressaltar algumas conclus;es o!tidas atra4#s de estudo di4ulgado

'ela rgani2ação @nternacional do Tra!alo +@T,:

A 4iol0ncia moral no am!iente de tra!alo # um fenOmeno

internacional9

K +oito 'or cento, dos tra!aladores da Snião .uro'#ia sofreram

ass#dio moral +7 mil;es,

ass#dio moral consiste na e%'osição do tra!alador a situaç;es de

constrangimento) umilação) degradação) menos're2o) inferiori2ação)

ridiculari2ação) cul'a!ilidade) descr#dito diante dos colegas e afins

.%istem algumas características do assediador 1ue merecem rele4>ncia

assediador) na maioria dos casos) # um su'erior ierBr1uico Mas B)

tam!#m) colegas de tra!alo 1ue) 'or se acarem em <situaç;es 'ri4ilegiadas=)

corro!oram com a 'rBtica e) at# mesmo) a incenti4am ou a e%ercitam diretamente

assediador 'ode caracteri2ar*se 'ela agressi4idade) muito em!ora tam!#m'ossa adotar atitudes menos e%'lícitas) tais como des're2o) ironia) <su'erioridade=

As 'rinci'ais ítimas de ass&dio moral são os em'regados com esta!ilidade)

afastados 'or licença*m#dica) 'ortadores de .R +lesão de esforço re'etiti4o,)

muleres e em'regados com salBrio ele4ado +rescisão onerosa,

Com !ase em estudos reali2ados atra4#s da 'sicologia 6urídica) definiram*se

algumas estrat&gias utili#adas $elo assediador com a 4ítima de ass#dio moral) 1uais

se6am:

@solar a 4ítima do gru'o9

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@m'ed i*la de se e%'ressar) sem e%'licar o 'or1u09

Res'onsa!ili2B*la 'u!licamente) 'or falas) fa2endo comentBrios de

sua inca'acidade) inclusi4e) em relação a outras situaç;es) como a 4ida social oufamiliar9

Fragili2ar) ridiculari2ar) inferiori2ar) menos're2ar a 4ítima) diante de

seus colegas de tra!alo9

Desesta!ili2ar emocional e 'rofissionalmente a 4ítima) le4ando*a

gradati4amente a 'erder a sua autoconfiança) o seu interesse e a sua dis'osição 'elo

tra!alo9

.sta!elecer uma 4igil>ncia acentuada e constante so!re tudo o 1ue a

4ítima fa2 no am!iente de tra!alo +'atrulamento,9

@m'or ao coleti4o a sua <autoridade= ) a fim de aumentar a

'roduti4idade) am'liando/forçando a e%clusão da 4ítima

Diante de tais fatos) B medidas $reentias 1ue de4em ser reali2adas

7 Conscienti2ação dos em'regados) en4ol4endo todos os ní4eis ierBr1uicos

da em'resa) so!re a e%ist0ncia do 'ro!lema) sua considerB4el fre10ncia e a

'ossi!ilidade dessa 'rBtica ser e4itada9

Adoção de um c(digo de #tica) 1ue 4ise ao com!ate de todas formas dediscriminação e de ass#dio moral 9

3 A difusão do res'eito ? dignidade e ? cidadania) 1ue se e%ige dos

em'regados9

E Manter sem're ati4a algumas urnas de sugest;es) reclamaç;es e den5ncias

anOnimas +ou4idoria,9

G A'resentar metas 'ro'orcionais as condiç;es do tra!alador9

"erificar se a função desem'enada 'or seus em'regados corres'onde a

função contratada9

N .ntre4istar os em'regados demitidos e 'rinci'almente os 1ue solicitaram

dis'ensa da em'resa

1.,.2. -ss&dio e/ual

ass#dio se%ual se caracteri2a 'elo a!uso do 'oder











Assedia*se algu#m com 4iolação de de4er do cargo) minist#rio ou 'rofissão)

e%igindo) direta ou indiretamente) 'restação de fa4ores se%uais como condição 'ara

criar ou conser4ar direito) ou 'ara atender a 'retensão da 4ítima

Diferentemente de relação amorosa no tra!alo) o ass#dio se%ual se

configura 'or cantagem

A relação amorosa di2 res'eito a uma e%'eri0ncia sentimental e conta com a

con1uista ou a sedução do outro) o 1ue im'lica em sua concord>ncia 4oluntBria

ass#dio utili2a intimidação e 'ode ense6ar 'unição ou conse1u0ncias

la!orais se não for atendido

&uando o indi4íduo esti4er diante de ass#dio se%ual) de4e tomar algumas

atitudes) 1uais se6am:

Registrar todas as umilaç;es im'ingidas +detales como data)

forma) testemunas) etc,9

Dar 4isi!ilidade ao ass#dio +'rocurando outras 4ítimas do mesmo

agressor e informando colegas so!re os fatos,9

.4itar contato com o agressor 1uando não B testemunas e) no caso

de ass#dio se%ual) dei%ar clara sua recusa ao assediador9

.%igir 1ue <determinadas= ordens se6am feitas 'or escrito9

Ar1ui4ar documentos +'iadinas e foletos afi%ados em 1uadros,

Comunicar ao setor/res'onsB4el su'erior) 'or escrito e com c('ia e

'rotocolo) os atos do agressor +caso e%ista res'osta do setor ou do

agressor) ar1ui4B*la,9

Procurar a sua entidade de classe e relatar o acontecido e fa2er o

mesmo em outras inst>ncias +Minist#rio P5!lico) Justiça do Tra!alo)

Comissão de Direitos umanos9 Centro de Refer0ncia em $a5de dos

Tra!aladores9 Delegacia de Muleres ou outra Delegacia,9

Procurar a'oio recorrendo a m#dicos) assistentes sociais ou 'sic(logos

e contar a umilação sofrida9

$em're !uscar a'oio de familiares) amigos e colegas9

Afeto e solidariedade são fundamentais 'ara recu'eração da autoestima e da

dignidade enfra1uecidas 'elo ass#dio





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