aula 1 - d.trabalho
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EMPREGADORequisitos da relação de emprego
(art. 3º da CLT)
EMPREGADORequisitos da relação de emprego
(art. 3º da CLT)
S
H
O
P
P
ubordinação Jurídica (sob a dependência)
abitualidade (natureza não eventual)
nerosidade (salário)
essoalidade (intuitu personae) essoa física
RELAÇÃODE
TRABALHO
• Relação de emprego (art. 3º, CLT)
• Trabalhador Autônomo• Representante Comercial Autônomo (Lei 4886/65)
• Trabalhador Voluntário (Lei nº 9.608/98)
• Trabalhador Eventual• Trabalhador Avulso – Ex. Portuário – Lei nº 8.630/93
• Cooperativados (art. 442, p. único, CLT)
• Estagiário – Lei nº 11.788//08
• Servidor Público Estatutário - regido pelo Dir. Administrativo
SERVIÇO VOLUNTÁRIO LEI 9608/98
Atividade não remunerada prestada por pessoa física
à entidade pública de qualquer natureza, ou à
instituição privada de fins não lucrativos
Atividade não remunerada prestada por pessoa física
à entidade pública de qualquer natureza, ou à
instituição privada de fins não lucrativos
Com objetivos: cívicos, culturais, educacionais, recreativos ou de assistência social
Com objetivos: cívicos, culturais, educacionais, recreativos ou de assistência social
O voluntário poderá ser ressarcido
das despesas
O voluntário poderá ser ressarcido
das despesas
NÃO GERA VÍNCULO EMPREGATÍCIONÃO GERA VÍNCULO EMPREGATÍCIO
AVULSO
O art. 9º, VI do Decreto nº 3.048/99, que regulamenta a Previdência
Social.
O avulso é equiparado em
direitos aos empregados
(art. 7º, XXXIV, CR/88)
O avulso é equiparado em
direitos aos empregados
(art. 7º, XXXIV, CR/88)
Aquele que sindicalizado ou não, presta serviços de natureza
urbana ou rurala diversas empresas, sem
vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do
órgão gestor de mão-de-obra ou do sindicato da categoria
Aquele que sindicalizado ou não, presta serviços de natureza
urbana ou rurala diversas empresas, sem
vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do
órgão gestor de mão-de-obra ou do sindicato da categoria
ESTAGIÁRIO(Lei nº 11.788/08)
Tanto o obrigatório, quanto o não obrigatório, não gera vínculo
empregatício, desde que preenchidos os requisitos abaixo
Tanto o obrigatório, quanto o não obrigatório, não gera vínculo
empregatício, desde que preenchidos os requisitos abaixo
• Matrícula e frequência em curso superior, profissional, ensino médio, educação especial• Celebração termo de compromisso – educando, parte concedente estágio e instituição ensino• Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso
ESTAGIÁRIO(Lei nº 11.788/08)
LIMITE DA JORNADA
4 horas diárias e 20 horas semanais – educação especial, anos finais do ensino fundamental
6 horas diárias e 30 semanais – ensino superior, educação profissional de nível médio e médio regular
O estagiário pode receber bolsa ou outra forma de contraprestação É obrigatória a concessão e do vale transporte no estágio não obrigatório A concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, dentre outros, não caracteriza vínculo empregatício O estagiário tem direito a recesso de 30 dias, após 1 ano, ou proporcional nos casos de estágio ter duração inferior a 1 ano, que será remunerado quando o estágio também for.
O estagiário pode receber bolsa ou outra forma de contraprestação É obrigatória a concessão e do vale transporte no estágio não obrigatório A concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, dentre outros, não caracteriza vínculo empregatício O estagiário tem direito a recesso de 30 dias, após 1 ano, ou proporcional nos casos de estágio ter duração inferior a 1 ano, que será remunerado quando o estágio também for.
SERVIDOR PÚBLICO
SERVIDOR PÚBLICO
CELETISTACELETISTA
Administração direta, autárquica, fundacional
sociedade economia mistaempresa pública
ESTATUTÁRIO ESTATUTÁRIO
regido pelo direito administrativo
Regido pelo
direito do trabalho
(FCC –TÉCNICO JUDICIÁRIO –TRT/MG 2009)
O contrato de emprego, modalidade de relação de trabalho,caracteriza-se pelos seguintes elementos necessários e cumulativos:
(A) autonomia, liberdade, pessoalidade e onerosidade.(B) onerosidade, subordinação, pessoalidade e natureza não-eventual da prestação dos serviços.(C) pessoalidade, caráter não-eventual dos serviços, exclusividade e autonomia.(D) subordinação, onerosidade e caráter eventual daprestação dos serviços.(E) alteridade, autonomia, liberdade e autodeterminação.
(FCC –TÉCNICO JUDICIÁRIO –TRT/GOIÁS 2008)
Os “turmeiros” ou “gatos” que agenciam o trabalho do “bóia-fria”:
(A) não estabelecem com ele vínculo empregatício, não sendo equiparados a empregador.
(B) estabelecem com ele vínculo empregatício em razão da subordinação jurídica existente.
(C) estabelecem com ele vínculo empregatício em razão da subordinação econômica existente.
(D) estabelecem com ele vínculo empregatício, sendo equiparados a empregador na forma da Consolidação
das Leis do Trabalho. (E) estabelecem com ele vínculo empregatício uma vez que
suportam o risco do negócio em razão da capacidade econômico-financeira existente.
- Pessoa física;- em propriedade rural ou prédio rústico;- presta serviços não eventual;- a empregador rural- sob a dependência deste;- mediante salário
- Pessoa física;- em propriedade rural ou prédio rústico;- presta serviços não eventual;- a empregador rural- sob a dependência deste;- mediante salário
Empregado rural (Lei nº 5.889/73)Empregado rural (Lei nº 5.889/73)
EMPREGADOR RURALPessoa física ou jurídica que explora atividade agroeconômica
EMPREGADO RURAL: LEI 5889/73
• PRINCIPAIS ARTIGOS:• Art. 2º: conceito empregado rural• Art. 3º: conceito empregador rural• Art. 7º: trabalho noturno(comparar com o art. 73
CLT: urbano)• Art. 14, parágrafo único: contrato de safra• Art. 14-A: contrato de curta duração• Art. 15: aviso prévio(comparar com o art. 488
CLT: urbano)
(CESPE) Manuel foi contratado como trabalhador rural por uma empresa de pequeno porte, localizada em um município de 20.000 habitantes, na zona rural, e que beneficiava e distribuía leite no âmbito municipal. Manuel dirigia o caminhão da empresa, fazendo a coleta de leite diretamente nas fazendas da região e levando o produto até a empresa. Ao ser demitido sem justa causa, Manuel ingressou com reclamação trabalhista, pleiteando o seu enquadramento funcional como motorista e, não, como trabalhador rural. Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.
a) Assiste razão a Manuel, visto que, tendo dirigido o caminhão, a função ficou caracterizada como motorista.
b) Assiste razão a Manuel, pois trabalhador rural é apenas aquele que exerce funções diretamente no campo.
c) Não assiste razão a Manuel, pois é considerado trabalhador rural o motorista que, trabalhando no âmbito de empresa cuja atividade é preponderantemente rural, não enfrenta o trânsito de estradas e cidades.
d) Não assiste razão a Manuel, visto que, desde a admissão, teve conhecimento prévio do trabalho e das condições de trabalho a que se sujeitaria.
- É aquele que presta serviços de natureza contínua;- de finalidade não lucrativa;- à pessoa (física) ou a família;- no âmbito residencial destas
- É aquele que presta serviços de natureza contínua;- de finalidade não lucrativa;- à pessoa (física) ou a família;- no âmbito residencial destas
Empregado doméstico (Lei nº 5.859/72)
Empregado doméstico (Lei nº 5.859/72)
Os preceitos constantes da Consolidação das Leis do Trabalho, EM REGRA, não se aplicam aos
empregados domésticos – art. 7º, alínea “a” da CLT.
Os preceitos constantes da Consolidação das Leis do Trabalho, EM REGRA, não se aplicam aos
empregados domésticos – art. 7º, alínea “a” da CLT.
EXCEÇÃOquando existir determinação
em sentido contrário
EXCEÇÃOquando existir determinação
em sentido contrário
EMPREGADOS DOMÉSTICOS
Art. 2º, do Dec. 71.885/73
FÉRIAS JUSTA CAUSA
AVISO PRÉVIO
Aplica-se à CLT aos domésticos:
Justa causa - art. 482, CLT,
exceto alíneas “c” e “g”.
Aviso prévio art. 7º, par. único,
CRFB/88.
OBS: Aplica-se à CLT aos domésticos no tocante ao Processo do Trabalho (pacífico)
OBS: Aplica-se à CLT aos domésticos no tocante ao Processo do Trabalho (pacífico)
DIREITOS GARANTIDOS AOS DOMÉSTICOS CONFORME ART. 7º PARÁGRAFO ÚNICO DA CRFB/88
DIREITOS GARANTIDOS AOS DOMÉSTICOS CONFORME ART. 7º PARÁGRAFO ÚNICO DA CRFB/88
SIDRA
FLLA
alário mínimo (IV)
rredutibilidade salarial (VI)
écimo terceiro salário (VIII)
epouso semanal remunerado (XV)
viso prévio (XI)
Érias (XVII)
icença maternidade (XVIII)
icença paternidade (XIX)
posentadoria e previdência social (XXIV)
OUTROS DIREITOS GARANTIDOS AOS DOMÉSTICOS:OUTROS DIREITOS GARANTIDOS AOS DOMÉSTICOS:
Vale-transporte Vale-transporte
Art. 1º, II do Dec. 95.247/87
Regulamento da Lei nº 7.418/85.
Estabilidade gestante
Estabilidade gestante
Desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto art. 4º - A da Lei nº
5.859/72.
REGRAS ESPECIAIS DOS DOMÉSTICOSREGRAS ESPECIAIS DOS DOMÉSTICOS
É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado em virtude do fornecimento de
alimentação, vestuário, higiene ou moradia
Desconto salarial e
Salário in natura
Art. 2º-A da Lei nº 5.859/72.
Exceção: quando a moradia for fornecida fora do local de trabalho do doméstico, e este desconto tenha sido ajustado.
REGRAS ESPECIAIS DOS DOMÉSTICOS:REGRAS ESPECIAIS DOS DOMÉSTICOS:
Art. 3º - A, da Lei 5859/72.
Poderá ter direito ao seguro-desemprego art. 6º-A e seguintes, da Lei nº 5.859/72
INSCRITO NO FGTS
Valor: 1 (um) salário mínimoPeríodo: máximo de 3 (três) meses.
Valor: 1 (um) salário mínimoPeríodo: máximo de 3 (três) meses.
FGTS (facultativo)
(FCC TRT MARANHÃO -2009)
Joana é viúva e cria cinco filhos. Em sua residência possuiquatro empregados: Cida, Maria, Débora e Osvaldo. Cidaé a cozinheira; Débora é a auxiliar do lar com as funções
de lavar louças, lavar e passar roupas, bem como arrumartoda a casa; Maria é a baba de seus filhos e Osvaldo foi
contratado como motorista da família com a funçãoprincipal de levar e buscar seus cinco filhos na escola.
Considerando que a comida feita por Cida possui grandequalidade, Joana faz da sua residência um restaurante no
horário do almoço. Nesse caso,NÃO é(são)considerado(s) empregado(s) domésticos
(A) Osvaldo, apenas.
(B) Cida e Débora, apenas.
(C) Cida, Débora, Osvaldo e Maria.
(D) Cida, apenas.
(E) Cida, Débora e Maria, apenas.
(FCC –TÉCNICO JUDICIÁRIO –TRT CEARÁ - 2009)
Jair trabalha como estivador no Porto de Santos; Patrícia foi contratada para trabalhar em uma loja de shopping na época do Natal, pois nessa época há excesso extraordinário de serviços; e Ana presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa na residência de Lúcia. É correto afirmar que Jair é:
(A) trabalhador avulso, Patrícia é empregada avulsa e Ana é trabalhadora temporária.
(B) trabalhador temporário, Patrícia é trabalhadora
avulsa e Ana é empregada doméstica.
(C) empregado doméstico, Patrícia é trabalhadora avulsa e Ana é trabalhadora temporária.
(D) trabalhador avulso, Patrícia é trabalhadora temporária e Ana é empregada doméstica.
(E) empregado temporário, Patrícia é trabalhadora temporária e Ana é trabalhadora doméstica.
(FCC TRT CEARÁ -2009) Aos empregados domésticos são devidos, obrigatoriamente,os seguintes direitos:
(A) salário mínimo, irredutibilidade de salário, licençagestante e aviso prévio.
(B) salário mínimo, irredutibilidade de salário, 13o salário e FGTS.
(C) salário família, aviso prévio, horas extras e licença gestante.
(D) seguro contra acidente de trabalho, horas extras,
FGTS e 13o salário.(E) aposentadoria, repouso semanal remunerado, jornada de
trabalho de 8 h/dia ou 44 h/semanais e salário família.