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Administração Geral para Administrador do Ministério da Integração Nacional – Teoria e Exercícios Prof. Carlos Xavier – Aula 08 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 31 AULA 08: Gestão de pessoas: visão geral. Objetivos, desafios e características da gestão de pessoas. Equilíbrio organizacional. SUMÁRIO PÁGINA 1. Palavras iniciais. 2 2. A gestão de pessoas: características, objetivos e desafios. 3 2.1. A gestão de pessoas e suas características. 3 2.2. Os objetivos da gestão de pessoas. 7 2.3. Os desafios da gestão de pessoas. 8 3. Equilíbrio organizacional. 15 4. Estratégias de RH. 19 5. Questões Comentadas. 23 6. Lista de questões. 28 7. Gabarito. 31 8. Bibliografia principal. 31

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    AULA 08: Gesto de pessoas: viso geral. Objetivos, desafios e caractersticas da gesto de

    pessoas. Equilbrio organizacional.

    SUMRIO PGINA 1. Palavras iniciais. 2 2. A gesto de pessoas: caractersticas, objetivos e desafios.

    3

    2.1. A gesto de pessoas e suas caractersticas. 3 2.2. Os objetivos da gesto de pessoas. 7 2.3. Os desafios da gesto de pessoas. 8 3. Equilbrio organizacional. 15 4. Estratgias de RH. 19 5. Questes Comentadas. 23 6. Lista de questes. 28 7. Gabarito. 31 8. Bibliografia principal. 31

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    1. Palavras iniciais.

    Oi de novo!

    A aula de hoje ser mais light. Nela estudaremos a gesto de pessoas

    de forma mais geral, para depois estudarmos alguns aspectos especficos da

    rea nas aulas seguintes.

    Aviso desde j que esta base fundamental para que voc aprenda a

    interpretar as questes que viro sobre os assuntos mais aprofundados de

    gesto de pessoas. Apesar disso, como uma parte do assunto muito geral,

    difcil encontrar questes sobre ela. Mesmo assim, ao final da aula, trago as

    questes que encontrei para voc praticar.

    Um abrao e bons estudos!

    Prof. Carlos Xavier

    www.facebook.com/professorcarlosxavier

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    2. A Gesto de Pessoas: caractersticas, objetivos e

    desafios.

    Nesta parte da aula vamos abordar os aspectos mais gerais sobre

    gesto de pessoas, incluindo suas caractersticas, objetivos e desafios.

    Vamos comear entendendo o que a gesto de pessoas e quais as

    suas caractersticas.

    Vamos l!

    2.1. A gesto de pessoas e suas caractersticas.

    A Gesto de Pessoas se insere em um contexto formado por pessoas

    e por organizaes. O seu foco a atuao das pessoas nas organizaes. Se,

    por um lado, as pessoas dependem das organizaes para atingir seus

    objetivos pessoais, pois nela que exercem suas profisses e de onde tiram o

    seu sustento, as organizaes dependem das pessoas, pois o trabalho destas

    que faz com que as organizaes possam produzir bens e servios, atender s

    necessidades do cliente e obter sucesso no mercado competitivo.

    Por envolver fundamentalmente as pessoas e os relacionamentos

    interpessoais, a gesto de pessoas se mostra uma rea muito sensvel

    mentalidade vigente na organizao. Nesse sentido, vrias situaes podem

    influenciar o seu bom funcionamento, como a cultura organizacional, o clima

    organizacional, a tecnologia e estruturas empregadas pela organizao, etc.

    Chiavenato (2010) fez um levantamento de vrios conceitos

    diferentes de gesto de pessoas ou de recursos humanos, demonstrando a

    existncia de diferentes percepes a esse respeito. Segundo ele, diferentes

    autores tm diferentes conceitos sobre Gesto de Pessoas:

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    Administrao de Recursos Humanos (ARH) o

    conjunto de polticas e prticas necessrias para

    conduzir os aspectos da posio gerencial relacionados

    com as pessoas ou recursos humanos, incluindo

    recrutamento, seleo, treinamento, recompensas e

    avaliao do desempenho.

    ARH a funo administrativa devotada aquisio,

    treinamento, avaliao e remunerao dos

    empregados. Todos os gerentes so, em certo sentido,

    gerentes de pessoas, porque todos eles esto

    envolvidos em atividades como recrutamento,

    entrevistas, seleo e treinamento.

    ARH o conjunto de decises integradas sobre as

    relaes de emprego que influenciam a eficcia dos

    funcionrios e das organizaes.

    ARH a funo na organizao que est relacionada

    com a proviso, treinamento, desenvolvimento,

    motivao e manuteno dos empregados.

    Gesto de Pessoas o conjunto integrado de atividades

    de especialistas e de gestores - como agregar, aplicar,

    recompensar, desenvolver, manter e monitorar

    pessoas - no sentido de proporcionar competncias e

    competitividade organizao.

    Gesto de Pessoas a rea que constri talentos por

    meio de um conjunto integrado de processos e cuida

    do capital humano das organizaes, o elemento

    fundamental do seu capital intelectual e a base do seu

    sucesso.

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    Percebeu como existem varias definies diferentes para esta rea da

    organizao? No fundo, elas so muito parecidas! Tente entender esses

    conceitos, ao invs de decor-los, pois isso pode ajudar muito na prova!

    O que se observa, de forma geral, que o foco central da gesto de

    pessoas permitir a colaborao eficaz das pessoas para que os objetivos

    organizacionais e individuais sejam alcanados. Isso possvel a partir dos seis

    processos tpicos de gesto de pessoas, que so:

    1. Processos de agregar pessoas. Trata-se dos processos que

    servem para incluir novas pessoas na empresa, que so o

    recrutamento e a seleo.

    2. Processos de aplicar pessoas. Refere-se a todos os

    processos referentes determinao dos trabalhos que sero

    desempenhados pelas pessoas na organizao. Inclui processos

    como o desenho de cargos, desenho organizacional, anlise e

    descrio de cargos, orientao das pessoas e avaliao do

    desempenho.

    3. Processos de recompensar pessoas. So os processos que

    servem para recompensar as pessoas por seu trabalho realizado

    na organizao, incluindo salrio e benefcios.

    4. Processos de desenvolver pessoas. Esses processos so

    utilizados pela organizao para desenvolver as competncias

    das pessoas para que elas possam oferecer melhor desempenho

    para a organizao. Incluem treinamento e desenvolvimento do

    pessoal, gesto da aprendizagem e crescimento,

    desenvolvimento de carreiras, etc.

    5. Processos de manter pessoas. Com esses processos, as

    organizaes buscam assegurar que as pessoas que l exercem

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    sua profisso tenham condies psicolgicas e ambientais

    satisfatrias para continuar trabalhando, evitando as sadas de

    pessoas que representam ativos para a organizao. Os

    processos incluem a gesto da cultura e do clima

    organizacional, programas de higiene e qualidade de vida,

    ergonomia, etc.

    6. Processos de monitorar pessoas. Trata-se dos processos que

    servem para acompanhar as atividades e os resultados obtidos

    pelas pessoas na organizao.

    Para facilitar a memorizao, perceba que gesto de pessoas um

    DRAMMA:

    1. Desenvolvimento de pessoas;

    2. Recompensar pessoas;

    3. Agregao de novas pessoas;

    4. Monitorar pessoas;

    5. Manter pessoas;

    6. Aplicao de pessoas ao trabalho.

    Alm de compreender seus processos tpicos, temos que ter em

    mente um princpio bsico na gesto de pessoas contempornea: o de que

    gerir pessoas uma responsabilidade de linha e uma funo de staff. Mas o

    que isso quer dizer? Isso significa que a responsabilidade pela gesto das

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    pessoas de cada um dos gerentes da organizao em relao aos

    funcionrios diretamente ligados a eles. So os gerentes de linha que devem

    comandar o seu pessoal. Para isso, eles precisam de assessoria especializada

    em gesto de pessoas dentro da organizao, que os ajude no recrutamento e

    seleo, no treinamento, na avaliao de desempenho, etc. Na verdade, o

    rgo de gesto de pessoas propriamente dito deve ser uma funo de

    assessoria a todos os gestores da organizao.

    Vamos ter agora uma viso sobre quais os objetivos da gesto de

    pessoas.

    2.2. Os objetivos da gesto de pessoas.

    No inicio do estudo da administrao, as pessoas eram tidas como

    apndice da mquina, e o grande foco repousava sobre a eficincia da

    produo. Naquela poca, gerenciar as pessoas estava muito relacionado a

    obter o mximo de eficincia produtiva.

    Hoje em dia a gesto de pessoas vai muito alm disso. Ela busca

    maximizar o retorno que tanto a organizao quanto suas pessoas recebem

    uns dos outros. Mantido um bom grau de eficincia, o foco passa para a

    eficcia e para os resultados.

    A gesto de pessoas atua como meio para que a organizao possa

    ser eficaz. Neste sentido, ela busca:

    1. Proporcionar maior competitividade organizao;

    2. Ajudar no alcance dos objetivos organizacionais;

    3. Servir como base para que a organizao possa atuar conforme

    sua misso e realizar a sua viso de futuro;

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    4. Disponibilizar pessoas preparadas para um funcionamento

    organizacional adequado;

    5. Possibilitar que as pessoas estejam satisfeitas com o trabalho;

    6. Possibilitar a auto-atualizao dos funcionrios;

    7. Desenvolver e manter a qualidade de vida no trabalho;

    8. Ser uma fora propulsora para as mudanas organizacionais;

    9. Atuar de maneira tica e com responsabilidade socioambiental;

    10. Construir equipes e organizaes de excelncia.

    E quais os desafios da gesto de pessoas? Voc entender ao

    perceber que ela tem que lidar com a evoluo do ambiente. Isto ser

    abordado no prximo tpico.

    2.3. Os desafios da gesto de pessoas.

    Para que se possam entender os desafios vividos pela rea de gesto

    de pessoas hoje em dia, fundamental que se entenda tambm a evoluo da

    funo de recursos humanos/gesto de pessoas.

    A administrao surge enquanto cincia no incio do Sculo XX. Desde

    ento, o ambiente tem se mostrado em constante evoluo e as mudanas

    tm se tornado cada vez mais comuns. So mudanas tecnolgicas, mudanas

    de paradigmas, mudanas sociopolticas, entre outras, que geram mudanas

    na forma de pensar e administrar. Nesse sentido, pode-se dizer que as

    organizaes passaram por trs grandes eras:

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    A era da Industrializao Clssica: trata-se do perodo

    compreendido entre a Revoluo Industrial, no incio do Sculo

    XX, e meados do da dcada de 1950. Durante este perodo a

    industrializao foi intensificada, o que gerou o surgimento e a

    consolidao da administrao enquanto cincia. A estrutura

    organizacional era composta por muitos nveis hierrquicos e ela

    era bastante centralizada. O desenho organizacional mecanicista

    era o tpico para esta poca. uma poca marcada pela

    estabilidade do ambiente.

    A era da industrializao neoclssica: nesse perodo, o

    mundo comeou a mudar e houve um forte desenvolvimento

    industrial. Os negcios tomaram amplitude cada vez maior,

    chegando ao nvel de atuao mundial, tpico do fenmeno da

    globalizao. Com isso, as organizaes buscaram novos

    modelos estruturais para fazer face ao aumento da

    complexidade no ambiente, sendo a estrutura matricial a tpica

    estrutura organizacional dessa era. As antigas teorias

    administrativas so questionadas e novas teorias tomam o seu

    lugar, dando prioridade ao enfoque sistmico e relativizao

    das coisas na organizao.

    A era da Informao: trata-se de uma poca que comeou na

    dcada de 1990, sendo a que vivemos atualmente. A tecnologia

    da informao e comunicao evoluiu rapidamente e trouxe

    diversos desdobramentos para o mundo organizacional. As

    mudanas se tornaram ainda mais rpidas, imprevistas,

    turbulentas e radicais. A complexidade do ambiente se tornou

    muito maior, demandando maior agilidade da organizao na

    resposta aos imperativos ambientais. O desenho orgnico da

    estrutura tido como smbolo dessa era, pois este possibilita

    maior flexibilidade estrutural, melhores comunicao e interao

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    interna e externa, e maior capacidade de adaptao, entre

    outros.

    Como consequncia das mudanas vividas em cada uma dessas eras,

    a funo de recursos humanos tambm sofreu grandes modificaes. Na

    verdade, quando surgiu, nem se chamava recursos humanos. Vamos ver

    como essa funo evoluiu ao longo do tempo e quais as caractersticas dos

    modelos tpicos de cada era:

    Perspectiva de Pessoal/Relaes Industriais. O

    Departamento de Pessoal um dos rgos tpicos da

    organizao da era industrial clssica. nessa poca que eles

    surgem com o objetivo de acompanhar o cumprimento das leis

    e regras relativas ao empregado, desde a sua admisso,

    passando pelo gerenciamento da folha de pagamento e controle

    das horas trabalhadas, at o processo de aposentadoria ou

    demisso. Em um segundo momento, surge o Departamento

    de Relaes Industriais, com o objetivo de integrar as funes

    do Departamento de Pessoal com o trabalho de realizar o

    relacionamento da organizao e dos departamentos com os

    sindicatos, visando enfrentar eventuais reivindicaes dos

    funcionrios. Esses departamentos so meros executores de

    rotinas administrativas relativas ao pessoal, no possuindo

    verdadeiro poder de deciso, que ficava centralizado na cpula

    da organizao. Nesse contexto, o ser humano era visto como

    mo de obra, ou seja, fornecedor de fora de trabalho que

    servia como apndice da mquina.

    Perspectiva de Recursos Humanos. Na era neoclssica da

    administrao, com a complexidade crescente dos negcios, a

    organizao despertou para o fato de que as pessoas no eram

    meras fornecedoras de mo de obra. Muitas delas

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    desempenhavam trabalhos especializados de alta complexidade,

    que requeriam bastante estudo, e agregavam valor ao negcio

    da organizao. Nesse contexto, o ser humano passa a ser visto

    como um recurso a ser utilizado pela organizao (como os

    materiais e financeiros) para que ela pudesse atingir seu fim,

    passando a serem compreendidos como recursos humanos.

    O Departamento de Recursos Humanos, que surge como

    decorrncia dessa viso, passa a administrar no s as

    atividades rotineiras da organizao como tambm funes

    tticas na organizao, prestando servios especializados de

    recrutamento, seleo, treinamento, avaliao de desempenho,

    definio de cargos e salrios, trabalhos de higiene e segurana

    do trabalho e relaes trabalhistas e sindicais, tudo isso dentro

    da prpria organizao. As atividades desempenhadas j

    possuam mais autonomia em casos especficos.

    Perspectiva de Gesto de Pessoas: chegada a era da

    informao, quando a nica constante a mudana, as pessoas

    passam a ser tidas como elementos-chave para o sucesso da

    organizao. Elas so a soluo que permite uma maior

    flexibilidade organizacional e que diferenciam a organizao no

    mercado. Surge o conceito de pessoas como parceiras da

    organizao para representar a contribuio humana para a

    organizao. Nesse sentido, os gerentes de linha passam a ser

    responsveis por gerir estrategicamente o seu capital humano,

    buscando alinhar a gesto do dia-a-dia aos objetivos

    organizacionais que devem ser alcanados por meio da

    colaborao entre as pessoas no trabalho. Os Departamentos de

    Recursos Humanos so substitudos por equipes de gesto

    com/de pessoas, que passam a desempenhar um papel de

    assessoria especializada em toda a organizao, ajudando os

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    gerentes de linha a gerir sua estrutura com o seu pessoal. As

    funes burocrticas tpicas do Departamento de

    Pessoal/Departamento de Relaes Industriais so transferidas

    para empresas terceirizadas atravs de um processo de

    outsourcing.

    Juntando os aspectos mais importantes de cada uma das vises de

    recursos humanos que vimos acima, Chiavenato (2010) preparou um quadro

    que resume muito bem as mudanas e transformaes ocorridas na rea de

    RH. Reproduzo o quadro a seguir:

    Fonte: Chiavenato (2010)

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    A viso de gesto de pessoas - condizente com a era da informao -

    traz dentro de si a necessidade da organizao lidar cada vez mais com

    mudanas rpidas e intensas em diversas questes como a globalizao, a

    tecnologia, o conhecimento, a competitividade, etc.

    Essas mudanas geram desafios que impem novos papis para a

    funo de gesto de pessoas nas organizaes. Segundo Chiavenato (2010),

    os quatro principais so:

    1. Administrao de estratgias de recursos humanos.

    Como RH pode ajudar a impulsionar a estratgia

    organizacional.

    2. Administrao da infraestrutura da empresa. Como RH

    pode oferecer uma base de servios organizao para

    ajud-la a ser eficiente e eficaz.

    3. Administrao da contribuio dos funcionrios. Como

    RH pode ajudar no envolvimento e comprometimento

    dos funcionrios, transformando-os em agentes

    empreendedores, parceiros e fornecedores para a

    organizao.

    4. Administrao da transformao e da mudana. Como

    RH pode ajudar na criao de uma organizao

    criativa, renovadora e inovadora.

    Neste sentido, fica claro que a funo de recursos humanos tem que

    assumir, cada vez mais, um carter estratgico na organizao - com foco no

    negcio e no longo prazo-, ao contrrio da antiga viso burocrtica ligada ao

    departamento de pessoal. Para isso, devem ser incentivadas as prticas de

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    parceria e compromisso entre o funcionrio e a organizao, que passam a

    interagir em busca de uma satisfao mtua.

    A funo de gesto de pessoas assume o desafio de melhorar a

    organizao - com foco no cliente-, agindo como uma consultoria interna, de

    forma proativa e preventiva nas prticas relacionadas s pessoas. O foco de

    sua atividade deve estar nos resultados organizacionais buscados e nos fins a

    serem atingidos, no nos meios a serem utilizados.

    O desafio da gesto de pessoas est em equacionar todas essas novas

    demandas que repousam sobre si e realizar seu trabalho com eficcia, para

    que a organizao atinja nveis elevados de sucesso no mercado onde atua.

    Vamos agora ao estudo do equilbrio organizacional!

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    3. Equilbrio organizacional.

    A viso que se tem nessa teoria que a organizao um sistema no

    qual os participantes do trabalho e dedicao em troca de incentivos. A ideia

    que as organizaes fazem investimentos nos participantes (atravs de

    incentivos/alicientes) enquanto esperam retorno (contribuies). Os

    participantes, por sua vez, tambm fazem investimentos na organizao

    (contribuies), buscando retorno de suas contribuies (incentivos/alicientes).

    Essa relao de troca que gera a reciprocidade.

    Neste sentido, o equilbrio organizacional diz que os participantes da

    organizao mantero sua participao medida que percebam que essa

    participao vale a pena para eles, pois eles devem receber recompensas que

    estejam de acordo com o esforo empreendido em prol da organizao.

    Recomendo que voc memorize para o seu concurso os conceitos

    utilizados na teoria e a essncia da mesma. Os conceitos bsicos utilizados

    nessa teoria so:

    1. Incentivos ou alicientes. So as recompensas

    (pagamentos) oferecidas pela organizao aos seus

    participantes, como salrios, prmios de produo, elogios,

    reconhecimento, status, possibilidade de crescimento, etc.;

    2. Utilidade dos incentivos. Os incentivos oferecidos para a

    organizao possuem maior ou menor utilidade para diferentes

    indivduos. Trata-se da funo utilidade de cada incentivo para

    cada indivduo. Isto quer dizer que algumas pessoas valorizam

    muito o reconhecimento, enquanto outras do pouco valor ao

    mesmo incentivo.

    3. Contribuies. So os pagamentos realizados pelos

    participantes organizao em troca dos incentivos. Incluem-se

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    aqui o trabalho, dedicao, pontualidade, lealdade,

    reconhecimento, etc.

    4. Utilidade das contribuies. Trata-se da utilidade do esforo

    do indivduo para com a organizao. o quanto este esforo

    contribui para que a organizao consiga alcanar seus

    objetivos.

    Segundo levantado por Chiavenato (2011), os postulados bsicos da

    teoria do equilbrio organizacional so:

    a. A organizao um sistema de comportamentos

    sociais inter-relacionados de vrias pessoas, que so os

    participantes da organizao.

    b. Cada participante e cada grupo de participantes recebe

    incentivos (recompensas) em troca dos quais faz

    contribuies organizao.

    c. O participante somente manter sua participao na

    organizao enquanto os incentivos (recompensas) que

    lhe so oferecidos forem iguais ou maiores (em termos

    dos valores que representam para o participante) do

    que as contribuies que lhe so exigidas.

    d. As contribuies trazidas pelos vrios participantes

    constituem a fonte na qual a organizao se alimenta

    dos incentivos que oferece aos participantes.

    e. Donde: a organizao ser solvente - e continuar

    existindo somente enquanto as contribuies forem

    suficientes para proporcionar incentivos em quantidade

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    suficiente para induzir os participantes prestao de

    suas contribuies.

    Perceba que, o que dito no item E que haver equilbrio quando as

    contribuies dadas pelos participantes forem suficientes para que a

    organizao oferea os incentivos adequados aos prprios participantes!

    Imagine na situao de uma empresa em que o participante e sua

    relao com o funcionrio (participante): o funcionrio deve trabalhar para que

    a empresa tenha lucros. Esse lucro dever ser suficiente para pagar os

    incentivos que os funcionrios precisam para que possam gerar esses lucros!

    S nessa condio a empresa ser solvente!

    - Carlos... e existem outros tipos de participantes alm dos

    funcionrios?!

    - R.: SIM! Os participantes, internos e externos, so: empregados,

    investidores, fornecedores, clientes. Eles atuam no sistema social da

    organizao em busca de reciprocidade: eles proporcionam contribuies em

    troca de incentivos que lhes sejam teis, enquanto a organizao proporciona

    incentivos em troca de contribuies que lhe sejam teis.

    As principais contribuies e incentivos dos diferentes participantes

    so (Chiavenato, 2011):

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    Participantes

    (parceiros)

    Contribuies

    (investimentos pessoais)

    Incentivos (retorno

    esperado)

    Empregados Trabalho, dedicao, esforo

    pessoal, desempenho,

    lealdade, assiduidade.

    Salrio, benefcios, prmios,

    elogios, oportunidades,

    reconhecimento, segurana

    no trabalho.

    Investidores Dinheiro, na forma de aes,

    emprstimos,

    financiamentos.

    Rentabilidade, lucratividade,

    liquidez, dividendos, retorno

    do investimento.

    Fornecedores Materiais, matrias-primas,

    tecnologia, servios

    especializados.

    Preo, condies de

    pagamento, faturamento,

    garantia de novos negcios.

    Clientes Dinheiro, por meio da compra

    de produtos/servios, seu

    consumo ou utilizao.

    Preo, qualidade, condies

    de pagamento e satisfao de

    necessidades.

    Fonte: adaptado de Chiavenato (2011).

    Vamos estudar agora quais so as estratgias de recursos

    humanos adotadas nas organizaes.

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    4. Estratgias de RH

    Aqui, o mais importante que voc entenda que a estratgia de

    recursos humanos a ser utilizada dever estar alinhada estratgia

    organizacional como um todo. Na verdade, necessrio que se traduza os

    objetivos e estratgias organizacionais em objetivos e estratgias de gesto de

    pessoas/recursos humanos.

    Neste sentido, Chiavenato (2010) distingue o alinhamento que a

    gesto de pessoas pode tomar com relao s estratgias organizacionais em

    dois tipos, para que a funo de recursos humanos haja estrategicamente:

    uma estratgia conservadora/defensiva e uma estratgia prospectiva/ofensiva,

    conforme apresentado no quadro a seguir:

    Fonte: Chavenato (2010)

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    De forma parecida pensa Almeida (2002). Para ele, a preocupao

    com a estratgia tem dominado o debate sobre administrao e permeia

    tambm a compreenso da funo de gesto de pessoas. Repetindo outro

    autor (Anthony et al, 1996), ele se preocupa em distinguir as seguintes

    caractersticas da administrao de recursos humanos quando considerada de

    forma estratgica:

    Explicitamente reconhece os impactos do ambiente

    organizacional externo;

    Reconhece o impacto da competio e da dinmica do mercado

    de trabalho;

    Apresenta foco no longo prazo;

    Enfatiza a escolha e a tomada de deciso;

    Considera todas as pessoas da empresa, e no apenas o grupo

    de executivos ou o de empregados operacionais;

    Est integrada com a estratgia corporativa e com as demais

    estratgias funcionais.

    Perceba como, em essncia, se est tratando de um modelo que

    enfatiza uma viso global da funo de recursos humanos, no longo prazo, e

    alinhada com a estratgia organizacional.

    Alm disso, com a evoluo do conceito de recursos humanos que ns

    j abordamos, a tendncia que a estratgia de recursos humanos da

    organizao tambm mude, saindo de uma estratgia que se concentra em

    controlar as pessoas e as suas rotinas de trabalho para uma estratgia de

    recursos humanos que se debruce mais sobre a necessidade de gerar

    comprometimento das pessoas com a organizao e sua estratgia.

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    Nesse sentido, Albuquerque (2002) apresenta duas estratgias de

    Recursos Humanos que as organizaes podem adotar: a estratgia de

    controle e a estratgia de comprometimento.

    O mesmo autor apresenta um quadro-resumo com as caractersticas

    de cada modelo, destacando que h uma tendncia para que a estratgia de

    comprometimento seja cada vez mais adotada. Para voc, concurseiro, a

    melhor forma de entender essas estratgias por meio do referido quadro,

    apresentado a seguir:

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    Fonte: Albuquerque (2002)

    Apenas para efeito de memorizao, no note que as caractersticas da

    Estratgia de controle esto mais ligados Teoria X da motivao, enquanto

    as caractersticas da Estratgia de Comprometimento esto mais ligadas

    Teoria Y.

    Por hoje ficamos por aqui de teoria. Vamos agora s questes

    comentadas!

    Um forte abrao!

    Prof. Carlos Xavier

    www.facebook.com/professorcarlosxavier

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    5. Questes Comentadas.

    1. (CESPE/ABIN/Agente-Administrao/2010) A

    importncia da gesto de pessoas como uma funo

    organizacional justifica-se pelo fato de proporcionar a

    conciliao das expectativas entre a organizao e as

    pessoas e, posteriormente, a concretizao dessas

    expectativas.

    Comentrio:

    No contexto atual, de mudanas mais rpidas e intensas no ambiente

    organizacional, a funo de gesto de pessoas deve buscar relacionar as

    expectativas de seus funcionrios com as da organizao, para que ambos

    fiquem satisfeitos com o relacionamento entre as partes. Por um lado, a

    organizao proporciona benefcios materiais e no materiais para satisfazer os

    seus funcionrios. Por outro, os funcionrios se esforam para que seu

    trabalho possa produzir os resultados organizacionais desejados.

    o que est dito na questo, s que com outras palavras!

    GABARITO: CERTO.

    2. (CESPE/ABIN/Agente-Administrao/2010) A gesto de

    pessoas deve ser adotada como modelo de gesto

    organizacional, uma vez que as pessoas so o principal

    ativo das organizaes.

    Comentrio:

    Questo interessante. De fato, possvel dizer que as pessoas so o

    principal ativo das organizaes. Isso justifica a utilizao da gesto de

    pessoas de uma forma mais moderna, com foco geral e estratgico, sendo

    responsabilidade de linha e funo de staff. Apesar disso, a gesto de pessoas

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    no , por si s, um modelo de gesto organizacional, o que torna este item

    errado.

    GABARITO: Errado.

    3. (CESPE/ABIN/Agente-Administrao/2010) Um dos

    princpios universais da gesto de pessoas ampara-se no

    carter contingencial da administrao de pessoal.

    Comentrio:

    Princpios universais so princpios universalmente aceitos como

    corretos pelos estudiosos. Na rea da gesto de pessoas, que envolve as

    pessoas, a organizao e seus ambientes, no h princpios universais

    aplicveis em todos os casos. Em geral, a realidade contingencial, ou seja,

    depende dos vrios fatores no caso concreto.

    Mesmo que algum autor fale (erroneamente) em princpios

    universais, eles no poderiam estar baseados em um carter contingencial,

    pois este ltimo tem a ver com o fato de que tudo depende da situao

    apresentada o contrrio de princpios universais!

    GABARITO: Errado.

    4. (CESPE/ABIN/Agente-Administrao/2010) A gesto de

    pessoas compreende aspectos internos e externos das

    organizaes.

    Comentrio:

    A gesto de pessoas envolve as pessoas dentro da organizao. Ela

    possui um carter de ao voltado para dentro da organizao.

    Alm disto, a gesto de pessoas tem sido cada vez mais influenciada

    por aspectos externos que geram rpidas e intensas mudanas nas

    organizaes. Auxiliar a organizao a enfrentar os fatores do contexto e a

    obter os resultados desejados um dos grandes desafios da gesto de

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    pessoas. Assim, fatores externos, como a globalizao, as mudanas

    tecnolgicas, etc., tambm so relevantes no estudo da gesto de pessoas.

    GABARITO: Certo.

    5. (CESPE/STJ/Tcnico/2008) A administrao de recursos

    humanos uma atividade de linha e uma funo de

    estafe.

    Comentrio:

    exatamente isso. Em um contexto contemporneo, a rea de

    gesto de pessoas/RH deve ser uma responsabilidade (atividade) de linha

    sendo executada diretamente pelos gerentes de linha , e uma funo de staff

    sendo responsabilidade funcional de uma rea especializada que presta

    assessoria de recursos humanos por toda a organizao.

    GABARITO: Certo.

    6. (CESPE/MPE-PI/Tcnico/2012) O equilbrio

    organizacional pode ser alcanado mediante a troca de

    contribuies e incentivos na relao entre as pessoas e

    as empresas. Nessa troca, as pessoas colaboram para

    facilitar o alcance dos objetivos organizacionais, e as

    empresas fornecem para esses colaboradores os

    incentivos que proporcionam a realizao de seus

    objetivos pessoais.

    Comentrio:

    exatamente disso que trata o equilbrio organizacional! Est

    certssima!

    GABARITO: Certo.

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    7. (CESPE/AGU/Administrador/2010) O gerente consegue o

    equilbrio organizacional, no que tange gesto de

    pessoas, quando existe proporcionalidade entre os

    benefcios ofertados pela organizao e os custos

    pessoais desembolsados.

    Comentrio:

    Mais uma questo certa pessoal! A banca buscou confundir falando

    em proporcionalidade entre benefcios e custos, mas note que os benefcios

    so os ofertados pela organizao enquanto os custos so os pessoais, ou

    seja, o esforo do prprio funcionrio!

    GABARITO: Certo.

    8. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A gesto de

    pessoas, considerada responsabilidade de linha e funo

    de estafe, tem o propsito de garantir, em todos os

    aspectos possveis, o xito constante da organizao.

    Comentrio:

    A gesto de pessoas, enquanto responsabilidade de linha e funo de

    estafe, executada pelos gerentes de linha enquanto assessorados por rgos

    especficos da rea de pessoas.

    No faz sentido a questo dizer que cabe gesto de pessoas (muito

    menos sob esta perspectiva especfica), garantir, em todos os aspectos

    possveis, o xito constante da organizao.

    GABARITO: Errado.

    9. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) O

    departamento de gesto de pessoas, de forma geral,

    responsvel pela tomada de decises a respeito de todas

    as pessoas que atuam na organizao, cabendo a ele

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    decidir sobre novas contrataes, promoes e

    avaliaes.

    Comentrio:

    exatamente o oposto do que diz a viso de que gesto de pessoas

    deve ser responsabilidade de linha e funo de staff!

    So os gerentes de linha que devem tomar as decises, e no um

    departamento centralizado para a gesto de pessoas.

    GABARITO: Errado.

    10. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) Um dos

    objetivos da administrao de pessoal minimizar os

    custos de mo de obra nas organizaes.

    Comentrio:

    A administrao de pessoal pode possuir diferentes objetivos, entre

    eles a minimizao dos custos da mo de obra.

    Note que o termo utilizado foi pessoal, que deve ser ligado ao termo

    mo de obra e a viso de administrar a burocracia relativa ao pessoal,

    possibilitando sim a reduo dos custos!

    GABARITO: Certo.

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    6. Lista de Questes.

    1. (CESPE/ABIN/Agente-Administrao/2010) A

    importncia da gesto de pessoas como uma funo

    organizacional justifica-se pelo fato de proporcionar a

    conciliao das expectativas entre a organizao e as

    pessoas e, posteriormente, a concretizao dessas

    expectativas.

    2. (CESPE/ABIN/Agente-Administrao/2010) A gesto de

    pessoas deve ser adotada como modelo de gesto

    organizacional, uma vez que as pessoas so o principal

    ativo das organizaes.

    3. (CESPE/ABIN/Agente-Administrao/2010) Um dos

    princpios universais da gesto de pessoas ampara-se no

    carter contingencial da administrao de pessoal.

    4. (CESPE/ABIN/Agente-Administrao/2010) A gesto de

    pessoas compreende aspectos internos e externos das

    organizaes.

    5. (CESPE/STJ/Tcnico/2008) A administrao de recursos

    humanos uma atividade de linha e uma funo de

    estafe.

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    6. (CESPE/MPE-PI/Tcnico/2012) O equilbrio

    organizacional pode ser alcanado mediante a troca de

    contribuies e incentivos na relao entre as pessoas e

    as empresas. Nessa troca, as pessoas colaboram para

    facilitar o alcance dos objetivos organizacionais, e as

    empresas fornecem para esses colaboradores os

    incentivos que proporcionam a realizao de seus

    objetivos pessoais.

    7. (CESPE/AGU/Administrador/2010) O gerente consegue o

    equilbrio organizacional, no que tange gesto de

    pessoas, quando existe proporcionalidade entre os

    benefcios ofertados pela organizao e os custos

    pessoais desembolsados.

    8. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) A gesto de

    pessoas, considerada responsabilidade de linha e funo

    de estafe, tem o propsito de garantir, em todos os

    aspectos possveis, o xito constante da organizao.

    9. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) O

    departamento de gesto de pessoas, de forma geral,

    responsvel pela tomada de decises a respeito de todas

    as pessoas que atuam na organizao, cabendo a ele

    decidir sobre novas contrataes, promoes e

    avaliaes.

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    10. (CESPE/MPU/Analista Administrativo/2010) Um dos

    objetivos da administrao de pessoal minimizar os

    custos de mo de obra nas organizaes.

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    7. Gabarito.

    1 -C 6-C

    2 -E 7-C

    3 -E 8-E

    4 -C 9-E

    5 -C 10-C

    8. Bibliografia principal.

    ARAJO, Luis C. G. GARCIA, Adriana A. G. Gesto de Pessoas: estratgias e integrao organizacional. 2 Ed. So Paulo: Atlas, 2009.

    BOAS, Ana A. ANDRADE, Rui O. B de. Gesto Estratgica de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

    CARVALHO, Antonio V. de. NASCIMENTO, Luiz P. do. SERAFIM, Ozilia C. G. Administrao de Recursos Humanos. 2 Ed. Vol. 1. So Paulo: Cengage Learning, 2012.

    CHIAVENATO, Idalberto. Administrao: Teoria, Processo e Prtica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

    CHIAVENATO, Idalberto. Gesto de Pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

    CHIAVENATO, Idalberto. Introduo Teoria Geral da Administrao. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

    ROBBINS, Stephen P. JUDGE, Timothy A. SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prtica no contexto brasileiro. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.