aula 08 - geração nuclear
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ENERGIA NUCLEAR
Prof. Eduardo Bonamini
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3e4ando-se em considera5 o a produ5 o total de energia
el#trica no mundo$ a participa5 o da energia nuclear saltou de
0$1% para 1!% em 0 anos$ fa7endo-a apro imar-se da
porcentagem produ7ida pelas 9idrel#tricas.:e acordo com a Ag ncia &nternacional de 'nergia
At mica (A&'A) no final de 1;;8 9a4ia usinas nucleares
em 2 países e 6 unidades sendo construídas em 1" países.
Países Europeus são os quemais utilizam Energia Nuclear
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Países Europeus são os quemais utilizam Energia Nuclear
'm termos relati4os$ a regi o que mais utili7a a nucleoeletricidade# a 'uropa -' tremo -/ran5a se destaca$ com 80% de sua energia gerada por "6
reatores nucleares$ e o ?ap o$ com 0%.
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Países Europeus são os quemais utilizam Energia Nuclear
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Cronologia de uma descoberta18;6 < físico franc s +enri @ecquerel$ descobriu a
radioati4idade. @ecquerel 4erificou que sais de ur nio emitiam
radia5 o semel9ante B dos raios-C.1;0 D Easal Eurie laureado com o obel de /ísica.
1;0 D *ut9erford nomeia a radia5 o gama descoberta em1;00 por Faul Gillard.
1;0 D Harie Eurie publica um artigo com as bases dadosimetria termo luminescente.
1;0" D 'instein publica a =eoria da *elati4idade e plicando oefeito fotoel#trico.
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Cronologia de uma descoberta1;0" D @ertram @oltIood obser4a que a ta a c9umboJur nio #
maior em roc9as mais antigas$ estabelecendo o c9umbo como pontofinal do decaimento do ur nio$ conseguindo assim$ em 1;0! datar aidade do planeta =erra entre 00 e 2200 mil9Kes de anos.
1;06 D *ut9erford inicia o trabal9o pesquisa bombardeandofol9as de ouro com partículas alfa.
1;10 D < padre Lesuíta =9eodor ulf mede os ní4eis de radia5 ono ní4el do solo e no topo da torre 'iffel$ obser4ando que os 4aloresaumentam conforme a altitude$ e sugerindo a origem e traterrestredesta radia5 o.
1;1 D +ans Meiger apresenta seu protNtipo de detector a g,s.1;1 D iels @o9r aplica sua teoria qu ntica aos orbitais
eletr nicos do ,tomo
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Cronologia de uma descoberta1;1; D *eali7ada a primeira transmuta5 o artificial de um
elemento químico.
1;21 D Apresentados os primeiros padrKes de radioprote5 opelo Eomit @rit nico de Frote5 o do *aio C e do *adio.
1;22 D A Oociedade Americana dos *aios *oentgen adotaregras de radioprote5 o.
1;22 D M. Ffa9ler recomenda o uso do filme fotogr,fico comoforma de monitora5 o pessoal.
1;2" D
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O que radioati!idade" T um fen meno pelo qual um nUcleo inst,4el passa por umatransi5 o nuclear ou transforma5 o espont nea resultando naemiss o de energia sob a forma de partículas ou ondas. 'ste fen meno # c9amado de :ecaimento *adioati4o.
#ecaimento $adioati!o T um e4ento aleatNrio$ n o se pode pre4er e atamente quandoele perder, energia$ mas em um grupo de ,tomos sabemos queestes perder o a metade de sua energia $ ao qual c9amamos deME%& '%#& $%O&(%'&)
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FU-.O
A fus o # um processo diferente. ele$ dois ou mais nUcleos at micos
de um mesmo elemento se fundem$ formando outro elemento e liberandoenergia. 'sse # o processo que ocorre em estrelas como o sol - onde 9, a
uni o de nUcleos de 9idrog nio para formar o elemento químico 9#lio.
Fara ocorrer$ a fus o precisa de muita energia$ mas durante o processo
libera ainda mais calor. A alta temperatura do sol fa7 com que a fus o ocorra
de forma contínua. A fus o$ por incrí4el que pare5a$ tem a capacidade de
liberar uma quantidade de energia muito maior do que a fiss o. 'm 1;"2$ foi feito$ pelos 'stados nidos$ oprimeiro e perimento com bomba de9idrog nio (bomba +)$ produ7ida a partir dafus o de nUcleos de 9idrog nio. A bomba + liberou cerca de mil 4e7es maisenergia do que a bomba lan5ada em+iros9ima$ feita por meio de fiss o.
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(ipos de $eaç1es Nucleares A rea5 o nuclear # a modifica5 o da composi5 o do nUcleo
at mico de um elemento$ podendo transformar-se em outro ououtros elementos. 'sse processo ocorre espontaneamente quando
n o acontece metamorfose em alguns elementos.
< caso mais interessante # a possibilidade de pro4ocar a
rea5 o mediante t#cnicas de bombardeamento de n utrons ououtras partículas.
' istem duas formas de rea5Kes nucleares a fiss o nuclear$
onde o nUcleo at mico subdi4ide-se em duas ou mais partículas> e
a fus o nuclear$ na qual ao menos dois nUcleos at micos se unem
para formar um no4o nUcleo.
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E2emplo
Apenas um e emplo das mais de 1000 possí4eisfissKes de ur nio-2 " r nio captura um n utron$ torna-se
inst,4el e fraciona em b,rio e cript nio com emiss o de dois
n utrons.
Eom esta rea5 o +a9n e Otrassmann demonstraram a
fiss o em 1; 8 atra4#s da presen5a de b,rio na amostra$usando espectroscopia de massa.
(ipos de $eaç1es Nucleares
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(ipos de $eaç1es Nucleares
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T a energia liberada numa rea5 o nuclear$ ou seLa$ emprocessos de transforma5 o de nUcleos at micos.
Alguns isNtopos de certos elementos apresentam a
capacidade de se transformar em outros isNtopos ou elementos
atra4#s de rea5Kes nucleares$ emitindo energia durante esseprocesso.
@aseia-se no princípio da equi4al ncia de energia
e massa (obser4ado por Albert 'instein)$ segundo a qual durante
rea5Kes nucleares ocorre transforma5 o de massa em energia.
ENE$3%& NUC+E&$
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Fusão nuclear a 4rio < termo Xfus o nuclear a frioX surgiu em1;8;$ quando Hartin /leis9mann e OtanleY Fons rei4indicaram a
reali7a5 o da fus o nuclear em temperatura ambiente$ usando um
dispositi4o pequeno e barato$ que cabia em cima de uma mesa.
< anUncio causou sensa5 o$ porque a fus o nuclear tempotencial para dar ao mundo uma fonte praticamente inesgot,4el
de energia. A fus o nuclear # a rea5 o que alimenta as estrelas$
quando ,tomos se Luntam$ liberando quantidades enormes de
energia.
Fusão Nuclear a Frio
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Fusão Nuclear a FrioHas$ nas estrelas$ a fus o nuclear ocorre sob temperaturas e
pressKes gigantescas. For isto o anUncio tamb#m gerou uma grande onda
de ceticismo no prNprio mundo científico$ porque a ci ncia con4encional
afirma que a fus o nuclear equi4aleria a Xdomar uma estrelaX - e construir
uma estrela artificial e igiria algum tipo de reator operando a de7enas de
mil9Kes de graus Eelsius - como o reator e perimental &='* ou o +iper.
'mbora domar uma estrela possa parecer difícil$ as promessas dafus o nuclear s o suficientes para Lustificar a empreitada o combustí4el
para a fus o nuclear # a ,gua do mar normal$ e as estimati4as indicam
que 1 litro de ,gua do mar cont#m uma energia equi4alente a 16 litros de
gasolina. ' retirar essa energia n o gera li o radioati4o$ como a fiss o
nuclear que alimenta os reatores nucleares atuais.
For isto$ a possibilidade de fa7er a fus o nuclear a frio parecia algo
bom demais para ser 4erdade.
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Fusão Nuclear a Frio
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$eaç1es Nucleares de Bai2a Energia
Eomo outros cientistas n o conseguiram reprodu7ir os
resultados relatados por Fons e /leis9mann$ a pesquisa sobre afus o a frio caiu em descr#dito. +umil9ados pela elite científica e
com a reputa5 o totalmente arruinada$ Fons e /leis9mann
fec9aram seus laboratNrios$ mudaram-se de país e caíram no
ostracismo.
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$eaç1es Nucleares de Bai2a Energia < pun9ado de cientistas que decidiu dar continuidade B
in4estiga5 o passou a reLeitar o termo Xfus o a frioX. 'm 4e7 disso$
eles come5aram a usar o termo Xrea5Kes nucleares de bai aenergiaX (3' * - Low Energy Nuclear Reactions ).
Has$ neste simpNsio$ os artigos científicos apresentados 4oltaram a
se referir abertamente B Xfus o a frioX$ e alguns a c9amam de
X'feito /leis9mann-FonsX$ em 9omenagem aos pioneiros da ,rea.
X< campo agora est, e perimentando um renascimento no
interesse e nos esfor5os de pesquisa$ com e4id ncias que sugerem
que a fus o a frio pode ser uma realidade$X continua HarIan. 'le
obser4ou$ por e emplo$ que o nUmero de apresenta5Kes sobre o
tema nas reuniKes da AEO quadruplicou desde 200!.
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Um longo tempo de con4inamento 5um problema difícil #
conter o plasma durante um tempo suficiente para que as rea5Kes
de fus o ocorram. < tempo de confinamento de energia # uma
medida de quanto tempo a energia do plasma # mantida antes de
ser perdida. T e4idente que nen9um recipiente sNlido poderia
suportar as altas temperaturas necess,rias para a fus o$ de modo
que # preciso usar outras t#cnicas de confinamento$ duas das
quais ser o discutidas a seguir.
+, tr s formas de atingir as temperaturas e concentra5Kes
necess,rias para que a fus o de nUcleos de isNtopos do
9idrog nio ocorra
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O con4inamento inercial5 uma pequena esfera de uma
mistura de deut#rio e trítio # bombardeada de todos os lados porraios laser de alta intensidade$ que fa7em o material da
superfície e4aporar. 'sta e4apora5 o pro4oca uma onda de
c9oque que comprime a parte central da esfera$ aumentando
drasticamente a densidade e a temperatura do material. <
processo # c9amado de confinamento inercial porque o que
impede que o plasma escape da regi o de confinamento # a
in#rcia do material utili7ado como fonte de plasma.
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O con4inamento gra!itacional5 este confinamento # impossí4el
de ocorrer na =erra$ uma 4e7 que est, associado apenas B enormemassa das estrelas e consequentemente gigantesca for5a
gra4itacional$ que consegue confinar o plasma.
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O con4inamento magn tico5 usa intensos camposmagn#ticos e el#tricos para aquecer e comprimir o plasmade 9idrog nio. < proLeto &='* (International ThermonuclearExperimental Reactor )$ na /ran5a$ est, usando este m#todo>
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A abund ncia isotNpica do deut#rio$ a fonte de d uterons
para esta rea5 o$ # de apenas uma parte em 6!00$ mas esteisNtopo do 9idrog nio pode ser e traído em quantidades
praticamente ilimitadas da ,gua do mar.
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o entanto$ na rea5 o mostrada$ os prNtons em cada nUcleo
tender o a se repelir por terem a mesma carga (positi4a). Assim$
para obter a fus o$ # necess,rio criar condi5Kes especiais para
4encer esta barreira coulombiana entre os prNtons. &
seguir6 apresentaremos as condiç1es para tornar possí!el a
4usão)
Con4inamento Magn tico
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Con4inamento Magn tico
b7 <a concentração de partículas5 a concentra5 o de partículas
carregadas(nUmero de d uterons por unidade de 4olume$ por
e emplo) de4e ser suficiente para assegurar um grande nUmero de
colisKes por unidade de tempo. 'les de4em estar a 1 10 -1" metros um
do outro para que ocorra a fus o.
< sol utili7a sua massa e a for5a da gra4idade para comprimir os
d uterons e aumentar a concentra5 o.
'm reatores a fus o nuclear$ # necess,rio agrupar os d uterons eel#trons usando intensos campos magn#ticos (ím s supercondutores)$
potentes lasers ou fei es de íons.
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'sta condi5 o$ con9ecida como crit rio de +a8son $ mostra
que temos uma escol9a entre confinar muitas partículas por poucotempo ou poucas partículas por muito tempo.
$elação entre a densidade de plasma e o tempo decon4inamento6 ilustrando a região de operação paracada tipo de con4inamento possí!el em laborat9rios)
Con4inamento Magn tico
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Oegundo o gr,fico mostrado na figura $ para a fus osustentada ocorrer por confinamento magn#tico$ as seguintescondi5Kes de plasma precisam ser mantidas (simultaneamente)
\temperatura do Flasma (=) 100 mil9Kes de [el4in>
\tempo de confinamento na temperatura acima ( ) -6 segundos>
\densidade de plasma (n) 1-2 10 20 partículas m- . ote que em altasdensidades de plasma$ o tempo de confinamento necess,rio ser,menor.
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'antagens da 4usão nuclear
] 3&HFA n o 9, libera5 o de gases para atmosfera criadores
do efeito estufa e das c9u4as ,cidas.
] 1 g de combustí4el de fus o poder, gerar a mesma energia
el#trica (100.000 R .9ora) obtida pela queima de 8 toneladas de
car4 o.
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< deut#rio pode ser e traído da ,gua do mar>
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< trítio (= ou )$ elemento radioati4o com uma 4ida m#dia
de 12$ anos$ pode ser produ7ido no interior do prNprio reator.
Eomo no nUcleo do reator s o produ7idos n utrons que
transportam cerca de 80 % de energia da rea5 o (cerca de 1
HeG)$ estes$ por serem neutros$ escapam do campo magn#tico e
podem ser desacelerados em uma camada de 3ítio$
suficientemente espessa$ constituída ao redor do nUcleo do
reator$ como mostram as figuras 8 e ;. este processo$ # gerado
o =rítio nas seguintes possí4eis rea5Kes
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A opera5 o de rotina de uma central el#trica de fus o n o requero transporte de material radioati4o fora do reator.] As rea5Kes de fus o podem ser quase instantaneamenteinterrompidas$ dado que os combustí4eis entram para o reator Bmedida que 4 o sendo utili7ados.] A e ist ncia de n utrons de ele4ada energia ( ) condu7a ati4a5 o das paredes de um reator de fus o. Eom odesen4ol4imento de no4os materiais$ # de se esperar que oscomponentes de um reator de fus o percam sua ati4idade numm, imo de 0 a 0 anos.
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Complexo Nuclear Angra
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Angra 2
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Angra 3
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A futura usina ser, id ntica a de Angra 2. :e tecnologia Alem $
esta segunda opera desde 2001$ #poca do famoso apag o no@rasil$ e foi de e trema import ncia para que o cen,rio n o se
tornasse ainda pior. 'm 201 $ a produ5 o de energia el#trica de
Angra 1 e Angra 2$ representou 2$!8% da gera5 o de energia
el#trica do Oistema &nterligado acional (O& ). Eom as tr s usinasem opera5 o$ o comple o nuclear de Angra dos *eis ser, capa7
de atender a cerca de 60% da demanda energ#tica do 'stado do
*io de ?aneiro$ se considerarmos os dados de 201 ('letrobras$
201 ).
Angra 3
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AngraDepósito de Rejeitos da Central Nuclear
=odo automati7ado$ o galp o # operadopor poucos profissionais$ que passam porum rigoroso processo de an,lise do ní4elde e posi5 o B radia5 o$ sendo nulonormalmente.
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Angra
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