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Administração Geral para Administrador do Ministério da Integração Nacional – Teoria e Exercícios Prof. Carlos Xavier – Aula 03 Prof. Carlos Xavier www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 51 AULA 03. Análise competitiva e estratégias genéricas. Redes e alianças. Administração por objetivos. SUMÁRIO PÁGINA 1. Palavras iniciais. 2 2. Análise competitiva e estratégias genéricas. 3 2.1. O Modelo das 5 Forças de Porter. 4 2.2. As três estratégias competitivas genéricas. 16 3. Redes e alianças. 19 4. Administração por objetivos (APO) 21 5. Questões comentadas. 27 6. Lista de questões. 42 7. Gabarito. 50 8. Bibliografia principal. 51

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    AULA 03. Anlise competitiva e estratgias genricas. Redes e alianas. Administrao por

    objetivos.

    SUMRIO PGINA 1. Palavras iniciais. 2 2. Anlise competitiva e estratgias genricas. 3 2.1. O Modelo das 5 Foras de Porter. 4 2.2. As trs estratgias competitivas genricas. 16 3. Redes e alianas. 19 4. Administrao por objetivos (APO) 21 5. Questes comentadas. 27 6. Lista de questes. 42 7. Gabarito. 50 8. Bibliografia principal. 51

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    1. Palavras iniciais.

    Como foi a semana de estudos?! Espero que boa!

    Volto aqui para mais uma aula de administrao para o concurso de

    Administrador do Ministrio da Integrao Nacional.

    Hoje estudaremos diversos assuntos ligados estratgia

    organizacional. Os tpicos que sero abordados so:

    Anlise competitiva e estratgias genricas.

    Redes e alianas.

    Administrao por objetivos.

    Ao trabalho, ento!

    Boa aula!

    Prof. Carlos Xavier

    www.facebook.com/professorcarlosxavier

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    2. Anlise competitiva e estratgias genricas.

    Para que as estratgias competitivas adequadas possam ser

    desenvolvidas, importante que se proceda a anlise estrutural das cinco

    foras competitivas presentes no ambiente organizacional. Apesar de

    desenvolvida originalmente para aplicao em segmentos industriais, esta

    ferramenta tambm pode ser utilizada em outros tipos de organizao.

    A ferramenta bsica para anlise estrutural da indstria a anlise

    das Cinco Foras de Porter. Estas foras so as caractersticas estruturais

    bsicas das indstrias que determinam a sua rentabilidade. A organizao

    deve buscar encontrar uma posio em que possa se defender contra

    essas foras competitivas ou influenci-las a seu favor, sustentando a

    estratgia.

    Devem-se considerar tambm, nesta anlise, os pontos fortes e

    fracos da organizao frente s oportunidades e ameaas presentes no

    ambiente. Apenas uma observao antes de seguirmos em frente: para evitar

    repeties desnecessrias, quando falar em produto, podem entender produto

    ou servio, quando falar em uma indstria, podem entender como um setor,

    seja da rea industrial ou de prestao de servios.

    Vamos entender o Modelo das Cinco Foras, de Porter.

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    2.1. O Modelo das 5 Foras de Porter.

    As cinco foras competitivas do modelo de Michael Porter so:

    1) Ameaa de novos entrantes;

    2) Ameaa de produtos substitutos;

    3) Poder de barganha (ou negociao) dos clientes (ou

    compradores);

    4) Poder de barganha (ou negociao) dos

    fornecedores;

    5) Rivalidade entre os concorrentes atuais.

    Alm destas cinco foras, devemos considerar ainda o papel dos

    governos sobre a dinmica da indstria. Apesar disto, ele no deve ser

    considerado uma fora em si, mas sim uma grande influncia sobre todas as 5

    foras.

    Apresento, a seguir, uma das vrias formas comuns de se apresentar

    este modelo visualmente:

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    As cinco foras competitivas refletem o fato de que a concorrncia em

    uma indstria no est limitada aos concorrentes propriamente ditos.

    Clientes, produtos substitutos, novos entrantes em potencial e

    fornecedores podem todos ser considerados como concorrentes,

    podendo ter maior ou menor importncia, a depender de cada circunstncia.

    Porter define concorrncia, neste sentido, como rivalidade ampliada.

    Compreender bem este modelo essencial para que possamos

    chegar s estratgias competitivas, pois os dois assuntos andam associados

    tanto na prtica quanto nos concursos! Por isso, vamos aprofundar nosso

    conhecimento sobre cada uma das foras:

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    FORA 1: Ameaa de novos entrantes

    Novas empresas, quando entram em um determinado setor, trazem

    mais capacidade produtiva e maior demanda por insumos. O consumidor passa

    a ter mais ofertas disponveis no mercado e o fornecedor passa a contar com

    mais um cliente. Estes movimentos podem gerar, isoladamente ou em

    conjunto, tanto reduo nos preos do produto final, quanto inflao dos

    custos da indstria.

    Percebam que a ameaa de novos entrantes depender das barreiras

    de entrada que existam em determinado setor, juntamente com a reao que

    o novo concorrente pode esperar dos que j esto no mercado. Imaginem se

    uma empresa vai desejar concorrer em um mercado se souber que, assim que

    entrar na disputa pelos clientes, as concorrentes atuais conseguiro bloquear

    seu acesso a insumos estratgicos, por exemplo; ou reduzir drasticamente

    seus preos para inviabilizar a lucratividade das operaes da nova

    concorrente. O novo entrante teria que ter muito mais dinheiro para bancar o

    risco, no ?! Estes so alguns exemplos de barreiras de entrada!

    Segundo Porter, se as barreiras de entrada so elevadas, o recm-

    chegado pode esperar retaliao acirrada dos concorrentes na defensiva.

    Assim, por conta dessas barreiras, a ameaa real de entrada de uma nova

    concorrente no mercado ser pequena.

    - E que barreiras de entrada so essas?!

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    As principais fontes de barreiras de entrada so:

    1. As economias de escala

    Quanto maior a produo, menor o custo unitrio do produto.

    Em alguns setores isto se mostra mais presente que em outros.

    Em um estacionamento, por exemplo, quanto maior o nmero

    de vagas, o custo individual de administrar cada vaga cai

    drasticamente, bastando apenas um funcionrio no caixa,

    independentemente do nmero de vagas, em alguns casos.

    Assim sendo, a presena de economias de escala fora o novo

    entrante a ingressar com grande escala e arriscar retaliao das

    empresas j presentes (baixando os preos, por exemplo), ou a

    entrar com pequena escala e ter custos mais elevados que os

    concorrentes.

    Porter cita, como exemplo, que economias de escala na

    produo, pesquisa, marketing e servios so provavelmente as

    principais barreiras de entrada no segmento principal da

    indstria de computadores.

    2. Diferenciao do produto

    A diferenciao do produto nada mais do que a vantagem que

    as empresas j estabelecidas tm em sua marca e a relao

    desenvolvida pelos consumidores com ela, de modo que pode

    haver um sentimento de lealdade em seus clientes que j foram

    alvo de esforos de publicidade, servio ao consumidor,

    diferena de produtos, etc.. s vezes, o simples fato de ser o

    primeiro a entrar na indstria pode gerar diferenciao do

    produto!

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    Como as empresas j estabelecidas j possuem um vnculo com

    o consumidor, novos entrantes em um mercado precisam

    realizar gastos adicionais para conseguir romper este vinculo e

    ganhar a lealdade dos consumidores.

    Percebe-se que, quanto maior a diferenciao dos produtos

    existentes no mercado, maior ser a barreira de entrada para

    novos competidores, facilitando aos concorrentes j existentes

    a manuteno de suas posies competitivas.

    3. Necessidades de capital

    A necessidade de investir grandes quantias de capital cria mais

    uma barreira de entrada para novos competidores, uma vez

    que eles tero que disponibilizar grandes vultos de recursos

    financeiros apenas para entrar no mercado.

    Esta afirmativa especialmente forte quando se trata de

    dinheiro que no pode ser diretamente recuperado, como o

    gasto em publicidade e em pesquisa e desenvolvimento.

    Quanto maior a necessidade de capital para se ingressar em

    uma indstria, maior a barreira de entrada, uma vez que

    menos concorrentes em potencial tero o montante e a vontade

    de ingressar em um mercado nessa condio.

    4. Custos de mudana

    Esta uma barreira de entrada menos bvia!

    Imaginem um mercado como o de softwares de computador

    para uso em escritrio. Por mais que um software seja bom,

    para que o cliente troque para outro de uma nova empresa no

    mercado, haver necessidade de treinamento na nova

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    plataforma. Isto representa um custo para os clientes que

    desejam trocar de produto.

    Nessa condio, observa-se que h custos de mudana de

    produto para os clientes j estabelecidos. Assim, fica mais difcil

    eles escolherem comprar de um novo entrante no mercado.

    Percebe-se, deste modo, que novos entrantes tero que investir

    em treinamento para os clientes e aceitar que o mercado no

    se abrir to facilmente.

    De modo geral, os custos de mudana podem incluir custos de

    um novo treinamento, de equipamentos auxiliares, etc.

    Porter cita um interessante exemplo, diferente do que

    mencionei: em solues intravenosas e conjuntos para uso em

    hospitais, os procedimentos para ligar as solues aos

    pacientes so diferentes entre os concorrentes, e os aparelhos

    para pendurar as ampolas no so compatveis. Nesse caso, a

    mudana encontra grande resistncia por parte da enfermagem

    responsvel pela administrao do tratamento e exige novos

    investimentos em tais aparelhos.

    5. Acesso aos canais de distribuio

    Uma barreira de entrada importante existe quando os

    competidores atuais limitam o acesso aos canais de distribuio

    para os novos entrantes.

    Um caso interessante o setor de bebidas. Quantos de ns no

    chegou a um bar/restaurante, pediu uma cerveja ou

    refrigerante de determinada marca e tivemos que nos contentar

    com outro, do mesmo sabor, mas de marca diferente!?

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    Isto se deve ao controle dos canais de distribuio, que dificulta

    no s a vida dos concorrentes atuais no mercado, mas

    tambm cria uma barreira para novos entrantes, que tero que

    investir fortemente para conseguir dissuadir os canais de

    distribuio exclusivos quanto a tal exclusividade.

    Alm disso, quanto mais restrito o nmero de canais de

    distribuio, maior a barreira de entrada.

    6. Desvantagens de custo independentes de escala.

    As empresas que j esto no mercado podem ter vantagens de

    custos impossveis de serem equiparadas por entrantes em

    potencial, independentemente de eventuais economias de

    escala. Para Porter, os fatores mais importantes aqui so:

    a. Tecnologia patenteada do produto: quando as

    caractersticas do projeto so protegidas por patentes ou

    segredos.

    b. Acesso favorvel s matrias primas: quando as

    empresas j estabelecidas fecham ou controlam o acesso

    a matrias primas.

    c. Localizaes favorveis: as melhores localizaes para as

    empresas j foram pelos atuais concorrentes, deixando

    poucas oportunidades para que novos entrantes consigam

    maximizar seu valor com base na localizao.

    d. Subsdios oficiais: em algumas reas de negcio o

    governo d subsdios a algumas empresas, o que pode

    lhes dar vantagens competitivas impossveis de serem

    superadas por novos entrantes que no disponham de

    subsdios equivalentes.

    e. Curva de aprendizagem ou de experincia: em alguns

    negcios, h uma tendncia observada de os custos

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    unitrios dos produtos carem medida que a empresa

    acumula mais experincia em sua produo. Um novo

    entrante no possui essa experincia acumulada, o que

    cria uma barreira de entrada em potencial.

    FORA 2: Intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes

    A rivalidade entre os concorrentes pode ser maior ou menor em um

    mercado, a depender da interao de vrios fatores estruturais:

    1. Concorrentes numerosos ou bem equilibrados: Quando existem

    muitas empresas no mercado a rivalidade tende a ser maior. O

    mesmo acontece quando existem poucas empresas, mas que

    esto em situao de equilbrio de recursos aparentes e

    tamanho, pois elas podem estar inclinadas a lutar entre si por

    espao e geralmente dispem de recursos para uma guerra.

    2. Crescimento lento da indstria: Com o crescimento lento do

    mercado as empresas no setor tendem a lutar ferozmente para

    conseguir sua parcela de participao no mercado. A

    intensidade da rivalidade muito maior do que em mercados

    em grande expanso.

    3. Custos fixos ou de armazenamento altos: Custos fixos altos

    fazem com que as empresas busquem reduzir seu preo para

    vender os produtos o mais rpido possvel, o que mantm a

    rentabilidade do setor bastante baixa e a competitividade

    acirrada.

    4. Ausncia de diferenciao ou custos de mudana: Quando no

    h diferenciao entre os produtos a rivalidade muito maior.

    O mesmo acontece quando no h custos de mudanas e os

    clientes podem mudar facilmente de uma empresa para outra.

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    5. Possibilidade de aumento da capacidade apenas por grandes

    incrementos: Isso significa que, em alguns setores, a

    capacidade s pode ser aumentada em grandes volumes.

    Imaginem um estaleiro naval com um dique. Ele pode produzir

    um navio por vez. Quando a demanda est alta, muitos

    estaleiros podem resolver aumentar (duplicar!) sua capacidade

    com um novo dique, o que rapidamente gera um aumento na

    capacidade total de produo do setor, produzindo um

    desequilbrio no mercado e acirrando a competio.

    6. Concorrentes divergentes: Concorrentes que tenham origens e

    formas de pensar muito diferentes podem no compreender a

    estratgia um do outro e permanecer em longas batalhas por

    um determinado mercado, mesmo que essas sejam danosas a

    todos os envolvidos. Observem que, neste caso, diferenas

    culturais que subsidiem as estratgias divergentes podem criar

    maior intensidade de concorrncia!

    7. Grandes interesses estratgicos: Quando algumas empresas

    possuem interesses estratgicos maiores do que um simples

    mercado, pode haver grande desestrutura de mercado,

    intensificando a concorrncia. Imaginem que para uma

    empresa de sorvetes, possuir barracas na praia de Copacabana

    seja estratgico, no s pelas vendas locais, mas sobretudo

    para reforar sua imagem de marca junto a turistas de todo o

    Brasil. Assim, esta empresa lutar para manter este mercado,

    seja por meio de preos abaixo do padro, por subsdios diretos

    para os vendedores daquela regio, por contratos de

    exclusividade ou qualquer outra arma que possuir,

    dificultando a vida dos concorrentes!

    8. Barreiras de sada elevadas: Barreiras de sada so fatores

    econmicos, estratgicos e emocionais que mantm as

    companhias competindo em atividades mesmo que estejam

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    obtendo retornos baixos, ou at negativos sobre seus

    investimentos. Alguns exemplos so: custos trabalhistas

    elevados se for fechar a empresa, ativos caros - mas

    especficos demais para serem vendidos por um bom preo,

    lealdade com os empregados, etc.

    FORA 3: Ameaa de produtos substitutos

    Esta fora representa a possibilidade do produto fornecido pela

    empresa ser substitudo por outro no mercado, com caractersticas similares.

    Os livros para concurso, por exemplo, podem ser substitudos por

    aulas on-line em PDF como esta que voc est lendo agora!

    De forma geral, considera-se que, em termos amplos, todas as

    empresas em um setor esto competindo com seus substitutos.

    FORA 4: Poder de Barganha dos Clientes

    (ou poder de negociao dos compradores)

    Os clientes e compradores competem em um setor forando os

    preos para baixo e diminuindo a lucratividade das empresas. Algumas

    situaes levam ao aumento do poder de barganha dos clientes, tais como:

    1. O cliente adquire grandes quantidades do total das vendas da

    empresa interessada;

    2. Os produtos comprados representam grande parte do

    oramento total dos clientes - assim eles buscam alternativas

    com mais cuidado;

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    3. Os produtos da indstria no se diferenciam e o cliente pode

    facilmente optar por outro;

    4. O cliente tem poucos custos de mudana - pode mudar

    rapidamente de um produto para outro sem qualquer

    problema;

    5. A firma compradora consegue poucos lucros em sua atividade,

    ento procura ativamente reduzir ao mximo seus custos de

    compras;

    6. Se os compradores produzem parcialmente ou podem produzir

    o produto comprado, eles esto em posio de negociar

    concesses - integrao para trs;

    7. Quando o produto da indstria no importante para a

    qualidade dos produtos ou servios para os quais sirva como

    insumo. Nesta condio, eles podem ser facilmente

    substitudos, por isto os compradores so mais sensveis ao

    preo;

    8. Quando o comprador tem total informao sobre as condies

    mercadolgicas do vendedor, ele ter maior poder de

    negociao.

    FORA 5: Poder de Barganha dos Fornecedores

    (ou poder de negociao dos fornecedores)

    Os fornecedores podem exercer presses sobre os participantes de

    uma indstria ao ameaar elevar seus preos ou reduzir a qualidade do que ele

    fornece. Geralmente as condies que tornam os fornecedores poderosos se

    aproximam daquelas que do poder de negociao aos clientes.

    Para os fornecedores, as condies que do poder de negociao so:

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    1. Quando o setor do fornecedor dominado por poucas

    companhias e mais concentrado do que a indstria para a

    qual vende.

    2. Quando o fornecedor no se v obrigado a lutar com produtos

    substitutos para venda mesma indstria;

    3. Quando a indstria no um cliente importante para o grupo

    fornecedor;

    4. Quando o produto vendido pelos fornecedores importante

    enquanto insumo para a indstria compradora;

    5. Quando os produtos dos fornecedores so diferenciados ou h

    custo de mudanas para as indstrias compradoras;

    6. Quando o grupo de fornecedores possui a capacidade de se

    integrar para frente, engolindo os negcios de seus clientes.

    Tendo como base a anlise estrutural da indstria e buscando criar

    uma posio defensvel para que se possa enfrentar com sucesso as cinco

    foras competitivas, as organizaes tendem a se posicionar de diferentes

    maneiras. Estes posicionamentos, entretanto, podem ser resumidos em trs

    estratgias competitivas genricas que podem ser adotadas pela organizao,

    como veremos no prximo tpico.

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    2.2. As trs estratgias competitivas genricas.

    Ao enfrentar as diferentes foras competitivas que vocs j

    estudaram nesta aula, as organizaes podem adotar diferentes estratgias

    competitivas.

    Na verdade, todas as estratgias competitivas eficazes podem ser

    enquadradas em uma das trs estratgias competitivas genricas apontadas

    por Porter:

    1. Liderana no custo total;

    2. Diferenciao;

    3. Enfoque (ou foco)

    As trs estratgias genricas, consideradas em funo da vantagem

    estratgica principal e do alvo estratgico adotado, esto apresentadas a

    seguir:

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    Vamos entender um pouco melhor cada uma das estratgias

    genricas?

    Liderana no custo total

    Essa estratgia se tornou muito popular na dcada de 1970 com a

    popularizao do conceito de curva de experincia...

    Vocs se lembram do conceito geral de curva de experincia?

    Segundo ele, as empresas passariam a produzir com menor custo unitrio ao

    passo que adquirissem maior experincia no mercado!

    Deste modo, a estratgia de liderana em custo total (ou

    simplesmente liderana em custo), consiste em orientar a organizao para

    que consiga liderar em custo dentro de sua indstria. A empresa deve ter

    instalaes em escala tima, perseguir a reduo de custos pela experincia,

    controlar custos, etc.

    O tema central de toda esta estratgia reduzir o seu custo, para

    que possa liderar a indstria neste aspecto, mantendo seu espao no mercado

    e combatendo eficientemente as cinco foras competitivas.

    Diferenciao

    Esta estratgia genrica consiste em criar aspectos do produto que

    sejam considerados nicos pelo cliente, no havendo qualquer comparao.

    Segundo Porter, os mtodos para essa diferenciao podem assumir muitas

    formas, como projeto ou imagem de marca, tecnologia, peculiaridades,

    servios sob encomenda, rede de fornecedores e outros.

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    Enfoque

    A estratgia de enfoque est centrada no na vantagem estratgica a

    ser obtida frente indstria, mas no alvo estratgico. Esta estratgia baseia-se

    na premissa de que a empresa capaz de atender seu alvo estratgico estreito

    (ou especfico) mais efetiva ou eficientemente do que os concorrentes que

    esto competindo de forma mais ampla.

    Sob esta estratgia a empresa busca atender as necessidades

    especficas de um pblico alvo, atingindo suas fontes principais de satisfao.

    Mesmo que ela no atenda o mercado como um todo com liderana em custo

    ou diferenciao, considera-se que, no segmento especfico do enfoque, ela

    atinge uma ou ambas das estratgias j mencionadas.

    Vamos para o prximo tpico de nossa aula!

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    3. Redes e alianas.

    Trata-se de um assunto com pouco histrico em concursos. As

    prprias bancas, quando mencionam o assunto, terminam por no cobr-lo.

    possvel que este seja o caso na sua prova, pois j h muitos assuntos

    importantes de administrao geral no seu Edital. De qualquer forma, para

    garantir, discuto, nos prximos pargrafos, os principais conceitos associados

    ao tema.

    Uma aliana estratgica acontece quando as organizaes

    independentes cooperam para que possam atuar sobre suas vendas, produo

    ou desenvolvimento de produtos ou servios.

    A ideia bsica que as organizaes possam manter posies no

    mercado de forma mais consolidada atravs dessas alianas estratgicas, que

    podem ser de trs tipos (Barney e Hesterly, 2011):

    1. Aliana sem participao acionria: a cooperao entre

    empresas administrada diretamente por meio de contratos

    entre as partes sem participao acionria ou a criao de uma

    empresa independente.

    2. Aliana com participao acionria: os contratos de

    cooperao so suplementados por investimentos em

    participao acionria de uma parceira na outra. s vezes,

    esses investimentos so recprocos.

    3. Joint-ventures: empresas em cooperao formam uma

    empresa independente na qual investem. O lucro dessa

    empresa independente remunera as partes por seu

    investimento.

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    As organizaes que operam por meio de alianas estratgicas ou por

    meio de redes organizacionais podem melhorar seu desempenho no mercado

    pois, ao mesmo tempo que se fortalecem para enfrentar competidores em

    comum, reduzem a competio com as empresas que se tornam parceiras.

    Vamos agora ao prximo tpico de nossa aula de hoje: a

    administrao por objetivos.

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    4. Administrao por objetivos (APO).

    A administrao por objetivos faz parte da abordagem neoclssica da

    administrao, tendo surgido na dcada de 1950 pelas mos de Peter Drucker.

    Sua ideia central consiste em focalizar os objetivos da organizao,

    ou seja, seus resultados, ao invs dos meios administrativos utilizados para

    atingi-los.

    No seu inicio, a APO era tida como bastante autocrtica, pois a

    prtica organizacional de sua implementao envolveu objetivos fixados pelos

    gerentes sem a concordncia dos funcionrios. Esses funcionrios eram

    posteriormente cobrados pela realizao desses objetivos, que muitas vezes

    eram irrealistas e tidos como impossveis de ser realizados, o que gerava um

    clima organizacional bastante negativo.

    Hoje em dia, administrar por objetivos tambm um processo que

    envolve a fixao de objetivos para os subordinados pela gerncia. Mas, alm

    disso, esses objetivos devem ser de comum acordo com o funcionrio, para

    que possa haver maior comprometimento. Assim, a APO passa a ser

    considerada participativa, servindo de base para a avaliao do desempenho

    humano e para uma melhor motivao e desempenho do pessoal.

    Existem diferentes modelos que explicam como funciona a APO hoje

    em dia nas organizaes. As diferenas so pequenas, ento resolvi trazer

    para vocs um mais amplo, que congrega diferentes atividades e que funciona

    de maneira participativa para a avaliao de desempenho dos funcionrios com

    base em objetivos:

    1. Formulao de objetivos em consenso: trata-se do primeiro

    passo para a realizao da avaliao participativa por objetivos.

    Os objetivos a serem atingidos pelo funcionrio no so

    impostos de cima para baixo, mas sim negociados entre gerente

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    e funcionrio. Perceba como esta ideia traz em si conceitos

    modernos de motivao, como os da Teoria de Fixao de

    Objetivos e os da Autoeficcia.

    2. Comprometimento do pessoal quanto ao alcance dos

    objetivos ficados: quando disse que os objetivos devem ser

    formulados em consenso, quer dizer consenso de verdade! Os

    funcionrios e os gerentes tem que concordar de fato com o que

    est sendo combinado. No cabe ao gerente coagir o funcionrio

    para que este assine um papel concordando com os objetivos

    se, na verdade, este no est comprometido com os mesmos. O

    processo de negociao e aceite dos objetivos em consenso

    busca fazer com que o funcionrio se comprometa no seu ntimo

    em alcana-los. Assim, ele certamente se motivar mais para a

    busca dos resultados. Veja, mais uma vez, como a Teoria da

    Fixao de Objetivos uma boa referncia. Alm dela a

    Autoeficcia tambm se faz presente, pois o funcionrio s

    concordar e entrar em consenso com um objetivo se acreditar

    que possui a capacidade para atingi-lo, o que demonstra

    autoeficcia, melhorando, por si s, o desempenho;

    3. Negociao com o gestor para a alocao de recursos

    necessrios para o alcance dos objetivos: uma vez

    definidos os objetivos a serem atingidos com a aceitao e

    comprometimento do funcionrio, dever haver uma negociao

    entre o gestor e o funcionrio quanto aos recursos a serem

    alocados para a realizao dos objetivos. Neste sentido, os

    recursos representam os meios para atingir os fins fixados,

    podendo ser de diversos tipos, como treinamentos, verba para

    viagens, mquinas e equipamentos, etc.. Imagine uma situao

    na qual seja fixado o objetivo de vender 100 avies de uma

    nova linha, em um ano, para um vendedor da EMBRAER. Para

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    vender este tipo de produto, ele deve possuir conhecimento

    tcnico e recursos para viajar em busca de compradores em

    potencial. Se estes recursos no estiverem disponveis, o

    objetivo no poder ser atingido! Por isso, papel do gestor

    proporcionar o apoio e recursos necessrios para que os

    objetivos possam ser alcanados;

    4. Desempenho: a realizao do trabalho pelo funcionrio no

    sentido de atingir os objetivos consensuais fixados. Para

    Chiavenato (2010) o aspecto principal do sistema de APPO est

    aqui. O funcionrio deve escolher livremente a estratgia

    pessoal a ser utilizada para alcanar os objetivos, com

    autonomia e liberdade para conduzir o trabalho da forma que

    achar mais apropriada. O papel do gerente no o de impor e

    controlar o trabalho do funcionrio, mas sim o de oferecer

    aconselhamento e orientao, sempre com foco nos objetivos a

    serem atingidos.

    5. Contnuo monitoramento e comparao dos resultados

    com os objetivos fixados: nesta etapa que os resultados

    vo sendo medidos conforme vo sendo obtidos, o que

    possibilita o acompanhamento do esforo empreendido e dos

    resultados alcanados. importante que a ferramenta de

    medio apresente resultados reais e que, sempre que possvel,

    o prprio avaliado acompanhe seu resultado. Neste caso, o

    papel do gestor ajudar o funcionrio em sua autoavaliao,

    isto , a comparao do desempenho real com o fixado

    inicialmente. Note que fica cada vez mais clara a aproximao

    desta metodologia com a Teoria da Fixao de Objetivos;

    6. Retroao intensiva e contnua avaliao conjunta: trata-

    se de um dos aspectos mais importantes do sistema APPO.

    aqui que o funcionrio dever receber informaes sobre como

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    est caminhando para o atendimento dos objetivos fixados.

    Alm disso, ele deve receber suporte de comunicao para

    reduzir dissonncias entre o que ele percebe e a realidade. O

    foco estar no aumento das consistncias informacionais. Com

    base nas informaes repassadas e no monitoramento contnuo,

    o funcionrio avaliar em conjunto com o seu gerente a relao

    esforo realizado/desempenho obtido.

    De forma muito parecida pensa Chiavenato (2011) que diz que a APO

    trabalha dentro do seguinte esquema:

    1. Gerente e subordinado se renem, discutem,

    negociam e em conjunto formulam os objetivos de

    desempenho para o subordinado. Objetivos, metas

    e resultados so negociados entre eles. A

    formulao de objetivos consensual e

    participativa.

    2. A partir da, o gerente se compromete a

    proporcionar apoio, direo e recursos para que o

    subordinado possa trabalhar eficazmente orientado

    para o alcance de objetivos. O gerente cobra

    resultados e garante os meios e recursos

    (treinamento, habilidades, equipamentos etc.) para

    que o subordinado possa alcan-los.

    3. O subordinado passa a trabalhar para desempenhar

    metas e cobra os meios e recursos necessrios para

    alcanar os objetivos.

    4. Periodicamente, gerente e subordinado se renem

    para uma avaliao conjunta dos resultados e do

    alcance dos objetivos.

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    5. A partir da avaliao conjunta, h uma reciclagem

    do processo: os objetivos so reavaliados ou

    redimensionados, bem como os meios e recursos

    necessrios.

    Destaco que o mesmo autor (CHIAVENATO, 2011) apresenta as sete

    caractersticas da APO, as quais recomendo que vocs memorizem, pois so a

    base de tudo o que discutimos sobre este assunto at agora:

    1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre o

    gerente e o seu superior.

    2. Estabelecimento de objetivos para cada

    departamento ou posio.

    3. Interligao entre os vrios objetivos

    departamentais.

    4. nfase na mensurao e no controle de

    resultados.

    5. Contnua avaliao, reviso e reciclagem dos

    planos.

    6. Participao atuante das gerncias e dos

    subordinados.

    7. Apoio intensivo do staff.

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    - Bem, vamos agora resolver algumas questes de concurso

    sobre os assuntos que vimos na aula de hoje.

    Divirta-se! =)

    Um abrao!

    Prof. Carlos Xavier.

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    5. Questes comentadas.

    1. (FCC/TST/Analista-Anlise de Sistemas/2012) O modelo

    das Cinco Foras de Porter foi criado por Michael Porter

    em 1979 e tem por objetivo a anlise da competio

    entre empresas. O modelo considera cinco fatores

    importantes, as chamadas foras competitivas, que

    devem ser estudadas para o desenvolvimento de uma

    estratgia empresarial eficiente. Segundo o modelo, as

    foras competitivas que atuam sobre uma empresa so:

    poder de barganha dos fornecedores, poder de barganha

    dos clientes/consumidores, ameaa de novos entrantes

    no mercado, ameaa de produtos e servios substitutos e

    a) grau de rivalidade entre os concorrentes do mercado.

    b) facilidade de criao de novos produtos e renovao da

    gama atual.

    c) potencial de aquisio de produtos pelos

    clientes/consumidores.

    d) alta demanda de produtos e capacidade de entrega pelos

    fornecedores.

    e) manuteno do grau de satisfao dos

    clientes/consumidores.

    Comentrio:

    So as cinco foras de Porter, pessoal! A alternativa que traz a nica

    fora que falta a alternativa A.

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    GABARITO: A.

    2. (FCC/BACEN/Analista-Administrao/2006) Tratando-se

    de estratgias competitivas, o modelo de Porter - as

    cinco foras competitivas de Porter - apresenta uma

    metodologia analtica para que se compreendam as

    relaes entre o empreendimento e a concorrncia,

    conforme representao abaixo.

    Da sntese dos elementos dispostos acima, pertinente afirmar

    que

    a) a ameaa de entrada de novos concorrentes em potenciais

    coloca um limite nos preos e modula o investimento exigido

    para deter novos entrantes.

    b) o poder do comprador no influencia os preos que as

    empresas podem cobrar, da mesma forma que no influencia a

    ameaa de substituio.

    c) o poder dos compradores no influencia o custo e o

    investimento, porque compradores poderosos no exigem

    servios dispendiosos.

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    d) o poder de negociao dos fornecedores no determina os

    custos das matrias-primas e de outros insumos.

    e) a intensidade da rivalidade no influencia os preos, assim

    como os custos da concorrncia

    Comentrio:

    A imagem dispensvel, pessoal. O importante que voc conhea o

    modelo das cinco foras de Porter para poder observar que:

    a) a ameaa de entrada de novos concorrentes em potenciais

    coloca um limite nos preos e modula o investimento exigido

    para deter novos entrantes.

    Alternativa certa! A ameaa de novos concorrentes faz com que as

    empresas busquem no praticar preos muito altos para no atrair novos

    competidores a um mercado. Alm disso, buscam adquirir vantagens de escala

    que custam caro para novos concorrentes poderem bater ao ingressar no

    mercado.

    b) o poder do comprador no influencia os preos que as

    empresas podem cobrar, da mesma forma que no influencia a

    ameaa de substituio.

    Alternativa errada. O poder do comprador influencia o preo! Quanto

    mais poderoso o comprador, menor o preo que a empresa ter que praticar.

    c) o poder dos compradores no influencia o custo e o

    investimento, porque compradores poderosos no exigem

    servios dispendiosos.

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    Errada. O poder do comprador pode influenciar o custo e o

    investimento da organizao, j que ele pode exigir que sejam desenvolvidos

    novos produtos e que a organizao proveja um servio caro.

    d) o poder de negociao dos fornecedores no determina os

    custos das matrias-primas e de outros insumos.

    Errado! Quanto maior o poder dos fornecedores mais eles podem

    pressionar por preos elevados das matrias primas de um negcio!

    e) a intensidade da rivalidade no influencia os preos, assim

    como os custos da concorrncia.

    Errado! Quanto mais competitivo um setor mais baixos tendem a ser

    os preos. Os custos da concorrncia tambm tendem a baixar o preo, j que

    eles podem praticar preos mais baixos para dominar o mercado.

    GABARITO: A.

    3. (FCC/BACEN/Analista-Administrao/2006) Porter, no

    delineamento do seu modelo de estratgia competitiva

    genrica afirma que, embora uma empresa possa ter

    inmeros pontos fortes e pontos fracos em comparao

    com seus concorrentes, existem dois tipos bsicos de

    vantagem competitiva que uma empresa pode possuir:

    baixo custo e diferenciao. Esses dois tipos bsicos de

    vantagem competitiva, combinados com o escopo de

    atividades, levam a trs estratgias genricas que so

    liderana de custo,

    a) enfoque e diversificao.

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    b) diferenciao e diversificao.

    c) diferenciao e enfoque

    d) diferenciao e desenvolvimento de mercado.

    e) enfoque e desenvolvimento de produto.

    Comentrio:

    Questo simples! Bastava ter em mente que as estratgias genricas

    que conduzem vantagem competitiva so: liderana de custo total,

    diferenciao e enfoque.

    Lembrem-se que a Banca poderia ter desmembrado enfoque e

    falado em enfoque com diferenciao e enfoque com liderana em custo.

    Como ela no fez isso, ficou ainda mais fcil!

    GABARITO: C.

    4. (FCC/TJ-AP/Analista Administrao/2009) Um fator

    fundamental para garantir a vantagem competitiva de

    empresas num ambiente globalizado o

    desenvolvimento de estratgias de

    a) fidelizao entre cliente e fornecedor.

    b) concentrao e verticalizao da relao entre cliente e

    fornecedor.

    c) reduo dos preos mdios dos fornecedores.

    d) democratizao das relaes entre cliente e fornecedor.

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    e) integrao e parceria entre cliente e fornecedor.

    Comentrio:

    Questo bastante genrica e com pouca teoria envolvida. Nestes

    casos, o melhor usar o bom senso mesmo o que era possvel nesta

    questo.

    Com isto em mente, mais certo falar em fidelizao ou em

    parceria?! Parceria, sem dvida! Isso porque a fidelizao viria como

    consequncia de uma parceria onde tanto o cliente quanto o fornecedor

    ganham.

    A fidelizao poderia ser feita por outros meios (contratos, por

    exemplo), que no garantiriam a satisfao das duas partes e uma vantagem

    competitiva para a organizao.

    GABARITO: E.

    5. (CESPE/TJ-ES/Analista/2011) As capacidades de adaptao de uma organizao so exemplos das caractersticas organizacionais das estratgias competitivas propostas por Michael Porter.

    Comentrio:

    As estratgias competitivas de Porter so: liderana em custo total,

    enfoque e diferenciao. No h uma estratgia de adaptao!

    GABARITO: Errado.

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    6. (CESPE/MMA/Analista/2011) A diferenciao de

    produtos constitui uma barreira de entrada para novos

    produtos no mercado.

    Comentrio:

    As principais barreiras de entrada so: economias de escala,

    diferenciao do produto, necessidades de capital, custos de mudana, acesso

    aos canais de distribuio e as desvantagens de custo independente de escala.

    GABARITO: Certo.

    7. (CESPE/MMA/Analista/2011) O poder de barganha dos

    fornecedores uma das cinco foras competitivas

    descritas por Michael Porter.

    Comentrio:

    As cinco foras so: poder de barganha dos fornecedores, poder de

    barganha dos clientes, ameaa de produtos substitutos, ameaa de novos

    entrantes, rivalidade entre concorrentes atuais.

    GABARITO: Certo.

    8. (CESGRANRIO/Chesf/Administrador/2012) Segundo

    Michel Porter, podem-se identificar algumas estratgias

    genricas potencialmente bem sucedidas caso se queira

    obter um desempenho melhor que os competidores na

    indstria, como, por exemplo: Liderana em Custo,

    Diferenciao e Enfoque.

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    Nesse sentido, sobre as estratgicas genricas, constata-se que

    a

    a) posio de liderana em custo, para ser alcanada,

    normalmente necessita de market share significativo, que traga

    ganhos de escala, ou outras vantagens, entre as quais o acesso

    privilegiado matria-prima.

    b) caracterstica nica dos produtos ou servios em uma

    estratgia de diferenciao tambm permite a obteno de

    menores margens, aumentando a necessidade de adoo de

    uma posio de baixo custo.

    c) estratgia de diferenciao implica que a firma deve ignorar

    custos para reforar a sua posio competitva, j que a

    liderana em custo no uma ao do seu planejamento.

    d) estratgia de liderana em custo e a estratgia de enfoque

    tm como meta atingir seus objetivos em toda a indstria; por

    outro lado, a estratgia de diferenciao construda visando a

    atender um alvo em particular.

    e) diferenciao dificulta a obteno de vantagens competitivas,

    porque cria lealdade do consumidor marca, o que resulta em

    maior sensibilidade ao preo.

    Comentrio:

    Questo bastante interpretativa, mas que traz uma abordagem

    interessante. Vamos analisar cada uma das alternativas para encontrar a

    correta:

    a) posio de liderana em custo, para ser alcanada,

    normalmente necessita de market share significativo, que traga

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    ganhos de escala, ou outras vantagens, entre as quais o acesso

    privilegiado matria-prima.

    Certa! A liderana em custo significa que a empresa ir praticar

    preos mais baixos em todo mercado de forma sustentvel, ento ela tem que

    ter custos mais baixos de forma igualmente sustentvel, como atravs de

    ganhos de escala quando a participao de mercado (market share) elevada,

    ou acesso privilegiado aos seus insumos. a resposta!

    b) caracterstica nica dos produtos ou servios em uma

    estratgia de diferenciao tambm permite a obteno de

    menores margens, aumentando a necessidade de adoo de

    uma posio de baixo custo.

    Errada. As caractersticas dos produtos na diferenciao permite

    justamente o oposto: que a empresa pratique margens maiores e lucre com

    isso!

    c) estratgia de diferenciao implica que a firma deve ignorar

    custos para reforar a sua posio competitva, j que a

    liderana em custo no uma ao do seu planejamento.

    Errada. Os custos no devem ser ignorados! Eles apenas no so o

    foco! Se os custos fossem ignorados seria possvel que a empresa acabasse

    tendo prejuzo e fosse falncia!

    d) estratgia de liderana em custo e a estratgia de enfoque

    tm como meta atingir seus objetivos em toda a indstria; por

    outro lado, a estratgia de diferenciao construda visando a

    atender um alvo em particular.

    Errada. As estratgias que servem para toda a indstria so a de

    liderana em custo e diferenciao. A estratgia de enfoque que visa um alvo

    em particular!

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    e) diferenciao dificulta a obteno de vantagens competitivas,

    porque cria lealdade do consumidor marca, o que resulta em

    maior sensibilidade ao preo.

    Errada. A diferenciao realmente pode criar lealdado do consumidor

    marca, mas isso faz com que ele tenha menor sensibilidade ao preo. Em

    outras palavras, quando o preo sobe, o consumidor leal sente menos do que o

    consumidor que no leal (este ltimo termina trocando de marca). Assim, a

    diferenciao na verdade contribui para a vantagem competitiva, ao contrrio

    do que diz a questo.

    GABARITO: A.

    9. (CESGRANRIO/Petrobras/Administrador/2010) Um

    fabricante de leos lubrificantes atua em um grande

    mercado e se esfora para reduzir os custos de produo

    e de distribuio dos seus produtos. Assim, consegue

    oferecer sua linha de leos com preos mais baixos que

    os concorrentes. De acordo com a proposta de

    estratgias genricas de Porter, a estratgia desse

    fabricante classificada como

    a) liderana total em custos.

    b) diferenciao.

    c) foco.

    d) desinvestimento.

    e) diversificao.

    Comentrio:

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    Questo de aplicao direta da teoria. As trs estratgias genricas

    so: liderana em custo, diferenciao e enfoque. Esta ltima pode ser

    subdividida em enfoque com diferenciao e enfoque com liderana em custo.

    Quando o comando da questo fala em mercado grande e preos

    mais baixos que a concorrncia, est se referindo claramente liderana em

    custo (total), resposta presente na alternativa A.

    GABARITO: A.

    10. (CESGRANRIO/ELETROBRAS/Analista de Sistemas

    Junior Processamento de Dados/2010) O modelo das

    cinco foras de Michael Porter uma ferramenta

    bastante utilizada para anlise da indstria de uma

    organizao. As cinco foras de Porter so:

    a) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes,

    Ameaa de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    b) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaa de

    substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    c) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes,

    Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

    d) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de

    fornecedores, Poder de negociao de compradores, Ameaa de

    substitutos e Rivalidade de concorrentes.

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    e) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de

    fornecedores, Poder de negociao de compradores, Cultura de

    uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

    Comentrio:

    Questo extremamente direta e fcil, cobrando apenas que o

    candidato conhea as cinco foras de Porter que encontram-se mencionadas

    sem nenhuma pegadinha - na alternativa D.

    GABARITO: D.

    11. (CESGRANRIO/BNDES/Administrador/2009) A anlise

    estrutural caracterizada, segundo Michael Porter, por

    foras competitivas que definem o potencial de

    rentabilidade do setor industrial. Com base no modelo de

    Cinco Foras de Porter, especificamente no que se refere

    s barreiras de entrada e de sada, analise os cenrios

    representados na figura e as afirmaes a seguir.

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    PORTER, M. E. Estratgia Competitiva: Tcnicas para anlise

    das indstrias e da concorrncia. Rio de Janeiro: Campus,

    2005. p. 23. (Adaptado)

    I - O Cenrio C1 tem boa rentabilidade e risco elevado.

    II - O Cenrio C2 tem baixa rentabilidade e risco elevado.

    III - O Cenrio C3 tem boa rentabilidade e baixo risco.

    IV - O Cenrio C4 tem baixa rentabilidade e baixo risco.

    So corretas APENAS as afirmativas

    a) I e II.

    b) II e III.

    c) II e IV.

    d) I, II e III.

    e) II, III e IV.

    Comentrio:

    Questo interessante que faz o candidato pensar com base no que

    estudou. O raciocnio o seguinte:

    Barreiras de entrada elevadas protegem mercados com

    melhores rentabilidades.

    Barreiras de sada elevadas dificultam a sada do mercado,

    aumentando o seu risco.

    Com base neste simples raciocnio, percebe-se que:

    C1 = baixos risco e rentabilidade

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    C2 = alto risco e baixa rentabilidade

    C3 = baixo risco e alta rentabilidade

    C4 = altos risco e rentabilidade

    Assim, apenas as alternativas II e III, relativas aos cenrios de

    mesmo nmero, esto corretas.

    GABARITO: B.

    12. (BNDES/Administrador/2008) As foras competitivas

    em uma indstria, segundo o modelo proposto por

    Michael Porter, so funo de:

    I - presses competitivas entre firmas rivais, que por sua vez

    resultam da disputa por uma melhor posio no mercado e das

    manobras para obter vantagem competitiva;

    II - disponibilidade de produtos substitutos que tm custos

    competitivos e/ou ameaa de entrada de novos participantes no

    mercado;

    III - capacidade de fornecedores e compradores exercerem

    poder de barganha.

    Est(o) correto(s) o(s) item(ns)

    a) I, apenas.

    b) III, apenas.

    c) I e II, apenas.

    d) II e III, apenas.

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    e) I, II e III.

    Comentrio:

    Questo bastante direta, que bastava o candidato lembrar-se das 5

    foras competitivas de Porter para verificar que todos os itens esto corretos.

    Relembrando, as 5 Foras so:

    Rivalidade entre concorrentes atuais

    Ameaa de produtos substitutos

    Ameaa de novos entrantes

    Poder de barganha dos clientes

    Poder de barganha dos fornecedores

    GABARITO: E.

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    6. Lista de Questes.

    1. (FCC/TST/Analista-Anlise de Sistemas/2012) O modelo

    das Cinco Foras de Porter foi criado por Michael Porter

    em 1979 e tem por objetivo a anlise da competio

    entre empresas. O modelo considera cinco fatores

    importantes, as chamadas foras competitivas, que

    devem ser estudadas para o desenvolvimento de uma

    estratgia empresarial eficiente. Segundo o modelo, as

    foras competitivas que atuam sobre uma empresa so:

    poder de barganha dos fornecedores, poder de barganha

    dos clientes/consumidores, ameaa de novos entrantes

    no mercado, ameaa de produtos e servios substitutos e

    a) grau de rivalidade entre os concorrentes do mercado.

    b) facilidade de criao de novos produtos e renovao da

    gama atual.

    c) potencial de aquisio de produtos pelos

    clientes/consumidores.

    d) alta demanda de produtos e capacidade de entrega pelos

    fornecedores.

    e) manuteno do grau de satisfao dos

    clientes/consumidores.

    2. (FCC/BACEN/Analista-Administrao/2006) Tratando-se

    de estratgias competitivas, o modelo de Porter - as

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    cinco foras competitivas de Porter - apresenta uma

    metodologia analtica para que se compreendam as

    relaes entre o empreendimento e a concorrncia,

    conforme representao abaixo.

    Da sntese dos elementos dispostos acima, pertinente afirmar

    que

    a) a ameaa de entrada de novos concorrentes em potenciais

    coloca um limite nos preos e modula o investimento exigido

    para deter novos entrantes.

    b) o poder do comprador no influencia os preos que as

    empresas podem cobrar, da mesma forma que no influencia a

    ameaa de substituio.

    c) o poder dos compradores no influencia o custo e o

    investimento, porque compradores poderosos no exigem

    servios dispendiosos.

    d) o poder de negociao dos fornecedores no determina os

    custos das matrias-primas e de outros insumos.

    e) a intensidade da rivalidade no influencia os preos, assim

    como os custos da concorrncia

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    3. (FCC/BACEN/Analista-Administrao/2006) Porter, no

    delineamento do seu modelo de estratgia competitiva

    genrica afirma que, embora uma empresa possa ter

    inmeros pontos fortes e pontos fracos em comparao

    com seus concorrentes, existem dois tipos bsicos de

    vantagem competitiva que uma empresa pode possuir:

    baixo custo e diferenciao. Esses dois tipos bsicos de

    vantagem competitiva, combinados com o escopo de

    atividades, levam a trs estratgias genricas que so

    liderana de custo,

    a) enfoque e diversificao.

    b) diferenciao e diversificao.

    c) diferenciao e enfoque

    d) diferenciao e desenvolvimento de mercado.

    e) enfoque e desenvolvimento de produto.

    4. (FCC/TJ-AP/Analista Administrao/2009) Um fator

    fundamental para garantir a vantagem competitiva de

    empresas num ambiente globalizado o

    desenvolvimento de estratgias de

    a) fidelizao entre cliente e fornecedor.

    b) concentrao e verticalizao da relao entre cliente e

    fornecedor.

    c) reduo dos preos mdios dos fornecedores.

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    d) democratizao das relaes entre cliente e fornecedor.

    e) integrao e parceria entre cliente e fornecedor.

    5. (CESPE/TJ-ES/Analista/2011) As capacidades de adaptao de uma organizao so exemplos das caractersticas organizacionais das estratgias competitivas propostas por Michael Porter.

    6. (CESPE/MMA/Analista/2011) A diferenciao de

    produtos constitui uma barreira de entrada para novos

    produtos no mercado.

    7. (CESPE/MMA/Analista/2011) O poder de barganha dos

    fornecedores uma das cinco foras competitivas

    descritas por Michael Porter.

    8. (CESGRANRIO/Chesf/Administrador/2012) Segundo

    Michel Porter, podem-se identificar algumas estratgias

    genricas potencialmente bem sucedidas caso se queira

    obter um desempenho melhor que os competidores na

    indstria, como, por exemplo: Liderana em Custo,

    Diferenciao e Enfoque.

    Nesse sentido, sobre as estratgicas genricas, constata-se que

    a

    a) posio de liderana em custo, para ser alcanada,

    normalmente necessita de market share significativo, que traga

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    ganhos de escala, ou outras vantagens, entre as quais o acesso

    privilegiado matria-prima.

    b) caracterstica nica dos produtos ou servios em uma

    estratgia de diferenciao tambm permite a obteno de

    menores margens, aumentando a necessidade de adoo de

    uma posio de baixo custo.

    c) estratgia de diferenciao implica que a firma deve ignorar

    custos para reforar a sua posio competitva, j que a

    liderana em custo no uma ao do seu planejamento.

    d) estratgia de liderana em custo e a estratgia de enfoque

    tm como meta atingir seus objetivos em toda a indstria; por

    outro lado, a estratgia de diferenciao construda visando a

    atender um alvo em particular.

    e) diferenciao dificulta a obteno de vantagens competitivas,

    porque cria lealdade do consumidor marca, o que resulta em

    maior sensibilidade ao preo.

    9. (CESGRANRIO/Petrobras/Administrador/2010) Um

    fabricante de leos lubrificantes atua em um grande

    mercado e se esfora para reduzir os custos de produo

    e de distribuio dos seus produtos. Assim, consegue

    oferecer sua linha de leos com preos mais baixos que

    os concorrentes. De acordo com a proposta de

    estratgias genricas de Porter, a estratgia desse

    fabricante classificada como

    a) liderana total em custos.

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    b) diferenciao.

    c) foco.

    d) desinvestimento.

    e) diversificao.

    10. (CESGRANRIO/ELETROBRAS/Analista de Sistemas

    Junior Processamento de Dados/2010) O modelo das

    cinco foras de Michael Porter uma ferramenta

    bastante utilizada para anlise da indstria de uma

    organizao. As cinco foras de Porter so:

    a) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes,

    Ameaa de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    b) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaa de

    substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    c) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes,

    Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

    d) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de

    fornecedores, Poder de negociao de compradores, Ameaa de

    substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    e) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de

    fornecedores, Poder de negociao de compradores, Cultura de

    uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

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    11. (CESGRANRIO/BNDES/Administrador/2009) A anlise

    estrutural caracterizada, segundo Michael Porter, por

    foras competitivas que definem o potencial de

    rentabilidade do setor industrial. Com base no modelo de

    Cinco Foras de Porter, especificamente no que se refere

    s barreiras de entrada e de sada, analise os cenrios

    representados na figura e as afirmaes a seguir.

    PORTER, M. E. Estratgia Competitiva: Tcnicas para anlise

    das indstrias e da concorrncia. Rio de Janeiro: Campus,

    2005. p. 23. (Adaptado)

    I - O Cenrio C1 tem boa rentabilidade e risco elevado.

    II - O Cenrio C2 tem baixa rentabilidade e risco elevado.

    III - O Cenrio C3 tem boa rentabilidade e baixo risco.

    IV - O Cenrio C4 tem baixa rentabilidade e baixo risco.

    So corretas APENAS as afirmativas

    a) I e II.

    b) II e III.

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    c) II e IV.

    d) I, II e III.

    e) II, III e IV.

    12. (BNDES/Administrador/2008) As foras competitivas

    em uma indstria, segundo o modelo proposto por

    Michael Porter, so funo de:

    I - presses competitivas entre firmas rivais, que por sua vez

    resultam da disputa por uma melhor posio no mercado e das

    manobras para obter vantagem competitiva;

    II - disponibilidade de produtos substitutos que tm custos

    competitivos e/ou ameaa de entrada de novos participantes no

    mercado;

    III - capacidade de fornecedores e compradores exercerem

    poder de barganha.

    Est(o) correto(s) o(s) item(ns)

    a) I, apenas.

    b) III, apenas.

    c) I e II, apenas.

    d) II e III, apenas.

    e) I, II e III.

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    7. Gabarito.

    1-A 11-B

    2-A 12-E

    3-C

    4-E

    5-E

    6-C

    7-C

    8-A

    9-A

    10-D

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    8. Bibliografia Principal.

    BARNEY, Jay B. HESTERLY, William S. Administrao

    Estratgica e Vantagem Competitiva: conceitos e casos. 3

    Ed. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.

    CHIAVENATO, Idalberto. Administrao Geral e Pblica. Rio

    de Janeiro: Elsevier, 2008.

    CHIAVENATO, Idalberto. Administrao: teoria, processo e

    prtica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

    CHIAVENATO, Idalberto. Gesto de Pessoas. Rio de Janeiro:

    Elsevier, 2010.

    CHIAVENATO, Idalberto. Introduo Teoria Geral da

    Administrao. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

    CURY, Antinio. Organizao & Mtodos: uma viso holstica.

    So Paulo: Atlas, 2012.

    MATIAS-PEREIRA. Jos. Curso de Gesto Estratgica na

    Administrao Pblica. So Paulo: Atlas, 2012.

    OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas de. Planejamento

    Estratgico: conceitos, metodologia, prticas. 30 ed. So

    Paulo: Atlas, 2012.

    PORTER, Michael E. Estratgia Competitiva: tcnicas para

    anlise de indstrias e da concorrncia. Rio de Janeiro:

    Elsevier, 2004.

    PORTER, Michael E. Vantagem Competitiva: criando e

    sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Elsevier,

    1989.

    ROBBINS, Stephen. JUDGE, Timothy A. SOBRAL, Filipe.

    Comportamento Organizacional: teoria e prtica no context

    brasileiro. So Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

    TAVARES, Mauro Calixta. Gesto Estratgica. 3 Ed. So

    Paulo: Atlas, 2010.