aula 02 expressao genica farmacia

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  • 7/31/2019 Aula 02 Expressao Genica Farmacia

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    Controle da expresso gnica

    Prof. Dr. Jos Luis da C. Silva

    http://www.unioeste.br/
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    Controle da Expresso gnicaProcariotos

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    Organismos procariontes e eucariontes soOrganismos procariontes e eucariontes so

    sensveis pequenas variaes do meio ambiente, taissensveis pequenas variaes do meio ambiente, tais

    como a disponibilidade de nutrientes, sinais hormonais,como a disponibilidade de nutrientes, sinais hormonais,

    etc.etc.

    Assim a regulao da expresso dos seus genes sAssim a regulao da expresso dos seus genes snecessidades celulares objetiva uma melhor adaptaonecessidades celulares objetiva uma melhor adaptao

    s variaes do meio.s variaes do meio.

    Princpios da regulao gnica

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    Genes para os produtos que so requeridos durantetodo o tempo so expressos em nveis constantes. So

    os chamados genes da economia domstica

    (housekeeping).

    A expresso invarivel destes genes denominada de

    expresso gnica constitutiva. Ex. Enzimas do Ciclo de

    Krebs

    Genes que so expressos em resposta a sinais

    moleculares enquadram-se na expresso gnica

    regulada. Estes genes podem ser induzidos ou

    reprimidos de acordo com as necessidades celulares

    Princpios da regulao gnica

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    Alvos da regulao gnicaAlvos da regulao gnica

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    Os principais alvos da regulao esto no nvel de

    transcrio e traduo da informao do mRNA.

    O problema bsico que a clula enfrenta possuir mecanismos

    para reprimir ou desligar a transcrio de todos os genes

    codificantes de enzimas que no so necessrias e ativar a

    transcrio destes genes quando as enzimas so necessrias

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    Protenas reguladoras da transcrio

    (ativadores, repressores)

    Protenas reguladoras geralmente ligam-se a sequncias especficas

    do DNA. A afinidade para essas sequncias alvo de 104 a 106 vezes

    maior do que para outras regies do DNA.

    Essas protenas possuem domnios (regies pequenas e delimitadas)

    de ligao ao DNA que interagem com as sequncias alvo.

    A maioria dos contatos que permitem especificidade incluem grupos

    qumicos das bases do DNA expostos no sulco principal do DNA.

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    Interaes entre protenas-DNA

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    Hlice-volta-hlice

    Este motivo de ligao ao DNA crucial para a interao de muitas

    protenas reguladoras procariticas. Este motivo engloba cerca de 20 aa

    em dois segmentos -helicoidais separados por uma volta do tipo .

    Este o domnio do repressor

    do Operon da Lactose,

    denominado de repressor Lac

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    Zper de LeucinaEste motivo uma -hlice anfiptica com aa hidrofbicos em um dos

    lados do motivo. Neste motivo, a cada 7 resduos de aa h um Leucina(Leu) formando uma linha reta ao longo da superfcie hidrofbica. O

    domnio de ligao rico em resduos bsicos (Lys ou Arg) que

    interagem com cargas negativas dos fosfatos do DNA. So encontrados

    em muitas protenas reguladoras de eucariotos.

    GCN4 de levedura

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    Sistemas operons da E. coli:

    Operon lac (controlador da sntese das enzimas do

    metabolismo de lactose),

    Operon trp (controle da sntese das enzimas

    sintetizadores de triptofano)

    Regulao Transcricional

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    Muitos genes esto em complexos chamados OPERONS, e

    nestes complexos normalmente existe uma protenarepressora e uma ativadora da transcrio de vrios genes

    que, atuando em "parceria", determinam certas

    caractersticas.

    Modelo de operon procaritico

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    No metabolismo da lactose

    por E. coli so necessrias

    duas enzimas que fazem

    parte de um operon chamado

    lac. A primeira enzima

    capaz de clivar a lactose em

    glicose e galactose que assim

    serviro como fonte de

    carbono para a clula.

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    A -galactosidase dita uma enzima indutvel, ou seja,

    sua expresso varia com as necessidades celulares.

    Caso a bactria esteja crescendo em meio rico em

    lactose, sua expresso ser alta;

    Caso a fonte de carbono seja outro carboidrato, suaexpresso ser reduzida.

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    O gene I codifica o repressor Lac que uma molcula com dois stios

    de reconhecimento, um que pode reconhecer a sequncia operadora

    especfica para o operon Lac e outro que pode reconhecer a lactose

    e alguns anlogos da lactose. Na ausncia da Lactose, os genes do

    operon Lac esto reprimidos pela ligao do repressor Lac.

    O Operon Lac est sujeito a regulao negativa

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    Represso do Operon Lac

    promotor do repressor Lac

    Operador principal

    Pseudo-operadores

    Repressor ligado aos operadores

    A ligao dor repressor reduz a

    transcrio por um fator de 100x,

    mas no absoluta

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    O alvio da represso chamado de induo. Os derivados de lactose

    que inativam o repressor e levam a expresso dos genes lac so

    chamados de indutores.

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    Os indutores de lac so efetores alostricos e quando se ligamao stio alostrico, causam uma alterao conformacional na

    protena reguladora, alterando a estrutura do domnio deligao ao DNA

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    A alta concentrao do cAMP necessria para a

    ativao do operon lac.

    Os mutantes que no podem converter ATP em cAMP

    no podem ser induzidos a produzir -galactosidase,

    pois a concentrao de cAMP no grande o suficiente

    para ativar o operon lac.

    Regulao positiva do Operon LacRegulao positiva do Operon Lac

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    Em bactrias, o AMPc liga-se aoCAP ou

    CRP (catabolite gene activator protein -protena ativadora de genes por

    catablitos; codificada pelo gene crp),

    uma protena dimrica com 2

    subunidades idnticas de 22Kd. Cada

    subunidade possui um domnio de

    ligao ao DNA e ao AMPc. Somente o

    complexo CAP-AMPc capaz de

    estimular a transcrio e se ligar a

    determinados promotores.

    No operon lac, CAP se liga prximo a

    regio que se liga a RNA polimerase e

    interage com a RNA polimerase.

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    Mas como se d essa modulao da transcrio viacAMP?

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    A ativao da transcrio exige duas condiesA ativao da transcrio exige duas condies

    Com alta [glicose] no h

    formao do complexo

    CRP-AMPc

    A Lactose no suficiente

    para induzir a ativao do

    operon Lac

  • 7/31/2019 Aula 02 Expressao Genica Farmacia

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    Mas como se d essa modulao da transcrio viacAMP?

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    Na ausncia de lactose para servir de indutor, o repressor lac capaz de se ligar ao operador; independente dos nveis de cAMP

    e da presena de CAP, a produo de mRNA reprimida.

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    Com lactose presente para se ligar ao repressor, este incapaz de

    se ligar ao operador. Entretanto, apenas pequenas quantidades de

    mRNA so produzidos, pois a presena de glucose mantm os

    nveis de cAMP baixos e, portanto, no se forma o complexo

    cAMP-CAP e no h ligao ao promotor.

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    Com o repressor inativado pela lactose e com altos nveis de

    cAMP presentes (devido a ausncia de glucose), cAMP liga-se CAP. O complexo cAMP-CAP ento capaz de se ligar ao

    promotor e aumentar a trancrio em 50x. O operon lac ento

    ativado e so produzidos grandes quantidades de mRNA.

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    Resposta estringente na sntese de rRNAResposta estringente na sntese de rRNA

    Em procariotos a sntese dos rRNA a partir dos 7 operons, responde

    taxa do crescimento celular e s alteraes na disponibilidade dos

    nutrientes cruciais, particularmente os aminocidos.

    Essa regulao coordenada chamada de resposta estringente. Quando

    as concentraes dos aa so baixas, a sntese do rRNA interrompida.

    A carncia dos aa leva ligao dos tRNAs no carregados no stio A dos

    ribossomos e isso desencadeia a ligao de uma enzima chamada de

    fator de estringncia (protena RelA) ao ribossomo.

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    Mecanismo da resposta estringenteMecanismo da resposta estringente

    A protena RelA catalisa a formao do

    nucleotdeo no usual Guanosina

    Tetrafosfato (ppGpp), adicionando

    pirofosfato posio 3 do GTP:

    GTP + ATP ppGpp + AMP

    A elevao abrupta do ppGpp, em

    resposta carncia dos aa, leva a uma

    grande reduo na sntese do rRNA,

    medido em parte pela ligao do

    ppGpp RNA polimerase e inibio.

    ppGpp e cAMP so nucleotdeos

    modificados que atuam como 2

    mensageiros intracelulares.

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    Resposta SOS requer a destruio de protenasResposta SOS requer a destruio de protenasrepressorasrepressoras

    A leso abrangente do DNA no cromossomo bacterianodesencadeia a induo de muitos genes envolvidos na respostaSOS de reparo do DNA. Os elementos chave so a protena RecAe o repressor LexA.

    O repressor LexA inibe a trancrio de todos os genes SOS e ainduo requer a remoo do LexA. O mecanismo a auto-clivagem do LexA com o auxlio da RecA produz 2 fragmentospeptdicos inativos.

    RecA no uma protease, mas sua interao com LexA facilita areao de auto-clivagem, sendo chamada de atividade co-protease. A RecA fornece a ligao entre o sinal biolgico (lesono DNA) e a induo dos genes SOS.

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    Mecanismo da resposta SOSMecanismo da resposta SOS

    Leses extensas no DNA

    levam a ligao da protena

    RecA ao DNA fita simples,

    quando RecA estiver ligada

    facilitar a auto-clivagem

    de LexA.

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    CONTROLE DA EXPRESSO GNICA EMEUCARIOTO

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    Os cromossomos eucariticos so maiores e tm um graumais complexo de organizao estrutural do que os

    procariticos. Os genomas de levedura, mosca das frutas e

    humanos contm cerca de 4, 40 e 1000 vezes mais DNA,

    respectivamente que o genoma de Escherichia coli. Esta

    abundncia dota os eucariontes de potencialidades que esto

    ausentes nos procariontes e adiciona desafios replicao e

    expresso.

    Estrutura da Cromatina e regulao da expresso

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    Estado basal transcricional restritivo em eucariotos

    Diferentemente de procariotos, os promotores fortes de eucariotos so

    geralmente inativos in vivo na ausncia de sequncias regulatrias, ou

    seja, o estado transcricional restritivo.

    Os genes eucariticos requerem ativao para serem transcritos, o

    que no ocorre em procariotos.

    Em procariotos, no havendo repressores ligados os genes so

    transcritos (no-restritivo)

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    3: As clulas eucariticas possuem protenas reguladorasmultimricas maiores e mais complexas do que as

    bactrias.

    4: A transcrio no ncleo eucaritico est separada tanto

    no espao quanto no tempo da traduo no citoplasma.

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    Estrutura do gene eucaritico

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    CROMATINACROMATINA

    Como as histonas se combinam com o DNA para formara fibra de CROMATINA? Em 1974, Roger Kornberg

    props que a cromatina feita de unidades repetidas,

    cada uma consistindo de 200pb de DNA e duas de cada

    H2A, H2B, H3 e H4. Essas unidades repetidas so hojeconhecidas como nucleossomos. A maior parte do DNA

    envolve externamente um cerne de histonas. O restante

    do DNA, chamado DNA ligante, une nucleossomos

    adjacentes e contribui para a flexibilidade da fibra de

    cromatina. Portanto, uma fibra de cromatina uma

    cadeia flexvel de nucleossomos.

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    Estrutura da cromatinaEstrutura da cromatina

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    Cromatina ativa e inativaCromatina ativa e inativa

    A transcrio de um gene eucaritico fortemente reprimida quando oDNA est condensado na forma de cromatina. Nucleases, como a DNase I

    clivam o DNA em fragmentos com mltiplos de 200 pb, refletindo a

    estrutura regular dos nucleossomos.

    Nas regies transcricionalmente ativas, os fragmentos produzidos pela

    DNase I so menores e mais heterogneos em tamanho. So regies

    chamadas de stios de hipersensibilidade a DNase I, consistindo em cerca

    de 100 a 200 pb dentro de 1000 pb que flanqueiam as extremidades 5 dos

    genes transcritos. Em alguns genes so encontradas na regio 3 e

    dentro do gene.

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    RemodelagemRemodelagem da cromatinada cromatina

    As histonas possuem dois domnios estruturais distintos. Umdeles envolvido na interao histona-histona e um segundodomnio aminoterminal rico em Lisina na superfcie exteriorda partcula do nucleossomo montada. Esses resduos deLisina so acetilados porhistona acetiltransferases(HATs).

    As HATs tipo B acetilam as histonas para montagem donucleossomo, a montagem das histonas tambm facilitadapor protenas adicionais: CAF1 e NAP.

    As HATs tipo A auxiliam na acetilao no evento datranscrio. As histonas deacetilases atuam no silenciamentoda transcrio gnica.

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    A cromatina remodelada pela acetilao e porA cromatina remodelada pela acetilao e pordeslocamentos nucleossomaisdeslocamentos nucleossomais

    A cromatina transcricionalmente ativa tende a ser deficiente emHistona H1 e as outras histonas so modificadas por acetilao

    ou ubiquitinao.

    Em genes ribossomais geralmente no so associadas as

    histonas.

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    Estrutura do DNA e atividade gnica

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    Quatro nveis nos quais a expresso gnica pode ser

    controlada:1. Transcrio

    2. Processamento

    3. Estabilidade do mRNA

    4. Traduo

    O nvel mais importante da regulao o incio de transcrio. A

    partir de determinados sinais, sequncias regulatrias soreconhecidas, possibilitando a ativao de um gene ou grupo de

    genes, havendo a transcrio, e posterior traduo do mRNA.

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    Nvel transcricional da regulao

    A iniciao da transcrio dependente de fatoresativadores (protenas), transativadores.

    A estruturao da cromatina a provvel razo para a

    necessidade de regulao positiva, de forma que osgenes esto inativos na ausncia de regulao.

    Na regulao positiva, a maioria dos genes estnormalmente inativa (ou seja, a RNA pol no se liga

    aos promotores) e a clula sintetiza apenas asprotenas ativadoras necessrias para a transcrio deum conjunto de genes.

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    Enhancers e UASsA maioria das RNA pol II de eucariotos requerem alm das sequncias

    TATA e Inr (Iniciadora), outras sequncias adicionais requeridas para aregulao da transcrio.

    Enhancers so sequncias intesificadoras nos eucariotos superiores eUASs (sequncias ativadoras a montante) em Leveduras. A localizao

    do enhancer pode ser montante, jusante ou mesmo dentro do gene.

    Quando protenas reguladoras esto ligadas nestas sequncias adicionais,aumentam a transcrio dos promotores prximos, independentemente dasua orientao no DNA.

    Os silenciadores so seqncias de ao cis que so ligadas a

    repressores, inibindo assim os ativadores e reduzindo a transcrio.

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    Alguns genes apresentam o enhancers (reforador ou acentuador), localizados a

    uma distancia maior do stio de transcrio, tanto upstream como downstream (ausante), e que so capazes de estimular o nvel de transcrio.

    Tanto os promotores como os enhancers podem apresentar elementos que

    respondam a estmulos, como choque de calor (heat shock), hormnios ou

    metais.

  • 7/31/2019 Aula 02 Expressao Genica Farmacia

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    Classes de protenas ativadoras da TranscrioClasses de protenas ativadoras da Transcrio

    Fatores basais de transcrio: requeridos pela RNA pol II

    Transativadores:Ligam-se aos Enhancers e UASsfacilitando a transcrio.

    Co-ativadores: No agem diretamente no DNA, mas atuam

    em interaes protenas-protena. Protenas repressoraspodem impedir estas interaes.

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    Protena de ligao TATA (TBP)Protena de ligao TATA (TBP)Esta a primeira protena a se ligar no complexo de pr-iniciao nasequncia TATA de um promotor tpico da RNA pol II.

    Nesse complexo, esto vrios fatores de transcrio gerais, quepode no se formar na ausncia de transativadores e co-ativadores.

    Formadoras de alas

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    O modelo para ao adistncia inclui algum tipo

    de dobra do DNA. Neste

    modelo, uma ala de DNA

    coloca protenas

    ativadoras ligadas aelementos acentuadores

    distantes em proximidade

    a complexos proticos

    associados a seqncias de

    ao cis proximais apromotores.

    Animao

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    Muitos promotores eucariticos so reguladospositivamente

    RNA polimerases eucariticas possuem pouca ou nenhuma afinidade

    intrnseca para os seus promotores: a iniciao da transcrio , quasesempre, dependente de mltiplas protenas ativadoras (regulao positiva).

    O armazenamento do DNA, dentro da cromatina, efetivamente torna a

    maioria dos promotores inacessveis. De forma que os genes esto

    normalmente silenciosos na ausncia de outra regulao.

  • 7/31/2019 Aula 02 Expressao Genica Farmacia

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    Regulao do metabolismo da Galactose em LevedurasRegulao do metabolismo da Galactose em Leveduras

    Os genes das enzimas do metabolismo da galactose em

    leveduras esto dispersos em vrios cromossomos e no esto

    organizados em um operon como em bactrias. Entretanto, todosos genes GAL possuem promotores semelhantes e so regulados

    coordenadamente por um conjunto de protenas comuns.

    SinalizaoGalactose + Gal3p

    Represso

    Gal4p + Gal80p

  • 7/31/2019 Aula 02 Expressao Genica Farmacia

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    Genes do metabolismo da Galactose em Leveduras

  • 7/31/2019 Aula 02 Expressao Genica Farmacia

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    A regulao pode ocorrer por meio da fosforilao de fatores de transcrio nuclearA regulao pode ocorrer por meio da fosforilao de fatores de transcrio nuclearem mamferosem mamferos