augustinho vicente paludo - orçamento público e administração financeira e orçamentária - ano...

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010 http://slidepdf.com/reader/full/augustinho-vicente-paludo-orcamento-publico-e-administracao-financeira 1/378 SÉRIE PROVAS ECONCURSOS Augustinho Vicente Paludo ELSEVIER CAMPUS C0NCURS05

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S É R I E P R O V A S E C O N C U R S O S

Augustinho Vicente Paludo

ELSEVIER  CAMPUSC 0 N C U R S 0 5

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© 2010, Eisevier Editora Ltda.

. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei n2 9.610, de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escriio da editoro, poderá ser reproduzida outransmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou

quoisquer outros.

Copidesque: Vânia Couíinho SantiagoRevisão:  Hugo CorrêaEditoração Eletrônico:  SBNIGRI Artes e Textos Ltda.

Coordenador do Série:  Sylvio Mofto

Eisevier Editora Ltdo.Conhecimento sem FronteirasRüci Sete de Setembro, 111 - 16* andor200 50-0 06 - Cenlro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Rua Quintana, 753 - 8Candar0456 9-01 1 - Brooklin - Sõo Paulo - SP ~ Brasil

Serviço de Atendimento oo Cliente - v0800-0265340 •[email protected]

ISBN 978-85-352-3556-2

Nota: Muito zelo e técnico foram empregodos na edição desta obra. No entanto, podem acorrer errosde digitação, impressão ou dúvida conceituo!. Em qua lquer das hipóteses, solicitamosacomunicação'1

ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, pa ra que possamos esclarecer ouencaminhar aquestão.Nem a editoro nem o autor ossumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas apessòos ou bens, originados do uso desta pub licação. ' >

CIP-8rosil. Catalogação-na-fonte.Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

P21 3o Paludo, Augustínho Vicente

Orçamento público e administração financeira e orçamentário /Augustinho Vicente Paludo. - 1. ed. - Rio de Jane iro: Eisevier, 2010 .

392 p. — (Provas e concursos)

Inclui bibliografiaISSN: 978-85-352-3556-2

). Finanças públicos - Brosü. 2. Admirust/açõo financeira —Brosil.3. Orçomento - Brosil. 4. Administração pública - Brosil. 5. Serviçopúblico - Brasil - Concurso s. I. Título. 1L- Série.

09-3933. CDD : 330,01281COU: 336 . ! 3 {8 l |

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De tudo, ficam três coisas:- ■A certeza de que estamos sempre começando,

 A certeza de que é preciso cont inuar,

 A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.

Portanto devemos:

Fazer da interrupção um caminho novo,Da queda, um passo de dança,

- Do medo, uma escada,

Do sonho, uma ponte, .

Da .proeura, um encontro.

Poema atribuído aFernando Pessoa

Dedicatória

Dedico este livro a minha “pax ão”- esposa Leonilda

e aos meus filhos Luís Otávio, Ana Laisa

e José Pedro, que são a razão

pela qual luto e dão sentido

ao meu viver.

\

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O Au t o r  

 A ug us tinhò V icente Paludo é Bacharel em A dministr ação pelas Faculdades

SPÈI, com pós- graduação em A dministração Publica pelas Faculdades Unibras il.

É professor de Or çamento Público, A dministração Financeira e Orçamentária,- e

 A dminis tr ação Pública na Faculdade A prov ação Curit iba e Tutor de'cursos da Esafnessas áreas.' Possui ex periência de mais de 20 anos. Foi Diretor de Planejamento,

Orçamento eFinançás na Justiça Federal do Paraná, Analista de Finanças e Controle

da CGU —RS.e atualmente é A nalista A dministr ativ o da Secretaria de Orçamento,

Finanças e Contabilidade do TRE - PR. V oltou a estudar para concursos em 2005,

tendo obtido os .seguintes resultados: 6a lugar - Analista A dministrativo T RE -

SC/2005; l óBlugar - Analista de Finanças e Controle da CGU na Região Sul/2006;

3a lugar - Analista de Orçamento- do MPU no Paraná/2007; 2a lugar - Analista

 A dminis tr at iv o TRE- PR/2007, Em 2008 foi nov amente aprov ado no concurso de

 A FC - CGU pára Brasília. \

 Átua também como professor de pós- graduaçâo nos ’módulos de Orçamento

Público e Administração Pública.

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Sumário

I n t r o d u ç ã o ......* ...................................... .................... .............................................. 1

Ca pít u l o   1 O r ça men t o   F üb l ic o .........................................................................3

1.1. Atividade financeira do Es tado............................................ 3

■1.2, Aspectos gerais do Orçamento Público........... ..................... 5L3. Conceitos .............................................. -............................ 81.4. Tipos/Técnicas orçamentárias .......................................... ~10

1.4.1. Orçamento Tradicional/Clássico......... ................. 101.4.2. Orçamento de Desempenho/Funcional...............111.4.3. Orçamento Programa................... .........................111.4.4. Orçamento Base- Zero........................................... 12

1.4.5. Orçamento Participativo....................................... 131.4.6. Orçamento Incrementai................ ...............   ..... 14

1.5. Princípios orçamentários ......, .......... ..................................161.5.1.- Princípio da leg alidade........................................16

1.5.2. Princípio da anualidade ou periodicidade......... 171.5.3. Principio da universalidade..................................181.5.4. Princípio do Orçamento Br uto.............................18

1.5.5. Principio da ex clusividade...................................191.5.6. Princípio da unidade/totalidade............. ............. 201.5.7. Princípio da especificação ou especialização......211.5.8. Princípio da não afetação das receitas ............... ...211.5.9. Princípio da publicidade.: ................................... 221.5.10. Princípio do equilíbrio....,............... ..................... 221.5.11. Princípios do planejamento e da programação....231.5.12. Princípio do não estorno............... ’...................23

.1.6. Histórico............................................................................241.6.1= Histórico do Orçamento Público no Brasil ......... 24

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C a pít u l o   2

C a pít u l o   3

C   a p í t u l o   4

1.7. Orçamento Programa no B r a s i l ......................................... 291.8. Composição e estrutura do Orçamento Público A tual.........34

1.8.1. Normas da Lei nc 4.320 /1964..................... ...... 391.8.2. Normas da Lei de Responsabilidade Fiscal..... .....411.8.3. Normas constitucionais sobre Orçamento

Público................................................................42

L ei   O r ç a me n t á r ia  A n u a l  ....................................... ....................... 51

2.1. Elaboração da proposta orçamentária ....... ..... ........522.1.1. Papel da Secretaria de Orçamento Federal....   ... 53’

2.1.2. Papel dos órgãos setoriais............................. .....562.1.3. Papel das Unidades Orçamentárias ............... 58

2.1.4. Detalhamento da proposta - momentos -

SidorNet ....................................................... .....60

2.1.5,  Análise final e consolidação da propostaorçamentária............................ ;............ ...62

2.1.6. Orçamento das Estatais Independentes!..... 64

2.1.7.  Alteração para 2010... ... .............. ................. .65

2.2. A provação legislativa ................ :....... ............................. \ ;..67

L ei  d e   D ir e t r iz e s   O r ç a me n t á r ia s   - L D O .......... ...................... .  73

3.1. Conceito e competências constitucionais ..v ......................... 74

3.2. Vigência.................................................................. .r..........76

3.3. A tribuições conferidas à L DO pela LRF ......... .76: .

3.4. Metas de res ultado primár io e nominal...- .. ......... 79 v 

P l a n o   P l u r i a n u a l   - P P A    ......................... .......................................81

4.1. Conceito.......................................................  .. .......................81

4.2. Regionalização............................................. ............................ 82

4.3. Vigência................................................... ..............  ................. 83

4.4. Modelo de gestão...................................................a ............. 84

4.5. Etapas ................................... ...v ..... ....... .............. ••••............ 87

4.5.1. Elaboração............. - h ..........  

4.5 .1 .1. Base Estratégica............................................

........4.5.1 .2. Organização por Pr og ramas ...... ...........89

4.5.2. ImplemenLação.. .. ...... ..í . : . .   ......... .,:,.:;;..vn” :r91

4.5.3. Monitoramento............. .................. ......... ............. 91

4.5.4. Avaliação................... :............................. ..93

4.5.5. Revisão..................................... ... 94 .

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C a pít u l o   5 O C ic l o   O r ç a me n t á r i o ...... .......... ........................................... 10 1

5 .1 .; Ciclo orçamentário ampliado...............................................103

C a pít u l o   6 R e c eit a s  P ú bl ic a s .............................. .................... ,.. ■.... .. ... .. ...... 107

6.L Conceitos .....................................  .......................................107

6.2. Casos especiais...... ........ ...................................................... 114

6.2.1 . Regra de ouro .....  .......................................... 114

.. 6.2.2 . . Receitas de capital x despesas cor re ntes ............... 115

r. 6.2.3 . : Pr incípio da unidade de caix a............... ................115

6.2.4 . Pr incípio do equilíbr io.........................................116

6.2.5 .. , Reconhecimento da ReceitaPública....................117

.,.-V33 6.2.5.1 . Enfoque patr imonia l............................ 11 7

:V6.2.5.2. Enf oque or çame ntár io...................................;.......... 11 8

: ■■■■ 6.2.6 . Reg ime para as Receitas P úbl ic as ......... ..... ..... ... ...1 186.3. Classificações da receita púb li c a ........................................119

3 , ' . 6 .3.1. Classif icação sob o enfoque patrimonial............... 120

. .. 6 .3 .2. ... Classificação sob o enfoque orça mentário .......... 120

6.3.3. Classificação por natureza da receita.....................125

6.3.4. . Classificação por categoria ec onôm ica................127

6 3 .4 .1 . Categoria econômica receitas

, ; correntes.................................. .............. 128

6.3.4.2. Categoria econômica: receitas

.. . . de capita l................................................ 133

6.3 .5 ; Classificação por grupos de rec eita ...................... 135

6.3.6. . Class ificação quanto à destinação da receita.... 136

...... - 6.3 .6.1. Classificação por identif icador de uso... 138'6 3 . 6 . 2 . - Classificação por grupo fonte

de recursos ........................................... 139

63.6.3, . Classificação por identificador

de resultado primário .......................... 140

. . • 6.3.7. Quanto àcoercíbilidade, obrigatoriedade............ 141

6.3.8.. Qua nto ã reg ularidade ou à constância ............... 1416 3 .9 , Quanto à.origem.................................................... 142

.6,4. Etapas da receita públic a ...........................................  .............................. 142

’ - .6 , 4. 1 . . Planej a m e n t o - . . .. ... ... .. .. .... .. .. ..... ... ..... ... .. ...142

... ■•; 3 ; .. .. 6.4.2. . Ex ecução............................................................... 143

6.4.2.1 . ..L ançame nto.......................................... 143

\ • 6.4.2.2. A rrecadação............ 144..;.... ‘ ' -■; 6.4.2.3. •Recolhimento.........................................144

v ' 3 3■■ ' • '... '6.4 3 . Controle e avaliação............................................ 145

 y -'. ;3 - v v "' 6.4.4. Cr ono logia das etapas da rece ita........... , .3145

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C à pít u l o   7

6.5; •■Dívida A t iv a . .. . : . . . : ; ................................... . " . ... : .6.6. Fundos especiais; .. : ............... ................. .............. 150

D espesa  Públ ica   ......... •;......... j..... Í5 37.1. C o n c e i t o s ............. .................................... ........  155

7.2. *•Reconhecimento- dà despesa'... ...............v..':.;............... 156 ;7.3. Classif icações.da despèsa:-:..'....... ................... .........'.......... .158 .

’ ■■•7.3:1. : Déspésa sob/o enfoque patrimonial”......;........... 159 . -'7.3:2.'. ’Despesa sob o enfoque orçamentário................. 160 - ;■:

73.2:1 . Diferenciação - despesa pública; ' •orçamentária x extraorçamentária....... 161

7.3.3. Quanto à programação orçamentária...... ..........1637.3.3:1. Classificação qualitativa.™ por esfera

' ' orçamentaria....... ............................ .  1667.3.3.2. Classificação qualitativa -

- ' .ins titucional......:........ ...:.................... 167: 7.3.3.3. Classificação qualitativa - funcional... 168

7.3.3:4. Classificação qualitativa por estrutura

■programática...... ........... ........... ........ 171

' 7.3:3.5. Classificação financeira por natureza'de despesa.... ........;................. :.........177

7.3.3.6'.. Classificação financeira por categoria

- ■ e c o n ô m i c a ...........   ........ .1787:3.3.7. Classificação financeira -por grupo

'V - üé'natureza., ................ 1807.3.3 8.. Classificação financeira por modalidade

’' ; de aplicação........ ..... ..... ..................183

7.3.3.9. Classificação financeira por elementode despesa............ ........................... :.186

7.3.3.10. Classificação financeira porIdentificador de Uso - Iduso..:............ 188

' , 7.3 3.1 1. Classificação financeira por■ ■: Identificador de Operação de

Crédito - Idoc ...................... 189 •• 7.3.3.12.: Classificação financeira por

- Identificador de Resultado Primário...; 190 '.7.3.4. •;:‘Classificação quanto ã reg ularidade ........................   .190 .7.4. - Fonte de recursos para a despesa orçamentária................. 1917.5. Etapas da despesa.....................\...... ............................. ....193

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7.5.1.. Planejamento......................................................... 193

____ _  =; ' 1.5.2..  , Ex ec ução..............................................v ............. 195

.y 7.5.2.1. E mpe nho ............................................... 195

1.5.2.2.  Liquidação............................................ 2007.5.2.3. Pagamento.............................................202

7.5.3. Controle e A v a lia çã o .......................................... 203

, ■7.6. Dív ida Pas siv a................................................ ...................... 204

C a pít u l o   8 .C r é d it o s  A d i c i o n a i s ........ .............................................................209

’ 8.1. Tipos de créditos orçamentários.......................................... 211

. 8.1.1. Créditos suplementares......................................... 212

• . . 8 .1 .2. \ 'Cr éditos çs péciais........ ............................... ....... 21 3. 8.1.3. . Créditos ex traordinários .....................................215

■■ ’ •8.2. . Fonte de recursos para a abertura de créditosadicionais....... 219

Ca pít u l o   9 . R e s t o s   a  Pa g a r .............................................................. ............223

9;1. Classificação...... ..... .............................................................. 224

‘ ■:-9,2: V ig ência........ ......................................................................... 225

. 9.3. Prescrição.............................................................. .... ...........2269.4. Despesa orçamentária x pagamento ex traorçamentário ....227

C a pít u l o   10 ,. D e s p e s a s   d e  e x e r c í c io s   a n t e r io r e s ..............................................229

C a pít u l o   11 . Su pr imen t o   d e   Fu n d o s .................. ...............................................233

í l . l . Não pode conceder suprimento................... .......... ............234

11 .2. T ipos de suprimento...................................... :...................235

' 11 .3. Concessão, utiliz ação e prestação de conta s...............235

■;11.4. Responsabilidadepelo suprimento .....................................239

11.5. Regras específicas para suprimentovia cartão corporativo.... 240

Ca pít u l o   12 . N o ç õ e s   d e   p r o g r a m a ç ã o   f in a n c e ir a   e  d es c e n t r a l iz a ç õe s ...... 243

. 12.1. Elaboração e aprovação da prog ramação financeira.'.......... 248

12.2. Descentralização de créditos e recursos............'................ 251

:C a pít u l o   13. T r a n s f e r ê n c ia s   .....................,................................255

.. 13.1. Categorias de transf erências.................................................256

.13.2. Diferenciaçãoentre transferênciae descentr alização..........25 9

C a pít u l o   14 - N o ç õ e s   d e   S i a f i............................. .............. .............. ..............261

' ■ ' 1 4 . 1 . Objetiv os .... ................ ..................................................... 262

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14.2. Formas de acesso............................................................. 263

-14.3. Modalidades de us o.................. .......................................26414.4. Níveis de acesso................................................................265

14.5. Evento............... '.V.....................................................: .... 26614.6. Segurança................. .......................................................26714.7. Conceitos utilizados pelo Siafi...................... :..................26814.8. Principais documentos .................................................... 269

C a pít ul o   15 C ont a   Ün ic a   d o   T es ou r o   N a c io n a l  ...........................................271

15.1. Documentos de Entrada e S aída...................................... 273

C a pít ul o   16 N o ç õ e s   de   S id o r   ..................................... 7. . . .   ..................

27 7

C a pít u l o   17 E x e r c í c i o s .......................................  ...................... ..... ................. 28 117.1. Exercícios: Orçamento ~ Capítulos 1 e 2 .... .'.28117.2. Exercícios: LDO, PPA e Ciclo - Capítulos 3, 4 e 5 30317.3. Exercícios: Receita - Capítulo 6 ................ ...'... .............. :.31S17.4. Exercícios: Despesa - Capítulo 7 ....... :............................ 33017.5. Exercícios: Créditos A dicionais- Capítulo 8..,....;,..,........ 344

17.6. Exercícios: Restos a Pagar e Despesas de £?cercícíos ; Anteriores - Capítulos-9 e 1 0 ............. ................ ............. 350

17.7. Exercícios: Suprimento de Fundos - Capítulo 1 1 ,.......... 35417.8. Exercícios: Programação Financeira, Descentralizações -

e Transferências Orçamentárias - Capítulos 12 é 1 3 ...... ..35617.9. Exercícios: SiaE, Conta Única e Sidor -

Capítulos 14, 15 e 16 ..........   .... ................................ ....... 360

G   a b a r i t o s ...................................... .........................................

........................... 36 5

R  e f e r ê n c ia s  b i b l i o g r á f i c a s 369

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Introdução

Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária é matéria es

sencial em grande parte dos concursos de nível superior dos Poderes Executivo,

Legislativo e ãrea- meio do Poder Judiciár io. Em muitos deles é a matéria mais

importante (consultor de Orçamento do Senado), em outros, uma das principais.

Exemplo; concursos para o ciclo de gestão do Poder Executivo, Tribunal de Con

tas da União, Senado, Câmara Federal e cargos equivalentes no Distrito Federal

e nos Estados. .

Com experiência de quase vinte anos, no âmbito federal, na área-de Planeja

mento, Orçamento,. Finanças e Contabilidade Pública, e seis anos como diretordessa área, decidi, novamente, participar de concursos públicos. Fiquei estupefato!

Todo o conhecimento que eu tinha (de prática) não era suficiente para responder

às perguntas sobre a matéria.

Por outro lado, percebi que.só o conteúdo dos livros não bastava para respon

der às questões, às.yezes erg necessário também entender o funcionamento cio

processo orçamentário e de Administração Financeira e Orçamentária.

'A maior dificuldade foi- identificar e selecionar livros cie boa qualidade, com

linguagem de fácil entendimento e conteúdo correto, de modo que: estudando,pudesse aprender; aprendendo, pudesse responder às questões; e, respondendo,

pudesse acertar.'

Minha experiência como professor permitiu unir os conhecimentos práticos

que tinha, com os conhecimentos direcionados a concursos públicos que aprendi,

e transformar tudo'num livro.

Este livro reúne conhecimentos práticos, teõricos e de docência, além de trazer

inúmeras clicas para'concursos, e chega:com esta finalidade: facilitar o aprendizado

e possibilitar a segurança e o acerto de questões na hora de provas relacionadas

com Orçamento PúlpUco e Administração Financeira e Orçamentária.

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- Or çam ent o Público e A dminis tr ação Financeira e Or çame ntária — Augustínho ViceritePaludo . ELSEVIER\

Obs.: Para contato direto com o autor, v iae- ma íl, é necessário escanear

a nota fiscal de aquisição do livr o e enviá- la com o seu e- mail para

autoraugustinho@ globo.com

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Capítulo _L

Orçam ento Públ ico

I. I . Atividade financeira do Estado•• ativ idade financeira é exercida pelo Estado visando ao bem comum da co

letividade. Ela está vinculada à arrecadação de recursos destinados à satisfação

de necessidades públicas básicas inser idas na or dem jurídico- constitucional,

mediante a prestação de serviços públicos, a intervenção no domínio econômico

e d exercício regular do poder de polícia.

' É aplicada tio âmbito Federal, estadual e municipal, e, segundo o mestre A liomar

Baleeiro, consiste em:

* obter recursos: receita pública;despender os recursos: despesa pública;

gerir e planejar os recursos: Orçamento Público;

criar crédito: empréstimo público.1

. . A Fig ura 1, a seguir, permite visualizar essas atividades.

Figura i —A tiv idade f inanceira do Estado.

- B A L EE IRO, A iíomar. t/ma í iUioduçdü às Ciíitcics das F ííiüo ç íís ,  9Sed, Riò de janeiro, Forense: 197 3 , p . IS .

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Orça ment o Público e A dministr ação Financeira e Orça mentária — Augustínho Vicente Paludo E L S E V IE R

Intervenção na economia

O Governo intervém na economia para garantir dois objetivos principais:

estabilidade e crescimento. Visa também corrigir as falhas de mercado e as distor

ções, manter a estabilidade, melhorar a distribuição de renda, aumentar o nível

de emprego etc.

Política Econômica é a forma pela qual o Governo intervém na economia.

Essa intervenção ocorre, principalmente, por meio das políticas fiscal, monetá

ria, cambial e regulatória, e tem como principal instrumento de intervenção o

Orçamento Público.

 As finanças públicas fazem parte da economia e se referem especificamente às

Receitas e Despesas do Estado, que são objetos da política fiscal.

Teoria das Finanças Públicas

 A teoria das finanças públicas trata dos fundamentos do Estado e das funções

de governo, e dã.suporte teórico (fundamentação) à intervenção do Estado na eco

nomia. De forma geral, a teoria das finanças públicas gira em torno da existência

das falhas de mercado que tornam necessária a presença do Governo, o estudo

das funções do Governo, da teoria da tributação e do gasto público. As falhas de mercado são f enômenos que impedem que a economia alcance o

estágio de wdfare economics ou Estado de Bem- Estar Social, através do livre merca

do, sem interferência do Gover no. As falhas de mercado normalmente citadas são:

Ex istência dos bens públicos - bens que são consumidos por diversas pessoas

ao mesmo tempo (ex.: rua, praça, segurança pública, justiça). Os bens públicos

são de consumo indivisível e não excludente. Assim, uma pessoa utilizando um

bem público não tira o direito de outra também utilizá- lo.

Ex istência de monopólios naturais - monopólios que tendem a surgir devidoao ganho de escala que o setor oferece (ex.: água, energia elétrica). O Governo

acaba sendo obrigado a assumir a produção ou criar agências que impeçam a

exploração dos consumidores.

Ex terna iidades - uma fábrica pode poluir um rio e ao mesmo tempo gerar

empregos. Assim, a poluição é uma externaíidade negativa porque causa danos ao

meio ambiente e à geração de empregos, e é uma externaíidade positiva por au-

memar o bem- estar e dim inuír a criminalidade. O Gov erno deverá agir no sentidode inibir atividades que causem externalídacles negativas e incentivar atividades

causadoras de externaiidades positivas;

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C A M P U S Capítulo 1 — Orçamento Público

Des env olv imento, emprego e es tabilidade - há regiões que não se desenvol

vem sem a ação do Estado - principalmente nas economias em desenvolvimento a

ação governamental é muito importante no sentido de gerar crescimento econômico

através de bancos de desenvolvimento, como o BNDES, criar postos de trabalho e

buscar a estabilidade econômica.

Funções Orçamentárias

Para ating ir esses objetivos, o Governo intervém na economia, utilizando- se do

Orçamento Público e das funções orçamentárias. As três funções orçamentárias

clássicas apontadas pelos autores são;

Função alocativ a - relaciona- se à alocação de recursos por parte do Gov emoa fim de oferecer bens e sei-viços públicos puros (ex.: rodovias, segurança, justiça)

que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; bens

meritórios ou semipúblicos (ex.: educação e saúde); e criar condições para que

bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores, corrigir imperfei

ções no sistema de mercado (como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de

extemalidades.

Função dis tr ibutiv a - visa tomar a sociedade menos desigual em termos de

renda e riqueza, através da tributação e de transferências financeiras, subsídios,incentivos fiscais, alocaçãó de recursos em camadas mais pobres da população

etc. (ex.: Fome Zero, destinação de recursos para o SUS, que é utilizado por in

divíduos de menor renda).

Função es tabilizadora - é a aplicação das diver sas políticas econõmico-

financeiras a fim de ajustar o nível geral de preços, melhorar o nível de emprego,

estabili2ar a moeda, mediante instrumentos de política monetária, cambial e fiscal,

ou outras medidas de intervenção econômica (controles por leis, limitação etc.).

1.2. Aspectos gerais do Orçamento Público

O Orçamento anual da União é composto pelos orçamentos: Fiscal, da Seguri

dade Social e de Investimento das Estatais. Ele prevê todos os recursos e fixa todas

as despesas do Governo Federal, referentes aos Poderes Legislativo, Executivo e

 judiciário.- '

Nenhuma despesa poderá ser realizada se não estiver autorizada no orçamentoanual, na LOA, e todas as despesas devem ser inseridas no orçamento sob a forma

de programas.

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Orçame nto Público c A dministração Financeira e Orçame ntária — Augustínho Vicente Paludo E L S E V IE R

O Orçamento Público expressa o esforço do Governo para atender à prog rama

ção requerida pela sociedade, a qual é financiada com as contribuições de todos

os cidadãos por meio do pagamento de tributos, contribuições sociais e tarifas deserviços públicos.

Dimensões

Seg undo a Consultoria de Orçame nto do Senado Federal,2 o Or çamento

Público apresenta três importantes, dimensões, todas de interesse direto para

a sociedade.

Dimens ão jur ídic a - o Orçamento Público tem caráter e força de lei, e

enquanto tal define limites a serem respeitados pelos governantes e ágentespúblicos - no tocante à realização de despesas e à arr ecadação de receitas. A

elaboração e a aprovação do Orçamento Público seguem o processo legislativo

de discussão, emenda, votação esansão presidencial como qualquer outra lei.

Dime ns ão ec onômica - o Orçamento Público é basicamente o instr umento

por meio do qual o Governo extrai recursos da sociedade e os injeta em áreas .

selecionadas. Esse processo redistributivo não é neutro do ponto, de vista da

eficiência econômica e da trajetória de desenvolvimento de longo prazo. Tantoos incentivos microeconõmicos e setoriais, quanto as variáveis macroeconômi

cas'relativas ao nível de inflação, endividamento e emprego na economia são

diretamente afetados pela gestão orçamentária.

Dim ens ão polític a - é corolário dâ dimensão econômica. Se o Orça mento

Público tem um inequívoco caráter redistributivo, o processo de elaboração,

aprovação e gestão do orçamento embute, necessar iamente,, perspectivas e

interesses conflitantes que se resolvem em última instância no âmbito da ação

política dos agentes públicos e dos inúmeros segmentos sociais. A ntig amente, o orçamento era apenas um meio de controle polít ico do'legis

lativo sobre o executivo, mas tanto a finalidade quanto os conceitos evoluíram

e o Orçamento P úblico tornou- se bem mais abrangente que a s imples previsão

de receita e fixação de despesa. O orçamento moderno é um plano que expressa

em termos de dinheiro, para um-período de tempo definido, o programa de

operações do Governo e os meios de financiamento desse programa.

O orçamento ev oluiu para um ins tr umento básico de administração e, dessaforma, cumpre mu-itas funções, dentre as quais a de ser instrumento de con-

Scnado Feder;il, Consulíomr dc 0 ‘ çiiinciHo, Fiscalização c Coním k.  Disponível em: hup:/Avww.seniido.gov.br/sf/ 

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CAMPUS Capítulo I — Orçamento Público 7

trole econômico; instrumento do planejamento governamental; ser utilizado

para controlar gastos; ser visto como um programa de Governo através do

qual havia de se demonstrar não apenas a elaboração financeira, mas tambéma orientação do Governo.

 A tua lmente, o orçamento deix ou de ser mera peça orçamentár ia e tornou-

se um poderoso instrumento de intervenção na economia e na sociedade. O

orçamento tem aspecto político, porque revela ações sociais e regionais na

destinação das verbas. Tem também características econômicas, porque

manifesta a realidade da economia. É técnico, porque utiliza cálculos de re

ceita e despesa e tem, ainda, aspectos jurídicos, porque atende às normas daConstituição Federal e leis infraconstitucionaís.

No Brasil o orçamento é do tipo misto., visto que a iniciativa cabe ao Poder

Executivo, mas sua aprovação é submetida ao Poder Legislativo, bem como o

seu controle e julg ame nto. Os dois poderes par ticipam ativamente do processo

orçamentário. Em regimes parlamentaristas o orçamento é Legislativo, Visto

que a.competência orçamentária é privativa do Poder Legislativo, inclusive sua

elaboração. Há também o Orçamento Executivo, que é elaborado e aprovado

pelo Poder Executivo ou eventualmente submetido à votação pelo Legislativo,

que não poder á aíterá- lo.

Natureza Jur ídica

 A Lei Orçamentária A nual é uma lei formal ou mater ial? Não há consenso entre

os doutrinadores com relação à natureza jurídica do orçamento.

Entendemos que o orçamento é uma lei no que se refere ao aspecto formal,

visto que passa por todo o processo legislativo (discussão, votação, aprovação,publicação), mas não o é em sentido material. Esse posicionamento é coerente

com a maioria dos autores e com o entendimento do próprio STF; assim resumido:

“o orçamento é lei formal que apenas prevê receitas e autoriza gasto, sem criar

direitos subjetivos e sem.modificar as leis tríbutánas e financeiras”.

Orçamento Autorizativo

No Brasil;, o Orçamento Público tem caráter autorizativo, e não impositivo.Quando o orçamento anual é aprov ado, transformando- se na LOA - Lei Or

çamentária Anual, apenas contém a autorização do Poder Legislativo para que,

no decorrer do exercício financeiro, o gestor público verifique a real necessidade

e utilidade de realização da despesa autorizada, e, sendo ela necessária, proceda

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  o

n c  ur  s  o s 

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8 Orça mento Público e A dministr ação Financeira e Orça mentária — Augusünho Vicente Pa!udo E L S E V I E R

a sua execução. Portanto, ele não é obrigatório, visto que compete ao gestor pú

blico analisar a conveniência e oportunidade de realização da despesa autorizada

pela LOA.

No entanto, com relação às despesas obrigatórias estabelecidas pela Constituição

ou mediante lei, não há que se falar em caráter autorizativo do orçamento. Para

essas, o caráter será sempre obrigatório, e, portanto, imposítivo. Mas com relação às

despesas não obrigatórias, a sua execução insere-se na díscricionaxiedade do gestor.

. No geral, o Orçamento Público brasileiro é considerado autorizativo.

Competência legislativa

 A competência legislativa orçamentária é matéria tratada pelo Direito Financeiro - um ramo do Direito Público que, sob o ponto de vista jur ídico, estuda a

atividade financeira do Estado.

De acordo com a CF/19SS, o Direito Financeiro e o Orçamento Público inserem-

se no âmbito da legislação concorrente, conforme consta no art. 24:

... compete à União, aos Estados eao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre;

I- Direito Tributário, Financeiro, Penitenciário, Econômico eUrbanístico;

!l- orçamento.

Nesse mesmo diapasão encontram- se orientações emanadas da Lei n2 4.320/19Ó4

e da LC na 101/2000, a LRF, atribuindo a cada esfera de Govemo competência

legislativa para tratar de assuntos relacionados ao Orçamento Público.

1.3. Conceitos

De maneira simples, o orçamento é uma estimativa, uma previsão. Ao final do

processo de elaboração, o Orçamento Público materializa- se numa lei, a L OA -

Lei Orçamentária Anual.

O Orçamento Público é o instrumento de viabilização cio planejamento governa

mental e de realização das Políticas Públicas organizadas em programas, mediante

a quantificação das metas e a alocação de recursos para as ações orçamentárias

(projetos, atividades e operações especiais).

O Orçamento Público ê uma lei que, entre outros aspectos, exprime, em termos

financeiros, a alocação dos recursos públicos.

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C A M P U S Capítulo t — Orçamento Público 9

Em sentido amplo, Orçamento Público é um documento legal que contém a

previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um governo,

em um determinado exercício financeiro.

O conceito tradicional/clássico de orçamento destaca a lei orçamentária como alei que abrange a previsão da receita e a fixação de despesa para um determinado

período de tempo. Nesse conceito, não há preocupação com o planejamento, com

a inter venção na e conomia ou com as necessidades da população - o orçamento

é apenas um ato que aprova previamente as receitas e despesas públicas.

Numa visão moderna, o orçamento é um programa de Governo proposto pelo

.executivo à aprovação do Legislativo. É um plano político de ação governamental

para o-çxercicio seg uinte.

Para o professor A lioma r B aleeiro, o Orçamento Público 11é o ato pelo qualo Poder Legislativo autoriza o Poder Executivo por um certo período e, em por

menor, às despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros

fins adotados pela política econômica do País, assim como a arrecadação das

receitas criadas em lei’13

Quando nos referimos ao processo orçamentário, em 2001, afirmamos que “o

Orçamento Público é um processo, contínuo, dinâmico e flexível, que traduz em

termos financeiros os planos e programas do Governo, ajustando o ritmo de sua

execução à efetiva arrecadação dos recursos previstos”.4De acordo comjames Giacomoni,

o orçamento anual constitui- se em ins trumento de curto prazo, que

operacionaliza os programas setoriais e regionais de médio prazo, os

quais, por sua vez, cumprem o marco fixado pelos planos nacionais

em que estão definidos os grandes objetivos e metas, os projetos

estratégicos e as políticas básicas".5

O Orçamento Público é um instrumento do planejamento e da administração

que garante créditos orçamentários para tornar possível as realizações das ações,que, por sua vez, possibilitarão o alcance dos objetivos dos programas.

O Orçamento P úblico materializa- se numa lei, a L OA - Lei Orçamentária

 A nual. A L OA é o instr umento por meio do qual o Gov erno estima as receitas

que irá arrecadar e fixa os gastos que pretende realizar durante o ano. A LOA é

um documento anual (uma lei) elaborada pelo Executivo e aprovada pelo Legis

5BALOEIRO, Atomctr. i>p. tií. p. 337.

■*P AL U D Q . Augustinho V O Oixomcnlo PúWía» /umi //tvfsiiiiitninx cm Infiwiihúico  ■: a  Pivsfitauí Jiu hc liiun tcii  RcvisiaSpci. Curitiba, 2002.

' G IA C O MO NI . James. Or<.«unt-irfi> Público.  14-' -.'d. sfio Pnutõ: Altas, 2008, p. 213-

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o

 s 

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Or çame nto Público e A dministr ação Financeira e Or çame ntária — Augustínho Vicente Paíudo E L S H V IH R

lativo, pela qual ficam autorizadas as despesas públicas e previstas (estimadas) as

receitas orçaméntárias.

 A Lei Orçamentária A nual é conhecida como a le i . dos meios porque é um“meio” paira garantir créditos orçamentários e recursos financeiros para a realização

dos planos, programas e projetos.

1.4- Tipos/Técnicas orçamentárias

I -4-1- Orça mento T radicional/Clássico

,0 Orçamento Tradicional é um documento de previsão de receita e autorização

de despesas com ênfase no gasto. É um processo orçamentário em que'apenas

uma dimensão do orçamento é explicitada, qual seja, o objeto de gasto.

Esse orçamento refletia apenas os meios que o Estado dispunha para executar

suas tarefas. Sua- finalidade era ser um instrumento de controle político do Legisla

tivo sobre o Ex ecutivo - sem preocupação com o planejamento, com a intervenção

na economia ou com as necessidades da população.

O Legislativo queria saber apenas quanto o Ex ecutivo pretendia arrecadar .e

quanto seria gasto, e não se questionavam objetivos e metas do Gov erno. Percebe-se

que o aspecto jurídico do orçamento era mais valorizado que o aspecto econômico.

O critério utilizado para a classificação dos gastos era a Unidade Administra

tiva (classificação institucional) e o elemento de despesa (objeto do gasto)', e as

projeções eram feitas em função dos orçamentos executados nos anos anteriores,

recaindo nas mesmas falhas e na perpetuação dos.erros.

. O professor J ame s Giaco mo ni ensina que rio Orçamento T radicional, ,;o aspec

to econômico tinha posição secundária e as finanças, públicas caracterizavam- se

por sua ‘neutralidade1„pois o equilíbrio financeir o impunha- se naturalmente eo volume dos gastos públicos não chegava a pesar significativamente em termos

econômicos”.6

Foi baseado no Orçamento Tradicional que surgiu o rótulò de “lei de .meios”,

haja vista que o orçamento era.classificado como um inventário dos “meios” com

os quais o Estado contava para levar a cabo suas tarefas - sem preocupação com

os fins (resultados).

Naquela época, mais que agora, o que determinava a. obtenção de créditos

orçamentários era a “força política”.

“ GIA CO M ON I, James. op. dl. p. 55.

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CAMPUS Capítulo I — Orçamento Público

1.4.2. Orçamento de Desempenho/Funciona!

O Orçamento de Desempenho representa uma evolução do Orçamento Tradi

cional; buscava saber o que o governo fazia (ações orçamentárias) e não apenas o

que comprava (elemento de. despesa). Havia também forte preocupação com os

custos dos programas.

 A ênfas e é no desempenho organizacional, e avaliam- se os resultados (em

termos de eficácia - não de efetividade). Procura- se medir o desempenho através

do resultado obtido, tomando o orçamento um instrumento de gerenciamentopara a Administração Pública.

É um processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensõesdo orçamento: o objeto do gasto e um programa de trabalho, contendo as ações

desenvolvidas.

Não havia ainda a vinculação com 0  planejamento e o critério de classificação

foi alterado para incorporar 0 programa de trabalho e a classificação por funções.

Segundo J ames Gia comoni, 200 8, 0 “Orçamento de Desempenho é aquele que

apresenta os propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários,

os custos dos programas propostos para a tingir aqueles objetivos e dados quanti

tativos que meçam as realizações e o trabalho levado a efeito em cada programa”.7

i .4 .3 . Orçamento Programa

Esse orçamento foi determinado pela Lei nfi 4.320/1964, reforçado pelo Decreto-

Lei nG200/196 7, teve a primeira classificação funcional- programática em 1974,

mas foi apenas com a edição do Decreto na 2.829/1998 e com o primeiro PPA

2000- 2003 que se tomo u realidade.

O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público, está

intimamente ligado ao planejamento, e representa o'maior nível de classificação

das ações governamentais.

 A T ENÇÃ O O prog rama representa 0  .maior nível de classificação das

ações de Governo, enquanto que a função representa 0  maior nível de

agregação (classificação) das despesas.

O Or çamento Programa é um plano de trabalho que integra - numa concepçãogerencial - planejamento e orçamento com objetivos e metas a alcançar. A ênfase

é nas realizações.

7G1ACOMONS. Jnmes. op.  ci£. p. 162.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Orç3mento Púbüco e A dm in is tr ação Financei ra e Orçamentária -— Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

É a_úgrica técnica que integra planejamento e orçamento, e como o planejamento

começa pela definição de objetivos, não há Orçamento Programa sem definição

clara de objetivos. Essa integração é feita através dos “programas”, que são os “elos

de ■união’’ entre planejamento e orçamento.James Giacomoni, 2008, cita documento divulgado pela ONU em 1959, se

gundo o qual o Orçamento Programa é um sistema que presta particular atenção

às coisas que o Governo realiza, mais do que às coisas que ele adquire. Portanto,

no Orçamento Programa a ênfase é no que se realiza e não no que se gasta.

O Orçamento Programa representa uma evolução do Orçamento Tradicional

e de desempenho, ymculando- o ao planejamento. Possibilita melhor controle da

execução dos programas de trabalho, identificação dos gastos, das funções, da

situação, das soluções, dos objetivos, recursos etc.

Segundo James Giacomoni, 2008, são características do Orçamento Programa:

O orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;

 A alocação de recursos visa à consecução de objetivos t  metas;

 As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e

análises técnicas de alternativas possíveis;

Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos

programas, inclusive os que extrapolam o exercício; A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos

e de planejamento; -

O principal critério de classificação é o funcional- progr amático;

Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do tra

balho e de resultados;

O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações

governamentais.8

O Orçamento Programa será mais bem detalhado no item 1.7. OrçamentoPrograma no Brasil.

1.4.4. Orçamento Base-Zero

Orçamento Base-Zero surgiu no Texas, EUA, na década de 1970, e nele não há

direito adquirido no orçamento. Cada despesa é tratada como uma nova inicia

tiva de despesa, e a cada ano é necessário provar as necessidades de orçamento,

competindo com outras prioridades e projetos. Inicia- se todo ano, partindo do“zero1' - daí o nome Or çamento Base-Zero.

s COACOMON). jiimos. op. i ii., jvlftiv

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C A M P U S Ca pítul o ! — Orçamento Púbiico

O Orçamento Base-Zero exige que o administrador justifique, a cada ano, to

das as dotações solicitadas em seu orçamento, incluindo alternativas, análise de

custo, finalidade, medidas de desempenho, e as conseqüências da não aprovação

do orçamento. A ênfase é na eficiência, e não se preocupa com as classificaçõesorçamentárias, mas com o porquê de se realizar determinada despesa.

De acordo com a sua concepção, permite selecionar as melhores alternativas,

estabelecer uma hierarquia de prior idades, reduzir despesas e aumentar a eficiência

na alocação dos recursos. No entanto, sua elaboração é trabalhosa, demorada e

mais cara, além de desprezar a experiência acumulada pela organização.

Essa técnica orçamentária abandona a ideia de aumento ou diminuição dos

gastos em relação ao orçamento anterior e proporciona informações detalhadas

quanto aos recursos necessários para atingir os fins desejados, além de identificar

os gastos excessivos e as duplicidades.

•; A T ENÇÃ O Esse tipo de orçamento é incompatív el com "qualquer.pia- "

;nejamehto de médio ou longo prazo. •• : ' -: ■v ':: ' :

Em função da necessidade de a cada ano “provar” que os recursos solicitados

devem ser aprovados por serem uma- “alternativa viável”, acredita- se que promova aespecialização/desenvolvimento dos servidores que atuam na função orçamentária.

1.4.5. Orçamento Participativo

O Orçamento Participativo é uma técnica orçamentária em que a alocação de

alguns recursos contidos no 'Orçamento Público é decidida com a participação

direta da população, ou através de grupos organizados da sociedade civil, como

a associação de moradores. Até 0 momento, sua aplicação restringe-se ao âmbitomunicipal.

É um importante espaço de debate e decisão polítíco- participativa. Nele, a

população interessada decide as prior idades de investimentos em obras e serviços

a serem realizados, a cada ano, com os recursos do orçamento.

Essa técnica orçamentária estimula o exercício da cidadania, o compromisso

da população coro o bem público, e gera corresponsabilização entre Governo e

sociedade sobre a gestão dos recursos públicos.

 A lguns autores destacam o caráter educativ o desse orçamento, visto que proporciona à comunidade local o conhecimento dos principais problemas enfrentados

pela cidade, assim como das limitações orçamentárias existentes. Ou seja, pode-se

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  c   C  o  n  c  u  r  s  p  s

14 Or çam ent o Público e A dminis tra ção Financeira e Orça men tária — Augustinho Vicente Pai tido E L S E V I E R

perceber que o “buraco de sua rua” é menos importante que a construção de um

posto de saúdê. no bairro vizinho.

O principal benefício do Orçamento Participativo é a democratização da relaçãodo Estado- sociedade com fortalecimento da democracia. Nesse processo, o cidadão

deixa de ser um simples coadjuvante para ser protagonista ativo da gestão pública.

 Vale ressaltar que somente são colocados para decisão da população os recursos

disponíveis para investimentos (parte deles), e a participação do cidadão ocorre

no momento de elaboração e muito timidamente na fiscalização dé sua execução.

Os municípios pioneiros nessa técnica foram Porto Alegre- RS e Santo André -SP,

na gestão 1989- 1992.Esse mecanismo foi reforçado pela LRF; art. 48, parágrafo único: “a transparência

será assegurada também mediante incentivo à participação popular e realização

de audiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussão dos

planos, Lei de Diretrizes Orçamentárias e orçamentos”.

 A partir da elaboração do PPA- 2004- 2007, o Gov erno Federal procurou ampliar

os meios de participação da sociedade na elaboração, implementação e controle dós

orçamentos, mas ainda não se pode falar em Orçamento Participativo no âmbito

federal. Nesse mesmo sentido, em- 2009, a Câmara dos Deputados através das

audiências regionais para debate sobre o Orçamento Público, pretende estimulara

participação direta da sociedade na suã elaboração, mas ainda está muito distante

de configurar esse tipo de orçamento. . .

1.4.6. Orçamento Incrementai

Segundo 0 glossário da STN, Orçamento Incrementai é o orçamento feito através

de ajustes marginais nos seus itens de receita e despesa.

O Orçamento Incrementai é aquele que, a partir dos gastos atuais, propõe um

aumento percentual, para 0  ano- seg uinte, consider ando apenas o aumento ou

diminuição dos gastos, sem análise de alternativas possíveis..

 A inda é utilizado no Brasil, e através de negociação política procura aumentar

o orçamento obtido 110  ano anterior. Compõe- se de elementos como receitas e

gastos de anos anteriores, os quais serão ajustados por algum índice oficial para

se chegar aos valores atuais. Pode haver pequenas alterações quanto às metas.

Como aspecto positivo, esse orçamento exige pouco tempo e pouco esforço

para sua elaboração, pois basta comparar os itens atuais com as informações do

exercício anterior. Como aspecto negativo, ele impossibilita a correção de falhas

existentes no processò, repetindo, assim, os mesmos erros.

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S Ca pítulo I — Orçamento Público

É possível identif icar alg umas características desse tipo de orçamento: as ações

não são. revisadas anualmente, logo não se compara com outras alternativas possí

veis; é baseado no orçamento do último ano, contendo praticamente os mesmos

itens de despesa, com aumentos e diminuições de valores; o incremento de valores

ocorre mediante negociação política; é uma técnica rudimentar que foca itens de

despesas em vez de objetivos de programas.

 A nalisamos esse orçamento somente ao f inal do item, porque não consideramos

o Orçamento Incrementai como uma técnica orçamentária. Um servidor inexpe

riente, com pequeno treinamento, poderia elaborar esse tipo de orçamento com

a mesma precisão de um profissional experiente.

O quadro a seguir especifica os tipos/técnicas orçamentárias, mas quanto às

características, foram apontadas apenas as que refletem as diferenças e permitem

a comparação entre essas técnicas orçamentárias e/ou tipos de orçamentos.

iÓRÇAWÍENl t f i P Ü B L I Ç O S I if f i g ô W É g i i d  s - FINALIDADE ÊNFASE • CLA SSIFICA Çà O r CA RA CTERÍSTICA S

: \ ; L * * ^ Nenhum a v inçü jação com

1 p, Institucional

planejamento}?V ■ ■■■■"■■ ^ ' i w. Não ut i l izava-indicado res de *1-1 ■' »’ i"" r\ '■ - ", - ■

Objeto do • 

" Gasto

| resultado

Controle Político ' i ■Va lon zação do aspecto J urídícò

-- Eiemento de 

- Despesa \

v . Neutra l idade èm re lação à

econo rr i ià..; .. ”  

i • - : Al oc ação de recursos, pa ra -; - : 

. aqu is ição dè me ios ' V ’ ; .

Controle Político

Desempenho |

v j n s t i t u c i o n a i í r j .• . Alg um a.uti l ização de . v .  

' indicadores'

; ; ; instrú!Tiento ' t ía ’ . :, ;C a te g o r Í3 ,V Nãò hayia .yinculaçâo cdm .

IlifiítflS Administração ■• - . Econômica \ ' - • • . pl ane jam ent o : ' •

. In s t r u m e n t o d e 

Intervenção na Economia

ResultadosPor Programas-

Preocupação com os custos dos  

' pro gramas. ' ’

* í Af T z j

(eficácia)Por Funções

Apresenta propósitos e objetivos para os gastos

Controíe PolíticoRealizações :

InstitucionalElo de união entre Planejamento  

e Orçamento

'iI n s t r u m e n t o d a - ^

Administração

Fu ncionai id en tif ic aç ão c lara de ob jetiv os •

PROGRAMAResultados 

{eficácia e : 

efetividade) |

Natureza da 

Despesa

Uti l ização sistemática de 

indicadores

„ - - r  Instrumento de 

intervenção na 

Economia

Estrutura

Programática

Indicação do custo total dos  

programas

■- Categoria de 

Programação

Avaliação e anáiise técnica das  

alternativas

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Orça ment o Público e A dministr ação Financeira e Orça mentár ia — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V 1 E R

TIPOS/TÉCNICAS ■ FINA LIDA DE - ÊNFASE ’ CLASSIFICAÇÃO CARA CTERÍSTICAS • • - '

’ BASE-ZERO—>- i-- '■

Controle dos gastos 

excessivos ou 

desnecessários Eficiência na Alocação  

dos Recursps

Não Considera 

Importante

Não valoriza prioridades históricas

Exige justif ic ativa detalh ada ; 

para cada despesaInstrumento da 

Administração para a 

Seleção das Melhores 

■ Alternat ivas ’

, Análise e avaliação de todas

as desp esas : ' .

Pode proporcionar.redução; . 

V ' ■ d e gas to s " ’ . V •'

PARTICIPATIVO

-Promoção da 

. Cidadania

• Despésas 

com - 

Invest imen

tos

Não Considera 

importante,.

Participação direta.dos cidadãos

Decisão das prioridades peta 

' pop ulação íocal •

Fortalecimento da 

Democracia,

• Não é evolução de out ras / y  

técnicas - é experiência nova .

1NCREMENTAL

Controle Político " Itens de ’ • Des pes a :

, InstitucionalÉ baseado no orçamento anterior ' Não ná co mp araçõ es com •. -v  

:; alternativas

Manutenção das^ ; 

At iv idades; ‘

Incremento  

de dotações

•v i'El ement o, de-..,  

" ' ■Despesa

Incremento mediante barganha ;

pol ít i ca. ; y y : '

Técnica rudimentar'que foca itens; 

de'despesa em. vez de objetivos"

Quadro ) - T ipos/Técnicas Orçamentárias.

1.5. Princípios or çame ntários

Maria Sylvia Di Pietro ao tratar dos princípios administrativos, ensina que

“princípios de uma ciência são as proposições básicas, fundamentais, típicas, que

condicionam todas as estruturas subsequentes'’.9

Os princípios orçamentários são regras válidas para todo o processo orçamen

tário, mas não têm caráter absoluto, visto que apresentam exceções.

1.5 .1. Princípio da legalidade

Por este principio, o orçamento anual, ao final de sua elaboração, deve ser

aprovado pelo Poder Legislativo respectivo, tomando- se uma lei. T ambém devem

ser objeto de lei as Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual (art. 165 da

CF/19S8).

O orçamento anual materializa- se numa lei, a L OA - Lei Orçamentária A nual,

e nenhuma despesa poderá ser realizada se não for autorizada pela LOA ou me

diante créditos adicionais.

” Di PIETRO; Maria Silvia Zimelta. Díj íí i) .‘W nimis íniíaij. 2 l* ed. São Paulo: Atlas, 2 0 0 /. p 61 .

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C A M P U S Capítulo l — Orçamento Púbíico

O principio da legalidade cem a função de limitar o poder estacai e garantir

a indisponibilidade do interesse público, já que não há que se falar era vontade

pessoal no trato da coisa pública. Isso significa que a ação estatal deve ser exercida

nos contornos da autorização parlamentar consubstanciada no Plano Plurianual,na Lei de Diretrizes Orçamentárias, na Lei Orçamentária Anual ou em qualquer

outra modalidade que exige autorização legislativa relativa à matéria orçamentária.

. A T E NÇÃ O A lguns autores e professores colocam a.edição de MP - Me-

'•dida Provisória para abertura de créditos extraordinários como uma exceção

/ V ao principio da legalidade. Não concordamos com esse entendimento, visto

qúe;as MPs são atos normativos pr imários com força :de lei. v :

1.5.2. Princípio da anualidade ou periodicidade

O princípio da anualidade apregoa que as estimativas de receitas e despesas

devem referir-se a um período limitado de tempo, em geral, um ano ou o chamado

“exercício financeiro", que corresponde ao período de vigência do orçamento.

De acordo com o art. 22da Lei nfi 4.320/1964: (...) a Lei do Orçamento conteráa discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica

financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da

unidade, universalidade e anualidade.

Este princípio impõe que o orçamento deve ter vigência limitada no tempo, sendo

que, no caso brasileiro, corresponde ao per íodo de um ano. De acordo com o art. 4*da Lei ns 4.320/19 64: "... o exercício financeiro coincidirá com o ano civil - Ia de

 janeiro a 31 de dezembro”. '

Ex ceção: A autorização e abertura de créditos especiais e extraordinários - se pro

mulg ados nos últimos quatro meses do ano - conforme art. 167, § 22, da CF: ...os

créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que

forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro

meses, casos em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao

orçamento do exercício financeiro subsequente.

 A T ENÇÃ O Não confundir anualidade orçamentária com anualidade

tributária. A anualidade orçamentária diz respeito ao período de vigência

do orçamento. A anualidade tributária (não recepcionada pela CF/198S)consistia na autorização para a arrecadação das receitas previstas na LOA,

que deveriam ter origem numa lei anteriormente aprovada.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

18 Or çam ent o Público e A dminis tr ação Financeira e Or çam entár ia — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

1.5.3. Princípio da universalidade

O princípio da universalidade está contido nos arts. 2a, 32 e 42 da Lei

n2 4.320/19 64, na Emenda Constitucional na 01/1969, e também no § 52 do

art. 165 da Constituição Federal de 1988. Ele deter mina que o orçamento deve

considerar todas as receitas e todas as despesas, e nenhuma instituição governa

mental deve ficar afastada do orçamento: Lei n24.320/1964; art. 2a: “(...) a lei do

orçamento conterá ,a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a

política econômico- fmanceira e o programa de trabalho do Govemo, obedecidos os

princípios da unidade, universalidade e anualidade"; art: 3Cda Lein2 4.320/1964:

“(...) a lei do orçamento compreenderá todas as receitas inclusive as de operaçõesde crédito autorizadas por lei”; “art. 4a: (...) a Lei de Orçamento compreenderá

todas as despesas próprias dos órgãos do Govemo e da administração centralizada,

ou que, por intermédio deles se devam realizar”.

 A mplamente aceito pelos tratadistas, esse princípio seg undo J ames G ia comom

- 2008, , ‘

permite ao legislativo: a) conhecer a priori todas as receitas e despesas

do- Govemo e dar prévia autorização para a respectiva arrecadação erealização; b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação

de receita e despesa sem prévia autorização parlamentar; c) conhecer

o exato volume global das despesas projetadas pelo Governo, a.fim

de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para

atendê- las.10

Exceção: Orçamento operacional das Empresas Estatais INDEPENDENTES.

L5.4- Princípio do Orçamento Bruto

O principio do Orçamento Bruto estabelece que todas as parcelas de receitas

e despesas, obrigatoriamente, devem fazer parte do orçamento em seus valores

brutos, sem qualquer tipo de deduções. Procura-se com esta’norma impedir a

inclusão de importâncias líquidas, ou seja, descontando despesas que serão efe

tuadas por outras entidades e, com isso, impedindo sua completa visão, conforme

preconiza o princípio da universalidade.Esse princípio, estã explicitamente inserido no art. 6a da Lei na 4.320/1964,

que diz que- todas as receitas e despesas constarão da Lei de Orçamento pelps

seus totais, vedadas quaisquer deduções. O § I a do mesmo artigo reforça este

,C1GiA CO MO Nl . James. op. cit. p. 67.

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C A M P U S Capítulo I — Orçamento Público

princípio: “As cotas de receita que uma entidade pública deva transferir a outra

incluir- se- ão, como despesa, no orçamento da entidade obrig ada à transferência

e, como receita, no orçamento da que as deva receber."

v.-y,-ATEIS! ÇÃ O H>vTanto o- princípio: da universalidade como o do .Orçamento :>,x.

;- /pBrutq0contêm ‘- todas as receitas, è todas as dgspesasV^AídtféTe^^

.': :- emrque- .apenas.o- ,último contém a expressão:, “pelos seus totais!’;/: *

] .5.5. Princípio da exclusividade

De acordo com o § 82 do art! 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamen

tária A nual não conterá dispositiv o - estranho à prev isão da receita e à fix ação dadespesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos

suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação

de receitas, nos termos da lei. . •

 A Lei de Orçamento deverá tratar apenas de matér ia financeira, ex cluindo- se

dela qualquer outro dispositivo estranho. Assim, não pode o texto da lei orçamen

tária instituir tr ibuto, por ex emplo, nem qualquer outra determinação que fuja às

finalidades específicas de previsão de receita e fixação de despesa.

Claudiatio Albuquerque, Mareio Medeiros e Paulo H. Feijó, explicam que

o princípio da ex clusividade foi consagrado pela reforma constitu

cional de 19-26 e sua adoção visava pôr fim às chamadas “caudas

orçamentárias” ou, como- Ruy Barbosa denominava, “orçamentos

rabílongos”. Segundo esse princípio, o orçamento deve conter apenas

matéria orçamentária, não incluindo em seu projeto de lei assuntos

estranhos. Dentre os assuntos estranhos alguns tratadistas citam a

tentativa de incluir a “lei do divórcio” no projeto de lei orçamentária.Isso se dava em face da celeridade do processo de discussão, votação

e aprov ação ,da proposta orçamentária .11

Exceção: Autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de

operações de crédito, ainda que por antecipação da .receita (ARO ou outra ope

ração de crédito).

" AL BU Q U ER Q UE , Claudiano; M ED EIR OS . Mareio; FEIJ Ó . Paulo H . Gcsíâo rfc FimmçnsPlíMiccis.  2i ed. Brasília:

Edição do Aulor, 2008. p.197.

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Auguslinho Vicente Pstudo E L S EV 1 ER

l .5.6. Princípio da unidade/totalidade

O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âm

bito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenasum só orçamento para um exercício financeiro. Cada esfera de Governo deve

possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária

e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada

estado e o de cada município.

 Á T ENÇÃ O O que conf ig ura esse. princípio é a esfera. de Governo/

unidade da Federação, (que deve ter apenas um único orçamento anuai),e não órgão/Unidade Orçamentária.

Esse princípio, contido no art. 2-  da Lei nc 4.320/1964, foi consagrado na

Constituição Federal (art. 165, § 5-)  que determina:

 A Lei Orçamentária Anual compreenderá: I - o Orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus

fundos, órgãos eentidades da administração direta eindireta, inclusive fundações instituídas e mantidaspelo Poder Público; il - oorçamento de investimento das empresas emque a União, direta ouindireta

mente, detenha a maioria do capital social comdireito a voto; III - o orçamento da seguridade social,

abrangendo todas as entidades eórgãos a ela vim lados, da administração direta ouindireta, bemcomo

os fundos efundações instituídos emantidos, pelo Poder Público.

Luiz Rosa Jvmior explica que “a concepção tradicional do princípio da unida

de significava que todas as despesas e receitas do Estado deveriam estar reunidasem um só documento”. Esse mesmo autor explica ainda que "a Constituição de

19S8 cleu uma concepção mais moderna ao princípio da unidade, ao dispor, no

§ 5- do art. 165, que a lei orçamentária compreende: a) o Orçamento Fiscal; b) o

Orçamento de Investimento; c) o Orçamento da Seguridade Social".

Também é denominado princípio da totalidade em face de ser composto pelos:

Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social

- e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes

de forma que permita a cada Governo uma visão gerai do conjunto das finanças

públicas.

liOí-A |l !N!OR. I.lií; C..Fd:i. Mihimíi/Jr Din-ifii Fín,ih<.viíí>i‘Tiiímfti! in. ! i-ti. Rio ..tel.meim' Rcív>v:u\ 2005. p 8-!-?,r>

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C A M P U S Ca pítulo ! — Orçamento Púbiíco

1.5.7. Princípio da especificaçao- ou especializaçao

Essa regra opõe- se à inclusão de valores globais, de forma genérica, ilimitados

e sem discriminação, e ainda, o início de programas ou projetos não incluídos

na LOA.Esse princípio está consagrado no § Ia do art 15 da Lei ns 4.320/1964; “Na

lei de orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos;

§ l 2. Entende- se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, mate

rial, serviços, obras e outros meios de que se serve a Administração Pública para

consecução dos seus fins”.

Também encontra amparo legal no art. 5a da Lei nfi 4.320/1964: “(...) a lei de

orçamento nâo consig nará dotações globais destinadas a atender indiferentemente

a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisqueroutras, ressalvado o disposto no art. 20 e seu parágrafo único”.

Ex ceção: 1 - art. 20, parágrafo único, da Lei nc 4.320 /19 64:

. Os programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente

às normas gerais de execuçãoda despesa poderão ser custeadas por dotações flobais, classificadas entre

as Despesas de Capital.

2 - a r t . 5a, 111, b, da LRF,

a reserva de contingência, que éuma dotação global para atender passivos contingentes eoutras despesas

imprevistas.

1.5.8. Princípio da não afetação das receitas

O princípio da não afetação da receita veda a vinculação de receita de impostos

a órgão, fundo ou despesa, e está definido na Constituição Federal. São vedados:

 Ârt. 167, IV—a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo oudespesa, ressalvadas a repartição do

produto da arrecadação dos impostos a que sereferemos aris. 158 e159, a destjnação de recursos para

as ações eserviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização

de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 26,212

e37, XXÜ, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no

art. !6S, § 82, bemcomo odisposto no § 45deste artigo.

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Or çam ento P úblico e A dminis tra ção Financeira e Or çam ent ária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

’ À T ENÇÀ O Esse princípio' refèrè-àe' apenas;áós impostos',, não' inc luiv .'.

':-Gpntnb’viições\ vr.:,-' v í ; ;•c---

O princípio da não afetação de receitas determina que as receitas de impostos não

sejam previamente vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres

para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as prioridades públicas.

Ex ceções: Há muitas: 1 - fundos constitucionais: Fundo de participação dos es

tados, Municípios, Centro- Oeste, Norte, Nordeste, compensação pela ex portação

de produtos industrializados etc; 2 - Fundo de .Manutenção e Des envolv imento

do Ensino Fundamental (Fundei); 3 - Ações e serviços públicos de saúde; 4 -

garantias às operações de crédito por antecipação de receita (ÁRO); 5 - atividadesda administração tributária; 6 - v inculação de impostos estaduais e municipais

para prestação de garantia ou contragarantía à União.

1.5.9. Princípio da publicidade

Um dos princípios fundamentais que regem a Administração Pública (art. 37

da CF/1988) tem o objetivo, de.levar ao conhecimento de todos os atos praticados

pela Administração. A publicidade legal faz-se através do Diário Oficial,  podendo

também abranger jornais, internet etc.Passou a vigorar como princípio orçamentário pela CF/1988/amparado pelo

art. 165, § 3°-: “O Poder Executivo publicará, até trinta dias do encerramento de

cada bimestre, o relatório resumido- da ex ecução orçamentária”; e do art. 16 5,

§ 62, que exige que o projeto da lei orçamentária venha acompanhado de “de

monstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes

de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira,

tributária e creditícia”.

 A part ir do ano 2000 foi refor çado por vários dispositivos da Lei de Respon

sabilidade Fiscal:

 A publicação torna mais transparente o montante e a destinação dos créditos

orçamentários e facilita a fiscalização pelos órgãos de controle e pela sociedade.

1.5 .10. Principio do equiiíbrio

Este princípio está consagrado no art:- 4a, inciso 1, alínea a, da LRF que determina

que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa. Ele estabelece que

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C A M P U S C ap ítul o i — Orçamento Público 23

a despesa fixada não pode ser superior à receita prevista, ou seja, deve ser igual à

receita prevista. A finalidade deste principio é deter o crescimento desordenado

dos gastos- governamentais e impedir o déficit orçamentário.Praticamente em todos- os anos, esse princípio é apenas fonnalmente atendido

nas LOAs, visto que o “equilíbrio” é mantido com as operações de crédito nele

contidas e autorizadas ~ que são na verdade empréstimos que escondem o déficit

existente.

Os déficits não são sempre um mal. De acordo com a teoria keynesiana, a utili

zação de déficits orçamentários é recomendado para solucionar crises econômicas.

Gastando mais, os Governos ajudam suas economias a superar a crise. .Esse gastoexcessivo (déficit) é compensado posteriormente em momentos de crescimento

econômico.

! .5. i i . Princípios do planejamento e da progr amação

Esses princípios são modernos e recentes. O princípio do planejamento, de

acordo com a Constituição Federal de 1988, refere- sé à obrigatoriedade de elaboração

do PPA —Plano Plurianual, e de acordo com a LRf; art. I a, § P: “a responsabilidadena gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos

e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas...” .

Haja vista a importância do planejamento plurianual para a Administração

Pública, ele obrigatoriamente deverá ser aprovado mediante lei, não sendo ad

mitida sua formalização mediante Medida Provisória (CF/1988, art. 62, § Ia, d).

O princípio da programação diz que o orçamento deve evidenciar os pro

gramas de trabalho, servindo como instrumento.de administração do Governo,facilitando a fiscalização, gerenciamento e planejamento.

Programa é o instrumento que o Governo utiliza para organizar suas ações

de maneira lógica e racional, a fim de otimizar a aplicação dos recursos públicos

e maximizar os resultados para a sociedade.

Como o “programa” é o elo entre planejamento e orçamento, esses princípios

são apres entados juntos .

1.5. i 2. Princípio do não estorno

Este princípio encontra- se ex pressamente previsto no art. 167, VI da CF: “é

vedado: a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma

categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia au

i ã l i l i ”

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 t   C  on c  ur  s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

24 Orç3mento Público e A dm inis tr ação Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Psludo E L S E V I E R

Portanto, o administrador público não pode remanejar ou transferir verbas

de 111 X 1órgão para outro, nem alterar a categoria de programação sem prévia au

torização legislativa. Se houver insuficiência orçamentária ou carência de novas

dotações, deve-se recorrer à abertura de crédito suplementar ou especial, mediante

autorização do Poder Legislativo, contida na própria LOA ou em lei específica de

crédito adicional.

 A T ENÇÃ O Apenas o professor L ino Ma rtins da Silva,, em seu liv ro r-

Contabilidade governamental, Atlas, 1996, utiliza o conceito de pr incípios •' .

substanciais para identificar os seguintes princípios: anualidade, unidade, ’universalidade, equilíbrio e ex clusividade. /' ; ; •

J .6. Histórico

No decurso da história, as grandes nações envidaram esforços no sentido de

implantar um instrumento de controle das receitas e despesas públicas. No entanto,

a Inglaterra deteve, até o final do século XIX,- a maioria das referências no que serefere à técnica de orçamentação pública.

O embrião da concepção de Orçamento Público teve origem na Magna Carta

outorgada em 1217 pelo rei João Sem Terra, nos seguintes termos: “nenhum tributo

ou auxilio será instituído no reino, senão pelo seu conselho comum, exceto com

o fim de resgatar a pessoa do rei, fazer seu primogênito cavaleiro e casar sua filha

mais velha uma vez, e os auxílios para esse fim serão razoáveis em seu montante.”

Essa determinação foi imposta pela Magna Carta, documento que estabeleceulimites ao poder real, principalmente em relação às questões jurídicas, tributárias e

que envolvessem a guerra, e foi resultado de pressões da nobreza inglesa. O rei deveria

então consultar um Conselho de Nobres para tomar decisões sobre essas questões.

Com o passar dos séculos, esse modelo evoluiu para o controle exercido pelo

Poder Legislativo - controle político, que procurava garantir que Õ tr ibuto fosse

apenas Tonte de recursos para a solução dos anseios da sociedade administrada,

sem cobranças desnecessárias.

1.6. i . Histórico do Orçamento Público no Brasil

 As mudanças no processo político bras ileiro, ocorridas ao longo de seus qui

nhentos anos de história, causaram impacto imediato nos arranjos constitucionais

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C A M P U S Ca pítulo 1 — Orçamento Público

que balizam o processo orçamentário. De acordo com Claudiano Albuquerque,

Mar eio Medeiros e Paulo H. F ei jó, “a história da evolução do Orçamento Público

está intimamente ligada à evolução das instituições democráticas, à ampliação da

complexidade da economia e aos avanços dos conhecimentos, especialmente nasáreas de economia e de administração".13

James Giacomoni, ao tratar da história do Orçamento Público no Brasil,

ensina que

ainda no período colonial, a Inconfidência Mineira tentou conquistar

a soberania, para o país, usando como motivação o descontentamento

em face das disposições tributárias emanadas de Portugal. Ao suspen

der a “derrama” —cobrança dos impostos atrasados - as autoridades

fizeram abortar o movimento, comprovado que havia mais disposição

em fugir do fisco português e menos consciência política em prol da

independência da Colônia.H

Regis Oliveira, resumidamente, ensina sobre o orçamento no Brasil:

 A Cons tituição do Império, de 1824, fazia menção ao orçamento.

 A primeira Cons tituição Republicana de 1891 deter minav a ao Con

gresso Nacional orçar a receita, fixar a despesa federal anualmente

e tomar as contas da receita e despesa de cada exercício financeiro.

 A Constit uição de 1934 dele cuidou em seção específica e a de

1937 transformou- o em ato administrativ o. Renasce o orçamento

na Constituição de 1946. Competia ao Congresso Nacional com a

sanção do Presidente da República, votar o orçamento. O Congres

so votava o orçamento e o Presidente o sancionava; Com os novos

ventos, passa o orçamento a ser visto\ não mais como peça finance i

ra, mas como um programa de Governo, através do qual havia de

se demonstrar não apenas a elaboração financeira, mas também a

orientação do Governo.15

Com a vinda da corte portuguesa ao Brasil, D. João VI iniciou um sistema

org anizacional nas finanças brasileiras, e com a abertura dos portos tomou- se

necessário organizar também a cobrança dos tributos.

Na Constituição de 1 824, instituiu- se a obrigatoriedade do orçamento formal

por parte das instituições do período imperial. Para J ame s Giac omo ni "o pri meir o

' •ALBUQUERQUE, CLnidi.niiv MEDEIROS. Mareio: e 1-EtJÔ. Paulo H. op.  dl. p. )S>0.

'GIA CO MO NI. James . op. p. 7 O.

11 O LI V EI R A . Regis Fernandes de. Mumuii dc Din-iii» FinÉiiiiviip. t; - ecl. São Paulo: Revista dos Tribun ais, 2003 . p. 100.

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Or çam ento Público e A dminist ra ção Financeira e O rça ment ária — A ugustinho Vicente Paludo E L S E Y L E R

orçamento brasileiro teria sido, então, aquele aprovado pelo Decreto Legislativo

de 15/12/1830”.16

 A Constituição de 1891 trouxe relevante modif icação na dis tr ibuição das com

petências em relação à elaboração do orçamento, que passou a ser do Congresso

Nacional - mas essa elaboração era feita com o aux ílio do Ministér io da Fazenda.

Nessa Constituição foi instituído também um Tribunal de Contas.

James G1ACOMON1 continua relatando:

■Em 1922, por ato dó Congresso Nacional, foi aprov ado o Códig o de

Contabilidade da União. Tal norma' e seu regulamento logo baixados

. constituíram importante conquista técnica, pois possibilitou ordenar

toda a gama. imensa de procedimentos orçamentários, financeiros,

contábeis, patrimoniais etc., que já caracterizavam a gestão em âm

bito federal.57 ;

• O federalismo e a. autonomia dos estados cederam espaço à centralização da

maior parte das funções públicas na esfera federal. Essa situação nova apareceu

na Constituição de 1934. Nessa Constituição, o tema orçamento ganhou noto

riedade e a competência para elaboração da Proposta Orçamentária A nual era do

Presidente da República, mas tecnicamente continuava sendo organizada pelo

Ministério da Fazenda. .

 A Secretaria de Or çamento Federal,'ao abordar o tema Histórico das A tiv idades

Orçamentárias, relata os fatos desse período:

Em 1926, através de uma.reforma na Const ituição f oi finalmente rea

lizada a transferência da elaboração da proposta orçamentária para o

Poder Ex ecutivo, o que já acontecia na prática. A competência trans

ferida ao Executivo foi confirmada posteriormente pela Constituição

de 1934, depois na Carta Política de 1936 e afinal normatizada pela

. Constituição de 1946. E m 1936, importantes inovações foram intro

duzidas na proposta orçamentária que resultou na Lei na 284, de 28

de outubro de 1936, que veio consolidar essas inovações. Logo em

seguida, houve a histórica Exposição de Motivos de 16 de junho de

1937, do Conselho Federal do Serviço Público.Civil ao Executivo, que

propôs modificações na técnica orçamentária e sugeriu a criação de

um órgão especializado, incumbido de tratar os problemas orçamen

ta nos do Gov erno Federal. A ssim, a Carta Política de 10 de novembro

G1 A COM ON1 , Ja m es, i dern. p. 4 0 .

ir G1A COM ON1 , Ja m es. i dem . p. 4 2 .

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C A M P U S Capítulo i — Orçamento Público 2 7

de 1937 admite na estrutura burocrática do Governo Federal um

Departamento de Administração Geral e a Lei nfl 579, de 30 de julho

de 1938, em seu art. 3a assim se expressa: “Até que seja organizada

a Divisão de Orçamento, a proposta orçamentária continuará a ser

elaborada pelo Ministério da Fazenda com a assistência do DA SP”18

No entanto, a proposta orçamentária continuou sendo coordenada pelo Minis-

tério da Fazenda até 1945 —quando então foi estruturada a divisão de orçamento

do Dasp, que passou a coordenar a elaboração da proposta orçamentária até 1964.

•Com a Cons tituição de 19 46, o orçamento g anhou nov a roupagem, com

uma característica de “tipo misto”, pois o Executivo elaborava o projeto de lei eencaminhava- o para votação no Legislativo. Os princípios básicos da unidade,

universalidade, ex clusividade e especialização eram observados, além de evidenciar

de forma mais clara o papel do Tribunal de Contas.

 A Lei n24.320/1964 foi promulgada com o compromisso de consolidar a padro

nização de procedimentos orçamentários para todos os níveis de Governo: Além

da classificação da despesa por Unidade Administrativa e elemento de despesa,

essa lei adotou a classificação econômica e a funcional, e estabeleceu as bases paraimplantação do Orçamento Programa. A Lei nfi 4.320/1964 também instituiu

normas gerais de Direito Financeiro e plano de conta único para- a Administração

Pública Federal, estadual e municipal.

- »No dia 31 de dezembro de 1964 foi promulgada a Lei n2 4.595 que ex tinguiu

a Superintendência da Moeda e do Crédito e criou o Conselho Monetário Nacio

nal, como órgão formulador de políticas econômicais, e o Banco Central do Brasil,

como^órgão executor e fiscalizador dessas políticas.. A inda nesse ano marcante, 1964, o ministro dé Estado Ex traordinário para o

Planejamento e Coordenação Econômica assume a atribuição de elaborar a pro

posta orçamentária, até a edição do Decreto- Lei n2 200/1967, quando é criado

o Ministério do Planejamento e Coordenação Geral, cujas atribuições incluem a

programação orçamentária e a elaboração de Orçamentos Programas anuais.

Na Constituição de 1967 existia a previsão de uma política de emissão de títulos

públicos a ser regulamentada por lei específica. Na ausência dessa regulamentação,o Govemo usou Decretos- Leis. Nesse ano, o Decreto- Lei nü 200 definiu o planeja

mento como um dos princípios fundamentais de orientação às atividades da admi

nistração federal, sendo o Orçamento Programa anual entendido como um dos seus

IBHistórico Orçamentá rio. Disponíve l em: l'Uip.V/w\vv/.pf:inejnmcmo.gov.br/orcamemo/conteudo/sistema orcamer>-

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C 

 on c  ur  s  o s 

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

insirumentos básicos. Essa concepção, que associa planejamento e orçamento como

elos de um mesmo sistema, foi reforçada na Constituição Federal 1988, que tomou

obrigatória, a elaboração de planos plurianuais, os quais abrangem as despesas de

capital e demais programas de duração continuada, bem como orientam a elaboraçãoda Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

O ministro do Planejamento e Coordenação Geral, através da Portaria n2 20,

de 02 de março de 1971, alterada pela Portaria ns 46, de junho de 1972, atribuiu

à Subsecretaria de Orçamento e Finanças, atual Secretaria de Orçamento Federal,

0 papel de órgão central no processo de elaboração orçamentária.

O período de 1971 a 19S8 não apresentou alterações significativas em relação

ao Orçamento Público Federal, no entanto, o agravamento da crise econômica

abria espaço, e, ao mesmo temo, exigia mudanças na condução da economia e,indiretamente, no orçamento.

De acordo com James Giacomoni “em outubro de 198S, o País recebeu sua

sétima Constituição. Desde as primeiras discussões, o tema orçamentário mereceu

grande atenção dos constituintes, pois era visto como símbolo das prerrogativas

parlamentares perdidas durante o período autoritário”.19

 A Constituição Federal atual relaciona dois pontos impor tantes na questão

orçamentária. O primeiro é a devolução ao Legislativo da prerrogativa de propor

emendas ao Projeto de Lei Orçamentária nas questões de despesa e universalidade

orçamentária. O segundo é a obrigatoriedade que tem o Executivo de encaminhar

ao Legislativo projeto de lei das diretrizes orçamentárias.

 A Constituição Federal de 1988 reorganizou a dis tr ibuição de competências

no processo orçamentário, que podem ser analisadas em três aspectos:

1- Iniciativa de recuperar o planejamento na A dministração Pública brasileira,

através da integração entre planejamento e orçamento, mediante a criação

do Plano Plurianual e da Lei de Diretrizes Orçamentárias;

11— Consolidação do processo de unificação orçamentária. A União reuniu no

orçamento anual os orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimento

das Empresas Estatais;

311 - Resgate da competência do poder Legislativo para tratar de matéria orçamentá

ria. A participação do Legislativo passou a abranger todo o ciclo orçamentário,

desde a aprovação do Plano Plurianual, as orientações para elaboração do

orçamento c a definição de prioridades na Lei de Diretrizes Orçamentárias,

até a autorização das despesas na Lei Orçamentária Anual.

ClA Cüiv lOM l. hini fí i>/> df. p 45.

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C A M P U S Capítulo I — Orçamento Público 2 9

Dois pontos merecem ainda destaque:

1 - Na parte técnica, a Secretaria de Or çamento Federal do MP OG vem apri

morando conceitos e classificações, além da instituição de meios de gestão

eletrônica do processo de captação da proposta orçamentária (SidorNet),

acompanhamento da execução e dos pedidos de créditos adicionais através

do Sidor —Sistema Integrado de Dados Orçamentários que atua integrado

com o sistema Sigplan - Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento

do Plano Plurianual do mesmo Ministério;

2 - Na parte legal, a Lei de Responsabilidade Fiscal troux e uma mudança cul

tural para os gestòrès públicos ao exigir gestão responsável, equilibrada e

transparente, visando identificar e corrigir desvios capazes de afetar as contas públicas e primando pelo equilíbrio entre receitas e despesas de forma a

garantir o cumprimento da meta de superávit primário estabelecida na Lei

de Diretrizes Orçamentárias.

Essa Lei Complementar n2 101/2000, estabeleceu limites para as despesas com

pessoal, para o endividamento e a contratação de operações de crédito; ampliou

o horizonte para o cálculo e projeção das receitas e despesas; instituiu a exigência

de demonstrativo de riscos fiscais, renúncia de receitas, operações de crédito,entre outras, como forma de garantir transparência e dar mais credibilidade ao

montante dos valores contidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orça

mentária Anual.

1.7. Orçamento Programa no Brasil

O Orçamento Programa é o atual e mais moderno Orçamento Público. Ele é

um plano de trabalho que integra planejamento e orçamento com objetivos' emetas a alcançar. Apresenta uma visão gerencial e sua ênfase é nas realizações

O Orçamento Programa constitui- se no “elo de ligação’' que integra o processo

de planejamento e a gestão governamental, visto que o planejamento governa

mental (PPA) termina com a organização das ações em forma de programas, e o

orçamento anual inicia com a utilização das informações contidas nos programas

do PPA.

Essa técnica de elaboração orçamentária foi determinada pela Lei n- 4.320/1964,reforçada pélo Decreto- Lei nu 200/1967, teve a primeira classificação funcional-

programática em 1974, mas foi apenas com a edição do Decreto n152.8 29 /1998 e

com'a vigência do primeir o PPA 2000- 2003 que se tornou realidade.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

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Orç ame nto Público e A dminis tra ção Financeira e Orça mentár ia — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A primeira lei a tratar do Orçamento Programa foi a Lei ns 4.320/1964. Vejamos

o texto dessa lei que estimulava a adoção do Orçamento Programa:

 Art 1°. ALei do Orçamento conteráa discriminação da receita edespesa de forma a evidenciar a política

econômica financeira eoprograma de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade univer

salidade eanualidade;

 Art 25. Os programas constantes do Quadro de Recursos ede Aplicação de Capital sempre que possível

serão correlacionados a metas eobjetivos emtermos de realização de obras ede prestação de serviços.

Parágrafo único. Consideram-se metas os resultados que sepretende obter coma realização de cada

programa.

 A Lei n2 4.3 20 /1964, apesar de referir- se a programas.de tr abalho em diversos

dispositivos, não introduziu formalmente a técnica do Orçamento Programa, visto

que não criou as condições formais e metodológicas necessárias a sua implantação.

O Decreto- Lei ne 200/1967 reforçou a ex igência do Orçamento Prog rama,

fazendo menção expressa nos seguintes artigos:

 Art.1-, A ação governamental obedeceráa planejamento que vise a promover odesenvolvimento econômíco-

social do País ea segurança nacional, norteando-se segundo planos eprogramas elaborados, na íorma do

Titulo III, ecompreenderáa elaboração eatualização dos seguintes instrumentos básicos:

a) plano geral de Governo; -

b) programas gerais, setoriais eregionais, de duração plurianual;

c) orçamento programa anual;

d) programação financeira de desembolso.

 Art. 16; Emcada ano, será elaborado umorçamento programa, que pormenorizará a etapa do progra

ma plurianual a ser realizada no exercício seguinte e que servirá de roteiro à execução coordenada do

programa anual.

Parágrafo único. Na elaboração doorçamento programa serão considerados, alémdos recursos consignados

no Orçamento da União, os recursos extraorçamentários vinculados à execução do programa do Governo.

 Art. 17. Para ajustar o ritmo de execuçãodo Orçamento Programa ao fluxo provável de recursos, oMinistério

do Planejamento eCoordenação Geral eoMinistério da Fazenda elaborarão, emconjunto, a programação

financeira de desembolso, de modoa assegurar a liberação automática eoportuna dos recursos necessáriosà execuçãodos programas anuais de trabalho.

 Art. 18. Toda atividade deveráajustar-se à programação governamental eao Orçamento Programa e os

compromissos financeiros só poderão ser assumidos emconsonância coma programação financeira de

desembolso.

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ifer-C A M P U S Capítulo 1 — OfÇ3mento Público

O Decreto- Lei nc 200/1967 , embora citasse especificamente e diversas vezes a

expressão Orçamento Programa, não conseguiu que esta técnica de orçamentação

pública fosse consolidada. E a questão é simples: era necessário que houvesse a

integração entre o planejamento e o orçamento, que somente veio a ocorrer no

final da década de 1 990, com a criação do MP OG - Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão.

No orçamento de 1967 e 1968 houve certa organização do orçamento em pro

gramas e subprogramas, desdobrados em projetos e atividades. Mas ainda faltava

algo essencial para que pudesse ser considerado Orçamento Programa: a efetiva

integração entre planejamento e orçamento.

Em 1974, temos a primeira classif icação f unciona l—prog ramática estabelecida

pela Portaria n2 9/1974, que estendeu a classificação funcional e programática para

todos os níveis gover namentais. Essa classificação agregava as funções e subfun-

çôes aos programas e subprogramas. Com essa classificação foi dado um passo

importante para alcançar a integração entre planejamento e orçamento.

Mesmo com a inovação trazida pela'Constituição de 1988, através da instituição

do PPA como principal instrumento de planejamento governamental, não visua

lizamos uma significativa evolução até 1998, quando houve a edição do Decreto

na 2.829/1998. e da Portaria MPOG na 42/1999. Com a fusão do Ministério da

 A dministr ação e o Ministér io do Planejamento, criou- se o MP OG - Ministér io do

Planejamento, Orçamento e Gestão, que passou a integrar as funções de plane

 jamento, orçamento e gestão, ampl iando os esforços para implanta ção efetiva do

Orçamento Programa.

Então, com as normas emanadas do Decreto n2 2.829/1998, foi'elaborado o

Plano Plurianual 2000- 2003, com a implantação do Orçamento Programa na

área federal. A classificação instituída pela Portar ia ne 42/199 9- MPOG alterou a

classificação funcional- programática para a classificação funcional e a estrutura

programática. A funcional, destinada quase exclusivamente a possibilitar a con

solidação nacional das contas públicas , e a estrutura programática, à identificação

dos programas, seus desmembramentos em ações e essas ações desmembradas

em projetos, atividades e operações especiais.

O Decreto n- 2.8 29/199 8 ordenava que na elaboração e ex ecução do Plano

Plurianual 2000- 2003 e dos orçamentos da Uniã.o, a partir do exercício financeiro

do ano 2000, toda ação finalística do Governo Federal deveria ser estruturada em

programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para

o período do Plano.

 S  é r i   e

P f   ov  a s 

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Or çam ent o P úblico e A dminis tr ação Financeira e Orça me ntári a — A uguStirtho Vicente Paludo E L S E V I E R

Essa ação finahstica foi definida como aquela que proporciona um bem ou

serviço para atendimento direto às demandas da sociedade, e o programa foi

definido como o instrumento de organização da atuação governamental que ar

ticula um conjunto de ações que concorrem para a concretização de um objetivocomum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando

à solução de um problema ou ao'atendimento de determinada necessidade ou

■demanda da sociedade.

Em termos de estruturação, o plano ter mina no programa e ò orçamento começa

no programa, o que confere a esses instrumentos uma integração desde a origem.

O programa, como único módulo integrador, e as ações, como instrumento de

realização dos programas.

Conclui- se, portanto, que realmente houve a integração efetiva entre o planoe o orçamento, cujo “elo de união” são os programas.

Nesse período, os programas foram classificados em quatro tipos:

Programa Finalístico - programa do qual resultam bens ou serviços ofertados

diretamente à sociedade,. Quando suas ações são desenvolvidas por mais de um

Órgão Setorial é chamado Programa Finalístico Multissetoriaí.

Progr ama de Serviços ao Estado - programa do qual resultam bens ou serviços

ofertados diretamente ao Estado, por instituições criadas para esse fim específico.

Programa de Gestão de Políticas Públicas ~ programa destinado ao planejamento e ã formulação de políticas setoriais, à coordenação, à avaliação e ao

controle dos programas sob a responsabilidade de determinado órgão. Havia um

programa de Gestão de Políticas Públicas em cada órgão.

Programa de A poio A dminis tr at iv o —programa que contempla as despesas de

natureza tipicamente administr ativa, as quais, embora contr ibuam para a consecu

ção dos objetivos dos outros programas, neles não foram passíveis de apropriação'.

 A Portaria n* 42/1999- MPOG complementou a classificação utilizada na estru

tura programatica através das seguintes definições:Programa - é o instrumento de organização da ação governamental v isando

à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores

estabelecidos no Plano Plurianual;

Projeto - um instnmiento de programação para alcançar o objetivo de um

programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais

resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação

de governo;

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C A M P U S Capítulo i — Orçamento Público 33

 A tiv idade - um ins trumento de programação para alcançar o objetiv o de

um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo

contínuo e - permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção

da ação de Governo;Operações especiais - as despesas que não contr ibuem para a manutenção das

ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação

direta sob a forma de bens ou serviços.

O mes mo Decreto na 2.829 /1998 estabelece, em seu art. 2fi, os requisitos que

cada programa deveria conter:

I —Objeíiyo;lí —Órgão responsável;

III —Vaior global;

IV- Prazo de conclusão;

 V—Fonte de financiamento;

 VI —Indicador que quantifique a situação que oprograma tenha por fimmodificar;

 VII - Metas correspondentes aos bens eserviços necessários para atingir o objetivo;

 Vlil “ Ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;

IX™ Regionalização das metas por estado.

Esse decreto foi mais longe e estabeleceu também mecanismos e definições

para a elaboração dos planos, para o seu gerenciamento e para a sua avaliação.

 A partir do PPA 2008- 2011 os tipos de programas ficaram restritos a apenas dois:

Programa fmalístico, que pela sua implementação são ofertados bens e ser

viços diretamente à sociedade e são gerados resultados passíveis de aferição por

indicadores.Programa de apoio às Políticas Públicas e áreas especiais, que são volta

dos para a oferta de serviços ao Estado, para a gestão de políticas e para o apoio

administrativo.

Os programas são organizados no PPA, após a etapa de elaboração da “base

estratégica" que define diretrizes, objetivos e metas. No Orçamento anual poderá

haver revisão da estrutura programática em nível de programas e ações, desde que

seja autorizado pelo Poder Executivo a revisão do PPA.

 S  é f  i   e

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   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u   i  s   ò  s

34 Or çame nto Público e A dministr ação Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V 1 E R

1.8. Composição e estrutura do Orçamento Público Atual

 A LOA - Lei Orçamentária Anual é um instrumento- de planejamento anual de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo e deve estar compatível com a CF/1988,

com a LÍRF, com a Lei n2 4.320/1964, com o PPA e com a LDO. É o documento que

define a gestão anual dos recursos públicos. É a lei que viabiliza a realização dos pro

gramas e das Polídcas Públicas com vistas a proporcionar o bem- estar da coletividade.

 A Lei Orçamentária A nual é uma lei ordinária, cuja validade abrange somente

o exercício fiscal a que se refere.

 A Constituição Federal de 1988, an. 165, deter mina que a Lei Orçamentária

 A nual compreenderá o Or çamento Fiscal, o de Investimento das Empresas Estataise o da Seguridade Social, explicando cada tipo de orçamento:

Orçamento Fiscal, referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e

entidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e

mantidas pelo Poder Público.

 A T E N Ç Ã O . 0 Órçamento dasjEmpresás<Estatais jndependepx es .não^

faz parte do Orçamento Fiscále nem do Orçamento da^Se^rídade^Socialr

- - O Orçamentò/Qperacronal dás EmpresâsvEstatais - indepeiidéntes, é'denomi : ■

':nado;Pr.ograma’de:Disp êndipsiGlobais;;cujá;áprov açãa.ocorre;;diretamen£e

por decreto dç_Poder Ex ecutivo r _ ____   j ^ ^

 A T ENÇÃ O. 2 .Ne m.- todos os fundos fazem parte- dõ.Orçamento Fiscal

Deacor do ,com'd. aft;.62::da L DÕ para-2009',-.os Fundos:de íncenuvos Fiscàis20 -

não farão.parte do órçamento e figurarão apenas como informações comple-

mentares ao projeto de LOA. ^ " ‘

Or çame nto de Inves time nto das empresas em que a União, direta ou indire

tamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

 A T ENÇÃ O Esse orçamento abrange tão somente as empresas estatais

independentes. As estatais dependentes estão inclusas no Orçamento Fiscal.

Orçamento da Seguridade Social abrange todas as entidades e órgãos a ele

vinculados, da Administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações

instituídos e mantidos pelo Poder Público.

ítf Os aluais Fundos de incentivos Fiscas são: Fundo de Investimento do Nordeste. Fund o de Investimento da Amazônia

e Fundo de Recuperação Econômica do Estado do Espírito Santo. São Investimentos realizados diretamente pelas

empresas optamos que utilizam parcela dedutível do IRPj k titu lo <:!e incentivo fiscal

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S Ca pítu lo I — Orçamento Público

x%':AT;ENÇÃO •Hsseíórçáínèhtó compreende: as: despesas relativas à Saúde, •v.-

èv/.và- Previdêhâá e ày is tê iiclâ.5 ociãl *

Esses três orçamentos é que compõem a LOA - Lei Orçamentária A nual. Esse

modelo ãtual segue a concepção de totalidade orçamentária, visto que os orça

mentos são elaborados de forma independente, para depois serem consolidados

em um só, o Orçamento Geral da União, poss ibilitando assim o conhecimento do

desempenho global das finanças públicas.

Por sua abrangência e dimensão, o Orçamento Fiscal é considerado o mais

importante dos três orçamentos. Alguns autores consideram um “exagero” a am

plitude^ concedida pela Constituição Federal ao conteúdo do Orçamento Fiscal,haja vista incluir empresas públicas e sociedades de economia mista dependentes.

Em obediência ao art. 165, § 6a, da CF/1988, o Orçamento Fiscal, ao estimar as

receitas, deve levar em conta os efeitos advindos das anistias, remissões, isenções,

subsídios e outros benefícios de caráter financeiro, tributário e creditício.

O Orçamento da Seg uridade Social compreende as dotações destinadas a aten

der às ações de Saúde, Previdência e Assistência Social, cujas prioridades e metas

orientarão a elaboração do orçamento anual.

Para J ames Giacomo ni,

o orçamento da seguridade social é uma “dupla novidade”. Em primei

ro lugar, pelo destaque concedido às três funções, a ponto de separá-

las das demais e juntá- las em uma peça própria. Em s eg undo lugar,

por submeter ao processo orçamentário comum os orçamentos das

autarquias previdenciárias, cuja aprovação, no regime constitucional

anterior, dava-se por decreto do Poder Ex ecutivo.21

Embora pertençam a esferas orçamentárias diferentes, o Or çamento Fiscal e da

Seguridade Social integram um mesmo conjunto de programas e ações orçamen

tárias, sendo denominados Orçamento Fiscal e da Seguridade Social.T ambém é novidade do Direito Orçamentário brasileiro, intr oduzida pela CF/1988,

o orçamento de investimento das estatais independentes. Inseiido num momento em

que o segmento empresarial do Estado tinha grande importância, o Orçamento de

Invesdmento das Empresas Estatais tem hoje sua importância e significado diminuídos,

haja vista o processo de desestatização ocorrido na década de 1990.

De acordo com o art. 166, § 7Ü, da CF/19S8, o Orçamento Fiscal e de Inves

timentos, compatibilizados com o PPA, terão entre suas funções a de reduzir

desigualdades inter- regionais, seg undo critério populacional.

21 G IA CO MO NI, jarncS- op. cil.  p. 223.

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Orçamento Público e A dm inis tr aç ão Fina nceira e Or ça me nt ár ia — A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

 A Cons tituição Federal determina que nenhum inves timento cuja ex ecução

ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no

Plano Plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon

sabilidade. A Lei de Diretrizes Orçamentárias obedece à anualidade, orientandoa elaboração da Lei Orçamentária Anual e deve ser compatível com o Plano Plu

rianual. A Lei.Orçamentária Anual, por sua vez, é o documento que define todo

o processo de gestão dos recursos públicos.

Existem também despesas que não poderão constar nos orçamentos anu

ais, às quais não poderão ser concedidas dotações. A Lei nc 4.320/1964 traz essa

proibição expressa em seus arts. 5Se 33:

 Art. 5-D. A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente adespesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o

disposto no art. 20 eseuparágrafo único.

 Art. 20. (...)

Parágrafo único. Os pro'gramas .especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se

subordinadameníe às normas gerais de execução da despesa poderão ser custeados por dotações globais,

classificadas entre as Despesas de Capital.

 Art. 33. Não seadmitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visema:

a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, saivo quando provada, nesse ponto a inexatidãoda proposta;

b) conceder dotação para oinício deobra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

c) conceder dotação para instalação oufuncionamento de serviçoque não esteja anteriormente criado;

d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados emresolução do Poder Legislativo

para concessão de auxílios esubvenções.

Outras vedações vem sendo ano a ano reiteradas pelas LDOs. A L DO para 2009

apresenta essas vedações no extenso rol do art. 22:

 Art. 22. Não poderão ser destinados recursos para atender a despesas com:

! —início de construção, ampliação, reforma volupttiária, aquisição, novas locações ouarrendamentos

de imóveis residenciais;

I! - aquisição, locação oo arrendamento de mobiliário e equipamento para unidades residenciais de

representação funcional;

II! - aquisição de automóveis de representação, ressalvadas aqueías referentes a automóveis de uso:

a) do Presidente, vice-presidente eex-presidentes da República;

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A M P U S Capítulo ! — Orçamento Público

b) dos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado federa! edos membros das Mesas Diretoras da

Câmara dos Deputados edoSenado Federal;

c) dos ministros doSupremo Tribunal Federal edos Presidentes dos Tribunais Superiores;d) dos ministros de Estado; -

e) do procurador-geral da República;

f) dos comandantes da Marinha, doExército eda Aeronáutica;

g) do Cerimoniai doserviço diplomático;

IV—celebração, renovação eprorrogação de contratos de locação earrendamento de quaisquer veículos

para representação pessoal;

 V—ações de caráter sigiloso, salvo quando realizadas por órgãos ouentidades cuja legislação que as criou

estabeleça, entre suas competências, odesenvolvimento de atividades relativas à segurança da sociedade

edo estado eque tenhamcomo precondição osigilo;

 VI —ações que não sejamde competência da Dnião, nos termos da Constituição, ressalvadas aquelas relativas:

a) ao processo de descentralização dos sistemas de transporte ferroviário de passageiros, urbanos e

suburbanos, até olimite dos recursos aprovados pelo Conselho Diretor do Processode Transferência dos

respectivos sistemas;

b) ao transporte metroviário de passageiros;

c) à construção de vias eobras rodoviárias destinadas à integração de modais de transporte;d) à malha rodoviária federai, cujo domínio seja descentralizado aos estados eao Distrito Federal.

 VII —clubes eassociações de servidores ouquaisquer outras entidades congêneres, excetuadas creches e

escolas para oatendimento pré-escolar;

 VIII —pagamento, a qualquer título, a militar oua servidor público, da ativa, oua empregado de empresa

pública oude sociedade de economia mista, por serviços prestados, inclusive consultoria, assistência técnica

ouassemelhados, àconta de quaisquer íontes de recursos, ressalvado opagamento:

a) previsto emlegislação específica;b) comrecursos repassados às organizações sociais Centro de Gestão eEstudos Estratégicos - CGEE, Rede

Nacional de Ensino ePesquisa—RNFJ Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá —IDSM, Instituto

de Matemática Pura eAplicada - impa eAssociação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron —ABTLUS,

supervisionadas pelo Ministério da Ciência eTecnologia, devendo oórgão de origemdeclarar não haver

qualquer comprometimento das atividades atribuídas ao servidor ouempregado;

IX —compra de títulos públicos por parte de entidades da Administração Federal indireta, exceto para

atividades que lhes foramlegalmente atribuídas;

 X —pagamento de diárias e passagens a militares, servidores e empregados públicos da ativa por

intermédio de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos congêneres firmados comentidades

de direito privado oucomórgãos ou entidades de direito público, exceto quando se tratar de militares,

servidores eempregados:

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Or çam ento Público e A dminist ra ção Financeira e Orça me ntária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

a) pertencentes ao quadro de pessoal do convenente;

b) pertencentes ao quadro de pessoa! da Administração Federai, vinculado ao objeto de convênio, quando0órgão for destinatário de repasse financeiro oriundo de outros entes da federação;

c) ematividades de pesquisa científica etecnológica.

§ I2. Desde que as despesas sejamespecificamente identificadas na Lei Orçamentária de2009., excluem-se 

da vedação prevista:

1- nos incisos I e11do q/wf deste art, as destinações para:

a) unidades equipadas, essenciais àação das organizações militares;

b) representações diplomáticas noexterior;

c) residências funcionais dos Ministros de Estado edos membros do Poder Legislativo emBrasília;

11 —noinciso II) doaputdeste art., as aquisições comrecursos oriundos da renda consular para atender

às representações diplomáticas noexterior;

lil - no inciso VI do caput deste art., as ações de segurança pública nos termos docaputòoart. 144 da

Constituição, bemcomo as despesas comassistência técnica e cooperação financeira, mediante a utilização

de recursos oriundos de operações de crédito externas:

a) aos fstados, ao Distrito Federal eaos Municípios, para modernização das suas funções de planejamento

eadministração;b) aos respectivos Tribunais de Contas, comvistas ao fortalecimento institucional para cumprimento dos

dispositivos eatribuições estabelecidas na Lei Complementar n5101, de 2000.

Há ainda outras exigências e uma série de vedações constitucionais quese encon

tram logo a seguir, no item Artigos Constitucionais sobre Orçamento Público.

No aspecto jurídico, a LOA ocupa papel inferior, visto que deve obedecer a

vários instrumentos legais, alguns de mesma hierarquia, outro com status de leicomplementar, além da LRF e da própria Constituição Federal vigente.

 V ISÃ O JURÍDICO- LEGA L DO OR ÇA ME NT O PÚBLICO

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

LEI na4.320/1964 LRF, LC n2 101/2000

PPA - Plano Plurianual

I P

LDO - Lei de DiretrizesOrçamentária

LOA

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CAMPUS C a p í t u l o I — O r ç am e n t o Pú b li co 39

1.8.1. Normas da Lei n24.320/1964

 A Lei n24.320/1964 , que estatui normas gerais de Direito Financeiro para elabo

ração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios,recepcionada pela atual Constituição brasileira, tem muitos dispositivos em vigor

relacionados às disposições gerais, conteúdo e forma da Lei Orçamentária Anual:

Disposições Gerais:

 Art. 22. A Lei doOrçamento conteráa discriminação da receita edespesa de forma a evidenciar a política

econômica financeira eoprograma de trabalho do governo, obedecidos os princípios deunidade, univer

salidade eanualidade.

§ I2. Integrarão a Lei de Orçamento: ,I - Sumário gerai da receita por fontes eda despesa por funções do Governo;

li —Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas;

II! —Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

IV—Quadro das dotações por órgãos do governo eda Administração.

§'2a. Acompanharão a Lei de Orçamento:

I —Quadros demonstrativos da receita eplanos de aplicação dos fundos especiais;

II Quadros Demonstrativos da Despesa, na forma dos Anexos nos 6a 9;

III - Qoadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, emtermos de realização deobras ede prestação de serviços.

Conteúdo e forma da Proposta Orçamentária Anual:

 Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos

estabelecidos nas Constituições enas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:

I- Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, documentada

comdemonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, Restos a Pagar e outroscompromissos financeiros exígíveis; exposição ejustificação dá política econômico-financeira do governo;

 justificação da receita edespesa, particularmente no tocante ao orçamento de capital;

II —Projeto de Lei de Orçamento;

III —Tabelas explicativas, das quais, alémdas estimativas de receita edespesa, constarão, emcolunas

distintas e para fins de comparação:

a) a receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele emque seelaboroua proposta;

b) a receita prevista para oexercícioem-que se elabora a proposta;

c) a receita prevista para o exercícioa que se refere à proposta; .d) a despesa realizada no exercícioimediatamente anterior;

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V 1 E R

e) a despesa fixada para o exercícioemque seelabora a proposta; e

f) a despesa prevista para o exercícioa que serefere à proposta.

IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, emtermos de metas

: vSaéíRv ecoffiposías emestimativa docusto das obras a realizar edos serviços a prestar, acompanhadasde justificação econômica, financeira, social eadministrativa.

Parágrafo único. Constaráda proposta orçamentária, para cada Unidade Administrativa, descrição sucinta

de suas principais finalidades, comindicação da respectiva íegisfação.

Demais normas da Lei nE4.320/1964

 Ârt. 27. As propostas parciais de orçamento guardarão estrita conformidade coma política econômico-

(inanceira, o programa anual de trabalho do governo e, quando fixado, o íimite gíobaí máximo para oorçamento de cada Unidade Administrativa.

 Art. 28. As propostas parciais das Unidades Administrativas, organizadas emformulário próprio, serão

acompanhadas de:

I- tabelas explicativas'da despesa, soba forma estabelecida no art. 22, inciso !1!} letras d, e, ef,

II - justificação pormenorizada de cada dotação solicitada, coma indicação dos atos de aprovação de

projetos eorçamentos de obras públicas, para cujo início ouprosseguimento ela sedestina.

 Art. 29. Caberáaos órgãos de contabilidade oude arrecadação organizar demonstrações mensais da receita

arrecadada, segundo as rubricas, para serviremde base a estimativa da receita, na proposta orçamentária.

Parágrafo único. Quando houver órgão central de orçamento, essas demonstrações ser-lhe-ão remetidas

mensalmente.

 Art. 30. Aestimativa da receita terápor base as demonstrações a que serefere oartigo anterior à arreca

dação dos três últimos exercícios, pelomenos bemcomo as circunstâncias de ordemconjuntural eoutras,

que possamafetar a produtividade de cada fonte de receita.

 Art. 31. As propostas orçamentárias parciais serão revistas ecoordenadas na proposta geral, considerando-

sea receita estimada eas novas circunstâncias.

 Art. 32. Senão receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ounas Leis Orgânicas

dos Municípios, oPoder Legislativo considerarácomo proposta a Lei de Orçamento vigente.

 Art. 33. Não seadmitirão emendas ao projeto de lei de Orçamento que visema:

a) aiterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão

da proposta;

b) conceder dotação para oinício de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes;

c) conceder dotação para instalação oufuncionamento de serviço que não esteja anteriormente criado;

d) conceder dotação superior aos quantitativos previamente fixados emresolução do Poder Legislativopara concessão de auxílios esubvenções.

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C A M P U S Capítuio i — Orçamento Público 41

1.8.2. Normas da Lei de Responsabilidade Fiscal

Essa Lei Complementar ns 101/2000 estabelece normas de finanças públicas

voltadas para á- ¥ esponsabiMadé pta- gestão fiscal, e contém v ários dispositivosreferentes à Lei Orçamentária A nua l. .

 Arí. 52. 0 projeto de Lei Orçamentária Ânual, elaborado deforma compatível comoPlano Plurianual, com

a Lei de Diretrizes Orçamentárias ecomas normas desta Lei Complementar:

i - conterá, emanexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos comos objetivos

emetas constantes do documento de que trata o§ j- do art. 4°;

II—seráacompanhado dodocumento a que serefere o§ 6adoart. 165 da Constituição, bemcomo das me

didas de compensação a renúncias de receita eao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

li! - conteráreserva de contingência, cúja forma de utilização emon.tante, definido com'base na receita

corrente líquida, serão estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias, destinada ao:

a) (VETADO);

b) atendimento de passivos contingentes eoutros riscos eeventos fiscais imprevistos.

§ K Todas as despesas relativasà Dívida Pública, mobiliária oucontratual, eas receitas que as atenderão,

constarão da Lei Orçamentária Ânuai.

§ 2-. 0 refinanciamento da Dívida Pública constará separadamente na lei orçamentária enas de créditoadicional.

§ 3S.k  atualização monetária doprincipal da dívida mobiliária refinanciada não poderásuperar a variação

doíndice de preços previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ouemlegislação específica.

§ 42. Évedado consignar na lei orçamentária crédito comfinalidade imprecisa oucomdotação ilimitada.

§ 5S. Âlei orçamentária não consignará dotação para investimento comduração superior a umexercício

financeiro que não esteja previsto'no Plano Plurianual ouemlei que autorize a sua inclusão, conforme

disposto no § I* do art. 167 da Constituição. '

§ 6a. Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei orçamentária, as do Banco Centra! do

Brasil relativas a pessoal eencargos sodais, custeio administrativo, inclusive os destinados abenefícios e

assistência aos servidores, ea investimentos.

 Ârt. 45. Observado odisposto no§ 5êdoart. 5S, a lei orçamentária eas de créditos adicionais sóincluirão

novos projetos após adequadamente atendidos os emandamento econtempladas as despesas de conservação

dopatrimônio público, nos termos emque dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias:

Parágrafo único. 0 Poder Executivode cada ente encaminhará ao Legislativo, até a data do envio do projeto

de Lei de Diretrizes Orçamentárias, relatório comas informações necessárias ao cumprimento do dispostoneste art, ao qual serádada ampla divulgação.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  u

r  s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

4 2 Or çam ent o P úblico e A dminis tr ação Financeira e Or çame ntar ia — Augustsnho Vicente Paludo E L S E V L E R

 A Lei De Res ponsabilidade Fiscal preceitua também que o resultado do Banco

Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de reservas, constitui

receita do Tesouro Nacional, se o saldo for positivo, ou constituirá obrigação do

Tesouro para com o Banco Central do Brasil que será consignado em dotaçãoespecífica no orçamento, caso o saldo sejá negativo.

1.8.3. Normas constitucionais sobre Orçamento Público

Por sua importância, magnitude é por ser norma superior de obediência obri

gatória, o conhecimento dos artigos constitucionais.são também obrigatórios para

qualquer estudante ou.profissional que atue na área de Planejamento governa

mental e Orçamento Público.

Em função disso, serão apresentados na íntegra,'seguidos de um breve comentário, quando for o caso.

 Art 165. Leis de iniciativa do Poder Executivoestabelecerão:

I - oPlano Plurianual; ■

II —as diretrizes orçamentárias;

II! —os orçamentos

 A iniciat iva dessas leis são ex clusivas do Poder Ex ecutivo (do Presidente daRepública, do governador ou do prefeito). Essas leis são todas leis ordinárias e

possuem tramitação especial e mais célere.

§ ll Alei que insíituÍMiílano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e

metas da Administração Pública íederaí para as despesas de capital eoutras delas decorrentes epara as

relativas aos programas de duração continuada.

Esse é o conceito do PPA.

§ JK  A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas eprioridades da Administração Pública

federal, incluindo as despesas de capital para oexercido financeiro subsequente, orientará a elaboração

da lei Orçamentária Anual, disporásobre as alterações na iegislação tributária eestabelecerá a política

deaplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

Esse é o conceito da LDO.

§ 3S. 0 Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido,da execução orçamentária.

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C A M P U S Ca pst uio I — Or çamento Público

 A T ENÇÃ O É aqui. quê surge á.- obngatonedade- de publicação.do‘re-í.

^l a t ó r i o resumido da- ex ecução Òrçamemánà^eí não- mVLRE - ésta- .apenas

fe:.dètalhbu;a sua estruiura " ' - -

§ 41 Os planos e programas nacionais, regionais esetoriais previstos nesta Constituição serão elaborados

emconsonância como Plano Piurianual eapreciados pelo Congresso Nacional

Portanto, o PPA é o principal e maior plano da Administr ação Pública e nenhum

plano pode ser elaborado em desacordo com ele.

§ S5.A tei Orçamentária Anual compreenderá:

I - oOrçamento Fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos eentidades da administração

direta eindireta, inclusive fundações instituídas emantidas peio Poder Púbiico;

I! - o orçamento de investimento das empresas emque a União, direta ou indiretamente, detenha a

maioria docapital social comdireito a voto;

111 ~ o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades eórgãos a ela vinculados, da Ad

ministração direta ouindireta, bemcomo os fundos efundações instituídos emantidos peloPoder Púbiico.

O orçamento anual é composto por esses três orçamentos, que ao final co m

põem a LOA - Lei Orçamentária A nual. Por isso o princípio da unidade é também

conhecido como princípio da totalidade.

§ 0 projeto de íei orçamentária seráacompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre

as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios dejiaturezafinanceira, tributária ecreditícia.

Esse parágrafo diz respeito a duas coisas: Primeiro, ao princípio da universali

dade. S egundo, ao cumprimento dos objetivos constitucionais previstos no art. 32

da CF/1988 (reduzir as desigualdades regionais).

§ 72. Os orçamentos previstos no § 59,1 e II, deste art., compatibilizados comoPiano Plurianual, terão

entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

 A qui também trata do cumpr ime nto dos objetivos constitucionais previstos no

art. 3- (reduzir as desigualdades regionais) - porém, o Orçamento da Seguridade

Social não tem essa missão.

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V 7 E R

§ 8S. ÂLei Orçamentária Anua! não conterádispositivo estranho àprevisão da receita eàfixação da des

pesa, nã.oseincluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares econtratação

de opeYações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da iei.

Esse texto reflete o princípio da exclusividade, com suas únicas duas exceções.

§ 92. Cabe àlei complementar:

I- dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do Plano

Plurianual da Lei de Diretrizes Orçamentárias eda Lei Orçamentária Anual;

il - estabelecer normas degestão financeira epatrimonial da administração direta eindireta bemcomo

condições para a instituição efuncionamento de fundos.

Essa lei complementar mesmo após passarem- se mais de 20 anos ainda não

foi elaborada. Em face disso, algumas perguntas não encontram respostas defini

tivas, tais como: a regionalização do PPA; a consonância dos planos com o PPA; a

colaboração do orçamento para a redução das desig ualdades inter- regionais; bem

como a vigência e os prazos para elaboração e organização do Plano Plurianual,

da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual. Quanto aos pra

zos, continuam válidos os estabelecidos pelo art. 35, § do A to das Disposições

Constitucionais Transitórias - ADCT.

 Art. 166. Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes ffrçamentárias, ao orçamento

anual eaos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do

regimento comum.

Refere-se à Seção conjunta de deputados e senadores - com votação simultânea,

mas separadas; uma votação para deputados e outra para senadores.

§ \K Caberá a uma Comissão mista permanente de senadores edeputados:

í —examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas

anualmente pelo Presidente da República;

i I- examinar eemitir parecer sobre os pianos eprogramas nacionais, regionais esetoriais previstos nesta

Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, semprejuízo da atuação das

demais comissões do Congresso Nacional ede suas Casas, criadas de acordo comoart. 58.

§ 2-. As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, eapreciadas, na

forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

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C A M P U S Ca pítulo ! — Orçamento Púbiico 4 5

Essa comissão denomina- se CMP OF —Comiss ão Mista de Planos, Orçamentos

e Fiscalização. Ela é que emite o parecer sobre o projeto de lei orçamentária, antes

de ser enviado ao plenário do Congresso Nacional para votação. Essa comissão se

manifesta sobre todos'os Planos e Projetos Orçamentários da União.

§ 3S. Âs emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem

ser aprovadas caso:

1 - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a lei de Diretrizes Orçamentárias;

ii - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anuiação de despesa, excluídas

as que incidam sobre:

a) dotações para pessoa! e seus encargos;

b) serviço da dívida;

c) transferências tributárias constitucionais para estados, municípios eDistrito Federai; ou

III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões; ou

b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

 Verifica- se que há uma série de limitações à apresentação de emendas ao projeto

de Lei Orçamentária A nual - e aos de créditos adicionais. Essas limitações visamnão “desvirtuar’- o projeto encaminhado pelo Poder Executivo e ao mesmo tem

po manter o equilíbrio entre as receitas e despesas, e ainda, evitar que emendas

parlamentares gerem gastos excessivos.

§  ¥ .  As emendas ao projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprovadas quando

incompatíveis com o Plano PlurianuaL

§ 52. 0 Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação

nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte

cuja alteração é proposta.

 As emendas enviadas pelo Presidente da República somente serão aceitas en

quanto não iniciada a votação na Comissão Mista - que antecede a votação em

Plenário.

§ 62. Os/projetos de lei do Plano Plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão

enviados pelo Presidente d2 República ao Congresso Nacional, nos termos da íei complementar a que se

refere o art--165, § 9-,

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 €  C  on c  ur  s  o s 

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Or çame nto Púbfico e A dminist ra ção F inanceira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

§ 1-. Aplicam-se aos projetos mencionados neste art., no que não contrariar o disposto nesía seção, as

demais normas relativas ao processo legislativo.

§ 8?. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto.de Lei Orçamentária Anual,

ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais

ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

Com base nesse parágrafo afirma-se que é possível a rejeição do projeto de

Lei Orçamentária Anual. Se rejeitado, torna-se fonte de recursos para abertura de

créditos adicionais.

Art. 167. São vedados:

1 - o início de programas ou projetos não incluídos na Lei Orçamentária Anual;

Esta vedação reforça o princípio do planejamento- progr amação e o princípio

da universalidade. T ambém impede que se utilize o orçamento aprovado para uma

finalidade em outra finalidade diferente.

I! —a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários

ou adicionais;

Não pode o ente público empenhar despesas ou contrair obrigações alérn do

que foi fixado pela lei orçamentária, somada aos créditos adicionais abertos na

forma da lei.

Ili - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas

as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder

Legislativo por maioria absoluta; .

Trata-se da chamada “regra de ouro”. Se as operações de crédito forem superiores

às despesas de capital, então o  ente público estará se “endividando” para custear

despesas correntes ou de manute nção - o que é inaceitável.

IV —a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto

da arrecadação dos impostos .a que se referem os arts. !58 e 159, a destínação de recursos para as ações e

serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades

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C A M P U S Ca pítu lo i — Orçamento Público 47

da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2S, 212 e 37, XXii, e

a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 82,

bem como o disposto no § 42 deste artigo;

 A qui temos o princípio da não afetação das receitas, com suas várias exceções.

V —a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos

recursos correspondentes;

Esses créditos são autorizações para realização de despesas, e, portanto, necessitam de autorização legislativa e fonte de recursos.

VI —a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação

para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

 Assim, evita- se a utilizaçao de or çamento aprovado para uma finalidade em

outra finalidade diferente.

VI! - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

O texto reforça o princípio da discriminação, especialização ou especificação.

-O orçamento aprovado não é um “cheque em branco” na mão do gestor público.

Ele é limitado quanto ao valor e a finalidade para a qual foi autorizado.

Vilí - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscai e da segu

ridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de emprésas, fundações e fundos, inclusive dos

mencionados no art. 165, § Ss;

Portanto., somente com autorização através de lei específica podem ser utilizados

esses recursos para cobrir déficits de empresas, fundações e fundos.

iX —a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

Fundos são recursos que se encontram vinculados a objetivos ou despesas

específicas, e, assim, necessitam de aprovação legislativa.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  o

n c  ur  s  o s 

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Orçamento Público e A dm in is tr aç ão Financeira e Or çam ent ár ia — August inho Vicente Paludo E L S E V I E R

X - a transferência voluntária de recursos s a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de

receita, pelos Governos Federal e estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas

com pessoai ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Essa vedação é válida apenas se a destinação for para pagamento de despesas

com pessoal ativo, inativo e pensionista ~ para outra finalidade não é vedado.

XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. !95,!, 2 , e II,

para a realização de despesas distintas do pagamento dç benefícios do regime gerai de previdência social

de que trata 0art. 20!.

 As contribuições sociais referidas são as do empregador, da empresa e da enti

dade a ela equiparada na forma da lei e as do trabalhador e dos demais.segurados

da Previdência Social. Esta vedação visa garantir que não haja desvio de finalidade

na utilização desses recursos (como ocorreu no pass ado) - 0  que gerou 0  déficit

da Seguridade Social que hoje temos.

§ K Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá seriniciado sem prévia

inclusão no Plano Plurianual, ou sem iei que autorize a indusão, sob pena de crime de responsabilidade.

Essa vedação refere- se ao princípio do planejamento- programação. Se ultrapas

sar um exercício financeiro, então o valor é significativo, tem que ser planejado,

e a LRF, em seu art. I2, não mais admite a irresponsabilidade do gestor público

embasada na falta de planejamento.

§ 2-, Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados,

salvo se 0 ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente-

São os únicos créditos que poderão ter vigência por mais de um exercício finan

ceiro, se promulg ados no últ imo quadri mestre. São a únicá exceção ao princípio

da anualiclade orçamentária.

§ 32. Aabertura de crédito extraordinário somente será admitida para atendera despesas imprevisíveis e

urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado 0 disposto

no art. 62.

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C A M P U S Cs pst ulo S — Orçamento Púbiico 49

Esse tipo de crédito, face a sua natureza, não exige indicação de fonte de recursos

e, face a sua urg ência, é autorizado e aberto por Medida Provisória no âmbito federal

(conforme art. 62, da CF/1988).

§ 49. Epermitida a vinculação de receitas próprias geradas peios impostos a que se referem os arts. 155

e Í56, e dos recursos de que tratam os arts. S57,158 e Í59,1, ae A e II, para a prestação de garantia ou

contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

É uma das exceções ao princípio da não afetação das receitas de impostos. Aqui

se trata de impostos estaduais e municipais.

 Ari. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares

e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e judiciário, do Ministério Público e da Defensoria

Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar

a que se reíere o art. Ió5, § 9a.

Ele está falando de ‘-'recursos”, portanto trata-se de financeiro e não de orça-

mentárlo. O orçamentário é descentralizado pela SOE logo após a publicação da

LOA ou da lei de créditos adicionais.

 Art 169. Â despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios

não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

Os limites foram estabelecidos pela LRE São de. no máx imo 50% para a União

e 60% para estados e municípios. Esses limites são divididos entre os poderes e

o Ministério Público.

§ ls. A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e

funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qual

quer título, peios órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas

e mantidas pelo Poder Público, só poderão ser feitas:

I — se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e

aos acréscimos dela decorrentes;

li —se hduver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas

e as sociedades de economia mista.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é   f   i  e   P

  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

5 0 Or çamento Público e A dministr ação Financeira e O rçamentária — Augustinho V ice nte Paludo E L S E V I E R

Portanto, não basta ter disponibilidade orçamentária. É.necessário autorização

na L DO - salvo para as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

§ 1-. Decorrido o prazo estabelecido na iei. complementar referida neste artigo para a adaptação aos

parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais

aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios que não observarem os referidos limites.

 A LRF estabeleceu novas regras e a mpliou as penalidades para quem não ob

servar os limites de despesas com pessoal.

§ 3~ Para o cumprimento dos limites estabeíecídos com base neste artigo, durante o prazo fixado na

lei complementar referida no caput, a União, os estados, o Distrito Federai e os municípios adotarão as

seguintes providências:

1- redução em pelo menos yinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

I! —exoneração dos servidores não estáveis.

§ 42. Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o

cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder

o cargo, desde que ato normativo motivado-de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o

órgão ou Unidade Administrativa objeto da redução de pessoal,

§ 52. 0 servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente

a um mês de remuneração por ano de serviço. „

§ 6S. 0 cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a

criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.

§ 1-. Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4®

Essa matéria foi regulamentada pela Lei na 9.801/1999.

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Capítulo -Zw 

Lei Orçamentária Anual

 A L OA —Lei Orçame ntária A nua l é o produto final do processo orçamentário

coordenado pela SOE Ela abrange apenas o exercício financeiro a que se refere e é

o documento legal que contém a previsão de receitas e despesas a serem realizadasno exercício financeiro.

 A Lei Orçamentária A nual é uma lei ordinária formal, pois percorre todo o

processo legislativo (discussão, votação, aprovação, publicação), mas não o é em

sentido material, pois dela não se origina nenhum Direito Subjetivo.

 A L OA é o documento que define a gestão anual dos recursos públicos , e ne

nhuma despesa poderá ser realizada se não for por ela autorizada ou por lei dé

créditos adicionais. É conhecida como a lei dos meios porque é um “meio” para

garantir créditos orçamentários e recursos financeiros para a realização dos planos,programas, projetos e atividades dos entes governamentais.

 A Lei Orçamentária A nual é um ins tr umento de planejamento que' operacio-

naliza no curto prazo, os programas contidos no Plano Plurianual. O projeto de

Lei Orçamentária Anual contempla as prioridades contidas no PPA e as metas que

deverão ser atingidas no exercício financeiro. A lei orçamentária disciplina todas

as ações do Governo Federal É com base nas autorizações da Lei Orçamentária

 A nual que as despesas do exercício são executadas.

Ela é composta pelos orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentodas estatais. Ela prevê os recursos a serem arrecadados e fixa as despesas a serem

realizadas pelo Governo Federalsreferentes aos Poderes Legislativo, Executivo e

Judiciário.

Com a aprovação e promulgação da LOA, as despesas nela contidas são apenas

‘'autorizadas”, visto que no decorrer do exercício financeiro o gestor publico deverá

reavaliar a real necessidade e utilidade de sua execução. Essa regra apenas não se

aplica às despesas obrigatórias, as quais não compete ao ordenador de despesas

decidir sobre a conveniência e oportunidade de sua realização, mas executá- lasem cumprimento a um compromisso imperativo anteriormente assumido.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

52 O r ç a m e n t o P ú b l i c o e A d m in is t r a ç ão Financeira e Or çam entária — August inho Vicente Patudo E L S E V I E R

O projeto de Lei Orçamentária Anual deve ser enviado pelo Presidente da Repú

blica ao Poder Legislativo até o dia 31 de agosto de cada ano e deve ser aprovado

até o final da sessão legislativa (22 de dezembro).

2.!. Elaboração da proposta orçamentária

 Â íunção orçamentária não é simples . Ela é contínua, dinâmica e flexível, e

compõe- se de um complex o arcabouço institucional- leg al, que tem como base o

definido nos arts. 165 a 169 da Constituição Federal, a Lei n2 4.320/1964 e a LRF,

e técnico- operacional, integ rado por agentes políticossagentes técnicos, entidades

e órgãos dos três Poderes.Esses agentes interagem entre si de forma a garantir a tempesúvidade e a

integridade das informações e o cumprimento das disposições legais e demaisnormas operacionais estabelecidas pela SOF - Secretaria de Orçamento Federal

do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.O processo de elaboração do projeto de Lei Orçamentária Anual se desenvolve

no âmbito do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal e envolve um

conjunto articulado de tarefas complexas, compreendendo a participação dos ór

gãos central, setoriais e das Unidades Orçamentárias do sistema, o que pressupõe

a constante necessidade de tomada de decisões em seus vários níveis.

De acordo com o MTO SOF; 2009 ,} para nortear o desenvolvimento desse processode trabalho, a SOF toma como base um conjunto de premissas, que compreende:

* o orçamento visto como instrumento de viabilização do planejamento

do governo;ênfase na análise pela finalidade do gasto da Administração, transformando o orçamento em instrumento efetivo de programação de modo

a possibilitar a implantação da avaliação dos programas e ações;o aprimoramento das metodologias de cálculo das despesas obrigatórias,

quais sejam, aquelas que constituem obrigações constitucionais e Legais

da União, nos termos do art. 9S, § 2-, da LRF (Lei Complementar n- 101,de 4 de maio de 2000);

administração do processo por meio de cronograma gerencial e opera

cional com etapas claramente especificadas, produtos definidos e confi

gurados, participação organizada e responsável dos agentes.envolvidose divulgação cie informações, garantindo o crescimento da confiança e

da credibilidade nos diversos níveis da Administração;ciclo orçamentário desenvolvido como processo contínuo de análise e

decisão ao longo de todo o exercício;1 Tecnieo Je Üienmemó 2000. disponível cm: www.ptmejnmciiiO-íOv.br. Acesso em: 04 de novembro de 200$.

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C A M P U S C a pítu lo 2 — Lei Orçamentária Anua! 53

integração da execução orçamentária com a elaboração, conferindo racio

nalidade e vitalidade ao processo, por meio da padronização e agilização

na produção de informações gerenciais que subsidiem, s imultaneamente,

as decisões que ocorrem no desencadeamento dos dois processos;incorporação dás repercussões de decisões geradas em uma das instân

cias, que afetam o desenvolvimento da outra;

* criação de instr umentos de atualização das projeções da ex ecução e da

elaboração do orçamento para subsidiar a tomada de decisão no âmbito

das metas fiscais a serem atingidas; e

* elaboração do projeto, aprovação e ex ecução da lei orçamentária, reali

zadas de modo á evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando

o princípio da publicidade e permitindo o amplo acesso da sociedade

às informações relativas a cada uma das etapas do processo.

O processo de elaboração da proposta orçamentária sofre constante atualização,

com o objetivo de fazer com que o orçamento, cada vez mais, seja utilizado como

um instrumento confiável e realístico.

2.1. t. Papel da Secretaria de Orçamento Federal

Com base na LDO aprovada pelo Legislativo, a Secretaria de Orçamento Federalcoordena a elaboração da proposta orçamentária para o ano seguinte, em conjunto

com os ministérios e as Unidades Orçamentárias dos Poderes Legislativo e Judiciário.

Conforme o MTO 2009, as principais competências da SOF nesse processo

orçamentário compreendem:

* def inição de diretrizes gerais para o processo orçamentário federal;

* coordenação do processo de elaboração dos Projetos de Lei de Diretrizes

Orçamentárias A nuais - PL DO e do orçamento anual da União;

* análise e def inição das ações orçamentárias que comporão a estrutura'programática dos Órgãos e Unidades Orçamentárias no exercício;

fixação de normas gerais de elaboração dos orçamentos federais;

* orientação, coordenação e supervisão técnica dos órgãos setoriais de

orçamento;

* fix ação de parâmetros e referenciais monetários para a apresentação das

propostas orçamentárias setoriais;

análise e validação das propostas setoriais;

consolidação e formalização da proposta orçamentária da União; ecoordenação das atividades relacionadas â tecnologia de informações

orçamentárias necessárias ao trabalho desenvolvido pelos agentes do

sistema orçamentário federal.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

54 Orçamento Público e  A dminist ra ção Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

Destacamos, a seguir, numa visão prática, os itens que julgamos mais impor

tantes da SOF como órg ão central de orçamento, na função precípua de coordenar

0 processo orçamentário como um todo.No início de cada ano, considerando a meta fiscal e demais normas estabelecidas

pela LDO do exercício, a SOF:

1 - Def ine diretr izes estratégicas . Esta fase é destinada à org anização do pro

cesso de elaboração, e abrange: a fixação de macrodiretrizes; as metas e riscos

fiscais; a definição das necessidades de financiamento do Governo central; os

objetivos das políticas monetária, creditícia e cambial; e o estabelecimento de

procedimentos metodológicos e de instrumentos de gerenciamento a seremempregados. Nesta fase, a SOF conta com o auxílio da Assessoria Econômica

do MP; do Ministério da Fazenda; e da Casa Civil da Presidência da República.

2 - Promove e valida a revisão da estrutura programática. Fase destinada à

revisão dos programas e das ações a serem utilizados no orçamento anual,

tendo como base as propostas de alterações apresentadas pelos Órgãos Seto

riais. Nessa análise das alterações, a SOF conta com o auxílio da SP1, DEST

e do IPEA. Essas alterações são validadas, concomitantememe, no Sigplan e

no Sidor, e definem, os programas e as ações que poderão ser contemplados

com dotações orçamentárias no exercício seguinte.

 A fim- de permitir a análise detalhada pela SOF, no caso de ação' nov a devem  

ser registradas as demais características das ações: a) título; b) finalidade; c)

descrição; d) produto; e) unidade de medida; f) especificação do produto; g) tipo

de ação; h) forma de implementação; i) detalhamento da- implementação; j) tipo

.de inclusão da ação; k) base legal; 1) unidade responsável; m) custo total estimado

do projeto; n) duração do projeto; o) repercussão financeira do projeto sobre ocusteio da União; p) etapas.

Esta etapa ocorre de forma concomitante com a revisão do PPA. É uma via

de mão dupla. Tanto a revisão dos programas e ações do PPA definirão quais

programas e ações poderão receber programação orçamentária na LOA, como as

informações geradas na revisão da estrutura programática da LÓA serão utilizadas

como subsídio para a revisão do PPA.

 A T ENÇÃ O A criação de programas ou ações plur ianuais, assim como

alterações não autorizadas pela lei do PPA, dependem de autorização do

Poder Executivo, visto que ensejam a revisão do PPA,-que, por sua vez,

não é obrigatória.

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C A M P U S C ap ítul o 2 — Lei Orçamentária Anual

 A figura a seguir demons tra as perguntas básicas que o cadastro de programas

e ações deve responder.

CADASTROde PROGRAMA  0 QUE FAZER - OBJETIVO

CADASTROde AÇÕES

COMO FAZER - AÇÕES 

ONDE FAZER - LOCALIZAÇÃO

■DETALHAMENTODA PROPOSTA' SETORIAL ’

QUANTO FAZER - META F/SICA QUANTO CUSTA - DOTAÇÃO

F i gura 2  —Perg untas V inculadas ao Cadastro de Progr amas e Ações.

3 - Calc ula a pre vis ão de receitas. Nessa fase são previstas as receitas que irão

financiar a realização das despesas públicas - são consideradas as receitas

administradas pela Secretaria da Receita Federal, as receitas previdenciárias

e as receitas próprias dos órgãos. Considerando a meta de resultado fiscal

estabelecida pela L DO, e a projeção das despesas, identifica- se a necessidade

. de financiamento do setor público. Nesta fase, a SOF também conta com o

auxilio da Assessoria Econômica do MP, do Ministério da Fazenda e da Casa

Civil da Presidência da República.

4 - Fixa parâmetros e referenciais monetários para a apresentação da pro

posta setorial. Esta fase também observa a-meta fiscal estabelecida pela

LDO e considera o montante dos recursos previstos, para depois fixar os

referenciais monetários que funcionarão como limites para a apresentação

da proposta orçamentária setorial, envolvendo: manutenção de atividades/

operações especiais; expansão de atividades (se houver referencial); despesas

com pessoal; e dívida. Nesta fase, a SOF conta com o auxílio do Ministério

da Fazenda e da Casa Civil da Presidência da República.

Três fatores são comumente utilizados na definição dos limites: o montante das

despesas obrigatórias, o alinhamento da série histórica da execução orçamentária

e a capacidade de execução do ente público.

De acordo com Edson Nascimento, a definição dos valores das despesas orça

mentárias obedece à seguinte ordem: ‘'fixação das despesas de natureza obrigatória;

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

56 Or çam ent o Púb l ico e  A dminis tra ção Financeira e Or çam entária — A ugustinho Vicente Paludo E L S E V Í E R

determinação das despesas discricionárias essenciais; e programação das demais

despesas discricionárias, segundo as prioridades e metas de cada ente público”.2

Somente após garantidas as despesas obrigatórias é que se obtém o montante

disponível para utilização em despesas discricionárias.

5 - Div ulg a normas gerais de elaboração. São as instruções de procedimentos

técnicos e administrativos emanados do órgão central do sistema, objetivando garantir o cumprimento da missão e das responsabilidades dos agentes

envolvidos na elaboração da Proposta Orçamentária da União. Ex.: Manual

Técnico de Orçamento, portarias etc.6 - Estabelece o cronog rama para a elaboração or çame ntária. Esse crono-

grama refere-se ao período em que as tarefas devem ser realizadas por todos

os agentes envolvidos, com vistas a permitir tempo suficiente à elaboração

orçamentária, bem como o atendimento aos prazos legais.

7 - A nalis a e v alida as propos tas s etor iais. Nesta fase, a proposta setorial é

ratificada ou retificada, ocorrendo em seguida a consolidação e formalização

da Proposta Orçamentária da União, incluindo as propostas dos Poderes

Legislativo, Executivo e do Ministério Público da União, consubstanciadas

no projeto da Lei Orçamentária Anual. Nesta fase também participam o Mi

nistério da Fazenda e a Casa Civil da Presidência da República.

 A SOF também estará constantemente monitor ando o processo de elaboração,

esclarecendo dúvidas e repassando informações a todos os agentes envolvidos nafunção orçamentária.

2. t.2. Papel dos órgãos setoriais

De acordo com o § I a do art. 4* da Lei nfi 10.180/2001, os órgãos setoriais são as

unidades de planejamento e orçamento dos Ministérios, da Advocacia Geral da União,

da Vice-Presidência e da Casa Civil da Presidência da República. A esses, acrescente-se

os correspondentes no Poder Legislativo e judiciário, e rio Ministério Público da União.Segundo o MTO 2009, o Órgão Setorial desempenha o papel de articuladqr

no seu âmbito, atuando verticalmente no processo decisório e integrando os pro

dutos gerados no nível subsetorial, coordenado pelas Unidades Orçamentárias.

Sua amnçno no processo de elaboração envolve:

•' NAS CI Mf íNT O Gil ill Qi útiiiii idíi Fi iiii i G ii F íi í C hil 200 !

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C A M P U S Capítulo 2 — Lei Orçamentária Anuai

* estabelecimento de diretrizes setoriais para elaboração da proposta or

çamentária; ^

avaliação da adequação da estrutura programática e mapeamento das

alterações necessárias;

formalização ao MP da proposta de alteração da estrutura programática;

coordenação do processo de atualização e aperfeiçoamento da qualidade

das informações constantes do cadastro de programas e ações;

fixação, de acordo com as prioridades setoriais, dos referenciais mo

netários para apresentação das propostas orçamentárias das Unidades

Orçamentárias;

definição de instruções, normas e procedimentos a serem observados no

âmbito do órgão durante o processo de elaboração da proposta orçamentária;

coordenação do processo de elaboração da proposta orçamentária no

âmbito do Órgão Setorial;

* análise e validação das propostas orçamentárias provenientes das Uni

dades Orçamentárias; e

* consolidação e formalização da proposta orçamentária do órgão.

Também aqui destacamos os itens mais importantes de atuação dos órgãos

setoriais como articuladores do processo no âmbito de seus respectivos órgãos,

sempre em consonância com as normas estabelecidas pela SOF:

1 - Es tabelec e diretr izes se tor iais . Na função de coordenação do Processo de

Elaboração da Proposta Orçamentária no âmbito das Unidades Orçamen

tárias sob sua jurisdição, os Órgãos Setoriais definem premissas, políticas,

normas, além de parâmetros e procedimentos a serem adotados pelo Ór

gão e pelas Unidades Orçamentárias, em consonância com as orientações

emanadas da SOF

2 - Pr opõe a revisão da es trutura pr og ra mática. Fase destinada à revisão da

estrutura programática a ser utilizada no orçamento anual, tendo como base

as sugestões de alterações apresentadas pelas Unidades Orçamentárias e pelopróprio Órgão Setorial. Essas informações referem-se a alterações de título,

produto, unidade de medida, ou criação de nova ação ou programa, que

também servirão como subsídio ao projeto de lei de revisão do PPA. Uma

vez realizadas as alterações elas são encaminhadas à SOF que, com o apoio

da SP1, DEST e lpèa, fará a análise e validação final.

.3 - Estabelece prior idades dos prog ramas e das respectivas ações. A priori-

zacào é um mecanismo importante no processo de elaboração da proposta

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   S   é   /   i  e

   P  ;  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

58 Or çam ento P úblico e A dminis tra ção Financeira e Orça mentária — Augustinho Vicente'Paludo E L S E V I E R

orçamentária e consiste no estabelecimento de uma hierarquia de programas

e ações a serem executados. Nesse momento, os Órgãos Setoriais podem

também direcionar a programação para o alcance dos objetivos estratégicos

definidos para o Órgão no exercício.

4 - Dis tr ibui valores dos parâmetros monetários para as Unidades Orçamen

tárias. Tendo, como teto os parâmetros recebidos da SOF, os Órgãos Setoriais

definem, por programas, os referenciais monetários para a apresentação das

propostas pelas Unidades Orçamentárias.

5 - Define instr uções e norma s de procedimentos a ser em obser vados duran

te o processo de elaboração da proposta. Essas orientações são de carátermais operacional, com definições de padrões, regras e preços em geral, e

visam garantir a coerência da proposta e permitir a condução tempestiva e

•satisfatória do processo.

6 - V álida, consolida e forma liza da Proposta Orçamentária do Órg ão. A pós a

verificação da conformidade das propostas com as normas estabelecidas e da

obediência aos limites estabelecidos, o Órgão Setorial valida, consolida e formaliza

a proposta do órgão como um todo, encaminhando- a à SOF via SidorNet.

2.1.3. Papel das Unidades Orçamentárias

Unidade Orçamentária é a repartição da A dministração Federal que recebe seus

créditos diretamente da LOA ou, de acordo com a Lei na 4.32,0/1964, art. 14,6 0

agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão

consignadas dotações próprias.

 A Unidade Orçamentária des empenha o papel de coordenadora do processo

de elaboração da proposta orçamentária no seu' âmbito de' atuação, integrando

e ar ticulando o trabalho das. Unidades A dministr ativ as v inculadas (aquelas que

necessitam de uma Unidade Orçamentária para obter créditos orçamentários para

a execução de seus programas e ações).

Trata-se de.momento importante do qual dependerá a consistência da proposta do

órgão, no que se refere a metas, valores e justificativas que fundamentam a programação.

Conforme estabelecido no MT O 200 9, as Unidades Orçamentárias são respon

sáveis pela apresentação da programação orçamentária' detalhada da despesa porprograma, ação orçaméniária -esubtítulo. Seu campo de atuação no processo de

elaboração compreende:

estabelecimento de diretrizes no âmbito da Unidade Orçamentária para

elaboração da proposta orçamentária;

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

60 Orçame nto Público e A dm in is tr a ç ão Financeira e Orçamentária — A ug us ti nho V ice nte Paludo E L S E V 1 E R

 A T ENÇÃ O É em nlvel de Unidade Orçamentária ou Unidade A dminis

trativa que ocorre a identificação de cada'despesa que irá compor a Proposta

Orçamentária A nua l. Trata-se de momento crítico. T odas as áreas da enti-

■dade deverão participar dessa etapa identificando suasnecessidades, cuja

apresentação deve estar acompanhada da justificativa de sua necessidade

e dos benefícios dé sua realização.

Em seguida, a autoridade administrativa, em conjunto com a Presidência ou

Direção- Geral do ente público, deve validar as solicitações e estabelecer a hierarquia

de prioridades para inclusão na Proposta Orçamentária Anual até o limite recebido

do Órgão Setorial. Caso comprovada a insuficiência do limite recebido, a proposta,

acompanhada de justif icativas específicas, poderá ser enviada a maior - sujeita,

no entanto, à redução, tanto pela Unidade Orçamentária ou Órgão Setorial como,

posteriormente, pela Secretaria de Orçamento Federal.

2.1.4. Detalhamento da proposta - momentos - SidorNet

 A atividade de digitação da proposta no SidorNet não é objeto desse livro e po

derá ser consultada no Manual de Captação da Proposta Orçamentária, disponível

na página https://SidorNet.planejamento.gov.br/captacao/indexLogon.

No entanto, algumas informações gerais são necessárias. O detalhamento da

proposta orçamentária compete aos Órgãos Setoriais, que distribuem os referenciais

monetários entre as Unidades Orçamentárias, respeitados os limites orçamentários re

cebidos da SOF Nesta fase, dois parâmetros deverão nortear esse detalhamento quanto

aos valores alocados na proposta orçamentária: as prioridades e a qualidade do gasto.

O SidorNet é utilizado para a captação quantitativa e financeira das ações das

Unidades Orçamentárias que integrarão o orçamento anual. Os valores referen

tes ao processo de elaboração orçamentária, que ao final de agosto constituirá

do Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Congresso Nacional, são

inseridos e validados via SidorNet.

O processo de captação da proposta, via SidorNet, divide- se em três etapas

básicas, controladas pelo sistema, denominadas “momentos”, que se subdividem

em “tipos de detalhamento". Cada momento pertence exclusivamente ao respectivo

usuário e não pode ser compartilhado, o que assegura privacidade e segurança

aos dados. Cada tipo de detalhamento corresponde a um determinado conjunto

de despesas que será tratado separadamente, segundo regras especificas.

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

62 Or çam ent o Público e A dminis tra ção Financeira e Or çame ntária — A ugustinho. Vicente Paludo ELSEVIER

2.1.5. Anáiise final e consolidação da proposta orçamentária

 A pós os ajustes feitos pelos Órgãos Setoriais, as propostas consolidadas sãoenviadas à Secretaria de Orçamento Federal, via SidorNet.

 A SOF realiza a verificação da compatibilidade das propostas encaminhadas

pelos Órg ãos Setoriais com. os limites orçamentários estabelecidos - condição básica

para se iniciar a fase de análise no âmbito daquela Secretaria. Caso sejam consta

tadas incompatibilidades, o Órgão Setorial é acionado para proceder aos ajustes

necessários. Requisitos de atendimento às normas legais também são verificados.

 A SOF, com o auxílio, da Assessoria Econômica do MP, do Minis tério da Fazendae da Casa Civil da Presidência da Republica, elabora a reestimativa de arrecadação

das receitas, a partir de modelos econométricos, séries históricas de arrecadação,

informações prestadas pelas Unidades Orçamentárias, pela Secretaria da Receita

Federal, pélo Banco Central, pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e pela

análise do cenário macroeconômico.

Com as propostas orçamentárias já enviadas pelos Órgãos Setoriais e com a

reestimativa de receita e projeções quanto às despesas obrigatórias, tais como paga

mento de pessoal, transferências obrigatórias e outras, e ainda em função da meta

de superávit definido pela LDO., são ratificadas ou retificadas as propostas setoriais.

Com base nos valores finais validados e na reestimativa das receitas; obtém- se com

maior precisão a necessidade de financiamento do Govemò central —o valor que

deverá ser contratado mediante operações de crédito com vistas ao refinanciamento

da Dívida. Pública Federal e eventual financiamento de despesas referentes a inves

timentos contidas no Orçamento da União, sempre considerando o cumprimento

das metas de resultados primário e nominal estabelecidas pela LDO respectiva.Em seguida, há o fechamento, compatibilização e consolidação da Proposta

Orçamentária A nual - sob a for ma de projeto de lei em consonância com a

CF/19S8, PPA, LDO, LRF e Lei n24.320/1964.

 A fase f inal é a elaboração da Mensag em Presidencial, tex to e anex os do projeto

de lei orçamentária e encaminhamento ao Congresso Nacional. Essa mensagem

contará com a participação do Dest, do Ip.ea, da Área Econômica e da Casa Civil

da Presidência da República, mas, ao final, será a SOF que formatará, imprimiráe encadernará a mensagem.presidencial na sua versão final, após a aprovação do

texto junto à drreção do MPOG e da Casa Civil da Presidência da República.

De acordo com o art, 22,1, da Lei na 4.320/1964, a mensagem deverá conter:

ex posição circunstanciada da situação econômico- financeira, documentada com

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C A M P U S Ca pítuio 2 — iei O/çamentáfia Anual 63

demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, Restos

a Pagar e outros compromissos financeiros exigiveis; exposição e justificação da

política econômico- financeira do g ovemo; justif icação da receita e despesa, particularmente no tocante aò orçamento de capital.

Em 2008, a mensagem presidencial enviada ao Congresso Nacional com o

projeto de LOA para 2009 continha mais de uma centena de páginas que incluem:

I - Resumo da Política Econômica do Gov emo; 11 - Políticas Setoriais

de Desenvolvimento; III - Políticas Sociais; IV - Política Externa e

Soberania; V —Segurança Pública; V I - Política de Recursos Huma

nos; VII —Avaliação das Necessidades de Financiamento do Govemo

Central; V III - Agências Financeiras Of iciais de Fomento; e ainda,um Demonstrativo Sintético do Programa de Dispêndios Globais das

Empresas Estatais,4

Os anexos também encontram:se relacionados nos arts. 22 e 28 da Lei

n£ 4.320/1964 , e incluem quadros demonstr ativos das receitas e despesas; quadro

das dotações por Órgãos do Govemo e da Administração; quadro demonstrativo

do programa anual de trabalho do Govemo em termos de realizações de obras e

prestação de serviços; especificação dos programas especiais de trabalho custeados

por dotações globais; tabelas explicativas com o comportamento da receita e dadespesa, abrangendo diversos exercícios financeiros.

 A nex os da Lei Or çamentária A nual par a 200 9.

1 i r >- Receita dos Orçamentos Fiscal e da Seg uridade Social por

Categoria Econômica e Fonte .

2 i— Despes a dos Orçamentos Fiscal e da Seg uridade Social por

Órgão Orçamentário

3 f.. ■■■•: -.

— Font es de F inanciamento do Or çament o de Inves timento

4 t ■......  Despesa do Orçamento de Inves timento por Órg ão

5 i Autorizações Específicas de que Trata o art. 169, § l 2, inciso II, da

Constituição, Relativas a Despesas de Pessoal e Encargos Sociais

6 i Subtítulos Relativos a Obras e Serviços com Indícios de Irregu-

laridades Graves

7 i- - - - - - - Programação do Projeto Piloto de Investimentos Públicos - PPI

 A  A N E X O S cia L O A 2 0 0 9 . di s po nív e l em : \ w w . pl a ne ja m e nt o .g ov .br . A cesso em . 0 2 de jrmei ro de 2 0 0 9 .

 S  é f  i   e

P r  ov a s  e C  on c  ur  s  o s 

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Or çam ento P úblico e f tdm inis t rs ção Financeira e Or çame ntária — August inho Vicente P aludo E L S E V I E R

O Projeto de Lei Orçamentária Anual - PL OA da União é, então, enviado pelo

Presidente da República ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano.

Poder Legislativo, Poder Judiciário e Ministério Público da União ' - -

O processo de elaboração da proposta orçamentária para os Poderes Legislativo ■

e Judiciário e para o Ministério Público da Uniâo, segundo o MT O - 2009, .

apresenta as seguintes peculiar idades: : .

o art. 14 da Lei de Diretrizes; Orçamentárias - L DO para 2009 determina :

uma data específica para a entrega dasre spectivaspropostássetonaisà ■

Secretaria de Orçamento Federal;, . •-•.. ''

• o Poder Judiciário é o Ministério Público da União deverão encaminharparecer de mérito' do Considho Nacional de Justíçá e do Conselho Nacional;

do Ministério Público, que constarão das informações complementares

ao Projeto de Lei Orçamentária dé 2009, conforme estabelecido no § 1-

do art. 14 daPL DO - 2009; e / ■ . " . ..

o art. 18 da PLDO - 2009 estabelece metodologia específica para efeito

da elaboração de suas respectivas propostas orçamentárias.

 A T ENÇÃ O Esses pareceres t£m caráter apenas opinat iv o, e não seaplicam à proposta orçamentária do ST F - Supremo T ribunal Féderal e do .

Ministér io Público Federal (L DO para'2009,- art. 14, § 2a).

2.1.6. Orçamento das Estatais Independentes

O conteúdo já apresentado refere-se ao Orçamento Fiscal e da Seguridade

Social. O Orçamento de Investimentos das Estatais, embora siga a mesma siste

mática de elaboração, segue tramitação diferenciada e é coordenado pelo Dest- Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, e somente ao

final do processo de elaboração é consolidado pela SOF para envio do projeto de

lei orçamentária ao Congresso Nacional.

De acordo com o art. 6* do Decreto n- 6.081/2007, compete ao Dest coordenar

a elaboração do Programa de Dispêndios Globais e da proposta do Orçamento

de Investimento das empresas estatais (contém todas as fontes de recursos e suas

respectivas aplicações), compatibilizando- os com as metas de resultados f ixadas,

bem como acompanhar a sua execução orçamentária.

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C A M P U S Capítulo 2 — Lei Orçamentária A nual 65

O programa de dispêndios globais inclui as atividades operacionais e demais

despesas das empresas estatais, e sua aprovação não depende de lei, mas ocorre

diretamente’por decreto do Poder executivo.Portanto, o orçamento das estatais, seja de inves timento. ou operacional, é

coordenado pelo Dest e ao final do processo de elaboração é que o Orçamento

de Investimento será consolidado pela SOF - Secretaria de Orçamento Federal.

O Orçamento de Investimentos integrará o projeto de Lei Orçamentária Anual e

o Orçamento Operacional seguirá apenas na forma de anexo da mensagem pre

sidencial que encaminha o projeto de lei orçamentária ao. Congresso Nacional.

2.1.7. Alteração para 2010

Segundo o manual técnico de orçamento para 2010 disponibilizado pela SOF

em 22 de junho de 2009, as funções Orçamentárias e de Planejamento serão

centralizadas num sistema novo, o SIOP - Sistema Integ rado de Planejamento e

Orçamento-

 A proposta orçamentária para 2010, lançada ainda no ano de 2009, já utilizar á

o novo sistema SIOP, e rião mais utilizará o SidorNet como vinha sendo feito.O cadastro de programas e ações também está migrando para o novo sistema

e, em breve, ele também s ubstituirá o sistema S igplan - Sistema de Informações

Gerenciais e de Planejamento.

Notícias divulgadas pelo MPOG- SOF mencionam o endereço eletrônico http://

 www.s iqp.plane jamento.gov .br/siop/, no qual estaria disponível o manual do

novo sistema, no entanto, até a revisão final deste livro o referido manual não se

encontra disponível.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c 

 ur  s  o s 

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Orç ame nto Público e A dminist raç ão Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

De acordo.com a SOF, o processo de elaboração orçamentária apresenta as

seguintes etapas e produtos.

Planejamento do Processo de Elaboração

- SOF

- Definição da Estratégia do processo de elaboração;- Etapas, -Produtos e Agentes Respons áveis no Processo; 

~ Papel dos Agentes;- Metodolog ia de Projeção de Receita e Dèspesas;

- Fluxo do Processo; e- Instruções para Detalhamen to da Proposta Setorial.

Definição de 

Macrodiretr izes

- SOF;- Assessoria 

Econômica/MP;

- Órgãos Setoriais;

- ME; e- Casa Civi l /PR

'

- Diretrizes para a elaboração da lei orç amentária; FID O - 20 09 - Parâmetros Macroeconômicos;

- Metas Fiscais;- Riscos Fiscais;

- Objetivos das Polftícas Monet ária, Creditícia e Cambiai,- e ,- Demonstrativo da estimativa da margem d e expansão 

das despesas obrigatórias de caráter con tinuado.

Revisão da Estrutura 

Programada

- SOF, SPI, D E S I e 

IPEA;- Órgãos Setoriais;- UO's e Gerentes •

de Programas.

.

- Estrutura Programática do Orçamento.

Avaliação da NFGC para 

a Proposta Orçamentária

- SOF;

- Assessoria ' Econômica/MP; 

Órgãos Setoriais;

- MF; e- Casa Civil/PR.

- Estimativa de Receitas e das Despesas que com põem  a Necessidade de Financiamento do Governo Centrai -  

NFGC, para a proposta orçamentária.

Estudo, Definição e 

Divulgação de Limites 

para a Proposta Setorial

- SOF;- MP; e- Casa Civil/PR.

- Referencia! monetário para apresentação da proposta 

orçamentária dos órgãos setoriais..

Captação da Proposta 

Setorial

- Un idades 

Orçamentárias e- Órgãos Setoriais

- Proposta orçamentária dos órgãos setoriais, detalhada 

no S1D0R.

Anáiise e Ajuste da 

Proposta Setorial- SOF — Proposta orçamentária analisada, ajustada e definida.

Fechamento,

- Compatibif ização e Consolidação da 

Proposta Orçamentária

- SOF;

- MP; e~ Casa Civil/PR.

- Proposta orçamentária aprovada peto MP ep el a PR, 

fonteada, consolidada.e compatibilizada em consonância 

co m a CF; o PPA, a LDO e a LRF. .

Elaboração e 

Formalização da 

Mensagem Presidencial 

e do Projeto de Lei 

Orçamentária

- SOF, DEST e IPEA;- Área Econôm ica; ;

- Órgãos Setoriais; e- Casa Civi l /PR

- Mensagem Presid encial/Texto e Anexos do Projeto de  Lei Orçamentária elaborados e entregues ao Congresso  

Nacional

Elaboração e 

Formalização das 

Informações  

Complem entares ao . 

Projeto de lei  

Orçamentária

- SOF e DEST;- Área Econômica;

• - Órgãos Setori ais; e- Casa Civi l/PR

- Informações Comp lementares ao Projeto de Lei Orçam entária, elaboradas e entregues ao Congresso . 

Nacional

Qua dro 3 - Eiupns e Produtos do Processo dc Elaboração Orçamentária. Foníc:  M a n m í Técnico de Orça m ent o ; 2 0 ( W.

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S Capítulo 2— Lei Orçamentária Anua! 67

Figura 3 —Fktx o do Processo de E laboração Orçamentária . F omr Manual T écnico de Or çam ento . 2009.

2 .2 . A pr ov ação leg is la tiv a

O Projeto de Lei Orçamentária Anual —PLOA da União é enviado pelo Pre

sidente da República ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto de cada ano.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Or çam ent o Púb l ico e Ad m inis t r ação F inanceir a e Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

Recebido o projeto, ele é imediatamente enviado à Comissão Mista de Planos,

Orçamentos e Fiscalização, que é formada por 30 deputados e 10 senadores.

 A essa comissão compete, de acordo com a CF, art. 166, § l s:

t —examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas

anualmente pelo Presidente da República;

11- examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta

Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das

demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. S8.

O relator-geral elabora o relatório preliminar que é analisado, discutido e apro

vado no âmbito da Comissão Mista de Planos, Orçamentos e Fiscalização. Uma

vez aprovado, transforma- se em parecer preliminar.Esse relatório é composto por duas partes:

 A primeir a é dedicada à análise das finanças públicas da União em grandes

números e do atendimento da proposta em relação à CF e às demais normas em

vigor. Leva em consideração os grandes agregados econômicos como PIB, taxa de

crescimento econômico, taxa de inflação e estimativa de arrecadação da receita. A seg unda estabelece normas e orientações para apresentação de emendas e para

os relatores setoriais. Fixa o número de emendas que poderão ser apresentadas;

por comissões do Senado ou da Câmara; por bancada estadual; e individualmentepor cada deputado ou senador. Concomitantemente, o orçamento é dividido em

10 áreas temáticas.É no âmbito dessas áreas temáticas que são apresentadas as emendas ao Or

çamento da União.

 A T ENÇÃ O As emendas podem ser de três tipos: de tex to, de receita

e de despesa.

 As emendas de despesa, por sua vez, podem ser:De remanejamcnto: propõe acréscimo ou inclusão de dotações e, simultanea

mente, como fonte cie recursos, a anulação equivalente de outras dotações (exceto

reserva de contingência);De apropriação: propõe acréscimo ou inclusão de dotações e simultaneamente,

como íonte. de recursos, a anulação de recursos integrantes da reserva de recursos(reserva de contingência);

De cancelamento: somente propõe o cancelamento de uma dotação constante

no projeto de lei orçamentária.

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C A M P U S C a p í t u l o 2 — Lei Orçame ntária Anust

 A inda com relação às emendas, existe uma série de restrições legais quanto a

sua apresentação:

De acordo com a Lei ns 4.320/1964, art. 33:

não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a: a) alterar a dotação solicitada para

despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto, a inexatidão da proposta; b) conceder dotação

para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos competentes; c) conceder dotação para

instalação ou funcionamento de serviço que não esteja anteriormente criado; d) conceder dotação superior aos

quantitativos previamente fixados em resolução do Poder Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.

De acordo com a CF/1988, art. 166, § 3S:

as emendas ao Projeto de Lei do Orçamento Anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser

aprovadas caso: I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II-indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas

as que incidam sobre: a) dotações para pessoa! e seus encargos; b) serviço da dívida; c) transferências

tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou III - sejam relacionadas: a)

com a correção de erros ou omissões; ou b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ As emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias não poderão ser aprovadas quando

incompatíveis com o Plano Plurianual.

 A mparado no Texto Constitucional, o Presidente da República também pode

apresentar emendas ao projeto de Lei Orçamentária Anual, conforme preceitua o

art. 166, § 5a: “O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso

Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere-este artigo e- nquanto

não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte,cuja alteração é proposta.”

 A pós a apresentação das emendas, é dis cutido e votado, no âmbito' de cada

área temática;um relatório, também composto de duas partes (igual ao relatório

preliminar ), que, após aprov ação, transforma- se em parecer das respectivas áreas.

Esses 10 relatórios (pareceres) são reunidos novamente na Comissão Mista dePlanos, Orçamento e Fiscalização para novas análises e discussões com vistas a

aprovar o relatório final (parecer), que seguirá para apreciação pelo Plenário do

Congresso Nacional.

O relatório final, uma vez aprovado, tem o nome de “substitutivo'', haja vista

alterar substancialmente o projeto inicial enviado pelo Presidente da República

ao Congresso Nacional. Há ainda a possibilidade de apresentação de “destaques”

para apreciação em separado pelo Congresso Nacional, com vistas a alterar o

substitutivo enviado para votação.

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Orça me nto Público e A dministr ação Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IE R

 A discussão e a votação são feitas em conjunto por deputados e senadores,

nos termos do art. 48 da CF/1988, entretanto, a apuração de votos è feita, se

paradamente, nos termos do art. 43 do Regimento do Congresso Nacional: %..)nas deliberações, os votos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal serão

sempre computados separadamente e o voto contrário de uma das Casas, isto é,

não se obtendo maioria simples em uma das Casas, importará rejeição da matéria.”

 A aprov ação deve ser concluída até o f inal do per íodo leg islativ o (22/12). A pós

a aprovação pelo Congresso Nacional - diga- se, pelas duas Casas, em seção- con

 junta e por maior ia simples - o projeto de Lei Orçamentária A nual é enviado ao

Presidente da República para sanção ou para veto.

O Presidente da República, de acordo com o art. 66, § l fl, da CF/1988 dis põe

de 15 dias úteis para sancionar ou vetar o projeto. Decorridos 15 dias sem manifestação, o silêncio importará sanção (concordância tácita),

Se houver veto (parcial ou integral), deve ser encaminhado, em 48 horas, ao

presidente dò Senado, expondo- se os motivos. Cabe ao. Congresso Nacional, em

sessão conjunta, deliberar sobre o veto no prazo de 30 dias, negando.o veto por

maioria absoluta.

Derrubado o veto e não promulgada -a LOA , cabe ao. pres idente do Senado

promulgar, em 48 horas, ou a seu vice, em igúal prazo.

Por fim,'a aprovação e promulgação da LOA são formalizadas pelos seguintes atos:decretação pelo Poder Legislativo; sanção pelo Presidente da República; e promulgação.

 A T ENÇÃ O I Não conf undir sessão conjunta com sessão unicamèr al. ' -

; f j^Nà/pnmeira hif dúas 'vòtaçõéáàimt& ^ e.a de 'dêputa-

'•: dosX ;na':sègúhda,' há üma'sÒ v ot açãof comséiiãdores e deputados junto s:

 À T E NÇÃ Õ 2 "> Se não receber a proposta orçamentária ho prazo fix ado

.hás Çohsatuições oú rias Leis Orgânicas dos •Munitípios,' o Poder Legislativo -

considerará como proposta á Lei de Orçamento vigente. ‘ ' |■A T ENÇÃ O 3 Ê possível a rejeição integral dò projeto de lei orçamentá- í  

ria conforme CF, art. 188, § 82: “Os recursos que, em decorrência de veto, ,|

emenda ou reje ição do proje to de L ei Or çam ent ária A nual, ficarem |

sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, confor me o caso, ;j

mediante créditos especiais ou suplementares , com prévia e específica |

autorização legis lativa.” j

O cronograma estabelecido pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização para aprovação da LOA - 2009 , foi o seguinte:

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C A M P U S Capitulo 2 — Lei Orçamentária A nual 7 !

m

CONGRESSO NACiONALComissão Mista de Planos, Orçamentos Púbücos e Fiscalização

ORÇAMENTO PARA 2009PROJETO DE LEi N° 38/2Ô08-CN 

MENSAGEM N° 113/2008-CN635/2008, NA ORIGEM)

Presidente: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO (PMDB/RS)ReJator- Gerai: Senador DELCÍDIO AMARAL (PT/MS)Relator da Receita: Deputado JORGE KHOURY (DEM/BA)

01. Leitura em sessão do Senado Federai........................................................ 27/08/200802.. Publicação e distribuição de avulsos...-......................  ............................até 01/9/200803. Realização de audiências públicas ........................................................ até 01/10/200804. Apresentação de emendas à receita e de.renúncia de

receitas ao Projeto......................................................................  de 02 a 16/09/200805. Publicação e distribuição de avulsos das emendas

â re c e ita e  de renúncia de receitas............................... .........................até 19/09/200806. Apresentação, publicação e distribuição do Relatório da Receita........   até 06/10/200807. Votação do Reiatórío da Receita e suas emendas..................................até 09/10/200808. Apresentação, Publicação e Distribuição do Relatório Preliminar........até 14/10/200809. Apresentação de emendas ao Relatório Preiiminar.........   de 15 a 17/10/200810. Votação do Relatório Preiiminar e suas e/nendas.................................. até 20/10/200811. Apresentação de emendas ao Projeto de Lei.......................de 21 a 30/10/200812. Publicação e distribuição de avulsos das emendas *............................... até 4/11/200813. Apresentação,'Publicação, distribuição e votação dos

Reiatórios Setoriais...............................................................................até 23/11/200814. Apresentação, publicação, distribuição e votação do •.

Relatório dô Relátor-Geraí......................................................................até 10/12/200815. Encaminhamento do Parecer da CMO à Mesa do CM.........................até 15/12/200816. Implantação das. decisões do Plenário do Congresso Nacional

e geração de Autógrafos .......................................................................até 22/12/2008

(* ) Parágrafo 2“, art. 166 da C on st itu ição Fed era! 

COMISSÃO t-.tlSTA DE PUNOS. ORÇAMENTOS PÚBUCOS E FISCALIZAÇÃO

Sscfs iôfia Cómara dos Daptilados - Anexo 1! * Ala C - Seio T-0S ■32 iÔ-õS£»2/95Cc>nsulioria de Orçamentos (CO) - 32HS-51QPConsultoria cie Orçamentos (SF) - 3311-33 IS

il5çli)cóni!$s56.;0çíwgrafvw2005JTKrr:ívtÍKi3-vviai j{'-03--C03

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

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Capitulo

Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO

' A Lei de Diretrizes Orçamentárias —L DO é o inst rume nto norte ador da

aboração.da L OA - Lei Orçamentária A nual. Ela seleciona os progr amas do

ano- Plurianual que deverão ser contemplados com- dotaçôes na L OA cor

espondente.

 A L DO também se materializa numa lei ordinária de iniciativa privativa do

hefe do Poder Executivo. É um instrumento de planejamento e o “elo de liga

ão11entre o PPA e a LOA . Ela antecipa e orienta a direção e o sentido dos gastos

úblicos, bem como os parâmetros que devem nortear a elaboração do projeto

e lei orçamentaria para o exercício subsequente, além, é claro, de selecionar,entre os programas do Plano Plurianual, quais terão prioridade na programação

execução do orçamento anual subsequente.

Claudiano Albuquerque, Mareio Medeiros e Paulo H. Feijó afirmam que

diante da necessidade de se ajustar a programação prevista no Plano Plurianual

o cenário político, econômico e institucional que se apresenta nos meses que

ntecedem a elaboração e análise da proposta orçamentária, a Lei de Diretrizes

rçamentárias tem o poder de antecipar um fato inevitável: a necessidade de seazer escolhas".1

O projeto de Lei de Diretr izes Or çame ntária s é elaborado pela Secretaria de

rçamento Federal, que conta com o suporte técnico da Secretaria do Tesouro

acional do Ministério da'Fazenda, nas questões relacionadas à dívida mobi

ária federal e às normas para a execução orçamentária. O Poder Executivo

ossui prazo'até o dia 15 de abril de cada ano para encaminhamento da Lei

e Diretrizes Orçamentárias ao Congresso Nacional, onde deve ser aprovada

devolvida para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão

egislativa.

AL BU Q UE RQ UE . Chuidiano; MED EIROS. M.ircitr , o F E ljó . Paulo H. d l .   p. 1ó-l

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Or çame nto Público e A dministr ação Financeira e Or çame ntária — A ugustinho Vicente Paiudo ELSEVIER

: A T ENÇÃ O De acordo com á Constituição Federal de 19 88 , o primeiro

período da sèssão legis lativa não pode ser interr ompido sem a aprovação .

••' da'‘LDO (02/02 a 17/07). •// / /; v. ^ =:\ ://'.:- ; ;

Outro papel importante desempenhado pelas LDOs é o preenchimento de la

cunas deixadas pela ausência de legislação, no que se refere aos prazos, conceitos

e estruturas dos instrumentos de planejamento e orçamento (art.165, § 9fi, da

CF/1988). A L DO pode também ser instr umento de autor ização de despesas, se constar no | |

seu texto a possibilidade de liberação de duodécimos dos créditos orçamentários,e se o orçamento não for aprovado até 31 de dezembro.

 A T ENÇÃ O A L DO pode ser ins trumento de: autorização de,despesair .J j J

; somente se preenchidas as duás condições acima: /,/;. ■•;■/' - y - - - -^ ®

3.1. Conceito e competências constitucionais

O conceito da L DO também é fornecido pela Constituição Federal de 1988..| |

Segundo o art. 165, § 22, “a Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas j

e prioridades da A dministração Pública Federal, incluindo as despesas de capitai|

para o exercício .financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentãriaj

 A nual, disporá sobre as alterações na legislação tr ibutária e estabelecerá a políticá|

de aplicação das -agências financeiras oficiais de fomento”.

Esse conceito pode ser detalhado para melhor compreensão:

Metas: são partições dos objetivos que, mediante a quantificação física dokprogramas e projetos, - permitem medir o níve l de alcance dos objetivos.

Pr ior idades : a LDO retira do PPA as prioridades que a L OA deve contem- ;í| gj|

piar em cada ano, mas essas prioridades não são absolutas, v isto qüe existerrij| | | |

outras despesas prioritárias: 1 - obrigações constitucionais e legais; 2 - PAC ê lH f

PP1; 3 - manute nção e funcio namento dos órg ãos/entidades; 4

pela LDO.

as priorizadásilÉÉ

-.5

 A T ENÇÃ O As prioridades da L DO não têm primazia absoluta. Essa

primazia somente se aplica após atendidos os itens 1, 2 e 3 acima.

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C A M P U S C ap ítuJ o 3 — Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO

Incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente:

existem metas e prioridades também para as despesas de capital. Essas metas se

referem ao exercício subsequente, haja vista que a execução orçamentária ocorreráapenas naquele exercício.

Or ientar á a elaboração da Le i Orça me ntária A nual: essa.é a principal atribui

ção da LDO, haja vista a importância do Orçamento Público na vida de uma nação.

I   Ela orienta não só a elaboração, mas também a ex ecução do Orçamento Público.

% Disporá sobre as alterações na legislação tributária: as receitas tributárias são a

H principal fonte de financiamento dos gastos públicos. Assim, a criação de novos tribu-

ê  tos, o aumento ou a diminuição de alíquotas etc. devem ser considerados pela LDO.

 À T ENÇ'Ã O “ A pe s ar dessa .atr ibuição da CF /1988, a L pOMó- ppde- ms- '-}.1

tituir; .suprimir; diminuir òu aumentar alíquotas- de tributos: '--iU-

' Estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fo-

mento: essas agências, na maioria, são bancos públicos , sendo a principal agência de

t  fomento o BNDES. Temos também o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e

| os bancos regionais. Esse- fomento ocorre através de empréstimos e financiamentos à| sociedade, como forma de incentivo ao desenvolvimento de cenas atividades no setor

| ! privado, que resultarão, ainda que indiretamente, em benefícios para a população.

| k- A T ENÇÃ O Apesar de definida como. Lei de Diretrizes Orçamentárias,

\  a L DQ não estabelece diretr ize s. - Queiii estabelece diretrizes é o PPA — '

J i : %. Plano Pl ur i a nua l . ;; ■' •:' . . ; , : . V :- '

 A inda de acordo com a CF/1988, são atribuições da L DO dis por sobre:

jf- • a Dív ida Pública Federal;

• as despesas da União com pessoal e encargos sociais;

a fiscalização, pelo Poder Legislativo, sobre obras e serviços com indícios

de irregularidades graves.

No que se refere às despesas com pessoa!, o art. 169, § l ú, estabelece que:

 Â concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funçõesou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título,

pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas

pelo Poder Público, só poderão ser feitas:

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O r ç a m e n t o P úb l ic o e A d m i n i s t r a ç ã o F i na n ce i r a e O r ç a m e n t á r ia — A u g u s l ín ho V i ce nt e P aiudo E L S E V I E R

i - Se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e

aos acréscimos dela decorrentes;

II - Se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas as empresas

públicas eas sociedades de economia mista.

 A T ENÇÃ O Não basta ter dis ponibilidade orçamentária. É necessário

autorização na L DO - salvo para as empresas públicas e as sociedades de .

economia mista.

3.2. Vigência

 A L DO deve ser produzida em har monia com o PPA, com vistas a orientar a

elaboração da LOA. Deve ser encaminhada ao Congresso Nacional até o dia 15

de abril de cada ano. Embora sendo encaminhada periodicamente a cada ano, a

sua vigência é superior a um exercício, ou seja, desde a sua aprovação até o final

do exercício seguinte.

Com a sua aprovação e promulgação, imediatamente ela irá lançar sua força

normativa sobre o Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Legislativo

até o final de agosto. Esse projeto vigorará até o final do exercício seguinte, e durantetoda a sua vigência deverá obedecer às orientações emanadas da LDO respectiva.

Portanto, a vigência da Lei de Diretrizes Orçamentárias/se considerados os me

ses, é de 18 meses, e se considerarmos os anos, de 2 anos. Desde a sua aprovação,

que deve ocorrer até o final do primeiro período da sessão legislativa (17/07), até

o final do exercício financeiro seguinte (31/12).

3.3. Atribuições conferidas à LDO pela LRF

 A LRF - Lei de Respons abilidade Fiscal aumentou considerav elmente o con

teúdo da LDO, atr ibuindo- lhe a responsabilidade de tratar de outras matérias,

conforme consta nos arts. 4a, 5a, 16-, e 26-:

 Art. 4e. Â Lei de Diretrizes Orçamentárias atenderá o disposto no § 2?do art. 165 da Constituição e:

I - disporá também sobre:

a) equilíbrio entre receitas e despesas;

b) critérios eforma de limitação de empenho, a ser eíetivada nas hipóteses previstas na alínea b do IncisoII deste artigo, no art. 9?e no inciso II do § í5do art. 31;

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S C ap ítul o 3 — Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 77

“Art. 9S. Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá 

não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas 

no Anexo de Metas Fiscais

“Art. 31, § l 2, 11 - obterá resultado primário necessário à recondução da divida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, nãforma do art. 92."

c) (ve tado); d) (ve tado) ■

e) normas relativas ao controle de custas e à avaliação dos resultados dos programas financiados com

recursos dos orçamentos;

Portanto, as ações não orçamentárias não se sujeitam a esse controle e avaliação.

f) demais condições e exigências para transferencias de recursos a entidades públicas e privadas;

 A lém de cumprir as ex igências impostas pela LRF para realizar transferências

voluntárias, deve-se também atender a outras determinações estabelecidas pela LDO.

11— (veta do ); III - (veta do )

§ K integrara o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão

estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados

nominal e primário e montante da Dívida Pública, para o exercício a que se referirem e para os dois

seguintes. Éa LDO quem estabelece as metas de resultados que deverão ser obedecidas pela LOA.

§ 2~. 0 Anexo conterá, ainda:

I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

II — demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem

os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a

consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

III — evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação

dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

IV - avaliação da situação financeira e atuarial: -

a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao

Trabalhador;

b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

V —demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das

despesas obrigatórias de caráter continuado.

§ 3-. A Lej de Diretrizes Orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais , onde serão avaliados os

passivos contingentes è outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a

serem tomadas, caso se concretizem.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o

 s 

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária —  A ug us tinho V icent e Pa iudo E L S E V I E R

 A L DO para 2009 destacou dois tipos'de riscos: o risco Or çamentário (de

corrente das receitas e despesas não ocorrerem conforme previsto) e o risco da

Dívida Pública Mobiliária (or iundo das. variações das taxas de juros, câmbio e

de infláção).

§ 42. A mensagem que encaminhar o projeto da União apresentará, em anexo específico, os objetivos das

políticas monetária, creditícia e cambia!, bem como os parâmetros e as projeções para seus principais

agregados e variáveis, e ainda as metas de inflação, para o exercício subsequente.

 Art. 52, l l l - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização emontante, definido com base na

receita corrente líquida, serão estabelecidos nálei de Diretrizes Orçamentárias, destinada ao:

a) (VETADO)b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eyentos fiscais imprevistos.

 A Reserva de Contigência não é criação da LRE A sua util ização foi estabelecida

pelo art. 91 do Decreto- lei nfi 200/1967. De acordo com o art. 132 da L DO para

2009, a reserva de contiíigência corresponde a 2% da receita corrente líquida no

projeto de LOA e a 1% na lei. Caso não ocorram os riscos e eventos imprevistos,

o valor é utilizado como fonte para abertura de créditos adicionais.

 Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa

será acompanhado de: ■

II - dedaração.do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a

Lei Orçamentária Anuai e compatibilidade com o Plano Piurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

§15. Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

I - . . .

li - compatível com o Plano Plurianua! e a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a despesa que se conforme

com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer

de suas disposições.

 Art. 26. A desíinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas

físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições

estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos

adicionais.

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C A M P U S Capitulo 3 — Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO 79

3.4. Metas de resultado primário e nominal

Pode-se entender a meta de resultado primário como sendo o montante de

receita que os órgãos públicos e as empresas estatais conseguem economizar, semincluir os gastos com os juros da dívida.

É a LDO quem estabelece as metas fiscais a serem cumpridas pelos Governos.

O cálculo que possibilita a aferição do cumprimento- dessas metas de resultados

nominal e primário, citadas no art. 4S, § Ia, pode ser assim especificado:

O Resultado Primário é obtido mediante o somatório das receitas primárias

(menos) o somatório das despesas primárias - ex cluindo- se as despesas com juros

da Dívida Pública. Pode ser sintetizado no seguinte cálculo: receitas não financeiras

(menos).despesas não financeiras.O Resultado Nominal, por sua vez, inclui as despesas com juros e correção

monetária (se houver). Pode ser sintetizado no seguinte cálculo: receitas não

financeiras + receitas de juros (menos) despesas não financeiras + despesas de

 juros .

É 0 resultado nominal que definirá se o ente governamental necessita recorrer a

novos financiamentos ou não. Sé o resultado nominal for positivo o governo poderá

reduzir o endividamento público ou aplicar o excedente em novos investimentos;

se o resultado for negativo o governo terá que recorrer a novos empréstimos para

atender, aos compromissos, aumentando 0  endividamento.

., A T ENÇÃ O 1 A diferença é que no resultado primário, não se consideram .

: os.pagamentos de juros da dívida, nem as receitas de juros obtidos:co.m

empréstimos concedidos ou em aplicações financeiras.;

 A T ENÇÃ O 2 **> As- despesas com amortização da\ imda não são utilizadas

no cálculo do resultado nominal ou primário.

Existe ainda um terceiro resultado que pode ser apurado: o Resultado Ope

racional. Esse resultado,' mais utilizado em períodos inflacionários, é obtido

mediante 0  seguinte cálculo: resultado nominal (menos) correção monetária ou

cambial da dívida (se houver).

No Brasil, a apuração oficial da meta de resultado primário e nominal é feiia

pelo Banco Central, através da metodologia denominada ábaix o da linha.'Ess ametodologia utiliza para o cálculo a dívida líquida apurada no exercício (menos) a

dívida líquida apurada no exercício anterior. Esse cálculo tem como base o regime

de caixa (menos os juros que seguem o regime de competência).

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

BO O r ç a m e n t o P úb üc o e A d m i n i s t r a ç ã o Financeira e O r ç a m e n t á r ia —  A ugusl ínho V icente Paiudo E L S E V I E R

 A lém do cálculo elaborado pelo Banco Centr al, a STN - Secretaria do Tesouro

Nacional também vem apurando esses resultados mediante cálculo que considera

as receitas e despesas. O método utilizado pela STN, baseado nas receitas e despe

sas, é denominado acima da linha. Esse cálculo permite avaliar a fidedignidadee a integridade do cálculo realizado pelo Banco Central.

 A T ENÇÃ O O cálculo oficial utilizado pelo Brasil para a apuração dos

resultados primário e nominal é feito pelo Banco Central; que utiliza o

método abaix o da linha. ■. • -

M i m m

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• U.»> jii 'i i -rf*

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4Capítuio

Plano Plurianual - PPA

O Plano Plurianual - PPA é o instrumento legal de planejamento de maior

alcance no estabelecimento das prioridades e no direcionamento das ações do

Governo. Ele traduz, ao mesmo tempo, o compromisso com objetivos e a visão de

uturo assim como a previsão de alocação dos recursos orçamentários nas funções

de Estado e nos programas de Governo.

O Plano Plurianual condiciona a elaboração de todos os demais planos no

âmbito federal, que devem estar de acordo e harmonizar- se com o PPA, conforme

dispõe o art. 167, g 4-, da CF: (...) Os planos e programas nacionais, regionais

e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com oPlano Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.

O PPA é o instrumento de planejamento de médio e longo prazos do Governo

Federal. Ele abrange não só o montante relativo aos dispêndios de capital, mas

também as metas físicas, que devem ser alcançadas ao final do mandato, discrimi

nadas por tipo de programa e ação. O Plano detalha ainda asdespesas que possuem

duração continuada, condicionando, portanto, a programação orçamentária anual

ao planejamento de longo prazo-

4. i. Conceito

O conceito do PPA - Plano Plur ianual é ex traído da Constituição Federal,

art. 165, § 1*-: ‘‘a lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma re

gionalizada, as diretrizes, objetivos é metas da Administração Pública federal

para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos

programas de duração continuada”.Esse conceito também pode ser detalhado para facilitar a sua compreensão:

Re g iona lização - refere- se às macrorreg iões brasileiras - detalhado no Lópico

a seguir:

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   S   é  r   i  e

   P   í  o  v  a  s .  e

   C  o  n  c  u  r  s  o  s

8 2 Or ça m e nto Pú b l ico e .A d minis t r a ção F ina nce ir a e Or ça m e ntár ia — A ugus t inho V icente Pa iudo E L S E V I E R

Diretrizes ~ são.“um conjunto de instruções”, são “orientações gerais”, que

balizarão as medidas que o Governo adotará para alcançar os objetivos; são.‘linhas

norteadoras” que definem os rumos a serem, seguidos; são critérios de ação e de de

cisão que disciplinam e orientam os diversos aspectos envolvidos no planejamento;

Objet iv os - são alvos a serem atingidos, são o resultado que se pretende alcan

çar com a realização das ações gov ernamentais, sempre v isando ao bem- estar dacoletividade. Cada Programa incluso no PPA poss ui objetivo específico, ao mesmo

tempo em que concorre para o alcance dos objetivos gerais;

Metas - são partições dos objetivos que mediante a quantificação física dosprogramas e projetos permitem medir.e avaliar o nível de alcance dos objetivos;

Despesas de Capital - as despesas de capital são aquelas que contribuem,

diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital - são obras detoda espécie, equipamentos, inversões financeiras e amortizações de dividas;

Outras delas decorre ntes - são as despesas geradas após a entrega do produto . . .....

das despesas de capital. São despesas correntes essenciais para o seu funciona-

mento ou manutenção..Exemplo: a construção de uma escola é despesa de capital.Concluída a obra e iniciada a sua utilização é necessário contratar professores,

auxiliar es, pagar despesas com luz, água, telefone etc. -■essas são as despesasdecorrentes das despesas de capital (da construção da escola).

Prog ramas de Duração Co ntinuada - de acordo com a LRE são programas que

ultrapassam a dois exercícios financeiros. Referem-se à manutenção dos órgãos e dasentidades e aos recursos necessários à oferta de bens e serviços no período de vig ênciado PPA através de programas continuados de educação, saúde, segurança, lazer etd.j

4.2. Regionalização

Com vistas ã alcançar os objetivos constitucionais estabelecidos no art. 3a da^

CF, o critério utilizado para o estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas é aj 

regionalização (não é por estado nem por Municípios) e o critério populacional.

Essa regionalização não se refere apenas ao PPA, mas a todos os demais planos ;que, conforme art. 167, § 4*, devem ser elaborados em consonância com o Plano..

Plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. A Constituição de 1988, no art. 165, §§ 6a e 7Ü, destaca a regionalização:

§ 65. 0 projeto de lei orçamentária será acompanhado de. d e m o n s tra ti vo reg io n a lizado do:

efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de;

natureia financeira, tributária e creditícia; •:

§ 72. Os orçamentos previstos no § 52,1 e II, deste artigo, compatibilizados com o Ptano Plurianual, terão-

entre suas funções â de re d u z ir desig uald ades in te r- reg io na is , segundo critério populacional*?.

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C A M P U S C ap ítuio 4 — Piano Plurianual - PPA  83

O § 52, l e II, do art, 165 da CF/1988 refere-se ao Orçamento Fiscal e ao Or

çamento de Investimento das Empresas Estatais. O Orçamento da Seguridade

Social não está incluído, visto que os seus recursos são insuficientes para atender

às necessidades da Seguridade Social, portanto, não há sobra de recursos para ser

aplicada em outras finalidades.

Não só a regionalização, mas também o critério populacional encontra- se

presente, conforme dispõe o art. 35 do Ato das Disposições Constitucionais

Transitórias (ADCT): “o disposto no art. 165, § 7a, será cumprido de forma pro

gressiva, no prazo de até dez anos, dístribuindo- se os recursos entre as regiões

macroeconômicas em razão proporcional à população, a partir da situação verificada no biênio 1986- 87”.

 As regiões as quais o PPA se refere são as macrorregiões brasileiras: Norte, Nor

deste, Sudeste, Centro- Oeste e S ui A essas macrorregiões é necessário acrescentar

uma outra possibilidade - a nacional ~ visto que ex istem .diretrizes, objetivos e

metas de caráter nacional, pois todos os brasileiros serão beneficiados, indepen

dentemente da região ou do estado em que residam.

4- 3, V igência

O art. 35, § 2S, das Disposições Constitucionais Transitórias assim estabelece:

§ 2”. Até a entrada em vigor da !ei complementar a que se refere o art. 165, § 92,1 e il, serão obedecidas

as seguintes normas:

i — 0 projeto do Plano Plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do manda to 

presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício

financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;

Portanto, será enviado ao Congresso Nacional para aprovação no primeiro

ano do mandado, passando a vigorar, então, a partir do segundo ano do mandato

presidencial atual até o final do primeiro ano do mandato presidencial seguinte.

É de quatro anos o período de sua vigência.

É no primeiro ano do mandato do Presidente da República que é  elaborado o

seu PPA, o seu planejamento para os quatro anos seguintes- . O- PPA deve ser en

caminhado ao Congresso Nacional no primeiro ano do mandato presidencial,

até quatro mèses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro (31 de

agosto), e devolvido para sanção até 22 de dezembro do mesmo ano.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

84 Or çam ent o P úblico e Ad minis tra ção Financeira e Or çam ent ária — A ugusl ínho Vicente Patudo E L S E V J E R

 Assim, no primeir o ano do mandato do Presidente, é utiliza do o PPA elaborado

pelo presidente anterior. O quadro a seguir ajuda a compreender a vigência do PPA.

.•:1a ano-dò .Governo Lula 2000-2003 Governo FHC 4 anos

::2c .ano do Governo'Luia'.. '-2004:2007 l 2Governo Luia . 4 anos

;|3? and dOjGqyernò. Luia-; < 2004-2007.'.; l 2, Governo Luia 4 anos

.•4°.a no 'dd'Gove'rnò'Lüiá' • . 20Q4'20Õ7 l 2 Governo Lula 4 anos

Sglpjlg l s.ano NOVO Gov.Luia ' 20Ó4-2007’\ l 2Governo Luia 4 anos

2fi ano NOVO Gov.Luia 2008-2011 NOVO Governo Lula 4 anos’

1111118 3Da.no NOVO Gov.Luía 2008*2011 NOVO Governo Luia 4 anos

Quadro 4: Comparativo do Mandato Presidencial x Vigência do PPA.

4.4- Modelo de gestão

O modelo de gestão do PPA1atribui ao MPOG, como órgão central do Sistema de

Planejamento e Orçamento Federal, a responsabilidade pela coordenação do processo

de planejamento e pela elaboração do Plano Plurianual, principal instrumento de

implementação do modelo de desenvolvimento proposto pelo Govemo Federal. Essa

gestão é compartilhada com a Presidência da República e os ministérios setoriais.O Modelo de Gestão do Plano Plurianual, segundo o art. Ia do Decreto

n- 6.601/2008, é orientado segundo os critérios de eficiência, eficácia e efetivida

de. Esse modelo é constituído pela gestão estratégica e pela gestão tático- operácional.

O PPA organiza a atuação governamental em programas, inser indo na A dmi

nistração Pública a orientação do gasto para resultados na sociedade. Esse modelo

complementa a ótica da gestão das organizações, que se orientam pelas suas missões,

otimizando a gestão organizacional, a qualidade dos serviços e os resultados diretos

para a sociedade. A gestão por resultados foi implantada com o PPA 2000- 2003. A gestão voltada para resultados adota um modelo de gerenciamento com respon- .

sabilidades claramente atr ibuídas e com objetivos consistentes e bem delineados, em

que o órgão gestor deve primai- pela eficiência nos processos produtivos, controlando

custos e buscando melhorar a qualidade dos serviços e a efetividade dos resultados.

Inovação trazida pelo PPA 2004- 2007 foi o Pacto de Concertação, que, de

acordo com o Manual de Gestão do Plano,

é o instrumento de gestão orientado para a conciliação de interesses

dos diferentes níveis terr aoriais - macror regional, estadual, sub-- regional, municipal etc., capaz de pôr em prática uma política com- ',

partilhada e articulada de desenvolvimento local e nacional, baseada

Motkfo <.lc Gvsifio do PPà   20ÜS-201 1. Disponíve l cm: \v\v\vr plaiK janic iHO .spv.b r.

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C A M P U S C a p í t u l o 4  — Plano Pludanual - PPA  85

em estratégias de estruturação equilibrada e complementar dos

múltiplos territórios, cada qual com a sua diversidade e identidade

cultural, que compõem o Brasil.2

Outra inovação do PPA 2004- 2007 foi a manutenção de uma base de planejamento com horizonte permanente de médio prazo, e a projeção de um exercício finan

ceiro de programação a cada revisão do plano. É a chamada programação plurianual

“deslizante” que configura o caráter de permanência ao Plano Plurianual, mediante

a projeção indicativa de exercícios futuros para além de seu período de vigência.

 A mudança nas práticas de gestão e a intr odução dos instr umentos necessários

para a gestão dos programas e do Plano Plurianual abrangem a gestão dos recursos

necessários (sistemas de informação, recursos humanos , materiais, orçamentários

e financeiros, e outros), e a orientação das organizações e de seus processos paraa busca de resultados, com aperfeiçoamento dos indicadore s e a articulação intra-

governamental para a implementação dos programas multissetoriais. •

De acordo com o Decreto n2 6.6 01 /2008, a gestão comporta dois níveis:

! ~~ Nível estratégico, que compreende: Comitê de Gestão do PPA; Secretaria-Executiva, ou seu equivalente

nos demais órgãos; Comissão de Monitoramento e Avaliação do Piano Plurianual - CMÂ; e Unidades de

Monitoramento e Avaliação - UMta.

!l —Nívei táiko-operadonal, que compreende: gerentes de Programa; gerentes-Executivos de Programa;

coordenadores de Ação; e coordenadores Executivos de Ação.

 A figura a seguir apresenta esses níveis.

 Vísáode longo

prazo

D i m e n s ã o  E s t r a t é g i c a

Orientação Estratégica de Governo -

D i m e n s ã o T á t i c a -  O p e r a c i o n a l

Orientações Estratégicas 

dos Ministérios M M ÊÊã

Figura 4 - Dimertsiiíb do PPA. Fí >i i í i :: M anual de £ Libcrac^o do PPA. 2008-2011.

" Plano dc Gestão do PPA 20 04- 200 /. Disponível em: vvww. planejamento, «ov hr.  A  c í :s s o  em : 04 de novenit- >io de 2 DOS.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s 

 o s 

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   S   é   f   i  e

   P   f  o

  v  a  s

   è   C  o  n  c  u  r  s  o  s

 A gestão da Base Estratég ica é mais do que a avaliação da execução e da sua con

sistência estratégica; é, também, uma base para repactuação permanente das condições

para a governabilidade e implementação do Plano, seja internamente junto ao Gov emo,seja cõrri a sociedade civil organizada. Inclui a estratégia de financiamento dos pro

gramas, com identificação das principais fontes de recursos, das parcerias potenciais,

dos mecanismos.de alavancagem financeira e de redução de riscos, e a participação

da sociedade no processo de elaboração, monitoramento, avaliação e revisão.

 A gestão dos Programas contempla a definição dos programas prior itários, que

tem capacidade de impactar e construir, no médio e longo prazos, o projeto de

desenvolvimento proposto no Plano. Essa seleção é de responsabilidade da alta di- . í |

reção do Gov emo, e obedece a dois cr itér ios. O primeiro avalia o impacto de cada .Jg|programa sobre os macro- objetivos, v inculando o nível tático- operacional ao nível

estratégico. O segundo estabelece uma hierarquia dos níveis estratégicos, ordenando- 1|

os segundo uma ordem de importância estratégica ligada aos principais objetivos.

Na gestão dos prog ramas, a proposta é contemplar arranjos de gestão diferencia-* ?!

dos conforme a natureza, o desenho e o objetivo de cada programa para articular^

as iniciativas do Govemo Federal,, visando à cooperação e à sinergia das açôesjj

governamentais orientadas para os resultados. Quatr o atores merecem destaqiie:i|

Gerente de Programa: integra a alta administração do órgão e é o responsável!pela gestão do Programa, tendo por função proporcionar e articular os recursos para| |

o alcance dos objetivos do Programa, monitorar e avaliar a execução do conjunieS

das ações do Programa e estabelecer mecanismos inovadores para seu financiá- f| S|

mento. Éo titular da Unidade Administrativa à qual o Programa está vinculado^

Gerente Executivo: indicado pelo gerente do Programa, tem como funçâç^J

apoiar a atuação deste, r esponsabilizando- se também pela integr ação e o acomt|

panHamento do conjunto das ações do Programa, sempre que a -sua figura fofl

considerada necessária pelo gerente. J®| §Coordenador de Ação: tem a função de viabilizar a execução e o monitoramentó^g

de uma ou mais ações do Programa, e é o responsável pela Unidade A dminis tr at iv § g

a qual se vinculam as ações, devendo estar o mais próx imo possível da e x ecução^p

dessas ações. H o. dtular da Unidade Administrativa à qual se vincula a ação.

Coo rde nador E x ecutivo: indicado pêlo coordenador da ação, possui-a funçãó| | | |

de apoiar a atuação do coordenador da ação sempre que a sua ajuda for considej^p

rada necessária pelo coordenador. ~f| | f 

Todas as informações de cada etapa devem ser registradas no Sigplan - Sistema

86 Or çam ento Púbüco e A dminis tra ção Financeira e Or çam entária — A ugustiníio Vicente Pakido E L S E V I E R

Infonnações Gerenciais do Ministério do Planejamento, que é o instrumento inior p |

matizado adotado para o processo de elaboração, monitor amento, avaliação e revisãõ| g|. ~iriv- j

dos programas do Plano Plurianual. Os coordenadores registram a execução física.ejgg|

- ■ 181 -tm-ã

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C A M P U S C ap ítuio 4 — Piano Piurianuat - PPA  8 7

financeira até o dia 10 de cada mês, e os gerentes têm do dia 11 até o último dia do

mês para registrar o índice de apuração dos indicadores e a situação de cada programa.

 A partir de 2009 , essas avaliações pass aram a ser feitas com per iodicidadetrimestral. Assim, os coordenadores têm até o dia 10 e os gerentes têm do dia 11

até o último dia do mês subsequente ao trimestre findo, para registrar as infor

mações no Sigplan. A execução física anual, por sua vez, deverá ser registrada até

o dia 15 de fevereiro do exercício seguinte.

O Sigplan é, portanto, o meio de comunicação e integração que fornece aos

responsáveis pelo gerenciamento dos programas, e também aos responsáveis pelo

monitoramento, as informações necessárias para a execução dos programas.

4.5. Etapas

Para fins didáticos, o PPA contempla cinco etapas: elaboração, implementação,

monitoramento, avaliação e revisão.

4 .5 .1. Elaboração

 A Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos do MPOG, responsável

pela coordenação e elaboração do Plano Plurianual, divulga as diretrizes e normaspara sua elaboração através do manual de elaboração do PPA.

 A Secretaria de Orçamento Federal atua de forma subsidiária nesse processo. Se

gundo esta secretaria, os princípios básicos que norteiam a elaboração do PPA são:

identificação clara dos objetivos e das prioridades do Governo;

integração do planejamento e do orçamento;

promoção da gestão empreendedora;

* garantia da transparência;

estímulo às parcerias;gestão orientada para resultados; e

organização das ações de Governo em programas.

 A elaboração do PPA compõe- se basicamente de dois grandes módulos , quais

sejam: a base estratégica e a organização por programas. Para C la udiano A lbuque r

que, Mareio Medeiros e Paulo H. Feíjó, esses dois módulos assim se dividem:

Base Estratégica que compreende a análise da situação econômica e

social; diretrizes, objetivos e prioridades de Governo propostas pelo

chefe do Poder Executivo e aprovadas pelo Poder Legislativo; previsãodos recursos orçamentários e sua distribuição entre os setores e/ou

entre os programas; e diretrizes, objetivos e prioridades dos órgãos

-\ setoriais compatíveis com a orientação estratégica de Governo.

 S  é  t  i   e

P  t   ov  a s 

 e C 

 on c  ur  s  o s 

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   S   é  x   i  c

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

Programas que compreendem a definição dos problemas a serem

solucionados e os objetivos a serem alcançados na superação desses

problemas; e um conjunto de ações que deverão ser empreendidaspara alcançar os objetivos estabelecidos.3

4.5.1.!. Base Estratégica

 A construção da base estratégica tem início a partir da OE G - Orientação

Estratégica do Governo, que, em grande parte, remete o programa de Governo

divulgado na campanha eleitoral. Essas orientações estarão presentes em todas as

etapas e irão influenciar a OEM - Orientação Estratégica dos Ministérios, a for

mulação das Políticas Públicas, os programas, os objetivos setoriais e as políticas

a serem desenvolvidas para sua viabilização.

 A base estratégica constitui- se num processo que compor ta diversas etapas:

Cenário fiscal - concomitante com a formulação da OEG, OEM e dos Programas,

é elaborado um cenário fiscal de referência, visando estimar o montante de recursos |

orçamentários disponíveis para alocação no PPA, a fim de garantir a consistência |

fiscal do plano. A visualização desse cenário fiscal, ou seja, da previsão dos recursos â 

para o período do plano, em última análise, definirá o quanto poderá ser feito.Estratégia de f inanciamento - com base no cenário fiscal, nas metas fiscais par ? ^

o período e na projeção das despesas, obtém- se a necessidade de financiamento"!

do Gover no Federal, ou seja, identifica- se o montante de recursos extrafiscais que"|

deverão ser obtidos via financiamento para garantir os inves timentos pretendidos- J®

pelo Governo e de grande interesse para a sociedade. Dentre esses, os contidos no^

PAC foram definidos como prioritários pelo Governo Federal.

Diag nóstico da situação atual - Consiste na análise da situação econõmica|

e social atual e idealiza a situação desejada para o futuro, dentro do horizonte dqjplPlano Plurianual. Grande parte desse diagnóstico é resultado da avaliação do antigo,| | | | |

PPA. Ameaças e oportunidades, pontos fortes e fracos, bem como as tendências,f| g| §|

também são avaliadas.

O r ç a m e n t o Púbiico e A d m i n is t r a ç ã o Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

Es tudo da dimensão territorial - esse estudo define regiões para o planejamen- .;| §g| f

to setorial e para a alocação do gasto, buscando mais qualidade do inve stim ento',:’| | | | g

visto que o resultado fina! desse estudo define uma carteira de investimentos em;:j| | | ií

quatro dimensões: iníraesiTurum econômica, área social, inovação e meio ambien- '^^^te. A lém da analise cia sustemabilidacle, há uma hierarquização dos projetos em. r^ | .

termos dc prioridades. "SÊM

' A LB U Q U ER Q U E. (.'iauclmiiiv K-ll-.OfilROS. Mareio, i: F E Ij ò . P:uilo H. op.  vi i . . p. 15) .

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C A M P U S Capítulo 4 — Plsno Ptunanual - PPA 

OE G - Or ientação Es tratégica de Gov er no - com as informações das etapas

anteriores, da Agenda Nacional de Desenvolvimento, do Conselho de Desenvol

vimento Econômico e Social, do Projeto Brasil em 3 Tempos e dos Objetivos de

Desenvolvimento do Milênio, o Governo define as orientações estratégicas queestabelecem as prioridades do Govemo e os objetivos a serem alcançados, referen

ciados em uma visão de longo prazo. Essas definições irão nortear a formulação

das Políticas Públicas no âmbito de cada Ministério e a elaboração dos programas

que integrarão o Plano Plurianual do período.

Orientações Estratégicas dos Ministérios - tendo por base as OEGs, e

considerando o planejamento setorial em andamento, e, ainda, as contribuições

da sociedade emanadas nos diferentes espaços de participação social (conselhos,

conferências, consultas e audiências públicas ), as OE Ms - Orientações Estratégicas dos Ministérios contêm as prioridades de cada ministério para o período do

Plano e explicitam as principais Políticas Públicas a serem desenvolvidas nesse

intervalo de tempo. •

i _ 'AT ENÇÃ O Da base estratégica res ultam as diretrizes, objetivos e metas .

?• do Plano Plurianual.

14.5.1.2. Organização por Programas

Uma vez identificados os principais problemas da sociedade a serem enfrentados

e as necessidades a serem atendidas, e considerando o cenário fiscal, o estudo da

dimensão territorial e as orientações estratégicas de Governo e dos ministérios, e

J| . considerando, ainda, um horizonte de long o prazo; são definidos os programas

,-JJ- para o período do Plano.

 A Organização por Programas compreende a def inição dos problemas a serem

| | ; solucionados e o conjunto de ações para solucionar esses problemas e alcançar

os objetivos pretendidos. Pára fins de elaboração dos programas, o manual define

j ' “problemas" como demandas não satisfeitas, carências ou opor tunidades identifi-

cadas, que, ao serem reconhecidas e declaradas pelo Governo, passam a integrar

e . a sua agenda'de compromissos. A identificação precisa das causas dos problemas

| | '.. são fatores indispensáveis para a definição das ações que irão combatê- las.

§§>: A figura a seguir auxilia na compreensão do inter- reladonamento dos programas

§§;•e ações utilizadas para combater as causas dos problemas.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s   '  e

   C  o  n  c  u  r  s  o  s

9 0' Or çame nto Público e A dministr ação Financeira e O rçam entária — Augustínho Vicente Paiudo ELSEVIER

CONCEITO DE PROGRAMA

^ >Ã çoesJ-J | jg| A 1 iA 2 p y 

r- "Osg* . .juutüftüc V (PESSOAS, FAMÍLIAS,- EMPRESAS) ~i *

F i g ur a 5 - Irner- relacioname nto do Programa. Fcmíe: Manua! de Elabora ção do PPA, 2008 - 201 1.

O Programa é um instr umento de organização da ação governamental com vistas | j

ao enfrentamento de um problema ou aproveitamento de uma oportunidade. Essas

ações devem ser orientadas de. forma a combater as causas dos problemas e não |§

apenas mitigar seus efeitos. A ssim, o Programa articula um c onjunto coerente de.|

ações necessárias e suficientes para enfrentar o problema, de modo a superar ou ||

evitar as causas identificadas, bem como aproveitar as Oportunidades existentes.^

- A T ENÇÃ O “>.Os programas destinados exclusivamente á operações espe cmis• ,não integram.o Plano Plurianuál - constam apenas nòs*Orçamentos Anuais

 A elaboração dos prog ramas abrange duas fases:

 A qua li tativ a - ocorre através da inserção de.infor mações no Sigplan. De l

acordo com  o manual, no mínimo, os seguintes atributos de programa deverão| |

ser informados: órgão responsável, denominação do programa, objetivo, público^?alvo, justificativ a do progr ama e descrição do problema a ser enfr entado. As.ações| g

plurianuais dos programas que integram os PPAs também devem ser registrada^

com seus respectivos atributos; ' A quantitat iv a ~ é feita v ia.S idornet pelos órgãos setoriais, no momento cor res^^

pondente, observando os limites orçamentários estabelecidos, e dentro da previsão

de recursos para o período do Plano.

 A partir da elaboração do PPA 2008- 2011, passaram a ex istir apenas dois tiposJH

de programas: * •Pr og ramas Finalís ticos - por meio dos quais são ofertados bens e serviços; ;:| l'i|

diretamente ã sociedade e nos quais são gerados resultados passíveis de aferiçãó| £| £L|

por indicadores; e . vp?

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C A M P U S Capitulo 4 — Plano Plurianual - PPA 

Prog ramas de A poio às Políticas P úblicas e Á reas Especiais - voltados para a

oferta de serviços ao Estado, para a gestão de políticas e para o apoio administrativo.

£ Cenárto Cí í 

ià i âWraminfóSSl

í-assssjswí-sis; ~

b í J Ã r M f r i ít í i ^f l A O D /

&Ssm;Ü-&M

Figura 6 - Fluxo de E laboração do PPA. Fon te :    Ma nual de E laboração do PPA. 2008- 2011 .

|f 4-5.2 .implementação

 A implementação não faz parte do item PPA, e foi inserida apenas para fins didáticos. Após a elaboração do PPA, dó estabelecimento das metas e prioridades pela L DO

e da aprovação da LOA - Lei Orçamentária A nual é que ocorre a implementação

do PPA, através da execução dos programas contemplados com dotações na LOA.

No entanto, os programas são apenas instrumentos de organização das ações

de Governo, então, é com a execução das ações dos programas que essa imple

mentação torna- se realidade e procura- se solucionar os problemas ou atender àsdemandas da sociedade.

■4.5.3. Monitoramento

. De acordo com o Modelo de Gestão do PPA, 2008 , o monitoramento consiste

•no acompanhamento contínuo da ex ecução físico- financeira das ações e dos pro-

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Or çam ento P úblico e A dminist r ação Financeira e Orça me ntária — August inho Vicente Pstudo E L S E V I E R

gramas do PPA, permitindo análises para a identificação e superação das restrições.

 Ao final de cada exercício realiza- se a avaliação dos resultados da imple menta ção

do Plano e de seus programas.

O monitoramento é uma atividade sistemática realizada pelos técnicos do

MPOG - Secretaria de Planejamento e investimentos Estratégicos, pela CMA -

Comissão de- Monitoramento e Avaliação e pela rede de UMAs —Unidades Setoriais

de Monitoramento e Avaliação. As estruturas da CMA e das UMAs foram criadas

pela Lei ns 10.933/2004 e especificadas através do Decreto nQ5.233/2004.

 A C.MA é composta por um órgão colegiado imer ministerial, responsável pela

coordenação do Sistema, com representantes da Casa Civil da Presidência da Repú

blica, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão. A CMA dispõe de Plenário, Secretaria Executiva

e Câmara Técnica de Monitoramento e Avaliação. A Secretaria de Planejamento e ln~_

vestimentos Estratégicos do MPOG funciona como Secretaria Executiva da Comissão.,;

 As UMA s são designadas para cada ministério setorial ou secretaria especial. ■■

O trabalho da CMA e das UMAs consiste em integrar as várias iniciativas de;

avaliação e de monitoramento. São feitas as seguintes avaliações: avaliação anual;

do PPA; avaliação de progr amas selecionados; avaliação de iniciativa setorial; ej |

avaliação de iniciativa não governamental.

 A fig ura a seguir demonstra como funciona o sistema de monitor amento e| |

avaliação do PPA.

Sistema de Monitoramento e Avaliação:Funcionamento

•Órgãos Setoriais.-. “'--• Min ist ério do‘, Pián ejám ènt o

Comitê deCoordenação dos

ProgramasUnidade de

Monitoramentoe Avaliação (UMA)

 j Gerente dePrograma

Suporte ao Comitê deCoordenação dos Programas

Apoio aos gerentes de programae coordenadores de açâo

Comitê deMonitoramento e

Avaliação (CMA)

 j Câmara Técnica ds j Monitoramento e j-[ Avaliação (CTMA) í

Consultores internos aosprocessos de monitoramento

e-avaliação

•ip s p ll f /

IgSSigy:.

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A M P U S Capítulo 4 — Plano Plurianual - PPA 

.5.4. Avaliação

 A avaliação anual tem como objeto a análise da adequação da concepção, da

mplementação e dos resultados obtidos no ano anterior. Ela compreende as ativiades de aferição e análise dos resultados obtidos na aplicação dos recursos, à luz

a orientação estratégica. O objetivo imediato é influenciar as práticas de gestão

o plano e 0  processo- alocativo de recursos no orçamento. A avaliação é um processo gerencial que analisa tanto os resultados obtidos como

s esperados,'e, ainda, os resultados inesperados, visando ao aperfeiçoamento do

lanejamento governamental.

. A T ENÇÃ O Os resultados inesperados também são analisados.

 A avaliação também é uma ativ idade sistemática realizada pelos técnicos doMP OG - Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos, pela CMA -

Comissão de Monitoramento e Avaliação e pela rede de UMAs - Unidades Setoriais

de Monitoramento e Avaliação.

De acordo com 0 Manual de Avaliação do PPA, 2008/ 0  objetivo fundamen

al da avaliação é assegurar que as informações produzidas sejam utilizadas pelaA dministr ação Pública Federal como parte integrante da gestão dos programas,

om vistas à obtenção de melhores resultados pelo Gov erno e de modo a fornecerubsídios para a tomada de decisão e a melhoria da qualidade da alocação dosecursos no Plano e nos Orçamentos anuais.

O Manual de Avaliação do PPA 2009,5apresenta quatro objetivos específicos:proporcionar mais transparência às ações de Govemo; auxiliar a tomada de decisão;

promover a aprendizagem e a disseminação do conhecimento nas organizações;

aperfeiçoar a concepção e a gestão do plano e dos programas. A avaliação percorre três etapas: a primeira, feita pelo gerente de Programa e

ua equipe; a segunda, realizada pelos ministérios que comparam os resultados

dos programas com os objetivos definidos; e a terceira, feita por técnicos do Ministério do Planejamento, cuja avaliação ocorre de forma mais ampla. Os técnicos

do MPOG também analisam as avaliações efetuadas nas etapas anteriores,

Os resultados dessas avaliações são consolidados no Relatório Anual de Avaiação do PPA, que é enviado ao Congresso Nacional, aié 15 de setembro de cada

ano, sendo também disponibilizado para o público em geral através da página doMPOG na internet.

B RA SIL. Min istério do Planejamento, Orçamento e Gestão Mamai! tk  Ava/kiaw do PPA, 200Ü. disponível em: www.

ianejamento.gov.br/. Acesso em: IS de abril de 200s>.

BR AS IL. Ministério do Planejamento. Orçamento e Gestão. Mciniuil dc Avcsíui<;ào do PPA. 2009. disponível em: http7/

www.sigplan.gov.brA-4/appHome/ . Acesso em: i í de abril de 2008.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

9 4  O r ç a m e n t o P ú bl ic o e A d m in is t r a ç ão F inanc e ir a e O r ç a m e n t á r i a — A ug ustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A figura abaix o demonstr a as etapas, os responsáveis e os principais itens da

avaliação do PPA.

ETAPAS AV ALIAÇÃO DO PPA 

RESPONSÁ VEL PRINCIPAIS ITENS 

Resultados

2â Etap a i .......Órgão Setori aí

32 Et ao a l ..........„^>Ministério rio 

Planejamento

ResultadosConíunto de Proaranjas _J Gestão • : » r '

Cenário Macroeconômico 

Gestão do Plano

1s Etaoa E Z = Z ^ > (Concepção do Programa i )>(implementação •

RELAT O RI O

 ANUAL

í>

de

 A V ALIACA O

Figura 8 - Etapas de Avaliação do PPA.

4.5.5. Revisão

De acordo com o Manual de Avaliação do PPA, 2008, a revisão dos programas

conclui o ciclo de gestão introduzindo as recomendações e corrigindo as falhas

de programação identificadas nos processos de monitoramento e avaliação, no'

sentido de aprimorar continuamente a ação do Govemo.,.

Esta fase ocorre de forma concomitante com a revisão da estrutura prog ramática

da LOA - Lei Orçamentária A nual. É uma via de mão dupla. T anto as infor mações

da revisão do PPA influenciarão a revisão da estrutura programática da LOA, quanto ,:

as informações geradas na fase qualitativa da Proposta Orçamentária Anual serão-

utilizadas como subsídio para a revisão do Plano Plurianual.

 A revisão do PPA é anual e ocorre em forma de projeto de lei apresentado ao

Congresso Nacional até 31 de agosto, com o intuito de realínhar as ações de Go

v emo, adequando- as à ev olução dos cenários interno e externo.

 A revisão incorpora informações geradas na avaliação; e realiza alterações (inclusões/

exclusões) na programação para o ano seguinte, e dentro da perspectiva do PPA rolante,

para os três anos subsequentes. Eia proporciona oportunidade para correções de rumo

e ajustes necessários identificados nos processos de acompanhamento e avaliação.

 A T ENÇÃ O A revisão do PPA não é obrigatória. Para que ela ocor ra.é.necessário que haja interesse e autorização do Poder'Executivo.

r r s s í t e

ZSfJplÈ''-

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C A M P U S C a p í tu i o 4 — P la no P iur ía nua l - PPA  

CiCLO DE 'GESTÃO DO PLANO PLURIANUAL

4.6. Histórico dos PPfis

O PRIMEIRO PPA 1991 - 1995

O Governo Collor, embora tenha fracassado nos planos Collor 1 e Collor 2,

inaugurou a era dos Planos Plurianuais, elaborados com o objetivo principal de

cumprir a ex igência constitucional. Mão houve a preocupação de utilizá- los como

instrumento de gestão.e direcionamento das Políticas Públicas.

O PPA 1991- 1995 foi o único que conceituou as diretrizes, objetivos e metas,conforme prescrito pela Constituição de 1988, assim como foi o único que rela

cionou as despesas correntes resultantes das despesas de capital.

Embora não tenha alcançado a maioria de seus objetivos, conseguiu garantir

a estabilidade monetária e o controle da inflação através do Plano Real lançado

em 1994.

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Or çam ento Público e A dminis tra ção F inanceira e O rça me ntár ia — August inho Vicente Psludo E L S E V I E R

PPA - BRASIL EM A ÇÃO 1996- 1999

O Plano Real editado em 1994 trouxe a estabilidade econômica, viabilizando

a retomada do planejamento governamental em novas bases. O PPA - Brasil em

 Ação foi- estruturado em duas partes: a pr imeira continha três estratégias decompostas em diretrizes de ação e, a segunda, relacionava os objetivos e metas por

área temática, divididas por regiões.

Elaborado no primeiro mandato do Governo FHC, esse PPA introduziu novos

conceitos no planejamento federal: os eixos nacionais de integração e desenvolvi

mento, como referência espacial do desenvolvimento, e os projetos estruturantes,

essenciais para as transformações desejadas no ambiente econômico e social. Esse

PPA também inovou ao introduzir mecanismos modernos de gerenciamento de

empreendimentos estratégicos, transformando o planejamento num processo quecompreende a sua elaboração, implementação e posterior avaliação.

Esses eixos nacionais representam uma estratégia de desenvolvimento foca

da na redução dos desequilíbrios regionais e sociais. Nessa nova concepção de

planejamento, os desequilíbrios são tratados levando- se em coma a geografia

econômica do País e os fluxos de bens e serviços, independentemente dos limites

dos estados e das regiões.

 As políticas de desenv olvime nto a partir dessa v isão não seriam meramente

compensatórias, mas abrangentes, integradas e consistentes em todo o territó

rio nacional. As soluções também migrariam de pontuais para estruturantes,

levando- se em conta a descentralização e a for mação de parcerias para a busca

de soluções. Características marcantes dos empreendimentos estruturantes são

a magnitude do impacto das mudanças desejadas, o potencial de redução dos

desequilíbrios regionais e sociais e a capacidade de viabilizar novos investi

mentos para o País.

 A seleção dos projetos estratégicos priv ilegiou os que poderiam proporcionar

maior redução dos custos, os que promoviam integração das infraestmturas, os

que atrairiam investimentos internos e externos, os de redução das desigualdades

sociais e os que visavam melhorar a competitividade das empresas brasileiras.

 Apesar dos avanços, segundo J ame s J iacomoni, em 2008, o plano tinha uma

deficiência fundamental: “a ausência de representação financeira", visto que tinha

apenas algumas estimativas de forma agregada, dos montantes a serem aplicados

e de suas fontes de financiamento.

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C A M P U S Capítulo 4 — Plano Plurianual - PPA  97

PPA - A V A NÇA BRASIL6 200.0- 2003

Elaborado no segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso, o

PPA —Av ança Brasil 2000- 2003 intr od uziu na A dminis tr ação Pública Federal a

prática da gestão por resultados. Entre as suas principais inovações destacam-se a

adoção do programa como unidade de gestão, a integração entre plano, orçamento

e gestão através dos programas e o fortalecimento do conteúdo estratégico por

meio do estudo dos eixos nacionais de integração, bem como o gerenciamento

e a avaliação de desempenho em todos os programas do Governo Federal. Era

composto por 28 macro- objetivos e 365 programas.

Esse plano tinha como estratégias: consolidar a estabilidade econômica; pro

mover'oxiesenvolvimento sustentável com geração de empregos e oportunidades;combater a pobreza e promover a cidadania e a inclusão social; e consolidar a

democracia.

Sem dúvida a principal inovação trazida pelo Plano Plurianual 2000/2003 foi

focada na gestão. As ações do Estado deveriam otimizar o uso dos recursos fiscais

disponíveis para atendimento das demandas da sociedade e orientar-se no longo

prazo para o desenvolvimento sustentável. Era necessário um choque gerencial na

A dminis tr ação Pública com vistas a aumentar a sua eficiência e eficácia.Como proposta dé solução, todas as ações deveriam ser organizadas em pro

grama, e para cada programa foi designado um gerente específico (geralmente

a maior autoridade a qual ele encontra- se v inculado) responsável por metas e

resultados perante a sociedade.

Novas regras foram estabelecidas através do Decreto n22.829/1998 e da clas

sificação funcional e estrutura programática contida na Portaria n2 42/1999 do

MPOG. Essas modificações visavam tornar a Administração Pública menos bu

rocrática e mais gerencial, com mais liberdade para agir e focada nos resultados,

Esses resultados pretendidos extrapolavam o sistema de avaliação tradicional da

A dministração e incorporav am a avaliação junto à sociedade, para verificar se

realmente apresentaram benefícios aos cidadãos.

PP A - UM BRASIL DE T ODOS7 2004/2007. ■

O PPA 2004- 2007 manteve a mesma metodolog ia do PPA anterior no que se

refere ao desenvolvimento regional e local associado aos planos nacional e ter-

0 PPA Avança Brasil, disponível em: vww.plan ejamento.gov.br.

' PPA Um Brasil de Todos, disponível em: m™,planejamemo.gov.br.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur 

 s  o s 

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Or çame nto Públic oe fidministxsçacG Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paiudo ELSEVIER

ritorialyü programa com«© unidade de gestão e a estratégia de desenvolvimento

direcionada para o longo- pazo.

‘ A estratégia de desenv oMmento visava à criação de emprego, a desconcentraçãoda renda, a redução das eksgualdades regionais e o aumento da competitividade

das empresas nacionais..

De acordo com Eduassax - Rodrigues,

essa estratégia tinha cinco dimensões: a dime ns ão social (inclusão

social, acessosaaiversal e de qualidade aos serviços públicos, v alor iza

ção cultural ,, tmismissão do aumento da produtividade a rendimentos

dos trabaLbadteres), a dimensão econômica (estabilidade macroeco

n ô m i c a ; geKEçlb de emprego e renda, ampliação dos investimentos eda produtívíáidè, conquista de mercados internacionais com redução

da vulnerafoíMiMe extema), a dimensão'regional (equidade entre

regiões, desenvolvimento regional e local), a dimensão ambiental !:

(harmonia .exsm desenvolvimento e meio ambiente, s ustentabilidade i

- ambientai),, ea dimens ão democrática (fortalecimento da cidadania,

respeito a os - üreitos humanos e gestão participativ a dás Políticas J

Públicas).8Pode-se identificar aánià nesse PPA as seguintes características: inclusão da

participação da s ociedade organizada — orçamento participativo; lançamentq:| É

das PPPs - Parcerias PúblòiD- Privadas; e consolidação do processo de gestão- po;r| |

resultados a partir dos programas.

' O PPA 2004- 2007 £mh©30 desafios, 374 programas, aprox imadamente 4.3 00j

ações e três megaobjetÊws: 1 —inclusão social e redução das desigualdades so--=

ciais; 2 —crescimento comgeração de trabalho, emprego e renda, ambientalmentç- ;|

sustentável; e 3 - reduçâsdas desigualdades sociais, promoção e expansão da| j|cidadania e fortalecimea3£oda;democracia.

No que se refere ao gerenciamento, as atribuições e responsabilidades do ge-v;

rente de Programa forsrrt especificadas pelo Decreto n2 5.233/2004 como sendo:

negociar e amcslàr os recursos para o alcance dos objetivos do Programa;

• monitorar e av áiar á execução do conjunto das ações do - Programa;

indicar o gereatarexecutivo, se necessáno; '< P

buscar mecanásnosinovadores para financiamento e gestão do Programa;

gerir as restxíçeas-que possam influenciar o desempenho do Programa,

s RODRIGUES. Eduardo S. PPA2ÜC- H2007. XUi Congreso Intemaciônal çieí CL A D sobre ta Reforma dd-Estado-y de > i g | | p

lo A iim inis ua c ión P ública, B us s üs A ses. A r g e ntina, nov. 2 0 0 8 . . . . - ‘S ü i i ü

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S Capítuio 4  — Plano Plurianual - PPA 

validar e manter atualizadas as informações do desempenho físico das

ações, da gestão de restrições e dos dados gerais do Programa, sob sua

res ponsabilidade, mediante alimentação do S igplan - Sistema de Informações Gerenciais de Planejamento.

Esse Decreto criou também a figura do coordenador de ação para auxiliar os

s'- gerentes de Programas, também com responsabilidade pelo alcance dos resultados

previstos.

PPA - DESENV OLV IMENT O C OM INCLUSÃ O S OCIA L E EDUCA ÇÃO DE| QUA L IDA DE9 2008/2011

• Elaborado para o segundo mandato do Governo Lula, a construção do PPA

| 2008- 2011 contou com a participação de segmentos representativos da sociedade,

através de conferências, fóruns e conselhos, com vistas a garantir mais apoio na

| implementação e fortalecimento do controle social.

I O Plano Plurianual 2008- 2011 dá continuidade à estratégia de desenvolvi-

| í mento de long o prazo apresentada pelo PPA anterior, baseada na progressiva

| incorporação das famílias ao mercado consumidor. Esse aumento da demanda

1 por produtos est imula mais investimentos em bens de 'capital e inovação, que

Ç produzirão ganhos de produtividade e competitiv idade das empresas, inclusiveampliando as exportações. O maior lucro obtido pelas empresas possibilita maiores

H ganhos aos trabalhadores, que, por sua vez, consomem mais, e assim ger am novos

P investimentos, que ger am maior competitiv idade e maiores lucros, que podem

§j: nov amente aumentar os re ndimentos do trabalhador.

Cria-se, então, um círculo virtuoso que promove o crescimento com inclusão

'2  social e distribuição de renda. Esse ciclo é facilitado pelos fundamentos mais

sólidos da economia, pela elevação das reservas internacionais, pela redução da

$  taxa de juros e da inflação, e pela confiança da sociedade no Governo, fazendotf ■ ' '£ com que investimentos priv ados ampliem o montante dos investimentos públicos

destinados às obras estratégicas que buscam superar os gargalos no crescimento

da economia e promover o desenvolvimento do País, com destaque para a infra-

; estrutura econômica e social.

Para o período desse PPA três desaKos f oram identificados: 1 - acelerar o cres

cimento econômico; 2 —promover a inclusão social; e 3 - reduzir as desigualdades

,r regionais. Para vencer esses desafios, as ações foram estr uturadas em três eixos:; crescimento econômico, agenda social e educação de qualidade.

9 BRASIL. Ministério do Planejamento. O r ^ s m c m o   e Gesiâo. PPA Des env olvime nto com .Inclusão Social e Educação

cie Qua lidade. Disponíve l em: hup:/A vv .a sigplan.go\ - bv/v4/appHome/. Acesso em: 02 de jane iro de 200U.

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   S  c   í   i  e

   P  r  o  v  a  s

          t

   C  o  n  c  u  r  s  o  s

10 0

Uma inovação desse PPA 2008- 2011 foi detalhar no Plano apenas os projetos

com valor superior a R$ 20.000.000,00 e atividades/operações especiais acima

de R$ 75.000.000,00. Esse PPA ainda classificou como ações de grande vulto:

aquelas acima de R$ 50.000.000,00 para as integrantes dos Orçamentos Fiscaise da Seguridade Social e as acima de R$ 100.000.000,00 para as de investimento

das estatais.'

O PPA 2008- 2011 alterou a definição dos tipos de progr amas, que eram qua

tro e agora passam a ser apenas dois: programa finalístico, aquele que pela sua

implementação são ofertados bens e serviços diretamente à sociedade e gerados

resultados passíveis de aferição por indicadores; e programa de apoio às Políticas

Públicas e áreas especiais, que é voltado para a oferta de serviços ao Estado, para

a gestão de políticas e para o apoio administrativo.

O r ç a m e n t o P ú b l i c o e  A dmin istr ação Financeira e Or çam ent ária — A ugustinho Vicente Psiudo E L S E V I E R

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Capítulo

O Ciclo Orçamentário

O ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se processam asatividades típicas do Orçamento Público; ou seja, elaboração orçamentária, aprova

ção, execução orçamentária e financeira, controle e avaliação. O ciclo orçamentário

é maior que o exercício financeiro. Inicia- se com a elaboração (no ano anterior), a

execução e o controle (no exercício) e o controle e a avaliação (no ano seguinte).

O ciclo orçamentário é constituído de quatro fases: elaboração; votação e apro

vação; execução orçamentária; controle e avaliação. Graficamente temos:

Figura 1 0 - Ciclo Orça menu» rio.

Elaboração;

O orçamento anua! é um instrumento de nível operacional do Governo, de

curto prazo, no qual encontram- se inseridos os créditos orçamentários necessários

à realização de PoKticas Públicas de médio e longo prazos.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o

  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

102 Orçamento Público e A dm inis tr ação F inanceira e Or çam ent ária — A ugustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

É na fase de elaboração que os estudos preliminares são feitos, que são definidas

prioridades, fixados objetivos e estimados os recursos financeiros necessários à

realização das Políticas Públicas inseridas no orçamento sob a forma de programas.

.O processo é coordenado pela SOF com a participação dos órgãos setoriais, das

Unidades Orçamentárias e Unidades Administrativas. É nessa fase que as propostas

são feitas. Os Poderes Legislativo e judiciário, o Ministério Público e o Tribunal

de Contas também elaboram suas propostas orçamentárias que posteriormente

serão consolidadas pelà SOF num único orçamento.

 A proposta orçamentária deverá conter, diversos quadros demonstr ando a re

ceita e as despesas de acordo com as categorias econômicas; as fontes de recursose legislação pertinente; quadro das dotações por órgãos do Governo e da A dmi

nistração; quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo em

termos de- realizações de obras e prestação de serviços. Devem também constar

tabelas explicativas com o comportamento da receita e da despesa, abrangendo

diversos exercícios financeiros.

Aprovação A SOF cons olida o processo orçamentário anual e env ia à Casa Civ il e ao

Presidente da República. O Presidente é quem envia o Projeto de Lei ao Poder

Legislativo, onde ocorre o processo legislativo - relatórios preliminares , emendas,

discussões, votações. Após a votação; o projeto é novamente.enviado ao Presidente

da República para sanção e publicação no Diário Oficial áa  l/nião.

Execução

 A pós a publicação da L OA - Lei Orçamentária A nual, a S OF descentraliza as

dotações orçamentárias aos Órgãos Setoriais através de ND ~ Nota de Dotação,

que, por sua vez, descentralizam esses créditos orçamentários ás Unidades Orça

mentárias, às entidades e aos demais beneficiários do Orçamento Público, através

de NC - Nota de Crédito. Inicia- se, então, a fase de execução.

Conforme estabelecido pela LRF, em seu art. 8a, até 30 dias após a publicação

dos orçamentos, nos termos em que dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias, o

Poder Ex ecutivo estabelecerá a programação financeira e o cronog rama de ex ecução

mensal de desembolso. De posse das informações sobre o orçamento aprovado e

da "parcela" destinada a cada beneficiário, a STN/MF define os limites financeiros

que cada.entidade, poderá utilizar para o pagamento de suas despesas.

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C A M P U S C ap itulo 5 — O C ido Orçamentário

O Orçamento Fiscal e o da Seguridade Social tem sua execução registrada no

Siafi - Sistema Integr ado de Administr ação Financeira do Govemo Federal.

 A ex ecução orçamentária e f inanceira se desenvolve dentro do ex ercício defi

nido como ano civil, isto é, de Ia de janeiro a 31 de dezembro, conforme dispõe

o art. 34 da Lei n2 4.320/1964.

Controle e avaliação

 A inda durante a ex ecução da despesa, inicia- se a fase de controle da ex ecução

dos orçamentos.

 A CF/1988 estabelece, em seu art. 70, dois tipos de controle: inter no e ex ter

no. A -fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial

da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade,

legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será

exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo Sistema de

Controle Interno de cada Poder.

No âmbito federal, o controle externo é exercido pelo Congresso Nacional, com

o auxílio do Tribunal de Contas da União (art. 71 da CF). Nos estados é exercido

pela Assembleia Legislativa, com o auxílio dos Tribunais de Contas Estaduais. No

Distrito Federal, é exercido pela Câmara Legislativa, com o auxílio do Tribunal de

Contas do Distrito Federal. Nos Municípios, é exercido pela Câmara Municipal,com o auxílio de Tribunais de Contas Estaduais ou Municipais, onde houver.

O controle interno é exercido por cada um dos Poderes da República - mas não

de forma integrada. Apenas no âmbito do Poder Executivo da União, o controle

interno é exercido de forma.integrada pela Controladoria Geral da União - CGU.

Sem dúvida o maior objetivo da avaliação é promover a aprendizagem organi

zacional com vistas ao aperfeiçoamento da gestão.

5 .1. Ciclo orça mentário ampliado

O sistema orçamentário brasileiro é composto por três instrumentos principais:

a Lei Orçamentária Anual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual.

O Plano Plurianual, que vigora por quatro anos, estabelece diretrizes, objetivos e

metas da Administração Federal para as despesas de capital e para os programas

de duração continuada, veiculando, portanto, um planejamento de médio prazo.

 A Lei de Diretr izes Orçamentárias é elaborada anualmente e objetiva detalhar as

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Orçamento Púbiico e A dm inis tr ação Financ eira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

metas e prioridades da Administração para o ano subsequente e orientar a ela

boração da Lei Orçamentária Anual, além de dispor sobre alterações tributárias e

estabelecer a política de aplicação das agências de fomento.

 A partir dos parâmetros definidos pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e emconsonância com a programação do Plano Plurianual, a Lei Orçamentária Anual

estima as receitas e fixa as despesas de toda a Administração Pública Federal para

o ano subsequente.

O orçamento é um instrumento que expressa a alocação dos recursos públi

cos, sendo operacionalizado por meio de diversos programas, que constituem a

integração do planejamento com o orçamento.

O ciclo ou processo orçamentário é composto de diversas etapas que envolvemmetas, previsões, financiamentos, fixação de valores, determinação de limites e

processo legislativo.

De acordo com art. 165 da Constituição, o ciclo orçamentário compreende: a

lei que estabelece o Plano Plurianual; a Lei de Diretrizes Orçamentárias; e a Lei

Orçamentária Anual. •

O ciclo orçamentário ampliado ou ciclo de planejamento t   orçamento federal

corresponde a um período mais amplo. Ele inicia com a elaboração, discussão,

votação e aprovação do PPA - Plano Plurianual; continua com a elaboração, discussão, votação e aprovação da L DO - Lei de Diretrizes Orçamentárias; e por f im; ;

a elaboração, discussão, votação e aprovação, execução, o controle e a avaliação da-

LOA - Lei Orçamentária Anual.

 A lém disso, o ciclo ampliado de planejamento e or çamento federal abrarige as;

etapas de monitoramento do PPA em tempo real, com informações registradas no-

Sigplan; a avaliação anual do PPA, para análise da sua concepção, da implementação-

e dos resultados obtidos no ano anterior; e a revisão do PPA, para incorporação?

das informações geradas na avaliação, por meio de alterações (inclusões/exclusões)=-

na programação para o ano seguinte e, dentro da perspectiva do PPA rolante, para;

os três anos subsequentes.

 A L DO não tem uma “execução e avaliação", mas tem um per íodo de v igência

que é de 18 meses. A LOA, por sua vez, apresenta também as fases de execução,

controle e avaliação.

 Assim, o ciclo orçamentário ampliado corres ponde a um per íodo superior a

quatro anos. A figura abaixo demonstra o ciclo ampliado.

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C A M P U S Capítulo 5 — O Ciclo Orçamentário

O quadro a seguir dèrnonstra as etapas, datas- limites para encaminhamento

dos projetos de lei ao Congresso Nacional, datas- Umites para aprovação e prazos

de vigência do PPA, LDO e LOA.

$Í^ETA.ms-- ;v€v:?

|lM CÀ M ÍNH A ívl E NTO

^ > ^ ;   r pa

31 de agosto do l s anodo mandato presidencial

LDO:V^-v-:;V

15 de abril 31 de agosto

ü ; ÂPROVÁÇÃO/; 22 de dezembro • 17 de julho- • 22 de dezembro

í-_ \ í:"-/;

VIGÊNCIA

4 anosde 1Qde janeiro do2Cano do mandato

presidencia! até 31 dedezembro do l e ano do

mandato seguinte

18 meses-da aprovação até o

dia 31 de dezembrodo ano seguinte

I ade janeiro a

31 de dezembro

Quadro 5 - Etapas das Leis do Ciclo O rçamentário Am pliado.

Para a aprovação do PPA e da LOA é também aceita a seguinte definição: deve

ser aprovado até o final do exercício. No entanto, se a referência mencionada for

o dia, então deve ser considerado dia 22 de dezembro, data de encerramento

da sessão legislativa anual.

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O r ç a m e n t o P ú b l i c o e A dm inis tr aç ão  Fina nce ir a e O r ça m e ntár ia — A ugus l í nho V ice nte Pa iudo E L S E V I E R

O ciclo orçamentário (processo orçamentário), certamente não é autossufi-

ciente, uma vez que a primeira parte do sistema (lei orçamentária) tem reno

vação anual, refletindo em grande parte o resultado de definições constantesde uma programação de médio prazo, que, por sua vez, detalha os planos de *|

longo prazo, que também são dinâmicos e flexíveis as conjunturas econômicas,

sociais e políticas.

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Capítulo V y 

Receitas Públicas

Coma vimos no inicio deste livro, a atividade financeira é exercida pelo Estado

isando ao bem comum da coletividade. Ela está vinculada à arrecadação de re

ursos destinados à satisfação de necessidades públicas básicas inseridas na ordem

urídico- constitucional, mediante a prestação de serviços públicos , a intervenção

o domínio econômico e o exercício regular do poder de polícia. É aplicada no

mbito Federal, estadual e municipal, e consiste em: obter recursos: receita pública;

espender os recursos: despesa pública; gerir e planejar a execução dos recursos:

Orçamento Público; e criar crédito: financiamento público.

Para promover o bem comum da coletividade, o Govemo intervém na economia,

tilizando- se do Orçamento Público e das funções orçamentárias: função alocativa; fun

ão distributiva; e função estabilizadora - também já vistas com a atividade financeira.

Receita pública corresponde ao “obter recursos”. Os recursos públicos são ob

dos através da execução (arrecadação) das receitas, que são ingressos financeiros

os cofres públicos.

.1. Conceitos

 V ários são os conceitos ex istentes sobre receitas públicas:

 A Deliberação n2 539 /20 08 da CV M, que aprov a o pronunciamento concei

uai básico aplicável às entidades em geral, define que “receitas são aumentos

os benefícios econômicos, durante o período contábil, sob a forma de entrada

e recursos ou aumento de ativos ou. diminuição de passivos, que resultem emumento do pa tr imônio líquido e que não sejam prove mentes de aporte dos

roprietários :da entidade”.!

DELIBERAÇÃO CVM n- 539, março cie 200$ Aprova o PrcHumdameiuc» ConccKun! 8áüco. Disponível cm . hapi/7

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Orça m ent o Públ i co e A dm in is t r a ç ão F in an ce ir a e Or çam ent ária — A ugustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A T ENÇÃ O Esse conceito não corresponde à receita orçamentária pública,

mas à receita sob o enfoque das normas aplicáveis às empresas.privadas.

O Manual de Receita Nacional ST N/SOF, 2008 define como receita “todos os

ingressos disponíveis para cobertura das despesas orçamentárias e operações que,

mesmo não havendo ingresso de recursos, financiam despesas orçamentárias”.2

Para o Manual de Procedimentos da Receita Pública da 5TN, “receitas públicas

são todos os ingressos de caráter não dev ohitiv o auferidos pelo Poder Público, em

qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas?.3.

Entendemos que receita pública é qualquer recurso obtido pelo Estado, num

determinado período financeiro, disponível para custear despesas públicas.Segundo o Glossário do Senado Federal, “receita é toda arrecadação de rendas

autorizada pela Constituição Federal, leis e títulos creditóríos à Fazenda Pública”.4

Para A lio mar Baleeiro (19 73), "é a entrada que, integrando- se ao patr imônio

público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo, vem

acrescentar o seu vulto como  elemento novo e positivo”.3

 A T ENÇÃ O 1 Embora este conceito seja muito utiliza do; ele não se

aplica às receitas públicas não efetivas, v is to: que são oriundás de fatos-permutativos. " . . v -/■

 A T ENÇÃ O 2 -> Receitas são ingressos financeiros no p'atr imônió‘públic o.

Mas nem todos os ingressos nos cofres públicos são receita pública. A lg uns

recursos são “meras entradas” sujeitas a posterior devolução.

Existem diversos conceitos específicos para receitas públicas, contidos no Ma-.£

nual de Procedimentos da Receita Pública 2007 (p. 76- 78), Manual de Receita Na-

cional STN/SOF 2008, Manual Técnico de Orçamento, 2009, Glossário de Termos:Técnicos do Senado Federal, que apresentamos a seguir, seguidos de explicacões .^^^^fÊgjk 

 A T ENÇA O Muitos desses conceitos serão era seg uida.agrupados em - ráSlêsIfe

classificações com explicações mais alongadas.

: MAMUAL ck- Ríixiui Nacional. STN/SOi-'. disponKvt em. \vwvx‘.plai"ii;jamenio.^ov.bivorçamcnto e ciif

faii-nda.gov.br. Aces.wdo cm !) fcvi 2008.

' MANUAL cU- Piviccdmicuiiv;(,l;t P.ecciia Publica, -Htd. >TN. 2007. Dispíiiiivd cm: wwvv.5111.í;i:enda.gov.br.

CtV: ! ! cic:. 2O0tí.

4GLOSSÁRIO ilu Senado Federal. disponível ciir h»t p:/ iw-ww.senado.$>ov.br.

’■['ALCE 1RO. Aíioma r <ip cii. p 130** •

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C a m p u s C a pítul o 6 — Receitas Públicas

Receita Originária - é a receita efetiva oriunda das rendas produzidas pelos

ativos do Poder Público, pela cessão remunerada de bens e valores (aluguéis e

ganhos em aplicações financeiras), ou aplicação em atividades econômicas (pro

dução, comércio ou serviços).

 As receitas originárias são provenientes do patr imônio público (bens e direitos).

0 Estado obtém essas receitas colocando parte do seu patr imônio à disposição

da sociedade, que paga pela sua utilização. São formadas por receitas correntes e

também são denominadas receitas de economia privada. Ex.: receitas patrimo

niais, receitas agropecuárias, receitas comerciais, receitas de serviço, participações

e dividendos, receita de aluguel de imóveis etc.

Podem ser subclassificadas em:1 - Patrimoniais: receitas que provêm das rendas geradas pelo patr imônio do

próprio Estado (mobiliário e imobiliário). Ex.: recéitas de aluguéis, receitas

decorrentes das vendas de bens e as operações de crédito. Incluem- se também

as decorrentes de pagamento de.royalties pela exploração do.seu patrimônio

por concessionários e permissionãrios de serviços públicos.

II - Empresariais: são aquelas provenientes das atividades realizadas pelo Estado

como empresário, seja no âmbito comercial, industrial ou de prestação de

serviços.

Receita Deriv ada - é a receita efetiva obtida pelo Estado, em função de sua

soberania', por meio de tributos, penalidades, indenizações e restituições. As re

ceitas derivadas são formadas por receitas correntes, segundo a classificação da

receita por categoria econômica. Ex.: receita tributária, receita de contribuições etc.

São receitas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade,coercitiva. O Estado

exerce a sua competência, o seu poder, e tributa os rendimentos e o patrimônio

das pessoas e das empresas, ex igindo compuisoriamente que o particular entregueuma determinada quantia na forma de tributos.

Essa receita é derivada porque deriva do patrimônio dos particulares, da so

ciedade em geral.

Receita F inanceir a - são as receitas decorrentes cie aplicações financeiras,

operações de crédito, alienação de ativos e outras.

Essa definição surgiu da necessidade de separar as receitas financeiras para se

apurar o resultado primário do Governo Federal ~ elas não são incluídas nestecálculo. Na sua maioria são receitas de capital, mas existem os juros que são clas

sificados como receitas correntes.

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   S   é   f   i  e

   P  r  o

  v  a   i  c   C  o  n  c  u   i  s  o .  s

108 O r ç a m e n t o P ú bl ic o e A d m i n is t r a ç ã o F i na n ce i r a e O r ç a m e n t á r i a — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IE R

 A T ENÇÃ O Esse conceito nao corresponde à receita orçamentam pública*

mas à receita sob o enfoque das .normas aplicáveis às empresas privadas.

O Manual de Receita Nacional ST N/SOF, 2008 define como receita “todos

ingressos disponíveis para cobertura das despesas orçamentárias e operações que,

mes mo não hav endo ingresso de recursos, f inanciam despesas orçamentárias”.2

Para o Manual de Procedimentos da Receita Pública da STN, “receitas públicas

são todos os ingressos de caráter não d ev olutivo auferidos pelo Poder Público, em

qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas”.3

Entendemos que receita pública é qualquer recurso obtido pelo Estado, num

determinado período financeiro, disponível para custear despesas públicas.

Segundo o Glossário do Senado Federal, “receita é toda arrecadação de rendas

autorizada pela Constituição Federal, leis e títulos creditórios à Fazenda Pública”.4.

Para A lio ma r Baleeiro (197 3), “é a entrada que, integrando- se ao patr imônio

público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo, vem

acrescentar o seu vulto como elemento novo e positivo”.5

• A T ENÇÃ O 1 Embora este conceito, seja muito utilizado, ele não se

■aplica às receitas públicas não, efetiv asv is to 'que .são oriundas -de fatos :4

permutativos. '. ; 7 . .7-, " •:•. •- ••••'*

 A T ENÇÃ O 2 ”> Receitas são ingressos f inanceiros rio patr imônio'públic o;'

Mas nem todos os ingressos nos cofres públicos são receita pública. A lguns --r]i 

recursos são “meras entradas” sujeitas a posterior devolução. . ::'4

Existem diversos conceitos específicos para receitas públicas, contidos no Ma.-

nual de Procedimentos da Receita Pública 2007 (p. 76- 78), Manual de Receita Na

cional STN/SOF 2008, Manual Técnico de Orçamento, 2009, Glossário de Termos

Técnicos do.Senado Federal, que apresentamos a seguir, seguidos de explicações.'

 A T ENÇÃ O Muitos desses conceitos serão em seguida agrupados em j

classificações com ex plicações mais alongadas. j.

’ MA NU A L de Rcceiín Nacional ,. ST N/SOF, disponível- em: vv ww .phmejnineiuo.gov.bv/orçamcnio c cm  w w w .s tn .

Íazíncla- gov .bi , A cess ado em 11 íev. 20 08 .

1M A NU A L di’ Procedimento:- dn Receita Públ ica,+■'ed. ST N, 200 7. Disponível em: w w w .smJ aier idn,gov.br. Acessado

e m 1 1 d c: : . 2008,

1 C L OS S A R í O d o Se n ad o F ed e ral, d i spo n i vel e m : h u p :/Av w. se n a do .g o v. b r.

'■B A L EE IRO A li ài 130

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C A M P U S Capítuio 6 — Receitas Públicas 109

Receita O r ig inár ia - é a receita efetiva oriunda das rendas produzidas pelos

ativos do Poder Público, pela cessão remunerada de bens e valores (aluguéis e

ganhos em aplicações financeiras), ou aplicação em atividades econômicas (pro

dução, comércio ou serviços).

 Ás receitas originárias são provenientes do patr imônio público (bens e direitos).

0 Estado obtém essas receitas colocando parte do seu patrimônio à disposição

da sociedade, que paga pela sua utilização. São formadas por receitas correntes e

tam bém são denominadas receitas de ec onomia priv ada. Ex.: receitas patrimo

niais, receitas agropecuárias, receitas comerciais, receitas de serviço, participações

e dividendos, receita de aluguel de imóveis etc.

Podem ser subclassificadas em:

1 - Patrimoniais: receitas que prbvêm das rendas geradas pelo patrimônio do

próprio Estado (mobiliário e imobiliário). Ex.: receitas de aluguéis, receitas

decorrentes das vendas de bens e as operações de crédito. Incluem- se também

as decorrentes de pagamento de royalties pela exploração do seu patrimônio

por concessionários e permissionários de serviços públicos.

II - Empresariais: são aquelas provenientes das ativ idades realizadas pelo Estado

como empresário, seja no âmbito comercial, industrial ou de prestação de

serviços.

Receita Deriv ada - é a receita efetiva obtida pelo Estado em função de sua

soberania, por meio de tributos, penalidades, indenizações e restituições. As re

ceitas derivadas são formadas por receitas correntes, segundo a classificação da

receita por categoria econômica. Ex.: receita tributária, receita de contribuições etc.

São receitas obtidas pelo Estado mediante sua autoridade coercitiva. O Estado

exerce a sua competência, o-seu poder, e tributa os'rendimentos e o patrimônio

das pessoas e das empresas, exigindo compulsoriamente que o particular entregue

uma determinada quantia na forma de tributos.

Essa receita é derivada porque deriva do patrimônio dos particulares, da sociedade em geral.

Receita Financeir a - são as receitas decorrentes de aplicações financeiras,

operações de crédito,, aliena cão de ativos e outras.

Essa definição surgiu da necessidade de separar as receitas financeiras para se

apurar o resultado primário do Gov emo Federal - elas não são inclmclas neste

cálculo, Na sua maioria são receitas de capital, mas existem os juros que são clas

sificados como receitas correntes.

 S  é  r  i    e 

P r   o v  a  s 

 e 

 C  o n  c  u r   s  o  s 

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Receita Não Financeira —são as receitas oriundas de tributos, contribuições,

patrimoniais, agropecuárias, industriais, serviços e outras.

São receitas correntes e são utilizadas para o cálculo do resultado primário. -|§

Receitas Or dinárias - são as receitas que ocorrem regularmente em cada- lp

período financeiro. M

Correspondem às receitas correntes e são fonte permanente e regular de receitas ,JS

destinadas a financiar as despesas públicas. Ex.: impostos, taxas, contribuições etc.JjÉj

ou outras de caráter eventual. 'l l l l l

Ingressam nos cofres públicos em caráter ex cepcional ou temporário. Ex.:| | SS| |

empréstimos compulsórios, imposto extraordinário, doações etc.

Receita Cor rente L iquida - terminologia dada ao parâmetro destinado a| | jj| |

estabelecer limites legais definidos pela LRF.

 A receita corrente líquida corresponde ao s omatório das receitas tr ibutárias, de ^| | ;

contribuições, patrimoniais, industr iais, agropecuárias, de serviços, transferêncías| | | gpcorrentes e outras receitas correntes, consideradas as deduções conforme o

União, estado, Distr ito Federal e Municípios (art. 22,.IV, da LRF). ■

Receita L íquida Real - definição dada pela Resolução_do Senado Federal nfl 96| | g| | |

de 15 de dezembro de 1989, para a receita realizada nos 12 meses anteriores

mês em que se estiver apurando, e x cluídas as receitas provenientes de operaçõéf| | | | p

de crédito e de alienação de bens.

Receita C ompar tilhada - receita orçamentária pertencente a mais de um be| | l| | | |

neficiário, independentemente da forma de arrecadação e distribuição.Receita Pre vista, Es timada ou Or çada - volume de recursos, previamente

estabelecido no orçamento do ente, a ser arrecadado em um determinado exercício

financeiro, de forma a melhor fixar a execução da despesa. É essencial o acompa:

nhamento da legislação específica de cada receita, em que são determinados o s ^g g

elementos indispensáveis à formulação de modelos de projeção, como a base

cálculo, as alíquotas e os prazos de arrecadação. ^ í f § l

Corresponde à etapa de “planejamento” da Receita Orçamentária Pública.Receita V inculada - é a receita arrecadada com destinação específica estabe!c- .

cida em dispositivos legais. A vinculação da receita torna a programação financeira c_;

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Capítulo 6  — Receitas Públicas

menos flexível, reservando parte dos recursos disponíveis para uma determinada

destinação.

Receita vinculada é a receita arrecadada que, em função da legislação, tem sua

destinação estabelecida. Essas receitas não poderão ser utilizadas para outro objeto,confoime parágrafo único do art 82da LRF: "Os recursos legalmente vinculados à

finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua

vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.”

Receitas Co mpuls ória s - são receitas cujas origens encontram- se nas legisla-

| ; ções que impõem aos particulares uma obrigação. São casos de receita compulsória:

os tributos, as contribuições etc.

Nesse caso, os contribuintes não têm escolha: recolhem os impostos devidos

p ou sujeitám- se às penalidades legais.Receitas Facultativ as - as receitas facultativas possuem sua origem nos atos

H jurídicos bilaterais, ou seja, são aquelas decorrentes da vontade das pessoas. Como

H ex emplos temos os aluguéis (receita patrimonial), preços públicos, tarifas etc.

m  As receitas compulsórias assemelham- se às receitas derivadas e, as facultativas,

§1 às receitas originárias.

| H Receitas Pr óprias - são as receitas provenientes do esforço de arrecadação

!§§' .de cada órgão, isto é, receitas que o órgão tem a competência legal de prever e

g§| arrecadar. Não podem ser or iundas de transferências, ainda que de outra esfera

 j| governamental, e ne m ter origem em operações de crédito.

 As receitas próprias devem ser arrecadadas por meio de Guia de Recolhimento

!Ü da União - GRU e centralizadas numa conta de referência do Tesouro Nacional

ggl mantida junto ao Banco do Brasil. Devem ainda ser registradas no Siafi como re-

é p ceíta orçamentária, conforme os procedimentos descritos na 1N/STN na 05/19 96 .

De acordo com essa IN, se as receitas próprias forem- oriundas de valores retidos

H de servidores na folha de pag amento, deve ser utilizada a GRU IntraSiàfi. jjfc.m r.

;í:. A T ENÇÃ O A U D Q n- 10 .707/2003, art. 98, deu origem ao Decreto

r;:: n- 4.9 50/200 4, que, em seu art. 3a, autor izou a ST N a instituir e regula-

mentar a GRU - o que foi feito através da IN- ST N n- 3 de 2004. Exceto

; Darf e GPS, a G RU pass ou a ser o único instrumento de arrecadação

, de recursos federais, quer sejam receitas próprias ou não.

„MS-í-

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    S    é    f    i   e

    P   r   o   v   a   s

    é

    C   o   n   c   u   r   s   o   s I

Receitas de Fontes Divers as - são aquelas que guardam caracter ísticas de | §

transf er ências , mesmo que de outras esferas governamentais, como convênios e | |

operações de créditos, ou seja, são originárias de terceiros que, em determinados | gcasos; terão de ser devolvidas. | |

■Receita L íquida - é a receita resultante da diferença entre a receita bruta e as Jg

deduções. ■ | |

Receita de Res sar cimento - recebimento que representa reembolso de valores :f|

anteriormente gastos em nome de terceiros e que estão sendo devolvidos. Repo- |

sição de custos por uma das partes envolvidas quando’foram utilizados meios da Jg

outra para atingir determinado fim.

Receita de Re stituição - recebimento resultado da devolução de recurso que H

estava em posse de outrem, indevidamente ou por disposição legal. '

Se a restituição de receitas for do exercício corrente, deverá ser feita sempre| j|

por dedução da respectiva natureza de receita. No entanto ,s e for de ex erci ciosfl

anteriores poderá ser feita de duas maneiras:

I - mediante dedução da receita arrecadada no exercício corrente, quando xiãoH

houver descontinuidade de arrecadação da respectiva origem ou natureza dêS

receita;II - mediante- apropriação de despesa orçamentária para os casos de restituições!

de receitas que não são mais arrecadadas a partir do exercício da restituiçãtí^p

devendo, neste caso, fix ar dotação para pag amento dessas restituições na L f| | jg

Orçamentária A nual. ’ > . ■ ;| | | |

Receita de Inde niza ção - recebimento que resuka da compensação de pre ju| | jj

zo causado por terceiros, visando a reparar dano sofrido ou perda de um direit<á§i1*4

" - A T ENÇÃ O Restitui- se o que é indevido, é ressarcido o que foi gasto ^ ^  

em benefício de outrem e indeniza- se a lg um prejuízo.

O r ç a m e n t o Público e Administração Financeira e O r ç a m e n t á r i a — Augustinho Vicente Paludo E L S E V IE R -3

Receita pública efetiv a - é aquela em que o. ingresso dos recursos não fo| | l. • _ ___

precedido de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações^

correspondentes.

Essas receitas alteram positiv amente a situação líquida patr imonial no n íti| j|

mento do reconhecimento da receita. Trata-se de um fato contábil modificando -íaumentativo.

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C3pítulo 6 — Receitas Públicas

 A T ENÇÃ O As receitas- efetivas corres pondem às receitas correntes, mais

as transferências de capitai:

Receita Públic a Não Efetiv a - é aquela em que o ingresso dos recursos foi

precedido de registro do reconhecimento do direito.

Essas receitas não alteram a situação líquida patr imonial - há uma simples

troca de elementos patrimoniais. Trata-se de um fato permutativo, denominado

mutação passiva.

 A T ENÇÃ O As receitas nao efetivas corres pondem às receitas .de capital,exceto, as transferências de capital. ; ’’ : '

Receitas A dminis tr adas —são as receitas arrecadadas, administr adas e fisca

lizadas pela Secretaria da Receita Federal - SRE Ex emplo: imposto sobre a renda;

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido etc.

Receitas Não A dminis tr ada s - são as receitas arrecadadas pela SRF. mas não são

administradas por esta. A SRF arrecada a receita e a transfere para quem é de direito.

Rece itas de Operações de Cr édit o - são as receitas provenientes de operações financeiras do Tesouro e das decorrentes de obrigações contratuais.

São os ingressos oriundos da colocação de títulos públicos ou da contratação de

empréstimos e financiamentos obtidos junt o a entidades estatais ou privadas -

nacionais ou internacionais.

 As operações de crédito são, bas icamente, empréstimos re alizados com o fim

de complementar os recursos necessários para atender, às despesas públicas. São

classificadas entre as receitas de capital. Enquadram- se nesse grupo de receitas,

aquelas decorrentes de empréstimos, amortizações, financiamentos e.outras receitas afins, destinadas a refinanciar dívidas, empréstimos e outras modalidades

de financiamentos.

 A T ENÇÃ O Não c onfundir receita de operações de crédito, que é receita

orçamentária, com Operação de Cr édito por A ntecipação.da Receita (A RO),

que é ingresso extraorçamentário de caráter devólutivo.

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C A M P U S C apít u l o 6 — Receitas Públicas

 A T ENÇÃ O Essa é a únic a lei em matér ia financeira que exige maioria

absoluta para sua aprovação’. •"" - : ’ 7 -

6.2.2. Receitas de capital x despesas correntes

Pode ser utilizada receita de capital para garantir despesas correntes?

Pode, mas existem duas restrições:

I - relacionada a regra de ouro, no que se refere às receitas provenientes de

operações de crédito;

II - or iundas da alienação de bens, que somente é per mitida aos regimes de

Previdência Social Geral e próprio dos servidores públicos (art. 44 da LRF).Portanto, quando se trataT da exceção da regra de ouro e demais receitas de ca

pital, não há impedimento de sua utilização para pagamento de despesas correntes.

6.2.3. Princípio da unidade de caixa .

O princípio da unidade de caixa ou unidade de Tesouraria está amplamente

definido pela legislação. Ele obriga que os entes públicos recolham o produto de

sua arrecadação em uma Conta Única, com a nnalidad.e de facilitar a administraçãoe permitir melhor controle e fiscalização da aplicação desses recursos.

Esse caixa único abriga todas as receitas orçamentárias e extraorçamentárias e,

também, os ingressos de recursos para posterior devolução.

No âmbito da União, esse principio materializou- se com a criação da Conta

Única do Tesouro Nacional em 1986. Essa conta é mantida no Banco Central do

Brasil, tem como agente financeiro o Banco do Brasil e é administr ada pela STN -

.Secretaria do Tesouro Nacional. '

 A base legal é ampla. A CF/1988, em seu art. 164, estabelece que a competência

da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central, e,

no § 3e, diz o seguinte: “as disponibilidades de caixa da União serão, depositadas

no Banco Central; as dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e dos órgãos

ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições

financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos em lei."

 A Lei na 4.320 /1964, também estabelece, em seu art. 56, que “o recolhimento

de todas 'as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade deTesouraria, védada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais”.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Temos ainda o texto do Decreto ne 93.872/1986:

Or çam en to P úblico e A dminis tra ção Financeira e Orça me ntária — A ugustinho Vicente Paiudo ELSEVIER 

 Art. K A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância

ao princípio de unidade de caixa.

 Art. 22. A arrecadação de todas as receitas da União far-se-á na.  forma disciplinada pelo Ministério da

Fazenda, deyendo o seu produto.ser obrigatoriamente recolhido à conta do Tesouro Nacional no Banco

do Brasil S.A. (...)

§ 3S. A posição líquida dos recursos do Tesouro Nacional no Banco do Brasil S.A. será depositada no Banco

Central do Brasil, à ordem do Tesouro Nacional.

 A conta do'Tesouro no Banco do Brasil destina- se apenas aos recolhimentos ;via GRU, que posteriormente são repassados à Conta Única. No que se refere aos|

recolhimentos via Darf e GPS, os valores são repassados pelos agentes arrecada-;

dores diretamente á conta do Tesouro no Banco Central.

O T esouro Nacional recebe r emuneração pelos saldos dos recursos mantido s:

Conta Única do Tesouro Nacional, que são classificados como receitas de capit

 A T ENÇÃ O 1 - > Não deve ser confundido, com o princípio da UnidadeV

Orçamentária. .Unidade de caixa refere-se somente a recursos financeiros^

enquanto- que Unidade Orçamentária engloba.tanto- os recursos anancei-.- ,:

ros quanto os créditos orçamentários, além de representar, na maioria das;i

vezes, uma unidade- órg ão da A dministração’.

■A T EN ÇÃ O 2 - >.Exceções da Conta Única': 1 ~ contas de unidades g esto- ^

ras situadas'em locais onde não é possível utilizar O Siafi. (são as unidades^

off- line), 2 - contas em moedas estrangeiras; 3 - contas para situações.;

especiais , mediante autorização específica do Ministério da Fazenda; e.^4 - contas das- empresas estatais independentes .

6.2.4. Princípio do equilíbrio

 Ao analisar o principio do. equilíbr io, podem- se identificar duas situações.

. A primeira, tradicionalmente conhecida, relere- se ao equilíbrio orçamentário| | | ^

que é identificado quando a autorização das despesas é igual à estimativa dè a r r f | | j| jl

cadação das receitas, referindo- se, portanto, ao exercício financeiro. A no a ano esse equilíbr io vem sendo- obticlo mediante a realização de o p e r a ç õ ^* ^

cie crédito autorizadas na própria Lei Orçamentária A nual ou em ci éditos adicionais J| | | g|

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CAMPUS C a pít ulo 6 — Receitas Públicas

Mas a ST N trouxe um no vo_ conceito de equilíbrio, que confronta a realização

das receitas com a execução das despesas, e que deve ser compreendido no tempo.

Os princípios que balizam esses dois conceitos são diferentes: o equilíbrio orçamentário resulta do princípio da anualidade da previsão da receita e da dotação da

despesa, e o equilíbrio da execução das receitas e despesas, “equilíbrio financeiro

no tempo”, é baseado no princípio da origem e da aplicação de recursos.

Essa diferenciação evidencia que a realidade da execução é diferente das esti

mativas anuais. Assim, durante a execução orçamentária, nem sempre ocorre o

equilíbrio entre receitas e despesas. Muitas vezes as receitas não são arrecadadas

a tempo, o que gera necessidade de empréstimos, como no caso das AROs.

| 6.2.5. Reconhecimento da Receita Fúbiica

6.2.5 J . Enfoque patrimonial

Segundo o Manual de Receita Nacional STN/SOF; 2008, o reconhecimento

da receita, sob o enfoque patrimonial, consiste na aplicação dos princípios

| fundamentais de contabilidade para r econhecimento da variação ativa ocor-

| rida no patr imônio, em contrapartida ao registro do direito no mom ento da

| . ocorrência do fato ger ador, antes da efetivação do corr espondente ingresso

| -'de disponibilidades .

Esse enfoque aplica os princípios contábeis da competência e da oportunidade.

pAntes do ingresso dos recursos nos cofres públicos - no momento da ocorrência

| | -do fato gerador - , registra- se o direito a receber no ativo circulante ou de longo

| ,prazo em contrapartida a uma variação ativa no patrimônio do ente público.

O manual destaca que o objetivo desse registro da receita em função do fato

||:gerador é evidenciar o impacto no patrimônio do ente público, observando osg.princípios da competência e da oportunidade.

O reconhecimento da receita sob o enfoque patr imonial permite a contabi-

g> lidade gerar, tempestivamente, informações sobre a composição patr imonial e

p- suas variações, e evidenciar os resultados econômicos e financeiros relacionados

^>'à administração orçamentária, financeira e patr imonial.

 A questão- chave é identificar o momento da ocorrência do fato gerador. Con-

É:. firmada a ocorrência do fato gerador, deve-se proceder ao registro contábil do

...direito a receber, em contrapartida a uma variação ativa, o que resulta em aumento

do patrimônio líquido.

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Or çam ent o P úblico e A dministr ação Financeira e Or çam entár ia — A ugust ínho Vicente Paludo ELSEV1ER 

 A T ENÇÃ O O fato gerador ocorre no momento em que um fato tem

impacto na situação patrirnoníal, aumentando our eduzindo o patr imônio

líquido. : ' ' -:*l /

6.2.5.2. Enfoque orçamentário

Sob o enfoque orçamentário, o registro da receita atende ao disposto no art. 35| 1

da Lei n- 4.320/196 4, que determina o reconhecimento da receita sob a ótica de| g

caixa: “Pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas.”

Para a Lei n2 4.320/19 64, o fato gerador da receita ocorre no momento da ar| jj

recadação, quando o contribuinte comparece ao banco e efetua o pagamento

obrigação. A adoção do reg ime de caixa para as receitas orçamentárias tem coxng|

objetivo evitar que a execução das despesas ultrapasse a arrecadação efetiva.

 A T ENÇÃ O O reconhecimento dá receita:nó, momento da•ar recáda| | fi

embàkãdo na Lei ne 4.320/19 64. é  também denominado; “regime- orçarnentá ^ j

da receita- , ' ■■ - . • - :

O Manual de Receita Nacional STN/SOE, 2008 , afirma que nao devemreconhecidos como receita orçamentária os recursos financeiros oriundos

se i

II

superávit financeiro —a diferença positiva entre o ativo financeiro e -o passSgí

financeiro, conjugando- se, ainda, os saldos dos crédiròs adicionais transferido^

as operações de créditos a eles vinculadas. Portanto, trata- se de saldo fmance| | |

e não de nova receita a ser registrada. O superávit financeiro pode ser utilizájjl

como fonte de recursos para abertura de créditos suplementares e especiais;

cancelamento de despesas inscritas em Restos a Pagar ~ consiste na baix á^ ^

obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata- se de restáB| | |

lecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originário de receig^

arrecadadas em exercícios anteriores, e não de uma nova receita a ser regism

6.2.6. Regime para as Receitas Públicas

De acordo com o Manual de Receita Nacional, a contabilidade aplicada| | | | pi|

Setor Público, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece

 W mprincípios fundamentais de contabilidade.O referido manual afirma que o art. 35 da Lei n- 4.320/1964 refere- se ao % |

gime orçamentário e não ao regime contábil, pois a contabilidade é tratada é| | g| | |

iíÊÇ'

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    S    é   r    i   e

    P

   r   o   v   a   s

   e

    C   o   n   c   u   r   s   o   s

I2 0 Orçamento Público e A dm inis tr ação Financeira e Or ça me nt ár ia — A ugust inho Vicente Faiudo E L S E V I E R

 As classificações não são um fim, mas um meio para atender às ex igências de

informações demandadas por todos os interessados nas questões de finanças pú

blicas, como os poderes públicos , os órgãos de controle, as- organizações públicase privadas e os cidadãos em geral.

6.3.1. Classificação sob o enfoque patrimonial

Esta classificação é novidade recente. Ela está amparada na terminologia uti-

lizada pela Contabilidade Geral para ev idenciar a variação posidv a da situação |

líquida patrimonial, resultante do aumento de ativos ou da redução de passivos J

de uma entidade.Segundo o Manual de Receita Nacional ST N/SOF, 200S, sob o enfoque patrimo- f|

nial, a receita deve ser registrada no momento da ocorrência de seu fato geradoiy| |

independentemente do recebimento, e assim classifica as receitas;

a) Quanto à entidade que apropria a receita:I- receita pública - aquela auferida’por entidade pública;

II - receita priv ada - aquela auferida por entidade privada.

b) Quanto à dependência da ex ecução'orçamentária:

I - receita resultante da ex ecução orçamentária - são receitas arrecadadas de|propriedade do ente, que resultam em aumento do patr imônio líquido| |

Ex.: receita de tribvitos; • :í H|

II - receita independente da execução orçamentária^- são fatos que resUltamg

em aumento do patrimônio líquido, que ocorrem independentemente

da execução orçamentária. Ex emplos: inscrição em Div ida Ativa, mco| | |

poração de bens (doação) etc. ^

 A T ENÇÃ O Sob o enfoque patrimonial a receita, obrigatoriamente;: | ^| ^

importará aumento do patrimônio líquido. I S l l

6.3.2. Classificação sob o enfoque orçamentário .

- ÜSManual de Receita Nacional

De acordo com o Manual de Receita Nacional STN/SOF, 2008, na União, en _

algumas transações, há o registro da receita orçamentária me smo não hav endo;"- ,ingressos efetivos, devido à necessidade de autorização legislativa para stta iea- —

Lizaçao. •

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C A M P U S Capítulo 6  — Receitas Públicas

pÉL.

 Assim, transações como aquisições financiadas de bens e ar rendamento mer

cantil financeiro são registradas como receita orçamentária e despesa orçamentária,

pois são consideradas operações de crédito pelo art. 29 da Lei de ResponsabilidadeFiscal, e essas operações de crédito devem constar no orçamento, em obediência

ao art. 32 da Lei n2 4.320/1964.

•' A T ENÇÃ O Ex istem receitas orçamentárias que não ingressam nos cofres

públicos. É o caso da aquisição financiada de bens, que são. operações de crédito,

.classificadas como receitas orçamentárias de capital.

O referido manual apresenta duas classificações relacionadas ao enfoque orçamentário:

a) Quanto às entidades destinatárias do orçamento:

I - - receita orçamentária pública - aquela ex ecutada por entidades públicas;

II - receita orçamentária priv ada- aquela executada por entidades privadase que consta na previsão orçamentária aprovada por ato de Conselho

Superior ou outros procedimentos internos para sua consecução.

b) Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial:I - receita orçamentária efetiva - aquela que, no momento do seu reconhe

cimento, aumenta a situação líquida patrimonial da entidade. Altera po

sitivamente a situação patrimonial e constitui fato contábil modificativo

aumentativo.

II - receita orçamentária não efetiva - aquela que não altera a situação líquida

patrimonial no momento do seu reconhecimento, há uma simples troca

de elementos patrimoniais, oriunda de fatos permutativos. Neste caso,

além da receita orçamentária, registra-se concomitantemente conta devariação passiva para anular o efeito dessa receita sobre o patrimônio

líquido da entidade.

 A receita, pelo enfoque orçamentário, cor responde a todos os ingressos dis po

níveis para cobertura das despesas públicas, em qualquer esfera governamental.

São considerados ingressos todas as entradas de bens ou direitos, em um certo

período de tempo, que o Estado utiliza pára financiar seus gastos, podendo ou

não se incorporar ao seu patrimônio. A Lei na 4.320/1964 somente não cons ide ra receita or çame ntár ia , as Opera

ções de Crédito por A ntecipação de Receita (A RO); as emissões de papel- moeda;

e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros.

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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    S    é    f    i   e

    P   r   o   v   a   s

   e

    C   o   n   c   u   r   s   o   s

122 Orçamento Público e A dm inis tr ação Financeir a e Orçamentária — riugusánho Vicente PaJudo E L S E V IE R

 A T ENÇÃ O Do ponto de v ista prçamentá.rio todo ing resso tios cofres- ::j  jg

públicos é receita, sàlvo: A RÒ, emissão de pápel- moeda éentradas coni- ... -j vgy 

'pensatõrias. -

RECEITA - ENFOQUE PATRIMONIAL RECEITA - ENFOQUE ORÇAMENTARSO

 X 

^ENTIDÃK^QÜÍAPROPRIÂVf':',-SoÉPEiMDENC|A OA-*■DÇEGÜÇÃQ ORÇAMENTARIA."

ENTIDADES DESTtNATARIÁSIMPACTO NA Slf Ü AÇ Ã Õ ^

■: '.:l   Q_-!0A Wí'«.MONIPL-:^

, i ~  iri . j . j ii in li ÜEntidadePÚBLICA

EntidadePRIVADA

RESULTANTEda execuçãoorçamentaria’

INDEPENDENTEda execução'orçamentária

. Receita •. .■Orçamentária

PÚBtíCA '

. .ReceiteOrçamentária' •

PR5VADA

.. Receita•Orçamentária

EFETIVA

RecejtaSífg" OrçameníárfílNÃO Efa-ÍVA;.

Figura 12 - Receita pública sob o enfoque patrimonial e enfoque or çamentário.

Manual Técnico de Orçamento, 2009

Seg undo o MT O SOF 2009, as r e c e i t a s podem ser de n a t u r e z a o r ç a m e n tã T i | j

e x t ra o r ç a m e n t á r ia o u i n t r a o r ç a m e n t á r i a .

Receitas orçamentárias

 As receitas orçamentárias correspondem às entradas de recursos qúe o Esta<| | ^

utiliza para financiar seus gastos, para aplicação em programas e ações govem| | | |

mentais, incorporando- se ao .patr imônio do ente público. Esse manual colo<| | |como ingressos orçamentários as receitas efetivas e não efetivas, e as origi

e derivadas.

 A receita orçamentária pode ou não estar prevista no orçamento, e Pos$J| g| | | | | |

caráter não devolutivo. É um fato contábil modincativo aumentativo, pois

existe obrigação de devolução do recurso, que passa a integrar def ininvanient | ggp* ^

patrimônio público.

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CAMPUS Capítulo 6  — Receitas Públicas

§ ; •A T ENÇÃ O T oda receita'prevista- na L OA é orçamentária, mas nem toda •'r r e c e it a orçamentária está prevista na LOA:,-

§ Ingr ess os ex tra orçamentários

| ? ara a SOF, esses ingressos possuem caráter temporário, não se incorporando

g: ao patrimônio público. Tais receitas não integ ram o Orçamento Público e cons-

§; tituem pass iv os ex igíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está

| sujeito à autorização legislativa. Ex.: depósito em canção, Antecipação de Receitas

Orçamentárias - A RO, emissão de moeda e outras.

Os ingressos extraorçamenfários não alteram o patrimônio do ente público,

j| não aumentam o saldo patrimonial: ger am apenas um fato permutativo no patri-É mônio - entram recursos e geram- se obrigações.

Para a STN, 2007, os ingressos extraorçamentários são aqueles pertencentes

| | a terceiros, arrecadados pelo ente público ex clusivamente para fazer face às exi-

gências contratuais pactuadas para poster ior devolução. .

Esses ingressos não se encontram previstos no orçamento e a STN os denomina§| de recurs os de terceiros.

■' ; - . _ . - ■ •"-v. v . - -u .^ E ppssíyel.que um ingresso èx lraórçamentàrip se torne, or- ...

deposito'recebido :ém garantiá.para: contratação final.

^.de/uma licitação.. Se, o.licitante descumprir o contrato haverá penalidade

' r; (multa) e o valor será recolhido em definitivo ao patrimônio público:

|píí.eceitas intraorçamentárias

São as.receitas oriundas de operações realizadas entre órgãos, fundos, autar-

S ;áuias- fundações públicas , empresas estatais dependentes e demais entidades daIgpdministração Pública integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social

l | $e uma mesma esfera de Governo.

Essa modalidade teve origem no § 2a do art. S2 da Lei n* 1 1.17 8/2005 - L DO

gg;para o exercício de 2006, segundo o qual as operações que resultem em despesa

ljcle um órgão, fundo ou entidade integrante dos orçamentos Fiscal e da Seguridade

p| | ocial da União e receita de outro órgão, fundo ou entidade que também integrem

| | llissesorçamentos, devem ser executadas, obrigatoriamente, por meio de empenho,

| liquidação e pagamento, nos termos da Lei nü4.320, de 17 de março de 1 964.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

124 Or ça m e nt o P úbl i co e A dm i ni s t ra ç ão F i na nceira e Or ça m e nt ár i a — August i nho Vi cent e Pa ludo E L S E V I E R

 Ass im, de acordo com o MT O/SOFj'200 9, esquematicamente, temos:

I J g g l IOriginária

Patrimonial

® 8 ã í Empresaria!

ImpostosTributos Taxas

Orçamentár ios Contr ibuição Melhoria

Derivadas Sociais

Co nt ri bu iç ões In ter es se Ec on ôm ic o

| | | é | | | interesse Categoria

Emprést imos Compulsór ios

Ê Ê Ê tÈ Caução

| jS|| ExtraorçamentáriosAntecipação de Receita Orçamentária

Cancelament o d e Restos a Pagar 

Emissão de Moeda

IntraorçamentáriosOriginária

É i l f e i Derivada

Quadr o 6 - Enfo que Orça mentário da Receita. Foníe: Manual T écnico de Orça mento , 2009 .

Receita extraorçamentãria

 As receitas ex traorçamentárias corres pondem aos ingressos de recursos nos l

cofres públicos de caráter não devolutiv o. Por exemplo, as receitas oriundas das|

empresas estatais independentes.

Portanto, a diferença entre ingressos e receitas extraorçamentárias é que osingressextraòrçamentários têm caráter devolutivo., enquanto as receitas extraorçamentãriè

não o têm. j

 A T ENÇÃ O Para fins de concurso público, as bancas não estão apresentan

do a diferenciação entre ingressos ex traorçamentários e receitas ex traorçamenT. í  

tárias. Os dois são tratados igualmente.cofnó recursos de caráter devolutivo.;

RECEITA ORÇAMENTARIA : fNGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS^

■ São receitas na essência do conceito.Não se inserem no. conceito puro de-

receitas •"#

A arrecadação depende de autorização Legislativa

A arrecadação independe de autorizaçãag legislativa. "fl

Todos os valores recebidos devem constar no Balanço Orçamentário e no Financeiro'

Os valores constam somente no Ba lanço Financeiro

Passam pelos estágios da receita pública Não passam por estágios da receita '■'=

As receitas de operações de crédito geram obrigação no Passivo Permanente do BR  

mas não perdem a característica de receita orçamentária

Os depósitos de terceiros correspondem a 

uma obrigação do ente público, registrada no Passivo Circulante do BP

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Or çam ento P úblico e A dminist r ação Financeira e Orça me ntária — A ugust inho Vicente P aludo E L S E V I E R

Essa classificação é composta por oito dígitos que correspondem a seis níveis,

e podem ser memorizados pela palavra Coeras, composta pela letra inicial de

cada nível.

O 1Ddígito, l s nível, corresponde à categ oria econômica da receita. Ex istemapenas duas categorias econômicas, mas que apresentam números de identificação

diferentes se forem receitas intraorçamentárias:

1 - receitas correntes; e 7 —receitas contentes intraor çamentárias;

2 - receitas de capital; e 8 - receitas de capital intraorçamentárias.

Devido à importância da classificação por categoria econômica, será detalhada

no item a seguir.

O 2-  dígito, 2Cnível, corresponde à origem da receita.

 A or ig em é a subdivisão das categorias econômicas e identifica a procedênciados recursos públicos, em relação ao fato gerador dos ingressos das receitas (de

rivada, originária, transferências e outras).

 A origem é um detalhamento da classificação econômica, das receitas correntes

e de capital. Tem por objetivo identificar a origem das receitas no momento em

que elas ingressam no patrimônio público.

No caso das receitas correntes, a origem poderá ser: receita tributária; receita dé

contribuições; receita patrimonial; receita agropecuária; receita industrial; receita

de serviços; transferências correntes; e outras receitas correntes. Tratando- se das'

receitas de capital, a orig em poderá ser: operações de crédito; alienação'de- feens;

amortização de empréstimos; transferências de capital; outras receitas de capital..

O 3Qdígito, 3Snível, corresponde à espécie da receita.

É o nível de classificação vinculado à origem, composto por títulos, que per-;

mitem qualificar com mais detalhe o fato gerador de tais receitas. Por exemplo,'

dentro da Origem da Receita Tributária podemos identificar as suas espécies, tais

como: impostos, taxas e contribuições de melhoria (conforme definido na CF/1988,

e no CT N - Código T ributário Nacional), sendo cada uma dessas receitas uma’

espécie de tributo diferente das demais. É a espécie de receita.

O 4Üdígito, nivel, corr esponde à rubr ica da receita.

 A rubrica é o nível que detalha a espécie com mais precisão, especif icando a'

origem dos recursos financeiros. A grega deter minadas receitas com características

próprias e semelhantes entre si.

 A rubrica busca identif icar dentro de cada espécie de receita uma qualificação

mais específica.

O 5- dígito, 5- nível, corresponde à alínea da receita.

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C A M P U S C a p í t u lo 6  — Receitas Públicas 127

 A alínea funciona como uma qualificação da rubrica. É o nível que apresenta

o nome da receita propriamente dita e que recebe o registro pela entrada de

recursos financeiros.

Os 7a e 8e dígitos, 6Enível, corresponde à subalinea da receita.

 A suba line a constitui o nív el mais analítico da receita, o qual recebe o registro

de valor, pela entrada do recurso financeiro, quando houver necessidade de mais

detalhamento da alínea.

Exemplo de classificação por natureza da receita.

S lf ri^

Utjg

CnrrèíWs-v  *1iTSí*í  ãí- í 0-é

MlzgífMívísgs fH

;s:íS5-Í 

S I H§

Figura 14 - Classi f icação por Natoiess da Receita. Fonte: M anual T écnico de Orçam ento, 200 9.

6.3.4. Classificação por categoria econômica

 A classificação da receita por categoria econômica é util izada para mensurar

o impacto das decisões do governo na economia nacional (formação de capital,

custeio, investimentos etc.).

 As categorias econômicas correntes e capital, estabelecidas no art. 11 da Lei

n2 4.320/1964, foram detalhadas pela Portaria Interminister ial ST N/SOF n2 338-2006, em: Receitas Correntes Intraorçamentárias e Receitas de Capital Intraor-

çamentárias.

 As receitas intraorçamentárias constituem contrapartida das despesas realizadas

na modalidade de Aplicação 91 - A plicação Direta Decorrente de Operação entre

Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade

Social. Dessa forma, na consolidação das contas públicas, essas despesas e receitas

poderão ser identificadas, de modo que se anulem, os e feitos de duplas contag ens

decorrentes de sua inclusão no orçamento.

 As rubricas das receitas intraorçamentárias deverão ser identif icadas a partir

dos códigos:

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  u

r  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

7000.00.00 - Receitas Intraorçamentárias Correntes;

80 00.00.00 - Receitas Intraorçamentárias de Capital.

Considerando o seqüencial da classificação por natureza da receita, substitui- se

apenas o l 2 dígito (referente à categoria econômica) pelo dígito 7, se for receita

intraorçamentária corrente, e pelo dígito 8, se for receita intraorçamentária de

capital. Os demais níveis deverão ser mantidos, conforme a conta original.

 A T E N ÇÃ Ó Essas receitas intraor çámentárias não cons titue m novas-

catégorias econômicas de receita, mas especificações das categorias '

econômicas: coríehte e ca pital/ 'r.- /;

Elas têm a mesma função da receita original; diferem apenas pelo fato de

destinarem- se ao registro de receitas provenientes de órgãos pertencentes ã mesma

esfera de Governo.

6.3.4.1. Categoria econômica receitas correntes.

Receitas correntes são receitas que aumentam somente 0  patrimônio não du

radouro do Estado, isto é, que se esgotam dentro do período- compreendido pela

Lei Orçamentária Anual.São os ingressos de recursos financeiros oriundos das atividades operacionais,'

para aplicação em despesas correntes, visando ao custeio/manutenção das ativida

des em geral e à implementação dos programas e ações do Governo. Se as receitas

correntes superarem as despesas correntes, elas podem ser utilizadas para custear

despesas de capital.

 As receitas correntes não decorrem de uma mut ação patrimonial, ou seja, sãq

receitas efetivas que alteram a situação líquida patrimonial, podendo ter origem

tanto nas receitas originárias quanto nas receitas derivadas.Dentro da classificação por “natureza da receita" são identificadas pelo l 2díg ito

do código, e correspondem ao n2 1, salvo se for uma receita corrente intraorça

mentária, quando corresponderá ao nâ 7.

28 Or çame nto Púbiico e A dministr ação Financeira e Orça mentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A T ENÇÃ O De acor do co m o § 3fi do art. 11 da L ei 11a 4.320/19 64, o ‘ i- :-;áySAg'.

superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais :

das receitas e despesas correntes, apurado no balanço orçamentário, não

míjs-

constituirá item de receita orçamentária.

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C A M P U S C a p í t u l o 6  — Receitas Públicas 129

 Assim, se não é receita orçamentária, só pode rá ser receita ex tr aor çame ntár ia)

tratada como receita de capital, conforme art. 11 da Lei na 4.320/1964, § 2a: “...

e ainda, o superávit do Orçamento Corrente”.Esse superávit do Orçamento Corrente é classificado como receita de capital por

que a receita corrente se esgota dentro do exercício financeiro. É extraorçamentária

porque foi arrecadada em um ex ercício e serã ■utilizada num exercício, posterior.

De acordo com a Lei n£ 4.320/1964, as receitas correntes serão classificadas

nos seguintes níveis, segundo a origem (ou subcategorias econômicas):

Receita tributária

São os ingressos provenientes da arrecadação de impostos, taxas e contribuições

de melhoria.6 Dessa forma, é uma receita privativa das entidades investidas do

poder de tributar: União, estados, Distrito Federal e municípios.

De acordo com a Lei ne4.320/1964, art. 92,

tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de Direito Público, compreendendo os impostos, as

taxas e contribuições nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se

o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades.

No entanto, a STN (2007) prefere utilizar o conceito do Código Tributário

Nacional, art. 3a, que define tributo como “toda prestação pecuniária compulsória,

em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato

ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente

vinculada”, e define suas espécies da seguinte forma:

a) Impo s to - conforme art. 16 do CT N, imposto é o tr ibuto cuja obrigação tem

por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal

específica, relativa ao contribuinte.

Portanto, por esse pagamento, o contribuinte não recebe nenhuma contra-

prestação direta ou imediata, ou seja, o Estado não fica vinculado a nenhuma

contraprestação para o contribuinte que pagou o referido imposto.

b) T ax a —de acordo com o art. 77 do CT N, as taxas cobradas pela União, pelos

estados, pelo Distrito Federal ou pelos municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato'gerador o exercício regular do Poder de

Polícia,- bu a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e

divisível, prestado ao contribuinte ou posto ã sua disposição.

f Seg undo o STF c a doutrina, o e mprés timo compuls ório e as com ribuiçõcs (sociais, econômicas e de interesse d,is

 S  é f  i   e

P f   ov  a s 

 e C  o

n c  ur  s  o s 

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Or çame nto Público e A dminis tr ação Financeira e Or çame ntária — A ugustinho Vicente Patudo E L S E V I E R

Portanto, as taxas estão vinculadas a um fato gerador atrelado a alg uma con-

traprestação estatal. A taxa tem como característica, na materialidade do seu

fato gerador, a atuação estatal diretamente referida ao contribuinte, em forma de

contraprestação de serviços. Assim, o Estado presta um serviço ao contribuinte e

este fica com a obrigação de pagar. A taxa está sujeita ao princípio constitucional

da reserva legal.

 As taxas podem ser de duas espécies:

I - Taxas de Fiscalização ou de Poder de Polícia - são aquelas que têm como fato

gerador o exercício do Poder de Polícia administrativo, tratando-se-de um

poder disciplinador, através do qual o Estado pode intervir nas atividades

dos seus cidadãos para garantir a ordem e a segurança;II - Taxas de Serviço - são as que têm como fato gerador a utilização de deter

minados serviços públicos, sob o ponto de vista material e formal. Serviço

público é aquele que só pode ser desenvolvido pelo reg ime de Direito Público,

estabelecido por lei e tendo natureza obrigatória de sua prestação, sendo esse

serviço essencial à sociedade.

c) Co ntr ibuição de Melhor ia - segundo o art. 81 do CT N, a contr ibuição de

melhoria cobrada pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal ou pelosmunicípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer

face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo

como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo

de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Trata-se de espécie de tributo vinculado e tem como fato gerador a valorização

imobiliária e miace da ex istência de melhoria em imóvel determinado e o nex o'

causai entre a melhoria havida e a realização da obra pública.

Seg undo o MT O, 2 009, existem cinco limitações para o lançamento da contri- ;.

buição de melhoria; a) só pode ser lançada pela execução de um melhoramento :

público; b) não pode exceder o custo da obra, mesmo que o benefício seja maior;

c) deve-se dar ao proprietário a oportunidade de manifestar- se previamente; d)

o melhoramento deve afetar área limirada e determinada; e) não pode exceder o •

benefício devido ao melhoramento.

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C A M P U S C a p í t u l o 6  — Receitas Públicas

Receita de contribuições. -

É o ingresso proveniente de contribuições sociais, de intervenção no domínio

econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de intervenção nás respectivas áreas.

Não há consenso quanto à natureza jurídica das contribuições. Assim, as es

pécies relacionadas abaixo seguem as definições utilizadas pela ST N - as quais

acrescentamos exemplos:

I — Contr ibuições Sociais - destinadas ao custeio da Seguridade Social, que

compreende a Previdência Social, a Saúde e a Assistência Social. Ex.: PIS,

Pasep, Cofins etc.;

II — Contr ibuições de Interv enção no D om ínio E conômico - derivam da con-traprestaçâo à atuação estatal exercida em favor de determinado grupo ou

coletividade. Ex.: Cide - combustíveis - relativa às atividades de importação

ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados

e álcool combustível; PIN, Proterra etc.;

III - Contr ibuições de Interes se das Categ orias Prof issionais ou E conômi

cas - destinadas ao fornecimento de recursos aos órgãos representativos de

categorias profissionais legalmente regulamentadas ou a órgãos de defesa deinteresse dos empregadores ou empregados. Ex.: anuidade dos conselhos em

geral: CRM, OAB, Crea, o sistema “S" - Sesi, Sesc, Senai etc.

Receita patr imonial

É o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo per

manente, de aplicações de disponibilidades em operações'de mercado e outros

rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes. Ex.: receitas imobiliárias:

aluguéis, foros, laudêmios; receitas de valores mobiliários: juros.de títulos de renda,

dividendos, participações; receitas de outorga de serviços públicos etc.

Receita agropecuária

É o ingresso proveniente da atividade ou da exploração agropecuária de origem

vegetal ou animal. Incluem- se nessa classificação as receitas advindas da ex plo

ração da agricultura (cultivo do solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda

de gado e de animais de pequeno porte) e das atividades de beneficiaraento outransformação de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios

estabelecimentos.

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Orçamento Público e Administração Financeira e Or çam ent ária — Aug ustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

 A T ENÇÃ O Se essa transformação ocorrer em outro es tabelecimento e .

considerada receita industrial, e não agropecuária.

1Receita Industrial

É o ingresso, proveniente da atividade industrial de extração mineral, de trans

formação, de construção e outras, provenientes das atividades industriais definidas

como tal pela Fundação Ins tituto Brasileiro de Geograf ia e- Estatística - IBGE.

Receita de serviços

É ó ingresso prov,eniente da prestação de serviços de .transporte, saúde, co

municação, portuário, armazenagem, de inspeção e fiscalização, judiciário, processamento de dados, vendas de mercadorias é produtos inerentes à atividade da

entidade e outros serviços.

Transferências correntes

É o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a recursos

pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora,

efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência,

desde que o objetivo seja a aplicaçãp em despesas correntes.De acordo com o art. 6C, § l e, da Lei nG4.320 /1964, as cotas de receitas que

uma entidade, pública deva transferir a outra incluir- se- ãó - como despesa no or

çamento da entidade obrigada a transferência, e como receita no orçamento da

que as deva receber.

 A T ENÇÃ O O órg ão que transfere as receitas ex ecuta as três fases da ..

despesa: empenha, liquida e paga a despesa - transferindo somente o valor

financeiro.. Quem recebe classifica como receita sua, no momento em queo repassador liquida a despesa.

Outras receitas correntes'

São os ingressos correntes provenientes de outras origens não classificáveis nos

níveis anteriores, e que',' na sua essência, se destinam a atender despesas correntes,

Ex.: multas e juros de mora sobre tributos, contribuições etc.

Também classificam-se como outras receitas correntes, a'alienação de móveis

e imóveis recebidos em.pagamento de alguma dívida.

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C A M P U S Capítulo 6  — Receitas Públicas 133

6.3.4-2- Categoria econômica: receitas de capital

Receitas de capital são as receitas que alteram o patrimônio duradouro do Estado. São os ingressos de recursos financeiros oriundos de atividades geralmente

não operacionais para aplicação em despesas operacionais, correntes ou de capital,

visando cumprir os objetivos traçados nos programas e ações de Governo. Se as

receitas de capital superarem as despesas de capital, elas podem ser utilizadas

para custear despesas correntes, com restrições (reveja o item receita de capital x

despesas correntes).

São denominadas receita de capital porque são derivadas da obtenção de

recursos mediante a constituição de dívidas, amortização de empréstimos, finan

ciamentos ou alienação de bens. ,

Essas receitas são representadas por mutações patrimoniais que nada acrescen

tam ao patrimônio público, sò ocorrendo uma troca de elementos patrimoniais,

isto é, hã um aumento no sistema financeiro pela entrada de recursos e uma baixa

no sistema patrimonial pela saída de um bem ou direito, exceto as transferências

decapitai.

 A T ENÇÃ O Nem todas as receitas de capital sãò não efetivas. As trans

ferências de capital são receitas e despesas, efetivas; haja vista que não há

; ■urriá contrapar tida'em relação ao valor recebido òu transferido': ''.

Dentro da classificação por “natureza da receita” são identificadas pelo l e digito

do código, e correspondem ao ns 2, salvo se for uma receita de capital intraorça-mentária, quando corresponderá ao.na 8.

De acordo com o art. 11, § 2a, da Lei n-   4.320/1964, com redação dada pelo

Decreto- lei na 1.939, de 20 de maio de 1982, as receitas de capital serão classi-

ficadas nos seguintes níveis em relação à origem (ou subcategorias econômicas):

Operações de crédito

São os ingressos provenientes da colocação de títulos públicos ou da contratação

de empréstimos e financiamentos obtidos junto a entidades estatais ou privadas

- nacionais ,ou internacionais. São as receitas provenientes de operações finan

ceiras do Tesouro e. das decorrentes de obrigações contratuais junto a instituições

financeiras, fundos etc.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C 

 on c  ur  s  o s 

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Orça mento Púbiico e A dministr ação Financeira e Orça mentária — Augustinho Vicente Psiudo E L S E V I E R

 Ás operações de crédito são, basicamente, emprés timos realizados para com

plementar os recursos necessários para atender às despesas públicas ou para a

realização de investimentos relevantes que reverterão em benefícios à sociedade.

São classificadas entre as receitas de -capital e também como receitas não efetivas.Enquadram- se nesse gr upo de receitas, aquelas decorrentes de empréstimos,

amortizações, financiamentos e outras receitas afins, sendo que algumas destinam-

se a refinanciar dívidas decorrentes de empréstimos anteriormente contratados.

 A T ENÇÃ O "> Não,confundir,receita de operações de cr édito, que é receita

orçamentária, com operação de crédito por antecipação da receita (ARO),

que é receita ex traorçamentária. ;

 A lienação de bens

É o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo permanente.

É a conversão em espécie de bens e direitos pertencentes ao ente público.

Inclui tanto as alienações de bens imóveis.

 A J E N ÇÃ O Nem todas as alienações de bens são reçeita$d.e capitais O s ’. :

•-bens alienados or iundos de dação. em pag amento,;de processos judiciais oú ••apreendidos e.vendidos, são classificados como “outras, receitas correntes’-. V v?

haja vista que- jamais se cons tituíram em patrimônio público-, mas apenas .

.tinham como finalidade quitar uma dívida não paga. . . ■

 A mortização de empr és timos

É o ingresso proveniente da amortização de empréstimos concedidos, ou seja,

referente ao recebimento de parcelas de empréstimos ou financiamentos anterior

mente concedidos em títulos ou contratos.

Transferência de capital

E o ingresso proveniente de outro ente, referente a recursos pertencentes ao

ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferi dor a, efetivado me

diante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde que

o objetivo seja a aplicação em despesas de capital.

 A T ENÇÃ O É a única receita de capitai classificada como efetiva, as

demais são não efetivas.

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Outras r eceitas de capital .

São os ingressos provenientes de outras origens não classificáveis nas subcate

gorias econômicas anteriores.

Classificam- se nesse grupo de receitas de capital, entre outras, o resultadopositivo do Banco Central do Brasil e a remuneração das disponibilidades do

Tesouro Nacional.

 A T ENÇÃ O ^   O § 2S do art. 11 da Lei n- 4.320/1964 inclui o “superávit .

do orçamento.corrente” como receita de capital, e, em seguida, no § 32, diz "

que esse superávit não constituirá item de receita orçamentária.

Esse superávit do orçamento corrente é classificado como receita de capital

porque a receita corrente se esgota dentro do ex ercício financeiro. É extraorça-

mentãria porque foi arrecadada em um exercício e será utilizada num exercício

posterior.

6.3.5. Classificação por grupos de receita

Essa classificação é novidade nos MT Os/SOE Esses grupos identif icam quaissão os agentes arrecadadores, fiscalizadores e administradores da receita e qual

0 nível de vinculação das mesmas. Segundo o referido manual, no Orçamento da

União utilizam- se os seguintes grupos:

1 - Receitas próprias : classificam- se, nesse grupo, as receitas cuja arrecadação

tem origem no esforço próprio dos órgãos e demais entidades, nas atividades

de fornecimento de bens ou serviços facultativos e na exploração econômica

do patrimônio remunerada por preço públic o ou tarifas, bem como o produto

da aplicação financeira desses recursos.

Geralmente, são receitas que têm como fundamento legal os contratos firmados

entre as partes, amparados pelo Código Civ il e legislação correlata. São receitas que

não possuem destinaçâo específica, sendo vinculadas à Unidade Orçamentária

arre cadadora. São arrecadadas por meio de Guia de Recolhimento da União -

GRU e centralizadas numa conta de referência do Tesouro Nacional no Banco do

Brasil, e transferidas à Conta Única do Tesouro Nacional no Banco Central em

dois dias úteis.Mesmo após o efetivo ingresso dos recursos, a sua utilização pela unidade

arrecadadora depende de inclusão na programação financeira.

C A M P U S C a p í t u l o 6  — Receitas Públicas 135

 S  é r i   e

P r  ov  3  $ 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Orçam ento Público e A dministr ação Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

■A T ENÇA O -Essas receitas são vinculadas ao ente público arrecadador, .

màs não se encontram vinculadas a nenhuma despesa especifica.

II - Receitas adminis tr adas: são as receitas auferidas pela Secretaria da Receita

Federal do Brasil, com amparo legal no Código Tributário Nacional e leis

afins, órgão que detém a competência para fiscalizar e administrar esses re

cursos. São receitas arrecadadas por meio de Documento de Arrecadação de

Receitas Federais (Darf) oü Guia da.Prev idência Social .(GPS), utilizando- se

dos bancos arrecadadores credenciados pela Secretaria da Receita Federal do

Brasil - SRFB. A partir da data em que o contr ibuinte pága o.tr ibuto, ou seja,

da data de arrecadação (D), o banco tem um dia út il (D+ l) para repassar os

recursos para a Conta Única do Tesouro.

III - Receitas de operações de crédito: enquadram- se nesse grupo de receitas,

aquelas decorrentes de empréstimos, amortizações, financiamentos e outras

receitas afins, destinadas a refinanciar dívidas; empréstimos e outras moda

lidades de financiamentos.

IV - Receitas, vinculadas: são os recursos oriundos de conces sões, autorizações

e permissões para uso de bens da União ou para exercício de atividades decompetência da União. Fazem .parte, desse grupo ás receitas vinculadas por

determinação legal, cuja fiscalização, administração e manuseio ficam a cargo

das entidades com autorização legal para arrecadar. São receitas que. apre

sentam destinação previamenté estabelecida, em função da legislação (são

vinculadas a uma finalidade específica).

 V - Demais receitas: grupo destinado ao atendimento das receitas previstas em

lei ou contrato, e que não estão enquadradas em nenhum dos grupos.ante-

riores.

Por exemplo, receitas oriundas de convênios e transferências.

6.3.6. Classificação quanto à destinação da receita■ ■ ■

Segundo o Manual da Receita Nacional 2008 , destinar é reservar para detenninado | S| g

fim ou empregp. A metodologia de destinação da receita constitui instrumento que

interliga todo o processo orçamentário- financeiro, desde a previsão da receita até a l lÉ j

execução da despesa. Esse mecanismo possibilita a transparência 110  gasto público jg| g|e 0  controle das fontes de financiamento das despesas, por motivos estratégicos é J| | g|

pela existência de dispositivos legais que estabelecem vincukções para as receitas. H p l

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C A M P U S Capítulo 6 — Receitas Públicas

Para o Manual de Procedimentos da Receita Pública, destinação da receita pú

blica é o processo pelo qual os recursos públicos são vinculados a uma despesa

específica ou a qualquer que seja a aplicação de recursos, desde a previsão dareceita até o efetivo pagamento das despesas constantes dos programas e ações

governamentais.

 A justificativ a para a criação das v inculações de receitas é garantir as despesas

correspondentes, seja para funções essenciais, seja para entes, órgãos, entidades

ou fundos. Existem outras vinculações, como as derivadas de convênios e contra

tos de empréstimos e financiamentos, cujos recursos são obtidos com finalidade

específica.

De acordo com o Manual de Receita Nacional, 2008, a destinação pode serclassificada em:

I - destinação vinculada - é o processo de v inculação entre a orig em e a aplica

ção de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela

norma;

II - destinação ordinária - é o. processo de alocação livre entre a origem e a apli

cação de recursos, para atender a quaisquer finalidades.

O controle para fins de aplicação indica a sua finalidade. Identifica também se

0 recurso é originário do Tesouro (Nacional, estadual ou municipal), se pertence

ao exercício corrente ou a exercícios anteriores, e, ainda, se é correspondente- a

contrapartidas de emprés timos ou- financiamentos.

O Manual de Procedimentos da Receita Pública, 2007, ainda classifica a des

tinação de receita para fins de apuração do resultado primário:

1 - destinação primária ou não financeira - fonte vinculada d u   ordinária derivada

de natureza de receita que tem caráter nãó financeiro, não possuindo carac

terísticas de endiv idamento ou de desmobilização e que x ompõe o cálculodo resultado primário;

II - destinação não primária ou financeira - fonte v inculada ou ordinária deri

vada de natureza de. receita que tem caráter financeiro e características de

endividamento ou de desmobilização.

Todos os entes da Federação devem controlar a destinação de recursos, haja

vista a existência de vinculações para todos eles. Para cada ente existem vincu

lações próprias, devendo existir especificações de fontes para essas destinações.

Esse controle das disponibilidades financeiras por destinação/fonte derecursos deve ser feito desde a elaboração do orçamento até a sua execução.

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A T ENÇÃ O -> Para o controle da destinação são utilizadas as classificações: --

identif icação de uso; grupo fonte de recursos; e; indicador de resultado

primário.

6.3.6.1. Classificação por identificador de uso

Segundo o MTO SOF, 2009, essa codificação corresponde a um código com

posto no mínimo por 4 dígitos, e é utilizada para controle das destinações de

recursos: l s dígito: Iduso - identificador de uso; 2a  digito: grupo de destinação

de recursos; 32 e 42 dígitos: especificação das destinações de recursos; 5a ao

“n” dígitos ~ se houver necessidade de mais detalhamento das destinações de

recursos.O “S2 ao ‘n’ dígitos'" corresponde ao maior detalhamento pos sív el e não é

utilizado na elaboração e execução do Orçamento da União visto ser facultativo.

Nele a destinação pode ser detalhada por obrigação, convênio ou cadastro. Se

não for utilizado devem $er preenchidos com zero os últimos dígitos referentes

ao detalhamento.

O Iduso é utilizado para indicar se os recursos se destinam à contrapartida na

cional e, nesse caso, indicar a que tipo de contrapartida se referem: empréstimos,

doações ou outras aplicações.Nessa classificação, o l c dígito represé»ta a subclassificação mais importãnte:

Íg g p g |§ g ||ÍÍlJ §

- . Li :   / i;§ ;n o :Mín í m q  .:4- d íg it o s - ^

• i ° . :IDUSO. -

' ■ ' ■2a - • ■-GRUP0: F0NTE .

3®e 4 2ESPECIFICAÇÃO DAS FONTES

i . 5fi, ao rr DETALHAMENTO- 

FACULTATIVO .

■CÓDIGO" ^ - DESORIÇAO^^fM

' 9 1Recursos não destinados a contrapartida

iContrapartida - Banco internacional para a Reconstrução e oDesenvolvimento -• BIRD

. 2 ■ Contrapartida - Banco Interamericano de Desenvolvimento - BSD3 . Contrapartida de empréstimos com enfoque setorial amplo4 Contrapartida de outros empréstimos5 Contrapartida de doações

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C A M P U S Capítulo 6  — Receitas Públicas

6.3.6.2. Classificação por grupo fonte de recursos

Esta classificação divide os recursos em originários do Tesouro ou de Outras

Fontes e fornece a indicação sobre o exercício em que foram arrecadados, se

corrente ou anterior.

Segundo o Manual de Receita Pública STN/SOF 2008, os "Recursos do Tesou

ro” são aqueles geridos de forma centralizada pelo Poder Executivo, que detém

a responsabilidade e controle sobre as disponibilidades financeiras. Essa gestão

centralizada se dá, normalmente, por melo do Órgão Central de Programação

Financeira, que administra o fluxo de caixa, fazendo liberações aos órgãos e enti

dades, de acordo com a programação financeira e com base nas disponibilidades

e nos objetivos estratégicos do Govemo.Os "Recursos de Outras Fontes5 são aqueles arrecadados e controlados de forma

descentralizada e cuja disponibilidade está sob responsabilidade desses órgãos e

entidades, mesmo nos casos em que dependam de autorização do Órgão Central de

Programação Financeira para dis por desses valores. De forma geral esses recursos

têm origem no esforço próprio das entidades, seja pelo fornecimento de bens,

prestação de serviços ou exploração econômica do patrimônio próprio.

; A T ENÇÃ O Os grupos, fontes derecursos classificam a receita conforme -;.

.. a destinação legal:- Entende- se •por grupo fonte de recursos a ong em ou - ••••

a procedência dos recursos que- devem ser gastos çom - uma determinada

finalidade. "

Segundo o Manual Técnico de Orçamento, 2009, a classificação por natureza

da receita busca a melhor identificação da origem do recurso segundo seu fato

gerador. No entanto, existe a necessidade de classificar a receita conforme a desti-

nação legal dos recursos arrecadados. Assim>foi instituído pêlo Governo Federal

um mecanismo denominado fontes de recursos;

 As fontes de recursos servem para indicar como são financiadas as despesas

orçamentárias. Elas são constituídas por determinados agrupamentos de naturezas

de receita, que atendem a uma determinada regra de destinação lega), e devem ser

individualizadas de modo a permitir a identificação de sua aplicação de acordo

com a determinação legal.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é   t   i  c   P

   i  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u   f   i  o  s

140 Or çam ent o Público e A dminis tra ção Financeira e Or çam entária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V Í E R

O grupo fonte de recursos “9" indica os recursos cuja lei que os ins titui encontra-

se em fase dé aprovação. A LDO vem permitindo a sua inclusão nos orçamentos

anuais, no entanto, a utilização dos créditos cujas fontes pertençam ao grupo “9”ficarão indisponíveis até que a lei específica seja promulgada. Caso não o seja, as

dotações a ele vinculadas serão canceladas.

 A tualmente, a classif icação de fontes de recursos é formada por um códig o

composto de três dígitos: o l 2 identifica o grupo e os 22 e' 32 especificam a fonte.

V l 2. D I G I T O , , , ^  

G R ü P Ó F O N T E d è f R ec u r s os

- 2 C > . 3 Í ; D I G jT Ç S , ; ' ■; .... 

: : m m :£ s p e a f íc a ç ã ó   d a & € o n t e s :á e R e c u rs o s

•Recursos do Tesouro - Exercício Corrente Fonte 1 00 Recursos, do Tesouro - Exercício Corrente ( 1)

M Recursos Ordinár ios (0 0) ■ ’

2- Recursos de Outras Fontes - Exercício Fonte 1 52 Recursos do Tesouro - Exercício Corrente (1)

Corrente . Resultado do Banco Centra! (52)

3 : Recursos d o Tesouro - Exercícios Anteriores Fonte 1 50 Recursos do Tes ou rp - Exercício Corrente (1} •

Recursos Própr ios Mão Financeiros (50) ■ ’. ■6. Recursos de Outras Fontes - Exercícios Fonte 2 .50 Recursos de Outras Fontes ~ Exerc. Corrente (2)

Anteriores > ' , Recursos Próprios Não Fsnanceiros (5 0 ),

9: Recursos Condicionados Fgpte 3 0 0 Recursos do Tesóuro - Exerc/An ter iores (3}

Recursos Ordinários (00)

Figura 15 - Class ificação por fonte de recursos.

6.3.6.3. Classificação por identificador de resultado primário

É o código que individualiza cada destinação. Possui.a parte mais significativa

da classificação, sendo complementado pela informação do Iduso e do grupo

fonte. .

 A receita é classif icada como primária quando seu valor é incluído na apuração

do- resultado primário no conceito acima da linha, e não primária ou financeira

quando não é incluída nesse cálculo.

De acordo com o Manual de Orçamento, 2009, co.stuma-se atribuir (P) ou (F)

à fonte cie recursos, descrita no item anterior, mas, na verdade, esse é um atributo.,

da natureza de receita, que identifica a origem do recurso. Portanto, se os recursos

contêm essencialmente naturezas de receita classificadas como primárias, faz com

que essa fome também tenha a mesma característica.

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C A M P U S Capitulo 6  — Receitas Publicas

O quadro a seguir demonstra essa classificação.

CODIGQ.   >- 'd e $c r iç Ã o ^ ^ . E :;

\ ?V'l

 y _;?

■.']  .;3 

-; -4"- -

FinanceiraPrimária obrigatória - constituem obrigações constitucionais ou legais da União e constam da Seção i do Anexo IV da IDO - • 'Primária discricionária, assim consideradas aquelas.não incluídas no anexo especifico citado nó item anteriorDespesas Relativas ao Projeto Piloto de Investimentos Públicos Despesas constantes do Orçamento de Investimento das empresas Estatais que não impactam o resultado primário • _____________   ____

Quadr o 9 —Identificador de resultado primário.

' A T ENÇÃ O “> No Brasil, a apuração do res ultado'primário é feita pelo

Banco Central, através do método “abaixo da linha”, que confronta o saldo

da dívida pública do exercício em anãlise com o saldo do exercício anterior..

6.3.7. Quanto à coerdbiiidade, obrigatoriedade

Com relação à obrigatoriedade ou coercibilidade, as receitas se classificam em

compulsórias e facultativas.I - Compulsórias - resultam do poder de tributar do Estado. São exemplos de

receita compulsória: os impostos, as contribuições etc.

lí - ’Facultativas - são decorrentes da vontade das pessoas. Resultam das atividades

do Estado, de serviços cobrados (não obrigatórios) ou da venda de bens, Ex.:

aluguéis, preços públicos, alienações etc.

6.3.8. Quanto à reguiarídade ou à constância

Com relação à regularidade, as receitas se classificam em ordinárias e extraordinárias.

I - Ordinárias - são as receitas que ocorrem reg ularmente, em cada período

financeiro. Ex: impostos, taxas, contribuições etc.

II - Ex traordinárias - são aquelas que decorrem de situações emergenciais, even

tual ou temporária. Ex: empréstimos compulsórios, doações, vendas de ativos

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Or ç a me n t o P ú bl i c o e A dm in is tr a ç ão F in anc e ir a e O r ç a m e nt ár ia — ftugustinho V ice nte Patudo E L S E V I H R

6.3.9. Quanto à origem

Sob esse enfoque, a receita poderá classificar-se em originária ou derivada.

I - Orig inária - são receitas auferidas da venda ou cessão remunerada de bense valores (aluguéis e ganhos em aplicações financeiras), ou aplicação em

atividades econômicas (produção, comércio ou serviços).

II - Derivada - são as receitas obtidas em função da soberania do Estado, por

meio de tributos, penalidades, indenizações. Essa receita é derivada porque

deriva do patrimônio dos particulares, da sociedade em geral.

' A T ENÇÃ O Não confundir essa classificação quanto à orig em, com a ; *

•subclassificação econômica da origem da receita: r ;'

6.4- Etapas da receita pública

 As “etapas” da receita pública são nov idades trazidas pelo Manua l de Receita^

Nacional ST N/SOF, 2008, aplicado a partir do exercício financeiro de 200 9, e nãp:'|

se confundem com os “estágios” da receita pública.

O processo orçamentário, para fins de gestão, classifica a receita orçamentãríajlem três etapas: planejamento, execução e controle e avaliação.

6.4-1. Planejamento

Segundo o Manual de Receita Nacional STN/SOE 2008, a etapa de planejameritpj

compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lç| |

Orçamentária Anual, resultante de metodologias de projeção usualmente adoté| §

das, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal -Diz- se que a receita é prevista, estimada ou orçada - qualquer um desses

mos indica o quanto se espera arrecadar durante o exercício financeiro ao qual

LOA se refere. '".f jf B l

Previsão é a estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentáriap| | | |

 Anual - LOA, que resulta da metodolog ia de projeção de receitas orçamentárias'.;| p ^

 A metodolog ia utilizada pelo Governo Federal está baseada na série histórica de ^.fg ^

arrecadacão dos últimos anos ou meses anteriores, corrigida por parâmetros dê| | g| | | |

variação cie preços, de quantidade dos bens produzidos ou de alg uma mudanq: V rjii

de aplicacão de alíquota em sua base de cálculo. '

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C A M P U S C a p í t u l o 6  — Receitas Públicas 145

repassar os recursos ao Tesouro Nacional. Quando o recolhimento ocorrer via

GRU, os recursos serão primeiramente centralizados no Banco do Brasil, que tem

até dois dias "úteis para realizar esse repasse.

• .A T E NÇÃ O -> Quando o pagamento dos tributos ocorrer via D.arf ou GPS

^ ,os agentes arrecadadores x.epassam diretamente à Conta Única do Tesou- . :

ro, no entanto, quando a arrecadação se der mediante GRU é o Banco do -

. Brasil quem repassa os valores à Conta Única do Tesouro Nacional, após

/■'.consolidar os valores recebidos pelos demais entes arrecadadores..- ■'

6.4.3. Còntroie e avaliação

O controle e a avaliação das receitas públicas correspondem à fiscalização que

deve ser realizada pela própria Administração, pelos órgãos de controle e pela

sociedade.

De acordo com o Manual de Receita Nacional, 2008, o controle do desempe

nho da arrecadação deve ser realizado em consonância com a previsão da receita,destacando as providências adotadas no âmbito da fiscalização das receitas e do

combate à sonegação, as ações de recuperação de créditos nas instâncias admi

nistrativa e judicial, bem como as demais medidas para incremento das receitas

ributárias e de contribuições.

6.4.4. Cronologia dàs etapas da receita

Segundo 0  Manual de Receita Nacional STN/SO.F, 2 008’, as etapas da receita

orçamentaria seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos,

evando- se em consideração 0  modelo de orçamento existente no País e a tec

nologia utilizada. Dessa forma, a ordem sistemática inicia- se com a previsão e

ermina com 0  recolhimento. O Manual de" Procedimentos da Receita Pública,

2007, menciona que essa-'Cronologia é dependente da ordem de ocorrência dos

fenômenos econômicos.

O recolhimento ao Tesouro é realizado pelos próprios agentes, bancos arrecadadores ou Banco do Brasil. Essa ordem é bastante nítida, pois os agentes arreca

dadores podém ser bancos ou caixas avançados do próprio ente.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C 

 on c  ur  s  o s 

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Orçamento P úblico e A d m in is t r a ç ão F ina nc eir a e Or çam ent ária — A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

 À T ENÇÃ O *■>A arrecadação consiste na entrega do recurso ao agente ou

banco arrecadador pelo contribuinte ou devedor, e o recolhimento consiste

no depósito em conta do Tesouro,' aberta especificamente para esse fim.

No que se refere ao controle e à avaliação, não é possível fixar o momento em

que devem ocorrer, visto que podem ocorrer de modo preventivo, concomitante

ou posterior às etapas de planejamento e execução. Assim, o controle e a avaliação

seguem cronologia específica.

 As etapas da receita pública cor respondem à figura abaixo:

CAIXA   j f iÃN CO S | I  UNiDAPt P E C A I X Ã  

1 C LASS IF IC AÇ ÃO

DEST1NAÇA0

Administração, Órgãos d» Controle 

e Sociedade

Figura lõ - Cronoiogia das etapas e dos esiágíos da receiia pública.

6.5. Dívida Ativa

Para que uma dív ida se tome “Dívida A tiv a” é essencial que o crédito sejaj|

líquido e certo e esteja vencido. fef§

 A Dívida Ativa abrange todos os créditos da Fazenda Pública, cuja certeza'èH

liquidez foram apuradas, por não terem sido pagos nas datas em que venceram

São créditos a receber classificados no ativo e representam uma fonte potenciàl^^^^p;/

de fluxo de caixa.

 A T ENÇÃ O Não confundir com a dívida passiva, que representa obri-

gaçào do ente público para com terceiros, e que é contabilmente registrada'‘S f ^ ^ ^ ^ ^ .

no Passivo e denominada Dívida Pública.

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C A M P U S C a p í t u i o 6  — Receitas Públicas 147

De acordo com o Manual da Dívida A tiva da STN ,7a Dívida A tiva constitui- se

em um conjunto de direitos ou créditos de várias naturezas, em favor da Fazenda

Pública, com prazos estabelecidos na legislação pertinente, vencidos e não pagos

pelos devedores; por meio de órgão ou unidade específica instituída para fins decobrança na forma da lei.

 A Dív ida Ativa divide- se em tr ibutária e não tr ibutária. A mbas inclue m juros,

multas e atualizações, que formarão o valor principal.

 A T ENÇÃ O A s receitas or iundas da Dív ida A tiv a incluem, além do valor

principal, a atualização monetária,' a multa e os juros de mora: . ‘ ' "V '

Segundo o Manual de Receita Nacional, 2008, os créditos inscritos em Dívida

Ativ a são objeto de atualização mone tár ia, juros e multas, previstos em contratos

ou em normativos legais, que são incorporados ao valor original inscrito. A

atualização monetária deve ser lançada no mínimo mensalmente, de acordo com

índice ou forma de cálculo pactuada ou legalmente incidente.

 A def inição de curto ou longo prazo dependerá da ex pectativa de recebimento.

Se a expectativa de recebimento for até o término do exercício seguinte, constituirácurto prazo, caso contrário, integrará os direitos de longó prazo.

 A inscrição de créditos em Dív ida Ativa representa contabilmente uma Variação

Ativa or iunda de um fato permutativo resultante da transferência de um valor não

recebido no prazo estabelecido, dentro do próprio Ativo.

 A inda de acordo com o referido manual, na contabilidade dos órg ão envolvidos,

a inscr ição de créditos em Dív ida A tiva representa contabilmente um fato modi-

ficativo que tem como resultado um acréscimo patrimonial no órgão ou unidade

competente para inscrição em Dívida Ativa e um decréscimo patrimonial no ór

gão ou entidade originária do crédito. Assim, dentro do Ativo do ente Federativo

ocorrerá simultaneamente um acréscimo e um decréscimo patrimonial.

O eventual cancelamento, por qualquer motivo, da dívida inscrita em Dívida

Ativa representa a ex tinção do crédito e por isso provoca diminuição na situação

líquida patrimonial relativamente à baixa do direito, sendo classificada como Varia

ção Patr imonial Passiva independente da ex ecução orçamentária ou simplesmente

Variação Passiva Ex traorçamentária.Os recebiinentos de valores referentes à Dívida Ativa deverão ser classificados

como receita orçamentária do exercício em que forem arrecadados, em contrapar-

: MAN UA L da Div ida A l iva, ST N. 20 04. disponível tm ; w\ v'\ \ \ a-sourrUa:c!Kt:vopv.bí 

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur 

 s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C   <

1 48 Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

tida de uma conta de Variação Passiva que compensar á a Variação Ativa reg istrada

no momento da inscrição.

 A Div ida Ativ a integ ra o ag rupamento de contas a receber e constitui uma par

cela do ativo de grande destaque na estrutura patrimonial dos entes federativos.

De acordo com as novas regras contábeis estabelecidas pela STN, deverá ser

constituída uma provisão para ajuste da Dívida Ativa a valor recuperável, de ca

ráter redutor, minimizando a incerteza de recebimentos futuros e revestindo o

demonstrativo contábil de um maior grau de precisão.

O ato de inscrição em Dívida Ativa é ato jurídico, cuja finalidade é legitimar f

a orig em do crédito em favor da Fazenda Pública, e rev estir o procedimento. :i

dos requisitos jurídicos para as ações de cobrança. No caso da União, o órgão

competente para a inscrição em Dívida A tiva é a Proeuradoriã- Geral da Fazenda

Nacional - PGFN. Caso essa inscr ição seja or iunda de autarquias ou fundações. «rÇ-sã&I

públicas federais, o órg ão competente será a Procuradoria- Geral Federal - PGF.

M l s S f i l

rõn

ral também é competente quando a inscr ição for or iunda de autarquias e ffp§| o| t

fundações. .. ’/■ • ■ J

 A pós a inscrição, a CD A — Cer tidão de Dív ida Ativ a constitui- sé em títulç

executivo extrajudicial que fundamentará a ação de cobrança a ser proposta, cas0§

não haja o pagamento pela via administrativa.

Como a regra é reconhecer a receita or çamentária apenas no momento d| §

arrecadação, a inscr ição em Dívida Ativa representa uma ex ceção à regra. N| |

momento da inscrição a receita é reconhecida - pòís já foi .verificada e garantida|

a sua certeza e liquidez - e uma Variação Ativa é acionada no patr imônio do ente!público sem a necessidade de aguardar a efetiva arrecadação da receita.

 A T ENÇÃ O A Dív ida Ativ a é uma ex ceção ao regime de caix a para a

receita orçamentária. O reconhecimento como receita se dá no momento

da inscrição em Dívida A tiva - e não no momento da arrecadação como as '

demais receitas orçamentárias. No entanto, se for considerada a receita sob.f| |

o enfoque patrimonial não há exceção ã regra, pois, neste caso, a receita é

tratada segundo o princípio da competência.

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   S

   é   f   i  e

   P   f  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

150

§ 2 l Dívida Ativa Tributária éo crédito da fazenda Pública dessa natureza, proveniente de obrigação : | |

lega! relativa a tributos e respectivos adicionais e muitas, e Dívida Ativa não Tributária são os demais

créditos da Fazenda Pública, tais como os provenientes de empréstimos compulsórios, contribuições esta- | |

belecidas em lei, multa de qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, foros, iaudêmios,alugueis d u  taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos 11

públicos, indenizações, reposições, restituições, alcances dos responsáveis definitivamente julgados, bem ; J j

assim os créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de hipoteca, fiança, | |

avaí ou outra garantia, de contratos em geral ou de outras obrigações legais.

§ 3-, 0 valor do crédito da Fazenda Nacional em moeda estrangeira será convertido ao correspondente valpr

na moeda nacional à taxa cambial oficial, para compra, na data da notificação ou intimação do devedor,>f|

pela autoridade administrativa, ou, à sua falta, na data da inscrição da Dívida Ativa, incidindo, a partíf||

da conversão, a atualização monetária e os juros de mora, de acordo com preceitos legais pertinentes aospdébitos tributários.

§ Areceita da Dívida Ativa abrange os créditos mencionados nos parágrafos anteriores, bem com<

os valores correspondentes à respectiva atualização monetária, à muita e juros de mora.

§ 5-. Ã Dívida Ativa da União será apurada e inscrita na Procuradoria da Fazenda Nacional.

Orçamento Públi co e A dm i ni st r a ção F i na ncei ra e Or ça m e nt ár i a — Augustinho V icente Paiudo E L S E V IE R

6.6. Fundos especiais

Os fundos, a partir de 1934, sempre estiveram presentes nos dispositivos conlptitucionais relacionados ao Orçamento Público, e somente pode m ser iristimíd| $|

mediante lei, conforme estabelece o art. 167, IX, da CF/1988.

Segundo o glossário do Senado Federal, fundos são instrumentos orçamentánc

criados por lei para a vinculação de recursos ou conjunto de recursos destinados

implementação de programas, projetos ou atividades com objetivos devidamen| | |

caracterizados.

Os fundos especiais são constituídos por um grupo de receitas especificadas pçj| |

lei, que se vinculam à realização de detenninados objetivos ou serviços. Trata-|J|i 

de uma forma de gerir separadamente os recursos destinados a uma f in a l id a d ^^^i

específica, em conformidade com os objetivos de política econômica, social

administrativa do governo. Ex.: Fundo do Regime Geral de Previdência S o ci a ü ^ ^ ^ ^ ^ _ 

 A aplicação clesses recursos ocorre mediante dotacâo a ser consig nada na

Orçamento ou em créditos adicionais. Se houver saldo positivo apurado ao

de cada exercício financeiro, será transferido para o exercício seguinte, a

do mesmo fundo, salvo determinação em contrário da lei que o instituiu. -

si í te-%A f§S'sS.âe#-.'.-.

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A M P U S Capítulo 6  — Receitas Públicas 151

Mesmo constituído sob determinado padrão, a lei que instituir o fundo poderá

specificar normas específicas para controle, prestação e tomada de contas, res

alvadas, nesse caso, a competência do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.Esses fundos são classificados em duas espécies: de natureza contábil ou de

atureza financeira. Os primeiros são constituídos por disponibilidades financeiras

videnciadas em registros contábeis, destinados a atender a saques a serem efe

uados diretamente contra o caixa do Tesouro Nacional. Os de natureza financeira

ão constituídos mediante movimentação de recursos de caixa do Tesouro Na

ional para depósitos em estabelecimentos oficiais de crédito, segundo cronograma

provado, destinados a atender aos saques previstos em programação específica.

■. A T ENÇÃ O . Há muita semélhança: entre esses fundos. Para ter certeza.

se um fundo é de natureza contábil ou financeira, é necessário ler a lei que

o instituiu. .

Os fundos sujeitam- se ã programação financeira e, em regra, obedecem às

mesmas normas de execução orçamentária da União, salvo expressa disposição

m contrário da lei que os instituiu, e seus recursos podem ser aplicados segundo

s normas definidas pelo Ministério da Fazenda.

 A utilização dos recursos encontra- se v inculada aos objetivos que o instituíram,

ão podendo ser utilizados para despesas que não se identifiquem diretamente

om a realização de seus objetivos ou serviços determinados.

 A T ENÇÃ O A lei que instituir o fundo'tem ampla liberdade para alte-

• rar os procedimentos padrões dos fundos quanto- às normas de ex ecução,

ao controle, à prestação de contas é à aplicação do saldo dos recursos em

outra finalidade.

 As normas que reg em os fundos encontr am- se no art. 165, §§ 5-  e 9Ü,

art. 167, V III e IX, da CF/19S8; arts. 2S, 21 , 24, 71 , 72, 73 e 74 da Lei

- 4.320/1964; e arts. 71 a 81 do Decreto n- 93.872/1986, além, é clavo, das

eis de criação dos fundos especiais.

 S  é f  i   e

P  t   ov  a s 

 t   C  on

 c  ui   s  o s 

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Capítulo /

Despesa Pública

Como vimos na introdução deste livro, a atividade financeira é exercida pelo

Estado visando ao bem comum da coletividade. Ela está vinculada ã arrecadação

de recursos destinados à satisfação- de necessidades públicas básicas inseridas

na ordem jurídico- constitucional, mediante a prestação de serviços públicos, a

intervenção no domínio econômico e o exercício regular do Poder de Polícia. É

aplicada no âmbito Federal, estadual e municipal, e consiste em: obter recursos:

receita pública; despender os recursos: despesa pública; gerir e planejar a execução

dos recursos: Orçamento Público; e criar crédito: financiamento público.

Para promover o bem comum da coletividade, o Governo intervém na economia,

utilizando- se do Orçamento Público e das funções orçamentárias: função alocativa; f un

ção distributiva; e função estabilizadora - também já vistas com a atividade financeira. A despesa pública corresponde a "despender recursos”. É com a ex ecução das

despesas públicas que programas e ações de Governo são realizados e as necessi-

'■dades da população são atendidas/

Em termos de importância e aspectos legais, a despesa pública demanda mais

interesse que a receita pública. Basta verificar nos anexos da LOA - Lei Orçamen

tária Anual que a despesa é composta de diversos quadros explicativos, enquanto

a receita está demonstrada num único quadro. As despesas devem ser necessa

riamente autorizadas, enquanto que para as receitas basta apenas a estimativa.

 As despesas não podem ultrapassar o valor autor izado, salvo mediante créditoadicional, mas as receitas podem.

Nenhuma despesa pública poderá ser realizada se não for autorizada pela LOA

; ou mediante créditos adicionais, e nenhum investimento que ultrapasse um exer-

í/ cício financeiro pode ser iniciado se não estiver contido no PPA —Plano Plurianual.

 Ass im, toda despesa pública deve, necessariamente, constar no orçamento anual

para receber a competente autorização legislativa que permita a sua execução. As

 y de médio e grande valores dev em constar especificamente, enquanto que as de

•pequeno valor encontram- se autor izadas “de forma genérica” dentr o do programa

•-cie trabalho corres pondente.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

! 54

JDe acordo com a LRF, arts. 1 5 a 1 7 , uma despesa somente pode ser realizada | j

se atender simultaneamente às seguintes condições: apresentar compatibil idade | |

com o PPA e a LDO e tiver adequação orçamentária com a LOA . | gSe essa despesa corresponder â criação, ex pansão ou aperfeiçoamento de ação J §

•31governamental deverá estar acompanhada de estimativa do impacto orçamentário- J g

financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; se j í

for o caso de despesa c ont inuada, ainda existe mais uma exigência a ser cumprida J g

antes de sua realização: tem que estar acompanhada de medida de compensação jgg

pelo aumento permanente da arrecadação ou pela redução de outra despesa em | §§

valor equivalente. .

 A T ENÇÃ O. Essas regras da LRF não se.aplicam à despesa considerada' ^ i| | l

irrelévánte,.ou seja,.despesa.de pequeno valor e caráter eventual.''.

Despesa obrigatória de caráter continuado

De acordo com o art. 17 da LRF, considera- se obrig atória de caráter con ti4 i

nuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato adminis^Jl

trativo normativo que fixe para o ente a obrig ação legal de sua ex ecução p o j j

um período superior a dois exercícios.

Essas despesas têm características especiais, e no ato de sua autorizaçãõ| |

deverá ser comprovado que a sua realização não afetará a meta de resultadçtl

fiscal estabelecida pela LDO respectiva, devendo seus efeitos financeiros, no^l

Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R 'jS

períodos seguintes, ser compensados pelo aumento permanente de receita oú| | |

pela redução permanente de despesa.

. J È l A T ENÇÃ O Somente as despesas cor rentes assumidas por mais de doisi| | g| | g

exercícios podem ser consideradas de caráter continuado. '

-■Portanto, para a realização desse tipo de despesa é necessário atender àss- e- í^

guintes condições: 1 - apresentar estimativa do impacto or çamentário- financeir^gg

no ex ercício em que deva entrar em vig or e nos dois subsequentes ; 2 - apre| pg

sentar compatibilidade com o PPA e a LDO; 3 - ter adequação orçamentária1com a LOA; 4 - ser compensada pelo aumento permanente de receita ou pelaj^p

redução permanente de despesa. ^

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Ca pítu io 7 — Despesa Púbíica

O referido manual também estabeleceu a necessidade de registrar as despesas

com depreciação, amortização e exaustão:

Depre ciação - é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

 A mortiz ação —é a redução do valor aplicado na aquis ição de direitos de

propriedade e quaisquer outros, inclusive ativos intangíveis, com existência ou

exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazolegal ou contratualmente limitado.

Ex aus tão - é a redução do valor de investimentos necessários à ex ploração de

recursos minerais,florestais e outros recursos naturais esgotáveis ou de exaurimento

determinado, bem como do valor de ativos corpóreos utilizados no processo deH exploração.

| Não obstante a vedação constitucional expressa no inciso U do art. 167 da Consti-

P ■tuição Federal, que proíbe a realiza ção de despesas ou a ass unção de obrig ações

| | diretas que ex cedam os créditos or çamentários ou adicionais, o Manual de

Despesa Nacional, 2008, especifica que, mesmo pendente de autorização legislativa,

§| deve haver o reconhecimento de obrig ação pelo enfoque patrimonial no momento

H do fato gerador, observando- se o regime de competência e da oportunidade dag| ; despesa, conforme estabelece a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade

H; n2 75 0/199 3, que trata dos Princípios Fundamentais de Contabilidade.

JtH ’ Enfoque orçamentário

 A Lei.n24 .320/1964 estabeleceu a regra para o r econhecimento da despesa orça

mentária, considerando como do exercício todas as despesas empenhadas: art. 35.

“Pertencem ao exercício financeiro: ... II - as despesas nele legalmente empenhadas”;

Entretanto, sabemos que a simples emissão da nota de empenho não constitui

passivo para a Administração Pública, pois ainda não ocorreu o fornecimento do

material, a entrega do bem ou a prestação do serviço contratado. Enquando não

ocorrer a efetiva entrega do bem, material ou serviço, a nota de empenho poderá

ser cancelada, visto que ainda não ocorreu a fase da liquidação —que gera para o

ente público a obrigação de pagar. Somente após a efetiva entrega, e se essa entrega

corresponder ao que toí contratado, é que a nota de empenho não mais poderá ser

anulada, porque o credor já adquiriu o direito de receber do ente público o valorcorrespondente ao fornecimento do material, a entrega do bem ou a prestação do

§| ^ serviço contratado.

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Orçamento Público e A dm in is tr ação Fmanee ira e Or ça me nt ár ia — Augus tinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

 A T E NÇÂ O; - > O reconhecimento da des pes a'or çaméhtária. ocorre rio.

.momento da liquidação da despesa, que corresponde ao ■fato g erador dá

despesa orçamentária.

 Assim, durante o exercício financeiro o reconhecimento da despesa ocorre

simultaneamente com a liquidação, e apenas no final do exercício (dia 31 de de

zembro), por força do art. 35 da Lei n2 4.32 0/19 64, é que considera- se realizada

a despesa com a simples emissão da nota de empenho.

Reconhecimento orçamentário x Reconhecimento patrimo nial

Seg undo o Manual de Despesa Nacional, 200 8, de modo geral, utiliza- se omomento da liquidação como referência para o reconhecimento da despesa or

çamentária e o fato gerador como referência para o reconhecimento da despesa

sob o enfoque patrimonial. No entanto, verinca-se a existência de três tipos de

relacionamento entre esses reconhecimentos:

a) apropriação da despesa antes da liquidação: no registro da prov isão para 13^

salário, situação em que se apropriam, mensalmente, os direitos do trabalha

dor em função do mês trabalhado, e o empenho, a liquidação e o pagamento;

ocorrem no mês de dezembro;b) apropriação da despesa simultaneamente à liquidação: no caso de prestação

de serviço de limpeza e conservação;

c) apropriação da despesa após a liquidação: na aquisição de material de con

sumo que será estocado em Almoxarifado para uso em momento posterior,

no qual será reconhecida a despesa.

 A T ENÇÃ O Na maior ia dos casos, o reconhecimento da despesa ocorrerá -

7.3. Classificações da despesa

O instr umento legal que norteia as classif icações orçamentárias da despesa

pública no âmbito federal é o Manual Técnico de Orçamento, q u e ano a ano

vem sendo aperfeiçoado e reeditado pela Secretaria de Orçamento Federal —SOF,

complementado, a partir de janeiro de 2009, pelo Manual de Despesa Nacional.Os conceitos da Le\ n- 4.320/19Ó4 também são amplamente utilizados.

com o estágio da liquidação, mesmo sob o enfoque patrimonial.

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C A M P U S Ca pítu lo 7 — Despesa Pública 159

O Manual Técnico de Orçamento, 2009, assim enuncia:

 A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura

e organização, as quais são implementadas por meio de um sistema

de classificação estruturado com o propósito de atender às exigências

de informação demandadas por todos os interessados nas questões de

finanças públicas, como os poderes públicos, as organizações públicas

e privadas e os cidadãos em geral.

 As classificações orçamentárias permitem a visualização da despesa sob diferentes

enfoques, conforme o ângulo que se pretende analisar. Elas são imprescindíveis para

a realização da programação, da execução, do controle e da avaliação das despesas e

realizações, bem como para dar transparência à gestão dos recursos públicos.Segundo J ames G iacomoni,

a linguagem orçamentária é essencialmente contábil. O orçamento

nasceu com tal forma de representação e a mantém por ser a que

melhor atende a suas múltiplas .finalidades. O elemento básico de

expressão do orçamento é a conta, por meio da qual é possível ante

cipar as situações patrimoniais, registrar a movimentação patrimonial

e demonstrar resultados patrimoniais.5

Òs métodos de classificação evoluíram ao longo do tempo de forma a homogeneizar as estruturas de informação segundo um esquema único, com o objetivo

de atender simultaneamente ãs diversas necessidades de informação.

O orçamento é estruturado de modo a agrupar as despesas e receitas de acordo

com determinados critérios, os quais são definidos com o objetivo de atender às

necessidades de informação demandadas pelos participantes do processo, pelosórgãos de controle e pela sociedade.

 As classificações orçamentárias visam organizar log icamente as despesas de

Governo, proporcionando transparência nas ações a serem realizadas com vistasà solução de problemas ou ao atendimento das demandas da sociedade.

7.3.1. Despesa sob o enfoque patrimonial

Novidade em termos de classificação, segundo o Manual de Despesa Nacional,

200 8, aplicado a partir de 2009 , a despesa sob o enfoque patr imonial pode ser

classificada:

a) Quanto à entidade que apropria a despesa:

I - Despesa pública - aquela efetuada por entidade pública.

II — Despesa privada - aquela efetuada pela entidade privada.

5 GtACOMONt, James. op. cit.  p. S7.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  u

r  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v   3   5

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

160 Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

b) Quanto à dependência da ex ecução orçamentária:

I ~ Despesa resultante'da ex ecução orçamentária - aquela que depende de

autorização orçamentária para acontecer. Exemplo: despesa com salário,

: despesa com serviço etc.

II - Despesa independente .da ex ecução orçamentária - aquela que independe

de autorização orçamentária para- acontecer. Exemplo: constituição de

provisão, despesa com depreciação etc.

 A T E NÇÃ O A despesa sob o enf oque patr imonial impl ica necessária';

mente diminuição do patrimônio líquido da instituição pública, e não se..

confunde com a despesa orçamentária. '•

7.3.2. Despesa sob o enfoque orçamentário

O orçamento é um instrumento de planejamento utilizado em qualquer enti

dade pública ou privada; e corresponde à previsão dos ingressos e da aplicação

de recursos em determinado período.

Para -o Manual de Despesa Nacional, 2008., a despesa orçamentária pode ser

assim classificada:

a) Quanto às entidades destinatárias do orçamento:I - Despesa orçamentária pública - aquela executada por entidade pública

e que depende de autorização legislativa para sua^realização, por meio

da Lei Orçamentária Anual ou de Créditos Adicionais, pertencendo ao

exercício financeiro da emissão do respectivo empenho.

II - Despesa orçamentária privada - aquela executada por entidade privada e

que depende de autorização orçamentária aprovada por ato de Conselho

Superior ou outros procedimentos internos para a sua consecução.

b) Quanto ao impacto na situação líquida patrimonial:I - Despesa orçamentária efetiva - aquela que, no momento da sua reali

zação, reduz a situação liquida patrimonial- da entidade. Constitui fato

contábil modiíicativo diminutivo.

Despesas efetivas são as despesas que alteram negativamente o patrimônio da

entidade no momento de sua liquidação (fato gerador da despesa orçamentária).

Ex.: na liquidação com despesas de pessoal, serviços diversos etc.

 As despesas efetivas cor res pondem às despesas correntes, no entanto existe

despesa corrente não efetiva —é o caso da aquisição de materiais para estoque e

dos adiantamentos, que representam fatos permutativ os. ■

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C A M P U S Ca pit ulo 7 — Despesa Pública 161

II - Despesa orçamentária não efetiva - aquela que, no momento da sua rea

lização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui

fato contábil permutativo. Neste caso, além da despesa orçamentária,

registra-se concomitantemente conta de variação ativa para anular o

efeito dessa despesa sobre o patrimônio líquido da entidade.

Não efetivas são as despesas que não alteram o. patr imônio da entidade - há uma

simples troca de elementos patrimoniais (oriundos de fatos permutativos). Com

o aumento do passivo, h á aumento do ativo ou diminuição do passivo, portanto,

uma simples troca de saldos patr imoniais - gera mutação ativa. Ex .: aquisição de

bens em geral, execução de despesas de capital etc. Ás despesas não efetivas corres pondem às despesas de capital, no entanto existe

despesa de capital que é efetiva - é o caso das transferências de capital, que não

correspondem a trocas e causam decréscimo patrimonial.

 A T E NÇÃ O Tem despesas correntes que são não efetivas e tem

de capital que são efetivas. •• ••••/•••••. .• -v. - •: • ••

DESPESA ~ ENFOQUE PATRIMONIAL DESPESA - ENFOQUE ORÇAMENTARiO

ENTÍOÂDCQUE ÀPROPRÍÁ ' : OEPENDêNCIA'OAÍ.?;;'- 'EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

: E N fl DA  DES dÉ^TINATÀRÍAS ; . i f lMPÁCTO NA SITUAÇÃO - {LÍQUIDA PATRIMONIAL" .".'

I ii it i r   11 íl í liEntidadePÚBLICA

EntidadePRIVADA

r e s u l t a n t e

da execuçãoorçamentária

INDEPENDENTEda execução  orçamentária

Despesa ■Orçamentaria

PÚBLICA

DespesaOrçamentária

PRIVADA

DespesaOrçamentária

EFETIVA

DespesaOrçamentáriaNÃO EFETIVA

Figura 17 - Despesa sob enfoque patrim onial e enfoque orçamentário .

7 .3 .2 .1. Diferenciação - despesa pública orçamentária x extraorçamentária

Despes a'orçamentária - são as despesas que se encontram previstas no orça

mento anual e as provenientes dos créditos adicionais abertos durante o exercício

financeiro.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C 

 on c  ur  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

[ 62 Orça mento Púbiico e A dministr ação Financeira e Orç ame ntária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IE R

Despesa orçamentária é aquela que depende de autorização legislativa para

sua efetivação - na L OA ou em Lei de Créditos Adicionais. É a efetiva aplicação

de recursos públicos com a finalidade de alcançar os fins dos programas gover

namentais. Ex.: despesas correntes e despesas de capital.Despesa extraorçarnentária —são as despesas não previstas no orçamento

vigente: são todos os dispêndios financeiros que não foram autorizados pela LOA.

São contrapartidas (devoluções) das receitas ex traorçamentãrias (cauções, A RO

etc.). Também podem se referir a Restos a Pagar, cuja autorização para a realização

da despesa ocorreu em exercício anterior.

O Manual de Despesa Nacional, 200S classifica esses dispêndios como saídascompensatórias e como Restos a Pagar:

1 ~ Saídas compensatórias no Ativo e no Passivo financeiro —representam de

sembolsos de recursos de terceiros em poder do ente público, tais como:a) devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos) - a caução em

dinheiro constitui uma garantia fornecida pelo contratado e tem como

objetivo assegurar a execução do contrato celebrado com o Poder Público. Ao término do contrato, se o contratado cumpriu com todas as

obrigações, o valor será devolvido pela Administração Pública. Caso haja

execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração

pelos valores das multas e indenizações a ela devidos, será registrada a

baixa do Passivo financeiro em contrapartida à receita orçamentária. Jb) recolhimento de consignações/retenções - são re colhimentos de valores'-:

anteriormente retidos na folha de salários de pessoal ou nos pagamentos!;

de serviços de terceiros; tc) pagamento das operações de crédito por antecipação de receita (A RO) -■>

conforme determina a LRF, as Antecipações de Receitas Orçamentárias?!

para atender insuficiência de caixa deverão ser quitadas até o dia 10 dd;idezembro de cada ano. Tais pagamentos não necessitam de autorização^!

orçamentária para que sejam efetuados; ■’ .fed) pagamentos de salário- família, salãrio- maternidade e auxílio- natalidade

os benefícios da Previdência Social adiantados pelo empregador, por força'.',

de lei, têm natureza extraorçamentária e, posteriormente, serãò objeto de-

compensação on restituição. -

11) Pag amento de Restos a Pagar - são as saídas para pagamentos de despesas -:

empenhadas em exercícios anteriores. <

 A T ENÇA O “?* O pag amento de Restos a Pagar é uma despesa extraorça- J '

mentária, e será analisado no item Restos a Pagar. .'.fi-?

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C A M P U S C ap it ulo 7 — Despesa Pública 163

O dispêndio extraorçamentário corresponde a uma desincorporação de Pas

sivo (caução) ou uma apropriação de Ativ o (pagamento de salãrio- família), sem

qualquer registro’referente à despesa orçamentária.

Categoria Econômica Grupo de Despesa

ORIGEM . DODISPÊNOiO.

Figura 1& - Dispêndto orçamentário e extraorçamentário. Fonfe: Manual de Despesa Nacional, 2008.

7.3.3. Quanto à programação orçamentária

Com relação ã programação orçamentária da despesa, três classificações devem ser

necessariamente utilizadas: a qualitativa, a quantitativa e a financeira. Todas com

preendem vários tipos de classificações, conforme demonstrado no quadro a seguir:

— .'-j.',y -X  ”

Q U A L IT A T i ^r ^; V ^;/^| < ; ^is-: í J ^s g ’ L ’

QUANTITATIVA 

FINANCEIRA:

Classificação pòr' Esfera-Classificação institucional

CiássÍficação'FuncionalEstrutura ProgramáticaMeta físicaNatureza da DespesaCategoria Econômica da DespesaGrupo de Natureza de DespesaModaiidade de AplicaçãoElemento de Despesaidentificador de Uso

Fonte de RecursosIdentificador de Operação de CréditoIdentificador de Resultado Primário

Quadro 10 - Tipos de programação x Ch issificaç^ s uiilea da» .

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

164 Orça mento Público e A dministr ação Financeira e Or çamentária — Augustinho Vicente Psfudo E L S E V U E R

Qualitativa

 A estrutura e a composição do Or çamento Público atual considera que as

programações orçamentárias devem estar organizadas em forma de programasde trabalho, e que esses programas contenham programação física e financeira.

Seg undo o MT O, 2009, o programa de trabalho define qualitativamente a

programação orçamentária, e deve responder, de maneira clara e objetiva, às per

guntas clássicas que caracterizam o ato de orçar. Do ponto de vista operacional,

a classificação qualitativa é composta pelos seguintes blocos de informação:

Classificação Por Esfera, Classificação Institucional, Classificação Funcional e

Estrutura Programãtica, conforme detalhado adiante:

Quantitativa

 A programação .física define quanto se pretende desenvolver do produto, e

corr esponde à meta física. ., .ã-Kí í""'

Seg undo o Manual de'Orçamento, 200 9, Meta Física e a quantidade de produto ■

a ser ofertado por ação, de forma regionalizada, se for o caso, num determinado

período, e instituída para cada ano. As metas físicas são indicadas em nível de

subtítulo e agregadas segundo os respectivos projetos, atividades ou operações

^ v i f  

vacinas empregadas em cada Estado, ainda que a campanha seja de.âmbito nacio^

nal e a despesa paga de forma centralizada. O mesmo ocorre com a distribuição,

de livros didáticos.

Financeira

 A prog ramação financeira define o que adquirir e com quais recursos. Do pon-:.

to de vista operacional, a programação financeira é composta pelas seguintes

classif icações: Natureza da Despesa (Categoria Econômica da Despesa, Grupo1:

de Natureza de Despesa, Modalidade de Aplicação e Elemento de Despesa);

Identif icador de Uso, Fonte de Recursos, Identif icador de Oper ação de Crédito e';

Identificador de Resultado Primário.•■■•*-** «*1*fcejoípeww 

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C A M P U S Capitulo 7 — Despesa Pública 16 5

É através da classificação financeira que são inseridos na programação o mon

tante dos recursos correspondentes aos créditos orçamentários pretendidos, com

a especificação da fonte de recursos que os garantirá.

O quadro a seguir demonstra as perguntas respondidas com as programações

qualitativas, quantitativas e financeiras:

.Classificação pôr Esferaa   . Em'quai Orçamento?

llllpjf Classificação Institucional : Quem faz? : .

§§1|§§ Classificação Eunciona! • • Em que área a despesa.será realizada? .

l l ü i í l 'ÊÊÊl   Estrutura Programática ^ Programa .0 que fazer?-Objetivo ~ Parãqu é é feito? : ;V \ .' " -

Problema :a resolver - Por que e feito? •

HBÉT-Público A lv o-Para'q uem é feito? ■

Indicadores - Quais as medidas?.

Estrutura Programática - Ação Como fazer?

I | í J Í v

Descrição - 0 què é feito? •

Finalidade 1- Para que é feito?- '?.' ; ■• • •

Forma de implementação - Como é feito?

Etapas f- Quáis as fases?" ' •w: ;

Produto— Qual o-resúltado? v: ' '

Subtítulo -r Onde é feito?'

. GiuántoSe ípretleride^dèSenyõlvér?;^.<^^

Natureza da Despesa Quais insumos qué se pretende utilizar ou adquirir?

& S Categoria Econômica da Despesa Qual o efeito econômico da realização da despesa?

Grupo de Natureza de Despesa Em quai ciasse de gasto será realizada a despesa?

Modalidade de Aplicação Qua! a estratégia para real ização da despesa?

| | | | | l | Elemento de Despesa Quais insumos que se pretende utiiizar ou 

adquirir? \

111111 ident if icador de Uso Os recursos’utilizados são contrapartida?

I f p f l t ' z , Fonte de Recursos De oride virão os recursos para realizar a despesa?

| | | | | j | Identificador de Operação de  A que operação de crédito ou doação os recursos 

se relacionam?

l||j|í| ‘ Identifi cador de Resultado PrimárioComo se classifica essa despesa em relação ao efeito 

sobre o Resultado Primário da União?

!l||ͧ • Dotação Quanto custa?

Quadvo 11 - Classificações orçamentárias x Perg umas res pondidas.

 Assim, a' estrutura completa da programação orçamentária corresponde ao

quadro a seguir, e será desmembrada na seqüência:.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

E S T R U T U R A C O M P L E T A D A P R O G R A M A Ç Ã O O R Ç A M E N T Á R I A  

Figura 19 - Estrucura com pleia da classificação orçame ntária.

7.3.3.1. Classificação qualitativa - por esfera orçamentária

 A classif icação por eáfera orçamentária tem por finalidade identificar se o or

çamento é Fiscal (F), da Seguridade Social (S) ou de Investimento das Empresas

Estatais (I), confor me disposto no § 5e do art. 165 da Constituição: v 

Orçamento Fiscal: referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos ef:'•-1-

entidades da Administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas ej:

mantidas pelo Poder Público. . - I-:

Orçamento de Investimento: orçamento das empresas em que a União, direta;,

ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Orçamento da Seguridade Social: abrange todas as entidades e órgãos a ela;:

vinculados, da Administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações

instituídos e mantidos pelo Poder Público. ■?

De acordo com o § 2Üdo art. 195 da Constituição de 1988, a proposta deOrçamento da Seguridade Social será elaborada de forma integrada pelos órgãos

responsáveis pela Saúde, Previdência e Assistência Social, tendo em vista as metas

c prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, assegurada a cada

área a gestão de seus recursos.

Na base do Sidor, o campo destinado ã esfera orçamentária é composto de dois

dígitos, e utiliza os seguintes códigos: ::

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C A M P U S Capítulo 7 — Despess Public» 167

CÓDIG O . ESFERA ORÇA MENT Á RIA 

10 v Orçamento Fiscal

20  1 Orçamento da Seguridade Social

3Q i - . "-J------   Orçamento de Investimento (das Estatais)

7.3.3.2. Classificação qualitativa - institucional

 A classif icação ins titucional é a mais antiga classif icação da despesa utilizada

e tem como finalidade evidenciar as Unidades Administrativas responsáveis pela

execução da despesa, ou seja, quais os órgãõs que são incumbidos de executar aprogramação orçamentária. Sua principal vantagem está em permitir a identificação

do responsável pela execução de determinado programa ou ação governamental.

 A classif icação institucional é aquela que representa a estrutura orgânica e ad

ministrativa governamental, correspondendo a dois níveis hierárquicos: órgão

e Unidade Orçamentária.

O órgão é a unidade institucional que, a título de subordinação ou supervi

são, agrega determinadas Unidades Orçamentárias e Unidades Administrativas.A Unidade Or çamentária são ag rupamentos de serv iços subordinados ao mesmo

órgão a que são consignadas dotações orçamentárias próprias.

 Apesar do órg ão apresentar- se numa posição superior, a class ificação por Uni

dade Orçamentária tem maior destaque visto que somente ela recebe dotações para

a execução de despesas. O órgão não executa despesas, apenas centraliza, descen

traliza e coordena as atribuições das Unidades Orçamentárias e Administrativas a

ele vinculadas. Muitos órgãos possuem apenas uma- .Unidade Orçamentária, mas

os fundos e entidades da Administração indireta serão necessariamente Unidades

Orçamentárias.

O código da classificação inst itucional compõe- se de cinco dígitos, sendo os dois

primeiros reservados à identificação do órgão e os demais à Unidade Orçamentária.

DÍGIT OS CLA SSIFICAÇÃO INST IT UCIONA L

l s e 2 ! i "■■■.:..órgão Orçamentário

3S, 4* e 5® 1— 1 — Unidade Orçamentária

Segundo o Manual de Orçamento. 2009, um órgão ou uma Unickde Orçamen

tária nem sempre corresponde a uma estrutura administrativa, como ocorre

 S  é r i   e

P  t   ov  a s 

 e C  on c  ur 

 s  o s 

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   S   é   í   i  e   P

  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

168 Orçamento Público c Administração Financeira e Orçamentária —  Augustinho Vicente Paludo E L S E V IE R

com alguns fundos especiais e com os “órgãos” denominados: transferências a

estados, Distrito Federal e municípios; encargos financeiros da União; operações

oficiais de crédito; r ef inanciamento da Dívida Pública Mobiliária Federal; e reservade contingência.

7.33.3 . Classificação qualitativa - funcional

 A classificação funcional da despesa tem como principal finalidade permitir

a consolidação nacional dos gastos do setor público. Ela fornece as bases para a

apresentação de dados estatísticos informando sobre os gastos do Governo nos

principais segmentos em que atuam as organizações do Estado. Essa classificaçãotambém é conhecida como classificação para os cidadãos.

De acordo com o Manual de Despesa Nacional, 2008, a classificação funcio

nal é composta de um rol de funções e súbfunções prefixadas, que servem como

agregador dos gastos públicos por área de ação governamental nas três esferas

de governo.

Para o MTO 2009, a classificação funcional, por funções e subfunções, busca

responder basicamente à indagação “em que" área de ação governamental a despesaserá realizada. Cada atividade, projeto e operação especial identificará a função e

a subfunção às quais se vinculam. Trata-se de uma classificação independente dos

programas e de aplicação comum e’obrigatória, no âmbito dos municípios, dos';

estados, do Distrito Federal e da União, o que permite a consolidação nacional .

dos gastos do setor público.

. A T ENÇÃ O “> A’classificação funcional é de uso comum e obrig atório para -i :a União, estados e municípios. -;;iM

 A classif icação funcíonal- programática evoluiu para classif icação funcional e

por programas, conforme ensina J ame s G iac om oni (2008),

a classificação funcional associada à classificação por programas vigo

rou até o exercício de-1999 ,110  caso dos orçamentos da União, dos

Estados e do Distr ito Federal, e até 0 exercício de 2001 nos orçamentosmunicipais. A partir dos referidos exercícios, por determinação de

portar ias do Governo Federal, retomou~.se à classificação por funções ,

e subfunções separada ck classificação por programas.0

" G IA CO MO NI. James op. cil. p. 95-

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C A M P U S Capítulo 7   — Despesa Pública

 A atual classif icação f uncional compreende 28 funções e 109 subfunções.

1 Legislativa 15 Urbanismo

2 J udiciária 16 Habitação3 Essencial à Justiça 17 Saneamento

4  A dministr ação 18 Gestão A mbiental

5 Defesa Nacional 19 Ciência e Tecnologia

6 Segurança Pública 20  A gricultura

7 Relações Exteriores 21 Organização Agrária

8  Assistência Social 22 Indústria

9 Previdência Social 23 Comércio e Serviços

10 Saúde 24 Comunicações11 T rabalho 25 Energia

. 12 Educação 26 Transporte

■ 13 Cultura 27. Desporto e Lazer

14 Direitos da Cidadania 28 Encargos Especiais

Função

 A classificação funcional é composta por cinco dígitos . Os dois primeir os

referem-se.à função, que pode ser traduzida como o maior nível de agregação dasdespesas das diversas áreas de atuação do setor público.

 A função estã relacionada com a missão ins titucional do órg ão, por ex emplo,

cultura, educação;saúde, defesa, que guardam relação com os respectivos minis

térios, ou identif icam a missão dos poderes Legislativo e J udiciário e do Ministério

Público da União.

Segundo a SOF, cada órgão deve adotar como função aquela que lhe é típica

ou principal. Assim, a programação de um órgão, via de regra, é classificada em

uma única função, ao passo que a subfunção é escolhida de acordo com a especificidade de cada ação.

Segundo o Manual de Orçamento, 200 9, a função "Encargos Especiais” engloba

as despesas em relação âs quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado

no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, indenizações

e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra.

Neste casõ, as ações estarão associadas aos programas do tipo “Operações

Especiais” que correspondem aos códigos abaixo relacionados e que constarão

apenas do orçamento, não integrando o PPA.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

17 0 Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A T ENÇÃ O Os prog ramas denominados “Operações Especiais”’nâo

fazem parte do PPA é constam apenas no orçamento anual. ‘ /

CODTGO^ íeODTGO^:28

■28

28

.23.' 2S °

;-28 '282828 :

' 90i;,902

'903

•0 0 4  

-905'

•906907'908.9Õ9

Cumprimento de Sentenças Júdidais-^-v-v-v..Financiamentos com Retorno..Transferências .Constitucionais e. as;: Decorreptes de.'....Legislação específicas ■■■ " ' J;,'. .O u t r à s T r a n s f e r ê n c i a s ; v ’ - '-."o'V;Serviço da Dívida Interna (Juros é Amortizações) -’ y:- 'h 

Serviço :da'Dívida Extern a'(J u ros e Amortizações).ÓKÍRefinanciamento da. pívidí..ljitéma.: r.\i:í>/:::v -'P; "Refinanciamento da.Dívida Externa -j: v -;Outros Encargòs Especiais •

Qua dr o 12 - Funç ão, ação e operações especiais.

De acordo com o Manual de Despesa Nacional, a dotação global denominada^

“Reserva de Contingência”, permitida para a União no art. 91 do Decreto-Leiv

nQ200, de 25 de fevereiro de 1967, ou em atos das demais esferas de governo,,aiser utilizada como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais e pará;

o atendimento ao disposto no art. 5fi, inciso III, da Lei Complementam2 101, dé;

2000, sob coordenação do órg ão responsável pela sua des tinação, será identificada-

nos orçamentos de todas as esferas de Gover no pelo código “99.9 99 .99 99 .x x x x |

xxxx”, no que se refere às classificações por função e subfunção e estrutura progra

mática, onde o “x" representa a codificação da ação e o respectivo detalhamento.?

SubfunçãoNa classificação funcional, a subfunção corresponde aos três últimos dígitos,

e representa um nivel de agregação imediatamente inferior à função, cuja finali

dade é evidenciar cada área da atuação governamental, através da agregação de

determinado subconjunto de despesas e da identificação da natureza básica^das.

ações que se aglutinam em torno das funções.

As subfunções são escolhidas de acordo com a especificidade de cada ação e.

revelam a finalidade do gasto das ações, independentemente da instituição a que

pertençam. As ações é que “procuram” as subfunções para se conectar.

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C A M P U S Ca pítufo 7 — Despes3  Pública 171

 A orientação contida no Manual de Or çamento, 2009 é que as sub funções po

dem ser combinadas com funções diferentes daquelas às quais estão relacionadas

na Portaria n2 42, de 1999. As ações devem estar sempre conectadas às sub funções

que representam sua área específica. Existe também a possibilidade de matncia-lidade na conexão entre funçào e subfunção, ou seja, combinar qualquer função

com qualquer subfunção, mas não na relação entre ação e subfunção.

 A exceção â matricialidade refere-se à função 28 - Encargos Especiais, que

possui subfunções típicas que só podem ser utilizadas em conjunto.

Na base do Sidor, existem dois campos correspondentes à classificação funcio

nal, conforme apresentado a seguir:

DÍGITOS-

r  e 2S

3a, 4Se 5S

7.3.3.4. Classificação qualitativa por estrutura programática

Toda ação de governo deve estar estruturada em forma de programas, que

deverão estar orientados para a realização dos objetivos estratégicos estabelecidos

para o período de vigência do Plano Plurianual - PPA.

 A T ENÇÃ O ' . Todas, as despesas dev em s erincluída snoorça me nto anual

. . sob a forma de programas .que ericontram- se contemplados no .PPA.;

 A União, os estados, o Distr ito Federal e os municípios devem estabelecer em

atos próprios as suas estruturas de programas, códigos e identificação, observando

os conceitos da Portaria n- 42/1999- MPOG. Ou seja, todos os entes devem ter seus

trabalhos organizados por programas, mas cada ente estabelecerá sua estrutura

própria de acordo com á referida Portaria.

Programa

Toda ação de Governo está estruturada em programas. O programa é o elemento

básico de organização e execução do Plano Plurianual, e, como tal, deve possibilitar a visualização dos díspêndios e das realizações de cadã esfera governamental.

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

Função

Subfunção

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s 

 o s 

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O r ç a m e n t o P ú b l ic o e A d m i n i s t r a ç ã o F i na n c e ir a e O r ç a m e n t á r i a —  A ugus tinho V ice nte Paludo E L S E V I E R

 A pr incipal f inalidade da classif icação por prog rama é demonstr ar as real i

zações do Governo, o resultado final de sen trabalho em prol da sociedade. Essa

classificação surgiu para permitir o cumprimento das novas funções do orçamento.

Segundo o Manual Técnico de Orçamento, 2009, “programa é o instrumentode organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que

concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecído, mensu

rado pot indicadores instituídos no plano., visando à solução de um problema ou

ao atendimento de deter minada necessidade ou demanda da- sociedade”.

O programa é o elo, é o módulo comum que integra o planejamento e o orça

mento. Na reforma orçamentária de 2000 a estrutura do planejamento te rminava .;

com a estruturação em programas e o or çamento anual começava com o programa,

o. que conferia a esses instrumentos uma integração desde a orig em. Portanto, o 'prog rama corresponde ao módulo integr ador, e as ações constituem- se nos instru- 1

mentos de realização dos programas. Mas essa concepção inicial foi modificada nos- - f  

PPAs seguintes que passaram a ser elaborados com nível de detalhamento de ação.

O fato de que todos os eventos do ciclo de gestão do governo estão lig ados a

programas visa garantir mais racionalidade, eficiência e eficácia à gestão pública. |-

 A organização das ações do gover no sob a forma de programas também objetiva| p

ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, assim-1|

como possibilita mais transparência na aplicação dos recursos públicos. .,t| |De acordo com o Manual de Orçamento, 2009, todo programa deve conter:^

a) órgão responsável; b) unidade responsável; c) denominação; d) problema; e);;^,

objetivo do programa; f) público- alvo; g) justificativa; h) objetivo setorial associa*?!''

do; j) tipos de programa; k) horizonte temporal; 1) estratégia de implementação.C

do programa; n) indicador.

 A té 20 07 ex istiam quatro tipos de programas:

I - Programa Rnalístioo - progr ama cio qual res ultam bens ou serviços ofer tados ^

diretamente à sociedade. Quando suas ações são.desenvolvidas por mais d e i| fum Órgão Setorial é chamado Programa Finalístico Mukissetorial.

II - Programa de Serviços ao Estado - programa do qual res ultam bens ou ser- '| |

viços ofertados diretamente ao Estado, por inst ituições criadas para esse fim j|

específico. /lêIII - Programa de Gestão de Políticas Públicas - progr ama destinado ao plane- J|

 jamento e à formulação de políticas setoriais, à coordenação., à avaliação é; §' *5

ao controle dos demais programas sob a responsabilidade d e d e t e r m i n a d o . ^

órgão. Haverá um programa Gestão dc Políticas Públicas em cada órg ão. '*=

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    S    é   r    i   e

    P   r   o   v   a   s

   c

    C   o   n   c   u   r   s   o   s

t 74  Or çam ent o P úblico e A dminis t ra ção Financeira e Or çam entária — A ugust inho Vicente P aludo E L S E V I E R

 A T ENÇÃ O ^ Nenhuma ação poder á conter simultaneamente dotações;

destinadas a despesas financeiras e primárias, ressalvada a Reserva de

Contingência. . . .

 As ações devem "procurar” e se vincular às subfunções que corres pondam a .g

sua finalidade do gasto, independentemente do ente público a que pertençam.

De acordo com o MT O, 2 009, no cadastro de prog ramas e ações devem ser

registradas as demais características das ações: a) título; b) finalidade; c) des- Jj

crição; d) produto; e) unidade de medida; f) especificação do produto; g) tipo de:p

ação; h) forma de implementação; i) detalhamento da implementação;] ) tipo de| |

inclusão da ação; k) base legal; 1) unidade responsável; m) custo total estimado 1* 

do projeto; n) duração do projeto; o) repercussão financeira do projeto sobre o'ipcusteio da união; p) etapas.

Seg undo o Manual de Despesa Nacional, 200 8, incluem- se no conceito d é p ^

ação as transferências obrigatórias ou voluntárias a outros entes da Federação e'H

a pessoas físicas e jurídicas, na forma de subsídios, s ubvenções, aux ílios, contrx- |

buições, doações, entre outros, e os financiamentos.

 As ações, conforme suas características, podem ser classificadas como atividades^

projetos ou operações especiais.

 A tiv idade - é um instr umento de programação utilizado para alcançar o ol| |

 jetiv o de um programa, envolv endo um conjunto de operações que se r ealizai

de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço n^J

cessário à manutenção da ação de govemo. Exemplo: atividades de fiscalizaçãol

monitoramento, campanhas anuais de vacinação etc.

Pr oje to - é um instr umento de programação utiliz ado para alcançar (| g|

objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas

no t empo, das quais r esulta um produto que concorre para a ex pansão ou o-

aperfeiçoamento da ação de governo. Ex emplo: constr ução de uma escola; de % í| g| | P;

um posto de saúde; de uma rodovia etc.

Operação E special ~ operações especiais são despesas que não contr ibuemjL - Sf l

para a manutenção, ex pansão ou aperfeiçoamento das ações de Governo, d a g | ^j ^^ "

quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a f o r m a ^^^ r V

de bens ou serviços.

 A ausência de produto nas operações especiais é caracterizada em relação

ciclo orçamentário, e ocorre quando o geslor não combina fator de p r o d u ç ã o ; ^ ^ ^

nem se responsabiliza peia geração de um produto.

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C A M P U S Capítulo 7 — Despesa Pública 175

. A T E NÇÃ O Á cada projeto oú ativ idade só poderá estar associado um '

,r pròdúto; que, quantificado por sua unidade de medida,'dar á orig em â meta.'

De acordo com o Manual de Orçamento, 2005, um g rupo importante de ações

com natureza de operações especiais, quando associadas a programas finalísticos,

podem apresentar uma medição correspondente a volume ou carga de trabalho.

Para esse manual, são despesas passíveis de enquadramento como operação

especial: amortização e encargos, aquisição de títulos, pagamento de sentenças

udiciais , transferências a qualquer título, fundos de participação, operações de

financiamento, ressarcimentos, indenizações, pagamento de inativos, participações

acionárias, contribuição a organismos nacionais e internacionais e compensaçõesfinanceiras.

 A lg uns elementos de despesas somente pode m ser utilizados em operações

especiais, são eles: 41 - Contr ibuições , 42 - A uxílios e 43 - Subvenções Sociais.

Subtítulo (localizador de gasto)

Os subtítulos (localizadores) encontram- se padronizados pela SOF como: nacio

nal ou exterior; por regiões (NO, NE, CO, SD, SL); por estados; e por municípios.Segundo o Manual de Orçamento, 2009, as atividades, os projetos e as operações

especiais serão detalhados em subtítulos, utilizados para especificar a localização

física da ação, rião podendo haver, por conseguinte, alteração da finalidade da

ação, do produto e das metas estabelecidas.

 A correta localização do gasto permite maior controle sobre a implantação das

Políticas Públicas, tanto da parte dos Governos, como pela’sociedade, além de

evidenciar o foco, os custos e os impactos da ação governamental.

Os localizadores do gasto (subtítulos) poderão ter abrangência municipal,

estadual ou nacional, ou ainda poderão apresentar um critério específico, quan

do necessário. O subtítulo deve corresponder a uma única localidade ou área

geográfica.

 A T ENÇÃ O É vedada na especificação do subtítulo referência a mais de

lima localidade, área geográfica ou beneficiário.

De acordo com o Manual de Despesa Nacional, o subtítulo representa o me

nor nível de categoria de programação e será detalhado por esfera orçamentária,

 S  é  r  i    e 

P r   o v  a  s 

 t   

 C  o n  c  u r   s  o  s 

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    S    é   r    i   e

    P   r   o   v

   a   s   e

    C   o   n   c   u   r   s   o   s

176 O r ç a m e n t o P ú b li c o e A d m i n i s t r a ç ã o F i n a n c e i r a e O r ç a m e n t á r i a — Au g u s t in ho Vi c en te Paludo E L S E V IE R

g rupo de natureza de despesa, modalidade de aplicação, identif icador de uso e ?

fonte de recursos, sendo o produt o e a unidade de medida os mesmos da ação v

orçamentária. ^

É rio subtítulo, e considerando a natureza da ação, que a Unidade Orçamentária Jg

incluirá o valor financeiro para aprovação na LOA.

P R O G R A M Ã - £ 5 - C S U B T l T U t O ^ ^

1", 2’, 3”, 4‘ : • . i 8 . 2 V 3o, 4‘ . 5ft>6a, 7\  8* ;

N u m ér ic o ; V ■ ‘ : Num érico ’ : l ; ' " Al f a numér ico • Localizarior do' G a s to ^S

Figura 21 - Codif icação da estrutura programática.

Quanto ã ação, o primeiro dígito é que possibilitará a identificação de sinatureza.

'l 2 DÍGIT O

1 ,3 , 5, 7 c

2, 4, 6, 8 

0

9

 A ÇÃ O DO T IPO

Projeto \

 Atividade

Operação Especial

Não Orçamentária"OS-3

 Ação não or çamentár ia é aquela que não utiliza, recursos or çamentár ios parapl

a sua execução, portanto, não gera dispêndios públicos.

 A T ENÇÃ O •"> No âmbito do Siaft, onde se processa a ex ecução do orça- -

mento, utiliza- se também o termo PT RES’(programa de trabalho resumi-

do) - que corresponde a um código de 6 dígitos, contendo as seguintesinformações: Unidade Orçamentária, programa de tr abalho completo, *-

indicador de resultado primário e tipo de crédito.

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C A M P U S Ca pít uio 7 — Despesa Pública 1 77

Programas e ações padronizados

Segundo o Manual Técnico de Orçamento, 2009, os programas e ações

padronizados são os seguintes:Pr og ramas padr onizados - são programas com atributos padronizados refe-

' rentes ao custeio da máquina estatal, compostos de ações específicas para este f im.

Ex.: 0750 - A poio A dministrativo; 0901 - Operações Especiais etc.

Esses progr amas padronizados estão vinculados ao Órg ão 92.000 - Atividades

Padronizadas.

 A ções padr onizadas - são as ações padronizadas da União; identificam- se

quando uma mesma ação é realizada pelos diversos órgãos e Unidades Orçamen

tárias da A dministr ação Pública Federal. Ex.: 2272 - Gestão e A dministração doPrograma.

Nas ações padronizadas da União, os únicos atributos que são passíveis de

alteração pelos órgãos são: função e Unidade Administrativa responsável pela

execução da ação.

 A ções padr onizadas setoriais - as ações padronizadas setoriais identificam

quando uma mesma ação é realizada por duas ou mais Unidades Orçamentárias

no âmbito do Órgão Setorial correspondente.

■7.3.3.5. Classificação financeira por natureza de despesa

 A classificação da despesa por categoria econômica e elementos é tratada na Lei

n* 4.320/1964, nos arts. 12 e 13. O. art. Qa da referida lei estabelece que os itens

-da discriminação da despesa mencionados no art. 13 devem ser identificados por

númer os de código decimal, quê encontram- se detalhados no'Anex o II da Portaria

Imerminister ial n8 163 de 2001. Essa classificação é de aplicação obrigatória para

a União, estados e municípios. A classif icação por natureza da despesa é composta por um códig o de seis

dígitos. O conjunto de informações que formam esse código são: Categoria Eco

nômica; Gr upo de Natureza da Despesa; Elemento de Despesa - complementada

.pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação".

Enquanto as classificações institucional, funcional e por programas têm vital

importância na esfera administrativa e gerencial, visto que alimentam com infor

mações as etápas de execução, avaliação e controle, a função da classificação

segundo a natureza dá indicações sobre os efeitos que o gasto público tem sobretoda a economia.

 S  é r i   e

P r  ov  a  s 

 e

 C  on c  ur  s  o s 

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   S

   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

178 Or çame nto Público e A dminist raç ão Financeira e Orça mentária — A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

Essa classificação comporta situações especiais: é o caso da reserva de contin

gência e da reserva do regime próprio de Previdência dos servidores públicos . A sua

classificação no primeiro caso corresponde ao código “9.9.99.99” e, no segundo,

é identificada pelo código “7.7.99.99”.Na base do Sídor, o campo que se refere à natureza de despesa é composto

por um código que contém seis dígitos, desdobrado até o nível de elemento ou,

opcionalmente, por oito, contemplando o desdobramento facultativo do elemento.

Exemplos de classificação por natureza da despesa:

3.3.90.30

l 2dígito: Categoria Ec onômica - - - - - - - - - Despesas Correntes

2 2 dígito: G rupo de Natureza da Despesa — ^ Outras Despesas Correntes

3Ce 4Qdígitos: Modalidade de A plicação — ^   Aplicação Direta52e 6- dígitos: Elemento de Des pes a-Material de Consumo i

4.4.90.52

l c dígito: Categoria- Econômica- - - - - - - - - Despesas de Capital

2- dígito: Grupo de Natureza da Despesa — Investimentos

3Ce 4a dígitos: Modalidade de A plicação A plicação Direta

5S e óc dígitos: Elemento de Despesa-Material Permanente

- ~ ^QQD i G f f ijè ^D iG, 1#, 2® . • 3fi e 4 a ; 5o e 6a . 7Sè 8a'r%}| |

. Categoria Econômica 

- da Despesa: •

Grupo de .Natureza dá ■’■Despesa •-•

.Modalidade de. ' Aplicação

.. Elemento de; 

. Despesa'Desdobram^tog

Facuitativd:víl;--:

Quadro 13 - Codificação da natureza da despesa.

7.3.3.6. Classificaçao financeira por categoria econômica

Segundo os doucrinadores, a classificação por categoria econômica fornece ir if òrf .^^^ ; ;-

maçõessobre o impacto que os gastos públicos têm na atividade e c o n ô m i c a - i n d ic a ^ ^W ^^;

contribuição do Govemo na renda nacional agregada, bem como se essa contribuição,

está diminuindo ou aumentando.

Diferentemente das receitas, não houve desmembramento das categorias

nômicas para identificar as despesas correntes e de capital intraorçamentária4;'^| ^* p ^,

Essa identificação das despesas intraorçamentárias ocorre mediante a ut il iz a ç ão ^^^^? .da modalidade de A plicação 91 - A plicação Direta Decorrente de Operação e n t r e ^ ^ ^ j ^

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A M P U S Ca pítul o 7 — Despesa Pública 179

Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade

ocial. Dessa forma, na consolidação das contas públicas, as despesas executadas

a modalidade de Aplicação 91 poderão ser identificadas, de modo que se anu

em os efeitos de duplas contagens decorrentes de sua inclusão no orçamento.

 A despesa, assim como a receita, é classificada em duas categorias econômicas,

om-os respectivos códigos:

Des pesas Cor rentes : classificam- se nessa categoria todas as despesas que não

ontribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

Dentro da classificação por '“natureza da despesa” correspondem ao l c dígito do

ódigo, representado pelo n2 3.

Essas^ despesas destinam- se à manutenção ou ao custeio das atividades dosórgãos e entidades públicas - sâo as despesas necessárias ao seu funcionamento.

Exemplo de Despesas Correntes: diárias, passagens, material de consumo, aluguel,

erviços de terceiros, despesas com pessoal, locação de mão de obra, despesas

om luz, água,'telefone etc.

São tratadas na contabilidade pública como despesas efetivas (salvo aquisição

de material de consumo), pois na sua execução afetam negativamente o patrimônio

do ente público.Despesas de Capital: classificam-se nessa categoria aquelas despesas que

ontribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. De

acordo com a Lei n2 4.320/1964, abrangem também auxílios para obras públicas,

auxílios para equipamentos e instalações, auxílios para inversões financeiras e

outras contr ibuições.

Dentro da classificação por. “natureza da despesa” corr espondem ao l 2 dígito

do código, representado pelo ne 4.

Exemplo de Despesas de Capital: construção de escolas, pontes, postos de saúde

etc.; aquisição de bens já em utilização; aquisição de equipamentos e materiais

permanentes como mobiliário, microcomputador, impressoras etc.

Essas despesas são tratadas como não efetivas, visto que não alteram a situação

íquida patrimonial, salvo as transferências de capital que são efetivas. Na conta

bilidade pública constituem uma variação ativa denominada mutação ativa, que

nada acrescenta ao patrimônio público, só ocorrendo uma troca de elementos

patrimoniais, isto é, aumento no sistema patrimonial pela entrada de um bem oudireito, e baiica no sistema financeiro ou assunção de uma obrigação em troca do

bem ou direito adquirido.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  u

f   s  o s 

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C A M P U S Capitulo 7 — Despesa Pública 181

empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a ope

ração não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do

Capital de empresas.

De acordo com a Lei nc 4.320/1964, o grupo Inversões Financeiras abrange

também participação em constituição ou aumento de capital de empresas ou en

tidades comer ciais ou finance iras , aquisição de títulos representativos de capital

de empresa em funcionamento, constituição de fundos rotativos e concessão cie

empréstimos.

6 - A mor tiza ção da Dív ida - despesas com o pagamento e/ou ref inanciamento

do principal e da atualização monetária ou cambial da Dívida Pública internae externa, contratual ou mobiliária.

7 — Reserva do Reg ime P róprio He Pre v idência do Ser v idor —os ingressos pre

vistos que ultrapassarem as despesas orçamentárias fixadas num deter minado

exercício constituem o superávit orçamentário inicial, destinado a garantir

desembolsos futuros do Regime Próprio de Previdência Social - RPPS, do- ente

respectivo. Assim sendo, este superávit orçamentário representará a fração

de ingressos que serão recebidos sem a expectatiya de execução de despesaorçamentária no exercício e constituirá a reserva orçamentária para suportar

déficits futuros, onde as receitas orçamentárias previstas serão menores que

as despesas orçamentárias.

O orçamento do fundo próprio de Previdência utiliza a mesma técnica dos

demais orçamentos, ou seja, trabalha- se com receitas e despesas. Do lado dos

ingressos, além da previsão das contribuições dos segurados, deve-se incluir as

demais receitas, e do lado dos. dispêndios considera- se o valor dos créditos orçamentários a serem utilizados no execício. O saldo positiv o deve constituir a reserva

de recursos, que serão utilizados em compromissos futuros.

Segundo o Manual de Despesa Nacional, por ocasião da elaboração do orça

mento de um exercício, deve ser apurada a diferença entre receita orçamentária

prevista e despesa orçamentária fixada, a ser realizada neste exercício, no intuito

de evidenciar a reserva correspondente ao superávit, utilizando a mesma metodo

logia da Reserva de Contingência. Ressalte-se que este procedimento é efetuado

apenas para fins de elaboração e transferência do orçamento, pois a execução

correspondente refletirá o superávit orçamentário fixado pela reserva que será

utilizada para pagamentos previdenciãrios futuros.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C 

 on c  ur  s  o s 

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A T ENÇÃ O Esse grupo de natureza dé despesa é nov idade tr azida ;.

■pelo Manual de Despesa Nacional, 2008, aplicável a partir do' exercício •

financeiro de 2009. Esse grupo de natureza de despesa “7.” é meramentecontábil, ou seja, nò momento da efetiva utilização ele deixará de ser “7”

para se enquadrar no griípo de despesa a ser utilizado..' - ^

9 - Reser va de Cont ing ênc ia - reúne- se neste grupo de natureza de despesa o

volume de recursos alocados com o objetivo de atender ao disposto no art, 14

da LDO para 2009, ou seja, compreende o volume de recursos destinados

ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos

fiscais imprevistos.

Os passivos contingentes são representados por demandas judiciais, dívidas

em processo de reconhecimento e operações de aval e garantias dadas pelo Poder 7f| |

Público.

De acordo com o Manual de Despesa Nacional, os outros riscos a que se refere=;| |

0 § 32 do art. 4C da Lei Complementar nc 101/2000 são classificados em duas:-j| | |

categorias:

1 - Riscos Fiscais OrçamentáriosOs Riscos Fiscais Orçamentários estão relacionados à possibilidade das receitasj|

e despesas projetadas na elaboração do projeto de Lei Orçamentária A nual não se| | | |

confirmarem durante o exercício financeiro. - :f§|

Com relação à receita orçamentária, algumas variáveis macr oeconômicas pòr.|

dem influenciar no montante de recursos arrecadados, dentre as quais podem- sèj

destacar: o nível de atividade da economia e as taxas de inflação, câmbio e jun

 A redução do Produto Inte rno Br uto - PIB, por ex emplo, provoca queda na arre i

cadação de tributos em todos os entes da Federação. .

No que diz respeito à despesa orçamentária, a criação ou ampliação de obriga- cgfcp

ções decorrentes de modificações na legislação, por ex emplo, requer a lt e r a ção na ^^g

programação original constante da lei orçamentária. T ambém o nível da advidadej| | | | | |

econômica tem reflexos na despesa. Por ex emplo: a crise econômica gera desem | pg| |

prego, que aumenta as despesas públicas com o pagamento de seguro desemprego

11- Riscos Fiscais da Dívida.Os Riscos Fiscais da Dívida estão diretamente r elacionados às flutuações d 'e . g |

variáveis macroeconômicas, tais como taxa básica de juros, variação cambial

inflação. Para a dívida index ada ao Sistema Especial de L iquidação e de Custó- ;| p|

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C A M P U S Capítulo 7 — Despesa Pública

dia - Selic, por ex emplo, um aumento sobre a taxa de juros estabelecida pelo

Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil elevaria o nível de

endividamento do Governo.

Se houver previsão na LDO respectiva, essa reserva poderá também ser utilizadacomo fonte de recursos para abertura de créditos adicionais.

Essa reserva consta no art. 52>inciso III, da LRF; e a LDO de cada ano especifica

seu percentual. De acordo com o art. 13 da LDO para 2009, a reserva de con

tingência será constituída, exclusivamente, de recursos do Orçamento Fiscal,

eqüivalendo, no projeto de lei orçamentária, a, no mínimo, 2%  (dois por cento)

da receita corrente líquida e a 1 % (um por cento) na lei, sendo pelo menos metade

da reserva, no projeto de lei, considerada como despesa primária para efeito de

apuração do resultado fiscal.

' / A T EN ÇA O O grupo.de natureza da despêsa “9 ”•utilizado' pára Reserva- ;•-

- Contingência e 'meramente .'Cohtábü,’:.:ou.,seja?mo:- mõméntQ a%fetiyà'

utilização.ele- - deixàr á de ser.“9” para se enquadr ar em. qualquer um dos ■.:

^?:;'de)jiíiis.'.gmpos.'dê?natureza da ’áe sp es a .'?:; < -£ & ':

CÓDIGO

1

2 c=zz=

3 c =

4 e =

5

6 c— :7 * = =

9 <====

7.3.3.8. Classificação financeira'por modalidade de aplicação

 A modalidade de aplicação tem a finalidade de indicar o modo de utilização

dos recursos. Ela permite identificar se a aplicação se dará mediante transferência

financeira para outras esferas de governo, seus órgãos'ou entidades, ou, ainda,se a sua utilização ocorrerá diretamente pela- unidade detentora do crédito orça-

GRUPOS DE NATUREZA DA DESPESADESCRIÇÃO

Ressoai e Encargos Sociais 

= £ 2==- Juros e Encargos da Dívida 

Outras Despesas Correntes 

Investimentos 

=02==»- inversões Financeiras 

~ O » - Amortização da DívidaReserva do Regime dê Previdência Social do Servidor 

Reserva de Contingência

 S  é f  i   e

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 o s 

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mentãrio, ou mediante descentralização para outro órgão ou entidade no âmbito

do mesmo nível de governo.

De acordo com o Manual de Despesa Nacional, 2008, o termo "transferências”, utilizado nos arts. 16 e 21 da Lei n2 4.320/1964, compreende as sub-

venções, auxílios e contribuições que atualmente são identificados em nível

de eleme ntos na classificação econômica da despesa. Não se co nfunde m com *

as transferências que têm por fina lidade indicar se -os recursos são aplicados | §

diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de govemo ou

por outro ente da'Federação e suas respectivas entidades e que são registradas-

na modalidade de aplicação cons tante da atual codificação. - :>

 A T E N Ç Ã O ' A s subvenções, òs aux ílios e .as contribuições são identi f i- ' ; #

: . -cados .pelos elementos de despesas e define m o objeto d o g asto, enquanto

■f ; .quedas •transferênciasVldentificádas através da modalidade de { a pl ic a ção ^

/def inem a- estrategia- .de- utilização dos recursos ■■

Esses elementos de despesa identif icadores são: 41 - para Contr ibuições , 42

para Aux ílios e 43 - para Subvenções Sociais, que somente podem ser utíl iz ada s ^ | .

em operações especiais. • "| pN ^ A modal idade de aplicação especif ica a estratégia de utilização dos recur sos - ^^^

públicos, e objetiva, principalmente, eliminar a dupla cbntagem dos recursos^sp#

transferidos ou descentralizados.

O Manual de Orçamento, 2009 apresenta as seguintes classificações quanto

modalidade de aplicação:

20 - T rans ferências à União - despesas realizadas pelos estados, município' *

ou pelo Distrito. Federal, mediante transferência de recursos financeiros à”

União, inclusive para suas entidades da A dministração indireta. ' f 30 - T ransferências a Estados e ao Dis tr ito Federal ~ despesas realizadas mediantes

transferência de recursos f inanceiros da União ou dos- municípios aos estado| >

e ao Distrito Federal, inclusive para suas entidades da Administração mdireta/^p;

40 - T ransf erências a Município s - despesas realizadas mediante transf erência^- . !.

cle recursos financeiros da União ou dos estados aos municípios, íDcluslve^

para suas entidades da Administração indireta.

50 - T ransferências a Ins tituições Privadas, sem Fins Lucrativ os - despesas;^

realizadas mediante transferência de recursos f inanceiros a entidades semT j| f

fins lucrativos que não tenham vínculo com.a Administração Pública.

Or çame nto Púbiico e A dministr ação Financeira e Or çamentár ia — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

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C A M P U S Ca pítu lo 7 — Despesa Pública 187

11 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Civ il

12 - Vencimentos e Vantagens Fixas - Pessoal Militar

13 - Obrigações Patronais14 - Diárias - Civil

15 - Diárias - Militar

16 - Outras Despesas Variáveis - Pessoal Civil

17 —Outras Despesas Variáveis —Pessoal Militar

18 - A uxilio Financeiro a Estudantes

19 —Aux ílio- Fardamento

20 - A ux ílio Financeiro a Pesquisadores

21 - Juros sobre a Dívida por Contrato

22 - Outros Encargos sobre a Dív ida por Contrato

23 - Juros, Deságios e Descontos da Dív ida Mobiliária

24 - Outros Encargos sobre a Dív ida Mobiliária

25  - Encargos sobre Operações de Crédito por Antecipação da Receita ■

2 6 Obrigações decorrentes de Política Monetária

27 - Encargos pela Honra de Avais, Garantias, Seguros e Similares

28 - Remuneração de Cotas de Fundos A utárquicos30 —Material de Consumo

31 - Premiações Culturais , Artísticas, Científicas, Desportivas e Outras

32 - Material de Distribuição Gratuita

33 - Passagens e Despesas com Locomoção

34 - Outras Despesas de Pessoal Decorrentes de Contratos de Terceirização

35 -  Serviços de Consultoria

36 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física

37 - Locação de.Mão de Obra

38 —Arrendamento Mercantil

39 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

41 - Contribuições

42 - Aux ílios

43 - Subvenções Sociais

45 —Equalização de Preços e Taxas

46 - Aux ílio- Alimentação47 - Obrigações T ributárias e Comributiv as

48 - Outros A uxílios Financeiros a Pessoas Físicas

49 - AuxíHo- Transporte

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

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Orça mento P úblico e A dminis tra ção Financeira e Orça mentária —  A ug us ti nho V ic en te Paíudo E L S E V I E R

51 - Obras e Instalações

52 - Equipamentos e Material Permanente

61 - A quisição de Imóveis

62 - A quisição de Produtos para Revenda

63 - A quisição de T ítulos de Crédito

64 - Aquisição de T ítulos Representativos, de Capital já Integ ralizado

65 - Constituição ou A umento de Capital de Empresas

66 - Concessão de Empréstimos e Financiamentos

67 - Depósitos Compulsórios

71 - Principal da Dívida Contratual Resgatado

72 - Principal da Dívida Mobiliária Resgatado

73 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Contratual Resgatada

74 - Correção Monetária ou Cambial da Dívida Mobiliária Resgatada

75 - Correção Monetária da Dívida de Operações de Cr édito por Antecipação

da Receita

76 - Principal Corr igido da Dívida Mobiliária Ref inantiado

77 - Principal Corr igido da Dívida Contratual Refinancíado

S I - Distr ibuição Cons titucional ou Legal de Receitas

92 - Despesas de Exercícios Anteriores

93 - Indenizações e Restituições'

94 - Indenizações e Restituições Trabalhistas

95 - Indenização pela Ex ecução de Trabalhos de Campo

96 - Ressarcimento de Despesas de Pessoal Requisitado

99 - A Classificar

 A T ENÇÃ O É facultado a cada ente da Federação o des dobramento

dos elementos de despesas a f im de atender às necessidades específicas de i

escrituração contábil. ;

7.3.3.10. Classificação financeira por identificador de Uso - Iduso

Segundo o Manual de Orçamento, 2009,. esse código vem completar a infor

mação concernente ã aplicação dos recursos e destina- se a indicar se os recursos

compõem contrapartida nacional decorrente de empréstimos internacionais, ou

referem- se a doações, ou destinam- se á outras aplicações, constando da lei orça

mentária e de seus créditos adicionais.

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C A M P U S Capítulo 7 — Despesa Pública 1g ç

CÓDIGO

0 i =

IDENTIFICADOR DE USO

DESCRIÇÃO

Recursos não destinados a contrapartida

:==- Contrapartida de empréstimos do Bírd 

:>-■ Contrapartida de empréstimos do BID

Contrapartida por empréstimos de desempenho ou com enfoque setoriai amplo

Controle de outros empréstimos

Contrapartida de doações

 A classif icação por identif icador de uso encontra- se melhor detalhada no item

Classificação quanto à Destinação da Receita.

7.3.3.! I . Classificação financeira por Identificador de Operação de Crédito —Idoc

O Manual de Orçamento, 2009 esclarece que o Idoc identifica as doações de

entidades internacionais ou operações de crédito contratuais alocadas nas açõesorçamentárias, com ou sem contrapartida de recursos da União. Os gastos refe

rentes à contrapartida de empréstimos serão programados com o Identificador de

Uso - Iduso, igual a 1, 2, 3 ou 4, e o Idoc com o número da respectiva operação

de crédito, enquanto que, para as contrapartidas de doações serão utilizados o

Iduso 5 e respectivo Idoc.

O número do Idoc também pode ser utilizado para identificar a operação de

crédito a que se referem os pagamentos das ações correspondentes a amortização,jur os e encargos.

O código de Idoc a ser utilizado será o 9999, quando os recursos não se desti

narem a contrapartida nem se referirem a doações- internacionais ou operações de

crédito. Aplíca- se esse código 9999 também para as doações recebidas de pessoas,

de entidades privadas nacionais e as destinas ao combate à fome.

Não destinado a contrapartida

r

.....   rNão destinado a contrapartida

i

Codificação0

Codificação

9999

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C 

 on c  ur  s  o s 

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O rç a m e n t o P ú bl ic o e A d m i n i s t raç ã o F i nan c e ira e Or çam en tária — A ugustínbo Vicente Paludo ELSEVIER

7.3.3.12. Classificação financeira por identificador de Resultado Primário

De acordo com o Manual de Orçamento, 2009, o identificador de resultado

primário, de caráter indicativo, tem como finalidade auxiliar a apuração do resul

tado primário previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias, devendo constar no

Projeto de Lei Orçamentária A nual - PL OA e na respectiva lei em todos os grupos

de natureza- da despesa, identificando de acordo com a metodologia de cálculo

das necessidades de financiamento, cujo demonstrativo constará em anexo à lei,

orçamentária. í 

Conforme estabelecido no § 5a do art. 7a da LDO para 2009, nenhuma ação,:

poderá conter, simultaneamente, dotações destinadas a .despesas financeiras e?

primárias, ressalvada a reserva de contingência.

 A T ENÇÃ O *•> A ação .orçamentária, não poderá conter créditos,

:. despesas financeiras e primarias- ao mes mò.tempo: Ou- èla, é .f m ãn ççii^®..

ou é primária, A . única .exceção e a. reserva.:de .çonting ênçia^quej,^- /'

acordo com o art. 13 da- LDO .para 20 09 ; pelo menos metade da resery _

. -.deveser considerada como despesa pnmana para efeito,dç apuração

resultado fiscal. •....,:..

IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO

CÓDIG O ■ DESCRIÇÃ O "0 i1;."- ■■ ....• Financeira

1 r-...... .— Primária obrigatória

2 l ....----------_ _ —O » - Primária discricionária

3 r——   ...-r""zCn ~ Primária discricionária relativa ao Projeto Pilotode Investimentos

4 c:,.:,....- ........... Destinadas ao investimento das empresasque não impactam o resultado primário

7.3.4. Classificação quanto à regularidade

Quanto à regularidade, as despesas podem ser:

Or dinár ias - são aquelas despendidas com regularidade - gr ande parte mês á

mês. Ex.: despesas de pessoal, auxílio alimentação, energia elétrica, telefônicas etc.

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CAMPUS Capítulo 7 — Despesa Pública

Ex tr ao rdinár ias - são as despesas que não se pode prever: são despendidas

em caráter ex cepcional e temporário - gr ande parte tem caráter de urgência. Ex.:

construção de ponte destruída por enchente, crédito extraordinário para atender

a calamidade pública, despesa com guerra etc.

7.4. Fonte de recursos pára a despesa orçamentária

O Manual de Despesa Nacional, 2008 esclarece que, como mecanismo in

tegrador entre a receita e a despesa, 0  código de destinação/fonte de recursos

exerce üm duplo papel na execução orçamentária. Para a receita orçamentária,

esse código tem a finalidade de indicar a destinação de recursos para a realiza

ção de determinadas despesas orçamentárias. Para a despesa orçamentária esse

código identifica a origem dos recursos que estão sendo utilizados para garantir

as despesas.

Dessa forma, o controle da destinação da receita orçamentária utiliza 0 mesmo

código que controla as fontes financiadoras da despesa orçamentária. Esse controle

é feito desde a elaboração dos orçamentos até a execução das despesas.

 A classif icação por fonte de recursos demonstra “a associação” da classificação

das receitas com a classificação das despesas, permitindo o acompanhamentopelos órgãos de controle, haja v ista que muitas receitas encontram- se v inculadas

a despesas específicas. Ex.: parte das receitas de impostos é constitucionalmente

vinculada às despesas oom Educação, Saúde etc.

 A identif icação da receita orçamentária, através de um código de destinação,

tem a finalidade de garantir a reserva dos recursos para atender às'despesas cor

respondentes, o que possibilita 0  cumprimento da 'regra contida na LRF; art. 8S,

parágrafo único, e no art. 50, inciso I, da mesma lei:'

Art. 82. (...)

Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade especifica serão utilizados exclusivamente

para atender ao objeto de sua vincularão, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer 0ingresso.

 Art. 50. Âlém de obedecer às demais normas de contabilidade pública, 2 escrituração das contas públicas

observará as seguintes:

! ~ a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão,

fundo ou^espesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.

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Orça mento Público e A dminist ração Financeira e Or çam ent ária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A fonte de recursos do grupo “9" indica os recursos cuja lei que os ins titui

encontra-se em fase de aprovação. A LDO vem permitindo a sua inclusão nos

orçamentos anuais, no entanto, a utilização dos créditos cujas fontes pertençam

áo grupo “9” ficarão indisponíveis até que a lei específica seja promulgada. Casonão o seja, as dotações a ele vinculadas serão canceladas.

•Essa classificação indica as fontes de recursos que irão f inanciar a realização

das despesas. A especificação das fontes é que identifica se há vinculação ou

não. Esses grupos de fontes são apenas. 5, mas a quantidade de especificações é

bem maior.

.A T ENÇÃ O É-.a:especificação, das fontes que identif ica se há, ou não, ';f

v inculação de receitas para garantir despesas determinadas: '' ' v . '■

D IG IT O < . - — * - 2 2 e 3 2 C y G í | Í D S ; p p > i

G r a p o F o n t e d e R e c u r s o s -   J 1  . E s p e c i f i c a ç ã o d a s F d r it è s íd e V R é c ü r s o s

1 . Recursos do Tesouro - Exercício Corrente Fonte 1 00 Recursos do Tesouro - Exercício Corrente 

Recursos: Ord inári os (0 0 ) ; -V • ■... . ■■■

Recursos de Outras Fontes - Exercíc ia 

Corr ente ' .

Fonte 1 52' Recursos do Tesouro - Exercício Corrente 

Resuitado do Banctí Central { 5 2 ), . ;

'3' Recursos do Tesouro - Exercícios Anteriores Fõnte 1 50 Recursos do Tesouro - Exercício Corrente ( 1) -£<s 

Fiecursos Próprios 'Não-Fin ancei ro s (50 ) . ’-M

£ Recursos de Outras Fontes -Exercíc ios-  

Anter iores • . . '

Fonte 2 50 Recursos d e Out ras Fon tes —Exerc. Corren te (2-); 

Recursos Próprio s Não Financeir os (50 ) r ; ■.

9 Recursos Condic ionados ■ ■ Fonte 3 0 0 Recursos do Tesouro - Exerc. Anteriores (3 ). ■ ■ ,’ .:6

Recursos Ordinários (00 ) .

Figura 22 - Classi ficação por fome de recursos.

Mecanismo de utilização da fonte de recursos -

Segundo o Manual de Despesa Nacional, 2008, ao se fixar a despesa orçamen

tária deve-se incluir na sua classificação a fonte de recursos que irá financiá- la,

com a natureza da'despesa orçamentária, função, subfunção e programa e outras

classificações necessárias para estabelecer uma interligação entre um determinado

gasto com o recurso que irá financiá- lo.

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C A M P U S Capítulo 7   — Despesa Pública i 93

Dessa forma, o controle das disponibilidades financeiras por fonte de recur

sos inclui o ingresso, o comprometimento e a saída dos recursos orçamentários,

envolvendo o ciclo orçamentário desde a previsão dos recursos na elaboração doorçamento, até a execução da despesa correspondente.

7.5. Etapas da despesa

 As “etapas” da despesa públic a são nov idades trazidas pelo Manual de Despesa

Nacional,- 200 8, aplicado a partir do ex ercício financeiro de 2009, e não se con

fundem com os “estágios” da despesa orçamentária.O processo orçamentário permite classificar a despesa orçamentária em três

etapas: planejamento e contrataçãó; execução; e controle e avaliação.

7.5. i . Planejamento

Segundo o referido manual, a etapa do planejamento e contratação abrange, de

modo geral, a fixação da despesa orçamentária, a descentralização/movimentação

de créditos, a programação orçamentária e financeira e o processo de licitação ea contratação,

a) Fix ação da despesa

 A fix ação da despesa orçamentária insere- se no processo de planejamento e

compreende a adoção de medidas em direção a uma situação idealizada, tendo em

vista os recursos disponíveis e observando as diretrizes e prioridades traçadas pelo

Governo. Conforme art. 165 da Constituição Federal de 1988, os instrumentos

de planejamento compreendem o PPA, a LDO e a LOA. A fix ação corresponde à contrapar tida do estágio dè previsão da receita e ocorre

dentro do processo de elaboração orçamentária, que é concluído com a aprovação

e promulgação da Lei Orçamentária Anual.

Diz-se que as despesas são fix adas porque elas não podem ultrapassar o valor auto

rizado pela lei. A LOA, aprovada pelo Poder Legislativo, não deixa margem ao gestor

público para a assunção de despesas que ultrapassem o valor da dotação recebida.

Se houver novas despesas, deverão ser previamente aprovadas mediante créditoadicional consignado em lei específica, salvo as despesas imprevisíveis e urgen

tes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública que

são autorizadas diretamente por medida provisória ou decreto e posteriormente

remetidas ao Poder Legislativo para apreciação.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  o

n c  ur  s  o s 

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 A T ENÇÃ O As despesas decorrentes de créditos ex traordinários- dev ido

á suá urgência e imprev isibili dade —não se encontram fix adas na LOA..

b) Descentralizações de créditos orçamentários As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada ^

movimentação de parte do orçamento, mantidas as classificações institucional,

funcional, programática e econômica, para que outras Unidades Administrativas

possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de créditos orçamentários são analisadas no item Progra- ^

mação Financeira.

c) Programação orçamentária e financeira A prog ramação orçamentária e f inanceira consiste na cornpaúbilização do fku

xo dos pagamentos com o fluxo dos recebimentos, v isando ao ajuste da despes|

fixada às novas projeções de resultados e da arrecadação. A programação orçamentária e financeira, e as descentralizações, são analisadãj

no item Programação Financeira.

d) Processo de licitação „Processo de licitação compreende um conjunto de procedimentos adminis i| | jj

tivos que objetiva adquirir materiais, contratar obras e serviços, alienar ou

bens a terceiros, bem como fazer concessões de serviços públicos com as melhqreji

condições para o Estado, observ ando os princípios da legalidade, da impes sò| ^

dade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrât| | j^

da vinculacão ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e de ouü^^

que lhe são correlatos.O procedimento lícitatório destina-se a selecionar a proposta mais vantajqg^

para a A dministração Pública, atendido o princípio constitucional da is onom'i| jj

O r ç a m e n t o Público e  A d m inis t r a ç ão Financeira e O rça me ntária — Augustmho Vicente Paludo ELSEVIER

Formalização de contrato

Formalização de contrato representa um acordo de vontades,

mente entre as partes, que cria obrigações £ direitos recíprocos. E.regido poi

cláusulas e pelos preceitos de Direito Púbitco.

Essa lormalizaçâo ocorre após adjudicado o objeto da licitação eprocedimento lícitatório pela autoridade competente. O contrato deve ser

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CAMPUS C apít ulo 7 — Despesa Pública

do no Diário Oficial respectivo.em até 20 dias a partir da assinatura, como requisito

de eficácia para sua validade, conforme estabelece o art. 61 da Lei nfi 8.666/1993.

7.5.2. Execução

 A despesa autorizada na Lei Orçamentária A nual percorre três estágios ou fases.

 A etapa de ex ecução compreende os “estágios" ou fases da despesa orçamentária

pública na forma prevista na Lei na 4.320/1964: empenho, liquidação e pagamento.

Haja vista as normas específicas que regem a matéria, o processo de execução

das despesas públicas passa por estágios que não podem ser descumpridos, e nem

pode haver inversão da ordem de qualquer desses estágios.

prça;paentán '_éipbnga4 a a percorrer os está- ..

fí'f :; ? X%.Í;.vH1P J? 9- V.l^w4aÇ P .Ç.PaSamento —e jião pode haver inv er são . 'de. nenhuma fase. V :

Estágios da despesa são os passos que ev idenciam o cumprimento dos preceitos^ legais para a sua realização.

1 7.5.2.1. Empenho

glg. Aprovada e publicada a Lei Orçamentária A nual, os créditos são descentrali

z a do s aos órgãos e Unidades Orçamentárias, que poderão dar início à execução^orçamentária de suas ações.

O empenho corresponde ao primeiro estágio da despesa e consiste na reserva

J d e dotação orçamentária para um f im específico. Ò'empe nho é o principal ins-

É^tramento da Administração para o acompanhamento e controle da execução do

^orçamento. Ele é assinado pelo ordenador da despesa e pelo gestor financeiro.

 A T ENÇÃ O 1 Não existe possibilidade de realização de despesa sem

fT p^ prévio empenho. O empenho precede a realização da despesa e não poderá

ftr u^r aPas5ar o limite de crédito disponível.

 A T ENÇÃ O 2 *■£ Não confundir “empenlio da despesa” com “nota dejStjrf empenho”. Veja a diferença:

Empenho da despesa, conforme a Lei n* 4.320/1964, art. 58, é o ato emanado

autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento pen-

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    S    é    f    i   e

    P   r   o   v   a   s

   e

    C   o   n   c   u   r   s   o   s

í 96 Orçam ento Público e A dministração Financeira e Orçam entária — Augustinho V icente Paludo E L S E V IE R

dente ou não de implemento de condição. Portanto, o “empenho da despesa” é

uma autorização da autoridade competente para a realização da despesa. O

Estado, representado pelo ordenador da despesa, ordena, através de sua assinatura,a realização de uma despesa, gerando a assunção de uma obrigação.

Nota de empe nho, conforme consta na Lei n2 4.320/19 64, art. 60, § l e, em

casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota

de empenho. A “nota de empenho” corresponde a um documento emitido e

impresso no Siafi - Sistema Integ rado de A dministr ação Financeira do Go

verno Federal, que somente pode ocorrer após o “empenho da despesa".

Portanto, o “empenho da despesa” é indispensável, mas a "nota de empenho”

poderá, excepcionalmente, ser dispensada. A pós essa ex plicação, é fácil compreender o que diz o art. 61 da lei acima: “Para

cada ‘empenho’ serã ex traído um documento denominado ‘nota de empenho’,

que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa, bem

como a dedução desta do saldo da dotação própria.”

 A T E NÇÃ O O “empenho.dá’despesa” e a “nota de empehho” devem ser z-

realizados no tempo mais próx imo possível; de preferência concomitantes , ■;

pois se.encontram unidos - se complementam, são quase inseparáveis.

 Vemos isso nos arts. 25 e 26 do Decreto ns 93.8 72/1986, que reg ulamenta a.

Lei nc 4.320/1964:

 Art. 25. 0 empenho importa deduzir seu vaior de dotação adequada à despesa a realizar, por força do

compromisso assumido.

Ele está falando de “empenho da despesa”, mas o documento que deduz o valor

da dotação é a “nota de empenho”.

 Art. 26. 0 empenho não poderá exceder o saldo disponível de dotação orçamentária, nem o cronograma

de pagamento o limite de saques fixado, evidenciados peia contabilidade, cujos registros serão acessíveis

às respectivas unidades gestoras em tempo oportuno.

■ Novamente está falando de “empenho de despesa”, mas o saldo da dotação

orçamentária encontra- se no Siafi, cuja “nota de empenha” não poderá ser emitida,

se exceder o valor disponível.

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C A M P U S Capítulo 7 — Despesa Pública 197

Re sumindo: O e mpenho somente toma- se um ato completo com a emissão

da nota de empenho, e a nota de empenho não pode ser emitida sem o empenho.

 A no ta de empenho é o documento que as segura a v alidade do empe nho dadespesa, pois somente o “empenho da despesa” não basta para garantir a sua

realização. A única ex ceção está no art. 60, § l 2: “em casos especiais previstos

na legislação específica será dispensada a emissão da nota de empenho” - o que

atualmente ocorre com as despesas de pessoal.

Esse entendimento que já sustentamos.há alguns anos, foi reafirmado pelo

Manual de Despesa Nacional, 2008, que diz: “o empenho será formalizado

mediante a emissão de um documento denominado ‘nota de empenho”’. Na

seqüência, o referido manual deixa claro que o “empenho" é indispensável

e a “nota de empenho” ou a sua impressão poderão, excepcionalmente, ser

dispensados.

 A T ENÇÃ O ^  Até maio de’2009 não encontrei provas de concursos que "

cobrassem essa diferenciação. As bancas utilizam a mesma definição para

empenho e empenho da despesa. ■ '

Uma vez assinada, a “nota de empenho” é entregue ao fornecedor de materiais

ou ao prestador de serviços como uma garantia fornecida pelo ente público, com-

provando a existência de reserva orçamentária que garantirá o futuro pagamento.

 A nota de empenho é emitida no Siafi, conforme sua natureza e finalidade,

podendo ser de três modalidades:

Ordinário é a modalidade de empenho utilizada para realização de despesas

de valor fixo previamente conhecido e cujo pagamento deve ser feito de uma só

vez. É sem dúvida, a modalidade mais utilizada.

Estimativo t  a modalidade utilizada para despesas cujo valor total não é pre

viamente conhecido. Trata-se de despesas variáveis como luz, água, teléfone etc.

Esse tipo de empenho deriianda ajustes no decorrer e no encerramento de cada

exercício, de- acordo .com a variação reai da despesa.

Global é a modalidade utilizada para despesas contratuais e outras de valor

determinado, sujeitas á parcelamento. O montante da despesa é conhecido pre

viamente, mas. o pagamento é realizado em parcelas. Pode ser considerado um“misto” das modalidades anteriores, mais direcionado para contrato de obras

públicas ou aquisições de material com entrega parcelada.

 S  é  r  i    e 

P i    o v  a  s 

 e 

 C  o n 

 c  u r   s  o  s 

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    S    é

    f    i   e

    P   r   o   v   a   s

   e

    C   o   n   c   u   r   s   o   s

198 Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária  A ug us ti nh o Vicente Psiudo E L S E V I E R

Há também notas de empenho com características especiais, os empenhos com.

garantia de pag amento contra entreg a. Sua finalidade é proporcionar ag ilidade ^

nos pagamentos a fornecedores, com vistas a obter menor preço e maior credibi- j

lida de para a Administração Pública.O valor máximo corresponde ao valor fixado para dispensa de licitação. Trata se;^

de um processo pelo qual as unidades da Administração garantem aos fornecedores^

de pequenas compras de materiais e serviços, inscritos no Sícaf, o pagamento da^

despesa até 72 horas após o recebimento desses mater iais ou serviços, atra\ és de^

emissão da OB - Ordem Bancária no Siafi. v _.,tOs empenhos ainda podem ser classificados como: empenho original, de re^

forço e de anulação:

Original é o primeiro empenho, emitido em nome do ente público oufornecedor de bens ou serv iços, para atender a uma despesa específica. ^

De reforço são os empenhos e mitidos posteriormente ao orig inal, com a faiah|

dade de complementar- lhe o valor inicial, e são utilizados para refoiçar empenH| | | .

de despesas estimativás. §j|De anulação são os empenhos também emitidos posteriormente, que se

nam à aaulação total ou parcial dos empenhos originais, ou, eventualmente, d|

empenhos de reforços. VlEssa anulação pode ser parcial ou total. "Uma vez anulado o empenhQ,.J

exercício, o saldo orçamentário correspondente estará disponíve l para nov o cç ^

promisso; se o empenho anula do for do exercício anterior o saldo não ret° í|

e considera- se o valor corre spondente como recomposição de saldo a impag|

positivamente o superávit financeiro ao final do exercício.

 Vejamos as normas legais que def ine m esse estágio:

Lei ne4.320/1964 Art. 38. Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício, quando a anulação ocor :.j|

oencerramento deste considerar-se-á receita do ano emque seefetivar.

iJ Í 81

Segundo a  STN não é receita, mas recomposição de saldo financeiro.

 Art. 58.0 empenho de despesa éo ato emanado de autoridade competente < e cria para oEstado

depagamento pendente ounão de implemento de condição.

 Art. 59. 0 empenho da despesa não poderá exceder oiimite dos créditos concedidos.

 Al t. 60. Ev edada a realização de despesa sem prévio empenho.

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m p u s C ap ítulo 7 — Despesa Pública - 1 9 9

§ l2. Em casos especiais previstos na legislação específica será dispensada a emissão da nota de

empenho.

§ 22. Será feito por estimativa o empenho da despesa cujo montante não se possa determinar

§ 32. £ permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

 Art. 61. Para cada empenho será extraído um documento denominado “ nota de empenho" que indicará

o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saido da

dotação própria.

Decreto na 93.872/1986

 Art. 23. Nenhuma despesa poderá ser realizada sem a existência de crédito que a comporte ou quando

imputada a dotação imprópria, vedada expressamente qualquer atribuição de fornecimento ou prestação

de serviços, cujo custo excede aõs limites previamente fixados em lei. Art. 24.’ Evedada a realização de despesa,sem prévio empenho.

Parágrafo único. Em caso de u rgência caracterizada na legislação em vigor, admitir-se-á que o

ato do empenho seja contemporâneo à realização da despesa.

 Art. 25. 0 empenho importa deduzir seu valor de dotação adequada à despesa a realizar, por força do

compromisso assumido.

 Art. 26. 0 empenho não poderá exceder o saido disponível de dotação orçamentária, nem o cronograma

de pagamento o limite de saques fixado, evidenciados peia contabilidade, cujos registros serão acessíveis

às respectivas unidades gestoras em tempo oportuno.

Parágrafo único. Exclusivamente para efeito de controle da programação financeira, a Unidade Gestora

deverá estimar o prazo do vencimento da obrigação de pagamento objeto do empenho, tendo em Yista o

prazo fixado para o fornecimento de bens, execução da obra ou prestação do serviço, e o normalmente

utilizado para liquidação da despesa.

 Art. 27. As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de.vigência plurianual, serão

empenhadas em cada exercício financeiro pela parte nele a ser exeaitada.

 Art. 28. Â redução ou cancelamento no exercício financeiro, de compromisso que caracterizou o empen.ho,

implicará sua anulação parcial ou total, revertendo a importância correspondente à respectiva dotação,

pela qual ficará automaticamente desonerado o limite de saques da Unidade' Gestora.

 Art. 29. Para cada empenho será extraído um documento denominado Nota de Empenho que indicará o

nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como os demais dados necessários ao

controle da execução orçamentária.

Parágrafo único. Quando a Nota de Empenho substituir o termo do contrato, dela deverão constar as

condições contratuais, relativamente aos direitos, obrigações e responsabilidades das partes.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s 

 o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u   f  s  o  s

2 0 0 Or çam ent o Público e A dminis tra ção Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

7.5.2.2. Liquidação

 A liquidação corresponde ao seg undo estágio da despesa, de acordo com a-Lei i'V

nc 4.3.20/1964. íS W SE no momento da liquidação que surge para o Estado a obrigaçao de pagamenÇi^^;

to. É nesse estágio que se verifica o cumprimento do “implemento de condiçãofi^^.^.

a que se refere o empenho. "

O conceito de liquidação foi definido pela Lei nc 4.320/19 64 como a v e n^| | í 

cação do direito adquirido pelo credor tendo por base os t ítulos e document<| f| | | l| |

comprobatórios do respectivo crédito.

 A liquidação consiste na

gações constantes do empenhoobjeto do que se deve pagar; b) a importância exáta a pagar; e c) a quem se .d ê ^, K ^|

pagar a importância’para'èxtinguir. -

fornecimentos feitos ou serv iços prestados

acordo respectivo; II - a nota de empenho; III -

material ou da prestação efetiva do serviço.

Esse estágio é caracterizado pela entrega' dos materiais ou serviços corLtratadoÉv;;J| g?|

de acordo com as quantidades, a qualidade :t  o:prazo previamente de fi mdo ^^®- /^^!

nota de empenho ou no contrato.O fornecedor f ormaliza a entrega mediante'á emissão de- documento, fiscal#

normalmente é á nota fiscal,

confere os materiais ou serviços, ese atendem aos requisitos legais e c o r r e s p o n d ^;';^;^

ao que. foi contratado, certifica o recebimento mediante “ateste” com os

atesto que o material foi recebido e aceito, ou atesto que os serviços forani

damente prestados. . ^

 ÁT - ENÇÃO Em. regra., nesse mqriientp, no( mome nto do “ateste’1,, tg| r£

se o; fafo 'gèradòr :dá; âespesa púBlièa ’p  quçcorr esponde a sua liquidà| | | |

 A ex ceção ocorre no; 'final de cada exercício. (31 de dezembro), q uàáp f

são consideradas realizadas as despesas com a simples emissão da nota/dj

empenho (art. 35, II, da Lei n-  4.320/1964). • . - ;

Sob a ótica contábil, até a emissão cio empenho, os lançamentos são feitos ap~én| &

em contas de controle, visto que não afetam o patrimônio da entidade —tratar^apenas de atos administr ativos orçamentários. Na liquidação, que c o r r e s p o n d e ^ #

'•-iSWi-fato gerador das despesas públicas, os lançamentos contábeis são feitos n as c o nt| |

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; £ A M P U S Capítulo 7 — Despesa Pública

?de resultado - contas de despesas, concomitantemente com o reconhecimento de

uma obrigação no Passivo Circulante trata- se, portanto, de fatos orçamentários.

No Siafi esta fase é realizada através do subsistema CP R - Contas a Pagar e a

•Receber, que gera o docume nto denominado NS - Nota de Sistema, ou, ev entu

almente, fora do CPR, de forma manual, utilizando- se o documento NL - Nota

•fde. Lançamento.

 A liquidação torna líquido e certo o direito do credor de receber o valor cor-

frespondente ao material entregue ou ao serviço prestado.

 As normas legais que deSnem esse estágio são:

ffp

&

Lei nf 4.320/1964

 Art 63.  liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido peSo credor tendo por 

base os títulos e documentos com probatórios do respectivo crédito.

§ K Essa verificação tem pof fim apurar: .

i - a orígem e o objeto do que se deve pagar;

li - a importância exata a.pagar;

líi - a se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

§ 2a. A iiqíiidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:

I — o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

\\ - a nota de empenho;

111—os .comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

Decreto na 93.872/1986

 Art 36.' A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade be-

nefidária, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectiVo crédito ou da habilitação

ao benefício.§ ls. Â verificação de que trata este artigo tem por fim apurar:

a) a origem e o objeto do que se deve pagar;

b) a importância exata a pagar; e

c) a quem se deve pagar a importância para extínguir a obrigação.

§ 2%A liquidação da despesa por fornecimentos feitos, obras executadas ou serviços prestados terá por base:

a)o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

b) a Nota-de Empenho;

c) o documento fiscaí pertinente;

201

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C 

 on c  uf   s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

2 0 2 O r ç a m e n t o P ú b l i c o e A dm in is t r a ç ão F inan ce ir a e O r ç a m e nt ár ia — A ug us ti nh o V ice nte Paludo E L S E V I E R g■:v 

7*5.2.3. Pagamento

O pag amento corresponde ao terceiro e último estágio da despesa de acord| |

com a Lei n24.320/1964.G estágio do pagamento corresponde ao efetivo desembolso f inanceiro pü| | f

blico, precedido do empenho e da liquidação. De acordo com o art. 65 da L| |

ne 4.320 /1964, o pagamento será efetuado por Tesouraria ou Pagadoria, p;q| |

estabelecimentos bancários cr edenciados e, em casos excepcionais, por rrieio 4|

adiantamentos.

Contemplando também estados e municípios , o Manual de Despesa Naciòmj§|

20Ó8, menciona que o pagamento consiste na entrega de numerário ao credor poi

meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta. No;ç| | g|

federal, quase a totalidade dos pagamentos é feita mediante emissão de Òrií| jf

Bancária através do Siafi, e raramente mediante cheque bancário (unidades

O conceito legal define a Ordem de Pagamento como o despacho exarado

autoridade competente,, determinando que'a despesa seja paga. Esse desp

somente poderá ocorrer após cumprido o estágio da liquidação. "

__ ...   i- èêÊã

“Or de m de pa g am en to” - corresponde ao contido no art.- - 64s4 a ^^f a

nQ43 20/1 964: “A Or dem de Pagamento é o .despacho exarado por autorid| |

competente, deter minando que a despesa seja paga.” Parágrafo único. A r° r ^ g

de pagamento só poderá ser exarada.em documentos processados pelos sprv}.í| | |

de contabilidade.”

Portanto, trata-se de uma ordem dada pelo ordenador de despesas, mediajiij:ê§assinatura (despacho) exarada em documentos processados pela contabilidàg

determinando o pagamerito da despesa.

uOrdem bancária” —somente pode ser emitida após a “ordem de

E o documento emitido no Siáfi que materializa o pag amento da despesa e_J| p£§rj£

efetivamente transfere para a conta do fornecedor beneficiário o valor líquido t.g- | j;

que ele tem direito pelo material entregue ou pelo serviço prestado. ' jr U

Com o pagamento efetuado através da Ordem Bancária, encerram- se os

gios da despesa e o processo é remetido aos órgãos de controle para verificaçãUj^^

da legalidade dos procedimentos e da fidelidade funcional dos agentes.

T ambém nesse estágio, as normas legais são emanadas da Lei nc 4.320/19f*r ^

do Decreto n*  93.872/1986

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C A M P U S Capítulo 7 — Despesa Pública

Lei na 4.320/1964

 Art 62.0 pagamento da despesa só será efetuado, quando ordenado, após sua regular liquidação.

 Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a

despesa seja paga.Parágrafo único. A ordem de pagamento só poderá ser exarada em documentos processados pelos serviços

de contabilidade.

 Art. 65.0 pagamento da despesa-será efetuado por tesouraria ou pagadoria regularmente instituídas por

estabelecimentos bancários credenciados e, em casos excepcionais, por meio de adiantamento.

 Art. 66. As dotações atribuídas às diversas Unidades Orçamentárias poderão, .quando expressamente

determinado na lei de Orçamento, ser movimentadas por órgãos centrais de administração geral.

Parágrafo único. Épermitida a redistribui cão de parcelas das dotações de pessoal, de uma para outra

Unidade Orçamentária, quando considerada indispensável à movimentação de pessoal dentro das tabelas

ou quadros comuns às unidades interessadas, a que se realize em obediência à legislação específica.

 Art. 67. Os pagamentos devidos pela Fazenda Pública, em virtude de sentença judiciária, far-se-ão na ordem

de apresentação dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, sendo proibida a designação de casos

ou de pessoas nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para esst fim.

, ; Decreto n- 93.872/1986

 Art 42. í) pagamento da despesa só poderá ser efetuado, quando ordenado, após sua regular liquidação.

 Art. 43. A ordem de pagamento será dada em documento próprio, assinado pelo ordenador da despesa e

pelo agente responsável pelo setor financeiro.

§ I-. A competência para autorizar pagamento decorre da lei ou-de atos regimentais, podendo ser delegada.

§ 25. A descentralização de crédito e a fixação de limite de saques à Unidade Gestora importa mandato

para a ordenação do pagamento, observadas as normas legais pertinentes.

 Ârt. 44. 0 pagamento de despesa será feito mediante saque contra o agente.financeiro, para crédito em

conta bancária do credor, no banco por ele indicado, podendo o agente financeiro fazer o pagamento em

espécie, quando autorizado.

7.5.3. Controle e Avaliação

Esta etapa compreende a fiscalização realizada pelos órgãos de controle e pela

sociedade. O Sistema de Controle visa à avaliação da ação governamental, da gestão

dos administradores públicos e da aplicação de recursos públicos por entidades de

•Direito Privado, por intermédio da fiscalização contábil, financeira, orçamentária,

operacional e patrimonial, e de acordo com o art. 74 da CF/19SS tem a finalidade de:

a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Phmanual, a ex ecuçãodos programas de Governo e dos orçamentos da União; e

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C A M P U S C apít ulo 7 — Despesa Pública 205

Dívida flutuante

 A dív ida flutuante corresponde aos passivos financeiros exigíveis em prazo

inferior a 12  meses, que não necessitam de autorização para o seu pagamento,porque já for am autorizados pelo Poder Legislativo e resta apenas o seu pagamento,

ou porque.referem- se a dispéndios ex traorçamentários.

De acordo com o art. 92 da Lei n24.320/1964, a dívida flutuante compreende:

“1 —os Restos a Pagar, excluídos os serviços da dívida”;

Os Restos a Pagar correspondem às despesas empenhadas e não pagas no

exercício financeiro, e incluem tanto os processados como os não processados:

“II - os serviços da dívida a pagar”;

; . Os serviços da dívida a pagar incluem os valores referentes à amortizaçãodo principal, juros, correção monetária (se houver), bem como outros encargos

; or iundos da Dívida P ública de long o prazo. Essas despesas também correspon-

.dem a.uma “espécie de Restos a Pagar", visto que a nota de empenho para o seu

pag ament o foi emitida em exercício anterior: “III - os depósitos ”;

Os depósitos abrangem as cauções em dinheiro, as obrigações de terceiros a

recolher, as consignações a pagar, e outros depósitos de caráter devolutivo: “IV -

ps débitos de Tesouraria”.

Os débitos de Tesouraria são as obrigações oriundas de Antecipações de Receitas■Orçamentárias (A RO), realizadas com a finalidade de cobrir as necessidades financeiras

■;de caixa. Só podem ser contratadas a partir do dia 10 de janeiro e devem ser liquidadas

até o dia 10 de dezembro, inclusive com juros, coneção monetária e demais encargos.

Dívida fundada

 A dívida fundada corresponde aos passivos financeiros com ex igibilidade supe

rior a 12 meses, que necessitam de autorização para o seu pagamento, cuja despesa

-deve passar pelos estágios de empenho, liquidação e pagamento. Abrangem tantoa dívida interna quanto a externa.

De acordo com o art. 9S- da Lei ne4.320/1964, a dívida fundada compreende

os compromissos de exigibilidade superior a 12  meses, contraídos para atender

a des equilíbr io orçamentário ou a “Snancíaniento de obras e serviços públicos.

O § 2Üdo Decreto nü93.872/1986 é mais claro e diz que “a dívida fundada ou

consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12  meses

contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para atender

a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públicos, e

que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate".

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c 

 ur  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

20 6

 A LRF traz um conceito mais atual e mais amplo que os da Lei nc 4.320/1964

e do Decreto nc 93.872/1986. No art. 29, inciso I, define a Dívida Pública conso

lidada ou fundada como o montante total, apurado sem duplicidade, das obriga

ções financeiras do ente da. Federação, assumidas em virtude de leis, contratos,convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização

em prazo superior a 12  meses.

 A inda de acordo com a LRF, as operações de créditos que constaram no orça

mento, mesmo com prazo de vencimento inferior a 12  meses, são consideradas

dívida fundada.

Portanto, a dívida fundada ou consolidada compreende; * -

as operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses;

os compromissos diversos com exigibilidade superior a 12  meses; -;-

* a emissão de títulos públicos; ; fír

as obrigações assumidas em virtude de leis, contratos, convênios"'ou :

tratados;

* a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas por ente .dáj| |

Federação;

e as operações de créditos com prazo inferior a 12  meses que constarax^

no orçamento.

 A lg uns itens relacionados são até redundantes , mas foram mencionados- a.

de não causar dúvida quanto a sua inclus ão como dívida fundada/consohdàdã| |

Por exemplo; as operações de créditos com prazo superior a 12 meses tambértig

são compromissos com exigibilidade superior a 12 meses, que por sua vez foram§j|

assumidos mediante contratos ou outro instrumento legal.

Seguindo os preceitos emanados da Lei de Responsabilidade Fiscal sobie aJgií

responsabilidade na gestão fiscal e a contenção do endiv idamento público, o'Seg|

nãdo Federal, através da Resolução na 40/2001 , estabeleceu limites para a díy idaj| fp£fundada ou consolidada. Para os estados e o Distr ito Federal; até duas vezes •â§S l

receita corrente líquida; para os municípios: até 1,2 vez a receita corrente líq uid a :fi| |

.No que se refere ao § 7Gdo art. 30 da LRF, os precatórios judiciais não pagd£|

durante a execução do orçamento em que houver em sido incluídos integr am àjp| g| |

dívida consolidada, apenas para f ins de aplicação dos limites de endiv idame n | & g

to. Portanto, para outras finalidades e conceitualmente falando, não são dív id ^lplg jp^

fundada- lj| fc   ...

O glossário de termos técnicos do Senado Federal apresenta os seguintes c o n - ír^ifg gceitos relacionados à Dívida Pública: '

Orçamento Público e  Administração Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Pafudo E L S E V I E R

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C A M P U S Capitulo 7 —-Despesa Pública

Dív ida - compromisso financeiro ass umido perante terceiro.

Dív ida ex terna pública - compromissos assumidos pela União ou por enti

dade pública com a garantia da União junto a instituições financeiras com sede

no exterior que geram a obrigação de pagamento do principal, juros e encargosacessórios em moeda estrangeira.

Dív ida flutuante - a legalmente contraída pelo Tesouro Nacional, sem exigência

de autorização legislativa específica, para atender às momentâneas necessidades

de caixa e que deve ser liquidada em até 12 meses. Segundo a Lei n94.320/1964,

compreende os Restos a Pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos de ter

ceiros (cauções e garantias) e os débitos de Tesouraria.

Dív ida fundada - compromissos de ex igibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e

serviços. Exige prévia autorização legislativa e pode ser contraída por contratos

ou emissão de títulos públicos.

Div ida líquida do setor público - representa a diferença entre as obrigações e

os haveres do setor público não financeiro junto ao setor f inanceiro (setor priv ado,

público e Banco Central).

Dív ida m obiliár ia pública - parte da dívida fundada representada por títulos

emitidos pela União, inclusive os do Banco Centrai, estados e municípios.

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Capítulo

Créditos Adicionais

; ' O processo orçamentário como já visto, começa logo no início do ano. As Uni-dades Administrativas enviam suas,informações (sua proposta orçamentária) de

f forma org anizada às Unidades Orçamentárias no mês de.abril- maio; as Unidades

i Orçamentárias enviam aos órgãos setoriais entre maio- julho; a consolidação das

;■ setoriais para envio à SOF ocorre no início de agosto, e a SOF tem que concluir

os trabalhos a tempo de enviar o projeto de lei ao Poder Legislativo até 31 de

- agesto. Aprovado pelo Congresso Nacional, sua vigência contempla o período

compreendido de l 2 de janeiro a 31 de dezembro do ano seguinte.

Portanto, é fácil perceber que nenhum gestor público é capaz de prever comce&eza absoluta o que ocorrerá no ano seguinte. É claro que ex istem metodologias

e que o trabalho de planejamento e programação é feito com responsabilidade,

-mas sem dúvida o que vai determinar a execução é a realidade do ano seguinte a

;■- sua elaboração, quando o gestor público irá analisar a conv eniência, oportunida-

necessidade de realizar as despesas autorizadas na LOA, assim como novas

«despesas que se fizerem necessárias.

7.. .No ex ercício seguinte à elaboração da proposta orçamentária, na vigência da

LOA respectiva, poderá ser verificado que alguma programação se mostrou insufi

ciente, ou surgiram fatos novosque demandam novas despesas a serem realizadas.

Existem também situações urgentes, de calamidade pública, como, por exemplo,

as-Tecentes enchentes em Santa Catarina no final de 2008, que reclamam ações

imediatas por parte dos governos e dos gestores públicos.

Existem ainda situações macro que determinam mudanças nos orçamentos,

como, por exemplo,, a mudança de rumo das políticas governamentais, tanto as

econômicas qüanto as sociais.Para conciliar essa situação a Lei na 4,320/1964 permite que sejam abertas no-

• vas dotações para ajustar o orçamento com os objetivos a atingir : são os créditos

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   S

   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

adicionais, assim definidos no art. 40: “São créditos adicionais, as autorizações

de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.”

T ambém chamados “mecanismos retíficadores do orçamento”, os créditos adi

cionais proporcionam certa flex ibilidade à prog ramação orçamentária, procurandoajustar o orçamento aprovado com a realidade constatada na execução.

De acordo com Claudiano Albuquerque, Mareio Medeiros e Paulo H. Feijó,

“o orçamento não deve ser uma ‘camisa de força’que obrigue aos administradores

seguirem exatamente aquilo que está estabelecido nos programas de trabalho e

naturezas de despesas aprovados na lei dos meios”.5

O orçamento como processo é continuo, dinâmico e flexível (lembra- se?), se

assim não fosse, certamente despesas desnecessárias seriam realizadas e outras;§j|

despesas importantes ficariam sem recursos para a sua execução.De acordo com as LDOs, cada tipo ou espécie de crédito deverá ser objeto de-Í| f

um projeto de lei específico. Pode-se reunir num mesmo projeto várias despesas-

da mesma espécie de crédito ~ mas não é possível reunir despesas de espécies^

de créditos diferentes. Ex.: uma lei de crédito adicional pode ter vários créditosif|

suplementares, mas nunca um crédito suplementar e um crédito especial.

- - ■ATENÇÃO ^  Cada tipo de_credito'adicional exig e uma lei espeafiç| p|

- sua apr ov ação, ~^

Quanto a sua classificação orçamentária, o art. 46 da Lei n24.320/1964 merA

ciona que o ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie dóígj

mesmo e a classificação da despesa, até onde for possível, mas o art. ó2 da Portarial g ^

STN na 163/2001 não traz essa “flexibilidade” e estabelece que na lei orçamentária^^

a discr iminação da despesa far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grapb| | | g

de natureza de despesa e modalidade de aplicação.

Cabe lembrar ainda que com relação às emendas aos projetos de créditos adi- l®

cíonnis, aplicam- se as mesmas regras relacionadas ao projeto de Lei O r ça m e nta r ia ^^ _

 A nual. :'MÊÊÊSEmbora alguns autores insistam que “a aprov ação exagerada de créditos adi- | glg| g

cionais pode desvirtuar o orçamento anual”, creio que não procede; é mais teoná - ^ ^ ^ ^ y

que realidade, pois não se pode admitir que os créditos adicionais, em tomo

15%, possam desvirtuar os outros 85%. .............

2  I O Or çame nto Público e A dminis tr ação Financeira e Or çam ent ária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

‘ ALBUQUERQUE, ClMudian»; MEDEIROS Mareio; e FEIJÓ Pauio H. op. çii.  p. 207.

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C A M P U S Capítulo 8 — Créditos flcíicíonais

^r ÂT ÉNÇÀÓ!> /;ÕKpr(Slt& ?Üé.j:’r édif ís 'aâiâ5 nãis ' CPoderJ tídrciáT jo e dò “ *

Mimsteüio Eubhçq d Uraag1- ai| m i teQg eçç^a^re, jgtgg } i ve s; "V-

8 J . T ipos de créditos orçamentários

Crédito orçamentário corresponde a uma autorização para realizar despesas.

Sem essa autorização não hã comó acionar os mecanismos de execução dos pro

gramas governamentais e das ações vinculadas aos diversos órgãos, Unidades

Orçamentárias e Unidades Administrativas.

 A autorização legislativa para a realização da- despesa constitui crédito orça

mentário, que poderá ser inicial/ordinário ou adicional.

 A Lei Orçamentária A nual é o documento que fix a a despesa orçamentária para

cada exercício financeiro. Dessa fixação decorre a descentralização dos créditosorçamentários aos órgãos e Unidades Orçamentárias. Esses créditos que os órgãos

e Unidades Orçamentárias receberam e que estavam consignados na LOA são

chamados créditos iniciais/ordinários.

Portanto, por crédito orçamentário inicial/ordinário, entende-se aquele aprova

do pela Lei Orçamentária Anual, constante dos orçamentos Fiscal, da Seguridade

Social e de Investimentos das Empresas Estatais.

 À ex ceção dos créditos ordinários contidos na L ÓA, todos os demais créditos

orçamentários aprovados no decorrer do exercício são denominados créditos

- adicionais. A ssim, adicional é o gênero, que possui três espécies: os créditos

suplementares, os créditos especiais e os créditos extraordinários.

' A T ENÇÃ O Crédito inicial ou ordinário é aquele que consta na LOA .

Todos ô's demais são créditos adicionais.

Espécies òu tipos de créditos adicionais são sinônimos, aqui diferenciados

apenas para fins didáticos. O que não pode é confundir crédito ordinário com

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Orçamento Público e Administração Financeira e Or çam ent ária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

crédito adicional ou com alguma -espécie de crédito adicional; O quadro abaixo

ajuda a compreender os tipos de créditos.

•E S P ÉC ! K ; ;p É : Ç R É D i T O ; A D ÍG I p N § t .O ^ -

J - - L L . / , , 4 ^ ;

| | §| J§IK l l l p

Figur a 24 - T ipos e espécies de créditos.

8.1.1. Créditos suplementares

Créditos.suplementares s| o aqueles destinados ao reforço de dotação- orçamej£p

tária recebida (art. 41, I, da Lei nc 4.- 320/1964), ou'seja, já existia uma dqta çãqf

para aquela finalidade, mas essa dotação se mostrou insuficiente. Ex.: em umá^

entidade pública um programa é aprovado e descentralizado, e o crédito .par^

material de consumo no valor de R$ 100 mil. No decurso do ano percebe-se_qu%.

o valor necessário para material de cons umo é de R$ 150 mil. Essa diferença.dl1-

R$ 50 mil necessita de um crédito que suplemente, que complete o

recebido. Por isso o nome de crédito suplementar.

Em termos de gestão', o crédito s uplementar reflete uma falha na prog ramação,|

haja vista que o valor foi insuficiente para atender à despesa.

Esses créditos estão diretamente relacionados com o orçamento, visto que-

apenas suplementam dotações aprovadas na Lei Orçamentária A nual. Na verdade;

eles “se abraçam" ao orçamento anual, tornam- se um só, “e msuTem com ele” ao|

final do exercício financeiro - não podendo ser reabertos no exer cício seguinte

ainda que aprovados no dia 30 de dezembro.

Os créditos suplementares têm autorização contida no próprio texto da LOA;;

mas estão vinculados aos limites fixados na forma de percentual, que varianv 

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C A M P U S Capítulo 8 — Créditos Adicionais 213

conforme a natureza do gasto. Caso esses limites não sejam suficientes, os novos

créditos suplementares devem ser autorizados pelo Poder Legislativo mediante

lei específica.Essa “autorização prévia” é uma forma de obter economiaprocessual, pois não

há necessidade de serem autorizados pelo Congresso Nacional, porque o objeto a

que se destinam já foi analisado e aprovado peló Poder Legislativo na LOA, agora

apenas complementa- se o que se mostrou insuficiente.

 A T E I^ÇÃ Q.l r - .Essa.autorizaçao cont ida.na,L OA decorre diretamente da ■.

CF, art„165, § 82, e é uma ex ceção ao principio da exclusividade'

- A T ENÇÃ O 2 A autorização da L OA refere- se ápenas aos créditos su

plementares - não se aphcà'aos especiais e ex traordinários - >-

No que se refere à abertura do crédito suplementar existem duas situações: se

a autorização estiver contida na LOA â abertura ocorrerá por.decreto do Poder

Executivo; se a autorização decorrer de lei específica, o documento de abertura

decorre da própria publicação da lei - consideram- se abertos com a publicação

da lei (novidade trazida pelas LDOs a partir de 2006). .

Se o crédito suplementar tiver como fonte a anulação parcial ou total de do

tação, essa abertura será diferenciada quando destinada aos Poderes Legislativo e

udiciár io e ao MPU; nesse caso será mediante ato próprio de cada Poder ou do

Ministério Público da União —novidade trazida pela LDO 2006, objeto das Portarias

SOF n^ 4 e 5 de 2007. O T CU - T ribunal de Contas da União, por estar vinculado

ao Poder Legislativo, também'pode abrir esses créditos .meciiante ato próprio.

Qualquer que seja a forma, de acordo com as hormas vigentes, a abertura

necessita de justificativa e dé fonte de recursos correspondentes, visto que se não

há existência de recursos disponíveis não há que se falar em abertura de crédito

adicional suplementar, pois esses créditos não possuem caráter de urgência.

 A classif icação orçamentária da despesa (art. 46 da Lei nc 4.320/1964) cont i

da no crédito suplementar irá variar segundo a finalidade a que se destine, e sua

vigência está limitada ao exercício financeiro (art.. 45 da Lei nc 4.320/1964).

8 . i .2. Créditos especiais

Créditos Especiais são aqueles destinados a despesas para as quais não haja

dotação orçamentária específica (art. 41, II, da Lei n- 4.320/1964). Ex.: não foi

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  o

n c  ur  s  o s 

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   S   é

   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  c   C  o  n  c  u  r  s  o  s

previsto no orçamento a aquisição de microcomputadores. No decorrer do ano

foi identificado que a falta de microcomputadores estava prejudicando o desen

volvimento das atividades da entidade pública e comprometendo a prestação de

serviços aos cidadãos. Decide- se então pela aquisição dos micr ocomputadores. Aautorização para essa aquisição deverá ser feita mediante projeto de lei específico

a ser aprovado pelo Congresso Nacional, pois se trata de uma despesa nova, ainda

não autorizada pelo Poder Legislativo.

Os créditos adicionais especiais, portanto, referem-se a despesas novas não

contempladas na LOA - Lei Orçamentária A nua l Em termos de gestão, refletem

uma falha de planejamento, haja vista que a despesa sequer foi prevista.

Qualquer que seja a despesa objeto do crédito especial, de acordo com o

art. 46, II, da Lei na 4.320/1964, necessita de justificativa e de fonte de recursoscorrespondentes, visto que se não há recursos disponíveis não há que se falar em

abertura de crédito adicional especial, pois, geralmente, esses créditos tambémnão possuem caráter de urgência.

Quanto à classificação orçamentária da despesa (art. 46 da Lei nQ4.320/1964)contida no crédito especial, irá variar segundo a finalidade a que se destine.

Com relação ao período de vigência, se for promulgado nos últimos quatro,

meses do exercício, poderá ser reaberto no exercício financeiro seguinte, se houver ,

saldo (art. 45 da Lein- 4.320/196 4). O art. 167, § 23, da CF/1988 é mais claro:.

“Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em

que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado'nos últinioà

quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos^serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente”. ' ‘V 

2  I4  Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

 A T EN C A O &  Á data que vale para a reabertura e a da promuÍeacaó;.>Ppr- ^

rv- r-.J ' 7

aprovado ha ma is ;de quatro meses- do f inal d o . . e x e r c í c i o ? , \ ;'~ l§§

No que se refere a-sua abertura ela ocorre com a publicação da própria lei que

aprovou o crédito especial, não necessitando, portanto, de nenhum ato específico.

Mas quanto a sua "reabertura” no limite do saldo não utilizado, é diferente. Essa

reabertura depende de -ato e esses atos serão diferentes para cada Poder: no casodo Poder Executivo será por decreto; no caso do Poder Legislativo (inclusive o

T GJ ), do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, a reabertura ocorrerámediante ato próprio de cada Poder ou do MPU (novidade trazida pela LDO,

2006 —objeto das Portarias SOF n- 01 e 04, de janeiro e fevereiro de 2007).

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C A M P U S Capítulo 8  — Créditos Adicionais 2

 A T ENÇÃ O 1 - ^Es sa reabertura não e obng atg na "Se o credito es pecial/

atêndeu a despesa que sèÜestmavã e ines mo afôfmTsobrou saMo ele" não ;

deve serreaberto poíper S ade ^obje tü^L ^^—- « 0 ^ z r j ' * ' ~

 A T ENCA O 2 Esse credito reaberto _ incorpora- se ao orçamento" do. n“x_~1* i-_~ „ O, <- c ' i* ^ —~ ^ / í? i *-^‘ - V - sF

exercício mas a fonte- de x ecursos'qiie o gar ante'e ex traõrçamentana- " ~ v"- " *.*&**-? r<c  r A ssim? esse saldo reaberto cor responde a uma.receita ex traõrçamentana

8 .1.3. Cr éditos extraordinários

Créditos extraordinários são aqueles destinados a despesas urgentes e impre

vistas, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública (art. 41,

III, da Lei n24.320/1964). O art. '167, § 3a, da CF/1988 especifica:

 Â abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e

urgentes,-como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto

no art 62 (medida provisória).

Ex.: as despesas decorrentes das enchentes no final de 2008 em Santa Catarina.

Esse tipo de despesa não comporta previsão, são despesas urgentes e decorrentes

de calamidade pública. Tem como meio de atendimento os créditos ex traordináriosporque decorrem de situação extraordinária.

Por serem urgentes, esses créditos não se submetem previamente à aprovação

do Congresso Nacional. São autorizados através de Medida Provisória do chefe

do Poder Ex ecutivo, que depois deve submetê- las\ à apreciação do Congresso

Nacional. O disposto acima decorre dos seguintes arts. da CF/1988:

 Ârí. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias,

com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

§ I8. Evedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: „.d) planos plurianuais, diretrizes orçamen

tárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalv ado o p re vis to no a rt. 167, § 32;

 Art. 167, § 35. Âabertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas im

previsíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado

o disposto no art. 61

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Orçame nto Público e A dministração Financeira e Orçam entária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IE R

No caso estadual, será autorizado por medida provisória se houver previsão

desse instr umento na respectiva Constituição; se não houver, será autorizado me

diante decreto. Tratando-se de município, a adoção de medida provisória dependede duas condições concomitantes: deve haver previsão de medida provisória na

Constituição estadual e na Lei Orgânica municipal; caso não -haja, a autorização

ocorrerá mediante decreto do Poder Executivo.

Com a possibilidade de autorizar diretamente os créditos extraordinários, o

Poder Executivo vem se utilizando desse instrumento também para despesas que

na verdade não são “urgentes, imprevis íveis ou de calamidade pública11- como é

o caso. de conserto de vias públicas, realização de obras, e até para algumas des

pesas de final de ano dos Poderes e órgãos. Essa utilização caracteriza desvio definalidade em relação à- norma, e disfarçam.falhas oú falta de planejamento. São,,

ainda, inconstitucionais, pois a norma violada decorre da própria Constituição.

Federal de 1988. . . . . .,

Mesmo sendo urgentes e inadiáveis, esses créditos ex traordinários estão sujeitos,

a limites conforme art. 167., VII, da CF/1988: "é vedada a.concessão ou utilização

de créditos ilimitados. Portanto, a dotação contida nesses créditos deve ser equi

valente ã despesa a que se destina, não mais”’’ . ■

Por se tratar de despesas urgentes e inadiáveis^ não é exigida previamente a

indicação da fonte de recursos que garantirá os créditos, e a Lei nfi 4.320/1964

também não exige a justificativa. As fontes de recursos serão posteriormente

fornecidas, mas o ar.t. 43, § 4e, mdica que serão deduzidas do excesso de arre

cadação: “Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso,

de arrecadação, deduzir- se- á a importância dos créditos ex traordinários abertos

rio exercício. Se não houver esse saldo, naturalmente que outra fonte será uti

lizada em seu lugar”.No entanto, entendemos que os créditos extraordinários também estão sujei

tos a justificativa que comprove o seu enquadramento nessa espécie de despesas

urgentes e imprevisíveis. Corrobora com esse entendimento o íato de que os atos

administrativos devem ser justificados, ainda mais quando se tratam de valores

elevados. Nesse sentido houve decisão do STF em 2008, que pela primeira vez

passou a examinar um ato concreto em sede de Adin, e suspendeu medida provi

sória do Governo Federal que autorizava créditos extraordinários não enquadrados

nos conceitos cia espécie.

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S Capitulo 8 — Créditos Adicionais

Quanto à classificação orçamentária da despesa (art. 46 da Lei nc 4.320/1964),

contida no crédito extraordinário, também irá variar segundo a finalidade a que

se destine. A aber tura desses créditos ex traor dinários se dará mediante a publicação da

medida provisória ou do decreto no Diário Oficial  respectivo (da União ou do

estado), não necessitando, portanto, de nenhum ato complementar.

No caso de “reabertura" no limite do saldo não utilizado, a orientação é a

mesma dos créditos especiais. Essa reabertura depende de ato e esses atos serão

diferentes para- «ada poder: no caso do Poder Ex ecutivo será por decreto; no caso

-do Poder Legislativo (inclusive o TGU), do Poder Judiciário e do Ministério Pú

blico da União, a reabertura ocorrerá mediante ato próprio de -cada Poder ou do

MPU (novidade trazida pela LDO 2006 - objeto das Portarias SOF n25 01 e 04,

 janeir o e fevereiro de 2007).

O quadro abaixo ajuda a compreender a dimensão dos créditos adicionais.

m mFONTE:

Decreto do-

.;Siipiementaf,'-:

complementar.

„ o vaior

:.;aprovado na..

'-jLOA

■SÍM.

V o a ,''” ' $ -  Poderate^o lirnite •" “Executivo 4

autorizado.,'.? . SE Fonte-:

Lei - Anulação '

: Especifica, ■••.de Dotação:

após esgotado Legis!, Judie

... e?se limite.. ^-.e tv)PU: Ato

* :• próprio

hjo. exercício,

financeiro::

:31/12 do

me smo

ario1.

r - NÃO É . »

‘PE R (vi I T| 00-

Despesas

NOVAS

para as quais'

não íiavía: '

•previsão• '

‘SIM ■ íiei Específica’

Consideram-se■- <- * 11 \ 

'abertos com a

-íu-própria.’:

■..publicação *

da lei que os

autorizou

Promulgado’

;;até 31-dev

■:=' agosto <

31/12 do'

JiT;esmo "

 _■ 'ano .

>'  Poder '

•Executivo:

• Decreto •

Promulgado

entre 01/09

"a 31/12

.31/1.2.

do ario .

seguinte

Legislativo,

'•'Judiciário

' BMP:

Ato próprio

Despesas

Urgentes e

imprevisíveis

União:

•Medida -

Provisória

EXTRAORDINÁRIOGuerra,

comoção

interna e

calamidade

pública

NAO Estados:

MedidaProvisória ou

Decreto

Consideram-se

abertos com a

própria

publicação

da Medida

Provisória ou

Decreto que os

autori2ou

Promulgado

até 31 de

. - agosto

31/12 do

mesmo'

ano

Poder

Executivo:

- Decreto

Promulgado

entre 01/09

a 31/12

31/12

do ano

seguinte

Legislativo,

Judiciárioe MP:

Ato próprio

Quadr o 14 - Expiicaiivo dos cr éditos adicionais.

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Normas constitucionais sobre créditos adicionais:

Or çam ento Públ ico e A dminis tra ção Financeira e Or çam ent ária — A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

 Art. 166: (...)

§ 32. As emendas ao projeto de tei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas

as que incidam sòbre:

a) dotações para pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida;

c) transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e Distrito Federai; ou

III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões; ou

b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 52. 0 Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação

nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão

mista, da parte cuja alteração éproposta. ' .

§ 85. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual;

ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais;

ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa. ; Í

 Art. 167. São vedados:

III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas'

as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poderf

Legislativo por maioria absoluta; " '

V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos-

recursos correspondentes;§.25. Os créditos especiais eextraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados,

saivo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que,’

reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.-

§ 32. A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atendera despesas imprevisíveis e urgen

tes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade púbiica, observado o disposto no art 62.

Normas cia Lei n~ 4320/1964 relacionadas aos créditos adicionais:

 Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas

na Lei de Orçamento.

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C A M P U S Capítuio 8 — Créditos A dicionais

 Art. 41. Os créditos adicionais classiflcam-se em:

I — suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

1! - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

11! - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção

intestina ou calamidade pública.

 Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por iei e abertos por decreto executivo.

 Art. 43. Â abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis

para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

§ R Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

I —o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

II os provenientes de excesso de arrecadação;

III - os resultantes de anulação parcial ou totai de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais,autorizados em lei;

IV —o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder

executivo realizá-las.

§ 1-. Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo finan

ceiro, conjugando-se, ainda, os saidos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a

eles vinculadas.

'§ 32. Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças

acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendênciado exercício.

§ 4S. Para o fim'de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á

a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

 Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato

conhecimento ao Poder Legislativo.

 Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo

expressa disposição legal em contrario, quanWíHjs-especiais e extraordinários.

 Art. 46. 0 ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classificação da

despesa, até onde for possível

8.2. Fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais

De acorclb com o art. 43 da Lei n- 4.320/1964, a abertura dos créditos suple

mentares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para autorização

da despesa, e será precedida de exposição justificada.

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   S   é   f   i  e   P

  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

22 0 Or çame nto Público e A dministr ação Financeira e Or çame ntária — A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

 A Constituição Federal, art. 167, estabelece que: “são vedados:...V - a abertura

de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indi

cação dos recursos correspondentes”.Portanto, a abertura dos créditos suplementares e especiais depende da prévia

indicação da fonte de'recursos, e tratando- se de créditos ex traordinários essa fonte

será indicada posteriormente..Mas- ao final, todos eles necessitarão dos recursos

para o pagamento das despesas, e esses recursos correspondem ã fonte.

 A fonte de recursos indica a origem dos recursos, de onde virão.os recursos,

para garantir a realização das despesas referentes aos créditos adicionais; indica,

portanto, como serão financiadas as despesas.que serão realizadas com a aprovação

e abertura de créditos adicionais. > . :

 As possíveis fontes de recursos para abertura de créditos adicionais são:

De acor do com a L ei nE4.3 20 /196 4, art. 43, § l econsideram- se recursos para

o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

l —o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial exercício anterior;

l l~ os provenientes de excesso de arrecadação;.

111— os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais,autorizadosem Lei; . • v,

ÍV - o produto.de operações de crédito autorizadas; em forma qüe. juridicamente possibilite ao poder

executivo realizá-ías.

De acordo com art. 5a, III, da L RF - Lei de. Responsabilidade Fiscal: “V

Reserva de contingência;” - -•- .

De acordo com o íwt. 1 66 , § da CF: “V I —'os recursos decorrentes de veto,

emenda ou rejeição do projeto de Lei Orçamentária Anual;”

n

 A T ENÇÃ O 1 Ò Manual de Despesa Nacional inclui a fonte Reserva de ‘

Contingência junto com a fonte anulação parcial oü total'de dotações. Diz

ainda que a LDO deverá autorizar a utilização da reserva de contingência

como fonte de recursos,

 A T ENÇÃ O 2 - > A- Antecipação de Receita Orçamentária (A RO) não é

fonte para abertura .de créditos adicionais, é - apenas um meio utilizadopara suprir o déficit no fluxo de caixa, a fim de garantir o pagamento de.‘,

despesas já autorizadas pela LOA.

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C A M P U S Capítulo 8 — Créditos Adicionais

 A Lei n2 4.320/19 64 traz algumas informações importantes sobre essas fontes

de recursos:

 Art. 43.

§ 2-, Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo finan

ceiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a

eles vinculadas.

§ 3-. Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças

acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência

do exercício. -

§ Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-á

a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

~-y A J EjNÇÃ Q super àyit financeiro é apurado;.no: Balanço.P atpmomal '■•;

' - e não'no Balanço Financeiro J.-// , ^

Resta ainda especificar as fontes de recursos qu-e-afefcamo orçamento anual, e

aquelas que não o afetam. O quadro a seguir traz essa informação:

, - .■vO-"'.'1- SQpèrávit Fihancèiro^' * V '* ■■1   tJ-  , Réservà-'dé; Góritingêncta V--

* , Excessóvdé Arrecadação ■■■

V - ,-■ Operações de Crédito ~ ,

; Recursos' Decorrentes dè-Veto/ou -Rejeição7.

?■■■ Anuiação.Parcial ou Tòtai de Dotação

Qua dro 15 - Fome de recursos para abertura de crédi tos adic ionais .

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Capítulo /

Restos a Pagar

O conceito de Restos a Pagar encontra- se expresso no art. 36 da Lei n° 4.320/1964

como sendo as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro.

Restos a Pagar são resíduos passivos cujos pagamentos poderão, ou não, ocorrer em

exercício(s) seguinte(s). A inscrição não garante o direito ao pagamento - é necessário

que se. cumpra integralmente o estágio da liquidação, (que em Restos a Pagar é definido

como “processado”)- Portanto, alguns empenhos inscritos poderão ser cancelados se0 fornecedor não entregar o material ou prestar o serviço conforme combinado.

Existe ainda a inscrição de empenhos estimativos referentes a despesas como

água, luz, telefone"etc. Esses empenhos poderão originar as seguintes situações:

1 — Quando o valor a ser pago for superior ao valor inscrito: a diferença deverá

ser paga como despesas de exercícios anteriores.

II — Quando o valor a pagar for infer ior ao valor inscrito: a diferença deverá ser

cancelada.Embora a regra para a inscr ição seja despesa “empenhada e não paga” - essa

nscrição está sujeita ao atendimento de condições impostas pelas normas vigentes:

I - Deve corresponder a uma das quatro situações contempladas no art. 35 do-

Decreto n2 93.872/1986, que.só permite a inscrição da despesa se:

a) vigente o prazo para cumprime nto da obrigação assumida pelo credor,nele estabelecida;

b) vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a

liquidação da despesa, ou seja de interesse da administração exigir ocumprimento da obrigação assumida pelo credor;

c) se destinar a acender transferências a inst ituições públicas ou privadas;

d) corresponder a compromissos as sumido no exterior.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

2 2 4 Or çam ento Público e A dministr ação Financeira e Orçam entária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

II - Deve ex istir suficiente disponibilidade de caixa para atender as despesas

inscritas, em atendimento ao art‘. 42 da LRF: “é vedado ...contrair obrigação

de despesa ...que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte semque haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito".

Tratando- se de despesas continuadas, como vig ilância e limpeza, o valor da

disponibilidade de caixa abrangerá apenas os meses do ano, ou seja, somente até.

31 de dezembro. As despesas referente aos meses do ano seguinte serão garantidas

pela LOA respectiva, em cumprime nto ao princípio da anualidade. -

 Após essa verif icação anula- se os empenhos que não correspondem às situações_

previstas, bem como os que excedem as disponibilidades de caixa, e os demaisserão automaticamente inscritos pelo Siafi - Sistema de A dministr ação Financeira

do Governo Federal, ao final do dia 31 de dezembro de cada ano.

9.1. Classificação

N&T

-ifSjiíêÉH

 As despesas inscritas em “Restos a Pagar’1podem ser classificadas de três modos j

diferentes. Segundo a Lei n24.320/1964, art. 36 :"... distinguindo- se as processadas^

das não processadas” e também de acordo com o Decreto n2 93.8 72 /1986, art: 6.;| |

§ 2fi: “d registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor”. Portaritq| | |

temos as seguintes classificações:

I - por ano de inscrição - identifica ò ano em que a despesa foi inscrita;

II - por credor - identifica o credor beneficiário do valor inscrito;

III - por fase da despesa: identif ica se a despesa foi processada ou se não. foi prQ- | f 

cessada.

Os Restos a Pagar processados eqüivalem às despesas liquidadas , ou seja, às| | |

despesas em que o credor já cumpriu sua obrigação, já entregou o material oujáJ| | | |

prestou o serviço - tendo, portanto, direito líquido e certo ao pagamento conres j

pondente.

 As não processadas eqüivalem às. despesas não liquidadas , ou seja, são aquelas | | | |

em que o fornecedor ainda não entregou o material ou não prestou o serviço. Esse,| | | ^

credor ainda não tem direito ao crédito, mas poderá lê- lo se cumprir sua obrigação ';| | f

conforme estipulado no empenho ou no contrato.

,i§P-

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C A M P U S Capítulo 9 — Restos 3  Pagar 2 2 5

9.2. V igência

 A regra geral da vig ência encontra- se estabelecida no art. 68 do Decreto

na 93.872/1986: “a inscrição de despesas como Restos a Pagar... terá validade até31 de dezembro do ano subsequente”,

Essa regra comporta exceções. A 1N/STN n2 05/1996 diz que os Restos a Pa

gar processados, por constituir direitos efetivos do credor, não serão cancelados

automaticamente no exercício subsequente.

Nesse mesmo diapasão, o Manual de Despesa Nacional STN/SOF, 2008, afirma

que os Restos a Pagar processados não podem ser cancelados, tendo em vista que o

fornecedor de bens/serviços cumpriu com a obrigação de fazer e a Administração

não poderá deixar de cumprir com a obrigação de pagar, sob pena de estar dei

xando de cumprir os princípios da moralidade que rege a Administração Pública

como previsto no art. 37 da Constituição Federal. O cancelamento caracteriza,

inclusiv e, for ma de enriquecimento- ilícito, conforme Parecer n2 401 /200 0 da

Procuradoria- Geral da Fazenda Nacional.

No entanto,.a partir de 2006 (Restos a Pagar para 2007), o Govemo Federal,

através de decreto, vem excepcionalizando também o cancelamento dos Restos a

Pagar não processados, prorrogando a sua vigência. A ss im, quanto à vigência, temos as seguintes situações:

I - Restos a Pagar não processados, não liquidados. Regra geral: terão validade

até 31 de dezembro do exercício subsequente, quando serão automaticamente

cancelados;

II - Restos a Pagar não processados, não liquidados até 31 de dezembro do exer

cício subsequente, podem ter a vigência prorrpgada mediante autorização

contida em decreto do Poder Executivo;

III - Restos a Pagar liquidados , não poderão ser cancelados em 31 de dezembrodo exercício subsequente. Sua vigência continua no exercício financeiro

seguinte.

 A T ENÇÃ O -> O termo “reinscr ição" não vem sendo aceito pelas bancas

de concursos como correto. Na área estadual há normas em vários estados,

proibindo a reinscrição inclusive no DF (Decreto nü 16.09 8/19 94), mas

na área F.èderal não localizei nenhuma norma que trate desse assunto.. Jáo termo “revalidado” vem sendo aceito como'correto.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on

 c  ur  s  o s 

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Or çame nto Público e A dminis tr ação Financeira e Orça me ntária — A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

9.3. Prescrição

Uma coisa é a vigência dos Restos a Pagar inscritos, quanto a serem ou não

cancelados em 31 de dezembro do ano subsequente, e outra coisa é a prescrição

do direito do fornecedor de bens ou serviços. A prescrição do direito do credor é matér ia tratada pelo Direito A dminis tr at iv o

de cunho financeiro e também pelo Direito Civil. Nas duas situações, a prescrição

tem como referencial o fato gerador.

O art. 70 do Decreto na  93 .87 2/1 986 assim estabelece: “prescreve em cin- ;

co anos a divida passiva relativa aos Restos a Pagar. Corroborando com esse'-f 3

ente ndimento temos o art. 1- do Decreto n2 20 .91 0/1 932 , o art. 23 da Lei X

nQ8 .429 /1992 e o art. 20 6 ,IX , § 5C, do Código Civil.

Quanto ao fato gerador, que marca o início da contagem do prazo para a presrííf;crição, temos três situações:

I- o Direito Civil diz que será contado “a partir do fato gerador”, e esse fatoèí|

gerador muda de acordo com o direito a que se refere; '

II - para o direito que surge de obrigações públicas de caráter financeir o esse J..r'.^'íS3 f - í ^

direito nasce para o credor a partir do momento em que “ele cumpre asy;v

parte”, entregando o material correspondente ou prestando o serviço com-í.

binado. Trata- se da fase da liquidação da despesa. É a partir dessa fase que|

nasce o direito e começa a correr o prazo para a sua prescrição —se o credo#não exigir o seu direito no prazo de 5 anos, não poderá fazê- lo maís, poi;

. estará prescrito;

III - para as despesas empenhadas e não pagas até o final do ex ercício, essa preslf 

crição começa a correr a partir da inscrição da despesa em Restos a Pagar^

independentemente de ter sido liquidada ou não. Esse fato ocorre porqueí§

o Siafi liquida automaticamente as despesas empenhadas e as inscreve em;| |

Restos a Pagar.

 A T ENÇÃ O. Durante o exercício financeiro,.o fato gerador da despesa --t I   >=

pública _é a- liquidação, .mas em. 31 de .dezembro,.- "a. simples emissão de j

empenho, inscrito efíi Restos a Pagar, config ura o fato gerador.. ” ~r5

Essa regra está contida no art. 35, II, da Lei nfi 4.320 /19 64: “pertencem ao% | | !Í| | | r

exercício financeiro ... II - as despesas nele leg almente empenhadas”.

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A M P U S Capítulo 9 — Restos 2 Pagar 227 j

.4. Despesa orçamentária x pagame nto ex traorçamentário

Face ao contido no art. 35 da Lei ns 4.320/1964 acima citado, basta que a des

esa seja empenhada para pertencer ao exercício financeiro. É uma peculiaridade

as despesas públicas: se empenhadas, serão incluídas na apuração do resultado

do exercício em que ocorreu o empenho, independentemente do "implemento

de condição” pelo fornecedor.

Se são despesas empenhadas e não pagas, então o pagamento ocorrerá no ano

eguinte (ou nos anos seguintes) - mas, de qualquer forma, em exercício diferente

posterior ao exercício de emissão da nota de empenho.

O art. 103, parágrafo único, da Lei n2 4.320/1964 esclarece: “Os Restos a Pagar

do exercício serão computados na receita extraorçamentãria para compensar suanclusão na despesa orçamentária.*

 Assim, chega-se à seguinte conclusão: no momento da inscrição do empenho em

Restos a Pagar a despesa é orçamentária visto que utilizou orçamento do exercício

, no momento do pagamento da despesa inscrita, é despesa extraorçamentãria,

ois o orçamento da despesa é o do exercício anterior.

Normas da Lei nc 4.320/1964, do Decreto na 93.872/1986 e da LRF sobre a matéria:

Lei ns 4.320/1964

 Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de

dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. ■

Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham

sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

 Art. 103.

Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentãria para

compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

Decreto n°- 93.872/1986

 Art. 35. 0 empenho de despesa nã o li q u id a da será considerado anulado em 31 de dezembro, para

todos os fins, salyo quando:

I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida pelo credor, neie estabelecida;

II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja em cursos a liquidação da despesa, ou seja

de interesse da Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida pelo credor;

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o

 s 

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   S   é  r   i  e   P

  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

2 2 8 Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo ELSEVIERíã

III - se destinar a atender transferência5;*j$síiíürções públicas ou privadas;. ;

IV ~ corresponder a compromissos assumido no exterior.

 Art. 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembrodistinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

§ I2. Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não

liquidadas, na forma prevista neste decreto.

§ 22. 0 registro dos Restos a Pagar íar-se-á por exercício epor credor.

 Art. 68. A Inscrição de despesas como Restos a Pagar será automática, no encerramento do exercício

financeiro de emissão da nota de empenho, desde que satisfaça às condições estabelecidas nest.e

e terá validade até 31 de dezembro do ano subsequente.-

 Art. 69. Após o cancelamento da inscrição, da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que yier,a iá â  

reclamado poderá ser atendidrò.ronta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores. ^

 Art, 70. Prescreve-em cinco anos a dívida passiva reiatíva aos Restos a Pagar. . f:;,

LC n* 101/2000 , , . . ... . ;; ,

, Art. 42. Éyedado ao titular de poder ou órgão reierido.no'art. 20, nos últimos dois quadrimestresÚ o sM  

mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser comprida integralmente dentro dçj?,*,ou^

tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja sufic ie nte disponibHU|arô

de caix a para este efeito. -• , -

Parágrafo único.' Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados-os encargos e des

compromissadas a pagar até o final do exercício.

'fÍM

! decretoí

: despjj^

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CapfttfSfe) 1 K J

Despesas de exercícios anteriores

bK í --'

Despesas de Exercícios Anteriores sâo aquelas cujas obrigações se referem af; | rcícios 'findos, que não f oram sequer empenhadas, ou tiveram seus èmpenhos

| | | ncelados - indev idamente ou por falta de saldo financeiro para a sua inscrição

l| m Restos a Pagar. Podem se referir a um ou vários ex ercícios concomitantemente.

' As Despesas de Exercícios Anteriores podem ser oriundas de três situações:

f não terem sido processadas na época própria; tratar- se de Restos a Pagar com

^prescrição interrompida; serem reconhecidas após o encerramento do exercício.

ÉIO- Decreto n2 93.872/1986 especifica essas despesas:Despesas qtte nao se tenham processado na época própria: aquelas cujo

empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no enceframento

do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor

tenha cumprido sua obrigação;

Restos a Pag ar com prescrição interrompida: a despesa cuja inscrição como

Restos a Pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício: a obri

gação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o

direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.

Para uma despesa ser tratada como de exercícios anteriores, deve ser aberto

S'umprocesso administrativo contendo a documentação correspondente ao direito

tido credor, e deve ser precedida de termo formal de reconhecimento da despesa,

V visto que somente as despesas líquidas e certas poderão receber tal tratamento.

SgfEsse reconhecimento da dívida a ser paga à conta de Despesas de Exercícios Ante-

gfnores compete ao ordenador de despesas, devendo o processo conter os seguintesHdocumentos e:informações:

| : • documentos comprobatórios do direito líquido e certo do credor;

% • importância exata a pagar;

%  v nome, CPF ou CG C do credor;

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

2 3 0 Orçamento Púbiico e Administraçao Financeira e  Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

período ao quai a obrigação se refere —mês e ano;

* identif icação do prog rama de trabalho e do elemento de despesa que

irão garantir a despesa;

* ato do ordenador de despesas reconhecendo a dívida e autor izando oseu pagamento.

 A pós esse reconhecimento da despesa, é realizado o detalhamento orçamentano

no valor equivalente, emitida a nota de empenho respectiva e enviado o processo:

para o pagamento, que deve ocorrer no menor espaço de tempo possível.

O quadro a seguir traz alg umas comparações entre Restos a Pagar e Despesas

de Exercícios Anteriores.

Na Emissãcf derErfipehfio-fr  -' D es pesa -O rçamentãrfa;yfe C\  =rtientá'riã -Emissaoldé'Erapenhò S Nõ.rExefcícicTda Dès‘pesai

No Pa<wnèhfõ;ãa Pespè'sa!:j rp^^SExrrâó1^ a(néntai:^ll^p> gs^í^^!j;^ fn^^^-~•

Quadro 16 - Comparativo entre Restos a Pagar e Despesas de Exe rcido s Anteriores. - - ■/.

Contabilmente essas despesas são identificadas através do elemento de despe| JL_

“92” (natureza da despesa 3390.92.00), e devem ser excluídas do montante dj

recursos utilizados pelo ente público quando em comparação a exercícios pa s s a do ^^^

ou na projeção de exercícios futuros, pois não fazem parte das despesas anuà| | | | | |

continuadas. ’ . ' As normas legais referentes aos dispêndios tratados como despesas de exercí| | K | |

cios anteriores encontram- se na Lei nQ4.320/19 64 e no Decreto nc 9 3 .8 7 2 /1 9 5 ^1 ^.. ...............  _

Lei n* 4.320/1964

 Art. 37. As despesas de exerc id os encerra dos, para as quais o orçamento respectivo cons ignav^g.^

crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem

como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento" -do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento

discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

i - ?

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C A M P U S Capítulo i 0 — Despesas de exercícios anteriores 23 1

Decreto n£93.872/1986 .

 Art 22. k \ despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito

próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como

os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do

exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender Despesas de Exercícios

 Anteriores, respeitada a categoria econômica própria.

§ K 0 reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à autoridade competente

para empenhar a despesa.

§ 2S. Para os efeitos deste artigo, considera-se:

a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido conside

rado jnsubsisíente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo

estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;

b) Restos a Pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como Restos a Pagar tenha sido

cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;

c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada

em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício

correspondente.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Capítulo JL JL

Suprimento de Fundos

' No dia a dia da A dministr ação, o gestor público depara- se cóm situações que

xigem ação imediata e importam na utilização de recursos públicos para o seu

tendimento. Nem sempre essas despesas podem se sujeitar ao processo normal

e execução das despesas públicas.

-Para o atendimento dessas despesas especiais é que foi instituído o suprimen

o de fundos. A Administração disponibiliza recursos ao servidor' designado e

uando 'surgirem essas necessidades o servidor- fará o pagamento em nome da

dministr ação.Tarabérn conhecido como “adiantamento”, corresponde a um regime especial

e execução da despesa, mas que deve cumprir os estágios de empenho-, liquida

ão e pagamento.

Segundo o enfoque contábil dado pela ST N, esse adiantamento constitui despesa

rçamentária, pois percorre os três estágios da despesa orçamentária: empenho,

quidação e pagamento. No entanto, para compensar a realização dessa despe

a (visto que o valor concedido’poderá, ou não, ser utilizado), no momento daquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempd.em que ocorre o registro

e um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito

e receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a

evolução do numerário adiantado.

onceito

Suprimento de fundos é um meio de realizar despesas que, pela'sua urgênciaeventualidade, não possam aguardar o processamento normal da execução

rçamentária . 1

Suprimento de fundos ou adiantamento, consiste na entrega de numerário a

ervidor, sempre precedida de empenho prévio na dotação própria à despesa a

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   S   é  r   i  e

   P   f  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

23-4 O r ç a m e n t o P ú b l i c o e A d m in is t r a ç ão F in a nc e ir a e Or ça me ntár ia -— A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

realizar, que não possa subordinar- se ao processo normal de ex ecução da despesa,

concedido a critério do ordenador de despesas, e sob sua inteira responsabilidade.

Portanto, o ordenador de despesas é a autoridade competente para conceder

suprimento de fundos, f ix ando- lhe o valor.

Corresponde a um valor entregue a servidor para que este realize pequenas des

pesas (materiais ou serviços) em nome do órgão ou entidade a que esteja vinculado,

ou mesmo despesas maiores, quando se tratar de despesas especiais ou sigilosas.

Cada serv idor poderá ter até dois suprimentos de fundos, que poderão contem

plar mais de uma natureza de despesa cada um, respeitando os valores máximos.-

permitidos ou definidos no documento de autorização. Portanto, cada suprimento,

pode ter vários empenhos, de acordo com a natureza das despesas envolvidas

 Ass im, pode ser autor izado, num mesmo suprimento, a realização de despesas :de serviços de pessoas físicas e a compra de material de consumo.

•-OÃU

! I J . Não pode conceder suprimento

De acordo com as normas em vigor, não poderá ser concedido suprimento^

de fundos: -• ' •

I - a quem não seja servidor;

II - a servidor responsável por dois suprimentos;

III - a servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a adqüirif 

salvo quando não houver na repartição outro servidor;

a servidor responsável por suprimento de íundos que, esgotado o prazo, não?'

tenha prestado contas de sua aplicação; -

a servidor declarado em alcance; e

a servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo (IN STNJf

nfi 10/1991).

IV 

 V 

 VI

regulament

falque, falta ou má aplicação de bens ou valores confiados a sua guarda.

- w ãS Ê S

•r-ísíàsááâÈR®

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C A M P U S Ca pítulo ! I — Suprimento de fundos

I 1.2. Tipos de suprimento

 Á Lei nc 4.320/19 64 e o Decreto n2 93.872/1986 mencionam três tipos de

despesas ou tipos de suprimento de fundos:

1 - para atender a despesas ev entuais , inclusive em viagens e com serviçosespeciais, que exijam pronto pagamento;

II - quando a despesa deva ser feita em caráte r sig ilos o, conforme se classificar

em regulamento; e

III - para atender a despesas de pequeno v ulto, assim entendidas aquelas cujo

valor, em cada caso, não ultrapassar limite estabelecido em Portaria do mi

nistro da Fazenda.

Mas rião são todas as despesas que poderão ser realizadas por suprimento. De

acordo com a IN - ST N ne 04 /200 4; não é admitido o fraçionamento de despesas.A falta de plane jamento não pode ser uti lizada como justificativa para a realização

de compras continuadas por meio de suprimento de fundos.

 A mesma IN não admite a aquisição de material per manente por meio de

suprimento de f undos - exceto casos especialíssimos devidamente justif icados.

I I . 3. Concess ão, utilização e pre sta ção de contas

 A concessão se dã mediante abertura de processo'- administrativo, contendo a

solicitação da concessão do suprimento, instruído com as seguintes informações:

nome do suprido e respectivo cargo/função;número do CPF e dados bancários do suprido;

valor do suprimento;

finalidade a que se destina;

 justificativa da necessidade;

• especificação do objeto da despesa por elementos;

prazo para aplicação e data para prestação de contas.

 A te ndidos os requisitos e havendo disponibil ida de orçamentária, o or denador

de despesa concederá o suprimento de fundos num documento denominado“concessão de suprimento de fundos" ou através de portaria específica, fixando

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Or çame nto P úblico e Adminis tra ção Financeira e Orçam entária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

o valor e o prazo para aplicação e para prestação de contas. Há casos em que a

solicitação e á concessão são feitas num único documento.

;/. - ÀT ENÇÂC) Se; -osuprimento: em plyer .serviços de pessoa física,  devera - £

.sencb^ ó,v^or- cojffésponde:nte;.em;ptó ^

- ;-ftÍYas;i ;\ ^§andp at^det'a$!ol3ngaçõ ípãt^náis; iij0’r v alo r)s éi:à;çbm^ta do^ .

'f-k,rioJé lcútô dSvraloi total'dò s upr im e nto /- i; V . - - - i v * . '

 A re gra e a concessão mediante Cartão de Pag amento do Governo  Federal A.Í

ex ceção é a utilização- de conta- corrente bancária do “tipo B”, mas ela existe A~;

conta tipo "B" é uma conta aberta para essa finalidade junt o ao Banco do Brasil| |

em nome do suprido,- mas mediante autorização do ordenador de despesa.

Esse tipo de conta chegou a ser proibida pelo Decreto n2 6370, de fevereirgl

de 2Ó08, mas foi amenizada pelo Decreto na 6.467, de maio de 2008,'para>-

mitir aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público da União ê àpl

Comandos Militares, a utilização da conta tipo “B”. •

’ T) prazo de aplicação do suprimento não pode exceder a-90 dias, contadqsí

partir da/çUta. do ato de concessão do s uprimento, .ném pode ultrapassar. Q| x elcício- financeiro.; No entanto, nada impede que ò prazo seja de 5, 15, 30. qu|

dias. No que se refere ã prestação de contas, o. prazo não poderá ser superio£j| |

dias, nem ultrapassar a data de 15 dê janeiro subsequente. A qui também naq ®

empecilho para que o prazo seja de 3, 5 ou 10 dias.

■v:A T J EN.ÇÃ O| ^ copçedido suprithmtq^de - fun$o| |

. .para utilização em- 1. dia e prèstáçãò de contas em mais l ; dia ; •

Dos três tipos de suprimento, somente as despesas de pequeno vulto t  qu

apresentam limites- definidos. Esses limites têm como parâmetr o um percentuá

incidente sobre os valores contidos no art. 23 da Lei nü 8.- 666/1993, que sa

diferentes para os incisos I e 11, e para á conta tipo “B” ou uso mediante cartãè:

corporativo.

Há limites para a concessão total e há limites para cada despesa realizada (poj| | g | ^

comprov ante da despesa), e esses limites.são diferentes confor me o meio utilizadoj| feJ ff | f§se for mediante conta- corrente o limite é menor, e se mediante cartão corporativo j2| | gg

o limite é maior. O quadro a seguir demonstra esses limites.

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C A M P U S Capítulo 1 I — Suprimento de Fundos

IKs^^ntgC^RMíCORPORATiVffi

VALOR MAXiMO DA CONCESSÃO DO SUPRIMENTO">10% do art. 23 da Lei nB'8.666/1993-. '5 % dòíart. 23 da Lei na 8666/1993

Inciso i, -'S '"Inciso li Inciso i, Inciso II,V R$ 1.5.000,00 R$:8.000,004 . i:: íR$^7v5pO,00- .. R$ 4 000,00

VALOR MAXIMO POR DESPESA REALIZADA

1% d oá rt 2:3 :;d a ;,te j; n ;66 9 3^i>- 3?Lêi;-p?;8;666/Í'§93^.

lnciso‘ 1, R$ Íy5OOi’0p; Irici^ lií^^SQ d-QO^ |Ínci|o|^l|^7:5^)CK ; 1ncíSq;,I I íSQÔ íO O.'

Qua dro 17 - Limites pant concessão e uso de suprimento de f undos.

- v A T E NÇÃ O - ^ De acordo com a Portana na 95/2002- Mf; § 3fi,’excèpcional-

- .mente,'à criteno da autor idade Min is te r ial ; podera'sér concedidó'suprimento

de fundos érn valores supenores aos limites acima especi ficados:^ \ V'-

Para os demais casos de suprimento —para atender a despesas eventuais, inclu

sive em viagem e com serviços especiais, que exijam pronto pagamento em espécie,

e aqueles para atender às despesas de caráter sigiloso - não há limit e específico.O limite, nesse caso, fundamenta- se na existência de dotação orçamentária espe

cífica para os objetos da concessão do suprimento de fundos.

 A T ENÇÃ O No segundo semestre de 200 8 o T CU prof enu acordão

fewno - sentido de'quê; osiimites."- aplicam- serâ todos os .tipos- dersupnme nto .

^ dé fundos Esse acordão e inviável na pratica Por ex emplo* alg uem passa-

&;;.vpela porta pnncipal de- um orgão púbhco e- joga .uma pedr a.que destroíá porta de vídrd,, Poderá ficar ó orgão aguardando' orprocesso normal de"

aquisição? Não!; poderá p supfiméntq"ser menor que o valor necessário à

. •reposição da porta', com mão dé obra.inclusa? Também não; Imagine entãò

urna despesa sigilosa realizada pela Presidência da República - também não

poderá estar restrita a esses limites.

. Recebido o valor do suprime nto, o suprido deverá utilizá- lo somente para

atender às finalidades mencionadas na solicitação e dentro dos limites autorizados e concedidos. Caso utilize em outras despesas fica evidenciado o desvio de

finalidade, que corna o ato nulo e ilegal. Se os valores se mostrarem insuficien

tes, deverá ser solicitado novo suprimento e nunca podem ser ultrapassados os

237

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

238 •Or çam ent o Público e A dminis tr ação Financeira e Or çam en tár ia — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

valores autorizados, sob pena de incorrer em ilegalidade por realizar despesas

não autorizadas e sem o prévio empenho. r

Portanto, o suprido deverá ater-se ao montante dos valores recebidos e

utilizá- los exclusiv amente para os fins autorizados.  j

Prestação de Contas

 A prestação de contas deverá ser feita no prazo estabelecido no ato de conc| s|

são, sendo no máximo de 30 dias, após o prazo de aplicação. Qual quer que;

esse prazo, desde que menor que 30 dias, começa a contar somente a partir| | | |

término do período de aplicação.

Quando a aplicação se estender até 31 de dezembro, a prestação de <

estará limitada ao dia 15 de janeiro do exercício subsequente.

' A T EN ÇÃ O N ãõjia empealHo para oue á px estacãíOlê .contas ocorre

antesHPor7ex empl ó, se o supnmentô e^còncedidd' paraT O dias IcdmT n^^ ~ v - _ =v f *-■*:— " , - ~ íX S- íSSS_10 paia prestaçao, de contas’ nada impede que a sua ultíizaçao ocorra-e^

prazo menor, as^im como a prestação de contas respectiva ~ ■>*

Se o servidor não prestar contas de sua aplicação, fica sujeito à tomàÜg§| ]f| | |

contas, sem prejuízo das providências administrativas para apuração das

sabilidades. Se a prestação de contas for impugnada , total ou parcialmente, de\ | |

a autoridade competente determinar imediatas prov idências para apuração| | p

responsabilidade e imposição das penalidades cabíveis. A prestação de contas da aplicação dos recursos de suprimento de fundos devera*

ser feita mediante apresentação dos seguintes documentos'. .

documento de concessão do suprimento de fundos; _ ^

nota de empenho da despesa;

* ordem bancária de pagamento; 'zZ

irè-

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comprovantes das despesas realizadas, devidamente atestados e emitidos

dentro do período de aplicação;

* GRU de recolhimento do saldo não utilizado, se for o caso;

Guia da Previdência Social —GPS, se for o caso;

• extrato da conta bancária, se for o caso;

cópia da fatura mensal, se for o caso.

Esses documentos fiscais comprobatórios serão emitidos em nome do órgão a

que o suprido pertence - no caso de pessoa jurídica referem- se a notas fiscais e

o caso de pessoa física poderá ser em forma de recibo. Eles devem ser originais

atestados por outro servidor que tenha conhecimento das condições em que

s despesas foram realizadas, e, ainda, com data compreendida no período de

plicação'do suprimento.Eventuais saldos de suprimento de fundo não utilizados deverão ser recolhidos

Conta Única do Tesouro Nacional através de GRU - Guia de Recolhimento -da

União.

A M P U S Capítulo i I — Suprimento de Fundos

1*4. Responsabilidade pelo suprimento

’ O valor concedido como suprime nto de fundos é contabilizado e incluído nascontas do ordenador de despesas como despesa realizada.

Para todos os efeitos legais, a responsabilidade é exclusiva dó ordenador de

espesas, visto que é concedido tta seu critério e sob sua inteira responsabilidade”.

O suprido (servidor que recebeu o suprime nto) só responde internamente, no

ambito de seu órgão/entidade, perante o ordenador de despesa. Perante os órgãos

de controle e ex ternamente, a responsabilidade é dó.ordenador de despesas.

o j r g f ^ é s s e i i d á í s ^

P^- Ppesidêncíâ República; 'do .Mini^erió- da vFáztó .:'da:;•,•='

•s ■-.Sáúde,' do Departei^èritç) .'de -P o lic iáT èe ie r ^ da'j tiçàV'''43S'.:

e . repartições do' Ministér io das Relações'Exteriores nòex tênòr, bern isslm- de

. militares e de inteligência,- obedecerão ao Reg ime Especial de .Ex ecução

de. S upr ime nto de Fundos estabelecido, em instruções.aprqyadasjpelos .

respectivos ministros de Estado, vedada adeleg ação4ec o.m ,

23 9 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v

   3  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s ,

24 0 Orça mento Púbiico e A dminis tra ção Financeira e O rçame ntária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IER

H .5. Regras específicas para s uprime nto via car tão cor porativo

* a Unidade Gestora, previamente, terá que aderir ao'contr ato firmado: pela União com a instituição financeira autorizada (no caso, o banco do

brasil); .

o cartão é emitido em nome da Unidade Gestora;

* o ordenador de despesa é responsável pela autorização’de uso, definição

e controle de limites;

* os pagamentos de despesas são efetuados diretamente mediante o us òv i

do cartão; -

os eventuais saques para pagamento de despesas não poderão ultrapassar^30% do gasto anual do órgão com suprimento de fundos;

o pagamento de despesas, via saque deverão ser justificados pelo s upr ido; ^

se o valor do saque exceder à realização da despesa, em valor ig uáf o uj

superior a R$ 30,00 , deverá ser devolv ido mediante GRU, no prazo'd| |

três dias úteis; 1 -

* A instituição financeira contratada disponibilizará até o dia 23 de cádaf 

mês, ou dia útil imediatamente- subsequente, os demonstr ativos e cpntâlj

mensais, cuja fatura correspondente deverá ser paga até o dia 28 de cada11

mês. .. . ■ •;

' : ' • -v .. •; . -

Normas V igentes -• : •

. No âmbito do Siafi, é utilizado como normativ o, a IN - STN nfi 04/2004. I3|

ainda outros normativos operacionais/os dois primeiros de uso geral, e os dejna| s|

voltados ao uso mediante cartão corporativ o, como: Decreto na 200/1967, art5';: | l

77, 78 ,8 0, 81, 83 e 8.4; Portaria n2MF 9 5/2002, Decreto ns 5.35 5/2005, P o r ta nS

MP n2541 /2005, 01 e 44/2006. * ^

Embora as normas acima estejam vigentes, as principais normas legais encqnj| i

tram-se na Lei nfi 4.320/1964 e no Decreto na 93.872/1986.

Lei na 4.320/1964

 Art. 68. 0 regime de adiantamento é aplicável, aos casos de despesas expressamente definidos em

consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotego|||g

própria para o fim de realizar despesas, qúe não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação^^ Art. ó9. Não se fará adiantamento a servidor em alcance nenva responsável por dois adiantamentos.;^ |^^

- •vtpãig

:<WÊÊÈÊÊ

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C A M P U S Capítulo 1 i — Suprimento de Fundos

Decreto n* 93.872/1986

 Art. 45. Excepcionalmente, a critério do ordenador de despesa e sob sua inteira responsabilidade, poderá

ser concedido suprimento de fundos a servidor, sempre precedido do empenho na dotação própria às

despesas a realizar, e que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação, nos seguintes casos:

I - para atender despesas eventuais, inclusive em viagens e com serviços especiais, que exijam

pronto pagamento;

II — quando a despesa deva ser feita em caráter sigiloso, conforme se classificar em regulamento; e

il l - para atender despesas de pequeno vulto, assim eRí«oi&das aquelas cujo valor, em cada

caso, não.ultrapassar limite estabelecido em Portaria do ministro da Fazenda.

§ I2. Ò suprimento de fundos será contabilizado e incluído nas contas do ordenador como despesa realizada;

as restituições, por falta de aplicação, parcial ou total, ou aplicação indevida, constituirão anulação de

despesa, ou receita orçamentária, se recolhidas após o encerramento do exercício.

§ 0 servidor que receber suprimento de fundos, na forma deste artigo, é obrigado a prestar contas de

sua aplicação, procedendo-se, automaticamente, à tomada de contas se não o fizer no prazo assinalado

pelo ordenador da despesa, sem prejuízo das .providências administrativas para a apuração das respon

sabilidades e imposição, das penalidades cabíveis.

§31Não se concederá suprimento de fundos:

a) a responsável por dois suprimentos;

b) a servidor que tenha a seu cargo e guarda ou a utilização do material a adquirir, salvo quando não

houver na repartição outro servidor;

c) a responsável por suprimento de fundos que, esgotado o prazo, não tenha prestado contas de sua

aplicação; e

d) a servidor declarado em alcance.

§ ¥ . Os valores limites para concessão de suprimento de fundos, bem como o iimite máximo para despesas

de pequeno vulto de que trata este artigo, serão fixados em portaria do ministro de Estado da fazenda.

§ 51 As despesas com suprimento de fundos serão efetivadas por meio do Cartão de Pagamento do Governo

Federal - CP6F.

§ 6S. Evedada a utilização do CPGF na modalidade de saque, exceto no tocante às despesas:

i - de que trata o art. 4?; e

II —decorrentes de situações específicas do órgão ou entidade, nos termos do autorizado em portaria pelo

ministro de Estado competente e nunca superior a trinta porcento do total da despesa anual do órgão ou

entidade efetuada com suprimento de fundos.

 Art. 45-A. Évedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos.

De acordo dom o  art. l s, § I a, do Decreto n2 6.4 67 /2008 , foi permitido aos

poderes Legislativo e judiciário, ao Ministério Público da União e aos Comandos■Militares utilizarem a conta a po “B”.

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

24 2 Or çam ent o P úblico e A dminis t ra ção Financeira e Or çam entár ia — A ugust inho Vicente P aluoo E L S E V I E R -'-iss

 Art. 46. Cabe aos detentores de suprimentos de fundos fornecer indicação precisa dos saldos em seu poder

em 31 de dezembro, para efeito de contabilização e reinscrição da respectiva responsabilidade pela sua É

aplicação em data posterior, observados os prazos assinalados pelo ordenador da despesa.

Parágrafo único. A importância aplicada ate 31 de dezembro será comprovada até 15 de janeiro seguinte. Art. 47. Â concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades M 

dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fa- J |

zenda, do Ministério da Saúde, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, das repartições J |

do Ministério das Relações Exteriores no exterior, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao’

Regime Especial dè Execução estabelecido eà instruções aprovadas pelos respectivos ministros de Estado,

vedada a delegação de competência.

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

2 4 4Or çame nto Público e A dminist ração fina nce ira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paiudo ELSEVIER ;g g

b) manter, durante o exercício, na medida do possível, o equilíbr io entre a receita

arrecadada e a despesa realizada, de modo a reduzir ao mínimo eventuais

insuficiências de Tesouraria. A coordenação.do processo de programação financeira, assim como a aprov ação

do limite g lobal de saques para cada ministério ou órgão, é de competência d a ^

5TN - Secretaria do Tesouro Nacional, como órgão central do Sistema de A d m i t i

nistração Financeira Federal (art. 9a do Decreto n293.872/1986 e art. 10 da Leí-;^

nc 10.180/2001), mas é através de decreto do chefe do Poder Executivo que sãogg 

fixados os limites para emissão de empenho e para pagamento de despesas aos-^

ministérios e órgãos, com o objetivo de aj u s t ar o.ritmo de execução do orçamento'

ao provável fluxo de realização das receitas.

-- - -   -   ' 1 ~' A T EN ÇÃ O O decreto'do Poder Executivo fixa os limites para emissãq| | | | | | f 

/ " ~ ~ ~ ___________ ‘ ò n n n / i n t r t 3 Ç T X !de: empenho

„>o limit e global

lenho; e.;pãra"pagamento dê despesas enquanto, qúe a; ST N apr^| p| [ | |

í global de saques'’*- y  ■; \-■>- 1 H -? - ^

Em relação à parte orçamentária, o decreto fixa limites para a emissão de txú~p  

nho a fim de-que os beneficiários de créditos da LOA não assumam compromisáogal

que possam ultrapassar a efetiva realização das receitas —o. que comprometeri| go cumprimento das metas fiscais estabelecidas pela LDO. Ao mesmo tempo en

que fixa. esses limites, o decreto não. indica quais os programas ou despesas,;qu

no início do exercício, não poderão ser executados, per mitindo assim ao g e s ^p

avaliar e priorizar os gastos de acordo com os novos limites. :Tratando- se de recursos financeiros, o decreto estabelece o limite que caj

- 1?órg ão fica autorizado a pagar. ■

Como o orçamento foi elaborado pelas Unidades A dministrativas em abril- rr iai^ p

do ano anterior; pelas Unidades Orçamentárias entre, maio- julho; foi valida| | | '~

pelas setoriais orçamentárias e enviado à SOF em agosto; e os ajustes f inais Ç9| ®|

a consolidação do projeto de LOA pela SOF até 31 de agosto, é claro que es j| |

receitas previstas e as despesas autorizadas devem sêr novamente avaliadas. ^

Co m base nessa nova avaliação — agora com valores mais próx imos da r®Elf| | |

lidade —e considerando as alterações realizadas pelo Congresso Nacional^

conjuntura e c o n ô m i c a brasileira e mundial, e, ainda, as metas fiscais estabel^j^

cidas pela LDO , a ST N tem condições de conciliar a expectativa de realiza| j j jdas receitas com a prov ável ex ecução das despesas. ^

Esse “ajuste" é feito oficialmente através do decreto- de programação f ina nc e g * g ^g *

do. Poder Executivo. O art. 47 da Lei nQ4.320/19 64 menciona que: ime dia ta me ^| | 0 | |

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C A M P U S C a p i t u l o 12  — Noções de programação financeira e descentralizações

após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o

Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada

Unidade Orçamentária fica autorizada a utilizar. No entanto, esse artigo foiaperfeiçoado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, conforme estabelecido noseu art. 82:

 Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a Lei de Diretrizes Or

çamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 42, o Poder Executivo estabelecerá a

programação financeira * o cronograma de execução mensal de desembolso (o inciso l do art. 43 trata

das competências que a LRF atribuiu a IDO).

Portanto, nos termos em que dispuser a LDO respectiva, observ ando o disposto

na LRF, até 30 dias após a publicação da*LOA, o Poder Ex ecutivo estabelecerá, por

decreto, a programação financeira de desembolso. Esse decreto de programação

anual deverá conter: valor que cada ministério ou órgão poderão empenhar

durante o exercício; valor que esses entes poderão pagar em cada mês; e, ainda,

normas para a elaboração da programação financeira do Poder Legislativos Judi

ciário, e do Ministér io Público da União. .

o - O decreto de prog ramação financeira é elaborado em conjunto pelo Ministério

.da Fazenda e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Nesse processo,

■primeiro é estabelecido o montante da despesa total que o Govemo poder á realizar,

e só depois é que são fixados os limites de gasto para cada Ministério ou Órgão.

/ ^A T ENÇÃ O O PoderLeg islativ q{ p oderJ udidár iq e oMnistérioPúblicoV - . '

■ ~dã União estabelecerão seu.cronograma.- ánual de 'desembolso; .mediante

. ató pr óprio, observ ando as diretrizes contidas no decreto de progr amação■ ■financeira do Ex ecutivo. "

O sistema de programação financeira do Governo Federal é composto pelo

órgão central e por órgãos setoriais, que possuem atribuições específicas:

O órg ão centr al é a Secretaria do T esouro Nacional, cuja missão definida na

Lei n- 10.1 80/2001 é zelar pelo equilíbrio financeiro do Governo Federal, dentro

dos limites da Receita e Despesa públicas. Segundo a mesma lei, as atividadesde responsabilidade da STN são: propor e executar a programação financeira da

União; exercer a orientação normativa e supervisão técnica dos demais órgãos

componentes do sistema; administrar os direitos e haveres, garantias e obrigações

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Orça mento Público e A dminist ra ção Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Patudo ELSEVIER

de responsabilidade do Tesouro Nacional; e subsidiar a formulação da política de

financiamento da despesa pública.

Os órg ãos setor iais são as unidades de programação f inanceira dos ministérios,

da Advocacia- Geral da União, da Vice- Presidência e da Casa Civil da Presidência

da República, e, ainda, unidades equivalentes dos Poderes Legislativo, Judiciárioe do Ministério Público da União. Compete aos órgãos setoriais elaborar a pro

gramação financeira dos órgãos e unidades a eles vinculados; receber e distribuir

os limites de saque recebidos da STN; e coordenar e acompanhar as atividades de

programação e execução dos entes integrantes do respectivo órgão.

 A prog ramação financeira é dinâmica e no decurso do ex ercício financeiro

pode apresentar variações. Essas variações estão diretamente ligadas ao fluxo

de realização das receitas, cuja avaliação deverá ser feita a cada bimestre; e ao

cumprimento da meta fiscal estabelecida na LDO. Presente esses fatores, novos

decretos alterando a progr amação f inanceira serão emitidos. No caso de déficit n a ;

arrecadação, o art. 9oda LRF estabelece que:

Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das i

metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério'

Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação;?-

de empenho emovimentação financeira, segundo os critérios fixados peía Lei de Diretrizes Orçament

O cálculo que proporciona a análise do cumpr imento da meta fiscal é realizad

pelo Bacen - Banco Central pelo método “abaix o da linha ”. Esse método, tambérrv

utilizado para identificar as necessidades de financiamento do setor público, nã

utiliza como parâmetro as receitas e despesas, mas o resultado final de um exer

cício em comparação com o exercício anterior. No entanto, a ST N também- ve

apurando esse resultado através do método “acima da linha”; onde são utilizadas

as informações das receitas e despesas. Os dois modelos chegam a números próxi

mos, mas não iguais - de qualquer forma é louvável o cálculo pelos dois métodos;

pois garante consistência e credibilidade às informações.

 A T ENÇÃ O Os instr umentos util izados para garantir o cumprimento/’

das metas fiscais ,estabelecidas pela LDO. são: limitação de .empenho e

movimentação financeira, -.

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C A M P U S Capítulo ! 2  — Noções de prog ramação financeira e descentr alizações 2 4 7

No entanto, nem todas as. despesas podem sei objeto de limitação, haja vista o

contido no § 22 do art. 9a da LRF: "Não serão objeto de limitação as despesas que

constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao

pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.'”De acor do com o art. l s, I, do Decreto n9 6.752, de 28 de janeiro de 2009 , que

estabeleceu a programação financeira para 2009, não se encontram sujeitas à

limitação as seguintes despesas:

I — os grupos de natureza de despesã:

| __ pessoa! e Encargos Sociais;

2.—juros e Encargos da Dívida; e

6 -Amortização da Dívida;

1! — às despesas financeiras, relacionadas no Anexo do Decreto;

III —os recursos de doagões e de convênios; e

IV —às despesas que constituem obrigações constitucionais ou iegais da União,

 A avaliação do cumpr ime nto da meta de resultado primário é feita a cada quatro

meses e a avaliação da meta de arrecadação das receitas primárias a cada dois meses.

Se a arrecadação aumentar, os montantes contingenciados serão reestabelecidos,consoante § l 2do art-. 9a da LRF: “No caso de restabelecimento da receita prevista,

ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados

dar-se-ã de forma proporcional às reduções efetivadas.”

 y ; . ; a ^^í^j ^^^^ ; a ^t ^V Í i^^a ç a a ; i^^ip | n i | ^^q v ip ie n t a ç ãq (f ina i^e ii^^3

decreto do t& f e £;^

.^! ^ÍP .oãe r .- J I$é^ ^ç^tif^riçiámentp-

á áesçpntingenciamento, respeçtivameni:e. - :v::,;.,... -v-,

O contingencíamento/de despesas é ótimo para se atingir a meta fiscal, mas é

péssimo quando se trata de gestão. Em função dessa limitação, muitos projetos

importantes para a comunidade e para a Nação deixarão'de ser executados e o

planejamento tornar-se--á distante da realidade, gerando desestímulo ao gestor

que planejou adequadamente o atendimento das demandas em prol da sociedade.

Quanto à abrangência da Programação Financeira, deverão ser consideradosos seguintes itens: 1 - créditos contidos na Lei Or çamentária A nual; 2 - créditos

adicionais; 3 - restituições de receitas; 4 - ressarcimento a título de incentiv o ou

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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C A M P U S Capítulo 12 — Noções de programação financeira e descentralizações 2 4 9

Os tipos utilizados pelas UGs são três: Tipo 22 - Limite de Restos a Pagar

com V inculação de Pagamento; T ipo 30 - Limite com Vinculação de Pagamento do

Exercício; éT ípo 3B - Limite de Restituição de Receitas Federais - GRU. Existem

outros tipos que são de usò restrito a alguns órgãos apenas.

 A cat eg or ia de gas to pode ser: A ~ Pessoal e Encargos Sociais; B - Serviço

da Dívida Ex terna; C ~ Outras Despesas; D - Inves timentos; E - Inversões Fi

nanceiras; F —A mortização da Dívida; P —Passivos Financeiros; R - Reservas

de Contingência.

 A s eg unda etapa (apr ovação) é feita pelo órgão central através do registro

no Siafi de uma PFA —Proposta Financeira Aprovada, aprovando a liberação

dos recursos, mas o documento que repassa esses recursos aos órgãos setoriais

é a NS ~ Nota de Sistema. Os órgãos setoriais, por sua véz, também elaboram

e reg istram no Siafi a PFA - Proposta Financeira A provada - mas na hora de

repassar os recursos às unidades gestoras, distribuindo os limites recebidos da

STN de acordo com a solicitação antes recebida, também utilizam o documento

NS - Nota de Sistema.

'■ Embora nessa ■tramitação/se :íale s empr e ém- PPF .e; PFA; o'

:,' ' repasse "dos recursos 'aprovados ocoYré por ntéiõ dê; NS' N o tà’'úé Sistema-;-..vr-

Terceira etapá (libe ra ção). A liberação percorre dois estágios: do Órgão central

paraj? Órgão Setorial; do Órgão setorial para as Unidades Gestoras.

 A liberação de recursos pélo órgão central recebe a denominação de “cota” ea liberação pelo órg ão setorial pode ser feita mediante repasse ou sub- repasse.

Segundo Claudiano Albuquerque, Mareio Medeiros e Paulo H. Feijó, “de

maneira geral, as liberações de recursos pelo órgão central de programação finan

ceira são efetivadas mediante estabelecimento de L imite de Saque com V inculação

de Pagamento”.1 .

Limite de saque é uma liberação “contábil” que disponibiliza saldo na conta

11 21 6.04.00 e permite às Unidades Gestoras Ex ecutoras realizarem pagamentos.Essas OBs são agrupadas numa RE. —Relação de Ordem Bancária Externa, ou

numa RT ^'Relação de Transferência. No caso da RE, no dia seguinte é assinada

pelo gestor financeiro e pelo ordenador de despesas e entregue ao Banco do Brasil

f A L B U Q U E R Q U E . C U u t d ú i n o ; M E D E I R O S . M a r e i o ; e F Ê l j Ó . P a u l o H . op.  d l . p 5 5 3 .

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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rie

Piovas

eConcursos

0 Orçame nto Público e A dminist ração Financeira e Orça mentária — Augustinho Vicents Pafudo E L S EV T E R

para a compensação. A penas nesse momento - no momento da entrega da RE

ao Banco do Brásil ~ é que o Banco Central é acionado para liberar os recursos

correspondentes aos pagamentos efetuados.

Por ocasião da liberação dos recursos deverá ser observado que alguns possuemvinculação constitucional ou legal porque se destinam exclusivamente para essas

finalidades, não podendo conter desvios. Para as despesas referentes às transfe

rências constitucionais não há necessidade de programação: na arrecadação há

uma classificação específica que toma a liberação automática.

De acordo com o art. 168 da CF/1988:

Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares t- 

especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoríá

Pública, ser-ihes-ão entregues até o dia 20 de cada mês

Para o Poder Executivo essa liberação ocorre até o último dia útil de cada mês'./

No que tange aos recursos destinados ao pagamento de pessoal civil do Poder/

Executivo Federal, os valores somente serão liberados nos prazos estabelecidos;'

se essas folhas estiverem simultaneamente registradas no Siape e apropriadas ■

no Sian - no caso do Poder Legislativo e Judiciário, deverão estar'apropriadas/no Siafi. ; .

 Ainda tratando da liberação dos recursos, a v inculação de pagamento é utilizada ’

pela STN como forma de controlar os págamentos. Na liberação dos “limites de

saque”, existe uma “vinculação” dos recursos liberados com os pagamentos que

podem ser efetuados. Ex.: se a liberação for na fonte 01000000 + 310, só poderá;

ser utilizada para pagamento de despesas com pessoal.

Principais vinculações de pagamento referentes aos recursos liberados na forma

de limite de saque:130- - - - - - - - - - - - - - Pessoal - Folha Complementar;

306 - - - - - - - - - - - - - - Contr ibuição Patronal para o PSSS;

31 0- - - - - - - - - - - - - - Pagamento de Pessoal;

400- - - - - - - - - - - - - - Custeio, com Exigência de Empenho;

4 1 2 - - - - - - - - - - - - - - Pagamento Cartão de Crédito;

5X0- - - - - - - - - - - - - - Custeio, Benefícios da Folha de Pessoal;

551- - - - - - - - - - - - - - Restituição ~ GRL1.

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C A M P U S Capítulo ! 2  — Noções de prog ramação financeira e descentralizações 25 1

O quadro a seguir demonstra o fluxo da programação financeira.

FASES .UNIDA DES GESTORAS" : ORGÃO SETORIAL -j ORGÃÕ/CENTRÂÜÍ

' SOLICITAÇAOwiíL

^ |   iÜBERÂÇAQ^&’

Fig ura 25 - Flux o da progr amação financeira.

12.2. Descentralização de créditos e recursos

Para melhor entendimento desse processo de descentralização de créditos e re

cursos e de seus instrumentos, conv ém especificar algumas informações e conceitos.

Quem possui a competência legal em matéria orçamentária é o MPO G - Minis

tério do Planejamento, Or çamento e Gestão e a realiza através da SOF - Secretaria

de Orçamento Federal. A competência financeira é legalmente atribuída ao MF -

Ministér io da Fazenda que a exerce através da ST N - Secretaria do Tesouro Nacional.

Em matéria orçamentária fala-se de “dotação”, “crédito”, “despesa”, “empenho”.

Os termos “dotação” e “crédito” são utilizados para designar a despesa autorizadapela LOA ou pelos seus créditos adicionais.: Essas duas palavras também podem

ser vistas assim: “crédito orçamentário" define as despesas autorizadas pelo Le

gislativo, e “dotação” é o valor do crédito autorizado.

Quando o ass unto é financeiro fala- se.de “recursos”, “receitas”, "ingressos",

"ordem bancáiia”. Utiliza- se o termo “recursos” para designar dinheiro, s aldo

bancário ou limite de saque, que os órgãos e as Unidades Orçamentárias dispõem

para o pagamento das despesas, autorizadas pela LOA ou por créditos adicionais.

Diz~se qué créditos e recursos são as duas faces da mesma moeda, visto queos mecanismos de descentralização orçamentária e descentralização -financeiramantêm correlações importantes.

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Or çam ent o P úblico e A dminis tr ação Financeira e Or çam entár ia — A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

Na primeira etapa da descentralização, o documento que a SOF utiliza para

descentralizar os créditos orçamentários chama- se ND - Nota de Dotação., enquanto

que a descentralização de recursos financeiros pela STN é denominada Cota, e o

documento utilizado é a NS —Nota de Sistema.

Num segundo momento, em nível de,órgão setorial, é necessário perguntar se a

descentralização será intema ou externa. Tantó para,os créditos orçamentários quanto

para. os recursos financeiros esses mecanismos possuem nomenclaturas diferentes.

 As descentralizações internas de créditos, orçamentários são denominadas “pro

visão”; enquanto que as externas são conhecidas como “destaque". Tratando- se

de recursos financeiros, as descentralizações inter nas recebem o nome de “sub-

-repasse”, enquanto qúe as externas são chamadas “repasse”.

É nesse momento..que se verifica,.a.correlação: se um órgão ou Unidade

Orçamentária recebeu' os créditos; orçamentários sob a forma de destaque, então

receberá, õs recursos financeir os sob a fórma de repasse;.-se recebeu os- créditos

mediante provisão, então receberá os recursos sob a forma de sub- repasse.

O quadro a seguir auxilia na compreensão das competências orçamentárias è--

financeiras, bem como dos instrumentos utilizados nas descentralizações.

-COMPETENCIA ORÇAMENTARIA’,

.s-.v j ; I ■

J ' COMPET ÊNCIA 'FINANCEI R_A-/-

'  ^DOTAÇÃO #- CREDITO-: ’ - - ^ .-..-.v .....iV rsn

M "COTA-

SETORIAL ORÇAMENTARIO SETORSAl FINANCEIRO

Mesmo MinistérioUnidade Orçamentária

.....P j y y i s ã o •: ••

■ ■■

Mesmo MinistérioUnidade Gestora

' Destaqòè : ' Outro Ministério a Mesmo Ministério   ' "Rhpàssè ' - ^ Oüt/o Ministério^ {e x te ri roJL. Unidade Orçamentária Si Unidade Orçamentária   (externo) - Unidade Orçamentária

; ■Destaque- - Icxtarno}.

Sub-RepsíseJ  :C' (interno)  , J ;

Outro M ínis lér iofó ^^ f^P f-'- )^esmo MinistérioUnidade Gestora \ . GESTORA / unidade Gestora

 V 1Sub-Repasse-^i*. . ( f n i ém o ) 

 _R ep as se _Z  (externo)  .

Ou t/o MinistérioUnidade Gestora

Figura 26 - DescrtUralização orçamentária e financdra.

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C A M P U S Capítulo 12 — Noções de programação financeira e descentralizações 2 53

Resumindo:

 A ND corresponde à primeira etapa da descentralização orçamentária e a Cota

corresponde à primeira etapa da descentralização financeira. Essa etapa ocorredos órgãos centrais para os órgãos setoriais.

O destaque e a provisão (o repasse e o sub- repasse) cor respondem à segunda

etapa. Essa etapa se desenvolve entre os órgãos setoriais e suas Unidades Orçamen

tárias ou com outros órgãos diferentes. Se for entre órgãos diferentes ou entidades

da A dministração indireta utiliza- se o destaque e o repasse; se for no mesmo órgão,

os instrumentos serão provisão e sub- repasse.

Quem receber créditos na forma de dotação receberá recursos na forma decota; quem receber créditos na forma de destaque receberá recursos na forma

de repasse; e quem receber créditos na forma de provisão receberá recursos na

for ma de sub- repasse. Essa correlação é apresentada no quadro a seguir.

Í DÓS , NS T R U M È ^ ¥ b s ^É Í E ^0 l â C E ^ T l  l ] I ^Ç A Ó j d K 5 2 S 3 & S ? S f e £ S ^

i/íü DOTA ÇÃO .Orçam entária .*..,? i ■: | COT A Financeira

... : .DEST A QUE Orçamentário' . . . . . . 1 :■.-r.--.—. .. RF P A S S F .F in s nr .e im .

PROV ISÃO Or çam ent ár ia L r\ - : ? SUB - REPAS SE Financeir o- .

Qua dro 18 - Corre lação dos instrumentos de descentral ização orçamentária e f inanceira.

 S  é  f   i    e 

P  t    o v  a  s 

 e 

 C  o 

n  c  u r   s  o  s 

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Capítulo _L s

Transferências

Conforme estabelecido no art. 10 do Decreto- Lei n2 200/1967 , a ex ecução das

tiv idadesda A dministração Pública Federal deverão ser amplamente descentraliadas com vistas a liberar os órgãos centrais das tarefas de execução, para que se

oncentrem nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e controle.

 A descentralização ’das tarefas de ex ecução são oper acionalizadas mediante

ransferências de recursos, em que os Ministérios ou órgãos delegam a outro ente

público ou privado), a execução de atividades de sua competência, e de interesse

da sociedade local, nos seguintes planos:

) da A dministração Federal para unidades federadas, quando estejam dev ida

mente aparelhadas e mediante convênios; e

) -da A dministr ação Federal para a órbita .privada, mediante contratos ou con

cessões.

Segando o Manual de Procedimentos da Receita Pública, 2007, as Transferên

cias Intergovernamentais compreendem a entrega de recursos, correntes ou de

capital, de um ente (chamado “transferidor”) a outro- ,(chámado “beneficiário'’, ou

recebedor”). Podem ser voluntárias, nesse caso destinadas à cooperação, auxilio

ou assistência, ou decorrentes de determinação constitucional ou legal.Conforme já estudado no item Receita, a Lei n° 4.320/1964 classifica as trans

erências em duas categorias econômicas: correntes e capital.

 As tr ans ferências cor rentes atendem a despesas para as quais não corres

ponda contraprestação direta de bens ou serviços, inclusive para contribuições

e subvenções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de Direito

Público ou Privado.

 As tr ans ferências de capital, por sua vez, destinam- se a investimentos ou

nversões financeiras que outras pessoas de Direito P úblico ou Privado devem rea

izar independentemente de contraprestação de bens ou serviços, constituindo- se

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A M P U S Ca pítulo 1 3 — Transferências 2 5 7

O beneficiário da transferência deve registrar a receita orçamentária apenas

o momento da efetiva transferência financeira, pois, sendo uma transferência

oluntária, não há garantias reais de que a transferência seja realizada.

 A grande maioria das transferências voluntárias, no âmbito, da União, ocor

e mediante a formalização de convênio., cujos requisitos estão contidos na IN

2 01 /199 7 - ST N1e no Decreto nfi 6.170/2007.

T anto a Lei nfi 4.320/1 9 6 4 como a IN na 01 /1997 - ST N e o Decreto

e 6.170/2007 especificam a denominação das transferências voluntárias:

- Subvenções ~ consideram- se subvenções as transferências destinadas a

cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas. Podem ser sociais oueconômicas:

 As subv enções sociais são transferências que independe m de lei específica, a

nstituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade

ucrativa, com o objetivo de cobrir despesas de custeio;

. As subve nções econômicas dependem de lei específica e são transferências

estinadas à cobertura dos déficits de manutenção das empresas públicas, de na- |

ureza autárquica ou não, de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. A 'ei n2 4.320/1964, art. 18, parágrafo único, considera também como subvenções I

conômicas: “a) as dotações destinadas a cobrir a diferença entre os preços de ii

mercado e os preços de revenda, pelo governo, de gêneros alimentícios ou outros l

materiais; b) as dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores |

e determinados gêneros ou materiais”. i\

- Contr ibuições são oriundas de lei anterior que as concedeu, cújos recursos }são consignados na Lei Orçamentária A nual. Pata a IN n2 01/199 7 - ST N, i

são transferências correntes ou de capital concedidas em virtude de lei, des

tinadas a pessoas de Direito Público ou Privado sem finalidade lucrativa e

sem ex igência de contraprestação direta em bens ou serviços. .

•A LDO para 2009 (Lei n- 11.768/2008, art. 33) dispensou a exigência de lei

ara contribuições corr entes destinadas à entidade sem fins lucrativos selecionada

ara execução, em parceria com a Administração Publica Federal, de programas eções que contribuam diretamente para o alcance de diretrizes, objetivos e metas

revistas no Plano Plurianual. Nesse caso, o instr umento seria, um ato da unidade

ransferidora.

nstrução Normativa ST N n" 01 /19 97 disponível em: w w w sm íasenda gov br/lcgis lacao/downloa d/contabil idade /

 S  é  r  i    e 

P r   o v  a  s 

 e 

 C 

 o n  c  u r   s  o  s 

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Or çam ento P úblico e A dminist r ação Financeira e Or çame ntária — August inho Vicente Ps iudo E L S E V I E R

III - A ux ílios são transferências de capital aprovadas pela Lei Orçamentária

 A nual, a entidades públicas ou priv adas sem f ins lucrativos. De acordo com

o glossário do Senado Federal, auxílios são ajuda concedida pelo Poder

Público, para fins diversos, geralmente com objetivos altruísticos; para a IN

ne 01/1997 - STN são transferências de capital derivadas da lei orçamentária

que se destinam a atender a ônús ou encargo assumido pela União, e somente

serão concedidas a entidades sem finalidade lucrativa.

O art. 25, § 2a, da LRF veda a utilização de recursos transferidos em finalidade

diversa da pactuada, e o § 1" da mesma lei estabelece exigências para a realização de

transferência voluntária, além das estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias:

1~ existência de dotação específica; 2 - observância do disposto no inciso X do art. i 67 da Constituição - J

(não pode para pagamento de pessoal); 3 —comprovação, por partedo beneficiário de: a) que se acha'

em dia quanto ao pagamento de tributos, empréstimos e financiamentos devidos ao ente transferidor^

bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente dele recebidos; b) cumprimento dosí

limites constitucionais relativos a educacâo e à saúde; c) observância.dos limites das dívidas consolidada'-■

e mobiliária, de operações de crédito, inclusive por Antecipação de Receita, de inscrição em Restos a Pagaifí^

e de despesa total com pessoal; d) previsão orçamentária de contrapartida. ; ^ 'sili-g

Qua ndo se destinar ao setor priv ado há mais exigências no art. 26: “A de§|

tinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessda|

físicas ou déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei especificlf

atender às condições estabelecidas na Lei de Diretr izes Orçamentárias e estar|

prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.”

O quadro a seguir apresenta informações sobre as transferências voluntárias;.!

- - T !P t f  :ou isf'ÉCIE^C1 ‘ ~AUTORIZAÇAO^ ORÍGÉMDAlDÕfXÇAÓ""  ^ t * ' -z :c. :NOvri .ÍÃ:i J l

:'’CO NJR18UÍQÕ ES ^ v . Lei especifica ... LOA ou Créditos Adicsonais Correntes oúCWgilafiC O N T R IB UiÇ ÔE ^ c" ' independe'dè Lèi* ' LOA ou Créditos Adicionais ; Cdrrériféç‘ ^ 8

- — a ü x íü o s ;, 4 ' P ^ v - - ' " l oa * •  A L O A - -

SubvençõesEGONÒMIGA.Sí : Lei específica - LQA:ou Créditos Adicionais Co rren tes#®:

''SubveriçõeVSdClAÍSrT Não depende de LèiOrçamentos dos Orgãos, 

Entidades ou Fundos

• •. :Correntesv^^

Quadro 19 - Transferencias voluntárias.

* Sc p,ir j ex ecução cm nnrcenri com a A dminist raç ão Público Federal, de prog ram as e ações que comr itíiiam direta- ^

meme pani o alcance de ciireirises, objetivos e meuts previsLa; no Plano plurianual.

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C A M P U S Ca pitulo 1 3 — Transferências 2 5 9

13.2. Diferenciação entre transferência e descentralização

Segundo o Manual de Despesa Nacional STN/SOF, 2008, as descentralizações de

créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte do orça

mento, mantidas as classificações institucional, funcional, programãtica e econômica,para que outras Unidades Administrativas possam executar a despesa orçamentária.

 A s descentraliza ções de créditos orçamentários não se confunde m com trans

ferências e transposição, pois:

I - não modificam o valor da progr amação ou de suas dotações orçamentárias;

II - não alteram a Unidade Or çamentária (classificação institucional) detentora do

crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais.

Na descentralização, as dotações serão empregadas obrigatória e integralmente

na consecução do objetivo previsto pelo programa de trabalho pertinente, respei

tada fielmente a classificação funcional e a estrutura programãtica.

 A descentralização de crédito ex te rna - para órgãos e entidades da A dminis

tração Pública Federal, direta e indireta - dependerá de celebração de convênio

ou instrumento congênere, disciplinando a consecução do objetivo colimado, as

relações e obrigações das partes.

 A s tr ans ferências atendem a despesas sem contraprestação direta de bens ou

serviços. Ocorrem mediante transferências financeiras, e quem as recebe deve

■utilizá- las na mesma categoria econômica e objeto para os quais foram destinadas.

 As transferências financeiras são endereçadas aos estados, municípios e enti

dades privadas, mediante convênio ou contrato de repasse.

* f/ A T E NÇÃ O Quatro" são' ás’"diferenças entre descentralizações e trans- ,

fèrêncíàs/_ ^ .-rY?', ’*>’ V - ~Y :V '

_ As dèscentràiizações podem sèr.mterrias ou ex ternas, enquanto que ás "

transferências serão sempre externas - - * ~

2 —As descèntralízàções ocorrem no âmbito da Administração direta e

■■■■' indireta Fèderal, enquanto que as transferências- destinam- se para èstados,"’.

municípios';e entidades privadas: ' '

■. 3 —As descentralizações referem- se a créditos orçamentários,, enquanto

que ás transferências referem-se a recürsos financeiros.

/ 4 ~ As descentralizações não passam pelos estágios da despesa - a ex ecução

v..: .' da despesa é realizada .pelo ente recebedor - , enquanto que nas transfe- .re ndas há empenho; liquidação e pagamento - a execução da despesa é •realizada pelo ente transferidor.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o

 s 

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Capítulo

Noções de Siafi

O Siafi é o.Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal,

que, de forma computadorizada, uniformiza os registros contábeis e acompanha

as atividades relacionadas com a administração financeira, processamento da

execução orçamentária e conhecimento de bens patrimoniais.

Em 1986 foi criada a ST N - Secretaria do Tesouro Nacional, pelo Decreto

nQ95.452. O art. 12 do referido decreto autorizou a STN a contratar a execu

ção, o desenvolvimento e a manutenção de serviços de computação eletrônica,

visando ã modernização e à integração dos sistemas de programação financeira,

de execução orçamentária e de controle interno do Poder Executivo, nos órgãos

centrais, setoriais e seccionais. Foi, então, contratado o Serpro - Serviço Federal

de Processamento de Dados, para o desenvolvimento do sistema. Esse sistema

foi implantado em 1987, e o Siafi passou a ser o principal instrumento utilizado

para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira,

patrimonial e contábil do Governo Federal.

Para viabilizar a implantação do sistema foi implementada uma Rede de Te-leprocessamento de Dados com o computador principal localizado em Brasília

e terminais de digitação em todos os estados da Federação e até no exterior. No

início, havia apenas alguns terminais disponibilizados pelo Ministério da Fazenda,

para os quais os servidores dos órgãos se dirigiam para a digitação dos diversos

documentos. Essa primeira fase foi superada e atualmente onde existe uma Uni

dade Gestora do Governo Federal existe um ou vários terminais de acesso ao Siafi.

O Siafi é um dos sistemas governamentais mais abrangentes para o acompanhamento e o Qontrole da ex ecução orçamentária, financeira e patr imonial conhecido

no mundo. Ele interliga, através de terminais de computador, milhares de unidades

da Administração Federal em todo o País e é o principal instrumento utilizado

para a movimentação do caixa único do Tesouro Nacional.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  c   C  o  n  c  u  r  s  o  s .

2 6 2 Or çame nto Público e A dministr ação Financeira e Orça men tária — Augustinho Vicente Patudo ELSEVIER

O Siafi proporciona os mais variados tipos de consultas e geração de relató- ':| j

rios. Ele elabora automaticamente os balanços e demonstrativos necessários aol|

cumprimento das determinações legais e demais necessidades de informações dos ;||

órgãos e unidades.

O Siafi é gigante, e o seu manual compõe- se de vários livros. A qui abordamosj| |

apenas os itens que consideramos mais importantes.

ConceitoDe acordo com o Manual do Siafi, “o Siafi. é o sistema informat izado que con| |

labiliza e controla toda a execução orçamentária e financeira da União, em tempi

real”.-1Para a STN, o “Siafi é o sistema de teleinformática que processa a execuçã^

orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos e entidades da A dç

nistração Federal, coma utilização de técnicas eletrônicas de tratamento de dados!

objetivando proporcionar eficiência e eficácia à gestão dos recursos alocados ríq-

Orçamento Geral da União”.

Campo de A plicação ^

O Siafi é utilizado pelos Poderes "Executivo, Legislativo e Judiciário, e,pdog

órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Nos últimos anos,.^

de Diretrizes Orçamentária - L DO tem trazido também a determinação de

as empresas estatais dependentes passem a utilizar o Siafi na modalidade total

 A T ENÇÃ O A unica ex ceção jquanto a uuhzação do Siafi, no ãmbuo

•••: A dminis tr ação- Publica Federal,- , são as empresas estatais ndependentes.

14.1 -Objetivos

Os objetivos do Siafi, segundo o referido manual são:

prover de mecanismos adequados ao registro e controle diário da ges| " .

tao orçamentária, financeira e pammomal, os órgãos central, setonaí;j | p| g

seccional e regional do sistema de controle interno e órg ãos ex ecutores£§g| p

fornecer meios para agilizar a programação financeira, comotimizar a utilização dos recursos do Tesouro Nacional;

Maniuil do Siali. Disponível cm: hicp://man«a1$iafi.ies4Utro.ín2enda.gt.n,.hr.

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C A M P U S Ca pítulo ! 4 — Noções de Síafi

• permitir que. a Contabilidade Pública seja fonte segura e tempestiva de

informações gerenciais destinada a todos os níveis da Administração

Pública Federal;

integrar e compatibilizar as informações disponíveis nos. diversos órgãose entidades participantes do sistema;

permitir aos segmentos da sociedade obterem a necessária transparência

dos gastos públicos;

• permitir a programação e o acompanhamento físico- financeiro do or

çamento, em nível analítico;

• permitir o registro contábil dos balancetes dos estados, municípios e de

’-s.uas supervisionadas; e

• permitir o controle da dívida interna e externa, do Governo Federal,bem assim a das transferências negociadas.

Í4- 2. Formas de acesso

O acesso ao sistema Siafi para efetivação dos registros da execução orçamentária,

financeira e patrimonial, pelas Unidades Gestoras pode ocorrer de forma on- líne 

ou offline.  Essas formas de acesso, de acordo com o Manual do Siafi, apresentam

as seguintes características:On- line

todos os documentos orçamentários e financeiros das UGs serem emi

tidos diretamente pelo sistema;

a própria UG atualizar, os arquivos do sistema, digitando, por meio de

terminais conectados ao Siafi, dados relativos aos atos e fatos de gestão; e

• as disponibilidades financeiras da UG serem individualizadas em contas

contábeis no Siafi, compondo o saldo da Conta Ünica e de outras contas

de arrecadação ou devolução de recursos..

Off-line

as disponibilidades financeiras da Unidade serem individualizadas em

coma- corrente bancária e não comporem a Conta Ünica;

a UG emitir seus documentos orçamentários, financeiros e contábeis

previamente à introdução dos respectivos dados no sistema; e

a UG não introduzir os dados relativos a seus documentos no sistema, o

que é feito por meio de outra unidade, denominada Polo de Digitação.

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CAMPUS Capitulo 5 4 — Noções de Siafi

14.4. Níveis de acesso

Enquanto a forma de acesso se refere a como os órgãos irão acessar o sistema

para digitarem seus documentos, o nível de acesso é atribuído a cada operadorem particular e permite indicar quais informações o operador pode acessar. De

acordo com 0 Manual do Siafi, os níveis permitidos são:

Nível 1: acessa todos os dados da própria UG em que esteja cadastrado, tantoem nível analítico quanto sintético.

Nível 2: acessa todos os dados da UG em que esteja cadastrado, tanto em ní

vel analítico quanto sintético, assim como os das- UGs off- line  pelas quais realizeentrada de dados.

Nível 3: acessa todos os dados de qualquer UG que pertença ao mesmo órgão/entidade qúe a UG em que esteja cadastrado, assim como os dados sintéticos doÓrgão/entidade.

Nível 4: acessa todos os dados de quaisquer UG das quais a UG do operadorseja setorial.

Nível 5: acessa todos os dados de qualquer UG pertencente ao mesmo órgão

que a UG em que esteja cadastrado, ou a alguma de suas entidades vinculadas,

tanto em nível analítico quanto sintético, bem como os dados sintéticos do órgão

■propriamente dito.Nív el 6: acessa todos os dados de qualquer UG que pertença à mesma Unidade

da Federação da UG em que esteja cadastrado.

Nív el 7: acessa todos os dados de qualquer UG vinculada àquela em que esteja

cadastrado, tanto em nível analítico quanto sintético. Tal vinculação se processaatravés-de tabela de vinculação definida no próprio sistema.

Nível 8: acessa todos os documentos, cujos credores estejam localizados na

UF ou no município, conforme seja a UG uma representação de estado ou de

município, respectivamente.Nív el 9: acessa todos os dados, analíticos ou s intéticos, de toda e qualquer UG.

Com relação à possibilidade de executar documentos, e, ainda, no que se

refere a documentos orçamentários ou financeiros, eles são definidos dentro de

cáda nível, de acordo com "perf il” do usuário. O perf il determina quais transações

0  servidor cadastrado pode executar, apresentando perfil exclusivo para quemexecuta “pag amentos1'.

 A T ENÇÃ O O perfil indica as transações qüe 0 serviclor poderá ter acesso

para consulta ou execução. Em termos de hierarquia, o perfil é inferior ao

: nível de acesso.

Page 272: Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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Or çam ento P úbi ico e A dminist r aça o Financeira e Orç am entár ia — August inho Vicente P aiudo E L S E V I E R

14.5. Evento

 A tabela de eventos, que faz pane do Plano de Contas da A dministr ação Federal,

é o instrumento utilizado pelas Unidades Gestoras no preenchimento das telas e/

ou documentos de entrada de dados no Siafi para transformar os atos e fatos

administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.

O evento é'o responsável pela característica atr ibuída ao Siafi denominada otimi- ;

zação da escrituração, pois permite que os operadores do Siafi efetuem lançamentc

contábeis mesmo não sendo contadores, visto que é solicitado apenas o código do!

evento. Uma vez informado o código apropriado, ele’identifica o fato que está sendo i

gistrado no sistema e efetua automaticamente os débitos e os créditos correspondentes;

O evento é um código de 6 (seis) dígitos associado a cada ato ou fato dé gestãOí

que deve ser registrado contabilmente pelo Siafi. Cada evento é associado a ui

roteiro contábil (contas a serem debitadas ou creditadas). Em alguns casos, como-:

programação financeira, descentralizações de créditos e recursos etc., esses evéntç

geram lançamentos automáticos e simultâneos em mais de uma unidade gestoraff

Os eventos que podem ser utilizados pelo operador são apenas do “tipo” '0. oj 

5 - 0 para uso normal e 5 para estorno do lançamento. Os demais "tipos” 1, 2/,-í

6, 7, 8 são acionados diretamente pelo sistema.

Os tipos de eventos que podem ser utilizados no Siafi são os seguintes

0 - - - - - - - - - - - - - - - > Evento Util izado pelo Gestor (Normal); . . v.

 X - - - - - - - - - - - - - Evento Util izado pelo Sistema- (Máquina); ■

  2- - - - - - - - - - - - - > Evento Complementar de Evento Normal;

  3 - - - - - - - - - - - - -> Evento Complementar de Evento de Sistema;'’-

5- - - - - - - - - - - - - -> Estorno de Evento do Gestor;

g- - - - - - - - - - - - - - > Estorno de Evento de Sistema;

 7- - - - - - - - - - - - - - -> Estorno de Evento Complementar do Evento Noi

 8................ — .................. Estorno de Evento Complem. do Evento de Sistarn?

. A T ENÇÃ O 1 A tualmente, com o CPR, a sistemática mudou e.os eve- nj?

tos são gerados pelo sistema, de. acordo com o- documento uulizado pár a ^

o registro e as informações fornecidas pelo operador. Nesse caso, os tipog |

mais utilizados são: 1 para evento normal e 6 para estorno do lançamenu^p

 A T ENÇÃ O 2  - >..Mesmo séndo o CPR amplamente,mais 'uúliza do, amcfg| |

existe a possibilidade de utilização dos eventos tradicionais através de' ^ T-srj:-/>

Nota de Lançamento.

...

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A M P U S C a p í t u i o 14  — Noções de Siafi 2 6 7

Os eventos são identificados por um código composto de 06 dígitos, estruturados

da seguinte forma: Classe: l s e 2- dígitos; Tipo: 3a dígito; Código Seqüencial: 4a,

5S, 6a dígitos...

Regra geral, desde que contabilmente correto, dentro de cada classe o operador

do Siafi tem liberdade na utilização dos eventos, no entanto, ex istem três casos em

que os eventos encontram- se v inculados a dete rminada situação. Por ex emplo: a

documentos do Siafi (Darf, NE etc.), a outros eventos (eventos complementares,

ambém conhecidos como eventos internos), ou a transação do Siafi (Exectransf).

Com exceção dos eventos das classes 10, 20, 30, 40, 54 e 58, que possuem

egistros de débitos e créditos, e da classe 70, os eventos das classes ímpares geram

ançamentos a débito.e os das classes pares a crédito.

O quadro .á seguir apresenta a codificação e as principais “classes” de eventos.

m m r n

u m

w m m

jjÉÜIS ÉH i H

W lm m

H H Ü

EventõVparàrRegistrpíÜa^cftá^Ev^ntòKlâía^gglstfp^ci áHd ov irffçnfà^|Q ^^récíí?Ô^^^f.Eyép ios^p Ifà^g ís trÔ^ o^E m piq^^ Jeá i^^ iW ^^^^Évèntõs^para-R^i^o^d^AlDropfí^a^ãí&espe^^^ÉfiiEventos pãTâ^ RggTstro çãê 5Retenç^^^lEyefftolsigaràjfc ^^

Eventos parra^Hé&strôs: D (vH sb¥#^^^'Eventos íiafá\Fíegístra^vEvèfífòs-p^r^ílí gísffdrãà^Sq^ür^çao^â^dírêitós^?^^'^’:-Evehtós para RegistròV;Diyers"Ós^í%i^í^^?J^^i;v:Eventos Jpara-Rêgístrofdà' tiqüídaçãòrde- Restos a 'PagáHEvêHtos_p'arF^egistro"láeIDêsénibòl$o^e’dêvTransferêhcias:Financeiras - -;o 0'•.■ .v.:-: ' .

ívh Eventos para-Registro-da Receita e de;£mbólsos' ’

Quadro  20 - Codificação e classes de eventos.

14.6. Segurança

O sistema de segurança do Siafi dispõe de vários recursos para garantir a fide-

dignidade dos registros de documentos e consultas de dados. Esses recursos estão

vinculados ao cadastramento e à habilitação do usuário no sistema e ao registro

de conformidades.O cadastramento e a habilitação ocorrem através do Sistema Senha, que permite

a autorização de acesso aos dados do Siafi, estabelecendo diferentes níveis de acesso

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Or çam ent o Públ ico c A dnunistr ação Fínsncôira e Orçam ent ária — A ugustinho V ícentt Paiudo ELSEVIER.

às suas informações. Esse sistema também especifica o perfil de. cada operador, ou

seja, quais transações serão colocadasà disposição do servidor para execução de -.s

suas atribuições. As conformidades são de duas espécies: de registro de gestão e contábil. A de m 

registr o de gestão engloba as antigas conformidades diária e documental, e d é |

acordo com a l.N ns 06/2007 - ST N, consiste na certificação dos registros dos atos|

e fatos de execução or çamentária, financeira e patrimonial incluídas no Sistema j

Integr ado de A dministração Financeira do Governo Federal Siafi e da ex istência^

de documentos hábeis que comprovem as operações.

. A referida IN estabelece- que a conformidade deve sér feita por servidor.

malmente designado, que não participe da execução de documentos. Em caspjimpossibilidade- de at e n de r a-essá exigência, a conformidade deverá ser feita,

próprio òrdénador de despesas.' 'V .V- 'P'/ '-:;v v  A- confor midade, contábil exige' contador registrado no Conselho Reg oiia| |

de Contabilidade, e 'áindà;'de acordo éprn.a IN n9.06/2.007.—ST N, consi | | ~

certif icação dos derribnstíativos.çtíntá^ Sistema kitegrado-;d ^ ^ ....

miriistração Financeira.do.'Gòv.ém.o.F| 4^ decíâreiite^dós

e x e c u ç ã o . f in a n c e i r ã .V ó r ç à m e n t ã r ia e .p a t r im o n i a l. - - ; . . ,

Õutro mecanismo éa conformidade dê operadores vquè pénriítép co n tr^. |acesso dos usuários- áp sistema. Essa éÒnformidsde consiste na c õnf ir m a çãà. p^^^

da atualidade dos opérãáçres das-Ünâ^des Gè3torãs,.quçcphtinuam

a realizar consultas ou'a r e g i s t r a r 'documentos.' A faltá dessá confirinação

suspensão de acesso ao Siaf i. j ;í--Enquanto a conformidade de registrq de gestão deve. ser feita em.até ^;;

dias úteis, a conformidade contábil e a conformidade de operadores são,de^

riodi cidade mensal.

14.7. Conceitos utilizados pelo Siafi

É amplo o conjunto de conceitos utilizados pelo Siafi. Apresentamos a s^i

os que entendemos mais importantes. _*

Óre ão - são os ministérios, as secretarias da Presidência da República; o^

nistério Público, os Tribunais do Poder J udiciário, as Casas do Poder le g is la m ^

e entidades supervisionadas. Órg ão supe rior é aquele da A dministr ação di| | g^que tem entidades por ele supervisionadas; órg ão s ubor dinado é a entida dé§gg | J

pervisionada por um' órgão da Administração direta.

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C A M P U S Ca pítu lo 14 — Noções de Síaíi

Subórg ão —representa um subconjunto de UGs pertencentes a um mesmo órg ào.

U nidade Ge st ora - é a que dispõe de créditos orçamentários próprios ou

descentralizados, sobre os quais detém o poder de gestão. Subdivide- se em orçamentária e administrativa.

Unida de Or çame ntária - é a Unidade A dministrativa (ou repartição da A d

ministração Federal) que recebe seus créditos diretamente da LOA.

U nida de A dminis tr at iv a - é aquela que não recebe créditos diretamente da

LOA. Por isso depende da descentralização de créditos de outra unidade (Orçamentária ou A dministrativa).

^Ug Ex ecutora - Uge - é a unidade que realiza atos de gestão orçamentária,

financeira ou patrimonial, cujo titular está sujeito a tomada ou prestação de contasanual. '■ '

Ug Res ponsáve l - Ug r - unidade responsável pela realização da parcela do

programa de trabalho contida num crédito, ainda que esse orçamento seja utilizado por outra unidade.

Ug Setoriais - podem ser orçamentárias, financeiras, de contabilidade e dé audi

toria. Exercem a supervisão sobre os atos e fatos das Unidades Gestoras vinculadas.

. Ug P ólo de Dig ita ção - é a UG responsável pela entrada de dados e pelo fornecimento dás saídas necessárias às UGs off- line  de sua juris dição.

Ges tão - é a parcela dos recursos administrada pela Unidade Gestora que,

tendo ou não personalidade jurídica própria, deve ter demonstrações, acompa

nhamentos e controles distintos.

PT RES - é um código de 6 dígitos que apresenta as seguintes informações:

Unidade Orçamentária, programa de trabalho completo, indicador de resultadoprimário e tipo de crédito.

14-8. Principais documentos

Darf—Documento de Arrecadação de Receitas Federais —clestina-se à arrecada

ção eletrônica de tributos federais retidos ou de obrigação dos órgãos e entidadesda Administração Pública Federal.

GP S - Guia da Previdência Social - destina- se ao recolhimento à Previdência

Social das contribuições retidas ou devidas pelos órgãos e entidades da Adminis

tração Pública Federal.

GRU.—Guia de Recebimento da União —destina-se ao recolhimento de todos

os recursos da União excetuados os recolhidos via Darf e GPS.

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v   3   S

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

270 Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

PPF - Proposta de Prog ramação Financeira - destina- se ao registro da progra

mação financeira no Siafi, pelas Unidades Gestoras e pelas setoriais.

NC - Nota de Movimentação de Crédito - destina- se ao registro das transfe

rências de créditos orçamentários, entre Unidades Gestoras.ND - Nota de Dotação - utilizada pela SOF para o registro dos créditos or iun

dos do Orçamento Geral da União ou dos créditos adicionais.

NE - Nota de Empenho - registra os eventos vinculados ao comprometimento

4o orçamento, bem como aos casos de reforço ou ã anulação de empenho.

NL - Nota de Lançamento - destina-se ao registro da apropriação de receitas

e despesas. É utilizada para os mais variados tipos de lançamentos contábeis (fi

nanceiros, orçamentários e patrimoniais).

NS - Nota de Sistema - documento g erado pelo CPR como resultado dos mais

diversos documentos lançados. Corresponde no CPR à NL tradicional. Também e

utilizadao por órgãos superiores para outras finalidades, como por exemplo para

descentralizar os limites de recursos.

OB - Ordem Bancária—utilizada para o pagamento de despesas jã liquidadas

e outros compromissos eventuais. ~

PE - Pré- Empenho - utilizado para tomar indisponível os créditos orçamen

tários até que se conclua a'decisão de compra (por dispensa, inex igibilidade- ou

licitação). Quando concluído, o PE é anulado e emite-se a NE.

O Manual do Siafi poderá ser consultado intraSiafi pela transação CONMÀNMl?,

ou diretamente na página http://manüalsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/.

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Capítulo -1___ *

Conta Llnica do Tesouro Nacional

• A centralização dos recursos em forma de Conta Única tem amplo amparo leg al

 A unif icação dos recursos em Conta Única já estava prevista no art. 56 da Leinfi 4.320/1964: “O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observân

cia ao principio de unidade de Tesouraria, vedada qualquer fragmentação para

criação de caixas especiais.”

.0 art. 92 do Decreto-Lei n2 200 também previa essa conta: “Com o objetivo

de obter maior economia operacional e racionalizar a execução da programação

financeira de desembolso, o Ministério da Fazenda promoverá a unificação de re

cursos movimentados pelo Tesouro Nacional através de sua caixa junto ao agente

financeiro da União.1’G Decr eto ne 93.8 72 /1986 estabeleceu em seu art. I 2: “A realização da receita e

da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância ao princípio

de unidade de caixa.”

.E por f im o art. 164, § 3Ü, da CF/19 88 assim determinou: “As dis ponibilidades

de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos estados, do Dis

trito Federal, dos municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das

empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os

casos previstos em lei”. A Conta Única, em obediência ao art. 164 da CF/1988, é mantida junto ao

Banco Central do Brasil e destina-se a acolher as disponibilidades financeiras da

União. Conta Única é a conta que abriga as disponibilidades de caixa da União, e

que concretiza o princípio da unidade de Tesouraria (unidade de caixa).

 A Conta Única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central do Brasil,

administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional, e tem como agente financeiro

o Banco do Brasil, mas tanto o Bacen quanto a STN e o Banco do Brasil operacio-

nalizam a Conta Única, Sua finalidade é registrar a movimentação dos recursosfinanceiros de responsabilidade dos órgãos e entidades da Administração Pública

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

27 2 Orç ame nto Público e A dminis tra ção Financeira e Orça ment ária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R,V%3’VPs*vp

e das pessoas jurídicas de Direito Privado que façam uso do Siafi por meio de ;| g

termo de cooperação técnica firmado com a STN.

.'T òáó- ^é uaiquerkébito naCofx ta Ümca somente é re alizado. : •'| |

. .com\ aütqrizáçâò.‘da- STN ‘ *' -1" - - - -

'!l ISDe acordo com a IN/ST N n2 05/19 96 e ÍN/ST N n204/2004, a Conta Única dó ' ^

Tesouro Nacional é o mecanismo/instrumento que permite a movimentação pn-?ine-i| | | jj

de recursos financeiros dos órgãos e entidades ligadas ao Siafi em conta unificada.~ | | | |

Esse- mecanismo, ao mesmo tempo que unifica e centraliza os recursos da União-,-:- ’permite a movimentação eletrônica descentralizada, por cada órgão, entidade ou'- | | É

unidade ligadas ao Siafi de forma on- line,  preservando, assim, a indiv idual iza ção- f ll

e autonomia na gestão dos seus recursos.

Cada ente publico federal possui apenas uma parcela dos recursos da Conta;íp g

Única; recebidos da STN na forma de limites de saque, oriundos da programação

nanceira aprovada. Esse “limite de saque” reg istrado no Siafi.na conta 1 ISXó.O^ 00,

corresponde à disponibilidade financeira da UG na Conta  Única, a ser utílir ad a Z jlpara a realização de pagamentos ou transferências em determinado período. -| | g

Os saldos disponíveis do Tesouro Nacional são remunerados pelo Banco C e ntral''J | f

e seus rendiméntós são considerados receitas de capital. O valor da remuneração

diário, mas somente é repassàdoã Conta Única a cada 10 dias, e deve ser uülizadó| | | j|

exclusivamente para pagamento da Divida Pública Federal.

Eventualmente.outros recursos mantidos na Conta Única podem ser apl ic a dps ^|

financ- eiramente. De acordo com Cla udiano A lbuque rque, Mareio M edeiros :'é| ^p

Paulo H. Feijó, ex istem duas modalidades de aplicação: ■■r%<ÉplÍ 

I - A plicação f inanceira diária: aplicação de disponibilidades

nanceiras decorrentes de . arrecadação própria das autarquias, dos | | |

fundos e fundações públicas que contarem com autorização legislativa' | | §

específica, não se admitindo aplicações por parte de entidades não | | |

integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social; - jgl

II —Aplicação financeira a prazo fixo: permitida às autarquias, aos M  

fundos, fundações públicas e órgãos autônomos da A dministr ação Pú- .| | |blica federal, integrantes do Orçamento Fiscal e da seguridade social.1- |

 A inda seg undo os mesmos autores, o ministr o da Fazenda pode a utor izar ? ^

determinados órgãos a realizar aplicações no mercaclo, e as estatais devem ne-- - - - - - - - - -1ALBU QU ERQ UE , Claudiano; MED EIROS, Mareio; c F E l j ó . Paulo H-. rç>. cri. p.50 7. , . | |g

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C A M P U S Ca pít ulo 15 — Conta Única do lesouro Nacional 273

ces sariamente aplicar suas sobras financeiras no mercado, pois não podem fazer

aplicação na Conta Única..

 A uti lização da Conta Única é obrigatória para os órgãos da A dminis tração

direta, autarquias, inclusive.especiais, agências reguladoras, fundações, fundos e

empresas estatais dependentes.

No entanto, a utilização da Conta Única possui exceções:

• as contas de Unidades Gestoras situadas em locais onde não é possível

utilizar o Siafi (são as unidades off- line);

• as contas em moedas estrangeiras;

as contas para situações especiais, mediante autorização específica do

, Ministério da Fazenda; e

• às contas das empresas estatais independentes, que integram apenas o

Orçamento de Investimento das Estatais.

15.1. Documentos de Entrada e Saída

 A mov ime nta ção da Conta Única do Tesouro Nacional util iza como agente

financeiro, para efetuar os pagamentos e recebimentos, o Banco do Brasil ou

eventualmente outros agentes.

 A mov imentação da Conta Única é efetuada por inte rmédio das UGs integrantes

do Siafi sob a forma.de acesso on- line, e ocorre mediante a utilização de documentos

de Entrada e Saída, sendo os documentos de Entrada o Darf, a GPS e a GRU e o

documento de Saída a OB. Além desses documentos, o Banco Central e/ou STN

utilizam a NS - Nota de Sistema - para registro dos movimentos financeiros na

Conta Única, e para registro de depósito direto na Conta Única. Por fim, a STN

utiliza também a NL para lançamentos complementarès da conciliação da Conta

Única.

 A lém das UGs mencionadas, as instituições financeiras arrecadadoras, o Banco

do Brasil, no que se refere à GRU, e a Caixa Econômica Federal, no que se refere

aos depósitos judiciais, também movimentam a Conta Única.

O documento de entrada Darf destina- se à arrecadação eletrônica de tr ibutos

federais retidos ou de obrigação dos órgãos e entidades da Administração Públi

ca Federal. As receitas arrecadadas por esse documento devem ser repassadas à

Conta Única no dia útil seguinte, e qualquer atraso implica atualização pela taxa

Selic; a GPS destina-se ao recolhimento à Previdência Social das receitas retidas

ou devidas pelos órgãos e entidades da Administração Pública Federal. Essa ar-

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  u

 /   s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P   t  o  v  a  s

  e   C  o  n  c   ü   i  s  o  s

2 74

recadação segue a mesma regra do Darf ; e a GRU destina- se ao recolhimento de | §j

todos os demais recursos da União. Pr imeiramente os recolhimentos via GRU ^

são centralizados no Banco do Brasil, que tem dois dias úteis para repassar os

recursos para a Conta Única.

Existem três espécies de GRU: (1) A GRU Simples, que não é compensável e |

somente pode ser paga nas agências do Banco do Brasil; (2) A GRU Cobrança, •

que é compensável e pode ser paga em qualquer agência bancária, mas somente

para valores acima de R$ 50,00; e, (3) A GRU judicia l, que não é compensável, ‘ A  

e somente pode ser paga nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco

do Brasil, para recolhimentos relacionados ã atividade fim do Poder Judiciário..

Os depósitos judiciais e extrajudiciais efetuados em dinheiro, referentes a tribu- '?

tos e contribuições federais, por força da Lei n29.703/1998, serão feitos na Caixa

Econômica Federal e repassados para a Conta:Única do Tesouro Nacional no mesmo;

prazo fixado para recolhimento dos tributos e contribuições federais (no dia út

seguinte). Após o encerramento do processo, o valor do depósito será devolvido a

depositante ou transformado em pagamento definitivo do tributo ou da contribiiiçãç;'

 As saídas de recursos para pag amento de despesas, em geral, do Governo'* ja

qualquer órgão, entidade ou unidade, ocorrem- por meio das Ordens B ancári |

emitidas no Siafi. Essas OBs podem ser internas ou externas ao Siafi. As IntraSi

são utilizadas'para pagamentos a Unidades Gestoras integrantes da Conta Úníc|

ou que possuam Termo de Cooperação Técnica; as ExtraSiafis são destinadaspagamentos de credores não integrantes da Conta Única.

Quanto às externas, há- uma diferenciação entre as Ordens Bancárias enviád| s|

via Banco do Brasil para compensação e aqueias ;sacadas diretamente do Banc| | | | g

Central.

 A ex periência de Siafi permite especificar essas diferenças: As Ordens Bancária| | | | |

encaminhadas via Banco do Brasil são consolidadas diariamente pelo Siafi na forn& | l| | ll

de RE -•Relação de Or dens Bancárias Externas, e têm os recursos dis ponibilizado $^^ fe

Orçamento Públ i co e A dm i ni s t ra ç ão F i na ncei ra e Or çam e ntár ia —■A ugustinho Vicents Paludo ELSEVIER

pela STN no dia seguinte, mas os beneficiários somente recebem no segundo diai^gHútil após a emissão da OB. As mais utilizadas são:

OBC - Ordem Bancária de Crédito - é a mais utilizada; destina-se aos pagá=| | ?| g| | p

mentos por meio de crédito em conta- corrente do favorecido na rede bancár ia.- ft ít^^B

OBP - Ordem Bancária de Pagamento - é utilizada para pagamentos d i r e t a ^^ | ^^ ^

mente ao credor, em espécie, junto à agência de domicílio bancário da

Gestora, quando o credor não possui domicílio bancário- Só pode ser '

para pagamentos à pessoa tísica.

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C A M P U S Ca pít uio 15 — Conta Única do Tesouro Nacíona! 27 5

OBB — Ordem Bancária para Banco - utilizada para pagamentos a diversos

credores, por meio de lista eletrônica.

OBD —Ordem Bancária de Faruras —é utilizada para efetuar pagamentos de

faturas com código de barras. As Ordens Bancárias sacadas diretamente do Banco Central uti lizam o SBP -

Sistema Brasileiro de Pagamentos, e devem ser autorizadas eletronicamente no

Siafi pelo ordenador de despesas e pelo gestor financeiro através da transação

A T UREMOB. As mais utilizadas são:

OBF - Ordem Bancária de Folha de Pagamento - é utilizada para pagamento de

despesas relacionadas com pessoal, cujo crédito ao beneficiário ocorre no dia se

guinte à.emissão ou até no mesmo dia, se houver autorização do Tesouro Nacional.

OBJ - Ordem Bancária J udic ia i—é utilizada para pagamentos decorrentes de

determinações judiciais não transitadas em julgado.

OB H - Or dem Bancária de Precatórios —é utilizada para pagamento parcial

ou total de precatórios judiciais , Requisições de Pequeno Valor - RPV e demais

sentenças judiciais transitadas em julgado.

Dentro do Manual do Siafi há uma macrofunção que detalha os procedimentos

mencionados na IN/STN ne04, de 30 de agosto de 2004, referente à Conta Única

do Tesouro Nacional.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Capítulo _L V_/

Noções de Sidor 

' O Sidor - Sistema Integ rado de Dados Orçamentários é o Sistema de Informa

ções Corporativas da S OF - Secretaria de Orçamento Federai.

É no Sidor que as Unidades Orçamentárias cadastram as ações e registram os

valores da Proposta Orçamentária Anual, sob a forma.de Programas.

Conceito

Segundo a SOF, o Sidor é um conjunto de procedimentos, justapostos entre si,

com a incumbência de cuidar do processamento de cunho orçamentário, através de

computação eletrônica, cabendo sua supervisão à Secretaria de Orçamento Federal.Seu objetivo é dotar o processo orçamentário de uma estrutura de processa

mento de dados consoante às modernas ferramentas da tecnologia de informação,

consubstanciadas naimplementação de um conjunto de processos informatizados e

estruturas de dados que dá suporte às atividades do Sistema Orçamentário Federal.

De acordo com o MT O S OF - 2005 , o Sidor está estruturado com mais rele

vância no suporte ao processo or çamentário. Para o referido manual, os aplicativos

seguintes apresentam relação direta com as etapas dè. elaboração orçamentária.

Subsis te ma Ca dastr o de Prog ramas e A ções - banco de informações sobre

as ações orçamentárias - atividades, projetos e operações especiais - contidas"

na peça orçamentária e também as ações não orçamentárias, constantes do PPA.

Trata-se do registro da proposição e da formalização de alterações na estrutura

programática dos órgãos e Unidades Orçamentárias.

Subsistema Prioridades e Metas Anuais —destinado à sistematização das

pesquisas e análises necessárias para a definição da programação privilegiada em

cada exercíció que. terão precedência na alocação de recursos no orçamento e nasua execução. Gera o anexo específico de prioridades e metas da LDO referente

ao exercício.

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   S

   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  c   C  o  n  c  u  r  s  o  s

27 8

Subsis tema Le gis lação Orçamentária - trata- se de uma central de informação,

constituída de acervo e da base de dados de atos constitucionais, legais, normativos

e administrativos relativos à matéria orçamentária e afins.

Desenvolve a coleta, processamento e disseminação da legislação de interesseda Administração Pública Federal, por assunto, data ou período de referência,

palavra- chave que resuma o assunto ou número da norma, de modo a permitir

ao usuário acompanhamento, controle e registro da legislação.

Subsis tema A linhamento da Série Histórica- corresponde à transformação de

uma série de despesas realizadas e registradas no Balanço Geral da União em séne-

histórica, alinhada em conformidade à classificação vigente no exercício antenor

a que se refere a proposta que está sendo elaborada, permitindo a comparação de

diferentes exercícios em relação ao PLO e à LOA, incluindo os créditos adicionais.O processo de alinhamento incorpora efeitos de reformas administrativas insti

tucionais que tiveram repercussão na estrutura do aparelho de Estado e resultaram 9 

na criação, alteração ou extinção de órgãos e unidades, exigindo uma adaptação

da classificação institucional orçamentária.

Envolve também ajustes decorrentes de alterações de programação ou de clas

sif icação funcional no âmbito de cada Unidade Orçamentária e de modificações:-

nas classificações orçamentárias em geral, ocorridas em cada exercício do per íodo ,

analisado, convertendo- as para uma base comum, tor nando comparáveis os dados ;de realização dos exercícios passados (t-2) e (t- 1) com os do presente exercício (t).>-

Subsis tema Def inição dos L imites - permite a análise do comportamento

da série histórica alinhada com vistas à definição dos parâmetros financeiros das

programações de atividades e operações especiais dos Órgãos/Unidades Orça-:

mentárias. Esses limites eqüivalem aos díspêndios necessários para assegurar .a'.'

execução das ações atualmente desenvolvidas nos níveis correspondentes ã capa--;

cidade produtiva instalada e constituem parâmetro monetário pára a apresentação:'

da proposta orçamentária setorial.

Os limites resultam de ajustes efetuados sobre o valor estimado de execução

provável do exercício em curso, do qual são expurgados os fatos exclusivos de tal

exercício e acrescidos aqueles já decididos que incidirão sobre o próximo.

Subsistema Captação Quantitativa das Propostas - destinado ao momento

da apresentação das propostas orçamentárias e da revisão do PPA pelos órgãos j

setoriais e Unidades Orçamentárias que compõem os Orçamentos Fiscal e da/i | |

Seguridade Social.

Orça mento Público e A dministr ação Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paludo ELSEVIER

Sfc

MT• .L- ; •

•••><Zr~i  *-- -N

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Permite o detalhamento final da proposta orçamentária e da revisão do PPA

no nível necessário e suficiente à formalização dos Projetos de Lei do Orçamento

 A nual - PLOA e do Plano Plur ianual - PPA para encaminhamento ao Congresso

Nacional.Subsistema Análise àa Proposta Setorial —reservado ao estudo da proposta

de alocação setorial dos recursos vis-à-vis os estudos preliminares desenvolvidos

na SOF, os parâmetros fixados, as justificativas e as diretrizes de Govemo.

Subsist ema S imula dor de Fontes - organizado para o desenvolvimento de

cenários alternativos de alocação das fontes de recursos com vistas ao atendimento

.das programações de despesa das Unidades Orçamentárias, obedecendo às restri

ções legais de vinculação.S ubsis tema Compatibilização da Proposta Orçamentária- ve rifica a adequa

ção da programação aos instrumentos legais e formais que norteiam sua elaboração

(não conf undir com Subsistema Legislação Orçamentária).

S ubsis tema F orma lização do Projeto de Lei Or çamentária - gera todos

os documentos especificados pela LDO quanto à estrutura e à organização dos

orçamentos da União.

Subsistema Receita- implementado a partir de 2000, agiliza e dá mais seguran

ça às informações de financiamento dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social.Esse: subsistema consolida toda informação da receita da União;' agiliza pro

cessos para tomada de decisão; projeta valores da receita com base em modelos

predefinidos; e disponibiliza relatórios gerenciais.

Subsis te ma Dív ida (Saoc) - permite o registro, acompanhamento e controle

das operações de crédito contratuais presentes no orçamento.

Subsis tema Precatórios - possibilita o registro da relação de débitos constan

tes de precatórios judiciários a serem incluídos na Proposta Orçamentária Anual;

efetua cálculos e correções dos valores.

S ubsis te ma P leitos - aplicativo subsidiário para avaliar pressões sobre o orça

mento futuro. O sistema de pleitos constitui instrumento gerencial destinado ao

controle da tramitação dos pedidos de créditos encaminhados à SOF, permitindo

identificar, a qualquer momento, sua evolução e respectivo estágio de andamento.

São objeto de acompanhamento não só às solicitações de alterações orçamentá

rias, mas também às de informação ou de providências dirigidas à SOF, que exigem

o conhecimento ou decisão do secretário de Orçamento Federal. O subsistemaopera as funções de registro de dados dos pleitos/solicitações, permite a anota

ção sistemática das análises e proposições realizadas em nível técnico e dispõe

C A M P U S C a p i t u l o 16 — Noções de Sidor 2 7 9

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur 

 s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

2 8 0 Orça ment o Público e A dministr ação Financeira e Orça mentária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

de mecanismos facilitadores de consulta que possibilitam, por meio de filtros de

pesquisa, recuperar informações pertinentes á cada um dos pleitos cadastrados.

SidorNet

SidorNet é uma derivação do. Sidor via Internet, utilizado para a captação

quantitativa, qualitativa e financeira das ações (atividades, projetos e operações

especiais)dasUnidades Orçamentárias que integrarão o Orçamento Anual e o PPA.

 Assim*.os valores referentes ao processo de- elaboração orçamentária, que ao - Jà 

final de. agosto constituirão o Projeto de Lei Orçamentária Anual a ser enviado^ ao

Congresso Nacional, são inseridos e validados via SidorNet.

SIDOR 

SIDORNet

Acesso via SIAFl/Serpro 

Acesso via WEB

Alteração para 2010

Segundo o manual técnico de orçamento para 2010 disponibilizado pela SOF

em 22 de junho de 2009, as funções Orçamentárias e de Planejamento serãcv- ,:^ { X l % :

centralizadas num sistema novo, o SIOP - Sistema. Integrado de Planejamento

Orçamento; ‘ A proposta- orçamentária para 2010, lançada ainda no ano de 2009 ,

novo sistema SIOP,

O cadastro

breve, ele'também substituirá- o sistema Sigplan- Sistema de Informações Gerenciais

e de Planejamento. .. .

O manual menciona o endereço eletrônico http://www .siop.plane jam ent o^"0 ^^| ^| |  

gov.br/siOp/, onde estaria disponível o manual do novo sistema, no entanto, a té ^^ ? * | ^^ ^|

revisão final deste livro o referido manual não se encontra disponível. ■■ '

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Capítulo JL / 

Exercícios

1 7 . 1. E x e r cíc io s : O r ç a m e n t o .- C a p ít u lo s I e 2

1 . ( E s a f - C o n t a d o r ~ A N A /2 0 0 9 ) A s s i n a l e a o p ç ão v e r d a d e i r a a r e s p e i to d op r i n c í p i o o r ç a m e n t á r i o d o e q u i l í b r i o .a) É o princípio pelo quai as despesas fixadas e as receitas estimadas são executadas 

no exercício, cumprindo dessa forma a disposição da Lei Orçamentária Anual.b) O princípio do equilíbrio orçamentário se verifica pela suficiência das receitas 

correntes para cobrir as necessidades correntes e de capital.c) Constitui equilíbrio orçamentário a coincidência dos valores.estimados com os 

realizados da.receita pública e os valores fixados e realizados da despesa.

d) É a visão peía quai o Orçamento de Investimento não ultrapassa as receitas de capita! dentro do exercício considerado.

e) É o princípio peio quai o montante da despesa autorizada em cada exercício financeiro não poderá ser superior ao tota! de receitas estimadas para o mesmo período.

2* ( E s a f - C o n t a d o r - A N A /2 0 0 9 ) A s s i n a l e a o p ç ão v e r d a d e i r a e m r e l a ç ão a o t r a t a m e n t o q u e a c o n t a b i li d a d e a p l i c a d a a o s e t o r p úb i ic o d á a o o r ç a m e n t o  d u r a n t e o p r o c e s s o d e e l a b o r a ç ã o .a) A proposta, após a consolidação pela Secretaria de Orçamento Federal, é regis

trada em contas do sistema orçamentário. ■>

b) Os créditos são contabilizados desde a proposta inicial registrada no sistema Sidpr. até a aprovação da Lei Orçamentária.

c) O registro é feito pela contabilidade após o recebimento da proposta orçamentária por parte da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional.

d) A contabilidade reconhece e registra o Orçamento Púbiico Federai a partir do momento da publicação da Lei Orçamentária Anual e suas modificações.

e) As propostas orçamentárias'das unidades são consolidadas como proposta do órgão e registradas peía contabilidade após o encaminhamento à Secretaria de Orçamento Federai.

3 . ( C e s pe - C o n t a d o r - T R E - G G /2 0 Ô 8 ) D e v e m i nt e g r a r o s O r ç a m e n t o s F is c al e d a S e g u r i d a d e S o c i a l o s r e c u r s o s d e s t i n a d o s a :a) fundos de incentivos fiscais;b) conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas;c) um ente federativo diverso daquele que efetuou a arrecadação;d) empresas que recebam recursos apenas sob a forma de participação societária.

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária —- fluguStinho Vicente Paludo E L S E V I E R

4 . ( C e s pe - C o n t a d o r - T R E - G O /2 0 0 8 ) A s s i n a l e a o p ç ão q u e c o n t é m u m a a t i v id a d e d o p r o c e s s o d e e l a b o r a ç ã o d a P r o p o s t a O r ç a m e n t á r i a A n u a i q u e n ã o  c o m p e t e à s U n i d a d e s O r ç a m e n t á r i a s .a) Formalização ao Ministério do Planejamento da proposta de alteração da estrutura 

programática.b) Fixação, de acordo com as prioridades, dos referenciais monetários para apre

sentação das propostas orçamentárias das Unidades Administrativas.c) Análise e validação das propostas orçamentárias das Unidades Administrativas.d) Consolidação e formalização da proposta orçamentária da Unidade Orçamentária.

5 . { C e s pe - C o n t a d o r - T R E ~ G O /2 0 0 8 ) A L ei O r ç a m e n t á r i a A n ua l n ã o c o n te r á d i s p o s i t i v o e s t r a n h o à p r e v i s ã o d a r e c e i t a e à f i x a ç ã o d a d e s p e s a , n ã o s e  i n c l u i n d o n a p r o i b i ç ã o a a u t o r i z a ç ã o p a r a a b e r t u r a d e c r é d i t o s s u p l e m e nt a r e s e c o n t r a t a ç ã o d e o p e r a ç õe s d e c r é d i t o , a in d a q ue p o r a n t e c ip a ç ã o  

de rece ita, nos ter mo s da Ifei,. A s s inale a opção que co ntém o pr inc ípio  o r ç a m e n t á r i o d e f i n i d o p e i a r e g r a a c i m a .a) Principio da legáiidade.b) Principio da especificação ou discriminação.c) Princípio da não afetação das receitas.d) Prinapio da exclusividade. -

6 . ( C e s pe - C o n t a d o r - T R E - G O /2 0 0 8 ) D u r a n t e a t r a m i t a ç ão d a pr o po s ta ^ o r ç a me n t á r ia n a C o missã o M ist a d e P l a n o s , O r ç a me n t o s P ú b l ic o s e F is- . c a ü z a ç ã o , a s e m e n d a s a p r e s e n t a d a s s o m e n t e p o d e m s e r a p r o v a d a s c a s o . 

i n d iq u e m o s r e c u r s o s n e c e s s á r i o s à r e a l i z a ç ão d o g a s t o., s e n d o a d m it id o s ^ o s p r o v e n i e n t e s d e a n u l a ç ã o d e d e s p e s a d e :a) dotações .para pessoal e seus encargos;b) serviço da dívida;* : Jc) recursos vinculados por iei a destinação específica; . ■'d) transferências tributárias constitucionais para outros entes da Federação. ■;

7 . ( C esp e - A n a l is t a - S e r p r o /20 08 ) A r e s p e i to d o o r ç a m e n t o d e in v e s t ime n t o s :  d a s e m p r e s a s e s t a t a i s , j u l g u e o i te m : T e r á e n t r e s u a s f u n ç õe s a de r e d u z i r  a s d e s i g u a l d a d e s i n t e r r e g i o n a i s , s e g u n d o c r i t é r i o p o p u l a c i o n a l .

8 . ( C e sp e - A n a l is t a - S e r p r o /20 08 ) É v e d a d o o in íc io d e p r o g r a ma s o u pro- .  je t o s n ão in c luíd o s na L OA .

9. ( C e spe - A n a l is t a - S e r p r o /20 08 ) E m a t e n d ime n t o a o p r in c í pio d a un ida d e , a L O A n ã o c o n t e r á d isp o s i t iv o e st r a n ho à p r e v isã o d a r e c e i t a e à n x a ç ã o  d a d e sp e sa .

1 0. (3PA D - A s s e s s o r - S e n a c /2 0 0 8 ) S e g u n do u m a a n á l i s e a d m i n is t r a t i v a , a a l t e r n a t i v a q u e a p r e s e n t a c o r r e t a m e n t e a r e l a ç ã o e n t r e o o b j e t i v o d o o r

ç a me n t o e sua r e sp e c t iv a f in a l id a d e é :a) Planejamento Expressão formal da estratégia;b) Comunicação Fornecer estímulo para atingimento de metas;0 Controle integrar as culturas;d) Coordenação Medir o desempenho das metas;e) Avaliação Garantira consistência das ações.

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S Ca pit ulo 17 — Exercícios 283

1 1 . (C e s p e - A n a l is t a - T C E - T O /2 0 0 8 ) A s s i n a l e a o p ç ão c o r r e ta ac e rc a d o s p r i n c í p i o s o r ç a m e n t á r i o s q u e c o n s t i t u e m r e g r a s n o r t e a d o r a s a s e r e m  c u m p r i d a s n a e l a b o r a ç ã o d a p r o p o s t a o r ç a m e n t á r i a »a) O princípio da publicidade determina que o conteúdo orçamentário seja divulgado 

para o conhecimento de todos os administradores públicos.

b) Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas.c) O princípio da anualidade determina que as previsões da receita e da despesa 

devem referir-se, sempre, a um período limitado de tempo denominado ciclo orçamentário.

d) De acordo com o princípio da especialização, as receitas e as despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada para permitir o conhecimento da origem dos recursos e sua aplicação.

e) São exceções ao princípio orçamentário da universalidade: a autorização para ' -abertura de créditos suplementares; a contratação de operações de crédito por

antecipação de receita orçamentária; e a indicação de recursos para a cobertura de déficit.

1 2 . ( C es p e - A n a li s t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) S e g u n d o o p r i n c íp i o d a un i v e r s a l id a d e , a s d e s p e s a s d e v e m s e r c l a s s i f ic a d a s d e f ó r m a d e t a l h a d a , pa r a f a c i li ta r s u a a n á li s e e c o m p r e e n s ã o .

1 3 . ( C e s p e - A n a l i s t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) S e g u n d o o p r i n c íp i o d a a n u a l i d a d e , a s p r e v i s õe s d e r e c e it a e . d e s p e s a d e v e m f a z e r r e f e r ê n c ia , s e m p r e , a u m p er í o d o l i m i t a d o d e t e m p o .

1 4 . (Ce spe ™ T é c ni co - T C E - T 0 / 2 0 0 8 ) A i m p o r t â n c i a d o p la n e j a m e n t o d a a t iv i d a d e d a A d m i n i s t r a ç ã o P ú b li c a , e m s i n t o n i a c o m o s i s t e m a O r ça m en to -  

P r o g r a m a , é r e a f i r m a d a p e l a C o n s t i t u i ç ã o F e d e r a l ( C F ) . A s s i n a l e a o p ç ã o  c o r r e t a e m r e l a ç ão a o O r ç a m e n t o - P r o g r a m a .a) Seus principais critérios de classificação são as classificações institucional e 

funcional.b) A elaboração do Orçanriento-Programa abrange, em ordem cronológica, as se

guintes etapas: projeto, planejamento, avaliação}-programação e orçamentação.c) Tem como característica a não existência de direitos adquiridos da Unidade 

Orçamentária, cabendo a ela justificar todas as atividades que desenvoiverá no exercício corrente.

d) Também conhecido como orçamento clássico, possui apenas uma dimensão explicitada do orçamento. Todos os programas devem ser justificados cada vez 

que se inicia um novo ciclo orçamentário.e) Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.

1 5 . ( C e s pe - A n a l i s t a - S GE - E S /2 0 0 7 ) E m d e c o r r ê n c i a d o p r i n c í p io d a e x c l us i v i d a d e , a i n c l u s ã o , n a l e i o r ç a m e n t á r i a , d e a u t o r i z a ç õ e s p a r a a b e r t u r a  d e c r é d i t o s s u p l e m e n t a r e s e e s p e c i a i s e s t á c o n d i c i o n a d a à e x i s t ê n c i a d e  e x c e s s o d e a r r e c a d a ç ã o .

 S  é f  i   e

P  t   ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo ELSEVTER

1 6 . ( C es p e - A n a l i s t a - S G E - E S /2 0 0 7 ) A d e f i n i ç ã o c l a r a d e o b j e t i v o s é c o n d i ç ã o b á s i c a p a r a o O r ç a m e n t o * P r o g r a m a . U m p r o g r a m a n a á r e a d e s a ú d e , p o r  e x e m p l o , e s t a r i a m a i s b e m j u s t i f i c a d o s e , e m v e z d e a p o n t a r o n ú m e r o  d e h o s p i t a i s a s e r e m c o n s t r u í d o s o u a m b u l a t ó r i o s a s e r e m i n s t a l a d o s , i n d i c a s s e o n ú m e r o d e n o v o s p a c i e n t e s a s e r e m a t e n d i d o s o u d e n o v o s  a t e n d i m e n t o s a s e r e m r e a l i z a d o s .

1 7 . ( Ce s pe - A u d it o r - M G /2 O 0 B ) 'A c e r c a d e p r i n c íp i o s o r ç a m e n t ár i o s , a s s i n a l ea opção correta.a) A aplicação do princípio da universalidade possibilita ao Poder Legislativo impedir 

.. que o. Poder Executivo realize qualquer operação de despesa e receita sem préviaautorização parlamentar.

b)' De acordo com o princípio da unidade, .o orçamento deve conter todas as receitas'•. e todas as despesas do.Estado.c) Segundo o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá conter ápènas-.: 

matéria orçamentária, excluindo dela qualquer dispositivo estranho à estimativa  da receita, e fixação da despesa.

d) De acordo com o princípio da discriminação, o Orçamento Público deve serv. apresentado em.linguagem clara e compreensível. v^;.'

e) A observação ao princípio do orçamento.bruto é um instrumento que auxilia'at ligação técnica entré as funções de planejamento e gerência..

v •'-*»• . . •. • ■ . .-1 8 . (FGV - A u d it o r T C - R J /2 0 0 8 ) J u lg u e ' ò it e m : L e i c o m p l e m e n t a r d i s p o r á  

s o b r e f i n a n ç a s p úb l i c a s , Dív i d a Pú b li c á e x t e r n a e int er na ,- i n c l u íd a a d a s , a u t a r q u i a s , f u n d a ç õ e s e d e m a i s e n t i d a de s c o n t r o l a d a s p e l o P o d e r P úb li c o '^ 

c o n c e s s ã o d e g a r a n t i a s p e l a s e n t i d a d e s p ú b l i c a s , b e m c o m o e m i s s ã o e  r e s g a t e d e t í t u l o s d a Dív i d a Pú b l i c a .

1 9 . ( C e s pe - A u d i to r t   M G /2 0 0 8 ) A r e s p e i t o d a Lei O r ç a m e n t ár i a . A n ua l- ÍLO A ) ^a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a .a) Os orçamentos fiscal,, da seguridade sociai e de .investimento das estatais, que; 

compõem a LOA, deverão funcionar comoinstrumentos voltados para a redução; das desigualdades sociais. L-

b). Uma das principais causas da rigidez do Orçamento da União é o excésso de^vinculação das receitas. . ' '”‘1

c) O processo legislativo orçamentário não permite alterações no projeto da LOA.' 

após o seu recebimento peia Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.d). No atual modeío orçamentário brasileiro não existe a ligação entre planejamento 

e orçamento.e) A LOA poderá conter autorização para abertura de créditos adicionais.

s£r

2 0 . ( C es pe - A n a l is t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) A s e m e n d a s a o p r o j e t o d e L D O n ão p o d er ão s e r a pr o v a d a s q u a n d o f o r e m i n c o m p a t í v e i s c o m o P PA .

2 1 . ( C e s pe - A n a l i s t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) N e n hu m in v e s t i m e n t o c u j a e x e c u ção ul- : t r a p a s s e u m e x e r c íc i o f i n a n c e i r o p o d e r á s e r i n i c i a d o s e m a p r é v i a i n c l u s ã o  

no PPA ou le i que autor ize a inclusão.

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C A M P U S Ca pítulo 17 — Exercidos

2 2 . (F CC - A n a l is t a T R T 2 /2 0 0 8 ) D a L ei O r ç a m e n t ár i a A n u a l:aj constarão todas as despesas relativas à Dívida Pública, mobiliária ou contratual, 

e as receitas que as atenderão;b) constará o anexo de Metas Fiscais;c) constará a avaliação da situação financeira e atuarial do Regime Cera! de Previ

dência Social e o próprio dos servidores públicos;d) constarão as condições e as exigências para transferências de recursos a enti

dades públicas e privadas; -e) constará a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

2 3 . (FG V - A u d it o r - T O R J /2 0 0 8 ) A r e s p e it o do O r ç a m e nt o P úb lic o , a s s i na l e ac o r r e ta . - ’ . , .a) Leis de iniciativa do Poder Executivo ou do Poder Legislativo estabelecerão o 

Piano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais.b)' As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou-aos projetos que o modi

fiquem somente podem ser aprovadas-caso indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes dé-anulação de-despesa, incluindo as que incidam sobre as dotações para pessoal e seus encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e Distrito Federal.

c) Cabe à:Sei ordinária dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a- elabotação e a organização do Plano Plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentá

rias e da Lei Orçamentária Anual.d) O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

e) As emendas ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias poderão ser aprovadas ainda qüe incompatíveis com o Plano Plurianual, pois este poderá ser alterado futuramente, já que é elaborado para um período de quatro anos.

2 4 . (F GV - A u d it o r - T C - R J /2 0 0 8 ) A s s i n a l e a a f ir m a t iv a c or r e ta .a) 0 princípio da proibição do estorno está consagrado na Constituição de 1988.

b) A lei de orçamento consignará dotações globais^déstinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, -material, serviçíts de terceiros, transferências ou quaisquer outras.

c) São princípios orçamentários: exclusividade, transparência, legalidade, anuali- dade e anterioridade.

d) A liquidação de despesas consiste no pagamento ou na inscrição em Restos a Pagar.

e) A determinação de-'que os orçamentos sejam aprovados por lei formal se pauta no princípio da exclusividade.

2 5 . (C e s p e - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) A a d o ção d o o r ç a m e n t o m o d e r n o e s t á a s s oc i a d a à c o n c e p ção d o m o d e l o d e E s t a d o q ue , d e s d e a n t e s d o f i n a l d o s é c u i o 

 XJX, de ix a de car acter iz ar - s e po r m e r a p o s tur a de n e ut r a l id a d e , p r óp r ia do la iss ez- fa i re,  e p a s s a a s e r m a i s i n t e r v e n c i o n i s t a , n o s e n t í d o d e c o r r i g i r a s i m p e r f e i ç õ e s d o m e r c a d o e p r o m o v e r o d e s e n v o l v i m e n t o e c o n ô m i c o .

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Orç ame nto Público e A dminis tr ação Financeira e Or çame ntária —■Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

2 6 . ( NC E /U F R j - A n a l i s t a - A N T T /2 0 0 8 ) T o da s a s d e s p e s a s r e l a t i v a s à D í v i d a  Pública* m o bi l iá r ia o u co n t ra t u al , e as r e ce i t as q u e as a t e n de r ã o , co n s t a rã o  d a L e i O r ç a m e n t á r i a A n u a l .

2 7 . (N CE /U F RJ - A n a l i s t a A N T T /2 0 0 8 ) O r e f i n a n c ia m e n t o d a D í v i d a P úb l ic a  c o n s t a r á s e p a r a d a m e n t e n a l e i o r ç a m e n t á r i a e n a s d e c r é d i t o a d i c i o n a l .

28 . (NCE/U FRJ - A n al is t a - A NT T /2008 ) A at ual iz açã o m o n e t á r ia do pr in cipal da div ida m o bi l iá r ia re f t n an ciada n ã o po de rá s u pe rar a v ar iaçã o do í n dice de  preços previsto na Lei de Diretr izes O rçam entárias ou em leg is lação específ ica.

2 9 . (N CE /U F RJ - A n a l is t a - A N T T /2 0 0 8 ) É v e d a d o c o n s i g n a r na l e i o r ç a m e n t ár i a  c r é d i t o c o m f i n a l i d a d e i m p r e c i s a o u c o m d o t a ç ã o l i m i t a d a .

30. (NCE/U FR J - A n al is t a- A NT T /200 8 ) A l ei o rçam e n t ár ia n ão co n s ig n ará do t açã o Z 

para inv es t ime nto com dura ção super ior a um ex ercício f inanceiro que, não  esteja previsto no Plano Plurianual òu em lei que autorize a sua inclusão.

31 . ( NCE/U FRJ - A n al is t a - A NT T /2008 ) O pr in cípio o rça m e n t ár io q u e e s t abe l e çé ; t o d a s a s r e c e i t a s e d e s p e s a s r e f e r e n t e s a o s t r ê s P o d e r e s d a U n i ã o , s e u j  f u n d o s , ó r g ã o s e e n t i d a d e s d a A d m i n i s t r a ç ã o d i r e t a e i n d i r e t a é o d o ( a ) : * :a) especificação;b) universalidade; í..:.c) unidade;d) não. afetação das receitas;

e). equilíbrio.

3 2 . ( C e s pe - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) C o m a C o n s t i t ui ç ão d e 1 8 9 1 , q u e s e s e g u iu ; P r o c l a m a ç ã o da R e p úb l ic a , a e la b o r a ç ã o d a p r o p o s t a o r ç a m e n t ár i a p a s s o  a s e r p r i v a t i v a d o P o d e r E x e c u t i v o , c o m p e t ê n c i a q u e f o i t r a n s f e r i d a p a r á o C o n g r e s s o N a c i o n a l s o m e n t e n a C o n s t i t u i ç ã o d e 1 9 3 4 .

3 3 . (F CC - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) N o p l a n e j a m e n t o d o O r ç a m e m o - P r o g r a m á ,estimativ a da receita baseia- se na:a) arrecadação havida no exercício imediatamente anterior;

b) receita executada nos dois últimos exercícios e na inflação projetada para o ariíjseguinte; ^c) arrecadação dos três últimos exercícios e no crescimento esperado para a ec 

nomia;d) receita coletada nos três anos anteriores e no desempenho médio das receita 

próprias;e) receita corrente, exciusívamente, pois a de capital é imprevisíve!.

3>S. ( C e s pe - A n a l i s t a T C E - T 0 /2 0 0 8 ) G r ç a m e n t o- p r o g r a m a :a) é aquele que estima e autoriza as despesas pelos produtos finais a obter ou a%|

tarefas a realizar; -b) tem como característica a não existência de direitos adquiridos em relação aoigi 

recursos autorizados no orçamento anterior, devendo ser justificadas todas a?^- atividades a serem desenvolvidas no exercício corrente;

n

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C A M P U S Capítulo 17 — Exercidos

c) é o orçamento ciássicq, confeccionado com base no orçamento do ano anterior e acrescido da projeção de inflação;

d) possui medidas de desempenho com a finalidade de medir as realizações, os esforços despendidos na execução do orçamento e a responsabilidade pela sua execução;

e) apresenta duas dimensões do orçamento: o objeto do gasto e as ações desenvolvidas.

3 5 . ( C e s pe - T é c ni co - TCE - T O /2 0 O 8 ) S o b r e o a s s u n t o O r ç a m e n t o P úb li co , a s s i n a l e a o p ç ão c o r r e t a .a) A dotação orçamentária é o montante de recursos financeiros com que conta o 

crédito orçamentário.b)' A inflexibilidade deve ser uma característica da programação de desembolso

financeiro. . , 'c)'vA lei orçamentária é organizada na forma de dotações orçamentárias, às quais 

estão consignados os créditps orçamentários.d) A dotação orçamentária é constituída pelo conjunto de categorias classificatórias 

e contas que especificam as ações e operações autorizadas pela lei orçamentária.e) A norma brasileira determina que o Poder Executivo deve estabelecer e publicar 

a programação financeira na mesma data da publicação da lei orçamentária.

3 6 . ( C e s pe - T é c ni co - T C E - T O /2 0 0 8 ) C o n f o r m e d is p o s i ç ã o d a C o n s t i tu iç ão  F e d e r a l (C F ) , a L e i O r ç am e n tá r ia A n u al (L O A ) é c o n s t i tu í d a p o r t r ê s o r ç am e n t o s : F i s ca l, S e g u r id a d e S oc ia l e I nv e s t i m e n t o d a s E m p r e s a s . A r e s p e it o d e s s e a s s u n t o , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a .a) As empresas estatais dependentes estão incluídas nos orçamentos Fiscai, da 

Seguridade Social e de investimento das Empresas.b) O Orçamento de Investimento das Estatais não contempla as despesas de pessoal e manutenção das empresas estatais independentes.

c) O Orçamento da Seguridade Sociai cobre apenas as entidades e órgãos da Seguridade Social.

d) Entre as funções dos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social inclui-se a de reduzir desigualdades ihterregionais, segundo critério populacional.

e) O instrumento norteador da elaboração da LOA'é o Plano Plurianual.

3 7 . ( C e s pe - T é cn ic o - T C E - T O /2 0 0 8 ) P r i n c íp io s o r ç a m e n t ár i o s s ã o U n ha s  n o r t e a d o r a s d e a ç ã o a s e r e m o b s e r v a d a s n a c o n c e p ç ã o d a p r o p o s t a o r ç a

m e n t á r i a . Q u a n t o a o s p r i n c í p i o s o r ç a m e n t á r i o s , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a .a) O princípio da programação fundamenta-se na obrigatoriedade de especificar 

os gastos por meió de programas de trabalho, o que permite uma identificação dos objetivos e metas a serem atingidos.

b) O princípio da unidade estabelece que todas as receitas e despesas constarão da LOA peios seus totais, vedadas quaisquer deduções.

c) 0 principio da especificação estabelece que o orçamento deve conservar estrutura uniforme nos distintos exercícios.

d) A aiitorização para abertura de créditos adicionais na LOA é uma exceção ao princípio da exclusividade.

e) De acordo com o princípio da universalidade, as operações de crédito por ante

cipação de receita orçamentária devem fazer parte da LOA.

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Orçamento Púbiico e A dm inis tr ação Fina nce ir a e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S E V I E R

3 8 . (F CC - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) T e n do e m v i s t a os p r i n c íp i o s o r ç a m e n t á r i o s ,  é c o r r e t o a f i r m a r q u e :a) a contabilização pelo valor líquido atende ao princípio de racionalidade;

b) as fundações públicas, desde-que independentes do erário centrai, não precisam integrar o orçamento;c) as dotações giobais atendem ao principio da especificidade da despesa publica;d) vincular imposto à despesa não contraria qualquer princípio de orçamento;e) a autorização para abertura de créditos suplementares excepciona, na lei orça

mentária, o príncí.pío da exclusividade.

3 9 . ( C e s p e - A n a l i s t a ~ S T F /2 0 0 8 ) A f ix a ç ão d a m e t a de s u p e r á v i t p r i m á r i oc o n s t i t u i p r e o c u p a çã o i n ic i a l d o s r e s p o n s á v e i s p e l a f o r m u l a ç ã o o r ç a m e n - ■; t á r i a . N e s s e s e n t i d o , a s n e c e s s i d a d e s d e f i n a n c i a m e n t o d o s e t o r p ú b i i c o  n o c o n c e i to p r i m á r i o c o r r e s p o n d e m a o d é f ic i t p r i m á r i o , d e c u j o c á lc u lo  ex cluem d o d éf ic i t nom ina j os ef e i tos d a cor r eção m o ne tár ia . ' /,

4 0 . ( C e s pe - A C E - T CE - A C /2 0 0 8 ) Os p r in c í pi o s o r ç a m e n t ár i o s s ã o pr e m i s s a s e ■l in h a s n o r t e a d o r a s de a ç ão a s e r e m o b s e r v a d a s n a e l a b o r a ção d ó O r ç a m e n t o J P ú b l i c o . A s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a a c e r c a d o s p r i n c í p i o s o r ç a m e n t á r i o s .a) ’ O princípio da unidade permite que o Poder Legislativo conheça, a p r i o r i ,  todas';

as receitas e despesas do Governo e, assim, possa dar prévia autonzaçãoparÇ-í  a respectiva arrecadàção e realização. ■

b) Em consonância com os princípios da unidade e da universalidade, a Consti i tuição Federai determina a.inclusão, na. Lei Orçamentária Anual (LOA), de três.: 

orçamentos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimentos das Empresas em^ que a União, direta ou. indiretamente, detenha a maioria do capital com direito  a voto; e orçamento da seguridade social.

c) O princípio da anuaiidade foi.reforçado pela Constituição Federal, que proíbeincorporação dos créditos especiais e extraordinários ao orçamento do exercícig^ financeiro subsequente. .. ' ^

d) Pelo princípio da anualídade, a LOA deve dispor das alterações na legistaçãgí  tributária, que influenciarão as estimativas de arrecadação.

e) De acordo com o princípio do equilíbrio, o orçamento deve contértodas as receitas?. e despesas referentes aos poderes da União, seus fundos, órgãos e entidadé|^dá Administração direta e indireta, sendo que esse princípio esta consagrado líjjyf  legislação brasileira por meio-da Constituição Federal e da Lei nc 4.320/1 964;-;S

4 1 . ( C e s p e - A n a l is t a - S T J /2 0 0 8 ) Q u a l q u e r c i da d ão p od e t e r a c e s s o a os d a d o s 'S g o r ç a m e n t á r i o s d a U n i ão , d o e s t a d o e d o m u n i c íp i o , p o i s a L RF a s s e g u r a > § a m p l a d i v u l g a ç ã o , i n c l u s i v e e m m e i o s e l e t r ô n i c o s d e ac e s s o p úb l ic o , d e ;- | | | |  p l a n o s , o r ç a m e n t o s e L e is d e D i r e t r iz e s O r ç a m e n t ár i a s ; p r e s t a ç õe s d e - . ^U p ^ c o n ta s e r e s p e c tiv o pa r e c e r pr é v i o ; d o R e l a t ór i o R e s u m i do d a E x e c u ç ã o - ^I® 1  O r ç a m e n t á r i a e d o R e l a t ó r i o d e C e s t ã o F i s c a l .

4 2 . (F CV - A u d i to r - T C - R J /2 0 0 8 ) A s s i n a le a a f i r m a t i v a i nc o r r e t a . ^^a | |

a) As emendas ao projeto de lei do orçamento anuai ou aos projetos que o modifi-- quem podem, entre outras hipóteses, ser aprovadas caso sejam relacionadas corrk|||pÍpl  a correção de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de

b) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de LeiOrçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes não poderão ser ;gg||i§| utilizados mediante créditos especiais, mas somente como créditos supiemen- .^p|||||  tares, com prévia e específica autorização legislativa. : •

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C A M P U S Ca pítulo i 7 — Exercícios

c) Os projetos de tei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anuai e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas  do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

d) Caberá a uma comissão mista permanente de senadores e deputados examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República.

e) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

4 3 . ( F G V - A u di to r - T C - R j /2 0 0 8 ) A r e s p e i t o d o s P r i n c íp io s d e D ir e i to F i na nc e ir o , a s s i na l e a a f i r m a t iv a In c o r r e t a .a) O princípio da Unidade Orçamentária, expressamente previsto na Constituição 

de 1988, significa que o orçamento, para ser mais eficaz, deverá ser elaborado 

'■emuríi documento legal único.b) Còrn baseno princípio da legalidade, a Constituição de 1988 disciplina o aspecto 

formal em que deve ser pautado o sistema orçamentário, reservando ao Poder Executivo a competência privativa para encaminhar o projeto de Lei Orçamentária Anúal.

c) A vedação quanto à transposição, ao remanejamento ou à transferência de .recursos de uma categoria de programação pára outra ou de um órgão para outro,

■ sem prévia autorização legislativa,, é considerado pela doutrina como princípio da proibição de estorno.

d) A Constitujção de 1988 veda, com as devidas ressalvas, a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

e) A afirmativa de que a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa exterioriza o princípio da exclusividade orçameptária.

4 4 . (C e s pe - A n a l is t a - S T j /2 0 0 8 ) A CF a s s e g u r a a u t o n o m i a a d m i n i s t r a t i v a e f i n a nc e i ra a o P o d e r j ud i c i ár i o ; c o m Iss o , a p ro p o s t a o rç a m e n t ár i a e l a b o ra d a  p e lo 5 T J n ã o p r e c is a o b e d e c e r a o s l im i t e s e s t i pu l a d o s a o s p o de r e s n a L D O.

4 5 . ( C e s pe - A n a l is t a - S T J /2 0 0 8 ) O p r i n c í p io d o\ e q ui líb r io o r ç a m e n t á r i o é o p a r â m e t r o p a r a a e l a b o r a ç ã o d a L O A , o q u a l p r e s c r e v e q u e o s v a l o r e s  

f ix a d os p a r a a r e a l iz a ç ã o da s d e s p e s a s d e v e r ã o s e r c o m p a t ív e i s c o m os  v a l o r e s p r e v i s t o s p a r a a a r r e c a d a ç ã o da s r e c e i t a s . C o n t u d o , d ur a n t e a e x ec u ç ão o r ç a m e n t ár i a , p o d e r á h a v e r f r u s t r a ç ã o d a a r r e c a d a ç ão , to r n an do - s e  n e c e s s á r io l im i t a r a s de s p e s a s p a r a a d eq uá- l as a o s r e c u r s o s a r r e c a d a d o s .

4 6 . ( C e s g r a n r io - A n a l is t a - A N P /2 0 0 8 ) S e g u nd o Lino Martins da Silva, o s p r i n c íp io s o r ç a m e n t ár i o s c l a s s i f ic a d o s c o m o s u b s t a n c i a is s ã o :a) causalidade, proporcionalidade, harmonia, eficiência e exclusividade;b) anualidade, evidenciação, eficácia, eficiência, unidade e vinculação;c) eficiência, eficácia, efetividade, estruturação e evidenciação;d) anualidade, unidade, universalidade, equilíbrio e exclusividade;

e) unidade, equilíbrio, equidade, objetividade e relevância.

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho V ice nte Pafudo E L S E V T E R

47. (FCC - A uditor - T C - SP/20 08 ) É v eda da a v inculação de receita de impos to a órg ão, fundo ou despesa, res salva dos os casos pre vis tos em lei complementar ,

48 . (F CC - A u d i to r - T C - S P /20 08 ) H av e r á v in c u l aç ão d e r e c e i ta de im p o s to  p a r a d e s t i n a ç ão d e r e c u r s o s p a r a a ç õe s e s e r v i ço s p úb l ic o s d e s a úd e , p a r a  

o d e s e n v o l v i m e n t o d o e n s i n o e p a r a a r e a l i z a ç ã o d e a t i v i d a d e s d a a d m in is t r aç ã o t r ib u tá r ia .

49 . (F CC - A u d ito r ~ T C - S P /20 08 ) É v e d ad a a v in c u l aç ã o de r e c e i ta d e im p o st o s p a r a p r e s t a ç ã o d e g a r a n t i a s à s o p e r a ç õ e s d e c r é d i t o p o r a n t e c i p a ç ã o  d e r e ce i ta o u par a p r e s taç ã o d e g ar an t ia o u c o n tr ag ar an t ia à U n ião e p ar a  p a g a m e n t o d e d é b i t o s p a r a c o m e s t a .

5 0 . (C e s pe - A C E - T C U /200 8 ) O o r ç am e n to é o m ais e f ic az in s t r u m e n to d é-v e r i f ic aç ã o p r é v ia d a u t i l i z aç ã o d o s r e c u r s o s p ú b l ic o s v is to q u e , a l é m d e  p as s ar p e l a ap r o v aç ã o d o s r e p r e s e n tan te s p o lí tic o s d a p o pu laç ão » f ix a te to s 

p a r a a s d e s p e s a s , q u e s ó p o d e m s e r r e a l i z a d a s m e d i a n t e p r é v i o e m p e n h a , e, conforme o caso, após l ic i tação.

51. (Cespe - ACE - T CU/200 8) Entre as maiores re str ições apont ada s em relação"; ao c h am ad o o r ç am e n to p ar t ic ip at iv o , de s tac am- s e a po u c a l e g i t im id ad e ^, h aja v is ta a p e r d a d e p ar t ic ip aç ã o d o P o d e r L e gis l a t iv o , e a m aio r f l e x ib i- ^ H d a d e n a p r o g r a m a ç ã o d o s i n v e s t i m e n t o s .

5 2. (F CC - A n al is ta - T RE - M 5 /200 7 ) Ê inc o r r e to o q u e s e a f i r m a e m :a) o projeto de Lei Orçamentária Anual deve ser elaborado de forma compatível 

com o Plano Plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com as norma."  

da Lei de Responsabilidade Fiscal; 'b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde sèrãtí  avaliados os passivos contingentes e outros riscos capaz'ês de afetar as cont' públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem'^'

c) a Lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre normas relativas ao controle d custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com récursosr  dos orçamentos;

d) a lei orçamentária poderá consignar dotação para investimento com duração 1superior a um exercício financeiro que não esteja previsto no Plano Plurianual;.

e) 0 Plano Plurianual. a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento Anual são}; instrumentos relativos ao processo orçamentário.

5 3 . (F CC - A n a l i s t a - T R E - M S /2 0 0 7 ) De c o n f o r m i d a d e c o m o e s t a b e l e c i d o pe l a L e i n R4. 320/ 1 9 6 4, é c o r r e to a f i r m ar q u e :a) 0 empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para. 

o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de impiemento de condição ~b) A despesa anulada no exercício reverte-se à dotação. A despesa anulada no 

exercício seguinte será considerada despesa extraorçamentária do ano em que_ se efetivar.

c) Em hipótese alguma será dispensada a emissão da Nota de Empenho.d) A dívida flutuante compreende apenas os serviços da dívida a pagar, depósitos 

e Restos a Pagar, excluídos os serviços da dívida.

e) 0 empenho da despesa pode exceder o iimite de crédito concedido.

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C A M P U S C ap ítu lo S7 — Exercícios 2 9 !

5 4 . ( C e s p e - A n a l i s t a - T RE ~ P A /2 0 0 7 ) C o n s i d e r a n d o a c o m p a r a ç ã o e n t r e oO r ç a m e n to - P r o g r a m a e o O r ç a m e n t o T r a d i c i o na l , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a.a) a utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos 

resultados é comum a ambos;b) o Orçamento-Programa é um instrumento dos processos de. planejamento e 

programação governamentais;c) o Orçamento Tradicional tem como principal critério ciassificatório o funcional;d) os custos dos programas são medidos por meio das necessidades financeiras 

de cada unidade organizacional em ambos os casos;e) no Orçamento-Programa, a alocação de recursos é efetuada prioritariamente para 

a manutenção das atividades típicas de cada órgão ou entidade.

5 5 . ( C e s pe - A CE - T C U /2 0 0 8 ) A s de s p e s a s d a s e g u r i d a d e s o c i al p o de m s e r e x e c u t a d a s p o r Ó r g ã o o u e n t i d a d e n a e s f e r a i n s t i t u c i o n a l d a S a ú d e , d a Pr e v idê n cia So cia l, pu da A s s is t ê n c ia So cia l , o u s e ja , po r órg ã o o u e n t idade  

v i n É u la d o s a o s m i n i s t é r i o s c o r r e s p o n d e n t e s a e s s a s á r e a s , in d e p e n d e n t em e n t e da n at u re z a da de s pe ' s a . •

5 6 . ( C e s p e - A CE - T C U /2 0 0 8 ) A L e i O r ç a m e n t á r i a A n u a ! (L O A ) c o m p r e e n d e r á o O r ç a m e n t o F i s c a l , o d e I n v e s t i m e n t o e o d a S e g u r i d a d e S o c i a l , d e v e n d o  p r o p i c i a r u m a v i s ã o d e c o n j u n t o e i n t e g r a d a d a s a ç õ e s e m p r e e n d i d a s  p e l a A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a . D e v e m i n t e g r a r o s O r ç a m e n t o s F i s c a l e d a S e g u r id a d e S oc ia i o s f u n d o s d e i n c e n t iv o s f i s c a i s e a s t r a n s f e r ê n c ia s p a r a a p l ic a ç ão e m p r o g r a m a s d e f i na n c i a m e n t o a o s e t o r p r o d u t iv o d a s r e g i õe s  No rt e , No rde s t e e Ce n tro - Oe s t e .

5 7 . ( E s a f - A F C S T N /2 0 0 5 ) S ã o i m p o s i t i v o s n o s o r ç a m e n t o s p úb l i c o s o s p r i nc í p i o s o r ç a m e n t á r i o s . O p r i n c í p i o q u e o b r i g a q u e a e s t i m a t i v a d e r e c e i t a  e a f i x a ç ão d e de s p e s a l i m it e m - s e a p e r í o d o d e f i n id o d e t e m p o , c h a m a d o  e xe rcí c io f in an ce iro , é o pr in cí pio da:a) exclusividade;b) especificação;c) anualidade;d) unidade;e) universalidade. \ 

5 S . ( E s a f - A F C - S T N /2 0 0 5 ) D e a c o r d o c o m o c o nc e i to d e o r ç a m e n t o , i d e n t if i q ue  a ún ica o pçã o in co rre t a .a) Orçamento Púbiico ê o processo mediante o qual o Governo traça um programa 

de projetos e atividades, estimando suas receitas e planejando sua aplicação, com prévia fixação-das despesas.

b) Os princípios orçamentários estão basicamente definidos na Constituição Federal e na Lei na 4.320/1 964.

c) O orçamento incrementai é o orçamento elaborado por meio dos ajustes marginais nos itens de receita e despesa.

d) O Orçamento Tradicional destaca as metas, os objetivos e as intenções do Governo, consolidando um conjunto de programas a ser realizado durante determinado 

período.e) No Brasil, a Lei ne 4.320/1 964 estabelece a obrigatoriedade do Orçamento- 

Programa, determinando que a Lei Orçamentária conterá a discriminação da receita e despesa.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o

 s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

2 9 2 Orç ame nto Público e- A dministração Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paíudo E L S E V I E R

5 9 . { C e spe - A n a l is t a - T S T /2 0 0 7 ) O O r ç a m e n t o P úb li co p a s s a a s e r u t il iz a d o  s i s t e m a t i c a m e n t e c o m o i n s t r u m e n t o d a p o l í t i c a f i s c a l d o G o v e r n o a p a r t i r  d a d éca d a d e 3 0 d o século X X, p or in f luência da d o utr ina k ey nes ía na , tend o  

f u n ç ã o r e l e v a n t e n a s p o l í t i c a s d e e s t a b i l i z a ç ã o d a e c o n o m i a , n a r e d u ç ã o  o u e x p a n s ã o d o n í v e l d e a t i v i d a d e .

6 0 . { C e s pe - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) A u t i li z a ç ã o d a po l ít ic a o r ç a m e n t á r i a p a r a os  p r o p ó s i t o s d e e s t a b i l i z a ç ã o e c o n ô m i c a i m p l i c a p r o m o v e r a j u s t e s n o n í v e l  d a d e m a n d a a g r e g a d a , e x p a nd in do - a o u r e s t r i ng i n do - a , e p r o v o c a n d o a  ocor r ência d e d éf ic i ts ou sup er ávi ts .

6 1 . { C e s pe - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) A f o r m a de e x e c uç ão d e d e t e r m i n a d o pr o- j g r ã m a c o n di ci o r iã a c la s s i f i c a ç ão d a d e s p e s a p o r c a t e g o r i a e c o n ô m i c a . Por |  ex emplo* s e o ente p úb l ico oferecei d i r eta m ente p r og r a m a s d e a l fa b e t iza ç ão^ 

ha ver á p r ed ominância d e d esp esa s cor r entes , cor r i p éssoa l e enca r g ós;1  s e e s s e s s e r v i ç o s f o r e m t e r c e i r i z a d o s , h a v e r á t a m b é m p r e d o m i n â n c i a d é |  d e s p e s a s c o r r e n t e s , s ó q u e c o m s e r v i ç o s d e t e r c e i r o s .

6 2 . ( C e s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) Na in s t a l a ç ã o de um ó r g ã o p úb l i c o r e c e n t j ^l i r r íenté cr ia do; p a r a que ha ja co ntr ib uição d o s eto r p úb l ico p a r a a for ma ção'!

: d o P r ód utò I nter ho.B r útò, deve- se op ta r pela constr ução d e um p r éd io , è m ^  v e z de , s i m p l e s m e n t e , a d q u i r i r u m i m óv e l j á c o n s t r u íd o .

63. (Esaf - AP Õ - MPOG /200 8) Com base nas caracter íst icas e as pecto s do Orç4;| f§| |  me nto T radicional e do Orçamento- Programa:, as s inale a única o pção incorretáif |a) No'Orçamento-Programa, há previsão das receitas e fixação das despesas.çpníl

o objetivo dé atender às necessidades coletivas, definidas no Programa de Aç^õfjdõ Governo. •• ; ' ■ .

b) No Orçãméntõ Tradicional, as decisões'orçamentárias são-tomadas tandò'-èt| vista as necessidades das unidades organizacionais. - ■**'

c) Na elaboração do Orçamento-Programa, os principais critérios classificatóríqssão as Unidades Administrativas e elementos.

d) No Orçamento Tradicional, inexistem sistemas de acompanhamento e medição|do trabalho, assim como dos resultados.

e) O Orçamento-Programa é um instrumento de ação administrativa para execuça jp l 

dos planos.de longo, médio e curto prazo.6 4 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) O O r ç a m e nt o - P r o g r a m a c o n s t i t ui m o d a l i d a d ^ p 

de o r ç a m e n t o e m q u e a p r e v i s ã o do s r e c u r s o s f i na n c e ir o s e s u a d e s t i n a ç ã o l d e c o r r e m da e l a b o r a ç ão de u m p l a n o c o m p l e t o . P a r a a u t o r e s c o m o j o ã q l l 

 A ng éiico, o O r ça me nto- P r og r a m a dis t in g ue - s e do o r ça m e nto c o m um , tr a dí- ;^^ ciona l , p or que es te inic ia - se com a p r ev isão d e r e cur so s p a r a a ex e cuça gl;  d e a ti v i d a d e s i n s t i tu íd a s , e n q u a n t o , n o O r ça m e nt o - P r o g r a m a , a pre vis ão| | | | | 'd a r ecei ta é a eta p a f ina l d o p la neja mento.

6 5 . ( Ce s pe - A n a l is t a ~ S T F /2 0 0 8 ) O O r ç am e n to - P r o g r a m a , c o m o a t ua l m e n t ; ^^ ^ ^ ^  

c o nc e b id o , é i n s t r u m e n t o d o p la n e j a m e n t o e , d e s s e m o d o , t e m d e i n t e g r a r y ? y ^ g  s e a o s p l a n o s e p r o g r a m a s g o v e r n a m e n t a i s . A e s s e p r o p ó s i t o , u m a d a s ^ ^ f e ^ ^ ^ c o n d iç õe s p ar a a a p r o v a ç ão d e e m e n d a s a o s p r o j e t o s d e Sei d o o r ç a m e n ^ o ^ ^ ^^ g  a n u a l e d e s u a s a l t e r a ç õ e s é a d e q u e s e j a m c o m p a t í v e i s c o m o P l a n o r i a n u a l e c o m a L e i d e D i r e t r i z e s O r ç a m e n t á r i a s .

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C A M P U S C apít ulo 17 — Exercícios

66- ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 8 ) De a c o r d o c o m o s f u n d a m e n t o s t e ó r i c o s d a s  f i n an ç as p úbl i c as , as s i n a le a ún i c a o p ç ã o c o r r e t a c o m r e t aç ão ao s o bj e t i v o s  d a p o l ít ic a o r ç a m e n t á r ia ,

a) A alocação dos recursos por parte do Governo tem como objetivo principal a oferta de determinados bens e serviços, que são necessários e desejados pela sociedade.

b) Outro objetivo dafunção de alocação de recursos por parte do Governo refere-se à oferta de bens sociais.

c) A função de distribuição do Governo tem como objetivo principal utilizar mecanismos que visem ajustar a distribuição da renda e da riqueza da sociedade, principalmente por meio da tributação e das transferências.

d) Por meio da utilização dos instrumentos fiscais, o Governo intervém no nívei- - d e emprego, nos gastos privados, no nível de renda, entre outros, tendo como

-.objetivo.prindpal a manutenção de determinada estabilidade no nível de emprego e dos preços.

e) Ma tentativa de assegurar a distribuição eficiente dos r e c u r s o s , o  Governo pode produzir diretamente os produtos ou utilizar-se de mecanismos que façam com

.v . que sejam oferecidos pelo setor privado.'

6 7 . ( C es p e - C o n ta d o r - A D A - P a r á/2 0 0 4 ) O p r i nc í pi o d a u ni v e r s a l id a d e e s t á 

c lar ame n t e i n c o r p o r ado à le g i s laç ã o o r ç ame n t á r i a br as i le i r a . Es s e p r i n c íp i o  

p o s s i b i l i t a a o L e g i s l a ti v o c o nh e c e r a p r i o r i  t o d a s a s r e c e i t a s e d e s p e s a s d o G o v e r n o , da r p r é v i a a u t o r i z a ç ã o p a r a a r e s p e c t iv a a r r e c a d a ç ão e r e a l iz a ç ão  

e im p e d i r o e x e c u t iv o d e r e a l i z a r q u a l q u e r o p e r a ç ã o d e r e c e i ta s e de s p e s a s  s e m p r é v t a a u t o r i z a ç ã o p a r l a m e n t a r .

6 8 . ( C e s pe - M P /T C U /2 0 0 4 ) E m c u m p r i m e n t o a o p r i n c í pi o d a e x c l us i v i d a d e , t o d a s a s r e c eit as e t o da s a s d e s p e s a s d o s p o de r e s , f u nd o s , ór g ão s e d a s  e n t i d a d e s d a A d m i n is t r a ç ão P úb l ic a d ir e t a e i n di r e t a d e v e m e s t a r i n c l uíd o s

.i , . no or ça m e nto an ual ge ral*

69 . ( C e s pe - MP - T C U/2004) Em c o n s o n â n c i a c o m o p r i n c íp io da u n i v e r s a l i dade ,

, i  a p r e v i s ã o d a s r e c e it a s e a f i x a ç ão d a s d e s p e s a s s ã o s e m p r e r e f e r e n t e s a

u m p e r í o d o l i m i t a d o d e t e m p o .

7 0 . ( NC E /U F R J - A n a l i s t a - A N T T /2 0 0 8 ) O i n s t r u m e n t o d e o r g a n i z a ç ão d a a t u aç ã o g o v e r n a m e n t a l q ue a r t i c ul a u m c o n j u n t o d e a çõe s q u e c o nc o r r e m p a r a  u m o b j e t i v o c o m u m p r e e s t a b e l e c i d o , m e n s u r a d o p o r i n d i c a d o r e s f i x a d o s  

n o P l a n o P l u r ia n u a l , v i s a n d o à s o l u ç ão d e u m p r o b l e m a o u ao a t e n d i m e n t o  

d e u m a n e c e s s i d a d e o u d e m a n d a d a s o c i e d a d e , é :

a) projeto;b) atividade;c) função;

d) programa;e) subfuncão.

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C A M P U S Ca pítu lo 17 — Exercícios

7 9 . ( C e s p e —C o n t a d o r - P F /2 0 0 4 ) N o o r ç a me n t o - p r o g r a m a a a l o c a ç ã o d e r e c urs o s v i s a à c o n s e c u ç ã o d e o b j e t i v o s e m e t a s .

8 0 . ( C e s p e - C o n t a d o r P F /2 0 0 4 ) N o o r ç a me n t o - p r o g r a m a o p r i n c i p a l c r i t é r i o  d e c l a s s i f i c a ç ão u t i l iz a d o é o f un c í o n a l - p r o g r a m á t íc o .

8 1 * ( C e s p e - C o n t a d o r - P F /2 0 0 4 ) No o r ç a m e n t o - p r o g r a m a o c o n t r o i e v i s a av a-  l i a r a q u a l i f i c a ç ã o t é c n i c a d o s a g e n t e s g o v e r n a m e n t a i s .

8 2 . ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 2 ) C o m r e l a ç ão a o co n c e it o d e O r ç a me n to - P r o g r a ma , a s s i n a l e a ún ic a o p ç ão c o r r e t a .

a)' No Orçamento-Programa, os critérios de classificação baseiam-se em Unidades Administrativas.

b) No Orçamento-programa, o controle visa avaliar a eficiência e a eficácia das atividades governamentais.c) O Orçamento-Programa é totalmente dissociado do processo de planejamento.d) A estrutura do Orçamento-Programa prioriza os aspectos contábeis da gestão. 

;■ e) Na elaboração do Orçamento-Pragrama, são respeitadas as necessidades financeiras das Unidades Administrativas.

8 3 . ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 3 ) O o r ç a m e nt o - p r o g r a m a é d e f i ni do c o m o um p ia n o  d e t r a b a l h o e x p r e s s o p o r u m c o n j u n t o d e a ç õe s a r e a l iz a r e p e l a i d e n ti f ic aç ão d o s r e c u r s o s n e c e s s á r i o s à s u a e x e c u ção . No B r a s i l , a L e i O r ç a me n t ár i a  

 A n ua l (L OA ) é o o r ça m e nto p r o pr ia m e n t e d it o . O O r ça m e nto- P r og r a m a n ão  

p e r mi t e :a) estabelecer o conjunto de.'metas e prioridades da Administração Pública Federal;b) proporcionar interdependência e conexão entre os diferentes programas do 

trabaiho;c) atribuir responsabilidade ao administrador;d) atribuir recursos para o cumprimento de determinados objetivos e metas;e) identificar duplicidade de esforços.

8 4 . ( C e s p e - T é c ni co - T R E - A I ./2 00 - 4 ) O o r ç a m e n t o b r a s i l e i r o te m a l t o g r a u  d e v i n c u l a ç õ e s , t a i s c o m o t r a n s f e r ê n c i a s c o n s t i t u c i o n a i s p a r a e s t a d o s e  m u n i c í p i o s , m a n u t e n ç ã o d o e n s i n o , s e g u r i d a d e s o c i a l e r e c e i t a s p r ó p r i a s  

d e e n t i d a d e s . E s s a s v i n c u la ç õe s t o r n a m o p r o c e s s o o r ç a m e n t á r i o e x t r e m am e n t e r í g i d o .

8 5 . ( C e s pe - C o n t a d o r - A D A - P a r á/2 0 0 4 ) O p r i n c í p io do O r ç a m e n t o B r ut o d et e r m i n a q ue t o d a s a s p ar c e l a s d a r e c e i ta e d a d e s p e s a d e v e m a p a r e c e r n o o r ç a m e n t o e m s e u s v a l o r e s b r u t o s , s e m q u a l q u e r t i p o d e d e d u ç ã o . E s s a  r e g r a o b j e t i v a i m p e d i r a i nc l us ã o , n o o r ç a m e n t o , d e i m p o r t ân c i a s l íq u id a s ,  i s t o é , a i n c l u s ã o a p e n a s d o s a l d o p o s i t i v o o u n e g a t i v o r e s u l t a n t e d o c o nf r o n t o e n t r e a s r e c e i t a s e a s d e s p e s a s d e d e t e r m i n a d o s e r v i ç o p ú b l i c o .

Com relação ao tema Orçamento-Programa, julgu e o s itens segu intes;

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  c   C  o  n  c  u  r  s  o  s

29 6 Orça mento Público e A dministra ção Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo H L S E V TK R 'M

B6 . ( E s a f - A PO - M PO G /2 0 0 3 ) O o r ç a m e n t o q u e d i s c r i m i n a a s d e s p e s a s s e g u n d o JJ s u a n a t ur e z a , d a n d o ê n f a s e a o s f i ns e n ão a o s m e i o s , d e m o d o a d em o ns - J f   t r a r e m q ue e p a r a qu e o g o v e r n o g a s t a , e ta m b é m q u e m s e r á r e s p o n s á v e l ; ^ p e l a e x e c u ção de s e u s p r o g r a m a s , d e no m in a - s e :a) plurianual;b) fiscal;c) de investimentos;d) programa;e) monetário. . -

8 7 . ( C es pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) O O r ç a m e nt o - P r o g r a m a s e d if e r e n c i a d o 'o f | |  ç a m e n t o i n c r e m e n t a i p e lo f a t o d e q u e e s t e ú lt i m o p r e s s u p õ e u m a r e v l s ã 秠c o n t í n ua d a e s t r u t u r a b á s i c a d o s p r o g r a m a s , c o m a u m e n t o o u d i m i n u i ç ã ál t ío s r e s p e c t i v o s v a l o r e s .

8 8 . ( C e s p e - A n a l i s t a >- S T F /2 0 0 8 ) A p r i n c i p a l c a r a c t e r ís t i c a d o O r ç a m e n t o l  P r o g r a m a , e m c o n t r a p o s i ç ã o c o m o s o r ç a m e n t o s t r a d i c i o n a i s , é a ê n f a s e |  n o o b j e t iv o — e n ã o n o o b j e t o — d o g a s t o . Em o rg a n iz a çõe s m a l s - s i m p í e ^^^^ q ue d es e m pe nha m 'um a ún ic a f un ç ão , a in dic aç ão d o o bje to do g a s t o "" ^ 'a n a t u r e z a d a d e s p e s a é s u f ic i e n te p a r a s e i d e nt if i c ar , a i n d a q u e i n d ir e t a  m e n t e , o o b j e t i v o d o s d i s p ê n d i o s r e a l i z a d o s p e l a u n i d a d e r e s p o n s á v e l ,

8 9 . ( C e s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) A s c ha m a d a s r e n ún c i a s d e r e c e i t a s , a p e s a r

9 0 . (E s a f - A P O ~ M P O G /2 0 0 5 ) O O r ç a m e nt o P a r tic ip at iv o é u m i m p o r ta n te f hs §t r u m e n t o d e p a r t i c i p a ç ã o d o c i d a d ã o n a g e s t ã o p ú b l i c a . A respeito dés jy |i n s t r u m e n t o , i n d i q u e a o p ç ão c o r r e t a .a) O processo de Orçamento’ Participativo gera decisões públicas, pois permite'çjjaj 

os governantes exerçam, direta e concretamente, a luta por seus interess§|; combinando a sua decisão individual com a participação coletiva.

b) 0 processo de Orçamento Participativo.permite a democratização da relaçjentre, a União, estados e municípios, já que os gestores públicos deixam de'se  simples coadjuvantes da poJítica tradicional para serem protagonistas ativos 

gestão pública. • ' • " '......   .

c) 0 processo de Orçamento Participativo contribui para a criação de uma esferafflj pública, estatal, em que os governantes consolidam tanto processos de cogestão;  pública quanto mecanismos de controle socíaí sobre o Estado.

d) 0 processo de Orçamento Participativo tem a necessidade de um contínuo.ajustl crítico, baseado em um princípio de autorreguiação, com o intuito de aperfçí  çoar os seus conteúdos democráticos e de planejamento, e assegurara sua rrâpj estagnação.

e) O processo de Orçamento Participativo é aperfeiçoado pela acumulação experiências orçamentárias, onde o que era apenas requerimento, demandj^fe^ ou necessidade, muda de qualidade mediante o processo eleitoral, adquí  

natureza, política.

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A M P U 5 Ca pit ulo 17 — Exercícios 29 7

1» ( E s a f - A F C - S T N /2 G 0 3 ) C o n f r o nt a n do - s e a s d if e r e n ç a s e n t r e o O r ç a m e n t o

T r a d ic io n a l e o O r ç a m e n to - P r o g r a m a , n ã o s e p o d e a f i r m a r q ue :a) o Orçamento Tradicional é o processo de elaboração do orçamento em que é 

enfatizado o objeto de gasto;b) o Orçamento-Programa é o responsável por apresentar os propósitos, objetivos 

e metas para as quais a administração terá de prover os fundos necessários;c) a integração pianejamento-orçamento é uma característica básica do Orçamento- 

Programa;d) o Orçamento Tradicional compatibiliza as programações anuais com os planos;e) o Orçamento-Programa parte da previsão de recursos para que sejam definidos 

as atividades e os projetos que serão executados.

2 . ( C e s p e - A C E - T C U /2 0 0 4 ) O s ó r g ã o s d o P o de r J u d i c iár i o , a s c a s a s d o Con-  

g r e s i s o N a c io n a l e o M i n is t é r i o P ú b li c o , a m p a r a d o s n a a u t o n o m i a a d m in is -  t r a t i y à e f i na n c e i r a q u e l he s g a r a n t e a C o n s t i t ui ç ão F e d e r a l , d e v e m e l a b o r a r  a s r e s p e c t i v a s p r o p o s t a s o r ç a 'm e n t ár i a s d e n t r ò do s l im i t e s e s t i pu l a d o s n a L ei d e D i r e tr i z e s O r ç a m e n t ár i a s e e n c a m in h á- l a s a o C o n g r e s s o N a c io na l n o m e s m o p r a z o p r e v i s t o p a r a o e n v i o d o p r o j e t o d e l ei o r ç a m e n t ár i a d o P o de r  E x e c u t i v o , o u s e j a , a t é q u a t r o m e s e s a n t e s d o e n c e r r a i m e n t o d o e x e r c í c i o .

3 . ( E s a f ™ A C E - T C U /2 0 0 6 ) N o q ue d i z r e s p e i to a o c o n c e it o de O r ç a m e n t o P ú b l i c o e p r i n c í p i o s o r ç a m e n t á r i o s , i d e n t i f i q u e a o p ç ã o i n c o r r e t a .a) O Orçamento Público deve manter o equilíbrio entre as receitas fixadas e as 

despesas estimadas.b) São impositivos nos orçamentos públicos os princípios, orçamentários.c) Segundo o princípio da unidade, o Orçamento. Púbiico deve constituir uma única 

peça, indicando as receitas e os programas de trabalho a serem desenvolvidospeíos Poderes Executivo, Legis-iativo e Judiciário.

d) O Orçamento Público é uma lei de iniciativa do Poder Executivo, que estabelece as Políticas Públicas para o exerGÍcio a que se referin

e) O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um exercício financeiro, coincidente com o ano civil.

4 . ( C e s pe - A C E - T C U /2 0 0 8 ) A t e o r i a d e f i n a n ç a s púb l ic a s c o n s a g r a a o E s t ad o o d e s e m p e n h o d e t r ê s f u n ç õ e s p r i m o r d i a i s : a l o c a t i v a , d i s t r i b u t i v a , e e s t a b ü í z a d o r a . A f u n ç ã o d i s t r i b u t i v a d e r i v a d a i n c a p a c i d a d e d o m e r c a d o  de s u p r i r a s o c i e d a de d e b e n s e s e r v i ço s d e c o n s u m o c o l e t iv o . C o m o e s s e s  b e n s e s e r v i ç o s s ã o in d i s p e n s á v e i s p a r a a s o c i e da d e , c a be a o E s t a do d e s t in a r r e c u r s o s d e s e u o r ç a m e n t o p a r a p r o duz i- l os e s a t i s f a z e r s u a d e m a n d a .

5 . ( C e s pe - A C E - T C U /2 0 0 8 ) No m ín i m o s e s s e n t a d ia s a n t e s d o p r a z o f i na l p a r a a r e m e s s a d a p r o p o s t a d o o r ç a m e n t o , o P o de r E x e c ut iv o d e v e c o l oc a r  

à d i s p o s i ç ã o d o s P o d e r e s L e g i s l a t i v o s e J u d i c i á r i o , d o T C l l e d o M i n i s t ér io P úb l ic o a s e s t im a t iv a s d a s r e c e i ta s p a r a o ex e r c íc io s u b s e q u e n t e e a s  r e s p e c t i y a s m e m ó r i a s d e c á l c u l o s , d e v e n d o a c o n c e s s ã o o u a m p l i a ç ã o d e  b e n e f í c i o d e n a t u r e z a t r i b u t á r i a , d a q u a l d e c o r r a r e n ú n c i a d e r e c e i t a , s e r  aco mp anha da de es t imat iv a do imp acto orçamentár io- f inanceíro no exercício d e s u a v i g ê n c i a .

 S  é r i   e

P f   ov  a  s 

 e

 C  on c  ur  s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

2 98 Orçamento P ú b l i c o e Ad m i n i s t r a ç ã o F i n a n c e i r a e O r ç a m e n t á r i a —  Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IE R

9 6 . ( E s af - A F C - C G U /2 0 0 6 ) E n tr e a s c a r a c t e r ís t i c a s d o O r ç a m e n to - P r o g r a m a ,h á u ma o p ç ão f a ls a . A p on te - a . :a) Orçamento é o instrumento de ligação entre o planejamento e as funções exe

cutivas da organização.

b) As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis.c) Na elaboração do orçamento, são considerados todos os custos do programa, 

inclusive os que extrapolam o exercício.d) 0 principal critério de classificação é o institucionale) Há utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos 

resultados.

9 7. ( Es af - AFC - C C U /20 06 ) N o q ue d iz r e s p e i t o ao s c o n c e i t o s de O r ç ame n t o ^P úbl i c o e p r i n c íp i o s o r ç ame n t á r i o s , as s i n a le a ún i c a o p ç ã o f a i s a .a) Os princípios orçamentários estão definidos na Lei ns 4.320/1964 e na Lei de"- 

Diretrizes Orçamentárias.b) No Brasil, a origem do orçamento está ligada ao surgimento do Governo repre-':• sentativo.

c) O Orçamento-Programa elaborado de forma correta constitui eficaz instrumento; de planejamento e programação, gerência e administração, controle e avaíiaçãcü::

d) O Orçamento-Programa apresenta uma série de diferenças do Orçamento Tradi- cional, que enfoca o que se pretende gastar.

e) O Orçamento Tradicional ou clássico é o processo de elaboração do orçamente constituído de um único documento, no qual se previam as receitas-e a autorização por tipo degasto, sem qualquer definição.

98 . ( Es af - AFC - C G U /200 8 ) O o r ç am e n t o é um do s p r i n c i p ai s i n s t r u me n t o ;  da p o l í t i c a f i s c a l do G o v e r n o e t r az c o n s i go e s t r at é g i as p ar a o a i c an c e do i o b j e t i v o s d a s p o l í t i c a s . D a s a f i r m a ç õ e s a s e g u i r , a s s i n a l e a q u e r t ã o s e  e n q u adr a n o s o bj e t i v o s da p o l í t i c a o r ç ame n t á r i a o u t i as f u n ç õ e s c lá s s i c as ^ do o r ç ame n t o .a) Assegurar a disponibilização para a sociedade dos bens públicos, entre os qoais 

aqueles relacionados com o cumprimento das funções elementares do Estado, como justiça e segurança.Utilizar mecanismos visando à universalização do acesso aos bens e serviços: produzidos pelo setor privado ou pelo setor público, este último principalmente" nas situações em que os bens não são providos pelo setor privado.Adotar ações que visem fomentar o crescimento econômico.Destinar recursos para corrigir as imperfeições do mercado ou atenuar os seus  efeitos.Cumprir a meta de superávit primário exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

b)

c)d)

99.

1 0 0 .

e)

( C e s p e - C o n t a d o r - A D A - P a r á / 2 0 0 4 ) O p r i n c í p i o d o o r ç a m e n t o b r u t o é  o b s e r v a d o n a l ei o r ç a m e n t ár i a q u a n d o e s t a c o m p r e e n de t o d a s a s d e s p e s a s  e r e c e i t as , i n c lu s i v e as de o p e r aç õ e s de c r é di t o au t o r i z adas e m i e i .

( C e s p e - C o n t ado r - ADA - P ar á / 2004) O p r i n c íp i o do e q u i l íbr i o s u r g i u  

c o m o o bj e t i v o de i mp e di r q u e a L e i de O r ç ame n t o , e m f u n ç ã o da n at u r a l  c e l e r i d a d e d e s u a t r a m i t a ç ã o n o l e g i s l a t i v o , s e j a u t i l i z a d a c o m o m e i o d e  ap r o v aç ã o de mat é r i as q u e n ada t e n h am a v e r c o m q u e s t õ e s f i n an c e i r as .

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S Ca pít ulo 17 — Exercícios 299

1 0 1 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) No to c a n t e a o s p r i n c í pi o s o r ç a m e n t á r i o s , i n d iq u e  a o p ç ão c o rre t a .a) O orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Poder deve 

existir apenas um só orçamento para um exercício financeiro.

b) O princípio da exclusividade veda a inclusão, na Lei Orçamentária Anua!, de autorização para aumento.da alíquota de contribuição social, mesmo respéitando-se o prazo de vigência previsto na Constituição.

c) A vinculação de receitas de taxas a fundos legalmente constituídos é incompatível com o princípio da não afetação, definido na Constituição Federal.

d) 0 princípio da especificação estabelece que a Lei Orçamentária Anua! deverá especificar a margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.

e) .0 principio do equilíbrio é constitucionalmente fixado e garante que o montante das receitas correntes será igual ao total das despesas correntes.

1 0 2 . ( F CO - A u d i to r - T C - A L /2 0 0 8 ) D e a c o r d o c o m a C o n s t i tu i ç ão F e d e r a l, o p r o j e t o d e L e i O r ç a m e n t á r i a A n u a l d e v e c o m p r e e n d e r ;a) apenas o Orçamento Fiscal, em respeito ao princípio da exclusividade;b) somente o Orçamento Fiscal e o orçamento da seguridade social, uma vez que as 

empresas estatais, por serem pessoas jurídicas de direito privado têm orçamento próprio;

c). todas as despesas correntes e de capitai do Poder Público que está elaborando o orçamento;

d) apenas às receitas de capital que ultrapassarem o montante das despesas de capital;

e) somente o Orçamento Fiscal e o orçamento de investimento das fundações geridas pelo Poder Público,

1 0 3 . { C e s pe ~ A C E - T C E - A C /2 0 0 8 ) A s s i n a l e a o p çã o c o r r e t a a c e r ca do O r ç am e n t o d a S e g u r id a d e S o c ia l .a) O Orçamento da Seguridade Social tem, entre as suas funções, a de reduzir 

desigualdades regionais,.segundo o critério populacional, b} O Orçamento da Seguridade Sodai abrange, além das entidades e órgãos da 

administração direta, os fundos instituídos pelo-.Poder Público e as fundações de assistência social sem fins lucrativos.

c) A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria 

de programação podem ser realizados de um órgão da esfera fiscal para outro da esfera da Seguridade Social, sem prévia autorização legislativa.

d) A receita da seguridade social advinda do recolhimento das contribuições sociais do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei incidente sobre a folha de salários será utilizada exclusivamente para pagamento de benefícios do regime geral da previdência social.

e) O Orçamento da Seguridade Social abrange todas as funções executadas pelas entidades e órgãos da administração direta ou indireta destinadas ao atendimento de Políticas Públicas nas áreas de Assistência Social, Saúde, Previdência Sociaf e Trabalho.

 S  é r i   e

P f   ov  a s 

 e C  on c  ur  s 

 o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

300 Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paíudo E L S E V T E R

1 0 4 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) D a s a f ir m a ç õ e s a s e g u ír r e l a c i o n a d a s c o m a L e iO r ç a m e n t á r i a A n u a l - L O A , a s s i n a l e a q u e n ã o s e e n q u a d r a n a s r e g r a se s t a b e l e c i d a s n a Le g i s l a ç ã o F e d e r a l .a) As empresas sob controle direto da União, que recebam no exercício financeiro 

recursos do Tesouro a títuío de aumento de participação acionária, deverão- :integrar os Orçamentos Fiscal-e da Seguridade Social.b) As emendas ao Projeto de Lei Orçamentária não podem acarretar aumento na 

despesa total do orçamento,- a menos que sejam identificados erros ou omissões nas receitas, devidamente comprovados.

c) Os recursos.para emendas parlamentares não podem ter como fonte o cance!a^rí|||§ mento dé despesas com pessoai,benefícios previdenciários, juros, transferências * ■§  

constitucionais e amortização de dívida.d) Todas as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria-

• do capital social com direito a voto integram-o Orçamento de Investimento das^^T^ Estatais, exceto aquelas enquadradas no conceito de empresa estatal dependente^ 

na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal. -e) -A elaboração da Proposta de Lei Orçamentária Anua! é. uma prerrogativa do Poder'; 

Executivo, podendo o Poder Legislativo efetúar emendas.

1 0 5 . ( E s a f - E PP - M PO C /2 0 G 8 ) A s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a r e l a t i v a à s F i na nç as g g g sPú b l i c a s .a) 'Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos. o||||

créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos do Poder Executivo|||||  do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Publico, ser-lhes-ãçjf  entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos.

b) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional pãrà

propor modificação no projeto relativo às diretrizes orçamentárias enquanto nap| encaminhado o projeto relativo ao orçamento anuai. ”'' ”

c) Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às dirètrtzes orçamentárias^a^ orçamento anuai e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas| do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

1 0 6 . (FG V - C o n s ju lt or - S e n a d o /2 0 0 8 ) A L ei nfi 4 . 3 2 0 /1 9 6 4 c o n s a g r a p r i n c íp io S  o r ç a m e n t á r i o s q u e c u i d a m d e a s p e c t o s s u b s t a n c i a i s a s e r e m o b s e r v a d p i s j n a e l a b o r a ç ã o d o o r ç a m e n t o . E m r e l a ç ã o a o p r i n c íp i o d a e s p e c i f i c a ç ã o a ss i n a l e a a f i r m a t i v a c o r r e t a .

. a) As receitas e. despesas devem aparecer no orçamento de maneira discriminada dê tal forma que se possa saber, pormenorizadamente, a origem dos recurso?; bem como a sua aplicação.0 orçamento deve ser elaborado de maneira a conter todas as receitas e despesas; públicas, sem quaisquer deduções ou compensações entre devedores e crédores.í  A Lei Orçamentária Anua! deverá conter apenas matéria pertinente ao Orçajrnent Público, excluindo-se quaisquer dispositivos estranhos-à previsão da receita e à j|g |||| |||

fixação das despesas, ressalvados os casos previstos na legislação.0 orçamento compreende uma unidade que abrange as receitas e despesas de|p|f  todos os Poderes e órgãos, da Administração Pública pelos seus totais, observad| g*| | jj| p a discriminação quanto aos aspectos fiscais, sociais e previdenciários. -■

As receitas não poderão ter vinculação com quaisquer despesas, órgãos ou dos, ressalvada a vinculação prevista para as despesas com educação, saude assistência social.

1 # 

b)

c)

d)

e)

?S--

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C A M P U S Capítulo 17 — Exercícios 301

1 0 7 . (F GV - C o n s u l t o r - S e n a d o /2 0 0 8 ) A r e s p e it o d a d i s c i p l i n a c o n s t i tu c i o na ld a e l a b o r a ç ão d o O r ç a m e n t o P úb l ic o , a s s i n a l e a a l t e r n a t i v a In c or r e t a .a) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita 

e à fixação de despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da receita, nos termos da lei.

b) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da Administração Pública federal, incluindo as despesas de capitai para o exercício financeiro subsequente,.orientará a elaboração daXei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na iegisíaçãó tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

c) Cabe a lei complementar dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a eiafaoração e a organização dó Plano Piurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anuai.

d) O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a eja vinculados, será obrigatoriamente incluído ná Lei Orçamentária Anual.e) A Lei Orçamentária Anuai compreenderá o Orçamento Fiscal referente aos Po

deres da União, exduídas as entidades de administração indireta que possuam autonomia econômica e financeira.

1 ÓS . (F CV ~ C o n s u l t o r - S e n a d o /2 0 0 8 ) A r e s p e i t o d o p r o je t o d e Lei O r ç a m e n t ár i a A nua l, a s s ina le a a f ir m a t iv a cor r e ta .a) Por ser de iniciativa exclusiva do Presidente da República, não pode receber

emendas parlamentares. 'b) Somente poderá receber emendas subscritas pela maioria das comissões perma

nentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, bem como emendas das bancadas estaduais no Congresso Nacional, não sendo admitida a apresentação de emendas individuais.

c) Somente será submetida à aprovação do Congresso Nacional depois de reguiar tramitação, apreciação de emendas e elaboração de parecer pela Comissão Mista Permanente de que trata o art. 166, § I a, da Constituição Federal.

d) Poderá receber proposta de alteração por parte do Presidente da República, enquanto não iniciada a votação, no plenário do Congresso Nacional, da parte cuja alteração é proposta.-

e) Não pode receber emendas parlamentares cujos recursos necessários sejam pro

venientes de anulação de despesas ou ainda emendas que consignem créditos com finalidade imprecisa ou dotação ilimitada.

1 0 9 . (F GV - A n a l i s t a - S e n a d o /2 0 0 8 ) Na f o r m a d a L e i n fi 4 . 3 2 0 /1 9 6 4 , é c o r r e t oa f i r m a r q u e :a) a Lei de Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações 

de crédito por antecipação de receitas autorizadas em lei;b) todas as receitas e despesas constarão na Lei Orçamentária Anual pelos seus 

totais, deduzidas as parcelas relativas às compensações de obrigações;c) a Lei'de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indife

rentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências 

ou quaisquer outras, sem exceções;d) a Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do 

governo e da Administração centralizada e descentralizada ou que, por intermédio deles se devam realizar;

e) a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c 

 ur  s  o s 

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O r ç a m e n t o Público e A dminis tr ação Financeira e Orç ame ntári a — A ugustinho Vicente Paiudo ELSEVIER

1 1 0. (FG V - A n al is ta - M E C /2006 ) De ac o r d o c o m a l g u n s p r e c e i to s e s ta b e l e c id o sn a C o n s t i tu iç ã o F e d e r a i d e 1 9 8 8 , r e f e r e n te s à e l ab o r aç ã o e e x e c u ç ã o d oo r ç a m e n t o ,  s ã o f e i t a s a s s e g u i n t e s a f i r m a t i v a s :I. E x ís te a p o s s ib i l id ad e d e v in c u laç ã o d e r e c e itas c o m o e x c e ção à r e gr a  

g e r a l , s e m d e s c o n s i d e r a r o p r i nc í pi o o r ç a m e n t ár i o d a n ão a f e t a ç ão d a s  

r e c e i tas .I I . N o O r ç am e n to F is c a l , p o d e m s e r e f e tu ad as d e d u ç õ e s n as r e c e i tas , e m 

f u n ç ã o d a s p a r c e l a s q u e s ã o t r a n s f e r i d a s a b ú t r o s e n t e s d a f e d e r a ç ã o  e m a t e n d i n i e n t o a ò s d i s p o s i t i v o s c o n s t i t u c i o n a i s .

I li . E m c u m p r im e n to ao p r in c í p io o r ç a m e n tá r io d a e x c l u s iv id ad e , a L ei O rç a m e n t á r i a A n u a l s o m e n t e d e v e r á c o n t e r m a t é r i a r e l a t i v a à p r e v i s ã o  da récèita e à f ixação da despesa.

 A s s ina le : ",a) se somente a afirmativa 1estiver correta. ,b) se somente a afirmativa II estiver correta. . ; _ q

c) sesomente a afirmativa ll.l estiver correta. •

d) se somente as afirmativas i e i| estiverem corretas.e) se somente as afirmativas i e III estiverem corretas.

11 1. (FGV - A nal ista - MEC/2006 ) De acordo com os proc edim ento s de elabora çãbpl d o p r o je to d a l e i o r ç am e n tár ia e d a s u a t r a m ita ç ã o n o C o n g r e s s o N acs o náí,C a s s i n a l e a a l t e r n a t i v a c o r r e t a .a)  A Comissão Mista do Orçamento só poderá aprovar emendas que indicam, ôsp 

recursos necessários, admitidos, nesse caso, somente os provenientes do excess5|  de arrecadação verificado no exercício-anterior, ■

b) 0 chefe do Poder Executivo poderá encaminhar mensagem alterando a propostg!da Lei Orçamentária enviada ao Congresso Nacionái, desde que não tenha sidp| 

iniciada, na Comissão Mista responsável pela redação final, a votação da parte cuja ajteração está sendo proposta. ' . 'c) 0 projeto da lei do Orçamento Fiscal deverá ser eíaboracto pelo Poder ExecutK  

e encaminhado ao Congresso Nacional até a data iimite do término do prim&irpfl período da sessão legislativa. '

d) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto çffeLei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderãòv|e||| utilizados, conforme o caso, mediante créditos adicionais, a serem abertos prévia e específica autorização do Congresso Nacional. : ■ ^ -

e) Caso o projeto de lei orçamentária não seja sancionado peío Presidente da biica até 31 de dezembro, as despesas do exercício financeiro seguinte poderag^^^^^ 

ser executadas à razão de um doze avos dos valores de cada datação da L£Í||l§|||fe  Orçamentaria vigente do exercício anterior.

1 1 2. (FG V - A n al is ta - M E C /2006 ) O t ipo d e o r ç am e n to q u e c o n s t i tu i u m p lan o d e t r ab al h o d o G o v e r n o , expresso por u m c o n ju n to d e aç õ e s a r e a l iz ar  pela id e n t i f ic aç ã o d o s r e c u r s o s n e c e s s á r io s para s u a e x e c u ç ã o , v is an d o â al c an ç ar o b je t iv o s d e f in id o s , d e n tr o d e u m a p r o gr am aç ã o e d e u m p l an e  

 ja m e n t o c o o r de na do , é a que le de no m ina do : ^ ^a) Orçamento Tradicional; " ’ ‘b) Orçamento de Desempenho;c) Orçamento-Programa;

d) Orçamento de Investimentos;e) Orçamento Base Zero.

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo ELSEVIER'

2 . ( E s a f - A F C - S T N /2 0 0 8 ) S e g u nd o d i s p õe a L ei C o m p l e m e n t a r na 1 0 1 /2 0 0 0 -  Leí de R es p onsabi l idade Fiscal - LRF, as de sp es as de car áter cont inuado s ao  as que têm a seguinte caracter ís t ica:a) são as despesas correntes e de capital definidas como necessárias à manutençao 

; dos projetos criados no Plano Píurianual - PPA;b)! são as despesas correntes e de capital destinadas ao custeio da máquina adminis

trativa decorrentes de determinações da Lei de Diretrizes Orçamentárias -LDO;c) são os gastos, relativos à implantação de,programas e serviços decorrentes dã 

reestruturação ”de órgãos'do Es.tado;d) são as despesas correntes derivadas de lei, medida provisória ou ato adminis*

trativo normativo que fixe para o ente a obrigação legai de sua execução por um período superior á dois exercícios; .

e) são os gastos permanentes oriundos de determinação legai ou judicial e que“

devem ser pagos com recursos dos exercícios seguintes. -3 . ( C e s pe - A n a l is t a - S T j /2 0 0 8 ) O c ic lo o r ç a m e n t ár i o c o r r e s p o n d e a u m p e r í o

d o d e q u a t r o a n o s , q u e t e m i n í c i o c o m a e l a b o r a ç ã o d o P P A e s e e n c e r r a . 1c om o j u l g a m e n t o d a ú it í m a p r e s t a ç ã o d e c o n t a s d o P o d e r E x e c ut iv o p e l b ' Poder L eg is lat ivo. Trata- se, por tanto, de um p r oce ss o d inâm ico e contínuo.T  c o n i v á r i a s e t a p a s a r t i c u l a d a s e n t r e s i , p o r m e i o d a s q u a i s s u c e s s i v o s o rç a m e n t o s s ã o d i s c u t i d o s , e l a b o r a d o s , a p r o v a d o s , e x e c u t a d o s , a v a l i a d o s  e j u l g a d o s . ' * \

4 . ( C e s pe - A n a l i s t a - S T J /2 0 0 8 ) Na e s f e r a f e d e r a l , o P o d e r E x e c ut iv o é o b r i g a nd o , a n ua l m e n t e , á e n v i a r a o P o d e r L e g i s l a t iv o u m c o n j u n t o d e i nf o r ma çõe s \  q üe p e r m i t a m o a c o m p a n h a m e n t o e á a v a l i á ç ão d o c u m p r i m e n t o d a s me tás ^ e s t a b e l e c i d a s p a r a á s p r o g r a m a ç õ e s d e f i n i d a s n o P P A , c o n t e m p l a n d o : a  ex ecução f ís içai é or çam e ntár ia dàs 'àÇões p ara os e x ercíc ios já encerrados;-  d e m o n s t r a t i v o , p o r p r o g r a m a e po r In d ic a d o r , d o s í n d ic e s a l c a n ç a d o s , a o t é r m i n o d o e x e r c í c i o a n t e r i o r e d o s í n d i c e s f t n a i s p r e v i s t o s ; a v a l i a ç ã o , p o r  p r o g r a m a , d a p o s s i b i l i d a d e d e a l c a n c e do . ín d ic e f i n a l p r e v i s t o p a r a c a d a i nd i c a d o r e d e c u m p r i m e n t o d e m e t a s , c o m in d i c a ç ão d a s m e d i d a s c o r r e t i v a s  n e c e s s á r i a s ; e a s e s t i m a t i v a s d a s m e t a s f í s i c a s e v a l o r e s f i n a n c e i r o s n ã o  

s ó p a r a o e x e r c í c i o a q u e s e r e f e r e a p r o p o s t a o r ç a m e n t á r i a , m a s t a m b é m  p a r a o s t r ê s e x e r c í c i o s s u b s e q u e n t e s .

5. (FGV - A u d it o r ~ T C ~ R J /2 0 0 8 ) A s s i na l e a a l t e r n a t i v a c o r r e t a .a) No âmbito federal, a lei complementar que instituir o Piano Plurianual estabele

cerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública federal para as despesas de custeio e de capitai e outras deias decorrentes, bem como para as relativas aos demais programas de duração continuada ou não.

,b) 0 Poder Executivo publicará, até sessenta dias após o encerramento de -cada 

bimestre, relatório resumido da execução orçamentária,c) Ressalvados-os casos previstos em lei, as disponibilidades de caixa da União 

serão depositadas no Banco Central; as dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e dos'órgãos ou entidades do Poder Público e das empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais. .

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CAMPUS Ca pít uio i 7 — Exercícios

d) A Lei Orçamentária Anuai não poderá conter dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, incluindo nessa proibição a autorização de contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

e) No âmbito municipal, a Lei Orçamentária Anual compreenderá somente o Orçamento Fisca! referente aos fundos, órgãos e entidades da administração direta, não incluindo a administração indireta e as fundações instituídas e mantidas peio Município.

6 . (F CC - A n a l is t a - T R T 2 /2 0 0 8 ) A n a l is e a s a s s e r t i v a s a b a ix o , r e l a t iv a s ao PPA e LDO.i . O s p r o j e t o s de Sei r e l a t i v o s a o P l a n ò P l u r i a n u a l e à s d i r e t r i z e s o r ç a

m e n t á r i a s s e r ã o a p r o v a d o s p o r u m a C o m i s s ã o M i s t a p e r m a n e n t e d e  s e n a d o r e s e d e p u t a d o s , q u e p o s t e r i o r m e n t e a s e n v i a r á p a r a s a n ç ã o  p r e s i d e n c i a l .

l i. A L e i d e D ir e t r i ze s O r ç a m e n t á r i a s d e t e r m i n a r á o m o n t a n t e e a di s c r im i n a ç ã o d o o r ç a m e n t o d e i n v e s t i m e n t o d a s e m p r e s a s e s t a t a i s .I II. A s d i r e t r i z e s , o b j e t i v o s e m e t a s d a A d m i n i s t r a ç ã o Púb l ic a f e d e r a l pa r a  

a s d e s p e s a s d e c a p i ta i s e r ã o e s t a b e l e c id a s n o P l a no P l ur i a n u a l de f o r m a  r e g i o n a l i z a d a .

IV, A le i das d iretr izes orça me ntár ias co nterá A nexo de Riscos Fiscais , onde s e r ã o a v a l i a d o s o s p a s s i v o s c o n t i n g e n t e s e o u t r o s r i s c o s c a p a z e s d e  a f e t a r a s c o n t a s p úb l ic a s .

E s t á c o r r e t o o q u e c o n s t a A PE N A S e m :a) I;b) I e ii;

0 il e III;d) III e IV;e) IV.

7 . ( C e s pe - A n a l is t a - S T J /2 0 0 8 ) Dep& nder á  d e l e i c o m p l e m e n t a r a r e g u l am e n t a ç ã o d o PPA , d a LDO e d o o r ç a m e n t o a n u a l , n o t o c a n t e a e x e r c íc i o  f inanceiro , v igência, prazos ’, e labor ação e org anização." A re f er ida le i deve rá e s t a b e l e c e r n o r m a s d e g e s t ã o f i n a n c e i r a e p a t r i m o n i a l d a a d m i n i s t r a ç ã o  d i r e t a e i n di r e t a e c o n di çõe s p a r a i n s t i t u iç ã o e f u n c i o n a m e n t o d o s f u n d o s .  E n q u a n t o i s s o , n a e s f e r a f e d e r a l , o s p r a z o s p a r a o c i cl o o r ç a m e n t á r i o e s t ã o  e s t a b e l e c i d o s n o A DC T .

8 . (FC C - A n a l i s t a T R F 5 /2 0 0 8 ) E l a b o r a ç ã o , e s t u d o /a p r o v a ç ã o , e x e c uç ão e a v a l i a ç ã o s ã o s e q ü ê n c i a s d a s e t a p a s d e s e n v o l v i d a s p e l o p r o c e s s o o r ç am e n t á r i o d e n o m i n a d o :a) piano de diretrizes orçamentárias;b) ciclo orçamentário;c) Plano Plurianual;d) piano de orçamentos anuais;e) sistema de planejamento integrado.

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O r ç a m e n t o P ú bl i c o e A d m i n i s t r a ç ã o F i n a nc e i ra e O r ç a m e n t á r i a — .Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IE R

9 . ( C e s g r a n r i o - A n a l is t a - A N P /2 0 0 8 ) S ão c o n s i d e r a d o s i n s t r u m e n t o s de p lan e j a m e n t o p úb l ic o a L D O e a L O A . O s o b j e t iv o s f u n d a m e n t a i s d a L D O s ã ó :a) definir os limites orçamentários dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, •

e dos programas de trabalho em que esses poderes podem operar; determinar as esferas de ação de cada poder evitando conflito de interesses; definir normas 

de concessão e vantagens para servidores públicos e comissionados.b) determinar os recursos gastos em pessoal, manutenção dos programas de 

trabalho e créditos especiais desde que definidos em ieí; ordenar alocações  orçaméntárias destinadas a despesas correntes e de capital; definir política de aplicação de recursos aos órgãos de apoio à população carente.

c) identificar as necessidades de recursos humanos, materiais, de equipamentos e de tecnologia para atender aos programas de trabalho definidos em Ieí; determinar o ritmo da ação anual, visando à realização dos objetivos definidos em lei;. .

• promover uma ação eficaz no uso de recursos públicos para atender os principais anseios da população.

d) orientar a execução dos recursos destinados a cobrir os gastos para atender àsnecessidades da população; definir os limites das alterações realizadas na legísr :lação tributária; estabelecer a política de aplicação de recursos das fundações e .entidades sem fins lucrativos. -

e) orientar a elaboração da Lei Orçamentária Anuaí, bem como sua execução; dispor. " sobre as alterações na legislação tributária;-estabelecer a política de aplicação das agências oficiais de fomento.

1 0 . ( C e s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) De a c o r d o co m a a t u a ! l e g i s l a ç ã o b r a s i le i r a ,a L e i d e D i r e t r i z e s O r ç a m e n t á r i a s ( L D O ) d i s p o r á s o b r e a s a l t e r a ç õ e s n a V  le g is laç ão tr ibu tár ia , que, para tod os os f ins , nã o e s ta r ão s uje itas ao s '■■■

p r i n c íp io s d a a n t e r i o r i d a d e e d a a n u a l id a d e .

11. ( Ce sp e - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) Ca d a e n t e d a F e d e ra ç ão d e v e in d i c a r o s re s ui 7t a d o s f i sc a is p re t e n d i d o s p a ra o e x e rc íc io f i n a n c e iro a que a LD O se re f e r i r e p a ra o s d o is e x e rc íc io s se g uin t e s . P a ra se o b t e r sup e r ávi t n o m i n a l , é p re c i so .q ue o s j u r o s n o m i n a i s l íq u id o s s e j a m i nf e r i o r e s a o r e s u l t a d o p r i m á r i o .

12 . ( Esa f - A P O - M P OG /2 0 0 8 ) O P l a n o P l ur i a n ua l , a Lei d e D i re t r i ze s O rç a m e n t ár i as e a Le i d o O r ç a m e n t o A n u a l s ã o c o m p o ne n t e s b á s i c o s d o p l a n e j a m e n t o  g o v e r n a m e n t a l , i d e n t if i q ue a ún i c a o p ç ão i n c o r r e t a n o q u e d i z r e s p e i t o ao p la n e j a m e n t o g o v e r n a m e n t a l.

a) O planejamento governamental estratégico tem como documento básico o Plano Plurianual.

b) A Lei Orçamentária Anual compreende o Orçamento Fiscal e, ainda, o orçamento das autoridades monetárias e das empresas financeiras de economia mista.

c) 0 planejamento governamental operacional tem como instrumentos a le i de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento.

d) A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende o conjunto de metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

e) A Lei Orçamentária Anual (LOA) é o orçamento propriamente dito e possui a 

denominação de LOA por ser a consignada pela Constituição Federai.

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C A M P U S C ap ítui o 17 — Exercícios 3 0 7

1 3 . (NC E - UFRJ - T é c n i c o /20 05 ) No q u e s e r e f e r e ao c i c lo o r ç am e n t á r i o é i nc o r r e t o a f i r m a r q u e :a) corresponde ao período em que se processam as atividades peculiares ao pro- 

cess-o- orçamentário;b) confundê-se com o-exercício financeiro;c) compreende uma série de etapas que se repetem em períodos prefixados;d) a elaboração da proposta orçamentária, a discussão, votação e aprovação da iei 

orçamentária, a execução orçamentária, e o controle da avaliação da execução orçamentária são partes integrantes do ciclo orçamentário;

e) a fase de preparação da proposta orçamentária e sua elaboração legislativa precedem o exercício financeiro, e a fase de avaliação e prestação de contas ultrapassa-o.

1 4 . ( Ce s p e - C o n ta d o r - A D A - P a r ã /2 0 0 4 ) C o m o u m a d a s p r i n c ip a i s n o v i da d e s  d o n o v o m a r c o c o n s t i tu c i o n a l , o P J a no P l u r i a n u a l (P PA ) pa s s a a c o n s t i tu i r a ' s j n t e s e d o s e s f o r ç o s d e p l a n e j a m e n t o d e t o d a A d m i n i s t r a ç ã o P úb lic a , 

o r i e n t a n do a e l a b or a ç ão d o s d e m a i s p l a n o s e p r o g r a m a s d e G o v e r no , a s s i m c o m o d o p r ó p r i o o r ç a m e n t o a n u a l .

1 5 . (F CC - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a c o r r e t a .a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias é plano de médio prazo e subsidia a elaboração 

do Plano Piuríanual.b) O Plano PSurianuai, aprovado mediante decreto executivo, antevê quadro trienai 

de receitas e despesas de capital.c) A Lei Orçamentária Anuai prevê critérios de limitação de empenho toda vez que 

a receita evoluir abaixo do esperado.d) Á Lei dè Diretrizes Orçamentárias prescreve condições para a Administração 

transferir recursos a entidades privadas.e) Os anexos de Metas e Riscos Fiscais compõem a Lei Orçamentária Anual.

1 6 . ( C es p e - A n a l is t a - PM ~ V Í t ór la/20 08 ) A L RF e s t abe le c e n o r m as p ar a e labo r ação da Lei de Diretr izes Orçamentár ias (LDO), e da Lei Orçamentár ia Anual .

■1 7. (Ces pe - A na lis ta - PM - V ít Ór i a /2 0 0 8 ) Â L RF d e t e r m i n a q u e o s o r ç a m e n t o s ,a s l e i s d e di r e t r i z e s o r ç a m e n t ár i a s , a s p r e s t a ç õe s d e c o n t a s e o r e s p e c t iv o  p a r e ce r p r é v i o s e j a m i ns t r u m é r v t o s d e t r a n s p a r ê n c i a d a g e s t ão f i s c a l, m a s  s u a d i v u l g a ç ão p o r m e i os e l e t r ôn ic o s é v e d a d a .

1 8 . ( C e s p e - C o n t a d o r - T e r r a c a p /2 0 0 4 ) H á c o nv e r g ê nc ia e n tr e o p la n e ja m e n t od e m é d io p r a z o e o s o r ç a m e n t o s a n u a i s p o r m e i o d o pr o g r a m a , e l o co m um  e i n t e g r a d o r d o P l a n o P l u r i a n u a l e d o s o r ç a m e n t o s a n u a i s .

1 9 . ( C e s p e - A n a l i s t a - T R E - P A /2 0 0 7 ) C o m b a s e no s d i s p o s i t i v o s c o n s t i tu c i on a i s e m m a t é r i a o r ç a m e n t á r i a , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a .a) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais são de competência do 

Congresso Nacional e iniciativa de qualquer um dos poderes da República e do Ministério Público.

b) Matéria orçamentária está sujeita à aprovação sucessiva de ambas as Casas do Congresso Nacional.

c) No âmbito do Poder judiciário, a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de um órgão para outro independe de prévia autorização legislativa.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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Orça mento Púbiico e Administração Financeira e  Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo E L S B V I E R

d) 0 Plano Piurianuai deve subordinar-se aos planos e programas nacionais, regío  nais e setoriais em vigor.

e) Os investimentos efetuados pela União nas entidades vinculadas às áreas de saúde, assistência sociaí e previdência social devem constar do orçamento da 

seguridade social.

2 0 . ( C e s p e - A n a l i s t a - T R.E ~ P A /2 0 0 7 ) C o m b a s e n a L e i d e D i r e t r i z e s O r ç a me nt á r i a s , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a e m r e l a ç ã o a o s c r é d i t o s o r ç a m e n t á r i o s t e a d i c i o n a i s .a) Os créditos adicionais devem ser aprovados pelo Congresso Nacional e abertos 

mediante decreto do presjdente da República.b) Projetos de lei relativos a créditos adicionais encaminhados peiò Poder judiciário 

devem conter parecer de mérito emitido pelo,STF.c) Créditos suplementares autorizados na íef orçamentária e solicitados no âmbito 

do Poder Judiciário mediãnte compensação de recursos devem ser abertos pôr ato dos présidentes dos respectivos tribunais superiores.

d) A reabertura de saldo de credito especial autorizado nos últimos quatró meses'do exercício financeiro anterior, se necessária; deve sér efetuada por meio ■de', decreto do presidente da República. ^

e) Caso o-projeto de lei orçamentária não seja sancionado até 31 de dezembro/òs- créditos orçamentários propostos estarão automaticamente abertos.

'\02 1 . ( C e s pe - A C E - T C U /2 0 0 4 ) No s i s t e m a b r a s i l e i r o d e pl a n e j a m e n t o e or ça * 

me n t o , ex i g e- s e a i n t e g r a ç ã o e n t r e o P l a n o P l u r i a n u a l , a L e i d e D i r e t r i z e s -O r ç a me n t á r i a s e o o r ç a me n t o a n u a l . P a r a t a n t o , o P l a n o P l u r i a n u a l é o r g a - ; . n i z a d o e m p r o g r a m a s e a ç õ e s , e n q u a n t o o o r ç a m e n t o a n u a l c o m p r e e n d e ,  o s m e s m o s p r o g r a m a s e t r a n s f o r m a a s a ç õ e s e m p r o j e t o s e a t i v i d a d e s e .  

o s s e u s d e s d o b r a m e n t o s e m s u b p r o j e t o s e s u b a t i y i d a d e s .

2 2 . ( C e s p e - A C E - T C U /2 0 0 8 ) A e x s f u ç ã o f i na n c e i r a d o s ^p r o g r a m a s d o PPÃ . p o d e a pr e s e n t a r um d e s c o m p a s s o e n t r e o d e s e m p e n h o d e m e t a s f í s i c a s e a e x e c uç ão o r ç a m e n t á r i a e f i n a n c e i r a . E m g e r a i , a a pr e s e n t a ç ã o d e r e s u l t a d o s , i n f e r i o r e s d e me t a s f í s i c a s , e m r e l a ç ã o à e x e c u ção f in a n c e i r a , p o d e d e co r r e r ' d e d e f i c i ê n c i a n o p l a n e j a me n t o , d i f i c u l d a d e s n a c o n d u ç ã o d e l i c i t a ç õ e s o u  n ã c e l e b r a ç ã o d e c o n v ê n i o s e c o n t r a t o s , p e n d ê n c i a s a m b i e n t a i s e e f e i t o s  d o c o n ti ng é r í c ia m e n t o o r ç a m e n t á r io s o b r e a p r o g r a m a ç ão d a s d e s p e s a s .

2 3 . ( Ce s pe - A C E - T C E - A C /2 0 0 S ) J u t g u e o it em : O i ns t r u m e n t o d e o r g a n iz a ç ão  

d a a ç ão g o v e r n a me n t a l , q ue v i s a à c o n c r e t i z a ç ão d o s o b j e t i v o s p r e t e n d i d o s , é m e n s u r a d o p o r i n d i c a d o r e s e s t a b e l e c i d o s n o P P A .

2 4 . ( Ce s p e - A C E - T C E - A C /2 0 0 8 ) O PPA , c u jo e n v i o a o C o n g r e s s o N a c i o n a lé d e c o m p e t ê n c i a e x c l u s i v a d o P r e s i d e n t e d a R e p ú b l i c a , d e v e r á e s t a b el ec er , d e f o r m a r e g i o n a l iz a d a , a s d i r e t r i z e s , o s o b j e t i v o s e a s m e t a s d a 

 A d m in is t r a ç ão P úb lic a F e de r al pa r a a s d e s pe s a s de c a pit a i e o utr a s de la s  d e c o r r e n t e s e p a r a a s r e l a t i v a s a o s p r o g r a m a s d e d u r a ç ã o c o n t i n u a d a . O  P r e s i de n t e d a R e p úb l ic a p o d e r á r e m e t e r m e n s a g e m a o C o n g r e s s o N a c io na l p r o p o n d o mo d i f i c a ç ão n ó PPA , a p ó s a v o t a ç ã o n a C o mi s s ã o M i s t a d e P l a n o s , O r ç a me n t o s P ú b l i c o s e F i s c a l i z a ç ã o .

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S C ap ítulo 17 — Exercícios

2 5 . ( C e s pe - A CE - T C E - A C /2 0 0 8 ) O s p r i n c í pi o s q u e o r i e n t a m o PPA s ã o a i de n t i f ic a ç ã o ci a r a d o s o b j e t iv o s e da s p r i o r i d a d e s d o G o v e r n o , a in t e g r a ç ã o d o p l a n e j a m e n t o e d o o r ç a m e n t o , a p r o m o ç ã o d a g e s t ã o e m p r e e n d e d o r a ,  

a g a r a n t i a d a t r a n s p a r ê n c i a , o e s t í m u l o à s p a r c e r i a s , a g e s t ã o o r i e n t a d a  p ár a r e s u lt a d o s e a o r g a n iz a ç ão d a s a çõe s d e G o v e r n o e m p r o g r a m a s .

2 6 . ( C e s pe - A CE - T C E - A C /2 0 0 8 ) A s m e t a s de v e m s e r q u a n t if i c a d a s f í s i c a e f i n a n c e i r a m e n t e pa ir a p o s s i b i l i t a r o a c o m p a n h a m e n t o e a a v a l i a ç ã o d o PPA , b e m c o m o a a p u r a ç ã o d o c u s t o u n i t á r i o e t o t a l d o s p r o g r a m a s e a ç õ e s d o  G o v e r n o , de f o r m a a p e r m i t ir a a v a l ia ç ão d o r e s u lt a d o .

27- ( C e s p e - A CE - T C E - A C /2 0 0 8 ) A s o p e r a ç õe s e s p e c i a i s q u e e n g l o b a m a sd e s p e s a s e m r e l a ç ã o à s q u a i s n ã o s e p o d e a s s o c i a r u m b e m o u s e r v i ç o  a s e r . g e r a d o n o p r o c e s s o p r o d u t i v o c o r r e n t e , t a i s c o m o d í v i d a s , r e s s a rc i m e n t o s , i n d e n i z a ç õ e s e o u t r a s a f i n s , s e r ã o v i n c u l a d a s a u m p r o g r a m a  e s pe c íf ic o c o ns ta n t e d o PPÁ. - -

2 8 . ( E s a f - A CE - T C U /2 0 0 2 ) O c ic l o o r ç a m e n t á r i o é a s e q üê n c i a d a s e t a p a s  d e s e n v o l v i da s p é l o pr o c e s s o o r ç a m e n t ár i o . A s s i na l e a ún ic a o p ç ão c or r e t a n o t o c a n t e à e t a p a d e e l a b o r a ç ã o d o o r ç a m e n t o .a) É fase de competência do Poder Legislativo.b) Constitui a concretização anual dos objetivos e metas determinados para o setor 

público, no processo de planejamento integrado.c) Compreende a fixação de objetivos concretos para o período considerado, bem como o cálculo dos recursos humanos, materiais e financeiros, necessários à sua materialização e concretização.

d) Configura-se na necessidade de que o povo, através de seus representantes, intervenha na decisão de suas próprias aspirações, bem. como na maneira de alcançá-las.

e) É a etapa que impõe a necessidade de um sistema estatístico cuja informação básica se obtém em cada uma das repartições ou órgãos.

2 9 . ( E s a f - A C E - T C U /2 0 0 6 ) No B r a s i l , o PPA é c o m p o n e n t e b á s i c o do p la n e j am e n t o e s t r a t é g i c o g o v e r n a m e n t a l . N a d e f i n i ç ã o d o o b j e t i v o e d a n a t u r e z a  esp ecíf icos da p lani f icação estratégica, o Governo deve p ôr em realce quatro  e l e m e n t o s p r i n c i p a i s .i d e n t i f i q u e a o p ç ã o q u e n ã o é p e r t i n e n t e .a) A importância da reflexão, essencialmente qualitativa, no futuro a longoprazo.b) O melhoramento do desempenho gerencial da Administração Pública.c) O predomínio do processo sobre os pianos que dele derivam.d) A natureza estratégica das decisões a tomar, decisões que comprometemde

modo quase irreversível o futuro da Nação.e) A concentração da análise dos fatores essenciais das atívidades-fins da Admi

nistração Publica.

30 9 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on

 c  ur  s  o s 

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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O r ç a m e n t o P ú bl i c o e A d m i n i s t r a ç ã o F i n a nc e i r a e Or çam ent ár ia — A ugust inho Vicente Paiudo E L S E V I E R

3 0 . (C e s p e - A C E - T C U /2 0 0 4 ) I n s t i t u í d o pe l a C o n s t i t u i ç ão F e d e r al d e 1 9 8 8 , o P l a n o P l ur i a n ua l , d e v i g ê n c i a c o i n c i d e n t e c o m a d o m a n d a t o d o c he f e  d o P o d e r E x e c u t i v o , e s t a b e l e c e , d e f o r m a r e g i o n a l i z a d a , a s d i r e t r i z e s , o s  o b j e t i v o s e a s m e t a s d a A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a f e d e r a l p a r a a s d e s p e s a s  d e c a p i t a l e o u t r a s d e i a s d e c o r r e n t e s e p a r a a s r e l a t i v a s a o s p r o g r a m a s  

d e d ura ç ão c o n t i n ua d a .

31. (Cespe - Peri to - PF/2004 ) De aco rdo com o calendário v ige nte, o pre side nte  da Repúbl ica, no primeiro ano de seu mandato, governa o País com o Plano  Plurianual, a Lei de Diretr izes Or çam entárias e a Lei Or çame ntária A nual apr ova d o s p e l o se u a nt e ce sso r , e m b o ra n ão e s t e j a im p e d i d o d e p ro p o r a l te ra ç õe s.

32 .  ( C es p e - A CE - T C U /2 0 0 4 ) O C o n g r e s s o N a c io n a l r e úne - s e , a n u a l m e n t e , n a C a p it a l F e de r a l, de 2 de f e v e r e i r o a 1 7 d e j u l h o e de ! Ê d e a g o s t o a 2 2 d e d e z e m b r o . U m a da s s i t u a ç õe s q u e i m p e d e o in íc i o do r e c e s s o p a r l a m e n t a r  e m 1 7 de j u l h o é a n ão a p r o v a ç ã o d o p r o j e t o d e L ei de D i r e t r i z e s O r ç a m e n

t á r i a s a t é o . e n c e r r a m e n t o d o p r i m e i r o p e r í o d o d a s e s s ã o l e g i s l a t i v a .

3 3 . ( Ce s pe - C o n t a d o r - P F /2 0 0 4 ) A L e i d e D i r e t r i z e s O r ç a m e n t á r i a s , a l é m d o p r e v i s t o n a C o n s t i t u i ç ã o F e d e r a l , d e v e i n c l u i r o A n e x o d e M e t a s e P r i o r id a d e s e o A n e x o d e M e t a s F i sc a i s .

 j u l g u e os it e ns s e g uin te s : A Lei de D ir e tr iz e s O r ç a m e n tár ia s (L DO) de v e  incluir:

3 4 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S T J /2 0 0 4 ) A s m e t a s e p r i o r i d a d e s d a A d m i n i s t r a ç ã o  Públ ica federal , com ais despesas de capi ta l para o exercício subsequente.-

3 5 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S T J /2 0 0 4 ) O s l im i t e s p ar a e l a b o r a ç ã o d a s p r o p o s t a s  o rç a m e n t ár i a s d e c a d a p o d e r .

3 6 . ( Ce spe - A n a l is t a S T J/2 0 0 4 ) A p o l ít i c a d e a p l ic a ç ão d a s a g ê n c i a s f i n a n c e i r a s  o f i c i a i s d e f o m e n t o .

3 7 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S T J /2 0 0 4 ) A s n o r m a s r e l a t iv a s a o c o n t r o le d e c u s t o s e à a v a l i a ç ã o d o s r e s u l t a d o s d e t o d o s o s p r o g r a m a s .

3 8 . ( Cesp e - A n a l i s t a - S T J/2 0 0 4 ) O a n e x o de M e ta s F isc a i s , e m que s ão a v a l i a

d o s o s p a s s i v o s c o n t i n g e n t e s e o u t r o s r i s c o s c a p a z e s d e a f e t a r a s c o n t a s  p úb l ic a s , i nf o r m a n d o a s p ro vi d ê n c ia s a se re m t o m a d a s , c a so s e c o n c re t i ze m .

3 9 . ( E sa f - A P OF - S e f a z- S P /2 0 0 9 ) N o âm b i t o f e d e ra l , a c o o r d e n a ç ão d o PP A , n o n í v e l o p e r a c i o n a l , é r e a l i z a d a p e l o s s e g u i n t e s r e s p o n s á v e i s :a) gerentes de programas, coordenadores-executivos de programas e ordenadores 

de despesas;b) comissão de gestão do PPA, gerentes de programas e coordenadores-executivos 

de programas;c) gerentes de programas, gerentes-executivos de programas, coordenadores de 

ação e coordenadores executivos de ação;

d) gerentes de programas, secretários-executivos, ordenadores de despesa e gerentes de ações;e) coordenadores de programas, ordenadores de despesas e supervisores de ação.

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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CAMPUS Ca pít ulo ! 7 — Exercícios

4 0 . ( E s a f - A CE - T C U /2 0 0 6 ) N o q u e s e r e f e r e à m a t é r i a o r ç a m e n t ár i a , a C o n s t it u i ç ã o de 1 9 8 8 , e m s e u a r t . 1 6 5 , d e t e r m i n a q u e l e is d e i n ic i a t i v a d o P ode r  E x e c u t i v o e s t a b e l e ç a m o P i a n o P l u r i a n u a l , a s d i r e t r i z e s o r ç a m e n t á r i a s e o s o r ç a m e n t o s a n u a i s , i d e n t i f i q u e a o p ç ã o f a l s a c o m r e l a ç ã o a o t e m a .

a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) consiste na lei que norteia a eiaboração dos orçamentos anuais, compreendidos o Orçamento Fiscal, o orçamento de investimento das empresas estatais e o orçamento da seguridade social.

b) A Lei Orçamentária Anuai (LOA) objetiva viabilizar a realização das ações plane jadas no Plano Plurianual e transformá-ias em realidade.

c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), sob forma de projeto, deve ser encaminhada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo, na esfera federal, até oito meses e meto antes do encerramento do exercício financeiro (1 5 de abril) e devolvida para sanção até o final ;do'primeiro período da sessão legislativa.

d) 0 Plano Piurianual corresponde a um piano, por meio doqual se procura ordenar "x as ações do Governo qúe iévem aò alcance dos objetivos'e das metas fixados

para um período de três arjos.e) A Lei do Orçamento, sob forma de projeto, deve ser encaminhada, no âmbito 

federal, até quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro (31 de agosto) e devolvida para sanção até o final da sessão legislativa:

C ons oan te o dis pos to na Lei Federal nffl 4 .3 2 0 /1 9 6 4 a rece ita c lassif icar- se- á n a s s e g u i n t e s c a t e g o r i a s e c o n ô m i c a s :

4 1 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) De a c o r d o co m a C o n s t i t u i ç ão F e d e r al , f o i r e s e rv a d a à L e i d e D i r e t r i z e s O r ç a m e n t á r i a s a f u n ç ã o d e :

a) definir, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos, as metas e prioridades da Administração Pública federal, incluindo as despesas-de capital para o exercício financeiro subsequente;

b) estabelecer critérios e forma de limitação de empenho, nos casos previstos na legislação;

c) disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e privadas;d) dispor sobre alterações na legislação tributária;e) dispor sóbre o equilíbrio entre receitas e despesas.

\4 2 . ( C e s p e - C o n t a d o r - T R E - G O /2 0 0 8 ) E m r e l a ç ão às a çõe s q u e d e v e m s e r  

inc luíd a s no P la no P lur ia nua l , é cor r eto a f i r ma r que:

a) representam o menor nível de categoria de programação do Plano Plurianual, detalhado por esfera orçamentária, grupo de natureza de despesa, modalidade de aplicação, identificador de uso e fonte de recurso;

b) representam a realização de uma atividade orçamentária vinculada a um programa que viabilizará a geração de um produto final, seja em termos de bens ou serviços;

c) constituem a quantidade de produto ou serviço a ser ofertado, de forma regionalizada se for o caso, em determinado período e definida pára cada exercício financeiro;

d) cofrespondem ao conjunto de despesas de natureza tipicamente administrativa 

relacionadas com o custeio da máquina estatal.

4 3 . ( C e s p e - A n a l is t a - T C E - T Q /2 0 0 8 ) S e g u n d o a C o n s t i t u i ç ão F e de r a l d e i 9 8 8  (CF ) , le is d e in ic ia t iva d o P od er E x ecut ivo d evem esta b elecer os seg uintes

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o

 s 

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

Or çam ent o P úblico e A dminis t ra ção Financeira e Orçam entária — August inho Vicente Paludo E L S E V I B R

i n s t r u m e n t o s l e g a i s d e p l a n e j a m e n t o : P P A , L D O e L O A . A r e s p e i t o d e s s a s ,  l e i s , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a :a) As emendas ao projeto de LDO não poderão ser aprovadas quando forem incom

patíveis com o PPA.

b) É vedado o início de programas ou projetos não Incluídos no PPA.c) 0 projeto de LDO será encaminhado ao Congresso Nacional até quatro meses 

antes do encerramento do exercício financeiro.d) O projeto do PPA, com Vigência até o final do mandato presidencial, será enca

minhado ao Congresso Nacional até quatro meses antes do encerramento dó exercício financeiro.

e) A LOA compreenderá o Orçamento Fiscal e o orçamento da seguridade social.

4 4 . ( E s a f - A F C - C C U /2 0 0 8 ) A Lè i d e R e s p o n s a b i l id a d e F i s ca l - LRF i n s t i t u i u m ec a n i s m o s m â i$ r i g o r o s o s p a r a a a d m i ni s t r a ç ã o da s f i n a n ça s n a s t r ê s e s f e r a s  d e G o v e r n o e f u n c i o n a c o m o u m c ód i g o d e c o n d u t a p a r a o s a d m i n i s t r a d o r e s , p úb l ic o s , q u e d e v e m o b e d e c e r à s n o r m a s e l i m i t e s e s t a b e l e c i d o s n a l e i. C o m b a s e n a Le i d e R e s p o n s a b i l i d a d e F i s c a l , a s s i n a l e a o p ç ã o i n c o r r e t a .

a) São princípios gerais da LRF o Planejamento, aTransparênciae a Responsabilização.b) A LRF estabelece limites para gastos çom.pessoai, sendo que na União esse limite., 

chega a 50% do total das Receitas Correntes,c) Estão sujeitos às disposições da LRF todos os,entes da federação inclusive suas

empresas estatais dependentes na forma definida na Lei. - . .d) São exemplos de instrumentos de transparência da gestão fiscal, segundo a LRF:

os planos, orçamentos e leis. de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o.Relatório Resumido da Execução Orçamentária- 

e o Relatório de Gestão Fiscal. - ->■-e) A LRF. proíbe a realização de operação de crédito entre entes da-Federação,inclusive por intermédio de fundo; ainda que sob a forma de novação de dsvi.da~ contraída anteriormente. , . ... . ^ '■

4 5 . ( E s a f - A FC - C C U /2 0 0 8 ) A C o n s t i t u i ç ão F e d e r a i i n s t i t u i u o PPA e a Le i d e R e s p o n s a b i l id a d e F i s ca l r a t if i c o u s u a o b r i g a t o r i e d a d e p a r a t o d o s o s e n t e s  d a F e d e r a ç ão . De a c o r d o c o m a C o n s t i t u iç ã o e o s ú l t i m o s p l a n o s a p r o v a d o s  p a r a o G o v e r n o F e d e r a l , i n d i q u e a o p ç ã o i n c o r r e t a .a) Após a Constituição Federai., hão há mais a possibilidade da existência de planos 

e programas nacionais, regionais e setoriais, devendo ser consolidado em um 

único instrumento de planejamento que é o PPA.b) A regionalização prevista na Constituição Federal considera, na formulação., apresentação, implantação e avaliação do Plano Plurianual, as diferenças e desigualdades existentes no território brasileiro.

c) Na estrutura dos últimos PPAs da União, as metas representam as parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA.

d) A Constituição Federalremete à lei complementar a disposição sobre a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do PPA e, enquanto não for editada a referida lei, segue-se o disposto no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

e) Toda ação finalística do Governo Federa! deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período 

do Plano Plurianual.

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C A M P U S Ca pít ulo 17 — Exercícios 31 3

4 6 . { C e s pe - A C E - T C U /2 0 0 8 ) No p r o c e s s o d e e l a b o r a ç ã o o r ç a m e n t á r ia , a m e t a d e r e s u i t a d o f i s c a l d e v e c o n s t a r d o A n e x o de M e t a s F is c a is - da L ei de  D i r e t r i z e s O r ç a m e n t á r i a s ( L D O ) , e t e m p o r f i n a l i d a d e g a r a n t i r a r e d u ç ã o  

g r a d u a i d a r e l a ç ão D i v i d a P úb l i c a /p r o d u t o i nt e r n o b r u t o , c o n s id e r a nd o- s eo m o n t a n t e n e c e s s á r i o p a r a a r e c o n d u ç ã o d o e n d i v i d a m e n t o p ú b i i c o a o s  i im i t e s e s t a b e l e c i do s e m r e s o l u ç ão d o S e n a d o F e d e r a i.

4 7 . ( C e s pe - A CE - T C U /2 0 0 8 ) A s r e c e it a s d o s e s t a d o s , d o D i s t r i t o F e d e ra l e d o s m u n i c í p i o s d e s t i n a d a s à S e g u r i d a d e S o c i a l c o n s t a r ã o d o O r ç a m e n t o  d a U n ião , q ue s e r á e l a bo r a d o de f o r m a in t e g r a d a p e lo s ó r g ã o s r e s p o n s áv e i s p e l a s a ú d e , p e l a p r e v i d ê n c i a s o c i a l e p e l a a s s i s t ê n c i a s o c i a l , t e n d o  e m v i s t a a s m e t a s e p r io r i d a d e s e s t a b e l e c i d a s n a - L DO, a s s e g u r a d a a ca da á r e a a ' g e s t ã o d e s e u s r e c u r s o s .

4 8 . ( C e s p e - A CE - T C U /2 0 0 8 ) A le i q u e i n s t i t u i o P l a n o P l u r i a n u a l (PPA ) d e v e  - e s ta be le ce r , d e f o r m a r e g i o n a l iz a d a , a s d ir e t r i z e s , o s o b j e t iv o s é a s m e t a s d à A d m i n i s t r a ç ã o P ú bl ic a F e de r a l p a r a a s d e s p e s a s d e c a p i t a l e pa r a o u t r a s  d e l a s d e c o r r e n t e s . C o n t u d o , n ã o e x i s t e u m m o d e l o l e g a l m e n t e i n s t i t u í d o  p a r a o r g a n i z a ç ão , m e t o d o l o g i a e c o n t e ú do d o s PP A s.

4 9 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) Co m a p u b l i c a ç ã o d a L ei d e R e s p o n s a b i l id a d e F i sc a l , a L e i de D ir e t r i z e s O r ç a m e n t á r ia s - L D O a s s u m i u n o v a s p r e r r o g a t i v a s , e n t r e a s , q u a i s a d e a p r e s e n t a r o A n e x o d e M e t a s F i s c a i s - A M F e o A n e x o  de Riscos F iscais ~ ARF. Em relação ao AMF e ARF não se p ode af i rmar:a) , no ARF’ serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de

afetar as contas públicas, informando as providências .a serem tomadas, caso se concretizem; . ’b) o AMF estabelece as metas de Receita, Despesa, Resultado Primário e Nominal 

e montante da Dívida Pública a serem observadas no exercício financeiro a que se refere, além de indicar as metas fiscais para ós dois exercícios seguintes;

c) de acordo com as últimas Leis de Diretrizes Orçamentárias da Uniãò, os riscos fiscais podem ser classificados em duas grandes categorias: riscos orçamentários e riscos de dívida;

d) faz parte do AMF o demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansãodas despesas obrigatórias de caráter continuado;

e) considerando os riscos.dos déficits atuariais dos sistemas de previdência, a LRF 

determina que integre o ARF a avaliação da situação financeira e atuarial do regime próprio dos servidores públicos.

5 0 . ( C e s pe - T é cn ic o - T C E - T 0 /2 0 0 8 ) Q u a n t o a o c ic lo o r ç a m e n t ár i o no G o v e r n o F e d e r a l , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a .a). O projeto da LOA e os créditos adicionais são apreciados somente peio Senado 

Federai, ha forma do regimento comum.b) A metodologia de;projeção de receitas orçamentárias adotada pelo Governo Fe

derai está baseada na série histórica de arrecadação das mesmas ao longo dos anos ou meses anteriores, corrigida peios efeitos: preço, quantidade e legislação.

c) O projeto de lei orçamentária, ao chegar à Comissão Mista de Orçamentos 

Públicos e Fiscalização ~ CMO, é distribuído aos relatores gerais do projeto da LOA, designados pelo presidente da comissão, para elaboração do relatório final cotisolidado, que é submetido ao Congresso Nacionat

d) As diversas Unidades Orçamentárias enviam suas propostas de orçamento através• do sistema integrado de administração financeira (Siafi). A secretaria de orçamento

federal tem a incumbência de apreciar essas propostas orçamentárias e consolidá-las. .e) O ciclo orçamentário se confunde com o exercício financeiro, pois este é uma 

das fases do exercício.

 S  é  r  i    e 

P r   o v  a  s 

 e 

 C  o n 

 c  u r   s  o  s 

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O r ç a m e n t o P ú b i i c o e Ad m i n i s t r a ç ã o F i n a n c e i r a e O r ç a m e n tár i a — Augustinho V icent e Pafudo ELSEVIER

5 1 . ( Ce s pe - T é cni co - T C E - T 0 /2 0 0 S ) A r e s p e i to da r e s e r v a de c o n ti n g ê n c i a s ,  as s i n a le a o p ç ã o c o r r e t a .a) Deve ser destinada ao pagamento de Restos a Pagar que excederem as disponi

bilidades de caixa ao fina! do exercício financeiro.b) Seu montante deve ser definido com base na receita corrente.

c) Deve ser a única forma de cobertura dos riscos fiscais.d) Sua forma de utilização e montante devem ser estabelecidos na LDO.e) Deve constar do Relatório de Gestão Fiscal.

5 2 . ( E s a f - A F C ~ C G U /2 0 0 8 ) C o n s i d e r a n d o a p r e m i s s a c o n s t i t uc i o n a l d e e l abo r aç ã o do P P A, o G o v e r n o Fe de r a l de s de 1 9 9 8 v e m ado t an do aç õ e s n o  s e n t id o d e o r g a n i z a r a f o r m a d e e l a b o r a ç ão e g e s t ão d o PP A e c o n s o l i d o u c o n c e i t o s e m r e laç ã o ao C i c lo de G e s t ã o do P P A. Se gu n do o p r e v i s t o n a  L e gi s laç ã o Fe de r a l , i n di q u e a o p ç ã o c o r r e t a ,a) 0 Ciclo de Gestão do PPA é um conjunto de eventos integrados que viabilizam .

o alcance dos objetivos de Governo e compreende os processos de elaboração' 

da programação orçamentária, a implementação, o monitoramento; a avaliação e a revisão dos projetos.b) A Revisão do PPA se traduz no contínuo acompanhamento da implementação do. 

Plano, referenciado na estratégia de desenvolvimento e nos desafios, com o objetivò;; de subsidiar a alocação dos recursos, identificar e superar restrições sistêmicas,-, corrigir rumos, sistematizar elementos para subsidiar os processos de avaliação’ e revisão, e, assim, contribuir para a obtenção dos resultados globais desejados.

c) Na fase de Elaboração do PPA,'acontece à definição de orientações estratégicas,.-diretrizes e objetivos estruturados em programas com vistas ao alcance do-; projeto de governo. ? -

d) 0 monitoramento do PPA é o processo sistemático de aferição periódica dos re-'

sultados e da aplicação dos recursos, segundo os critérios de eficiência, eficácia: e efetividade, permitindo o aperfeiçoamento do Plano Plurianual e o alcance dos objetivos de Governo.. . ’ .

e) Na fase da Avaliação do PPA, adequa-se o Plano às mudanças internas e externas da conjuntura política, social e econômica, por meio da alteração, exclusão ou inclusão de programa, resultante do processo de avaliação.

5 3. ( Es af - EPP - MP O G /200 8 ) A s s i n a le a o p ç ã o c o r r e t a r e lat i v a às F i n an ç as  Públicas.a) Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os 

créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos do Poder Executivo,' do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e do Ministério Púbiico, ser-ihes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos.

b) O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação no projeto relativo às diretrizes orçamentárias enquanto não encaminhado o projeto relativo ao orçamento anual.

c) Os projetos de lei relativos ao Plano Plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

5 4. (FG V - C o n s u l t o r - S e n ado /20 08 ) A ie i q u e i n s t i t u i r as Di r e t r i z e s O r ç a me nt á r i a s e s t a b e l e c e r á d e f o r m a r e g i o n a l i z a d a , a s d i r e t r i z e s , o s o b j e t i v o s e as me t as da A dm i n is t r aç ã o P úbl ic a Fe de r al p ar a as de s p e s a s de c ap i t a l e o u t r a s d e l a s d e c o r r e n t e s , e p a r a a s d e s p e s a s r e l a t i v a s a o s p r o g r a m a s d e  n at u r e z a c o n t i n u ada.

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C A M P U S Capítuio 17 — Exercícios

5 5 . (FG V - C o n s u l t o r - S e n a d o /2 0 0 8 ) A Le i O r ç a m e n t ár i a A n u a l c o m p r e e n d eo O r ç a m e n t o F i s c a l , o O r ç a m e n t o d a S e g u r i d a d e S o c i a l e o O r ç a m e n t o d e I n v e s t i m e n t o s d a s E m p r e s a s e m q u e a U n i ã o , d i r e t a o u i n d i r e t a m e n t e ,  d e t e n h a a m a i o r i a d o c a p i t a l s o c i a l c o m d i r e i t o a v o t o .

5 6 . (FGV - C o n s u lt o r - S e n a d o /2 0 0 8 ) A L ei d e D ir e t r i z e s O r ç a m e n t ár i a s di s p o r á s o b r e o e q u i l íb r i o e n t r e r e c e i t a s e d e s p e s a s , c r i t é r i o s e f o r m a d e l i m i t a ç ão  d e e m p e n h o , n o r m a s r e l a t iv a s a o c o n t r o l e d e c u s t o s e à a v a l i a ç ão d o s r es u l t a d o s d o s p r o g r a m a s f i n a n c i a d o s c o m r e c u r s o s d o s o r ç a m e n t o s .

5 7 . (F GV - C o n s u l t o r - S e n a d o /2 0 0 8 ) I n t e g r a r á o p r o j e t o d e L ei O r ç a m e n t ár i a   A n ua l o ane x o de Me tas F is ca is , e m q ue s e r ão e s ta b e le c id a s m e ta s a n ua is , e m v a l o r e s c o r r e n te s e c o n s t a n t e s , r e l a t iv a s a r e c e it a s , de s p e s a s , r e s u l tad o s n o m i n a l e p r i m á r i o e o m o n t a n t e d a D í v i d a P ú bl ic a , p a r a o e x e r c íc io a q u e s e r e f e rir e m e pa ra o s d o is s e g u in t e s .

5 8 . (F GV - C o n s u l t o r - S e n a d o /2 0 0 8 ) A v i g ê n c i a do P l a n o P l u r i a n u a l e s t e nde - s e p o r 4 ( q u a t r o ) a n o s c o m i n í c i o n o s e g u n d o a n o d e m a n d a t o d o C h e f e d o  P o d e r E x e c u t i v o a t é o t é r m i n o d o p r i m e i r o a n o d o m a n d a t o s e g u i n t e .

5 9 . . ( F G V > A n a l i s t a - M E C /2 0 0 6 ) C o n f o r m e e s t a b e l e c i d o n o a r t . 1 6 5 , § 9 a, daC o n s t i t u i ç ã o F e d e r a l d e 1 9 8 8 , c a b e r á à l e i c o m p l e m e n t a r d i s p o r s o b r e o e x e r c íc io . f in a nc e i r o , a v i g ê n c i a , o s p r a z o s , a e l a b o r a ç ão e a o r g a n i z a ç ã o  d o s s e g u i n t e s i n s t r u m e n t o s d e p l a n e j a m e n t o :a) PPA e LOA.b) PPA e LDO.c) LDO e LOA.d) PPA, LDO e LOA.e) apenas LOA.

6 0 . (FG V ~ A n a l i s t a - M E C /2 0 0 6 ) O P l a n o P l u r i a nu a l é u m d o s p r i n c i p a is i n st r u m e n t o s d ê p l a n e j a m e n t o g o v e r n a m e n t a l i n s t i t u í d o p e l a C o n s t i t u i ç ã o  F e d e r a l d e 1 9 8 8 , q u e , e m s e u a r t . 1 6 5 , p r e v ê c o m o p r i n c i p a l f i n a l i d a d e :a) estabelecer as diretrizes, objetivos e metas do\governo para as despesas de 

capitai e outras decorrentes deías e para as relativas a programas de duração continuada.

b) estabelecer as metas e prioridades da Administração Pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

c) estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento e os4nvestimentos das empresas estatais para o período de mandato do governante.

d) estabelecer o equilíbrio entre receitas e despesas, de modo a não comprometer as metas do resultado primário e do superávit financeiro, previamente determinadas.

e) estabelecer os propósitos, objetivos e metas que o governo deseja alcançar, identificando os custos dos programas propostos para consecução dos objetivos 

de longo e médio prazos.

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O r ç a m e n t o P ú b l ic o e A d m i n i s t r a ç ã o F i na n c e ir a e O r ç a m e n t á r i a — Au g u s ti nh o Vi c en te P a lud o EL.SEVIER

6 1 . (FCV - A n a l is t a ~ M E C /2 0 0 6 ) C o n s id e r e a s s e g u in t e s a f ir m a t i v a s s o b r e o c o n t e ú d o d a L e i d a s D i r e t r i z e s O r ç a m e n t á r i a s , s e g u n d o a C o n s t i t u i ç ã o  Fe de r a ! de 1 9 8 8 :

I. A c o n c e s s ão d e q u a l q u e r a u m e n t o de pe s s o a l , c r i a ç ão d e c a r g o s , a l t er a ç ã o n a e s t r u t u r a d e c a r r e i r a s e a a d m i s s ã o d e p e s s o a ! p e l o s ó r g ã o s  e e n t i d a d e s d a a d m i n i s t r a ç ã o d i r e t a e i n d i r e t a s ó p o d e r ã o s e r f e i t o s  s e h o u v e r a u t o r i z a ç ã o t á c i t a n a r e f e r i d a l e i .

II. D e v e r ão e s t a r d i s c r i m i n a d a s m e t a s e p r io r i d a d e s d a A d m i n i s t r a ç ã o  P ú b l i c a f e d e r a l , i n c l u i n d o a s d e s p e s a s d e c a p i t a i p a r a o e x e r c í c i o f in a n c e i r o s u b s e q u e n t e .

I I I . D i s p o r á s o b r e o e q u i l í b r i o e n t r e r e c e i t a s e d e s p e s a s e o s c r i t é r i o s e f o r m a s d e M j m it a ção de e m p e n h a m e n t o d e de s p e s a s .

 A s s ina le : 7a)' se somente a afirmativa.il estiver correta; •

b) se somente asafirmativas I e II estiverem corretaS;c) se somente asafirmativas I e fll estiverem corretas;d) se somente asafirmativas II e III estiverem corretas;;e) . se todas as afirmativas estiverem corretas. -

6 2 . (FGV - A n a l is t a - M E C /2 0 0 6 ) C o n f o r m e e s t a be l e c id o n a s n o r m a s p a r a g e s t ão  do P PA 2004- 2007 , o p r o c e s s o c o m p o s t o pf elas e t ap as de ímp le me r t t aç ã o ;  m o n i to r a m e n t o , a v a l ia ç ão e r e v i s ão d o s pr o g r am a s ,- v i s a n d o a o a lc a n ce  d e s e u o b j e t i v o e c o n t r i b u i n d o p í a r a o a l c a n c e d a e s t r a t é g i a d e d e s e n v o lv i me n t o do P P A, é o c o n c e i t o r e f e r e n t e :

a) à implementação de programas;b) ao monitoramento de programas;c) ao monitoramento do PPA;d) ao ciclo de gestão do PPA; ^ 'e) à gestão de programa. ' . '

6 3 . ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 8 ) O D ec re to ^ 2 . 8 2 9 , dé 2 9 de o u tu b r o d e 1 9 9 8 ; e s t a b e le c e n o r m a s p a r a a e l a b o r a ç ã o e e x e c u ção d o P l a n o P l u r i a n u a l e d o s  O r ç a m e n t o s d a U n i ã o » E n t r e a s o p ç õ e s a b a i x o , a s s i n a l e a q u e n ã o e s t á

. c o e r e nt e c om o d e c r e to .a)  A avaliação física e financeira dos programas e dos projetos e atividades que os 

constituem é inerente às responsabilidades da unidade responsável e não tem por finalidade subsidiar o processo de alocação dê recursos públicos.

b) Os programas constituídos de Ações continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas e.m prazo definido.

c) A classificação funcional-programática deverá ser aperfeiçoada de modo a estimular a adoção, em todas as esferas de Governo, do uso do gerenciamento por programas..

d) Entende*se por ação finalística aqueia que proporciona bem ou serviço para'o. atendimento direto a demandas da sociedade.

e) Os programas serão formulados de modo a promover, sempre que possível, a 

descentralização, a integração com estados e municípios e a formação de parcerias com o setor privado.

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C A M P U S Ca pít ulo 17 — Exercícios 3 ( 7

6 4 . ( E s a f - A P O — M P O G /2 0 0 8 ) S e g u n do o De c r e t o na S . 2 3 3 , d e 6 de o u t u br o  Ide 2 0 0 4 , q u e e s t a b e l e c e u n o r m a s p a r a a g e s t ã o d o P l a n o P l u r i a n u a l 20 04 -  2 0 0 7 , a g e s t ão d o p r o g r a m a é de r e s p o n s a b i li d a d e do g e r e n t e de p r o g r a m a . E n t r e a s o p ç õ e s a b a i x o , n ã o c o m p e t e a o g e r e n t e d e p r o g r a m a :a) negociar e articuiar os recursos para alcance dos objetivos do programa;b) monitorar e avaliar ã execução do conjunto das ações do programa;c) gerir as restrições que possam influenciar o desempenho do programa;d) indicar o gerente executivo, se necessário;-e) estimar e avaiiar o custo da ação e os benefícios esperados.

6 5 . ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 8 ) A p o n t e a ún í c a o p ç ã o f a l s a c o m r e l a ç ão à a v al i a ç ã o a n u a l d o P l a n o P l u r i a n u a l A n u a l - P P A .a} A avaliação anuai do PPA abrange todos os programas e é o procedimento utilizado 

para subsidiar a revisão anual da CDO e a elaboração dos orçamentos anuais.• b) Um dos produtos gerados pela avaliação anuál é um relatório intermediário, cuja ‘- finalidade é subsidiar as decisões relativas ao processo de alocação de gastos, 

'isto é, a elaboração e revisão do PPA.c) A avaliação quantitativa do Plano e dos programas é complementada pelo de

monstrativo da execução orçamentária por programa e ação.d) A avaliação qualitativa do práríò e dòs programas é complementada pelo demons

trativo da evolução dos índices de cada indicador por programa e avaliação da possibilidade de aicance db índice final previsto para cada indicador.

e) A avaliação anual deve ser realizada em três etapas e em três instâncias: etapa gerente de programas, etapa ministério e etapa Ministério.do Planejamento, Orçamento e Gestão.

6 6* ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 8 ) A Le i d e R e s p o n s a b i l i d a d e F is c a l (L RF ) a t r i b u iu n o v a s e i m p o r t a n te s f u n ç õe s a o o r ç a m e n t o e à L ei de D i r e t r i z e s O r ç a m e nt á r i a s . N o s t e r m o s d a L R F , a L D O r e c e b e u n o v a s e i m p o r t a n t e s f u n ç õ e s  e n t r e a s q u a i s n ã o s e i n c l u i :a) mostrar as despesas relativas à Dívida Pública, mobiliária ou contratual e respec

tivas receitas, sendó o financiamento da dívida demonstrado de forma separada nas íeis de créditos adicionais;

b) estabelecer critérios e formas de limitação de empenho, na ocorrência de arrecadação da receita inferior ao esperado, de modo a comprometer as metas de resultado primário e nominal previstas para o exercício;

c} quantificar o resultado primário obtido com vikas à redução do montante da 

dívida e despesas com juros;d) dispor sobre o controle de custos e avaliação dos resultados dos programas 

financiados pelo orçamento;e) disciplinar as transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

67 . (Esaf - APO - MPOG /200 8) No que tang e ao PPA, aponte a opção não pert inente.a) A avaliação do PPA e um processo sistemático de aferição periódica dos resultados e 

da.aplicação dos recursos, segundo os critérios de eficiência, eficácia e efetividade.b) O critério de eficácia é a medida do grau de atingímento dos objetivos que orienta

ram a constituição de um determinado programa, expressa pela sua contribuição à variação alcançada dos indicadores estabelecidos pelo Plano Plurianual.

c) O csclo de gestão do PPA compreende os processos de elaboração da programação considerando o prévio diagnóstico do problema ou a demanda da sociedade... d) O ciclo de gestão do PPA compreende ainda a implementação dos programas, o 

monitoramento, a avaliação e revisão dos mesmos,e) O ciclo de gestão do PPA é um conjunto de eventos integrados que viabiiizam o 

alcance dos objetivos do Governo.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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Or çam ent o P úblico e A dminis tra çao Finance ira e Or çam en tária •— Augustinho Vicente Paludo ELSEVIER

6 8 . (C e s pe - A n al is ta - S G E - E S /2007 ) A Le i d e Re s p o n s a b i l id ad e F is c a l, ao in c l u ir  an e x o d e m e tas f i s c a is n a L e i d e D ir e tr iz e s O r ç am e n tá r ias , p as s o u a e x ig i r  a e s t i m a t i v a d a m a r g e m d e e x p a n s ã o d a s d e s p e s a s o b r i g a t ó r i a s d e c a r á t e r  c o n t in uad o , q u e c o r r e s p o n d e m a c o n tr a to s a n u ais c o m p e r í o d o d e e x e c uç ão q u e u l t r ap as s a o f in a l d o e x e r c í c io f in an c e ir o d o r e s p e c t iv o o r ç am e n to .

6 9 . ( E s a f - A F C /2 0 0 2 ) O S i s t e m a d e P l a n e j a m e n t o I nt e g r a d o , t a m b é m c on he c i do , n o B r as i l, c o m o P r o c e s s o d e P l ane jam e n to- O r ç am e n to , c o ns u b s tan c ia- s e n o s s e g u i n t e s i n s t r u m e n t o s : P P A , L D O e L O A . Q u a n t o à L D O , a p o n t e a ú n i c a  o p ç ã o f a l s a .a) Tem a finalidade de nortear a elaboração dos orçamentos anuais.b) Contém as metas e prioridades da Administração Pública Federai.c) Dispõe sobre as alterações na legislação tributária.d) Compreende o Orçamento Fiscal, o Orçamento de Investimento e o Orçamento 

da Seguridade Social.e) Estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

7 0. (US CS - T é c . C o n tab . - E S /200 9 ) A L ei d e O r ç am e n to c o n te r á a d is c r im in aç ã o  d a r e c e it a e de s p e s a d e f o r m a a e v i d e n c i a r a p o lít i c a e c o nôm i c o - f i na n c e ir a .

7 1 . (US CS - T é c . C o n tab . - E S /200 9 ) A L ei d e D ir e tr iz e s O r ç a m e n tá r ias ap r o v ad a  te r á v igê n c ia a té o f in a l d o p r im e ir o e x e r c í c io f in an c e ir o d o m an d ato d o  chefe do executivo. '

7 2 . (US CS - T é c. C o n tab . - E S /200 9 ) A L ei d e D ir e tr iz e s O r ç a m e n tá r ias d e f in e  o b j e t i v o s , p r i o r i d a d e s e m e t a s d a A d m i n i s t r a ç ã o P ú b l i c a .

17.3. Exercícios: Receita - Capítulo 6

1 . ( C e s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) A r e c e it a e x t r a o r ç a m e n t ár i a é r e p r e s e n t a d a n o ba l a n ç o p a t r i m o n i a l c o m o p a s s i v o f i n a n c e ir o , p o r s e t r a t a r d e r e c u r s o s  de t e r c e ir o s q u e t r a n s i t a m p e lo s c o f r e s p úb l ic o s .

2 . ( E s a f - A FC - S T N /2 0 0 8 ) A s s i n a l e a o p ç ão f a l s a , e m r e l a ç ão a o s e s t á g i o s  da execução da Receita e da Despesa.a ) A r e c e it a t r i b u t á r i a é r e c o n h e c i d a , n o p a t r i m ô n i o d a e n t i d a d e , n o a t o d e la n ç a

m e n t o , e n q u a n t o a d e s p e s a é r e c o n h e c i d a na e m i s s ã o d o e m p e n h o . .b) A liquidação constitui o segundo estágio na realização da despesa pública e os 

efeitos no patrimônio ocorrem e são registrados nesse momento.c) Os efeitos patrimoniais (modificação da situação patrimonial) decorrentes da receita da Dívida Ativa ocorrem no momento da inscrição da dívida e não no  recolhimento.

d) Os tributos lançados podem ser registrados pela contabilidade, mesmo considerando que o regime contábil adotado para a receita é o de caixa.

e) O c a n c e l a m e n t o d a l iq u i d a ç ã o d a d e s p e s a c o r r e n t e , r e l a t i v a à p r e s t a ç ã o d e s er v i ç o s , t ra z e fe i to s n a s i t u a ç ã o p a t r im o n i a l d a e n t i d a d e .

3. (C e s pe - C o n tad o r ~ T J D F T /2G 09 ) S e g u n do a L e i n p- 4 . 32 0/ 1 9 6 4, c o n s t i tu i f u n d o e s p e c ia l o pr o d u to d e r e c e itas e s p e c i f ic ad as q u e , p o H e i , s e v in c ul e m  

à r e a l iz a ç ão d e de t e r m i n a d o s o b j e t i v o s o u s e r v i ço s , f a c u l t a d a a a d o ç ão d a  n o r m as p e c u l iar e s d e ap l ic aç ã o .

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C A M P U S Ca pít uio í 7 — Exercícios 31 9

4 . ( C e s pe - C o n t a d o r - T J p F T /2 0 0 9 ) A a p l ic a ç ã o d a s r e c e it a s o r ç a m e n tár i a s  v i n c u l a d a s a f u n d o s e s p e c i a i s s e r á f e i t a p o r m e i o d e d o t a ç ã o c o n s i g n a d a  n a L e i d e O r ç a m e n t o o u e m c r é d i t o s a d i c i o n a i s .

5 . ( C e s p e - C o n t a d o r - T J D F T /2 0 0 9 ) S a l v o d e t e r m i n a ç ã o e m c o n t r á r i o d a le i q u e o i n s t i t u i u , o s a l d o p o s i t i v o d o f u n d o e s p e c i a l a p u r a d o e m b a i a n ç o  s e r á t r a n s f e r i d o p a r a o e x e r c íc io s e g u in t e , a c r é d i t o do m e s m o f u nd o .

6 . ( C e s p e - C o n t a do r - T J D F T /2 0 0 9 ) O e s t ág i o d a p r e v i s ã o t r a ta d a e s t im a t iv a  d e a r r e c a d a ç ão d a r e c e i ta , c o n s t a n t e n a L e i O r ç a m e n t á r i a A n u a i, r e s u lt a n t e  d e m e t o d o l o g i a d e p r o j e ç ã o d e r e c e i t a s o r ç a m e n t á r i a s .

fí- yMeúça

7 , (C e s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) O s e m p r é s t i m o s c o m p u ls ó r i o s s ão c o n s id e r a d o s d e n a t u r e z a t r i b u t á r i a , e s t a n d o o p r o d u t o d e s u a a r r e c a d a ç ã o  v i n c u l a d o à d e s p e s a q u e l h e f u m i a m e n t o u a i n s t i t u i ç ã o . D e p e n d e n d o d e s u a m o d a l i d a d e , e s t a r ã o o u n ã o s u j e i t o s a o p r i n c í p i o d a a n t e r l o r i d a d e .

8 , (F GV - A u d i t o r - T C - R J /2 0 0 8 ) E m r e l a ç ão à r e c e i ta p úb l íc a , a s s i n a l e a a f i rm a t i v a i n c o r r e t a .a) Atualmente, segundo a doutrina moderna, ingresso e receita são expressões

sinônimas. .b) A receita se classificará nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes 

e Receitas de Capital.c) As operações de crédito são consideradas receitas de capital.d) A receita tributária é considerada como receita corrente.e) 0 superávit do orçamento constitui receita corrente.

9 , (F GV ~ A u d it o r - T C - R J /2 0 0 8 ) E m r e l a ç ã o à r e c e i ta p úb l i c a , a s s i n a l e a a l t e r n a t i v a c o r r e ta .a) Segundo a Constituição de 1988, cabe à lei complementar dispor sobre emissão 

e resgate de títuios da Dívida Pública.b) Para a doutrina moderna, ingresso e receita são sinônimos, pois em ambos o dinheiro recolhido entra nos cofres púbiícos e em ambas as situações incorporam- se ao patrimônio do Estado.

c) 0 princípio da anuálrdade orçamentária é aquele que determina a cobrança do tributo no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que a lei que instituiu ou majorou o tributo foi publicada.

d) Segundo a melhor doutrina, a receita originária pode ser considerada a que tem origem no patrimônio do particular, pelo exercício do poder de império do Estado, enquanto a receita derivada é a que tem origem no próprio patrimônio público, em que/o Estado atua como empresário por meio de um acordo de vontades, e não com seu poder de império, por isso não há compulsoriedade na sua instituição.

e) 0 Texto Constitucional brasileiro em vigor prevê que as dívidas púbiicas interna e externa, incluindo as autarquias, são reguladas por lei ordinária, bem como a concessão de garantias pelas entidades públicas.

 S  é r i   e

P r  ov  3  s 

 e C  on c  ur  s  o

 s 

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O r ç a m e n t o Público e A dminist ra ção Financeira e O rç ame ntária — Augustinho Vicente Paludo ELSEVIER

1 0 . ( E s a f - A F C - S T N /2 0 0 8 ) D e a c o r d o c o m o M T O , t a n t o n a e d i ç ão 2 0 0 8 q u a n t o  n a e d i ç ã o 2 0 0 9 , s o b r e a c l a s s i f i c a ç ã o d e r e c e i t a s e d e s p e s a s p ú b l i c a s e  c o r r e t o a f i r m a r :a) receitas dèvem ser.classíficadas como Financeiras (F), quando seu valor é incluído 

na apuração do Resultado Primário no conceito acima da linha, ou Primárias (P), 'quando seu valor não é incluído nesse cálcuio;

b) a classificação funcional da despesa reflete a estrutura organizacional e admir

nistrativa governamental e está estruturada em dois níveis hierárquicos: órgão orçamentário e Unidade Orçamentária; , . .

c) as receitas não .financeiras são basicamente as provenientes de' operações de crédito, de aplicaçõés financeiras e de juros;.

d) despesas com oplanejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados., necessários à realização destas últimas, e com a aqui- sição de instalações,, equipamentos e-material permanente,' são classificaaas

' como inversões financeiras;e) as receitas provenientes dos tributos, contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais e de serviços são classificadas como primárias.

1 1 . ( C e s pe - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) C o n s t i tu e m , r e c e i ta s de c a p it a l a s r e c e i t a si m o b i l i á r i a s e a s i n t e r g o v e r n a m e n t a i s d a s q u a i s n ã o d e c o r r a e x i g ê n c i a d e  c o n t r a p r e s t a ç ã o p o r p a r t e d o b e n e f i c i ár i o d ò s r e c u r s o s . . ;

1 2 . ( C e s p e - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) Na h i p ót e s e d e a r e c e it a c o r r e n t e l íq u i d a  da U n iã o at in g ir , e rr i de t e rm in ado pe rí o do , R $ 400 bi l hõe s , a de s pe s a de  p e s s o a l d o P o de r J u d i c i ár i o n ão p o d e r á e x c e de r R $ 1 4 , 4 b i l h õe s .

1 3 . (F CC - A n a l is t a - T R F 5 /2 0 0 8 ) R e c e it a p úb l i c a cl as s i fi ca - s e e m d o i s g r u p o s  d e n o m i n a d o s r e c e i t a s :a) correntes e de capital; .b) orçamentária e extraorçamentárià; - 'c) patrimonial e extraorçamentária;d) patrimonial e tributária;e) orçamentária e de capital. .

1 4 . ( C e s g r a n r i o - A n a l i s t a - A N P /2 0 0 8 ) O r e s u l t a d o f i n a n c e i r o d o e x e r c íc io d e  

u m a e n t i d a d e p ú b l i c a é o b t i d o a t r a v é s d o c o n f r o n t o d a :a) despesa fixada com a despesa empenhada;b) receita prevista com a receita afrecadada;c) receita prevista com a despesa fixada;d) receita arrecadada com a despesa realizada;e) receita lançada com a despesa empenhada.-

1 5 . ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 8 ) S e g u n d o o M a n u a l T é c ni co d o O r ç a m e n t o , 2 0 0 8 ,  a c l a s s i f i c a ç ã o d a r e c e i t a p o r n a t u r e z a b u s c a a m e l h o r i d e n t i f i c a ç ã o d a  o r i g e m d o r e c u r s o , s e g u n d o s e u f a t o g e r a d o r . I n d i q u e a o p ç ã o i n c o r r e t a  q u a n t o a o s d e s d o b r a m e n t o s d e s s a r e c e i t a .a) Sub-rubrica.b) Origem e espécie.c) Rubrica.d) Categoria econômica.e) Alínea e subaiínea..

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C A M P U S Capítulo 17 — Exercícios

1 6 . < £ s a f - A P O - M P O C /2 0 0 8 ) i d e n t i f iq u e o c o n c e it o d e r e c e it a o r ç a m e n t á r i a q u e n ã o é p e r t i n e n t e à s u a de f i n i ç ã o .a) Receita patrimonial é uma receita derivada, oriunda da exploração indireta, por 

parte do Estado das rendas obtidas na aplicação de recursos.b) Receita tributária é uma receita derivada que o Estado arrecada, mediante o 

emprego de sua soberania, sem contraprestação diretamente equivalente e cujo produto se destina ao custeio das atividades gerais ou específicas que lhe são próprias.

c) Receitas de capital são receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívida; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos de outras pessoas de Direito Público ou Privado destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capitai e, ainda, o superávit do orçamento corrente.

d) Receita de serviço é uma receita originária, segundo a qual os recursos ou meios 

"x financeiros são obtidos mediante a cobrança pela venda de bens e serviços.e) Outras receitas correntes são receitas originárias, provenientes de multas, co

branças da Dívida Ativa, restituições e indenizações.

1 7 . { C e s pe - A CE - T C U /2 0 0 4 ) A o p e r a ç ã o de c r é d i t o po r a n t e c i pa ç ã o d a r e c e it a o r ç a m e n t á r i a , p r o i b i d a n o ú l t i m o a n o d e m a n d a t o d o P r e s i d e n t e , g o v e rn a d o r o u p r e f e i t o , de s t in a- s e a a t e n d e r i n s u f i c i ê nc i a d e c aix a d u r a n t e o e x e r c íc io f in a n c e i r o e de v e c um p r ir , e n t r e o u t r a s e x i g ê n c ia s , a s s e g u in t e s :  a u t o r i z a ç ã o e m l e i pa r a a c o n t r a t a ç ã o ; l iq u i d a ç ã o a t é o d ia 1 0 d e d e z e m b r o  d e c a d a a n o ; p r e v i s ã o n a r e c e i t a o r ç a m e n t á r i a .

1 8 . (F CC - C o n t a d o r - T R F - 4 S R e g i ão /2 0 0 1 ) Um in g r e s s o d e n u m e r á r i o s e r á e x t r a o r ç a m e n t á r io q u a n d o c o r r e s p o nd e r :a) à entrada compensatória nò'ativo e passivo financeiro;b) ao aumento de ativo financeiro realizável; •c) à diminuição de passivo financeiro;d) à diminuição de ativo permanente;e) ao aumento de passivo permanente.

1 9 . ( C e s p e ~ AC E - T C U/200 4) A s c las s i f ic aç õ e s e c o n ômi c as da r e c e it a e da de sp e s a c o m p r e e n d e m a s m e s m a s c a t e g o r i a s : c o r r e n t e s e c a p i t a l . O s u p e r á v i t  

do o r ç am e n t o co r r e n t e , q u e r e s u lt a do balan c e a me n t o do s t o t a i s das r e c e it as e de s p e s as c o r r e n t e s , c o n s t i t u i i t e m da r e c e i t a o r ç ame n t á r i a de c ap i t a l .

2 0 . ( C e s p e - P e r it o - P F /2 0 0 4 ) E m p r é s t i m o r e c e b i d o p e l o e n t e p úb l i c o c o n s t it u i r e c e i t a d e c a p i t a l , d o m e s m o m o d o q u e a a m o r t i z a ç ã o d e e m p r é s t i m o  c o n c e d i do a n t e r i o r m e n t e p e l o e n te p úb i ic o , e n q u a n t o o s j u r o s r e f e r e n t e s  a o s e m p r é s t i m o s c o nc e d id o s p e lo e n t e s ã o r e c e it a s c o r r e n t e s .

21 . ( NC E/UFRJ - A n al i s t a A N T T /2008 ) De ac o r do c o m a L e i de Re s p o n s abi l i dade  F is c al,, a L e i de D i r e t r i z e s O r ç a m e n t á r i a s d i s p o r á s o b r e :

a) especificação de receitas e despesas;b) programação financeira e cronograma de desembolso;c) alterações na legislação financeira;d) critérios e- forma de limitação de empenho;e) diretrizes e objetivos governamentais de longo prazo.

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O r ç a m e n t o P ú b ii c o e f i dmi r i i s t r a ç ã o F i n an c e ir a e O r ç a m e n t ár i a —  A ugustinho V ice nte Paiudo ELSEVTER?í§

2 2 .  ( NC E /U F RJ - A n a l i s t a - A N T T /2 0 0 8 ) O i m p o s t o pr e v i s t o no o r ç a m e n t o dcí’j|  e x e r c íc io d e 2 0 0 5 , s o m e n t e f o i a r r e c a d a d o n o e x e r c í c io de 2 0 0 7 . N e s te c a s r f í   é c o r r e t o a f i r m a r q u e :a) será registrado como receita no exercício de 2005; r

b) compreende receita do exercício de 2007; -gggg

c) constará do balanço financeiro como receita extraorçamentária; (d) integrará a demonstração das variações patrimoniais no exercício de 2005;e) constará do baianço patrimonial de 2006 em valores a receber.

2 3 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) No e s t ág i o da pr e v i s ã o , te m- s e a e s t i m a ;íf | §| l t i v a d e a r r e c a d a ç ã o d a r e c e i t a , c o n s t a n t e d a L D O .

~-2| |sÍ 24- (C espe - A na l is ta - S er p r o/2 0 0 8) T e ndo ocor r id o o fa to ge r a d or , há condições^

d e se p r oced er a o r eg is t r o contáb i l d o d ir e i to a r eceb er d a fa z e nd a p ub lica r -

2 5 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) O s e s t ág i o s d e a r r e c a d a ç ão e r e c o lh im e n | | | |  

t o o co rr e m c on c om it an te m e n te e r e pr e s e n t a m o in g r e s s o d o r e c ur s o n o s ^ ^  c o f r e s p ú b l i c o s .

2 6 . (N CE /U FR J - A n a l is t a A N T T /2 0 0 8 ) A D í v i d a A t iv a p a r a a A d minis t ra çãt p| | | | |P úb lica com p r e end e: 'a) crédito a receber; d) receita de capital; - zis f lb) dívida' a pagar; _ e) ativo financeiro. - ' S Ic) despesa corrente”;

2 7. ( C e s p e - A C E - T C E - A C / 2 0 0 8 ) A l i e i n * 4 . 3 2 0 / 1 9 6 4 r e p r e s e n t a o m a r c o -JjjJf u n d a m e n t a l d a r e c e i t a o r ç a m e n t á r i a . A c e r c a d a s r e c e i t a s o r ç a m e n t á r i a s

e e x t r a o r ç a m e n t á r ia s , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a. ' V ‘5 | l§!a) São receitas correntes as receitas tributária,, patrimonial, industrial e diversaf-^^excluindo-se as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas |J§Í!  de direito público ou privado, quando destinadas.a atender despesas clássifícáveisj^i em despesas de capitai ou em despesas correntes. '-^P

b) Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extraorçamentána\'^g para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

c) As receitas extraorçamentárias são valores provenientes de toda e quaiquer.^^p arrecadação que não figure no orçamento, mas que constitui renda do Estado. : ?p||

d) São receitas de capitai as provenientes da realização de recursos financeiros^jjploriundos de constituição de dívidas; da conversão em espécie, de bens e direitos ;/.||||  

além dos recursos recebidos de outras pessoas de Direito Público ou Privado |§p  destinados a atender despesas classificáveis em despesas correntes. |§pe) O superávit do orçamento corrente que corresponde à diferença entre receitas ^

e despesas correntes é considerado receita corrente. -íSf 

2 8 . ( C e s p e - A C E - T C U /2 0 0 4 ) Re ces ta o r ç a m e n t á r ia é a e n t r a d a q u e é a c r e s c i da  a o p a t r i m ô n i o p úb l ic o c o m o e l e m e n t o n o v o e p o s i t i v o , in te g r a n d o- s e a e ! e s e m q u a i s q u e r r e s e r v a s , c o n d i ç õ e s o u c o r r e s p o n d ê n c i a n o p a s s i v o .

2 9 . ( Ce s p e - A u d i t o r - M G /2 0 0 8 ) A r e ce i ta p úb l i c a p a s s a po r u m p r o c e s s o d en o m i n a d o e s t ág i o s o u f a s e s , a t é o s e u r e c e b im e n t o . A c e rc a d o s e s t á g i o s  

da receita públàca, assinale a correta.a) a arrecadação caracteriza-se pela transferência dos recursos diretamente ao caixa 

do Tesouro.b)   a fixação da receita tem a finalidade de determinar a matéria tributável, analisar 

seus elementos e calcular o montante do tributo devido.

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C A M P U S Ca pítu io 17 — Exercícios

c ) o l an ç a m e n t o p o r . h o m o l o g a ç ã o é e f e t u a d o p e l a A d m i n i s t r a ç ã o s em a p a r ti c i p aç ã o  

d o c o n t r i b u i n t e .

d ) a a r re c a d a ç ã o i n d i r e ta o c o r r e q u a n d o e n t i d a d e s d e p o s i t á r i a s — e m p r e g a d o r e s , 

b a n c o s e tc . — r e t ê m v a lo r es d o c o n t r i b u i n t e , p r o v i d e n c i a n d o , p o s t e r io r m e n t e ,

o r e c o l h im e n t o .

e ) a p r e v i s ã o d e t o d a s a s r e c e i ta s d e v e o b s e r v a r o p r i n c í p i o d à U n i d a d e d e T e s o u -  

r a r ia , v e d a d a a f r a g m e n t a ç ã o d o s r e c u r s o s e m c a ix a s e s p e c i a i s .

 A tenção. A tualmentejrnudou^ A receita encontra- se div idida entre etapas

e estagiosl _ r '.V ; - v „ í I v x Sa

3 0 . <USCS - T é c n ic o O F - DE R - E S /2 0 0 8 ) A n a l i s e a s a l t e r n a t i v a s a b a i x o s o b r e a ' r e c e i t a p úb l ic a e a s s t n a i e a c o r r e t a .

a) Receita pública não efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidade de 

recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento dedireito.b) Receita pública efetiva é’ aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos não foram precedidos .de registro de reconhecimento de direito.

c) £ aplicado-para a receita publicado regime de competência.d) Receita púbíica efetiva áltera a situação líquida patrimonial.

3 1 . (USC S - T é c ni c o O F - DE R - E S /2 0 0 8 ) A s s i n a l e a a l t e r n a t i v a q ue c o n t ém a p en a s r e c e i t a s d e c a p i t a l ;a) Alienação de Bens, Receita Patrimonial, Transferências de Capital e Outras Receitas 

;de Capital.b) Receita Tribu taria, Am orti zação de Empréstim os, Operações de Crédito e Trans

ferências de CapitaL ;c) Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Operações de Crédito e Transferências de Capital.

d) Operações de Crédito, Outras Receitas de Capital, Receita Patrimonial e Amortização de Empréstimos.-

32 . (Ce spe - Co ntr ola dor - T CE •*- ES /20 04 ) A pre v is ão da receita é ato ex ecutado p o r r e p a r t i ç ã o c o m p e t e n t e q u e v e r i f i c a a p r o c e d ê n c i a d o c r é d i t o f i s c a l e a p e s s o a q u e l h e é d e v e d o r a .

3 3 . ( E s a f - A PO - M PO G /2 0 G 2 ) No t o c a n t e à LRF, i d e n t i f i q u e a c ha m a d a R e g r a  

d e O u r o .a) A transparência na gestão fiscal é o principal instrumento para o controle social.b) As penalidades alcançam todos os responsáveis dos três Poderes da União, estados, 

Distrito Federai e municípios, e todo cidadão será parte legítima para denunciar.c) A Lei de Responsabilidade Fiscal é importante para o País, porque representa um 

enorme avanço na forma de administrar os recursos públicos.d) A contratação de operações de crédito em cada exercício fica limitada ao mon

tante da despesa de capital.e) Nenhum ato que provoque aumento da despesa de pessoal, nos Poderes Le

gislativo e Executivo, poderá ser editado nos ISO dias anteriores ao final da legislatura ou mandato dos chefes do Poder Executivo.

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C A M P U S C ap itulo 17 — Exercícios 3 2 5

3 9 . ( C es p e - A n a l is t a - S T J /2 0 0 8 ) A s f o n t e s d e r e c ur s o s q ue a s s e g u r a m o c u s t e i o d o o r ç a m e n t o d o S T J p o d e m s e r c l a s s i f i c a d a s e m d u a s c a t e g o r i a s :  r e c e i ta s c o r r e n t e s e r e ce it a s d e c a p it a i . A s r e c e i ta s c o r r e n t e s s ã o p r o v e n i e n

t e s d a r e a l iz a ç ã o de r e c u r s o s f i n a n c e ir o s e de o u t r o s r e c u r s o s a r r e c a d a d o s  d i r e t a m e n t e p e l o S T j , c o m o , p o r e x e m p l o , a s t a x a s c o b r a d a s p o r s e r v i ç o s  p ú b l i c o s . A s r e c e i t a s d e c a p i t a l s ã o p r o v e n i e n t e s d e r e c u r s o s f i n a n c e i r o s  r e c e b i d o s d e o u t r a s p e s s o a s d e d i r e i t o p ú b l i c o o u p r i v a d o , d e s t i n a d a s a  a t e n d e r a d e s p e s a s c o r r e n te s .

4 0 . ( F CC - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) No â m b i t o d a r e c e i t a p úb l i c a ,a) as .receitas correntes nunca podem superar as despesas correntes;b) as receitas de capitai são integradas por operações de crédito, receitas patrimo

niais e receitas agropecuárias;

c) as receitas tributárias são compostas por impostos, taxas e contribuições a outrosníveis de Coverno';

d) os rendimentos de aplicação financeira são classificados como receita patrimonial;e) a receita da Dívida Ativa pode se desdobrar nas categorias tributária e não tri

butária. . . . .

4 1 . (FC C - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) O r e c e b i m e n t o pe l a U n ião d o v a l o r c o r r e s p o nd e n t e a m u it a s e j u r o s d e m o r a d o s t r i b u t o s c o m p õe a f o n t e d e r e c e it a d e n o m i n a d a :a) recesta patrimonial;

b) receita tributária;c) transferências correntes; .d) outras receitas correntes;e) receita de serviços.

4 2 . (F CC - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) A r e t e n ç ão d a s c o n t r i b u iç õ e s p r e v i de n c i ár i a s , v a l o r e s d e s c o n t a d o s d a f o l h a d e p a g a m e n t o s d o s s e r v i d o r e s p ú b l i c o s ,  c o r r e s p o n de a u m a :a) receita extraorçamentária';b) despesa extraorçamentária; v

c} receita orçamentária de contribuições;d) receita orçamentária tributária;e) despesa orçamentária de transferências a instituições privadas.

4 3 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) U m a d i f e r e n ç a q u e u s u a l m e n t e s e e s t a b e le c e  e n t r e r e c e i t a s c o r r e n t e s e r e c e i t a s d e c a p i t a l é o c a r á t e r r e c o r r e n t e d a s  p r i m e i r a s e e s p o r á di c o d a s úl t im a s . D o m e s m o , m o d o , e n t r e a s r e c e it a s p r ó p r i a s e a s r e c e it a s d e t r a n s f e r ê n c i a s : a s p r i m e i r a s s ã o l iv r e s , e a s ú l

t im a s , v i nc u la d a s .

4 4 . ( C e s p e - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) R e c e it a s i m o b i l iá r i a s e d e v a l o r e s m o b i l iá r i o s  c o n s t i t u e m r e c e i t a p a t r i m o n i a l , q u e s e c l a s s i f i c a c o m o r e c e i t a c o r r e n t e ,  p a r a q u a l q ue r e s f e r a d a a d m i n is t r a ç ã o .

 S  é  r  i    e 

P r   o v  a 

 5  

 e  C  o n 

 c  u r   s  o  s 

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(E s a f - AFC - C GU /2 0 0 6 ) A L e i d e R e s p ons a b i l i d a d e F i s c a l , a p r ov a d a e ai'jf | |m a to d e 2 0 0 0 , é u m a i m p o r t a n t e f e r r a m e n t a g e r e n c ia l a s e r v i ç o da A d m i - ^^nistração Públ ica.C om r e l a ç ão a e s s a l ei não s e p od e a f i r m a r q ue : | | |

a) a LRF determina que receitas, despesas e disponibilidades da previdência sejamagrupadas às contas do Tesouro Público, permitindo o financiamento dos estadose Municípios com recursos da Previdência Sociai; ;^||

b) na elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a LRF inovou ao intro- vjf||duzir o Anexo de Mexas Fiscais, para três anos, contendo metas para receita e-í®despesa, resultado primário e nominal e Dívida Pública; -

c) a LRF resgatou o Orçamento Púbiico como peça de planejamento e controle; 3§|d) a LRF determina o corte linear de despesas, caso os resultados fiscais se distan-l§|

ciem das metas fixadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); •-••• -:||e) cria um sistema de controle institucional múltiplo, que permite que todos ósll f j

poderes estejam sujeitos igualmente ao cumprimento de regras e à fiscalização/^■’' -”'^§

(E s a f - AF C - C G Ú /2 0 0 8 ) S ob r e os c onc e i t os e c l a s s i f i c a ç õ e s r e l a c i ona d os ^f l lc om R e ce it a P u b li c a , a s s i na l e a op ç ão c or r e t a . l l la) Toda receita orçamentária efetiva é uma receita primária, mas nem toda receita?^

primária é uma receita orçamentária efetiva. • . ;.^||gb) São exemplos de receitas correntes as receitas tributárias e as oriundas de alier:|§|É

nação de bens. ' J;J||c) São exemplos de receitas de capitai aquelas derivadas de alienações de bens^®

imóveis e de recebimento de taxas por prestação de serviços. T;§||d) As receitas intraorçamentárias constituem contrapartida das despesas realizadasijf lentre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscai, da Seguri~-|||dade Social e de Investimento das Empresas. ':I|S

e) 0 ingresso de recursos oriundd de impostos se caracteriza corno uma receita;|||

ame nto Público e Ad minis tra ção Financeira e Orça ment ária — A ugustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R iS f 

derivada, compulsória, efetiva e primária. "liSSÍSi

( E s af - A F C - C G U /2 0 0 8 ) A e x e cução d a r e c e it a o r ç a m e n t ár i a s e g u e a l g u m a s ® !  e t a p as c o n s u b s t a n c i a d a s n a s a çõe s d e s e n v o l v i d a s e p e r c o r r i d a s p e i o s  ó r g ãos e pe l a s r e p a r t i çõe s e nc a r r e g a d os d e e x e c ut á- l as r e s p e it ánd o- s e o 'í§l l 

p r i nc í pi o d o C aix a Ú ni co ou d a U ni d a d e d e T e s ou r a r i a . E m r e l a ç ão a e s s e ^  t e m a m a r q u e a op ç ão c or r e t a .a) A Previsão se caracteriza pela estimativa de arrecadação da receita orçamentária %  

e não pode ser superior ao vaior estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias.b) As receitas orçamentárias originárias para serem arrecadadas dependem de ê

autorização na Lei Orçamentária Anual. ic) independentemente da natureza, a receita passa peio estágio do lançamento.d) As receitas intraorçamentárias decorrem da realização de despesas intraorça- 

mentárias, mas não alteram o saldo da Conta Única do Tesouro no Banco Centra!, traduzindo-se em meros lançamentos contábeis.

e) No Governo Federai, o Recolhimento é a transferência dos valores arrecadados, pelos agentes arrecadadores autorizados, para a Conta Única do Tesouro mantida no Banco do Brasil.

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C A M P U S Ca pítu io i7 — Exercícios 32 7

4 8 . ( C e s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) P a r a f i n s de c u m p r i m e n t o da c ha m a d a r eg r a d e o u r o d a L ei d e R e s p o n s a b i l i d a d e F i s c a l, c o m pu ta m - s e t a m b é m a s o p e r a ç õ e s d e c r é d it o p o r a n t e c i p a ç ã o de r e c e i t a s , d e s d e q u e l i q u id a d a s n o m e s m o e x e r c í c i o e m q u e f o r e m c o n t r a t a d a s .

4 9 . ( C e s pe - A n a l is t a - T R E - G O /2 0 0 8 ) C o n s i d e r e a s s e g u in t e s ' d e f i ni ç õe s .

D e s p e s a s o r ç a m e n t ár i a s c o m p l a n e j a m e n t o e e x e c u ção d e o b r a s , i n c l u ind o a q u i s i çã o d e im ó v e i s c o n s i d e r a d o s n e c e s s á r i o s à r e a l iz a ç ã o d e s s a s  ú l t i m a s , e c o m a q u i s i ç ã o e i n s t a l a ç õ e s d e e q u i p a m e n t o s e m a t e r i a l  p e r m a n e n t e .R e c e i t a r e s u l t a n t e d a v e n d a d e p r o d u t o s o u s e r v i ç o s c o l o c a d o s à d i sp o s i ç ã o d o s u s u á r i o s o u d a c e s s ã o r e m u n e r a d a d e b e n s e v a l o r e s .  C o n t r i b u iç õe s q ue d e r i v a m d a ç o n t r a p r e s t a ç ã o à a t u a ç ã o e s t a t a l e x e rc i d a e m f a v o - r d e d e t e r m i n a d o g r u p o o u c o l e t i v i d a d e .

- 'D e s p e s a s q u e não c o n t r i b ue m , d i r e t a m e n t e , p a r a a f o r m a ç ã o o u a a q u i s i ç ã o d e u m b e m d e c a p i t a l .

E s s a s d e f i n i ç õ e s c o r r e s p o n d e m , r e s p e c t i v a m e n t e , à s s e g u i n t e s d e n o m i n a

ç ões:a) inversões financeiras; receita derivada; contribuições de intervenção no domínio

econômico; despesas orçamentárias correntes.b) investimentos; receita originária; contribuições de intervenção no domínio eco

nômico; despesas orçamentárias correntes.c) inversões financeiras; receita originária; contribuições de intervenção no domínio

econômico; despesas orçamentárias correntes.d) investimentos; receita originária; contribuições sociais; despesas orçamentárias

de capital.

5 0 . (F GV - A n a l i s t a - S e n a d o /2 0 0 8 ) U m a r e c e it a d e i m p o s t o in s c r i t a n a D í v i d a 

 A tiv a , po r n ão ter s id o a r r e c a da da no ex er cíc io e m que f o i pr e v is to , com e çou a s e r a r r e c a d a d a n o e x e r c íc io d a i n s c r i ç ã o na D í v i d a A t i v a , e s t e nd e nd o - s e  p o r 6 0 v e z e s m e n s a i s , de a c o r d o c o m p a r c e l a m e n t o c o m b i n a d o . N e s s e ca s o po de - s e a f i r m a r q ue :a) houve registro de receita tributária arrecadada pelos vaiores'recebidos no primeiro

exercício do parcelamento.b) somente houve.de previsão de receita orçamentária no exercício original antes

da inscrição na Dívida Ativa.c) o registro de arrecadação de receitas ocorreu depois de recebidas todas as par

celas devidas.d) a receita foi registrada ao longo dos exercícios da arrecadação, mas classificada

como outras receitas correntes.

e) a receita total foi registrada pelo total no exercício em que foi inscrita na Dívida Ativa, sendo registrado um ativo realizável de iongo prazo.

5 1 . (F GV - A n a l i s t a - S e n a d o /2 0 0 8 ) S ã o r e c e i ta s o r ç a m e n t á r i a s do e x e r c íc io ;a) as previstas e lançadas no exercício, independentemente do recebimento;b) os saldos de suprimentos de fundos recolhidos após o encerramento do exercício;c) as despesas anuladas após o encerramento do exercício;d) os recebimentos da Dívida.Ativa;e) os valores inscritos em Restos a Pagar.

 S  é  r  i    e 

P r   o v  a  s 

 e 

 C  o n  c  u r   s  o  s 

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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Or çame nto Público e A dminis tra ção Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paludo ELSEVIER

5 2 . ( C e s p e - T é c nic o - T C E - T O /2 0 0 8 ) A L RF t r a z u m a m u da n ça i ns t i tu c io n a r ec u l t u r a l n o t r a t o c o m o d i n h e i r o p ú b l i c o , d i n h e i r o d a s o c i e d a d e . E s t a m o s  g e r a n d o u m a r u p t u r a n a h is t ó r i a p o i ít i c o - a d m i n ís t r a t i v a d o P a í s . E st am os r i n t r o d u z i n d o a r e s t r i ç ão o r ç a m e n t á r i a n a l e g i s l a ç ão b r a s i l e i r a . C o m r e l a ç ão a o p e r a ç õ e s d e a n t e c i p a ç ão d e r e c e i ta o r ç a m e n t ár i a ( A R O ), n o c o n t e x t o d a i e i d e r e s p o n s a b i l id a d e f i s c a l , a s s i n a l e a o p ç ã ò c o r r e t a . ig .a) Ao ser contratada no último ano de mandato de um prefeito, deverá ser liquida

da, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro daque!exercício.

b) Realizada por estados ou municípios, serão efetuadas mediante abertura decrédito jünto à instituição financeira vencedora em processo Hcitatório realizad$pelo respectivo ente governamentàí. • .

c) Constituem-seem receita de origem orçamentária,' classificada como despesas• de capital - operações de crédito.

d) Somente poderá ser realizada a partir do décimo dia do inicio do exercício finanV.ceiro. i

e) Trata-se de dívida fundada, de iongo prazo, devendo ser paga até o final- dg;-exercício financeiro seguinte ao da contratação. -:-v

- ■ ■■ -

5 3 . ( C e s pe - C o n t a d o r - T R E - G O /2 0 0 8 ) C o m r e l a ç ão às r e c e i ta s p úb l ic a s *a s s i n a l e a o p ç ão c o r r e t a . ^

a) Operações de crédito podem ser constituídas peíos ingressos provenientes da.colocação de títulos públicos no mercado financeiro. _ 

b) Os termos receita corrente e receita intraorçamentária corrente podem ser.

considerados sinônimos, já que o termo intraorçamèntário destina-se apenas a-distinguir a receita orçamentária da receita extraorçamentária.

c) A transferência dos valores arrecadados à conta específica do TeSouro respon-.sável peía administração e controle da arrecadação e programação financei-ra~e.denominada arrecadação. -• ■‘ ...

d) Receitas originárias são obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante o pagamento dé tributos e multas.

5 4 . (F GV - A n a l is t a - M E C /2 0 G 6 ) No e s t u d o d a s f i n a n ç a s p úb l i c a s , a s r e c e i t a s , s ã o c l a s s i f i c a d a s , q u a n t o à s u a n a t u r e z a , e m o r ç a m e n t ár i a s e e x t r a o r ça m e nr  

t ár i a s . A s s i n a le a a l t e r n a t i v a q u e co n t é m u m a r e c e it a e x t r a o r ç a m e n t ár i a .a) empréstimos obtidos no mercado interno.b) recebimento de IPTU relativo ao exercício anterior.c) operação de crédito por antecipação de receitas orçamentárias,dj recebimento de créditos fiscais inscritos.e) ingresso proveniente de venda de bens inservíveis.

5 5 . ( E s a f - A FC - 2 0 0 2 ) A r e c e it a p úb l i c a c a r a c te r i za - s e c o m o um i n g r e s s o d e  r e c u r s o s a o p a t r i m ô n i o p ú b l i c o . A s s i n a l e a o p ç ã o g u e n ã o é c o n s i d e r a d a  co m o re ce i t a co rre n t e :

a) receita de contribuições;b) receita da conversão, em espécie, de bens é direitos;c) receita patrimoniai;d) receita agropecuária;e) receita industrial.

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C A M P U S Capítulo l 7  — Exercícios

5 6 . ( E s a f - A P O F - S e f a z- S P /2 0 0 9 ) C o n s t i t u e m m o d a l i d a d e d e r e c e it a d e r i v a d a ,exceto:

a) tributos;b) penalidades pecuniárias

c) multas administrativas;d) preços públicos;e) taxas.

5 7 . ( E s a f - M P U /2 0 0 4 ) A s r e c e it a s p úb l i c a s , q u a n t o à a f e t a ç ã o p a t r i m o n i a l , s ã o d i v i d i d a s e m r e c e i t a s e f e t i v a s e r e c e i t a s d e m u t a ç õ e s p a t r i m o n i a i s .  I d e n t i f i que a ú n i c a o p ç ão que n ão c o rre sp o n d e a um a re c e i t a e f e t i va .a) Receitas tributárias.b) Receitas de contribuições.c) Receitas de serviços.

d) 'Receita de operações de crédito.e) Receitas agropecuárias.

5 8 . ( E sa f - M P U /2 0 0 4 ) Co m re l a ç ão à re c e i ta p úb l ic a , a p o n t e a ún ic a o pç ão f a l sa :a) O tributo é uma receita derivada e compulsória. .b) .As finalidades dos tributos são arrecadar para o Estado, servir de instrumento

de política econômica e atender às exigências sociais.c) ■Os impostos.-conforme as características que determinam sua.exigibiiidade, são

classificados em diretos, indiretos, fixos, adicionais, proporcionais, progressivos,reais, regressivos e pessoais. - - .

d) Á contribuição de melhoria é um imposto de competência comum aos entes fe

derados, consistindo seu fato gerador na valorização efetiva de um bem imóvel,de propriedade privada, decorrente da realização de obras públicas na área ondeestá localizado.

e) As contribuições sociais e econômicas são consideradas, por alguns, receitasparafiscais ou especiais.

5 9 . ( E s a f - M P U /2 0 0 4 ) A c la s s i f ic a ç ã o l e g a i da r e c e it a p o r c a t e g o r i a e c o n ô m ic a  d i v i d e o o r ç a m e n t o e m d o i s g r a n d e s g r u p o s :a) corrente e capitai. . \b) orçamentária e extraorçamentáría.

c) compulsória e não compulsória.d) ativa e passiva.e) pecuniária e não pecuniária.

6 0 . ( E s a f - M P U /2 0 0 4 ) A r e c e it a o r ç a m e n t á r i a , c o n s o a n t e à l e g i s l a ç ã o v i g e n t e  n o B r a s ü, p a s s a p o r tr ê s f a s e s d e n o m i n a d a s d e e s t ág i o s . A f a s e q u e e s t á l i g a d a a o s p a g a m e n t o s r e a l i z a d o s d i r e t a m e n t e p e l o s c o n t r i b u i n t e s à s r ep a r t i ç õ e s f e d e r a i s e à r e d e b a n c á r i a é d e n o m i n a d a :a) arrecadação da receita.b) recolhjmento.c) previsão da receita.

d) liquidação.e) totaiização.

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' 5|5gOrçamento Público e Administração Financeira e Orçamentaria — Augustinho Vicente Paiudo EL S B V X ER

6 1 . (U S C S - T é c . C o n t a b . - E S / 2 0 0 9 ) A s s i n a l e a o p ç ã o q u e c o n t e n h a s o m e n t e ‘Jgjg

i n g r e s s o s e x t r a o r ç a m e n t á r io s . - 7 | | |

a) Recebimento de depósito s não identi f icados, receita de ai ienação de bens e " q ||  

recebimento de cauções em dinheiro.

b) Recebimento de cauções em d inh eiro, retenções a pag ar e receb im ento de de- /Jf§ 

pósitos de terceiros.

c) Restos a pagar, recebim ento d e depósito s de terceiros e operações de créd ito  

por antecipação dá receita.

d) Recebimento de taxas, recebim ento de depósitos de terceiros e recebim ento de 

cauções em dinheiro.

6 2 . (U S C S - T é c . C o n t a b . - E S / 2 0 0 9 ) A s s i n a l e a a l t e r n a t iv a q u e r e p r e s e n t a o  

e s t á g i o d a r e ce i t a o r ç a m e n t á r ia , d e n o m in a d o r e c o l h im e n t o .

a) Comp reende a entrega do prod uto da arrecadação po r parte dos agentes arre- |^

cadadores ao Tesouro púb iico. -í.J||

b) É o ato pelo qual os con tribu intes co mp arecem p erante os agentes arrecad ado res.

e realizam 0  pagamento dos seus trib uto s. ■

c) Consiste na identificação do deved or ou da pessoa do con trib uin te, disc rim inand o í| | |

a espécie, o valor e o ven cim ento do trib ut o que cada um deve pagar. ,

d) Com preende a estim ativa da receita quando da elaboração do orçam ento, v

 w 6 3 . ( U S C S - T é c . C o n t a b . - E S / 2 0 0 9 ) A s re c e i t a s d e a t iv o s p o r v e n d a , c o n s id e r a * ^ |§

d a s c o m o r e c e it a d e c a p i t a !, d e v e r ã o s e r a p l i c a d a s e m d e s p e s a s c o r r e n t e s , | §  

c o m o f o rm a d e m a n t e r p r e s e r v a d o o p a t r im ô n io p ú b i ic o . /?§£

■iê6 4 . (U S C S - T é c . C o n t a b . - E S / 2 0 0 9 ) A s d i s p o n i b i l i d a d e s d e c a ix a d e r e g im e s

d e P r e v i d ê n c ia n ã o p o d e r ã o s e r a p l ic a d a s e m t í t u l o s d a D í v id a P ú b l ic á ;s ^ |  

e s t a d u a l e m u n ic ip a l . .

■* '6 5 . ( U S C S - T é c . C o n t a b . - E S / 2 0 0 9 ) A s d i s p o n i b i l id a d e s d e c a ix a d o s r e g i m e s íf |  

d e p r e v i d ê n c i a n ã o p o d e r ã o s e r u t i l iz a d a s p a r a c o n c e s s ã o d e e m p r é s t im o s .  

a o s s e g u r a d o s e a o P o d e r P ú b l ic o .

l 7-4- Ex ercícios: Despesa - Ca pítulo 7

1 . ( Ce s p e - C o n t a d o r - T R E - G O /2 O 0 8 ) j u l g u e os it e n s a s e g u ir r e l a c i o n a d o s  a d e s p e s a p ú b l i c a .i. A s d e s c e n t r a l iz a ç õ e s d e c r é d it o s o r ç a m e n t á r i o s , e m b o r a m o d if s q u e m

o c ó d i g o d a U n i d a d e O r ç a m e n t á r i a d e t e n t o r a d o c r é d i t o , n ã o a l t e r a mo v a l o r d a s d o t a ç õ e s o r ç a m e n t á r i a s a p r o v a d a s ,

H, A p r o g r a m a ç ã o o r ç a m e n t ár i a e f i n a n c e ir a c o n s i s t e na c o m p a t i b i i i z a ç ã o  d o f l u x o d o s p a g a m e n t o s c o m o f l u x o d ó s r e c e b i m e n t o s , v i s a n d o a o  a j u s t e d a d e s p e s a l i x a d a à s n o v a s p r o j e ç õ e s d e r e s u l t a d o s e d a a r r ecadação.

1J I. E m b o r a a l ei e s t a b e l e ç a a o b r i g a t o r i e d a d e d o n o m e d o c r e d o r n o d oc u m e n t o n o ta d e e m p e n h o , em a l g u n s c a s o s t or na - s e im p r a t ic á v e l a e m i s s ã o d e u m e m p e n h o p a r a c a d a c r e d o r , t e n d o e m v i s t a o n ú m e r o  e x c e s s i v o d e c r e d o r e s .

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C A M P U S Ca pítu lo 17 — Exercícios 3 3 !

IV . O s e m p e n h o s p o d e m s e r c l a s s if ic a d o s e m o r d i n á r io , e s t im a t iv o e g l o b a l .  

A q u a n t i d a d e d é i te n s c e r t o s é ig u a l a :

a) 0;

b) 1;

c) 2;.d) 3.

2 . ( C e s p e - C o n t a d o r - T R E - G O / 2 0 0 8 ) A d e s p e s a o r ç a m e n tá r ia — a s s im c o m o  

a r e c e i t a o r ç a m e n t á r ia — c la s s i f i c a - s e e m d u a s c a t e g o r ia s e c o n ô m ic a s ; c o r

r e n t e e d e c a p i t a l. E m g e r a l , a d e s p e s a o r ç a m e n t á r ia c o r r e n t e é c o n s id e r a d a  

e f e t i v a , a s s i m c o m o a d e s p e s a o r ç a m e n t á r ia d e c a p i ta l é c o n s id e r a d a n ã o  

e f e t iv a , m a s p o d em o c o r r e r a s o u t ra s c o m b i n a ç õ e s . A c e rc a d e s s a s o u t r a s  

c o m b i n a ç õ e s , a s s i n a i e a o p ç ã o c o r r e ta .

a) Aquisições d e materiais para aim ox arífado são despesas correntes efetivas.

b )' Permutas de bens são despesas de capi tal efetiv as.

c) Ad iantamento s são despesas correntes não efetivas.

d) Transferênc ias d e capital são "despesas de capita! não efetivas.

3 . ( F G V - A u d i to r - T C - R J / 2 0 0 S ) E m r e ia ç ã o à s d e s p e s a s , a s s in a l e a a f ir m a

t i v a i n c o r r e t a .

á) A Lei Com pl em ent ar hs 101 /20 0 0, q ue alterou a Lei n2 4.3 20 /1 964, ciassifica as 

. desp esas em desp esas corren tes e despesas de capit al.

b) As despesas correntes abrangem as despesas de custeio e as transferências  

correntes.

c) A prorrogação de despesa criada po r prazo determi nado não é cons iderada como  

aumento de despesa, desde "que a prorrogação não ultrapasse o período de 12  meses.

d) Considera-se ob rigatór ia de caráter continu ado a despesa corrente derivada de 

le i, medida provisór ia ou ato adm inistrat ivo norm at ivo que f ixem para o ente a-obrigação iegal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

e) Para os fins da Lei Com plem entar n2 10 1/2 00 0, con sidera-se adequad a com  

a Lei Orçamentária Anual a despesa objeto de dotação específica e suficiente, 

ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que, somadas todas as 

despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de  

trabalho, não sejam ultrapassados os l imites estabelecidos para o exercício.

4 . ( F G V - A u d i to r - T C - R j / 2 0 0 8 ) E m re i a ç ã o à d e s p e s a p u b l ic a , a s s i n a l e a  

a f i r m a t iv a i n c o r r e t a .

a) Liquidação da despesa consiste na verif icação do direito adq uir ido pelo credor  

tendo por base os tí tu los e documentos com probatór ios do respect ivo crédi to.

b) Empenho de despesa é ato em anad o de aut or id ade co m peten te que cria para o 

Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

c) Despesas de capital são vol tadas para a man uten ção de serviços já criados ou  

para a reaiização de obras de-conservação de bens imóveis.

d) 0 pagam ento da despesa só será efetuad o quando ordenado após reguiar l iqu i

dação,.

e) É ved ada a realização de despesa sem prévi o em penh o.

 S  é  r  i    e 

P  t    o v  a  s 

 e 

 C  o n  c  u r   s  o  s 

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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Orçamento Público e A dministração Financeira e Orçame ntária — Augustinho Vicente Paludo ELSEVIER

5 . ( N C E / U F R J - A n a l i s t a - A N T T / 2 Ò 0 8 ) O q u a r to n í v e l d a c l a s s i f i c a ç ã o e c o nô - > 

m ic a d a d e s p e s a o r ç a m e n t á r ia é :

a) g ru p o   de despesa;

b) elem ent o de despesa; .

c) mo dalid ade de aplicação;d) categor ia econômica;

e) função.

6 . ( C e s p e - A n a l is t a - T C E - T O/200 8 ) A s ações   s ã o o p e r a ç õ e s   d a s q u a i s  

r e s u l ta m p r o d u t o s , , q u e c o n t r ib u e m p a r a a t e n d e r a o o b je t iv o d e u m p r o- 0  

g r a m a . C o n f o r m e s u a s c a r a c t e r ís t i c a s , a s a ç õ e s p o d e m s e r c l a s s i f i c a d a s , ;9| 

c o m o a t iv i d a d e s , p r o je t o s o u o p e r a ç õ e s e s p e c i a is . A c e r c a d è s s e a s s u n t o , -S 

a s s i n a l e a o p ç ã o c o r re t a .

a) ■Operação especiai é um ins tru m ento de pro gram ação uti l izado para se alcançar 4

o objetivo de um programa específico.

b) 0 pro jeto envolve um co njun to de operações das quais resulta prod uto ou ser-._í:viço necessário à manutenção da ação de Governo e que se realizam de modo  

con tínuo e perm anente. .

c) A at iv idade é um instrumento de programação qüe envolve um conjunto de 

operações que se realizam de modo contínuo e permanente.-,

d) A operação especial envolve um con jun to de operações das quais resulta um /4  

produto que gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

e) A atividad e env olv e um co njun to de operações .l imitadas no tem po .

7 . ( C e s p e - T é c n i c o - T C E - T 0 / 2 0 0 8 ) S o b re a c la s s if ic a ç ã o d a d e s p e s a s e g u n d o  

a s u a n a t u r e z a , a s s i n à i e a o p ç ã o c o r r e ta .

a) O pri meir o dígito nessa classificação represent a o gru po de nat ur eza da despesa,

b) O elemento de despesa tem c omo fi nalidad e identif icar o ob jeto de gasto.

c) A m od alidad e de aplicaç ão é classific ada em d espesas correntes e des p ejas de.'.;,*-

capital. • ; v

d) O gr up o de nat ur eza de despesa é um agr egad or de classes de desp esaque ":j-

possuem as mesm as'características qu anto ao ob jetivo do g asto.

e) A categoria econôm ica ob jetiva, princ ipalm ente, eliminar a du pla con tagem dos 

recursos transferidos ou descentralizados.

8 . ( F C C - A n a l i s t a - T R F 5 / 2 0 0 8 ) C ò n s id e r e a s s e g u i n t e s d o t a ç õ e s f in a n c e i r a s  

e s u a s d e s t in a ç õ e s :L A q u i s i ç ã o d e im ó v e i s , o u d e b e n s d e c a p i t a l j á e m u t i l i z a ç ã o ;

I I . A q u i s iç ã o d e t í t u l o s r e p r e s e n t a t iv o s d o c a p i t a l d e e m p r e s a s o u e n

t id a d e s d e q u a l q u e r e s p é c i e , j ã c o n s t it u í d a s q u a n d o a o p e r a ç ã o n ã o  

im p o r t e em a u m e n t o d e c a p i ta i ;

I I I . C o n s t it u i ç ã o o u a u m e n t o d o c a p it a i d e e n t id a d e s o u e m p r e s a s q u e v i s e m  

a o b je t iv o s c o m e r c ia i s o u f in a n c e i r o s , in c l u s i v e o p e r a ç õ e s b a n c á r i a s  

o u d e s e g u r o s .

E s t a s d o t a ç õ e s c la s s i f ic a m - s e c o m o :

a) investim entos; -

b) inversõ es financ eiras;

c) transferências a instituiç ões privadas;d) despesas de custeio ;

e) transferências correntes.

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C A M P U S C ap ítu lo 17 — Exercícios

9 . { E s a f - A F C - S T N / 2 0 0 5 ) D e a c o r d o c o m a s f in a n ç a s p ú b l i c a s , n o q u e c o n

c e r n e à s c l a s s if ic a ç õ e s o r ç a m e n t á r ia s , n ã o s e p o d e a f i r m a r q u e :

a) a classif icação funcionai do orç amento representa o maio r nível de agru pam ento  

das ações do Governo em grandes áreas de sua atuação, para fins de planejamento, programação e orçamentação;

b) a classif icação insti tucio nal do or çam ento apresen ta a dis trib uiç ão dos recursos 

públicos pelos órgãos responsáveis por sua gerência e aplicação;

c) a classif icação fun cio nai-pro gram ática atua! divi de os progr amas em Finalísticos, 

Programas de Gestão Pública e Programas de Serviços do Estado;

d) a classif icação econ ôm ica das despesas ob jetiva info rm ar, sob o pon to de vista 

macroeconômico, o efeito do gasto do setor público na economia;e) o pro grama representa, do ponto d e vis ta adminis trativo-prog ramático,, o maior nívei 

de agregação das div ersas árests de despesa gue com petem ao seto r público executar.

Ateftçâo:>AmalméiMé^ó'e^stemídois:íípos^â&prógraWs^^í'Kí?^^ .-V=:.

1 0 . { C e s p e - A C E - T C U / 2 0 0 4 ) A c l a s s i f ic a ç ã o d a d e s p e s a s e g u n d o a n a t u r e z a ,  

q u e p a s s o u a s e r o b s e r v a d a n a e x e c u ç ã o o r ç a m e n t á r ia d e t o d o s o s e n t e s d a  

F e d e r a ç ã o a p a r t i r d o e x e r c í c io . f in a n c e i ro d e 2 0 Ò 2 , c o m p r e e n d e : c a t e g o r i a s  

e c o n ô m ic a s , s u b c a t e g o r i a s e c o n ô m ic a s e e le m e n t o s .

1 7 . { F C C - A n a l i s t a - T R T 2 / 2 0 0 8 ) É c l a s s i f ic a d o c o m o d e s p e s a c o r r e n t e d o  

P o d e r P ú b l ic o o g a s t o e m p e n h a d o c o m :

a) aquisição de imóveis;b) am ort ização da Dívida Pública interna;

c) ju ro s e encargos da Dívid a Pública;d) pagamento de emprést imo s obt ido s p or antecipação de receita;e) aum énto de capital de empresas nas quais o ente pú blic o seja acionista.

1 2 . { F C C - A n a l i s t a - T R T 2 / 2 0 0 8 ) O e m p e n h o p o r e s t i m a t iv a d e s t in a - se a a t e n

d e r d e s p e s a d e t e r m in a d a , m á s c u jo p a g a m e n t o s e r á fe i t o p a r c e la d a m e n t e  

d u r a n t e o e x e r c íc io .

1 3 . ( F C C - A n a l i s t a ~ T R T 2 / 2 0 0 8 ) A l íq u íd a ç ã o d a d e s p e s a s e m p r e a n t e c e d e os e u p a g a m e n t o . . - 1

1 4 . ( F C C - A n a l i s t a - T R T 2 / 2 0 0 8 ) O e m p e n h o g lo b a l c o n s is t e n o p r o ce d im e n t o  

d e v e r if ic a ç ã o d o d ir e i t o d o c r e d o r d a F a z e n d a P ú b l ic a , te n d o p o r b a s e o s  

t ít u lo s e d o c u m e n t o s c o m p r o b a t ó r io s d o r e s p e c t iv o c r é d i t o .

1 5 . ( F C C - A n a l i s t a - T R T 2 / 2 0 0 8 ) A a u t o r id a d e a d m i n i s t r a t iv a c o m p e t e n t e  

s o m e n t e p o d e a u t o r iz a r o e m p e n h o d e d e s p e s a p a r a a q u a l h a ja p r é v i a  

d o t a ç ã o o r ç a m e n t á r ia .

1 6 . ( C e s p e - C o n t a d o r - A D A - P a r á / 2 0 0 4 ) C o n f o rm e o d i s p o s i t i v o c o n s t i t u c io

n a l , a s d e s p e s a s d e c a p i ta l o c u p a m lu g a r c e n t r a l n o p ia n o . D e s d e a e d iç ã o  

d a L e i na  4 . 3 2 0 / 1 9 6 4 , a d e s p e s a d e c a p i t a l é u m a c a t e g o r i a d e c l a s s i f i c a

ç ã o d e d e s p e s a s in c o r p o r a d a a o s o r ç a m e n t o s p ú b l i c o s . C o m p r e e n d e a s  

s u b c a t e g o r i a s in v e s t im e n t o s , i n v e r s õ e s f in a n c e i ra s e t r a n s f e r ê n c i a s d e  

c a p i ta ! , o u s e j a , o s r e c u r s o s t r a n s f e r i d o s a o u t r o s e n t e s p a r a a p U c a ç ã o  

e m d e s p e s a s d e c a p it a ! .

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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Orçamento Público e A dministração Financeira e Orçame ntária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IE R

1 7 . ( C es p e - A n a l i s t a - PM - V ít ó r i a /2 0 0 8 ) A s r e c e it a s d e im p o s t o s e tax as- ; in c luem - se no ro l d a s re c e i t a s c o rr e n t e s , c l a ss i f ic a d a s c o m o t r i b ut ár i a s .

1 S . (US CS - T é c n ic o OF - DE R - E S /2 0 0 S ) O p a g a m e n t o d e j ur o s s o b re e m p ré st imos é uma:a) despesa de capital;b) despésa extraorçamentária;c) inversão financeira;d) despesa corrente.

1 9 . ( C e s p e - A u d it o r - M G /2 0 G 8 ) Á r e s p e i to d a c la s s i f ic a ç ão d a d e s p e s a s e g u n do  a s u a n a t u r e z a , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a .a) 0 grupo de despesa é a mais analítica das classificações e sua finalidade básica' 

é o controle contábil dos gastos.b) As categorias econômicas, em número de três, vinculam-se aos grupos de natu  

reza da despesa.c) As dotações para manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a obràs de conservação e adaptação de bens imóveis, são classificadas como despesas de capital.

d) Os últimos dígitos da classificação dadespesa segundo a sua natureza repre-"sentam o item da despesa. ' - -r

e) A modalidade de aplicação objetiva possibilita a eliminação da dupía contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

2 0 . (F CC - A n a l i s t a - T R T 2 /2 0 0 8 ) É c l a ss i f ic a d o c o m o um a re c e i t a d e c a p i ta l o i n g r e s s o p r o v e n i e n t e d e :

a) multas e juros cobrados sobre a Dívida Ativa;b) atividades industriais ou agrícolas exercidas pelo Poder Público;c) foros e laudêmios;d) alienação de bens móveis pertencentes ao Poder Público;e) alugue! de bens imóveis pertencentes ao Poder Público.

2 1 . ( Ce s pe - A CE - T C U /2 0 0 4 ) A c la s s i f ic a ç ão f u n c i o n a l d a de s p e s a e n g l o b a  f u n ç õe s e s u b f u n ç õ e s e te m p o r f i n a l id a d e a g r e g a r c o n j u n t o s d e de s p e s a s  d o se t o r p úb l i c o . U m a d a s f un ç õe s re f ere - se às d e sp e sa s às q ua i s n ão se  p o s s a a s s o c i a r u m b e m o u s e r v i ç o a s e r g e r a d o n o p r o c e s s o p r o d u t i v o  c o r r e nt e , t a is c o m o d ív i d a s , r e s s a r c i m e n t o s , i n de n i z a ç õ e s e o ut r a s , o q ue  

i m p l i c a , p o r t a n t o , u m a a g r e g a ç ã o n e u t r a .

2 2 . ( E s a f - A n a l is t a - M P U /2 G 0 4 ) A d e s p e s a o r ç a m e n t á r i a d e v e p a s s a r p o r e st ág i o s . Co m re l a ç ão a o e st ág i o e m p e n ho , i d e n t i f i que a ú n i c a o p ç ão f a l sa .a) É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de 

pagamento pendente ou não de implemento de condição.b) Existem três modalidades de empenho, que são extraordinário, por estimativa 

e global.c) Uma vez autorizado o empenho, pela autoridade competente, fica criada a 

obrigação de pagamento para o Estado, podendo ficar dependendo de algumas 

condições ou não.d) 0 empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos.e) É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

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C A M P U S Capítuio 17 — Exercícios

2 3 . ( Ce s pe - T é cn ic o - T R E - A l a g o a s /2 0 0 4 ) O p a g a m e n t o de d e s p e s a s d e e x e rc í c i o s a n t e r i o r e s é c a r a c t e r i z a d o c o m o d e s p e s a e x t r a o r ç a m e n t á r i a .

2 4 . ( E s a f - A F C - S T N /2 0 0 5 ) A l i q u id a ç ã o d a d e s p e s a de q u e tr a t a o a r t . 3 6 do  

D e c r e t o n2 9 3 . 8 7 2 /1 9 8 6 t e m p o r f in a l i d a d e , e n t r e o u tr a s :a) estimar o montante da despesa quando o empenho não for ordinário;b) definir a importância exata a pagar;c) deduzir o vaior da despesa da dotação autorizada;d) informar ao credor o compromisso da administração em realizar a aquisição;e) comprometer recursos com o credor.

25 . ( Es af - A C E - T C U/20 06 ) Ide n t if i q u e a o p ç ão f a ls a c o m r e laç ão à c las s i f i c ação d a d e s p e s a p úb l ic a s e g u n d o a n a t ur e z a , c o n t i da n a P o r t a r i a In t e r m i n is t e r i a l na 1 . 6 3 0 , de 4 de m a i o de 2 0 0 1 , a s e r o b s e r v a d a n a e x e c u ção o r ç a m e n t ár i a  d e to d a s a s e s f e r a s d e G o v e r no .

a) Categoria econômica.b) Crupo de natureza da despesa.c) Elemento de despesa.d) Modalidade de aplicação.e) Desdobramento obrigatório do elemento de despesa.

2 6 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 6 ) A de s p e s a o r ç a m e n t ár i a s e r á e f e t iv a d a po r m e i o d o c u m p r i m e n t o de e s t á g i o s . C o m r e l a ç ão a o s e s t á g i o s d a d e s p e s a p úb l ic a , i d e n t i f i q ue a o p ç ão i nc o r r e t a .a) É vedada a realização de despesa sem prévio empenho.

b) O empenho global é destinado a atender a despesa de valor não quantificável durante o exercício.c) A liquidação é o estágio que consiste na verificação do direito do credor, tendo 

por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.d) O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade cofnpetente que cria para

o Estado obrigação de pagamento, pendente ou não de implemento de condição.e) O pagamento representa a fase finai do processo de despesa pública e somente 

poderá ser efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.

2 7 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 6 ) A P o r t a r ia 4 2 /1 9 9 9 a i u a l i z o u a d i s c r i m i n a ç ão  d a de s p e s a p o r F u nç õe s e S u b f u n çõ e s d e g o v e r n o . A s s i m , in d i q u e q u a l é 

a o p ç ã o c o r r e t a c o m r e l a ç ã o a o c o n t e ú d o d a r e f e r i d a p o r t a r i a .a) A função visa a agregar determinado subconjunto de despesa do setor público.b) As operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção 

das ações do governo, mas geram contraprestação direta sob a forma de bens e serviços.

c) O programa é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um projeto.

d) A Função Indústria tem como subfunção a Subfunçâo Turismo.e) Nos balanços e nas leis orçamentárias, as ações serão identificadas em termos 

de função, subfunções, programas, projetos, atividades e operações especiais.

335

 S  é  r  i    e 

P r   o v  a  s 

 e 

 C  o n  c  u r   s  o 

 s 

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    S    é   r    i   e

    P   r   o   v   a   s

   e

    C   o   n   c   u   r    S   o   s

3 3 6 Orça me nto Público c A dministr ação F inanceira e Or çam ent ária — Augustinho Vicente Paiudo HLSEVXER.

2 8 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) S o b r e o s c o n c e it o s e c l a s s i f i c a ç õe s r e l a c i o n a d o s ;c o m D e s p e s a P ú b l i c a , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a .a) Segundo a Portaria Interministeriai nfi 163/2001, a discriminação da despest^ 

quanto à sua natureza, deverá constar da Lei Orçamentária, no mínimo, po1\,

; categoria econômica, grupo de natureza de despesa, modalidade de aplicação"  e eíemento da despesa.

b) Os Grupos de Natureza da Despesa podem relacionar-se indistintamente coitp qualquer Categoria Econômica da Despesa. .

c) São exemplos de despesas de capitai aquelas derivadas do pagamento dó serviço^da dívida: Juros e amortização da dívida. . " JSjj

d) A Modalidade de Aplicação permite a identificação das despesas intraorçámeni:-: •' tárias. • ' ' ' ' . •.

’ e)' Toda despesa corrente é uma despesa primária, mas nem toda despesa primáriáV• é uma despesa corrente. '

2 9 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) É v e d a d a a r e a l i z a ç ão d a de s p e s a s e m p r é v i o e mpenho, mas em casos especia is , previstos na leg is lação específ ica , poderá-  s e r d i s p e n s a d a a e m i s s ã o d a n o t a d e e m p e n h o .

3 0 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) A o f i na l d o e x e r c í ci o, n ão s e r á a n u l a d o o e mp é n h õ d a de s p e s a c u jo c o n t r a t o e s t a b e l e c e r c o mo d a t a - l imi te , p a r a a e n t r e g a d o serviço, dia-31 de março.

31. (Esaf - AFC - CGU/2008 ) A s despe sa s de ex ercíc ios encerr ados, pára as quais ;o o r ç a me n t o r e s p e c t iv o c o n s i g n a v a c r é d i to s p r ó pr i o s , c om s a l d o s u f i c ie n t e pára a tendê- las, que não tenham s ido pro ces sadas , na época pr ópria , e cuja 

o b r i g a ç ã o t e n h a s i d o c u mp r i d a p e lo c r e do r , d e v e r ã o s e r I n s c r i ta s e m R e s t o s a Pagar do exercíc io e pagas como ta l .

3 2 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) O e m p e n h o d a d e s p e s a n ã o p o de r á e x c e de r o l im i t e  d o s c r é d i t o s c o n c e d i d o s , e x c e t o n o c a s o de c r é d i to s e x t r a o r d i n ár i o s .

3 3 . ( E s a f - A F C C G U /2 0 0 8 ) E n tr e o s e s t á g i o s d a d e s p e s a o r ç a m e n t á r i a , è s‘õ ^ me n t e n a l i q u i d a ç ã o q u e s e r e c o n h e c e a o b r i g a ç ã o a p a g a r .

3 4 . (FG V - C o n s u l to r - S e n ad o /2 0 0 8 . ) A de s p e s a de v e p a s s a r p e lo pr o c e s s o  d e v e r i f i c a ç ã o d o d i r e i t o a d q u i r i d o d o c r e d o r , a n t e s d e s e r p a g a . E s s e  

p r o c e d i me n t o t e m c o mo o b j e t i v o v e r i f i c a r a i mp o r t â n c i a e x a t a a p a g a r e  a qu e m s e d e v e p a g a r , p a r a e x t i n g u i r ai o b r i g a ç ã o . É c e r t o q ue a n t e s d e v e  s e r c r i a d a a o b r i g a ç ã o d e p a g a me n t o q u e c o n s t i t u i a t o p r a t i c a d o p o r a u t O ' r i d a t f e c o mp e t e n t e p a r a t a l f i m. O s d o i s e s t á g i o s d a d e s p e s a c i t a d o s s ã o ,  

r e s p e c t i v a me n t e :a) licitação e liquidação;b) liquidação e fixação; .c) liquidação e pagamento;d) liquidação e empenho;e) licitação e empenho.

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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A M P U S C ap ítul o 17 — Exercícios 3 3 7

5 . ( F G V - A n a li s t a - M E C /2 0 0 6 ) U ma d e t e r m i na d a U n i da d e O r ç a m e n t ár i a r e a l iz o u n o e x e r c íc io f i n a nc e i r o v i g e n t e u m a d e s p e s a e , a o r e g i s t r a r o s e u p a g ame n t o , ut i l i z o u o se g uin t e c ód ig o : 3 . 3 . 9 0. 35 . D e a c o r d o c o m a c l a ss i f ic a ç ã o  

d a d e sp e sa ut i l i z a d a a t ua l me n t e n o O r ç a me n t o P ú b l ic o . , o p r ime ir o d í g i t o  r e p r e s e n t a do pe lo a l g a r i s m o “ 3 ” , o t e r c e ir o e o qu a r t o d í g i tó s f o r m a n d oo número ‘ ‘90*’ Indicam, respect ivamente:a) a categoria econômica e o grupo da despesa;b) o grupo da despesa e o elemento da despesa;c) a modalidade de aplicação e o grupo da despesa;d) o elemento da despesa e a modalidade de aplicação;e) a categoria econômica e a modalidade de aplicação.

6 . (FGV - A n a l is t a - M E C /2 0 0 6 ) C om b a s e na e s t r u t u r a p r o g r a m á ti c a u t i li z a d a  a t u a lm e n t e n os o r ç a m e n t o s p úb l ic o s , a n a l is e a s s e g u in t e s a f i r m a t i v a s :I. A t i v i d a d e é o i n s t r u m e n t o de p r o g r a m a ç ã o u t il iz a d o p a r a a l c a n ça r o 

o b j e t i v o d e u m p r o g r a m a , e n v o l v e n d o u m c o n j u n t o d e o p e r a ç õ e s q u e  s e r e a l i z a m d e m o d o c o n t í n u o e p e r m a n e n t e , d a s q u a i s r e s u l t a u m  p r o d u t o o u s e r v i ç o n e c e s s á r i o à m a n u t e n ç ã o d a a ç ã o d o g o v e r n o .

H . P r o j e t o é o I n s t r u m e n t o p a r a a l c a n ç a r o o b j e t i v o d e u m p r o g r a m a , e n v o l v e n d o u m c o n j u n t o d e o p e r a ç õ e s , l i m i t a d a s n o t e m p o , d á s q u a i s  r e s u l t a u m p r o d u t o q u e c o n c o r r e p a r a e x p a n s ã o o u a p e r f e i ç o a m e n t o  d a a ç ã o d o g o v e r n o .

Hi, O p e r a ç õe s E s p e c ia is s ã o as d e s p e s a s r e a l i z a d a s q u e c o n tr i b ue m p a r a  a m a n u t e n ç ã o , e x p a n s ã o o u a p e r f e i ç o a m e n t o d a s a ç õ e s d e G o v e r n o , d a s q u a i s n ã o r e s u l t a u m p r o d u t o e n ã o g e r a m c o n t r a p r e s t a ç ã o d i r e t a  e m b e n s o u s e r v i ç o s .

 A s s ina le :a) .se somente a afirmativa-M estiver correta;b) se somente as afirmativas i e ii estiverem corretas;c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas;d) se somente as afirmativas Me III estiverem corretas;e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

7 . ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 8 ) C o m ba s e n o M T O ~ 2 0 0 8 , a d e s p e s a é c l a s s i f ic a d a e m d u a s c a t e g o r i a s e c o n ô m i c a s : d e s p e s a s c o r r e n t e s e d e s p e s a s d e  c a p i t a l . A p o n t e a ú n ic a o p ç ã o in c o r r e t a n o q ue d iz r e sp e i t o à d e sp e sa .a) Classificam-se em despesas correntes todas as despesas que não contribuem, 

diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capitai.b) investimentos são despesas com o planejamento e a execução de obras, inclu

sive com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e material permanente.

c) Agrupam-se em amortização da dívida as despesas com o pagamento e/ou 

refinanciamento do principal e da atualização monetária ou cambial da Dívida Pública interna ou externa.

d) São Incluídas em inversões financeiras as despesas com a aquisição de imóveis ou b'ens de capital já em utilização.

e) Classificam-se em despesas de capitai aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formação ou.aquisição de um bem de capital, incluindo-se as despesas com o pagamento de juros e comissões de operações de crédito internas.

 S  é  r  i    e 

P r   o v  a  s 

 e 

 C  o n 

 c  u r   s  o  s 

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paludo ELSBVi

3 8 . (F CC - A n a l i s t a - T R E - M S /2 0 0 7 ) C o r r e s p o n d e à a t i v i d a d e e x e r c i da "p e PC o n t r o l e d a E x e c uç ão O r ç a me n t ár i a : - õa)‘ tem como único objetivo verificar o cumprimento da Lei do Orçamento' 

poder legislativo, conforme disposto na Lei nE 4.320/1964;

b) a verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária de formaprevrconcomitante e subsequente; • ■t:

c) permitir ao Ministério Público exigir a limitação de empenho quando, verificai que, ao final de um semestre, a realização da receita poderá não cumpr r i r  metas'de resultado primário estabelecidos no Anexo de Metas Fiscais: ;-:

d) determinar que o montante‘previsto para as receitas de operações de credlcQtó' poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de-- Orçamentária;

e) Especificar quais as despesas destinadas ao pagamento do serviço da divida q'fc podem ser objeto de limitação.

3 9 . ( C e s pe - A n a l i s t a - T R E - P A /2 0 0 7 ) T e nd o c o m o r e f e r ê n c ia a d o u t r i n a i a l e g i s l a ç ã o a p l i c á v e l à s r e c e i t a s e d e s p e s a s p ú b l i c a s , a s s i n a l e a o p ç â  c o r r e t a .a) As transferências intergovernamentais voluntárias efetuadas não exigem 

traprestação, mas o ente beneficiário só pode utilizar os recursos em despesa" da Correspondente categoria econômica.

b) Os chamados recursos condicionados constituem fontes destinadas a despesas?que só serão efetuadas se a administração julgá-las, discricionariaménte) neces  sárias e prioritárias.- :-

c) Subvenção social é a contribuição do ente público para custear a diferença entreos preços de revenda, pelo Governo, e os de.mercado, de bens destinados^ 

população de baixa renda. -d) Os juros que a União deixa de pagar e converte em nova divida são contabilizados^ como despesa de capital no exercício correspondente a essa conversão.

e) As despesas relativas a contratos de vigência plurianual serão objeto de empe^k nho global na assinatura do contrato, substituído por empenho ordinário a cadauí  exercício da execução do contrato. v.

4 0 . ( E s a f - A P O - M P O G /2 0 0 8 ) De a c o r d o c om o M T O - 2 0 0 8 , a s s i n a l e a ún i c a  o p ç ã o i n c o r r e t a q u a n t o a e l e me n t o d e d e s p e s a .a) Tem por finalidade identificar os objetos de gastos que a Administração Pública 

utiliza para a consecução de seus fins.

b) Os códigos dos elementos de despesa estão definidos no Anexo II da Portaria Interministerial ns 163, de 2001.c) É vedada a utilização em projetos e atividades dos elementos de despesa 41 -  

Contribuições, 42 --Auxílios e 43 - Subvenções Sociais, o que pode ocorrer apenas em operações especiais.

d) Não é vedada a utilização de elementos de despesa que representem gastos efetivos em operações especiais.

e) São elementos de despesa vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, entre outros.

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4 6 . (F CC ~ A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) Na c l a s s i f ic a ç ã o f u n c i o n a l d a d e s p e s a , a c at ef tg o r i a d e n o m i n a d a p r o j e t o e s t á r e l a c i o n a d a : , ;v'a) às ações que se realizam de modo contínuo e permanente, voltadas à operaçãd-

normal da máquina pública; ■ >b) :às operações limitadas no tempo, que resultam em produto voltado à expansão; 

ou ao aperfeiçoamento dà ação de Governo;c) às obras e serviços de engenharia, divididos nas categorias básico e executivo]*d) às despesas que não contribuem para'a manutenção do aparato estatai tampouco 

para a geração de um novo produto governamental;e) ao maior nível de agregação das diversas áreas de atuação governamental.

4 7 . (F CC - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) Na c l a s s i f ic a ç ã o f u n c i o n a l , a de s p e s a púb li ca ^ o be d e c e à s e g u in t e h ie r a r q u ia :a)' função, subfunção, programa, projeto, atividade e operação especial;b) função, subprográma,;programa, projeto e atividade;c) programa, categoria econômica, natureza d.e de$pesa e'elemento;d) órgão orçamentário, Unidade Orçamentária e unidade dè despesa;e) categoria, natureza de despesa, modalidade' de aplicação e elemento.

4 8 . (F CC - A CE - T C - A M /2 0 0 8 ) A n o t a d e e m p e n h o é o a t o e m a n a d o d e a ut o r i d a d e c o m p e t e n t e q u e c r i a p a r a o E s t a d o o b r i g a ç ã o d e p a g a m e n t o n ã o  p e n d e n t e d e i m p l e m e n t o d e c o n d i ç ã o .

4 9 . (F CC - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) A r e a l i z a ç ão d e d e s p e s a s e m p r é v i o e m p e n h o  é p e r m i t i d a q u a n d o n ã o s e p o d e d e t e r m i n a r o m o n t a n t e e x a t o d a d e s p e s a .

5 0. ( F C C - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) A r e d uç ão o u c a nc e la m e n to n o e x e r cíc io f i n a nc e ir o de c o m p r o m i s s o q ue c a r a c t e r i z o u o e m p e n h o i m p l i c a r á s u a a r i ul a ça o  p a r c i a l o u t o t a l , r e v e r t e n d o o v a l o r à r e s p e c t i v a d o t a ç ã o .

5 1 . (FC C - A CE - T C - A M /2 0 0 8 ) A r e a l iz a ç ã o de e m p e n h o g j o b a l é pe r m i t i d a  p a r a o s c a s o s d e d e s p e s a s c o n t r a t u a i s e o u t r a s s u j e i t a s a p a r c e l a m e n t o .

5 2 . (FC C - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) A s d e s p e s a s r e l a t i v a s a c o n t r a t o s , c o n v ê n i o s ,  a c o r d o s o u a j u s t e s d e v i g ê n c i a p l u r i a n u a l , s e r ã o e m p e n h a d a s e m c a d a  e x e r c í c i o f i n a n c e i r o p e l a p a r t e n e l e a s e r e x e c u t a d a .

5 3 . ( C es pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) A s d e s p e s a s d e p e s s o a l pe r m a n e n t e d e u m  ó r g ã o o u e n t i d a d e p o d e m s e r c l a s s i f i c a d a s c o m o c o r r e n t e s o u d e c a p i t a i ,  d e p e n d e n d o d e o p e s s o a l s e r e m p r e g a d o n a s a t i v i d a d e s n o r m a i s , d e m an u t e n ç ã o d o ó r g ã o o u e n t i d a d e , o u a l o c a d o a u m p r o j e t o d e q u e r e s u l t a r á  u m i n v e s t i m e n t o .

5 4 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) Em t e r m o s a g r e g a d o s , a d i s t r i b u iç ã o p o r c a t eg o r i a d e g a s t o d e p e n d e d a d i s t r i b u iç ã o f u n c io n a l d a d e s p e s a . E m p r i n c íp io , q u a n t o m a i o r f o r a p a r c e la d a s d e s p e s a s p úb l ic a s d e s t i n a d a à p r o d u ç ão d e  b e n s p úb l ic o s e s e m i p úb l i c o s , m a i s e í e v a d a s e r á a p a r t i c i p a ç ão d o s i n v e s t im e n t o s , e, q ua n t o m a i s a p l ic a ç õe s h o u v e r e m m e l h o r i a e e x p a n s ã o d a inf r a-  e s t r u t ur a e c o n ôm i c a , m a i o r s e r á a p a r t i c ip a ç ão d a s d e s p e s a s d e pe s s o a l .

Orçamento Público e Administração Financeira e  Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo

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CAMPUS CspítuU ? 17 — Exercícios 341

5 5 . ( US C S - T é cn ic o OF - DE R - E S /2 0 0 8 ) É c l a s s i f i c a d o c o m o i n v e r s ã o f i na n ce i r a :a) a aquisição de bens móveis.b) a aquisição de títulos representativos do capital deempresas já constituídas,

quénão importe em aumento de capitai.

c) a devolução de uma carta fiança.d) a aquisição de bens ou serviços em regime de programaçãoespecial.

5 6 . (USC S - T é c ni c o O F ~ DE R - E S /2 0 0 8 ) A n a l is e a s a f i r m a t i v a s a s e g u i r s o b r e  C l a s s i f ic a ç õe s d a D e s p e s a O r ç a m e n t á r i a e in d i q u e a a l t e r n a t iv a c o r r e ta .I. A s o p e r a ç õe s e s p e c i a i s s ã o a s d e s p e s a s q u e n ão c o n t r ib u e m p a r a a 

m a n u t e n ç ã o d a s a ç õe s d e G o v e r n o , d a s q u a i s n ã o r e s u l t a u m p r o d u t o , e n ã o g e r a m c o n t r a p r e s t a ç ã o d i r e t a s o b a f o r m a d e b e n s o u s e r v i ç o s .

II. O pr o j e t o é u m i n s t r u m e n t o d e pr o g r a m a ç ã o p a r a a l c a n ç a r o o b j e t i v o  d e um a a t i v i d a d e , e n v o l v e n d o u m c o n j u n t o d e o pe r a ç õe s d e c a r á t e r p erm a n e n t e q u e e n g l o b a e s f o r ç o s p a r a a m a n u t e n ç ã o da a ç ã o d e G o v e r n o

x e a o p e r a ç ã o d o s s e r v i ç os p úb l ic o s o u a d m i n i s t r a t i v o s j á e x i s te n te s .I I I . A s f u n ç õe s s ã o o b j e t l v ós g e r a i s d o E s t a d o , c o m o E d u c a ç ã o , S a ú d e ,  

 A g r ic ult ur a e out r os *IV . O s p r o g r a m a s s ã o in s t r u m e n t o s d e o r g a n i z a ç ã o da aç ão g o v e r n a m e n t a l 

v i s a n d o a c o n c r e t iz a ç ão d o s o b j e t iv o s p r e t e n d i do s , s e n d o m e n s u r a d o s  p o r i n d i c a d o r e s e s t a b e l e c i d o s n o P i a n o P l u r i a n u a l .

a) apenas i, Hi e IV estão corretas; c) apenas I, 11e iil estão corretas;b) apenas Si, III e IV estão corretas; d) apenas III e IV estão corretas.

5 7 . (USC S - T é c n ic o O F - DE R - E S /2 0 0 8 ) C o n s t i t u e m d e s p e s a s e x t r a o r ça m en -  t á r i a s :a) doações de bens inservíveis;b )

  créditos suplementares;c) saídas de numerário que dependam de autorização legislativa;d) saídas de numerário que não dependam de autorização legislativa.

5 8 . ( C e s p e ~ A C E - T C E - A C /2 0 0 8 ) O s e s t á g i o s d a r e a l i z a ç ã o d a r e c e it a e da d e s p e s a p úb l ic a s ã o, n e s s a o r d e m ,a) lançamento, arrecadação, recolhimento, empenho, liquidação e pagamento.b) pagamento, liquidação,;empenho, recolhimento, arrecadação, lançamento.c) fixação, estimação,'arrecadação, empenho, pagamento e liquidação..d) receita corrente, receita tributária, imposto, empenho, liquidação e pagamento.e) progressivo, regressivo, proporciona!, empenho, liquidação e pagamento.

 A te nção: A tualmente mudou. As Despesas e Receitas têm Etapas e Estágios.

5 9 . ( E s a f - A F C - 2 0 0 2 ) E nt re - a s o p ç õe s a b a ix o , in d i q u e a d e s p e s a q u e n ão c orr e s p o n de à c l a s s i fi c a ção d a s d e s p e s a s d e I nv e r s õ e s F i na n c e ir a s , s e g u n d o a Lei n s 4 .3 2 0 /1 9 6 4 .a) Toda aquisição de bens já em utilização.b) Aquisição de títuios representativos de capital de empresas ou entidades de 

qualquer natureza, desde que não importe constituição ou aumento de capital.c) Concessão de empréstimos, que só podem ser realizados mediante lei.d) Dotações destinadas ao pagamento de bonificações a produtores de determinados 

gêneros ou materiais.e) Depósitos compulsórios.

 S  é r i   e

P  t   ov  a  s 

 e

 C  on c  u

r  s  o s 

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Orça mento Público e A dministr ação Financeira e Or çame ntária — Augustinho Vicente Paiudo E L S B V IB R ^

6 0 . ( C e s pe - A n a l is t a - A n a t e l /2 0 0 6 ) É v e d a d a pe l a C o n s t i t u iç ã o F e de r a l a" r e a l i z a çã o de d e s p e s a s o u a a s s u n ç ão d e o b r i g a ç õ e s d i r e t a s q u e e x c e da mK   o s c r é d i t o s o r ç a m e n t á r i o s o u a d i c i o n a i s , s a l v o e x p r e s s a a u t o r i z a ç ã o d o  C o n g r e s s o N a c i o n a l , a p r o v a d a p o r q u o r u m q u a l i f i c a d o .

6 1 . (US CS - T é c. C o n t a b . - E S /2 0 0 9 ) . A n a l is e a s a l t e r n a t i v a s a s e g u i r e i n d iq u ea corr eta . -I. O li m i te da d e s p e s a to t a l co m p e s s o a l na e s f e r a e s t a d u a l é d e 6 0 % d ã 

r e c e i t a c o r r e n t e l í q u i d a .II. O s c o n t r a t o s d e t e r c e i r i z a ç ão de mã o d e o b r a q u e s e r e f e r e m à s u b s t i

t ui çã o de s e r v i d o r e s e e m p r e g a d o s p úb l ic o s s e r ão c o n t a b i l iz a d o s c o m o “ o u t r o s s e r v i ç o s d e t e r c e ir o s p e s s o a j u r í d i c a ” . _

I I I . A d e s p e s a e a s s u n ç ã o d e c o m p r o m i s s o s e r ã o r e g i s t r a d a s s e g u n d o í   r e g i me d e c o mp e t ê n c i a .

IV . A e d i ç ão de n o r m a s g e r a i s p a r a c o n s o l i d a ç ão d a s c o n t a s p úb l i c a s é d e  r e s p o n s a b i l id a d e d o T r i b un a l d e C o nt a s .

a) apenas I, II e 111estão corretas;b) apenas !, i e IV éstão corretas; _c) apenas il, I!1 e iv estãõ. corretas; ’d) apenas I, III estão corretas.' í -’ .'-

6 2 . (U SCS - T é c. C o n t a b . 1- E S /2 0 0 9 ) O p a g a m e n t o d e j u r o s s o b r é ' e m p r é s t i mo s  é uma:a) despesa de capital;b) despesa extraorçamentária; i .c) inversão financeira;d) despesa corrente.

6 3 . ( C e s p e - A C E - T C U /2 0 0 3 ) A c l a s s i f i c a ç ão d a d e s p e s a - p o r c a t e g o r i a eccv- n ôm i c a é i ns p i r a d a n o e s q u e m a e s t a b e l e c i do p e l a C o n t a b i l id a d e N a c i o na l . 

 A s s ina le o o b je t iv o da c la s s if ic a ção po r c a te g o r ia e c o nôm ic a .a) Dimensionar a participação do dispêndio governamental nos principais agregados' 

da análise macroeconômica.b) Identificar os principais programas que refletem as prioridades explicitamente 

estabelecidas pelo Governo.c) Demonstrar a distribuição funcional da despesa.d) Classificar os gastos em funções, programas e subprogramas.e) Medir a participação do Governo Federal no PIB (Produto interno Bruto).

64. (Esaf - MPU/2004 ) Na c lassi f icação das des pes as públ icas, é (são) des pesa (s) corrente(s) de custeio :a) material de consumo;b) execução de obras;c) aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização;d) constituição ou aumento do capita! de empresas comerciais ou financeiras;e) subvenções econômicas.

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CAMPUS Capitulo I 7 — Exercícios

5 . ( E s a f - MP U /2 0 0 4 ) A s s i n a l e a ún i c a o p ç ão i n c o r r e t a r e l a t i v a à c l a s s i f i c a ção d a d e s p e s a p úb l ic a s o b o e n f o q u e a d m in is t r a t iv o - l e g a l .a) Institucional.b) Fonte de recursos.

c) Funcionai-programática.d) Econômica.e) Constitucional.

6 . ( E s a f - M P U /2 0 0 4 ) A s a çõe s d o G o v e r n o q u e p o de m s e r c l a s s i f i c a d a s c o m o c a t e g o r i a s d e pr o g r a r r i a ç ão o r ç a m e n t ár i a s ã o d e tr ê s n a t u r e z a s d i f e r e n t e s . Ma r que a op ção cer ta .

a) Atividade, projeto e programa.b) Atividade, projeto e operações especiais.c) Operações especiais, funções e projetos.

d)'"Funções, subfunções e operações especiais.e) Projetos, programas e operações especiais.

7. (USC S - T éc* C onta b . - ES /2 0 0 9 ) A Lei d e Res p ons a b i l id a d e F isca l p r ev ê que o s l i m i t e s d e e n d i v i d a m e n t o d a D í v i d a P ú b l i c a d e v e r ã o s e r f i x a d o s p e l a  S e c r e t a r i a d o T e s o u r o N a c i o n al .

8 . (US CS - T é c. C o n t a b , - E S /2 0 0 9 ) O s p r e c a t ór i o s j u d i c i a i s n ã o p a g o s d u r a nt e a e x e c u ç ã o d o o r ç a m e n t o e m q u e t i v e r e m s i d o i n c l u í d o s f a r ã o p a r t e d a  d í y i d a c o n s o l i d a d a p a r a f i n s d e a p l i c a ç ã o d o s l i m i t e s d e e n d i v i d a m e n t o d a  Dívid a P úb l ica .

9 . ( E s a f - T C U - 2 0 0 6 ) - A L RF a d o t o u r e g r a s r e f e r e n t e s à D ív i d a P úb li c a F u nd a d a . E n tr e a s o p ç õe s a b a ix o , i d e n t i f i q u e q u a l a o p ç ã o c o r r e t a c o m r e l a ç ão à Dív id a P úb l ica C onsol id a d a e à LRF .

a) integra a Dívida Púbiica consolidada da União a dívida relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. .

b) Integram a Dívida pública consolidada os depósitos e os serviços da dívida a pagar.

c) Integra a Dívida Pública fundada o refinanciamento da Divida Pública imobiliária.d) Integram a Dívida Pública fundada as dívidas de curto pra20, como os Restos a Pagar processados.

e) Integra a dívida fundada o resultado de operações de caráter financeiro que se refletem no Patrimônio Financeiro.

70 . (US CS - T éc. C o nta b . - ES /2 0 0 9) A to em a na d o tíe a ut or id a d e com p ete nte  q u e c r i a p a r a o E s t a d o o b r i g a ç ã o d e p a g a m e n t o p e n d e n t e o u n ã o d e i m p l em e nto d e co nd ição, r efer e- se a:

a) liquidação;

b) pagamento;c) empenho;d) fixação.

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   S

   é   í   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

34 4 Orçam ento Público e A dministr ação Financeira e Or çamentária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V IE R ^

17.5. Exercícios: Créditos Adicionais - Capítulo 8

1. (Esaf - -A FC - ST N /20 08 ) A ss inale a op ção corr eta, a re sp e i to dos crer i itòs§a d i c i o n a i s .

a) Os créditos suplementares somente podem ser abertos em razão de excesso déff  arrecadação ou por cancelamento de créditos consignados na Lei Orçamentária^ Anual.

b) Os créditos especiais podem ser reabertos no exercício seguinte pelos saldos§§| remanescentes, caso o ato'de autorização tenha sido promulgado nos últirriõil^ quatro meses do exercício.-

c) Na abertura de créditos extraordinários, a indicação da fonte dos recursos-ê~]§|Fdispensada, caso haja grave ameaça à ordem pública. :

d) Os créditos suplementares não necessitam de autorização legislativa para serera^abertos, quando a abertura decorrer de calamidade pública. L_ :

e) O cancelamento de Restos a Pagar é fonte para a abertura de créditos adicionaís^^, ■-

2 . ( C e s pe - T é c ni co - T C E - T O /2 0 0 8 ) O s c r é d i t o s a d i c i o n a i s s ã o a u t o r i z a ç õ e s ?d e d e s p e s a s n ã o c o m p u t a d o s o u i n s u f i c i e n t e m e n t e d o t a d o s o u p r o g r a m a ^d o s n a L O A , A c e r c a d e c r é d i t o s a d i c i o n a i s , a s s i n a l e ^ a o p ç ã o c o r r e t a .a) .quando o ato de autorização do crédito adicional ao orçamento fpr promulgad{ir||p 

nos últimos 4 meses do exercício financeiro, estes poderão ser reabertos nòsj limites de seus sal:dos.

b) na apuração do excesso de arrecadação, fonte para abertura de créditos supleg mentares e especiais, será deduzida a importância dos créditos extraordinário^ abertos no exercício.

c) o s  créditos suplementares destinam-se a atender programas de trabalho novos  que não estariam inicialmente previstos no orçamento. .

d) o produto..de operações de crédito por antecipação de receita orçamenta:^ constitui-sé fontede recursos para abertura de créditos suplementares/ 

e) a LÓA deve conter em seu texto a autorização para ábeVíTurá de créditos extraíS ordinários.

3.

( Ce s pe - A CE - T C E - A C /2 0 0 8 ) O g o v e r n a d o r e l e it o de d e t e r m i n a d o e s t a d o ^ c o m o o b j e t i v o d e d e s c o n c e n t r a r a s a t i v i d a d e s d o P o d e r E x e c u t iv o , d e c i d i u i m pl e m e n t a r , n o p r i m e i r o a n o d o s e u m a n d a t o , s e c r e t a r i a s r e g i o n a i s , c ria n- ^ d o e s t r u t u r a s q u e t r a n s f e r i r a m d a c a p i t a l p a r a o i n t e r i o r p ã r t e d o p o d è r 3  d e d e c i s ã o do P o de r E x e c ut iv o . P a r a f u nc i o na r , a s s e c r e t a r ia s r e g i o n a i s ^ p r e c i s a r i a m d e u m a e s t r u t u r a m í n i m a c o m p o s t a p o r s e c r e t ár i o , s ec re tár iq- ; .: 

a d j u n t o , a s s e s s o r e s , c o n s u l t o r e s e g e r e n t e s . A c r ia ç ão d e s e c r e t a r i a s ’--r e g i o n a i s n ã o e s t a v a p r e v i s t a n a é p o c a d e e l a b o r a ç ã o d o o r ç a m e n t o f e i t o ^ p e lo s e u a nt e c e s s o r e a p r o v a d o p e l a A s s e m b l e ía L e g i s la t iv a , p a r a v i g o r a r  n o p r i m e i r o a n o d o m a n d a t o d o n o v o g o v e r n a d o r ; p o r t a n t o , n ã o e x i s t i a  d o t a ç ão o r ç a m e n t ár i a . C o n s i d e r a n d o a s i t u a ç ão h ip o t é ti c a d e s c r i t a , j u l g u e  os i tens:

( C es p e - A C E - T CE - A C /2 0 0 8 ) P a r a c o b r ir a s d e s p e s a s d a s e s t r u t u r a s d a s  s e c r e t a r i a s r e g i o n a i s , o g o v e r n a d o r p o d e o r d e n a r o s e u p a g a m e n t o p e l a s  s e c r e t a r i a s j á e x i s te n te s n a e s t r u t u r a d o G o v e r n o .

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A M P U S C ap ítulo i 7 — Exercícios 3 4 5

( C e s pe - A C E - T C E - A Ç /2 0 0 8 ) O g o v e r n a d o r p o de u s a r o s u p e r á v i t f i n a nc e ir o a p r e s e n t a d o n o b a la n ç o p a t r i m o n i a l d o e x e r c íc io a n t e r i o r p o r m e i o d a 

a b e r t u r a d e c r é d it o s u p le m e n t a r , d e s d e q u e a u t o r i z a d o n a L ei d e D i r e t r iz e s  O r ç a m e n t á r i a s ( L D O ) , p a r a a t e n d e r à s d e s p e s a s d a s n o v a s s e c r e t a r i a s .

. ( C e s pe - A C E - T C E - A C /2 0 0 8 ) A s d e s p e s a s da s s e c r e t a r ia s r e g io na is po de m  s e r c o b e r t a s c o m a c r i a ç ã o d e c r é d i t o s e s p e c i a i s , a u t o r i z a d o s p e l o P o d e r  L e g i s la t iv o p or m e i o d e l e i, d e s d e q u e e x i s t a m r e c ur s o s d i s p o n ív e i s .

( C e s pe - A C E - T C E - A C /2 0 0 8 ) A le i o r ç a m e n t á r i a v i g e n t e n ã o p o de s e r  a l t e r a d a p o r m e i o de c r é d it o s u p l e m e n t a r d e s t i n a d o a s u p r i r a s d e s p e s a s  r ia s s e c r e t a r i a s c r i a d a s p e l o g o v e r n a d o r . '

( C e sp e - A C E T C E - A C /20 08 ) E d e a c o r d o c o m a L ei n a 4 . 3 2 0 /1 9 6 4 , o go-v e r n a d o r p o de r á a b r i r c r é dit o e x t r a o r d i n ár i o p a r a a t e n d e r às d e s p e s a s d a ss e c r e t a r ia s r e g i o na i s , de s d e qüe p r o m u l g a d o n o s o i t o pr i m e i r o s m e s e s d o 

‘ e x e r cício.

. ( F C C - A n a l i s t a - T R T 2 /2 Ò 0 8 ) S o b r e c r é d i t o s a d i c i o n a i s , é c o r r e t o a f i r m a r :' a) é vedada a abertura de créditos extraordinários sem prévia autorização legisla

tiva;b) a abertura de créditos especiais prescinde da existência de recursos disponíveis 

para ocorrer a despesa;, c) o Poder Executivo não poderá realizar operações de crédito pára financiar os

créditos adicionais;d) a aprovação de abèrturá de créditos adicionais será feita exclusivamente no

Senado da República, por maioria simpíes;e) em caso de abertura de créditos extraordinários, há necessidade de indicação 

da importância, espécie dos créditos e classificação da despesa.

  (F CV - A u d it o r - T C - R j /2 0 0 8 ) T e n do e m v i s t a o q u e t r a z a C R F B /1 9 8 8

s o b r e o s c r é d it o s a d i c i o n a is , a s s i n a l e a a lt e r n a t i v a c o r r e t a.a) Não é vedada a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionafs, visto que a-finalidade desses créditos é exatamente aíterar o orçamento.

b) É vedada a abertura de crédito especial sem prévia autorização legislativa, mas, uma vez autorizada, não há necessidade de a íei indicar os recursos correspondentes.

c) A abertura de créditos especiais e extraordinários somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra,  comoção interna ou calamidade pública.

d) Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, saivo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus  sald,os, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.

e) Os projetos de lei relativos ao Piano Plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados peio Senado na forma do regimento comum.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C 

 on c  ur  s  o s 

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Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo ELSFVIER.

] 0 . (FG V - A u d it o r - T C - R J /2 0 0 8 ) A s s i n a l e a a s s e r t i v a c o r r e t a .a) Os créditos adicionais, independentemente da sua modalidade, podem ser in

seridos por medida provisória. . -b) A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do Distrito Federal e 

dos municípios não poderá exceder os iimites estabelecidos em tei complementará

c) Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia lei que autorize a inclusão, salvo se autorizado por medida provisória editada pelo chefe .do Poder Executivo.

d) É permitida a edição de medida provisória sobre matéria relativa ao Plano P!u- rianual, diretrizes orçamentárias e créditos adicionais e suplementares. .

e) Embora seja vedada a realização de despesas que excedam os créditos orçajv mentários ou adicionais, o mesmo não acontece com a assunção de obrigaçoes-  diretas que venham a exceder os respectivos créditos.

1 1. (C e s pe - A CE - T C U /200 4) C o n s id e r e a s e g u in te s i tu a ç ã o h ip o té t ic a . U m I p r e f e i t o m u n i c i p a l e n c a m i n h o u p r o j e t o d e l e i o r ç a m e n t á r i a à C a m a r a  

M u n ic ip al . N o p r o je to , c o n s ta d is p o s i t iv o q u e au to r iz a o P o d e r E x e c u t iv o :  a a b r i r c r é d i t o s a d i c i o n a i s a t é o c o r r e s p o n d e n t e a 2 0 % d a d e s p e s a t o t a l 7au to r iz ad a . N e s s a s i tu aç ã o , a s o l ic i taç ã o d o p r e f e i to m u n ic ip a l te m .am pár ò'. l e g a i , p o d e n do a C â m a r a M u n ic i pa l , e n t r e t a n t o , a u t o r i z a r o u t r o p e r c é n t u á .o u m e s m o r e j e i t a r o d i s p o s i t i v o .

1 2 . (C e s pe - C o n tad o r - T RE - G 0 /20 0 8 ) U m in s tr u m e n to d e a l te r a ç ã o d a :i l e i j O r ç am e n tá r ia A n u al te m as s e gu in te s c ar ac te r í s t ic as : n e c e s s i ta d e p r é v ia? , a u t o r i z a ç ã o e m l e i e s p e c i a l ; a b e r t o e x c l u s i v a m e n t e p o r d e c r e t o d o P o d e r l E x e c u t iv o ; d e v e c o n te r a in d ic aç ã o d a f o n te d e r e c u r s o s ; p o d e te r s u a' g è n c i a p r o r r o g a d a , d e s d e q u e t e n h a s i d o a u t o r i z a d o n o s ú i t i m o s q u a t r t f   

meses do exercíc io f inanceiro.E s s e in s t r u m e n to r e c e b e à d e n o m in aç ã o l e ga l d e :a) crédito suplementar;b) crédito espe.cial.;c) crédito extraordinário;d) crédito orçamentário.

1 3. (NC E /U F RJ - A n al is ta ~ A N T T /2008 ) A au to r iz aç ã o c o n s ta n te na L ei O r ç am e n tá r ia A n u al , par a ab e r tu r a d e c r é d ito s s u p l e m e n tar e s , c o n s t i tu i e x c e ção ao p r in c í p io o r ç am e n tá r io d a:a) exclusividade;

b) ■precedência;c) unidade;d) anualidade;e) universalidade.

14. (Cespe - Per i to - PF /20 04 ) Os créditos adic iona is dist inguem- se dos orçam e n tár io s p r o p r iam e n te d i to s p o r a l te r ar e m a L ei O r ç am e n tá r ia A n uaL T anto o s c r é d i to s s u p l e m e n tar e s e e s p e c ia is c o m o o s e x tr ao r d in á r io s r e q u e r e m a  existência de recursos e a indicação de sua fonte. Nesse úl t imo caso - dos  c r é d ito s e x tr ao r d in ár io s e m b o r a o P r e s ide n te d a Re p úb l ic a po s s a abr i- l os  s e m au to r iz aç ã o p r é v ia d c C o n gr e s s o N ac io n al , s u a u t i l i z aç ã o e s tá c o n d i

c io nad a à e x is tên c ia p r é v ia d e r e c u r s o s e s p e c i f ic am e n te id e n t iü c ad c s .

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S Capítuio 17 — íxettícios

1 5 . ( E s a f - A F C - C C U /2 0 0 8 ) A o l o n g o d o e x e r c íc io f i n a nc e i r o , po d e o c o r r e r a n e c e s s i da d e d e a b e r t u r a d e c r é d i t o s a d i c i o n a i s p a r a c o b r i r d e s p e s a s não-  c o m p u t a d a s o u i n s u f i c ie n t e m e n t e d o t a d a s . C om b a s e na l e g i s l a ç ão v i g e n t e , r e l a t iv a a e s s e a s s u n t o , i d e n t if i q u e a o p ç ã o in c o r r e t a .

a) A abertura dos créditos suplementares e especiais, depende-da existência de recursos disponíveis para atender à despesa e será precedida de exposição 

 justificada.b) Somente será admitida a abertura de crédito extraordinário para atender a des

pesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto na Constituição Federal.

c) A vigência dos créditos especiais não pode ultrapassar o exercício financeiro em que foram autorizados, em respeito ao princípio orçamentário da anuaíidade.

. d) Terão vigência até o fina! do exercício financeiro os créditos extraordinários cujo ato de autorização tenha sido promulgado nos primeiros 4 (quatro) meses do 

exercício financeiro.e) Para fins de abertura de créditos suplementares e especiais, consideram-se recursos disponíveis os provenientes do excesso de arrecadação, ou seja, do saldo positivo das diferenças, acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

1 6 . (F CV C o n s u l t o r - S e n a d o /2 0 0 8 ) N ão c o n s t i t u i f o n t e dé. r e c u r s o s p a r a a a b e r t u r a d e c r é d i t o s a d i c i o n a i s :a) o superávit da execução orçamentária apurado no balanço financeiro do exercício

anterior. - . - -b) o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação 

prevista e a realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício.c) o.produto das operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente 

possibilite ao Poder Executivo realízá-ias.d) os. resuitantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de 

créditos adicionais, autorizados em Lei.e) a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, 

ainda, os saídos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vtnculadas.

1 7 . ( C e s p e - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) A CF, a o t r a t a r d o s c r é d it o s e x t r a o r d i nár i o s ,  

r e fe r iu- s e , c o r r e t a m e n t e , à s d e s p e s a s i m p r e v i s t a s , e n ã o à s im p r e v i s í v e i s , p o i s , n o pr i m e i r o c a s o , a dm it e - s e q u e h o u v e e í r o d e p r e v i s ã o , e n q u a n t o , n o s e g u n d o , a s d e s p e s a s n ã o p o d i a m m e s m o s e r p r e v i s t a s .

1 8 . (F CC - A C E - T C - A M /2 0 0 8 ) E m e n d a s le g i s l a t i v a s a o o r ç a m e n t o po d e m  f in an cia r - s e m e d i a n t e a n u l a ç ã o d e d o t a ç õ e s v i n c u l a d a s a :a) serviços de terceiros;b) repasses ao INSS, FGTS e regime próprio de previdência;c) juros, encargos e principal da dívida;d) despesas de pessoa!;

e) transferências tributárias constitucionais.

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n   i  u  r  s  o  s

34 8 Orçamento Púbiico c A dm inis tr ação Finance ir a e Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo E L S

1 9 . ( Ce s p e - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) S u po n h a a s i t u a ç ã o e m q ue , e m v i r t u d e d á  c r i a ç ão d e um n o v o ór g ã o , nã o h a v i a r e c u r s o s d i s p o n í v e i s . V e r i fic ou- s e q ue : h á v i a i n s u f i c iê n c i a d e a r r e c a d a ç ão a c u mu l a d a , d u r a n t e o e x e r c í cio , d e R$ 4 5 m i l; a t é e n t ão , r e g í s tr a v a - s e u m a e c o n o m i a d e d e s p e s a s d e R $ 6 0  

mi l; o s a l d o , n o b a l a n ç o f i n a n c e i r o , t i n h a a u me n t a d o e m R $ 1 5 mi i d u r a n t eo e x e r c í c i o . C o m b a s e n e s s e s d a d o s , é c o r r e t o c o n c l u i r q u e s e r i a p o s s í v e l  a b r i r u m c r é d it o s u p l e m e n t a r d e R $ 3 0 m i l.

2 0 . ( E s a f - A C E - T C U /2 0 0 6 ) D e a c o r do c om o s t ip o s d e c r é dit o s o r ç a m e n t ár i o s , a s s i n a l e a ú n i c a o p ç ã o f a i s a .a) O crédito suplementar é destinado ao reforço de dotação já existente no orça--

mento em vigor. - =b) O crédito especial destina-se à despesa para o quai não haja previsão orçamen” 

tária específica. 'c) 0 crédito extraordinário é autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Exe'-

cutivo. ’ í d) Os créditos adicionais são autorizações de despesa não computadas ou insufi

cientemente dotadas na Lei de Orçamento. : : l r

e) A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de\  recursos disponíveis para acorrerá despesa e serã precedida de exposição j u s tificada.

2 1 . ( C e s pe - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) C o ns i de r e - s e q u e u m ó r g ã o d a a d m i n is t r a ç ã o '- - t e n h a a p r e s e n t a d o , n o s ú lt i mo s d i a s d o e x e r c íc io f i n a n c e ir o , a s i t u a ç ã o

m o s t r a d a n a t a b e l a a s e g u ir : t o t a i s d o o r ç a m e n i o a p r o v a d o , j á c o m a s a lt e r a ç õe s n o e x e r c íc io R $ . 50 0 mi l ; r e c e i t a a r r e c a d a d a R $ 5 7 0 mü ; d e s p e s a  

e m p e n h a d a R $ 4 6 0 * n il ;- d e s pe s a l i q ui d a d a R $ 4 1 0 m i l. C o m b a s e n e s s e s  d a d o s , e s a b en do - s e q ue o s v a l o r e s de . d e s p e s a s n ão s e r ã o a l te r a d o s , é c o r r e t o c o n c l u i r q u e o s r e c u r s o s d i s p o n í v e i s p a r a a a b e r t u r a d e u m c r é d i t o  e s p e c i a l c o r r e s p o n d e m a R $ 1 1 0 mi l .

2 2 . ( Ce s pe - A n a l is t a - S T F /2 0 0 8 ) Os c r é d it o s s u p l e m e n t a r e s a u t o r i z a d o sn a l e i o r ç a me n t ár i a d e 2 0 0 8 , n o ãmf e it o do T ST , s e r ã o a b e r t o s p o r a to - d o p r e s i d e n t e do „S T F , d is p e n s a d a a m a n i f e s t a ç ã o d o C o n s e l h o N a c i o n a l d e 

 j u s t i ç a .

23. (Cesgranrio - A nal ista - A NP/2008 ) Os crédi tos or çamentários re prese ntam o:

a) processo de gestão aplicada sobre os recursos orçamentários.b) processo de apiicação de recursos em gastos que representem a essência da

ação do governo.c) instrumento utilizado pelo Governo para especificar os recursos para execução 

dos programas de trabalho.d)- modo de autorização de despesas não orçamentárias ou insuficientemente do

tadas no orçamento.e) conjunto de procedimentos que caracterizam a estrutura do orçamento.

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C A M P U S Capitulo 17 — Exercícios

2 4 / ( C es pe - A n a li s t a - S T j /2 0 0 8 ) O s r e c u r s o s p a r a a b e r t u r a d o r e f e r i do cr é dit o s u p l e m e n t a r p o d e m s e r c o n s t i t u í d o s p e l o e x c e s s o d e a r r e c a d a ç ã o , p e l o s u p e r á v i t f i n a nc e i r o a p u r a d o e m b a l a n ç o p a t r i m o n i a l d o e x e r c íc io a nt e r io r , 

d o p r o d u t o d e o p e r a ç õ e s d e c r é d i t o a u t o r i z a d a s e p e l a a n u l a ç ã o p a r c i a l  o u t o t a i d e d o t a çõe s o r ç a m e n t ár i a s o u d e c r é d it o s a d i c io n a i s . C o n t u d o , as a l te r a ç õe s p r o m o v i da s n a p r o g r a m a ç ão o r ç a m e n t á r i a t ê m d e c o m p a ti bi li z a r ' s e c o m a o b t e n ç ã o d a m e t a d e r e s u l t a d o p r i m á r i o e s t a b e l e c i d a n o A n e x o  d e M e t a s F i s c a i s d a L D O .

2 5 . ( C e s pe - A n a l is t a - 5 T J /2 0 0 8 ) P o r s e t r a t a r de de s p e s a q ue n ão e s t a v a pr ev i s t a , o p r e s i d e n t e d o ST J p o d e r i a a b r i r u m c r é d i t o e s p e c ia l o u u m c r é d it o e x t r a o r d i n á r i o r e s p a l d a d o n a L O A , q u e a s s e g u r a o c r é d i t o o r ç a m e n t á r i o  e x t r a o r d i n á r i o p a r a a s d e s p e s a s n ã o c o m p u t a d a s o u i n s u f i c i e n t e m e n t e  

d o t a d a s d e r e c u r s o s .

2 6 . ( C é s p e - A n a l i s t a - S T F /S O OS ) Q u a n d o o p r e s i d e n t e d a R e p úb l ic a v e t a  d i s p o s i t i v o d a l e i o r ç a m e n t á r i a a p r o v a d a p e l o C o n g r e s s o N a c i o n a l , o s  r e c u r s o s r e m a n e s c e n t e s p o d e m , p o r m e i o d e p r o j e t o d e l e i d e i n i c i a t i v a  d e d e p u t a d o f e d e r a i o u s e n a d o r , s e r u t i l i z a d o s p a r a a b e r t u r a d e c r é d i t o s  s u p le m e n t a r e s o u e s p e c ia is .

2 7 . ( C e s pe - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) A r e a b e r t u r a d e c r é d i t o s e s p e c i a is n ã o u til iz a d o s , q ue t iv e r e m s i d o a u to r i z a d o s a t é q u a t r o m e s e s a n te s d o e n c er r am e n t o d o e x e r c íc io ; e s t á c o n d i c i o n a d a à e x i s t ê nc i a de s u p e r á v i t f i n a nc e i r o a p u r a d o n o b a l a n ç o p a t r i m o n i a l , a o f i n a l d e s s e m e s m o e x e r c í c i o .

2 8 . (F CC - A n a l i s t a - MPU - 2 0 0 7 ) O s c r é d i t o s a d i c i o n a i s e s p e c i a i s t ê m "po r c a r a c t e r í s t i c a : :a) independerem de autorização legislativa;b) dependerem da existência de recursos para financiá-los;c) destinarem-se ao reforço de dotação orçamentária insuficiente;d) serem previstos na Lei Orçamentária Anual;

e) atenderem a despesas; de caráter urgente e imprevisto!2 9 . { FGV - A n a l i s t a - M E C /2 0 0 6 ) O s c r é d it o s s u p l e m e n t a r e s s ã o a q u e le s  

d e s t i n a d o s a r e f o r ç a r d o t a ç õ e s o r ç a m e n t á r i a s , c u j a a b e r t u r a d e p e n d e d a  e x i s t ê nc i a de r e c u r s o s d i s p o n í v e i s e p r e c e d id a d e e x p os i ção - j us t if i ca t iv a .

3 0 . (FGV - A n a l i s t a ~ M E C /2 0 0 6 ) O s c r é d it o s e s p e c ia i s s ão a q u e l e s d e s t i n a d o s  a d e s p e s a s u r g e n t e s e i m p r e v i s t a s p a r a a s q u a i s n ã o h a j a d o t a ç ã o o r ç am e n t á r i a .

3 1 . (F GV - A n a l i s t a - M E C /2 0 0 6 ) O s . c r é d i t o s a d i c io n a i s t e r ão v i g ê n c i a .« o e x e r c í c i o f i n a n c e i r o e m q u e f o r e m a u t o r i z a d o s , N o c a s o d e a a u t o r i z a ç ã o  s e r p r o m u l g a d a n o s q u a t r o ú l t i m o s m e s e s d o e x e r c í c i o , p o d e r ã o s e r r e ab e r t o s , a t é o li m i te d e s e u s s a l d o s , e i n c o r p o r a d o s a o e x e r c íc io f i na n c e ir o  s u b s e q u e n t e .

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

35 0 Orçame nto Público e A dministra ção Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Psludo E L S E V IE R ^S P

í 7.6. Exercícios: Restos a Pagar e Despesas de Exercícios A nter iores -Capítulos 9 e 10

1 . ( E s a f - C o n t a d o r - A N A /2 0 0 9 ) A s s i n a le a o p ç ão v e r d a d e i r a a r e s p e i t o do s | |  a s p e c t o s c o n c e i tu a is e c o n tá b e is d a d e s p e s a de e x e r c í c io s a n t e r i o r e s (e x é i^ 

c í c i o s e n c e r r a d o s ) d e q u e t r a t a o a r t . 3 7 d a L e i n s 4 . 3 2 0 / 1 9 6 4 .a) A despesa cie exercícios já encerrados é reconhecida e paga à conta dos recufãl sos do exercício corrente, porém os efeitos contábeis são levados a efeito- exercício correspondente à despesa.

b) O reconhecimento da despesa é atribuição exclusiva do dirigente máximo dS entidade-que, após exarar seu despacho, encaminha o respectivo processo parir  a homologação do ordenador de despesas.

c) O reconhecimento da despesa de exercícios encerrados acarreta sobrecarga adp?s|§ . cional ao orçamento do exercício corrente, o que gera automaticamente dirêítr"

à abertura de crédito suplementar em montante igual ao reconhecido.d) Os Restos a Pagar que tenham sido cancelados, mas ainda vigente odiie to 

credor, podem ser reconhecidos como despesa de exercícios anteriores e o efeitos orçamentários e contábeis se verificam no exercício em que'ocorrer reconhecimento.

e) O reconhecimento de despesa de exercícios encerrados, em razão da sua excepÊIij cíonaiidade, não necessita observar a classificação orçamen-tária em que-sffp™ enquadrada no exercício correspondente.

2 . ( E s a f - A F C - C G U /2 0 0 8 ) A o f i n al d o e x e r c íc io , n ão s e r á a n u l a d o o e m p i " n @  da des pes a cujo contr ato es tabelecer com o data- Hmite, par a a entreg aíc j serviço, dia 31 de março.

3. (Esaf - AFC - CCU/200 8) As despes as de ex ercíc ios encer rados , par a as quáí|o o r ç a me n t o r e s p e c t iv o c o n s i g n a v a c r é d i t o s p r ó pr i o s , ç p m s a i d o s u f i c ie nt e para atendê- las, que não tenham s ido pr oces sadas , na época própr ia , e çüj | |  o b r i g a ç ã o t e n ha s i d o c u mp r i da p e l o c r ed or , de v e r ã o s e r i n s c r i t a s e m R e s t q l  a Pagar do exercíc io e pagas como ta l .

4. (Esaf - AFC - CCU /20 08 ) Ex istem ocorr ências espe cia is na ex ecução? tíjjd e s p e s a p ú b l i c a , t a i s c o mo o s R e s t o s a P a g a r . N o q u e d i z r e s p e i t o a e s S % i l |  a s s u nt o , j u lg u e o s i te n s q ue s e s e g u e m e m a r q ue a o pç ão q ue c o r r e s p o n d a i s  à seqüência correta .! . C o mp r e e n d e m s o m e n t e d e s p e s a s e m p e n h a d a s , l i q u i d a d a s o u n ão , e s l g £

não pagas a té o fmaí do exercíc io .15. O p a g a m e n t o d a d e s p e s a i n s c r i t a e m R e s t o s a P a g a r i n d e p e n d e d ^ S b i ^ 

a u t o r i z a ç ã o o r ç a m e n t á r i a . _IH. A despes a em penha da e l iquidada é pass íve l de insc rição e m Re sto s -31 

a P a g a r - P r o c e s s a do s , e n q u a nt o a s d e s p e s a s e m p e n h a d a s , m a s n ã o ^ j r  l i q ui d a d a s , s o me n t e s ã o p a s s í v e i s d e i ns c r i ç ão e m R e s t o s a P a g a r - N ão P r o c e s s a d o s , s e f o r e m a t e n d id a s d e t e r m i na d a s c o n d iç õe s . >

J V . O s u p e r á v i t f i n a n c e i r o d o e x e r c í c i o d e v e s e r r e s e r v a d o p r e f e r e n c i a l ^ « r me n t e p a r a p a g a me n t o d e R e s t o s a P a g a r .

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CAMPUS Ca pitu lo I 7 — Exercícios

 V, A s d ív id a s de e x e r c íc io s a n te r io r e s , r e c o nhe c ida s na f o r m a da le g isl a ç ã o p e l o o r d e n a d o r d e d e s p e s a e q u e n ã o f o r a m p a g a s n o e x e r c í c i o d e v e r ã o s e r i n s c r i t a s c o m o R e s t o s a P a g a r .

a) V,"V, V, F, F;

b) F, F, V, F, F;c) V, V, F, F, F;d) V, F, F, V, V;e) F, F, V, V, V.

5 . ( C es p e - A n a l is t a ~ S T F /2 0 0 8 ) S e , n a a p r e c i a ç ão d a s c o n t a s do G o v e r n o  r e l a t iv a s a o e x e r c íc io d e 2 0 0 6 , o r e l a t o r d o T CU t iv e r r e s s a l v a d o o f a t o de um t r i b u n a ! r e g i o n a l t e r o r d e n a d o o u a u t o r i z a d o á r e a l i z a ç ão de d e s p e s a s , n o s ú i t i m o s d o i s q u a d r i m e s t r e s d o m a n d a t o d e s e u p r è s i d é n t e , q u e n ã o  p o d ia m s e r c um p r i d a s i n te g r a l m e n t e d e n t r o d e l ej o u q u e t in h a m p ar c e la s

a . s e r e m p a g a s n o e x e r c í c i o s e g u i n t e , s e m q u e h o u v e s s e s u f i c i e n t e d i s p onibi l idade de caixa , nesse caso, pe la LRF, a inscr içã o, em Restos a Pagar ,  d a s d e s p e s a s e m p e n h a d a s e n ã o l i q u i d a d a s e s t a r i a l i m i t a d a a o s a l d o d a d i s p o n i b i l i d a d e d e c a i x a .

6 . (FG V - A n a l is t a - S e n a d o /2 0 0 8 ) S o b r e R e s t o s a P ag a r, a s s i n a l e a a f i r m a t i v a  c o r r e t a .a) compreendem despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro do ano 

seguinte, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.b) o registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício, por credor e por destinação 

de acordo com a modalidade de aplicação.c) apòs o cancelamento da inscrição das despesas comò Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamando poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores.

d) os Restos à Pagar de despesas processadas e não processadas compreendem respectivamente as despesas não liquidadas e as despesas liquidadas.

e) o registro dos Restos a'Pagar far-se-á por exercício e por devedor e será automático, no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho.

7 . (FC C - A n a l is t a - T R F 5 /2 0 0 8 ) R e s t o s a P a g a r d e d e s p e s a s p r o c e s s a d a s s ão

a q ue l e s c u j o e m p e n h o f o i e n t r e g u e a o cr e d o r m e d i a n t e o f o r n e c i m e n t o dom a t e r i a l , s e r v i ço o u o b r a e a d e s p e s a f o i c o n s i de r a d a :a) liquidada;b) paga;c) subempenhada;d) fixada;e) estimada.

8 . ( C e s pe - A CE - T C U /2 0 0 8 ) O v o l u m e e x p r e s s i v o de R e s t o s a P a g a r não p r o c e s s a d o s i n s c r i t o s o u r e v a l id a d o s e m d e t e r m i n a d o e x e r c íc io fin a n c e ir o  

c o m p r o m e t e a p r o g r a m a ç ã o f i n a n c e i r a e o p l a n e j a m e n t o g o v e r n a m e n t a l  nos fexercíc ios seguintes.

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C A M P U S Ca pítu io I 7 — Exercícios 353

1 4 . (U SCS - T é c. C o n t a b . - E S /2 0 0 9 ) S o b r e o p a g a m e n t o d e R e s t o s a P a g a r do e x e r c íc io a n t e r i o r é c o r r e t o a f i r m a r q ue :a) é uma despesa orçamentária e pertence ao sistema orçamentário;b) é uma despesa extraorçamentária-.e pertence ao sistema orçamentário;

c) é uma despesa orçamentária e pertence ao sistema patrimonial;d) é uma despesa extraorçamentária e pertence ao sistema financeiro.

1 5 . (C e s p e - A u d ito r - A G E - M G /2008 ) N o q u e c o n c e r ne ao r e g is t r o das o p e r aç õe s  e n v o l v e n d o . R e s t o s a P a g a r , a s s i n a l e a o p ç ão c o r r e t a .a) o pagamento de Restos a Pagar processados afeta o patrimônio líquido do órgão 

público somente no exercício do efetivo desemboiso financeiro.b) os termos Restos a Pagar e Obrigações a Pagar representam exatamente o mesmo 

conceito.c} a apropriação da despesa por ocasião da inscrição dos Restos a Pagar não pro

cessados está de acordo com o princípio contábil da competência, 

d},, os Restos a' Pagar, processados ou não, são cancelados ao final de um ano da suà inscrição, salvo se tiverem sua prescrição interrompida.e) uma vez inscritos em um exercício, os Restos a Pagar não processados somente 

podem ser cancelados no finai do exercício subsequente.

1 6* (U SCS - T é c . C o n t a b . - E S /2 0 0 9 ) O s R e s t o s a P a g a r p r o c e s s a d o s e n ão p r oc e s s a d o s f a z e m p a r t e d a d ív i d a f lu t ua n t e .

1 7 . (U SCS ~ T é c. C o n tab . E S /200 9 ) O s Re s to s a P ag ar in s c r i to s d o e x e r c íc io ■ s e r ã o c o m p u t a d o s n a r e c e it a o r ç a m e n t á r i a p a r a c o m p e n s a r s u a i n c lu s ã o 

n a d e s p e s a o r ç a m e n t ár i a .

1 8 . (C e s p e ~ S T M - 2004) D e s p e s a e m p e n h ad a no úl t im o e x e r c íc io e n ã o p aga é~ t r a tad a n o e x e r c íc io a tu al c o m o d e s p e s a d e e x e r c íc io an te r io r .

1 9 . ( C e s pe - T R É - T O - 2 0 0 6 ) A p ós o c a n c e l a m e n t o d a in s c r i ç ão d a de s p e s a  c o m o R e s t o s a P a g a r, o p a g a m e n t o q u e v i e r a s e r r e c l a m a d o - p o d e r á s e r a t e n d i d o à c o n t a d e d e s p e s a s d e e x e r c í c i o s a n t e r i o r e s .

2 0 . ( C e s pe - T R E - T 0 - 2 0 0 6 ) Á s d ív i d a s d e e x e r c íc io s a n t e r i o r e s q ue de p e n d a m  d e r e q u e r i m e n t o d o f a v o r e c i d o p r e s c r e v e m ' , e m c i n c o a n o s , c o n t a d o s d a  d a t a d o a t o o u d o f a t o q u e t i v e r d a d o o r i g e m a o r e s p e c t i v o d i r e i t o .

2 1 . ( Ce s pe - T R E - T O - 2 0 0 6 ) P ode m s e r p a g o s à c o n ta d e e x e r c íc io s ant er io -  ~ r e s o s c o m p r o m i s s o s d e c o r r e n t e s d e o b r i g a ç ã o d e p a g a m e n t o c r i a d a e m

v i r t u d e d e l e i e r e c o nh e c id o s a p ó s o e n c e r r a m e n t o d o e x e r c íc io .

22 . (C e s pe - T S E /2006 ) Car acte r iz am- s e c o m o D e s p e s as de E x e r c íc io s A n te r io r e s :a) àquelas cuja dotação tenha sido insuficiente no exercícío anterior, sem que haja 

sido solicitada suplementação;b) aqueias cuja dotação tenha sido insuficiente no exercício anterior e cuja suple- 

m.entação solicitada não haja sido atendida;c). as decorrentes de obrigações reconhecidas no exercício anterior para as quais  

não se providenciou crédito adicional;d) as correspondentes a obrigações devidamente reconhecidas desde o exercício 

anterior, quando a respectiva‘'dotação foi indevidamente cancelada.

 S  é r i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c  ur 

 s  o s 

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   S   é  r   i  e

   P   t  o  v  a  s

   è   C  o  n  c  u  r  s  o  s

______ . ..Kiucesra e or ça me ntár ia — A ugustinho Vicente Paludo ELSEVIER

2 3 . ( C es p e - T RE - A L /2 0 0 4 ) A s D e s p e s a s d e E x e r c íc io s A n t e r i o r e s q u e de pe n- ' d a m d e r e q u e r i m e n t o d o f a v o r e c i d o p a r a e x e c u ç ã o p r e s c r e v e m e m c i n c õ  a n o s , c o n t a d o s d a d a t a d o a t o o u f a t o q u e t i v e r d a d o o r i g e m a o r e s p e c t iv o  d ir e i t o . O i n íc i o d o p e r í o d o d a d í v í d a c o r r e s p o n d e à d a t a c o n s t a n t e d o f a t o  g e r a d o r d o d i r e i t o , n ã o d e v e n d o s e r c o n s i d e r a d o , p a r a f i n s d e p r e s c r i ç ã o  q ü i n q ü e n a l , o t e m p o d e t r a m i t a ç ã o b u r o c r á t i c a e o d e p r o v i d ê n c i a s a d m in i s t r a t i v a s a q u e e s t i v e r s u j e i t o o p r o c e s s o .

2 4 . ( C e s pe - A CE - T C E /A C - 2 0 0 7 ) O s R è s t o s a P a g a r d o e x e r c íc io s e r ã o c o mp u t a d o s n a r e c e i t a e x t r a o r ç a m e n t á r i a p a r a c o m p e n s a r s u a i n c l u s ã o n a  d e s p e s a o r ç a m e n t á r i a .

2 5 . ( C e s pe - A C E - T C U /2 0 0 4 ) C o n s id e r e a s e g u i n te s i t u a ç ã o h i po t é t ic a : No de- ' c o r r e r d o s e g u n d o s e m e s t r e d o úl t im o e x e r c íc io d o m a n d a t o , d e t e r m i n a d o t i t u l a r d e p o d e r r e a l i z o u d e s p e s a s q u e , p o r n ã o t e r e m s i d o p a g a s a t é o  d i a 3 1 d e d e z e m b r o , f o r a m i n s c r i t a s e m R e s t o s a P a g a r . N e s s a s i t u a ç ã o ,  c o n s i d e r a n d o q u e n ã o h o u v e s s e s u f i c i e n t e d i s p o n i b i l i d a d e d e c a i x a p a r a ;  e s s a f i n a l i d a d e , a I n s c r i ç ã o e m R e s t o s a P a g a r f o i i r r e g u l a r .

2 6 . . (C e s p e - T R E - M 5 /2 0 0 5 ) B a ix a da a i n s c r i ç ã o e m R e s t o s a P a g a r , pr o ce de - s ea u t o m a t i c a m e n t e a o p r o v i s i o n a m e n t o d o v a i o r c o r r e s p o n d e n t e e m d e s p e ?  s a s d e e x e r c í c i o s a n t e r i o r e s .

2 7 . ( C e s pe - T R E - M S /2 0 0 5 ) P a r a e v i t a r a p r e s c r i ç ã o d o d i r e i t o d o c r e do r , m a nt ém - s e a in s c r i ç ão e m R e s t o s a P a g a r p o r a t é c in c o a n o s .

2 8 . ( C e s pe - T R E - A L - 2 0 0 4 ) A p ó s o c a n c e l a m e n t o d a i n s c r i ç ão d a d e s p e s a  c o m o R e s t o s a P a g a r , o p a g a m e n t o q u e v i e r a s e r r e c l á m a d o p o d e r á s e r  a t e n d i d o p e l a r e i n s c r i ç ã o d o e m p e n h o c a n c e l a d o , m e s m o e m e x e r c í c i o  d iv e r s o d a q u e l e d ò c a n c e l a m e n to .

17 . 7 . E x e r c íc i o s : S u p r i m e n t o d e Fu n d o s — C a p í t u i o i I

1. ( E s a f - C o n t a d o r - A N A /2 0 0 9 ) A d e s p e s a r e a l i z a d a p o r i n te r m é d i o de s up r i m e n t o d e f u n d o s t e m a s s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s , e x c e t o :a) suprimento de fundos, à semelhança de outros adiantamentos, não afeta a exe

cução do orçamento nem a situação patrimoniaído ente público;

b) a despesa de caráter sigiloso que exige pronto pagamento pode ser realizada mediante suprimento de fundos;

c) a contabilidade reconhece a despesa púbitca no ato de concessão do suprimento, embora a aplicação dos recursos ocorra em momento posterior;

d) o ordenador -de despesa é competente para decidir sobre -a conveniência da realização da despesa mediante suprimento de fundos;

e) no reconhecimento do ato de concessão do suprimento de fundos, a contabilidade registra uma obrigação do servidor suprido para com a entidade, cuja baixa se dá quando ocorre a prestação de contas.

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8/19/2019 Augustinho Vicente Paludo - Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária - Ano 2010

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C A M P U S C ap ítul o i 7 — Exercícios 355

2 . ( C e s p e - A n a l i s t a S G E - E S /2 0 0 7 ) O p a g a m e n t o d a d e s p e s a p o r m e i o de a d i a n t a m e n t o , a d m i t id o a p e n a s e m s i tu a ç õe s c o n s i d e r a d a s e x c e p cio na is , é a p li c áv e l a q u a l q u e r t i p o de d e s p e s a , r e s t r in g i n do - s e a um ún i c o s e r v id o r d o ó r g ã o , e s p e c i a l m e n t e d e s i g n a d o , a c a d a p e r í o d o , c o m o d e t e r m i n a  a l e g i s l a ç ã o d e r e g ê n c i a .

3 . ( O r i g i n a l d o a u t o r ) A s s i n a l e C o u E.( ) Empenho de Suprimento de Fundos pode ser inscrito em restos a pagar.( ) A concessão do Suprimento pode ocorrer mediante cartão corporativo ou através 

de depósito em conta tipo “8”.( } 0 ordenador cie despesa tem ampia liberdade para fixar o vaíor máximo do 

suprimento ãser concedido.

4 . ^C e s p e - C o n t r o l a d o r ~ T C Ê - E S /2 0 0 4 ) U m s e r v i d o r púb li co , p o de s e r r e s

p o n s áve l p or , n o máx imo, do is   s u p r i m e n t o s d e f u n d o s c o n c o m i ta n t e m e n t e .

( F C V - A n a l i s t a - S e n a d o / 2 0 0 8 ) A n a l i s e a s a f i r m a t i v a s a r e s p e i t o d a c o n

c e s s ão de s u p r i m e n t o de f u n d o s :

5 . (F GV - A n a l i s t a S e t i a d o /2 0 0 8 ) A p lic a- s e p a r a d e s p e s a q u e d e v a s e r f e i t a e m c a r át e r s i g i lo s o c o n f o r m e s e c l a s s i fi ca r e m r e g u la m e n t o .

6 . (F CV ~ A n a l i s t a S e n a d o /2 0 0 8 ) A t e n d e d e s p e s a s e v e n t u a i s , i nc l u s i v e e m v i a g e n s e c om s e r v i ç o s e s p e c i a is , q u e e x ij am p r o n t o p a g a m e n t o .

7 . (F GV - A n a l is t a ~ S e n a d o /2 0 0 8 ) A p üc a- s e p a r a d e s p e s a s de p e q u e n o v u l t o , a s s i m e n t e n d i d a s a q u e l a s c u jo v a l o r , e m c a da c a s o , n ão u l t r a p a s s a r l i m it e  

d e R $ 1 0 . 0 0 0 , 0 0 .

8 . (F GV - A n a l is t a ~ S é n a d o /2 0 0 8 ) S e r á c o n c e d i d o a s e r v i d o r r e s p o n s á v e l p or  

d o is s u p r i m e n t o s , d e s d e q u e n ã o e s t e j a e m a l c an c e .

9 . (F GV ~ A n a l i s t a - S e n a d o /2 0 0 8 ) A s d e s p e s a s c om s u p r i m e n t o d e f u n d o s  s e r ã o e f e t i v a d a s p o r m e i o d e c a r t ã o d e p a g a m e n t o d o G o v e r n o F e d e r a l .

10 . (US CS - T é c. Co n t a b . E S /2 0 0 9 ) O re g i m e d e a d i a n t a m e n t o te m a f i n a l i d a d e  

d e r e a l i z a r d e s p e s a s q u e n ão p o s s a m s u bo r d in a r - s e a o p r o c e s s o n o r m a l 

d e a p l ic a ç ão .

11. (US CS - T é c . Co n t a b . E S /2 0 0 9 ) O re g i m e d e a d i a n t a m e n t o é a p l ic áv e l a os  

c a s o s d e d e s p e s a s e x p r e s s a m e n t e d e f i n i d a s e m l e i e c o n s i s t e n a e n t r e g a  d e n u m e r á r i o a o s e r v i d o r .

1 2 . (U SC S - T é c. C o n t a b . E S /2 0 0 9 ) Não s e f a r á a d i a n t a m e n t o s a s e r v i d o r e m 

a lc a n ce n e m a r e s p o n s á v e l p or t r ê s a d i a n t a m e n t o s .

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 c  C  on c  ur  s  o s 

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

■'-rtsM■Vifiíteg1 3 . (US CS - T é c. C o n t a b . E S /2 0 0 9 ) S e m p r e s e r á p r e c e d id a d e e m p e n h o a r e a i if j| | |

z a ç ã o d e d e s p e s a p e l o r e g i m e d e a d i a n t a m e n t o . - /Il ll

- M1 4 . ( C e s pe - S T M /2 0 0 4 ) A de s p e s a r e a l iz a d a p o r m e i o de s u p r i m e n t o de f un- - É jj 

d o s d e v e t e r o s e u c o m p r o v a n t e e m i t id o e m n o m e d o a g e n t e s u p r i do p e i o s t l l|  f o r n e c e d o r e s o u p r e s t a d o r e s d e s e r v i ç o s n o p r ó p r i o d o c u m e n t o f i s c a l co m p r ob a tór io . >| | §

1 5 . ( C e s pe - A n a l is t a - T R T - 1 6 /2 0 0 5 ) O r e g i m e d e a d i a n t a m e n t o p a r a a r ea li- J | gz a ç ã o de de s p e s a , d a d a a e x c e p c io n a J j da d e d o p r o c e d i m e n t o , p o s s i b i li t a a v j f S e m i s s ã o do. e m p e n h o p o r o c a s i ã o d a p r e s t a ç ã o d e c o n t a s c o r r e s p o n d e n t e , \ -SSl q u a n d o , e n t ão , s e d e f i n ir á o v a l o r e f e t i v a m e n t e d e s p e n d i do e r e c o n he c id o .,

' ’ : -'^l l

1 6 , ( C e s pe - T S E /2 0 0 6 ) P a ra q u e o c o r r a c o n c e s s ã o d e s u p r i m e n t o d e f u nd oi s , g n e c e s s á r i o q üe : ' > , ’ ' ' ' . -a) as despesas correspondentes sejam realizadas sístémattcamente;b) as despesas correspondentes já pudessem ter sido previstas; ’ : ■'~j|jc) o empenho parada realização da despesa não possa ser efetuado; \||gd) a despesa tenha de sçr feita em caráter sigiloso, conforme regulamento. .

3 5 6 Orçame nto Púbiico e A dministração Financeira e Orçame ntária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E ^IÉ R ’'==| Íf . 'vásSâS

1 7 . ( C es pe - A n a l is t a ~ T RE - A L /2 0 0 4 ) S e m p r e j u íz o d a s d e m a i s f o r m a s d êp a g a m e n t o p r é v i s t a s ' n a l e g i s l a ç ão , a s d e s p e s a s c o m c o m p r a s de m a t e r i a is - | | j e s e r v i ç o s e n q u a d r a d a s c o m o s u p r i m e n t o d e f u n d o s p o d e r ã o s e r p a g a s ''-<| | |  m e d i a n t e a u t i li z a ç ã o de c a r t ã o d e c r é d i t o c o r p o r a t i v o . O o r d e n a d o r d ê . . r f   d e s p e s a é a a u t o r i d a d e r e s p o n s á v e l p e l o u s o d o c a r t ã o , p e l a d e f i n i ç ã o e  p e lo s c o n tr o l e s d o s l im i t e s de u t i l iz a ç ã o , s e n d o v e d a d a s u a u t il iz a ç ã o e m  f i n a li da d e d i v e r s a d a p r e v i s t a i n ic i a l m e n t e .

18 . A ss ina le C ou E.( ) A concessão de suprimento de fundos não necessita de prévio empenho.( .) Suprimento de fundos consiste na entrega de numerário a funcionário púbiico ;| |

para que este efetue despesas em nome da repartição. "J|( ) As despesas de pronto pagamento não são passíveis de realização por supri-

mento de.fundos.

( ) A utilização do suprimento de-fundos pode ultrapassar o exercício financeiro. -/f 

17.8. Exercícios: Programação Financeira, Descentralizações e 

T ransferências Or çamentárias - C apítulos 12 e 13

1. (E sa f - A F C - S T N/2 0 0 8 ) A ss ina le a op ção cor r eta em r e la ção às oper a ções d ed esc entr a l iza ção d e cr éd itos e d es centr a l iza ção f ina nceir a , no âmb ito fed er a l .a) A movimentação de créditos entre as Unidades Gestoras do mesmo órgão é 

denominada provisão ou descentralização interna de crédito.

b) A transferência financeira entre a Secretaria do Tesouro Nacional e os órgãos da. Administração Púbiica federal obedece a programação definida na Lei Orçamentária Anual.

c) As transferências financeiras-não modíficam.a situação patrimonial na unidade recebedora dos recursos, por constituir movimentação dentro da mesma entidade contábil.

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C A M P U S Ca pít uio 17 — Exercícios

d) Os recursos destinadps ao pagamento de Restos a Pagar não Processados são previamente transferidos à Unidade Gestora e devem ser recebidos, nesta antes da inscrição.

e) A movimentação financeira entre órgãos, em razão de .prévia movimentação orçamentária, denomina-se cota de movimentação de limites recebidos.

2 . ( C e s pe - A C E - T C E - A C /2 0 0 8 ) A s d o t a ç õe s c o n s i g n a d a s a o s c r é d i t o s orç a m e n t á r i o s e a d i c i o n a i s r e p r e s e n t a m a u t o r i z a ç õ e s d é d e s p e s a s v á l i d a s  p a r a u t i l i z a ç ã o n o p e r ío d o d e v i g ê n c i a d a LO A . Pa r a t a n t o , o s r e c u r s o s  f i na n c e ir o s d e v e m e s t a r d is p o n í v e i s p ar a q u i t a r a s o b r i g a ç õ e s , d e v e n d o o Poder Ex ecutivo, no pr azo de .60 días a pós a publ ica ção da le i orç ame ntár ia , e s t a be l e c e r a p r o g r a m a ç ã o f i na n c e ir a e o c r o n o g r a m a d e d e s e m b o l s o s .

3 . ( C e s p e ~ A C E - T C E - A C /2 0 0 8 ) Na p r o g r a m a ç ã o , d a s c o t a s t r i m e s t r a i s ,  

ò- P o de r E x e c ut iv o d e v e c o n s i de r a r n o d e c r e t o o r ç a m e n t á r i o o s c r é d it o s  a d i c i o n a i s e as o p e r a ç õ e s é x t r a o r ç a m e n t ár i a s , e x c e tua nd o- s e o s R e s t o s a Pa g a r .

4 . ( C e s pe - A CE - T C E - A C /2 0 Ó8 ) A l ei o r ç a m e n t ár i a é- o r g a n iz a d a n a f o r m a d e c r é d i t o s o r ç a m e n t á r i o s , a o s q u a i s e s t ã o c o n s i g n a d a s d o t a ç õ e s . O c r é d i t o  o r ç a m e n t á r i o é c o n s t i t u í d o p e l o c o n j u n t o d e c a t e g o r i a s c l a s s i f i c a t ó r i a s e c o n t a s q u e e s p e c i f i c a m a s a ç õe s e o p e r a ç õe s a u t o r i z a d a s p e l a l e i o r ç a m e nt á r i a , e n q u a n t o a d o t a ç ã o é o m o n t a n t e d e r e c u r s o s f i n a n c e i r o s c o m q u e  c o n t a o c r é d it o o r ç a m e n t á r i o .

5 . ( C e s pe - A C E - T C E - A C /2 0 0 8 ) A m o v i m e n t a ç ã o d o s r e c u r s o s e n t r e a s u n i d a d e s d o s i s t e m a d e p r o g r a m a ç ã o f i n a n c e i r a é e x e c u t a d a p ó r m e i o d e  c o t á , r e p a s s e , s u b- r e p a s s e , s e n d o a c o t ã a l ib e r a ç ã o d e r e c u r s o s d o Ó r g ã o S e t o r i a l d e p r o g r a m a ç ã o f i n a n c e i r a p a r a u n i d a d e s g e s t o r a s d e u m m e s m o  ó r g ã o o u e n t i d a d e .

6 . ( C e s pe - A n a l is t a T R E - P A /2 0 0 7 ) C o m b a s e no D e c r e to ns 9 3 . 8 7 2 /1 9 8 6 , a s s i a a i e a o p ç ã o c o r r e t a .a) A Secretaria de Orçamento Federai aprova o limite globá! de saques de cada 

poder e órgão, de acordo com o montante das dotações e a previsão do fluxo de caixa do Tesouro Nacional

b) As transferências de recursos para entidades supervisionadas, quando decorrentes de receitas vinculadas ou com destínação legai específica, independem da programação financeira do Tesouro.

c) Restos a Pagar constituem item específico da programação financeira, e seu pagamento deve efetuar-se dentro do limite de saques fixado para cada órgão.

d) Os recursos correspondentes às dotações não utilizadas .no exercício permanecem à disposição da Unidade Orçamentária', que poderá utilizá-los independentemente de nova programação financeira.

e) Os/recursos correspondentes às dotações destinadas aos órgãos do Poder ju diciário obedecem a programação financeira própria, estabelecida em cada um desses órgãos.

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iu ruDiico e A dm in is tr ação Financ ei ra e Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo E L S E V I E R

( C e s p e - A n a l i s t a S T F / 2 0 0 8 ) O s r e c u r s o s c o r r e s p o n d e n t e s à s d o t a ç õ e s  o r ç a m e n t á r i a s d e s t i n a d a s a o P o d e r J u d i c i á r i o s e r - l h e s - ã o e n t r e g u e s a t éo d ía 2 0 d e c a d a m ê s, n a p ro p o r ç ão d a s l i b e ra ç õe s e f e t ua d a s p e l o P o d e r E x e c u t i v o à s s u a s p r ó p r i a s U n i d a d e s O r ç a m e n t á r i a s .

( E s a f - A F C S T N / 2 0 0 5 ) A s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a e m r e l a ç ã o à s r e g r a s a  s e r e m o b e d e c i d a s p e l o s e n t e s e n v o l v i d o s n a s t r a n s f e r ê n c i a s d e r e c u r s o s  i n t e r g o v e r n a m e n t a i s ,a) As receitas nas entidades beneficiárias das transferências somente devem sei 

contabilizadas quando houver o repasse financeiro.b) As receitas deverão ser reconhecidas no ente recebedor quando ocorrer a liqui

dação no' repàssador, independentemente da transferência financeira.c) Os entes repassadores deverão informar a cada bimestre o montante das trans

ferências financeiras efetuadas.d) Os Restos a Pagar inscritos pelo repassa dor não constituem receitas no benefi

ciário até qué ocorra a transferência financeira.e) 0 ajuste da receita no ente recebedor é obrigatório somente no finai do exercício.

( Ce s pe - A n a l is t a - T R E - G 0 / 2 0 0 8 ) A s p e c u li a r i da d e s d o p r o c e s s o d e e l aboração e execução orçamentária no Brasr ! incluem:a) seu caráter impositivo; 'b) insignificante- proporção de créditos adicionais aprovados e abertos durante o 

exercício;c) contingenciamento dàs dotações orçamentárias;d) liberação de recursos uniformemente ao longo do exercício.

( E sa f - A F C - CÇ U /2 0 0 8 ) A LR F e st a b e l e c e a o b r i g a t o r i e d a d e d o P o d e r  E x e c ut i vo e l a b o ra r a p ro g ra m a ç ão f i n a n c e i ra e o c ro n o g ra m a d e e x e c uç ão  m e n s a l d e d e s e m b o l s o e , q u a n d o f o r o c a s o , p o d e r á s e r p r o m o v i d a a l im it a ç ão d e e m p e n ho e d e m o v i m e n t a ç ão f in a n c e i ra . N o que se r e f e re a e sse s  p ro c e d i m e n t o s , a ss i n a l e a o p ç ão c o rre t a .a) Em nenhuma hipótese serão objeto de limitação as despesas que constituam 

obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida.

b) Se verificada a necessidade de contingenciamento, cada um dos poderes, por ato próprio e nos montantes necessários, terá até o finai do bimestre seguinte para efetuar a limitação de empenho e movimentação financeira.

c) No Governo Federal, os saldos de caixa apurados ao finai do exercício e que integraram o superávit primário são utüízados para pagamento da Dívida Pública, independentemente de sua vinculação.

d) Os critérios para realização da limitação de empenho e de movimentação financeira serão estabelecidos na Lei Orçamentária Anual.

e) A limitação de que trata a LRF somente acontecerá se verificado que ao final do quadrimestre a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário e nominal estabelecidas na LDO.

( Ce sp e - A n a l i s t a - S T F /2 0 0 8 ) O T OJ t e m c ha m a d o a a t e n ç ão p a ra o f a t o de que o P o d e r E x e c ut i vo , n o a f ã d e a sse g ura r e a n t e c i p a r o a l c a n c e d a m e t a  

de s u p e r á v i t p r i m á r i o , c o n ti ng ê n c ia d o t a ç õe s o r ç a m e n t ár i a s , p r o m o v e n d o sua descompressão quase ao fsnaí do exercício* Isso tem levado à inscrição  d e e l e va d o s va l o re s e m R e st o s a P a g a r , n o t a d a m e n t e e m R e st o s a P a g a r  p r o c e s s a d o s .

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C A M P U S Ca pítu lo i 7 — Exercícios

1 2 . ( NC E /U F R J - A n a l is t a - A N T T /2 0 0 8 ) C o n s t i t u i i n s t r u m e n t o d e e x e c u ção o r ç a m e n t ár i a e f i na n c e i r a :a) Demonstração das renúncias fiscais;b) Anexo de Metas Fiscais;

c) Reserva de contingência;d) Cronograma de desembolso;e) Baianço patrimonial.

1 3 . ( C e s p e ~ A n a l i s t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) A n o t a d e do t a ç ã o é u m d o c u m e n t o u t i l iz ad o p a r a r e g i s t r o d a s i nf o r m a ç õe s o r ç a m e n t á r ia s e l a b o r a d a s pe la S e c r e ta r ia d e O r ç a m e n t o F e d e r a l .

1 4 . ( NC E /U F R J - A n a l i s t a - A N T T /2 0 0 8 ) A m o v i m e n t a ç ã o d e . r e c ur s o s f in a n c e ir o s e n t r e u n i d a de s d o s i s t e m a d e p r o g r a m a ç ã o f i n a nc e i r a q u e c o m p r e e n d e a l i b e r a ç ã o d e r e c u r s o s d o s ó r g ã o s s e t o r i a i s d e p r o g r a m a ç ã o f i n a n c e i r a  

p a r a . a s U n i d a d e s G e s t o r a s d e u m m e s m o m i n i s t é r i o , ó r g ã o o u e n t i d a d e é d e n o m i n a d a : ,a) cota; d) destaque;b) sub-repasse;. e) provisão.c) repasse;

1 5 , ( C e s pe - A n a l i s t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) S ão o pe r a ç õ e s d e s c e n t r a l i z a d o r a s d e c r é d i t o s o r ç a m e n t á r i o s a c o ta , o r e p a s s e e o s ub - r e p as s e .

1 6* ( C e s pe - A n a l i s t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) A m o v i m e n t a ç ã o d e r e c u r s o s f i n a nc e i r o s  d e v e s e r r e a l i z a d a e m c o n s o n â n c i a c o m o c r o n o g r a m a d e d e s e m b o l s o  a p r o v a d o p e l a S e c r e t a r i a d e O r ç a m e n t o F e d e r a l .

1 7 . ( C e s p e - A n a l is t a - T R E - - P A /2 0 0 7) A s t r a n s f e r ê n c ia s i nt e r g o v e r n a m e n t a i s v o l u n t á r i a s e f e t u a d a s n ã o e x i g è m c b n t r a p r e s t a ç â o , m a s o e n t e b e n e f i c i á r i o  s ó  p o d e u t i l iz a r o s r e c u r s o s em  d e s p e s a s d a c o r r e s p o n d e n t e c a t e g o r i a e c o n ôm i c a .

1 8 . ( C e s p e - A n a l i s t a - T R E ~ PA /2 0 0 7 ) Os c ha m a d o s r e c u r s o s c o n d i c i o n a d o s  c o n s t i t u e m f o n t e s d e s t i n a d a s a d e s p e s a s q u e s ó s e r ã o e f e t u a d a s s e a  a d m i n i s t r a ç ã o ju lg á - l a s , d is c r íc i o n a r i a m e n t e , n e c e s s á r i a s e p r i o r i t á r ia s .

1 9 . ( C e s pe - A u d i to r - A G E - M G /2 0 0 8 ) E m r e l a ç ão a o r e g i s t r o d a d e s c e n t r a l i

z a ç ã o d e c r é d i t o s o r ç a m e n t á r i o s , a s s i n a l e a o p ç ã o c o r r e t a .a) Os termos crédito orçamentário e dotação orçamentária correspondem a conceitos diferentes.

b) O destaque corresponde à descentralização de créditos orçamentários de uma Unidade Orçamentária para as Unidades Administrativas ou para outra Unidade Orçamentária no âmbito do mesmo ministério ou órgão.

c) A provisão define-se como a reserva de parte do crédito orçamentário para uma despesa que, embora obrigatória, não tenha o valor exato definido.

d) Na descentralização de créditos orçamentários, as contas de ativo e passivo compensado não devem ser usadas.

e) A contabilização da descentralização, no caso da unidade recebedora, deve ser feita a débito da conta crédito disponível.

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Orçamento Público e A dm inis tr ação Financ eira c Or çam ent ária — Augustinho Vicente Paludo ELSEVIER

2 0 . J u i g u e a a f i r ma t i v a : H á c o r r e l a ç ão e n t r e a s de s c e n t r a l i z a ç õe s : Q u e m r e c e b eo c r é d it o o r ç a m e n t ár i o m e d i a nt e d e s t a q u e r e c e b e r á o r e c u r s o f in a n c e i r o  m e d i a nt e r e p a s s e , e q ue m r e c e be o v a l o r o r ç a m e n t á r io m e d i a n t e p r o v i s ã o r e c e b e r á o f i n a n c e i r o a t r a v é s d e s ub - r e p a s s e .

17.9. Ex ercícios: Siafi, Conta Única e Sidor - C apítulos 14, 15 e 16

1. ( Ce s p e - C o n t a d o r - T J D F T /2 0 0 9 ) A T a be l a d e E v e n t o s é u m in s t r u m e n t o  u t il i z a d o h ò â m b i t o d o S i s t e m a I n t e g r a d o d e A d m i n i s t r a ç ã o F i na n ce i r a ( S i a f i ) c o m o i n t u i t o d e a u t o ma t i z a r o p r o c e s s o d e e s c r i t u r a ç ã o c o n t á b i l .

2 . ( C e s pé - C o n t a d o r - T J D F T /2 0 0 9 ) O c ó d ig o d o e v e n t o , c o m p o s t o de s e i s  n úm e r o s , é e s t r u t ur a d o é r h c la s s e , g r u p o 'e s u b g r u p o . '

3 . (C e s pe - C o n t a d o r - T J D F T /2 0 0 9 ) O S ia f i é u m s i s t e m a i n f o r m a t i z a d o q u e p r o c e s s a e c o n t r o l a a e x e c u ç ã o o r ç a me n t á r i a , f i n a n c e i r a ; p a t r i mo n i a l e c o n t á b i l do G o v e r n o F e d e r a l . A c e r c a do s o b j e t i v o s d o S i af i , j u i g u e o it e m . U m do s o b j e t i v o s d o S i áf i é p e r m i t i r o r e g i s t r o c o n t á b i l d o s b a l a n c e t e s d o s  e s t a d o s e m u n i c í p i o s e d e s u a s s u p e r v i s i o n a d a s .

4 . ( E s a f - À F C - S T N /2 0 0 8 ) C o n s t i t u i c a r a c t e r ís t i c a d a C o n ta Ú ni c a d o T e s o u r o Nacional, exceto:a) á Cuia da Previdência Sociai - CPS, quee um documento de movimentação da

Conta Única; . ; . " V. ...b) em casos excepcionalmente.autorizados, a. movurientação. da Conta Única pode 

ser realizada em agente financeiro que não seja o Banco do Brasil; .; c). :as Ordens Bancár,ias.somentg podem ser canceladas antes da remessa ao banco:

d) a .Ordem. Bancária, de Cartão é. utilizada para registro de saque efetuado por, : • detentor de Cartão Corporativo do "Governo Federai; •*

e) as Ordens Bancárias de Movimentação da Conta Única.são classificadas em Intra-Siafi e Externa ao Siafi. r

5 . ( C es p e - C o n t a d o r - T R E - G O /2 0 0 8 ) A r e s p e i t o d o S i a f i, a s s i n a l e a o p ç ãocorreta :a) As disponibilidades financeiras de todas as unidades gestoras são individuali

zadas em contas contábeis no Siafi, integrando o saldo da Conta Única.

b) A utilização dos recursos do Siafi, ainda que na modalidade totaí, não dispensaos órgãos da elaboração dos documentos contábeis legais.

c) Denomina-se evento o comando de operação utilizado pelo Siafi equivalente a uma ordem de execução, afim de que o sistema execute uma tarefa determinada.

d) O nível 9 de acesso ao Siafi está autorizado a acessar todos os dados, analíticos.ou sintéticos, de toda e qualquer Unidade Gestora, órgão ou gestãò.

6 . ( Ce s pe ~ A n a l is t a - S e r p r o /2 0 0 8 ) C a be a o S i af i i n te g r a r e c o m p a t i b i li z a r a si n f o r m a ç õ e s n o â m b i t o d o s G o v e r n o s f e d e r a l , e s t a d u a l e m u n i c i p a l .

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    S    é    f    i   e

    P   r   o   v   a   s

   e   ;    C   o   n   c   u   r   s   o   s

_____ /- .ununiSTraçao Financeira e Or çam en tária — Augustinho Vicente P3ludo E L S E V IJ 5 R

1 3 . ( E s a f - A F C - S T N /2 0 0 5 ) A T a b e la d e E v e n t o s d a A d m i n i s t r a ç ã o Pú bl ic a F eder a l é o i n s t r u m e n t o u t i l iz a d o n o p r e e n c h i m e n t o d e t e l a s e /o u d o c u m e n t o s  d e e n t r a d a d e d a d o s do S i s t e m a S i af i. A s s i n a le , a s e g u ir , a a f i r m a ç ã o f a l s a  

e m r e l a ç ã o a e s s e i n s t r u m e n t o ,a) A estrutura do código dos eventos é composta de classe, tipo de utilização e seqüencial.

b) Cada evento possui um roteiro de contabilização que indica os lançamentos contábeis a serem realizados no registro do documento.

c) Os eventos da Classe 51 referem-se à apropriação de despesa (liquidação de despesa).

d) Os eventos mantêm correlação com os documentos de entrada, sem exceção.e) Alguns fatos para serem contabilizados necessitam a combinação de mais de 

um evento no documento.

1 4 . ( C e s pe - C o n t r o l a d o r - T C E - E S /2 0 0 4 ) U m do s o b j e t i v o s d o S ia f i é p o s s ib i l i t a r a o s s e g m e n t o s d a s o c i e d a d e a n e c e s s á r i a t r a n s p a r ê n c i a d o s g a s t o s  públ icos .

1 5 . ( C e s pe - A g e n te - P F /2 0 0 4 ) A e l a b o r a ç ã o e a e x e c u ção o r ç a m e n t ár i a s s ã op r o c e s s a d a s e m u m m e s m o s i s t e m a i n f o r m a t i z a d o , ò q u e g a r a n t e c e l e r i - . d a d e e u n i f o r m i d a d e . ;

16- (Cespe - Escr ivão - PF/20 04 ) A Co nta Única do T es ouro Nacional é opera-c i o n a l i z a d a p o r m e i o d o S i s t e m a I n t e g r a d o d e A d m i n is t r a ç ã o F i n a nc e i r a (S iaf i ) do Governo Federal .

1 7 .   ( E s a f -  A n a l is ta - M P U / 2 0 0 4 ) A i m p l a n t a ç ã o d o S i s t e m a I n t e g r a d o d e A dm i n i s t r a ç ã o F i n a n c e i r a d o G o v e r n o F e d e r a l ( S i a f i ) f o i v i a b i l i z a d a a p a r t i r  d a c r i a ç ão d a S e c r e t a r i a do T e s o u r o N a c i o n a l, v i n c u l a d a a o M i n i s t é r i o d a F a z e n d a . I n d i q u e a ú n i c a o p ç ã o f a j s a n ó t o c a n t e a o s o b j e t i v o s d o S i a f i .a) Prover de mecanismos adequados e simplificados o registro e o controle diário 

da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos centra!, setoria! e seccional do Sistema de Controle Interno e dos órgãos executores.

b) Permitir a programação e o acompanhamento físico-financeiro do orçamento, de modo analítico.

c) Permitir a transparência dos gastos públicos à sociedade.

d) Eliminar inconsistências de dados e defasagens na escrituração contábil.e) Fornecer meios para dar agilidade à programação financeira, buscando a efici

ência e eficácia da gestão pública e maximização dos custos.

] 8 . ( E s a f - A F C - S T N /2 0 0 5 ) C o n s t i tu e m - s e e m o b j e t i v o s d o S i s t e m a I n te g r a d o  de A d m i n i s t r a ç ã o F i na n c e i r a d o G o v e r n o F e d e r al - S i a f i, b e m c o m o d o s  p r i n c i p a i s d o c u m e n t o s u t i l i z a d o s n o s e u f u n c i o n a m e n t o , e x c e t o :a) padroni2ar métodos e rotinas de trabalho relativas è gestão dos recursos públicos, 

sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que eles permanecem  sob total controle do ordenador de despesa de cada Unidade Gestora;

b) fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos recursos do Tesouro Nacional, por meió da unificação dos recursos de caixa do Governo federal;

3*

\5-

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C A M P U S C ap ítul o 17 — Exercícios 363

c) permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos;d) Ordem Bancária - 08, Nota de Empenho - NE, Nota de Lançamento ~NL e Cuia 

de Recolhimento da Previdência Sociaf - CPS são documentos utilizados peío 

sistema;e) prover mecanismos adequados ao controie diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública, inclusive das empresas de economia mista.

1 9 . ( C e s pe - A C E - T C U /2 0 0 8 ) O f o r n e c i m e n t o c o n t i n u a d o de da d o s c o n t á b e is  d o S i s t e m a I n t e g r a d o d e A d m i n i s t r a ç ã o F i n a n c e ir a d o G o v e r n o Fe de ra ? ( S i af i ), p o r m e l o d e a c e s s o on- line  às b a s e s d e d a d o s d o s s i s t e m a s , é p e rm i t i d o à s i n s t i t u i ç õe s p úb l i c a s e m g e r a i e 'às "e n t id a d e s dò setor privado, m e d i a n t e h a b i l i t a ç ã o n o s i s t e m a d e s e j a d o , a q u a l é r e n o v á v e l p e r i o d ic a m e n t e e , e m a l g u n s c a s o s , é f e i t a c o m b a s e e m t e r m o d e c o o p e r a ç ã o  

técnica.

2 0 . (F GV - C o n s u l t o r - S e n a d o /2 0 0 8 ) E m r e l a ç ã o à s a t r i b u i ç õe s e o b j e t i v o s d o S i s t e m a I nt e g r a d o d e A d m i n i s t r a ç ã o F i n a n c e i r a d o G o v e r n o F e d e r al (S ia f i) , a s s i n a l e a â f i r m a t i v a i n c o r r e t a .a) Permite 6 registro contábil dos baíancétes dos Estados e Municípios e de suas 

supervisionadas.b) Permite que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informa

ções gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federai.c) Padroniza' métodos e rotinas de trabalho relativos à gestão dos recursos públicos, 

sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, e exerce controie direto sobre as despesas de cada Unidade Cestora.

d) Permite o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências negociadas.

e) Provê mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública.

2 1 . ( C e s p e - A C E - T C U/2 0 0 8 ) A C o n t a Ú ni c a d o T e s o u r o N a c i o n a l, m a n t i d a  p e l o B a nc o d o B r a s i l , t e m p o r f i n a l i d a d e a co lhe »" a s d i s p o n i b i l i d a d e s f i n a nc e ir a s d a U n ião m o v i m e n t á v e i s p e la s u n i d a d e s g e s t o r a s d a a d m i n i s t r a ç ã o  f e d e r a l , e x c lui nd o- s e a c o n t r i b u iç ã o p r e v i d e n c i á r ia , q u e i n g r e s s a e m c o n ta  

e s p e c íf i c a a d m i n i s t r a d a p e l o INS S.

2 2 . ( NC E /U F R j - A n a l i s t a - A N T T /2 0 0 8 ) A c l a s s e r e p r e s e n t a o c o n j u n to de e v e n t o s d e u m a m e s m a n a t u r e z a . D e a c o r d o c o m a t a b e l a d e e v e n t o s a C l a s s e 4 0 r e p r e s e n t a :a) Empenho de Despesa;b) Dotação de Despesas;c) Movimentação de Créditos;d) Restos a Pagar;e) Receita.

 S  é f  i   e

P r  ov  a s 

 e C  on c 

 uf  i   o s 

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   S   é  r   i  e

   P  r  o  v

  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

364 Orçamento Público e Administração Financeira e Orçamentária — Augustinho Vicente Paiudo ELSEVIER

2 3 . (F CC - A n a lis t a MPU - 2 0 0 7 ) O s i s t e m a o n d e é e s t r u t ur a d a e o r g a n i z a d a a P r o p o s t a O r ç a m e n t á r i a A n u a l e o a c o m p a n h a m e n t o , r e a l i z a d o e x c l u s i v a

m e n t e p o r u s u á r i o s a u t o r i z a d o s , d a e x e c u ç ã o o r ç a m e n t á r i a e m t e r m i n a i s  d e v i d e o co m a ce s s o p e l a i n te rn e t é o :a) Sisbacen;b) STN;c) Siafi;d) Sidor;e) Seiic. ,, • v _•

2 4 , ( C e s pe - A n a lis t a - T 5 T /2 0 0 8 ) No e s t ág i o d á a r r e c a d a ç ã o é f e i t a a t r a n s f erê n ci a p a ra a C o n ta Ún ica d o T e s o uro N a c i o n a l.

2 5 , ( C e s p e - A C E - T C U /2 0 0 7 ) A c e rc a d o f u n c i o n a m e n t o d a C o n ta Ún ic a , j u l g u è  o it e m q u e s e g u e : O c o n t r o l e d ós s a l d o s e a t r a n s f e r ê n c ia d e r e c u r s o s e n tr e  a s u n i da d e s g e s t o r a s s ã o f e i t o s p e l o S i s t e m a I nt e g r a d o d e A d m i n i s t r a ç ã o 7F in a nc e ir a - S iaf i. . . „v-

2 6 . (C e s p e ~ A n a l is t a - T S E /2 0 0 6 ) A C o n t a Ún ic a d o T e s o u r o N a c i o na l a c o l h e it o d a s a s d i s p o n i b i l id a d e s f i n a n c e i r a s d a U n ião , a í c o m p r e e n d i da s a s : - ' ;a) das empresas estatais dependentes;

b) das sociedades de economia mista;c) das entidades de fiscalização do exercício profissional; ‘ '. d) das ONCs que recebem recursos à conta do Orçamento Gera! da União. -V..

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Gabaritos

Gabarito: Orçamento ~ Capítulos I e 2

1. E 21. C 41. C 61. C 81. E 101. A  

2. D 22. A   42.. B 62. C 82. B 102. C

3. C 23. D 43.  A  63. C 83. A- 103. D4  A  24.  A  44 . E 64. C 84. C 104. A  

5. D 25. C 45. C 65. C 85. C 105. C

6. C 26. -C 46. D 66. E 86, D 106.  A 

'7. C 27. C 47. E 67. C 87. E 107. E

8. C 28. C ' 48. C 68. E 88. C 108. C

9. E 29. C 49 . E 69 . E 89. C 109. E

10. A   30. C 50. C 70. D 90. D 110.  A 

11. D 31. B 51. E 71 . E 91 ., D

111. B

12. E 32. E 52. D 72. C 92. E 112. C

13. C 33. C 53. ■A  73, C '•93.  A  113. C

14. E 34. D 54. B 74. E 94.. E 114. c15. E 35.  A 55. C 75. C 95 . E 115. E

16. C 36. B , 56. E 76. E 96. •D 116. E

17. A   37.  A  57. C 77. C 97.  A  117. E

18. C 38. E 58. D 78 . D 98. E 118. C

19. B 39. E 59. C 79r C -99. E 119. E

20. C / 40. B 60. :C 80. C 100. E 120. E

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   S   é   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

- uDiico e Adm inis tr ação Financeira e Or çam ent ária —- Augustinho Vicente Patudo E L S B V I E R

Gabarito: LDO, PPA e Ciclo - Capítulos 3, 4 e 5

1. D 13. B 25. C 37. E 49. E 61 . B

2. D 14. C 26. C 38. E 50. B 62. . E3. C 15. D 27. E 39. C 51. D 63.  A 

4. C 16. C 28. E 40. D 52. C 64. E

5. c 17. E 29. B 41. D 53. C 65. C

6. D 18. C 30. E 42. B 54. E 66.  A 

7. C 19. E 31. C 43. A   55. C 67. B

S. B 20. C 32. C 44. B 56. C 68. E

0. E 21. E 33. C 45.  A  57 E 69. D

10. l 22. C 34. C 46. C 58. C 70. C

11. C 23. C 35. c 47. C 59. D 71. C

12. B 24. E 36. c 48. C 60.  A  72. E

Gabarito: Receita - Capítulo 6

1. C 12. E 23. E 34.  A  45.  A  56. D

2.  A  13. B 24. C 35. C 46. E 57. D.

3. c 14. D 25. E 36. E 47. a 58. D

4 . ' c 15.  À  2 6 .  A  3 7 . C 4 8 . E 5 9 .  A 

5. c 1 6 .  A  2 7 . B 3 8 .  A  4 9 . B 6 0 .  A 

6. c 1 7 . E 2 8 . E 3 9 . E 5 0 . D 6 1 . c7 . c 1 8 .  A  29. •D ■ 40, D 51. D 62.  A 

s. E 19. E 30. B 41. D 52. D 63. E9.  A 20. C 31. C 42.  A 53. A  64. C

.10. E 21. D 32. E 43. E 54. C 65. C

11. E B 33. D 44. C 55. B.

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C A M P U S Gabaritos 36 7

Gabarito: Despesa - Capítulo 7

1. D 13. C 25. E 37. E 49. E 61. D

2. C 14. E26.

B38.

B50. C 62. D3. C 15. C 27. E 39.  A  51. C 63.  A 

4. C 16. C 28. D 40. D 52. c 64.  A 

5. B 17. C 29. C 41. D 53. E 65. E

6. C 18. D 30. C 42.  A 54. E 66. B

7. B 19. E 31. E 43. E 55. B 67. E

8. B 20. D 32. E 44. E 56. A   68. C

9. E . 21. E 33. C 45. E 57. D 69.  A 

10. C ’ 22. B 34. D 46. B 58.  A 70. C

11. C 23. E 35. E 47.  A  59. D

12. E 24. B 36. B 48. E 60. E

Gabarito: Créditos A dicionais - Capítulo 8

1. B 7. E. 13.  A  19. E 25. E 31. E

2. B 8. E 14. E 20. C 26. E

3. E 9. D 15. C 21. E 27. E4* E 10. B 16. A   22. E 28. B

5. C 11. E 17. E 23. C 29. C

6. C 12. B 18. A   24. C 30. E

Gabarito: Restos a Pagar e Despesas de Exercícios Anteriores -  

Capítulos 9 e ! 0

1. D 6. C 11. B 16. C 21. G 26. E2.. C 7. A  12. C 17. E 22. D 27. ' E

3. E 8. C •13. C 18. E 23. C 28. E4  A  9. B 14. D 19. C 24. C

5. C 10. D 15. D 20. C 25. C

 S  é r i   e

P f   ov  a s 

 e C  on c  ur  s  o s 

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   S   é

   f   i  e

   P  r  o  v  a  s

  e   C  o  n  c  u  r  s  o  s

3 6 8 Orçam ento Público e A dm inis tr aç ão Financeira e Or ça me nt ár ia — A ugust inho Vicente Paiudo ELSEVIBB;?^

Gabarito: S uprimento de Fundos - Capítulo M

1. A - 4. C 7. E ' 10. C 13. G 16. D

2. E 5. C 8. E 11. C 14. E 17.C3. ECE 6. C 9. C 12. E 15. E 18. C(

Gabarito: Programação Financeira, Descentralizações e Transferência»

Orçamentárias ~ Capítulos 12 e 13

1. A ' 5. E 9. C 13. C ' 17. C

2. E 6. C 10.'  A  14. B 18. E

3. E 7. E 11. E 15. E 19. A.

4. C 8. B 12. D 16. E 20. c ,

Gabarito: Siafi, Conta Única e Sidor - Capítulos 14, 15 e 16

1. C 6. E 11. C 16. C 21. E 24. E

2, E 7. C ' 12. c 17. B 22.  A  25. C

3. C 8.  A  13. D 18. E 23. :D. 26.  A 

4. C 9. C 14. C 19.' H ,

5. D 10. A   15. E 20. C

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