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CURSO ON-LINE: AUDITORIA EM EXERCÍCIOS PARA A RFB PROFESSORES: DAVI BARRETO E FERNANDO GRAEFF AULA 05 Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 1 Introdução ........................................................................................ 01 Exercícios de Revisão .......................................................................... 02 Lista de questões ............................................................................... 40 Bibliografia ........................................................................................ 57 Introdução Caro Aluno, Vamos dar continuidade ao nosso curso de Auditoria em exercícios para o concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Hoje é a nossa última aula e, como forma de revisão, iremos discutir todas as 52 questões que foram propostas para que você resolvesse nas aulas passadas. Portanto, se ainda não as resolveu, sugerimos que vá até o final do arquivo e tente resolvê-las. Depois, por meio dos comentários, tente entender o que errou e o que acertou. Se mesmo assim persistirem as dúvidas, utilize nosso Fórum para saná-las. Bom… chega de papo e mãos à obra...

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CURSO ON-LINE: AUDITORIA EM EXERCÍCIOS PARA A RFB PROFESSORES: DAVI BARRETO E FERNANDO GRAEFF

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Davi Barreto e Fernando Graeff www.pontodosconcursos.com.br 1

Introdução ........................................................................................ 01 Exercícios de Revisão .......................................................................... 02 Lista de questões ............................................................................... 40 Bibliografia ........................................................................................ 57

Introdução

Caro Aluno,

Vamos dar continuidade ao nosso curso de Auditoria em exercícios para o concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil.

Hoje é a nossa última aula e, como forma de revisão, iremos discutir todas as 52 questões que foram propostas para que você resolvesse nas aulas passadas.

Portanto, se ainda não as resolveu, sugerimos que vá até o final do arquivo e tente resolvê-las. Depois, por meio dos comentários, tente entender o que errou e o que acertou.

Se mesmo assim persistirem as dúvidas, utilize nosso Fórum para saná-las.

Bom… chega de papo e mãos à obra...

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Exercícios de Revisão

01. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas – 2009) Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo:

a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles

internos. c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a

justa solução do litígio. e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

Resolução:

Item A: errado. O objetivo do auditor independente não é ajudar a administração a cumprir seus objetivos. Isso é papel do auditor interno ou de um consultor.

Item B: errado. O auditor independente até pode apresentar esses subsídios, mas isso não é o seu objetivo, não foi para isso que o contrataram.

Item C: certo. Não esqueça disso! O objetivo do auditor independente (=externo) é emitir uma opinião (=parecer) sobre as demonstrações contábeis.

Item D: errado. Isso é papel de um advogado ou consultor jurídico.

Item E: errado. O auditor externo também pode fazer recomendações para a administração, mas esse não é seu objetivo.

Gabarito: C

02. (ESAF – SEFIN/Natal – Auditor de Tributos Municipais - 2008) A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros na empresa é: a) da administração. b) da auditoria interna.

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c) do comitê de gestão corporativa. d) do Conselho Fiscal. e) da auditoria externa.

Resolução:

A responsabilidade primária na prevenção de erros e fraudes é da administração. Cabe ao auditor independente planejar o seu trabalho, considerando a possibilidade de encontrar tais impropriedades.

Não esqueça! Não é responsabilidade do auditor:

• Elaborar as demonstrações contábeis • Prevenir e identificar fraudes e erros • Garantir que todos (100%) os lançamentos contábeis foram efetuados

corretamente • Representar garantia de viabilidade futura da entidade • Atestar a eficácia da administração na gestão dos negócios

Gabarito: A

03. (FGV – SEFAZ/RJ – Agente Fiscal de Rendas – 2009) A respeito de conceituação e objetivos da auditoria independente, analise as afirmativas a seguir:

I. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, à legislação específica.

II. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.

III. O auditor considera adequadas e suficientes, para o entendimento dos usuários, as informações divulgadas nas demonstrações contábeis, apenas em termos de conteúdo, salvo declaração expressa em contrário, constante do parecer.

Assinale:

a) se somente a afirmativa III estiver correta. b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

Resolução:

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Vejamos cada um dos itens:

Item I – correto. Essa é a definição de auditoria independente das demonstrações contábeis.

Item II – correto. Quando não há regras, normas ou disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela profissão, sejam elas formalizadas ou não. Item III – errado. As informações são consideradas suficientes tanto em termos de conteúdo quando em termos de forma.

Gabarito: B

04. (FCC – SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – 2009) O trabalho de auditoria interna

a) tem maior independência que o de auditoria externa. b) é responsável pela implementação e pelo cumprimento dos controles

internos. c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. d) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações contábeis. e) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos.

Resolução:

Item A: errado. É exatamente o contrário – o auditor externo tem maior independência que o auditor interno.

Item B: errado. A administração é responsável pela implementação e pelo cumprimento dos controles internos.

Os objetivos da auditoria interna são:

• verificar se as normas relativas ao sistema contábil e de controles internos estão sendo cumpridas;

• promover medidas de incentivo para o cumprimento das normas contábeis e dos controles internos;

• verificar a necessidade de aperfeiçoamento e propor novas normas para o sistema contábil e de controles internos.

Item C: errado.

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A auditoria interna deve estar subordinada apenas ao mais alto nível da administração (ex.: presidência, conselho de administração etc.).

Item D: errado. Quem emite parecer (=opinião) sobre as demonstrações contábeis é o auditor independente. O auditor interno emite um relatório que comunica os trabalhos realizados, as conclusões obtidas, as recomendações e as providências a serem tomadas.

Item E: certo. A auditoria interna é uma instância de assessoramento da administração e executa atividades como revisão e aperfeiçoamento de normas e controles internos.

Gabarito: E

05. (FUNRIO – Suframa - Auditor – 2009) A Auditoria Interna é exercida:

a) somente nas pessoas jurídicas de direito público interno. b) somente nas pessoas jurídicas de direito privado. c) somente nas pessoas jurídicas de direito público externo. d) somente nas pessoas jurídicas de direito público externo e de direito

privado. e) nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo e de direito

privado.

Resolução:

Vimos que a auditoria interna e a externa podem ser exercidas em qualquer tipo de pessoa jurídica, seja de direito público (interno ou externo) ou de direito privado.

Isso está explícito na NBC T 12: “A Auditoria Interna é exercida nas pessoas jurídicas de direito público, interno ou externo, e de direito privado.”

Gabarito: E

06. (ESAF – SEFAZ/RN – AFTE – 2005) Não é fator que impeça o auditor independente de aceitar trabalhos de auditoria em entidades:

a) vínculo conjugal com administradores da entidade. b) ter sido empregado da entidade há mais de dois anos. c) ser acionista da empresa auditada. d) ter interesse financeiro direto na entidade. e) fixar honorários condicionais à natureza do trabalho.

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Resolução:

Item A: errado. A proximidade do relacionamento e o papel do membro da família ou de relacionamento pessoal na entidade auditada pode causar a perda independência.

Item B: certo. Se o auditor tiver atuado como administrador, executivo da entidade auditada ou tenha sido um empregado, ocupando posição sensível para o objeto da auditoria, durante período, imediatamente, anterior ao coberto pela auditoria, estará caracterizada perda de independência.

Esse lapso de tempo decorrido é de, no mínimo, 2 (dois) anos contados a partir de quando o indivíduo desvinculou-se da entidade auditada.

Item C: errado. Ser acionista da empresa auditada (interesse financeiro) pode causar perda de independência do auditor, se essa participação no capital for relevante.

Item D: errado. Interesses financeiros na empresa auditada podem causar perda de independência do auditor.

Item E: errado. Os honorários que não são calculados como função da complexidade e das necessidades de recursos que a auditoria vai demandar constituem perda de independência do auditor (ex.: honorários contingenciais).

Gabarito: B

07. (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle/Auditoria e Fiscalização – 2006) Ao tratar da independência, as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Independente definem "entidade relacionada" como aquela que possui uma das seguintes relações com a entidade auditada, exceto a

a) entidade que tem controle direto ou indireto sobre a entidade auditada, desde que a entidade auditada seja relevante para essa entidade.

b) entidade com interesse financeiro direto na entidade auditada, qualquer que seja a significância desse interesse financeiro na entidade auditada.

c) entidade sobre a qual a entidade auditada tenha controle direto ou indireto. d) entidade na qual a entidade auditada, ou uma entidade a esta relacionada,

tenha um interesse financeiro direto que lhe proporcione influência significativa, ou seja, preponderância nas deliberações sociais, sobre essa entidade e o interesse seja relevante para a entidade auditada e sua entidade relacionada.

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e) entidade sob controle comum ao da entidade auditada desde que essa entidade e a entidade auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade controladora.

Resolução:

Entidade relacionada é aquela que tem uma das seguintes relações com a entidade auditada:

1. entidade que tem controle direto ou indireto sobre a entidade auditada, desde que a entidade auditada seja relevante para essa entidade;

2. entidade com interesse financeiro direto na entidade auditada, desde que tal entidade tenha influência significativa sobre a entidade auditada e o interesse na entidade auditada seja relevante para essa entidade;

3. entidade sobre a qual a entidade auditada tenha controle direto ou indireto;

4. entidade na qual a entidade auditada, ou uma entidade a esta relacionada, tenha um interesse financeiro direto que lhe proporcione influência significativa, ou seja, preponderância nas deliberações sociais, sobre essa entidade e o interesse seja relevante para a entidade auditada e sua entidade relacionada; e

5. entidade sob controle comum ao da entidade auditada desde que essa entidade e a entidade auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade controladora.

Gabarito: B

08. (ESAF – SEFAZ/CE – AFRE – 2006) Quando da utilização de serviços de especialista, não há responsabilidade do auditor

a) em confirmar se o especialista é habilitado. b) em questionar a capacidade do especialista, desde que habilitado. c) quando o especialista for funcionário da empresa auditada. d) se o especialista for independente e não possuir vínculo com a empresa. e) em divulgar o fato em parecer sem ressalva.

Resolução:

Item A: errado. O auditor deve confirmar a habilitação do especialista junto às administrações a aos conselhos de classe.

Item B: errado.

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É responsabilidade do auditor avaliar a capacidade do especialista, devendo obter evidência suficiente de que tais trabalhos são adequados para fins de sua auditoria.

Item C: errado. Há responsabilidade do auditor quando o especialista for empregado da entidade auditada. Nesses casos, existe um alto risco de objetividade na opinião do especialista, devido ao seu vínculo com a instituição.

Item D: errado. Mesmo que o especialista não possua vínculos com a empresa, isso não afasta a responsabilidade do auditor. Nesse caso, não pertence ao auditor apenas a responsabilidade pelas informações do trabalho do especialista utilizadas para ressalvar o parecer

Item E: certo. Quando não há ressalvas o auditor não pode fazer referência ao trabalho do especialista.

Gabarito: E

09. (ESAF – SEFAZ/RN – AFTE – 2005) No controle da qualidade dos seus serviços, o auditor deverá ___________, supervisionar e revisar o trabalho em todas as suas etapas, de modo a garantir aos usuários de seus serviços a certeza __________ de que o trabalho foi realizado de acordo com as ___________ de controle de qualidade requeridas nas circunstâncias.

a) planejar / razoável / normas b) reestruturar / parcial / normas c) organizar / mínima / leis d) elaborar / total / regulamentações e) auditar / razoável / leis

Resolução:

A opção A é a única opção que se alinha ao que vimos: “o auditor deve planejar, supervisionar e revisar o trabalho em todas as suas etapas”.

Nenhuma das outras opções preenche corretamente as lacunas. Gabarito: A

10. (ESAF – Auditor-Fiscal da Previdência Social - AFPS - 2002) A auditoria deve ser realizada consoante os Princípios Fundamentais e as Normas Brasileiras de Contabilidade. Na ausência de disposições específicas, o auditor deve:

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a) recusar o trabalho de auditoria e encaminhar relatório consubstanciado para a direção da empresa.

b) seguir as práticas utilizadas pela empresa de auditoria, ainda que não aceitas pelos órgãos regulamentadores.

c) seguir as práticas já consagradas pela Profissão Contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.

d) seguir as teorias defendidas pela empresa de auditoria e não aceitas pelos organismos próprios.

e) omitir seu parecer, independente de quaisquer práticas realizadas, ainda que já estejam consagradas pela Profissão Contábil.

Resolução:

O item 11.1.1.1.1 da NBC T 11 traz que:

11.1.1.1.1 – Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela Profissão Contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.

Ou seja, quando não há regras, normas ou disposições específicas, o auditor pode fazer uso das práticas consagradas pela profissão, sejam elas formais ou informais.

Gabarito: C

11. (ESAF – Auditor-Fiscal da Receita Federal- AFRF – 2002) De acordo com a Resolução CFC nº 910/01, o objetivo da revisão pelos pares de auditoria é a

a) revisão interna das práticas de auditoria aplicadas por sócios de outros escritórios da mesma empresa de auditoria.

b) avaliação dos procedimentos adotados pelos auditores, com vistas a assegurar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

c) revisão dos procedimentos e técnicas adotadas pelas empresas de auditoria que suportaram a emissão do parecer.

d) avaliação das práticas e das estimativas contábeis adotadas pelos auditores que suportaram a emissão do parecer.

e) revisão das políticas internas adotadas pelas empresas de auditoria na segregação de outros tipos de serviços prestados.

Resolução:

A Revisão por Pares é uma forma de controle de qualidade que consiste na avaliação dos procedimentos adotados pelo auditor, com vistas a assegurar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. O auditor deve submeter seus

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trabalhos a um auditor-revisor, no mínimo uma vez, a cada ciclo de quatro anos.

Gabarito: B

12 – (FCC – TRE/MS – Analista Judiciário, Área Administrativa, Contabilidade – 2007) A empresa Previdência S.A. contratou atuário autônomo para refazer os cálculos de seus planos de aposentadoria, utilizando uma nova tábua de mortalidade. O auditor ao concluir seus trabalhos ressalva o parecer, em decorrência de divergências relativas aos critérios adotados pelo atuário. Assim o auditor poderá:

a) manter sigilo com relação ao especialista, contratado pela empresa, não podendo mencionar no parecer.

b) fazer menção ao trabalho do especialista em seu parecer. c) ser obrigado a refazer o trabalho do especialista registrando no balanço os

valores corretos. d) emitir parecer conjunto com o especialista, conciliando as duas posições. e) exigir que a empresa faça a evidenciação em nota explicativa, sem menção

no parecer.

Resolução:

Essa questão pede para avaliarmos o que o auditor deve fazer se concluir que não poderá emitir um “parecer sem ressalvas” em decorrência de divergências relativas aos critérios adotados por um especialista.

Neste caso, o auditor deverá fazer menção ao trabalho do especialista em seu parecer, contratado pela empresa auditada, sem vínculo empregatício.

Não esqueça que, caso não houvesse ressalvas, os trabalhos do especialista não poderiam ser mencionados no parecer do auditor.

Gabarito: B

13. (ESAF – SEFIN/NATAL – Auditor do Tesouro Municipal - 2001) Um funcionário da entidade auditada, em conluio com o fornecedor, realizou pagamentos por serviços não prestados. Esse fato:

a) constitui uma limitação inerente dos sistemas de controles internos. b) será detectado nos exames de auditoria de “circularização” de

fornecedores. c) será detectado nos exames de auditoria de pagamentos subseqüentes. d) será detectado no acompanhamento do inventário físico de estoques. e) constitui uma das hipóteses de emissão de parecer com ressalva.

Resolução:

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A existência de conluio é um risco “natural”, “próprio” das atividades desempenhadas por uma entidade. Como vimos, a possibilidade de conluio é um dos fatores que impedem uma garantia absoluta de controle interno.

Gabarito: A

14. (ESAF – SEFIN/Natal – Auditor do Tesouro Municipal - 2001) Indique a opção que representa um conflito de funções, no âmbito da avaliação de controle interno da auditoria de demonstrações contábeis.

a) Cotações de preços junto a fornecedores realizadas pela área de compras. b) Conferência de apontamentos de horas pela área de pessoal. c) Aprovação de tabelas de preços pela diretoria comercial. d) Recepção e conferência de mercadorias pela área de compras. e) Emissão de cheques para pagamentos pela área de contas a pagar.

Resolução:

Note que a questão pergunta qual a opção que representa atividades que geram conflito de interesses. Vejamos cada um dos itens:

Item A: errado. Cotar preço com fornecedores é uma atividade inerente ao departamento de compras.

Item B: errado. Conferir horários e cartões de ponto é uma atividade do setor de pessoal.

Item C: errado. Quem define a tabela de preços são aqueles que vendem, ou seja, a área comercial.

Item D: certo. Opa… aqui tem um problema… Receber e conferir mercadorias não deveriam ser procedimentos efetuados pela área de compras, pois pode gerar conflito de interesses. Por exemplo, a empresa pode pagar por uma mercadoria e não recebê-la em razão de conluio com o fornecedor.

Item E: errado. Finalmente, emitir cheques para pagamento é uma atividade da área de contas a pagar.

Gabarito: D

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15. (FCC –SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas I – 2006) A possibilidade de o auditor vir a emitir um parecer que contenha opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas denomina-se risco

a) de auditoria. b) amostral. c) inesperado. d) de detecção. e) de controle.

Resolução:

Essa é só para não esquecermos…

Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor vir a emitir uma opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas.

Gabarito: A

16 - (FGV – SEFAZ/RJ – Agente Fiscal de Rendas – 2007) Avalie as afirmativas a seguir:

I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que contêm erros ou classificações indevidas materiais.

II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados tempestivamente pelos controles internos da entidade.

III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou classificação indevida materiais, supondo que não haja controles.

IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou classificação indevida relevantes que existam em uma afirmação.

Assinale:

a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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Resolução:

Mais uma questão de risco de auditoria e de seus tipos.

Item I: correto. Risco de auditoria é o risco de o auditor emitir uma opinião inadequada sobre demonstrações contábeis inadequadas.

Item II: errado. Essa é a definição de risco de controle.

Item III: errado. Essa é a definição de risco inerente.

Item IV: correto. Risco de detecção é o risco de o auditor não detectar um erro relevante nas demonstrações.

Gabarito: B

17 - (FCC – TRT 6ª Região – Analista Jud. – Especialidade Contabilidade– 2006) Analise as proposições:

I. A relevância deve ser considerada pelo auditor quando determinar a natureza, a extensão e oportunidade dos procedimentos de auditoria.

II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor obter, com a amostragem, conclusões diferentes do que obteria se aplicasse o teste à toda população de dados contábeis.

III. O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que deve dividir com essa equipe a responsabilidade pelos trabalhos executados.

É correto o que consta APENAS em

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.

Resolução:

Item I: correto.

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A relevância é fator determinante para identificar quais procedimentos aplicar, quando e em que extensão.

Item II: errado. Essa é a definição de risco de amostragem. Risco de auditoria é o risco de emitir uma opinião inadequada sobre demonstrações incorretas.

Item III: errado. A responsabilidade é exclusiva do auditor independente. Não há compartilhamento de responsabilidades.

Gabarito: A

18 - (FCC – TCE/MG – Inspetor de Controle Externo – 2007) O auditor está elaborando seu planejamento de auditoria para a empresa NovaData S.A, cliente novo da carteira. Em seu planejamento inclui:

I. Ter conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e seu grau de confiabilidade.

II. Identificar a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.

III. A forma de utilização dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III.

Resolução:

Bom… analise esses itens e nos diga se são relevantes para o planejamento de uma auditoria.

Vamos lá…

I. Ter conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e seu grau de confiabilidade;

O auditor precisa conhecer as práticas contábeis adotadas na entidade, afinal de contas, ele vai emitir uma opinião sobre as demonstrações contábeis.

Além disso, saber se essas práticas são confiáveis também é fundamental para planejar os trabalhos, não acha? Com certeza, se houver dúvidas sobre esse

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último item, o auditor vai precisar redimensionar seus trabalhos, pois as probabilidades de ocorrerem erros e fraudes serão diferentes.

II. Identificar a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.

Também parece lógico que essa é uma informação importante no planejamento, pois sabemos que a existência de entidades associadas, controladas, filiais, partes relacionadas etc. pode causar impacto na contabilidade e nas demonstrações contábeis da entidade.

III. A forma de utilização dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos.

A eventual utilização de trabalhos de outros auditores independentes, auditores internos e especialistas, provavelmente, impacta o trabalho que será executado e os seus resultados. Discutimos isso na aula passada, lembra?

Portanto, todos os itens estão certos e a resposta correta é a letra E.

Gabarito: E

19. (ESAF – SEFIN/Natal – Auditor de Tributos Municipais - 2008) A empresa Celta S.A. apresentou um nível de ociosidade de 30% de sua capacidade instalada. Seu gestor, com o objetivo de apresentar resultados mais condizentes com a performance de seus negócios, decidiu reter essa ociosidade no processo produtivo, dimensionando esses valores e mantendo-os nos estoques. O auditor, ao realizar os testes nas contas de estoques, deve concluir que o saldo da conta:

a) Estoques está superavaliado, visto que não é permitido no sistema de custeio reconhecer a ociosidade.

b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado por ter reconhecido mais custos do que deveria apropriar aos resultados.

c) Fornecedores está superavaliado por não ter sido apropriado aos custos dos produtos.

d) Depreciação está superavaliado, visto ter reconhecido mais depreciação em função da ociosidade.

e) Estoques está correto, visto que desde que fundamentado a ociosidade pode ser retida nos custos.

Resolução:

A retenção da ociosidade dos ativos dentro de um processo produtivo significa apropriar os custos referentes à capacidade instalada, de natureza fixa, tais como depreciação, aluguéis, supervisão e outros incluídos nos gastos indiretos de fabricação, tornando-se, assim, custos de ociosidade.

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Ou seja, dentro do valor do estoque, entram também esses custos de ociosidade. Por exemplo, por mais que a empresa opere com apenas 70% de sua capacidade instalada, todos os custos de depreciação das máquinas (100%) serão levados ao estoque.

A CVM já deliberou sobre isso no seu Parecer Orientação 24/92.

"O custo referente à capacidade instalada deve ser transferido às unidades produzidas, integralmente, sempre que as instalações produtivas estiverem sendo utilizadas em condições normais. A partir do ponto em que a ociosidade deixar de estar dentro dos limites da normalidade, o custo referente a essa ociosidade em excesso deve ser levado diretamente à despesa não operacional, a título de item extraordinário, não se admitindo a sua transferência para estoques, evitando-se, desta maneira, o risco de uma superavaliação destes e da não possibilidade de sua recuperação."

Note que a CVM fala em condições normais. Isso quer dizer que esse custo só poderá ser levado a estoque quando a ociosidade for uma característica da empresa. Nesse sentido, ociosidade causada por fatos anormais (ex.: crise econômica) não pode se transformar em custo de produção e deve ser considerada despesa.

Gabarito: E

20. (ESAF – SEFIN/Natal – Auditor do Tesouro Municipal - 2001) No processo de acompanhamento do inventário físico de estoques de matéria-prima, o auditor constatou a existência de quantidades relevantes de itens que não constavam dos registros físico-financeiros e contábeis. Neste caso, o auditor pode ter descoberto

a) ativos e passivos fictícios b) ativos e passivos ocultos c) ativos ocultos e passivos fictícios d) ativos fictícios e passivos ocultos e) ativos obsoletos e passivos a descoberto

Resolução:

Vamos lá…

Os itens A e D estão errados, pois, na realidade, há mais ativos do que aqueles registrados, portanto não há de se falar em ativos fictícios.

O item E está errado, pois não há nada falando sobre obsolência da matéria prima.

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Como há matéria prima não registrada (ativo oculto), existe a possibilidade de haver obrigações com fornecedores também não registradas (passivo oculto), o que nos dá como gabarito é a letra B.

Dessa forma, o item C está errado, pois existe possibilidade de passivos ocultos e não de passivos fictícios.

Gabarito: B

21. (FCC / 2006 / PMJAB - Auditor Tributário) O auditor tributário, ao avaliar os débitos pendentes de recebimento na Prefeitura, de IPTU −Imposto Predial e Territorial Urbano, percebe que tem sido constante a confirmação por parte dos contribuintes de pagamentos de débitos não baixados pela Prefeitura. Ao emitir carta, solicitando a comprovação de débitos ou dos saldos em aberto, antes da emissão de nova cobrança, o auditor fiscal estará realizando um procedimento de auditoria denominado

a) inventário físico. b) amostragem. c) lançamento. d) arbitragem. e)circularização.

Resolução:

Vamos analisar o que está acontecendo…

O auditor emitiu uma carta aos contribuintes, solicitando a comprovação de débitos ou dos saldos em aberto. Em outras palavras, trata-se de uma confirmação.

Analisando as alternativas, a melhor escolha é o item E (circularização).

Contudo, note que, ao realizar uma circularização, quem emite a carta é a entidade auditada e não o auditor. Este último deve receber a resposta do circularizado.

Bom… de qualquer forma, o item E, apesar de não ser plenamente correto, é a nossa melhor opção. Gabarito: E

22. (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle/Controle Interno - 2008) Considerando o que dispõe a NBC-T-11, assinale a opção correta.

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a) Testes de transações e de saldos são testes substantivos. b) Considera-se erro o ato intencional de omissão ou manipulação de

transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.

c) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

d) Considera-se fraude o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.

e) Procedimentos de revisão analítica são testes de observância.

Resolução:

Vamos analisar cada um dos itens.

Item A: certo. Os testes substantivos podem ser divididos em:

- testes de transações e saldos; e - procedimentos de revisão analítica.

Item B: errado. Erro é ato sem intenção…

Item C: errado. Isso é papel dos testes de observância.

Item D: errado. Fraude é ato com intenção…

Item E: errado. São tipos de testes substantivos, apesar de poderem ser utilizados nos testes de observância.

Gabarito: A

23. (ESAF – SEFAZ/CE – AFRE – 2006) Os testes de observância visam:

a) confirmar que as normas e procedimentos da empresa estejam estabelecidos e previstos em seus manuais.

b) estabelecer normas para implantação dos controles internos na empresa. c) evidenciar que os procedimentos estabelecidos pela empresa estão

funcionando e sendo cumpridos na prática. d) assegurar que as demonstrações contábeis sejam apresentadas a todos os

usuários.

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e) garantir que os administradores da empresa estejam implantando os sistemas de controles internos.

Resolução:

Mais uma questão de testes de observância e substantivos.

Caro concursando, essa é uma questão certa na prova, portanto, vamos ter certeza de que não vamos esquecer isso.

Item A: errado. Os testes de observância objetivam saber se as normas são eficazes e não se estão previstas em manuais.

Item B: errado. Quem estabelece normas é a administração!

Item C: certo. Correto! É exatamente isso… testes de observância procuram evidenciar que os procedimentos estabelecidos pela empresa estão funcionando e sendo cumpridos na prática, ou seja, se os controles internos estão OK.

Item D: errado. Não, isso nada tem a ver com avaliação de controles internos.

Item E: errado. Os testes não garantem nada. Apenas avaliam a efetividade dos controles internos…

Gabarito: C

24. (FCC – TRE/SE – Analista Jud. – Especialidade Contabilidade – 2007) O auditor externo, ao analisar as contas da Empresa Alienauto S.A. Concessionária de Veículos, constata que, na requisição de um automóvel para uso exclusivo da diretoria da empresa, o contador mantém o registro do referido automóvel no Estoque. Assim, o auditor considera o saldo da conta de

a) Veículos superavaliado, em decorrência do lançamento efetuado erroneamente.

b) Veículos sub-avaliado, em decorrência do lançamento efetuado erroneamente.

c) Estoques correto, em virtude de ser facultativa a contabilização tanto no estoque, como no imobilizado para empresas deste ramo de negócio.

d) Estoques correto, visto que o veículo pode vir a ser vendido pela empresa. e) Estoques errado, visto que referido veículo deveria estar registrado na

conta de investimentos.

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Resolução:

Essa é uma das questões de subavaliação e superavaliação… Neste caso, o carro que deveria estar na conta devedora Veículos (subavaliada) foi registrado incorretamente na conta devedora Estoque (superavaliada).

Portanto, o único item correto é a letra B.

Gabarito: B

25. (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle/Controle Interno – 2008) Quando da aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar alguns procedimentos técnicos básicos. Um deles – a revisão analítica – tal como a define a NBC-T-11, consiste no (a):

a) exame de registros, documentos e de ativos tangíveis. b) acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. c) obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da

transação, dentro ou fora da entidade. d) conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios,

registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias. e) verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices,

quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.

Resolução:

Essa questão é sobre os procedimentos de auditoria. Sabemos que a revisão analítica consiste na verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.

Portanto, o gabarito é a letra E.

Item A: inspeção.

Item B: observação.

Item C: confirmação.

Item D: cálculo.

Gabarito: E

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26. (ESAF – Auditor-Fiscal da Previdência Social - AFPS - 2002) Normalmente, o auditor efetua a conferência da exatidão de rendimentos de aplicações financeiras de longo prazo considerando as receitas auferidas destas aplicações de acordo com o regime de competência. Esse procedimento de auditoria é denominado:

a) inspeção b) cálculo c) observação d) revisão analítica e) investigação

Resolução:

O auditor está conferindo a exatidão aritmética dos rendimentos, portanto, trata-se de um procedimento de cálculo.

Gabarito: B

27. (FCC – METRO/SP - Anal.Trainee-Ciênc.Contábeis - 2008) Considere as afirmações a seguir:

I. Quanto melhor o resultado dos testes de observância, maior o risco da auditoria.

II. Os procedimentos de revisão analítica fazem parte dos testes substantivos. III. Em auditorias de contas a receber e a pagar, utiliza-se comumente o teste

substantivo de confirmação. IV. O auditor é responsável pela execução de procedimentos relativos a

eventos subsequentes após a data de seu parecer, independentemente de comunicação do fato pela entidade auditada.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

Resolução:

O item I afirma justamente o contrário, quanto melhor o resultado dos testes menor será o risco da auditoria. Errado.

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O item II está dado, vimos diversas vezes em nossa aula que os procedimentos de revisão analítica fazem parte dos testes substantivos. Correto.

Quanto ao item III, vimos esse assunto quando falamos em evidência por confirmação de terceiros, que consiste na corroboração por escrito de terceiros em relação a determinadas informações de interesse, sendo aplicável, principalmente, aos fornecedores, prestadores de serviço, bancos, clientes, etc, também quando falamos que os testes substantivos de investigação e confirmação, servem para a obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da transação, dentro ou fora da entidade. Correto.

Sabemos que o auditor não é responsável pela execução de procedimentos ou indagações sobre as Demonstrações Contábeis após a data do seu Parecer (lembra quando falamos de eventos subsequentes?). Durante o período entre as datas do Parecer do auditor e a de divulgação das Demonstrações Contábeis, a administração é responsável por informar ao auditor fatos que possam afetar as Demonstrações Contábeis. Errado.

Gabarito: C

28 - (FUNDATEC - CEEE – Contador - 2008) Os testes de observância aplicados em auditoria interna visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

1 - Inspeção. 2 - Observação. 3 - Investigação e Confirmação.

Relacione os procedimentos acima com os respectivos conceitos previstos nas normas vigentes.

(...) Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. (...) Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. (...) Obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações dentro ou fora da entidade.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a) 1 – 2 – 3. b) 1 – 3 – 2.

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c) 2 – 1 – 3. d) 2 – 3 – 1. e) 3 – 1 – 2.

Resolução:

No caso dessa questão a banca já define o que são testes de observância, já nos diz quais são os procedimentos aplicáveis e só nos pede para correlacioná-los com a sua descrição.

Bom, em uma questão como essa em que temos opções, o mais prático é ir eliminando aquelas que sejam mais claras, que estejam mais na “cara”. Muitas vezes, conseguimos “matar” a questão sem mesmo ter conhecimento de todos os itens.

Vamos lá então.

Ora inspecionar, sem saber a descrição que está na norma (exame), está mais para verificar, acompanhar ou obter? Nos parece que é sinônimo de verificar, não é? Então, correlacionando o número 1 na segunda coluna, só nos resta as opções “c” e “e”.

Agora pergunto: observar tem mais haver com acompanhar ou obter? Nos parece que com acompanhar não é. Então, correlacionando o número 2 com a coluna 1, a resposta é a letra “c”: 2 – 1 - 3

1 - Inspeção. 2 - Observação. 3 - Investigação e Confirmação.

(2) Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. (1) Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. (3) Obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações dentro ou fora da entidade.

Gabarito: C

29. (FCC / 2008 / METRO - Anal.Trainee-Ciênc.Contábeis) Para obter uma evidência conclusiva quanto à suficiência e validade do sistema de controle interno da entidade auditada, inclusive o adequado cumprimento por parte dos funcionários, o auditor deve aplicar os testes

a) de cálculos. b) de relevância. c) de observância. d) substantivos.

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e) de confirmação.

Resolução:

O enunciado pede qual teste o auditor deve aplicar para avaliar o sistema de controle interno da entidade auditada. Nós já vimos que os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno, estabelecidos pela administração, estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

Gabarito: C

30. (FCC –SEFAZ/PB – AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – 2006) O auditor ao aplicar os testes de superavaliação ou subavaliação nas contas de Ativos e Passivos objetiva confirmar se o contador observou, na elaboração das demonstrações contábeis, o princípio

a) da entidade. b) da oportunidade. c) da materialidade. d) do custo como base do valor. e) da prudência.

Resolução:

A aplicação dos testes substantivos objetiva identificar a suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil. Nesse sentido, todos os princípios contábeis devem ser observados (prudência, competência, oportunidade, entidade etc.).

Contudo, no caso dos testes de superavaliação e subavaliação, há um detalhe particular, e esse detalhe nasce de uma observação importante de como direcionamos os testes de superavaliação e subavaliação.

Você lembra que dirigimos os testes principais de superavaliação para as contas do ativo (devedoras) e os testes principais de subavaliação para as contas do passivo (credoras)?

Qual é o motivo disso?

É exatamente o princípio da prudência: o auditor quer, por meio desses testes, garantir que o ativo não está maior e o passivo não está menor do que deveriam ser.

Portanto, sempre que uma questão quiser fazer alguma associação entre princípios contábeis e testes de superavaliação e de subavaliação, tenha especial atenção para o princípio da prudência.

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Gabarito: E

31. (Funrio / 2008 / Suframa – Auditor) Ao determinar a extensão de um teste de auditoria através de técnicas de amostragem, o auditor deve levar em consideração

a) o relatório da auditoria anterior. b) a política de pessoal da entidade. c) a guarda dos documentos. d) as tendências econômicas da organização. e) a população objeto da amostra.

Resolução:

Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a testar, o auditor pode empregar técnicas de amostragem.

Vimos que a amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra.

Além disso, também falamos que, ao planejar e determinar a amostra de auditoria, o auditor deve levar em consideração os seguintes aspectos:

• os objetivos específicos da auditoria; • a população da qual o auditor deseja extrair a amostra; • a estratificação da população; • o tamanho da amostra; • o risco da amostragem; • o erro tolerável; e • o erro esperado.

Gabarito: E

32. (FCC / 2006 / SEAD/PB - Auditor Fiscal Receita) NÃO é permitido na determinação e seleção da amostra, que o auditor

a) selecione aleatoriamente. b) estratifique a amostra. c) tolere um erro. d) limite os testes de auditoria. e) selecione casualmente.

Resolução:

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Itens A e E: é permitido. O auditor pode selecionar a amostra aleatoriamente ou de forma casual. Lembre que a seleção da amostra pode ser:

• aleatória ou randômica • sistemática ou por intervalo • casual

Item B: é permitido. Vimos que estratificar nada mais é do que separar a população em classes que tenham características homogêneas ou similares.

A estratificação permite que o auditor dirija esforços de auditoria para os itens que contenham maior potencial de erro, por exemplo, os itens de maior valor que compõem o saldo de contas a receber, para detectar distorções relevantes por avaliação a maior. Além disso, a estratificação pode resultar em amostra com tamanho menor.

Item C: é permitido. O erro tolerável é o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria.

O auditor sabe que está sujeito a algum erro, não tem jeito, então deve determinar até que ponto esse erro não comprometerá seus trabalhos.

Item D: não é permitido. Ao realizarmos uma amostragem, objetivamos realizar um menor número de testes, analisando apenas parte dos itens de uma população (=amostra), poupando tempo e dinheiro.

Contudo, isso não é a mesma coisa que afirmar que a amostragem limita os testes de auditoria. Limitar os testes implica em não permitir que atinjam seus objetivos, o que certamente não é função de um processo de amostragem.

Gabarito: D

33. (ESAF / 2002 / AFPS - Auditor-Fiscal da Previdência Social) A carta de responsabilidade da administração deve ser emitida com a mesma data do(a)

a) parecer dos auditores. b) balanço patrimonial. c) relatório da administração. d) relatório de controle interno. e) publicação das demonstrações contábeis.

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Resolução:

A carta de responsabilidade da administração tem a mesma data do parecer do auditor independente sobre as Demonstrações Contábeis.

Não esqueça que um dos itens cobertos nessa carta diz respeito aos eventos subsequentes ocorridos entre a data das Demonstrações Contábeis e a data do parecer dos auditores independentes.

Gabarito: A

34. (FCC / 2002 / TCE-SE) Um teste de auditoria aplicado sob amostragem estatística requer que a amostra deva ser representativa da população. Isso significa que

a) cada elemento tem igual chance de ser selecionado. b) a amostra deve compreender pelo menos 15% da população. c) a amostra não pode ser inferior a 46% da população. d) o intervalo de confiança não pode ser inferior a 99%. e) o desvio-padrão tem que ser conhecido.

Resolução:

Para que uma amostra seja representativa da população, um dos fatores chave que devem ser perseguidos é garantir que cada elemento terá igual chance de ser selecionado. Isso quer dizer que o auditor não pode dirigir ou direcionar a amostra.

Gabarito: A

35. (FCC/ 2009 / FAZSP) A carta de responsabilidade da administração é um documento que compõe os papéis de auditoria. Dessa forma, NÃO seria seu objetivo

a) impedir que o auditor possa ser processado societária ou criminalmente. b) delimitar as responsabilidades do auditor independente e da administração. c) dar maior credibilidade às informações verbais recebidas durante a auditoria. d) dar garantia ao auditor independente quanto às suas responsabilidades, após a publicação das demonstrações. e) atender as normas de auditoria independente.

Resolução:

A carta de responsabilidade, apesar de definir claramente as responsabilidades da Administração, não impede que o auditor possa vir a ser processado, em qualquer esfera, por seus atos culposos e/ou dolosos.

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Os itens B, C, D e E expressam objetivos da carta de responsabilidade da administração.

Gabarito: A

36. (FCC/ 2009 / FAZSP) O auditor, ao escolher as notas fiscais a serem examinadas, determinou que fossem separadas as notas com último dígito representado pelo número cinco. Esse procedimento representa uma seleção

a) casual. b) sistemática. c) aleatória. d) direcionada. e) geométrica.

Resolução:

Vimos que a seleção sistemática ou por intervalo é aquela em que a seleção de itens é procedida de maneira que haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado, seja a seleção feita diretamente da população a ser testada, ou por estratos dentro da população.

Ou seja, você estabelece qual o intervalo a ser aplicado – 100 p.ex. – faz o sorteio do primeiro número, 225 p.ex., então, as notas selecionadas serão as de número... 225, 325, 425...

É exatamente o caso retratado no enunciado: o auditor determinou uma sistematização para seleção da amostra. O intervalo, nesse caso, é igual a 10 (notas com último dígito representado pelo número cinco).

Gabarito: B

37. (Cespe / 2004 / Auditor do Estado - ES) Julgue o item abaixo, considerando a amostragem em auditoria.

O conjunto de fatores: população objeto, estratificação, tamanho, risco, erro tolerável e erro esperado está relacionado com a determinação da amostra.

Resolução:

Vimos que para determinar a amostra o auditor deve levar em consideração os seguintes aspectos:

• os objetivos específicos da auditoria; • a população da qual o auditor deseja extrair a amostra; • a estratificação da população; • o tamanho da amostra;

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• o risco da amostragem; • o erro tolerável; e • o erro esperado.

Gabarito: Certo

38. (Cespe / 2004 / Auditor do Estado - ES) Julgue o item abaixo, considerando a amostragem em auditoria.

Na seleção da amostra, deve ser considerada, entre outras, a seleção casual com base nos intervalos entre as transações realizadas.

Resolução:

A seleção casual é aquela feita a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional. Esse método pode ser uma alternativa aceitável para a seleção, desde que o auditor tente extrair uma amostra representativa da população, sem intenção de incluir ou excluir unidades específicas.

A seleção com base nos intervalos entre as transações realizadas é a sistemática ou por intervalo.

Gabarito: Errado

39. (CESPE / SEPLAG/IBRAM / 2009 / Analista de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Contador)

O erro tolerável é um dos aspectos a ser considerado no planejamento e na determinação da amostra de auditoria. Quanto menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra.

Resolução:

Essa é mais uma questão sobre amostragem.

Realmente o erro tolerável ou aceitável é aquele o erro máximo na população que o auditor está disposto a aceitar e, ainda assim, concluir que o resultado da amostra atingiu o objetivo da auditoria.

Esse tipo de erro, como vimos, é fundamental na definição da amostra, sendo considerado durante todo o estágio de planejamento e, nos testes substantivos, está relacionado com o julgamento do auditor sobre relevância.

Além disso, quanto menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra. Em outras palavras, quanto menor o erro que o auditor está disposto a aceitar, maior deverá ser o número de itens analisados de uma população.

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Gabarito: Certo

40. (CESPE / SEPLAG/IBRAM / 2009 / Analista de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Contador)

O emprego da amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características heterogêneas.

Resolução:

O emprego da amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas. Vimos que o emprego da amostragem estratificada é mais indicado quando temos itens com características heterogêneas.

Enfim, dividir a população em estratos é muito útil quando a população apresenta muita diversidade em seus valores individuais, reduzindo a possibilidade de variação dos itens de cada estrato.

Portanto, a estratificação permite que o auditor dirija esforços de auditoria para os itens que contenham maior potencial de erro.

Gabarito: Errado

41. (CESPE / 2008 / SEAD/CGE/PB - AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS) A normatização do exercício profissional pressupõe o estabelecimento de procedimentos e critérios para planejar e selecionar amostras de itens a serem examinados pelo auditor. A respeito do assunto, é correto afirmar que

a) população é o conjunto de dados selecionados para exame do auditor. b) amostragem não-estatística é aquela em que o auditor seleciona itens para verificação segundo sua intuição, experiência pessoal e conhecimento da situação e da entidade. c) o volume e o valor das transações são irrelevantes para definição das amostras. d) estratificar uma população significa excluir previamente determinados itens para efeito de verificação pela auditoria. e) cada estrato selecionado deve ter a mesma quantidade de itens selecionados.

Resolução:

Vamos analisar cada um dos itens:

Item A: errado.

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A população representa a totalidade dos itens do qual o auditor deseja tirar uma amostra para obter as evidências que o permita chegar a uma conclusão. Já a amostra é o conjunto de dados selecionados para exame do auditor.

Item B: certo. Essa é a definição de amostragem não-estatística (por julgamento).

Item C: errado. A amostra selecionada deve ter relação direta com o volume de transações realizadas pela entidade na área ou na transação objeto de exame, como também com os efeitos nas posições patrimoniais e financeiras da entidade e o resultado por ela obtido no período.

Item D: errado. Estratificar consiste em separar itens heterogêneos da população em classesque tenham características homogêneas ou similares.

Isso não significa excluir previamente determinados itens, o que seria direcionar e/ou dirigir a amostra.

Item E: errado. Os estratos não precisam ter o mesmo número de itens, eles precisam separar os diversos itens em grupos homogêneos.

Gabarito: B

42. (ESAF / 2009 / Secretaria da Fazenda – Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas – SP) Sempre que não possa ter expectativa razoável quanto à existência de outra evidência de auditoria pertinente, deve o auditor obter declarações por escrito da administração, sobre os assuntos significativos para as Demonstrações Contábeis, por meio da(o) chamada(o):

a) Carta de Representação da Administração. b) Circularização dos Consultores Jurídicos. c) Carta de Responsabilidade da Administração. d) Termo de Diligência. e) Carta de Conforto.

Resolução:

Vimos que um dos objetivos da Carta de Responsabilidade da Administração é servir de declaração por escrito sobre assuntos significativos sempre que não exista outra evidência de auditoria pertinente.

Gabarito: C

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43. (FCC / 2006 / PMJAB - Auditor Tributário) Ao auditar as demonstrações contábeis de uma empresa, o auditor constata que o saldo da conta outros créditos, no ativo circulante, representa mais de 10% do total deste grupo. Ao discutir o ponto relevante com a administração da empresa, seus diretores afirmam que é prática da empresa divulgar desta forma e que não realizará as modificações solicitadas pela auditoria. Desta forma a auditoria deverá

a) recusar-se a emitir parecer pois evidencia uma limitação de escopo. b) emitir parecer sem ressalva, pois não passa de uma formalidade. c) emitir parecer com negativa de opinião, por não conseguir concluir seus

trabalhos. d) emitir parecer adverso por evidenciar que as demonstrações contábeis não

representam a situação econômico-financeira da empresa. e) emitir parecer com ressalva, por haver discordância com a administração

da entidade a respeito de conteúdo e forma de apresentação.

Resolução:

Nós estudamos que no caso de discordâncias relativas às práticas contábeis utilizadas (nesse caso, utilizar uma conta genérica para registrar valores relevantes) cabe ao auditor discutir tais aspetos com a administração da entidade, com a brevidade e a antecedência possíveis, para que ela possa acatar suas sugestões e promover os ajustes contábeis necessários, levando desta forma a emissão de um parecer sem ressalvas. E, caso a entidade não acate tais sugestões, que foi o caso da questão, o auditor deve emitir parecer ressalvando essa situação.

Portanto, o gabarito é o item “e”.

Gabarito: E

44. (ESAF – SEFIN/FORTALEZA – Auditor de Tributos Municipais - 1998) Ao identificar matéria envolvendo incerteza relevante não adequadamente divulgada nas demonstrações contábeis ou notas explicativas, o auditor independente deve emitir parecer

a) contendo um parágrafo de ênfase sobre o assunto. b) com ressalva ou opinião adversa. c) com abstenção de opinião ou não emiti-lo. d) sem ressalvas ou pleno. e) com a expressão “sujeito a”.

Resolução:

Item A: errado.

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O parágrafo de ênfase só poderia ser utilizado se as incertezas estivessem corretamente divulgadas.

Item B: correto. Se houver discordância com a administração da entidade a respeito do conteúdo e/ou forma de apresentação das demonstrações contábeis, o auditor deve emitir parecer com ressalvas ou adverso.

Item C: errado O auditor deve emitir um parecer.

Item D: errado Se as demonstrações não estão corretas, o parecer não pode ser sem ressalvas.

Item E: errado Essa expressão, apesar de aparecer em várias questões da ESAF, não se aplica a nenhum tipo de parecer (veja as questões comentadas da aula 04).

Gabarito: B

45 (ESAF – Auditor-Fiscal da Previdência Social - AFPS - 2002) Quando houver participação de outros auditores independentes no exame de demonstrações contábeis de participações societárias irrelevantes, o auditor da empresa investidora:

a) deve destacar esse fato no seu parecer, indicando os valores envolvidos nas participações.

b) deve incluir informações consideradas relevantes para adequada interpretação de seus usuários.

c) pode desconsiderar esse valor por ser imaterial no conjunto das demonstrações contábeis.

d) pode incluir em nota explicativa que essas participações foram auditadas por outros auditores.

e) pode deixar de destacar esse fato e, também, seu efeito em seu parecer de auditoria.

Resolução:

Quando houver participação de outros auditores independentes no exame das demonstrações contábeis das controladas e/ou coligadas, relevantes, o auditor da controladora e/ou investidora deve destacar esse fato no seu parecer.

Nessa questão, as participações são irrelevantes, portanto, o auditor pode deixar de destacar esse fato e, também, seu efeito em seu parecer de auditoria.

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Gabarito: E

46. (FCC / 2006 / PMJAB - Auditor Tributário) Na análise de continuidade da empresa pelo auditor, a avaliação da perda de financiador estratégico, e se a empresa está com patrimônio líquido negativo representam, respectivamente, indicadores

a) de operação e de operação. b) de operação e financeiro. c) bancário e de operação. d) financeiro e financeiro. e) comercial e relevância.

Resolução:

Essa questão trata dos indicadores de continuidade avaliados pelo auditor dentro de uma empresa. Estes podem ser financeiros ou operacionais.

A questão quer saber que tipo de indicador corresponde a:

1) perda de financiador estratégico

Trata-se de um indicador de operação da empresa, ou seja, revela a sua capacidade de operar normalmente suas atividades. A perda de um financiador estratégico põe em risco essa operação, por dificultar o financiamento que a empresa precisa no seu dia a dia.

2) patrimônio líquido negativo

Trata-se de um indicador financeiro, revelando a situação patrimonial da empresa.

Gabarito: B

47. (ESAF – SEFIN/NATAL – Auditor do Tesouro Municipal - 2001) De acordo com a natureza da opinião emitida pelo signatário, o Parecer dos Auditores Independentes é classificado pelas normas brasileiras de contabilidade em:

a) Parecer sem restrição, com restrição, absoluto e sem opinião. b) Parecer com opinião contrária, favorável, neutra e limpa. c) Parecer sem ressalva, com ressalva, adverso e com abstenção de opinião. d) Parecer parcial, completo, “sujeito a” e com parágrafo de ênfase. e) Parecer com opinião limpa, com ressalva, sem ressalva relevante e

adverso.

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Resolução:

Bom… essa é bem fácil, não é?

Vimos que, de acordo com a situação, o auditor poderá emitir um parecer sem ressalvas ou um parecer com ressalva ou um parecer adverso ou, ainda, um parecer com abstenção de opinião.

Parecer sem ressalva é emitido quando as demonstrações contábeis representam adequadamente a posição patrimonial e financeira da entidade.

Parecer com ressalva é emitido quando um ou mais valores das demonstrações contábeis não refletem adequadamente a correta posição da entidade.

Parecer adverso é emitido quando as demonstrações contábeis, de forma geral, não representam, adequadamente, a posição patrimonial e financeira da entidade.

Parecer com abstenção de opinião neste parecer o auditor deixa de emitir opinião sobre as demonstrações contábeis, pela falta de comprovação suficiente para justificá-la.

Gabarito: C

48. (ESAF – Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF – 2003) O auditor externo, ao realizar procedimentos para constatação de eventos subsequentes e constatar a existência de evento que altera substancialmente a situação patrimonial da empresa, deve:

a) sempre ressalvar o parecer e exigir o ajuste das contas. b) não se pronunciar por não fazer parte do período das demonstrações

contábeis. c) sempre emitir parecer adverso e solicitar a inclusão de notas explicativas. d) elaborar notas explicativas e sempre ressalvar o parecer. e) exigir o ajuste das contas ou a inclusão de notas explicativas.

Resolução:

Vimos que o auditor deve considerar como parte normal da auditoria o período entre a data do término do exercício social e a data da emissão do respectivo parecer (=período subsequente).

Dessa forma, o auditor deve executar procedimentos adicionais para identificar transações e eventos subsequentes relevantes ocorridos entre o término do exercício e a emissão do parecer que podem requerer ajuste ou divulgação das Demonstrações Contábeis. Ou seja, ao identificar tais eventos, o

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auditor deve exigir da administração o ajuste das contas ou a inclusão de notas explicativas.

Caso a administração decida não tomar as providências necessárias, o auditor deve emitir seu Parecer com ressalva ou adverso.

Gabarito: E

49. (ESAF / 2005-6 / CGU - Correição) Quando o Auditor Independente verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, forem de tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis, deve emitir parecer

a) com abstenção de opinião por limitação na extensão. b) adverso. c) sem ressalva. d) com ressalva. e) com abstenção de opinião por incertezas.

Resolução:

Nesse caso, se os problemas constatados pelo auditor são de tal relevância que comprometem o conjunto das demonstrações contábeis, portanto, a opinião deve ser emitida em um parecer adverso.

Gabarito: B

50. (ESAF / 2001 / Serpro – Analista Auditoria) Qual o procedimento que um auditor independente deve adotar ao aceitar o parecer de outro auditor independente sobre, por exemplo, empresa coligada relevante, por não ter evidências que indiquem restrições ao seu trabalho e conclusões:

a) destacar no seu parecer a divisão de responsabilidades entre ambos. b) ressalvar a sua opinião, em razão da limitação de escopo dos trabalhos. c) não expressar sua opinião sobre as demonstrações contábeis como um

todo. d) adicionar um parágrafo de ênfase em seu parecer, pela incerteza gerada

pelo fato. e) indicar no parecer que não auditou a coligada e, portanto, não dividir a

responsabilidade.

Resolução:

Quando as demonstrações contábeis de entidades controladas e/ou coligadas, correspondentes a investimentos relevantes, foram auditadas por outro auditor, que tenha emitido parecer sem ressalva sobre elas, e o auditor aceita

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o parecer de outros auditores ele deve destacar no seu parecer a divisão de responsabilidades.

Agora, lembre que, quando o outro auditor emitiu parecer com ressalva, adverso, ou com abstenção de opinião, o auditor deve analisar se o motivo é de tal relevância que afete o seu próprio parecer, em relação às demonstrações contábeis da investidora.

Neste caso, o auditor deve ampliar a referência feita no parágrafo intermediário, indicando a data do parecer, a natureza do problema e seus efeitos nas demonstrações contábeis da investidora.

Atenção Quando os efeitos não forem relevantes, não é necessário mencioná-los no parecer do auditor da investidora.

Gabarito: A

51. (FCC – PGE/RJ – TÉCNICO SUPERIOR DE ANÁLISE CONTÁBIL -2009) A empresa Clean S.A. modificou as demonstrações contábeis publicadas. A administração não tomou as medidas necessárias para assegurar que todas as pessoas que tinham recebido as demonstrações contábeis anteriormente divulgadas tivessem acesso às novas, limitando-se a divulgar em seu site. O auditor entendeu que deveria modificar seu parecer, mas a administração não aceitou. Nesse caso, o auditor

a) não tem nenhum procedimento a fazer, uma vez que as demonstrações contábeis publicadas não são as que serviram para o trabalho de auditoria, podendo ele justificar com os papéis de trabalho.

b) deverá informar à administração que poderá tomar medidas para impedir que seu parecer seja utilizado por terceiros, resguardando seus direitos e obrigações legais.

c) deverá comunicar tal ocorrência diretamente ao mercado e aos órgãos competentes, mesmo que a empresa não seja informada de que ele tomará essas providências.

d) só deverá se manifestar se estiver no período entre a data do encerramento das demonstrações contábeis e a publicação, não sendo responsável por eventos ocorridos após a publicação.

e) deverá refazer os trabalhos, complementando-os, sendo que o parecer dentro dessas circunstâncias se torna nulo.

Resolução:

As demonstrações e o parecer do auditor já haviam sido divulgados e a administração não divulgou as novas demonstrações corretamente, portanto, o auditor deve informar à administração que poderá tomar medidas necessárias para impedir que seu parecer seja utilizado por terceiros.

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Gabarito: B

52. (FCC –SEFIN/SP – Auditor-Fiscal Tributário Municipal – 2006) Considere as afirmações a seguir, relativas a transações e eventos subseqüentes ao término do exercício social a que se referem as demonstrações contábeis auditadas:

I. A emissão de debêntures e ações não é considerada evento subseqüente relevante.

II. Eventos subseqüentes, após a divulgação das demonstrações contábeis, não devem ser considerados pelo auditor, uma vez que ele não pode emitir um novo parecer.

III. Caso os eventos subseqüentes não sejam revelados adequadamente pela companhia, o auditor deve mencioná-los, como ressalva ou em parágrafo de ênfase, em seu parecer.

IV. A desapropriação de bens da companhia pelo Poder Público é considerada um evento subseqüente relevante.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

Resolução:

Item I: errado. A emissão de debêntures e ações é considerada evento subsequente relevante.

Item II: errado. O auditor, apesar de não ter responsabilidade por indagar a administração sobre esses eventos, caso tome conhecimento destes, deve avaliar se é conveniente emitir novo parecer.

Item III: certo. O auditor deve considerar em seu parecer os efeitos decorrentes de transações e eventos subsequentes relevantes ao exame das Demonstrações Contábeis, mencionando-os como ressalva ou em parágrafo de ênfase, quando não-ajustadas ou reveladas adequadamente. (Item 11.16.1.2. da NBC T 11.16)

Item IV: certo. Realmente, a desapropriação de bens da companhia pelo Poder Público pode ser considerada um evento subsequente relevante.

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Gabarito: E

Caro concursando,

Finalizamos, aqui, nosso curso de Auditoria para AFRFB, esperamos que tenha gostado e que faça a diferença na prova que se aproxima.

Não se esqueça de ler as normas de auditoria indicadas e fazer mais e mais exercícios.

Saiba que, apesar de nosso curso acabar hoje, estaremos sempre à disposição para ajudá-lo no que for possível – seja pelo fórum de dúvidas ou por nossos e-mails.

Bons estudos e boa sorte!

Um grande abraço, Davi e Fernando

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Lista de Questões

01. (ESAF – SEFAZ/SP - Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas – 2009) Sobre a auditoria independente, é correto afirmar que tem por objetivo:

a) auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. b) apresentar subsídios para o aperfeiçoamento da gestão e dos controles

internos. c) emitir parecer sobre a adequação das demonstrações contábeis. d) levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar a

justa solução do litígio. e) recomendar soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

02. (ESAF – SEFIN/Natal – Auditor de Tributos Municipais - 2008) A responsabilidade primária na prevenção e identificação de fraudes e erros na empresa é: a) da administração. b) da auditoria interna. c) do comitê de gestão corporativa. d) do Conselho Fiscal. e) da auditoria externa.

03. (FGV – SEFAZ/RJ – Agente Fiscal de Rendas – 2009) A respeito de conceituação e objetivos da auditoria independente, analise as afirmativas a seguir:

I. A auditoria das demonstrações contábeis constitui o conjunto de procedimentos técnicos que tem por objetivo a emissão de parecer sobre a sua adequação, consoante os Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, à legislação específica.

II. Na ausência de disposições específicas, prevalecem as práticas já consagradas pela profissão contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.

III. O auditor considera adequadas e suficientes, para o entendimento dos usuários, as informações divulgadas nas demonstrações contábeis, apenas em termos de conteúdo, salvo declaração expressa em contrário, constante do parecer.

Assinale:

a) se somente a afirmativa III estiver correta.

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b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

04. (FCC – SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas – 2009) O trabalho de auditoria interna

a) tem maior independência que o de auditoria externa. b) é responsável pela implementação e pelo cumprimento dos controles

internos. c) deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa. d) deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações contábeis. e) deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos.

05. (FUNRIO – Suframa - Auditor – 2009) A Auditoria Interna é exercida:

a) somente nas pessoas jurídicas de direito público interno. b) somente nas pessoas jurídicas de direito privado. c) somente nas pessoas jurídicas de direito público externo. d) somente nas pessoas jurídicas de direito público externo e de direito

privado. e) nas pessoas jurídicas de direito público, interno e externo e de direito

privado.

06. (ESAF – SEFAZ/RN – AFTE – 2005) Não é fator que impeça o auditor independente de aceitar trabalhos de auditoria em entidades:

a) vínculo conjugal com administradores da entidade. b) ter sido empregado da entidade há mais de dois anos. c) ser acionista da empresa auditada. d) ter interesse financeiro direto na entidade. e) fixar honorários condicionais à natureza do trabalho.

07. (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle/Auditoria e Fiscalização – 2006) Ao tratar da independência, as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Independente definem "entidade relacionada" como aquela que possui uma das seguintes relações com a entidade auditada, exceto a

a) entidade que tem controle direto ou indireto sobre a entidade auditada, desde que a entidade auditada seja relevante para essa entidade.

b) entidade com interesse financeiro direto na entidade auditada, qualquer que seja a significância desse interesse financeiro na entidade auditada.

c) entidade sobre a qual a entidade auditada tenha controle direto ou indireto.

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d) entidade na qual a entidade auditada, ou uma entidade a esta relacionada, tenha um interesse financeiro direto que lhe proporcione influência significativa, ou seja, preponderância nas deliberações sociais, sobre essa entidade e o interesse seja relevante para a entidade auditada e sua entidade relacionada.

e) entidade sob controle comum ao da entidade auditada desde que essa entidade e a entidade auditada sejam, ambas, relevantes para a entidade controladora.

08. (ESAF – SEFAZ/CE – AFRE – 2006) Quando da utilização de serviços de especialista, não há responsabilidade do auditor

a) em confirmar se o especialista é habilitado. b) em questionar a capacidade do especialista, desde que habilitado. c) quando o especialista for funcionário da empresa auditada. d) se o especialista for independente e não possuir vínculo com a empresa. e) em divulgar o fato em parecer sem ressalva.

09. (ESAF – SEFAZ/RN – AFTE – 2005) No controle da qualidade dos seus serviços, o auditor deverá ___________, supervisionar e revisar o trabalho em todas as suas etapas, de modo a garantir aos usuários de seus serviços a certeza __________ de que o trabalho foi realizado de acordo com as ___________ de controle de qualidade requeridas nas circunstâncias.

a) planejar / razoável / normas b) reestruturar / parcial / normas c) organizar / mínima / leis d) elaborar / total / regulamentações e) auditar / razoável / leis

10. (ESAF – Auditor-Fiscal da Previdência Social - AFPS - 2002) A auditoria deve ser realizada consoante os Princípios Fundamentais e as Normas Brasileiras de Contabilidade. Na ausência de disposições específicas, o auditor deve:

a) recusar o trabalho de auditoria e encaminhar relatório consubstanciado para a direção da empresa.

b) seguir as práticas utilizadas pela empresa de auditoria, ainda que não aceitas pelos órgãos regulamentadores.

c) seguir as práticas já consagradas pela Profissão Contábil, formalizadas ou não pelos seus organismos próprios.

d) seguir as teorias defendidas pela empresa de auditoria e não aceitas pelos organismos próprios.

e) omitir seu parecer, independente de quaisquer práticas realizadas, ainda que já estejam consagradas pela Profissão Contábil.

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11. (ESAF – Auditor-Fiscal da Receita Federal- AFRF – 2002) De acordo com a Resolução CFC nº 910/01, o objetivo da revisão pelos pares de auditoria é a

a) revisão interna das práticas de auditoria aplicadas por sócios de outros escritórios da mesma empresa de auditoria.

b) avaliação dos procedimentos adotados pelos auditores, com vistas a assegurar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

c) revisão dos procedimentos e técnicas adotadas pelas empresas de auditoria que suportaram a emissão do parecer.

d) avaliação das práticas e das estimativas contábeis adotadas pelos auditores que suportaram a emissão do parecer.

e) revisão das políticas internas adotadas pelas empresas de auditoria na segregação de outros tipos de serviços prestados.

12 – (FCC – TRE/MS – Analista Judiciário, Área Administrativa, Contabilidade – 2007) A empresa Previdência S.A. contratou atuário autônomo para refazer os cálculos de seus planos de aposentadoria, utilizando uma nova tábua de mortalidade. O auditor ao concluir seus trabalhos ressalva o parecer, em decorrência de divergências relativas aos critérios adotados pelo atuário. Assim o auditor poderá:

a) manter sigilo com relação ao especialista, contratado pela empresa, não podendo mencionar no parecer.

b) fazer menção ao trabalho do especialista em seu parecer. c) ser obrigado a refazer o trabalho do especialista registrando no balanço os

valores corretos. d) emitir parecer conjunto com o especialista, conciliando as duas posições. e) exigir que a empresa faça a evidenciação em nota explicativa, sem menção

no parecer.

13. (ESAF – SEFIN/NATAL – Auditor do Tesouro Municipal - 2001) Um funcionário da entidade auditada, em conluio com o fornecedor, realizou pagamentos por serviços não prestados. Esse fato:

a) constitui uma limitação inerente dos sistemas de controles internos. b) será detectado nos exames de auditoria de “circularização” de

fornecedores. c) será detectado nos exames de auditoria de pagamentos subseqüentes. d) será detectado no acompanhamento do inventário físico de estoques. e) constitui uma das hipóteses de emissão de parecer com ressalva.

14. (ESAF – SEFIN/Natal – Auditor do Tesouro Municipal - 2001) Indique a opção que representa um conflito de funções, no âmbito da avaliação de controle interno da auditoria de demonstrações contábeis.

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a) Cotações de preços junto a fornecedores realizadas pela área de compras. b) Conferência de apontamentos de horas pela área de pessoal. c) Aprovação de tabelas de preços pela diretoria comercial. d) Recepção e conferência de mercadorias pela área de compras. e) Emissão de cheques para pagamentos pela área de contas a pagar.

15. (FCC –SEFAZ/SP – Agente Fiscal de Rendas I – 2006) A possibilidade de o auditor vir a emitir um parecer que contenha opinião tecnicamente inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas denomina-se risco

a) de auditoria. b) amostral. c) inesperado. d) de detecção. e) de controle.

16 - (FGV – SEFAZ/RJ – Agente Fiscal de Rendas – 2007) Avalie as afirmativas a seguir:

I. Risco de auditoria é o risco de que o auditor possa inadvertidamente não modificar adequadamente seu parecer sobre demonstrações contábeis que contêm erros ou classificações indevidas materiais.

II. Risco inerente é o risco de que um erro ou classificação indevida materiais que possam constar de uma afirmação não sejam evitados ou detectados tempestivamente pelos controles internos da entidade.

III. Risco de controle é a suscetibilidade de uma afirmação a um erro ou classificação indevida materiais, supondo que não haja controles.

IV. Risco de detecção é o risco de que o auditor não detecte um erro ou classificação indevida relevantes que existam em uma afirmação.

Assinale:

a) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. b) se somente as afirmativas I e IV estiverem corretas. c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e IV estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

17 - (FCC – TRT 6ª Região – Analista Jud. – Especialidade Contabilidade– 2006) Analise as proposições:

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I. A relevância deve ser considerada pelo auditor quando determinar a natureza, a extensão e oportunidade dos procedimentos de auditoria.

II. Risco de auditoria é a possibilidade de o auditor obter, com a amostragem, conclusões diferentes do que obteria se aplicasse o teste à toda população de dados contábeis.

III. O planejamento da auditoria, quando incluir a designação de equipe técnica, deve prever a orientação e supervisão do auditor, que deve dividir com essa equipe a responsabilidade pelos trabalhos executados.

É correto o que consta APENAS em

a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) II e III.

18 - (FCC – TCE/MG – Inspetor de Controle Externo – 2007) O auditor está elaborando seu planejamento de auditoria para a empresa NovaData S.A, cliente novo da carteira. Em seu planejamento inclui:

I. Ter conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e seu grau de confiabilidade.

II. Identificar a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas.

III. A forma de utilização dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III.

19. (ESAF – SEFIN/Natal – Auditor de Tributos Municipais - 2008) A empresa Celta S.A. apresentou um nível de ociosidade de 30% de sua capacidade instalada. Seu gestor, com o objetivo de apresentar resultados mais condizentes com a performance de seus negócios, decidiu reter essa ociosidade no processo produtivo, dimensionando esses valores e mantendo-os nos estoques. O auditor, ao realizar os testes nas contas de estoques, deve concluir que o saldo da conta:

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a) Estoques está superavaliado, visto que não é permitido no sistema de custeio reconhecer a ociosidade.

b) Custo das Mercadorias Vendidas está superavaliado por ter reconhecido mais custos do que deveria apropriar aos resultados.

c) Fornecedores está superavaliado por não ter sido apropriado aos custos dos produtos.

d) Depreciação está superavaliado, visto ter reconhecido mais depreciação em função da ociosidade.

e) Estoques está correto, visto que desde que fundamentado a ociosidade pode ser retida nos custos.

20. (ESAF – SEFIN/Natal – Auditor do Tesouro Municipal - 2001) No processo de acompanhamento do inventário físico de estoques de matéria-prima, o auditor constatou a existência de quantidades relevantes de itens que não constavam dos registros físico-financeiros e contábeis. Neste caso, o auditor pode ter descoberto

a) ativos e passivos fictícios b) ativos e passivos ocultos c) ativos ocultos e passivos fictícios d) ativos fictícios e passivos ocultos e) ativos obsoletos e passivos a descoberto

21. (FCC / 2006 / PMJAB - Auditor Tributário) O auditor tributário, ao avaliar os débitos pendentes de recebimento na Prefeitura, de IPTU −Imposto Predial e Territorial Urbano, percebe que tem sido constante a confirmação por parte dos contribuintes de pagamentos de débitos não baixados pela Prefeitura. Ao emitir carta, solicitando a comprovação de débitos ou dos saldos em aberto, antes da emissão de nova cobrança, o auditor fiscal estará realizando um procedimento de auditoria denominado

a) inventário físico. b) amostragem. c) lançamento. d) arbitragem. e) circularização.

22. (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle/Controle Interno - 2008) Considerando o que dispõe a NBC-T-11, assinale a opção correta.

a) Testes de transações e de saldos são testes substantivos. b) Considera-se erro o ato intencional de omissão ou manipulação de

transações, adulteração de documentos, registros e demonstrações contábeis.

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c) Os testes substantivos visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento.

d) Considera-se fraude o ato não intencional resultante de omissão, desatenção ou má interpretação de fatos na elaboração de registros e demonstrações contábeis.

e) Procedimentos de revisão analítica são testes de observância.

23. (ESAF – SEFAZ/CE – AFRE – 2006) Os testes de observância visam:

a) confirmar que as normas e procedimentos da empresa estejam estabelecidos e previstos em seus manuais.

b) estabelecer normas para implantação dos controles internos na empresa. c) evidenciar que os procedimentos estabelecidos pela empresa estão

funcionando e sendo cumpridos na prática. d) assegurar que as demonstrações contábeis sejam apresentadas a todos os

usuários. e) garantir que os administradores da empresa estejam implantando os

sistemas de controles internos.

24. (FCC – TRE/SE – Analista Jud. – Especialidade Contabilidade – 2007) O auditor externo, ao analisar as contas da Empresa Alienauto S.A. Concessionária de Veículos, constata que, na requisição de um automóvel para uso exclusivo da diretoria da empresa, o contador mantém o registro do referido automóvel no Estoque. Assim, o auditor considera o saldo da conta de

a) Veículos superavaliado, em decorrência do lançamento efetuado erroneamente.

b) Veículos sub-avaliado, em decorrência do lançamento efetuado erroneamente.

c) Estoques correto, em virtude de ser facultativa a contabilização tanto no estoque, como no imobilizado para empresas deste ramo de negócio.

d) Estoques correto, visto que o veículo pode vir a ser vendido pela empresa. e) Estoques errado, visto que referido veículo deveria estar registrado na

conta de investimentos.

25. (ESAF – CGU – Analista de Finanças e Controle/Controle Interno – 2008) Quando da aplicação dos testes de observância e substantivos, o auditor deve considerar alguns procedimentos técnicos básicos. Um deles – a revisão analítica – tal como a define a NBC-T-11, consiste no (a):

a) exame de registros, documentos e de ativos tangíveis. b) acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. c) obtenção de informações junto a pessoas ou entidades conhecedoras da

transação, dentro ou fora da entidade.

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d) conferência da exatidão aritmética de documentos comprobatórios, registros e demonstrações contábeis e outras circunstâncias.

e) verificação do comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas à identificação de situação ou tendências atípicas.

26. (ESAF – Auditor-Fiscal da Previdência Social - AFPS - 2002) Normalmente, o auditor efetua a conferência da exatidão de rendimentos de aplicações financeiras de longo prazo considerando as receitas auferidas destas aplicações de acordo com o regime de competência. Esse procedimento de auditoria é denominado:

a) inspeção b) cálculo c) observação d) revisão analítica e) investigação

27. (FCC – METRO/SP - Anal.Trainee-Ciênc.Contábeis - 2008) Considere as afirmações a seguir:

I. Quanto melhor o resultado dos testes de observância, maior o risco da auditoria.

II. Os procedimentos de revisão analítica fazem parte dos testes substantivos.

III. Em auditorias de contas a receber e a pagar, utiliza-se comumente o teste substantivo de confirmação.

IV. O auditor é responsável pela execução de procedimentos relativos a eventos subsequentes após a data de seu parecer, independentemente de comunicação do fato pela entidade auditada.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II. b) I e IV. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

28 - (FUNDATEC - CEEE – Contador - 2008) Os testes de observância aplicados em auditoria interna visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:

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1 - Inspeção. 2 - Observação. 3 - Investigação e Confirmação.

Relacione os procedimentos acima com os respectivos conceitos previstos nas normas vigentes.

(...) Acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução. (...) Verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. (...) Obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações dentro ou fora da entidade.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

a) 1 – 2 – 3. b) 1 – 3 – 2. c) 2 – 1 – 3. d) 2 – 3 – 1. e) 3 – 1 – 2.

29. (FCC / 2008 / METRO - Anal.Trainee-Ciênc.Contábeis) Para obter uma evidência conclusiva quanto à suficiência e validade do sistema de controle interno da entidade auditada, inclusive o adequado cumprimento por parte dos funcionários, o auditor deve aplicar os testes

a) de cálculos. b) de relevância. c) de observância. d) substantivos. e) de confirmação.

30. (FCC –SEFAZ/PB – AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – 2006) O auditor ao aplicar os testes de superavaliação ou subavaliação nas contas de Ativos e Passivos objetiva confirmar se o contador observou, na elaboração das demonstrações contábeis, o princípio

a) da entidade. b) da oportunidade. c) da materialidade. d) do custo como base do valor. e) da prudência.

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31. (Funrio / 2008 / Suframa – Auditor) Ao determinar a extensão de um teste de auditoria através de técnicas de amostragem, o auditor deve levar em consideração

a) o relatório da auditoria anterior. b) a política de pessoal da entidade. c) a guarda dos documentos. d) as tendências econômicas da organização. e) a população objeto da amostra.

32. (FCC / 2006 / SEAD/PB - Auditor Fiscal Receita) NÃO é permitido na determinação e seleção da amostra, que o auditor

a) selecione aleatoriamente. b) estratifique a amostra. c) tolere um erro. d) limite os testes de auditoria. e) selecione casualmente.

33. (ESAF / 2002 / AFPS - Auditor-Fiscal da Previdência Social) A carta de responsabilidade da administração deve ser emitida com a mesma data do(a)

a) parecer dos auditores. b) balanço patrimonial. c) relatório da administração. d) relatório de controle interno. e) publicação das demonstrações contábeis.

34. (FCC / 2002 / TCE-SE) Um teste de auditoria aplicado sob amostragem estatística requer que a amostra deva ser representativa da população. Isso significa que

a) cada elemento tem igual chance de ser selecionado. b) a amostra deve compreender pelo menos 15% da população. c) a amostra não pode ser inferior a 46% da população. d) o intervalo de confiança não pode ser inferior a 99%. e) o desvio-padrão tem que ser conhecido.

35. (FCC/ 2009 / FAZSP) A carta de responsabilidade da administração é um documento que compõe os papéis de auditoria. Dessa forma, NÃO seria seu objetivo

a) impedir que o auditor possa ser processado societária ou criminalmente. b) delimitar as responsabilidades do auditor independente e da administração.

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c) dar maior credibilidade às informações verbais recebidas durante a auditoria. d) dar garantia ao auditor independente quanto às suas responsabilidades, após a publicação das demonstrações. e) atender as normas de auditoria independente.

36. (FCC/ 2009 / FAZSP) O auditor, ao escolher as notas fiscais a serem examinadas, determinou que fossem separadas as notas com último dígito representado pelo número cinco. Esse procedimento representa uma seleção

a) casual. b) sistemática. c) aleatória. d) direcionada. e) geométrica.

37. (Cespe / 2004 / Auditor do Estado - ES) Julgue o item abaixo, considerando a amostragem em auditoria.

O conjunto de fatores: população objeto, estratificação, tamanho, risco, erro tolerável e erro esperado está relacionado com a determinação da amostra.

38. (Cespe / 2004 / Auditor do Estado - ES) Julgue o item abaixo, considerando a amostragem em auditoria.

Na seleção da amostra, deve ser considerada, entre outras, a seleção casual com base nos intervalos entre as transações realizadas.

39. (CESPE / SEPLAG/IBRAM / 2009 / Analista de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Contador)

O erro tolerável é um dos aspectos a ser considerado no planejamento e na determinação da amostra de auditoria. Quanto menor o erro tolerável, maior deve ser o tamanho da amostra.

40. (CESPE / SEPLAG/IBRAM / 2009 / Analista de Atividades do Meio Ambiente – Especialidade: Contador)

O emprego da amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características heterogêneas.

41. (CESPE / 2008 / SEAD/CGE/PB - AUDITOR DE CONTAS PÚBLICAS) A normatização do exercício profissional pressupõe o estabelecimento de procedimentos e critérios para planejar e selecionar amostras de itens a serem examinados pelo auditor. A respeito do assunto, é correto afirmar que

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a) população é o conjunto de dados selecionados para exame do auditor. b) amostragem não-estatística é aquela em que o auditor seleciona itens para verificação segundo sua intuição, experiência pessoal e conhecimento da situação e da entidade. c) o volume e o valor das transações são irrelevantes para definição das amostras. d) estratificar uma população significa excluir previamente determinados itens para efeito de verificação pela auditoria. e) cada estrato selecionado deve ter a mesma quantidade de itens selecionados.

42. (ESAF / 2009 / Secretaria da Fazenda – Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas – SP) Sempre que não possa ter expectativa razoável quanto à existência de outra evidência de auditoria pertinente, deve o auditor obter declarações por escrito da administração, sobre os assuntos significativos para as Demonstrações Contábeis, por meio da(o) chamada(o):

a) Carta de Representação da Administração. b) Circularização dos Consultores Jurídicos. c) Carta de Responsabilidade da Administração. d) Termo de Diligência. e) Carta de Conforto.

43. (FCC / 2006 / PMJAB - Auditor Tributário) Ao auditar as demonstrações contábeis de uma empresa, o auditor constata que o saldo da conta outros créditos, no ativo circulante, representa mais de 10% do total deste grupo. Ao discutir o ponto relevante com a administração da empresa, seus diretores afirmam que é prática da empresa divulgar desta forma e que não realizará as modificações solicitadas pela auditoria. Desta forma a auditoria deverá

a) recusar-se a emitir parecer pois evidencia uma limitação de escopo. b) emitir parecer sem ressalva, pois não passa de uma formalidade. c) emitir parecer com negativa de opinião, por não conseguir concluir seus

trabalhos. d) emitir parecer adverso por evidenciar que as demonstrações contábeis não

representam a situação econômico-financeira da empresa. e) emitir parecer com ressalva, por haver discordância com a administração

da entidade a respeito de conteúdo e forma de apresentação.

44. (ESAF – SEFIN/FORTALEZA – Auditor de Tributos Municipais - 1998) Ao identificar matéria envolvendo incerteza relevante não adequadamente divulgada nas demonstrações contábeis ou notas explicativas, o auditor independente deve emitir parecer

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a) contendo um parágrafo de ênfase sobre o assunto. b) com ressalva ou opinião adversa. c) com abstenção de opinião ou não emiti-lo. d) sem ressalvas ou pleno. e) com a expressão “sujeito a”.

45 (ESAF – Auditor-Fiscal da Previdência Social - AFPS - 2002) Quando houver participação de outros auditores independentes no exame de demonstrações contábeis de participações societárias irrelevantes, o auditor da empresa investidora:

a) deve destacar esse fato no seu parecer, indicando os valores envolvidos nas participações.

b) deve incluir informações consideradas relevantes para adequada interpretação de seus usuários.

c) pode desconsiderar esse valor por ser imaterial no conjunto das demonstrações contábeis.

d) pode incluir em nota explicativa que essas participações foram auditadas por outros auditores.

e) pode deixar de destacar esse fato e, também, seu efeito em seu parecer de auditoria.

46. (FCC / 2006 / PMJAB - Auditor Tributário) Na análise de continuidade da empresa pelo auditor, a avaliação da perda de financiador estratégico, e se a empresa está com patrimônio líquido negativo representam, respectivamente, indicadores

a) de operação e de operação. b) de operação e financeiro. c) bancário e de operação. d) financeiro e financeiro. e) comercial e relevância.

47. (ESAF – SEFIN/NATAL – Auditor do Tesouro Municipal - 2001) De acordo com a natureza da opinião emitida pelo signatário, o Parecer dos Auditores Independentes é classificado pelas normas brasileiras de contabilidade em:

a) Parecer sem restrição, com restrição, absoluto e sem opinião. b) Parecer com opinião contrária, favorável, neutra e limpa. c) Parecer sem ressalva, com ressalva, adverso e com abstenção de opinião. d) Parecer parcial, completo, “sujeito a” e com parágrafo de ênfase. e) Parecer com opinião limpa, com ressalva, sem ressalva relevante e

adverso.

48. (ESAF – Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF – 2003) O auditor externo, ao realizar procedimentos para constatação de eventos

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subsequentes e constatar a existência de evento que altera substancialmente a situação patrimonial da empresa, deve:

a) sempre ressalvar o parecer e exigir o ajuste das contas. b) não se pronunciar por não fazer parte do período das demonstrações

contábeis. c) sempre emitir parecer adverso e solicitar a inclusão de notas explicativas. d) elaborar notas explicativas e sempre ressalvar o parecer. e) exigir o ajuste das contas ou a inclusão de notas explicativas.

49. (ESAF / 2005-6 / CGU - Correição) Quando o Auditor Independente verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, forem de tal relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis, deve emitir parecer

a) com abstenção de opinião por limitação na extensão. b) adverso. c) sem ressalva. d) com ressalva. e) com abstenção de opinião por incertezas.

50. (ESAF / 2001 / Serpro – Analista Auditoria) Qual o procedimento que um auditor independente deve adotar ao aceitar o parecer de outro auditor independente sobre, por exemplo, empresa coligada relevante, por não ter evidências que indiquem restrições ao seu trabalho e conclusões:

a) destacar no seu parecer a divisão de responsabilidades entre ambos. b) ressalvar a sua opinião, em razão da limitação de escopo dos trabalhos. c) não expressar sua opinião sobre as demonstrações contábeis como um

todo. d) adicionar um parágrafo de ênfase em seu parecer, pela incerteza gerada

pelo fato. e) indicar no parecer que não auditou a coligada e, portanto, não dividir a

responsabilidade.

51. (FCC – PGE/RJ – TÉCNICO SUPERIOR DE ANÁLISE CONTÁBIL -2009) A empresa Clean S.A. modificou as demonstrações contábeis publicadas. A administração não tomou as medidas necessárias para assegurar que todas as pessoas que tinham recebido as demonstrações contábeis anteriormente divulgadas tivessem acesso às novas, limitando-se a divulgar em seu site. O auditor entendeu que deveria modificar seu parecer, mas a administração não aceitou. Nesse caso, o auditor

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a) não tem nenhum procedimento a fazer, uma vez que as demonstrações contábeis publicadas não são as que serviram para o trabalho de auditoria, podendo ele justificar com os papéis de trabalho.

b) deverá informar à administração que poderá tomar medidas para impedir que seu parecer seja utilizado por terceiros, resguardando seus direitos e obrigações legais.

c) deverá comunicar tal ocorrência diretamente ao mercado e aos órgãos competentes, mesmo que a empresa não seja informada de que ele tomará essas providências.

d) só deverá se manifestar se estiver no período entre a data do encerramento das demonstrações contábeis e a publicação, não sendo responsável por eventos ocorridos após a publicação.

e) deverá refazer os trabalhos, complementando-os, sendo que o parecer dentro dessas circunstâncias se torna nulo.

52. (FCC –SEFIN/SP – Auditor-Fiscal Tributário Municipal – 2006) Considere as afirmações a seguir, relativas a transações e eventos subseqüentes ao término do exercício social a que se referem as demonstrações contábeis auditadas:

I. A emissão de debêntures e ações não é considerada evento subseqüente relevante.

II. Eventos subseqüentes, após a divulgação das demonstrações contábeis, não devem ser considerados pelo auditor, uma vez que ele não pode emitir um novo parecer.

III. Caso os eventos subseqüentes não sejam revelados adequadamente pela companhia, o auditor deve mencioná-los, como ressalva ou em parágrafo de ênfase, em seu parecer.

IV. A desapropriação de bens da companhia pelo Poder Público é considerada um evento subseqüente relevante.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV.

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Gabarito:

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 C A B E E B B E A C 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B B A D A B A E E B 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E A C B E B C C C E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E D A A A B Certo Errado Certo Errado 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 B C E B E B C E B A 51 52 B E

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Bibliografia

BRASIL. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução CFC 820/97 (e suas atualizações) - NBC T 11 (Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis).

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. São Paulo: Ed. Atlas, 2007.

ATTIE, Wiliam. Auditoria – Conceitos e Aplicações. São Paulo: Ed. Atlas, 2009.

BOYNTON, Marcelo Willian C. Auditoria. São Paulo: Ed. Atlas, 2002.

FERREIRA, Ricardo J. Manual de Auditoria: teoria e questões comentadas. Rio de Janeiro: Ed. Ferreira, 2009.

FRANCO, Hilário. Auditoria Contábil. São Paulo: Ed. Atlas, 2009.

JUND, Sérgio. Auditoria: conceitos, normas, técnicas e procedimentos. Rio de Janeiro: Ed. Campus-Elsevier, 2006.