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Audiência Publica Nº 02/2018 2ª RTO da Sabesp Fator X 10 de abril de 2018

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  • Audincia Publica N 02/2018 2 RTO da Sabesp

    Fator X

    10 de abril de 2018

  • 1,

    Definio Fator X - Modelo Arsesp

    O Fator X tem como objetivo repassar ao consumidor os ganhos de produtividade estimados. Para o modelo da Arsesp, pode ser decomposto como:

    Fator X

    Reduo de Ineficincia

    Mudana Tecnolgica

    Modelo DEA (dados mdios de 2013

    a 2016*)

    ndice Malmquistatravs do Modelo DEA (dados de 2013 e 2016)

    *Valores de 2015 no foram utilizados devido efeitos da crise hdrica.

    Fronteira de Custos

    Fronteira no perodo t-1

    Produtos

    Insumos

    Fronteira no perodo t

    RI = Reduo de ineficinciaMT = Mudana Tecnolgica

    1

    Na prtica, o Fator X um percentual que ser deduzido da inflao acumulada (IPCA) nos processos de Reajuste Tarifrio Anual (RTA).

  • Definio Fator X - Modelo Arsesp

    O Fator X tem como objetivo repassar ao consumidor os ganhos de produtividade estimados de uma concessionria. Para o modelo da Arsesp, pode ser decomposto como:

    Fator X

    Reduo de Ineficincia

    Mudana Tecnolgica

    Modelo DEA (dados mdios de 2013

    a 2016*)

    ndice Malmquistatravs do Modelo DEA (dados de 2013 e 2016)

    *Valores de 2015 no foram utilizados devido efeitos da crise hdrica.

    Na prtica, o Fator X um percentual que ser deduzido da inflao acumulada (IPCA) nos processos de Reajuste Tarifrio Anual (RTA).

    Reduo de Ineficincia

    Mudana Tecnolgica

  • Reduo da Ineficincia

    A reduo de ineficincias (catch-up) representa a distncia que a empresa se encontra em relao fronteira de eficincia para o mercado de saneamento.

    Premissas para clculo Arsesp:

    Modelo DEA (Data Envelopment Analysis) orientado aos insumos, com retornos no decrescentes de escala e correo do vis na eficincia;

    Amostra com 26 prestadoras regionais de servios de gua e esgotamento sanitrio;

    Dados mdios para o perodo de 2013 a 2016* para os seguintes insumos e produtos:

    Insumos

    Despesas Operacionais

    Perdas (l/ligao/dia)

    Produtos

    Ligaes de gua Ligaes de esgoto

    Economias de gua Economias de esgoto

    Volume medido de gua Volume de esgoto coletado

    Volume de esgoto tratado

    *Valores de 2015 no foram utilizados devido efeitos da crise hdrica.

    Reduo da distncia em relao fronteira em 75% ao longo do ciclo tarifrio.

  • Reduo da Ineficincia

    Problemas identificados na aplicao da metodologia da Arsesp:

    No reproduo das eficincias estimadas pela Arsesp ao utilizar mesma base de dados e cdigo disponibilizado no mbito da NT.F-0004-2018.

    No homogeneizao dos Custos Operacionais em uma mesma data base para clculo da mdia do OPEX, ou seja utilizou-se custos em moeda corrente.

    O resultado do DEA tradicional aponta eficincia da Sabesp de 100%. O ajuste de vis atravs do bootstrap reduz a eficincia da Sabesp em 8 p.p.;

    O percentual de ineficincia reflete a reduo percentual mxima a ser aplicada nos dois insumos considerados : Custos Operacionais e Perdas.

    O nvel de ineficincia da Sabesp ao aplicar o modelo da Arsesp com atualizao monetria dos custos, da ordem de 8%.

    A reduo da distncia em relao fronteira em 75% ao longo do ciclo tarifrio, resultaria em reduo de 6% para o perodo ou 1,5% a.a tanto para custos como para perdas.

    Indicador Arsesp DEA TradicionalAtualizao Monetria

    Eficincia 91% 100% 92%

  • Reduo da Ineficincia Custos Operacionais e Perdas

    Custos Operacionais: Devido glosa regulatria de 6% nos Custos da Sabesp, a Arsespconsiderou adequado a no aplicao deste componente do Fator X para os custos.

    Perdas de Agua: Ao definir o alvo de 242,38 l/ligao/dia, a Arsesp adotou trajetria de reduo de 19% para o ciclo tarifrio. No entanto, o modelo DEA aponta para uma reduo mxima de 8% que equivale a 6% caso se reduza a ineficincia em 75% no ciclo.

    O resultado do modelo DEA para Perdas de gua, atravs da metodologia da Arsesp, se aproxima mais da previso feita pela Sabesp do que quela definida pela prpria Agncia.

    Perdas 2016 2017 2018 2019 2020 % reduo

    Sabesp (PN) 300,68 302,64 296,87 288,77 281,27 -6%

    Arsesp (NT) 300,68 284,91 269,96 255,79 242,38 -19%

    MODELO DEA 300,68 296,05 291,49 287,00 282,58 -6%

  • Definio Fator X - Modelo Arsesp

    O Fator X tem como objetivo repassar ao consumidor os ganhos de produtividade estimados de uma concessionria. Para o modelo da Arsesp, pode ser decomposto como:

    Fator X

    Reduo de Ineficincia

    Mudana Tecnolgica

    Modelo DEA (dados mdios de 2013

    a 2016*)

    ndice Malmquistatravs do Modelo DEA (dados de 2013 e 2016)

    *Valores de 2015 no foram utilizados devido efeitos da crise hdrica.

    Na prtica, o Fator X um percentual que ser deduzido da inflao acumulada (IPCA) nos processos de Reajuste Tarifrio Anual (RTA).

  • Mudana Tecnolgica

    A mudana tecnolgica representa os ganhos anuais de eficincia que a empresa precisa auferir para acompanhar o deslocamento da fronteira no tempo em decorrncia da evoluo tecnolgica.

    Premissas para clculo da Arsesp:

    Amostra de dados utilizada no clculo do DEA considera a variao mdia para os anos entre 2013 e 2016 para as 26 prestadoras regionais analisadas;

    Mtodo de decomposio do ndice de Malmquist em termos de ganhos de eficincia e ganhos tecnolgicos;

    1, =0 ,

    01 1, 1

    01 1, 1

    0 1, 1

    01 ,

    0 ,

    1 2

    Mudana na eficincia (catch-up) entre os perodos t-1 e t

    Medida de mudana tecnolgica entre os perodos t-1 e t

    O valor obtido por cada empresa para o componente de mudana tecnolgica foi ponderado pelo nmero de ligaes de gua em 2016.

  • Mudana Tecnolgica Problemas e Resultados

    Problemas identificados na aplicao da metodologia da Arsesp:

    1. No reproduo dos ndices estimados pela Arsesp ao utilizar mesma base de dados e cdigo disponibilizado no mbito da NT.F-0004-2018;

    2. No homogeneizao dos Custos Operacionais em uma mesma data base;

    3. Considerao do componente de mudana na eficincia, ao invs do efeito da medida de mudana tecnolgica;

    4. Considerou-se que o efeito desta mudana se deu em 1 ano, quando, na verdade, corresponde a 3 anos (2013-2016).

    Ao ajustar os problemas identificados na aplicao do componente de mudana tecnolgica do Fator X, observa-se que houve regresso tecnolgico para perodo analisado no setor e no uma evoluo.

    Indicador ArsespAtual. Monet. + Mud. Tecnolgica +

    Anualizao

    Mudana Fronteira -1.3% a.a 0.8% a.a (2.4% ciclo)

  • Fator X - Concluses

    As seguintes consideraes devem ser feitas em relao ao Fator X:

    1. No reproduo dos resultados divulgados pela Arsesp ao considerar a mesma base de dados e cdigo disponibilizados no mbito da NT.F-0004-2018;

    2. No homogeneizao dos Custos Operacionais em uma mesma data base;

    3. Considerao do componente de mudana na eficincia, ao invs do efeito da medida de mudana tecnolgica quando decompe-se o ndice Malmquist;

    4. No anualizao do componente de mudana tecnolgica.

    Ao considerar a metodologia da Arsesp para reduo de ineficincias, tem-se que tanto os Custos Operacionais como as Perdas devem ser reduzidas em 6% ao longo do ciclo tarifrio (1,5% a.a.). Assim, a projeo de perdas do modelo DEA se aproxima mais daquela feita pela Sabesp;

    Alm disto, verificou-se que no houve progresso tecnolgico no perodo 2013-2016, ao contrrio, houve regresso tecnolgico. H necessidade de rever o Fator X de mudana tecnolgica.

  • SIGLASULTel/Fax: 55 (21) 3575-6000

    Rua Visconde de Inhama, 58, sala 1401Centro Rio de Janeiro - RJ - 20091-007www.siglasul.com.br