atuações educativas de Êxito: possibilidades para...

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Organizado por: Atuações Educativas De Êxito: Possibilidades Para Potencializar O Respeito Às Diferenças No Contexto Escolar Constantino de Lima, Francisca; Rodrigues de Mello, Roseli, Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (NIASE/UFSCar), Brasil, [email protected] Resumen: As atuações educativas de êxito são práticas educativas inclusivas que possibilitam os melhores resultados educacionais para todo o alunado. Visam superar o fracasso escolar e melhorar a convivência entre todas(os). Este artigo apresenta algumas reflexões acerca das contribuições dessas práticas educativas, mais especificamente grupo interativo e tertúlia literária dialógica para a valorização da diversidade e o respeito às diferenças entre negros e brancos no contexto brasileiro, bem como para o fortalecimento da identidade negra. Para tanto, nos pautamos na investigação concluída em 2014, de caráter qualitativo e embasada na metodologia comunicativa. Como resultado, identificamos que as atuações educativas de êxito potencializam um diálogo mais respeitoso sobre as diferenças, valoriza a diversidade e com isso fortalece as diferentes identidades. Palabras clave: atuações educativas de êxito, respeito às diferenças, negro, educação 1. Objetivos o propósitos: Este trabalho apresenta alguns resultados de pesquisa concluída em fevereiro de 2014, que buscou contribuir para ações mais efetivas frente ao fortalecimento da identidade da criança negra na escola 2. Marco teórico: Segundo Gomes (2009), o Brasil representa uma das maiores sociedades multirraciais do mundo e que abriga um contingente significativo de africanos dispersos

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Organizado por:

Atuações Educativas De Êxito: Possibilidades Para Potencializar O Respeito Às Diferenças No Contexto Escolar Constantino de Lima, Francisca; Rodrigues de Mello, Roseli,

Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (NIASE/UFSCar), Brasil, [email protected]

Resumen: As atuações educativas de êxito são práticas educativas inclusivas que possibilitam os

melhores resultados educacionais para todo o alunado. Visam superar o fracasso escolar e

melhorar a convivência entre todas(os). Este artigo apresenta algumas reflexões acerca das

contribuições dessas práticas educativas, mais especificamente grupo interativo e tertúlia

literária dialógica para a valorização da diversidade e o respeito às diferenças entre negros e

brancos no contexto brasileiro, bem como para o fortalecimento da identidade negra. Para

tanto, nos pautamos na investigação concluída em 2014, de caráter qualitativo e embasada na

metodologia comunicativa. Como resultado, identificamos que as atuações educativas de êxito

potencializam um diálogo mais respeitoso sobre as diferenças, valoriza a diversidade e com

isso fortalece as diferentes identidades.

Palabras clave: atuações educativas de êxito, respeito às diferenças, negro, educação

1. Objetivos o propósitos:

Este trabalho apresenta alguns resultados de pesquisa concluída em fevereiro de

2014, que buscou contribuir para ações mais efetivas frente ao fortalecimento da

identidade da criança negra na escola

2. Marco teórico:

Segundo Gomes (2009), o Brasil representa uma das maiores sociedades

multirraciais do mundo e que abriga um contingente significativo de africanos dispersos

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na diáspora. Contudo, isso não significa que negros e brancos vivam em igualdade

social, racial e cultural. Longe do discurso da democracia racial configurado como

falácia, a realidade brasileira está distante da igualdade entre negros e brancos.

Como explica Cavalleiro (2012), a ideologia da “democracia racial” aparece

como um elemento complicador, pois mantém os conflitos étnicos fora do palco das

discussões e pouco contribui para melhorar concretamente a situação dos negros.

De acordo com o censo 2010, o país conta com uma população de 191 milhões

de habitantes, dos quais 91 milhões se classificam como brancos (47,7%), 97 milhões

como negros (pretos e pardos) (50,7%), 2 milhões como amarelos (1,1%) e 817 mil

indígenas (0,4%). (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 2011)

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA (2014) indicam que

apesar do avanço nas condições de inserção econômica e social do segmento negro da

população na última década, ainda persistem os diferenciais que colocam os negros em

desvantagem, comparativamente em relação aos brancos.

Em quadro comparativo dos anos de 2001 e 2012, verifica-se respectivamente a

diminuição de 38,1% para 14,7% da população negra que vivia com uma renda per

capita de 0,5 salários mínimos, enquanto a população branca diminuiu de 17,3% para

6,2%. Em relação à população que vive com uma renda per capita de 1,5 salários

mínimos, também entre os anos de 2001 e 2012, verifica-se que aumenta de 27,7% para

44,9% a população negra que vive com esta renda, enquanto o número da população

branca também aumenta de 39,2% para 44,9%. Os dados apresentados indicam uma

redução na pobreza extrema tanto para negros quanto brancos, porém não significa que

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alcançamos equidade entre estes grupos, pois as desigualdades raciais permanecem

devido às enormes desvantagens acumuladas pelo segmento negro ao longo da história

do país. (Ipea, 2014)

Quanto à escolaridade em 2001, o percentual da população a ingressar no ensino

superior era de 14,1 % de brancos e 3,2% de negros. Em 2012, passou-se a 22,2% de

brancos e 9,6% negros. (Ipea, 2014) Os dados indicam que atualmente as condições de

vida para os negros estão melhorando, mas ainda há muito trabalho para de fato

alcançarmos a igualdade de oportunidades.

Para compreendermos melhor esse quadro de desigualdade no país, precisamos

entender que o racismo está presente na sociedade brasileira e revela-se basicamente em

três níveis: individual – quando um membro de um grupo racial (branco, por exemplo)

julga-se superior a outro; institucional – a partir de algumas práticas institucionais que

limitam as escolhas, os direitos, a mobilidade e o acesso de um grupo de pessoas (negro,

por exemplo) a determinadas posições, e cultural – pode ser entendido como a

expressão da superioridade da herança cultural de um grupo étnico e racial em relação a

outro (europeu, por exemplo). (Silva, 2001)

Como explicam Munanga e Gomes (2006),

O racismo no Brasil se dá de um modo muito diferente de outros contextos, alicerçado

em uma constante contradição. As pesquisas, histórias de vida, conversas e vivências

cotidianas revelam que ainda existe racismo em nosso país, mas o povo brasileiro, de

modo geral, não aceita que tal realidade exista (...). (p. 181)

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Nessa perspectiva, Ianni (2004) reforça que na sociedade brasileira tende a

prevalecer o mito da igualdade étnica e racial. Tal ideologia está tão arraigada no povo

brasileiro que os negros são levados a pensarem-se no espelho do branco, ou seja,

pensam-se a partir dos estereótipos inerentes ou explícitos na ideologia do branco. Este

fato ocorre pela total negação do negro, da sua história e da sua cultura. Vale destacar

que o Brasil foi o último país do ocidente a libertar a população negra da escravidão e

esse passado toma forma nas práticas racistas que persistem até hoje e, muitas vezes,

delimita socialmente um “lugar” para negros e brancos.

Assim, a criança, o jovem, o adulto negro precisam, ao longo da vida, aprender a

enfrentar o racismo e fortalecer a sua identidade, pois a negação da negritude brasileira

e da sua ancestralidade é um fato, que vem se modificando ao longo dos últimos anos

graças às reivindicações do movimento negro, que sempre esteve presente na luta por

igualdade de oportunidades e pela valorização da história e cultura negras.

No sentido de superação do racismo, destacamos o papel da escola tanto na

valorização da história e cultura negra quanto no fortalecimento da identidade da

criança negra. Como explica Coelho (2009), a escola é o lugar de encontro das

diferentes culturas, por isso, pode ser um espaço dinâmico, não só de encontro, mas

também de relação entre elas e entre os sujeitos no interior das culturas. Assim, é

possível nela pensar no fortalecimento das diferentes identidades, bem como na

valorização de suas culturas, uma vez que compreendemos a escola como espaço que

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pode valorizar as diferentes identidades a partir de referenciais positivos para as

crianças.

Na perspectiva de superação de racismo, apresentamos as atuações educativas de

êxito (AEEs) como possibilidade para a valorização da diversidade e o fortalecimento

das diferentes identidades no contexto escolar. As AEEs têm por objetivo superar o

fracasso escolar e melhorar a convivência entre todas(os). Estas ações foram

identificadas e analisadas no Projeto INCLUD-ED: Strategies for inclusion and social

cohesion form Investigación de la Unión Europea (2006-2011). (Relatório Includ-ed,

2012)

Conforme o Relatório INCLUD-ED (2012), as AEEs são práticas educativas que

chegam aos melhores resultados de desempenho acadêmico, que promovem a melhora

da convivência nas escolas que as realizam e são transferíveis a diferentes contextos. A

saber: grupos interativos, tertúlias dialógicas, participação educativa da comunidade,

formação de familiares, modelo dialógico de resolução e prevenção de conflitos,

formação dialógica de professorado.

A partir de estudos no contexto brasileiro, constatamos que as AEEs, mais

especificamente os grupos interativos e a tertúlia literária dialógica, possibilitam tanto a

valorização da diversidade no contexto escolar, quanto o fortalecimento da identidade

negra, pois essas práticas educativas fomentam o respeito a partir da convivência entre

diferentes pessoas (entrada do voluntariado nas atuações educativas, como grupos

interativos); a escuta e a fala em diálogo igualitário, sobre temas como desigualdades

raciais, sociais e de gênero (em tertúlias dialógicas).

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3. Metodología:

A investigação, de caráter qualitativo, tomou como base a metodologia

comunicativa elaborada pela Comunidade de Pesquisa de Excelência para Todos

(CREA), da Universidade de Barcelona (UB), na Espanha, ancorada principalmente na

teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas e na dialogicidade de Paulo Freire.

Segundo Elboj (2001), a metodologia comunicativa permite que as pessoas

participantes da investigação interatuem e, coletivamente, criem formas de

comunicação, entendimento e transformação de suas vidas e do seu entorno. Sua

aplicabilidade está nas atuações contextualizadas dos diferentes sujeitos sociais nas

interações que se produzem, entendidas como geradoras de conhecimento. (Flecha,

Gómez & Puigvert, 2010)

O quadro abaixo sintetiza os dados coletados e o perfil das professoras

participantes. Ressaltamos que as pessoas citadas participaram de todos os grupos de

discussão.

Quadro – Organização da investigação

Técnica Dados

Cinco grupos de discussão comunicativos.

Documentação - Revisão bibliográfica base SciELO.

- Revisão bibliográfica GT21 da ANPED.

Técnica

5 Grupos de discussão

comunicativo.

Código Data Pseudônimo Perfil das pessoas participantes dos grupos

de discussão comunicativo

GD1 31/05/12 Maria/negra Professora das séries iniciais do ensino

fundamental. Formação em Pedagogia e Mestre

em Educação.

GD2 07/08/12 Alda/negra Professora das séries iniciais do ensino

fundamental. Formação em Pedagogia.

GD3 21/09/12 Luana/negra Professora das séries iniciais do ensino

fundamental. Formação em Pedagogia e Mestre

em Educação.

GD4p1;

GD4p2

04/10/13 Dorotéia/negra Professora das séries iniciais do ensino

fundamental. Formação em Pedagogia e

Especialização em Estudos Culturais Afro-

brasileiros e Africanidades.

Organizado por:

GD5 31/10/13 Patrícia/branca Professora das séries iniciais do ensino

fundamental. Formação em Pedagogia e

Psicopedagogia.

Catarina/branca Professora das séries iniciais do ensino

fundamental. Formação em História e

Psicopedagogia.

4. Discusión de los datos, evidencias, objetos o materiales

A partir do diálogo reflexivo com as professoras negras e brancas, por meio dos

grupos de discussão comunicativos, foi possível constatar que as práticas de grupo

interativo, assim como de tertúlia literária dialógica potencializam a valorização da

diversidade no contexto escolar, bem como o respeito às diferenças. O estudo teórico

de modo geral evidencia a dificuldade da sociedade brasileira em pensar a identidade

negra, uma vez que vive sob a égide do mito da democracia racial e alguns trabalhos

indicam a escola como espaço de reprodução das desigualdades raciais, mas também

como lugar de possibilidades para a superação do racismo, fortalecimento das

identidades e valorização da diversidade.

Com base nas falas das professoras constatamos que as AEEs são práticas que

favorecem tanto a aprendizagem das(os) estudantes quanto a valorização da diversidade.

Em específico, no contexto brasileiro, estas práticas possibilitam o fortalecimento da

identidade negra e fomentam o respeito às diferenças, uma vez que a entrada de

diferentes pessoas na sala de aula ajuda a cada pessoa a se educar na relação com o

outro diferente e com isso estabelecer o respeito e a valorização da diversidade.

Conhecer algumas pessoas faz a diferença, por exemplo, eu conheço a Professora

Dorotéia/negra que é casada com o Domingos que é africano e tem alguns

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conhecimentos, além de outras pessoas, o Cássio amigo pessoal da Dorotéia, o Nilson

que é de Cabo Verde (...) Se não tivesse essas pessoas talvez o trabalho fosse mais

difícil, o que ajudou muito. O Cássio veio para conversar com as crianças, foi uma

conversa super legal, ele ensinou algumas palavras em Crioulo (...) estudamos como era

o país dele, como era a bandeira e o registro que a Alda fala que faz a diferença, uma

das atividades foi uma listagem dos países africanos, depois lemos os nomes dos países

(...). (§9.GD5-Profa Maria/negra)

O relato da professora Maria indica o quanto a diversidade em sala de aula é rica

para a aprendizagem não somente das crianças, mas da própria educadora que salienta o

a importância de criar redes com diferentes pessoas e ter a presença destas no contexto

escolar.

Nessa perspectiva, podemos perceber na fala da professora Catarina/branca que

a tertúlia literária dialógica, por exemplo, é uma prática que possibilita a abertura do

diálogo igualitário o qual se configura tenso ao falarmos de racismo no Brasil, mas

garante o respeito e a abertura para se falar sobre o tema.

Eu acho que a tertúlia literária dialógica é uma potencialidade, é possibilitar a escuta e a

fala sobre o tema e o assunto, pelo menos toca no assunto, “opa que é isso mesmo” e

porque até então as crianças não tinham ouvido ainda. (Profa Maria/negra: um

disparador do diálogo na conversa). (§16.GD5-Profa Catarina/branca)

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Ao considerarmos as AEEs, bem como os princípios da aprendizagem dialógica

podemos observar que estas se apresentam como possibilidade enriquecedora para a

aprendizagem e para a igualdade de diferenças como afirma a professora Maria ao

pensar práticas que valorizam a diversidade em sala de aula.

Com certeza a partir da tertúlia, a partir de uma música, de uma história nós vamos para

outras aprendizagens, por exemplo, eu lembro que a partir do livro “Menina bonita do

laço de fita”, quando ela fala que o cabelo é parecido com o das princesas da África, a

partir disso, fomos atrás do mapa e as crianças começaram a se aventurar pelo mapa, ver

imagens da África. Quando teve a música do Zumbi, eu trouxe a biografia do Zumbi e

estudamos sobre a sua história. (§21.GD5-Profa Maria/negra)

Com base nas falas das professoras, as tertúlias dialógicas são consideradas um

bom instrumento para o trabalho sobre as relações raciais, pois facilita o diálogo sobre

um tema que poucos querem falar, mas que ao vivenciar os princípios da aprendizagem

dialógica ainda que a tensão se faça presente o diálogo se torna possível, e com respeito,

crianças, jovens e adultos falam sobre as suas diferenças e as desigualdades em nosso

país. Além disso, a presença de diferentes pessoas (familiares e comunidade de

entorno) no contexto escolar, seja em grupos interativos, seja em outras atividades

fortalecem as identidades, uma vez que possibilita diferentes referenciais para as(os)

estudantes.

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5. Resultados y/o conclusiones

Com base nos estudos realizados durante a investigação, podemos afirmar que a

perspectiva dialógica surge como um caminho na busca de transformação das relações

na escola e abre possibilidade para formar e valorizar as diferentes identidades no

contexto escolar.

6. Contribuciones y significación científica de este trabajo:

A partir dos intensos diálogos estabelecidos entre as professoras negras e

brancas participantes da investigação destacamos as atuações educativas de êxito como

ações que promovem o diálogo, o respeito às diferenças e a valorização da diversidade

no contexto escolar, ainda que as professoras citem apenas os grupos interativos, as

tertúlias dialógicas e a participação da comunidade, acreditamos que as demais atuações

promovem a convivência respeitosa entre todas as pessoas, uma vez que tomam como

base a aprendizagem dialógica.

7. Bibliografía Brasil. Censo Demográfico 2010 – Características da população e dos domicílios –

Resultados do Universo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Rio de Janeiro, 2011.

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http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/93/cd_2010_caracteristicas

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Cavalleiro, E. Do silêncio do lar ao silêncio escolar: racismo, preconceito e

discriminação na educação infantil. 6.ed. – São Paulo: Contexto, 2012.

Organizado por:

Coelho, M. N. Memórias de Angola e vivências no Brasil: educação e diversidades

étnica e racial. Tese de Doutorado. São Carlos: UFSCar, 2008, cap.I e V.

Crea. Relatório Includ-ed Final – Estratégias para a inclusão e coesão social na

Europa a partir da educação. Universidade de Barcelona. Barcelona/Espanha,

2012.

Elboj, Carmen S. Comunidades de Aprendizaje – um modelo de educación antirracista

en la sociedad de la información. Tese de Doutorado em Sociologia. Barcelona.

Universidade de Barcelona. 2001.

Flecha, R., Gómez, J. & Puigvert, L. Teoría sociológica contemporánea. Ediciones

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Gomes, N. L. Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educação brasileira:

desafios, políticas e práticas. RBPAE – v.27, n.1, p.109-121. jan/abr.2011.

Disponível em: http://seer.ufrgs.br/rbpae/article/viewFile/19971/11602. Acesso

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Gómez, J et al. (2006). Metodologia comunicativa crítica. Barcelona, El Roure.

Ianni, O. Raças e classes sociais no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2004.

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Organizado por:

Munanga, K. & Gomes N. L. O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global, 2006. -

(Coleção para entender).

Silva, M. A. Formação de educadores/as para o combate ao racismo: mais uma tarefa

essencial. In: Racismo e anti-racismo na educação: repensando nossa

escola/Eliane Cavalleiro (Organizadora). São Paulo: Selo Negro, 2001, p.65-82.