através do espelho de alcoólicos anônimos (novembro de 1950) permitam-me que faça uma apologia...

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Page 1: Através do Espelho de Alcoólicos Anônimos (Novembro de 1950) Permitam-me que faça uma apologia dos trabalhadores da “Grapevine” e de todas as suas obras
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Através do Espelho de Alcoólicos Anônimos (Novembro de 1950)

Permitam-me que faça uma apologia dos trabalhadores da “Grapevine” e de todas as suas obras. Que desfrutem de uma vida longa e próspera. Alguém olha no espelho para maquiar-se ou para admirar-se. Porém, é provável que o bom AA faça uma olhada mais profunda. Cada manhã dá graças pela sobriedade refletida no seu rosto; peça perdão pelos ressentimentos que ainda lhe resta; espera que chegue para ele a graça para viver bem o novo dia. Ao cair da noite, volta a olhar no espelho e diz: “Bem, meu amigo. Como nós temos procedido hoje? Graças a Deus pelo privilégio de viver”.

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Assim que o espelho de A.A. não reflita a maquilagem, mas que reflita a gratidão; que não reflita a vaidade, mas que reflita a humildade, que não reflita o superficial, as imperfeições, mas que reflita a realidade. Que o espelho de A.A. reflita uma experiência que se pode apreciar.

Ler o Grapevine pode ser uma experiência parecida. Porém, o Grapevine é uma experiência muito maior. Em suas páginas temos uma oportunidade inspiradora de ver o nosso companheiro enquanto medita. Nos vemos transportados por arte de mágica entre nossos irmãos e irmãs de todas as partes. Nos sentimos unidos a eles. Alice no País das Maravilhas nunca teve uma aventura semelhante.

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Através do espelho de A.A., alegremente recorremos a espaçosa morada que a Providência nos tem proporcionado – nesta magnífica casa de liberdade que se chama A.A.Porque realmente o Grapevine é a revista de vocês e de mim. Mês após mês, seu conteúdo se compõe de pensamentos e idéias de vocês – a respeito de A.A. e de qualquer outra coisa que tenham em mente. Cada mês, em média, uns duzentos de vocês enviam artigos. O Grapevine não está sendo escrito por um grupo de grandes cérebros encerrados numa torre de marfim. Quem escreve o Grapevine são vocês.

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Em cada número vocês podem ver a destreza com a qual se tem selecionado o melhor de suas participações e a maestria com a qual se tem presenteado numa publicação da qual todos e cada um de nós podemos sentir-nos orgulhosos. Talvez vocês já se tenham perguntado a si mesmos, como se consegue fazer tão bem este trabalho num espaço de trinta dias. Faz-se como quase tudo o mais é feito em A.A. – por membros de A.A. que colaboram no trabalho sem esperar outra recompensa que a de prestar sua ajuda, sua colaboração. Sem remuneração e sem louvores e elogios, talvez tenham trabalhado bastante tempo em anonimato total, inclusive entre seus próprios companheiros.

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Assim, é que, gostaria de conhecer os trabalhadores do Grapevine. São aqueles que captam para vocês todas essas belas imagens. Cada mês lhe é apresentada às perspectivas, as palavras e as impressões mais recentes do A.A. em marcha. O Grapevine é um grosso tapete de retalhos mágico, no qual pode recorrer toda a nossa zona de atividades.

Para começar, eu apresento o Al, o redator chefe. Diz-se que Al é um periodista muito trabalhador, que escreve para os noticiários. Porém, ninguém sabe de onde tira tempo para dedicar-se à sua profissão. A maior parte do tempo se encontra nas oficinas do Grapevine ocupando-se de detalhes de última hora – ou talvez dos trabalhos preliminares. Todas as tarefas que normalmente fazem os redatores, é o Al que faz. Leiam o Grapevine e estou seguro de que estarão de acordo comigo.

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Agora os apresento o Clyde, Paul, Rod e Sig. O primeiro é um renomado editor de obras de ficção, o segundo um redator/corretor de alto calibre, o terceiro é um executivo de publicidade e o quarto tem algo a ver com as relações públicas.Todos estes eminentes profissionais, provavelmente comprovam o que Al faz e sem dúvida o apóiam. De vez em quando, eles mesmos escrevem alguns artigos. Em seguida temos os artistas Budd e Glenn. Muito hábeis, e assim deve ser, porque no mundo fora de A.A. são diretores artísticos e ilustradores de primeira classe. Ultimamente tem visto as ilustrações do Grapevine? Mais vale que lhe dê uma vista de olhos, ou ainda melhor, que assinem o Grapevine.

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E agora, apresento para vocês os peritos financeiros do Grapevine. O fato de que está experimentando um déficit financeiro, não é sua culpa. Na vida real, Mick e outro Budd, são tesoureiros de editoras. Mick também é tesoureiro do Grapevine. Faz algum tempo foi substituído neste lúgubre e ingrato posto, por Dick S. (não o Dick S. de Cleveland). Budd ainda continua conosco como colaborador e estadista veterano, porque ele é – vocês devem saber – um dos fundadores da nossa revista. Para estar completamente seguros de ter todos os cabos bem atados, o Grapevine conta com outros dois financistas – super financistas. São Jonas e Leonard, custódios da Fundação, que colaboram na administração do Grapevine.

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Estaria a Irmandade suficientemente madura para Estaria a Irmandade suficientemente madura para sustentar uma Revista? O que publicaria? Qual seria o sustentar uma Revista? O que publicaria? Qual seria o

nome da Revista? Tamanho, periodicidade? E o nome da Revista? Tamanho, periodicidade? E o encarregado? Prontificou-se Companheiro Aragão...encarregado? Prontificou-se Companheiro Aragão...

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BAEPENDI AGOSTO BAEPENDI AGOSTO 19851985

REVISTA BRASILEIRAREVISTA BRASILEIRAANO 1 N.º 0 NOVEMBRO ANO 1 N.º 0 NOVEMBRO

DE 1985DE 1985TIRAGEM 5.000TIRAGEM 5.000

CAMPO GRANDE - MS - CAMPO GRANDE - MS - COMP. ARAGÃOCOMP. ARAGÃO

VIVÊNCIAVIVÊNCIAANO 1 N.º 1 MARÇO DE ANO 1 N.º 1 MARÇO DE 1986 a 1990 BRASÍLIA1986 a 1990 BRASÍLIA

DIRETOR: DIRETOR: COMP.CHAVESCOMP.CHAVES

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A Revista Brasileira de A.A. foi para Brasília ►O nome: VIVÊNCIA

►Adquiriu um formato menor. Adquiriu um formato menor. ►Instituiu-se a assinatura anual.

A Revista crescia sob a coordenação do Custódio Chaves.

►Acidente com a edição nº 2►Brasília editou 13 números. 

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A Vivência foi para A Vivência foi para São Paulo.São Paulo. Mudou o formato e o conteúdoMudou o formato e o conteúdo, ,

com muitos depoimentos de companheiros. com muitos depoimentos de companheiros. Em Em 1994 1994 passou a ser bimestral. passou a ser bimestral.

A tiragem variava de 8.000 a 12.000 A tiragem variava de 8.000 a 12.000 exemplares.exemplares.  

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“A importância da Revista Vivência para a Área 33/MG”# importante instrumento de divulgação da nossa Irmandade entre a comunidade profissional e a comunidade em geral, tendo por base os depoimentos escritos dos companheiros AAs, as matérias escritas por nossos amigos e a sessão Endereços de A.A., onde constam os endereços de nosso Escritórios de Serviços Locais emnível nacional ;# ferramenta importante para os trabalhos do Comitê Trabalhando com os Outros-CTO, deixando exemplares avulsos nas Instituições ora visitadas, para que circule entre os pacientes e os profissionais que ali trabalham;#ofertar assinaturas cortesias para profissionais, principalmente da área da saúde(médicos, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas), que são pessoas que trabalham diretamente com alcoólatras e que muito podem nos ajudar;# ( fonte: GUIAS DO RV) A Revista Vivência é... - Um 12º Passo moderno-Uma “reunião ambulante”-a melhor ajuda para os companheiros que estão em eminente recaída-Uma sugestão como livro de cabeceira de todo AA, pois lendo um trecho de qualquer matéria pela manhã, o companheiro se sentirá fortalecido;- Útil no apadrinhamento- Importante para esclarecer os Profissionais e a Comunidade;- eficaz nas abordagens DIFICULDADES DE NOVASASSINATURAS# O povo brasileiro não tem o hábito da leitura;# Problemas financeiros;# A maioria dos Grupos não tem seu RV;# Grupos com apenas uma reunião semanal não tem tempo ou não querem falar sobre outros assuntos além do cachaçal;# Grupos que tem mais de uma reunião semanal e providos de RV, sentem resistência de se falar da Revista;ASSINANTES ATIVOS / outubro 2015Área 02 = 773 assinantesÁrea 33 = 167 assinantesÁrea 34 =69 assinantes

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Página: 17x23 cmMargem: 1,5 cmEspaço útil: 14 cmSe útil = 100%, 11,5 é X.Logo, X é = 82,14%Então, pagamos 17,86% de papel em branco como revista.

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Quando há qualquer dúvida quanto à Quando há qualquer dúvida quanto à matéria ser publicável ou não, por mais matéria ser publicável ou não, por mais

remota ou leve que possa parecer a eventual remota ou leve que possa parecer a eventual conseqüência negativa de sua publicação, conseqüência negativa de sua publicação,

optam pela não publicação.optam pela não publicação.O Editorial é redigido pelo CPP. O Editorial é redigido pelo CPP. Os trabalhos vêm transcorrendo Os trabalhos vêm transcorrendo

normalmente e bem, tendo como base para normalmente e bem, tendo como base para esta avaliação o mínimo de reclamações que esta avaliação o mínimo de reclamações que

vêm ocorrendo.vêm ocorrendo.

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Joãozinho,

depois da resposta que você me mostrou do coordenador do CPP fiquei ainda mais triste.Além de errar, ele quer justificar o erro.Considerando que ele esteja correto com relação à liberdade que o Marketing permite, convenhamos que não havia necessidade de uma chamada de marketing, com erro ortográfico, para um assunto interno da nossa Irmandade. Se assim fosse, todos os temas teriam o direito de ostentar um erro, só para chamar a atenção.No miolo da revista tem uma enorme quantidade de "bem estar" sem hífen, que é capaz de jogar por terra esse argumento. O miolo mostra mesmo é desconhecimento das regras básicas da nossa língua por parte dos editores.Lá tem também "Grupo base", sem hífen, "Alcóolicos", com o acento no primeiro "o". Isso sem procurar mais..Achei uma falta de respeito a forma como ele lhe tratou, incluindo mais um erro. O tal do "Sapateiro...", que não sei de onde ele tirou  que é lema de A.A. Aliás eu gostaria de saber de onde veio este lema.Com essas atitudes ele e os seus liderados editores da Vivência devem estar descalços. Estão sendo encontradas, a cada edição, muitas sandálias sem os respectivos donos. Os 'sapateiros' estão indo muito além delas.Continuo assinando, mas como em outras épocas, eu parei de ter problemas com a Vivência quando parei de ler. Simples assim.Parece que há uma hierarquia de bêbados. Uns mais importantes que outros. Pra mim chega.

Com um abraço do Fábio Cordeiro

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“Nossas ações no presente para o futuro da Revista Vivência”  A criação da Revista Brasileira de Alcoólicos Anônimos ocorreu em 1985, depois de uma decisão da Junta de Serviços Gerais, reunida ainda em Baependi-MG, em função da necessidade de nivelar a Estrutura do Terceiro Legado de A.A. no Brasil com os demais países onde já existia uma publicação, similar à The A.A. Grapevine, para veicular a opinião dos membros e trabalhos técnico-científicos gerados pelos nossos amigos profissionais, especialistas ou estudiosos do tema alcoolismo e a possibilidade de sua recuperação. Como já esclarecido pelo Dr. José Viotti, poderia também reduzir o grande número de livros e livretos escritos por membros de A.A., misturando conceitos pessoais, por vezes dissociados da essência dos princípios da Irmandade. Esses ‘escritores’ passariam a ter um veículo à disposição para externar suas opiniões contemplando a sua recuperação, compartilhando com os demais membros que viessem a ter acesso à esta publicação.Vasculhando as lembranças de uma época onde as dificuldades eram bem maiores, face ao desconhecimento e outros fatores, encontramos um relatório de um dos diretores da Revista, quando ela já havia sido batizada de Vivência. O relatório foi apresentado na 12ª Conferência de Serviços Gerais, realizada em Curitiba-PR, em 1988. Nele, vinte e sete anos atrás, está registrado o que deveria ser a linha editorial da revista: “a principal finalidade de veicular o pensamento da comunidade sobre o programa e os princípios da Irmandade, pensamento este externado na forma de depoimentos ou comentários dos seus membros sobre a maneira como cada um pratica o programa sugerido, ou sobre como os princípios de A.A. têm sido absorvidos e praticados em proveito próprio ou em proveito da comunidade como um todo. Neste particular, é razoável e compreensível que aceitemos, também, a colaboração que nos chega, principalmente de parte da comunidade profissional que conosco comunga os mesmos propósitos, dentro de uma mesma visão, e com a mesma abordagem acerca do problema do alcoolismo”.

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Em se tratando de uma publicação acessível ao público em geral, a revista desempenha, também, o seu papel institucional, na medida em que possa transmitir a esse público o que é Alcoólicos Anônimos, o que pode e o que não pode fazer, limites impostos por suas diretrizes tradicionais. Estava registrado, também, que a dificuldade não residia “na revista em si, como publicação, mas na sua capacidade de manter-se como órgão financeiramente autônomo dentro da estrutura estabelecida” (grifo nosso).Não podendo se igualar às demais publicações que se mantêm por meio da venda de publicidade, por matérias pagas e até mesmo para não publicar determinada matéria, a nossa Vivência teria (e continua tendo) que buscar sua receita dentro da Irmandade, vendendo assinaturas e expondo as suas edições nos ESLs para vendas avulsas.Este seria o caminho para a nossa Vivência alcançar a autossuficiência.De lá até aqui, em que pese inúmeras tentativas de inovações no “modus faciendi”, pouca coisa mudou. Isso é o indicativo de que possivelmente tenhamos que buscar outro caminho.Mas o enfoque sempre foi a estruturação financeira, com preocupação menor, ou nenhuma preocupação com o conteúdo da revista, que na verdade é o que irá, mais cedo ou mais tarde, decidir o seu destino: sobreviver como forte aliada na recuperação dos portadores de alcoolismo – membros de A.A. ou não – ou se perder pelos descaminhos do desinteresse dos leitores, rumo á extinção.Editar um periódico, uma revista, de qualidade, requer um pouco mais do que apenas vontade ou boa vontade. É preciso ter uma estrutura composta por um Conselho Editorial com um mínimo conhecimento, com pelo menos um membro profissional, com experiência comprovada, revisores, encarregados de cadastro, assinaturas, expedição etc.Parece que, mesmo depois de 30 anos, estamos bem distante disso.

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Outro aspecto é com relação aos ‘vendedores’ da revista, os RVs. Os vendedores, primeiro precisam “comprar” a revista. No cenário brasileiro de Alcoólicos Anônimos, com raríssimas e honrosas exceções, não encontramos bons vendedores. Num primeiro momento, por que não conhecem o seu produto. Num outro, talvez exatamente por conhecerem.

Entre as ações que teríamos que praticar no presente, com certeza, uma seria uma consulta a todos os grupos de A.A. do Brasil: a nossa Revista Vivência é realmente importante? E necessária?

Se sim, por que não conseguimos atingir nem 10% do que, ‘teoricamente’, consideramos o seu público-alvo?

Pensemos nisso.