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Atratividade do Brasil: avanços e desafios
Fórum de Atratividade BRAiN BrasilSão Paulo, 03 de junho de 2011
Luciano CoutinhoPresidente
2
O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento
A economia brasileira continuará crescendo firmemente nos próximos anos, o que gerará grandes oportunidades de investimento;
O mercado interno viabilizará a expansão da demanda: consumo básico das famílias, habitação e duráveis;
O investimento será dinamizado por cinco grandes vetores: petróleo e gás, energia elétrica, logística, construção habitacional e agronegócios;
Grandes desafios: i) aumentar a taxa agregada de investimento / PIB, e ii) viabilizar o avanço competitivo da indústria manufatureira.
A economia brasileira continuará crescendo firmemente nos próximos anos, o que gerará grandes oportunidades de investimento;
O mercado interno viabilizará a expansão da demanda: consumo básico das famílias, habitação e duráveis;
O investimento será dinamizado por cinco grandes vetores: petróleo e gás, energia elétrica, logística, construção habitacional e agronegócios;
Grandes desafios: i) aumentar a taxa agregada de investimento / PIB, e ii) viabilizar o avanço competitivo da indústria manufatureira.
3
Brasil voltou a crescer a taxas expressivas, acima da média mundial
Brasil: Taxas de Crescimento do PIB ( % )Brasil: Taxas de Crescimento do PIB ( % )
Fonte: Ministério da Fazenda. *estimativa
0,3
4,3
1,3
2,7
1,1
5,7
3,2
6,1
5,1
-0,2
7,5
4,5
5,5 5,55,0
4,0
0,0
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011* 2012* 2013* 2014*
Média: 1,7%
Média: 3,6%
Média: 5,6%PAC 1 PAC 2
4
Mercado interno é o grande motor do crescimento brasileiro...
Fonte: IBGE Elaboração: Ministério da Fazenda
Decomposição do Crescimento do PIB (% a.a.)Decomposição do Crescimento do PIB (% a.a.)
2,5
1,7
0,7 0,5
-1,4 -1,4-2,2
-2,8
0,1
-1,4
10,3
7,47,5
5,3
2,7
5,0
-0,5
0,2
-0,3
5,9
1,1
4,5
2,7
5,7
3,2 4,0
6,1
5,1
-0,2
7,5
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
Demanda Interna
Demanda externa líquida
Demanda Agregada
5
... graças à redução do desemprego...
Fonte: IBGE
Taxa de desemprego (% a.a.)Taxa de desemprego (% a.a.)
10,4
10,2
8,5
8,9
7,3
6,4
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2008
20072006
2009
2010
2011
6
... elevação do rendimento do trabalhador...
Fonte: IBGE
Massa salarial real efetiva dos trabalhadores ocupados – Média dos últimos 12 Massa salarial real efetiva dos trabalhadores ocupados – Média dos últimos 12 meses – R$ bilhõesmeses – R$ bilhões
34,54
33,46
30,7130,06
27,42
26,3524,43
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2005 06
2005 10
2006 02
2006 06
2006 10
2007 02
2007 06
2007 10
2008 02
2008 06
2008 10
2009 02
2009 06
2009 10
2010 02
2010 06
2010 10
2011 02
7
... expansão do crédito para as pessoas físicas...
Fonte: IBGE
Evolução do crédito para pessoa física – Índice – Base jan/07=100Evolução do crédito para pessoa física – Índice – Base jan/07=100
414,2
239,9
100
150
200
250
300
350
400
450
jan/07
abr/07
jul/07
out/07
jan/08
abr/08
jul/08
out/08
jan/09
abr/09
jul/09
out/09
jan/10
abr/10
jul/10
out/10
jan/11
abr/11
HabitaçãoPessoas Físicas
8
8,88% 8,12%
49,52%
55,59%
Renda Anos de Estudo dos Ocupados
20% mais ricos20% menos ricos
Variação acumulada entre 2001 e 2009Variação acumulada entre 2001 e 2009
Fonte: Desigualdade de Renda na década, FGV/CPS, 2011
... e melhora na distribuição de rendaNa última década, houve redução relevante nas desigualdades sociais...
9
Variação acumulada entre 2001 e 2009Variação acumulada entre 2001 e 2009
Fonte: Desigualdade de Renda na década, FGV/CPS, 2011
... e regionais.
8,60%
15,67%
29,49% 30,68%
Renda Anos de Estudo dos Ocupados
SudesteNordeste
10Fonte: BCB
O governo está comprometido com o combate à inflação
O governo está comprometido com o combate à inflação
Expectativas de mercado – FOCUS – IPCA (mediana)Expectativas de mercado – FOCUS – IPCA (mediana)
Medidas macroprudenciais e corte de despesas públicas; Aumentos da Taxa de Juros Selic.
Medidas macroprudenciais e corte de despesas públicas; Aumentos da Taxa de Juros Selic.
6,40
5,00
6,30
5,01
6,23
5,10
4,50
2011 2012 2013
5 de maio
17 de maio
27 de maio
11
Finanças públicas saudáveisFinanças públicas saudáveis
-4,4
-5,1
-2,8
-3,4 -3,5
-2,7
-1,9
-3,3
-2,6
-1,9
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011*
Fonte: Ministério da Fazenda. *estimativa
Resultado Nominal (% PIB)Resultado Nominal (% PIB)
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O investimento mantém trajetória de crescimento
Projeções da taxa de investimento 2011-2014 (% do PIB)Projeções da taxa de investimento 2011-2014 (% do PIB)
Fonte: IBGE e APE/BNDES.
14,7% 15,3%17,3%
18,7%
16,8%
18,4%19,2%
20,3%
22,8%21,5%
10%
12%
14%
16%
18%
20%
22%
24%
26%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Projeções
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Perspectivas do investimento: expectativas positivas
Perspectivas do investimento: expectativas positivas
Fonte: APE/BNDES
Petróleo e Gás e o Petróleo e Gás e o Mercado Interno Mercado Interno comandam os comandam os Investimentos na Investimentos na IndústriaIndústria
Energia Elétrica Energia Elétrica comanda os comanda os investimentos na investimentos na InfraestruturaInfraestrutura
Investimentos em Investimentos em saneamento e saneamento e logística crescerão a logística crescerão a taxas expressivastaxas expressivas
2006-2009 2011-2014 % % a.a.Indústria 387 614 58,7 9,7Petróleo e Gás 205 378 84,3 13,0Extrativa Mineral 60 62 3,3 0,7Siderurgia 28 33 16,8 3,2Química 22 40 81,2 12,6Veículos 25 33 31,4 5,6Eletroeletrônica 20 29 46,0 7,9Papel e Celulose 18 28 51,6 8,7Têxtil e Confecções 9 12 39,1 6,8
Infraestrutura 247 380 53,8 9,0Energia Elétrica 104 139 34,0 6,0Telecomunicações 62 72 15,0 2,8Saneamento 26 41 56,9 9,4Ferrovias 20 60 202,1 24,7Transp. Rodoviário 30 51 71,4 11,4Portos 5 18 225,1 26,6
Edificações 353 607 72,0 11,5
TOTAL 987 1601 62,2 10,2
SetoresValores (R$ bilhão) Crescimento
14
Pré-sal - Grande oportunidade para o Brasil: demanda crescente e de longo prazo para uma cadeia complexa de bens e serviços;
O setor de P&G representará 14,1% da FBCF em 2011.
Pré-sal e impacto dos investimentos da Petrobrás na cadeia produtiva (2011-2014)
BNDES apoiará investimentos em toda a cadeia produtiva de P&G, visando a construção de um fornecedor competitivo e global de bens e
serviços associados a P&G
Investimentos totais representam 15% do pré-sal. Por isso, esses impactos estão subestimados e têm grande espaço para crescimento.
Fonte: Petrobrás, IBGE and APE/BNDES.
Em R$ BilhõesEfeito Direto Efeito Indireto Total
Máquinas e equipamentos 189,9 43,4 233,3 Metalurgia 1,8 29,2 31,0 Demais setores produtivos 2,7 60,8 63,5 Comércio 0,2 16,8 17,0 Serviços 10,0 51,7 61,8 Total 204,8 201,9 406,6
15
Projetos PAC 2 (R$ bilhões) 2011 - 2014 Após 2014 Total
PAC Cidade melhorEnfrentar os principais desafios das grandes aglomerações urbanas, propiciando melhor qualidade de vida.
57,1 - 57,1
PAC Comunidade Cidadã
Presença do Estado nos bairros populares, aumentando a cobertura de serviços. 23,0 - 23,0
PAC Minha Casa Minha Vida
Redução do déficit habitacional, dinamizando o setor de construção civil e gerando trabalho e renda.
278,2 - 278,2
PAC Água e Luz para todos
Universalização do acesso à água e à energia elétrica. 30,6 - 30,6
PAC TransportesConsolidar e ampliar a rede logística, interligando os diversos modais, garantindo qualidade e segurança.
104,5 4,5 109,0
PAC EnergiaGarantir o suprimento a partir de uma matriz energética baseada em fontes renováveis e limpas. Desenvolver o Pré-Sal.
461,6 626,9 1.088,5
Total 955,0 631,4 1.586,4
Fonte: Ministério da Fazenda
Desafios para o setor de infraestruturaPrograma de aceleração do crescimento 2
16
Necessidade de expansão frequente da capacidade de geração;Diversificação da matriz energética. Entre 2010 e 2013, as fontes
alternativas incrementarão o potencial gerador em 6.807 MW. Destaque para os projetos de biomassa e os parques eólicos;
Necessidade de expansão frequente da capacidade de geração;Diversificação da matriz energética. Entre 2010 e 2013, as fontes
alternativas incrementarão o potencial gerador em 6.807 MW. Destaque para os projetos de biomassa e os parques eólicos;
2010-2013 2014-2019
Projetos hidroelétricos – Capacidade de geração
24.066 MW 32.406 MW
Destaque: Santo Antônio e Jirau
Destaque: Belo Monte e Tapajós
De acordo com o BNDES, entre 2011
e 2014 serão investidos R$ 139
bilhões em energia elétrica para superar os gargalos.
Fonte: MME. Plano Decenal de Expansão de Energia 2019.
Desafios para o setor de infraestruturaInvestimentos em energia
17
Belo Horizonte 1.522Brasília 364Cuiabá 481Curitiba 446Fortaleza 562Manaus 1.537Natal 411Porto Alegre 525Recife 712Rio de Janeiro 1.610Salvador 568São Paulo 3.175
TOTAL 11.913Fonte: Portal da Transparência
Projetos PAC da Mobilidade Urbana(R$ milhões)
O PAC da Mobilidade Urbana vai executar 51 projetos nas cidades da Copa:
BRT (Bus Rapid Transit);
VLT (Veículo leve sobre trilhos);
Expansão de metrôs;
Outras obras viárias.
O PAC da Mobilidade Urbana vai executar 51 projetos nas cidades da Copa:
BRT (Bus Rapid Transit);
VLT (Veículo leve sobre trilhos);
Expansão de metrôs;
Outras obras viárias.
Desafios para o setor de infraestruturaInvestimentos em mobilidade urbana
18Fonte: McKinsey e Company
Desafios para o setor de infraestruturaInvestimentos em aeroportos
19
Segundo o Ministérios dos Esportes, os impactos econômicos potenciais da Copa do Mundo podem chegar a R$ 183,2 bilhões, sendo R$ 47,5 bi (26%) diretos e R$ 135,7 bi (74%) indiretos :
Investimentos em serviços hoteleiros: R$ 2 bilhões; Investimentos em TICs: R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões na expansão da
banda larga;
Novos estádios e reformas em já existentes demandarão investimentos em torno de R$ 6,3 bilhões.
Os investimentos necessários para a realização das Olimpíadas 2016 são estimados em R$ 12,5 bilhões. Esse número, porém, será revisado em 2011. Os investimentos incluem:
Despoluição da Baía de Guanabara;
Acomodações e instalações esportivas;
Segurança;
Tecnologia e transporte.
Segundo o Ministérios dos Esportes, os impactos econômicos potenciais da Copa do Mundo podem chegar a R$ 183,2 bilhões, sendo R$ 47,5 bi (26%) diretos e R$ 135,7 bi (74%) indiretos :
Investimentos em serviços hoteleiros: R$ 2 bilhões; Investimentos em TICs: R$ 20 bilhões a R$ 30 bilhões na expansão da
banda larga;
Novos estádios e reformas em já existentes demandarão investimentos em torno de R$ 6,3 bilhões.
Os investimentos necessários para a realização das Olimpíadas 2016 são estimados em R$ 12,5 bilhões. Esse número, porém, será revisado em 2011. Os investimentos incluem:
Despoluição da Baía de Guanabara;
Acomodações e instalações esportivas;
Segurança;
Tecnologia e transporte.
Desafios para o setor de infraestruturaInvestimentos em hotéis, TICs e estádios
Fonte: Portal da Transparência.
20Fonte: BNDES. *acumulado em 12 meses até abril
Desembolsos e aprovações se estabilizaram em níveis elevados
Desembolsos e aprovações do BNDES - R$ bilhõesDesembolsos e aprovações do BNDES - R$ bilhões
52,3
74,364,9
98,792,2
121,4
137,4
170,2
143,7
175,9
141,8
178,5
2006 2007 2008 2009 2010 2011*
Desembolsos
Aprovações
21
Novas medidas para estimular o crédito de longo prazo para a infraestrutura
Incentivos tributários para a emissão primária e negociação de título privados de longo prazo;
Diversas medidas sob a coordenação do BNDES:Aquisição de debêntures em ofertas de emissão primárias;
Participação complementar no Fundo de Liquidez para Títulos Privados;
Emissão de Letras Financeiras;
Aluguel de carteira de títulos do BNDES para instituições privadas que desejam atuar como formadores de mercado, para ajudar na formação de um mercado secundário;
Elaboração e difusão de indexadores adequados ao financiamento de longo prazo;
Acordo de cooperação técnica com a BM&F Bovespa.
Incentivos tributários para a emissão primária e negociação de título privados de longo prazo;
Diversas medidas sob a coordenação do BNDES:Aquisição de debêntures em ofertas de emissão primárias;
Participação complementar no Fundo de Liquidez para Títulos Privados;
Emissão de Letras Financeiras;
Aluguel de carteira de títulos do BNDES para instituições privadas que desejam atuar como formadores de mercado, para ajudar na formação de um mercado secundário;
Elaboração e difusão de indexadores adequados ao financiamento de longo prazo;
Acordo de cooperação técnica com a BM&F Bovespa.
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Desafios de longo prazo para o Brasil
Avanço persistente da criação de oportunidades de ascensão social (expansão do emprego, ampliação/ melhoria da educação) e da redução das desigualdades de renda;
Necessidade de aperfeiçoar e qualificar o planejamento de longo prazo (energia, logística, meio-ambiente, infraestrutura das TI, ...) e de coordenar ações;
Desenvolvimento da capacidade de inovar e competir da indústria manufatureira e de sua presença internacional;
Incentivo à inovação com viés pró-sustentabilidade regional e sócio-ambiental;
Aumento da poupança nacional e impulso ao desenvolvimento de fundos de longo prazo para o investimento (bancos e mercado de capitais).
23