atpc como espaço de formação - avaliação

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Diretoria de Ensino Leste 4 Dirigente Regional de Ensino José Carlos Francisco Plano de Trabalho 2014 ATPC Espaço de Formação TEMA I - AVALIAÇÃO

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Material apresentado na reunião com Professores Coordenadores, de 21 de março de 2014, na DE Leste 4, como subsídio para o desenvolvimento das ATPCs como espaço de formação continuada. Tema: Avaliação.

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Page 1: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Diretoria de Ensino Leste 4

Dirigente Regional de Ensino José Carlos Francisco

Plano de Trabalho 2014

ATPC – Espaço de Formação

TEMA I - AVALIAÇÃO

Page 2: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Grupo 01 Tema Avaliação Escolas:

Octácilio, Luzia, Rosolia e Cunha

Page 3: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

OBJETIVO DA FORMAÇÃO

Potencializar a ação docente, articulando os conteúdos

das diferentes áreas, com foco na competência leitora e

escritora dos alunos dos Anos Finais e Ensino Médio. A

finalidade da formação é aprimorar as avaliações

internas e torná-las consonantes em relação às

avaliações externas.

Page 4: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliação “A avaliação é uma reflexão transformada em ação.

Ação, essa, que nos impulsiona a novas reflexões.

Reflexão permanente do educador, sobre sua realidade,

e acompanhamento passo a passo do educando, na sua

trajetória de construção do conhecimento. Um processo

interativo, através do qual educandos e educadores

aprendem sobre si mesmos e sobre a realidade escolar.”

(HOFFMAN:1993, p. 18)

Page 5: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Conceito

Avaliar: estimar, apreciar ou calcular o valor "Entendemos a avaliação como um juízo de qualidade sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão“ (Luckesi, 1995)

Avaliação

Page 6: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Cipriano Carlos Luckesi, professor de pós-graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia, lembra que a boa avaliação envolve três passos:

Avaliação

Page 7: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Saber o nível atual de desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico); Comparar essa informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo

(qualificação); Tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados (planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos instrumentos avaliativos para cada etapa).

Avaliação

Page 8: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Objetivos e finalidades Conhecer o aluno Pode-se orientar e guiar o aluno no processo educativo avaliando-o, para melhor conhecer a sua personalidade, atitude, aptidões, interesses e dificuldades, para estimular o sucesso de todos.

Avaliação

Page 9: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Verificar os ritmos de aprendizagem É a coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos através de provas, exercícios ou de meios auxiliares, como observação do desempenho e entrevista, para verificar se houve um progresso do aluno desde o ponto de partida da aprendizagem até ao momento. Identificar as dificuldades de aprendizagem

Avaliação

Page 10: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliação

Detectar as habilidades adquiridas Ao avaliar, o professor pode detectar algumas dificuldades dos alunos e registrá-las. O registro deve ser realizado de modo sistemático com a finalidade de intervenção pontual, para superar as dificuldades.

Page 11: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliação

Orientar a aprendizagem Os resultados obtidos pela avaliação devem ser utilizados para corrigir, melhorar e completar o trabalho Pedagógico. Com base nos resultados apresentados nas avaliações, o professor pode adequar o ensino de forma que a aprendizagem se torne mais fácil e eficaz.

Page 12: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliação

Cavalcanti Neto destaca que:

“O papel da avaliação é diagnosticar a situação de

aprendizagem, tendo em vista subsidiar a tomada de

decisão para a melhoria da qualidade do desempenho

do educando”.

(2009, apud Lukesi, 2005)

Page 13: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Tipos de Avaliação

Page 14: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Tipos de Avaliação

Avaliação Diagnóstica – Tem caráter preventivo - As informações obtidas podem auxiliar as redes de ensino bem como as unidades escolares, a planejar intervenções iniciais, propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares de conhecimento

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Avaliação Diagnóstica

A Avaliação Diagnóstica analisa os conhecimentos, aptidões, interesses ou outras qualidades do aluno, determinando as habilidades já desenvolvidas pelos alunos no início do ano letivo, período ou ano. Com ela pode-se determinar as causas subjacentes de dificuldades de aprendizagem.

Page 16: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliação Diagnóstica

Quando utilizar: No início do ano letivo na Unidade Escolar ou num período pré-determinado durante o ano.

O que é avaliado: As aptidões, interesses, etc., que são julgados necessários (pré-exigidos ou desejáveis relativamente aos objetivos a atingir).

Page 17: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Tipos de Avaliação

Avaliação Interna - O universo da avaliação interna é a sala de aula. Ao aplicar essa avaliação, o professor busca resultados de seu próprio trabalho bem como do desempenho dos alunos. O modo como a avaliação interna se realiza é múltiplo, pois sua aplicação se realiza por diferentes formas – provas abertas ou objetivas, observação e registro, portfólio, autoavaliação etc.

Page 18: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Tipos de Avaliação

Avaliações Externas - As avaliações em larga escala podem ser censitárias ou amostrais. Por isso, ela requer metodologia e instrumentos específicos de análise que possibilitem a manutenção da comparabilidade e confiabilidade dos resultados. Para efetivar a comparabilidade, os testes são construídos de forma padronizada e seus resultados são alocados em uma escala de proficiência

Page 19: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Tipos de Avaliação

Avaliação Formativa – Fornece com rapidez, informações úteis sobre etapas vencidas e dificuldades encontradas, estabelecendo um feedback contínuo sobre o andamento do processo de ensino e aprendizagem. Com esse tipo de avaliação é possível ter os subsídios para a busca de informações para solução de problemas e dificuldades surgidas durante o trabalho com o aluno. Na avaliação formativa, os fatores endógenos, ou seja, os fatores internos à situação educacional são levados em conta para proceder à avaliação.

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Tipos de Avaliação

Avaliação Somativa - Sua principal característica é a capacidade de informar, situar e classificar o avaliado, tendo a perspectiva de conclusão em evidência, uma vez que, ocorre no final de um processo educacional. Seus resultados servem para verificar, classificar, situar, informar e certificar.

Page 21: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliação

“ A avaliação da aprendizagem não é a tirana da prática

educativa. A avaliação da aprendizagem, por ser

avaliação, é amorosa, inclusiva, dinâmica, construtiva.

A avaliação inclui, traz pra dentro; os exames selecionam,

excluem, marginalizam.”

(Luckesi)

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Etapas da Avaliação

Page 23: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Etapas da Avaliação

Determinar o que vai ser avaliado - O professor deve, primeiramente, delimitar a etapa da construção do conhecimento que pretende avaliar e mapear as possíveis linhas de raciocínio a serem percorridas pelo aluno.

Estabelecer os critérios e as condições para a avaliação - É preciso que os critérios para a avaliação sejam claros a todos e não podem ser definidos arbitrariamente.

Page 24: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Etapas da Avaliação

Selecionar as técnicas e instrumentos de avaliação - As técnicas e instrumentos de avaliação são as ferramentas que permitem ao avaliador verificar se o aluno adquiriu tais conhecimentos, capacidades ou atitudes. Para que a avaliação não se torne ineficaz ou excludente, é preciso não apenas aplicar provas que priorize um tipo específico de habilidade, mas sim um conjunto de habilidades que tenham sido trabalhadas durante as aulas.

Page 25: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Etapas da Avaliação

Realizar a aferição dos resultados - É a atribuição de conceitos, pesos, adequação a níveis de proficiência em diferentes técnicas e instrumentos de avaliação.

Page 26: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Principais Avaliações

Principais Avaliações

Diagnóstica

Externa

Avaliação institucional

Autoavaliação

Mensal

Bimestral

Page 27: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Orais

Múltipla escolha

Prova prática

Trabalho

Exames

Seminários

Mista (oral e escrita)

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

O que será avaliado

Definição dos instrumentos de avaliação e finalidades

Descrição clara dos critérios de avaliação para atribuição de nota

Qualificações dos níveis de aprendizagem

Análise dos resultados – Reelaboração/adequação dos planos de aulas

Page 29: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Procedimentos para Diagnóstico dos alunos

Quando avaliamos, observamos o desempenho dos alunos como um todo, para que com os dados observados possamos interferir no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos com estratégias adequadas a cada um dos problemas destacados nas várias áreas curriculares.

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Procedimentos para Diagnóstico dos alunos

Alguns aspectos podem ser observados pelos professores das diferentes áreas do currículo, para subsidiar possíveis intervenções: O aluno participa ativamente dos trabalhos em grupo? O aluno ajuda outros nas resoluções dos problemas? O aluno contesta aspectos com os quais não concorda? O aluno procura resolver problemas por seus próprios meios?

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Procedimentos para Diagnóstico dos alunos

O aluno procura ajuda em outros materiais? O aluno usa estratégias convencionais na resolução de problemas? O aluno usa estratégias criativas na resolução de problemas? O aluno justifica suas respostas? O aluno registra e socializa seus conhecimentos? Expõe suas ideias e conhecimentos? Formula respostas e perguntas com clareza? Explica e defende seus pontos de vista? Expõe suas dúvidas?

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OFICINA 01

Page 34: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

OFICINA 01

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OFICINA 01

Imagem 01

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OFICINA 01

Imagem 02

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OFICINA 01

Observações/Comentários

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Tema II

Avaliações Externas e Internas Escolas:

Àvila, Exército e Ramacciotti

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Avaliações Externas e Internas

Avaliações Externas As provas externas são elaboradas a partir de uma matriz que se refere aos conteúdos abordados nas provas. Conhecer, estudar e esmiuçar essas matrizes que fundamentam os temas e assuntos das provas padronizadas é importante para que o professor possa cotejar com o currículo adotado pela escola e utilizado por ele na sala de aula.

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Avaliações Externas e Internas

Avaliações Internas Avaliações internas da escola refletem a sua realidade, e levam em considerações fatores endógenos e afetivos. O resultado apresentado por elas podem ser tomadas como ponto de partida para a trajetória da escola rumo à sua avaliação institucional, que não pode prescindir de uma autoavaliação.

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O Papel das Avaliações Externas para verificação de Desempenho Escolar

As avaliações externas são fundamentais, e devem estar em associação com as internas. Estas avaliações são pautadas nos indicadores oficiais e são produzidas mediante a realização de testes padronizados, que permitem a comparabilidade dos resultados entre turmas, entre escolas por região ano a ano.

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SARESP

Os resultados da avaliação do SARESP em Língua Portuguesa (Linguagens) e em Matemática são passíveis de comparação com aqueles da avaliação nacional (Saeb/Prova Brasil) e aos resultados do próprio SARESP ano após ano. Dessa maneira, as informações fornecidas pelo SARESP permitem aos responsáveis pela condução da educação, nas diferentes instâncias, identificar o nível de aprendizagem dos alunos de cada escola nos anos/séries e habilidades avaliadas, bem como acompanhar a evolução da qualidade da educação ao longo dos anos.

Page 43: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Saresp

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Matrizes de Referência

As matrizes de Referência não englobam todo o currículo escolar. É feito um recorte com base no que é possível aferir por meio do instrumento de medida da Prova Brasil. As Matrizes tem por referência os Parâmetros Curriculares Nacionais e são partes constituintes das expectativas de aprendizagem dos currículos propostos pelas Secretarias de Educação

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IDESP O IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é um indicador de qualidade das séries iniciais (1ª a 4ª séries) e finais (5ª a 8ª séries) do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Na avaliação de qualidade das escolas feita pelo IDESP consideram-se dois critérios complementares: o desempenho dos alunos nos exames do SARESP e o fluxo escolar.

Page 46: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

IDESP

O IDESP tem o papel de dialogar com a escola, fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando os pontos em que precisa melhorar, sinalizando sua evolução ano a ano.

Page 47: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

IDESP

Page 48: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

IDESP

Page 49: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

IDEB – Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica

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Plano de Trabalho Pedagógico

Plano de ensino e plano de aula Avaliação deve estar atrelada ao plano de ensino, sendo este a organização do conjunto das experiências de sala de aula e extraclasse a serem promovidas sob a orientação do professor durante o ano letivo. Embora sua implementação seja feita pelo professor de turma, sua elaboração deve ser participativa, envolvendo o diretor da escola e a coordenação.

Page 51: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Segundo os especialistas, a avaliação interessa a quatro públicos:

ao aluno, que tem o direito de conhecer o próprio processo de aprendizagem para se empenhar na superação das necessidades; aos pais, corresponsáveis pela Educação dos filhos e por parte significativa dos estímulos que eles recebem; ao professor, que precisa constantemente avaliar a própria prática de sala de aula; à equipe docente, que deve garantir continuidade e coerência no percurso escolar de todos os estudantes.

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Plano de aula e Avaliação Os nove jeitos mais comuns de avaliar os estudantes e os benefícios de cada um

TIPO PROVA

OBJETIVA PROVA

DISSERTATIVA SEMINÁRIO

TRABALHO EM GRUPO

DEBATE RELATÓRIO INDIVIDUAL

AUTOAVALIAÇÃO OBSERVAÇÃO CONSELHO DE CLASSE

Definição

Série de perguntas diretas, para respostas curtas, com apenas uma solução possível

Série de perguntas que exijam capacidade de estabelecer relações, resumir, analisar e julgar

Exposição oral para um público, utilizando a fala e materiais de apoio próprios ao tema

Atividades de natureza diversa (escrita, oral, gráfica, corporal etc.) realizadas coletivamente

Momento em que os alunos expõem seus pontos de vista sobre um assunto polêmico

Texto produzido pelo aluno depois de atividades práticas ou projetos temáticos

Análise oral ou por escrito que o aluno faz do próprio processo de aprendizagem

Análise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em situações planejadas

Reunião liderada pela equipe pedagógica de determinada turma

Função

Avaliar quanto o aluno apreendeu sobre dados singulares e específicos do conteúdo

Verificar a capacidade de analisar o problema central, formular ideias e redigi-las

Possibilitar a transmissão verbal das informações pesquisadas de forma eficaz

Desenvolver a troca, o espírito colaborativo e a socialização

Aprender a defender uma opinião, fundamentando-a em argumentos

Averiguar se o aluno adquiriu os conhecimentos previstos

Fazer o aluno adquirir capacidade de analisar o que aprendeu

Obter mais informações sobre as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora

Trocar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar a tomada de decisões

Vantagens

É familiar às crianças, simples de preparar e de responder e pode abranger grande parte do exposto em sala de aula

O aluno tem liberdade para expor os pensamentos, mostrando habilidades de organização, interpretação e expressão

Contribui para a aprendizagem do ouvinte e do expositor, exige pesquisa e organização das informações e desenvolve a oralidade

A interação é um importante facilitador da aprendizagem e a heterogeneidade da classe pode ser usada como um elemento a favor do ensino

Desenvolve a habilidade de argumentação e a oralidade e faz com que o aluno aprenda a escutar com um propósito

É possível avaliar o real nível de apreensão de conteúdos depois de atividades coletivas ou individuais

O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender

Perceber como o aluno constrói o conhecimento, seguindo de perto todos os passos desse processo

Favorece a integração entre professores, a análise do currículo e a eficácia das propostas e facilita a compreensão dos fatos pela troca de pontos de vista

Atenção

Pode ser respondida ao acaso ou de memória e sua análise não permite constatar quanto o aluno adquiriu de conhecimento

Não mede o domínio do conhecimento, cobre uma amostra pequena do conteúdo e não permite amostragem

Conheça as características pessoais de cada aluno para saber como apoiá-lo em suas principais dificuldades

Esse procedimento não o desobriga de buscar informações para orientar as equipes. Nem deve substituir os momentos individuais de aprendizagem

Como mediador, dê chance de participação a todos e não tente apontar vencedores, pois o principal é priorizar o fluxo de informações entre as pessoas

Não importa se você é professor de Matemática, Ciências ou Língua Portuguesa. Corrigir os relatórios (gramática e ortografia) é essencial sempre

O aluno só se abrirá se sentir que há um clima de confiança entre o professor e ele e que esse instrumento será usado para ajudá-lo a aprender

Faça anotações na hora, evite generalizações e julgamentos subjetivos e considere somente os dados fundamentais no processo de aprendizagem

Faça observações objetivas e não rotule o aluno. Cuidado para a reunião não virar só uma confirmação de aprovação ou reprovação

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Plano de aula e Avaliação

Planejamento

Selecione os conteúdos para elaborar as questões e faça as chaves de correção. Elabore as instruções sobre a maneira adequada de responder às perguntas

Elabore poucas questões e dê tempo suficiente para que os alunos possam pensar e sistematizar seus pensamentos

Ajude na delimitação do tema, forneça bibliografia, esclareça os procedimentos de apresentação e ensaie com todos os alunos

Proponha atividades ligadas ao conteúdo, forneça fontes de pesquisa, ensine os procedimentos e indique materiais para alcançar os objetivos

Defina o tema, oriente a pesquisa e combine as regras. Mostre exemplos de bons debates. Peça relatórios sobre os pontos discutidos. Se possível, filme

Uma vez definidos os conteúdos, promova atividades que permitam à turma tomar notas ao longo do processo para que todos consigam redigir facilmente

Forneça um roteiro de autoavaliação, com as áreas sobre as quais você gostaria que ele discorresse. Liste conteúdos, habilidades e comportamentos

Elabore uma ficha com atitudes, habilidades e competências que serão observadas. Isso vai auxiliar na percepção global da turma e na interpretação dos dados

Conhecendo a pauta de discussão, liste os itens que pretende comentar. Todos devem ter direito à palavra para enriquecer o diagnóstico dos problemas

Análise

Defina o valor de cada questão e multiplique-o pelo número de respostas corretas

Defina o valor de cada pergunta e atribua pesos à clareza das ideias, ao poder de argumentação e à conclusão e a apresentação da prova

Atribua pesos à abertura, ao desenvolvimento do tema, aos materiais utilizados e à conclusão. Estimule a turma a fazer perguntas e opinar

Observe se todos participaram e colaboraram e atribua valores às diversas etapas do processo e ao produto final

Estabeleça pesos para a pertinência da intervenção, a adequação do uso da palavra e a obediência às regras combinadas

Estabeleça pesos para cada item a avaliar (conhecimento dos conteúdos, estrutura do texto, apresentação)

Use esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para o planejamento dos próximos conteúdos

Compare as anotações do início do ano com as mais recentes para perceber no que o aluno avançou e no que precisa de acompanhamento

O resultado final deve levar a um consenso em relação às intervenções necessárias no processo de ensino e aprendizagem

Como utilizar as informações

Veja como cada aluno está em relação à média da classe. Analise os itens que muitos erraram para ver se a questão foi mal formulada ou se é preciso retomar o conteúdo específico

Se o desempenho não for satisfatório, crie experiências e novos enfoques que permitam ao aluno chegar à formação dos conceitos mais importantes

Caso a apresentação não tenha sido satisfatória, planeje atividades específicas que possam auxiliar no desenvolvimento dos objetivos não atingidos

Observe como a garotada trabalha – para poder organizar agrupamentos mais produtivos da perspectiva da aprendizagem dos conteúdos

Crie outros debates em grupos menores, analise o filme e aponte as deficiências e os momentos positivos

Cada relatório é um excelente indicador do ponto em que os alunos se encontram na compreensão dos conteúdos trabalhados

Ao tomar conhecimento das necessidades do aluno, sugira atividades individuais ou em grupo para ajudá-lo a superar as dificuldades

Esse instrumento serve como uma lupa sobre o processo de desenvolvimento do aluno e permite a elaboração de intervenções específicas para cada caso

Use essas reuniões como ferramenta de autoanálise. A equipe deve prever mudanças tanto na prática diária como no currículo e na dinâmica escolar, sempre que necessário

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OFICINA 01

Observações/Comentários

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Tema III

Avaliação - 6º ano Escolas:

Jamil, Adelaide, Fragoso

Page 60: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Reorganização dos Ciclos

Dispõe sobre a reorganização do Ensino Fundamental em Regime de Progressão Continuada, oferecido pelas escolas públicas estaduais, e dá providências correlatas.

Resolução SE N˚74/2013

Page 61: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Ciclo de Alfabetização,

do 1˚ ao 3˚ anos

Ciclo Intermediário, do 4˚ ao 6˚ anos

Ciclo Final, do 7˚ ao 9˚ ano

Page 62: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

A mudança de Ciclo pode implicar na troca de escola, para o aluno do 5. ano. Pois, as redes municipais e estaduais dividem a formação. Por esta razão, não cabe uma programação fechada ou uma metodologia de trabalho pedagógico mais rígido. Há a necessidade de flexibilização de metodologia e conteúdos e a realização de diagnósticos, para conhecer os patamares de aprendizagem dos alunos.

Page 63: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Tem como finalidade assegurar a continuidade e o aprofundamento das competências leitora e escritora dos alunos, com ênfase na organização e produção escrita em consonância com a norma padrão e com conteúdos desenvolvidos nas diferentes áreas de conhecimento.

Page 64: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Ao final dos Anos Iniciais e no início dos Anos Finais é esperado que o aluno demonstre: A leitura e a escrita com autonomia de palavras e sentenças com fluência;

Leitura e a escrita com autonomia de textos curtos, mesmo que com algumas hesitações e erros, e mesmo que com fluência e rapidez um pouco limitadas;

Compreensão e produção de textos, com maior grau de autonomia, porém contando ainda com a ajuda do professor

Page 65: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Caberá à equipe gestora e aos professores, em especial aos que atuam no Ciclo Intermediário, promover condições pedagógicas que assegurem aprendizagens escolares necessárias à transição do ensino por professor polivalente ao do professor especialista

Page 66: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação
Page 67: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

A chegada do aluno no 6° ano é marcada por muitas dúvidas. Estudantes acostumados com um único professor multidisciplinar se deparam com diversos educadores. E os docentes, por sua vez, têm o desafio de ampliar o conhecimento dos jovens sobre disciplinas específicas.

Page 68: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Para promover uma aprendizagem significativa, é preciso que o professor conheça bem os personagens dessa jornada anual, e o que pode ser feito por meio da avaliação realizada no início do ano e repetida sempre que necessário.

Page 69: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Ciclo Intermediário – 6º Ano

Ao nos referirmos à avaliação da aprendizagem dos alunos é importante lembrar que nosso objetivo maior é fazer com que todos os alunos possam utilizar a leitura e a escrita de modo competente. Para isso, não basta avaliar apenas as alunos, mas também o processo ensino e aprendizagem, fazendo as modificações necessárias no planejamento e intervenções didáticas para melhor alcançarmos as metas educacionais a que nos propomos.

Page 70: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

É importante considerar também que o processo de avaliação deve ser contínuo e, por isso, não é preciso realizar atividades distintas das habituais para avaliar (Guia de Planejamento e Orientações Didáticas para o Professor do 5º ano – Anos Iniciais). Portanto, alguns critérios importantes para o trabalho dos professores, é analisar e validar o que se passa na sala de aula, particularmente o avanço dos alunos em relação às expectativas de aprendizagem (habilidades e competências) nas diferentes disciplinas.

Page 71: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Nas escolas do 1º ao 5º ano são feitas sondagens bimestralmente com os alunos, com o intuito de:

Conhecer o que a criança pensa de forma geral sobre a escrita (alfabetização e letramento) ; Saber qual a lógica que ela utiliza no momento de escrever; (Percursos de construção da escrita) Perceber se ela sabe por que está escrevendo e para que está escrevendo (Uso e finalidades da língua)

Page 72: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliação diagnóstica

dos alunos da própria UE

propor situações problema

formar rodas de conversa e de leitura

solicitar a produção ou interpretação de textos,

Existem várias maneiras de fazer um diagnóstico:

Page 73: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliação diagnóstica

dos alunos da própria UE

Cada disciplina e conteúdo têm suas particularidades, por isso, as práticas não são restritas ao início do ano e devem ser feitas sempre que surgir um assunto novo,

a fim de obter dados objetivos e gerais sobre as hipóteses de aprendizagem do estudante no seu

processo educativo.formar rodas de conversa e de leitura

Page 74: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Entrevistas, questionários, conversas com aluno, ex-professores, orientadores, pais e familiares;

Consulta ao histórico escolar/ ficha de anotações da vida escolar do aluno

Observações dos alunos, particularmente durante os primeiros dias de aula;

Page 75: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Testes padronizados (habilidades de leitura, escrita e conhecimento lógico- matemático);

Observar o desempenho dos alunos durante as atividades de sequência didáticas propostas no caderno do aluno da SEE/SP;

Analisar o desempenho do aluno na AAP - Avaliação de Aprendizagem em Processo.

Page 76: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação
Page 77: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

01

•Observar o Currículo Oficial do Estado de São

Paulo, e antever possíveis defasagens que o aluno carrega de ano anteriores.

02

•Manter-se atento quanto à organização do tempo da

aula, pois os alunos não estão adaptados com a duração da aula de 50 minutos.

03

•Averiguar em suas turmas os níveis de

conhecimento e preparar atividades do mesmo conteúdo com diferentes graus de dificuldade.

Page 78: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

04

• Atividades em duplas com graus de dificuldades diferenciadas, podem auxiliar ambos a desenvolver o conhecimento em sua perspectiva de compreensão.

05

• Jogos e debates a partir de textos, estimulam a construção de argumentos iniciais, favorecem a riqueza de ideias e a formulação de conceitos e encaminhamentos a efetiva aprendizagem.

6

• •Prever a elaboração de sequências didáticas de

modo a observar o desempenho de cada aluno, as habilidades a serem adquiridas e os critérios de validação de desempenho nas avaliações.

Page 79: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Nome da Escola:

Nome do Professor:

Ano/série:

Tema

Objetivos

Conteúdos a serem trabalhados

Procedimentos metodológicos/ação didática

Recursos

Avaliação

Observações

Page 80: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

•Professor auxiliar; •Projeto de Recuperação no meio do ano e aos sábados aos alunos com menores rendimentos; •Professor de Apoio à Aprendizagem (PAA), nas ausências do professor da sala, orientará os alunos com dificuldades de aprendizagem e também elaborará um projeto que desafie todos os alunos à pesquisa de um tema que os ajudem nas aulas regulares; •Motivar o aluno a interessar-se pelo estudo e gosto pelo conhecimento;

Page 81: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Ao final do 6˚ano, os alunos que não desenvolveram as competências e habilidades definidas para o Ciclo Intermediário, deverão permanecer mais um ano nesse Ciclo, podendo integrar classe de 6˚ano com até 20 alunos, mais adequada a seus estudos de reforço e ou recuperação contínuos e intensivos. Ao término de quatro anos de estudos no Ciclo intermediário, o aluno continuará sua aprendizagem no Ciclo Final.

Page 82: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação
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Page 88: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Avaliando o IDEB http://www.educacional.com.br/reportagens/IDEB/avaliacaointerna.asp (Acesso em 27 de Fevereiro de 2014). Avaliação – Mario Covas http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_a.php?t=reg http://www.crmariocovas.sp.gov.br/int_l.php?t=001 (Acesso em: 27 de Fevereiro de 2014). Para uma Avaliação Construtivista

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/Escola_mov_p123-129_c.pdf (Acesso em: 27 de Fevereiro de 2014).

Avaliação Formativa http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-

exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-formativa/ (Acesso em 28 de Fevereiro de 2014).

Page 89: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva. Brasília,MEC/SEESP, 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Acesso em: 13 set. 2013. São Paulo (Estado).Secretaria da Educação. Resolução SE 74/2013 Matriz de Referências – SARESP

http://file.fde.sp.gov.br/saresp/saresp2013/Arquivos/Saresp2013_MatrizRefAvaliacao_DocBasico_Completo.pdf (Acesso em: 25 de Fevereiro de 2014).

Avaliação Diagnóstica http://pt.slideshare.net/diretoriabragpta/avaliao-da-

aprendizagem-em-processo-aap-julho-2013-24626572 (Acesso em: 25 de Fevereiro de 2014).

Avaliação em Processo http://pt.slideshare.net/clauelis/planejamento-2013-

avaliao-diagnstica-lngua-portuguesa-em (Acesso em 26 de Fevereiro de 2014).

Page 90: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.392 de 20 de dezembro de 1996). LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 4. ed., São Paulo: Cortez Editora, 1996. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed Editora, 1999. http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/avaliacao/avaliacao-aprendizagem-427861.shtml - acessado em 24/02/2014

Page 91: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

EXECUÇÃO: Alcyr de Almeida Junior - EE Profa. Adelaide Ferraz de Oliveira Andreia Correia de Souza Silva – EE Prof. Luiz Antonio Fragoso Antonio Neto Lopes de Lavor – EE Prof. João Ramacciotti Fatima Roseli Simões – EE Profa. Luzia de Queiroz Oliveira Felicce Fatarelli Fazzolari – EE Profa. Adelaide Ferraz de Oliveira Ingrid Ylena Nikitin Durm – EE Prof. Octacilio de Carvalho Lopes Irinéia Figueiredo Simões – EE Profa. Luzia de Queiroz Oliveira Jozineide Gomes – EE Antonio Sylvio Cunha Bueno Leonor Simões Caravelas Elias – Prof. João Ramacciotti Mara Lucia Hipólito – EE. Profa. Luzia de Queiroz Oliveira Mario Celso Delomo – EE Exército Brasileiro Marta Borges – EE Prof. Jamil Pedro Sawaya Monica Oliveira Freitas – EE Profa. Maria Augusta de Ávila Regiane Messias Maximiano – EE Prof. Jamil Pedro Sawaya Renata de Moraes Rigotti – EE Prof. Orestes Rosolia Wany Frutuoso dos Santos Miranda - EE Prof. Jamil Pedro Sawaya

Page 92: ATPC Como Espaço de Formação - Avaliação

EXECUÇÃO:

Equipe Técnica – Diretoria de Ensino Leste 4 – Núcleo Pedagógico PCNPs: Tânia C. N. de Sá Gomes - PCNP de Língua Portuguesa Adriana Brito Pereira – PCNP de Língua Portuguesa Maria Aparecida Temple - PCNP de Química Waldemar Farina – PCNP de Educação Física

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Obrigado a todos!

Diretoria de Ensino Leste 4