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PODER JUDICICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA ATOS DO CEJUSC Cível e Relações de Consumo Salvador 2016

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PODER JUDICICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA

ATOS DO CEJUSC Cível e Relações de Consumo

Salvador 2016

Atos do Cejusc (Cível e Relações de Consumo)

C en t ro J u d ic iá r i o d e S o lu çã o C o n s en s u a l d e C o n f l i to s ( C e j u s c ) – C ív e l e R e l a ç õ e s d e C o n s u m o

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA

Desembargadora MARIA DO SOCORRO BARRETO SANTIAGO Presidente

Desembargadora MARIA DA PURIFICAÇÃO DA SILVA 1º Vice Presidente

Desembargadora LÍCIA DE CASTRO LARANJEIRA CARVALHO 2º Vice Presidente

Desembargador OSVALDO BONFIM Corregedor Geral de Justiça

Desembargadora CYNTHIA MARIA PINA RESENDE Corregedoria das Comarcas do Interior

ELABORAÇÃO, EDITORAÇÃO E REVISÃO – NUPEMEC-BA Silvio Maia da Silva Elaborado em 1º de janeiro de 2016 Revisão de 21 de março de 2016

NUPEMEC-BA 5ª. Avenida do CAB nº 560, sala 303, CEP 41.745-971, Salvador-BA Telefone: (71) 3372-5077 http://www5.tjba.jus.br/conciliacao/index.php?option=com_content&view=frontpage&Itemid=1

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Atos do Cejusc (Cível e Relações de Consumo)

Í N D I C E NOTA EXPLICATIVA Mediação e Conciliação no novo CPC................................................................................................. 6 A audiência de Conciliação ou Mediação ........................................................................................... 6 Papel do Mediador ............................................................................................................................. 7 Atuação do Advogado ........................................................................................................................ 8 Conduta das partes ............................................................................................................................ 7 Papel do Juiz Coordenador ................................................................................................................ 7 A autocomposição - Generalidades.................................................................................................... 8 Autocomposição Pré-processual ........................................................................................................ 9 Formatos de Autocomposição Pré-processual .................................................................................. 10 Autocomposição Processual .............................................................................................................. 10 Envio de autos para o Cejusc ............................................................................................................. 11 Nota sobre a Lei de Mediação – Antecipação do fim do procedimento sumário ............................... 12 Voluntariedade do procedimento mediativo e a sanção do § 8º, do art. 334, do NCPC..................... 13 A sanção do § 8º, do art. 334, do NCPC, em face da ausência do advogado ...................................... 13 Sugestão de Documentos ................................................................................................................... 14 ATOS DA SECRETARIA Termo de Abertura de Procedimento Autocompositivo .................................................................... 16 Convite ............................................................................................................................................... 17 ATOS DO JUIZ Despacho – citação e encaminhamento ao CEJUSC............................................................................ 18 Sentença homologatória .................................................................................................................... 19 ATOS DO MEDIADOR Declaração de Abertura de Sessão de Conciliação ou Mediação ...................................................... 20 Termos de Audiências com acordo sobre: Obrigação de Pagamento............................................................................................................... 22 Obrigação de Indenização ............................................................................................................. 23 Obrigação de Fazer......................................................................................................................... 24 Obrigação de Entregar de Coisa Certa ........................................................................................... 25 Rescisão de Contrato ..................................................................................................................... 26 Cumprimento de Contrato ............................................................................................................ 27 Restituição de imóvel .................................................................................................................... 28

Termo de Audiência sem acordo ......................................................................................................... 29 Termo de Audiência redesignada com ou sem acordo parcial ............................................................ 30 QUESTIONÁRIO DA PESQUISA DE OPINIÃO ........................................................................................ 31 SUGESTÃO DE TEXTOS PARA INSERIR NOS TERMOS DE AUDIÊNCIA.................................................. 32

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Nota Explicativa A Lei de Mediação (Lei nº 13.140/2015) e o novo Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015) determinam que os tribunais criem os Centros Judiciários de Solução Consensual de Conflitos (Cejuscs). Segundo a Lei de Mediação (LM), “os tribunais criarão centros judiciários de solução consensual de conflitos, responsáveis pela realização de sessões e audiências de conciliação e mediação, pré-processuais e processuais, e pelo desenvolvimento de programas destinados a auxiliar, orientar e estimular a autocomposição” (art. 24).

Como a LM acrescentou às atividades do Cejusc a autocomposição pré-processual (não contemplada no novo CPC, mesmo porque um código processual deve tratar do processo e não no que ocorre antes dele), o concepção legal e mínima do que vem a ser o Cejusc é a constante do dispositivo legal antes mencionado, embora esse tipo de unidade comporte modelos maiores, como o recomendado pelo CNJ em Guia de Instalação.

No plano infralegal, o tema é tradado na Resolução nº 125/2010, em cujo art. 8°, § 2° (com redação modificada pela Emenda nº 2, de 08/03/2016) determina que a instalação desses Centros é obrigatória nas comarcas existam dois Juízos com competência para realizar audiência, nos termos do art. 334 do Novo CPC.

Se tivermos que reduzir em uma frase o que pretende o novo CPC, poderíamos afirmar que esse é um diploma legal que visa melhorar a qualidade da solução das controvérsias judiciais. No plano heterocompositivo (por meio uma sentença fundamentada) e no plano autocompositivo (por meio de um acordo que resulte um tratamento mais adequado), sendo esta a missão do Cejusc.

Mediação e Conciliação no novo CPC

Seguindo orientação doutrinária, o novo CPC distingue a mediação da conciliação nos parágrafos 2º e 3º, do seu art. 165. De acordo com o primeiro dispositivo, caberá ao conciliador atuar preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, podendo sugerir soluções.

Já o parágrafo 3º, prevê que o mediador deve atuar preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes e as auxiliará a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que elas possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprias, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.

Em uma síntese, dois elementos principais distinguem os dois métodos autocompositivos: a existência ou a inexistência de vínculo anterior entre, além da conduta do facilitador no sentido de orientar o acordo por meio de sugestões (no caso da conciliação) ou meramente facilitá-lo, sem sugerir (no caso da mediação).

Por isso, tem se afirmado que conciliação é mais adequada em situações circunstanciais, como a discussão acerca de um acidente de trânsito, em que as pessoas não se conhecem. Já a mediação é mais adequada para os casos de família e de vizinhança.

A audiência de Conciliação ou Mediação

O legislador proporcionou um ambiente seguro para que as partes, na audiência de conciliação, possam negociar um provável acordo com tranquilidade, sem possibilidade de prejuízo.

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Uma das regras nesse sentido é a que proporciona a contagem do prazo para momento posterior à audiência, o que permite que o demandado e o seu advogado não tenham custos e preocupação com estratégia da sua defesa até o momento da audiência.

Desse modo, é possível afirmar que lei impôs uma pausa à litigiosidade nessa fase processual do procedimento comum, para que as partes possam discutir livremente a possibilidade de um acordo, fase essa que só é suprimida pelo consenso das partes pela recusa à realização da audiência.

Nesse contexto, a LM complementa o NCPC ao obrigar as partes, seus prepostos, advogados e assessores técnicos à confidencialidade sobre todos os fatos ocorridos no curso do procedimento de mediação, mencionando expressamente que o sigilo deve recair em atos como: declaração, opinião, sugestão, promessa, proposta de acordo, reconhecimento de fato, aceitação de proposta apresentada pelo mediador e documento preparado unicamente para os fins do procedimento de mediação. (art. 30).

Por conseguinte - determina o § 2º, do referido artigo - que não será admitida a prova apresentada em desacordo com as regras de confidencialidade.

Papel do Mediador e do Conciliador

Como afirmado no § único, do art. 1º, da Lei nº 13.140, a mediação é a atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem poder decisório que auxilia e estimula as partes a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia. Assim, embora ele presida a audiência, o seu papel não deve ser confundido com a de uma autoridade à qual devem ser apresentados requerimentos. O seu objetivo único consiste na intermediação de um acordo que satisfaça às partes.

Segundo o art. 25, da LM, na mediação judicial, os mediadores não estarão sujeitos à prévia aceitação das partes, mas a eles se aplicam as mesmas hipóteses legais de impedimento e suspeição do juiz (art. 5º).

Já no seu art. 6º, a LM afirma que o mediador fica impedido, pelo prazo de um ano, contado do término da última audiência em que atuou, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

Por fim, o § 5º do art. 167, do novo CPC, determina que os conciliadores e mediadores judiciais, se advogados, estarão impedidos de exercer a advocacia nos juízos em que exerçam suas funções. Segundo o Enunciado nº 7, do Fonamec1, esse dispositivo não é aplicável aos mediadores em atuação no Cejusc. Assim, diante do vazio provocado pelo afastamento da incidência da norma processual, outras normas que digam respeito ao exercício da advocacia poderão incidir. Como nem todo mediador em atuação em Cejusc está submetido ao mesmo regime, havendo os voluntários e os contratados, com ou sem vínculo com o Poder Judiciário, o melhor é que o Juiz Coordenador analise cada caso concreto. Por outro lado, a OAB ainda não se manifestou acerca do tema, que também diz respeito ao exercício da advocacia.

Atuação do Advogado

O § 9º do art. 334, estabelece que as partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos.

1 Enunciado Fonamec nº 07: A atividade jurisdicional strictu sensu volta-se à solução dos litígios dentro do processo, pela manifestação da

vontade estatal apreciando o mérito da ação. Os CEJUSCs são órgãos de natureza diversa, tendo por função precípua fomentar e homologar acordos a que as partes chegaram atividade puramente formal sem caráter de jurisdição strictu sensu. Nos termos do artigo 7º, inciso IV, da Resolução 125 do Conselho Nacional de Justiça, a atividade da conciliação e da mediação é concentrada nos CEJUSCs. Por isso, estando o conciliador ou o mediador subordinado ao Juiz Coordenador dos CEJUSCs, não há qualquer vinculação do conciliador ou mediador operante nos CEJUSCs ao juízo do processo, razão porque não se aplica aos advogados atuantes nas comarcas em que há CEJUSCS instalados o impedimento do artigo 167, §5º, do Código de Processo Civil (Lei 13.105, de 16 de março de 2015).

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A atuação do advogado possibilitará que a parte possa ter segurança ao decidir pela formalização de um acordo.

Além disso, o novo Código de Ética da Advocacia, aprovado pela Resolução nº 02/2015, do Conselho Federal da OAB-BA, no art. 2º, parágrafo único, VI, estabelece que é dever do advogado “estimular, a qualquer tempo, a conciliação e a mediação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a instauração de litígios”.

Por isso, a atuação do advogado é essencial ao desempenho das atividades do Cejusc.

Conduta das partes

Embora um acordo possa se revelar a melhor solução para uma demanda, ninguém poderá ser obrigado a permanecer em procedimento de mediação contra a sua vontade (art. 2º, § 2º, da LM), mas o comparecimento ao ato é necessário para que, depois de ouvidas às regras da audiência, possa livremente se manifestar sobre a conveniência de nela permanecer e estabelecer uma discussão visando uma solução consensual.

O papel do Juiz Coordenador

O papel do Juiz coordenador está inserido no art. 170 e § 2º do art. 173, do NCPC, no sentido de exercer a administração do Cejusc, sem interferir no processo, em respeito ao princípio do Juiz natural.

No entanto, em relação à atividade pré-processual, ele exercita a jurisdição voluntária ao prover a homologação dos acordos celebrados no Centro (art. 17, da Res. TJBA nº 24/2015).

A autocomposição - Generalidades

A autocomposição pode ser exercida pelo Poder Judiciário, quando é denominada de mediação judicial. Quando é oferecida por particular, é tida por mediação extrajudicial ou privada. Em relação ao processo judicial, ela pode ser antecedente (prévia ou pré-processual) ou incidente (processual). Quanto à forma ou linha de atuação, o método utilizado em qualquer circunstância poderá ser o mesmo.

O Poder Judiciário do Estado da Bahia optou pela criação de quadro próprio, sem vinculo de emprego, ao realizar seleção pública de conciliadores no ano de 2015 (o § 6º, do art. 167, do novo CPC, faculta aos Tribunais essa possibilidade), Há tribunais que optaram por manter mero cadastro de mediadores e conciliadores, que são remunerados por abono de cunho puramente indenizatório (caso de São Paulo, conforme Lei estadual nº 15.804/2015). No Estado de São Paulo, o valor do abono é proporcional a jornadas semanais variáveis, limitadas a 16 horas. Na Bahia esse abono é vinculado a prática de atos processuais (Resolução TJBA nº 7/2014).

Assim, integrarão o quadro do Cejusc no estado da Bahia os profissionais habilitados nessa seleção pública, mas isso não inviabiliza a atuação de profissionais voluntários, na forma da lei nº 9.608/1998, como também não impede que as partes optem por se submeterem a procedimento autocompositivo

Mediação Judicial (pública) Promovida pelo Poder

Judiciário OU

Mediação Extrajudicial (privada)

Realizada por particulares

Incidente (processual)

Prévia (pré-processual)

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fora do Cejusc, realizado por mediador individual ou Câmara Privadas de Mediação, inclusive com suspensão do processo (NCPC, art. 694, parágrafo único).

Conforme art. 25 da LM, na mediação judicial, os mediadores não estarão sujeitos à prévia aceitação das partes, mas a eles se aplicam mesmas hipóteses impedimento e suspeição do juiz (art. 5º da LM e art. 148, do NCPC).

No Cejusc ocorrerá a autocomposição judicial (conciliação e mediação), pré-processual e processual, objeto dos esclarecimentos a seguir:

Autocomposição Pré-processual (prévia)

Pré-processual é a autocomposição resultante de mediação ou conciliação de qualquer questão que ensejaria o ajuizamento de procedimento judicial (art. 15, da Resolução TJBA 24/2015).

Inicia-se o procedimento com a lavratura do Termo Inicial de Procedimento Autocompositivo, integrante do presente guia, documento esse que não configura um pedido inicial de procedimento litigioso.

O procedimento pré-processual é encerrado depois de realizada a tentativa de autocomposição. Havendo acordo, o instrumento respectivo será assinado pelas partes. Não ocorrendo a solução consensual, o procedimento será dado por concluído, ocasião em que a parte desacompanhada de advogado receberá orientação sobre como buscar outra via de solução para a questão não resolvida.

Segundo o art. 16, II, da Resolução TJBA 24/2015, no procedimento pré-processual cível serão admitidas qualquer das matérias referidas no art. 3º, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, até o limite de 40 salários mínimos, em relação às quais não haverá cobrança de custas (art. 21)2.

Fluxograma do procedimento pré-processual:

2 Enunciado Fonamec nº 19: No CEJUSC não há custas processuais e limite de valor da causa.

CEJUSC - SETOR PRÉ-PROCESSUAL E CIDADANIA

ELABORA O TERMO INICIAL. CADASTRA NO SAJ NA CLASSE

RECLAMAÇÃO PRÉ-PROCESSUAL

REDIGE O TERMO DO ACORDO. AUTUÇÃO DOS DOCUMENTOS. SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA.

DESIGNA SESSÃO DE MEDIAÇÃO E EXPEDE O CONVITE

CONFLITO SOLUCIONADO CONFLITO NÃO RESOLVIDO

LAVRA A ATA DA AUDIÊNCIA. ORIENTA A PARTE SOBRE OUTRAS FORMAS DE TENTAR A SOLUÇÃO

PARA O CONFLITO. ARQUIVA O PROCESSO.

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Formatos de Autocomposição Pré-processual

1º Formato

Adotado nos Balcões de Justiça e Cidadania. Somente quando o acordo é consumado, o instrumento é inserido no sistema processual, para fins de homologação. Isso ocorre tão somente nos casos em que a homologação é necessária a eficácia do ato (casos de divórcio, por exemplo). Assim, tudo o que ocorre antes do acordo não é registrado no sistema. Também não constam do sistema os acordos cíveis, tidos como títulos executivos extrajudiciais.

Nesse formato, uma parte se incumbe de efetuar a entrega do convite a outra parte. Essa prática é eficaz nos casos de família e nas questões entre vizinhos.

2º Formato

Adotado no Cejusc Cível e de Relação de Consumo. O procedimento inicia com a assinatura do termo de abertura de procedimento autocompositivo, que serve como documento inicial do processo digital (desde o início um número de processo no SAJ é atribuído).

O convite é entregue pela EBCT, com AR.

Tudo o que ocorre na fase pré-processual passa a constar do sistema, desde a lavratura do termo inicial, designação de audiência, expedição de convite com AR, assim como a ata de audiência com ou sem acordo. Portanto, tem-se no sistema o registro do ocorre antes da audiência.

A fase pré-processual é encerrada se a tentativa de acordo for infrutífera, quando o caso será arquivado. Havendo acordo, o procedimento será concluído depois da sentença homologatória, proferida em todos os casos com acordo.

Autocomposição Processual (incidente)

A autocomposição processual é a solução consensual de uma questão ajuizada, sendo incidental, portanto.

O Novo CPC, no art. 334 determina que o Juiz designará audiência de mediação ou conciliação quando a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não ocorrer a hipótese de improcedência liminar do pedido, devendo o réu ser citado com antecedência mínima de 20 dias, em relação à data designada.

A audiência não será realizada, se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual, podendo essa recusa ser manifestada nos momentos processuais previstos no § 5º, do referido artigo, isto é, na petição inicial, no caso do autor, e, no caso réu, em petição apresentada com 10 dias de antecedência à data designada para a audiência. A audiência também não será realizada quando o réu alegar incompetência do Juízo, relativa ou absoluta (art. 340, § 3º).

Poderá haver mais de uma sessão destinada à conciliação e à mediação, desde que as audiências seguintes não ultrapassem o prazo de 2 meses da data de realização da primeira sessão.

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O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência será considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União (art. 334, § 8º).

Na mediação processual, havendo acordo, um termo será redigido e assinado. O processo retorna para a vara de origem para homologação. Não havendo acordo, os autos retornam para a vara de origem para prosseguimento da demanda. Inicia-se o prazo para a apresentação da defesa.

Como a estrutura do Cejusc é voltada tão somente à atividade autocompositiva, não se tratando, portanto, de uma espécie de cartório de uso comum pelas varas, os atos convocatórios das partes para a audiência de conciliação ou mediação devem ser praticados pelo cartório do respectivo juízo, que enviará os autos do processo para a realização da referida audiência no Cejusc, depois de praticados os referidos atos e efetuada a sua juntada. Envio de autos para o Cejusc

Os métodos consensuais se apresentam como adequados para a quase totalidade de demandas judiciais em curso, tanto que o art. 3º, da LM, estabelece que pode ser objeto de mediação o conflito que verse sobre direitos disponíveis ou sobre direitos indisponíveis que admitam transação, exigindo-se quanto a estes a ouvida do Ministério Público.

Desse modo, praticamente todas as questões que tramitam em uma vara cível ou de relação de consumo podem ser solucionadas pelo modo autocompositivo. No entanto, em respeito ao princípio do devido processo legal, a remessa de autos de processo para o Cejusc não deve ferir o curso dos procedimentos regidos por normas específicas.

Assim, devem ser encaminhados para tentativa de autocomposição no Cejusc os autos das ações deduzidas em procedimento comum (quando não se verificar óbice legal, como recusa da audiência de conciliação pelas partes ou arguição de incompetência do Juízo), além dos autos dos demais procedimentos, inclusive o especial, desde que a partir do momento em que passem a incidir as regras do procedimento comum (normalmente, quando ocorre a necessidade de realização de audiência) ou quando o próprio procedimento contemple a fase de tentativa de autocomposição (caso da ação possessória coletiva, conforme art. 565, do NCPC, por exemplo) e ainda quando houver consenso das partes pela tentativa de autocomposição, em qualquer fase processual ou procedimento.

As demandas que contenham pedido de tutela provisória podem ser remetidas ao Cejusc depois de apreciado o pedido liminar, mesmo que a manifestação do Juiz consista em mera postergação da decisão para momento posterior à apresentação da contestação.

Tendo em vista o § 3º, do art. 3º do NCPC, segundo o qual os métodos consensuais de solução de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial, a realização da audiência de tentativa de autocomposição parece viável que ocorra a qualquer momento, sempre que uma das partes requerer essa providência, desde que o pedido não revele propósito protelatório.

Por fim, é necessário mencionar os seguintes dispositivos da Resolução TJBA 24/2015:

- O art. 12 estabelece que a remessa de autos para o Cejusc deve ser efetuada via sistema, para que seja possível o registro de todos os atos processuais adequadamente, possibilitar o seu controle e proporcionar a obtenção de dados estatísticos, que permitam avaliar o grau de eficácia da política pública adotada.

- O art. 14 dispõe que não haverá cobrança de custas pelo fato no processo tramitar no Cejusc.

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- O art. 26 estabelece que somente poderão ser remetidos ao CEJUSC os feitos ajuizados a partir da sua vigência (11/12/2012), sendo permitida a remessa de ações ajuizadas anteriormente, desde que previamente autorizada.

Fluxograma do procedimento processual:

Nota sobre a Lei de Mediação – Antecipação do fim do procedimento sumário

A Lei de Mediação tem peculiaridades como a de ter modificado lei futura - o novo CPC. Isso ocorre porque a referida lei, que entrou em vigor no dia 26 de dezembro do último ano, é lei especial e contém dispositivos que se chocam, mas que aperfeiçoam o novo CPC. Na verdade, o procedimento legislativo da LM foi concluído em momento posterior ao do NCPC, de sorte que, apesar de entrar em vigor antes, a LM é lei nova em relação ao NCPC. Isso fica evidente em alguns dispositivos já mencionados, como o que define o que vem a ser Cejusc, ao qual foi acrescentada a atividade pré-processual (art. 24), além do dispositivo em que a LM afirma que na mediação judicial, os mediadores não estarão sujeitos à prévia aceitação das partes (art. 25), o que contraria o disposto no art. 168 do NCPC, de sorte que a referida escolha parece ter ficado circunscrita à autocomoposição extrajudicial. A propósito, o legislador está coberto de razão em assim dispor, porque não faz sentido que, em determinado centro judiciário de mediação, possam as partes, recusar, sem motivo, o mediador para o qual coube atuar no seu processo, por sistema de prévia distribuição. No entanto, essa escolha parece continuar a fazer sentido em relação aos mediadores cadastrados pelo Tribunal, mas que não integrem o quadro do Cejusc, caso em que a mediação realizada mediante livre escolha do mediador pelas partes, bem como pela livre estipulação do valor e pagamento dos honorários do mediador, estaria mais próxima do conceito da mediação extrajudicial. A Lei de Mediação parece também ter interferido no CPC de 1973. Afirma-se isso porque a referida lei está em harmonia com o novo CPC e este aboliu o procedimento sumário. Assim, a nova lei, ao antecipar a entrada em vigor de alguns mecanismos do novo CPC, sobretudo o Cejusc e ao disciplinar a

JUIZ DESIGNA AUDIÊNCIA NA PAUTA DO CEJUSC E DETERMINA A EXPEDIÇÃO DOS ATOS DE CONVOCAÇÃO DAS PARTES.

COM ACORDO

DEPOIS DE ASSINADO O TERMO DE ACORDO, OS AUTOS SERÃO ENCAMINHADOS PARA HOMO-LOGAÇÃO NA VARA.

SEM ACORDO

AUTOS SERÃO DEVOLVIDOS À VARA COM A INFORMAÇÃO DO RESULTADO DA AUDIÊN-CIA. INICIA-SE O PRAZO PARA A RESPOSTA DO RÉU.

AUDIÊNCIA REALIZADA

CARTÓRIO ENVIA OS AUTOS DIGITAIS PARA A REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA NO CEJUSC

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mediação da forma como fez, tornou o procedimento sumário incompatível com o procedimento mediativo nela previsto. Não é viável que, em uma audiência destinada exclusivamente ao procedimento autocompositivo, conduzida por um mediador ou conciliador, entes desprovidos de poder decisório, que conduzem um ato amparado por regras rígidas de sigilo em relação a todos os fatos nele ocorridos e que sequer poderão ser utilizados como prova, possa também ser dedicado a atos do procedimento litigioso. Assim, a apresentação de resposta do réu em plena audiência de mediação é ato inconciliável com o procedimento da mediação, daí porque o presente guia pugna pelo entendimento segundo o qual, a partir da entrada em vigor da Lei de Mediação, nas questões tratadas em procedimento comum sumário do CPC de 1973, o prazo para a apresentação da defesa do réu comece a fluir a partir da audiência de conciliação, não havendo acordo, o que importa na extinção do procedimento sumário, cuja característica determinante é a apresentação da defesa em audiência de conciliação.

Voluntariedade do procedimento mediativo e a sanção do § 8º, do art. 334, do NCPC

O procedimento da mediação é voluntário, por natureza, característica essa preservada no § 2º do art. 2º, da LM, segundo o qual ninguém será obrigado a permanecer em procedimento de mediação. Inobstante, a lei impôs o comparecimento da parte à sessão de mediação ou conciliação em três situações:

a) Na mediação processual do procedimento comum, quando as partes são recusarem a audiência, na forma do § 5º, do art. 334, do CPC.

b) Nas ações de família (art. 695), nas quais aparentemente não existe a faculdade de recusa ao comparecimento à audiência.

c) Na mediação em geral, na hipótese de existir previsão contratual de cláusula de mediação, situação em que as partes deverão comparecer à primeira reunião de mediação (art. 2º, § 1º, da LM).

No primeiro caso, a não ser que autor e réu recusem tempestivamente a realização da audiência, o comparecimento de ambos será exigido. Assim, restará a parte, que não deseje a participar da audiência, o dever de comparecer ao ato e nele recusar a tentativa de autocomposição. Evidente que, antes disso, ela ouvirá a declaração de abertura do procedimento, oportunidade em que poderá ocorrer uma modificação do seu comportamento no sentido de prosseguir na audiência, parecendo ser esse o objetivo do legislador ao obrigar a sua presença no evento. A mesma situação vale para as ações de família, mas sem a possibilidade do consenso pela recusa à presença a audiência.

O não comparecimento injustificado de qualquer das partes será considerado ato ilícito, sujeitará o ausente à sanção prevista no § 8º, do art. 334, mas, para que essa penalidade incida, a convocação terá que haver atendido aos requisitos legais. Assim, se a designação da audiência se deu em execução de título executivo extrajudicial, por exemplo, tal designação terá ferido o procedimento, retardando o seu andamento, e, em situação como essa, parece inviável o ato sancionador. Por outro lado, se no mesmo procedimento, houve prévio consenso das partes para a tentativa de autocomposição, a presença de ambas à audiência será obrigatória.

Quanto à tentativa de autocomposição pré-processual, a voluntariedade parece integralmente preservada, resultando inviável a aplicação da sanção do § 8º, em face da inexistência de processo.

A sanção do § 8º, do art. 334, do NCPC, em face da ausência do advogado.

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Apesar de não caber ao Juiz coordenador do Centro a aplicação da penalidade prevista no § 8º, do art. 332, do NCPC, é oportuno prosseguir no tema iniciado no capítulo anterior, mesmo que superficialmente, sem o que o presente guia pareceria incompleto.

Há uma linha de pensamento que não tolera a ausência do advogado intimado e conclui pela punição à parte3 (tema que suscitará controvérsia e poderá proporcionar um conflito de interesses entre o advogado e o seu cliente). Outra linha é no sentido de que a audiência poderá ser realizada sem a presença do advogado4. Essa conduta é contrária ao texto da lei, mas poderá ser aplicada em alguns casos (vê sugestão de textos ao final).

Para os casos de ausência do advogado, as situações de se vislumbram são as seguintes:

a) Audiência não é realizada nem remarcada. O feito prossegue com inicio do prazo para contestar. Perde-se a oportunidade de solução consensual, mas, havendo necessidade de designação de audiência pelo Juiz, nova oportunidade surgirá (art. 359, do NCPC). Essa posição favorece o principio da celeridade processual, porque não prejudica o andamento do processo.

b) Audiência é remarcada. Na sessão seguinte, ocorrendo o acordo, tudo se resolve. Não existindo acordo, haverá um prejuízo para o Judiciário e para a parte que compareceu às duas audiências e sofreu retardo no andamento do feito.

c) Audiência realizada sem a presença do advogado autor, depois de intimado. Se não houver acordo, não haverá prejuízo, porque o processo prosseguirá com a contestação do réu e haverá nova possibilidade de tentativa de conciliação na audiência perante o Juiz. Se houver acordo, haverá um risco de invalidação, porque ele origina de ato praticado com violação de preceito legal (§ 9º, do art. 334, do NCPC).

d) Audiência realizada sem a presença do advogado, porque o réu, uma vez citado, deliberou por comparecer à audiência sem advogado. Nesse caso, não é possível aplicar a multa; será possível realizar a audiência, depois de reiterada pelo réu a sua decisão de prosseguir sem assistência jurídica (o Cejusc poderá dispor de Defensor Público ou advogados voluntários para essas situações, art. 8º, da Res. TJBA nº 24/2015). Nesses casos, não havendo conciliação, o réu deve ser lembrado do início do prazo para contestar a ação, por meio de advogado.

e) A exceção fica por conta das causas com valor igual ou inferior a 20 salários mínimos, nas quais a presença do advogado não se faz necessária, por disposição legal (Lei nº 9.099/1995).

Quanto ao momento da aplicação da sanção, parece mais adequado que a decisão ocorra em outra fase processual, no saneamento do processo ou na sentença, isso porque a aplicação da penalidade de imediato servirá para aprofundar a controvérsia e dificultar as tentativas de autocomposição, inclusive na audiência com o Juiz, não havendo acordo no Cejusc.

Sugestões de Documentos

Compõem o presente guia os modelos de atos processuais a seguir. Esses modelos são meramente sugestivos e não correspondem ao universo de atos que serão praticados no dia a dia, especialmente no que se refere aos termos de acordo (todos inseridos no sistema). Com a prática, novos modelos poderão ser criados e adicionados ao acervo existente.

3 [...] não comparecimento da parte e/ou do advogado consistirá em ato atentatório à dignidade da justiça passível das sanções previstas no

art. 334, § 8º (Breves Comentários ao Novo CPC, Teresa Arruda Alvim Wambier, Fredie Didier Jr, Eduardo Talamini e Bruno Dandas, São Paulo-SP, RT, 2015, p. 886). 4 Conforme o § 9º, as partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos, porém a ausência do advogado não

impedirá a realização da audiência de conciliação e mediação (Primeiros Comentários ao Novo CPC, Teresa Arruda Alvim Wambier, Maria Lúcia Lins Conceição, Leonardo Ferreira da Silva Ribeiro e Rogério Licastro Torres de Mello, São Paulo-SP, RT, 2015, p.572).

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A utilização dos arquivos (exceto o termo inicial de procedimento autocompositivo) deve proporcionar a automática movimentação no sistema (audiência com acordo, homologação de transação etc). Caso essa movimentação não se efetive, o usuário deverá comunicar o fato ao Nupemec.

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TERMO DE ABERTURA DE PRODECIMENTO AUTOCOMPOSITIVO Dados do Requerente

Nome

Endereço

Bairro CEP Cidade Estado

Referência

Telefone ( ) Sexo [ ] M [ ] F Estado civil

Email

RG CPF Nº

Dados do Requer ido

Nome

Endereço

Bairro CEP Cidade Estado

Referência

Telefone ( ) Sexo [ ] M [ ] F Estado civil

Email

RG CPF Nº

Resumo da controvérs ia

Nota: O presente termo se destina ao início do procedimento de mediação pré-processual, não configurando um pedido inicial de proce-dimento litigioso.

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CONVITE

Salvador, ___ , de __________ de______.

Ilmo(a) Sr(a) ...................................................................... ................................................ Prezado(a) Senhor(a): Temos por objetivo auxiliar as pessoas a encontrarem solução amigável para situações de conflito. Para isso, adotamos a mediação como método de trabalho e dispomos de mediadores que atuam com imparcialidade e sigilo. A mediação é um procedimento voluntário e consensual, atualmente considerada a maneira ideal de resolução de controvérsias, porque permite a possibilidade das próprias pessoas decidirem determinado problema, com igualdade de tratamento. Com o propósito de encontrarmos uma solução para as questões relatadas por*, segundo as quais* (relatar resumidamente a controvérsia, indicando, o número do contrato), que atenda aos interesses das duas partes, convidamos-lhe a comparecer à nossa unidade, localizada no endereço indicado no cabeçalho, no dia ... de... de ..., às ... horas, oportunidade em que será melhor explicado o procedimento da mediação. Na mesma ocasião, solicitamos que sejam apresentados documento de identificação e comprovante de residência. Não sendo possível o seu comparecimento na data indicada, pedimos que entre em contato conosco para que uma nova data possa ser agendada e para que, caso necessite, sejam prestados antecipadamente esclarecimentos adicionais. Cordialmente, ................................................ ________________ Notas 1] Recomentar que se evite que a própria parte faça a entrega do convite 2] Mencionar o motivo do convite 3] Ao final do 3º parágrafo, indicar outros documentos específicos que se façam necessários

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MANDADO DE CITAÇÃO / INTIMAÇÃO * VARA DE RELAÇÕES DE CONSUMO*

DESPACHO

Procedimento: Comum Proc. nº* Requerente:* Requerido (a):*

"Vistos etc.

Defiro gratuidade.

Na forma da Resolução TJBA nº 24/2015, determino que sejam os autos encaminhados para o Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc), para agendamento da audiência para tentativa de autocomposição.

Depois de restituídos os autos a este Juízo, expeça-se mandado para a citação do(s) demandado(s) dos termos da presente ação e para que seja(m) intimado(s) do dia, hora e local para realização do referido ato, ao qual deverá(ão) comparecer acompanhado(s) de advogado.

O(s) demandante(s) será(ão) intimado(s) por intermédio do seu advogado.

O(s) citando(s) devem ficar cientes de que poderão oferecer contestação, sob pena de revelia, no prazo de 15 (quinze) contados a partir da data da realização da última audiência de conciliação ou mediação, não havendo acordo (art. 335, do NCPC) ou do protocolo do pedido de cancelamento da audiência apresentado pelo réu (art. 335, I e II, do NCPC).

As partes deverão ficar cientes de que o não comparecimento injustificado à audiência de tentativa de autocomposição é considerado ato atentatório à dignidade da justiça, punível com multa de até 2% da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa.

Um vez adotadas as providências antes mencionadas e efetuada a juntada do(s) mandado(s) cumprido(s), remetam-se mais uma vez os presentes autos ao Cejusc, para a realização da audiência.

Salvador,* de* de 20*.

****** Juiz de Direito

(assinatura digital)

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SENTENÇA HOMOLOGATÓRIA

Proc. nº* Requerente:* Requerido (a):*

Vistos, etc.

As partes antes identificadas celebraram autocomposição pré-processual perante este Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos.

O acordo obedeceu às normas de direito material pertinentes.

Ate o exposto, HOMOLOGO por sentença, para que produza os jurídicos efeitos, a transação celebrada pelas partes, pondo fim ao processo, nos termos dos arts. 316 e 487, III, b, do NCPC.

Sem custas, em face do que dispõe o art. 21, da Resolução TJBA nº 24/2015.

A presente sentença transita em julgado na presente data, em face do deferimento do pedido de renúncia ao prazo recursal.

P.I.R. Arquivem-se

Salvador,* de* de 20*.

****** Juiz de Direito

(assinatura digital)

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DECLARAÇÃO DE ABERTURA

Texto do Mediador Notas

Boa tarde! Meu nome é XXX.

Eu sou mediador e conciliador neste Cejusc.

Qual o nome do senhor? Como gostaria de ser chamado? (formular a mesma indagação ao advogado da parte).

Dirigindo-se a oura parte:

Qual o nome da senhora? Como gostaria de ser chamado?

Como se chama o advogado...?

Apresentação dos presentes

O primeiro momento é o da apresentação de todos os agentes presentes na sessão.

Recomenda-se que o conciliador faça uso de anotações a partir desse momento, a

começar pelos nomes das partes e advogados.

O método a ser adotado na presente seção é o da mediação.

A mediação é um método consensual e voluntário no qual as partes devem encontrar a solução para uma controvérsia, com a colaboração do

mediador.

Apresentação do método

Se o método adotado for o da conciliação, complementar o texto com a afirmação “na conciliação o conciliador poderá efetuar sugestão de soluções”.

Na mediação e na conciliação o poder de decisão é das partes. Enfatizar o empoderamento das partes

Agradeço a presença dos senhores e dos advogados, que exercem importante função no procedimento autocompositivo, no sentido de

assistir ao seu cliente e esclarecer-lhe quanto a dúvidas jurídicas.

Agradecimento aos presentes

Agradecer e salientar o papel do advogado na sessão. Isso é necessário para a

construção do rapport e para reforçar o papel do advogado na sessão.

Esclareço que, embora a lei permita a realização de ato processual sem assistência de advogado (nas questões de valor não superior a 20 salários mínimos) o senhor poderá a qualquer momento solicitar a suspensão dos

trabalhos, para que seja possível contratar ou consultar advogado.

Parte desacompanhada de advogado

O texto ao lado deve ser dirigido à parte desacompanhada de advogado. A sessão só deve prosseguir se a parte manifestar-se à vontade para estar em audiência sem

assistência jurídica.

O meu papel consiste em ajudá-los a encontrar uma solução amigável que atenda aos interesses de ambos, com imparcialidade.

Papel do conciliador ou conciliador

Os fatos ocorridos no curso do procedimento de mediação são protegidos por sigilo, especialmente: as declarações, opinião, sugestão, promessa,

proposta de acordo, reconhecimento de fato, aceitação de proposta apresentada pelo mediador e documento preparado para os fins do

procedimento de mediação.

A Lei de Mediação estabelece que não será admitida a prova apresentada em desacordo com as regras de confidencialidade. Portanto, o que for dito aqui não poderá ser utilizado contra vocês, em qualquer hipótese.

Confidencialidade

Caso necessário, o mediador poderá mencionar o dispositivo legal (art. 30, §

2º da LM)

Se chegarmos a um acordo, o processo será encaminhado para homologação. Caso não seja obtido acordo nesta oportunidade, nova sessão poderá ser designada ou podemos considerar o nosso trabalho por encerrado, hipótese em que os autos serão devolvidos ao cartório,

com a informação do resultado.

Apresentação das Regras

A apresentação das regras da mediação tem importância decisiva para o bom

andamento dos trabalhos. Todos os itens devem ser explicados de forma que a

parte possa compreendê-los.

Vocês terão o mesmo tempo para falar.

É necessário o respeito para ouvir, quando o outro estiver com a palavra, pois será dada a mesma oportunidade a cada um. Vocês poderão fazer

Apresentação das Regras

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anotações durante a fala do outro.

Caso necessário, vocês poderão ser ouvidos em separado. Se isso ocorrer, cada um terá a mesma oportunidade.

O conteúdo da sessão privada só será revelado se a parte autorizar.

Regra da Sessão Privada

Para que seja alcançada uma solução, é importante que ambos estejam dispostos a ouvir e respeitar o outro.

É importante que exista aqui um ambiente de respeito e cooperação.

Alguma dúvida?

Oportunidade para perguntas e pedidos de esclarecimentos sobre o

procedimento.

O conciliador somente deve prosseguir com a sessão se estiver convencido de

que as partes compreenderam as regras e propósitos explicitados.

O conciliador deve voltar a explicar o ponto não compreendido pela parte ou

seu advogado.

Estão de acordo com o procedimento e regras mencionadas? Podemos começar?

Lembro mais uma vez do compromisso de saber ouvir enquanto o outro fala.

Se estiverem de acordo, passaremos a palavra ao requerente.

Compromisso para Mediar

A sessão só deve prosseguir depois de estabelecido o compromisso contido no

final da declaração de abertura.

_____________________

Nota:

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Modelo adaptado a partir do utilizado no Manual de Mediação Judicial adotado pelo Conselho Nacional de Justiça, integrante do Curso de Mediação Judicial.

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TERMO DE SESSÃO DE CONCILIAÇÃO – OBRIGAÇÃO DE PAGAMENTO

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº*– SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

*, CNPJ nº , com sede à Rua*, nº*, bairro, nesta cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, neste ato representada por*, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº*, inscrito no CPF/MF sob o nº*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação/mediação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Ao final, foram solucionadas consensualmente as questões discutidas na presente sessão, em virtude do que as partes deliberaram em se obrigar ao cumprimento das cláusulas e condições a seguir:

1) O demandado confessa dever ao demandante a quantia de quantia R$* (*), que se obriga a pagar em* (*) parcelas mensais, iguais e consecutivas, no valor de R$* (*) cada uma, a partir de*/*/2016.

2) O pagamento ora convencionado será efetuado mediante depósito na conta corrente nº*, agência nº*, junto ao Banco*, em nome do demandante, cujos comprovantes valerão como prova de quitação dos respectivos valores.

3) Havendo inadimplemento de qualquer das parcelas, ocorrerá o vencimento antecipado das parcelas vincendas, cujo valor deverá ser corrigido monetariamente e acrescido de multa de*% (* por cento) sobre o valor total devido, além dos juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, incidentes até a data do efetivo pagamento.

4) Correrão por conta de cada parte a remuneração alusiva aos honorários devidos aos respectivos dos respectivos patronos.

5) Requerem a homologação do presente acordo e renunciam ao prazo recursal, para que a sentença homologatória tenha eficácia imediata.

6) Sem custas, em face do deferimento da Justiça Gratuita OU “Requerem a aplicação do disposto no § 3º do art. 90, do CPC” OU “Procedimento não sujeito a incidência de custas, nos termos do art. 21, da Res. TJBA 24/2015 “ (no caso de autocomposição pré-processual).

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado _________________ Nota:

Caso as prestações do acordo sejam representadas por cheques, o termo de acordo deve mencionar o seu emitente, conter declaração do recebimento do referidos títulos pelo credor, bem como a relação contendo número, banco sacado e agência.

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Deve ainda ser mencionado que a comprovação da regular compensação do cheque constituirá prova da quitação do valor da parcela correspondente.

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TERMO DE SESSÃO DE CONCILIAÇÃO – OBRIGAÇÃO DE INDENIZAR

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

*, CNPJ nº , com sede à Rua*, nº*, bairro, nesta cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, neste ato representada por*, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº*, inscrito no CPF/MF sob o nº*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação/mediação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Ao final, foram solucionadas consensualmente as questões discutidas na presente sessão, em virtude do que as partes deliberaram em se obrigar ao cumprimento das cláusulas e condições a seguir:

1) O demandado reconhece o dever de indenizar o demandante, em virtude do fato descrito no pedido inicial, prejuízo esse que as partes estimam no valor de R$ de R$* (*).

2) Assim, o demandado se obriga a efetuar o pagamento da quantia antes mencionada, em* (*) parcelas mensais, iguais e consecutivas, no valor de R$* (*) cada uma, a partir de*/*/2016.

2) O pagamento ora convencionado será efetuado mediante depósito na conta corrente nº*, agência nº*, junto ao Banco*, em nome do demandante, cujos comprovantes valerão como prova de quitação dos respectivos valores.

3) Havendo inadimplemento de qualquer das parcelas, ocorrerá o vencimento antecipado das parcelas vincendas, cujo valor deverá ser corrigido monetariamente e acrescido de multa de*% (* por cento) sobre o valor total devido, além dos juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, incidentes até a data do efetivo pagamento.

4) Correrão por conta de cada parte a remuneração alusiva aos honorários devidos aos respectivos dos respectivos patronos.

5) Sem custas, em face do deferimento da Justiça Gratuita OU “Requerem a aplicação do disposto no § 3º do art. 90, do CPC” OU “Procedimento não sujeito a incidência de custas, nos termos do art. 21, da Res. TJBA 24/2015 “ (no caso de autocomposição pré-processual).

6) Requerem a homologação do presente acordo e renunciam ao prazo recursal, para que a sentença homologatória tenha eficácia imediata.

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado

_________________ Nota:

C en t ro J u d ic iá r i o d e S o lu çã o C o n s en s u a l d e C o n f l i to s ( C e j u s c ) – C ív e l e R e l a ç õ e s d e C o n s u m o

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Caso as prestações do acordo sejam representadas por cheques, o termo de acordo deve mencionar o seu emitente, conter declaração do recebimento do referidos títulos pelo credor, bem como a relação contendo número, banco sacado e agência. Deve ainda ser mencionado que a comprovação da regular compensação do cheque constituirá prova da quitação do valor da parcela correspondente.

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TERMO DE SESSÃO DE CONCILIAÇÃO - OBRIGAÇÃO DE ENTREGA DE COISA CERTA

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº*– SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

*, CNPJ nº , com sede à Rua*, nº*, bairro, nesta cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, neste ato representada por*, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº*, inscrito no CPF/MF sob o nº*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação/mediação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Ao final, foram solucionadas consensualmente as questões discutidas na presente sessão, em virtude do que as partes deliberaram em se obrigar ao cumprimento das cláusulas e condições a seguir:

1) O demandado se obriga a, no prazo de* , efetuar a entrega ao demandante do bem objeto da presente ação, constituído por*.

2) A entrega do bem será realizada no domicílio do demandante, acima mencionado, por conta e risco do devedor.

3) Efetuada a entrega na forma convencionada, ocorrerá a extinção da obrigação e, consequentemente, do presente feito.

4) A não entrega do bem no prazo convencionado, sujeitará o devedor ao pagamento da penalidade diária no valor de*

5) Correrão por conta de cada parte a remuneração alusiva aos honorários devidos aos respectivos dos respectivos patronos.

6) Sem custas, em face do deferimento da Justiça Gratuita OU “Requerem a aplicação do disposto no § 3º do art. 90, do CPC” OU “Procedimento não sujeito a incidência de custas, nos termos do art. 21, da Res. TJBA 24/2015 “ (no caso de autocomposição pré-processual).

7) Requerem a homologação do presente acordo e renunciam ao prazo recursal, para que a sentença homologatória tenha eficácia imediata.

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado

C en t ro J u d ic iá r i o d e S o lu çã o C o n s en s u a l d e C o n f l i to s ( C e j u s c ) – C ív e l e R e l a ç õ e s d e C o n s u m o

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____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado

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TERMO DE SESSÃO DE CONCILIAÇÃO - OBRIGAÇÃO DE FAZER

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

*, CNPJ nº*, com sede à Rua*, nº*, bairro, nesta cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, neste ato representada por*, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº*, inscrito no CPF/MF sob o nº*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº*

Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação/mediação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Ao final, foram solucionadas consensualmente as questões discutidas na presente sessão, em virtude do que as partes deliberaram em se obrigar ao cumprimento das cláusulas e condições a seguir:

1) O demandado se obriga a, no prazo de* , executar os serviços consistentes na*.

2) O prazo para a conclusão dos referidos serviços é de ....

3) Executado os trabalho objeto do presente acordo na forma convencionada, e uma vez aceito pelo demandante, ocorrerá a extinção da obrigação e, consequentemente, do presente feito.

4) As despesas decorrentes da execução do resente acordo correrão por conta do devedor.

5) A não execução dos serviços antes referidos, no prazo convencionado, sujeitará o devedor ao pagamento da quantia de*, a título de reparação de dano, valor esse suficiente para que o demandante possa executar os referidos serviços por terceiros.

6) Correrão por conta de cada parte a remuneração alusiva aos honorários devidos aos respectivos dos respectivos patronos.

7) Sem custas, em face do deferimento da Justiça Gratuita OU “Requerem a aplicação do disposto no § 3º do art. 90, do CPC” OU “Procedimento não sujeito a incidência de custas, nos termos do art. 21, da Res. TJBA 24/2015 “ (no caso de autocomposição pré-processual).

8) Requerem a homologação do presente acordo e renunciam ao prazo recursal, para que a sentença homologatória tenha eficácia imediata.

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado

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_________________ Nota:

Adaptar o modelo ao caso concreto, que pode versar sobre o reparo de defeito apresentado na construção de um imóvel ou outro serviço qualquer, como a formatação de um trabalho acadêmico etc.

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TERMO DE SESSÃO DE CONCILIAÇÃO – RESCISÃO DE CONTRATO

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº * – SSP-BA, CPF/MF nº *, residente e domiciliado na Rua *, nº *, bairro, na cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº *

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº * – SSP-BA, CPF/MF nº *, residente e domiciliado na Rua *, nº *, bairro, na cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº *

*, CNPJ nº* , com sede à Rua *, nº *, bairro, nesta cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, neste ato representada por *, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº *, inscrito no CPF/MF sob o nº *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº *

Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação/mediação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Ao final, foram solucionadas consensualmente as questões discutidas na presente sessão, em virtude do que as partes deliberaram em se obrigar ao cumprimento das cláusulas e condições a seguir:

1) As partes celebraram o contrato referido no pedido inicial, tendo por objeto...*

2) Pelo presente termo as partes resolvem desfazer o negócio jurídico antes mencionado, para todos os fins de direito.

3) O consumidor obriga-se a pagar ao fornecedor a quantia de R$ *, (*), dividida em * (*) parcelas mensais, iguais e sucessivas, no valor de R$ * (*) cada uma, vencendo-se a primeira na data * (*), que serão pagas mediante depósito em conta corrente nº *, agência nº *, do Banco *, cujo titular é o próprio credor. Os comprovantes de depósito valerão como prova de quitação.

4) Havendo inadimplemento de qualquer das parcelas, ocorrerá o vencimento antecipado das parcelas vincendas, cujo valor deverá ser corrigido monetariamente e acrescido de multa de *% (* por cento) sobre o valor total devido, além dos juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês, incidentes até a data do efetivo pagamento.

5) O fornecedor reconhece que o consumidor não lhe deve qualquer outro valor, razão por que se obriga a, no prazo de 5 (cinco) dias, a promover a retirada do nome do devedor de cadastro constante em órgãos de proteção de crédito como SERASA, SPC e outros, abstendo-se de efetuar qualquer ato contra o consumidor, a não ser em relação à dívida aqui reconhecida.

6) Correrão por conta de cada parte a remuneração alusiva aos honorários devidos aos respectivos dos respectivos patronos.

7) Sem custas, em face do deferimento da Justiça Gratuita OU “Requerem a aplicação do disposto no § 3º do art. 90, do CPC” OU “Procedimento não sujeito a incidência de custas, nos termos do art. 21, da Res. TJBA 24/2015 “ (no caso de autocomposição pré-processual).

8) Requerem a homologação do presente acordo e renunciam ao prazo recursal, para que a sentença homologatória tenha eficácia imediata.

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado ____________________________________ ____________________________________

_________________

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Nota:

Caso as prestações do acordo sejam representadas por cheques, o termo de acordo deve mencionar o seu emitente, conter declaração do recebimento do referidos títulos pelo credor, bem como a relação contendo número, banco sacado e agência. Deve ainda ser mencionado que a comprovação da regular compensação do cheque constituirá prova da quitação do valor da parcela correspondente.

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TERMO DE SESSÃO DE CONCILIAÇÃO – CUMPRIMENTO DE CONTRATO

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº * – SSP-BA, CPF/MF nº *, residente e domiciliado na Rua *, nº *, bairro, na cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº *

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº * – SSP-BA, CPF/MF nº *, residente e domiciliado na Rua *, nº *, bairro, na cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº *

*, CNPJ nº , com sede à Rua *, nº *, bairro, nesta cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, neste ato representada por *, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº *, inscrito no CPF/MF sob o nº *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº *

Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação/mediação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Ao final, foram solucionadas consensualmente as questões discutidas na presente sessão, em virtude do que as partes deliberaram em se obrigar ao cumprimento das cláusulas e condições a seguir:

1) As partes celebraram o contrato referido no pedido inicial, tendo por objeto...*

2) Pelo presente termo as partes resolvem restabelecer a normal execução do negócio jurídico celebrado entre elas, em todos os seus termos.

3) Para tanto, o fornecedor deverá ...*

4) Por sua vez, caberá ao consumidor ...*

5) O atraso no cumprimento de qualquer obrigação prevista no presente termo de acordo resultará na incidência de penalidade pecuniária diária no valor de R$ * (*).

6) Correrão por conta de cada parte a remuneração alusiva aos honorários devidos aos respectivos dos respectivos patronos.

7) Sem custas, em face do deferimento da Justiça Gratuita OU “Requerem a aplicação do disposto no § 3º do art. 90, do CPC” OU “Procedimento não sujeito a incidência de custas, nos termos do art. 21, da Res. TJBA 24/2015 “ (no caso de autocomposição pré-processual).

8) Requerem a homologação do presente acordo e renunciam ao prazo recursal, para que a sentença homologatória tenha eficácia imediata.

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado ____________________________________ ____________________________________

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TERMO DE SESSÃO DE CONCILIAÇÃO – RESTITUIÇÃO DE IMÓVEL

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº * – SSP-BA, CPF/MF nº *, residente e domiciliado na Rua *, nº *, bairro, na cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº * *, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº * – SSP-BA, CPF/MF nº *, residente e domiciliado na Rua *, nº *, bairro, na cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº * *, CNPJ nº , com sede à Rua *, nº *, bairro, nesta cidade de *-BA, CEP *, fone: (71) *, neste ato representada por *, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº *, inscrito no CPF/MF sob o nº *, email *, assistido pelo advogado *, OAB-BA nº * Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação/mediação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Ao final, foram solucionadas consensualmente as questões discutidas na presente sessão, em virtude do que as partes deliberaram em se obrigar ao cumprimento das cláusulas e condições a seguir: 1) O locatário desocupará o imóvel, até o dia * de * de 20* . 2) O locatário ficará obrigado ao pagamento dos aluguéis devidos até a data da efetiva entrega do bem objeto da presente ação OU ocorrendo a entrega na data ora estipulada, nada será devido pelo locatário a titulo de aluguéis. 3) Caso a desocupação não seja efetivada na data aprazada, será expedido mandado de despejo, mediante requerimento do locador. 4) Correrão por conta de cada parte a remuneração alusiva aos honorários devidos aos respectivos dos respectivos patronos. 5) Sem custas, em face do deferimento da Justiça Gratuita OU “Requerem a aplicação do disposto no § 3º do art. 90, do CPC” OU “Procedimento não sujeito a incidência de custas, nos termos do art. 21, da Res. TJBA 24/2015 “ (no caso de autocomposição pré-processual).

6) Requerem a homologação do presente acordo e renunciam ao prazo recursal, para que a sentença homologatória tenha eficácia imediata.

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado

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TERMOS DE AUDIÊNCIA – SEM ACORDO

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº*– SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº* *, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº* *, CNPJ nº , com sede à Rua*, nº*, bairro, nesta cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, neste ato representada por*, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº*, inscrito no CPF/MF sob o nº*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº* Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência pelo mediador/conciliador, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Depois disso, as partes discutiram sobre as possibilidades de solução autocompositiva, sem que, no entanto, houvessem estabelecido o consenso. A sessão teve duração de* O demandado tem ciência do início do prazo para contestar o presente feito, a partir do presente momento.

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado

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TERMOS DE AUDIÊNCIA – REDESIGNAÇÃO COM OU SEM ACORDO PARCIAL

*, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº* *, brasileiro(a), estado civil, profissão, RG nº* – SSP-BA, CPF/MF nº*, residente e domiciliado na Rua*, nº*, bairro, na cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº* *, CNPJ nº , com sede à Rua*, nº*, bairro, nesta cidade de*-BA, CEP*, fone: (71)*, neste ato representada por*, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº*, inscrito no CPF/MF sob o nº*, email*, assistido pelo advogado*, OAB-BA nº* Aos* de* de 2016, às* horas, no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos, foi realizada a presente sessão de conciliação, conduzida pelo Conciliador*. Efetuada a Declaração de Abertura da audiência pelo mediador/conciliador, as partes assumiram o compromisso se submeter às regras do procedimento de mediação. Depois disso, deu-se prosseguimento à presente sessão, com a exposição das partes e discussão das questões que motivaram o presente procedimento. Como o tempo não foi suficiente à conclusão da negociação iniciada, as partes acordaram em prosseguir com as tratativas em outra oportunidade, em razão do que foi designado o dia*, às *horas, para a continuidade desta audiência, para a qual os presentes ficam desde logo cientes, sendo renovado o compromisso de prosseguirem com o procedimento mediativo na próxima sessão.

OU Na presente sessão as partes desde logo acordaram sobre os seguintes pontos: a)*. b)*. c)*. No entanto, como o tempo não foi suficiente à conclusão da negociação iniciada, as partes acordaram em requerer a redesignação da sessão de conciliação, razão pela qual nova sessão de conciliação será realizada no dia*, para a continuidade das tratativas iniciadas no presente momento, para a qual ficam todos desde logo cientes, tendo as partes renovado o compromisso de prosseguirem com o procedimento mediativo na próxima sessão. A sessão teve duração de*

____________________________________ ____________________________________ Conciliador/Mediador ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado ____________________________________ ____________________________________ Nome: Advogado

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PESQUISA DE OPINIÃO

VOCÊ É: Advogado do requerente Advogado do requerido

Parte requerente Parte requerida Sim Não Em parte

O Resultado da solução foi justo?

O mediador/conciliador apresentou as regras do procedimento?

O mediador/conciliador foi imparcial?

O tempo da sessão de conciliação/mediação foi excessivo?

O senhor se sentiu pressionado pelo mediador para fechar o acordo?

Sim Não Não se aplica

Mesmo não tendo havido acordo, a tentativa de solução consensual foi válida?

Ruim Regular Bom Ótimo

Qualidade das instalações

Qualidade do atendimento dos servidores

Satisfação geral

Perguntas exclusivas para advogados

Sim Não Em parte

Este Serviço: a) melhora a prestação jurisdicional?

b) Favorece a atuação do advogado?

c) Reduz o gasto da parte com o processo?

Observações:

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Data: __________________

SUGESTÃO DE TEXTOS PARA INSERIR NOS TERMOS DE AUDIÊNCIA

Seguem algumas sugestões de cláusulas que podem facilitar a lavratura dos termos de audiência. O ideal é que o Cejusc, com o desenvolvimento do trabalho, acumule outros textos pré-elaborados, para que o tempo do mediador e das partes possa ser otimizado.

1. Autor que comparece desacompanhado de advogado e pretende prosseguir com a audiência

Tendo em vista que o autor compareceu a esta sessão desacompanhado de advogado e uma vez esclarecido pelo mediador acerca da necessidade de assistência jurídica para prosseguimento do ato, o requerente declarou que pretende continuar com a sessão de mediação, por entender que reúne condições para deliberar sobre o objeto da controvérsia, sem assistência jurídica. Antes de prosseguir com a sessão, o mediador aduziu que o requerente poderá, a qualquer momento, solicitar a interrupção da presente sessão, caso se sinta em situação de desvantagem em relação à parte acompanhada de advogado, providência essa que também poderá ser adotada pelo próprio mediador.

2. Réu que comparece desacompanhado de advogado e pretende prosseguir com a audiência

Tendo em vista que o requerido compareceu a esta sessão desacompanhado de advogado e uma vez esclarecido pelo mediador acerca da necessidade de assistência jurídica para prosseguimento do ato, o requerido declarou que, apesar de constar no ato convocatório da audiência a referência à necessidade de assessoramento jurídico, deliberou por não constituir advogado desde logo, por entender que reúne condições para deliberar sobre o objeto da controvérsia, sem assistência jurídica. Antes de prosseguir com a sessão de mediação, o mediador esclareceu que o requerido poderá, a qualquer momento, solicitar a interrupção da presente sessão, caso se sinta em situação de desvantagem em relação à parte acompanhada de advogado, providência essa que também poderá ser adotada pelo próprio mediador. O requerido foi também esclarecido da necessidade de representação por advogado, no caso de apresentação de contestação ao presente feito, não havendo acordo.

3. Autor que comparece desacompanhado de advogado e pretende prosseguir com a audiência assistido por advogado ad hoc

Tendo em vista que o requerente compareceu a esta sessão desacompanhado do seu advogado que, apesar de regulamente intimado, não se fez presente ou apresentou justificativa, o referido autor aceitou a assistência do advogado XXX, OAB-BA nº XXX, presente a esta audiência. O requerente foi também esclarecido de que a assistência jurídica proporcionada na presente oportunidade destina-se tão somente a realização do presente ato, não importando em revogação do mandato conferido ao seu advogado.

4. Réu que comparece desacompanhado de advogado e pretende prosseguir com a audiência assistido por advogado ad hoc

Tendo em vista que o requerido compareceu a esta sessão desacompanhado de advogado e uma vez esclarecido pelo mediador acerca da necessidade de assistência jurídica para prosseguimento do ato, o referido requerido aceitou a assistência do advogado XXX, OAB-BA nº XXX, presente a esta audiência. O requerido foi também esclarecido da necessidade de representação por advogado, no caso de apresentação de contestação ao presente feito, caso não haja acordo, uma vez que a assistência

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jurídica proporcionada na presente oportunidade destina-se tão somente a realização da presente audiência.

Endereços:

Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) 5ª Avenida do CAB nº 560, sala 303, Telefone: 3372-5077, CEP 41.745-971, Salvador-BA

Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (CEJUSC) – Varas de Família Fórum das Famílias: Rua do Tingui, Térreo, Nazaré, CEP 40.040-310, Telefones 3320-9790 e 3320-6648, Fax 3320-6623

Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (CEJUSC) – Varas de Relação de Consumo Anexo Prof. Orlando Gomes, Praça D. Pedro II, térreo, Campo da Pólvora, CEP 40.040-900, Telefones: 3320-6642 (atendimento), Secretaria: Ramais 6644/6645, Sala do Defensor/Promotor: Ramal 6640

Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (CEJUSC) – Varas Cíveis e de Fazenda Pública Fórum Ruy Barbosa, Praça D. Pedro II, Campo da Pólvora, Subsolo, CEP 40.040-900

Para maiores informações sobre os órgãos integrantes do sistema CEJUSC consulte o link: http://www5.tjba.jus.br/conciliacao/index.php?option=com_content&view=article&id=5&Itemid=7

Impressão Gráfica do TJBA

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