atividades geografia 1 ano

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  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    1/25

    8 O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 2 e 4 Para aprimorar: 1

    1   A imagem a seguir é de uma das grandes manifestações que a população tunisiana realizou em janeiro de 2011. Em quatro se-

    manas, a mobilização levou à queda do presidente Ben Ali, que estava no poder há 24 anos. Os protestos na Tunísia podem serclassificados em quais escalas geográficas? Justifique.

       B   E   N   E   D   I   C   T   E   D   E   S   R   U   S   /   A   L   A   M   Y   /   G   L   O   W    I

       M   A   G   E   S

    A mobilização popular provocou a mudança de regime político, o que afetou várias escalas: a local (cidades e comunidades), a nacional (relação

    entre as províncias que formam o país), a da região do globo (na medida em que influenciou uma onda de manifestações no Oriente Médio e no

    norte da África) e a mundial (gerando repercussões nas relações internacionais).

    2   De que forma o trabalho humano transforma a natureza? O que utilizamos no nosso cotidiano que é fruto dessa transformação?

    O trabalho humano transforma os elementos puros da natureza (matérias-primas) em outros materiais. São vários os exemplos que podem

    ser citados sobre transformação da natureza pelo trabalho humano. Entre eles, pode-se falar do processo de obtenção de plástico por meio do

    petróleo, da produção de papel a partir da madeira, da fabricação de vidro, da produção de aço, etc., dos quais derivam materiais que utilizamos

    no nosso cotidiano.

    PARA CONSTRUIR

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    2/25

    13

          G      E      O      G      R      A      F      I      A

    O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 e 3 Para aprimorar: 2 e 3

    PARA CONSTRUIR

    3  O espaço geográfico reflete a relação entre a humanidade e

    a natureza na superfície do nosso planeta. Os seres humanosproduzem modificações nessa natureza que podem resultar

    em aspectos positivos e negativos no ambiente. Mencione

    exemplos dos dois tipos de aspectos.

    Resposta a critério do aluno. Existem muitos exemplos de modi-

    ficações positivas e negativas. Avalie se o aluno entendeu bem a

    questão e se mencionou exemplos pertinentes.

    4   Veja, a seguir, dois trechos de reportagens sobre os terremo-

    tos que atingiram o Chile e o Haiti em 2010.

    Terremoto de magnitude 8,8 atinge Chile; mais de100 mortos

    Ilhas do Pacífico recebem ajuda após serem atingidas por ondas fortes; presidente eleito fala em 122 mortos

    Um potente terremoto de magnitude 8,8 atingiu aregião central do Chile na madrugada desse sábado, 27,sacudindo a capital Santiago por um minuto e meio e de-sencadeando um alerta de tsunami no oceano Pacífico. Se-gundo as autoridades chilenas, há 147 mortos confirma-

    dos, mas o presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera,disse que o número ainda pode subir.

    Disponível em: .

     Acesso em: 4 ago. 2014.

    Tragédia no Haiti: terremoto arrasa país mais po-bre das Américas

    De colônia mais rica do mundo no século XVII a paísmais pobre do hemisfério ocidental, o Haiti passou os úl-timos 200 anos martirizado por golpes militares, violência,

    corrupção, fome e catástrofes naturais. O terremoto que

    praticamente destruiu a capital Porto Príncipe no dia12 de janeiro de 2010, de magnitude 7,0, foi a pior dastragédias de sua história. Estimativas apontam entre 150 e200 mil mortos. Setenta e cinco mil já foram enterradosem valas comuns, segundo o governo haitiano. [...] Trêsmilhões de pessoas, quase um terço da população, foramafetadas pelo terremoto.

    Disponível em: . Acesso em: 4 ago. 2014. Adaptado.

    A ocorrência de abalos sísmicos é uma ação da natureza ine-

    vitável para os seres humanos. Entretanto, como vimos nas

    reportagens, os terremotos causaram danos de intensidade

    diferentes no Haiti e no Chile. O que explica isso?

    O que explica a desigualdade dos danos dos terremotos que atingi-

    ram os dois países é – além do epicentro, já que no Haiti o terremoto

    ocorreu muito mais próximo à capital do país – o grau de desenvol-

    vimento técnico de cada um deles. O Chile é um país mais desenvol-

    vido que dispõe de tecnologia para proteger a população (na medida

    do possível) de um abalo sísmico, enquanto o Haiti é um país pobre,

    cuja infraestrutura é insuficiente para enfrentar um terremoto.

     VEJA O FILME

    Entre rios, de Caio Ferraz. Brasil, 2009. (25 min).

    O documentário, disponível na internet, mostra o processo deurbanização da cidade de São Paulo na década de 1950. A elitepaulistana via os rios da cidade como obstáculo à urbanizaçãoque ocorreu, portanto, às custas da modificação, canalização eretificação dos rios. O documentário mostra como essas trans-formações da natureza original influenciaram o desenvolvi-mento da cidade.

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    14 O espaço geográfico e suas representações

    PARA PRATICAR

    PARA PRATICAR

    1   Para os gregos da Antiguidade, que criaram a palavra geo-grafia, o espaço geográfico seria o ecúmeno, isto é, o espaçohabitado pelos seres humanos. No entanto, naquela época, oecúmeno não era entendido como toda a superfície terres-tre, mas apenas como uma porção desta, restrita à Europa eà parte da Ásia. Procure explicar por que o conceito de espa-ço geográfico se ampliou com o tempo, passando a abarcar

    toda a superfície do nosso planeta.

    2  Explique com suas palavras quais são as semelhanças e asdiferenças entre a escala cartográfica e a geográfica.

    3   Dê exemplos de técnica e de tecnologia.

    4  As duas escalas geográficas extremas são a local (micro) e aglobal (macro). Com base nisso:

    a) dê exemplos de problemas que podem ser mais facil-mente solucionados em escala local.

    b) dê exemplos de problemas que têm uma evidente di-mensão global ou planetária.

    PARA PRATICAR

    PARA APRIMORAR

    1   (Unicamp-SP)

     A imagem do guarda com apito e bloquinho para ano-tar as infrações de trânsito é coisa do passado. Hoje, nasgrandes cidades brasileiras, os olhos do “multador” podemestar em qualquer parte, em câmeras de vídeo ou fotográfi-cas prontas a registrar um excesso de velocidade ou umaconversão proibida. Como no livro 1984 de George Orwell,as câmeras funcionam como o “grande irmão” que tudo vê.

    Folha de S.Paulo, 12 maio 1997. Adaptado.

    Este é um exemplo das transformações que estão ocorrendono espaço geográfico e nas formas como as pessoas se rela-

    cionam entre si e com este espaço. Outro exemplo é o dascâmeras existentes nos condomínios fechados, controlandoa chegada de visitantes ou de estranhos.a) Como estas transformações interferem na vida das pessoas?b) Explique, a partir do texto, a função desempenhada pelo

    espaço geográfico na sociedade contemporânea.

    2   O homem chega, já desfaz a naturezaTira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar [...]O sertão vai virar mar, dá no coração

    O medo que algum dia o mar também vire sertão.“Sobradinho”, Sá e Guarabyra.

    As transformações a que se referem os compositores nos ver-sos acima dizem respeito ao tempo histórico ou geológico?Explique.

    3   Dobra devolução de imóvel por aluguel

    Reajuste “expulsa” moradores para regiões periféricas,mostra pesquisa do Creci-SP

    [...] Uma pesquisa divulgada neste mês pelo Conse-lho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de SãoPaulo (Creci-SP) mostra que, em um ano, dobrou a pro-porção de pessoas que devolveram as chaves de aparta-mentos por não conseguir arcar com o aluguel. O índicede entrega por problemas financeiros passou de 15% dototal das devoluções, em fevereiro de 2013, para 30%,no mesmo mês deste ano. A pesquisa foi feita com 402imobiliárias. [...]

    Segundo Viana Neto [presidente do Creci-SP], há ummovimento claro das famílias de classe média para as zo-nas periféricas da cidade. “As pesquisas mostram que, porcausa da valorização dos imóveis, as pessoas estão saindodas áreas centrais e seguindo para a periferia”, diz. [...]

    O Estado de S. Paulo, 25 maio 2014.Disponível em: . Acesso em: 4 ago. 2014.

    De que maneira a alta dos preços do aluguel se relacionacom a desigualdade espacial?

    TAREFA PARA CASA

    ANOTAÇÕES

    Veja, no Guia do Professor, as

    respostas da “Tarefa para casa”.

    As respostas encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

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    4/2518 O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 Para aprimorar: 1 e 2

    1   Responda:

    a) Se, em um mapa de escala 1 : 500 000, a distância entre

    dois pontos for de 15 cm, qual será essa distância em linha

    reta na realidade?

    15 3  500 000 5  7 500 000 centimetros, o que equivale a

    75 kilometros.

    b) No  Atlas geográfico escolar   do IBGE, existe um mapa da

    Bahia com escala de 1 : 4 800 000. Sabendo que a distân-cia de Salvador até Porto Seguro é de aproximadamente

    410 kilometros, calcule a distância em centimetros entre

    essas duas cidades no mapa.

    Nessa escala 1 cm equivale a 48 km; logo, 410 kilometros

    resultam em 8,5 centimetros.

    PARA CONSTRUIR

    Indicador de direção

    O indicador de direção, que existe em quase todos os mapas, aponta para o norte. Dessa forma,ele permite que se encontrem os demais pontos cardeais (sul, oeste e leste) e os outros pontos deorientação (nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste, etc.).

    É muito comum esse indicador de direção apontar para o alto do papel no qual se encontra omapa. Mas não é necessário que o norte esteja nessa parte do mapa; ele pode estar na parte de baixo,à esquerda ou em outro lugar. Por sinal, é um equívoco muito frequente imaginar que o norte devesempre estar na parte “de cima” do mapa. Isso não tem o menor fundamento, pois o mapa é a repre-

    sentação de uma área como se ela estivesse sendo vista de cima para baixo, a partir de um avião, porexemplo. Isso significa que podemos virar o mapa para a direita, de cabeça para baixo, como quisermos,sem o menor problema. Assim como um avião pode voar em qualquer direção, também podemosvirar o mapa sobre uma mesa para examiná-lo melhor, para encontrarmos um caminho ou um objeto.

    Desse modo, a melhor posição para examinar um mapa é na horizontal, sobre uma mesa. Mui-

    tas vezes, entretanto, os mapas estão dependurados ou colados nas paredes, na posição vertical, eisso leva algumas pessoas a acharem que o “correto” seria colocar o norte em cima e o sul embaixo.Devemos lembrar que a superfície terrestre é esférica: é a parte superficial do nosso planeta (comose fosse a película mais fina e superficial da casca de uma laranja) e, portanto, não existe nela umaparte central nem uma superior, tampouco uma inferior.

    Linhas

    As linhas que, em geral, os mapas apresentam são os paralelos e os meridianos , linhas ima-ginárias que permitem localizar com precisão qualquer ponto na superfície terrestre a partir da sualatitude e da sua longitude. Veja o mapa-múndi da página anterior para visualizar os principais para-lelos e meridianos na superfície terrestre.

    Os paralelos são linhas imaginárias (na verdade, círculos) que cortam o globo terrestre para-lelamente ao equador. Assim, o equador nada mais é que um paralelo, mas é o paralelo principal,aquele que serve de referência para os demais. Ele dá a volta no globo terrestre exatamente entre os

    dois polos e divide a Terra em dois hemisférios (hemisfério: metade de uma esfera): o norte e o sul.Os meridianos são l inhas imaginárias menores (semicírculos) que cortam a Terra nos paralelos.

    Eles vão do polo norte ao polo sul. Cada meridiano possui o seu oposto no outro lado do planeta,e os dois formam uma circunferência.

    Este último mapa (na realidade, uma planta, como veremos adiante) tem detalhes – ruas e pra-ças, por exemplo – que o mapa-múndi não comporta, pois há centenas de milhares de cidades nomundo, e não seria possível chegar a tal grau de detalhamento em um único mapa do globo, a nãoser que ele fosse gigantesco, com centenas de kilometros de comprimento. Nesse caso, ele deveriater outra escala, maior, com um denominador menor.

    O tamanho da escala, portanto, depende do tamanho da área mapeada e do nível de detalha-mento que se quer alcançar. Em geral, uma área enorme, como o globo ou um continente, tem deser representada por escalas pequenas, e uma localidade (uma vila, um pequeno bairro) tem de sermapeada com escalas grandes. Em síntese, quanto maior a escala, maior o detalhamento.

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          G      E      O      G      R      A      F      I      A

    O espaço geográfico e suas representações

    Coordenadas geográficas (latitude e longitude)

    Com os paralelos e os meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas , que são a

    latitude e a longitude.A latitude é a distância, medida em graus (de 0° a 90°), que vai de um ponto qualquer até o

    equador, marco de referência da latitude, ou seja, 0°. Os polos são os extremos, ou seja, 90° de latitude

    sul (no polo sul) e 90° de latitude norte (no polo norte).A longitude é a distância, medida em graus (de 0° a 180°), que vai de um ponto qualquer até

    o meridiano de Greenwich. O meridiano de Greenwich passa pelos arredores de Londres, no ReinoUnido, e é tido como o meridiano principal ou referência para as longitudes. Em qualquer lugar

    situado sobre esse meridiano existe 0° de longitude; essa graduação vai aumentando à medida quese afasta da linha, tanto para leste quanto para oeste, e pode chegar a 180° no antimeridiano, aqueleque complementa o de Greenwich e se situa no lado oposto do globo em relação a este.

    Com a latitude e a longitude exatas de um ponto ou de um objeto (um navio, uma cidade,

    etc.), podemos localizá-lo com precisão na superfície terrestre. Por exemplo, a cidade de Brasília estálocalizada a 15°45’ S (quinze graus e quarenta e cinco minutos ao sul do equador) e a 47°55’ O (qua-renta e sete graus e cinquenta e cinco minutos a oeste do meridiano de Greenwich). Vale ressaltar

    que todos os pontos que estão em um meridiano têm longitudes iguais e latitudes diferentes; nos

    pontos de um paralelo, a latitude é constante e as longitudes são variáveis.Assim, as coordenadas geográficas fornecem a localização horizontal de um lugar, isto é, a sua

    posição na superfície terrestre.

    Altitude e profundidade

    Um lugar apresenta também uma localização ou dimensão vertical, que é a sua altitude , ou

    seja, a altura de um ponto em relação ao nível médio do mar. A cidade de São Paulo, por exemplo,fica a uma altitude média de 750 metros.

    A profundidade , do mesmo modo, faz parte da dimensão vertical de um lugar, mas só tem

    utilidade no caso de alguns recursos naturais (água subterrânea, minérios, petróleo no subsolo ou

    em áreas marinhas, etc.).Essas duas dimensões, que na verdade representam uma só – a vertical –, todavia, não são tão

    importantes para a localização de um lugar quanto as coordenadas geográficas. Isso se dá porque oespaço geográfico, ou seja, a superfície terrestre, é muitíssimo mais extenso na sua dimensão horizon-

    tal (510 milhões de km²) do que na vertical (cerca de 20 km de espessura, em média).

    2   (UCS-RS) Ao se cruzarem, os paralelos e os meridianos for-mam pontos que permitem a localização precisa de qualquerlugar na superfície da Terra. Observe o mapa abaixo e consi-dere as coordenadas geográficas A e B.

    FONTE: MORAES, P. R. Geografia geral e do Brasil . 6. ed.São Paulo: Harbra, 2005. p. 11.

    75° 

    60° 

    45° 

    45° 

    150° 150°  120° 120°  90° 90°  60° 60°  30° 30°  0° 

    30° 

    30° 

    15° 

    15° 

    0° 

    N

    5 390

    km

    0

    A. 45° lat. N, 90° long. W.

    B. 30° lat. S, 30° long. E.

    Essas coordenadas correspondem a pontos localizados, res-pectivamente:a) na Ásia e na África.b) na Europa e na América.c) na América e na África.d) na Ásia e na América.e) na América e na Ásia.

    3   (Uerj)

    De acordo com as anotações no diário de bordo,presume-se que o padre Caspar calculou sua localizaçãoa partir do meridiano que passa sobre a Ilha do Ferro,

    18º a oeste de Greenwich. Para ele, seu navio estava nomeridiano 180º.ECO, Umberto. A ilha do dia anterior . Rio de Janeiro: Record, 2006. Adaptado.

    c

    PARA CONSTRUIR

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    6/25

    20 O espaço geográfico e suas representações

     UM BREVE HISTÓRICO DOS MAPASOs mapas mais antigos que conhecemos têm milhares de anos. Eles se pareciam com os dese-nhos que fazemos para indicar a alguém um caminho: sem escala, sem o indicador de direção, sem

    a proporção ou o tamanho relativo de cada área mapeada.

    Provavelmente o mapa mais antigo que se conhece é o mapa de Ga-Sur. Datado de 2500 a.C.,

    ele foi desenhado sobre uma placa de argila cozida (cerâmica) e representa o vale de um rio, prova-

    velmente o rio Eufrates, na antiga Mesopotâmia (veja as imagens abaixo).

    À esquerda, placa de argila com mapa (que aparece ilustrado à direita) da cidade de Ga-Sur, perto de onde hoje é

    a cidade de Nuzi, no Iraque. Datado de 2500 a.C., esse é o mapa mais antigo que se conhece, o que não significaque tenha sido o primeiro a ser elaborado; ele é apenas o que foi conservado por mais tempo e descoberto empesquisas arqueológicas. Note que não há título (o nome Ga-Sur é uma referência às ruínas dessa antiga cidade,que existiu na região onde o mapa foi encontrado) nem nomes precisos da área mapeada, tampouco escala.As palavras foram traduzidas para facilitar a compreensão.

    Mapa de Ga-Sur

       F   O   N   T   E  :   W  o  r   l   d   H   i  s   t  o  r  y   A   t   l  a  s  :   M  a  p  p   i  n  g   t   h  e   H  u  m  a  n   J  o  u  r  n  e  y .

       L  o  n   d  o  n  :   D  o  r   l   i  n  g   K   i  n   d  e  r  s   l  e  y ,   2   0   0   5 .   A   d  a  p   t  a   d  o .

    Arqueológico:

    referente a Arqueologia, ciência queestuda o passado humano por meiode vestígios deixados por povos quehabitaram a Terra. Os vestígios ouobjetos – artefatos, documentos, mo-

    numentos, etc. – geralmente são en-contrados em sítios arqueológicos,ou seja, locais onde se realizam esca-vações em busca desse material.

          G      L      O      S      S        Á      R      I      O

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 2 Para aprimorar: 3

    0º 

    0º 

    20º 

    20º 

    40º 

    40º 

    60º 

    80º 

    60º 

    80º 

    20º 20º 

    18º 

    60º 60º 100º  100º 140º 140º 180º  180º 

    N

    3 063

    km

    0

    O romance A ilha do dia anterior , de Umberto Eco, conta a história de um nobre europeu e de um padre, chamado Caspar, que partici-param de duas expedições marítimas em meados do século XVII. O objetivo das expedições era tornar preciso o cálculo das longitudes. Tendo como referência o meridiano de Greenwich, a longitude do navio do padre Caspar corresponde a:a) 158° Leste. b) 158° Oeste. c) 162° Leste. d) 162° Oeste.

    c

       R   E   P   R   O   D   U   Ç    Ã   O   /   M   U   S   E   U   D   O   I   R   A   Q

       U   E ,   B   A   G   D    Á ,   I   R   A   Q   U   E .

    FONTE:Disponível em: . Acesso em: 18 set. 2014. Adaptado.

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    7/25

    26 O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 3 a 6 Para aprimorar: 4

    4   (Fuvest-SP – Adaptada) Observe a representação cartográfica abaixo. Qual é a técnica utilizada? O que podemos inferir sobre os

    Estados Unidos a partir dos dados apresentados?

    Produção e consumo de energia

    Produção de energia

    Consumo de energia

    Trata-se da técnica cartográfica denominada “anamorfose”, em que as áreas expressas graficamente não são proporcionais às áreas cartografadas,

    mas a um valor qualquer que se queira representar. O mapa indica que os Estados Unidos consomem mais energia do que produzem.

    5   (Fuvest-SP)

    IMAGEM DE SATÉLITE

    Morro ePonte

    SãoVicente Santos

    GuarujáPraia

    Grande

    SãoVicente Santos

    GuarujáPraia

    Grande

    FOTOGRAFIA AÉREA

    Considere os exemplos das figuras e analise as frases a seguir, relativas às imagens de satélite e às fotografias aéreas.

      I. Um dos usos das imagens de satélites refere-se à confecção de mapas temáticos de escala pequena, enquanto as fotografias

    aéreas servem de base à confecção de cartas topográficas de escala grande.

     II. Embora os produtos de sensoriamento remoto estejam, hoje, disseminados pelo mundo, nem todos eles são disponibilizados

    para uso civil.

     III. Pelo fato de poderem ser obtidas com intervalos regulares de tempo, dentre outras características, as imagens de satélite cons-

    tituem-se em ferramentas de monitoramento ambiental e instrumental geopolítico valioso.

    Está correto o que se afirma em:

    a) I, apenas. b) II, apenas. c) II e III, apenas. d) I e III, apenas. e) I, II e III.

          F      U      V      E      S      T

          F      U      V      E      S      T

    e

    PARA CONSTRUIR

    Inferir:

    concluir ou deduzir a partir de

    indícios, ou seja, pensar a res-

    peito de um assunto e afirmaralgo sobre ele com base em

    conhecimentos prévios.

          G      L      O      S      S        Á      R      I      O

    FONTE:Base Aerofotogrametria.FONTE: INPE/Landsat/Cebas – 2.

    FONTE: AAA, 2000.

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    8/25

    27

          G      E      O      G      R      A      F      I      A

    O espaço geográfico e suas representações

    PARA PRATICARPARA PRATICAR

    1   Explique o que é escala.

    2   Observe o mapa abaixo, do estado do Rio de Janeiro, pegue uma régua e depois responda às questões.

    TAREFA PARA CASA

       F   O   N   T   E  :

       I   B   G   E .

       A   t   l  a  s  g  e  o  g  r   á   f   i  c  o

      e  s  c  o   l  a  r .

       5 .  e   d .

       R   i  o   d

      e   J  a  n  e   i  r  o  :   I   B   G   E ,

       2   0   0   9 .

       A   d  a  p   t  a   d  o .

    a) Levando-se em conta a escala de 1 cm : 28 km, qual é a ex-

    tensão aproximada do estado do Rio de Janeiro desde o

    limite com o Espírito Santo, ao norte, até o limite com São

    Paulo, ao sul? E qual é a distância em linha reta de Macaé

    até Volta Redonda?

    b) Qual é o principal rio que banha o Rio de Janeiro? De

    onde ele vem e onde deságua?c) Explique quais foram os símbolos usados na legenda para

    representar as diversas cidades e outros objetos do mapa.

    d) Onde ficam as menores altitudes do território estadual? E

    as maiores?

    3   Explique o que são mapas e quais são os tipos de mapa que

    existem.

    4   Você acha que os mapas mentais são de fato mapas? Justifi-

    que sua resposta.

    5   O que é o Sistema de Informações Geográficas e quais são as

    suas aplicações?

    6   Por que foi somente a partir dos séculos XV e XVI que surgi-

    ram os mapas-múndi modernos, aqueles que retratam com

    maior precisão as diversas partes da superfície terrestre?

    PARA PRATICARPARA APRIMORAR

    1   (UFMG) Leia este texto e analise o mapa a seguir:

     Veja, a costa do Maranhão é o desenho, a linha frontalduma gaivota em voo, desdobrar-se d’asas: ela encentraum V, um golfo aberto em ângulo. O lado esquerdo dessególfão é a baía de São Marcos, baía do Tubarão, há quemo diga. Na verdade, por ali dá muito esqualo, às vezesenxameiam, e o tempo, à noite, cheira a melancia. No foco,a ilha, onde se situa a capital, numa esplanada sobre outrogolfete – este braço da baía, em que saem os estuários de

    dois rios. São Luís tem água por três lados. […] Para resu-mir, chame tudo isso de “a baía”.

    GUIMARÃES ROSA, João. Estas estórias. 3. ed. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1985. p. 30.

    Rio Par a  í   b  a   

    d    o   S   u  

    l  

    Piraí

    Carmo

    Areal

    Quatis

    Mendes

    Macuco

    Italva

    CambuciAperibé

    Sapucaia

    Quissamã

    Itaocara

    Cordeiro

    Varre-Sai

    Sumidouro

    Rio Claro

    Pinheiral

    Cantagalo

    CarapebusPorto Real

    Natividade

    Bom Jardim

    Porciúncula

    Duas Barras

    Silva Jardim

    IguabaGrande

    Rio das Flores

    Laje doMuriaé

    São José de Ubá

    Cardoso Moreira

    Trajanode Morais

    Armação dos Búzios

    Conceição de Macabu

    Santa MariaMadalena

    São Sebastiãodo AltoCom.

    Levy Gasparian

    Eng. Paulo de Frontim

    São José doVale do Rio Preto

    Tanguá

    Maricá

    Japeri

    Valença

    Itaguaí

    Miracema

    Itatiaia

    Araruama

    Vassouras

    Três Rios

    Saquarema

    Paracambi

    Itaperuna

    Seropédica

    Guapimirim

    São Fidélis

    Mangaratiba

    Parati

    Rio das Ostras

    Paraíba do Sul

    Miguel Pereira

    Barra do Piraí

    Arraial do Cabo

    São Joãoda Barra

    Casimirode Abreu

    São Pedro da Aldeia

    Cachoeirasde Macacu

    Santo Antôniode Pádua

    Bom Jesusdo Itabapoana

    São Franciscode Itabapoana

    Rio Bonito

    Paty do Alferes

    Magé

    Macaé

    Resende

    Niterói

    Mesquita

    Itaboraí

    Queimados

    Nilópolis

    Cabo Frio

    Petrópolis

    Teresópolis

    São Gonçalo

    Nova Iguaçu

    Barra Mansa

    Nova Friburgo

    Angra dos Reis

    Duque de Caxias

    São Joãode Meriti

    Campos dosGoytacazes

    Belford Roxo

    VoltaRedonda

     Se r ra do

     s O rgão

     s Se r r

    a do  Ma r

    Pico das Agulhas Negras (2

     

    787 m)

    ES

    MG

    44° O 

    OCEANO ATLÂNTICO 

    42° O 

    22° S 

    SP

    Rio de Janeiro

     R io 

    G uan d u

     R i o  P a

     r a í b a  do  S

    u l

    R io Pa

    ra í ba d

    o Su l

     

       R   i  o

       G  r  a  n  d

      e

     R    

    i   o     M    

    u     r     

    i             a      é        

    R  i  o  I t  a  b a   p o a  n a  

    R io  M a

     c a é

      R  i o Ma 

    c a  b u  

     R io  Pre

     to

    000 a 25 

    000 habitantes25

     

    000 a 100 

    000 habitantes

    acima de 100 

    000 habitantes

    rios permanentes 

    capital do Estado

    aeroportos nacionais

    portos

    sem pavimentação

    pavimentadas em pista simples

    pavimentadas em pista dupla

    Rodovias

    Cidades Altitude

    1800 m

    1200 m800 m

    500 m0 m

    aeroportos internacionais

    picos

    limite interestadual

    ferrovias

    N

    28

    km

    0

    Veja, no Guia do Professor, as respostas da

    “Tarefa para casa”.

    As respostas encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    9/25

    28 O espaço geográfico e suas representações

    2°00'00''2°00'00''

    Litoral doMaranhão

    São Luís

    MARANHÃO

    6°00'00''6°00'00''

    42°00'00''46°00'00''

    OCEANO 

    ATLÂNTICO 

    Rio Pinda

    R   i   o   I   t   a   p  e  c  u  r   u  

        R    i  o

         P  a   r   n  a    í    b

      a

    N

    94

    km

    0

    A partir da leitura e da análise feitas, é INCORRETO afirmar que:

    a) a realidade geográfica pode ser representada por, entre

    outras, duas expressões de linguagem – a literária e a car-

    tográfica.

    b) a abrangência espacial da área descrita no texto é maior

    que a abrangência espacial da área reproduzida cartogra-

    ficamente.

    c) o texto revela a capacidade de um autor não geógrafo

    em descrever, sinteticamente, uma determinada região

    geográfica.

    d) o mapa, mesmo com a escala utilizada, mostra, com mais

    detalhe que o texto, as características físicas do litoral ma-

    ranhense.

    2   (UFPE) Observe atentamente o mapa abaixo e julgue os itensa seguir:

    B

    E

    A

    C

    Sem escala

    D

      I. O ponto E é o que apresenta o menor valor de latitude.

     II. Os pontos A e B estão situados praticamente à mesma

    distância longitudinal de Greenwich.

     III. O ponto C localiza-se numa faixa de latitudes médias e de

    baixas altitudes.

     IV. O ponto D está situado numa faixa climática bastante di-ferente daquela onde se localiza o ponto E.

     V. O maior valor de latitude é encontrado no ponto D.

    Estão corretas:

    a) 1, 2, 3, 4 e 5.

    b) 1 e 2 apenas.

    c) 1, 4 e 5 apenas.

    d) 3, 4 e 5 apenas.

    e) 1 e 4 apenas.

    3   (Unicamp-SP) Suponhamos que você tenha sido convida-

    do para trabalhar num projeto municipal de arborização

    em uma cidade do porte de Campinas-SP. Num primeiro

    momento, você terá que examinar a situação do município

    como um todo. Num segundo momento, você escolherá de-

    terminadas áreas piloto para a implantação do novo projeto.

    Esses dois momentos envolvem níveis de análise diferentes.

    A partir desta constatação e considerando que você terá osmapas e as plantas cadastrais à sua disposição nas escalas:

    1 : 1 000 000, 1 : 50 000, 1 : 25 000, 1 : 10 000 e 1 : 5 000:

    a) escolha a escala apropriada para analisar cada um destes

    dois momentos.

    b)  justifique sua escolha para cada um dos casos.

    4   (UFG-GO – Adaptada) Leia a tira abaixo.

    QUINO. Toda Mafalda . São Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 385.

    Na tira, a personagem critica o uso ideológico que pode ser

    feito de uma representação cartográfica.

    Considerando o conteúdo da tira e os conhecimentos sobre

    o assunto, explique a visão de mundo que predomina nessaforma de representação dos hemisférios nos mapas criticada

    por Liberdade.

           U

           F       G

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    10/25

    31

          G      E      O      G      R      A      F      I      A

    O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 Para aprimorar: 2

     FIDELIDADE DOS GLOBOS × PRATICIDADE DOSMAPASPelo texto do boxe – que relata a experiência sempre frustrada de dispor com exatidão as cascas

    da laranja em uma folha de papel –, podemos afirmar que nunca haverá um mapa-múndi exato.

    É por isso que dizemos que as projeções são técnicas destinadas a “amenizar” (e nunca a solucionarou a resolver com perfeição) a representação de uma realidade esférica em uma superfície plana.

    A forma mais fiel (o que não significa completa ou exata) de representar a superfície terrestresão os globos, feitos de plásticos ou papéis especiais, que imitam o formato da Terra e mostram

    os mares, os oceanos, os países, etc. nas suas posições corretas. No entanto, um globo é difícil de

    manusear e seria impraticável fazer um globo em grande escala para obter

    maiores detalhes, pois ficaria gigantesco, ocuparia muito espaço e

    seria complicado examiná-lo. Além disso, não podemos ver emum globo toda a superfície terrestre no seu conjunto: uma

    parte fica sempre oculta.Os mapas, em contrapartida, são mais práticos

    que os globos, pois nos permitem observar todo o

    planeta ao mesmo tempo e fazer comparaçõescom mais facilidade. Em um mapa podemos,

    por exemplo, colocar uma régua sobre o pa-pel e medir as distâncias da Terra, tarefa di-fícil a se realizar utilizando um globo.

     PLANTAS E MAPAS:IMPORTÂNCIA DASPROJEÇÕESA projeção cartográfica não é tão

    importante quando retratamos uma área

    pequena, como uma cidadezinha, um bair-ro de alguma cidade grande, um sítio ou um

    terreno. Aliás, uma das principais diferenças

    entre mapas e plantas é que, por sempre re-tratarem áreas de extensão reduzida, as plantas

    não precisam se preocupar com as projeções car-

    tográficas; já os mapas não podem ignorá-las porquerepresentam regiões maiores. Um mapa do Brasil ou um

    mapa do estado de Santa Catarina, por exemplo, necessitade uma projeção, pois as áreas retratadas são enormes e apre-sentam uma curvatura que acompanha a esfericidade da Terra.

    1   (UFJF-MG – Adaptada) Por que podemos dizer que sempre haverá distorções nos mapas? d 

    a) Porque os sistemas de coordenadas foram criados para a localização de um ponto na superfície terrestre e não no globo.

    b) Porque seria necessária uma escala muito grande para que a realidade fosse fielmente reproduzida.

    c) Porque as projeções cartográficas foram elaboradas quando todas as áreas da superfície terrestre eram consideradas

    planas.

    d) Porque é impossível fazer um mapa em duas dimensões que seja uma representação exata de uma estrutura de três

    dimensões.

    PARA CONSTRUIR

    O globo é uma representação da

    superfície terrestre mais fiel que o mapa.

     

      N  E   W

       P   H  O   T  O

       S   E   R

        V   I   C   E   /

      A   L  A   M

         Y   /   G   L   O    W

       I   M   A    G     E    S

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    11/25

    34 O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para aprimorar: 1

    PARA CONSTRUIR

    2   (UFSM-RS) Observe as projeções cartográficas:

    T    r     ó    p  i   c  o 

     d e  Câ n c e

      rT    

    r     ó    p  i   c  o  d e  Câ n

     c e  r

    Equador 

    P olo Norte Polo Norte Equador Equador 

    Trópico de Capricórnio Trópico de Capricórnio 

    Trópico de Câncer Trópico de Câncer 

         G    r    e    e    n   w     i    c     h

         G    r    e    e    n   w     i    c     h

    0° 180° 

    1 2 3

    G   r   e  e  n   w   

    i    c   h   

    Numere corretamente as projeções com as afirmações a seguir.

    ( ) Na projeção cilíndrica, a representação é feita comose um cilindro envolvesse a Terra e fosse então plani-

    ficado.

    ( ) Na projeção azimutal, o mapa é construído sobre um pla-

    no que tangencia algum ponto da superfície terrestre.

    ( ) Na projeção cônica, a representação á feita como se o

    cone envolvesse o planeta e depois fosse planificado.

    ( ) Esse tipo de projeção representa, com menos distor-

    ções, as baixas latitudes.

    ( ) Essa projeção é comumente utilizada para análises geopolí-

    ticas e para retratar as regiões polares e suas extremidades.

    A sequência correta é:

    a) 1 – 3 – 2 – 3 – 1.

    b) 3 – 2 – 1 – 1 – 3.

    c) 1 – 3 – 2 – 1 – 3.

    d) 1 – 2 – 1 – 1 – 3.

    e) 3 – 1 – 2 – 3 – 1.

    3  (UFU-MG) A seguir estão colocadas três formas de represen-

    tação cartográfica em relação à superfície de projeção.

    CônicaAzimutalCilíndrica

       F   O   N   T   E  :   R  e  v   i  s   t  a  g  e  o  g  r  a   f   i  a ,

       3 .  e   d . ,

       2   0   1   1 .  p .

       1   0   4 .

       A   d  a  p   t  a   d  o .

    c

       F   O

       N   T   E  :   R   O   S   A ,

       R .

       C  a  r   t  o  g  r  a   f   i  a

       b   á

      s   i  c  a .

       U   b  e  r   l   â  n   d   i  a  :   E   d  u   f  u ,

       2   0   0   4 .

    Sobre as superfícies de projeção apresentadas é INCORRETO

    afirmar:

    a) Outro tipo de projeção muito utilizada é a projeção cô-nica, que se refere à projeção do globo em um cone

    imaginário, cujo eixo é coincidente com o eixo da Terra

    em relação ao equador. Essa projeção é utilizada princi-

    palmente para a representação das regiões do mundo

    adjacentes ao polo.

    b) As projeções cartográficas fornecem mapas que ofere-

    cem diversos tipos de ponto de vista do planeta, sendo

    que cada projeção distorce o tamanho ou a forma dos

    continentes.c) A projeção cilíndrica está baseada na projeção do glo-

    bo sobre um cilindro imaginário de raio e eixo coinci-

    dentes com o raio e o eixo relacionados ao equador.

    Nesse tipo de projeção, as áreas próximas ao equador

    possuem suas formas mostradas com precisão, mas as

    porções mais próximas dos polos são distorcidas inevi-

    tavelmente.

    d) Resumidamente, a projeção azimutal consiste na proje-

    ção do globo sobre um plano imaginário cujo centro é

    trespassado pelo eixo da Terra em relação ao equador.

    Esse tipo de projeção mostra as áreas em suas reais pro-

    porções, mas essa técnica acarreta a deformação das ver-

    dadeiras formas dos continentes e países.

    4   (UFRN – Adaptada) As figuras a seguir foram construídas uti-

    lizando a projeção do tipo azimutal equidistante.

    ÁFRICA

    ÁFRICA

    EUROPA

    EUROPAÁSIA

    ÁSIA

    Equador 

    Equador 

    AMÉRICAAMÉRICA

    12

    1-Pearl Harbor2-Délhi

    OCEANIA

    OCEANIA

    FONTE: SENE, E. de; MOREIRA, J. C. Geografia geral e do Brasil : espaço

    geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2003. p. 446.

    Sobre esse tipo de projeção, podemos afirmar que:

    a) representa as áreas de latitudes médias e a conservação

    das formas e dos ângulos continentais.

    b) apresenta todos os países na mesma disposição, poden-

    do ser considerada uma projeção neutra.

    c) conserva as formas das massas e a proporcionalidade dos

    diversos continentes.

    d) representa distâncias e direções exatas a partir de um cen-

    tro, revelando, dessa forma, um conteúdo geopolítico.

    a

    d

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    12/25

    39

          G      E      O      G      R      A      F      I      A

    O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 2 a 5 Para aprimorar: 3 a 5

    PARA CONSTRUIR

    5   (Enem) Existem diferentes formas de representação plana da

    superfície da Terra (planisfério). Os planisférios de Mercator e

    de Peters são atualmente os mais utilizados.

    Mercator.

    Peters.

    Apesar de usarem projeções, respectivamente, conforme

    e equivalente, ambas utilizam como base da projeção o

    modelo: c

    a)

    LO

    b)

    LO

    c)

    LO

    d)

    LO

    e)

    L

    O

    6   (UERN)

     A ideologia terceiro-mundista surgiu a partir da Con-ferência de Bandung (Indonésia), em 1955. Os teóricos doterceiro-mundismo buscaram um projeto de desenvolvi-mento independente, não alinhado ao modelo capitalistados países desenvolvidos sob a liderança dos Estados Uni-dos, nem ao modelo socialista liderado pela antiga UniãoSoviética.

    LUCCI, Elian Alabi. Território e sociedade no mundo globalizado.Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 44.

    De acordo com as projeções e a ideologia terceiro-mundista,

    assinale uma atitude declaradamente terceiro-mundista. c

    a) Projeção de Mercator.

    b) Projeção de Robinson.

    c) Projeção de Arno Peters.

    d) Projeção de Mercator e Arno Peters.

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    13/25

    40 O espaço geográfico e suas representações

    TAREFA PARA CASA

    PARA PRATICARPARA PRATICAR

    1   Explique o que são projeções cartográficas e por que nãoexiste nenhuma projeção perfeita ou exata.

    2   Observe novamente os dois mapas-múndi no início destecapítulo e identifique a projeção de cada um. Faça uma com-paração entre eles.

    3   Em relação às projeções de Mercator e Gall-Peters, responda:a) que tipo de projeção é utilizado nos dois casos?b) aplicando os conceitos de projeção conformal e projeção

    equivalente, quais as diferenças entre as projeções deMercator e de Peters?

    c) apesar de apresentarem o mundo de maneira diferente, épossível dizer que a projeção de Mercator e a de Peters pos-suem algum ponto em comum? Justifique sua resposta.

    4  Leia a seguinte afirmação: “Fundamentais para a construção

    de mapas, as diferentes projeções cartográficas utilizadasatualmente mostram divergências ideológicas sobre as di-versas formas de representar o mundo”. Você concorda comisso? Por quê?

    5   (Unicamp-SP) O sistema de projeção do mapa a seguir foicriado por Mercator em 1569 com o objetivo de facilitar asnavegações marítimas. Observe o mapa e faça o que se pede.

    Rota ATrópico de Capricórnio 

    Trópico de Câncer 

    Círculo Polar Ártico Círculo Polar Ártico 

    Círculo Polar Antártico 

    Equador 

    Rota C

    Rota B

     

    a) Segundo a projeção de Mercator, em quais porções da Terra representadas no mapa não ocorre distorção e ondea distorção é mais acentuada?

    b) A projeção de Mercator é um exemplo do grande desen-volvimento da cartografia no século XVI. A que contextohistórico e econômico está associado esse desenvolvi-mento da cartografia?

    c) O mapa indica três possibilidades de rotas marítimas en-tre as cidades de Montevidéu (Uruguai) e Cidade do Cabo(África do Sul). Identifique qual das três rotas é a menor.Justifique sua resposta.

       F   O   N   T   E  :   M   O   R   E   I   R   A ,

       I .   O

      e  s  p  a  ç  o  g  e  o  g  r   á   f   i  c  o  :   G  e  o  g  r  a   f   i  a

       G  e  r  a   l

      e   d  o   B  r  a  s   i   l .

       S   ã  o   P  a  u   l  o  :

        Á   t   i  c  a ,

       2   0   0   2 .  p .

       4   4   6 .   A

       d  a  p   t  a   d  o .

    PARA PRATICARPARA APRIMORAR

    1   Observe a bandeira da Organização das Nações Unidas(ONU).

    a) No centro da bandeira, aparece o emblema das NaçõesUnidas: um mapa-múndi rodeado de ramos de oliveira.Qual é a técnica de projeção utilizada nesse mapa?

    b) Pesquise por que a ONU adotou no mapa a projeçãoque apresenta como ponto central o polo norte e não

    o polo sul.

    2  As diferenças de horários – que existem em função domovimento de rotação do nosso planeta – entre os di-versos locais da superfície terrestre, especialmente entrepovos distantes, sempre foram um problema. A padroni-zação só ocorreu a partir de 1884, quando foi realizada,em Washington, nos Estados Unidos, uma conferênciainternacional sobre o meridiano zero e os fusos horários.

    Nela foi acordado que o meridiano zero, a partir do qualse mede a longitude dos diferentes locais, seria aqueleque passa nas proximidades de Londres, no Reino Unido– na época, a maior potência mundial –, e que a superfí-cie terrestre seria dividida em 24 fusos horários distintos.Veja o mapa da página seguinte.

    Essa divisão partiu do fato de que o movimento derotação da Terra dura cerca de 24 horas – na verdade,23 horas, 56 minutos e 4 segundos –, realizando um mo-

    vimento de 360°. Isso significa que em uma hora a Terrase desloca 15° de oeste para leste. Como o Sol aparece aleste todas as manhãs, em consequência do movimentoaparente desse astro ao redor da Terra, convencionou-seque, para leste, as horas vão aumentando e, para oeste,diminuindo.

    O meridiano de Greenwich, tomado como referência,foi escolhido como o meridiano zero: a longitude foi de-finida como a distância em graus de um local qualquer

    até esse meridiano, tendo 180° a leste e 180° a oeste.Dividindo-se 360° por 24, temos 15, o que significa quea cada 15° de longitude teremos um horário diferente,mais adiantado a leste e mais atrasado a oeste.

       O   N   U

    Veja, no Guia do Professor, as respostas da

    “Tarefa para casa”.

    As respostas encontram-se no portal, em Resoluções e Gabaritos.

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    14/25

    41

          G      E      O      G      R      A      F      I      A

    O espaço geográfico e suas representações

    Com base nessas informações, responda às questões a seguir.

    a) Sabendo-se que a cidade do Rio de Janeiro tem uma longitude aproximada de 43° a oeste de Greenwich, qual será o horário

    do Rio de Janeiro quando em Londres forem 13 horas?

    b) O ponto continental brasileiro que fica no extremo oriental é a ponta do Seixas, na Paraíba, com aproximadamente 34° de lon-

    gitude oeste. O ponto que fica no extremo ocidental é a nascente do rio Moá, no Acre, com aproximadamente 74° de longitude

    oeste. Com base nessas informações, quantos fusos horários existem no Brasil?

    c) Deixando-se de lado os possíveis horários de verão, a que horas um importante evento esportivo realizado às 16 horas em

    Sydney, na Austrália (cerca de 150° de longitude leste), será visto ao vivo pela televisão em Nova York, Estados Unidos (aproxi-madamente 75° de longitude oeste)?

    3  (Uerj – Adaptada)

      WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo : Yukon ho! São Paulo: Conrad, 2008.

    Na tirinha, Calvin e o tigre Haroldo usam um globo terrestre para orientar sua viagem da Califórnia, nos Estados Unidos, para o

    território do Yukon, no extremo norte do Canadá. Considerando as áreas de origem e de destino da viagem pretendida, nota-se

    que o tigre comete um erro de interpretação no último quadrinho.

    Esse erro mostra que Haroldo não sabe que o globo terrestre é elaborado com base no seguinte elemento da linguagem cartográfica:

    a) escala pequena.

    b) projeção azimutal.

    c) técnica de anamorfose.

    d) convenção equidistante.

    e) projeção cônica.

       U   E   R   J

       F   O   N   T   E  :   A   t   l  a  n   t  e   G  e  o  g  r  a   f   i  c  o   M  e   t  o   d   i  c  o   D  e   A

      g  o  s   t   i  n   i   2   0   1   1  -   2   0   1   2

     .

       N  o  v  a  r  a  :

       I  s   t   i   t  u   t  o   G  e  o  g  r  a

       f   i  c  o

       D  e

       A  g  o  s

       t   i  n

       i ,   2   0   1   1

     .   A   d  a  p

       t  a

       d  o .

         M    e     i    o  -     d     i    a

         D    o    m     i    n    g    o

       M  e  r   i   d   i  a  n  o   d  e   G  r  e  e  n  w   i  c   h

         M    e     i    a  -    n    o     i    t    e

         S    e    g   u    n     d    a  -     f    e     i    r    a

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          L                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                  i                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     n                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                    h                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               a                               

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          I                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     n                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 t                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        e                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      r                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     n

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   a                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          c                          

        i   o   n   a    l    d  e   D  a   t  a

    165 150 135 120 105 90 75 60 45 30 15 0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180

      +   1   2

       h

      –   1   2

       h

    –11 h –1 0 h –9 h –8 h –7 h –6 h –5 h –4 h –3 h –2 h –1 h 0 h +1 h +2 h +3 h +4 h +5 h +6 h +7 h +8 h +9 h +10 h +11 h

    1 p.m. 2 p.m. 3 p.m. 4 p.m. 5 p.m. 6 p.m. 7 p.m. 8 p.m. 9 p.m. 10 p.m.11 p.m.12 a.m. 1 a.m. 2 a.m. 3 a.m. 4 a.m. 5 a.m. 6 a.m. 7 a.m. 8 a.m. 9 a.m. 10 a.m. 11 a.m.12 p.m.

    Trópico de Capricórnio 

    Círculo Polar Antártico 

    Círculo Polar Ártico Círculo Polar Ártico 

    Trópico de Câncer 

    Equador 

    N

    2 707

    km

    0

    Horas pares

    Horas ímpares

    Horas fracionadas

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    15/25

    42 O espaço geográfico e suas representações

    4   (PUC-PR) Observe com atenção o mapa abaixo.

    O planisfério foi elaborado cartograficamente por meio daprojeção de Gall-Peters, concebida inicialmente por James Gallno final do século XIX e retomada por Arno Peters a partir dametade do século seguinte, cujo contexto político-econômicofortemente o influenciou para o desenvolvimento desse mapa.

    Assinale a alternativa cuja característica corresponde ao mapade Gall-Peters.a)  Trata-se de uma projeção equivalente que objetiva represen-

    tar um retrato mais ou menos fiel do tamanho das áreas, oque faz a África e a América do Sul ganharem mais destaquedo que quando representadas na Projeção de Mercator.

    b) Corresponde a uma projeção do tipo cônica, que distorceas áreas situadas nas baixas latitudes e torna mais fiel arepresentação das regiões de média e elevada latitudes.

    c) É uma projeção cuja principal qualidade está no respei-to às formas dos continentes, procurando representá-lascom fidelidade, ao contrário das áreas que são mostradasde maneira desigual, sendo maiores próximas aos polos ereduzidas na faixa intertropical.

    d) A disposição perpendicular da rede de paralelos e meri-dianos nesse mapa revela que a projeção de Gall-Peters édo tipo azimutal ou polar.

    e) Peters, que retomou a elaboração dessa projeção durante operíodo da Guerra Fria, procurou ressaltar no mapa, a partirda representação das dimensões das áreas, a superioridadedos Estados Unidos sobre as demais porções do globo.

    5  (PUC-PR) Observe as representações do continente africano,realizadas por meio das projeções de Mercator e de Peters.

    Assinale a alternativa correta.a) Na projeção de Peters, as distâncias entre os paralelos

    crescem à medida que se afastam do equador, gerandoum aumento exagerado das áreas localizadas próximasaos polos.

    b) A projeção de Mercator não se presta para a comparação desuperfícies ou para medir distâncias, uma vez que foi criadapara atender às necessidades de navegação do século XVI.

    c)  Tanto a projeção de Mercator como a de Peters falseiam asuperfície dos continentes, seja pela deformação latitudi-nal (Mercator) ou pela deformação longitudinal (Peters).

    d) Por situar a África no centro, a projeção de Peters torna aÁfrica maior do que de fato ela é, se comparada aos de-mais continentes.

    e) Os mapas de Peters e de Mercator, por se tratarem de pro- jeções cilíndricas, não causam nenhuma deformação narepresentação de qualquer região do globo terrestre emum plano.

       F   O   N   T   E  :   F   R

       E   Y   E   R ,

       O .

         E     i    m     b    e     k    e ,

      p .

       4   0 .

       A   d  a  p   t  a   d  o .

    ANOTAÇÕES

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    16/25

    47

          G      E      O      G      R      A      F      I      A

    O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 1 Para aprimorar: 2

    1  A migração em um país pode ser explicada por diversos fatores, como condições climáticas, conflitos sociais ou oferta de empre-

    go, entre outros. Observando os dois mapas abaixo, qual fluxo migratório se justifica pela intensidade de atividade empresarial?

    PARA CONSTRUIR

    Os mapas sugerem uma relação entre o fluxo migratório que sai da região Nordeste em direção à região Sudeste e a quantidade de empresas

    sediadas na região.

    Brasil: migração (década de 2000)

    Equador 

    OCEANO PACÍFICO 

    OCEANO ATLÂNTICO RR

    AM

    AC

    RO

    AP

    PA

    MT

    MS

    MA

    GO

    RS

    PR

    SP RJ

    ES

    MG

    BA

    PI   CE

    PE

    PB

    RN

    ALSE

    DF

    TO

    SC N

    546

    km

    0

    Principais fluxos

    migratórios nadécada de 2000

    T  r  ó p i  c o  d e C a p r  i  c ó r  n i  o 

    Brasil: número de empresas (2002)

    OCEANO ATLÂNTICO 

    T  r ó p i c o  d e C a p r i c ó r  n i o 

    Equador 

    OCEANO PACÍFICO 

    PA

    AP

    MA

    PI

    CE RN

    PBPE

    ALSE

    BA

    ES

    RJ

    MG

    DF

    GO

    TO

    MT

    MS

    RO

    AC

    AM

    RR

    Manaus

    SP

    PR

    SCRS

    Boa Vista

    Macapá

    Belém São Luís

    FortalezaTeresina

    Natal

    João Pessoa

    Rio Branco

    PortoVelho

    Palmas

    Recife

    MaceióAracaju

    SalvadorCuiabá

    Goiânia

    CampoGrande

    BeloHorizonte

    Brasília

    Vitória

    São PauloRio de Janeiro

    Curitiba

    Florianópolis

    Porto Alegre

    N

    546

    km

    0

    Número de empresas

    100 a 1 000

    10 001 a 52 531

    001 a 7 

    600

    7 601 a 10 000

    Mesmo assim, é algo bacana de se analisar – tomando-se os devidos cuidados. Max Fisher, autor do mapa do WashingtonPost, fez várias ressalvas: o assunto do preconceito é complexo demais para ser analisado por meio de uma só pergunta;precisamos considerar que as pessoas podem ter mentido (o pessoal da Finlândia talvez não seja mais preconceituoso queos noruegueses – só mais sinceros ao responder a pesquisa!); e as pessoas podem entender a questão de formas diferentes(em alguns países, as pessoas talvez pensem ou relacionem o termo “estrangeiros” a um grupo étnico específico com quem

    tenham rixas históricas, por exemplo).Pode ser legal analisar esse mapa junto com o segundo mapa, também feito por Fisher. Desta vez, ele usou o resultadode um estudo de 2002 do Instituto de Pesquisa Econômica de Harvard sobre diversidade étnica. Cinco economistas e cien-tistas sociais compararam os dados de diferentes fontes, como censos nacionais, a Enciclopédia Britânica, a CIA e outrosrelatórios que, juntos, identificaram 650 etnias em 190 países. Depois, os autores usaram os dados para medir a diversidadeétnica de cada lugar. No mapa, os países mais verdes são mais os que possuem maior diversidade, enquanto os de laranja sãoos mais homogêneos.

    PRADO, Ana Carolina Prado. Mapas mostram nível de racismo e de diversidade étnica em diferentes países.17 maio 2013. Disponível em: .

     Acesso em: 4 ago. 2014.

    FONTE: Revista Nova Escola . Disponível em: .

    Acesso em: 18 set. 2014.

    FONTE: Revista Nova Escola . Disponível em: .

    Acesso em: 18 set. 2014.

  • 8/18/2019 Atividades Geografia 1 Ano

    17/25

    52 O espaço geográfico e suas representações

     TAREFA PARA CASA: Para praticar: 2 a 4 Para aprimorar: 1 e 3

    2   Em Portugal, o Estado Novo compreende o período de dita-dura militar no país, que se estendeu do início da década de

    1930 ao começo da década de 1970.