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Atividade 5 - MA211- Calculo II - Unicamp Desenvolvimento Questão 1 e 2 : Matheus Rufino 160925 Questão 3: Leticia Martins Marreiro 146925 Apoio: Professor Márcio Antônio de Faria Rosa Wesley Henrique 140986 Eduardo Silva 155208 Vanessa Teixeira 139201 Gabriel Vieira 155482 Phillipe Oliveira 157020 Isabela G. Fernandes 159753 A priori, Ávila, nos elucida o conceito de que f é diferenciável num ponto (x 0 ,y 0 ) se Δf = f +r η, onde η 0 com r 0. Ou seja, há existência de um plano tangente a origem de f em que a distância das perpendiculares do plano tangente ao plano Oxy tende a zero mais depressa do que r. Portanto, para que f da forma z = f(x,y) seja diferenciável num dado ponto (x 0, y 0 ) a diferenciável assume a forma z = f = f x (x 0 ,y 0 )(x - x 0 )+ f y (x 0 ,y 0 )(y - y 0 ).Sendo os acréscimos Δx e Δy variáveis independentes n ϵ . Printed by Wolfram Mathematica Student Edition

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Atividade 5 - MA211- Calculo II -

Unicamp Desenvolvimento

Questão 1 e 2 : Matheus Rufino 160925

Questão 3: Leticia Martins Marreiro 146925

Apoio:

Professor Márcio Antônio de Faria Rosa

Wesley Henrique 140986

Eduardo Silva 155208

Vanessa Teixeira 139201

Gabriel Vieira 155482

Phillipe Oliveira 157020

Isabela G. Fernandes 159753

A priori, Ávila, nos elucida o conceito de que “ f é diferenciável num ponto (x0, y0) seΔf = ⅆ f +rη, onde η → 0 com r → 0”. Ou seja, há existência de um plano tangente a origem

de f em que a distância das perpendiculares do plano tangente ao plano Oxy tende a zero mais

depressa do que r.

Portanto, para que f da forma z = f(x,y) seja diferenciável num dado ponto

(x0, y0) a diferenciável assume a forma

ⅆz = ⅆf = fx (x0, y0) (x - x0) + fy (x0, y0) (y - y0).Sendo os acréscimos Δx e Δy

variáveis independentes ∀ n ϵ ℝ.

Printed by Wolfram Mathematica Student Edition

Caso f seja f(x,y) = x então fx = 1 e fx = 0 portanto ⅆf = Δx ou ⅆx = Δx ; ⅆy = Δy. Logo a expressão

da diferencial de f fica: ⅆf = fx ⅆx + fy ⅆy = ∂f ⅆx∂x

+ ∂f ⅆy∂y

. Onde ⅆx e ⅆy são agora as vars indepe-

dentes ∀ ⅆx,ⅆy ϵ ℝ.

Com isso, Ávila enuncia a condição de diferenciabilidade formulada em termos de ⅆf mais o incre-

mento. Denotando da forma como demonstrado anteriormente: rη + Δf = ⅆf. Juntamente a condição

de que a distância entre a superfície e o plano de equação π =

f (x0, y0) + fx(x0, y0) (x - x0) + fy(x0, y0) (y - y0)medida ao longo de perpendiculares ao plano Oxy tende

a zero mais depressa que r.

Mas, isso não é tudo, Ávila atenta ao fato de que NÃO basta que f tenha derivadas parciais uma

vez que funções não contínuas - logo não diferenciáveis - vez em quando possuem

∂z∂x

, ∂z∂y. Para que a função seja de fato diferenciável é condição necessária

e imprescindível que f seja contínua em todos e qualquer ponto (x0, y0).

Tendo em argumento o exemplo de uma função que possui tanto derivadas parciais como um

ponto contínuo mas não sendo diferenciável. Provando pelo absurdo o teorema “Toda função

diferenciável necessita abarcar tanto a condição de de ser derivável ∀ (x0, y0) ϵ ℝ e ser contínua

em todos os seus pontos e ter limite com r → 0”

Podemos com o auxílio do Mathematica verificar graficamente que f(x,y) = x y entra nesse

caso, tem derivadas parciais, continuidade em (0,0) mas não é diferenciável.

f[x_, y_] = Abs[x y] ;

2 Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb

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aa = Plot3D Abs[x y] , {x, -8, 8}, {y, -8, 8}, AxesLabel → {"x", "y", "z"},

AxesStyle → Thick, Boxed → False, AxesOrigin → {0, 0, 0}

Como queríamos demonstrar, não existe um plano tangente a origem dessa f, portanto, não há

limite com r → 0. E a expressão fx(0, 0)ⅆx + fy(0, 0)ⅆy = 0 não engloba o conceito de uma

expressão diferencial.

Sendo assim, Ávila nos elucida uma nova condição necessária e prática para que a função seja de

fato diferenciável. Uma vez que os testes anteriores eram ou falhos ou complicados demais. “Para

que uma função seja diferenciável é suficiente que ela tenha derivadas parciais de primeira

ordem contínuas em toda uma vizinhança do ponto.”

Ora, mas isso não é nada mais nem nada menos que o TEOREMA DO VALOR MÉDIO (também

conhecido como Teorema de Lagrange). Teorema que afirma que dada uma função contínua,

geometricamente, isto significa que a tangente ao gráfico de f no ponto de abcissa c é paralela à

secante que passa pelos pontos de abcissas a e b.

Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb 3

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O teorema portanto fica elucidado da forma “Seja f uma função com derivadas parciais de

primeira ordem contínuas num domínio aberto D. Então f é diferenciável em todo ponto de

D.” Ou seja, basta que a primeira derivada parcial, tanto para x como para y, seja contínua num

dado domínio para essa função. E para saber se uma função é contínua, aplica-se o teorema do

valor médio. Caso essa condição seja respeitada, sabemos que se trata de uma função não ape-

nas contínua, como diferenciável e derivável para x e para y. A demonstração desse teorema está

explicada passo a passo nas páginas 61 e 62 no capítulo 2 do livro do Ávila.

h[x_, y_] = 15 + 3 4 y2 + 1 24 y2 - 1 32 y4 - x2;

α[t_] = t 6 Cos[t], t 6 Sin[t];

ϕ[t_] = ht 6 Cos[t], t 6 Sin[t];

β[t_] = t 6 Cos[t], t 6 Sin[t], ϕ[t];

a2 = Plot3D[h[x, y], {x, -8, 8}, {y, -8, 8},

RegionFunction → Function[{x, y, z}, h[x, y] ≥ 0]];

4 Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb

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b2 = ParametricPlot3D[β[t], {t, 0, 8 π}, PlotStyle → Thick];

Show[a2, b2]

Basicamente, o que temos é que α de fato é a sombra do movimento em 3 dimensões do ponto

material. Sendo β a equação do movimento desse ponto material. Podemos observar o movimento

em 1D, que é a sombra α, desse movimento através do comando Manipulate. Vejamos:

Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb 5

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ManipulateParametricPlot1

6t Cos[t],

1

6t Sin[t], {t, -λ, λ}, {λ, 0.1, 37}

λ

-2 -1 1 2

-2

-1

1

2

Sendo então a sombra uma espécie de movimento circular degenerado pelo tempo através da

manipulação de senos e cossenos. Ou seja, pensando fisicamente, a sombra de um movimento em

3D revela a característica de como esse movimento atua. Se o mesmo é acelerado ou não, como

quando temos um Movimento Harmônico Simples ao olhar a sombra de um Movimento Circular

Uniforme.

Agora vamos analisar o movimento da partícula de fato em 3D, sendo β a equação desse movi-

mento, parametrizada por ϕ e pelo tempo.

6 Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb

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ManipulateParametricPlot3D1

6t Cos[t],

1

6t Sin[t],

15 -1

36t2 Cos[t]2 +

19

864t2 Sin[t]2 -

t4 Sin[t]4

41 472, {t, -λ, λ}, {λ, 0.1, 37}

λ

Plot15 -1

36t2 Cos[t]2 +

19

864t2 Sin[t]2 -

t4 Sin[t]4

41 472,

{t, -37.69911184307752`, 37.69911184307752`}

-30 -20 -10 10 20 30

-20

-10

10

20

Finalmente podemos analisar o que de fato acontece nesse movimento ao longo do tempo. O

ponto material começa na base da montanha e tem seu movimento descrito por β parametrizado

Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb 7

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tanto por ϕ como por Sin e Cos. Ou seja, ao longo do tempo o movimento elonga-se com as

funções trigonométricas e atinge os picos e vales do que é descrito por ϕ. Portanto, temos um

movimento relativamente uniforme de um ponto que começa na base da montanha e vai subindo

até um pico máximo de ϕ, como elonga-se trigonometricamente ele volta a descer um morro da

montanha, chega a base desse morro e depois sobe novamente, fazendo isso até atingir o pico

máximo dessa montanha.

c = ContourPlot[h[x, y], {x, -5, 5}, {y, -5, 5},

ContourShading → False, ContourLabels → True, Contours → 30];

gradh[x_, y_] = {D[h[x, y], x], D[h[x, y], y]};

d = StreamPlot[gradh[x, y], {x, -5, 5}, {y, -5, 5}];

e = ParametricPlot[α[t], {t, 0, 8 π}, PlotStyle → Thick];

Manipulate

Showc, d, e, GraphicsBlue, Arrowα[λ], α[λ] + 0.5 * α'[λ], {λ, 0, 8 π}

λ

6

12

18

24

30

36

42

48

54

60

66 66

66

66

72 72

72 72

78 78

78 78

84 84

84 84

90 90

90 90

96 96

96 96

102 102

102 102

108 108

108 108

114

114 114

114120 120

120 120

-5 0 5

-5

0

5

8 Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb

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Plot[ϕ[t], {t, 0, 8 π}];

Em relação a interpretação das curvas e objetos podemos verificar que o comando ContourPlot nos

trouxe os contornos de nossa função h, que representa a topografia da montanha, StreamPlot nos

retorna as linhas do gradiente vetorial dessa função (obtido através das derivadas parciais) e há

clara indicação de que esses vetores estão apontando para os picos das montanhas, partindo do

plano ao nível do mar. Já o ParametricPlot, como o nome indica, parametriza através do tempo o

movimento β do ínicio da questão, sendo então a sombra do movimento do ponto material em 2

dimensões. Por fim, o comando Manipulate está a indicar o vetor tangente a curva, ou seja, a

derivada da posição que fisicamente é a interpretação da velocidade.

O movimento da sombra, como já analisamos anteriormente, é o reflexo em 2 dimensões do movi-

mento β em 3D. Ou seja, um movimento circular degenerado pelas componentes trigonométricas e

ϕ parametrizado pelo tempo. Como estamos em duas dimensões, podemos interpretar que o

movimento de subida ou descida pertencente a R3 está contemplado na expansão do Raio desse

círculo, formando vários círculos com raios cada vez maiores que indicam a degeneração em ϕ.

Sendo a degeneração curvílinea de responsabilidade trigonométrica Sin e Cos.

Por outro lado, as linhas do gradiente nos indicam na curva de nível os ponto de máximo partindo

de algum ponto do plano base da montanha. Sendo assim, o vetor da velocidade que é a derivada

em cada ponto da curva da sombra, atinge valores diferentes de aceleração, ou seja, a segunda

derivada nos retorna valores diferentes, dependendo de uma relação entre a curva de nível e o

vetor gradiente. Portanto, não se trata de uma velocidade contínua.

Plot[ϕ[t], {t, 0, 8 π}]

5 10 15 20 25

5

10

15

20

No último comando, para podermos observar esses pontos de máximo e mínimo precisamos

primeiro aumentar o número de contornos. Uma vez que o ϕ tem a função de dar os picos locais na

Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb 9

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subida da função h, ou da montanha. Os pontos podem ser interpretados como estando no centro

de cada contorno máximo local do ContourPlot. Então são eles x cte = 0.00875; y = [-3.509;-0.787]

e y =[3.509;0787].

Em relação ao vetor velocidade, pode-se perceber que a segunda derivada (aceleração) será

negativa no pico positivo e positiva no pico negativo.

Para podermos entender melhor com o que estamos trabalhando, vamos definir uma função de

duas variáveis qualquer para entendimento de um caso para entender no geral.

O conceito de continuidade envolve a seguinte abordagem :

quando o Limite[f (p), p → a] = f(a) , esta função será continua. Sabe-se que a composta de duas

funções contínuas resulta em uma função contínua. No exemplo acima, temos que x² e y² são duas

funções contínuas, logo a composta das mesmas será contínua.

Agora observaremos a definição do TVI (Teorema do Valor Intermediário (TVI) (Bolzano)):

“ Se f(a, b) → R é uma função contínua então a imagem de f, Im(f) = f((a, b)), é um intervalo.

Isto é, se y ∈ R é tal que f(x1) < y < f(x2), com x1, x2 ∈ (a, b), então existe x ∈ (a, b) tal que f(x) = y. “

Portanto, este traço corta uma infinidade de conjuntos de nível da forma g(x, y) = k onde k assume

todos valores possíveis entre

x1 e x2, ou seja, qualquer ponto entre o dado intervalo está contido na curva, como apresenta o

TVI.

f[x_, y_] = x^2 + y^2;

ponto = Graphics[Point[{-1.472, -1.91}]];

c = ContourPlotx2 + y2, {x, -8, 8}, {y, -8, 8} , Axes -> True ,

ContourShading → False, ContourLabels → True, Contours → 20;

p = Plot[ 1 + 2 x , {x, -5, 5}];

10 Atv 5 - Calc II - Marcio FINAL.nb

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Show[c, p, ponto]

6

12

18

24

30

36

42

48

54

60

66 66

66

66

72 72

72 72

78 78

78 78

84 84

84 84

90 90

90 90

96 96

96 96

102 102

102 102

108 108

108 108

114

114 114

114120 120

120 120

-5 0 5

-5

0

5

Agora, escolhemos 2 pontos dos contornos de f(x,y); f(x,y) = a= 24 e f(x,y)= b=18, e sabemos que

a reta é da forma a x +b → [2 x +1] , e então escolhemos um terceiro ponto P com as coordenadas

obtidas pelo mathematica {-1,472,-1,91} para comprovar o TVI.

Substituindo o x= -1,472 obtemos o y= -1,944 que é aproximadamente -1,91.

Isso comprova que na curva de nível de valor 6 [que está entre 24 e 18], existe um ponto perten-

cente a reta e aos contornos.

E isso mostra que entre o intervalo de a,b todos os pontos satisfazem a equação da reta. Ou seja,

se possuímos uma função composta de contínuas, através de um traço passando por seus con-

tornos em 2D podemos comprovar novamente que a mesma tem essa característica pelo TVI,

como queríamos demonstrar.

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