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1 Aterros Aterros Engenharia e Meio Ambiente Prof. Paulo Roberto Koetz

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Aterros. Engenharia e Meio Ambiente Prof. Paulo Roberto Koetz. Aterro de Resíduos Sólidos. Disposição de resíduos no solo fundamentada em critérios de engenharia e normas operacionais específicas garante um confinamento seguro poluição e proteção à saúde pública. Noções básicas de solo. - PowerPoint PPT Presentation

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AterrosAterrosEngenharia e Meio Ambiente

Prof. Paulo Roberto Koetz

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Aterro de Resíduos Sólidos Aterro de Resíduos Sólidos

Disposição de resíduos no solo– fundamentada em critérios de engenharia

e normas operacionais específicas– garante um confinamento seguro

poluição e proteção à saúde pública.

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Noções básicas de soloNoções básicas de solo

Textura, granulometria e estrutura.Natureza mineralógicaPlasticidadeCoesão

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Noções básicas de soloNoções básicas de solo

Estrutura das argilasTroca catiônica (CTC)PorosidadePercolação de água nos solos

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O solo como atenuador de poluiçãoO solo como atenuador de poluição

O solo como atenuador de poluição:Dispersão hidráulicaFiltragem de sólidos suspensosDecomposição biológica de compostos

orgânicos

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O solo como atenuador de poluiçãoO solo como atenuador de poluição

Nitrificação da amônia, denitrificação de nitratos

Retenção e extinção de bactérias e vírus

Troca iônica

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Concepção de aterrosConcepção de aterrosCorrentes básica que norteiam a concepção

dos aterros: EUA - Os efluentes de um aterro não devem

nunca atingir as águas subterrâneas. Inglaterra - Os solos têm uma certa

capacidade de atenuação dos poluentes e sua utilização deve ser permitida.

Suiça - Recomenda que se drenem as águas do lençol freático juntamente com os líquidos percolados.

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Classificação dos resíduosClassificação dos resíduos

Resíduos classe I - PerigososResíduos classe II - Não inertesResíduos classe III – Inertes

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Resíduos cuja disposição não é aceita Resíduos cuja disposição não é aceita em aterrosem aterros

inflamáveis;reativos;orgânicos persistentes;resíduos que contenham líquidos

livres.

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Medidas de proteção ambiental Medidas de proteção ambiental adotadas em um aterroadotadas em um aterro

localização adequada;elaboração de projeto criterioso; implantação de infra-estrutura; implantação de obras de controle de

poluição;adoção de regras operacionais

específicas.

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Seleção de locais para aterrosSeleção de locais para aterros

Atender ao planejamento do desenvolvimento– Econômico– Social

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Seleção de locais para aterrosSeleção de locais para aterros

Atender ao planejamento do desenvolvimento– urbano da região

diretrizes fixadas para– o uso e ocupação do solo– a proteção da saúde pública– defesa do meio ambiente.

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Seleção de locais para implantação de Seleção de locais para implantação de aterrosaterros

Para implantação de um aterro são necessários:

Estudo de impacto ambiental EIA-RIMA conforme resolução CONAMA 001 de 23/01/86;

Projeto criterioso a ser submetido à aprovação da FEPAM.

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Aspectos a serem considerados na Aspectos a serem considerados na seleção de um localseleção de um local

Grau de urbanizaçãoCompatibilidade com a vizinhançaValor comercial do terrenoDistância dos pontos geradores de

resíduos

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Aspectos a serem considerados na Aspectos a serem considerados na seleção de um localseleção de um local

Condições de acessocaracterização hidrológicaPotencial de contaminação de águas

superficiais e subterrâneasLocalização quanto a mananciais de

abastecimento de água

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Características favoráveis de um área Características favoráveis de um área à implantação de aterrosà implantação de aterros

Características favoráveis de um área à implantação de aterros:

Baixa densidade populacional na vizinhança;

Baixo potencial de contaminação das águas superficiais e subterrâneas;

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Características favoráveis de um área Características favoráveis de um área à implantação de aterrosà implantação de aterros

Baixo índice de precipitação pluviométrica;

Alto índice de evapotranspiração;subsolo com alto teor de argila.

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Condições a serem observadas na Condições a serem observadas na localização de aterroslocalização de aterros

Distância de 500 m de residências;Distância de 200 m de corpos d’água;Subsolo constituído por material com

coeficiente de permeabilidade não inferior a 1x10-4

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Condições a serem observadas na Condições a serem observadas na localização de aterroslocalização de aterros

Camada insaturada > 1,5 m entre o fundo do aterro e a nível mais alto do lençol freático;

declividade < 20% no terreno para aterros de resíduos classe I (perigosos).

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Condições a serem observadas na Condições a serem observadas na localização de aterroslocalização de aterros

Determinação da forma do aterro:– Trincheiras ou valas;– Rampa;– Área.

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Condições a serem observadas na Condições a serem observadas na localização de aterroslocalização de aterros

Projeto de aterros:Para se realizar o projeto de um aterro, é

necessário considerar alguns aspectos e normas, que são descritos a seguir.

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Aspectos a serem considerados no Aspectos a serem considerados no projeto de um aterroprojeto de um aterro

Implantação de múltiplas barreiras para impedir a liberação de poluentes ao meio ambiente;

Preparação dos resíduos para o aterramento;

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Aspectos a serem considerados no Aspectos a serem considerados no projeto de um aterroprojeto de um aterro

Inspeção e monitoramento dos elementos constituintes;

Monitoramento da qualidade das águas superficiais e subterrâneas no aterro.

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Condições a serem observadas na Condições a serem observadas na localização de aterroslocalização de aterros

Normas Técnicas a serem observadas no projeto do aterro:

NBR 10004-Resíduos sólidos-classificação NBR 8418-Apresentação de projetos de aterros

de resíduos industriais perigosos NBR 10157-aterros de resíduos perigosos-

critérios para projeto, construção e operação.

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Condições a serem observadas na Condições a serem observadas na localização de aterroslocalização de aterros

A estocagem de resíduos em um aterro deverá ser realizada de acordo com as normas ABNT:

* PN 1: 63-04-001-armazenamento de resíduos perigosos (classe I)

* PN 1: 63-04-002-armazenamento de resíduos não perigosos (classe II e III)

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Condições a serem observadas na Condições a serem observadas na localização de aterroslocalização de aterros

Condições a serem observadas nos projetos de aterros para resíduos classe I:

vida útil de 10 anos; implantação de um sistema de drenagem

de águas pluviais capaz de suportar uma chuva de pico com 25 anos de período de recorrência;

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Condições a serem observadas na Condições a serem observadas na localização de aterroslocalização de aterros

implantação de um sistema de impermeabilização inferior com drenos testemunha;

implantação de um sistema de coleta e tratamento de líquidos percolados.

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Condições a serem observadas nos Condições a serem observadas nos projetos de aterros para resíduos projetos de aterros para resíduos

classe Iclasse I Infra-estrutura básica de aterros:Cerca;Placas de sinalizaçãoGuarita;Portaria;Balança;

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Infra-estrutura básica de aterrosInfra-estrutura básica de aterros

Escritório;Laboratório;Pátio para estocagem de materiais;Pátio para estocagem de resíduos;Acessos internos; Iluminação;

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Infra-estrutura básica de aterrosInfra-estrutura básica de aterros

Sistemas de comunicação interna e externa;

Banheiros e refeitórios;Faixas de proteção sanitária (cerca

viva).

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Elementos do projeto Elementos do projeto (dimensionamento)(dimensionamento)

Sistemas de drenagem de águas pluviais;

Sistemas de impermeabilização;Sistemas de detecção de vazamentos

através da impermeabilização;

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Elementos do projeto Elementos do projeto (dimensionamento)(dimensionamento)

Sistema de coleta e tratamento de líquidos percolados;

Cobertura final;Poços de monitoramento do aqüífero;Sistema de drenagem de gases.

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Materiais comumente empregados Materiais comumente empregados em impermeabilização de aterrosem impermeabilização de aterros

Materiais comumente empregados em impermeabilização de aterros:

Argilas compactadas (bentonita, ilita, caolinita);

Geomembranas sintéticas (PVC);

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Materiais comumente empregados Materiais comumente empregados em impermeabilização de aterrosem impermeabilização de aterros

Químicos inorgânicos (carbonato de sódio, silicato ou pirofosfato);

Químicos sintéticos (polímeros e borracha látex);

Asfalto (asfalto oxidado, membranas com asfalto).

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Características esperadas de um Características esperadas de um sistema de impermeabilizaçãosistema de impermeabilização

• Estanqueidade;• Durabilidade;• Resistência a esforços mecânicos;• Resistência às intempéries;• Resistência aos microorganismos do

solo;• Compatibilidade com os resíduos a

serem aterrados.

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Critérios para construção de camadas Critérios para construção de camadas impermeabilizantes com argilaimpermeabilizantes com argila

O aterro deverá ser executado em camadas compactadas– >20 cm de espessura– controle tecnológico da compactação;

Durante a compactação a umidade deverá ser controlada em torno da umidade ótima obtida em ensaio de compactação

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Critérios para construção de camadas Critérios para construção de camadas impermeabilizantes com argilaimpermeabilizantes com argila

A densidade obtida no maciço compactado deverá ser de no mínimo 95% da densidade obtida em ensaios de compactação

O coeficiente de permeabilidade obtido no maciço compactado deverá ser inferior a 1x10-7 cm.s-1

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Impermeabilização Com Impermeabilização Com GeomembranasGeomembranas

• Materiais comumente empregados na fabricação de geomembranas: cloreto de polivinila (PVC); borracha butílica; polietileno clorosulfonado (hypalon); borracha de etileno-propileno (EPDM); polietileno de alta densidade (HDPE).

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Características das geomembranas Características das geomembranas para aterros industriaispara aterros industriais

compatibilidade com os resíduos a serem aterrados;

resistência a esforços mecânicos;resistência a intempéries;resistência a microorganismos do solo.

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Aspectos a serem considerados no Aspectos a serem considerados no projeto e instalação de projeto e instalação de

geomembranasgeomembranas

geometria da área de disposição; otimização das emendas de campo; formas de ancoragem; base de assentamento; proteção contra esforços mecânicos.

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Sistemas de detecção de vazamentos Sistemas de detecção de vazamentos através das camadas de através das camadas de

impermeabilizaçãoimpermeabilização

drenos-testemunhadreno de brita com tubo guiapoços de inspeção.

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Sistemas de detecção de vazamentos Sistemas de detecção de vazamentos através das camadas de através das camadas de

impermeabilizaçãoimpermeabilizaçãoSistemas de drenagem de águas

pluviais:O dimensionamento da rede de

drenagem depende principalmente do tipo de estrutura e da vazão a ser drenada.

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Determinação da vazão a ser drenadaDeterminação da vazão a ser drenada

Método racional, válido para pequenas bacias (até 50 ha).

Q = C x i x A Q = vazão a ser drenada na secção

considerada (m3.s-1); C = coeficiente de escoamento superficial

(tabelado); i = intensidade da chuva crítica (m.s-1); A = área da bacia contribuinte (m3).

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Determinação da vazão a ser drenadaDeterminação da vazão a ser drenada

i = intensidade de chuva crítica ( mm min-1);

T = período de retorno (anos)P(60,10) = precipitação com duração

de 60 min e período de retorno de 10 anos (mm)

Tc = tempo de concentração (min)

)10,60()5,054,0()52,0211,0(1)( 25,01 xPxTxxnxTxTxTTi ccc

131

1)(3,5 LxiTc

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Determinação da vazão a ser drenadaDeterminação da vazão a ser drenada

L = comprimento do talvegue máximo da bacia (km);

H = altura máxima do perfil longitudinal do talvegue máximo (m);

I = declividade de média ou talvegue máximo (m.m-1).

T

LHI