resíduos solidos - aterros industrail
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Resíduos sólidos provenientes de aterros industriaisTRANSCRIPT
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ATERROS INDUSTRIAIS
31/03/2014
Grupo:
Carla Ldia
Carlos Gomes
lbia Lelis
Fernanda Ins
Patrcia Martins CENTRO UNIVERSITRIO UNA 1/2013
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31/03/2014
INTRODUO
Um aterro industrial um local de destinao final dos resduos slidos
provenientes de atividades industriais. Estes resduos esto estipulados
na Poltica Nacional de Resduos Slidos instituda pela lei n 12.305 de
Agosto de 2010.
Alm do tipo de resduo, a diferenciao entre um aterro sanitrio e um
aterro industrial, est na maior relevncia aos sistemas de
impermeabilizao, drenagem, tratamento de gases e efluentes, uma vez
que se tratam de resduos altamente prejudiciais ao meio ambiente e
sade pblica.
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TIPOS DE RESDUOS PARA APLICAO
QUAL O RESDUO MAIS COMUM E QUE TODO MUNDO CONHECE?
OUTROS TIPOS DE RESDUOS:
Industriais;
Hospitalares;
Agrcolas
TIPOS DE DESTINAO
Aterro Sanitrio;
Aterro Industrial;
Resduos slidos no reativos, no inflamveis
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CLASSIFICAO
Classe I (Perigosos)
Representam risco saude pblica ou ao meio ambiente
Classe II a (No Inertes)
No Apresenta perigo ao homem ou ao meio ambiente, porm no so inertes.
Classe II b (Inertes)
No sofrem transformaes fsicas, qumicas e biolgicas
E os Efluentes?
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TABELA DEMONSTRATIVATIPOS DE RESDUOS X FONTE X RESDOS GERADOS X TRATAMENTO E DISPOSIO FINAL
Tipos de resduos Fontes Resduos geradosTratamento e disposio
final
Resduo Slido UrbanoResidncia, empresas,
comrcios e escolas.
Sobras de alimentos, lixo de
banheiro, embalagens de papel,
metal, vidro, plstico, isopor,
pilhas, eletrnicos, baterias,
fraldas, entre outros.
- Aterro sanitrio;
- Reciclagem;
- Compostagem.
Resduo Industrial Indstria
Plstico, papel, madeira, metal,
cinza, lodo, leos, resduos
alcalinos ou cidos, efluentes,
entre outros.
- ETAE;
Resduo HospitalarHospitais, clnicas, laboratrios,
etc.
Biolgicos: sangue, tecidos,
resduos de anlises clnicas, etc.- Incinerao;
Qumicos: medicamentos
vencidos, termmetros e objetos
cortantes.
- Aterro Sanitrio;
Radioativos. - Reciclagem;
Comuns: No contaminados,
papeis, plsticos, vidros,
embalagens, entre outros.
- Outros especficos: vala
sptica, micro-ondas e
autoclave.
Resduo Agrcola AgriculturaEmbalagens de medicamentos
veterinrios e de agrotxicos,
plsticos, pneus e leo usados.
Central de embalagens vazias
do Inpev
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ASPECTOS TCNICOS
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Normas Tcnicas
NBR 10.004 - Resduos Slidos - Classificao
NBR 10.005 - Lixiviao de Resduos
NBR 10.006 - Solubilizao de resduos
NBR 10.007 - Amostragem de Resduos
NBR 12.988 - Lquidos Livres - Verificao em Amostra de Resduo
NBR 13.895 - Construo de Poos de Monitoramento e Amostragem
NBR 8418 - Apresentao de Projetos de Aterros de Resduos Industriais Perigosos
NBR 8419 - Apresentao de Projetos de Aterros Sanitrios de Resduos Slidos Urbanos
NBR 10.157 - Aterros de Resduos Perigosos Critrios para Projeto, Construo e Operao
CETESB - L1.030 - Membranas Impermeabilizantes e Resduos Determinao da Compatibilidade - Mtodo
de ensaio
NBR 13.896 - Aterros de Resduos No Perigosos - Critrios para Projeto, Implantao e Operao
Armazenamento/Transporte
NBR 12235 - Armazenamento de Resduos Slidos Perigosos (antiga NB-1183)
NBR 11174 - Armazenamento de Resduos Classe II - No Inertes e III - Inertes (antiga NB-1264)
NBR 13221 - Transporte de Resduos
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ASPECTOS TCNICOS
ESCOLHA DE REA
A escolha de um local para a implantao de um aterro deve atender:
1- ao planejamento do desenvolvimento econmico, social e urbano da regio;
2- s diretrizes fixadas para uso e ocupao do solo;
3- proteo da sade pblica; e
4- proteo do meio ambiente;
5- Distncia mnima de 500m a ncleos habitacionais;
6- Proximidade das fontes geradoras e vias de transporte;
7- Vida til mnima de 10 anos;
8- rea em conformidade com a legislao local de uso do solo; e
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9- Distncia mnima de 200m de qualquer coleo hdrica ou curso de gua.
10- Declividade superior a 1% e inferior: a 20% para classe I e 30% para classe II;
11- rea no sujeita a inundaes, em perodos de recorrncia de 100 anos
12- Baixo potencial de contaminao do aqfero - subsolo com alto teor de argila;
13- camada insaturada 1,5m entre o fundo do aterro e o nvel mais alto do lenolfretico;
14- subsolo constitudo predominantemente por material com coeficiente de
permeabilidade inferior a 5x10-5cm/s;
15- baixo ndice de precipitao;
16- alto ndice de evapotranspirao ( a perda de gua do solo por evaporao e a perda de gua daplanta por transpirao.)
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CARACTERIZAO HIDROGEOLGICAS
1- Definio das camadas constituintes do subsolo;
2- Determinao da profundidade do aqufero fretico;
3- Conhecimento da dinmica, qualidade e importncia econmica das guas
subterrneas;
4- Elaborao de mapas potenciomtricos;
5- Importncia do terreno em termos de recarga de aqferos;
6- Avaliao de riscos de ruptura ou eroso acentuada do terreno de fundao.
ASPECTOS TCNICOS
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ASPECTOS TCNICOS
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ASPECTOS HIDROGEOLGICOS
Notas:
(1) NBR 10157/87 - "Aterros de Resduos Perigosos - Critrios para Projeto, Construo e Operao"
(2) NBR 13896/97 - "Aterros de Resduos No Perigosos Critrios para Projeto, Implantao e Operao"
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INFRA-ESTRUTURA
Portaria, escritrio, banheiros;
Balana;
Cerca;
Acessos internos;
Iluminao;
Sistemas de comunicao internos e externos;
Placas de sinalizao;
Faixa de proteo sanitria;
Ptio para estocagem de resduos e materiais de construo;
Oficina para manuteno de equipamentos.
Laboratrio
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ASPECTOS TCNICOS
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ELEMENTOS DE PROTEO AMBIENTAL
Sistema de drenagem de guas pluviais;
Sistema de impermeabilizao inferior;
Sistema de deteco de vazamentos atravs da
impermeabilizao;
Sistema de coleta e tratamento de lquidos
percolados;
Sistema de impermeabilizao superior - Cobertura Final; e
Sistema de monitoramento das guas subterrneas.
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ASPECTOS TCNICOS
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ASPECTOS TCNICOS
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EXEMPLOS NO BRASIL E NO
MUNDO
BONS EXEMPLOS DE GESTO EXTERNA
1- Japo (Provncia de Iwate):
Sistema de Avaliao das Empresas de Servio de Resduos e Fundo Ambiental da Provncia de Iwate
2- Brasil (Estado de So Paulo):
Aterro de So Jos dos Campos
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Para criar boa gesto externa, deve haver uma coordenao mais prximas entre as 3 partes:
Exemplo Externo 1: Japo Exemplo Externo 2: Brasil
Receptores
(ESR)
Administrao
Geradores
(Fbricas)
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EXEMPLOS NO BRASIL E NO
MUNDO
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BOM EXEMPLO 1: PROVNCIA DE
IWATE
1999: As empresas foram processadas pelo descarte ilegal de 920.000 m3 de resduos.
2000: As empresas faliram e o Governo da Provncia ficou responsvel pelos custos de limpeza.
1991: Duas ESRs iniciaram um lixo de resduos industriais, incluindo resduos perigo
Licenciadas para tratamento intermedirio (compostagem de RI), mas sem licena de operao para aterro.
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HISTRICO
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PROVNCIA DE IWATE
O Governo Provincial descobriu geradores que entregavam seus RI quelas empresas.
2010: Em maro deste ano, 28 geradores concordaram em pagar os custos pela limpeza.
Isto levou adoo de um sistema de ranking & fundo ambiental das
empresas de servio de resduos
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PROVNCIA DE IWATE
SISTEMA DE RANKING DAS EMPRESAS DE SERVIO DE RESDUOS
Sistema de Ranking;
As ESRs so aprovadas pela provncia.
Elas recebem rankings em 3 nveis de acordo com um padro fixo.
O ranking valido por 2 anos.
A sociedade pode confiar mais nas ESRs.
Os geradores de resduos tm informaes significativas para escolher as melhores ESRs.
A Provncia criou Leis para uma Sociedade voltada Reciclagem e estabeleceu um sistema de ranking & fundo ambiental
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PROVNCIA DE IWATE
SISTEMA DE FUNDO AMBIENTAL
Sistema de Fundo Ambiental;
O fundo operado pela Associao de Resduos Industriais da Provncia de Iwate;
As ESR preparam o fundo, cada empresa contribui com 1 milho (ou 0,5 milho para scios da Associao de Resduos Industriais);
Usado se necessrio para lidar com incidentes urgentes;
Permite que as ESR apelem aos geradores de resduos com qualificaes mais confiveis de descarte.
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EXEMPLO EXTERNO 2: BRASIL
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EXEMPLO 2: ATERRO DE SO JOS DOS
CAMPOS
Criado em 1985 como aterro particular; Primeiro aterro de RP (Classe I) do Brasil; Primeiro aterro do Brasil com ISO 14000; 756.000 m de rea; Desenvolvido clula por clula, com rea de operao limitada: 120m x 30m
x 8m
Quando o aterro municipal se recusou a aceitar RP & RINP em 2007...
As fbricas pediram ao Aterro de So Jos dos Campos que
aceitasse seus RINP.
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HISTRICO
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ATERRO DE SO JOS DOS CAMPOS
Desde 2007:
O aterro de RP comeou a operar no descarte dos resduos Classe II-A (RNP) das fbricas.
Uma lei municipal criou uma nova oportunidade de negcio s entidades privadas.
Evita a mistura de RNP de alto risco e perigosos com os resduos urbanos de baixo risco.
Os clientes visitam o local duas vezes por ano para confirmar a destinao final de seus resduos, alm da CETESB todo ms.
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Aterro atual de RI Novo aterro de RI
Aterro anterior de RI
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Aterro anterior de RINP
Coleta de chorume
Aterro atual de RINP
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Dentro do Poo de Monitoramento
Reciclagem de Resduos de Construo
Poo de Monitoramento
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Laboratrio
Amostras de Laboratrio
Reciclagem de Resduos de Construo
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CONCLUSO
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A necessidade da sociedade contempornea pelos produtos industriais
indiscutvel, no entanto todo insumo utilizado nos processos
industriais que transformam-se em nossos produtos essenciais tambm viram resduos e vimos que os aterros industriais precisam
atender uma srie de aspectos tcnicos e que novas tecnologias nem
sempre so acessveis!
Portanto faz-se necessrio repensar no nosso comportamento perante
o meio ambiente, o que fazer com o resduo no tem que ser uma
preocupao somente de quem o produz, tem que ser uma
preocupao de todos ns!
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REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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CAVALCANTI, J. E. A dcada de 90 dos resduos slidos. Revista Saneamento
Ambiental n 54, p. 16-24, nov./dez. 1998. Acesso em 19/05/2013.
LERIPIO, A. A. Gerenciamento de
resduos. http://www.eps.ufsc.br/~lgqa/Coferecidos.html Acesso em: 20/05/2013
http://www.suframa.gov.br; acessado em: 20/05/2013