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ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

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Page 1: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR. SUMÁRIO 01. Apresentação 02. Definição do Termo 03. Síntese Histórica 04. Sistema Resgate-MG 05. Prioridades no Atendimento

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALARATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

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SUMÁRIOSUMÁRIO

01. Apresentação01. Apresentação

02. Definição do Termo02. Definição do Termo

03. Síntese Histórica03. Síntese Histórica

04. Sistema Resgate-MG04. Sistema Resgate-MG

05. Prioridades no Atendimento05. Prioridades no Atendimento

06. Exame da Vítima06. Exame da Vítima

07. Parada Respiratória07. Parada Respiratória

08. Parada Cárdio-Respirátória08. Parada Cárdio-Respirátória

09. Obstrução Respiratória09. Obstrução Respiratória

10. Transporte de Acidentados10. Transporte de Acidentados

11. Feedback11. Feedback

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1. APRESENTAÇÃO1. APRESENTAÇÃO

Cláudio Vinício Serra TeixeiraCláudio Vinício Serra Teixeira Major do Corpo de Bombeiros Major do Corpo de Bombeiros

Militar Militar

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2. DEFINIÇÃO DO TERMO2. DEFINIÇÃO DO TERMO

Atendimento Pré Hospitalar: Atendimento Pré Hospitalar: Assistência Assistência prestada a uma vítima no local do sinistro, prestada a uma vítima no local do sinistro, visando a manutenção do suporte básico visando a manutenção do suporte básico de vida (SBV) e estabilização para de vida (SBV) e estabilização para adequado transporte desta vítima a um adequado transporte desta vítima a um centro hospitalar, se for o caso.centro hospitalar, se for o caso.

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3. SÍNTESE HISTÓRICA no 3. SÍNTESE HISTÓRICA no mundomundo

Parábola do Bom Samaritano ( Novo Parábola do Bom Samaritano ( Novo Testamento)Testamento)

900 D. C - Anglo Saxões utilizam 900 D. C - Anglo Saxões utilizam Carruagem para conduzir enfermosCarruagem para conduzir enfermos

1100 D.C - Normandos utilizam lateiras 1100 D.C - Normandos utilizam lateiras para transporte de enfermospara transporte de enfermos

1300 D.C - Ingleses utilizam carruagens 1300 D.C - Ingleses utilizam carruagens pesadas para socorrer vítimaspesadas para socorrer vítimas

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3.1 SÍNTESE HISTÓRICA - 3.1 SÍNTESE HISTÓRICA - no mundono mundo

1795 D.C - Médico Francês DOMINIQUE 1795 D.C - Médico Francês DOMINIQUE JEAN LARREY (Pai do Atendimento Pré-JEAN LARREY (Pai do Atendimento Pré-Hospitalar), cria um sistema de Hospitalar), cria um sistema de atendimento dos feridos nos locais de atendimento dos feridos nos locais de batalha, utilizando carruagens leves, batalha, utilizando carruagens leves, tornando-se o cirurgião chefe das tornando-se o cirurgião chefe das tropas napoleônicas.tropas napoleônicas.

Primeira Guerra MundialPrimeira Guerra Mundial

“ “American Red Cross”American Red Cross”

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3.2 SÍNTESE HISTÓRICA 3.2 SÍNTESE HISTÓRICA no mundono mundo

Guerra da Coréia - 1950Guerra da Coréia - 1950

Utilização de Helicópteros - Utilização de Helicópteros - transporte Aeromédicotransporte Aeromédico

Guerra do Vietnã - 1960Guerra do Vietnã - 1960

Hospitais Móveis com apoio de Hospitais Móveis com apoio de helicópteros e atendimento por helicópteros e atendimento por pessoal treinado não médico.pessoal treinado não médico.

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NO BRASILNO BRASIL

1982 - Distrito Federal1982 - Distrito Federal 1986 - Rio de Janeiro1986 - Rio de Janeiro 1989 - Paraná1989 - Paraná 1990 - São Paulo1990 - São Paulo 1994 (23Dez) - Minas Gerais1994 (23Dez) - Minas Gerais

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PRINCIPAIS MODELOS DE PRINCIPAIS MODELOS DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALARATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

a) Modelo francêsa) Modelo francês

Figura central: Médico.Figura central: Médico.

Filosofia: médico se desloca até o Filosofia: médico se desloca até o paciente.paciente.

b) Modelo americanob) Modelo americano

Figura central: paramédicoFigura central: paramédico

Filosofia: 1ª intervenção pelo Filosofia: 1ª intervenção pelo paramédico. paramédico.

Médico aguarda o paciente no hospitalMédico aguarda o paciente no hospital

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CARACTERÍSTICAS DO CARACTERÍSTICAS DO POVO BRASILEIROPOVO BRASILEIRO

““Cultura do socorrer por socorrer”Cultura do socorrer por socorrer”

““rapidez é mais importante que a rapidez é mais importante que a qualidade”qualidade”

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4. Sistema Resgate - 4. Sistema Resgate - Minas GeraisMinas Gerais

a) a) Belo Horizonte Belo Horizonte (vídeo)(vídeo) 11 Unidades de Resgate - UR nas 11 Unidades de Resgate - UR nas

bases do Corpo de Bombeiros;bases do Corpo de Bombeiros; 1 Unidade de Suporte Avançado 1 Unidade de Suporte Avançado

(USA) no HOB;(USA) no HOB; Helicópteros (CORPAer)Helicópteros (CORPAer) 1 Médico no COBOM (Médico 1 Médico no COBOM (Médico

Controlador)Controlador)

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4. Sistema Resgate - 4. Sistema Resgate - Minas GeraisMinas Gerais

b) b) Juiz de ForaJuiz de Fora

- 8 Unidades de Resgate centralizadas - 8 Unidades de Resgate centralizadas no 4º Batalhão de Bombeiros. no 4º Batalhão de Bombeiros.

- 1 Médico Controlador no COBOM- 1 Médico Controlador no COBOM c) c) DivinópolisDivinópolis

- 1 Unidade de Resgate- 1 Unidade de Resgate

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d) Poços de Caldasd) Poços de Caldas

- 1 Unidade de Resgate- 1 Unidade de Resgate e) Uberabae) Uberaba

- 1 Unidade de Resgate- 1 Unidade de Resgate f) Uberlândia f) Uberlândia

- 1 Unidade de Resgate- 1 Unidade de Resgate g) Montes Clarosg) Montes Claros

- 1 Unidade de Resgate- 1 Unidade de Resgate

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5. PRIORIDADES NO 5. PRIORIDADES NO ATENDIMENTOATENDIMENTO

a) a) Prioridades PrincipaisPrioridades Principais Parada Cárdio-RespiratóriaParada Cárdio-Respiratória Parada RespiratóriaParada Respiratória Obstrução RespiratóriaObstrução Respiratória Traumatismo Crâneo-Encefálico (TCE)Traumatismo Crâneo-Encefálico (TCE) Trauma de TóraxTrauma de Tórax Trauma de AbdomenTrauma de Abdomen Grandes HemorragiasGrandes Hemorragias

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b. b. Prioridades Prioridades SecundáriasSecundárias

Trauma de ColunaTrauma de Coluna Trauma de BaciaTrauma de Bacia Grandes QueimadosGrandes Queimados Fratura de FêmurFratura de Fêmur

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c. Prioridades Terciáriasc. Prioridades Terciárias

FerimentosFerimentos Fraturas de ExtremidadesFraturas de Extremidades Pequenos queimadosPequenos queimados

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6. EXAME DA VÍTIMA6. EXAME DA VÍTIMA

COMO SOCORRER CORRETAMENTE UMA COMO SOCORRER CORRETAMENTE UMA VÍTIMA:VÍTIMA:

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a. a. Análise Subjetiva Análise Subjetiva PrimáriaPrimária

Verificar se local oferece risco para o Verificar se local oferece risco para o socorrista ou para a vítima;socorrista ou para a vítima;

Relacionar a vítima ao acidente;Relacionar a vítima ao acidente; Queixa principal da vítima;Queixa principal da vítima; Observar o relato de testemunhas Observar o relato de testemunhas

(triagem)(triagem) Histórico Médico da Vítima;Histórico Médico da Vítima; Solicitação de Apoio Técnico Solicitação de Apoio Técnico

Adequado.Adequado.

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b. b. Análise Objetiva Análise Objetiva PrimáriaPrimária

(Tempo destinado: 30 segundos)(Tempo destinado: 30 segundos) Nível de Consciência;Nível de Consciência; RespiraçãoRespiração Circulação;Circulação; Grandes Hemorragias (perda de mais Grandes Hemorragias (perda de mais

de 1 litro de sangue interna ou de 1 litro de sangue interna ou externamente).externamente).

Exposição do Corpo da Vítima Exposição do Corpo da Vítima (conflito cultural)(conflito cultural)

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c. c. Análise Subjetiva Análise Subjetiva SecundáriaSecundária

SS - Sinais e Sintomas- Sinais e Sintomas

A A - Alergias- Alergias

M M - Medicamentos Utilizados pela vítima- Medicamentos Utilizados pela vítima

P P - Passado médico (internações, - Passado médico (internações, cirurgias, etc) cirurgias, etc)

U U - Última alimentação via oral (tempo e - Última alimentação via oral (tempo e características do alimento)características do alimento)

M M - Mecanismo das lesões- Mecanismo das lesões

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d) d) Análise Objetiva Análise Objetiva SecundáriaSecundária

Exame da CabeçaExame da Cabeça

- Imobilização manual preservando a - Imobilização manual preservando a coluna cervical;coluna cervical;

- Exame das pupilas;- Exame das pupilas;

- Saída de líquor ou sangue pelo - Saída de líquor ou sangue pelo nariz ou ouvido;nariz ou ouvido;

- Presença de objetivos estranhos ou - Presença de objetivos estranhos ou secreções na boca;secreções na boca;

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d) d) Exame da Cabeça - Exame da Cabeça - continuaçãocontinuação- Apalpar a cabeça tentando - Apalpar a cabeça tentando

identificar hematomas ou identificar hematomas ou deformações;deformações;

- Verificar alinhamento da traquéia e - Verificar alinhamento da traquéia e coluna cervical;coluna cervical;

- Observar a presença de - Observar a presença de ferimentos.ferimentos.

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EXAME DE PUPILA(FOTOREAÇÃO AO ESTÍMULO DE LUZ)

1. Pupilas Desiguais (ANISOCORIA)

2. Pupilas Contraídas ( MIOSE )

3. Pupilas Dilatadas (MIDRÍASE)

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SINAL DE PANDA

SINAL DE BATTLE

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Exame do TóraxExame do Tórax Observar a expansão Observar a expansão

torácica (movimento torácica (movimento respiratório);respiratório);

Exame do arco Exame do arco costal, tentando costal, tentando identificar fraturas identificar fraturas ou segmentos soltos;ou segmentos soltos;

Observar a Observar a existência de existência de pneumotórax;pneumotórax;

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Exame do AbdomenExame do Abdomen

– Verificar a existência de nódulos, Verificar a existência de nódulos, hematomas, ferimentos e hematomas, ferimentos e deformações.deformações.

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Exame da Região PélvicaExame da Região Pélvica

– Pressão sobre o osso ilíaco, Pressão sobre o osso ilíaco, verificando a existência de creptação verificando a existência de creptação ou rangido.ou rangido.

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Exame dos Membros Exame dos Membros InferioresInferiores

– Verificar a presença de deformidades, Verificar a presença de deformidades, fraturas, ferimentos ou hematomas;fraturas, ferimentos ou hematomas;

– Verificar o pulso distal;Verificar o pulso distal;– Verificar a perfusão capilar;Verificar a perfusão capilar;– Se a vítima estiver consciente, Se a vítima estiver consciente,

devemos checar a resposta motora e devemos checar a resposta motora e a sensibilidade.a sensibilidade.

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Exame dos Membros Exame dos Membros SuperioresSuperiores

– Verificar a presença de deformidades, Verificar a presença de deformidades, fraturas, ferimentos ou hematomas;fraturas, ferimentos ou hematomas;

– Verificar o pulso distal;Verificar o pulso distal;– Verificar a perfusão capilar;Verificar a perfusão capilar;– Se a vítima estiver consciente, Se a vítima estiver consciente,

devemos checar a resposta motora e devemos checar a resposta motora e a sensibilidade.a sensibilidade.

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Exame da ColunaExame da Coluna– Deverá ser feito no momento de se Deverá ser feito no momento de se

realizar o rolamento da vítima para realizar o rolamento da vítima para imoblização na prancha ou macaimoblização na prancha ou maca

– Verificar a existência de deformação, Verificar a existência de deformação, ferimentos, fratura ou hematomas.ferimentos, fratura ou hematomas.

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Monitorização dos sinais Monitorização dos sinais vitaisvitais

– Frequência respiratória;Frequência respiratória;– Pulso;Pulso;– Escala de GlasgowEscala de Glasgow– Trauma ScoreTrauma Score

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7. Parada Respiratória7. Parada Respiratória

CondutaConduta Proceder a análise do paciente, verificar Proceder a análise do paciente, verificar

a ausência de respiração a conduta a ausência de respiração a conduta será:será:

a) a) AdultoAdulto– 2 insuflações iniciais;2 insuflações iniciais;– Checar pulso carotídeo;Checar pulso carotídeo;– 1 insuflação a cada 5 segundos, 12 vezes;1 insuflação a cada 5 segundos, 12 vezes;– Checagem da respiração e pulso.Checagem da respiração e pulso.

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b) b) CriançaCriança

– 2 insuflações iniciais;2 insuflações iniciais;– Checar pulso carotídeo;Checar pulso carotídeo;– 1 insuflação a cada 5 segundos, 12 1 insuflação a cada 5 segundos, 12

vezes;vezes;– Checagem da respiração e pulso.Checagem da respiração e pulso.

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c) c) BebêBebê

– 2 insuflações somente com o ar na 2 insuflações somente com o ar na bochecha;bochecha;

– Checar o pulso braquial;Checar o pulso braquial;– 1 insuflação com o ar na bochecha a 1 insuflação com o ar na bochecha a

cada 3 segundos, 12 vezes;cada 3 segundos, 12 vezes;– Checagem da respiração e pulso.Checagem da respiração e pulso.

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8. PARADA CÁRDIO-8. PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIARESPIRATÓRIA

CondutaConduta Proceder a análise do paciente, Proceder a análise do paciente,

checando o nível de consciência, checando o nível de consciência, respiração (2 insuflações) e pulso. Se o respiração (2 insuflações) e pulso. Se o paciente não respira e não tem tem paciente não respira e não tem tem pulso:pulso:

a.a. Adulto - 01 Socorrista Adulto - 01 Socorrista– 2 insuflações iniciais;2 insuflações iniciais;– Checar pulso carotídeo;Checar pulso carotídeo;

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RCP Adulto - ContinuaçãoRCP Adulto - Continuação- Localização do ponto da massagem cardíaca;- Localização do ponto da massagem cardíaca;

- 15 compressões por 02 insuflações, 4 vezes;- 15 compressões por 02 insuflações, 4 vezes;

- Checagem da respiração e pulso;- Checagem da respiração e pulso;

02 socorristas02 socorristas- 01 socorrista ventila e o outro massageia- 01 socorrista ventila e o outro massageia

- 15 compressões por 02 insuflações, 4 vezes- 15 compressões por 02 insuflações, 4 vezes

- Checagem da respiração e pulso- Checagem da respiração e pulso

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MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA

LOCALIZAÇÃO DO CORAÇÃO

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b. Criança (1 ou 2 b. Criança (1 ou 2 socorristas)socorristas)

– 2 insuflações iniciais;2 insuflações iniciais;– Checar pulso carotídeoChecar pulso carotídeo– Localização do ponto da massagem Localização do ponto da massagem

cardíaca;cardíaca;– Utilização de uma das mãos na Utilização de uma das mãos na

massagem;massagem;– 5 compressões por 1 insuflação, 10 5 compressões por 1 insuflação, 10

vêzes;vêzes;– Checagem da respiração e pulso;Checagem da respiração e pulso;

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c. Bebê (1 ou 2 c. Bebê (1 ou 2 socorristas)socorristas) 2 insuflações iniciais, somente com ar da 2 insuflações iniciais, somente com ar da

bochecha;bochecha; Checar pulso braquialChecar pulso braquial Localização do ponto da massagem Localização do ponto da massagem

cardíaca (linha média dos mamilos);cardíaca (linha média dos mamilos); Utilização dos dedos indicador e médio na Utilização dos dedos indicador e médio na

massagem; 5 compressões por 1 massagem; 5 compressões por 1 insuflação, 10 vezes;insuflação, 10 vezes;

Checagem da respiração e pulso.Checagem da respiração e pulso.

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9. OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA9. OBSTRUÇÃO RESPIRATÓRIA

CondutaConduta Constatar a obstrução (exame do Constatar a obstrução (exame do

paciente)paciente) Vítima consciente, pergunte se ela pode Vítima consciente, pergunte se ela pode

falar.falar. Vítima inconsciente:Vítima inconsciente: - Abra as vias aéreas, posicione a cabeça - Abra as vias aéreas, posicione a cabeça

e ventile;e ventile;

- Caso o ar não passe, reposicione a - Caso o ar não passe, reposicione a cabeça e ventile;cabeça e ventile;

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Constatada a ObstruçãoConstatada a Obstrução

a) a) Adultos e CriançasAdultos e Crianças– 6 a 10 compressões do abdomem;6 a 10 compressões do abdomem;– Verifique se o objeto apareceu na Verifique se o objeto apareceu na

boca;boca;– Caso negativo, repita a manobra;Caso negativo, repita a manobra;– Desobstruindo ventile a vítima, se for Desobstruindo ventile a vítima, se for

o caso.o caso.

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Constatada a obstruçãoConstatada a obstrução

b) b) BebêsBebês– 4 pancadas entre as omoplatas;4 pancadas entre as omoplatas;– 4 massagens cardíacas externas;4 massagens cardíacas externas;– Verificar a apresentação do objeto;Verificar a apresentação do objeto;– Caso negativo, repita a manobra;Caso negativo, repita a manobra;– Desobstruindo ventile a vítima, se for Desobstruindo ventile a vítima, se for

o casoo caso

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Constatada a obstruçãoConstatada a obstrução

c) c) Obesos e GestantesObesos e Gestantes6 a 10 compressões no esterno;6 a 10 compressões no esterno;

Verifique se o objeto apareceu na boca;Verifique se o objeto apareceu na boca;

Caso negativo, repita a manobra;Caso negativo, repita a manobra;

Desobstruindo ventile a vítima, se for o Desobstruindo ventile a vítima, se for o casocaso

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10. Transporte de Acidentados10. Transporte de Acidentados

ProcessosProcessos a. a. Com 1 socorristaCom 1 socorrista b. b. Com 2 socorristasCom 2 socorristas c. c. Com 3 socorristasCom 3 socorristas d. d. Com mais de três socorristasCom mais de três socorristas

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SEGUNDO TRAUMASEGUNDO TRAUMA

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SEGUNDO TRAUMASEGUNDO TRAUMA

– É o agravamento da lesão inicial da É o agravamento da lesão inicial da vítima ou o surgimento de novas vítima ou o surgimento de novas lesões, em função de:lesões, em função de:

– Transporte inadequado do Transporte inadequado do acidentado;acidentado;

– Desconhecimento técnico;Desconhecimento técnico;– Ausência de Equipamentos Ausência de Equipamentos

apropriados.apropriados.

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RESULTADO:RESULTADO:

Aceleração do óbitoAceleração do óbito Lesões permanentesLesões permanentes CURIOSIDADE: No Brasil, cerca de CURIOSIDADE: No Brasil, cerca de

40% dos politraumatizados ficam 40% dos politraumatizados ficam com sequelas permanentes em com sequelas permanentes em razão do transporte inadequado.razão do transporte inadequado.

Page 48: ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR. SUMÁRIO 01. Apresentação 02. Definição do Termo 03. Síntese Histórica 04. Sistema Resgate-MG 05. Prioridades no Atendimento

““MEXER UM DEDO SALVA MAIS MEXER UM DEDO SALVA MAIS QUE MEXER NO ACIDENTADO. QUE MEXER NO ACIDENTADO.

DISQUE 193”DISQUE 193”

CORPO DE BOMBEIROS - CORPO DE BOMBEIROS - SISTEMA RESGATESISTEMA RESGATE

Tel. 193Tel. 193