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Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária - SETS Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Ata de N° 07- Assembleia Ordinária Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA/PR 24 e 25 de Setembro de 2012 Aos vinte e quatro dias do mês de setembro do ano de dois mil e doze, às 8:30 horas em primeira convocação e às 9:00 horas com qualquer número de conselheiros presentes no auditório da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária na Rua Pedro Ivo, 750 CEP: 80010-020 Curitiba-PR, realizou-se a 7ª Assembleia Ordinária do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA/PR, para a qual os Conselheiros foram previamente convocados. Fizeram-se presentes. Conselheiros Governamentais : Alfredo Benatto SESA; Lucimar Cavallieri Paredes - SEJU; Dorivaldo da Silva Raupp (SETI); Edite Teresinha Bergamaschi (suplente)- SEAB; Tatiani Macarini (suplente)- SEDS; Regina Maria Ferreira Lang - UFPR, Valmor Luiz Bordin – CONAB; Rafael Garcia Carmona-COPEL; Francisco Perez Junior- SEAB; Rossana Dayse Melo Santos-SEPL; Carlos Manuel V. Ataíde dos Santos- SETS; Registrou-se a presença dos Conselheiros da Sociedade Civil: Atília Ribeiro (suplente) – Pastoral da Criança – Regional Cascavel; Dirce de Souza (suplente) – ASMUC/F – Povos e Comunidades Tradicionais Faxinalenses; Clemente Scistowski (suplente) – Associação de Moradores do Bairro Areia – Regional União da Vitória; Eder Ribeiro Borba – Sindicato dos Trabalhadores Rurais – Regional Pato Branco; Olinda de Jesus Barradas – Associação Promocional Nª Senhora Pastora – Cianorte; Rosilda Oliveira Cardoso – Federação Quilombola do Paraná – FCQC; - Célio da Silva Correa – Conselho de Pastores do Município de Congonhinhas – Regional Cornélio Procópio; Ângela Maria Martins da Silva – Rede Mulheres Negras do Paraná – Regional Curitiba; Bruno Céspedes Cruz (suplente) Associação Agroindustrial dos Pequenos Agricultores de Paranavaí – AAPPP – Regional Paranavaí; Vilson Benedito - (Presidente) – Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Avelino Antonio Vieira - APMF; Jurandi Ines Colvero Oliveira – Pastoral da Criança – Regional Francisco Beltrão; Fernanda Popoaski (suplente) – Instituto Equipe de Educadores Populares – IEEP – Regional Irati; Roseli Pittner – Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local – CONSAD/Paraná-Centro – Regional Ivaiporã; Eliana Lemes F. Aguiar – Sindicato dos Servidores Públicos – SISPUBJ – Regional Jacarezinho; - Islandia Bezerra da Costa (suplente) – Fórum Estadual de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná - FESSAN – Regional Curitiba; Wesley Rodrigo Rossi (suplente) – Fundação Isis Brüder – Regional Maringá; Amantino Sebastião de Beija - Articulação Puxirão dos Povos R: Pedro Ivo, nº 750 - Centro CEP.: 80010-020 - Curitiba / PR http://www.parana.pr.gov.br/Fone: (41) 3883-2531/2649/ 2630/2612 - e-mail: [email protected] 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

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Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego eEconomia Solidária - SETS

Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

Ata de N° 07- Assembleia OrdináriaConselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA/PR

24 e 25 de Setembro de 2012

Aos vinte e quatro dias do mês de setembro do ano de dois mil e doze, às 8:30 horas em primeira

convocação e às 9:00 horas com qualquer número de conselheiros presentes no auditório da

Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária na Rua Pedro Ivo, 750 CEP:

80010-020 Curitiba-PR, realizou-se a 7ª Assembleia Ordinária do Conselho Estadual de

Segurança Alimentar e Nutricional – CONSEA/PR, para a qual os Conselheiros foram previamente

convocados. Fizeram-se presentes. Conselheiros Governamentais: Alfredo Benatto SESA;

Lucimar Cavallieri Paredes - SEJU; Dorivaldo da Silva Raupp (SETI); Edite Teresinha

Bergamaschi (suplente)- SEAB; Tatiani Macarini (suplente)- SEDS; Regina Maria Ferreira Lang -

UFPR, Valmor Luiz Bordin – CONAB; Rafael Garcia Carmona-COPEL; Francisco Perez Junior-

SEAB; Rossana Dayse Melo Santos-SEPL; Carlos Manuel V. Ataíde dos Santos- SETS;

Registrou-se a presença dos Conselheiros da Sociedade Civil: Atília Ribeiro (suplente) – Pastoral

da Criança – Regional Cascavel; Dirce de Souza (suplente) – ASMUC/F – Povos e Comunidades

Tradicionais Faxinalenses; Clemente Scistowski (suplente) – Associação de Moradores do Bairro

Areia – Regional União da Vitória; Eder Ribeiro Borba – Sindicato dos Trabalhadores Rurais –

Regional Pato Branco; Olinda de Jesus Barradas – Associação Promocional Nª Senhora Pastora –

Cianorte; Rosilda Oliveira Cardoso – Federação Quilombola do Paraná – FCQC; - Célio da Silva

Correa – Conselho de Pastores do Município de Congonhinhas – Regional Cornélio Procópio;

Ângela Maria Martins da Silva – Rede Mulheres Negras do Paraná – Regional Curitiba; Bruno

Céspedes Cruz (suplente) Associação Agroindustrial dos Pequenos Agricultores de Paranavaí –

AAPPP – Regional Paranavaí; Vilson Benedito - (Presidente) – Associação de Pais, Mestres e

Funcionários do Colégio Estadual Avelino Antonio Vieira - APMF; Jurandi Ines Colvero Oliveira –

Pastoral da Criança – Regional Francisco Beltrão; Fernanda Popoaski (suplente) – Instituto Equipe

de Educadores Populares – IEEP – Regional Irati; Roseli Pittner – Consórcio de Segurança

Alimentar e Desenvolvimento Local – CONSAD/Paraná-Centro – Regional Ivaiporã; Eliana Lemes

F. Aguiar – Sindicato dos Servidores Públicos – SISPUBJ – Regional Jacarezinho; - Islandia

Bezerra da Costa (suplente) – Fórum Estadual de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional

do Paraná - FESSAN – Regional Curitiba; Wesley Rodrigo Rossi (suplente) – Fundação Isis

Brüder – Regional Maringá; Amantino Sebastião de Beija - Articulação Puxirão dos Povos

R: Pedro Ivo, nº 750 - Centro CEP.: 80010-020 - Curitiba / PR

http://www.parana.pr.gov.br/Fone: (41) 3883-2531/2649/ 2630/2612 - e-mail: [email protected]

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional

Faxinalenses – Povos e Comunidades Tradicionais Faxinalenses; Tammy Rafaelle Kochanny –

Ação Social do Paraná – ASP – Regional Curitiba e Maria Isabel Pereira Corrêa -União Brasileira

de Mulheres- UBM- Regional Ponta Grossa. Registrou-se a presença dos seguintes Membros

Colaboradores e Convidados: Iva Sandra F. Morais - SETS; Ricardo dos Santos Michelli – SETS;

Dandara Gamas (MP-CAOP.AH.Atos Constitucionais; Giuliana Miranda (MP CAOP.DH Area

Indigena); Cristina Hadda Santos (DSEI-Litoral Sul; Ana Beatriz Paraná Mariano – Área Indigena;

Lúcia Cebid de Oliveira (Educação: Merenda Escolar; Célia Aparecida Gomes do Valle

(PAA/PNAE Municipal); Roselene Sonda (MP CAOPJ.DH); Edivio Battistelli (FUNAI/CTL/CTBA);

Olivia Regina Scimeoni – SETS; Dirce Margoti – SETS, Luciana Madureira – SETS, Vera Lucia

Rauen - SETS/Escritório Regional de Curitiba; Marcos Sergio Matoso; Emanuelle Gemin - SESA.

PAUTA: Dia 24/09/2012 – PERÍODO DA MANHÃ: 1- Abertura e Aprovação da Pauta e das Atas;

2- Programa Família Paranaense – Letícia Reis – SEDS 3- CRAS – Gládys Tortato - SEDS 4-

Almoço PAUTA: Dia 24/09/2012 - PERÍODO DA TARDE: 5 - Informes – Secretaria Executiva e

Presidência. 6 - Convênio 140/2010 – SISAN. 7 - Convênio 10/MDS – SISAN – 8 - Relatos

CORESANs – 9 - Reunião das Câmaras Temáticas – 10 – Encerramento. PAUTA: Dia

25/09/2012 – PERÍODO DA MANHÃ: 11- Reunião; Relatos e Encaminhamentos das Câmaras

Temáticas. PAUTA: Dia 25/09/2012 – PERÍODO DA TARDE: 12 - Ementa: dificuldades

encontradas, por parte dos movimentos sociais, com o transporte dos produtos doados pela

CONAB, às entidades beneficiárias - SERC/ FUNAE/ MAB/ INCRA/ QUILOMBOLAS/ INDÍGENAS;

13 - Relato Oficina SISAN/Brasília; 14 - Plenária; 15 -Dia Mundial da Alimentação; 16 - Oficina de

SAN outubro; 17 - Regimento Interno; 18 - Encaminhamentos das CÂMARAS TEMÁTICAS;

Encerramento. DIA 24/09 – PERÍODO DA MANHÃ: 1- Abertura e Aprovação da Pauta e das

Atas; O Presidente Vilson inicia os trabalhos saudando a todos e em seguida pede que os(as)

conselheiros(as) e convidados(as) se apresentem. Passa para o primeiro ponto de pauta que

seria aprovação da pauta e ata. Vilson pergunta se tem sugestões e ou inclusões por parte dos

conselheiros(as). Não havendo manifestação a pauta é aprovada. Presidente pergunta se a

Secretaria Executiva recebeu solicitação de mudança da ata. A secretária executiva Alda informa

que as alterações que foram solicitadas pelas conselheiras Tatiani (SEDS) e Lucimar (SEJU) já

formam efetuadas. O Presidente passa a palavra para o Ricardo (SETS) que pede inclusão na

pauta para apresentar a nova coordenadora do Programa Leite das Crianças. O Presidente

informa que a apresentação da coordenadora do Programa do Leite será as 14h00. A conselheira

Dirce de Souza solicita ponto de pauta e é informada que poderá falar mais tarde. O Presidente

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esclarece que amanhã dia 25 às 15h00 a conselheira Islandia irá apresentar o relato da oficina

SISAN que aconteceu em Brasília onde, além da sua participação, contou com a presença do

Presidente Vilson e da Sra. Iva Sandra (SETS). Dando continuidade, o Presidente ressalta que

os informes da Secretaria Executiva, excecionalmente, acontecerão no período da tarde, em

função de se priorizar a apresentação da Sra. Letícia Reis da (SEDS). 2- Programa Família

Paranaense – Letícia Reis – SEDS. O Presidente abre espaço para a coordenadora do

Programa Família Paranaense, Sra. Letícia Reis que agradece o CONSEA pela oportunidade

de apresentar o programa e inicia a sua apresentação falando sobre a sua formação profissional

e relatando a construção do programa no Estado . ANEXO 01. A coordenadora fala que o

objetivo principal deste programa é estabelecer uma rede de proteção às famílias, para promover

sua autonomia, através da oferta de um conjunto de ações intersetoriais, planejadas de acordo

com a necessidade de cada família e das especificidades do território onde ela reside . Ressalta

que o ponto crucial deste programa é a elaboração de um plano de ação individualizado, para

cada família, de acordo com a necessidade que ela apresenta. A coordenadora passa então a

informar as metas definidas e contratualizadas do Programa Família Paranaense. Letícia cita

que existe um programa especifico, voltado às famílias dos adolescentes, que estão cumprindo

medidas de internação. Esclarece que as famílias dos adolescentes em conflito com a lei são

prioridade máxima nos moldes do Família Paranaense, pelo período pactuado de dois ano, e que

a meta é a redução do alto índice de reincidência de adolescentes em conflitos com a lei. No que

tange ao arranjo de gestão, Letícia (SEDS) ressalta que é responsabilidade dos municípios

realizar o acompanhamento das famílias e oferecer os serviços de assistência social na ponta.

Observa que é de suma importância que a partir da adesão ao programa, os prefeitos venham se

comprometer da mesma maneira que o governo se comprometeu. Cita ainda, que o governo está

propondo uma rede intersetorial com vários setores envolvidos, onde um deles é a unidade de

gestão estadual, onde tem um comitê estadual, que é responsável por olhar o estado como um

todo e planejar o programa estrategicamente no Paraná. Letícia (SEDS) informa que são vinte e

três comitês regionais onde as ações se concretizam junto aos vinte e três escritórios regionais

que atendem os municípios. Informa que os comitês são compostos pelas Secretarias de Estado

que possuem atuações regionalizadas. Esclarece que no âmbito do município, existem duas

instâncias de gestão diferentes, onde cada município pactua e adere ao programa Família

Paranaense; salienta a necessidade de instituir e montar dois níveis de comitês: os

municipais, que são formados pelos gestores municipais e os secretários de várias áreas, e os

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estaduais que dão suporte para a instância final, que vai atuar com a família por dois anos.

Letícia (SEDS) ressalta que o olhar técnico nem sempre é o olhar da necessidade da família e

neste sentido, as instâncias devem estar alinhadas com o programa, capacitadas e munidas de

todas as informações possíveis, para que desenvolva um bom trabalho com as famílias mais

vulneráveis. Letícia (SEDS) informa que a articulação de todos os comitês da politica da

assistência social segue a mesma lógica do governo federal que coordena as ações do Plano

Brasil sem Miséria, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. A coordenadora

fala sobre a centralidade das informações e da importância de selecionar os municípios

prioritários; cita a metodologia utilizada n a atualização cadastral das famílias e comunica que

estão trabalhando fortemente na formalização dos comitês citados, e principalmente junto aos

comitês municipais, pois em função das eleições, as equipes vão mudar e terão que repactuar

com os novos prefeitos no próximo ano. Destaca, que ao assinar o protocolo e o termo de adesão,

os prefeitos se comprometem a empreender todos os esforços no sentido de superar a extrema

pobreza e as vulnerabilidades das famílias do seu município. Letícia (SEDS) esclarece que o

estado está trabalhando no repasse de recursos para os municípios, para que estes possam

expandir a capacidade de atendimento do Centro de Atendimento da Assistência Social

(CRAS). Letícia (SEDS) informa que foi feita uma grande previsão orçamentaria para a

Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) no sentido de ampliar os investimentos em

melhorias habitacionais e regularização fundiária nos municípios que o programa vai atender.

Letícia (SEDS) considera de suma importância a construção de um programa que respeite o

protagonismo e autonomia de cada um dos envolvido, sejam das famílias, das esferas de governo

e das secretarias. Finalizando, Letícia afirma que a meta é a erradicação da extrema pobreza e o

acesso amplo as políticas públicas a todas as pessoas. A seguir o Presidente abre para

perguntas. O conselheiro Rafael (COPEL) salienta que é um programa complexo, tanto na

gestão como na execução; destaca que vai exigir que os operadores locais se apropriem de todos

os elementos necessários e que suas intervenções sejam pautadas numa metodologia construída

dentro dos vários coletivos que a coordenadora indicou; observa ainda, que é um grande desafio

do ponto de vista da gestão estadual, num contexto de precarização, tanto dos escritórios

regionais quanto da (SEDS); ressalta as fragilidades e o acompanhamento que acontecem no

processo. Rafael (COPEL) pergunta para a coordenadora Letícia qual é retaguarda para auxiliar

os municípios na construção de redes, e a qual a estratégia para a busca ativa junto as famílias

elegíveis nos municípios mais empobrecidos, e quanto a não preparação da equipe e dos

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profissionais que não sabem chegar junto as famílias e as comunidades e suas especificidades,

por fim, pergunta quais são os trinta municípios e onde estão localizados. A seguir o Presidente

passa a palavra para a conselheira Islandia que ressalta a importância do programa e pede mais

esclarecimento do processo; pergunta para a coordenadora Letícia se a (SEDS) conhece a rede

horizontal que o CONSEA/PR está construindo, citando que este conselho difere dos demais

estados na sua organização, destacando as comissões regionais. A conselheira Islandia

pergunta se o CONSEA/PR está sendo contemplado no Família Paranaense e como a

coordenadora vê o não diálogo entre CONSEA/PR e o referido programa. A seguir a convidada

Dandara pergunta como foi elencado e quais critérios foram utilizados para a escolha dos trinta

municípios prioritários, pergunta ainda, se as famílias do réus presos entram na mesma lógica das

famílias dos adolescentes que cumprem medidas socioeducativas, em relação as comunidades

tradicionais pergunta se tem algum recorte do programa. Dandara ressalta a importância de

reforçar a potencialidade dessas comunidades para não ficar no recorte genérico do

extremamente pobre, que acaba reforçando o estigma que não consegue olhar para a riqueza

que se apresenta e que não é comercializada, porém, garante a reprodução desse modo de vida

e pede para que seja especificado, como está sendo pensado e se já tem um direcionamento no

que tange a interação com a segurança alimentar. Na sequencia, o conselheiro Dorivaldo Raupp

(SETI) ressalta a importância do CONSEA/PR e da CAISAN em se fazer um esforço, no sentido

de resgatar a universidade, que está distante da realidade social e econômica, e principalmente,

das comunidades que mais precisam; disse acreditar que as universidades estão elitizadas e

somente são voltadas para a formação, e apenas trabalhando com pesquisas fora da realidade,

que depois são engavetadas. Dorivaldo (SETI) entende ser de grande importância se levar as

demandas para as universidades, pois estas instituições tem ferramentas úteis para a sociedade.

A seguir o conselheiro Clemente citou que a coordenadora Letícia foi muito feliz ao dizer que o

programa está em construção e isto é um fato pró ativo, e é muito bom que ainda não esteja

finalizado. Clemente fala que a sua duvida é quanto a contrapartida das famílias que vão

ingressar no programa; salienta que o estado leva para as famílias todas as condições para que

ela se reestruture, e o que acontece, é que muitas vezes as famílias não querem o que o estado

quer; Clemente disse acreditar que a contrapartida das famílias deve existir sempre; destaca

ainda que um programa desse porte não pode ser por apenas dois anos, ele deve ser perene, se

estender para outros governos. A coordenadora Letícia (SEDS) informa que hoje tem quatorze

regionais envolvidas diretamente com os trinta municípios que são: Agudos do Sul, Altamira do

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Paraná, Amaporã, Campina da Lagoa , Barbosa Ferraz, Campo Bonito, Candói, Canta Galo,

Fênix, Goioxim, Céu Azul, Cruz Machado, Imbituva, Laranjeiras do Sul, Mandirituba,

Mangueirinha, Ortigueira, Pirai do Sul, Prudentópolis, Rebouças, Reserva, Santa Cecilia do

Pavão, Santo Antônio do Sudoeste, São Jeronimo da Serra, São José da Boa Vista, São Pedro

do Iguaçu, Teixeira Soares, Tomazina, Turvo e Wenceslau Braz. A coordenadora Letícia diz

acreditar que em 2013 os municípios pequenos permanecerão no programa e que ao instituir o

projeto piloto, foram selecionados municípios que já tinham o CRAS instalado e uma equipe

técnica atuando, e também, municípios que tinham atualização minima de 70% do cadastro

único e que tinham fundo e conselho da assistência social neste primeiro momento. Letícia

(SEDS) destaca a articulação e o cruzamento de dados com a Cohapar, onde foram selecionados

os municípios que possuíam domicilio em situação de favela (tipologia utilizada pela Cohapar),

que seria uma concentração mínima de 80 domicílios nesta tipologia, indicador da saúde com taxa

de gravidez na adolescência e indicador da educação que foi a defasagem escolar na educação

estadual. A partir desse cruzamento, foi feito o ranqueamento por percentual. Em resposta ao

conselheiro Rafael, a coordenadora Letícia entende que de fato, a questão do recurso humano,

seja o grande gargalo, não somente na área da assistência, como o mesmo citou. Esclarece

que o Família Paranaense não é um programa de assistência social, mas sim, um programa

intersetorial com envolvimento de várias politicas, onde a organização de trabalho intersetorial

demanda um esforço maior por parte da equipe do CRAS, na articulação da rede local; salienta já

estar respondendo a pergunta da conselheira Islandia de que a (SEDS) entende e visualiza as

várias redes que discutem as politicas públicas como um todo; Letícia salienta que estas redes

podem receber a rede do Família Paranaense, citando que o ideal seria caminhar para uma rede

intersetorial única, que discuta a atenção à família. Na continuidade, Letícia ressalta que ainda

hoje as ações das redes são pensadas e acontecem de forma isolada, ou seja, os profissionais

não se conversam e não interagem, neste sentido, Letícia diz que não só a área governamental

deve se fazer presente neste processo, mas também, a sociedade como um todo. No que se

refere ao atendimento às comunidades rurais, Letícia informa que o governo está pensando em

vários formatos e está sendo feita uma articulação com o Ministério do Desenvolvimento Social.

Quanto às estratégias de expansão, Letícia (SEDS) diz que o Família Paranaense terá que

pensar formas de trabalhar em modalidades especificas, que atenda as especificidades das

comunidades tradicionais, no que tange a interação com a segurança alimentar; informa ainda,

que já estão trabalhando o plano de ação e diagnóstico em cinco eixos: assistência social, saúde,

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educação, trabalho e segurança alimentar, e dentro deste último, destaca alguns serviços que já

existem e podem ser oferecidos para as famílias: o programa do Leite, PAA, Horta Comunitária,

Cozinha Comunitária, Cursos e Oficinas da SEAB e da SETS que já são programas pactuados

que estão sendo e vão ser oferecidos às famílias do Programa Família Paranaense. Letícia

explica que também é agregado o que o município já traz de complemento, dentro do cinco

eixos, no momento da pactuação. Na continuidade, Letícia assegura que estes são os

compromissos do Estado junto ao programa, colocando que ainda há muito para avançar em

várias áreas. Cita que hoje a saúde está pactuada na atenção primária, porém, se faz

necessário, avançar para outras áreas e instâncias. A seguir, o Presidente passa para a

conselheira Juraci que pergunta como foi medido o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

dos municípios, sendo que muitas vezes, em função das eleições, esses dados são alterados,

dessa forma, questiona se os são de fato, os que realmente prevalecem nos municípios mais

empobrecidos. Juraci cita que hoje a maioria dos conselhos são políticos, onde quem manda é a

prefeitura e não dão abertura para a sociedade levar as suas demandas; manifesta a importância

de que se olhe e se corrija os problemas que se apresentam nos pequenos municípios; no que

tange ao (CRAS), cita que estão falidos, da mesma forma os conselhos, que são estritamente

políticos. A seguir o conselheiro Dionísio disse acreditar que a intersetorialidade virou moda,

assim como se fala em sustentabilidade, e que é preciso analisar até aonde realmente funciona,

baseando-se nos exemplos que foram trazidos pelos demais companheiros. Dionísio informa que

na sua cidade existem seis universidades, onde todas elas oferecem cursos que são financiados

pelo governo, porém, estão somente voltados para os interesses e a técnica do agronegócio;

salienta que quando se fala da pesquisa de produção de alimento saudável para consumo, é uma

briga muito grande para conseguir um convênio, e que dessa forma, é possível perceber como

funciona a intersetorialidade, Dionísio cita que são poucos os técnicos da Emater que tem a

clareza de trabalhar na estruturação de políticas para as famílias, neste sentido, fala da

importância de se levar conhecimento para todos as esferas possíveis. Dionísio menciona o

mapa da extrema pobreza apresentado por Letícia e que os dados da última conferência mostra

que no sul do Brasil 39% dos alimentos da segurança alimentar vem do campo, e 80% da

alimentação que vai para a mesa das pessoas vem da agricultura camponesa familiar, Dionísio se

diz preocupado com a metodologia do critério dos municípios que foi utilizado pelo Família

Paranaense, destacando que no Paraná existem 50 mil famílias dos povos e comunidades

tradicionais que devem ter prioridade no processo; quanto aos desalojados de barragens que o

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estado desapropriou e que não foram indenizados nem reassentados, somam mais ou menos 20

mil famílias que vivem em vulnerabilidade. No que tange as vilas rurais Dionísio ressalta que são

dezessete mil famílias, mas acredita que existe uma intencionalidade voluntária na montagem da

política de estado de urbanizar cada vez mais a estruturação e atendimento das politicas de

assistência social; cita o exemplo da saúde indígena, onde o indígena não deveria ser puxado do

seu local de origem para o município e ficar meio dia ou até mesmo dois dias em uma fila,

pernoitar em rodoviárias para ser atendido; entende que esta família deve ser respeitada na sua

forma de ser. O Presidente pergunta a coordenadora Letícia quais as ações do governo que

estão voltadas para a aproximação das secretarias, pois no plano prático ainda existe

desarticulação. Vilson questiona de que forma as ações nas regionais acontecerão com

efetividade. Ressalta que o CONSEA é um órgão de assessoria ao governo, salientando que pela

fala dos conselheiros, percebe-se que se pode facilitar o caminho das pedras nos programas

governamentais, justificando-se assim a sua regionalização, pois dessa forma, as informações

que vem, podem sim subsidiar os programas e ações do governo. Neste sentido, o Presidente

diz não ter nenhuma informação de que as Coresans estejam integradas ao referido programa

nas regionais,; pergunta qual a previsão e o percentual do orçamento do Estado que será

destinado para esta questão. Na continuidade, cita os exemplos trazidos pela coordenadora

Letícia do programa social do Chile, salientando a particularidade do município de Curitiba, e

pergunta qual a análise do Programa Família Curitibana: o que deu certo e o que precisa ser

corrigido. Vê a importância de ter essas informações, quanto aos programas federais, quais estão

ligados e fazendo a ponte junto aos municípios; finalizando, pede que a coordenadora explane

sobre as ações centralizadas entre o governo federal e o governo do estado. Em seguida, passa

a palavra ao conselheiro Wesley que pergunta se as conferências da assistência social estão

contempladas no Família Paranaense, e quais os conselhos de políticas públicas fazem parte do

processo. Cita que em Maringá são 26 mil famílias no cadastro único e pergunta como se dará a

inclusão dos povos e comunidades tradicionais; ressalta que emancipação política neste sistema

econômico é impossível, desse modo pergunta do que se trata a emancipação que o Família

Paraense cita. O Presidente passa a palavra para o convidado Evidio Battistelli que

cumprimenta a iniciativa da coordenadora Letícia, salientando que gostaria de colaborar com o

indicativo de que muitos programas fracassaram com relação as sociedades indígenas, em

decorrência de terem sido feitos de forma massificada; observa que a constituição brasileira e a

estadual, resguardam aos índios o respeito e a austeridade cultural, porém, os PACS, e os

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programas estaduais e municipais, não tem respeitado os princípios que foram construídos ao

longo das ultimas décadas; cita que nos seus 35 anos de indigenismo experimentou quase todas

as formas de desrespeito a questão indígena. Battistelli observa que lá no município onde essa

alteridade deveria ser reconhecida, não o é, e embora muitas politicas estejam instituídas em

lei, a efetividade não prevalece. Dá exemplo do acesso diferenciado nas faculdades, auxilio bolsa

em que o Paraná é pioneiro no país. Informa que o Paraná já esta no décimo terceiro vestibular

para os povos indígenas. Battistelli ressalta sua preocupação no que tange ao recurso para

conceber um programa dessa magnitude, e que ele venha garantir a inclusão do indígena lá

município. Acredita que a realidade que se apresenta, é que lá na sua região, o índio vai

competir em desigualdade com o restante, como sempre foi. Ele é aleijado do processo, como

também acontece com outras comunidades tradicionais que se tem observado; os povos

indígenas estão aqui há milhares de anos e historicamente, são excluídos e ficam de fora do

processo. Na continuidade, cita que alguns dos municípios pontuados pela coordenadora Letícia

observa-se que são de baixo IDH e lá estão os índios que fazem parte desses bolsões de

pobreza; menciona que na hora de se processar junto as aldeias, não acontece de forma efetiva.

Battistelli ressalta que é fundamental que esse programa seja, efetivamente, especifico e

diferenciado, dentro da alteridade dos povos indígenas. Diz que a economia foi a nossa

sociedade que trouxe e ressalta que o índio não tem hábito de poupança nem visão de futuro, ele

não guarda, ele faz para hoje, amanhã é outro dia, e nós tentamos impor essa regra a eles,

sendo que o nosso dever seria protegê-los; salienta que é nesta linha que reside a sua

preocupação e coloca que as universidades são parceiras da questão indígena e que hoje muitos

indígenas estão inseridos nas faculdades, porém, muitos convênios assinados com as

universidades não renderam na prática. Battistelli conclui dizendo que está à disposição da

causa para ajudar, no intuito de melhorar as condições de vida das famílias indígenas do Paraná.

A seguir a conselheira Jurandi se diz preocupada com a questão da participação social no que

se refere ao Programa Família Paranaense, salientando que parece ser algo somente

governamental. Informa que no seu município tem 36 comunidades rurais e apenas dois técnicos

da Emater e pergunta como isso vai funcionar, e se não seria importante parcerias com entidades

afins que pudessem ajudar na aplicação do Cadastro Único. Explica que muitas pessoas no

município nunca ouviram falar do referido programa. Jurandi fala que mora no município há 50

anos e também não sabia que lá existia o referido programa. A coordenadora Letícia ressalta

que esse momento é muito rico e único e cita que não sabia que estava conversando com um

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representante da FUNAI, e se soubesse já teria articulado com Battistelli, pois vem sentindo falta

da FUNAI nas discussões. O Presidente pede para que o assunto seja concluído e que na

reunião de novembro possa acontecer um novo encontro com a SEDS. Dando continuidade, a

coordenadora Letícia informa que a Cohapar é que buscou a inserção junto ao Família Paranense

e que a Cohapar não vai fazer casa de veraneio. Explica que será atendida apenas as

prioridades que o programa definir e cita que em relação ao IDH foi utilizado o Índice Ipardes de

Desenvolvimento Municipal (IPDM) a partir dos dados oficiais do Ipardes. Letícia (SEDS) informa

ainda que o Família Paranaense, através de um projeto piloto, irá iniciar as ações a partir da

região urbana, onde os serviços e a logística são mais acessíveis, e depois irá expandir para a

região rural, onde os desafios a serem sanados são ainda maiores, neste sentido, enfatiza que

não pode começar um programa dessa magnitude, já com desafios intensos a serem sanados.

Letícia (SEDS) esclarece que emancipação é a condição mínima, onde nenhuma família será

desligada do programa se não atingir estas condições; salienta que o desligamento não é

abandonar a família de forma irresponsável, e que a família sairá do programa a partir do

momento em que ela esteja apta a acessar os recursos públicos e se apropriar dos seus direitos

por conta própria; cita ainda, que as condições mínimas não servem pra todas as famílias, elas

são muito particulares e peculiares. Quanto a instituição do programa, Letícia (SEDS) informa

que será criada uma Lei que institui o Família Paranaense, onde serão elaboradas modalidades

especificas para as comunidades tradicionais e para isso será preciso incorporar outros atores

para a gestão; como FUNAI, Incra e outros programas que tenham efetividade e respostas

suficientes. A coordenadora Letícia diz que é necessário avançar muito na participação de todos

os conselhos, relatando que é conselheira do Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI) e

do Conselho Estadual da Assistência Social (CEAS) e que se preocupa em deixar esses dois

conselhos informados do desenvolvimento do Programa; informa ainda que está sendo feito o

financiamento para o fortalecimento dos (CRAS) e do (CREAS) com recurso da assistência

social mas o orçamento do Programa é oriundo de várias Secretarias; relata que está sendo

pleiteado um financiamento de fonte externa junto ao BID para o Programa Família Paranaense e

acredita que para o ano que vem já será possível assinar este contrato. O Presidente agradece a

participação da coordenadora Letícia, ratificando que o programa tem todas as características do

CONSEA que também está à disposição da SEDS e neste sentido, corrobora a importância das

informações e o processo das ações serem compartilhadas com o CONSEA; que os trabalhos e

as visitas regionalizados utilizem os pontos de contatos através das Coresans, que estão nos

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escritórios para que assim, os conselheiros se envolvam neste trabalho com as regionais e dessa

forma possam estar relatando nas reuniões mensais. Vilson conclui dizendo que demais

perguntas podem ser enviadas via e-mail, para a coordenadoria do Família Paranaense. A

coordenadora Letícia agradece a participação ressaltando que todos os conselheiros são

grandes lideranças nas suas regiões e salienta que a segurança alimentar é uma politica chave

dentro do Família Paranaense e informa o e-mail: [email protected]. 3 - CRAS –

Gladys Tortato - SEDS. A Coordenadora dos Centros de Referência da Assistência Social da

Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social – SEDS , a sra. Gladys Tortato

cumprimenta o CONSEA como um todo e informa que os CRAS e a Politica da Criança e do

Adolescente estão sendo coordenados pela Secretaria da Família e Desenvolvimento Social

(SEDS) e faz a sua apresentação. ANEXO 02 A seguir o Presidente abre para as perguntas. A

conselheira Rosilda agradece a participação da coordenadora Gladys e informa que é conselheira

pela primeira vez, e que na sua cidade são três as comunidades Quilombolas que são

reconhecidas pela Federação Palmares, e nessas comunidades existe o CRAS, porém a busca

ativa real dessas comunidades não acontece de fato; salienta que não existe um trabalho

especifico voltado para especificidade quilombola. O conselheiro Dionísio relata que na sua

região o CRAS não funciona, é como se não existisse; tem um coordenador e os estagiários,

porém faltam técnicos que entendam das Leis e tenham comprometimento com o trabalho. O

Presidente conclui que os trabalhos da manhã foram produtivos e esclarecedores. 4- Almoço.

DIA 24/09 - PERÍODO DA TARDE: O Presidente inicia os trabalhos da tarde pedindo que todos

estejam presentes no horário que foi estipulado para o início das reuniões. 5 - Informes - Sec.

Executiva e Presidência. A Sra. Alda, Secretária Executiva dos Conselhos informa os

seguintes recebimentos: Ofício nº 003/2012 de 27 de agosto de 2012 do Rotaract Club de

Umuarama- Distrito 4630, referente a solicitação de desligamento da Comissão Regional de

Segurança Alimentar e Nutricional Alimentar, bem como do CONSEA-PR; Correspondência de 02,

de julho de 2012 do Serviço de Obras Sociais de Ponta Grossa, que por motivo de desligamento

da Sra. Evelyn Pacheco Taques concede a vaga para a sua Suplente Maria Isabel Pereira Corrêa;

Ofício nº001/12 de 05 de setembro de 2012 da CORESAN Ponta Grossa, Indicando a Sra. Maria

Isabel Pereira Corrêa como membro titular e a Sra. Isabel Cristina Corrêa Passoni como membro

suplente ambas representando a União Brasileira de Mulheres- UBM; Ofício nº 58 de 06 de

setembro de 2012 do SESC Paraná, referente a indicação da Sra. Juliana Araújo Ferreira como

membro Titular; Ofício nº 02/2012 de 18 de setembro de 2012 da Casa da Sopa Dr. Leopoldino,

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confirmando a indicação de Gisele Mackert como membro suplente representando a Regional de

Umuarama. Ofício nº006/2012 de 12 de setembro de 2012 da Associação Cafelandense de Apoio

as Famílias Necessitadas de Cafelândia - ACAFAN indicando a Sra. Judite Bartzike para ocupar a

vaga de suplente da Regional de Cascavel tendo em vista que a Pastoral da Criança já está

contemplada pela Sra. Jurandi Inês Colvero Oliveira na Regional Francisco Beltrão; Ofício

nº44/2012 de 14 de agosto de 2012 da APAE Lidianópolis solicitando o desligamento da Sra.

Andréa Lisboa Marques Stresser devido a mesma não fazer mais parte da equipe de funcionários

e indicando a Sra. Luiza Graneiro Campos como membro suplente; Memorando nº 586 de 06 de

setembro de 2012 do Escritório Regional de Cornélio Procópio encaminhando Ata e Lista de

Presença da Reunião do CORESAN realizada no dia 03 de setembro de 2012. Resposta a Carta

Compromisso da Candidata a Prefeita Márcia Helena Carvalho Lopes da Coligação Londrina na

Linha de Frente PT/PTN/ PPS/ PV/PCdoB de 13 de setembro de 2012; E-mail do Sr. Nílson

Roberto Taques da Associação imbuia de Pesquisa - Regional Guarapuava solicitando seu

desligamento como conselheiro suplente devido ter sido convocado em concurso público;

Justificativas de ausência do Sr. Éder Ribeiro Borba- Regional Pato Branco, Juliana Araújo

Ferreira- Regional Campo Mourão, Maria Teresa Gomes de Oliveira Ribas- Regional Curitiba,

Maria de Lourdes Brandão- Regional Campo Mourão, Adir Rodrigues dos Santos- Regional

Umuarama, Regina Maria Ferreira Lang- UFPR (período da manhã) e Tatiane Macarini- SEDS

(período da tarde do dia 24/09 e 25/09 dia todo); Recebimento da CORESAN escritório de

Curitiba o e-mail recebido do Conselheiro Carlos Carvalho da Silva solicitando por escrito a

justificativa da SETS referente a negativa de ressarcimento de gastos com combustíveis e

pedágios referente ao seu deslocamento com veículo próprio para reuniões do CONSEA/PR; O

Presidente esclarece que as normas da resolução enviada ao conselheiro já atende ao seu

pedido. Recebimentos: Revista Indicadores da Agropecuária Julho e Agosto de 2012 da CONAB;

Revista Programa Estruturador, Contribuição das Instituições de Ensino Superior Para a

Segurança Alimentar e Nutricional sustentável e Orientações para implementação de políticas e

ações públicas de Educação Alimentar e Nutricional no município do CONSEA/MG; Encaminhado

para elaboração a publicação de Decreto e toda documentação recebida referente as indicações e

substituições de conselheiros e entidades, Ofício nº 466/2012 de 10 de setembro de 2012; A

conselheira suplente Dirce de Souza representante da Associação de mulheres Comunitárias

Faxinalenses - ASMUC-F pede pauta com o assunto: Edital da PNAE. A seguir a conselheira

Isabel da Coresan de Ponta Grossa informa que encaminhou via e-mail para a Secretaria

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Executiva um oficio referente a alimentação dos encarcerados. O Presidente pergunta se a

conselheira Isabel participou do Ato que aconteceu na assembleia. A conselheira responde que

não pode participar pelo fato de ter recebido a carta muito em cima da hora. Presidente fala que

na questão da carta denúncia, ficou de ser elaborado um texto junto com o Ministério Público. Na

continuidade, o conselheiro Dionísio destaca que Nilson Taques que pede desligamento do

conselho é seu suplente, dessa forma, sua participação fica comprometida; informa que na data

de amanhã não poderá estar presente. Esclarece que Nílson é um grande potencial para as

discussões do CONSEA, e que pode ajudar muito no processo de trabalho da segurança

alimentar e também em Irati. O Presidente fala que a câmara permanente um (01) entendeu que

na questão de justificativa de falta, quando o titular justifica sua ausência e o suplente não

comparece e não justifica a falta é computada para a Coresan, e que na questão do conselheiro

Dionísio como não tem suplente, se ele justifica a falta não existe, dessa forma, o Presidente

entende que é uma região importante e a nova indicação deve acontecer o mais breve possível.

O conselheiro Dionísio informa que internamente tem uma nova indicação da mesma entidade,

manifestando sua dúvida se em relação a suplência; respondendo, o Presidente informa que a

CORESAN deve se reunir e caso haja concordância da CORESAN, já podem enviar o nome do

suplente; pede que esta ação seja realizada o quanto antes, para que se resolva até a data

próxima reunião. A seguir, Vilson abre espaço para a nova coordenadora do Programa do Leite.

A coordenadora Cristiane Puchevailo (SETS) se apresenta e cumprimenta a todos(as) informando

que está representando a Secretaria do Trabalho Emprego e Economia Solidaria – SETS para

anunciar, que a partir do dia 28 de agosto próximo passado, a SETS passou a ter a

coordenadoria geral do Programa do Leite da Crianças. A coordenadora Cristiane (SETS) relata

que o Decreto Estadual Nº 5659/2012 trouxe boas novidades em relação ao programa, onde

estabeleceu como ele vai se organizar de forma colegiada, prevendo uma comissão gestora que é

formada pelos diretores das secretarias parceiras que são responsáveis pela sua execução e

também uma comissão técnica, que é formada por servidores indicados e por titulares de cada

uma das secretarias. Cristine (SETS) informa ainda que as secretarias que são responsáveis pelo

Programa do Leite são: Secretaria do Trabalho e Economia Solidaria; Secretaria da Agricultura;

Secretaria da Saúde; Secretaria da Educação e Secretaria da Família e Desenvolvimento Social,

destaca que esta última foi incorporada como uma das parceiras do programa; Cristiane cita que

está prevista a criação de comissões técnicas regionais, comitês gestores municipais do

programa onde a competência cabe também a esta coordenadoria técnica do Programa do Leite.

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A coordenadora Cristiane informa que é bem importante ressaltar que, de acordo com as

diretrizes do Programa, o Decreto Estadual sinaliza que deve ser feito uma interface entre os

Conselhos Municipais da Segurança Alimentar Nutricional e o comitês gestores do programa Leite

das Crianças; salienta que a ideia é que estes comitês gestores se organizem na estrutura do

Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, dando destaque onde existe o

Conselho Municipal ativo. Cristiane (SETS) entende que os comitês são estruturas de suma

importância, tanto na estrutura, como na dinâmica da operacionalização das ações, e na

fiscalização do programa; destaca ainda que a ideia ao fazer a proposta da estrutura, tanto das

comissões regionais quanto dos comitês municipais, é que as minutas venham a ser submetidas

ao CONSEA/PR para análise e também contribuição deste processo, Cristiane (SETS) salienta

ainda que a Coresan deve indicar um membro da Sociedade Civil para compor as comissões

regionais, para que assim a relação fique mais estreita, e o trânsito das informações venham fluir

entre as Coresans e os comitês regionais do Programa Leite das Crianças. Finalizando, a

coordenadora Cristiane (SETS) agradece e se coloca à disposição para perguntas e

questionamentos. O Presidente ressalta, que neste primeiro momento, o Programa do Leite está

sendo apresentado e que o tema vai demandar um esclarecimento maior; pede que o decreto

seja encaminhado para as três Câmaras Técnicas para que cada uma leia e analise dentro das

suas peculiaridades, e se possível, já na reunião de novembro possa estar pautando, para em

seguida, fazer uma discussão com a SETS. Neste sentido, o Presidente pede que a Secretaria

Executiva envie o Decreto 5659/2012 para o e-mail de todos os conselheiros e o disponibilize no

site do CONSEA. A seguir o Presidente passa para o próximo ponto de pauta: 6. Convênio

140/2010 - SISAN . A conselheira Islandia informa que as pessoas que participaram do grupo de

acompanhamento foram: o conselheiro Célio, a conselheira Roseli Pittner, Presidente Vílson,

Sílvia Rigon, a conselheira Eliana, Iva Sandra (SETS), Ricardo (SETS), Otto e Islandia. Neste

sentido a conselheira Islandia esclarece que a reunião aconteceu para definir itens que o grupo já

vinha articulando ressaltando que já foi licitado o local para a oficina, e que será no hotel Centro

Europeu; informa ainda, que quando o projeto foi licitado, previa recursos para duas diárias,

porém, em virtude do projeto já ter sido orçado, não poderá haver alterações. Cita que a equipe

logrou êxito ao conseguir uma diária a mais para os dias da oficina que acontecerá em 16, 17 e

18 de Outubro. Islandia informa que a programação acontecerá na terça-feira pela manhã, e na

parte da noite, acontecerá uma comemoração alusiva à Semana da Alimentação. A conselheira

Islandia destaca que ainda que não tem a confirmação de um representante da Câmara

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Interministerial (CAISAN); cita que a oficina contará ainda com a fala do CONSEA Nacional na

pessoa de Sílvia Rigon. Destaca que terá a participação de uma pessoa que irá explanar sobre

peças orçamentárias, com a previsão de terminar as 17h00. Na continuidade, Islandia informa

que na quarta-feira será o dia todo de oficina e que na quinta-feira acontecerá a sistematização

no período da manhã. Na parte da tarde, acontecerá a plenária. Islandia esclarece que na

próxima semana estará acontecendo uma reunião para definir aspectos relacionados a

metodologia com o grupo de pessoas que serão os facilitadores, e estão cotados: Regina Lang,

Vílson, Isabel, Teca, Juliana da Coresan, Roseli, Celio, Wesley, Rafael e Ângela; cita ainda,

que a intenção é trabalhar com cinco grupos, totalizando cento e vinte pessoas. Neste sentido, o

Presidente salienta que o ideal seria uma fala do Governo, uma fala das Cooperativas, e o

CONSEA faria a fala específica, salienta que esta questão pode ser discutida após a reunião da

câmara. Dandara informa que na questão da denúncia trazida pela conselheira Isabel, o

Ministério Público vai ajudar no direcionamento e também no monitoramento desta questão. 7 -

Convênio 10/MDS – SISAN. A seguir, Iva Sandra (SETS) passa a falar sobre o Edital dez (10),

onde faz um breve resgate do que já foi apresentado; neste sentido, esclarece que recebeu

oficio solicitando um maior ajuste e detalhamento no plano de trabalho e dessa forma, a partir da

reunião em Brasília, onde participou, juntamente com o Presidente Vilson e a conselheira

Islandia, entenderam que seria mais viável a compra de equipamentos para a Secretaria

Executiva. Cita que ao analisar o fortalecimento da Coresan, foi pensado na contratação de uma

empresa que possa fazer a capacitação nas regionais; também analisaram a possibilidade de

otimizar as telessalas que SETS dispõe em 120 (cento e vinte) agências do trabalhador,

salientando que dessa forma, se alcançaria um grande número de pessoas. Iva Sandra (SETS)

esclarece que a SETS tem convênio com o Instituto Federal do Paraná – IFPR, onde foi feita

uma articulação com a coordenadoria pedagógica e a partir daí, foi possível estabelecer uma

proposta, que poderá ser replicada para outros estados. Neste sentido, a conselheira Regina

Lang reforça as palavras de Iva Sandra (SETS). A conselheira Isabel informa que a regional da

SETS em Ponta Grossa está com déficit de aparelhos telefônicos e também de pessoal. Em

resposta, Iva Sandra (SETS) esclarece que não será possível viabilizar esta proposta, pois já foi

habilitada; no que tange a questão da contratação de pessoas, está na pasta para informação

ao Secretário . Iva Sandra (SETS) diz que enviou e-mail para a Sra. Valeria Buriti do MDS

solicitando alteração do prazo, e que o mesmo foi prorrogado até o dia vinte e oito deste mês.

Iva Sandra enfatiza que a meta é encaminhar a melhor proposta, para que assim o Paraná

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possa continuar sendo uma referência neste quesito. O Presidente ressalta que o edital informa

que não pode usar um convênio existente para uma nova proposta, citando que precisa ser

específico para cada questão; salienta a importância de ler o edital. Em resposta, Iva Sandra

(SETS) informa que o edital será lido e também irão buscar a orientação da Assessoria Jurídica

da SETS. Vilson pede ao conselheiro Dorivaldo (SETI) que seja interlocutor junto a SETI -

Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior na perspectiva de viabilizar um convênio com

a Universidade Sem Fronteiras para fortalecer as Coresans regionais e os escritórios da SETS.

Em seguida, abre espaço para a conselheira Dirce que vem informar que são oito os povos que

compõem as comunidades tradicionais e no Edital do PNAE isso não foi contemplado; neste

sentido a conselheira pede que seja feito um encaminhamento do CONSEA para a SEED -

Secretaria de Estado da Educação. Em resposta, o Presidente informa que o edital já foi

publicado, porém, pede para a conselheira fazer um documento junto ao segmento em que esta

inserida e enviar para o CONSEA, que fará junto a Secretaria Executiva um oficio e providenciará

os encaminhamentos necessários. Dando continuidade, o Presidente passa a ler o comunicado

do dia vinte e quatro de agosto recebido da Coresan de Ponta Grossa: ANEXO 03 - Em seguida o

conselheiro Dionísio solicita que no desenvolver do documento para o CONSEA e para a

Secretaria de Educação, a conselheira Dirce inclua todos os povos tradicionais que ficaram de

fora no edital do PNAE, lembrando ainda, que muitos povos tradicionais não poderão acessar

pelo fato de ainda não terem a regularizarão fundiária das terras em que habitam. A conselheira

Roseli informa que na reunião do CEDRAF que aconteceu no dia dezoito, a mesma usou o

espaço para divulgar o Dia da Mundial da Alimentação Saudável, e pediu que todas as entidades

que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento Rural pudessem estar desenvolvendo uma

atividade em alusão a data, o que foi bem aceito por todos. Dando continuidade, a conselheira

Atilia informa que no dia vinte e quatro participou de uma reunião em que o Secretário Romanelli

fez uma fala pertinente ao CONSEA que deixou a conselheira muito satisfeita. Atilia diz ter

explanado aos participantes sobre a Semana Mundial da Alimentação, o que também foi muito

prestigiado pelos ouvintes. 8 - Relato das CORESANs : A conselheira Islandia inicia fazendo o

relato da Coresan Curitiba, salientando que os problemas são os mesmos das demais Coresans:

titularidade e suplência, elaboração do regimento interno, que mesmo tendo a configuração do

CONSEA Estadual, ainda assim estão tendo dificuldades. Islandia diz que na reunião passada

foi comunicado, porém não oficializado, que haverá mudanças, pois o conselheiro Julian que é o

titular, está deixando o Fórum de Soberania Alimentar e ela que hoje é suplente, passará a ser a

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titular; cita que a FESSAN estará encaminhando a documentação necessária informando esta

alteração e indicando Andrea Canbuí como sua suplente na comissão regional. Destaca que

teve o encaminhamento em forma de denúncia, por parte de um representante do movimento

GLBT, que informou que a empresa Brasil Foods esta querendo entrar no leque de compras

públicas e se apresentando como representante dos agricultores familiares para acessar o PNAE

e o PAA. Islandia esclarece que foi retomado o planejamento das ações e dos prazos,

articulando com os atores que fazem parte da comissão regional, onde o grupo decidiu fazer um

novo encontro para definir prioridades. O conselheiro Clemente relata que tiveram um encontro

extraoficial onde discutiram assuntos pertinentes à segurança do produtor, citando que tem

acontecido muitos roubos nas residências, enquanto as pessoas saem para trabalhar. Explica que

na semana passada, uma família foi encarcerada. Neste sentido, Clemente observa que o Paraná

tem a Patrulha Rural Comunitária, porém, existe apenas uma viatura para atender nove

municípios, o que vem refletir na insegurança das comunidades. O conselheiro diz que nos nove

municípios, são apenas três pessoas jurídicas: uma cooperativa e duas associações, o que torna

muito penoso, pois além de produzirem, as famílias precisam fazer toda a logística; ressalta a

importância das Prefeituras fomentarem e apoiem de modo prático, através da disponibilização de

uma caminhonete e na logística de distribuição junto aos municípios. Clemente relata que foi

apresentado pelo Escritório Regional e pela Emater um gráfico de tudo que é produzido, e valores

de mercado na região. Destaca a importância de se fazer um projeto, em parceria com a Copel,

Sanepar e outras empresas, para a despoluição do Rio Iguaçu. Vilson salienta que a parceria é

valida e que a Sanepar deve ser convidada para a reunião de novembro para que a questão da

água seja pautada. No que tange a insegurança no campo trazida pelo conselheiro Clemente, o

Presidente solicita à Secretaria Executiva a elaboração de um ofício para que seja levado este

pleito à SESP - Secretaria de Estado da Segurança Publica. Na sequência, o conselheiro Celio

relata que as reuniões da Coresan vem acontecendo normalmente: são mensais e formalizadas

com atas que são enviadas para Secretaria Executiva. Esclarece que na última reunião foi feito

um chamamento dos 23 (vinte e três) municípios; cita que foi solicitado que cada um fizesse um

relatório da execução dos programas e das dificuldades. Celio fala que compareceram quinze

municípios e destaca que o grande problema na regional de Cornélio Procópio é que nas

próximas execuções do PAA não será possível comprar a carne dos pequenos agricultores;

esclarecendo que é pelo fato de não terem um abatedouro. O conselheiro Celio cita que a ideia é

que as Coresans em seus respectivos municípios, executem uma ação relacionada à Semana da

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Alimentação. O conselheiro informa ainda, que as Coresans necessitam de muitas informações e

respaldo do CONSEA/PR para se fortalecerem. Observa que tem amplo apoio do Escritório

Regional, tanto por parte da chefia, quanto por parte das duas técnicas, que são muito

competentes. Célio esclarece que a sua Coresan vai trabalhar fortemente na formação dos

Conselhos Municipais da região,e informa que o comitê do leite é assinado através do Programa

de Aquisição de Alimentos (PAA). O Presidente informa que caso a entidade não, venha a se

pronunciar a Coresan tem autonomia e respaldo para fazer suas novas constituições; Vilson

enfatiza a importância de se discutir na oficina de outubro as questão que foram apresentadas

pelo conselheiro Célio. A conselheira Olinda informa que e sua Coresan se reuniu para discutir a

questão da não participação dos conselhos, e que o chefe do Escritório Regional ainda não teve

oportunidade de verificar a documentação das Coresans, e que também pediu para que

esperarem passar as oficinas de outubro do CONSEA/PR para assim iniciar as reuniões

periódicas. A conselheira Eliana cita que na reunião do dia 18 (dezoito) não pode estar presente

em função de um compromisso que aconteceu na mesma data; informa ainda que ficou marcada

uma reunião extraordinária para o dia 27 (vinte e sete) onde farão todos os encaminhamentos.

Dando continuidade, o conselheiro Bruno informa que por questão politica, teve um pequeno

número de participantes na reunião; salienta que farão uma divulgação em jornal sobre a Semana

da Alimentação. Neste sentido, o Presidente dá a sugestão de que o conselheiro Bruno possa

realizar uma reunião aberta, convocando as pessoas da sociedade civil, para assim discutirem a

questão da segurança alimentar. O Presidente solicita que seja enviada a programação de todos

os eventos da Semana da Alimentação que venham a acontecer nas regionais para a assessoria

de imprensa da Secretaria Executiva. A conselheira Isabel informa que em Ponta Grossa o

problema é o pouco número de entidades participantes; cita a importância da conselheira

Rosilda estar participando das reuniões da Coresan e também do CONSEA/PR, informa ainda,

que no presídio de Ponta Grossa existem 170 (cento e setenta) lugares, porém, o número de

detentos passa de 470 (quatrocentos e setenta); salienta que neste presídio, a situação é diferente

da que foi trazida na denúncia das marmitas, pois existe o programa Serviço de Obras (SOS) da

prefeitura que atende dentro da perspectiva da Segurança Alimentar, Isabel esclarece que

também foi debatida a questão de valorizar o alimento da agricultura familiar, e da Associação dos

Municípios dos Campos Gerais, Informa ainda que muitas pessoas ficaram responsáveis em

articulação com a mídia, e que serão feitas entrevistas na televisão para falar da construção do

SISAN. A conselheira Isabel informa ainda que o conselheiro Dorivaldo (SETI) oficialmente não

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fazia parte de Coresan, e que foi elaborado um ofício para a Universidade Estadual de Ponta

Grossa (UEPG) solicitando que o conselheiro venha a ser liberado para participar das reuniões. O

conselheiro Dionísio reforça a importância do CONSEA/PR a discussão da questão da água e da

Sanepar; quanto a reunião da Coresan, informa que estão tendo um bom diálogo com o técnico

Serginho; destaca que a secretaria não está respondendo pelos vinte e dois municípios, no que

tange as reuniões da região. O conselheiro relata que o programas: PAA, MDS, MDA e CONAB

continuam funcionando. O conselheiro Wesley informa que as reuniões acontecem uma semana

após a sua participação na reunião do CONSEA/PR, e cita que passou os informes, e foi criada

uma comissão para os municípios poderem desenvolver as atividades da Semana da Alimentação

onde acontecerão três palestras com os temas: Agrotóxicos, Sobrepeso, e orientações sobre a

Semana da Alimentação para 27 (vinte e sete municípios). Continuando, a conselheira Fernanda

relata que na reunião da Coresan foi discutida a possibilidade de desenvolverem ações da

Semana da Alimentação após a oficina que acontecerá em Curitiba. Fernanda destaca que estão

trabalhando no desenvolvimento do regimento, citando ainda que foi pensado na possibilidade de

que a data das reuniões aconteçam uma semana após a do CONSEA/PR. A conselheira diz que

as associações acabam perdendo de participar dos editais por falta de conhecimento e conclui

com a sua constatação da dificuldade em indicar as instituições de ensino. A conselheira Atília

informa que na reunião que acontecerá na próxima sexta-feira, vão estar discutindo a Semana da

Alimentação e as Coresans dos Municípios; cita que na reunião que participou onde o Secretário

Romanelli esteve presente assinando o PAA, os prefeitos perguntaram por que não havia

representação do município de Foz do Iguaçu. Dando continuidade, a conselheira Roseli

informou que na última reunião discutiram o regimento que ainda não foi aprovado, citando que

foi eleita a coordenação da Coresan e que também discutiram a sua ampliação onde passou a ter

9 (nove) participantes; informa que também discutiram sobre Semana da Alimentação e o

desenvolvimento de atividades para os municípios, capacitação dos conselheiros, atividades

relacionadas as organização das cooperativas, seminários com agricultores e entidades que

possam ajudar no processo; discutiram ainda, o recurso do Programa Nacional de Fortalecimento

da Agricultura Familiar (PRONAF) para as 8 (oito) cooperativas que estão organizadas e dessa

forma foram contempladas com veículos para fazer o transporte dos alimentos do PAA e do

PNAE; a conselheira entende que a SETS deve fazer uma cobrança para que o chefe do

Escritório Regional venha se comprometer com o processo; informa que que todas as

cooperativas foram chamadas para discutir o edital, em função das particularidades de cada uma.

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Abrindo espaço para nova discussão, o Presidente pede para que Ricardo da SETS repasse as

informações da reunião do encontro técnico com os chefes dos Escritórios Regionais. Neste

sentido Ricardo (SETS) informa que a reunião foi muito produtiva no que tange a demanda

reprimida dos Escritórios Regionais da Coresan e do sistema como um todo; ressalta que a partir

do diálogo, houve uma maior aproximação entre os conselheiros e os escritórios. A conselheira

Roseli informa que já programou atividades para Pitanga e mais 3 ( três) municípios, referente a

Semana da Alimentação. Roseli destaca ainda, que o conselheiro Valmor fez uma excelente

explanação sobre a soberania alimentar. A conselheira Jovina informa que no mês de julho

entregou um documento que foi desenvolvido e assinado pelos indígenas que estudam em

Curitiba no colégio Milton Santos, denunciando que toda a comida que recebem é enlatada e está

fazendo mal; Jovina informa ainda, que na região de Turvo em Guarapuava foram entregues

equipamentos de panificação que seriam destinados para a Aldeia de Marrecas e acabaram indo

para outro local, reforçando, a conselheira acredita que houve muita discriminação por parte da

prefeitura, onde funcionários disseram que caso os indígenas fabricassem pães estes não

poderiam ser consumidos pela comunidade. Neste sentido, o Presidente entende que é uma

denúncia de violação dos Direitos Humanos e o CONSEA/PR vai acolher; pede que Dandara

venha auxiliar nesta questão. A conselheira Ângela salienta que não é de hoje que são trazidas

reclamações da Emater para o CONSEA/PR; cita a não presença dos conselheiros representantes

da Secretaria do Estado da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) para ouvirem e acolherem as

denúncias apresentadas neste pleno. Ângela destaca que na reunião das câmaras temáticas, um

dos pontos é cumprir o regimento e deliberar sobre as conferências e que uma das deliberações

é sobre as denúncias que foram feitas e que são pertinentes aos direitos humanos, Angela

informa que está acolhendo a denúncia dos povos indígenas, salienta que, caso os equipamentos

tenham sido entregues, deve ser averiguado para onde foram encaminhados e qual secretaria foi

responsável pela distribuição. A conselheira Ângela diz que está entregando para o Presidente

do CONSEA a denúncia do desvio de equipamentos das Comunidades Quilombolas do Município

de Mata e que a Rede Mulheres Negras do Paraná, em parceria com a Secretaria de Saúde,

está desenvolvendo um curso de capacitação de Juventude Quilombola; informa também, o

desvio de geladeiras das comunidades quilombolas que foram para outras pessoas e interesses

políticos; Ângela ressalta que no CONSEA/PR tem conselheiro de autarquia da Copel, e que

esta instituição participou da distribuição dos equipamentos. A conselheira diz que no curso em

que participava, foi trazida a questão da ausência dos técnicos da Emater nas comunidades de

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Feixo, Vila Esperança e Restinga. Ângela também lamenta a saída do conselheiro Carlos do

litoral, dizendo que entende se tratar de cerceamento de direitos. A seguir, Dandara pergunta

como se dá o trâmite para oficializar as denúncias no CONSEA/PR e se coloca à disposição para

ajudar no que se refere ao direcionamento dos fatos trazidos. Dandara esclarece que está

representando um órgão auxiliar e não a promotoria; ressalta que as denúncias são o reflexo da

ausência de políticas públicas efetivas e o reconhecimento do público prioritário, concluindo,

entende que não dá para tratar a questão dos povos tradicionais, como um público que não pode

ser atendido por que o estado não tem metodologia. Complementando, a conselheira Ângela

informa que todas as violações do direito humano passam pela Câmara de Direito Humano e

Alimentação e após, voltam ao pleno que delibera, em seguida, a Secretaria Executiva

encaminha para a Secretaria correspondente, ou para o Ministério Publico. A conselheira Regina

Lang lembra que a denúncia sobre a alimentação nas escolas foi trazida pela conselheira Jovina

no mês de Julho. Neste sentido, a conselheira Angela informa que Jovina relatou ter entregue o

documento para a mesma, desse modo Angela cita que se compromete em localizá-lo. A

secretária executiva Alda (SETS) pergunta qual é o teor do documento, ao que Angela informa

que se trata da deliberação da conferência nacional que deliberou que a alimentação dos povos

indígenas seja de acordo com a cultura. A conselheira Roseli informa que no dia 21 ( vinte e um)

de agosto, na reunião do CEDRAF foi apresentado pelo Srº Rubens a proposta da Lei da Terra

Estadual e foi montada uma comissão com 8 (oito pessoas), sendo quatro da sociedade civil e

quatro do poder publico para discutir de que forma as regiões e os territórios irão se organizar;

Roseli informa ainda, que pode auxiliar na questão da averiguação dos equipamentos, trazida

pelo conselheiro Dionísio. O Presidente ressalta que é de suma importância que todos os

conselheiros possam ajudar nas questões que são trazidas na reunião e pede que todas as

denúncias devam vir de forma escrita, para assim fazer os encaminhamentos. A conselheira

Isabel cita que na questão da denúncia das marmitas dos detentos de Ponta Grossa é uma

situação prioritária que deveria tramitar com brevidade; informa que na questão de Castro, no

que se refere ao escritório regional, existe uma excelente articulação com Sr ª Terezinha que é a

chefe deste escritório. Isabel diz que esta servidora é muito competente e humana, neste sentido,

cita que deve ser encaminhado um e-mail para a Coresan para verificar o que está acontecendo.

Em relação aos anexos que saem da Secretaria Executiva, pede que sejam enviados abertos,

pois necessita dos endereços para fazer a articulação com as Coresans. A conselheira Rosilda

esclarece que, no que se refere ao escritório regional de Ponta Grossa, também existe um ótimo

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional diálogo e respaldo por parte da Srª Terezinha. O Presidente cita a importância de convidar a

Emater para reunião de novembro do CONSEA. A conselheira Ângela pergunta se está ratificada

a indicação do(a) conselheiro(a) artilador (a).Vilson informa que consta na linha 555 da Ata do

mês de Agosto onde a conselheira Isabel passa a ser a conselheira articuladora. Vera da

Coresan Curitiba informa que tiveram uma reunião no litoral e teve uma boa acolhida,

cita que conversou com seu Carlos do litoral a respeito da sua continuidade, onde o

mesmo citou que esta aguardando uma resposta oficial da Sets, e que o mesmo vira

na oficina pra replicar as informações, Vera informa que já encaminhou para a

secretaria executiva o emai que recebeu do Sr. Carlos do litoral. Em resposta o

Presidente informa que a secretaria executiva encaminhou a resolução que norteia a

questão das despesas para o Sr. Carlos do litoral. A conselheira Regian Lang

inicialmente parabeniza a Srª Vera do escritório regional de Curitiba em função da

mesma estar trabalhando com muito afinco nas três comissões, Regina reforça a fala

da conselheira Fernanda salientando que existem pessoas interessadas no tema e

não instituições, porem acredita ser muito importante envolver as universidades que

são formadoras de opinião. Dando continuidade, Regina Lang acredita que as questões

trazidas pelos conselheiros Amantino e Dirce devem ser acolhidas pelo CONSEA e

levadas para averiguação. Abrindo espaço para nova discussão a conselheira Ângela

ressalta que embora o CONSEA não tenha o regimento interno finalizado nem normas,

isso não deve ser empecilho para que as regionais se organizem e conduzam suas

reuniões, dessa forma entende que a sociedade deve continuar se mobilizando e o

governo deve participar dessa mobilização. 9 - Reunião das Câmaras Temáticas. 10 –

Encerramento. Dia 25/09/2012 – PERÍODO DA MANHÃ: 1 - Reunião de Trabalho das

Câmaras Temáticas - Relato e Encaminhamento dos Trabalhos das Câmaras Temáticas -

Relatos da Câmara 1 - SSAN/DHAA – Presentes: Islandia – FESSAN (Coresan Curitiba,

Dandara – MP (Indígenas, Giuliane – MP (Indígenas),Rosilda – Federação Quilombola, Eliane –

Coresan Jacarezinho, Andrea Cambuy – FESSAN (Coresan Curitiba), Lucimar – SEJUS

(nutricionista)/Membro da CAISAN, Jovina – CNM Indígenas, Bruno– Coresan Paranavaí, Maria

Isabel – UBM (Coresan Ponta Grossa), Tammy – ASP (Coresan Curitiba), Amantino – Povos

Tradicionais (APF – Coresan Curitiba), Ana Beatriz – MP (Indígenas), Juliana – CRN8 (Coresan

Curitiba) - Encaminhamento: é procedida a leitura dos relatos ANEXO 04 . Relatos da

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Câmara 2 - Institucionalidade Presentes nesta reunião: A coordenadora Roseli e os

conselheiros Célio, Vílson, Rafael, Dorivaldo e Francisco. Encaminhamentos: é procedida

a leitura dos relatos. ANEXO 05 - Relato da Câmara 3 - SAN nos Sistema de Políticas

Públicas: Presentes: Wesley, Regina Lang, Ana Paula(MP), Dara, Jurandi, Atilia, Fernanda,

Olinda, Clemente – A seguir a conselheira Regina Lang e o Presidente Vilson fazem um

breve relato sobre a oficina de SAN que irá se realizar nas próximas semanas.

Encaminhamentos: é procedida a leitura dos relatos. ANEXO 06 . Na sequencia a

conselheira Ângela ressalta a falta de transparência na distribuição de geladeiras, onde somente

algumas famílias foram beneficiadas, cita que este fato aconteceu na Comunidade Quilombola

Vila Esperança do Município de Restinga. Rosilda, conselheira quilombola, relata que quem gasta

até 100 kw ganhava um prêmio e podia trocar de energia. Quando foi para as comunidades

quilombolas, o critério foi o CADUNICO, e automaticamente acessam o programa Luz Fraterna

que já recebiam, assim como o projeto do chuveiro. A troca de fiação da comunidade foi realizada

em Ponta Grossa, e em Castro foi feito toda a avaliação, mas executou em apenas uma das três

comunidades. Rafael esclarece que o programa da geladeira, do chuveiro e da fiação é o mesmo

programa, denominado Programa de Eficiência Energética para famílias de baixa renda,

entidades sociais, espaços públicos, e que é uma responsabilidade colocada pela ANEEL às

prestadoras deste serviço. Passou-se a priorizar as comunidades quilombolas em contato com a

SERC, cita que os critérios são: renda, CAD-UNICO e o consumo. Como isso se processa na

comunidade em relação à troca da fiação são empresas terceirizadas (é importante levantar como

isso se dá). Sobre as geladeiras não saberia dar detalhes. Receberam uma denúncia de uma

comunidade quilombola . Encaminhamento: relacionar as várias denúncias e encaminhar à

Diretoria de Distribuição da COPEL em atenção ao Sr. Pedro Augusto, diretor da área. Rafael

se coloca à disposição para acompanhar o andamento destas denúncias. Rosilda coloca a

questão da não aplicação adequada do recurso adicional do Programa Saúde da Família de 50%

para atendimento prioritário das comunidades quilombolas. Os municípios diluem o recurso de

acordo com a territorialização, local da secretaria de saúde; segundo Dandara, o atendimento

nas comunidades quilombolas continua precário.Em Guarapuava, a promotoria de justiça da

comarca questionou a prefeitura sobre o atendimento da Comunidade Quilombola Paiol de Telha.

Encaminhamento: Ofício remetendo a denúncia para o Conselho de Saúde para mapeamento e

fiscalização da devida aplicação do repasse federal. Amantino, conselheiro faxinalense, denuncia

que em Mandirituba e Quitandinha há técnicos da EMATER, que além de não desenvolverem

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional trabalho com as comunidades faxinalenses, ainda atuam de modo discriminatório. Na organização

da Conferência de ATER, foi enfatizado que os mesmos não produzem e não geram renda para o

município. Na audiência pública sobre a Lei de Terra foram avisados em cima da hora apenas por

meio da CORESAN porque não foi direcionado convite ao segmento. Na Conferência Temática de

PCT foi colocado que deveria ser contratados técnicos que conheçam e que respeitem a cultura

tradicional. Dirce coloca que em Rebouças há 5 faxinais e que esta discriminação se dá em todos

os municípios onde tem faxinais. Encaminhamento: ficou decidido na plenária de ontem que será

encaminhada a denúncia para a SEAB e a EMATER (cópia para Sérgio Schlichta) solicitando

esclarecimentos e a participação na próxima reunião. No edital da SEED, não consta

comunidades faxinalenses como prioritárias, apenas quilombolas e indígenas. Encaminhamento:

solicitar ao pleno a inclusão no edital das demais comunidades tradicionais. Na plenária perguntar

a comissão os organizadores da Semana Mundial da Alimentação sobre o texto informativo

sugerido na plenária passada sobre a temática para que as CORESANs possam se apropriar

deste informe como referência da divulgação. Dia 25/09/2012 – PERÍODO DA TARDE - Abrindo

espaço para nova discussão o Presidente abre para a demanda que foi trazida pelos movimentos

sociais. A seguir Andréa Gouveia da Secretaria Especial de Relações com a Comunidade

informa que veio fazer um questionamento pra CONAB, cita que esta acontecendo o acordo de

cooperação e neste acordo tem o plano de ação; cita támbém que a CONAB esta sendo

questionada pelo Tribunal de Contas por questões que serão trazidas a seguir. Neste sentido,

Andréa informa que irá relatar os problemas que estão tendo em relação a logística de trasporte e

entrega de cestas básicas para os indígenas, para os quilombolas e acampados; informa que no

ultimo dia 13 (treze) de setembro aconteceu uma reunião na CONAB e foram levantadas algumas

questões, onde foi proposto para a CONAB a mudança na logística de transporte e a alteração

do termo para cesta social. Neste sentido, solicita a CONAB que no plano de ação conste que

transporte seja feito com carros particulares, oficialmente parceiros, para assim poder atender a

demanda. Andréa informa que na reunião do dia 13 (treze) foram feitos relatos dramáticos por

parte das instituições, FUNAI e acampados e de como eles se estruturam para buscar as cestas

básicas. A seguir, passa a relatar o caso do funcionário da FUNAI de Guarapuava que pediu para

Receita Federal a disponibilidade de um caminhão que foi apreendido, e que, após carregar este

caminhão com doze toneladas de alimentos, no retorno foi parado e teve muitos

constrangimentos até explicar a situação como um todo. Andréa informa que a CONAB dos

demais estados consegue abastecer o carro de terceiros previamente oficializados, neste sentido,

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional pergunta para o Valmor sobre esta possibilidade, qual o impedimento, e o que precisa ser feito

para resolver esta questão. A seguir o conselheiro Valmor informa que foi feita uma reunião e

desta reunião tem uma ata. Andréa passa a ler a ata da reunião que aconteceu na CONAB no dia

13 (treze) de setembro passado, salientando que a referida reunião teve como objetivo discutir as

ações das doações dos produtos alimentícios aos movimentos sociais do Paraná. (ANEXO 7). A

seguir Edivio Battistelli da FUNAI vem reforçar que a sua preocupação está embasada em três

fatos principais que são: 1) a composição e número das cestas básicas. 2) a possibilidade, tendo

em vista a indisponibilidade dos recursos materiais para a logística de transporte, e em função da

Corregedoria Geral da União, 3) em cima da prestação de contas da CONAB para que ela possa

permitir que se prossiga a realização e o pagamento para terceiros e de entidades ou instituições

governamentais ou não, oficialmente parceiras, e que estejam no sistema oficialmente integrados.

Battistelli exemplifica que poderia ser uma cooperativa de assentados, que poderia trasportar e

a CONAB pagar, ou, uma comunidade indígena, que tenha um caminhão e possa receber o

combustível, desse modo, ressalta que não tem lógica o MDS parar o retorno do caminhão sem

ter pago a ida. Desta forma, entende que é fundamental receber o apoio do CONSEA, no sentido

de que a gestão ocorra a favor da CONAB e que ela possa desenvolver seu trabalho no Paraná

a contento das necessidades e especificidades impostas na nossa região. A seguir, Valmor

passa a informar que a CONAB tem os acordos de cooperação com cinco Ministérios; cita que as

cestas de alimentos compradas pela CONAB são com os recursos do MDS; salienta que dentro

do acordo CONAB e MDS existe o plano de trabalho que estabelece os critérios a serem

seguidos. Valmor destaca que o posicionamento da CONAB é o de cumprir a lei. O Presidente

informa que o pleito deve ser feito pelas entidades e não pela instância de governo, pois entende

que o Tribunal de Contas é um órgão de Estado; salienta que a (SERC) faz a relação com as

entidades. Neste sentido, Battistelli afirma que, em se tratando de uma questão de segurança

alimentar e de comunidades altamente vulneráveis e que não tem recursos próprios para atender

esta demanda específicos a nível de FUNAI, vem recorrer ao CONSEA para que seja solidário à

iniciativa de encaminhamento do pleito, para que haja a manutenção dessa possibilidade.

Continuando, Battistelli entende que essa questão pode chegar ao caos se nada for feito. Neste

sentido, a conselheira Islandia informa que conhece a realidade de outros estados da questão

que está sendo debatida; ressalta que nem a CONAB e nem a FUNAI tem infraestrutura de

veículo para tentar suprir a demanda do processo de doação de alimentos; salienta, que sempre

que tem doação de alimentos, a pessoa que está sob esta responsabilidade, não tem como ir

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional buscar a doação, dessa forma, entende que, se tem um plano de trabalho e existe o recurso, o

MDS não pode embargar. Islandia ressalta ainda que existem muitas apreensões de cargas, e

caso não possa se contar com as entidades e a disponibilidade de veículos, toneladas de

alimentos irão estragar, pelo fato de não saber como conduzir a questão do abastecimento de

veículos pelas entidades parceiras. Islandia diz que o seu manifesto é de apoio, no sentido de

redirecionar esta possibilidade; reforça que trata da violação do direito humano clara e básica;

salienta que são comunidades que historicamente estão em um grau de vulnerabilidade alimentar

surreal que as pessoas desconhecem, enquanto tem comida estragando nos armazéns da

CONAB. Dessa forma, Islandia pede que as representantes do Ministério Público se manifestem.

Dando continuidade, a conselheira Izabel enfatiza que o Paraná está sendo discriminado nesta

questão e destaca que cabe uma nota de repúdio do CONSEA/PR e dar ciência ao CONSEA

Nacional deste fato. A conselheira Roseli corrobora a fala da conselheira Islandia e

complementa a sua indignação enfatizando que mais de 80 % (oitenta por cento) do alimento

consumido vem da agricultura familiar, e que o Brasil é o único país que tem condição de produzir

alimentos para exportação e tem um grande potencial, e por outro lado, temos pessoas passando

fome, pelo fato do alimento não ser entregue. Neste sentido, entende que é papel do CONSEA

elaborar um documento, em relação ao que está acontecendo. O conselheiro Clemente acredita

que o gestor público deve trabalhar dentro da legalidade e que uma saída para a entrega da

alimentação seria a contratação de uma empresa. Cita que se existe o recurso e pode ser feita a

licitação. Clemente fala que na sua região vivenciaram uma situação idêntica. O Presidente

questionou que se o estado vizinho pode, por que o Paraná não pode; disse que neste momento

deve ser feito um questionamento para o Tribunal, para saber o que de fato está sendo negado,

no que se refere ao abastecimento; ressalta que também deve ser feito um documento para a

câmara especifica do CONSEA Nacional. O Presidente pede que as entidades beneficiárias

diretas forneçam uma declaração que não possuem veículo para fazer o transporte dos alimentos.

Battisttelli ressalta que a ata do dia 13 (treze) de setembro reflete exatamente o posicionamento

das instituições envolvidas neste processo e também respalda o CONSEA. Dandara informa que

a 6ª (sexta) Câmara de Brasília cuida da questão dos povos e comunidades tradicionais, neste

sentido, cita que é possível buscar no Paraná de quem é esta competência, dessa forma, o

documento pode ser enviado para a representação do Paraná em Brasília. Dando continuidade

Batisttelli informa que no Paraná, a Drª Antonia Lelia Sanches é a pessoa que atende a questão

indígena, já na 6ª (sexta) Câmara em Brasília é a Drª Débora Del Prá. Dando continuidade, o

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Presidente considera de suma importância que seja elaborado um documento, com base na ata

em parceria com o Ministério Público. O Srº Ezio da Frente Parlamentar informa que também

pode corroborar assinando o documento que será elaborado. O Sr. Baittisttelli agradece a

oportunidade e se coloca à disposição no sentido de ajudar a construir caminhos legais, justos e

operacionalmente viáveis, no sentido da garantia da Segurança Alimentar e Nutricional das

famílias indígenas do Paraná. O Presidente salienta que é de suma importância que a Secretaria

de Relações com a Comunidade – SERC tenha uma representação junto ao CONSEA/PR. A

conselheira Islandia ressalta que o mesmo convite está sendo feito para o Sr. Battistteli da

FUNAI e que a participação do mesmo vem enriquecer o processo, princialmente no que tange a

questão indígena. A seguir o Presidente informa que vai continuar com o ponto de pauta para

discussão referente a hotel e trasporte onde coloca que a representação da sociedade se dispõe a

participar nos espaços e cabe ao poder público garantir o transporte e hospedagem, por outro

lado, o estado tem a legislação que está colocada a partir de decretos, neste sentido serão feitos

alguns esclarecimentos. O conselheiro Célio informa que os conselheiros não recebem a

convocação dentro do prazo que é estipulado. Em resposta o Presidente informa que as datas já

estão pré agendadas, e quando o conselheiro informa para a secretaria executiva que não poderá

vir com antecedência de dez dias a convocação já é emitida para o suplente. Dando continuidade,

o Sr. Carlos Manuel da Secretaria do Trabalho e Economia Solidaria responde que esta

questão integra um decreto que estabelece as regras de prestação de contas; cita que as

passagens devem ser postadas no correiro até dois dias após retorno, o que demostraria que a

determinação está sendo cumprida de acordo com o decreto. A conselheira Eliana diz que teria

mais um gasto a ser ressarcido, no caso de envio pelo Correio; salienta que não tem condições

de arcar com as despesas. Eliana entende que em dois dias é impossível postar as passagens.

Em resposta o Sr. Carlos Manuel salienta que o conselho pode manifesta-se quanto a

possibilidade da dilatação dos prazos para a prestação de contas, e encaminhar esta consulta

para o Sr. Secretário, e também fazer uma consulta a Secretaria da Administração que gere a

central de passagens. O Presidente informa que este decreto esta embasado no decreto de

3498/2004 que fala dos servidores civis e militares do estado, e foi adaptado para a questão dos

conselheiros, neste sentido, ressalta a possibilidade de rever esta questão. O conselheiro Wesley

relata que no fórum de Segurança Alimentar foi discutida esta questão e cita que no Conselho da

Assistência Social, muitos participantes são usuários dos programas sociais e tem poucas

condições sócioeconômicas, neste sentido, salienta que pode ser feita a verificação de como se

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional dá a questão das despesas nesta instância. Carlos Manuel complementa que a Resolução do

Secretário reproduz fielmente as condicionantes estabelecidas no Decreto: “não foi falha jurídica

nem uma leitura dura e cartesiana”; encerra sua fala dizendo que foi executado o cumprimento de

uma norma estabelecida. O Presidente disse acreditar que o legislador quando fez o decreto não

levou em conta a peculiaridade do CONSEA que é diferente de outras situações, neste sentido,

cita que deve ser pensado numa possibilidade de rever a questão da prestação de contas. Dando

continuidade, a conselheira Olinda informa que as reuniões do CONSEA estão acontecendo nas

mesmas datas de outros compromissos anteriormente assumidos por ela, neste sentido teve

problemas na questão das passagens e percurso, ressalta ainda que Alda da Secretaria

Executiva fez uma excelente justificativa, porém o Jurídico da SETS não aceitou. A conselheira

Eliana também questiona a questão das passagens, e assegurou que não concorda como a

burocracia. Carlos Manuel informa que o Agente Público e o Conselheiro deve seguir o que está

posto na lei; ressalta que a lei estabelece que seja garantida a vinda e retorno do conselheiros,

não permitindo pagar trabalhos intermediários. O Presidente entende que que deve ser buscada

uma solução junto ao Jurídico da SETS. Em resposta Carlos Manuel informa que a manifestação

do Jurídico vai se pautar no que esta no decreto. A conselheira Roseli informa que em muitas

comunidades do interior não existe transporte público ou é muito precário. A conselheira Islandia

cita que o CONSEA tem uma particularidade que são as Comissões Regionais, e isso é referência

em todo o Brasil e deve ser valorizado; entende que deve ser enviado um oficio para o Secretário

e apoiá-lo na questão argumentativa junto ao Jurídico. O Presidente reforçou que o CONSEA/PR

é modelo para o Brasil e que não pode deixar que a burocracia venha a desmantelar todo este

trabalho e afastar as lideranças que são conquistadas, neste sentido, salienta a possibilidade de

sensibilizar o estado para rever a questão. A conselheira Rossana (SEPL) garante que modificar

o decreto é complicado e pode demorar muito, porém informa que existe a possibilidade do

conselho ser remunerado a partir de suas características. Carlos Manuel informa que o

ressarcimento somente pode acontecer quando tem a comprovação das despesas. Neste

sentido, o Presidente informa que o CONSEA Nacional compra a passagem e envia para o

conselheiro, e que esta foi uma possibilidade pensada para o CONSEA/PR, desta forma, propõe

que em conjunto, possa ser pensado em uma saída para esta questão. Abrindo espaço para a

pauta sobre hospedagem do hotel o Presidente externou que todos os dias da reunião o

transporte do hotel não tem funcionado; relata que no dia de hoje enviaram apenas uma van com

lugar para 15 (quinze) pessoas e os conselheiros estavam em número de dezoito pessoas, que

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional na volta o problema se repetiu, que este fato já aconteceu outras vezes. Destaca que outro ponto

que não estava sendo respeitado é a questão da água; cita que no regulamento os conselheiros

tem direito de receber 1 (um) litro de água e que até então o hotel não estava servindo suco que

também consta que dá direito, desta forma, o Presidente informa que deve ser enviado um

expediente para que o hotel venha cumprir com o que está no contrato. A conselheira Olinda

informa que o hotel colocou indevidamente em sua conta o consumo de cervejas, onde a mesma

cita já ter feito a reclamação junto ao hotel. Neste sentido, o conselheiro Celio informa que por

muitas vezes, o hotel lançou indevidamente produtos que o mesmo não consumiu, cita ainda que

entraram no seu quarto enquanto o mesmo estava fora. Dando continuidade, o Sr. Carlos

Manuel ressalta que a cópia do contrato do hotel fosse de conhecimento da presidência do

CONSEA, pois integra toda a documentação pertinente a este conselho. Carlos Manuel reforçou

que as questões que foram trazidas nesta reunião devem ser formalizadas para que a SETS

possa tomar as devidas providências. Neste sentido, o Presidente enfatiza a situação em que o

veículo apropriado não foi enviado, desta forma, utilizaram o veículo da conselheira Isabel, já na

volta, também não havia veículo, cita que após questionarem junto a funcionários, pois o gerente

não se fazia presente, foi utilizado o carro do eletricista que estava prestando serviço no referido

hotel naquele momento. Na continuidade, a conselheira Isabel informa que o seu carro foi

danificado no hotel, pergunta como proceder. Em resposta o Presidente orienta que a

conselheira deve pedir ressarcimento; salienta ainda, que é uma questão direta da conselheira

com o hotel. Abrindo espaço para nova discussão, a conselheira Isabel informa que na câmara

temática foram feitas colocações que o Sr. Valmor iria relatar, porém, o mesmo não está

presente. Informa que foi levantada a possibilidade de se fazer um cadastro social e

mapeamento para verificar quais são os povos e comunidades tradicionais que tem algum tipo de

projeto junto a CONAB. O conselheiro Valmor orientou que se reúnam com a Secretaria da

Fazenda e CONAB para viabilizar esta possibilidade. Isabel informa que no final de julho foram

apreendidas em Foz do Iguaçu 1700 (mil e setecentas) toneladas de trigo; salienta que só ficou

sabendo na reunião passada do CONSEA/PR e que a CONAB também só tomou conhecimento

só na hora de transportar; informa que foi doado para outros estados e também para o Rotary,

que recebeu 800 (oitocentas) toneladas e ficou muito pouco no Paraná; cita que o Centro de

Formação Araújo de Curitiba (CEFURIA) pediu parte do trigo para as comunidades e não recebeu,

pelo fato de já ter sido todo doado. Neste sentido, Isabel reforça que é de suma importância que

que o Conselho tenha a informação de como proceder e quais critérios credenciam esta ou outra

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Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional entidade para receber produtos que foram apreendidos e ou doações, até mesmo para que o

CONSEA possa participar do processo e também decidir para onde o alimento será destinado.

Abrindo espaço para nova discussão o Presidente informa que a conselheira Islandia tem o relato

da oficina do Sisam para fazer. Após discussão com os conselheiros(as), em função do pouco

tempo para finalizar a reunião, ficou acordado que esta apresentação ficará para o mês de

outubro na oficina, ao que a conselheira Islandia concorda. O conselheiro Wesley expôs a sua

preocupação com relação ao debate nas oficinas, salientando que lá terão pessoas com níveis

diferentes de informação. A conselheira Islandia informa que se compromete no sentido de estar

enviando a apresentação para os conselheiros antes da oficina. Dando continuidade, o

Presidente ressalta que todos os conselheiros estão contemplados para participar da oficina. A

conselheira Isabel salienta que foi levantado o nome da conselheira Rosilda, porém, pelo fato da

mesma não estar vindo nas reuniões e não conseguirem contatá-la, não foi possível avisá-la.

Por outro lado a conselheira Rosilda ressalta que isso não procede, dizendo que na Regional de

Ponta Grossa tem todos os seus contatos, cita ainda, que o seu contato é o mesmo há anos, e

que trabalha na Secretaria de Saúde do município onde também é possível encontrá-la. Neste

sentido, o Presidente salienta que o Decreto ampliou o número de vagas; cita que a informação

que a Rosilda traz é que não pode participar pelo fato de que quando foi feita esta ampliação

ainda não fazia parte do CONSEA, desse modo, o Presidente salienta que não se pode perder

um conselheiro nesta oficina. Dando continuidade, Ricardo da Sets informa que não existe

previsão no projeto técnico de 2010 de segmentos que foram inseridos na plenária da última

conferência, dessa forma entende que esta indicação possa sair da Coresan. E nada mais

havendo a tratar, foi encerrada a reunião e lavrada a presente Ata. Curitiba, 20 de setembro de

2012. Aldameri Imthurm, Secretária Executiva dos Conselhos/SETS.

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