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ATA DA ASSEMBLEIA GERAL XVII ENCONTRO REGIONAL DOS GRUPOS PET DA REGIÃO SUL SULPET 2014 JOINVILLE/SANTA CATARINA Aos três dias do mês de maio do ano de dois mil e quatorze, no Auditório do Bloco F do Centro 1 de Ciências Tecnológicas da Universidade do Estado de Santa Catarina, cujas instalações 2 encontram-se na cidade de Joinville, deu-se início, às quatorze horas e quinze minutos, à 3 Assembleia Geral do décimo sétimo Encontro Regional dos Grupos PET da Região Sul SULPET. 4 A reunião foi presidida pelo acadêmico Jonathan Lopes Florêncio e secretariada pela acadêmica 5 Amanda Santina Rodrigues Beloli, tendo como vice-presidente o acadêmico Roger Luis Brito 6 Zamparette e como redatores os acadêmicos Gustavo Carlos Knabben e Gustavo Bernardo de 7 Oliveira. Esta Assembleia contou com a presença de cerca de cento e vinte membros discentes e 8 docentes de grupos do Programa de Educação Tutorial da região sul do Brasil. Como primeira 9 atividade, realizou-se a leitura do Regimento da Assembleia Geral, com término às quatorze 10 horas e trinta e dois minutos. O regimento original foi aprovado e encontra-se no Anexo Um 11 deste documento. A segunda atividade foi a leitura da Pauta da Assembleia Geral, com término 12 às quatorze horas e trinta e sete minutos. A pauta foi aprovada com modificações e encontra-se 13 no Anexo Dois deste documento. A seguir, houve um pronunciamento do Professor Alexandre 14 Campos quanto ao ENAPET dois mil e quatorze, com término às quatorze horas e trinta e oito 15 minutos. A seguir, ocorreu a apreciação da moção encaminhada da Assembleia Geral para a 16 Reitora da UFSC e Comissão Nacional de Avaliação. A moção foi lida e esclarecida pela 17 Professora Vera Lucia Nehls Dias e, às quatorze horas e cinquenta e quatro minutos, o texto foi 18 aprovado com as sugestões dadas pelo professor Álvaro Leonardi Ayala Filho e Nilce Nazareno 19 da Fonte e encontra-se no Anexo Quatro. O envio da moção deve aguardar documento oficial a 20 ser reencaminhado pelo Interpet da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Notadas 21 algumas inconsistências no método de votação, ocorreram alterações do Regimento da 22 Assembleia, às dezesseis horas e quatro minutos. Foi aprovada uma nova redação para o 23 parágrafo segundo do artigo sétimo do Regimento da Assembleia, além da inclusão do 24 parágrafo terceiro neste mesmo artigo. Redação aprovada para o parágrafo segundo do artigo 25 sétimo: “A votação obedecerá ao seguinte protocolo: iniciar-se-á votando a manutenção ou 26 supressão do item; em seguida, votando a aprovação ou rejeição da proposta original. Caso esta 27 seja aprovada, o item se encerra; caso contrário, o regime de votação prossegue com a votação 28 concorrente das demais propostas sugeridas pela plenária entre si. Inclusão aprovada do 29 parágrafo terceiro: Somente será permitido um voto por participante em cada regime de 30 votação convocado.O novo regimento alterado encontra-se no Anexo Três desse documento. 31 Dando seguimento, iniciaram-se os trabalhos de apreciação dos encaminhamentos dos GTs. Os 32

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ATA DA ASSEMBLEIA GERAL

XVII ENCONTRO REGIONAL DOS GRUPOS PET DA REGIÃO SUL

SULPET 2014

JOINVILLE/SANTA CATARINA

Aos três dias do mês de maio do ano de dois mil e quatorze, no Auditório do Bloco F do Centro 1 de Ciências Tecnológicas da Universidade do Estado de Santa Catarina, cujas instalações 2 encontram-se na cidade de Joinville, deu-se início, às quatorze horas e quinze minutos, à 3 Assembleia Geral do décimo sétimo Encontro Regional dos Grupos PET da Região Sul – SULPET. 4 A reunião foi presidida pelo acadêmico Jonathan Lopes Florêncio e secretariada pela acadêmica 5 Amanda Santina Rodrigues Beloli, tendo como vice-presidente o acadêmico Roger Luis Brito 6 Zamparette e como redatores os acadêmicos Gustavo Carlos Knabben e Gustavo Bernardo de 7 Oliveira. Esta Assembleia contou com a presença de cerca de cento e vinte membros discentes e 8 docentes de grupos do Programa de Educação Tutorial da região sul do Brasil. Como primeira 9 atividade, realizou-se a leitura do Regimento da Assembleia Geral, com término às quatorze 10 horas e trinta e dois minutos. O regimento original foi aprovado e encontra-se no Anexo Um 11 deste documento. A segunda atividade foi a leitura da Pauta da Assembleia Geral, com término 12 às quatorze horas e trinta e sete minutos. A pauta foi aprovada com modificações e encontra-se 13 no Anexo Dois deste documento. A seguir, houve um pronunciamento do Professor Alexandre 14 Campos quanto ao ENAPET dois mil e quatorze, com término às quatorze horas e trinta e oito 15 minutos. A seguir, ocorreu a apreciação da moção encaminhada da Assembleia Geral para a 16 Reitora da UFSC e Comissão Nacional de Avaliação. A moção foi lida e esclarecida pela 17 Professora Vera Lucia Nehls Dias e, às quatorze horas e cinquenta e quatro minutos, o texto foi 18 aprovado com as sugestões dadas pelo professor Álvaro Leonardi Ayala Filho e Nilce Nazareno 19 da Fonte e encontra-se no Anexo Quatro. O envio da moção deve aguardar documento oficial a 20 ser reencaminhado pelo Interpet da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Notadas 21 algumas inconsistências no método de votação, ocorreram alterações do Regimento da 22 Assembleia, às dezesseis horas e quatro minutos. Foi aprovada uma nova redação para o 23 parágrafo segundo do artigo sétimo do Regimento da Assembleia, além da inclusão do 24 parágrafo terceiro neste mesmo artigo. Redação aprovada para o parágrafo segundo do artigo 25 sétimo: “A votação obedecerá ao seguinte protocolo: iniciar-se-á votando a manutenção ou 26 supressão do item; em seguida, votando a aprovação ou rejeição da proposta original. Caso esta 27 seja aprovada, o item se encerra; caso contrário, o regime de votação prossegue com a votação 28 concorrente das demais propostas sugeridas pela plenária entre si.” Inclusão aprovada do 29 parágrafo terceiro: “Somente será permitido um voto por participante em cada regime de 30 votação convocado.” O novo regimento alterado encontra-se no Anexo Três desse documento. 31 Dando seguimento, iniciaram-se os trabalhos de apreciação dos encaminhamentos dos GTs. Os 32

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itens que foram aprovados estão apresentados a seguir. GT1 – Marco Legal (finalizado às 33 dezesseis horas e vinte e cinco minutos): Item Um: Modificação do artigo onze, inciso treze. 34 Sugestão de supressão da parte que se refere ao Manual de Orientações Básicas, pois ele está 35 destoante em relação à portaria atual. Redação atual da portaria: Coordenar o 36 acompanhamento e a avaliação anual dos grupos, de acordo com as diretrizes do programa e 37 seus critérios e instrumentos de avaliação definidos no Manual de Orientações Básicas; Nova 38 redação aprovada: Coordenar o acompanhamento e a avaliação anual dos grupos, de acordo 39 com as diretrizes do programa e seus critérios e instrumentos de avaliação vigentes. Item Dois: 40 Alteração no inciso dez do artigo treze. Substituir o termo “bolsista” por “tutor” já que o caput 41 do artigo se referia a este e não àquele. Caput do artigo treze: “São atribuições do professor 42 tutor:” Redação atual da portaria: “Fazer referência a sua condição de bolsista do PET nas 43 publicações e trabalhos.” Nova redação aprovada: “Fazer referência a sua condição de tutor do 44 PET nas publicações e trabalhos.” Item Três: Inclusão de parágrafo único no artigo vinte 45 (Portaria MEC 976/10, alterada pela 343/13). Caput do artigo vinte: “O integrante discente será 46 desligado do grupo nos seguintes casos:” Parágrafo único: “Em caso de discordância por parte 47 do integrante desligado, esse pode encaminhar recurso ao CLAA para ser avaliado e obter 48 parecer.” Item Quatro: Com relação ao artigo vinte, que define os motivos para o desligamento 49 do integrante discente, suprimir o inciso quatro, visto que alguns grupos (como por exemplo, da 50 área de ciências exatas) são ligados a cursos com disciplinas que possuem maior índice de 51 reprovação. Caput do artigo vinte: “O integrante discente será desligado do grupo nos 52 seguintes casos:” Redação atual da portaria: “IV - Acumular duas reprovações em disciplinas 53 após o seu ingresso no PET;” Item Cinco: Supressão do inciso dois do artigo vinte e cinco. 54 Caput do artigo vinte e cinco: “A avaliação dos grupos PET será baseada nos seguintes 55 aspectos:” Redação atual da portaria: “II - Sucesso acadêmico do grupo.” Às dezessete horas 56 ocorreu a definição do local de realização do décimo oitavo SulPET. Foi apresentada uma única 57 candidatura, da Universidade Estadual de Londrina – UEL, e esta foi aprovada por aclamação. 58 Após o retorno do coffee-break, às dezessete horas e trinta e três minutos, retomaram-se os 59 trabalhos dos GTs. GT2 – Avaliação (finalizado às dezessete horas e cinquenta e um minutos): 60 Item Um: A metodologia de avaliação dos grupos pelos CLAAs deve conter os seguintes 61 tópicos: Avaliação do tutor: Por parte da(s) instância(s) da IES à(s) qual(is) o grupo está 62 vinculado (curso, unidade, pró-reitoria, ou outra); Por parte dos alunos integrantes do grupo. 63 Item Dois: Reafirmação dos instrumentos e diretrizes mínimas para a avaliação encaminhadas 64 através de carta pelo presidente da CENAPET, professor Álvaro Leonardi Ayala Filho, ao Sr. 65 Secretário da Educação Superior, professor Amaro Henrique Pessoa Lins, em treze de setembro 66 de dois mil e doze: Quanto aos instrumentos e diretrizes mínimas para a avaliação, propõe-se: a) 67 Elaboração, pelo CLAA, de um planejamento anual de suas atividades, respondendo às 68 necessidades de cada instituição, incluindo um cronograma anual de visitas do CLAA aos grupos 69 da IES que apresentarem resultados negativos em sua avaliação, e um relatório anual para a 70 avaliação da atividade do Comitê que será feita pela Comissão Nacional de Avaliação; b) Que o 71 MEC realize uma avaliação externa do CLAA de cada instituição valendo-se de consultores não 72 pertencentes à IES (tutor ou ex-tutor com experiência), indicados pela Comissão Nacional de 73 Avaliação, que farão visita e avaliação anual das atividades do CLAA, com os custos financiados 74 pela instituição avaliada; c) A avaliação do tutor pelos integrantes do grupo deverá ser 75 individual (opcional) e coletiva (obrigatória), sendo que esta deverá ser enviada pelos petianos 76 diretamente ao CLAA e ao MEC, por meio de uma aba criada para a avaliação coletiva do tutor 77 no portal SigPET. Após o envio da mesma, o tutor terá acesso à avaliação coletiva. Finalizado o 78 GT2, prosseguiu-se à escolha de representantes discente e docente da região sul do Brasil no 79 Conselho Superior da CENAPET. O professor tutor Elvo Fassbinder - PET Geologia / UFPR e a 80 discente Manuela Poli - PET Biologia / FURB candidataram-se presencialmente à representação 81 na CENAPET. A assembleia admitiu também a candidatura do discente Alisson Renan Svaigen - 82 PET Informática / UEM, via um representante de sua IES, já que por motivos de saúde o mesmo 83 não pode se fazer presente. Foi lida uma carta escrita pelo candidato a fim de demonstrar sua 84

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intenção. Por unanimidade, o professor Elvo e, por contraste, o discente Alisson, foram eleitos. 85 Retornou-se então, às dezoito horas e cinco minutos, aos encaminhamentos dos GTs. GT3 – 86 Mobilização e Organização Política (finalizado ás dezoito horas e cinquenta e três minutos): 87 Item Um: Viabilizar a continuidade e consolidação do Mobiliza-PET a partir de intervenções 88 socioculturais, de forma organizada. Item Dois: Divulgar em nível nacional a página e o grupo 89 do Facebook “Programa de Educação Tutorial”, adicionando todos os Petianos a esse. Item 90 Três: Discutir um meio eletrônico de “ouvidoria” entre a comunidade petiana e a diretoria da 91 CENAPET. Item Quatro: A diretoria da CENAPET tem a responsabilidade de divulgar, assim que 92 disponível e possível: a) A agenda de reuniões com o MEC; b) A pauta dessas reuniões; c) A ata 93 dessas reuniões; e d) As respostas das deliberações dos ENAPETs antes do início dos eventos 94 regionais. Item Cinco: Mobilização dos grupos para atuarem junto aos pró-reitores de 95 graduação, solicitando apoio junto ao FORGRAD para dar soluções para os problemas e 96 encaminhamento das demandas do PET. Item Seis: Eleger, na Assembleia do SulPET, as duas 97 próximas sedes do SulPET concomitantemente com uma sede suplente do mesmo estado para 98 cada evento para ajudar a reduzir os problemas de organização do evento. Item Sete: 99 Recomenda-se que os eventos relacionados à mobilização devem ser discutidos com mais 100 profundidade, avaliando-se itens de risco, primordialmente tempo de organização e viabilidade 101 de deslocamento da comunidade petiana, sem descartar um possível caráter emergencial. 3.8 102 Sugerir à comissão organizadora do ENAPET dois mil e quatorze a criação de um espaço para 103 discutir formas possíveis de valorização do Programa, do petiano e do tutor, seja 104 financeiramente ou profissionalmente. Item Nove: Que a diretoria da CENAPET milite para o 105 reconhecimento da bolsa de tutoria do Programa de Educação Tutorial como de mesmo nível 106 de reconhecimento acadêmico de um bolsista produtividade do CNPq, facilitando a aprovação 107 de projetos de pesquisa e extensão financiados pela CAPES e CNPq. Item Dez: Que a diretoria 108 da CENAPET milite para inserir na plataforma Lattes o vínculo de integrante discente e tutor do 109 Programa de Educação Tutorial. GT4 – Reunião do CLAA (finalizado às dezenove horas e cinco 110 minutos): Item Um: A diretoria da CENAPET deverá solicitar à SESU que elabore um calendário 111 de avaliação, no qual o período de submissão do relatório seja de dezembro a fevereiro, e o de 112 planejamento de janeiro a fevereiro. Além disso, o processo de avaliação nas instituições deverá 113 ser feito no período de dezembro a março. Item Dois: A diretoria da CENAPET deverá solicitar à 114 SESU que o formulário para elaboração dos relatórios contemple os seguintes aspectos: - Em 115 relação às atividades planejadas: Atividades planejadas e realizadas; Atividades planejadas e não 116 realizadas, contendo justificativa; Atividades não contidas no planejamento, com detalhamento 117 das atividades. - Avaliação do tutor; - Avaliação do discente. Item Três: A diretoria da CENAPET 118 deverá requerer que a plataforma SigPET permita o upload de um documento único em formato 119 PDF, sem que haja a necessidade do preenchimento de campos separadamente. Até às 120 dezenove horas e trinta e um minutos, realizou-se a apreciação dos encaminhamentos 121 provenientes do Encontro de Tutores: Item Um: Alteração do parágrafo primeiro do artigo 122 dezesseis da portaria novecentos e setenta e seis, de dois mil e dez, modificada pela portaria 123 trezentos e quarenta e três, de dois mil e treze. Caput do artigo dezesseis: “O tutor de grupo 124 PET receberá, semestralmente, o valor equivalente a uma bolsa por estudante participante, a ser 125 aplicado integralmente no custeio das atividades do grupo.” Redação atual da portaria: “§ 1º Por 126 conveniência operacional, o valor de custeio das atividades dos grupos poderá ser pago 127 anualmente em uma única parcela;” Nova redação aprovada: “§ 1º Por conveniência operacional, 128 o valor de custeio das atividades dos grupos poderá ser pago anualmente em uma única 129 parcela, a ser realizado no início do exercício financeiro em curso.” Item Dois: A plenária do 130 Encontro de Tutores do Décimo Sétimo SulPET reafirma seu compromisso com o Programa e, 131 para tanto, solicita uma posição definitiva do MEC/SESU frente à divulgação clara: das regras de 132 utilização dos recursos de custeio; das regras e limitações da utilização do cartão FNDE/BB, 133 incluindo um procedimento que permita a transferência do custeio de uma conta de tutor a 134 outro em caso de substituição; e das regras referentes à prestação de contas destes recursos. 135 Solicita, ainda, empenho no cumprimento dos calendários de repasse para que haja um efetivo 136

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cumprimento dos planejamentos dos grupos. Item Três: Foi aprovada a criação de um grupo 137 de trabalho sobre avaliação do PET para: Colecionar as deliberações dos últimos eventos PET; 138 Organizar estas informações, eliminando repetições, agrupando itens correlacionados, etc; 139 Colecionar sugestões, documentos dos participantes deste grupo e colaboradores; Propor uma 140 estrutura para um processo de avaliação; Sistematizar as informações colecionadas dentro da 141 estrutura proposta; Preparar uma apresentação provocativa para o ENAPET dois mil e quatorze. 142 Esta apresentação será usada no início do GDT Avaliação, durante o evento em Santa Maria, 143 para fomentar a posterior discussão e trabalho. A comissão possuirá representatividade inicial 144 eleita no Décimo Sétimo SulPET. As discussões da comissão não serão restritas a esta, sendo 145 posteriormente abertas a todo e qualquer participante que manifestar-se proativamente em 146 prol da contribuição nas atividades. O grupo de trabalho será inicialmente formado por: 147 Alexandre Campos (UFSM); Nilce Nazareno da Fonte (UFPR) – Presidente da comissão; Álvaro 148 Leonardi Ayala Filho (UFPel); Cristiano Vasconcellos Ferreira (UFSC); Claudio Rodrigues Olinto 149 (FURG); Nair Iracema Silveira (UFRGS); Francisco dos Santos Kieling (UFPel). A próxima atividade, 150 finalizada às dezessete horas e trinta e um minutos, tratou da eleição dos representantes 151 discentes para o grupo de trabalho constituído no item três do Encontro de Tutores. Foram 152 eleitos os seguintes discentes: Nina Thais Silva Monteiro - PET Engenharia Química - UFPR e 153 Giovanni Arcari Pereira - PET Engenharia Química – UFPR, Após isto, até às dezessete horas e 154 trinta e sete minutos, ocorreu a apreciação das moções a serem encaminhadas pela Assembleia 155 Geral do Décimo Sétimo SulPET. Foi lida a proposta de moção formulada pelo GT1 – Marco 156 Legal, sendo esta foi aprovada e encontrada no Anexo Cinco. A moção originária do GT3 – 157 Mobilização e Organização Política não foi aprovada por falta de texto elaborado. Às dezessete 158 horas e quarenta e cinco minutos, a leitura dos pronunciamentos dos grupos de discussão 159 (GDs). Os encaminhamentos foram lidos e esclarecidos pelo responsável, um a um, para 160 compreensão da Assembleia. Não houve discussão quanto aos pronunciamentos, visto que 161 estes não possuem caráter deliberativo, e sim, sugestivo. As redações provenientes do GD1 – 162 Educação Tutorial no Ensino Superior encontram-se no Anexo Seis, do GD2 – Relação PET e 163 Comunidade encontram-se no Anexo Sete e do GD3 – Filosofia e Diretrizes Gerais do PET 164 encontram-se no Anexo Oito. Às dezenove horas e cinquenta e nove minutos, encerraram-se 165 todos os itens de pauta e procedeu-se à leitura e votação da minuta de ata da Assembleia. Este 166 documento de memorial de ata foi lido pela secretária do evento e aprovado com modificações 167 pela plenária da Assembleia Geral do XVII SulPET às vinte horas e trinta e cinco minutos, dando 168 então por encerrados os trabalhos desta Assembleia e do décimo sétimo SulPET. 169

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ANEXO 1 – REGIMENTO ORIGINAL DA ASSEMBLEIA

REGIMENTO DA ASSEMBLEIA GERAL

XVII ENCONTRO REGIONAL DOS GRUPOS PET DA REGIÃO SUL –

SULPET

2014

JOINVILLE/SANTA CATARINA

Presidente: Jonathan Lopes Florêncio

Vice-Presidente: Roger Luis Brito Zamparette

Secretário: Amanda Beloli

1° Redator: Gustavo Carlos Knabben

2° Redator: Gustavo Bernardo de Oliveira

Art. 1° Os trabalhos da Assembleia do XVII SulPET serão dirigidos por uma mesa

moderadora composta de, em ordem hierárquica: um presidente, um vice-presidente,

um secretário, dois redatores e auxiliares necessários.

§ 1º Caso a plenária considere o presidente em exercício inapto para a

moderação dos trabalhos, esta deverá solicitar sua substituição por, em sequência:

vice-presidente, secretário, primeiro redator e segundo redator. Persistindo a

insatisfação, abrir-se-á a apresentação de candidaturas à presidência pela plenária;

§ 2º Os membros da mesa poderão, em qualquer caso, solicitar o seu

afastamento permanente ou temporário ao presidente em exercício, assumindo a

função vaga o membro seguinte pela ordem hierárquica da mesa;

§ 3º Todas as deliberações aprovadas devem observar a maioria simples dos

presentes na assembleia no momento da votação.

Art. 2º A mesa reserva a si os seguintes direitos:

I – solicitar o encerramento de falas que ultrapassem o limite temporal

estabelecido em regimento;

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II – apontar imprecisões no texto em discussão;

III – solicitar encerramento ou extensão da duração da Assembleia Geral,

observada a aprovação da plenária;

IV – convocar regime de votação;

V – prestar esclarecimentos solicitados pela plenária ou solicitar que estes sejam

prestados por outro que julgar competente.

Art. 3° A duração ordinária dos trabalhos da Assembleia será de quatro horas.

§ 1º Tal duração poderá ser estendida em intervalos de uma hora, desde que

aprovados pela plenária;

§ 2º A Assembleia Geral possui, em sua programação, pausas para coffee-break,

sendo que essas pausas possuem duração de trinta minutos e podem ser convocadas a

qualquer momento pela presidência da mesa.

Art. 4° Quando uma proposição estiver em debate, a palavra somente será

concedida, para discuti-la, a quem se inscrever na fila de oradores, respeitando a

ordem cronológica de solicitações e o número máximo de 5 (cinco) inscrições para a

proposição.

§ 1º A inscrição é caracterizada pela manifestação do participante através de seu

posicionamento em pé e levantamento de seu crachá de inscrição do evento;

§ 2º A definição da ordem de inscrições se dará através do julgamento visual

efetuado pelos membros da comissão organizadora auxiliares;

§ 3º Encerradas as falas permitidas por regimento, a mesa poderá consultará a

assembleia para que, em caso de não esclarecimento, seja, reabertas as inscrições,

sempre em sessões de três falas.

Art. 5° As questões de ordem e esclarecimento têm precedência sobre as

inscrições de fala de opinião, se apreciadas pela mesa moderadora, cabendo recurso à

assembleia;

§ 1º Na fase de discussões serão aceitas questões de ordem e esclarecimento;

§ 2º Após convocado o regime de votação só serão aceitas questões de ordem.

Art. 6° Para a discussão de cada matéria, um período de tempo compatível com

o atendimento da discussão de todas as matérias e o prazo de duração para o

funcionamento da Assembleia será estabelecido.

§ 1º Somente serão apreciadas as propostas feitas por escrito à mesa;

§ 2º A assembleia poderá deliberar, a qualquer momento, sobre a prorrogação

ou encerramento das discussões, atendidas as inscrições feitas antes da decisão;

§ 3º A deliberação de prorrogação de uma discussão deve apontar o momento

em que esta deverá ser retomada.

Art. 7° As discussões e votações têm o seguinte procedimento:

I - fase de discussão e de proposições: com tempo de 3 (três) minutos,

improrrogáveis, para cada inscrição;

II - fase de votação: por meio de levantamento do braço, de acordo com o

encaminhamento dado pela mesa moderadora, com aprovação da Assembleia.

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§ 1º Só serão apreciadas e deliberadas nas plenárias as seguintes propostas, na

ordem dos trabalhos:

I – Moções;

II – Aprovadas nos Grupos de Trabalho;

III – Provenientes do Encontro de Tutores;

IV – Sugeridas pela mesa moderadora.

§ 2º A votação obedecerá ao seguinte protocolo: iniciar-se-á votando a

aprovação ou rejeição da proposta original. Caso esta seja aprovada, o item se encerra;

caso contrário, o regime de votação prossegue com a votação concorrente das demais

propostas sugeridas pela plenária entre si.

Art. 8° As contagens de votos na assembleia serão coordenadas pela mesa

moderadora.

§ 1º O resultado será obtido sempre que possível por contraste de votos;

§ 2º A critério da mesa moderadora, poderão ser realizadas contagens de votos,

através de procedimento previamente preparado.

Art. 9° Só serão aceitas declarações de voto daqueles que se abstiverem no

momento da votação.

§ 1º Das declarações de voto, só constarão da ata final aquelas apresentadas

por escrito à mesa moderadora;

§ 2º Não cabe declaração de voto em votação referente a propostas de

encaminhamento.

Art. 10 Os casos omissos neste regimento serão solucionados pela mesa

moderadora, cabendo consulta à plenária da Assembleia Geral por meio de votação.

Art. 11 Este regimento entrará em vigor a partir de sua aprovação pela plenária

votante da Assembleia Geral do XVII SulPET.

Joinville, 03 de maio de 2014.

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ANEXO 2 – PAUTA DA ASSEMBLEIA

ASSEMBLEIA GERAL

XVII ENCONTRO REGIONAL DOS GRUPOS PET DA REGIÃO SUL –

SULPET

2014

JOINVILLE/SANTA CATARINA

PAUTA DA ASSEMBLEIA GERAL

1. Aprovação do regimento da Assembleia

2. Aprovação da pauta dos trabalhos da Assembleia

3. Apreciação da moção encaminhada para a Reitora da UFSC e Comissão Nacional de

Avaliação

4. Apreciação das deliberações dos GTs

5. Apreciação das deliberações do Encontro de Tutores

6. Apreciação das moções encaminhadas pela Assembleia

7. Apreciação de candidaturas para sediar o XVIII SulPET 2015

8. Leitura dos pronunciamentos sugestivos dos GDs

9. Leitura e votação da ata do XVII SulPET

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ANEXO 3 – REGIMENTO ALTERADO

Redação original do parágrafo 2º do artigo 7º:

§ 2º A votação obedecerá ao seguinte protocolo: iniciar-se-á votando a aprovação ou rejeição

da proposta original. Caso esta seja aprovada, o item se encerra; caso contrário, o regime de

votação prossegue com a votação concorrente das demais propostas sugeridas pela plenária

entre si.

Nova redação do parágrafo 2º do artigo 7º:

§ 2º A votação obedecerá ao seguinte protocolo: iniciar-se-á votando a manutenção ou

supressão do item; em seguida, votando a aprovação ou rejeição da proposta original. Caso esta

seja aprovada, o item se encerra; caso contrário, o regime de votação prossegue com a votação

concorrente das demais propostas sugeridas pela plenária entre si.

Inclusão aprovada do parágrafo 3º:

§ 3º Somente será permitido um voto por participante em cada regime de votação convocado.

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ANEXO 4 – MOÇÃO À COMISSÃO DE AVALIAÇÃO

Joinville, 03 de maio de 2014.

À Ilma. Reitora da Universidade Federal de Santa Catarina.

(cópia à Comissão Nacional de Avaliação)

Magnífica Reitora,

Os tutores e alunos dos grupos PET do Sul do Brasil, reunidos em Joinville por ocasião do XVII

Encontro Regional dos Grupos PET do Sul do Brasil – SULPET, vêm, por meio desta, solicitar da

magnífica reitora informações acerca do funcionamento do Comitê Local de Acompanhamento

e Avaliação – CLAA dos grupos PET da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

Esta ação busca compreender as razões da desistência da UFSC em sediar o XVII SulPET,

compromisso assumido pelos alunos do INTERPET da UFSC por ocasião do XVI SulPET

(realizado em 2013, na cidade de Rio Grande). Busca, também, conhecer a problemática que

envolve o CLAA – Comitê Local de Acompanhamento e Avaliação dos grupos PET da UFSC, cujo

funcionamento parece conter problemas, conforme relatado no documento do INTERPET

encaminhado à comissão organizadora do XVII SulPET (ver cópia em anexo).

Estes problemas foram relatados também por tutores participantes do XVII SULPET, que

informaram irregularidades em relação ao funcionamento do CLAA/UFSC, o qual não está

realizando reuniões periódicas, nem cumprindo a agenda de avaliação dos grupos, sendo que

as questões dos grupos PET têm sido resolvidas unicamente por um funcionário, que é também

o interlocutor da IES junto à SESU, Sr. Paulo de Morison, coordenador de apoio administrativo

da PROGRAD.

No intento de que os grupos cumpram com seus objetivos e contribuam com a Educação

Tutorial sob a supervisão do CLAA, solicitamos informações precisas sobre a participação e

apoio desta reitoria nas atividades dos grupos, esclarecendo sobre o cumprimento das normas

contidas no regimento do CLAA, sobre a condução do Comitê para a avaliação das atividades

dos grupos, bem como sobre as razões da desistência da UFSC em sediar o XVII SULPET e sobre

o andamento dos trabalhos que englobam 21 grupos PET da UFSC.

Atenciosamente,

Álvaro Leonardi Ayala Filho

Presidente da CENAPET

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ANEXO 5 – MOÇÃO À DIRETORIA DA CENAPET

Joinville, 03 de maio de 2014.

À Diretoria da CENAPET.

Exmo. Senhor Presidente e Senhores Diretores,

Os cento e cinquenta e um integrantes do Programa de Educação Tutorial, tutores, integrantes

discentes e interlocutores, reunidos no XVII Encontro Regional dos Grupos PET da Região Sul no

período de 01 a 03 de maio na Universidade do Estado de Santa Catarina – Campus Joinville,

vem lhes encaminhar esta moção que efetua as seguintes reivindicações à diretoria da

CENAPET:

1) Que haja respostas quanto ao tramite das alterações na portaria 976/2010 modificada pela

343/2013 aprovadas no ENAPET 2013;

2) Que no ENAPET haja um espaço para que a diretoria da CENAPET exponha o balanço político,

relatório das atividades desenvolvidas durante o período entre ENAPETs e a proposta de

planejamento de atividades, ações e discussões para o próximo ano;

3) Que nos próximos anos seja divulgado o andamento das propostas aprovadas no ENAPET

antes da realização dos eventos regionais do ano posterior.

Salientamos a importância dessas exigências para o bom andamento dos eventos regionais e

para que se evite que deliberações aprovadas nos eventos nacionais sejam rediscutidas nos

regionais de anos seguintes e para que a comunidade petiana esteja a par do andamento de

suas requisições.

Atenciosamente,

Plenária da Assembleia Geral do XVII SulPET

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ANEXO 6 – RESUMO DAS DISCUSSÕES DO GD1:

EDUCAÇÃO TUTORIAL NO ENSINO SUPERIOR

Item 1

Educação versus ensino

Todo processo de educação pressupõe o ensino. Ao contrário da sala de aula, a onde existe

uma verticalidade, no PET tem uma horizontalidade das relações, onde o professor aprende ao

mesmo tempo em que ensina, há uma colaboração.

Ensino é uma das formas de promover a educação e o diferencial do PET é que ele traz o ensino

como uma parte da educação, não como a educação em si.

A educação tutorial pressupõe um processo de aprendizagem e produção de conhecimento

participativo, colaborativo e dialógico.

Item 2

Educação Tutorial no contexto PET

A educação tutorial no contexto do PET envolve Ensino, Pesquisa e Extensão. Na vertente ensino

existem diferentes métodos de ensino-aprendizagem. Um desses métodos que permite uma

aprendizagem ativa e participativa do aluno é o PBL (Problem Based Learning), entretanto, esse e

outros recursos podem não ser apropriados em alguns contextos, devendo ser avaliado caso a

caso.

Item 3

A educação tutorial começa dentro do PET e deve ser estendida a toda comunidade acadêmica.

A formação do petiano, e que deve ser estendida aos demais alunos, deve incluir a formação de

um cidadão ético e um profissional consciente dos aspectos socioeconômicos que envolvem

sua atuação.

Item 4

Valorização do PET

Apesar de o Programa de Educação Tutorial – PET ser considerado importante pelo MEC, há

algum tempo tem-se constatado uma falta de cuidado para com o Programa por parte do MEC.

A comunidade petiana tem se defrontado com problemas graves no repasse do custeio e na

gestão do Programa de uma forma geral.

Por outro lado, tem-se observado que o MEC priorizou outros programas institucionais como o

PIBID, mas que o PET tem sido deixado à margem.

Na universidade o pesquisador é muito mais valorizado do que o tutor. De forma análoga, na

maior parte das universidades os bolsistas de iniciação científica são mais valorizados que os

alunos do PET. A valorização do programa passa também pelo aspecto do valor da bolsa

discente do PET. O aluno do PET faz atividades de ensino, pesquisa e extensão e recebe o

mesmo valor de bolsa de um aluno de IC.

A valorização do PET depende da obtenção de resultados consistentes e da divulgação dos

mesmos, seja por intermédio da publicação de artigos, participação em eventos, participação

em fóruns de deliberação dentro das universidades, entre outras ações.

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ANEXO 7 – RESUMO DAS DISCUSSÕES DO GD2:

RELAÇÃO PET E COMUNIDADE

Item 1

Podem ser consideradas atividades de extensão aquelas que se desenvolvem junto a

comunidade, aquelas que ficam restrita a universidade, que podem abranger ou não o curso.

Item 2

Discutiu-se ainda a impossibilidade de dissociação entre ensino e extensão, de tal maneira que a

atividade busca interagir com o “aluno”, adquirindo assim conhecimento empírico. Desta forma

pode-se dizer que extensão é uma via de mão dupla levando conhecimento para a comunidade

e trazendo da comunidade para os acadêmicos

Item 3

A extensão busca suprir a necessidade de uma problemática da sociedade;

Item 4

Extensão e ensino são diferenciados pelo processo metodológico.

Item 5

Extensão seria como um ato além de mim, interação da comunidade mesmo que dentro da

universidade, o que não é extensão universitária é quando ela não se torna uma relação

dialógica;

Item 6

Não se considera extensão atividades de ensino que estejam englobadas nas atividades

acadêmicas curriculares, como estagio docência.

Item 7

Devem ser priorizadas atividades que envolvam conhecimentos relacionados aos cursos nos

quais o PET esta ligado, mas, sempre deve ser considerada a formação do cidadão em

atividades que envolvam conhecimentos diversificados. As atividades desenvolvidas devem

sempre promover a interação dialógica, e não desconsiderar as relações entre as diversas áreas

do conhecimento.

Item 8

Discussões sociais não são caracterizadas como extensão;

Item 9

A extensão deve promover mudanças de acordo com as necessidades da realidade do meio

inserido, não estando necessariamente relacionado ao curso.

Item 10

O petiano serve como ferramenta de acesso a Universidade, mostrando seus diversos caminhos

de acesso, valorizando tanto atividade empresarial quanto social;

Item 11

Atividades de interesse empresarial e social devem ser promovidas, uma vez que contribui tanto

para o enriquecimento do conhecimento quanto para a melhor formação e abordagem da visão

cidadã;

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Item 12

PET promovendo atividades que suprem lacunas de otimização de produção, colocando em

prática seus conhecimentos adquiridos, mas, sempre devem ser priorizadas as atividades sociais.

Item 13

Consultoria não é considerada atividade de extensão uma vez que, não é possível a tutoria

avaliar atividades de extensão dentro da empresa (prestação de serviço);

Item 14

A extensão deve promover a transformação de indivíduos e ter um caráter emancipador

Item 15

A atividade de extensão deve considerar tanto o publico alvo como atividade em si.

Item 16

O objetivo principal de se fazer extensão no PET são os resultados esperados para o público-

alvo e a formação dos discentes extensionistas.

Item 17

Através de ideias e metodologia dialógica promove-se a melhoria social, valorizando e

respeitando a cultura local, porém só se torna emancipadora quando condiz com a realidade do

meio, desfazendo assim o caráter elitista;

Item 18

Cultura como habitus.

Item 19

Cultura como algo imprescindível para a formação do petiano;

Item 20

“Como não consigo mudar o mundo como todo, mudo primeiramente localmente, logo,

através da globalização compartilhada mudarei o todo”

Item 21

Como extensão, devemos cuidar dos conteúdos e de sua metodologia de abordagem com

aquele meio, para dar condições fazendo com que aqueles indivíduos apropriem-se do

conhecimento transmitido.

Item 22

Primeiro ouvir e depois preparar, a dinâmica de repassar os saberes;

Item 23

A extensão respeitar as dinâmicas de cultura;

Item 24

Como exemplo, passar o conhecimento para o professor para que ele de continuidade a

transposição do conhecimento. Periodicamente retornar para avaliar como as atividades estão

sendo desenvolvidas;

Item 25

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O simples fato de promover a extensão na comunidade já caracteriza como um efeito

multiplicador.

Item 26

Promover mudanças efetivas que impactam na realidade do meio.

Item 27

Apenas de maneira que possibilite a transposição do saber é que conseguimos atingir o

objetivo de multiplicar o conhecimento, a extensão entra como ferramenta nesta abordagem;

Item 28

Uma atividade com efeito multiplicador deve ser avaliada retornando à comunidade e a

universidade, pois assim, teremos uma visão do antes e depois percebendo o quão efetivo foi a

atividade proposta;

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ANEXO 8 – RESUMO DAS DISCUSSÕES DO GD3:

FILOSOFIA E DIRETRIZES GERAIS DO PET

Item 1

Acerca da importância do programa

O PET se justificou, na existência de falhas na formação da graduação em virtude de serem

quase que exclusivamente conteudistas. Pontos como especialização precoce, falta de

responsabilidade profissional e social, falta de autonomia para com sua formação, criaram um

ambiente propício a razão de existência do programa. Este é o porquê de se ter formação ampla

como um dos objetivos citados no MOB.

Item 2

Acerca de habilidades e características

Valores, habilidades, características pessoais desejáveis na formação cidadã, social e profissional,

e que não são tópicos normalmente desenvolvíveis pelo seu estudo teórico, são os focos do

programa. Por exemplo, estudar responsabilidade social não promove, necessariamente, uma

característica pessoal, mas a vivência de atividades e ações que exijam a prática da

responsabilidade social deveriam estar nos objetivos do programa.

Item 3

Acerca da inserção social

A inserção social deve ser promovida como um meio de desenvolver o cidadão crítico e

socialmente apto a aplicar seus conhecimentos às demandas da comunidade. Esse processo

possui o potencial de gerar um feedback extremamente valioso para a comunidade acadêmica,

para o curso e para o acadêmico.

Item 4

Acerca do casamento forçado

A fusão entre programas PET criou inicialmente uma impressão negativa para ambos os lados, o

que levou a uma resistência em observar e aproveitar experiências. O tempo foi o catalizador da

superação dessas resistências. Hoje observamos que é possível haver um aprendizado mútuo

pela apropriação dessas experiências.

Item 5

Acerca do isolamento dos grupos

Mais que uma opção, a inserção dos grupos PET na comunidade acadêmica é uma necessidade.

A aproximação de um grupo com o curso de graduação, programas de pós-graduação, núcleos

estruturantes e outros grupos, ou seja, todos os atores da comunidade acadêmica, proporciona,

além de reconhecimento da comunidade e crescimento pessoal, uma gama variada de

benefícios.

Item 6

Acerca da indissociabilidade

A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão (EPE) não deve ser focada na atividade e

sim no indivíduo. Desta forma, ao final do curso, o egresso terá experimentado a tríade EPE

como ferramenta de formação de uma forma equilibrada. O foco do programa é o indivíduo,

não a coleção de atividades.

Item 7

Acerca do perfil do petiano

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É unanimidade que dentre as habilidades que caracterizam o perfil do petiano estão iniciativa,

pró-atividade, responsabilidade social, criatividade, trabalho em grupo, ética e cidadania. No

entanto, por não existirem ferramentas de avaliação dessas habilidades no objeto do programa,

que é o aluno, os processos de avaliação normalmente são centrados nas atividades e sua

abrangência de EPE. Informalmente existe um acompanhamento do sucesso dos egressos, mas

sem um embasamento formal.

Item 8

Acerca do “Como?”

Existem inúmeras metodologias que promovem o perfil acima. Cabe aos grupos buscar, discutir

e experimentar essas metodologias. Foram citadas na discussão o aprendizado baseado em

problemas (PBL) e o ciclo de aprendizado vivencial como bons pontos de partida nesse estudo.

Item 9

Acerca da vida profissional do egresso

O mercado de trabalho faz parte da sociedade por isso não deve ser o foco na definição do

perfil do egresso do PET. Se tivermos sucesso na formação ampla, com as habilidades

mencionadas, naturalmente o egresso terá sucesso nesse mercado de trabalho. Vale lembrar

que esse egresso é uma excepcional fonte de feedback de informação para o grupo.

Item 10

Acerca do perfil do tutor

O tutor, além de ser um membro do grupo de uma forma igualitária (horizontalidade), tem a

reponsabilidade de ser o incentivador, promotor e motivador da dinâmica do grupo. Deve saber

dosar muito bem a autoridade de uma forma individualizada, atendendo cada um conforme as

suas necessidades. No entanto, o tutor deve promover o trabalho em equipe como ferramenta

de potencialização do processo de desenvolvimento pessoal (desenvolvimento real x

desenvolvimento potencial).

Item 11

Acerca de conceitos

Além dos itens que foram discutidos, foi identificada a necessidade que o programa tem de

discutir uma série de conceitos cujo significado tem se alterado ao longo destes 35 anos de

existência do PET. Sugeriu-se na discussão os termos excelência, elite e superioridade

relacionados à formação do petiano. Também se viu a necessidade de discutir inter, multi e

transdisciplinaridade relacionadas ao programa.