ata da 2.702ª sessÃo (ordinÁria) - tribunal de contas ... · setembro, do curso de treinamento...
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ATA DA 2.702ª SESSÃO (ORDINÁRIA)
Aos vinte e cinco dias do mês de setembro de 2013, às 10h45, no Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, realizou-se a 2.702ª sessão (ordinária) do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, sob a presidência do Conselheiro Edson Simões, presentes os
Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria, Domingos Dissei e o
Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva, o Secretário Geral Murilo Magalhães
Castro, a Subsecretária Geral Roseli de Morais Chaves, o Procurador Chefe da Fazenda "ad
hoc" Joel Tessitore e a Procuradora Claudia Adri de Vasconcellos. Ausente o Conselheiro
Corregedor Eurípedes Sales, por motivo de férias. A Presidência: "Havendo número legal,
declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos." Dispensada
a leitura e entregues cópias, previamente, aos Conselheiros, foram postas em discussão as
atas das Sessões Ordinárias 2.698ª e 2.700ª, bem como da Sessão Extraordinária 2.701ª, as
quais foram aprovadas, assinadas e encaminhadas à publicação. Preliminarmente, a Corte
registrou as seguintes presenças em Plenário: Doutoras Ana Luiza André, advogada, e Luiza
G. Jungmann, advogada do escritório Rubens Naves; Senhora Pamela Flagon do Nascimento,
estagiária do escritório Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados; Senhor
Anselmo Nogueira Júnior, estagiário do curso de direito da Universidade Paulista – Unip. A
seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões deu conhecimento ao Egrégio Plenário do
Relatório Oficial de Atividades da Presidência, no período de 16 a 20 de setembro: dia 16, às
9h30, recebeu a visita de Hamilton Caputo Delfino Silva, atual Secretário de Controle
Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), designado para assessorar o Presidente
Augusto Nardes e demais autoridades da Corte em nível local – Estado de São Paulo. Na
sequência, assinou documentos. No período da tarde, analisou processos. Dia 17, às 8 horas,
realizou reunião de pauta com Assessores de seu Gabinete. Às 9h30, recebeu a visita do
jurista e ex-Secretário Municipal Alexandre Moraes. Às 11h30, recebeu a visita do Secretário
Municipal de Educação, Cesar Callegari. Às 10 horas, recebeu a visita de trabalho do
Vereador Paulo Reis, que atualmente preside a CPI dos Estacionamentos na Câmara
Municipal de São Paulo. No período da tarde, analisou processos. Dia 18, às 10 horas,
presidiu 2.700ª Sessão Plenária Ordinária. Na sequência, presidiu a 2.701ª Sessão Plenária
Extraordinária. No período da tarde, reuniu-se com Assessores de várias áreas do Tribunal
para tratar de assuntos técnico-administrativos. Dia 19, no período da manhã, reuniu-se com
o Chefe de Gabinete da Presidência, Miguel Kirsten, e realizou despachos administrativos.
No período da tarde, reuniu-se com Assessores do seu Gabinete e assinou documentos. Dia
20, no período da manhã, realizou despachos administrativos. No período da tarde, recebeu e
avaliou relatórios de atividades das várias áreas técnicas do TCM. Prosseguindo, o Presidente
submeteu ao Egrégio Plenário os seguintes processos: 1) TC 1.689.12-15 – Conselheiro
Domingos Dissei "Pela deliberação dos Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-
Presidente, e Maurício Faria, votando o Conselheiro Presidente Edson Simões, para efeito de
"quorum", nos termos do artigo 154, "caput", do Regimento Interno desta Corte, o Plenário
resolveu deferir o objeto do citado processo. Impedidos o Interessado e, nos termos do artigo
18 do Regimento Interno desta Corte, o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva." 2)
TC 2.005.12-93 – Conselheiro Domingos Dissei "Pela deliberação dos Senhores
Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, e Maurício Faria, votando o Conselheiro
Presidente Edson Simões, para efeito de "quorum", nos termos do artigo 154, "caput", do
Regimento Interno desta Corte, o Plenário resolveu deferir o objeto do citado processo.
Impedidos o Interessado e, nos termos do artigo 18 do Regimento Interno desta Corte, o
Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva." 3) TC 3.141.13-18 – TCMSP – Nara
Torrecilha Ferreira – Prorrogação de Comissionamento nesta Corte "Pela deliberação dos
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Senhores Conselheiros Roberto Braguim, Vice-Presidente, Maurício Faria e Domingos
Dissei, o Plenário resolveu referendar o ato do Senhor Presidente, no sentido de solicitar a
prorrogação do comissionamento da Servidora Nara Torrecilha Ferreira, do quadro de
servidores efetivos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira – Inep, Siape 1725347, para, com prejuízo das funções, mas sem prejuízo dos
vencimentos, direitos e demais vantagens do seu cargo, prestar serviços junto a este Tribunal,
até 31 de dezembro de 2014. Impedido, nos termos do artigo 18 do Regimento Interno desta
Corte, o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva." Na sequência, o Conselheiro
Presidente Edson Simões assim se pronunciou: "Com apoio da Presidência do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, os servidores do órgão participaram, nos dias 23 e 24 de
setembro, do Curso de Treinamento da Brigada de Incêndio. O curso, ministrado pelo
soldado Washington Luiz Roque de Souza, do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, promoveu maior conhecimento teórico e prático aos servidores da
Brigada de Incêndio desta Corte. Os servidores da Brigada de Incêndio deste Tribunal
receberam as primeiras instruções sobre segurança em diferentes lugares, incluindo exemplos
de situações de risco, em casa e no trabalho, buscando-se destacar a importância da atuação
em equipe e da autoconfiança que ajuda na tomada de decisão durante emergências. Na
ocasião, os servidores puderam praticar técnicas de primeiros-socorros, como também a
utilização e manuseio de diferentes tipos de extintores e uso de hidrantes. A grande
importância desse treinamento está na diminuição dos acidentes. Situações mais graves
podem, também, ser evitadas, com pequenas práticas, basta ter os conhecimentos adequados.
Com pesar, participo o falecimento da Senhora Nair Donda de Oliveira, mãe do servidor
Cássio Roberto de Oliveira, lotado no Núcleo de Tecnologia da Informação, ocorrido no
último dia 23. Com pesar, também, participo o falecimento da Senhora Renate Glück, mãe do
servidor Wolfgang Ado Glück, lotado na Unidade Técnica de Infraestrutura e Conservação,
ocorrido hoje, dia 25 de setembro. A Presidência, em nome do Colegiado e de todos os
servidores desta Corte, enviou Ofício de Condolências às famílias enlutadas." Dando
continuidade, "o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Relator, considerando
que os autos se encontram em fase de instrução, requereu ao Egrégio Plenário prorrogação do
prazo, "sine die", para julgar as Contas da Companhia Metropolitana de Habitação de São
Paulo – Cohab-SP e São Paulo Obras – SP-Obras, exercício de 2012, o que foi deferido."
(Certidões: TC 1.619.13-10 – Cohab-SP e 1.627.13-49 – SP-Obras) Concedida a palavra
"o Conselheiro Roberto Braguim – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário da matéria
constante do seguinte despacho: 'Nos termos do r. Despacho exarado nos TCs 2.357.13-01
(análise de Edital) e 2.454.13-68 (Representação da empresa Santa Paula Transportes e
Serviços Ltda.), determinei a suspensão liminar do Pregão 013/SP-SE/2013, objetivando a
prestação dos serviços continuados de administração, recebimento, conferência, guarda,
armazenagem, destruição e destinação final dos resíduos gerados das mercadorias
apreendidas pela fiscalização da Subprefeitura Sé, à vista dos vícios do Edital de Abertura,
apontados pela Auditoria e pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. Após referendo
desse Egrégio Plenário, a Subprefeitura Sé informou o acatamento das sugestões transmitidas
pelos Órgãos Técnicos, procedendo a modificação dos subitens 8.4.2 e 8.4.4 do instrumento
convocatório questionado na análise da Auditoria. Na sua nova análise a Subsecretaria de
Fiscalização e Controle entendeu superados apenas os questionamentos aos itens 8.4.2 e 8.4.4
do Edital, remanescendo, porém, inobservada a exigência do art. 1º, § 2º, do Decreto
Municipal 45.689/2005, relativamente ao processamento eletrônico do Pregão, ao passo que a
Assessoria Jurídica de Controle Externo considerou elididos os apontamentos àqueles itens.
Diante desses novos elementos, proferi Despacho revogando a ordem de suspensão liminar e
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autorizando o prosseguimento do Pregão 013/SP-SE/2013, conforme cópias já encaminhadas
a Vossas Excelências, pronunciamento esse que ora submeto ao referendo deste Egrégio
Plenário, em consonância com o disposto no artigo 31, parágrafo único, inciso XVII,
acrescido pela Resolução 06/2012. Sendo esse também o entendimento de meus nobres pares,
a Decisão deverá ser comunicada à Subprefeitura Sé, com o reparo de que durante a
suspensão do certame é vedada a prática de atos sem a expressa autorização deste Egrégio
Tribunal.' Afinal, o Egrégio Plenário, à unanimidade, referendou a medida determinada pelo
Conselheiro Roberto Braguim – Relator." (Certidões – TC 2.357.13-01 e 2.454.13-68) Em
seguida, "o Conselheiro Domingos Dissei – Relator deu conhecimento ao Egrégio Plenário
da matéria constante do seguinte despacho: 'Trago para referendo do Pleno deste Egrégio
Tribunal, despacho, por mim exarado, que culminou na SUSPENSÃO CAUTELAR do
Pregão Eletrônico SF/CPL 11/2013, tendo por objeto a contratação de serviços técnicos
especializados de Mapeamento Digital, promovido pela Secretaria Municipal de Finanças,
cuja sessão de abertura estava marcada para o dia 20 próximo passado. A medida decorreu do
fato de ter a Auditoria desta Corte, após os trabalhos de acompanhamento do referido Edital,
concluído que não reunia referido instrumento condições de prosseguimento, em face das
seguintes impropriedades: ausência, no processo administrativo, de orçamento detalhado em
planilhas; discrepâncias verificadas na pesquisa de preços; falta de justificativa para o
enquadramento do serviço como comum de mercado para o fim de utilização do pregão, além
de inúmeras divergências entre o edital e a minuta de contrato. Diante de tais circunstâncias,
determinei, "ad cautelam", a suspensão "sine die" da licitação, com fundamento no artigo 19,
incisos VII e VIII da Lei Municipal nº 9.167/80. Destarte, em atendimento ao contido no
Regimento Interno deste Tribunal de Contas, artigo 31, inciso XVI, trago o ato por mim
praticado a referendo deste Plenário.' Outrossim, o Conselheiro Maurício Faria – Revisor,
ponderou que, inobstante sua anuência à suspensão liminar proposta, deverão os Órgãos
Técnicos desta Casa aprofundar a questão relativa à conceituação de serviços de natureza
comum, a fim de ser contratado mediante a modalidade de pregão. Afinal, o Egrégio
Plenário, à unanimidade, referendou as medidas determinadas pelo Conselheiro Domingos
Dissei – Relator." (Certidão – TC 2.864.13-08) Solicitando a palavra, o Conselheiro
Substituto Moacir Marques da Silva manifestou-se como segue: "Senhor Presidente,
Senhores Conselheiros. Eu dou conhecimento ao Plenário que no próximo dia 1º de outubro,
terça-feira, a Escola de Contas promoverá o Seminário '20 anos da Lei Federal 8.666/93'. O
evento será no Auditório da Escola de Contas, em período integral. O objetivo do evento é
abordar os principais tópicos, problemas, transformações e avanços que envolvem a eficácia
das contratações públicas nos 20 anos de vigência da Lei de Licitações e Contratos. Destaca-
se a presença confirmada de renomados professores da Universidade de São Paulo, a saber: a
Professora Doutora Mônica Herman Salem Caggiano, o Professor Doutor José Maurício
Conti, o Professor Doutor Fernando Dias Menezes de Almeida e a Professora Doutora Maria
Silvia Zanella Di Pietro. A abertura solene do evento será feita pelo nosso Presidente, Doutor
Edson Simões, e pelo Conselheiro Corregedor e Dirigente da Escola de Contas, Doutor
Eurípedes Sales. Em nome do Conselheiro Dirigente da Escola, aproveito a oportunidade
para ressaltar e convidar os demais Conselheiros presentes, convidar os membros da
Procuradoria da Fazenda e os Secretários." De posse da palavra, o Conselheiro Domingos
Dissei assim se expressou: "Sou relator das contas da Companhia São Paulo de
Desenvolvimento e Mobilização de Ativos – SPDA e solicito que seja convocada Sessão
Extraordinária para o julgamento das contas de 2010 e 2011, sugerindo o próximo dia 16 de
outubro, quarta-feira, logo após a realização da Sessão Ordinária." Retomando a palavra, o
Conselheiro Presidente Edson Simões concluiu: "É regimental, está marcada para o dia 16.
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Com a palavra o Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim, para relatar os processos de
sua pauta, tendo como revisor o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva." –
JULGAMENTOS REALIZADOS – PROCESSOS RELATADOS PELO
CONSELHEIRO VICE-PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – a) Contratos: 1) TC
2.473.07-64 – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP
(Superintendência das Usinas de Asfalto – Spua) e Soebe Construção e Pavimentação Ltda. –
Contrato 039/SMSP/SPUA/2007 R$ 2.059.980,61 – Locação de rolo compactador
pneumático de pressão variável de, no mínimo, 21,3 toneladas (9.173 horas) e vibro
acabadora de asfalto autopropelida sobre rodas de capacidade mínima de 3,5 m de largura de
esparramento variável de 3,0 a 5,0 metros (9.173 horas), no prazo de 45 (quarenta e cinco)
dias, incluindo operadores, combustível e transporte para os locais de trabalho, de acordo
com o disposto na Ata de Registro de Preços 42/SMSP/Cogel/2005 (tramita em conjunto com
o TC 1.999.07-45) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é
Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro
Roberto Braguim – Relator, bem assim pelos votos do Conselheiro Substituto Moacir
Marques da Silva – Revisor e do Conselheiro Domingos Dissei, em acolher o Contrato
039/SMSP/SPUA/2007, relevando as falhas consignadas, por meramente formais e
destituídas de conteúdo para macular os atos praticados. Acordam, ademais, por maioria,
pelos mesmos votos, em determinar à Superintendência das Usinas de Asfalto – Spua, na
qualidade de gestora do contrato, que aprimore, com urgência, os sistemas de controle
interno, de modo a elidir falhas, ainda que meramente formais, detectadas no processado em
apreço. Vencido o Conselheiro Maurício Faria que, apresentando voto em separado, julgou
irregular o contrato em razão de uma série de irregularidades constatadas ao longo da
instrução processual. Relatório e voto englobados: v. TC 1.999.07-45. Voto em separado
apresentado pelo Conselheiro Maurício Faria: v. TC 1.999.07-45. Participaram do
julgamento o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Revisor, Maurício Faria e
Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)
Roberto Braguim – Relator.” 2) TC 1.999.07-45 – Secretaria Municipal de Coordenação das
Subprefeituras – SMSP (Superintendência das Usinas de Asfalto – Spua) e Soebe Construção
e Pavimentação Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato
039/SMSP/SPUA/2007 (R$ 2.059.980,61), cujo objeto é a locação de rolo compactador
pneumático de pressão variável de, no mínimo, 21,3 toneladas (9.173 horas) e vibro
acabadora de asfalto autopropelida sobre rodas, de capacidade mínima de 3,5 m e largura de
esparramento variável de 3,0 a 5,0 m (9.173 horas), no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias,
incluindo operadores, combustível e transporte para os locais de trabalho, de acordo com o
disposto na Ata de Registro de Preços 42/SMSP/Cogel/2005, está sendo executado conforme
o pactuado (Tramita em conjunto com o TC 2.473.07-64) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e
discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto Braguim. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, de
conformidade com o relatório e voto do Conselheiro Roberto Braguim – Relator, bem assim
pelos votos do Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Revisor e do Conselheiro
Domingos Dissei, em conhecer da Execução do Contrato 039/SMSP/SPUA/2007, no período
analisado, relevando as falhas consignadas, por meramente formais e destituídas de conteúdo
para macular os atos praticados. Acordam, ademais, por maioria, pelos mesmos votos, em
determinar à Superintendência das Usinas de Asfalto – Spua, na qualidade de gestora do
contrato, que aprimore, com urgência, os sistemas de controle interno, de modo a elidir
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falhas, ainda que meramente formais, detectadas no processado em apreço. Vencido o
Conselheiro Maurício Faria que, apresentando voto em separado, julgou irregular a execução
contratual em razão de uma série de irregularidades constatadas ao longo da instrução
processual. Relatório englobado: O TC nº 2.473.07-64 (item I) trata do exame do Contrato
nº 39/SMSP/SPUA/2007, celebrado entre a Superintendência de Usinas de Asfalto – Spua e
Soebe Construção e Pavimentação Ltda., destinado à locação de rolo compactador
pneumático de pressão variável e vibro acabadora de asfalto autopropelida sobre rodas, no
valor de R$ 2.059.980,61 (dois milhões, cinquenta e nove mil, novecentos e oitenta reais e
sessenta e um centavos), enquanto o TC nº 1.999.07-45 (item II) cuida do Acompanhamento
da Execução do referido Ajuste. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC opinou,
em primeira manifestação, tanto pela irregularidade do Ajuste como da respectiva execução.
Segundo a SFC, o Contrato nº 39/SMSP/SPUA/2007 mereceria ser rejeitado pelas seguintes
razões: a) falta de apresentação de memória de cálculo que justificaria as quantidades
estimadas levadas em conta para a formalização do instrumento; b) não apresentação do
Contrato Social por parte da Contratada; c) aceitação de motoristas com habilitação
inadequada para o serviço e de operadores em número insuficiente para manejo da
maquinaria respectiva. A execução do Ajuste, por sua vez, também não deveria ser acolhida
diante das seguintes constatações feitas pela SFC: I - Quanto à execução: a) utilização de tipo
de máquina diferente da do objeto pactuado, pertencente a outra Ata, cuja detentora é
empresa diversa da Contratada; b) presença de máquinas sem adesivos de identificação da
Contratada, contrariando o item 5.16 da Ata; II - Quanto à avaliação dos controles: a) a Ficha
Diária de Produção utilizada é diferente da do Anexo X do Edital, e além disso é entregue
mensalmente quando deveria sê-lo diariamente; os responsáveis não assinam no dia da
prestação do serviço e não são registradas eventuais necessidades de serviços além das 8
horas; b) todas as Fichas Diárias de Produção indicam exatamente o mesmo horário de
apresentação, número de horas à disposição e horário de saída para todas as máquinas, não
sendo indicado desconto por horário de refeição, conforme estabelece o item 5.5.1 da Ata; c)
falta de conferência das quantidades de horas dos equipamentos apresentadas pela Contratada
para medição, possibilitando a ocorrência de pagamentos incorretos; III - Quanto à avaliação
do pagamento: a) não houve a retenção do INSS no pagamento da primeira medição parcial
devido à obtenção de liminar em Mandado de Segurança, que, no entanto, foi revogada; b)
inexistência de cópia da última guia de recolhimento do ISS ou declaração de isenção; c)
presença de operadores não habilitados; d) divergências entre os motoristas apresentados na
assinatura do Contrato e os constantes da folha de pagamento; e) inconsistência entre as
quantidades de operadores/motoristas que prestaram serviço e o volume de serviço medido e
pago. Em face dos lapsos detectados, determinei a oitiva da Secretaria Municipal de
Coordenação das Subprefeituras, a qual encaminhou, por sua vez, os esclarecimentos e as
justificativas, encartados às fls. 107/112 e 239/244 dos TCs nºs 2.473/07-64 (item I) e
1.999.07-45 (item II), respectivamente, elaborados pela Superintendência das Usinas de
Asfalto. Aduziu, no que se refere ao Contrato, que: a) conforme as condições e tipo de
tráfego nas vias objeto do Ajuste houve, após vistoria, necessidade de aplicação reforçada da
camada asfáltica; b) foram apresentados os cálculos relativos às estimativas contratuais; c) o
contrato social foi apresentado e examinado, mas não foi juntado ao respectivo Processo
Administrativo; d) a aceitação de motoristas portadores de habilitação inadequada não passou
de mero lapso formal, como também a utilização de operadores em número inferior ao
estimado, tanto que os serviços foram realizados a contento. No que tange à execução, a
Pasta elucidou, basicamente, que as questões suscitadas quanto às máquinas decorreram de
aspectos práticos de condução dos serviços, visando a evitar a paralisação das atividades pelo
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uso de equipamentos similares ou pela disponibilização de máquinas para fins emergenciais,
diante da possibilidade de quebras e outros imprevistos. Afora isso, ressaltou que por ocasião
das medições eram elaborados resumos, posteriormente conferidos e assinados pelo
encarregado competente. Evidenciou também que o fato dos horários e demais dados
constantes das Fichas Diárias de Produção terem sido sempre os mesmos apenas indica o
regular e rigoroso cumprimento dos termos contratuais. Explicou, em adendo, que foi
corrigida a falta de conferência adequada das quantidades de horas para uso dos
equipamentos, tendo sido objeto de compensação. No tocante à ausência de recolhimento de
INSS pela Contratada, a Secretaria mencionada reconhece que a liminar que garantia o não
pagamento dessa contribuição foi revogada, mas que a empresa contratada sempre honrou
tais compromissos, como se verifica pela CND negativa apresentada, o que afasta o
apontamento. Ressalta a Administração que, embora não constante a cópia do último
recolhimento de INSS, os extratos de liquidação e pagamento encartados nos Processos
Administrativos respectivos demonstram que as retenções correspondentes a esse tributo
eram feitas. Por fim, em relação aos aspectos levantados no que pertine à habilitação dos
motoristas e ao número de operadores, repisa os argumentos já expendidos quando da
prestação dos esclarecimentos relativos ao Contrato nº 39/SMSP/SPUA/2007. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC, ao examinar as razões expostas pela
Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, manteve seu posicionamento anterior no
sentido da irregularidade do Contrato nº 39/SMSP/SPUA/2007 e de sua execução parcial. À
luz das conclusões alcançadas pela SFC, determinei a intimação dos agentes públicos
envolvidos para, diante do disposto no artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal,
apresentação de defesa. Em consequência, foram encaminhadas as peças encartadas sob fls.
124/131 e 132/139 do TC nº 2.473.07-64 (item I), e sob fls. 258/269 e 270/282 do TC nº
1.999.07-45 (item II), as quais, em essência, reforçam os argumentos já expendidos ao longo
dos esclarecimentos e justificativas prestados pela Secretaria de Coordenação das
Subprefeituras. A Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC, apesar do teor dos
argumentos trazidos, manteve sua posição, postando-se, por conseguinte, pela irregularidade
dos atos sob julgamento, no que foi seguida pela Assessoria Jurídica de Controle Externo –
AJCE. Discrepou desse entendimento, todavia, a Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM,
que opinou pelo acolhimento do Contrato e de sua execução, e a Secretaria Geral, a qual
encampou, "in totum", as razões alinhavadas pela Secretaria de Coordenação das
Subprefeituras e pelos agentes públicos envolvidos, ressaltando, ademais, que além de
devidamente esclarecidos os lapsos diagnosticados, estes não implicaram prejuízo ao erário e
nem foram cometidos motivados por dolo ou má-fé. É o relatório. Voto englobado: Como já
relatado, são 3 (três) as irregularidades apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e
Controle – SFC em relação ao Contrato nº 39/SMSP/SPUA/2007, e corroboradas tanto pela
Assessoria Jurídica de Controle Externo – AJCE como também pela Secretaria Geral – SG. A
primeira das falhas diz respeito à insuficiência de justificativa a respaldar a contratação, na
medida em que as quantidades estimadas demandariam memória de cálculo explicativa para
as necessidades da Administração, documento esse não apresentado. Essa matéria já foi
enfrentada nesta Casa, sob a minha Relatoria, em duas oportunidades: uma, quando do
julgamento do TC nº 1.472.07-66, e a outra na ocasião em que este Colegiado deliberou a
respeito do tratado no TC nº 1.420.07-62. Ambos os processados, cumpre-me rememorar,
cuidaram, da mesma forma que o presente, de contratações decorrentes da Ata de Registro de
Preços nº 40/SMSP/COGEL/2005, estudada no âmbito do antes referido TC nº 1.472.07-66, a
qual foi aprovada, por decisão unânime da 1ª Câmara, em 31 de outubro de 2012. Ressalto,
por oportuno, que o lapso suscitado nos autos relacionado à contratação de motoristas com
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habilitação inadequada para o serviço e aceitação de número insuficiente de operadores já foi
igualmente enfrentado por este Tribunal no âmbito dos TCs referidos. Restou configurado,
nos moldes das defesas apresentadas, que a contratação foi devidamente justificada, uma vez
que inserida como meta de recuperação das vias públicas do Município, contemplada em
Programa de Governo, cumprindo à Superintendência das Usinas de Asfalto – Spua produzir
as misturas asfálticas e contratar e fiscalizar os serviços. Acresça-se, além disso, que os
cálculos reclamados pela Auditoria foram apresentados, encontrando-se, assim, justificadas
as quantidades estimadas, inclusive no que tange ao volume de horas previstas, levando-se
em conta as peculiaridades das vias e do tráfego preponderante que albergava, fato que levou
à aplicação de mais camadas do que incialmente previsto. Nessa mesma linha, os cálculos
ofertados demonstraram o liame entre as horas contratadas para o rolo compressor
pneumático e a locação de horas de vibro acabadora de asfalto autopropelida sobre rodas.
Identicamente razoáveis são as explicações afetas ao apontamento relativo à habilitação dos
motoristas e ao número insuficiente de operadores, pois, embora inafastável a ocorrência de
falha administrativa, restou meridianamente claro que esta tem conteúdo meramente formal,
que em nada contaminou o Ajuste, seja porque os serviços foram realizados em via
interditada ao trânsito para fins de circulação, "não caracterizando fluxo de veículos e
transeuntes na área objeto do serviço" (fl. 112), seja porque o número de operadores regulares
mostrou-se suficiente para realização das tarefas contratadas. Não discutida nos TCs
anteriormente mencionados a falta de apresentação de contrato social por parte da empresa
Contratada. Tal conduta merece reparo, embora a Superintendência das Usinas de Asfalto
afirme peremptoriamente que tal documento foi apresentado e analisado, não tendo sido
apenas juntado aos autos. Todavia, esse senão é meramente formal, incapaz de atingir o
Instrumento, de modo a impossibilitar o cumprimento do lá ajustado. Não há, portanto, como
prevalecer o apontamento. No tocante ao acompanhamento da execução contratual,
desenvolvido ao longo do TC nº 1.999.07-45 (item II), ressalto que algumas das questões até
agora debatidas foram igualmente diagnosticadas nesse último processado. Assim, já
discutidas e afastadas as irregularidades atinentes à aceitação de motoristas com habilitação
inadequada para o serviço e de operadores em número insuficiente. Quanto aos demais lapsos
e falhas, nota-se que, da mesma forma àqueles já arredados, não implicaram a inexecução,
mesmo que parcial, do Ajuste, a qual, em nenhuma passagem dos autos foi suscitada, ou seja,
em que pesem as falhas e deslizes detectados, as vias acabaram por ser asfaltadas ou
recuperadas, não sendo, a propósito, nem diagnosticada a não realização dos serviços nem
apontado e quantificado eventual prejuízo ao erário. Nessa linha, em momento algum ao
longo da exaustiva instrução dos feitos sob julgamento houve menção a possível conduta
dolosa ou eivada de má-fé por parte dos agentes públicos envolvidos, ao contrário, chamados,
compareceram aos autos para apresentação dos esclarecimentos técnicos julgados pertinentes.
Desse modo, tendo em conta as justificativas apresentadas pela Secretaria de Coordenação
das Subprefeituras e pelos agentes públicos responsáveis, corroboradas pela Procuradoria da
Fazenda Municipal, bem como os julgamentos antes mencionados de casos praticamente
idênticos ao ora decidido, acolho o Contrato nº 39/SMSP/SPUA/2007 e conheço do
Acompanhamento de sua Execução, no período analisado, por regulares, relevando as falhas
consignadas, por meramente formais e destituídas de conteúdo para macular os atos
praticados. De outra parte, determino à Superintendência das Usinas de Asfalto, na qualidade
de gestora do Contrato, que aprimore, com urgência, os sistemas de controle interno, de
modo a elidir falhas, ainda que meramente formais, detectadas nos processados em apreço.
Voto em separado englobado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Julgo irregular
o Contrato nº 39/SMSP/Spua/2007, bem como sua execução contratual, em razão de uma
8
série de irregularidades constatadas ao longo da instrução processual, quais sejam: (1)
utilização de ficha diária de produção para cada equipamento diferente do modelo elencado
no Anexo X do contrato, fragilizando o controle dessa produção; (2) falta de
controle/fiscalização dos serviços prestados, com sérios riscos quanto à consistência das
medições apuradas e pagamentos realizados; (3) conforme pontuado pela Auditoria, ausência
de correlação direta e verificável entre a produção do rolo compactador e da vibro acabadora
de asfalto, equipamentos objeto do contrato, se vinculada automaticamente com a produção
dos caminhões que prestavam os serviços de transporte de massa asfáltica da usina para as
frentes de serviço e do resíduo de material fresado das frentes de serviço para o local de
despejo, serviços estes objeto de outro contrato com a mesma contratada, e que tinham uma
conexão indeterminada no que tange à produtividade; (4) ausência de consistência técnica
para a atribuição de horas totalmente coincidentes para a locação dos equipamentos em
questão, uma vez que ostentam funções, tecnologias e "modus operandi" diferentes; (5)
constatação de que oito operadores que prestaram os serviços e faziam parte da folha de
pagamento não possuíam a habilitação adequada, em conformidade com o art. 144 do Código
Nacional de Trânsito, já que equipamentos automotores destinados à pavimentação só podem
ser conduzidos na via pública por condutores habilitados nas categorias C, D e E, sob pena de
riscos materiais e jurídicos na ocorrência de eventuais sinistros; (6) utilização de mão de obra
insuficiente para operar os equipamentos; (7) inconsistência da fiscalização quanto à medição
de horas dos equipamentos em serviço e à disposição da Prefeitura, bem como falta de
desconto do horário de refeição, conforme estabelecido no item 5.5.1 da Ata de registro de
preços; (8) ausência de retenção do INSS no pagamento da primeira medição parcial, cabível
em razão da posterior revogação de liminar concedida em favor da empresa em sede de
Mandado de Segurança e (9) deficiência de fiscalização quanto aos trabalhadores vinculados
à prestação do serviço objeto do contrato, eis que foram encontradas divergências entre os
motoristas apresentados por ocasião da assinatura do contrato e os constantes da folha de
pagamento. Ademais, verifico que o serviço demandou a fresa de pavimento. No entanto, não
há informação nos autos acerca do contrato relacionado a tal serviço, que também impacta na
produção do rolo compactador e da vibro acabadora, assim como dos caminhões. Todavia,
em função deste meu voto pela irregularidade do contrato, observo que a empresa contatada
não foi intimada para exercer nos autos o contraditório e a ampla defesa, razão pela qual caso
prevaleça o entendimento pela irregularidade há que se considerar o saneamento desta
questão procedimental. Participaram do julgamento o Conselheiro Substituto Moacir
Marques da Silva – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe
da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de
setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator.” 3) TC
1.553.12-23 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Acompanhamento – Verificar a
regularidade do Edital da Concorrência 003/2012, cujo objeto é a contratação de empresa
para execução de obras civis para reforma da Parada Juscelino Kubitschek do Corredor Santo
Amaro – Nove de Julho – Centro, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito
ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro
Roberto Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro Roberto Braguim
– Relator, bem como pelos votos do Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva –
Revisor e do Conselheiro Domingos Dissei, em acolher o Edital da Concorrência 003/2012,
por estar em consonância com o ordenamento jurídico em vigor. Vencido o Conselheiro
Maurício Faria que, consoante voto apresentado em separado, julgou irregular o edital, com
base nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle desta Corte. Relatório:
9
Por força da Ordem de Serviço nº 2012.04316.3 foi instaurado o presente Acompanhamento
do Edital de Concorrência nº 003/2012, o qual foi elaborado pela São Paulo Transporte S.A.
– SPTrans, tendo por objeto a execução de reforma da Parada Juscelino Kubitschek do
Corredor Santo Amaro – Nove de Julho – Centro, de modo a verificar a regularidade da peça
de chamamento sob as óticas legal, formal e de mérito. A Subsecretaria de Fiscalização e
Controle – SFC, consoante Relatório de Acompanhamento de fls. 793/807, concluiu que o
Certame pautado pelo Edital em foco não reuniria condições de seguimento, tendo em vista
as irregularidades e impropriedades a seguir elencadas: a) Irregularidades: 1. O Termo de
Referência não apresenta a descrição detalhada das intervenções a serem realizadas na Parada
Juscelino Kubitschek, desatendendo ao disposto no inciso I do artigo 40 da Lei Federal nº
8.666/931; 2. As quantidades estimadas na Planilha de Orçamento não estão justificadas,
infringindo o § 4º do artigo 7º da referida lei2; 3. A redação do subitem 4.7 do Edital deve ser
reformulada, subtraindo-se de seu texto a possibilidade de correção dos preços unitários
constantes da proposta da licitante, por falta de amparo legal e por caracterizar infringência
ao disposto no § 3º do artigo 43 da Lei Federal nº 8.666/933, devendo ainda ser verificada a
compatibilização com o disposto no subitem 7.1.2.3; 4. Infringência à alínea "c" do inciso
XIV do artigo 40 da Lei Federal nº 8.666/934, considerando a ilegitimidade da exigência de
manifestação expressa da Contratada para a atualização dos pagamentos efetuados em atraso
pela SPTrans, prevista no subitem 8.4.4 da minuta contratual; 5. Infringência ao disposto no §
4º do artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/935, considerando que a atualização financeira da
garantia prestada em moeda corrente, segundo o subitem 11.6 da minuta do contrato, não
abrange o período desde a data do recolhimento até a data da efetiva devolução; 6.
Infringência ao disposto no § 4º do artigo 56 da Lei Federal nº 8.666/93, considerando que o
subitem 11.7 da minuta do contrato impõe condição ilegítima (solicitada por escrito pela
contratada) para a atualização financeira da garantia prestada em moeda corrente; 7.
1 Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e
de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei,
o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos
envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte:
I - objeto da licitação, em descrição sucinta e clara; 2 Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste
artigo e, em particular, à seguinte sequência: I - projeto básico; II - projeto executivo; III - execução das obras e
serviços.
§ 4º - É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e serviços sem previsão
de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam às previsões reais do projeto básico ou executivo. 3 Art. 43. A licitação será processada e julgada com observância dos seguintes procedimentos: (...)
§ 3º - É facultada à Comissão ou autoridade superior, em qualquer fase da licitação, a promoção de diligência
destinada a esclarecer ou a complementar a instrução do processo, vedada a inclusão posterior de documento ou
informação que deveria constar originariamente da proposta. 4 Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e
de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei,
o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos
envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte: (...)
XIV - condições de pagamento, prevendo: (...)
c) critério de atualização financeira dos valores a serem pagos, desde a data final do período de adimplemento
de cada parcela até a data do efetivo pagamento; 5 Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório,
poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras. (...)
§ 4º - A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em
dinheiro, atualizada monetariamente.
10
Infringência ao disposto no inciso XI do artigo 40 da Lei Federal nº 8.666/936, considerando
que a ponderação da fórmula de reajuste prevista no subitem 7.5.1 da minuta contratual não
reflete a ponderação apontada pela memória de cálculo apresentada na instrução do
respectivo processo administrativo. b) Impropriedades: 1. A SPTrans deve justificar a
necessidade da utilização de concreto de cura rápida, tendo em vista seu custo elevado e que
não vislumbra a liberação quase imediata dos locais de parada para os ônibus; 2. O subitem
4.11 do Edital deve ser suprimido, e remunerados os subsequentes; 3. Não consta da minuta
do Contrato a condição específica para a indicação do preposto, representante da Contratada;
4. Compatibilização da Cláusula Décima Terceira (Da Subcontratação) da minuta do
Contrato com as demais disposições do Edital e anexos, para que reste clara a possibilidade
ou não de subcontratação, para quais serviços e em que limites, conforme dispõe o artigo 72
da Lei Federal nº 8.666/937; 5. Insuficiente a justificativa apresentada para a vedação da
subcontratação; 6. O termo preferencialmente, que consta do subitem 5.5.4.1, é dispensável,
pois, sua inobservância não acarreta qualquer consequência ao licitante. Afora tais lapsos,
visando ao aprimoramento do Edital, ainda formulou as seguintes Recomendações: 1. Rever
a redação do subitem 8.1 da minuta do Contrato, em razão da falta de clareza; 2. Que a
SPTrans insira na Cláusula Oitava da minuta contratual (Das Medições e Forma de
Pagamento), disposição no sentido de que será verificada a comprovação pela contratada do
cumprimento das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais relativas à contratação; 3.
Que a SPTrans esclareça se irá ou não aceitar a soma de atestados para a comprovação da
capacidade técnico-operacional das empresas, pois a não aceitação implicaria a infringência
ao inciso I do § 1º do artigo 3º da Lei Federal nº 8.666/938; 4. Rever os percentuais fixados
para as penalidades relativas ao cumprimento das obrigações contratuais (Cláusula Décima
Segunda da minuta do Contrato), observando a proporcionalidade do dano, visando a
resguardar a boa e regular execução dos serviços contratados; 5. Em relação ao subitem 12.3
da minuta do Contrato, que o acolhimento das justificativas apresentadas pela contratada para
refutar a aplicação de penalidade prevista na referida minuta conste de forma fundamentada
no respectivo processo administrativo. Tendo em vista a proximidade da data de abertura da
Licitação, determinei que a SPTrans fosse prontamente ouvida a respeito, estabelecendo
prazo de 24 (vinte e quatro) horas para pronunciamento. A referida empresa municipal
6 Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e
de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei,
o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos
envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o seguinte: (...)
XI - critério de reajuste, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção, admitida a adoção de
índices específicos ou setoriais, desde a data prevista para apresentação da proposta, ou do orçamento a que essa
proposta se referir, até a data do adimplemento de cada parcela; 7 Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais,
poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela
Administração. 8 Art. 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da
proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será
processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
§ 1º - É vedado aos agentes públicos:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam,
restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam
preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos §§ 5º a
12 deste artigo e no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991;
11
acabou por adiar a abertura da Licitação (fls. 811 e 833), de modo a melhor analisar as
questões suscitadas, encaminhando, assim, os esclarecimentos de fls. 815/831. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC, ao se deparar com os esclarecimentos,
justificativas e a notícia das providências adotadas pela SPTrans, concluiu pela superação da
maioria das falhas diagnosticadas, remanescendo, todavia, os seguintes apontamentos, sendo
os primeiros dois considerados como irregularidades e os outros dois como impropriedades:
a) o Termo de Referência não apresenta a descrição detalhada das intervenções que serão
realizadas na Parada Juscelino Kubitschek, desatendendo ao disposto no inciso I do artigo 40
da Lei Federal nº 8.666/93; b) as quantidades estimadas na Planilha de Orçamento não estão
justificadas, infringindo o § 4º do artigo 7º da referida lei; c) não consta da minuta do
contrato a condição específica para a indicação do preposto, representante da Contratada; d)
em relação ao item 4.13, a alteração promovida no subitem 5.5.4.1 do Edital pelo
Comunicado nº 002/2012 tornou obscura a exigência quanto à comprovação da capacidade
técnico-profissional. Submetida a matéria à apreciação da Assessoria Jurídica de Controle
Externo – AJCE, esta acompanhou, em primeira manifestação, o entendimento expendido
pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC, inclusive quanto às irregularidades e
impropriedades que estariam a macular o instrumento convocatório. Determinei, assim, que a
SPTrans fosse novamente provocada a se pronunciar, com a máxima brevidade, nos termos
do Despacho de fls. 848/849. Mais uma vez a São Paulo Transporte S.A. requereu dilação de
prazo, adiando novamente a abertura da Concorrência (fl. 853), tendo encaminhado os
competentes esclarecimentos complementares que seguem encartados às fls. 857/883. A
Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC deu por afastadas as irregularidades
consignadas, excetuada aquela relativa à ausência de justificativa das quantidades estimadas
na Planilha de Orçamento, em afronta ao artigo 7º, § 4º, da Lei Federal nº 8.666/93,
realçando, ainda, que, em face das adequações introduzidas, que afetariam a formulação das
propostas, haveria necessidade de reabertura de prazo legal, em atendimento ao artigo 21, §
2º, do Estatuto Federal de Licitações e Contratos9. A Assessoria Jurídica de Controle Externo
– AJCE, em nova manifestação, focada no ponto sobre o qual ainda pairavam dúvidas,
ponderou o seguinte a respeito do alcance do disposto no artigo 7º, § 4º, da Lei Federal nº
8.666/93: "Contudo, não obstante o zeloso e competente trabalho realizado pela
Especializada, o que cabe, de fato, é verificar se a imprecisa justificativa apresentada para
estabelecer o quantitativo fere o disposto no § 4º do artigo 7º da Lei de Licitações nº
8.666/93, que diz: § 4º - É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento
de materiais e serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam
às previsões reais do projeto básico ou executivo. Como se percebe da leitura da norma legal
acima, o que é vedada é a inclusão de fornecimento de materiais e serviços sem previsão de
quantidades ou se os seus quantitativos não estiverem em acordo com o projeto básico ou 9 Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e
dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no
mínimo, por uma vez: (...)
§ 2º - O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:
I - quarenta e cinco dias para:
a) concurso;
b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a
licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; (...)
II - trinta dias para:
a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior;
b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; (...)
III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão;
IV - cinco dias úteis para convite.
12
executivo da obra. Ou seja, a falta de justificativa para a obtenção dos quantitativos não é,
por si só, uma infringência a legislação indicada, ainda mais por estar ausente qualquer
assertiva de que exista estimativa equivocada de solicitação de materiais ou serviços. Os
quantitativos apresentados, ainda que não tragam uma justificativa aceita pela Equipe de
Auditoria, não apresentam números genéricos ou, melhor esclarecendo, vagos/imprecisos, o
que, sem dúvida, contraria o disposto no § 4º do artigo 7º da Lei Federal nº 8.666/93 (...)
Assim, ainda que a Especializada discorde de algumas das justificativas apresentadas ou, em
outros casos, julgue inexistentes os esclarecimentos sobre cômputo dos quantitativos, não
houve a indicação de que estejam em discrepância da realidade da obra que se pretende
realizar, devendo, data máxima vênia, então serem aceitos". Concluiu, ao final, que o
instrumento convocatório estaria em condições para garantir o prosseguimento do Certame,
pois em consonância com a legislação aplicável. A Procuradoria da Fazenda Municipal –
PFM e a Secretaria Geral – SG acompanharam integralmente o derradeiro pronunciamento da
Assessoria Jurídica de Controle Externo – AJCE pela regularidade do Edital objeto do
presente processado. É o relatório. Voto: O presente ilustra bem o esforço da Administração
para superar falhas detectadas por esta Casa no Edital em apreço, de modo a coaduná-lo ao
melhor direito. São dignos de nota, também, os trabalhos minuciosos de análise da peça de
chamamento, desenvolvidos pelas unidades técnicas do Tribunal, visando ao aprimoramento
daquela, em estrita obediência à lei, de forma a não inviabilizar o Certame pura e
simplesmente. Desse modo, calcado nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e
Controle – SFC, da Assessoria Jurídica de Controle Externo – AJCE, da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM e da Secretaria Geral – SG, as quais passam a fazer parte
integrante deste Voto, acolho o Edital de Concorrência nº 003/2012, visto que em
consonância com o ordenamento jurídico em vigor. É o voto. Voto em separado proferido
pelo Conselheiro Maurício Faria: Das várias irregularidades apontadas no curso da
instrução, destaco aquelas relativas à ausência de justificativas para as quantidades estimadas
na Planilha de Orçamento, infringindo o § 4º do art. 7º da Lei nº 8.666/93 e à falta de
descrição detalhada no termo de referência das intervenções a serem realizadas, em
desatendimento ao disposto no inciso I do art. 40 da Lei de Licitações e Contratos. Consta do
relatório inicial da Auditoria quadro comparativo das quantidades dos itens de serviço da
licitação em exame com os quantitativos da planilha orçamentária da licitação anterior
(Concorrência nº 004/2012, declarada deserta), demonstrando que em quase todos os itens de
serviço houve aumento significativo dos quantitativos estimados, sem nenhuma alteração
substancial no projeto. Para o quantitativo do serviço "lastro de concreto", por exemplo,
houve um aumento de mais de 36 vezes. Nas justificativas apresentadas, informa a Origem
que à época da licitação anterior não foram considerados os desvios de tráfego, com
necessidade de algumas intervenções como reparos superficiais e profundos além da
reconstrução de trechos e sarjetas, sem apresentar, contudo, o projeto básico correspondente.
A Auditoria, ao analisar os esclarecimentos da Origem, assevera que somente mediante a
análise do projeto básico seria possível calcular com algum grau de consistência os
quantitativos necessários às dezenas de serviços que compõem o grupo Desvio de Tráfego da
planilha orçamentária, os quais representam cerca de 17,8% do total orçado da obra,
porcentagem esta, em princípio, bastante elevada para mero Desvio de Tráfego. Essas
considerações, em um primeiro plano, indicam inconsistências que podem comprometer toda
a contratação, afetando o desenvolvimento satisfatório e razoável da execução contratual, não
permitindo assegurar se as quantidades se mostram adequadas. Demais disso, não consta dos
autos nenhuma informação sobre a instalação dos novos abrigos de ônibus e seus respectivos
custos. Na medida em que a instalação dos abrigos no Município passou a ser objeto de
13
contrato específico com concessionária e sem ônus para Administração, e considerando a
pertinência com o objeto da concorrência em exame, resta esclarecer a quem coube o custo
com a instalação dos mesmos e, se, eventualmente, incidiu de forma indevida nos custos da
obra. Inadmissível que numa licitação para a execução de uma obra a Administração não
consiga demonstrar e justificar as quantidades previstas no orçamento prévio realizado. A
proibição contida no § 7º do art. 4º da Lei de Licitações e Contratos visa impedir que se
acrescente ao objeto da licitação materiais ou serviços não dimensionados nos projetos
técnicos, salvaguardando assim a adequada aplicação dos recursos públicos. Tais
irregularidades ganham ainda maior relevância quando somadas à informação contida nos
autos de que a concorrência ora analisada possui o mesmo objeto que as Concorrências nºs
001/09 (TC 625.09-00) e 04/2010 (TC 1.401.10-13), declaradas desertas, e que os valores
estimados para estas licitações correspondem a: R$ 1.594.716,20 (Concorrência nº 01/2009)
e R$ 1.823.564,39 (Concorrência nº 04/2010). O orçamento estimado para a licitação tratada
nestes autos (R$ 3.858.536,05) é bastante superior ao das concorrências infrutíferas
anteriormente realizadas, representando um acréscimo de 142% em relação à primeira e de
112% em relação a segunda. Tal fato reforça a necessidade de descrição minimamente
detalhada das intervenções projetadas, bem como das justificativas para as quantidades
descritas na planilha orçamentária. Cumpre registrar a existência do Processo TC 1.742.13-
87, tendo por objeto a análise da licitação, em fase de instrução, com manifestação da
Coordenadoria V, pela irregularidade. Por estas razões, na esteira das manifestações da
Auditoria, que passam a integrar o presente voto, julgo irregular o Edital da Concorrência nº
003/2012. Participaram do julgamento o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad
hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a)
Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator.” b) Recursos: 4) TC 1.575.00-
22 – Recurso da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM interposto contra o V. Acórdão
de 11/4/2012 – Relator Conselheiro Eurípedes Sales – Secretaria Municipal de Transportes –
SMT e Consórcio Sainco Tráfego/BST – Auditoria – Exame da execução do Contrato
003/94-SMT/DSV – CTAs 3 e 4, cujo objeto é o fornecimento, instalação e manutenção de
equipamentos de controle de tráfego. Após o relato da matéria, “o Conselheiro Roberto
Braguim – Relator conheceu do recurso ordinário interposto pela Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM, visto preencher todos os pressupostos de admissibilidade e, quanto ao
mérito, negou-lhe provimento diante dos argumentos apresentados pelos Órgãos Técnicos
desta Corte, rebatendo todas as alegações que sustentam o recurso em causa. Outrossim, o
Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Revisor acompanhou “in totum” o voto
proferido pelo Conselheiro Roberto Braguim – Relator. Ainda, o Conselheiro Maurício Faria,
consoante voto apresentado em separado, conheceu do recurso interposto pela PFM, eis que
preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 138 a 140 do Regimento
Interno e no artigo 46 da Lei Orgânica, ambos deste Tribunal e, quanto ao mérito, na medida
em que os serviços foram realizados, deu-lhe provimento parcial para reconhecer os efeitos
financeiros do ajuste, com exceção da parcela resultante do encontro dos saldos credores e
devedores apurados nos pagamentos das medições e restituições dos valores retidos pelo
fornecedor. Sua Excelência, também, reiterou a aplicação de multa aos ordenadores da
despesa, em razão da grave ausência de controle dos serviços contratados por parte da
Secretaria Municipal de Transportes – SMT. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei
conheceu do apelo da PFM e, no mérito, deu-lhe provimento parcial para o reconhecimento
dos efeitos financeiros produzidos. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos
termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos
14
lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate.” (Certidão) 5) TC 684.00-22 –
Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, de Roberto Luiz Bortolotto e de
José Mazi interpostos contra o V. Acórdão de 24/8/2011 – Relator Conselheiro Eurípedes
Sales – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege Pavimentação
e Construção Ltda. – ( TA 197/2001 R$ 7.164.966,69, relativo ao Contrato 045/SVP/1999,
no valor de R$ 7.306.664,98, julgado em 1/9/2004) – Execução das obras e serviços de
recuperação e reforço parcial do Viaduto Antártica ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e
discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o Conselheiro Roberto
Braguim. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à
unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos recursos,
uma vez que são tempestivos e atendem aos requisitos da legitimidade e adequação exigidos
no Diploma Regimental desta Egrégia Corte de Contas. Acordam, ademais, por maioria,
quanto ao mérito, pelos votos do Conselheiro Roberto Braguim – Relator, do Conselheiro
Substituto Moacir Marques da Silva – Revisor e do Conselheiro Domingos Dissei, em negar
provimento a todos os recursos, diante da ausência de fatos e argumentos novos, de sorte que
o V. Acórdão hostilizado deve subsistir por seus próprios e jurídicos fundamentos. Vencido o
Conselheiro Maurício Faria que, consoante voto apresentado em separado, deu provimento
aos recursos, reafirmando o voto proferido quando do julgamento original do feito.
Relatório: Em foco de discussão e julgamento os Recursos Voluntários da Procuradoria da
Fazenda Municipal, Roberto Luiz Bortolotto e José Mazi interpostos ao v. Acórdão de 24 de
agosto de 2011, que, por maioria de votos, julgou irregulares os Termos Aditivos nºs 101,
111 e 278/2000 e 197 e 223/2001, aplicando multa de R$ 481,02 (quatrocentos e oitenta e um
reais e dois centavos), vencidos os ilustres Conselheiros Maurício Faria e Antonio Carlos
Caruso (fls. 1.068/1.069). A Procuradoria da Fazenda Municipal, em síntese, reportou-se aos
fundamentos do voto minoritário do nobre Conselheiro Maurício Faria, acompanhado pelo
Conselheiro Antonio Carlos Caruso, que julgou regulares os citados Aditivos ao Contrato nº
045/SVP/1999 e determinou à Pasta abster-se de celebrar ajustes sem a prévia comprovação
da regularidade fiscal das contratadas, pelas razões expostas no Pronunciamento de fls.
1.054/1.057, tutelando, em consequência, a acolhida dos Instrumentos e a insubsistência da
multa imposta. Formulou, ainda, pedido alternativo de aceitação dos efeitos financeiros e
patrimoniais dos atos praticados, em face do tempo transcorrido (fls. 1.070/1.081). O
recorrente Roberto Luiz Bortolotto, à época Secretário da Gestão Municipal, na mesma linha
defendeu a regularidade dos Ajustes pactuados, ante o atendimento do interesse público nas
obras e serviços de recuperação do Viaduto Antártica e da ausência de prejuízos ao erário
municipal (fls. 1.085/1.094), ao passo que José Mazi, ex-Chefe de Gabinete, informou que se
encontra afastado do serviço público há mais de dez anos, não tendo mais contato com
nenhum órgão público e que suas decisões eram estribadas nos setores técnicos da Secretaria,
motivo pelo qual pediu sua exoneração por atos imputados indevidamente (fls. 1.111/1.112).
Na análise desses apelos, a Subsecretaria de Fiscalização e Controle prestou os
esclarecimentos de fls. 1.116/1.121 onde se reportou às suas conclusões pretéritas, apontando
irregularidades nos Aditivos em julgamento. A seu turno, a Assessoria Jurídica de Controle
Externo e a Secretaria Geral, uniformemente, opinaram pelo conhecimento e improvimento
dos Recursos, pelas razões expostas nos pareceres insertos, respectivamente, às fls.
1.132/1.143 e 1.145/1.149, enquanto a Instituição Fazendária, também recorrente, bateu-se
pelo seu conhecimento e provimento (fl. 1.144). A esse relato acrescento que o Sr. Emilio
Azzi, então Secretário Municipal de Vias Públicas, também indicado como Ordenador da
Despesa, recolheu o valor da multa aplicada, embora discordando do conteúdo da Decisão
proferida (fls. 1.105/1.106), e a prolação do Despacho de indeferimento do pedido de dilação
15
de prazo formulado pela Jofege Pavimentação e Construção Ltda. (fl. 1.122). São os
destaques da extensão processual determinada pelos Recursos interpostos. É o relatório.
Voto: Os Recursos são tempestivos e atendem aos requisitos da legitimidade e adequação
exigidos no Diploma Regimental desta Egrégia Corte de Contas, pelo que merecem
conhecimento. Porém, em sede de mérito, seu improvimento é de rigor, diante da ausência de
fatos e argumentos novos, o que, aliás, ficou amplamente evidenciado nos pareceres da
Assessoria Jurídica de Controle Externo e Secretaria Geral, que passam a fazer parte
integrante deste Pronunciamento. Com efeito, ficou demonstrado, na instrução processual,
que os preços praticados pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb,
nos Ajustes, eram superiores ao da própria Tabela de Custos Unitários, variando de 84 a
124% (oitenta e quatro a cento e vinte e quatro por cento), bem assim a falta de justificativa
que viabilizasse a ilação de que a contratação foi vantajosa para a Municipalidade e a não
comprovação da regularidade fiscal da empresa contratada. Essas evidências, como bem
anotou a Assessoria Jurídica de Controle Externo no parecer projetado às fls. 1.132/1.142,
referendado pela Subchefia, não foram desfeitas pelos Recorrentes, destacando, ainda, que os
vícios assinalados pela Auditoria não são meramente formais, mas ilegalidades que
comprometem a substância dos Ajustes, não sendo, ademais, escusas aceitáveis as alegações
de boa-fé e de suposta ausência de prejuízos ao erário. Por outra face, os argumentos
invocados pela Procuradoria da Fazenda Municipal, com fulcro no voto minoritário do
eminente Conselheiro Maurício Faria, não foram, "data venia", convincentes para elidir
aqueles apontamentos, de sorte que o v. Acórdão hostilizado deve subsistir por seus próprios
e jurídicos fundamentos. Nessa linha de exposição meu voto nega provimento a todos os
recursos. Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Acompanho o
Relator quanto ao conhecimento dos recursos interpostos, eis que preenchidos os
pressupostos de admissibilidade. No mérito, voto pelo provimento dos Recursos, nos termos
do voto, cujo teor reafirmo, por mim proferido quando do julgamento original do feito e julgo
regulares os TAs nºs 101/2000, 111/2000, 246/2000, 278/2000, 197/2001 e 223/2001 ao
Contrato nº 045/SVP/1999. Participaram do julgamento o Conselheiro Substituto Moacir
Marques da Silva – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe
da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de
setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Roberto Braguim – Relator.” –
PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – a)
Recursos: 1) TC 1.697.07-86 – Recursos de Antônio de Pádua Perosa, de Ivone Abdalla
Jorge e de Silvana Augusto Alho interpostos contra o V. Acórdão de 26/5/2010 – Relator
Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras –
SMSP e Copseg Segurança e Vigilância Ltda. – (Contrato 002/SP-MG/2006 R$ 498.004,56)
– Verificar se o Contrato 002/SP-MG/2006, cujo objeto é a prestação de serviços de
vigilância e segurança patrimonial desarmada, nos Postos de Trabalho da Subprefeitura de
Vila Maria/Vila Guilherme, está sendo executado conforme o pactuado ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso, dos quais é Relator o
Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município
de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer dos recursos interpostos, eis que preenchidos os requisitos de admissibilidade
previstos nos artigos 138 a 140 do Regimento Interno e no artigo 46 da Lei Orgânica, ambos
deste Tribunal e, quanto ao mérito, em negar-lhes provimento, mantendo-se, na íntegra, o V.
Acórdão, por seus próprios e jurídicos fundamentos. Acordam, ainda, à unanimidade, em
determinar o envio de cópia do presente julgado aos recorrentes. Relatório: Trata o presente
de julgamento do Recurso interposto pela Origem, na pessoa dos ordenadores de despesa,
16
objetivando a reforma do V. acórdão que, à unanimidade, julgou irregular a execução parcial
do Contrato nº 002/2006 no montante de R$ 206.118,25, aplicando multa de R$ 454,00 aos
responsáveis, com fundamento no artigo 52, II, da Lei Municipal nº 9.167/80. A decisão
recorrida foi fundamentada com base no controle ineficiente da Administração, em razão: a)
do descumprimento no fornecimento de cestas básicas aos vigilantes alocados na prestação
de serviços; b) no descontrole da jornada de trabalho dos contratados; c) na falha de prova
documental comprobatória de recolhimentos relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço e à Previdência Social dos funcionários que efetivamente prestaram serviços e; d) na
ausência de avaliação periódica das atividades desenvolvidas pela Contratada, com inegável
prejuízo à boa e adequada prestação dos serviços contratados. Em apertada síntese, os
recorrentes alegaram que adotaram medidas para cumprimento das determinações constantes
do Acórdão recorrido, em especial quanto ao gerenciamento, controle e pagamento dos
serviços terceirizados. Ao se manifestar, a Coordenadoria III opinou pelo não provimento do
recurso interposto por entender que não foram apresentados argumentos aptos a afastar as
irregularidades detectadas no julgamento da execução contratual. Por sua vez, a Procuradoria
da Fazenda Municipal opinou pelo conhecimento e provimento do apelo. Neste momento, o
recorrente anexou aos autos cópia da Ação de Cobrança que está sendo movida em face da
contratada Copseg Segurança e Vigilância Ltda., na 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital,
sob nº 0022010-93.2011.8.26.0053, objetivando o ressarcimento do valor devido aos cofres
públicos, referente a multa por descumprimento de cláusula contratual e devolução dos
pagamentos feitos por serviços que efetivamente não foram prestados. Nesta senda, alegou
que as falhas constatadas estão sendo sanadas e que não decorreram de má-fé dos envolvidos.
Por sua vez, a Secretaria Geral posicionou-se no sentido do conhecimento do recurso e, no
mérito, pelo seu improvimento, mantendo-se, na íntegra, a r. Decisão, por seus próprios e
jurídicos fundamentos. É o relatório. Voto: Conheço do recurso interposto, eis que
preenchidos os requisitos de admissibilidade previstos nos artigos 138 a 140 do Regimento
Interno e no artigo 46 da Lei Orgânica, ambos deste Tribunal. No mérito, considero que as
razões recursais apresentadas refletem apenas as providências adotadas posteriormente pela
Origem, no sentido de atendimento das determinações constantes do julgamento originário,
não tendo o condão de afastar as inúmeras irregularidades apuradas pela área técnica. Assim,
não há nos autos elementos novos capazes de propiciar a modificação do julgado, razão pela
qual, perfilhando o entendimento da Secretaria de Fiscalização e Controle e da Secretária
Geral, nego provimento ao recurso interposto, mantendo-se, na íntegra, a r. Decisão, por seus
próprios e jurídicos fundamentos. Encaminhe-se cópia do presente julgado aos interessados.
Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva. Presente o Procurador Chefe da Fazenda
"ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013.
a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” b) Diversos: 2) TC 1.444.12-98
– Adlin Plásticos Ltda. – Secretaria Municipal da Saúde – SMS – Denúncia em face do Edital
do Pregão Eletrônico 129/2011, cujo objeto é o registro de preços para fornecimento de
escovas cilíndricas e espéculos ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos
quais é Relator o Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto
do Relator, em conhecer da denúncia, por atender aos requisitos regimentais de
admissibilidade elencados no artigo 55 do Regimento Interno desta Casa, e, no mérito, em
julgá-la prejudicada pela perda de seu objeto. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar
aos Órgãos Técnicos desta Corte que os apontamentos, neste processo, devam constar de
eventual análise futura, caso porventura inaugurado outro procedimento licitatório com o
17
mesmo objeto e pelo mesmo Órgão, salientando, inclusive, que, em casos análogos, deva
constar de forma expressa e detalhada a extrapolação da somatória de receitas por empresas
com um mesmo sócio administrativo. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o
encaminhamento de cópia do presente Acórdão à Secretaria Municipal da Saúde e à
denunciante, em cumprimento ao que dispõe o artigo 58 do Regimento Interno deste
Tribunal, bem como a todos os intimados neste feito. Acordam, afinal, à unanimidade, em
determinar o arquivamento dos autos. Relatório: Em julgamento a Denúncia interposta pela
empresa Adlin Plásticos Ltda. (fls. 02 a 11) contra o Pregão Eletrônico nº 129/2011/SMS (fls.
81 a 96), aberto no âmbito da Secretaria Municipal da Saúde, visando ao Registro de Preços
para o fornecimento de escova ginecológica e espéculo vaginal. A Denunciante alega,
sucintamente, a divergência entre o objeto descrito no Edital e o fornecido pela licitante
vencedora do certame, citando o registro do produto na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – Anvisa, e o fato do Senhor Benedito Tadeu Saraiva Fittipaldi ser sócio
administrador das empresas KP Comércio, Importação e Exportação de Produtos Médicos,
Odontológicos, Veterinários e Correlatos Ltda. EPP e Koplast Comércio e Indústria Ltda.,
fato impeditivo à obtenção de vantagem concedida na licitação, qual seja, o empate ficto, à
licitante vencedora, em face da vedação prevista na Lei Complementar nº 123/200610
, artigo
3º, § 4º, inciso V11
. A Coordenadoria IV manifesta-se pela procedência parcial da
Representação (fls. 540 a 542). Posiciona-se no sentido da improcedência quanto à alegação
de que o produto, com registro na Anvisa sob o nº 10237610072, é diferente daquele exigido
no Edital, e, de outra parte, pela procedência no sentido de que a empresa KP Comércio,
Importação e Exportação de Produtos Médicos, Odontológicos, Veterinários e Correlatos
Ltda. EPP não pode ser beneficiada pelo previsto nos artigos 44 e 4512
da Lei Complementar
10
"Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; altera dispositivos das Leis no
8.212 e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei no 5.452, de 1
o de maio de 1943, da Lei n
o 10.189, de 14 de fevereiro de 2001, da Lei
Complementar no 63, de 11 de janeiro de 1990; e revoga as Leis n
o 9.317, de 5 de dezembro de 1996, e 9.841,
de 5 de outubro de 1999." 11
"Art. 3o Para os efeitos desta Lei Complementar, consideram-se microempresas ou empresas de pequeno
porte a sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o
empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso,
desde que: [...]
§ 4o Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico diferenciado previsto nesta Lei Complementar, incluído o
regime de que trata o art. 12 desta Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa jurídica: [...]
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde
que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do "caput" deste artigo;" (Grifado no
original.) 12
"Art. 44. Nas licitações será assegurada, como critério de desempate, preferência de contratação para as
microempresas e empresas de pequeno porte.
§ 1o Entende-se por empate aquelas situações em que as propostas apresentadas pelas microempresas e
empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento) superiores à proposta mais bem
classificada.
§ 2o Na modalidade de pregão, o intervalo percentual estabelecido no § 1
o deste artigo será de até 5% (cinco por
cento) superior ao melhor preço.
Art. 45. Para efeito do disposto no art. 44 desta Lei Complementar, ocorrendo o empate, proceder-se-á da
seguinte forma:
I - a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada poderá apresentar proposta de preço
inferior àquela considerada vencedora do certame, situação em que será adjudicado em seu favor o objeto
licitado;
18
nº 123/06, uma vez que incide no referido dispositivo antes citado. Inicialmente, a Auditoria
historia os acontecimentos no certame em apreço e registra que o Pregão Eletrônico nº
129/2011/SMS, ora atacado pela Denunciante, foi substituído pelo Pregão Eletrônico nº
228/2011/SMS (fls. 188 a 205), sem que a suspensão formal daquele edital tivesse ocorrido
até aquele momento da informação (fl. 186). Enviados os autos à Assessoria Jurídica de
Controle Externo – AJCE, esta opina, no mesmo teor da manifestação da Auditoria, pela
procedência parcial da Insurgência (fls. 545 a 548). Intimadas a Origem, a Pregoeira, a
Denunciante (Adlin), as empresas Kolplast e KP, o Chefe de Gabinete, à época, e a Diretora
da Divisão Técnica de Suprimentos (fls. 549 e 554) a se manifestarem, foram juntadas
petições e documentações, das quais destaco o Ofício nº 348/12-SMS.G/AJ, do então
Secretário da Saúde, comunicando a anulação do item 3 do Pregão Eletrônico nº 228/2011-
SMS.G, adjudicado à empresa KP, e da Ata de Registro de Preços nº 369/11-SMS.G firmada
com a referida empresa (fls. 620 e 621). Dirigidos os autos, novamente, à manifestação da
Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC, no tocante ao acrescido, esta acaba por
ratificar sua posição anterior (fls. 624 a 626). Por sua vez, a AJCE exara parecer no sentido
do conhecimento da Exordial, porém, pela perda superveniente do seu objeto, tendo em vista
o conteúdo do citado Ofício da Pasta da Saúde, "porquanto fulminou todas as consequências
decorrentes da adjudicação irregular promovida pela inobservância da extrapolação da receita
bruta arrecadada pelo "Pool" de empresas envolvidas em torno do Senhor Benedito Tadeu
Saraiva Fittipaldi". Ademais, consigna que as informações colacionadas não tiveram o
condão de alterar as suas conclusões iniciais, assim como as da Auditoria (fls. 644 a 646).
Submetido o feito à douta Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, entende este Órgão
Fazendário que a Representação deve ser declarada prejudicada, em razão da perda do seu
objeto (fl. 648). A Secretaria Geral – SG, instada a se manifestar, opina pelo conhecimento e
pela perda superveniente do objeto da Denúncia (fls. 658 a 661). É o relatório. Voto: A peça
inicial recebida como conteúdo de denúncia atende aos requisitos regimentais de
admissibilidade elencados no artigo 55 do Regimento Interno desta Casa, razão pela qual
deve ser recebida. No mérito, depreende-se que o mote da Insurgência da Denunciante,
consubstanciado nos dois pontos já relatados anteriormente, com o advento do Ofício nº
348/12-SMS.G/AJ do Secretário da Saúde, à época, torna-se esvaziado, pois a
correspondência comunicou a anulação do item 3 do Pregão Eletrônico nº 228/2011-SMS.G,
adjudicado à empresa KP, e também anulou a Ata de Registro de Preços nº 369/11-SMS.G,
firmada com a referida empresa (fls. 620 e 621). Mister consignar, ainda, que a Origem
procedeu a novo certame, qual seja, o Pregão nº 504/12, tendo sido homologado em
29/12/12. Assim, tendo a Origem encerrado os procedimentos no tocante ao Pregão em
julgamento, assim como acerca da citada Ata de Registro de Preços, devidamente
comprovados com a publicação no DOC de 16/10/12, de fato fica constatada a
II - não ocorrendo a contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, na forma do inciso I do
"caput" deste artigo, serão convocadas as remanescentes que porventura se enquadrem na hipótese dos §§ 1o e
2o do art. 44 desta Lei Complementar, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;
III - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de pequeno porte que se
encontrem nos intervalos estabelecidos nos §§ 1o e 2
o do art. 44 desta Lei Complementar, será realizado sorteio
entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá apresentar melhor oferta.
§ 1o Na hipótese da não-contratação nos termos previstos no "caput" deste artigo, o objeto licitado será
adjudicado em favor da proposta originalmente vencedora do certame.
§ 2o O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor oferta inicial não tiver sido apresentada por
microempresa ou empresa de pequeno porte.
§ 3o No caso de pregão, a microempresa ou empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada
para apresentar nova proposta no prazo máximo de 5 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena
de preclusão." (Grifos do original.)
19
prejudicialidade do objeto desta Denúncia, nos termos da conclusão unânime da AJCE, da
PFM e da SG. Pelo exposto, em face da anulação do item 3 do Edital do Pregão Eletrônico nº
228/2011-SMS.G pela Pasta da Saúde, julgo pelo conhecimento da Denúncia e, no mérito,
pela perda do seu objeto, propondo o arquivamento da mesma. Determino, por derradeiro e
ao ensejo, que os apontamentos dos Órgãos Técnicos, neste processo, devam constar de
eventual análise futura, caso porventura inaugurado outro procedimento licitatório com o
mesmo objeto e pelo mesmo Órgão, salientando, inclusive, que, em casos análogos, deva
constar de forma expressa e detalhada a extrapolação da somatória de receitas por empresas
com um mesmo sócio administrativo. Encaminhe-se cópia do presente julgado à Origem, à
Denunciante e a todos os intimados neste feito. Após, publique-se. Participaram do
julgamento os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e o Conselheiro
Substituto Moacir Marques da Silva. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel
Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson
Simões – Presidente; a) Maurício Faria – Relator.” 3) TC 3.062.12-62 – Master Serviços de
Locação de Veículos Ltda. – Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
– Smads – Representação em face do Pregão 26/Smads/2012, cujo objeto é a prestação de
serviço de transporte com veículos, incluindo motorista, ajudante para os caminhões e
combustível ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o
Conselheiro Maurício Faria. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município
de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em
conhecer da representação, por presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, e, no
mérito, tendo a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads
encerrado os procedimentos no tocante ao Pregão 26/Smads/2012 com a publicação no
Diário Oficial da Cidade de São Paulo, de 11/01/2013, em julgá-la prejudicada pela perda de
seu objeto. Acordam, ainda, à unanimidade, em determinar aos Órgãos Técnicos desta Casa
que os apontamentos, neste processo, devem constar de eventual análise futura, em caso de
outro procedimento licitatório com o mesmo objeto e pelo mesmo Órgão. Acordam, ademais,
à unanimidade, em determinar o encaminhamento de cópia do presente Acórdão à Smads e à
representante, em cumprimento ao que dispõe o artigo 58 do Regimento Interno desta Corte.
Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos. Relatório: Em
julgamento a Representação interposta pela empresa Master Serviços de Locação de Veículos
Ltda., em face do Edital do Pregão nº 26/Smads/2012 (fls. 15 a 26), aberto no âmbito da
Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social – Smads, visando à
contratação de empresa especializada em prestação de serviços de transporte com veículos,
incluindo motorista, ajudante para os caminhões e combustível. A Representante, em síntese,
insurge-se com relação à concomitância entre certames de mesmo objeto, quais sejam, o
Pregão nº 26/Smads/2012 e o Pregão nº 17/Smads/2011, abertos em momento anterior, e o
subitem nº 6.3.3.5.4 do Edital, que trata do preço para horas extraordinárias de trabalho (fls.
02 a 07). A Coordenadoria III manifesta-se, em suma (fls. 50 a 53), no sentido de que o
referido Edital, de fato, possui semelhanças entre os objetos e que, por ocasião do Pregão nº
17/Smads/2011, na sua última ata constou que, oportunamente, seria elaborado e divulgado
novo edital, sendo que, na hipótese de o Pregão nº 26/Smads/2012 ter sucedido àquele,
deveria ter ocorrido a sua revogação expressa. Outrossim, com referência ao citado subitem,
refere que, quando da tramitação do TC nº 1.875.12-08 (Representação em face do citado
Pregão nº 17/Smads/2011), a Origem expressamente informou que seria feita a sua exclusão.
Conclusivamente, manifesta-se a Auditoria pela suspensão do certame, salientando que,
tendo em vista a urgência do exame dos vários questionamentos da Representante, efetivou
análise perfunctória mas suficiente para ensejar tal compreensão. Houve determinação de
20
suspensão do procedimento licitatório (fls. 56 a 59), cuja decisão foi posteriormente
referendada pelo Órgão Pleno desta Corte. Posteriormente, tendo em vista o envio, pela
Smads, de outros documentos (fls. 96 a 119), houve novo encaminhamento aos Órgãos
Técnicos, os quais reiteraram suas manifestações no sentido da procedência parcial da
Representação. Neste momento, houve deliberação da Secretaria no sentido de o Pregão nº
026/Smads/2011 ser tornado prejudicado. Enviados os autos à apreciação da douta
Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, o Órgão Fazendário opina pelo conhecimento da
Representação e que a mesma seja julgada prejudicada por perda do objeto (fl. 141). Ao
tomar conhecimento da deliberação da Secretaria, determinei o acompanhamento de possível
republicação ou abertura de novo edital que vier a tratar do objeto em apreço, ocasião em que
deverá ser efetivado o devido cotejo com as irregularidades já apontadas neste processo (fl.
142). Posteriormente, a Origem remete a sua documentação comprobatória de que tornou
prejudicada a licitação e de que está tomando providências tendentes à elaboração de outro
edital (fls. 143 a 150). Enviado o feito à Secretaria Geral, esta, em consonância com a PFM,
opina pelo conhecimento e, no mérito, pela perda superveniente do objeto (fls. 152 a 156). É
o relatório. Voto: Presentes os requisitos regimentais de admissibilidade, conheço da presente
Representação. Em que pesem os apontamentos trazidos por ocasião da interposição da
presente Insurgência, o advento da publicação do despacho, que tornou prejudicado o Pregão
nº 26/Smads/2012, torna-a esvaziada. Assim, tendo a Origem encerrado os procedimentos no
tocante ao Pregão, conforme comprovado com a publicação no DOC de 11/01/13, fica de fato
constatada a prejudicialidade do objeto desta Representação, nos termos da conclusão da
PFM e da SG. Acresço que, na referida publicação, igualmente a Pasta tornou prejudicado o
Pregão nº 017/Smads/2011, conforme informação contida no TC nº 1.850.12-79, que tratou
do respectivo Acompanhamento. Pelo exposto, em face de ter sido tornado prejudicado o
Edital do Pregão nº 26/Smads/2012 pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social,
julgo pelo conhecimento e pela perda do objeto da presente Representação, propondo o seu
arquivamento. Destaco, por derradeiro, que os apontamentos dos Órgãos Técnicos, neste
processo, devem constar de eventual análise futura, em caso de outro procedimento licitatório
com o mesmo objeto e pelo mesmo Órgão. Encaminhe-se cópia do presente julgado à
Secretaria envolvida. Após, publique-se. Participaram do julgamento os Conselheiros
Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e o Conselheiro Substituto Moacir Marques da
Silva. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro
Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Maurício
Faria – Relator.” – PROCESSOS RELATADOS PELO CONSELHEIRO DOMINGOS
DISSEI – a) Diversos: 1) TC 2.290.12-51 – Eicon Controles Inteligentes de Negócios Ltda.
– Secretaria Municipal de Finanças – SF – Representação em face do Edital da Concorrência
Pública SF/CEL 01/2012, cujo objeto é o fornecimento e cessão de direito de uso definitivo e
exclusivo do Sistema Tributário Paulistano ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos
estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o
relatório e voto do Relator, em conhecer da representação interposta pela empresa Eicon
Controles Inteligentes de Negócios Ltda., uma vez que estão preenchidos os pressupostos
legais e regimentais de sua admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la improcedente.
Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à
representante e à representada, obedecendo ao que estabelece o artigo 58 do Regimento
Interno deste Tribunal, arquivando-se, na sequência, os presentes autos. Relatório: Em
julgamento a Representação apresentada pela empresa Eicon Controles Inteligentes de
Negócios Ltda., em face da Concorrência Pública nº 01/SF/2012, cujo objeto é o
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fornecimento e cessão de direito de uso definitivo e exclusivo do Sistema Tributário
Paulistano, que consiste em: Fornecimento e cessão de direito de uso definitivo, não
exclusivo, de solução tributária informatizada de "software", com entrega do código-fonte,
para a customização e implantação do Sistema Tributário Paulistano (STP), contemplando os
seguintes processos: Cadastro, Lançamentos, Arrecadação, Certidões, Declaração de
Instituições Financeiras, Benefícios Fiscais, Fiscalização e Cobrança. A representante
consigna ser ilegal o prazo de validade das propostas de preço prevista na cláusula VI, item
6.2, conforme texto abaixo transcrito: "VI - Da Proposta Comercial. 6.2 – A proposta de
preço deverá ter prazo de validade não inferior a 90 (noventa) dias, contados da data de sua
apresentação". Alega que essa condição editalícia vai na contramão da lei de licitações e
fundamenta seu pedido invocando o artigo 64, § 3º, da Lei nº 8.666/93, cuja redação é a
seguinte: "Art. 64. A Administração convocará regularmente o interessado para assinar o
termo de contrato, aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e condições
estabelecidos, sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas
no art. 81 desta Lei. (...) § 3º. Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das propostas,
sem convocação para a contratação, ficam os licitantes liberados dos compromissos
assumidos." Insurge-se, ainda, contra as exigências de apresentação do Certificado ISO,
previstas nos itens 1.2, 1.3 e 1.4, do Anexo IV do Edital, bem como do Currículo com
certificação PMP (Project Management Professional), constante do item 4, do Anexo IV do
Edital. Instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica de Controle Externo concluiu pela
admissibilidade da Representação e, no mérito, pela sua improcedência. Ressalta que a
previsão contida no § 3º do artigo 64 da Lei nº 8.666/93, não impede a fixação de prazos
superiores, em vista do interesse público envolvido e das peculiaridades do objeto licitado.
Quanto ao inconformismo acerca das exigências de apresentação dos certificados ISO e
PMP, a Assessoria Jurídica de Controle Externo asseverou que seriam ilegais caso tivessem
sido postos como requisitos para habilitação no certame. Todavia, não foi este o caso, visto
que tais documentos/certificações serviram apenas para os fins de pontuação técnica,
inexistindo, portanto, ilegalidade nessas exigências. A Procuradoria da Fazenda Municipal e
a Secretaria Geral, acompanhando "in totum" o relatório da Assessoria Jurídica de Controle
Externo, manifestaram-se pela admissibilidade da representação e, no mérito, pela sua
improcedência. É o relatório. Voto: Conheço da Representação interposta pela empresa
Eicon Controles Inteligentes de Negócios Ltda., uma vez que estão preenchidos os
pressupostos legais e regimentais de sua admissibilidade. No mérito, na esteira das
manifestações dos Órgãos Técnicos desta Corte, cujos fundamentos adoto como razões de
decidir, julgo improcedente a presente Representação. Desta decisão dê-se ciência às partes,
obedecendo ao que estabelece o artigo 58 do Regimento Interno deste Tribunal, arquivando-
se, na sequência, os presentes autos. Participaram do julgamento os Conselheiros Maurício
Faria – Revisor, Roberto Braguim e o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Domingos Dissei
– Relator.” 2) TC 3.187.12-38 – Rafael Hamze Issa – Subprefeitura M' Boi Mirim – SPMB
– Representação em face do Pregão Presencial 13/SPMB/2012, cujo objeto é a contratação de
empresa para a prestação de serviços de limpeza mecanizada de sistemas de drenagem,
incluindo galerias, ramais, poços de visita, bocas de lobo, bocas de leão, tubos e conexões,
com utilização de equipamento combinado hidrojato/sugador e utilização de aterro particular
para serviços de descarga e disposição final de resíduos removidos ACÓRDÃO: “Vistos,
relatados e discutidos estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Domingos Dissei.
Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade,
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de conformidade com o relatório e voto do Relator, em receber a representação formulada
pelo Senhor Rafael Hamze Issa, visto que estão preenchidos os pressupostos de sua
admissibilidade, e, no mérito, em julgá-la prejudicada, pela perda superveniente do objeto,
em face das alterações do edital efetivadas pela Subprefeitura M' Boi Mirim – SPMB,
sanando todas as impropriedades constatadas. Acordam, ademais, à unanimidade, em
determinar, após o cumprimento do que estabelece o artigo 58 do Regimento Interno deste
Tribunal, o arquivamento dos presentes autos. Relatório: Em julgamento a Representação
interposta pelo Senhor Rafael Hamze Issa em face do Pregão Presencial nº 13/2012/SPMB,
da Subprefeitura M'Boi Mirim, tendo por objeto a contratação de empresa para prestação de
serviços de limpeza mecanizada de sistemas de drenagem, incluindo galerias, ramais, poços
de visita, bocas de lobo, bocas de leão, tubos e conexões com utilização de equipamento
combinado hidrojato/sugador e utilização de aterro particular para serviços de descarga e
disposição final de resíduos removidos. O Representante se insurgiu contra as exigências
restritivas do edital, constante do item 7.4.3.2, a saber: "7.4.3.2 – comprovação de possuir em
nome da empresa licitante, atestado(s) ou certidão(ões) emitida(s) por pessoa(s) jurídica(s) de
direito público ou privado, que comprovem a prestação de serviços de limpeza mecanizada
de águas pluviais, ramais, poços de visita, bocas de lobo, tubos e conexões, com a utilização
de equipamento combinado hidrojato/sugador, com a comprovação de no mínimo 50% do
objeto licitado e atestado de destinação final de resíduos em aterro sanitário credenciado pela
Cetesb." Alega que: 1) a exigência de qualificação técnica ofende frontalmente o artigo 30,
II, da Lei 8.666/93 ao exigir objeto idêntico ao licitado, a qual deveria se restringir às
parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação; 2) a exigência de
atestado de encaminhamento do resíduo para aterro sanitário credenciado pela Cetesb não é
comumente exigida no mercado, além de não constar dos Atestados de Execução de serviços
expedidos para fins de qualificação técnica. A Coordenadoria III considera pertinente o
questionamento da Representação e conclui que é totalmente procedente o reclamo. A
Assessoria Jurídica de Controle Externo, analisando os termos da Representação, concluiu
que foram preenchidos os requisitos de admissibilidade e acompanhou o entendimento da
Especializada pela sua procedência quanto ao mérito. A Assessoria de meu Gabinete,
acompanhou o posicionamento dos Órgãos Técnicos acrescentando pertinente questão
relativa à competência da Subprefeitura no que diz respeito à destinação dos resíduos, visto
que, conforme estabelece o artigo 2º do Decreto 46.489/2005, a competência para licitar e
contratar a destinação final desses resíduos pertence à Secretaria Municipal de Serviços. Em
razão das conclusões alcançadas pelos Órgãos Técnicos, determinei, então, a suspensão "sine
die" do Pregão Presencial nº 13/SPMB/2012, decisão devidamente referendada pelo Plenário
deste Tribunal, na 2.650ª Sessão Ordinária. Instada a se manifestar, a Origem informou ter
procedido as correções sugeridas pelos Órgãos Técnicos do Tribunal e pelo meu Gabinete. A
Auditoria e a Assessoria Jurídica de Controle Externo, manifestando-se acerca das
modificações apresentadas pela Origem, consideraram sanadas as impropriedades,
condicionando sua aprovação final após a publicação do edital revisado. Na sequência,
autorizei a retomada do certame, condicionada às alterações indicadas pelos Órgãos Técnicos
desta Corte, decisão devidamente referendada pelo Plenário do Tribunal na 2.656ª Sessão
Ordinária. Após publicação do Edital, a Auditoria entendeu restarem sanadas todas as
impropriedades. A assessora preopinante da Assessoria Jurídica de Controle Externo, por sua
vez, manifestou-se pela perda do objeto da representação e, adicionalmente, propôs que o
instrumento convocatório exija a apresentação da planilha de composição de custos unitários,
ainda que apenas do licitante vencedor, a eliminação da parte final do item 2.2.6.3, do Anexo
III e o esclarecimento quanto à estimativa do número de equipes. A Assessora Jurídica Chefe
23
de Controle Externo acompanhou o entendimento de sua assessora e acrescentou a
necessidade do edital contemplar as novas regras de reajuste de preços, nos termos do
Decreto nº 53.841/13. Intimada, a Origem informou que providenciou as alterações no
instrumento convocatório e a Assessoria Jurídica de Controle Externo entendeu restarem
sanadas as incongruências apontadas. A Procuradoria da Fazenda Municipal, por sua vez,
requereu seja esta Representação julgada extinta, por perda do objeto, em face das alterações
promovidas no Edital. A Secretaria Geral opinou pela admissibilidade da Representação e
pela perda superveniente do seu objeto, tendo em vista as alterações realizadas pela Origem.
É o relatório. Voto: Recebo a Representação porque estão preenchidos os pressupostos de sua
admissibilidade. No mérito, julgo-a prejudicada, considerando as manifestações dos Órgãos
Técnicos desta Corte e da Procuradoria da Fazenda Municipal que opinaram pela perda
superveniente do objeto, em face das alterações do edital efetivadas pela Origem, sanando
todas as impropriedades constatadas. Após o cumprimento do que estabelece o artigo 58 do
Regimento Interno deste Tribunal, arquivem-se estes autos. Participaram do julgamento os
Conselheiros Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e o Conselheiro Substituto Moacir
Marques da Silva. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário
Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a)
Domingos Dissei – Relator.” – PROCESSO RELATADO PELO CONSELHEIRO
SUBSTITUTO MOACIR MARQUES DA SILVA – a) Contratos: 1) TC 3.027.04-51 –
Subprefeitura Butantã e A. Tonanni Construções e Seviços Ltda. – Contrato 005/SP-BT/2003
R$ 992.940,00 – Prestação de serviços de poda e remoção de árvores, através de 2
equipes/mês, pelo período de 8 meses e quatorze dias no exercício de 2003, e 04 equipes/mês
pelo período de 04 meses no exercício de 2004 ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos
estes autos, dos quais é Relator o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva. Acordam
os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante
notas taquigráficas insertas nos autos, em julgar regular o Contrato 005/SP-BT/2003.
Acordam, ainda, à unanimidade, nos termos da proposta do Conselheiro Maurício Faria, em
sugerir à Escola Superior de Gestão e Contas Públicas Conselheiro Eurípedes Sales que
elabore estudos no sentido de programar atividades sobre a temática do uso da tecnologia, em
especial o uso da imagem, para o avanço da Administração Pública centrada no resultado do
gasto público pretendido. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim –
Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad
hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a)
Edson Simões – Presidente; a) Moacir Marques da Silva – Relator.” – PROCESSOS DE
REINCLUSÃO – CONSELHEIRO PRESIDENTE EDSON SIMÕES – Preliminarmente,
o Conselheiro Presidente Edson Simões comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá
posteriormente o seguinte processo de sua pauta de reinclusão: 1) TC 3.970.05-72 –
Autarquia Hospitalar Municipal – AHM e Tecelagem Brasil Ltda. – Contrato de Locação s/n
de 17/2/2004 R$ 264.000,00, TAs 27/2005 R$ 51.057,60 (para constar o reajuste do valor
locatício mensal, que a partir de 16/4/2005 passará a ser de R$ 24.127,40), 51/2005
R$ 2.904,00 (para constar o reajuste do valor locatício mensal, que a partir de 16/4/2005
passará a ser de R$ 24.248,40), 82/2005 red. de R$ 12.038,40 (adota como índice de reajuste
o IPC-Fipe, em substituição ao IGP-DI e a partir de 16/4/2005 fica o valor locatício mensal
fixado em R$ 23.746,80), 24/2006 R$ 7.238,04 (para constar o valor locatício mensal, que a
partir de 16/4/2006 passará a ser de R$ 24.349,97) e Termo de Retirratificação do TA
82/2005 R$ 2.758,80 (o valor locatício mensal de R$ 23.746,80, bem como a substituição do
índice de reajustamento constante da cláusula primeira, itens 1.1 e 1.2 do TA 82/2005,
passará a vigorar a partir de 1º/10/2005 e não 16/4/2005) – Locação de imóvel situado na Rua
24
do Tatuapé, 90, Bairro Maranhão, para instalação da Sede da Autarquia 2) TC 1.377.07-35 –
Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo – Prodam-
SP S.A. e Ação Informática Brasil Ltda. – Pregão 12.008/05 – Contrato CO-05.06/06
R$ 2.545.000,00, TA CO/TA-02.11/06 R$ 599.782,66 (acrescer aproximadamente em
23,57% o valor inicial do contrato original para a contratada fornecer mais 21 lâminas de
Servidor Blade, bem como os demais produtos constantes de sua proposta) – Aquisição de
"Servidores Blade" ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na
presente sessão pelo Conselheiro Presidente Edson Simões, após determinação de Sua
Excelência, na 2.680ª S.O., para que lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de
desempate. Naquela sessão, votaram os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto
Braguim e Eurípedes Sales, com voto anteriormente proferido, na 2.662ª S.O., pelo
Conselheiro Maurício Faria – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, por maioria, de conformidade com o relatório e voto do Conselheiro
Maurício Faria – Relator, bem como pelo voto do Conselheiro Roberto Braguim, votando o
Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de desempate, nos termos do artigo 14,
alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do
Regimento Interno desta Corte, em julgar irregulares e deixar de acolher o Pregão 12.008/05
e o Contrato CO-05.06/06, dele decorrente, considerando a ausência de orçamento detalhado
em planilhas, com especificações dos itens que formaram o preço total estimado, em
desobediência ao que dispõe os artigos 7º, § 2º, e 40, § 2º, incisos I e II, da Lei Federal
8.666/93, bem como o artigo 7° do Decreto Municipal 46.662, de 24 de novembro de 2005.
Vencidos os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, nos termos do seu voto apresentado
em separado, e Eurípedes Sales, que julgaram regulares o pregão e o contrato, relevando as
falhas constatadas, por serem de ordem formal. Acordam, ainda, à unanimidade, em julgar
irregular o Termo de Aditamento CO/TA-02.11/06. Acordam, afinal, por maioria, pelos votos
dos Conselheiros Maurício Faria – Relator, Domingos Dissei – Revisor e Eurípedes Sales,
em aplicar aos ordenadores da despesa identificados nos autos, a multa pecuniária no valor de
R$ 542,20 (quinhentos e quarenta e dois reais e vinte centavos), à vista das irregularidades
perpetradas, com fundamento nos artigos 19 e 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167, de 3 de
dezembro de 1980, no Regimento Interno desta Corte e na Portaria SG/GAB. 01/2013, de 15
de janeiro de 2013. Vencido, neste particular, o Conselheiro Roberto Braguim. Relatório:
Trata-se do exame do Pregão 12.008/05, levado a efeito pela Companhia de Processamento
de Dados do Município de São Paulo – Prodam, do Contrato CO-05.06/06, dele decorrente,
bem como do Termo de Aditamento 02.11/06, ajustes firmados entre a Prodam e a empresa
Ação Informática Brasil Ltda., tendo por objeto a aquisição de "Servidores Blade". Prestou-se
o Termo de Aditamento sob exame ao acréscimo de R$ 599.782,66, aproximadamente
23,57% do valor inicial do contrato original, constando da Cláusula I desse ajuste que o
referido acréscimo correspondia ao fornecimento, pela contratada, de mais 21 (vinte e uma)
lâminas de Servidor "Blade", "bem como os demais produtos constantes de sua proposta, que
fica fazendo parte deste Aditivo". A Auditoria, nos Relatórios de fls. 139/150, pronunciou-se
pela regularidade do Pregão e pela irregularidade do Contrato, por infringência ao artigo 29
da Lei 8.666/93 (regularidade fiscal), aos artigos 23 e 24 da Lei Municipal 13.278/02, e
ressalvando a remessa com atraso das informações via Seri, conforme Instruções 01/02 deste
Tribunal. Quanto ao Termo de Aditamento, pronunciou-se pela irregularidade, diante da falta
de definição exata do objeto aditado, bem como diante da falta de comprovação da Certidão
de Tributos junto à Fazenda Estadual. Apontou, ainda, desacordo do TA em relação ao artigo
60, parágrafo único, da Lei 8.666/93, dada a emissão do instrumento em 06 de novembro de
2006, quando já findo o prazo contratual, encerrado em 26 de julho de 2006, caracterizando,
25
assim, contrato verbal. Apontou, por fim, o atraso das informações via Seri. A Assessoria
Jurídica de Controle Externo entendeu justificada a necessidade da contratação, por conta das
precárias condições dos servidores existentes na Prodam e em face das vantagens oferecidas
pelos equipamentos solicitados. Concluiu que o objeto está descrito de forma objetiva e que,
por serem bens comuns, usuais no mercado, permitem a aquisição através de pregão. Quanto
ao mais, corroborou com a manifestação de AUD em relação às irregularidades apontadas.
Intimadas, prestaram defesa a Prodam (fls. 168/180), o seu Diretor-Presidente e ordenador da
despesa à época, Sr. Luiz Arnaldo Pereira da Cunha Júnior (fls. 183/192), bem como o seu
Gerente de Produção, Luiz Carlos Stucchi, ordenador da despesa relativa ao TA examinado
(fls. 197/209), tendo a contratada deixado transcorrer "in albis" o prazo que lhe fora
concedido por meio da Intimação de fl. 167. Os defendentes juntaram certidões de tributos
estaduais demonstrando que, à época da contratação e do aditamento, a empresa contratada
estava em situação fiscal regular, muito embora reconheçam que referidas certidões não
haviam sido juntadas ao PA respectivo. Acerca do atraso no envio das informações via Seri,
justificaram que, à época, a Prodam se encontrava em atribulado período de mudança da
sede, ocorrido pouco antes da celebração do Contrato. Referiram-se ao julgado desta Corte,
no âmbito do TC 3.679.97-21, em que este Pleno entendeu que o atraso na remessa das
informações configura vício formal, não gerando nenhum prejuízo ao erário. Quanto ao valor
aditado, sustentaram ser desnecessário ao termo aditivo referir-se novamente ao produto que
a empresa vai comprar/contratar, sendo que este já se encontrava descrito em outro
documento do qual o termo é acessório. Já com relação à formalização do aditamento após
findo o prazo contratual, aduziram que, nos termos da Cláusula V do Contrato, a vigência do
contrato finda com o término das obrigações assumidas pelas partes e que isso somente
ocorreu após 36 meses contados da emissão do Termo de Aceite, quando findou a
responsabilidade da empresa contratada pelos serviços de assistência técnica, em face da
garantia estendida estabelecida na Cláusula IV. A Auditoria, revendo sua posição precedente,
opinou pela regularidade formal do Contrato, com ressalva apenas em relação ao atraso na
remessa das informações. Relativamente ao Termo de Aditamento, ratificou seu
entendimento no sentido da irregularidade em face dos aspectos apontados. No entender da
Especializada, no caso, em que há possibilidade de várias combinações entre tipo de produto
e quantidade, faz-se necessária a especificação do objeto a ser aditado. Reiterou, ainda, seu
entendimento quanto a haver ocorrido contrato verbal, anotando que a própria cláusula IV do
Contrato trata do prazo de vigência e do prazo de garantia de forma distinta. A Assessoria
Jurídica de Controle Externo acompanhou o entendimento da Auditoria no sentido da
regularidade do Pregão e Contrato e, de outra parte, pela irregularidade do Termo de
Aditamento examinado. A Procuradoria da Fazenda Municipal propugnou pelo acolhimento
dos instrumentos em exame, ou, ao menos, pelo reconhecimento dos efeitos financeiros e
patrimoniais produzidos. A Secretaria Geral opinou pela regularidade do Pregão e do
Contrato, com relevação das falhas apontadas e sem prejuízo de recomendações. Quanto ao
Termo de Aditamento, pronunciou-se pela irregularidade, ante a falta de definição exata do
objeto aditado, em descumprimento do artigo 7° da Lei Federal 8.666/93, bem como em face
de o instrumento haver sido firmado após o término do Contrato 05.06/06, com infringência
ao artigo 60, parágrafo único, do referido Diploma legal. É o relatório. Voto: Considero
superada nos autos a questão atinente à falha formal detectada relativamente à situação de
regularidade fiscal da empresa no momento do Contrato e do Termo de Aditamento, embora
os documentos não tenham sido juntados ao processo administrativo, bem como entendo pela
relevação da impropriedade referente ao atraso no envio das informações a este Tribunal, à
vista de inúmeros precedentes desta Corte no enfrentamento desse tema. Quanto à análise do
26
Termo de Aditamento, cabe tecer considerações acerca de aspectos também concernentes ao
procedimento licitatório e ao Contrato, mais especificamente no que respeita à constatação da
ausência de orçamento detalhado em planilhas, com especificações dos itens que formaram o
preço total estimado. Isto ocorre porque a anomalia de que padece o TA, em relação à
constatada imprecisão de seu objeto, remonta à licitação e ao Contrato, não obstante tenham
os órgãos preopinantes dado seu parecer no sentido da regularidade destes últimos atos. É
que não se pode desconsiderar, na análise deste feito, o que dispõe a Lei Federal 8.666/93 no
seu artigo 7°, § 2°, bem como no artigo 40, § 2°, incisos I e II, exigindo como anexos do
edital da licitação, dentre outros documentos, o projeto básico e/ou executivo, com todas as
suas partes, especificações e outros complementos, bem como o orçamento estimado em
planilhas de quantitativos e preços unitários. Também merece destaque o Decreto Municipal
46.662, de 24 de novembro de 2005, cujo artigo 7° dispõe que a fase preparatória do pregão
será iniciada com a abertura do processo no qual constará, entre outros elementos: "III – a
requisição ou planilha de orçamento, que conterá os quantitativos e os valores unitários e
totais do bem ou serviço, após efetuada a pesquisa de mercado". Embora assim disciplinada a
questão, o exame dos autos demonstra que o valor estimado para a contratação teve, como
referencial, apenas preços totais ofertados na pesquisa prévia realizada, consistente em duas
propostas que se mostram praticamente incomparáveis entre si para efeito de precisar custos
unitários dos vários componentes do objeto pretendido pela Origem (Servidor "Blade", 100
lâminas), já que uma detalhou subtotais de preços em relação a cada componente ou conjunto
de unidades especificadas do objeto, apresentando o seu preço total (fls. 05/07), e a outra
cotou preços unitário e total, ambos de idêntico valor, e sem qualquer detalhamento (fl. 08).
O fato é que, na ausência do orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços
unitários a que alude a legislação, a Origem acabou por realizar licitação do tipo menor preço
global, definindo no Termo de Referência - Anexo IV do Edital (fls. 50/54) as especificações
técnicas e as quantidades componentes do objeto da licitação. Ocorre que a realização de
licitação do tipo menor preço global não dispensa a elaboração do aludido orçamento,
conforme mesmo tem entendido o Tribunal de Contas da União, levando Marçal Justen Filho
(Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos. 14ª. Ed., São Paulo, Dialética,
2010, p. 550 e 551) a anotar que embora o TCU tenha sido bastante severo quanto à
exigência de orçamentos com preços unitários, mesmo quando se tratar de licitação por preço
global (Decisão 166/2001, da sua 1ª Câmara), a Corte "tem reputado cabível que o valor do
orçamento não conste do ato convocatório, desde que o orçamento efetivamente exista nos
autos do procedimento administrativo. Em tais hipóteses, deverá ser assegurado ao
interessado que o solicitar o conhecimento e o acesso pleno ao conteúdo do orçamento". Em
reforço, calha citar Acórdão proferido no âmbito do TC 008.818/2003-0 (DOU de
08/07/2004), em que o Plenário daquela E. Corte fez a seguinte determinação: "9.2.4.
observe, nos processos de aquisição e contratação de bens e serviços de informática, o
disposto no art. 7°, § 2°, II, da Lei 8.666/93, realizando pesquisa de preço e elaborando
orçamento detalhado em planilhas para os serviços a serem adquiridos, inserindo nas pastas
de todos os procedimentos licitatórios cópias dos levantamentos e estudos que
fundamentaram o preço estimado, em conformidade com a legislação". A definição clara e
precisa do objeto a ser contratado e a formalização do orçamento no processo licitatório são
aspectos de alta relevância requeridos pela legislação, inclusive porque o conhecimento pleno
do objeto e do orçamento se apresentará, entre outras finalidades, como parâmetro ao crivo
da Administração quanto à exequibilidade ou não das propostas, e a ausência desses
requisitos legais pode, inclusive, inviabilizar eventuais aditamentos contratuais onde se façam
necessários. Deveras, não vislumbro, na eventual imprecisão do objeto e na ausência de
27
orçamento detalhado no processo licitatório, como a Administração poderia, validamente,
ante a necessidade de alterações nos ajustes, vir a se utilizar da solução oferecida pelo § 3° do
artigo 65 da Lei 8.666/93, ao prever que, "se no contrato não houverem sido contemplados
preços unitários para obras ou serviços, esses serão fixados mediante acordo entre as partes,
respeitados os limites estabelecidos no § 1° deste artigo". Não tenho dúvida de que, em
relação à matéria ora examinada, a anomalia enraizada no processo licitatório, realizado sem
detalhamento do orçamento, refletiu-se no Contrato, que descreveu o objeto – Servidores
"Blade" – em função de seus componentes ou conjuntos, segundo a solução especificada no
Termo de Referência (Cláusula I), e fixou o valor total do ajuste na conformidade do valor
total da proposta adjudicada no Pregão (Cláusula VI), sem qualquer detalhamento quanto aos
preços unitários dos componentes do objeto. Em assim agindo, é forçoso concluir que a
Origem, embora tenha contratado o fornecimento de um bem materialmente divisível,
praticamente inviabilizou a possibilidade de, nos termos da lei, proceder a acréscimos ou
supressões concernentes ao objeto contratado, ante a ausência, no processo licitatório, de
elementos que demonstrassem a efetiva correspondência valorativa dos componentes do
objeto ajustado. Com efeito, embora se verifique que o valor do acréscimo promovido pelo
Termo de Aditamento CO/TA-02.11/06 se encontra dentro do limite legal de 25% a que
alude o § 1° do artigo 65 da Lei Federal 8.666/93, e que guarde pertinência com a natureza do
objeto contratado, o fato é que a ausência de orçamento no procedimento da contratação fez
com que o referido acréscimo quantitativo recaísse sobre unidades do objeto que não tiveram
seu preço unitário definido. A par disso, não se vê nos autos elementos que demonstrem
sequer haver sido realizada pesquisa de preços previamente ao aditamento, a fim de poder, ao
menos nesse aspecto, demonstrar que o preço ajustado no Contrato para o fornecimento dos
referidos bens era ainda compatível com o mercado, inclusive em se considerando o tempo
demandado entre a realização do Pregão (abril/2006), a celebração do Contrato (junho/2006)
e o aditamento (novembro/2006). Passo, a seguir, a enfocar o aspecto da formalização do
Termo de Aditamento após a expiração do Contrato. Neste aspecto, não se sustenta
juridicamente a tese sustentada pelos defendentes, que consideraram a validade do Contrato à
época do aditamento em função do prazo de garantia ajustada. Ora, se numa interpretação
equivocada se admitisse a possibilidade de a Administração Pública estabelecer o prazo de
vigência do contrato segundo o prazo de vigência das garantias negociadas, obtidas e
ajustadas entre as partes, estaríamos, então, frente à hipótese da ocorrência, em determinados
casos, e por mera convenção dos contratantes, da ampliação dos prazos máximos
contemplados pela Lei de Licitações, o que seria totalmente ilegal, inclusive por resvalar no
descumprimento do próprio princípio licitatório. Com efeito, nesse tipo de contrato de
fornecimento, a extinção normal do ajuste ocorre com a conclusão de seu objeto nas
condições avençadas. Destarte, no prazo estabelecido contratualmente, a Administração tem
o direito de exigir do contratado a satisfação do objeto na conformidade do que foi pactuado,
sob pena da imposição das sanções previstas (cf. artigo 86 e s. da Lei 8.666/93), ou mesmo
da rescisão unilateral do contrato, nos termos do artigo 78 desse mesmo Diploma legal. De
outra parte, a Lei Federal 8.666/93, a par de determinar devam os contratos ter prazo certo e
determinado de vigência (artigo 55, inciso IV), consigna também os prazos máximos
permitidos para as contratações, a teor do disposto em seu artigo 57. No que concerne às
responsabilidades da parte contratada em face do objeto executado, a Lei 8.666/93, além das
garantias previstas pelo seu artigo 56 relativamente à execução do objeto contratado, é
explícita quanto à protelação dos direitos da Administração Pública mesmo após finda a
contratação, diante das seguintes disposições: "Artigo 69 – O contratado é obrigado a reparar,
corrigir, remover, reconstruir ou substituir, às suas expensas, no total ou em parte, o objeto do
28
contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de
materiais empregados". "Artigo 73, § 2° - O recebimento provisório ou definitivo não exclui
a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, nem ético-
profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou
pelo contrato". Torna-se de todo oportuno acrescentar, neste passo, que o Tribunal de Contas
da União, por sua Primeira Câmara, já teve oportunidade de se posicionar sobre a questão do
prazo contratual e do prazo de garantia, proferindo Decisão com determinações vazadas,
naquilo que interessa ao presente feito, nos seguintes termos: "II - observe, nas contratações
futuras, as disposições constantes da Lei 8.666/93, artigo 57, que dispõe sobre o prazo da
duração dos contratos, sem incluir no período de vigência o prazo de garantia, uma vez que
esse direito, de acordo com o que preceitua o art. 69, e o § 2º, do art. 73, todos da Lei
8.666/93, perdura após a execução do objeto do contrato." 8.3. esclarecer ao IPqM que, nas
hipóteses em que for aplicável a Lei 8.078/90, poderá exigir do contratado, termo de garantia
em separado, segundo o disposto no art. 50 e parágrafo único, da mencionada lei" (TC
015.972/1999 - cf. DOU de 22/05/2002). À vista do exposto, e consoante os elementos
constantes dos autos, julgo irregulares e deixo de acolher o Pregão 12.008/05 e o Contrato
CO-05.06/06, dele decorrente, bem como o Termo de Aditamento CO/TA-02.11/06. Ainda,
frente às irregularidades perpetradas, aplico aos ordenadores da despesa identificados nos
autos multa pecuniária no valor de R$ 542,20 (quinhentos e quarenta e dois reais e vinte
centavos), com fundamento na Lei Municipal 9.167, de 3 de dezembro de 1980, artigos 19 e
52, II, e no Regimento Interno desta Corte, e na conformidade da Portaria SG/GAB. 01/2013,
de 15 de janeiro de 2013 (2.662ª S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro
Domingos Dissei: Excelência, meu voto é parcialmente divergente do voto do Nobre
Conselheiro Relator. Discordo do entendimento do Nobre Conselheiro Relator no que tange
ao Pregão e ao Contrato e voto pela regularidade de ambos, pelas seguintes razões. No que se
refere à apresentação de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de
todos os seus custos unitários, entendo que a exigência legal se restringe às licitações que
envolvam a contratação de obras e serviços, não se aplicando, pois, às aquisições de
equipamento de informática, objeto do Pregão, ora em julgamento. Ademais, não considero
irregular a utilização do critério de julgamento pelo menor preço global no presente caso. O
fato da contratação praticamente inviabilizar a possibilidade de acréscimos ou supressões não
torna irregular o procedimento licitatório e tampouco o contrato, mas, sim, apenas e tão
somente, eventual aditamento porventura realizado. Quanto ao Aditivo, acompanho o voto do
Relator pela sua irregularidade, uma vez que foi lavrado além do prazo contratual,
caracterizando contratação verbal com a Administração Pública e violando a legislação
regente da matéria. Além disso, o acréscimo de quantitativos não observou os termos
contratuais. A descrição de parte dos equipamentos relacionados no Aditamento não condiz
com a descrição dos produtos que compõem o objeto do Contrato e outra parte dos
equipamentos aditados sequer constam do Contrato original. Quanto aos efeitos financeiros,
entendo que eles não devem ser aceitos, pois, além da sua lavratura ter ocorrido em
desconformidade com o contrato original, a Origem sequer verificou a conformidade dos
preços extracontratuais com aqueles praticados no mercado, se limitando a aceitar os valores
apresentados pela contratada, sem qualquer análise de sua compatibilidade. Do exposto, na
esteira dos pronunciamentos dos Órgãos Técnicos e especializados desta Corte de Contas,
voto pela REGULARIDADE do Pregão 12.008/05 e do Contrato CO-05.06/06, relevando as
falhas apontadas, por serem de ordem formal e pela IRREGULARIDADE do Aditivo
CO/TA-02.11/06, sem aceitação de seus efeitos financeiros e APLICO aos seus subscritores a
multa de R$ 542,20 (quinhentos e quarenta e dois reais e vinte centavos) (2.680ª S.O.). Voto
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de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Edson Simões: Cuidam os autos do
TC 1.377.07-35 da análise do Pregão nº 12.008/05, do Contrato nº 05.06/06 e do Termo
Aditivo nº 02.11/06, firmados entre a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação
do Município de São Paulo – Prodam. e a empresa Ação Informática Brasil Ltda., tendo por
objeto a aquisição de servidores "Blade". Na sessão 2.662ª, o Conselheiro Relator Maurício
Faria julgou irregulares o Pregão, o Contrato e o Termo Aditivo, aplicando multa aos
Responsáveis. Na sessão 2.680ª o Conselheiro Revisor Domingos Dissei julgou regulares o
Pregão e o Contrato e irregular o Termo Aditivo, deixando de aceitar os seus efeitos
financeiros e aplicando multa aos Responsáveis, sendo acompanhado pelo Conselheiro
Corregedor Eurípedes Sales. O Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim acompanhou o
voto do Relator, deixando, contudo, de aplicar a multa aos Responsáveis. Com efeito,
registrou-se empate quanto a regularidade (ou não) do Pregão e do Contrato, visto que, por
unanimidade, o Termo Aditivo foi julgado irregular e, por maioria de votos, aplicada a multa
aos Responsáveis. Assim, consoante disposição legal, profiro o voto de desempate.
Acompanho a corrente perfilhada pelos Conselheiros Maurício Faria e Roberto Braguim,
restando, assim, por maioria de votos, julgados irregulares o Pregão e o Contrato, pelas
razões expostas em seus votos. Participaram do julgamento os Conselheiros Domingos Dissei
– Revisor e Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente à sessão o Conselheiro Substituto
Moacir Marques da Silva, sem direito a voto, uma vez que foi anteriormente proferido pelo
Conselheiro Eurípedes Sales. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel
Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson
Simões – Presidente, com voto; a) Maurício Faria – Relator.” 3) TC 6.373.04-19 –
Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e Japy Engenharia e Comércio
Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual – Proceder ao acompanhamento do
Contrato 015/Seme/2004 (R$ 637.940,00), cujo objeto é a prestação de serviços de locação e
operação de equipamentos de grande porte, com infraestrutura necessária para a realização do
Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2004 no Autódromo Municipal José Carlos Pace –
Interlagos ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente
sessão pelo Conselheiro Presidente Edson Simões, após determinação de Sua Excelência, na
2.680ª S.O., para que lhe fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Na referida
sessão, votaram os Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes
Sales, com voto anteriormente proferido, na 2.666ª S.O., pelo Conselheiro Maurício Faria –
Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por
maioria, pelo voto do Conselheiro Domingos Dissei – Revisor, apresentado em separado,
bem como pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em julgar
irregular a execução contratual, tendo em vista que restou evidenciado o descumprimento,
pela contratada, da Cláusula V, que disciplina o prazo de execução dos serviços de locação e
operação dos equipamentos de grande porte no Contrato 015/SEME/2004. Vencido o
Conselheiro Maurício Faria – Relator, nos termos de seu relatório e voto, que acolheu a
execução contratual, assim como relevou as falhas formais constatadas. Acordam, ainda, por
maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim e Eurípedes Sales, votando o
Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de desempate, nos termos do artigo 14,
alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do
Regimento Interno desta Corte, em não aceitar os efeitos financeiros da execução contratual
examinada. Vencidos os Conselheiros Maurício Faria – Relator e Domingos Dissei –
Revisor, que aceitaram os efeitos financeiros produzidos. Acordam, afinal, por maioria, pelos
votos dos Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales, em
determinar à Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme que promova as
30
medidas necessárias à aplicação de multa contratual à contratada, em virtude do
descumprimento dos dispositivos retromencionados e que informe a esta Corte, no prazo de
90 (noventa) dias, as medidas adotadas. Vencido, neste particular, o Conselheiro Maurício
Faria – Relator. Relatório: Trata-se do exame da execução do Contrato 15/SEME/2004,
celebrado entre a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação e a empresa Japy
Engenharia e Comércio Ltda., no valor de R$ 637.940,00 (seiscentos e trinta e sete mil e
novecentos e quarenta reais), objetivando a prestação de serviços de locação e operação de
equipamentos de grande porte, com infraestrutura necessária para a realização do Grande
Prêmio Brasil de Fórmula 1 – 2004, no Autódromo Municipal José Carlos Pace. O Contrato
15/SEME/2004 e a licitação que lhe precedeu foram examinados no âmbito do TC 6.371.04-
93 e acolhidos por esta Corte, em 20 de julho de 2005, por ocasião da realização da 2.214ª
S.O. Examinada nos presentes autos a execução do Contrato, a Coordenadoria IV, no
Relatório de fls. 211/229, concluiu pela irregularidade, por haver constatado, no primeiro dia
de vistoria ao local da execução dos serviços, dia 15 de outubro de 2004, a falta de
equipamentos e de ajudantes, de operadores e de motoristas, bem como a saída de
equipamentos para abastecimento, em contrariedade com o estabelecido no ajuste e sem que
houvesse sido aplicada multa à contratada, nos termos pactuados, sendo que o pagamento da
primeira parcela foi efetuado sem qualquer desconto relativamente a eventual aplicação de
penalidade. Não obstante, anotou que nas vistorias realizadas nos dias 21, 22, 23 e 24 de
outubro de 2004, todos os equipamentos de grande porte previstos no Contrato foram
encontrados dentro do Autódromo, acrescentando que a Origem atestou que os serviços
foram executados em sua totalidade, tendo sido considerados satisfatórios. Acompanhando o
entendimento da Auditoria, a Assessoria Jurídica de Controle Externo propôs o envio de
ofício à Origem, para esclarecimentos. Intimados, apresentaram defesa o Sr. Heraldo Corrêa
Ayrosa Galvão, então Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Recreação, e o Sr. Júlio
César Monzu Filgueira, titular da Pasta e ordenador da despesa, à época. As defesas de
ambos, praticamente idênticas, trazem esclarecimentos baseados em consulta feita ao
Engenheiro Fiscal da SEME à época, responsável pelo acompanhamento dos serviços
realizados. Destacam os defendentes que a primeira vistoria dos auditores ao Autódromo
também foi feita por amostragem, que o período de execução contratual – 21 dias a partir de
6 de outubro de 2004 – não se confunde com o período de realização do evento – de quinta a
domingo, e que a própria organizadora do GP de Fórmula 1 confirma, em carta (fl. 251), que
a empresa contratada atendeu as necessidades da Organização no que se refere aos
equipamentos locados e aos serviços por ela prestados a partir da mobilização até a
desmobilização. Acrescentaram, assim, que a multa aludida pela Auditoria deste Tribunal não
era cabível, uma vez que a contratada cumpriu todas as obrigações contratuais. A
Coordenadoria IV considerou não razoável a resposta da Origem, visto que, subtraindo-se
esta do dever de cumprir aquilo clausulado no contrato, ainda se recusou a aplicar a multa
sugerida. Ratificou seu parecer precedente, no sentido da irregularidade da execução, sendo
este também o entendimento da Assessoria Jurídica de Controle Externo. A Procuradoria da
Fazenda Municipal ratificou as razões da Origem, sustentando que a ausência de
equipamento, constatado em visita esporádica, não tem, à evidência, o condão de infirmar a
contratação havida. Propugnou, pois, pelo acolhimento da execução, ainda que mediante a
convalidação ou relevação da impropriedade alegada, uma vez que o objeto contratual,
incontroversamente, foi implementado. A Secretaria Geral propôs o retorno dos autos à
Auditoria, para informações adicionais e juntada de documentos pertinentes que
comprovassem a falta de mobilização e a permanência dos equipamentos contratados ao
longo do período de execução dos serviços. A Auditoria informou não haver, no momento,
31
qualquer tipo de documento que pudesse comprovar as irregularidades constatadas. Reiterou
que houve substituição de equipamentos no decorrer de toda a execução contratual, que
restou devidamente caracterizada a falta de equipamentos no Autódromo e que houve a
admissão, por parte da interessada, da saída dos equipamentos fora do Autódromo no período
anterior à quinta-feira da semana da corrida de F-1. Por conseguinte, ratificou seu
pronunciamento precedente pela irregularidade da execução, sendo, nesse sentido,
acompanhada pela Assessoria Jurídica de Controle Externo. A Procuradoria da Fazenda
Municipal ratificou sua promoção de fls. 272/273, em que propugnou pelo acolhimento da
execução contratual. A Secretaria Geral, ponderando que a execução contratual não pode
ocasionar a transfiguração do objeto ou das condições anteriormente pactuadas, concluiu,
então, que a prestação do serviço ocorreu de forma diversa da estabelecida no Contrato e
opinou, na esteira da manifestação dos Órgãos Técnicos desta Corte, pela irregularidade da
execução contratual. É o relatório. Voto: Restou confirmado nos autos, à vista do
estabelecido no Contrato 15/2004 e Anexos que o integram, bem como na Ordem de Serviço
de fl. 41 e nas informações prestadas durante a instrução do presente TC, que o início dos
trabalhos contratados ocorreu no dia 6 de outubro de 2004, sendo fato incontroverso,
portanto, que a primeira vistoria “in loco” realizada em 15 de outubro de 2004 pela Auditoria
desta Corte recaiu no 10° dia da prestação dos serviços pela contratada, que dispunha, nos
termos ajustados, do total de 21 (vinte e um) dias para executá-los. Consoante Relatório de
fls. 211/229, no dia da primeira vistoria foi constatada a ausência de certos equipamentos de
grande porte nas dependências do Autódromo, a ausência de alguns ajudantes e de
Operador/Motorista e a substituição de alguns equipamentos sem que houvesse registro por
parte da fiscalização ou mesmo concordância escrita da Origem, o que levou a Auditoria a
concluir pelo descumprimento do Contrato, o que imporia, a seu ver, a aplicação de multa
contratual. A Auditoria opinou, então, pelo não acolhimento da execução do ajuste, no que
foi acompanhada pelos órgãos preopinantes deste Tribunal, conforme acima relatado.
Contudo, tenho para mim que os aspectos de irregularidade apontados não se apresentam, por
si só, aptos a ponto de conduzir o crivo do julgador no sentido da irregularidade da execução
contratual examinada, e assim penso porque verifico, por um lado, estar-se frente a fatos
circunstanciais constatados no dia 15 de outubro, não havendo elementos de comprovação
nos autos que amparassem conclusão no sentido da sua ocorrência nos dias anteriores, em
que sequer houve vistoria por este Tribunal. Ademais, são aspectos que não se demonstraram
protraídos no decurso da execução do Contrato, pois a própria Auditoria afirmou que as
irregularidades não foram constatadas no decorrer das vistorias subsequentemente realizadas.
Por outro lado, presencia-se, nos autos, sólidos elementos à contraposição do quanto
concluído pelos órgãos preopinantes desta Corte. Com efeito, de acordo com a Cláusula III
do Contrato 15/SEME/2004, integrado pela proposta da contratada e pelos Anexos do Edital,
os serviços de locação dos equipamentos de grande porte envolviam as atividades de
mobilização, instalação, operação e desmobilização de acordo com o cronograma
estabelecido na Cláusula V do Contrato, que por sua vez remete ao Anexo II do Edital –
Especificações Técnicas/Memorial Descritivo. É fato que o Contrato estabeleceu
expressamente, em seu subitem 5.5. que os equipamentos deveriam permanecer vinte e
quatro horas por dia no Autódromo desde o início da montagem até o fim da desmontagem
do evento. Também é fato que o Anexo II, a par de fornecer as características e quantidades
dos equipamentos de grande porte, bem como o correspondente detalhamento, inclusive
sobre os que deveriam contar com Operador/Motorista e ajudantes, estabeleceu, em seu item
10, que a contratada deveria disponibilizar nas instalações do Autódromo Municipal, para o
correto e adequado reabastecimento dos equipamentos, uma Unidade Móvel de
32
Abastecimento e Lubrificação (comboio), que deveria garantir o suprimento de todas as
necessidades (óleo combustível, óleo hidráulico, óleo lubrificante, água, ar comprimido, etc.)
de reabastecimento dos equipamentos à disposição do evento, não sendo admitida pela
fiscalização de Seme o reabastecimento dos equipamentos por meio de tambores ou o
deslocamento dos equipamentos além dos limites do Autódromo durante o período de
realização do 33° Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. Todavia, constata-se que nem o
Contrato, nem os seus Anexos, forneceram definição clara e precisa de qual seria o período
de realização do GP-F1-2004, para efeito de aplicação da referida restrição. Ao se confrontar
o item 10, do Anexo II, com o cronograma estabelecido na Parte I, Seção D –
desenvolvimento dos serviços, item 1, desse mesmo Anexo II, depara-se com regra que
dispõe que a mobilização da Contratada deveria ocorrer até 15 (quinze) dias antes do início
do evento, com o desenvolvimento dos serviços até 02 (dois) dias após o seu término
(desmontagem), sendo considerado, como início do evento, a quinta-feira da semana em que
se realiza a Prova de F-1 e como término o domingo (dia da Prova). Destarte, segundo essa
disposição, o período de realização do GP de F-1-2004 correspondia, pois, aos dias 21, 22, 23
e 24 de outubro daquele ano, estando a Prova marcada para o dia 24, domingo. Logo, a
conduta da fiscalização ao autorizar a saída dos equipamentos para abastecimento fora do
Autódromo, no dia 15 de outubro de 2004, diante de razões de ordem técnica, não significaria
descumprimento do Contrato, porquanto o período de vedação corresponderia, nos termos
pactuados, ao período de realização da Prova de F-1, ou seja, quinta-feira, sexta-feira, sábado
e domingo, respectivamente dias 21 a 24 de outubro de 2004. Admitindo-se, por conseguinte,
razoável o ato de autorização do referido deslocamento, o mesmo não se aplica em relação às
falhas constatadas no sistema de controle interno, que deixou de anotar no Diário de Obras
maiores detalhes em relação aos problemas ocorridos no caminhão de abastecimento, bem
como deixou de especificar quantos e quais equipamentos compreendiam a autorização
ocorrida no dia 15 de outubro de 2004 (cópias juntadas às fls. 42/66), para abastecimento fora
do Autódromo. Por seu turno, no que concerne à mobilização propriamente dita, não se
vislumbra sustentação na afirmação da Auditoria no sentido de que os equipamentos de
grande porte não foram mobilizados pela contratada até o dia 15 de outubro de 2004, uma
vez que se tratava do primeiro dia de vistoria, não havendo documentos para comprovar o
alegado, conforme consta da sua manifestação de fl. 280. Em contraposição, no entanto, tem-
se o documento de fl. 178 dos autos, mediante o qual a Origem atesta que os serviços de
mobilização dos equipamentos foram realizados a contento no período de 6/10 a 7/10/2004. E
às fls. 46 e 47 encontra-se anotado nos correspondentes Diários de Obra que os equipamentos
foram mobilizados entre aqueles dias 6 e 7. A par disso, foi atestado que todos os
equipamentos destinados à montagem e operação do evento foram previamente especificados
no plano de trabalho, requisitados e recebidos pela Organização do Evento com cumprimento
rigoroso das datas e disponibilizações, não sendo constatada a falta de qualquer dos
equipamentos, nem havendo notificação pelas equipes usuárias de falta de equipamentos ou
operadores. Quanto à apontada substituição de equipamentos sem registro e sem anuência da
Origem, tem-se, por primeiro, que não estão caracterizados, quer no Relatório da Auditoria,
quer nos documentos constantes dos autos e que especificam os equipamentos contratados
(fls. 67/111 e 213), os cinco equipamentos apontados na Tabela de fl. 224 (de placas BUP-
9070, HQG-5139, BYF-2871; CZX-3414 e BYA-7135), como não encontrados nas vistorias
subsequentes ao dia 15 de outubro de 2004. Em segundo lugar, ao contrário, há elementos de
instrução nos autos que permitem concluir-se pela existência de conformidade entre os
equipamentos que a Auditoria, naquele Relatório, aponta como não encontrados no dia 15,
mas mantidos nos dias 21, 22, 23 e 24 de outubro de 2004, e os equipamentos que constam
33
da medição final de fls. 67/69, acompanhada dos documentos relativos aos correspondentes
equipamentos (fls. 70/111). Destaca-se, ainda, que a própria Auditoria confirmou que, nas
vistorias subsequentes ao dia 15 de outubro, todos os equipamentos de grande porte previstos
no Contrato foram encontrados dentro do Autódromo. Por fim, acerca da constatação da
ausência de pessoal – Motorista/Operador e ajudantes no dia da primeira vistoria, a par de
não se constatar qualquer registro nesse sentido nos Diários de Obras, tampouco ali se
registrou qualquer outra ocorrência que pudesse levar ao entendimento de que eventuais
problemas surgidos nessa área geraram comprometimento do cronograma de execução dos
serviços, realizados a contento, não só como atestou a Origem, mas também a própria
Organização do Evento (fl. 251). Posto isto, uma vez não caracterizadas, de maneira cabal, as
propaladas irregularidades, não se há de falar na imposição da multa contratual sugerida pela
Auditoria. À vista do exposto, e considerando os elementos constantes dos autos, julgo
regular e acolho, até para não se incorrer em dúvida razoável, a execução contratual
examinada, relevando as falhas formais constatadas, frente à ausência, nos autos, de indícios
de dolo ou má-fé ou mesmo de notícia de prejuízo ao erário (2.666ª S.O.). Voto em
separado apresentado pelo Conselheiro Domingos Dissei: Excelência, voto em sentido
contrário ao Nobre Conselheiro Relator. Da análise dos autos entendo restar evidenciado o
descumprimento pela contratada da cláusula V, que disciplina o prazo de execução dos
serviços de locação e operação dos equipamentos de grande porte no Contrato
15/SEME/2004. A contratada deveria ter mobilizado, a partir de 06 de outubro de 2004, em
tempo integral, todos os equipamentos relacionados na Tabela da Seção A, Parte III, Anexo
II, do Contrato em referência, o que não ocorreu. Segundo o Relatório de Acompanhamento
da Execução Contratual elaborado pela Auditoria desta Corte, na vistoria realizada no dia 15
de outubro de 2004 foi constatada a falta de diversos equipamentos, a saber: 05 caminhões
carroceria, 01 empilhadeira - tipo industrial, 06 guindastes hidráulicos, 01 plataforma
elevatória e 03 tratores. Não procede, portanto, a alegação da Origem no sentido de que todos
os equipamentos locados estavam à disposição da organização, desde a montagem até a
desmontagem do evento, pois, na 1ª vistoria realizada, significativo número de equipamentos
(16 de um total de 41) não foi encontrado. É certo que não foi constatada falha significativa
nas diligências posteriores, porém, tal fato não desqualifica a aludida falta contratual
verificada na vistoria do dia 15/10/2004. Nesse dia, aliás, constatou-se, também, a saída de
três veículos para abastecimento, o que não poderia ter ocorrido, em razão da vedação
expressa contida no subitem 5.5 do Contrato. Neste contexto, pude concluir que a prestação
do serviço ocorreu de forma diversa da estabelecida no contrato, o que compromete a sua
regularidade. Por todo o exposto e na esteira das manifestações dos órgãos técnicos e
especializados desta Corte, que adoto como razões de decidir, JULGO IRREGULAR a
execução contratual em exame, aceito seus efeitos financeiros e DETERMINO à Origem que
promova as medidas necessárias à aplicação de multa contratual à contratada, em virtude do
descumprimento dos dispositivos retromencionados e informe à esta Corte, no prazo de 90
(noventa) dias as medidas adotadas (2.680ª S.O.). Voto de desempate proferido pelo
Conselheiro Presidente Edson Simões: Cuidam os autos do TC 6.373.04-19 da análise da
execução do Contrato 15/2004, firmado entre a Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e
Recreação e Japy Engenharia e Comércio Ltda., tendo por objeto a prestação de serviços de
locação e operação de equipamentos de grande porte, com infraestrutura necessária para a
realização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 de 2004. Na sessão 2.666ª, o Conselheiro
Relator Maurício Faria julgou regular a execução contratual. Na sessão 2.680ª o Conselheiro
Revisor Domingos Dissei julgou irregular a execução contratual, acolhendo os efeitos
financeiros. Determinou, ainda, à Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação que
34
promova as medidas necessárias à aplicação de multa contratual à contratada. O Conselheiro
Vice-Presidente Roberto Braguim e o Conselheiro Corregedor Eurípedes Sales
acompanharam o voto do Revisor, sem, contudo, aceitar os efeitos financeiros. Dessa forma,
por maioria de votos, foi julgada irregular a execução contratual, com a recomendação de
aplicação de multa contratual à Contratada, registrando-se empate tão somente quanto a
aceitação (ou não) dos efeitos financeiros e, consoante disposição legal, profiro o voto de
desempate. Com fundamento nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle,
da Assessoria Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, acompanho a corrente
perfilhada pelos Conselheiros Roberto Braguim e Eurípedes Sales, restando, assim, por
maioria de votos, não acolhidos os efeitos financeiros da execução contratual. Participaram
do julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Relator, Domingos Dissei – Revisor e
Eurípedes Sales. Presente nesta sessão o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva,
sem direito a voto, uma vez que o mesmo foi anteriormente proferido pelo Conselheiro
Eurípedes Sales, na 2.680ª S.O. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel
Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson
Simões – Presidente, com voto; a) Roberto Braguim – Conselheiro prolator do voto da
corrente vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do
Regimento Interno desta Corte.” Prosseguindo, o Conselheiro Presidente Edson Simões
comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os seguintes processos de sua
pauta de reinclusão: 4) TC 3.600.07-15 – CBPO Engenharia Ltda. – São Paulo Obras/São
Paulo Urbanismo (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb) – Representação em
face do Contrato 0122301000, cujo objeto é a execução de obras na passagem subterrânea,
região do cruzamento da Avenida Brigadeiro Faria Lima com a Avenida Cidade Jardim 5)
TC 2.225.11-09 – Pedreira Sargon Ltda. – Secretaria Municipal de Coordenação das
Subprefeituras – SMSP – Representação em face do Edital do Pregão Eletrônico
09/SMSP/Cogel/2011, cujo objeto é o registro de preços para fornecimento de pedras
diversas 6) TC 1.915.05-93 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Casa de Saúde
Santa Marcelina – Convênio 019/SMS.G/2004 R$ 486.591.965,40 e TA 001/2005
R$ 902.504,05 (modificação dos valores de repasses, custeados pelo Fundo Nacional da
Saúde para introdução de cobertura para o Paba) – Execução de serviços médico-hospitalares
e ambulatoriais, bem como as ações de ensino e pesquisa, a serem prestados a qualquer
indivíduo que deles necessite, observada a sistemática de referência e contrarreferência do
Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo do Sistema Regulador da Secretaria (Tramita
em conjunto com o TC 1.822.05-04) 7) TC 1.822.05-04 – Secretaria Municipal da Saúde –
SMS e Casa de Saúde Santa Marcelina – Acompanhamento – Execução Contratual –
Verificar se o Convênio 019/SMS.G/2004 (R$ 486.591.965,40), cujo objeto é a execução de
serviços médico-hospitalares e ambulatoriais, bem como as ações de ensino e pesquisa, a
serem prestados a qualquer indivíduo que deles necessite, observada a sistemática de
referência e contrarreferência do Sistema Único de Saúde – SUS, sem prejuízo do Sistema
Regulador da Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado (Tramita em conjunto
com o TC 1.915.05-93) 8) TC 314.08-60 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e TB –
Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Pregão
Presencial 014/2007/CRSN – Contrato 009/2007/CRS-Norte R$ 865.562,00, TAs
01/2008/CRS-Norte (retirratificação da cláusula segunda – item 2.2) e 02/2008/CRS-Norte
(retirratificação da cláusula nona do contrato, bem como as alíneas a), b), c), d) e e) do
referido parágrafo) – Serviços de locação de 05 ambulâncias de Transporte Tipo A, com
motorista/condutores e combustíveis ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes
autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Edson Simões, após
35
determinação de Sua Excelência, na 2.688ª S.O., para que os mesmos lhe fossem conclusos, a
fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão votaram os Conselheiros Domingos Dissei
– Relator, Maurício Faria – Revisor, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, por maioria, pelos votos dos
Conselheiros Maurício Faria – Revisor, apresentado em separado, e Roberto Braguim,
votando o Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de desempate, nos termos do
artigo 14, alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX,
alínea "a", do Regimento Interno desta Corte, em julgar irregular o Pregão Presencial
014/2007/CRSN, por entender que o apontamento referente à exigência de registro ou
inscrição da empresa no Conselho de Administração é indevido, sendo devido o registro no
Conselho Regional de Medicina, em face dos respectivos normativos legais, tendo em vista
que se está a tratar de remoção de pacientes, e, por consequência, irregular o contrato
decorrente, com fundamento no artigo 49, § 2º, da Lei Federal 8.666/93. Vencidos os
Conselheiros Domingos Dissei – Relator, nos termos de seu relatório e voto, e Eurípedes
Sales, que acolheram o contrato, conheceram do pregão e expediram recomendação à
Secretaria Municipal da Saúde, em especial à sua Comissão de Licitações. Acordam,
ademais, à unanimidade, considerando que o interesse público almejado pela contratação, em
princípio, foi alcançado, sem que se tenha indícios nos autos de dano ao erário, já tendo,
inclusive, expirado a vigência contratual, em aceitar os efeitos financeiros decorrentes, em
homenagem ao princípio da segurança das relações jurídicas. Acordam, afinal, à
unanimidade, em julgar regulares os termos de aditamento. Relatório: Em julgamento o
Pregão nº 14/2007/CRSN e o Contrato nº 009/2007/CRSN dele decorrente, celebrado entre a
Coordenadoria Regional de Saúde Norte e a Empresa TB Serviços de Transporte, Limpeza,
Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda., tendo por objeto a prestação de serviços de
remoção de pacientes por meio de 5 (cinco) ambulâncias de Transporte do Tipo A. O
Relatório de Análise da Coordenadoria IV apontou as seguintes impropriedades relativas ao
Edital: o subitem 10.13 faz menção a dispositivo do Decreto nº 44.279/03, o qual foi
revogado pelo Decreto 46.662/2005; contradição entre cláusulas que estabelecem o
reajustamento de preços; o subitem 8.6.1 exige a inscrição do licitante no Conselho de
Administração, quando o correto seria exigir inscrição no Conselho Regional de Medicina e,
por fim, o subitem 8.6.1 faz referência ao Anexo IV quando o correto seria referir-se ao
Anexo II. Quanto ao Contrato 09/2007, concluiu a Auditoria pela irregularidade em razão das
seguintes infringências: falta de clareza das disposições da sua cláusula sexta, visto que não
discrimina as responsabilidades da contratante e da contratada; não comunicação do ajuste
via Seri; remição na cláusula nona, à cláusula editalícia inexistente; contradição entre itens da
cláusula relativa aos pagamentos, além de infringência aos subitens 9.5.12.2 e 12.3 do Edital.
Instada a oferecer defesa, a Coordenadora Regional de Saúde Norte e a Pregoeira
apresentaram os argumentos inseridos aos autos. Após reexame, a Auditoria manteve seu
entendimento pela irregularidade do Pregão, em face da exigência de inscrição da licitante no
Conselho Regional de Administração e, quanto ao Contrato, pela irregularidade em
decorrência da falta de clareza das cláusulas pertinentes às obrigações das partes e, também,
pela não apresentação da nova composição do preço mensal pela contratada. A Assessoria
Jurídica de Controle Externo, por seu turno, cotejando os apontamentos da Especializada com
as justificativas apresentadas nas defesas concluiu que: a) as falhas concernentes à ausência
de data no edital e menção a dispositivo legal já revogado podem ser relevadas por não
caracterizarem ocorrências que possam produzir qualquer prejuízo ao erário municipal; b) a
apontada contradição entre as cláusulas relativas ao prazo para reajuste de preços restou
superada, em face dos esclarecimentos da Origem no sentido de que sempre vincula a data de
36
início da prestação do serviço e a data início de sua vigência, de molde a evitar dúvidas; c) a
equivocada menção no edital quanto ao preenchimento do Anexo IV, quando o correto seria
mencionar o Anexo II, também pode ser relevada, dado que não produziu problemas de
interpretação aos licitantes; d) no que diz respeito ao apontamento de falta de clareza no
ajuste das responsabilidades da contratante e da contratada, entendeu que a questão restou
também superada, porquanto as regras previstas no contrato e seus anexos, além do edital,
que é peça integrante do ajuste, são aptas a definir as obrigações das partes. e) apontou ainda
que a Origem promoveu as necessárias retificações do ajuste (Termos de Ratirratificação nº
01/2008/CRSN e nº 02/2008/CRSN) quer para corrigir a menção à cláusula inexistente, quer
para esclarecer que seu preço mensal de R$ 72.130,17 é estimado, sendo certo, que, no caso,
a não apresentação de nova composição de custos em substituição à proposta inicial da
contratada não causou qualquer mácula ao ajuste. f) quanto à equivocada exigência no edital
de inscrição da empresa no Conselho de Administração, entendeu que a infringência pode ser
relevada, uma vez que não há nos autos notícia de que o fato tenha provocado a exclusão de
licitantes ou tenha acarretado a contratação por preço menos vantajoso. De resto, após afastar
as demais impropriedades de ordem formal apontadas pela Auditoria, a Assessoria Jurídica
de Controle Externo opinou pela regularidade do Pregão nº 14/2007/CRSN e do Termo de
Contrato nº 009/2007/CRSN e seus Termos de Retirratificação. A Procuradoria da Fazenda
Municipal e a Secretaria Geral manifestaram-se, igualmente, pela regularidade dos atos em
julgamento. É o relatório. Voto: Na esteira das manifestações da Assessoria Jurídica de
Controle Externo, da Procuradoria da Fazenda Municipal e da Secretaria Geral, esclarecendo
que as impropriedades apontadas são insuficientes para macular os atos examinados, acolho o
Termo de Contrato nº 009/2007/CRSN e os Termos Aditivos 01 e 02/2008/CRS-Norte e
conheço do Pregão nº 14/2007/CRSN. Recomendo à Origem, em especial à sua Comissão de
Licitações, maiores cuidados na elaboração de seus editais de licitações e respectivos
contratos, de modo a evitar falhas de ordem formais como as verificadas neste caso. É o meu
voto (2.688ª S.O.). Voto em separado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: À vista
dos elementos contidos nos autos, entendo que o apontamento referente à exigência de
registro ou inscrição da empresa no Conselho de Administração é indevido, sendo devido o
registro no Conselho de Medicina, em face dos respectivos normativos legais, tendo em vista
que se está a tratar de remoção de pacientes. Por oportuno, mister ressaltar a diretriz, neste
mesmo sentido, muito embora olvidada nestes autos, já proferida pelo Egrégio Plenário, por
ocasião do julgamento da Representação autuada sob o nº 3.929/07-30, ocorrido na sessão
plenária de 04-03-09, inclusive, com determinação à Pasta da Saúde para que proceda à
abertura de certame licitatório escoimando o vício apontado (de exigência no tocante ao
Conselho Regional de Administração) e exija a inscrição ou registro no Conselho Regional
de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). O referido TC, em 10-05-13, encontrava-
se na Unidade Técnica de Pauta/Pleno, desde 22-04-10, aguardando julgamento do Recurso
interposto. Assim, entendo pela irregularidade do Certame. Por consequência, irregular o
Contrato decorrente, com fundamento no artigo 49, § 2º, da Lei Federal nº 8.666/93. Todavia,
considerando que o interesse público almejado pela contratação, em princípio, foi alcançado,
sem que se tenha indícios nos autos de dano ao erário, já tendo, inclusive, expirado a vigência
contratual, aceito os efeitos financeiros decorrentes, em homenagem ao princípio da
segurança das relações jurídicas. Acerca dos TERMOS DE RETIRRATIFICAÇÃO,
nenhuma irregularidade fora detectada, servindo os mesmos apenas para correção de erros
formais e de valores insignificantes, razão pela qual posiciono-me pela regularidade de
ambos. Outrossim, deixo de tecer recomendações à Origem, tendo em vista que já efetivadas,
quando do julgamento do citado TC nº 3.929/07-30. Pelo exposto, julgo irregular o PREGÃO
37
PRESENCIAL Nº 14/2007/CRSN e o CONTRATO Nº 009/2007/CRSN, aceitando, todavia,
os efeitos financeiros decorrentes. De outra parte, voto pela regularidade dos TERMOS DE
RETI-RATI NºS 01 E 02/2008/CRSN, afastando a regra de extensão do julgado por
automática acessoriedade, tendo em vista o caráter de correção de conteúdos formais que, em
si, representam uma ação de superação e saneamento, e, portanto, em relação aos quais não
caberia qualquer reparo ou, de outra parte, não representa motivo para qualquer repreensão
quanto ao agente (2.688ª S.O.). Voto de desempate proferido pelo Conselheiro Presidente
Edson Simões: Cuidam os autos do TC 314.08-60 da análise do Pregão nº 14/2007, do
Contrato 9/2007 e dos Termos Aditivos nº 1 e 2 de 2008, firmados entre a Secretaria
Municipal de Saúde e TB Serviços, Transporte, Limpeza, Gerenciamento e Recursos
Humanos Ltda., tendo como objeto a locação de 5 ambulâncias de transporte tipo A, com
motorista e combustível. O Conselheiro Relator Domingos Dissei julgou regulares o pregão,
o contrato e os termos aditivos, sendo acompanhado pelo Conselheiro Corregedor Eurípedes
Sales. Divergiu o Conselheiro Revisor Maurício Faria que julgou irregular o pregão, ante a
indevida exigência de inscrição da Contratada no Conselho de Administração, quando o
correto seria a exigência de registro no Conselho de Medicina, por se tratar de remoção de
pacientes. Por conseguinte, julgou irregulares o Contrato e os Termos Aditivos por
acessoriedade, sendo acompanhado pelo Conselheiro Vice-Presidente Roberto Braguim. Com
efeito, registrou-se empate e, consoante disposição legal, profiro o voto de desempate. Com
fundamento nas manifestações da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Assessoria
Jurídica de Controle Externo e da Secretaria Geral, bem como em coerência com o voto por
mim proferido nos autos do TC 3.929.07-30, acompanho a corrente perfilhada pelos
Conselheiros Maurício Faria e Roberto Braguim, restando, assim, por maioria de votos,
julgados irregulares todos os instrumentos sob exame, em razão da reconhecida
irregularidade da exigência de registro no Conselho de Administração, quando o correto seria
o registro no Conselho Regional de Medicina, por se tratar de locação de ambulâncias, em
que é realizada a remoção e transporte de pacientes. Participaram do julgamento os
Conselheiros Domingos Dissei – Relator, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente à
sessão, nesta data, o Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva, sem direito a voto,
uma vez que o mesmo foi proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales, na 2.688ª S.O.
Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo
Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente, com voto; a)
Maurício Faria – Conselheiro Revisor, prolator do voto da corrente vencedora, designado
para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento Interno desta Corte.”
9) TC 2.232.03-64 – Embargos de Declaração interpostos pela Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM em face do V. Acórdão de 20/5/2009 – Relator Conselheiro Maurício Faria
– Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação – Seme e São Paulo Turismo S.A. –
SPTuris (Contrato 035/SEME/2002 R$ 1.310.000,00 e TA 010/2003 R$ 327.500,00) –
Serviços técnicos profissionais especializados de planejamento, execução, acompanhamento
e divulgação de eventos esportivos, culturais e lazer com o fornecimento de infraestrutura
necessária ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, ora em grau de recurso –
embargos de declaração –, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Presidente Edson
Simões, após determinação de Sua Excelência, na 2.693ª S.O., para que os mesmos lhe
fossem conclusos, a fim de proferir voto de desempate. Naquela sessão votaram os
Conselheiros Maurício Faria – Relator, Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e
Eurípedes Sales. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto do Relator, em conhecer dos
embargos de declaração opostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM, por
38
estarem presentes os requisitos previstos nos artigos 144 e seguintes do Regimento Interno
desta Corte. Acordam, ademais, por maioria, no mérito, pelos votos dos Conselheiros
Domingos Dissei – Revisor, apresentado em separado, e Eurípedes Sales, votando o
Conselheiro Presidente Edson Simões para efeito de desempate, nos termos do artigo 14,
alínea "h", da Lei Municipal 9.167/80, combinado com o artigo 26, inciso IX, alínea "a", do
Regimento Interno desta Corte, em dar provimento aos embargos declaratórios opostos para
sanar a omissão existente, fazendo constar que foram acolhidos os efeitos financeiros.
Vencidos os Conselheiros Maurício Faria – Relator, nos termos de seu relatório e voto, e
Roberto Braguim, que negaram provimento aos embargos opostos. Relatório: Trata-se de
julgamento dos Embargos de Declaração interpostos pela Procuradoria da Fazenda
Municipal, com fulcro na Lei Municipal nº 9.167/80, artigo 45, incisos II e V, e Regimento
Interno desta Corte, artigo 144 e seguintes, em face de Acórdão do E. Plenário desta Casa
que julgou, à unanimidade, irregulares o Contrato nº 035/SEME/2002 e o Termo de
Aditamento nº 010/2003, por infringência ao artigo 54, § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93,
ficando vencido em parte o Conselheiro Edson Simões que deixou de acolher os efeitos
financeiros dos atos analisados e aplicou multa aos ordenadores de despesas. Argumenta a
Recorrente, em suas razões, que, embora esteja implícito no venerando Acórdão o
acolhimento dos efeitos financeiros dos ajustes, esse ponto da decisão não teria ficado
expresso, tornando-se necessária sua declaração, para que fosse suprido o ponto omitido. A
Assessoria Jurídica de Controle Externo opinou pelo recebimento do recurso, por reunir as
condições de admissibilidade previstas no artigo 144 e seguintes do Regimento Interno, e, no
mérito, pelo seu improvimento por entender ser perfeitamente factível a inferência do
acolhimento dos efeitos financeiros dos ajustes. O Assessor Jurídico Chefe de Controle
Externo divergiu do parecer, entendendo estar caracterizada a omissão, especialmente quando
se verificava que o voto vencido ateve-se aos aspectos atinentes aos efeitos dos ajustes, além
da aplicação da pena pecuniária. A Procuradoria da Fazenda Municipal requereu o
conhecimento e o provimento dos Embargos. A Secretaria Geral posicionou-se no sentido do
conhecimento e provimento do recurso, para que seja suprida a omissão relativa à aceitação
dos efeitos financeiros do ajuste analisados. É o relatório. Voto: Conheço do recurso por
estarem presentes os requisitos previstos nos artigos 144 e seguintes do Regimento Interno
dessa Egrégia Corte de Contas. No mérito, alega a Embargante omissão no Acórdão, a
comportar esclarecimento, pois, no seu entender, a dicção dos julgados encerra dúvidas em
relação aos efeitos financeiros produzidos. Todavia, considero que não deva prosperar o
argumento, visto que, embora não tenha sido expressa a menção ao acolhimento dos efeitos
financeiros no voto do relator, tal inferência é perfeitamente dedutível, considerando o teor
do voto vencido, destacado no Acórdão prolatado, a saber: 'ACORDAM os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o
relatório e voto do Relator, em julgar irregulares o Contrato 035/SEME/2002 e o Termo
Aditivo 010/2003, por infringência ao artigo 54, § 1º, da Lei Federal 8.666/93. Vencido, em
parte, o Conselheiro Edson Simões, nos termos do voto apresentado em separado, que deixou
de acolher os efeitos financeiros dos atos analisados, bem como aplicou multa, com
fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80, aos ordenadores das despesas,
no valor de R$ 435,00 (quatrocentos e trinta e cinco reais)' (grifo nosso). Assim, se o não
reconhecimento dos efeitos financeiros foi justamente o ponto que foi vencido em relação ao
voto proferido pelo Excelentíssimo Conselheiro Edson Simões, somente se pode concluir que
o entendimento da maioria dos julgadores concluiu forçosamente pela aceitação dos referidos
efeitos financeiros. Diante do exposto, perfilhando entendimento da Assessoria Jurídica de
Controle Externo, nego provimento aos Embargos de Declaração opostos pela Procuradoria
39
da Fazenda Municipal contra o Acórdão constante dos autos, mantendo-se, na íntegra, a
Decisão proferida, por seus próprios e jurídicos fundamentos (2.693ª S.O.). Voto em
separado proferido pelo Conselheiro Domingos Dissei: Conheço dos Embargos de
Declaração. No mérito, na esteira da manifestação do Assessor Jurídico Chefe de Controle
Externo e da Secretaria Geral, que adoto como razão de decidir, dou provimento aos
Embargos de Declaração pelas seguintes razões: 1. O voto condutor, de lavra do Conselheiro
Maurício Faria, julgou irregulares os ajustes e não mencionou a questão dos efeitos
financeiros. 2. O voto apresentado em separado pelo Conselheiro Edson Simões foi vencido,
em parte, por deixar de aceitar os efeitos financeiros dos atos julgados irregulares, levando a
crer que os demais votos teriam aceitado tais efeitos. Sendo assim, resta uma omissão a ser
suprida no sentido de deixar esclarecida a aceitação dos efeitos financeiros, em razão da
inevitável repercussão no patrimônio das partes envolvidas (2.693ª S.O.). Voto de
desempate proferido pelo Conselheiro Presidente Edson Simões: Cuidam os autos do TC
2.232.03-64 de Embargos de Declaração opostos em face do Acórdão que "à unanimidade, de
conformidade com o voto do relator, julgou irregulares o Contrato 35/SEME/2002 e o Termo
Aditivo nº10/2003, por infringência ao artigo 54, § 1º, da Lei Federal 8.666/93, sendo
vencido em parte, o Conselheiro Edson Simões que deixou de acolher os efeitos financeiros
dos atos analisados, bem como aplicou multa aos Ordenadores da Despesa". O Conselheiro
Relator Maurício Faria conheceu dos Embargos e, no mérito, negou-lhe provimento, por
entender que restou evidente, da leitura do Acórdão, a aceitação, por maioria de votos, dos
efeitos financeiros dos instrumentos analisados, sendo acompanhado pelo Conselheiro Vice-
Presidente Roberto Braguim. Divergiu o Conselheiro Revisor Domingos Dissei que, no
mérito, deu provimento aos embargos para o fim de declarar que existe omissão a ser suprida
relativa à aceitação ou não dos efeitos financeiros, uma vez que o Voto do Relator não teria
mencionado expressamente o seu acolhimento e, de outro lado, o voto vencido teria
mencionado o seu não acolhimento. Assim, acompanhou o parecer da Chefia da Assessoria
Jurídica de Controle Externo, no sentido de que não se pode deduzir a aceitação de efeitos
financeiros, devendo, sempre, ser expressamente mencionado, quando da sua aceitação.
Registrou que, no presente caso, havia necessidade de se suprimir a dúvida, deixando claro
que os efeitos financeiros foram acolhidos por maioria de votos, no que foi acompanhado
pelo Conselheiro Revisor Corregedor Eurípedes Sales. Com efeito, registrou-se empate e,
consoante disposição legal, profiro o voto de desempate. De fato, a aceitação de efeitos
financeiros não se deduz, deve ser expressamente declarada, por consistir medida de exceção
à regra. No caso sob julgamento, é possível inferir, da leitura dos votos proferidos e da
redação final do Acórdão, que existe margem a dúvidas por omissão sobre o acolhimento (ou
não) dos efeitos financeiros, sendo, portanto, necessário dar-se provimento aos embargos
para o fim de aclarar e sanar tal omissão. Com efeito, com fundamento nas manifestações da
Chefia da Assessoria Jurídica de Controle Externo, e, em coerência com o voto por mim
proferido em sede de julgamento original do feito, acompanho a corrente do Conselheiro
Domingos Dissei e do Conselheiro Revisor Eurípedes Sales, restando, por maioria de votos,
provido os embargos, para, sanar a omissão existente, fazendo constar que foram acolhidos
os efeitos financeiros, por maioria de votos. Participaram do julgamento os Conselheiros
Maurício Faria – Relator, Roberto Braguim e Eurípedes Sales. Presente à sessão, nesta data, o
Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva, sem direito a voto, uma vez que o mesmo
foi proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales, na 2.693ª S.O. Presente o Procurador Chefe
da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de
setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente, com voto; a) Domingos Dissei –
Conselheiro Revisor, prolator do voto da corrente vencedora, designado para redigir o
40
Acórdão, nos termos do § 7º do artigo.” A seguir, o Conselheiro Presidente Edson Simões
comunicou ao Egrégio Plenário que devolverá posteriormente os seguintes processos de sua
pauta de reinclusão: 10) TC 639.12-01 – Guararema Engenharia Ltda. – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia em face da Concorrência
001/12/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços gerais de
manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em próprios
municipais e em locais onde a execução destes serviços seja de responsabilidade da
Municipalidade de São Paulo, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de
obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs 793.12-00 e 794.12-64) 11) TC
793.12-00 – Sociedade de Engenharia e Construções Ltda. – SEC – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face da Concorrência
001/12/Siurb, cujo objeto é o registro de preços para prestação de serviços gerais de
manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em próprios
municipais e em locais onde a execução destes serviços seja de responsabilidade da
Municipalidade de São Paulo, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de
obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs 639.12-01 e 794.12-64) 12) TC
794.12-64 – Referma Construções Ltda. – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb – Representação em face da Concorrência 001/12/Siurb, cujo objeto é o
registro de preços para prestação de serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva,
reparações, adaptações e modificações, em próprios municipais e em locais onde a execução
destes serviços seja de responsabilidade da Municipalidade de São Paulo, com fornecimento
de materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs
639.12-01 e 793.12-00) 13) TC 1.104.04-20 – Recursos "ex officio", da Procuradoria da
Fazenda Municipal – PFM, de Rosana de Freitas e de Márcio Pochmann interpostos contra a
R. Decisão de 3/11/2010 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal do
Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo – SDTE e Porto Seguro Cia de Seguros
Gerais (Contrato 12/2003-SDTS/G R$ 59.855,40) – Contratação de seguro de vida coletivo
para número mensal estimado de 15.115 beneficiários, selecionados nos Programas Ação
Coletiva de Trabalho, Começar de Novo e Bolsa Trabalho – CONSELHEIRO VICE-
PRESIDENTE ROBERTO BRAGUIM – 1) TC 517.12-24 – Francesco Di Pace – Serviço
Funerário do Município de São Paulo – SFMSP – Denúncia acerca de eventuais
irregularidades no Pregão 52/2011, cujo objeto é a aquisição de urna plástica para ossos
ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo
Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.692ª S.O.,
ocasião em que votou o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Acordam os Conselheiros do
Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas
insertas nos autos, em conhecer da denúncia formulada pelo senhor Francisco Di Pace, por
terem sido preenchidos os requisitos de admissibilidade, previstos no Regimento Interno
deste Tribunal. Acordam, ainda, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros
Eurípedes Sales – Relator, Roberto Braguim – Revisor, nos termos de sua declaração de voto
apresentada, e Domingos Dissei, em julgá-la procedente. Acordam, ademais, por maioria,
pelos mesmos votos, em determinar ao Serviço Funerário do Município de São Paulo a
instauração de procedimento administrativo para a apuração de eventual fraude praticada pela
empresa Mabone Comercial Ltda., no que diz respeito à emissão dos atestados de capacidade
técnica e à divergência do domicílio fiscal, apresentando com a apenação dos responsáveis.
Vencido, neste particular, o Conselheiro Maurício Faria, que julgou prejudicada a denúncia
pela perda do objeto, tendo em vista a revogação do pregão. Acordam, afinal, à unanimidade,
em determinar o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Declaração de
41
voto apresentada pelo Conselheiro Roberto Braguim: O presente TC, ora em julgamento,
analisa a correspondência encaminhada a este Egrégio Tribunal por Francesco Di Pace,
recebida como Denúncia pelo nobre Conselheiro Relator Eurípedes Sales, em face de seu teor
acusando irregularidades no Pregão Presencial nº 52/2011, instaurado pelo Serviço Funerário
do Município de São Paulo – SFMSP para aquisição de urna plástica para ossos. Na sessão nº
2.692, de 07 de agosto de 2013, imediatamente precedente, a douta Relatoria julgou
procedente a Denúncia, determinando a instauração de procedimento administrativo para
apuração de eventual fraude cometida pela empresa Mabone Comercial Ltda. EPP,
proclamada vencedora do Pregão e posteriormente inabilitada por força do provimento do
recurso da Ericaplast Embalagens Ltda. Acompanho esse pronunciamento diante da leitura e
exame dos elementos instrutórios e informativos, evidenciando fortes indícios de fraude
perpetrada pela empresa Mabone Comercial Ltda. EPP na apresentação do atestado de
comprovação de capacidade técnica e na verificação de seu verdadeiro domicílio fiscal, além
de possível conluio com as empresas Decorplac Moldagem Plástica Ltda. e Santos e Moraes
Moldagem Plástica Ltda. – Me, também participantes do Pregão. Essa apreciação é reforçada,
ainda, pela própria Decisão do Superintendente da Autarquia, dando provimento ao recurso
da Ericaplast Embalagens Ltda., e proclamando a inabilitação da então vencedora do
Certame, acolhendo proposição do Pregoeiro e Presidente da Comissão Permanente de
Licitação. De fato, a fraude, em processo licitatório, é definida como CRIME pelo artigo 93
da Lei Federal nº 8.666/1993, de modo que cabe à Administração, interessada na lisura,
correção e lealdade nos atos e procedimentos que promove na busca da seleção do melhor
contratante, adotar todas as medidas administrativas e judiciais adequadas para prevenir e
reprimir ações de terceiros que atentem contra seus interesses e objetivos. Por fim, a
revogação do Certame, motivada, justamente pela forte suspeita de fraude, causou
inequivocamente, prejuízos ao Serviço Funerário do Município de São Paulo, pelos custos do
procedimento instaurado e retardamento em contratação de seu interesse, devendo ser
apurado. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto Braguim – Revisor, Maurício
Faria e Domingos Dissei. Presente, nesta sessão, o Conselheiro Substituto Moacir Marques
da Silva, sem direito a voto, uma vez que o mesmo foi proferido pelo Conselheiro Eurípedes
Sales – Relator, na 2.692ª S.O. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel
Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson
Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales – Relator.” 2) TC 1.460.02-72 – Secretaria
Municipal de Transportes – SMT e São Paulo Transporte S.A. – SPTrans – Contrato 001/02-
SMT.GAB R$ 26.000.000,00 – TA 01/2002 R$ 52.098.125,00 (prorrogação de prazo), TA
02/2002 R$ 40.542.638,00 (prorrogação de prazo) e TA 03/2002 R$ 15.579.740,00
(prorrogação de prazo) – Prestação de serviços de administração e engenharia, voltados à
operacionalização, gerenciamento, fiscalização, planejamento, supervisão, coordenação e
administração de todo o Sistema de Transporte Urbano na Cidade de São Paulo. “O
Conselheiro Roberto Braguim devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que
lhe fora concedida na 2.693ª S.O., na fase de votação. Ademais, na 2.556ª S.O., o
Conselheiro Maurício Faria – Relator julgou regulares o Contrato 001/02-SMT.GAB e os
Termos Aditivos 01/2002, 02/2002 e 03/2002, uma vez que as duas principais
impropriedades apontadas pela Subsecretaria de Fiscalização e Controle – SFC desta Corte
foram: (1) a ausência de planilha de quantitativos e preços unitários correspondente ao
montante contratado, que restou superada no decorrer da instrução processual, considerando
que a execução contratual envolveu toda a estrutura da São Paulo Transporte S.A. – SPTrans,
tendo a demonstração de custos por ela apresentada nos autos atendido aos requisitos legais;
e (2) a ausência de comprovação da regularidade fiscal perante a Previdência Social e o
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Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, relevável em razão de o objeto contratado mostrar-
se essencial à continuidade do serviço público, prestado com exclusividade pela SPTrans por
força de competência estabelecida em lei. Sua Excelência, ainda, afastou as demais
infringências apontadas pela SFC. Também, o Conselheiro Antonio Carlos Caruso –
Conselheiro Revisor, à época, acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo Conselheiro
Maurício Faria – Relator. Ainda, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim, nos
termos de sua declaração de voto apresentada, julgou irregulares o Contrato 001/02-
SMT.GAB e os Termos Aditivos 01/2002, 02/2002 e 03/2002, pela ausência de planilhas de
quantitativos e de preços unitários e por falta de adequação entre o montante aditado e o valor
inicialmente ajustado, infringindo, assim, os incisos II e III do § 2º e § 4º do artigo 7º da Lei
Federal 8.666/93; entretanto, relevou a falha consistente na não apresentação de
comprovação de regularidade da contratada perante o Instituto Nacional do Seguro Social.
Sua Excelência, ainda, à vista das irregularidades apontadas, aplicou aos responsáveis a
multa de R$ 542,00 (quinhentos e quarenta e dois reais), com fundamento no artigo 52, inciso
II, da Lei Municipal 9.167/80, combinado com os artigos 86, inciso II, e 87 do Regimento
Interno deste Tribunal. Afinal, na fase de votação, o Conselheiro Substituto Moacir Marques
da Silva solicitou vista dos autos, o que foi deferido.” (Certidão) 3) TC 3.617.09-80 –
Embargos de Declaração interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM em face
do V. Acórdão de 16/5/2012 – Relator Conselheiro Maurício Faria – Secretaria Municipal da
Saúde – SMS (Fundo Municipal da Saúde) e Hospfar Indústria & Comércio de Produtos
Hospitalares Ltda. – Representação em face do Pregão Eletrônico 216/2009, cujo objeto é o
registro de preços de agentes anti-infecciosos de uso sistêmico em sistema fechado I para uso
nas Unidades da Secretaria (Acomp. TC 1.500.10-03). “O Conselheiro Roberto Braguim
devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na 2.693ª
S.O., na fase de votação. Ademais, na 2.690ª S.O., o Conselheiro Maurício Faria – Relator
conheceu dos Embargos de Declaração interpostos pela Procuradoria da Fazenda Municipal,
cujos pressupostos de admissibilidade se encontram presentes, na conformidade do
estabelecido pelo Regimento Interno deste Tribunal. Sua Excelência, no mérito, deu
provimento aos Embargos de Declaração examinados para que conste de forma ainda mais
expressa e precisa no Acórdão, proferido na Sessão Ordinária 2.614ª, realizada em 16 de
maio de 2012, e publicado no DOC de 1° de junho de 2012, que a declaração de nulidade do
Pregão Eletrônico 216/2009 circunscreve-se apenas e tão somente aos atos licitatórios
relacionados ao item 4 do certame, não colhendo os efeitos do julgado os demais itens
licitados. Sua Excelência, quanto ao mais, manteve a decisão proferida, por seus próprios e
jurídicos fundamentos. Entretanto, na 2.693ª S.O., o Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor
"ad hoc" conheceu dos embargos de declaração opostos pela Procuradoria da Fazenda
Municipal e, no mérito, julgou pelo seu improvimento, por verificar clareza e higidez do
correlato "decisum", não havendo eventuais omissões, contradições ou erros no Acórdão.
Também, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim, consoante declaração de voto
apresentada, acompanhou o voto do Conselheiro Eurípedes Sales – Revisor "ad hoc".
Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei acompanhou, na íntegra, o voto proferido pelo
Conselheiro Maurício Faria – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos
termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos
lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate.” (Certidão) 4) TC 54.09-22 –
Albatroz Segurança e Vigilância Ltda. – Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação
– Seme – Representação interposta em face do Pregão Presencial 01/Seme/2009, cujo objeto
é a prestação de serviços de segurança e vigilância patrimonial desarmada e armada, com
instalação de equipamentos e monitoramento a distância, instalação e manutenção do sistema
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automatizado de controle de acesso de funcionários e visitantes, nas dependências das
unidades da Secretaria (Tramita em conjunto com o TC 1.620.09-13) ACÓRDÃO: “Vistos,
relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro Roberto
Braguim – Revisor, após vista que lhe fora concedida na 2.696ª S.O., ocasião em que votou o
Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Acordam os Conselheiros do Tribunal de Contas do
Município de São Paulo, à unanimidade, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, em
conhecer da representação formulada pela empresa Albatroz Segurança e Vigilância Ltda.,
por presentes os requisitos de admissibilidade previstos no Regimento Interno desta Corte.
Acordam, ainda, por maioria, quanto ao mérito, pelos votos dos Conselheiros Eurípedes Sales
– Relator, Roberto Braguim – Revisor, nos termos de sua declaração de voto apresentada, e
Domingos Dissei, em julgá-la improcedente. Vencido, no mérito, o Conselheiro Maurício
Faria que, apresentando voto em separado, julgou procedente a representação. Acordam,
ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente Acórdão à
representante e à representada, obedecendo ao que estabelece o artigo 58 do Regimento
Interno deste Tribunal. Declaração de voto englobada apresentada pelo Conselheiro
Roberto Braguim: v. TC 1.620.09-13. Voto em separado proferido pelo Conselheiro
Maurício Faria: v. TC 1.620.09-13. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto
Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente, nesta sessão, o Conselheiro
Substituto Moacir Marques da Silva, sem direito a voto, uma vez que o mesmo foi
anteriormente proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, na 2.696ª S.O. Presente
o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales –
Relator.” 5) TC 1.620.09-13 – Albatroz Segurança e Vigilância Ltda. – Secretaria Municipal
de Esportes, Lazer e Recreação – Seme – Representação interposta em face da decisão da
Pregoeira que desclassificou sua proposta por ocasião da realização do Pregão Presencial
01/2009/Seme, cujo objeto é a prestação de serviços de segurança e vigilância patrimonial
desarmada e armada, com a instalação de equipamentos e monitoramento a distância,
instalação e manutenção do sistema automatizado de controle de acesso de funcionários e
visitantes, nas dependências das unidades da Secretaria (Tramita em conjunto com o TC
54.09-22) ACÓRDÃO: “Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente
sessão pelo Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, após vista que lhe fora concedida na
2.696ª S.O., ocasião em que votou o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Acordam os
Conselheiros do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, consoante
notas taquigráficas insertas nos autos, em conhecer da representação formulada pela empresa
Albatroz Segurança e Vigilância Ltda., por presentes os requisitos de admissibilidade
previstos no Regimento Interno desta Corte. Acordam, ainda, por maioria, quanto ao mérito,
pelos votos dos Conselheiros Eurípedes Sales – Relator, Roberto Braguim – Revisor, nos
termos de sua declaração de voto apresentada, e Domingos Dissei, em julgá-la improcedente.
Vencido, no mérito, o Conselheiro Maurício Faria que, apresentando voto em separado,
julgou procedente a representação, expediu determinação à Subsecretaria de Fiscalização e
Controle desta Corte que promova a análise do Pregão Presencial 01/SEME/2009, dos
Contratos 13/SEME2009 e 14/SEME/2009 e o acompanhamento das respectivas execuções
contratuais. Acordam, ademais, à unanimidade, em determinar o envio de cópia do presente
Acórdão à representante e à representada, obedecendo ao que estabelece o artigo 58 do
Regimento Interno deste Tribunal. Declaração de voto englobada apresentada pelo
Conselheiro Roberto Braguim: Inicialmente, reporto-me ao relatório do nobre Conselheiro
Eurípedes Sales, que sintetiza o histórico dos processos analisados e evidencia o
preenchimento dos requisitos de admissibilidade pela Representante Albatroz Segurança e
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Vigilância Ltda., observando, no entanto, que a Secretaria Geral opinou pela procedência da
formulação e não pela sua improcedência. O cerne da problemática trazida aos autos pela
Representante é a desclassificação, no certame licitatório, de sua proposta, que considerou a
mais vantajosa para o Município, segundo o critério do menor preço, e impugnou a
classificação e aceitação da proposta da empresa Vanguarda Segurança e Vigilância Ltda.,
proclamada vencedora para o lote 1. Verifico, na leitura atenta dos elementos informativos e
instrutivos dos feitos "sub examine", que a Albatroz Segurança e Vigilância Ltda. teve sua
proposta desclassificada por não cumprir exigência do Edital, em especial o preenchimento
incorreto do Anexo II, concernente à proposta de preço, visto às fls. 94/97 do segundo TC nº
1.629.09-13, e a classificação das propostas da Vanguarda Segurança e Vigilância Ltda. (1º
lote) e da Empresa Nacional de Segurança Ltda. (2º lote), conforme cópias das Atas lavradas
em sequência, às fls. 163 a 168 destes mesmos autos, sendo que a Empresa Nacional de
Segurança Ltda. teve sua participação assegurada por liminar outorgada em Mandado de
Segurança. Indo mais além nessa investigação constatei que a Albatroz Segurança e
Vigilância Ltda. interpôs recurso junto à Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação
– Seme, que, após contrarrazoado pelas interessadas, foi devidamente apreciado pela
Comissão Processante de Licitação – CPL – 02, com parecer pela sua não acolhida, aprovado
pelo Secretário da Pasta, com homologação do resultado do certame por Despacho
visualizado na cópia de fls. 187/188, dos mesmos autos. Os fundamentos desse parecer
demonstraram que a Albatroz Segurança e Vigilância Ltda. apresentou sua proposta em
desconformidade com a peça editalícia, e com incorreção dos valores ofertados, a despeito da
oportunidade que teve seu Representante de esclarecer as divergências apuradas nos cálculos
informados, consoante exposto às fls. 184/185, letra "a". Atestou, ainda, que a empresa
Vanguarda detinha licença para executar "serviço limitado privado através de estações fixas e
móveis portáteis", mediante consulta à Anatel (fls. 185/186, letra "b"), não tendo assim
procedência o questionamento da habilitação dessa licitante. Esses destaques são também
extensivos ao TC nº 54.09-22, apreciado em conjunto. Por fim, anoto que a Representação
inicial foi protocolada nesta Eg. Corte em 9/6/2009, posteriormente ao improvimento do
recurso da empresa Albatroz Segurança e Vigilância Ltda. e da prolação do Despacho de
homologação do certame, em 28/5/2009 (fls. 180/186 e 187/188). Entendo, à luz desse
exame, que a Representação inicial traduz um inconformismo que não justifica, "venia
concessa", o apelo a este Eg. Tribunal, desde que não se pode considerar proposta mais
vantajosa para o Município, de menor preço, quando a oferta implique em lesão aos
princípios básicos da competição, em especial os da legalidade, impessoalidade, igualdade,
moralidade, publicidade e da vinculação ao instrumento convocatório, explicitados no artigo
3º da Lei Federal nº 8.666/1993. É o que doutrina, Marçal Justen Filho nos seus Comentários
àquele Diploma: "É certo que a Administração deverá obter a proposta mais vantajosa. Mas
selecionar a proposta mais vantajosa não é suficiente para validar a licitação. A obtenção de
vantagens não autoriza violar direitos e garantias individuais. Portanto, deverá ser
selecionada a proposta mais vantajosa mas, além disso, têm de respeitar-se os princípios
norteadores do sistema jurídico, em especial o da isonomia. Por mais vantajosa que fosse a
proposta selecionada, não será válida licitação que violasse direitos e garantias individuais."
(Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, Editora Dialética, 12ª. Edição,
pag. 61). Nessa linha de raciocínio, também voto pela improcedência das Representações,
acompanhando o eminente Conselheiro Relator Eurípedes Sales, embora respeitando as
conclusões da Auditoria e a posição da douta Secretaria Geral. Voto em separado
englobado proferido pelo Conselheiro Maurício Faria: Quanto ao TC nº 54.09-22:
Acompanho as posições iniciais da Auditoria e da Assessoria Jurídica de Controle Externo,
45
as quais opinam pela procedência total. Tal posicionamento decorre do meu entendimento de
que: 1. O artigo 30, inciso II, c/c § 1º, da Lei Federal nº 8.666/93, prevê a exigência de que os
atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado sejam registrados nas
entidades profissionais competentes, não permitindo, portanto, a cobrança de certificação
feita por sindicato. (consoante relatório de auditoria); 2. Ocorre irregularidade do instrumento
convocatório ao admitir apenas o somatório de até dois atestados para a demonstração da
qualificação técnica, quando não se encontra razões plausíveis para tal, pois o imprescindível
é que todos os atestados se refiram a um mesmo período temporal, em termos de
simultaneidade, e que, somados, comprovem a realização, ao mesmo tempo, de serviço em
quantidade compatível com a exigida no Edital, nos moldes do decidido no TC nº 5.638.04-
16. Quanto ao TC nº 1.620.09-13: Acompanho a posição exarada pela Auditoria e pela
Secretaria Geral – SG, as quais opinam pela procedência da Representação, em síntese
porque, no ato praticado pela Pregoeira, verifica-se divergência de apenas cinco centavos de
real entre o valor mensal ofertado na proposta e o correspondente valor homem/hora
decomposto na planilha apresentada após diligencia determinada pela própria Pregoeira.
Embora a Pregoeira tenha agido em conformidade com a disciplina legal, no sentido de
determinar a decomposição dos custos dos serviços, permitindo à Administração realizar a
adequada análise de exequibilidade e a gestão contratual ao tempo de execução da avença,
entendo que as imprecisões verificadas poderiam ser superadas em razão de não
configurarem distorção efetiva no preço proposto, e, ao mesmo tempo, para salvaguardar o
sentido de economicidade em razão de ser, também, a proposta melhor classificada. Sendo
assim a obtenção do valor unitário tornava-se possível, podendo-se afirmar, no caso concreto,
excesso de formalismo. Pelo exposto, julgo pelo conhecimento e, no mérito, pela procedência
das Representações. Voto, por derradeiro, e ao ensejo, no sentido de que sejam determinadas
no TC relativo ao TC 1.620.09-13: - a análise do Pregão Presencial nº 01/SEME/2009; - a
análise dos Contratos nºs 13/SEME/2009 e 14/SEME/2009; - o acompanhamento das
respectivas execuções contratuais. Participaram do julgamento os Conselheiros Roberto
Braguim – Revisor, Maurício Faria e Domingos Dissei. Presente, nesta sessão, o Conselheiro
Substituto Moacir Marques da Silva, sem direito a voto, uma vez que o mesmo foi
anteriormente proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, na 2.696ª S.O. Presente
o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet
Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson Simões – Presidente; a) Eurípedes Sales –
Relator.” 6) TC 3.240.06-70 – Kohs Engenharia e Tecnologia Ltda. – Secretaria Municipal
de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital da Concorrência
C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção preventiva,
corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios municipais, com fornecimento
de materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs
3.274.06-92, 3.572.06-09, 154.07-05 e 206.07-07). “O Conselheiro Roberto Braguim –
Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na
2.698ª S.O. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, consoante notas
taquigráficas insertas nos autos, conheceu da representação, por conter os requisitos
regimentais de admissibilidade e, no mérito, julgou-a improcedente, uma vez que os
argumentos oferecidos pela Senhora Diretora do Departamento de Edificações foram
suficientes para combater, item a item, os apontamentos levantados, relevando a
impropriedade concernente à exigência de qualificação técnica contida no edital. Sua
Excelência, ademais, determinou o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste
Tribunal. Ainda, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, nos termos
de sua declaração de voto apresentada, conheceu da representação interposta pela empresa
46
Kohs Engenharia e Tecnologia Ltda. e, quanto ao mérito, entendeu que as questões aludidas
na inicial afiguram-se parcialmente procedentes, em razão das seguintes irregularidades de
porte que macularam o edital: exigência de apresentação de certidão expedida ou vistada pelo
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo – Crea-SP,
apresentação de número determinado de atestados, comprovando a aptidão da empresa na
prestação dos serviços pertinentes e compatíveis com os licitados e comprovação de
atividades idênticas às licitadas. Sua Excelência, no entanto, relevou as falhas apontadas no
relatório da Subsecretaria de Fiscalização e Controle – condições de participação, exigência
de firma reconhecida e de rubrica no formulário da proposta –, por sua natureza formal. Sua
Excelência, também, considerou que, tendo por reconhecida a presença de fato consumado,
deu por preservados os efeitos dos atos consolidados no âmbito da análise do edital em causa.
Ademais, o Conselheiro Maurício Faria acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro
Roberto Braguim – Revisor, no que diz respeito à procedência parcial da representação,
todavia não acompanhou no que se refere aos efeitos consolidados pela ação do tempo,
ponderando que não está sendo julgada a própria licitação, a contratação, quando então
eventuais repercussões destas questões poderão ser melhor avaliadas. Ainda, o Conselheiro
Domingos Dissei acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator,
destacando a necessidade de vários atestados porque é uma ata de registro de preços da
construção civil. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172,
inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos,
para proferir voto de desempate.” (Certidão) 7) TC 3.274.06-92 – Guitol Comércio de
Equipamentos Hidráulicos Ltda. – ME – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e
Obras – Siurb – Representação em face do Edital da Concorrência C11/Edif/Siurb/06, cujo
objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparações,
adaptações e modificações, em prédios municipais, com fornecimento de materiais de
primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs 3.240.06-70,
3.572.06-09, 154.07-05 e 206.07-07). “O Conselheiro Roberto Braguim – Revisor devolveu
ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na 2.698ª S.O.
Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, consoante notas
taquigráficas insertas nos autos, conheceu da representação, por conter os requisitos
regimentais de admissibilidade e, no mérito, julgou-a improcedente, uma vez que os
argumentos oferecidos pela Senhora Diretora do Departamento de Edificações foram
suficientes para combater, item a item, os apontamentos levantados, relevando a
impropriedade concernente à exigência de qualificação técnica contida no edital. Sua
Excelência, ademais, determinou o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno deste
Tribunal. Ainda, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, nos termos
de sua declaração de voto apresentada, não conheceu da representação interposta pela
empresa Guitol Comércio de Equipamentos Hidráulicos Ltda. – ME, tendo em vista o não
preenchimento dos requisitos de admissibilidade, uma vez que a signatária não apresentou os
documentos elencados no artigo 55 do Regimento Interno desta Egrégia Corte, deixando de
comprovar sua regular constituição, bem como os poderes de representação. Também, o
Conselheiro Maurício Faria acompanhou o voto proferido pelo Conselheiro Roberto Braguim
– Revisor. Ademais, o Conselheiro Domingos Dissei acompanhou o voto proferido pelo
Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos
termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos
lhe fossem conclusos, para proferir voto de desempate.” (Certidão) 8) TC 3.572.06-09 –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia encaminhada
através de correspondência eletrônica, datada de 4/8/2006, referente a irregularidades que
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teriam ocorrido na Concorrência C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços
gerais de manutenção preventiva, corretiva, reparações, adaptações e modificações, em
prédios municipais, com fornecimento de materiais de primeira linha e mão de obra
especializada (Tramita em conjunto com os TCs 3.240.06-70, 3.274.06-92, 154.07-05 e
206.07-07). “O Conselheiro Roberto Braguim – Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o
citado processo, após vista que lhe fora concedida na 2.698ª S.O. Ainda, naquela sessão, o
Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, consoante notas taquigráficas insertas nos autos, não
conheceu da denúncia, por falta de amparo legal. Sua Excelência, ainda, determinou o
cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta Corte. Ainda, o Conselheiro Roberto
Braguim – Revisor, nos termos de sua declaração de voto apresentada, não conheceu
denúncia, visto que não se mostrou adequadamente aparelhada na forma regimental.
Também, que os Conselheiros Maurício Faria e Domingos Dissei acompanharam o voto
proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Afinal, que o Conselheiro Presidente
Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento Interno desta Corte,
determinou que os autos lhe fossem conclusos, em razão do presente processo ser
acompanhante dos processos TCs 3.240.06-70, 3.274.06-92, 154.07-05 e 206.07-07.”
(Certidão) 9) TC 154.07-05 – Vereador Carlos Alberto Giannazi – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Representação em face do Edital da Concorrência
C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção preventiva,
corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios municipais, com fornecimento
de materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs
3.240.06-70, 3.274.06-92, 3.572.06-09 e 206.07-07). “O Conselheiro Roberto Braguim –
Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na
2.698ª S.O. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, consoante notas
taquigráficas insertas nos autos, conheceu da representação, por conter os requisitos
regimentais de admissibilidade e, quanto ao mérito, julgou-a improcedente, uma vez que os
argumentos oferecidos pela Senhora Diretora do Departamento de Edificações foram
suficientes para combater, item a item, os apontamentos levantados, relevando a
impropriedade concernente à exigência de qualificação técnica contida no edital. Sua
Excelência, ainda, determinou o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta
Corte. Ademais, na presente sessão, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, nos termos
de sua declaração de voto apresentada, conheceu da representação interposta e, no mérito,
julgou-a improcedente, adotando as considerações desenvolvidas pela Assessoria Jurídica de
Controle Externo desta Casa, às fls. 117/121 dos autos. Também, os Conselheiros Maurício
Faria e Domingos Dissei acompanharam o voto proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales –
Relator. Afinal, o Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II,
do Regimento Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, em razão
do presente processo ser acompanhante dos processos TCs 3.240.06-70, 3.274.06-92,
3.572.06-09 e 206.07-07.” (Certidão) 10) TC 206.07-07 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb – Denúncia encaminhada através de correspondência
eletrônica, datada de 3/10/2006, solicitando averiguações quanto à Concorrência
C11/Edif/Siurb/06, cujo objeto é a prestação de serviços gerais de manutenção preventiva,
corretiva, reparações, adaptações e modificações, em prédios municipais, com fornecimento
de materiais de primeira linha e mão de obra especializada (Tramita em conjunto com os TCs
3.240.06-70, 3.274.06-92, 3.572.06-09 e 154.07-05). “O Conselheiro Roberto Braguim –
Revisor devolveu ao Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na
2.698ª S.O. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator, consoante notas
taquigráficas insertas nos autos, não conheceu da denúncia, por falta de amparo legal. Sua
48
Excelência, ainda, determinou o cumprimento do artigo 58 do Regimento Interno desta
Corte. Ademais, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor, nos termos de sua declaração de
voto apresentada, não conheceu denúncia, visto que não se mostrou adequadamente
aparelhada na forma regimental. Também, os Conselheiros Maurício Faria e Domingos
Dissei acompanharam o voto proferido pelo Conselheiro Eurípedes Sales – Relator. Afinal, o
Conselheiro Presidente Edson Simões, nos termos do artigo 172, inciso II, do Regimento
Interno desta Corte, determinou que os autos lhe fossem conclusos, em razão do presente
processo ser acompanhante dos processos TCs 3.240.06-70, 3.274.06-92, 3.572.06-09 e
154.07-05.” (Certidão) – CONSELHEIRO MAURÍCIO FARIA – 1) TC 1.611.07-60 –
São Paulo Urbanismo/São Paulo Obras (antiga Empresa Municipal de Urbanização – Emurb)
– Acompanhamento – Verificar se o Edital da Concorrência 006970100-Emurb, cujo objeto é
a contratação de empresa especializada de engenharia para execução do remanejamento das
linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo o projeto executivo
e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do Complexo Viário
Real Parque, foi elaborado de acordo com os dispositivos legais pertinentes (Tramita em
conjunto com o TC 2.007.07-51) 2) TC 2.007.07-51 – Construcap – CCPS Engenharia e
Comércio S.A. – São Paulo Urbanismo/São Paulo Obras (antiga Empresa Municipal de
Urbanização – Emurb) – Representação em face do Edital de Concorrência 006970100-
Emurb, cujo objeto é a contratação de empresa especializada de engenharia para execução do
remanejamento das linhas de alta tensão, implantação da Alça de Acesso Morumbi, incluindo
o projeto executivo e execução das obras complementares necessárias à operacionalização do
Complexo Viário Real Parque (Tramita em conjunto com o TC 1.611.07-60) 3) TC
2.976.10-80 – Secretaria Municipal de Educação – SME – Acompanhamento – Verificar a
regularidade do Edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação
de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar,
visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-
sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos
alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino,
mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários,
fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos
equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos
alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários
das unidades educacionais, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito 4)TC
3.066.10-51 – Stillus Alimentação Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME –
Representação, com pedido de suspensão liminar, em face do Edital do Pregão Presencial
20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para a prestação
de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao preparo e distribuição de
alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos
padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos regularmente matriculados em
unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante o fornecimento de todos os
gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento dos serviços de logística,
supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento
de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e
higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em
conjunto com os TCs 2.976.10-80, 123.11-68 e 127.11-19) 5) TC 123.11-68 – Fernanda de
Oliveira Caldeira – Secretaria Municipal de Educação – SME – Representação em face do
Edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a contratação de empresa
especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar, visando ao
49
preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições higiênico-sanitárias
adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais vigentes aos alunos
regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal de ensino, mediante
o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos necessários, fornecimento
dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos
utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a preparação dos alimentos,
distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas, despensas e lactários das unidades
educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-80, 3.066.10-51 e 127.11-19) 6)
TC 127.11-19 – E. B. Alimentação Escolar Ltda. – Secretaria Municipal de Educação – SME
– Representação em face do Edital do Pregão Presencial 20/SME/DME/2010, cujo objeto é a
contratação de empresa especializada para a prestação de serviço de nutrição e alimentação
escolar, visando ao preparo e distribuição de alimentação balanceada e em condições
higiênico-sanitárias adequadas, que atendam aos padrões nutricionais e dispositivos legais
vigentes aos alunos regularmente matriculados em unidades educacionais da rede municipal
de ensino, mediante o fornecimento de todos os gêneros alimentícios e demais insumos
necessários, fornecimento dos serviços de logística, supervisão e manutenção preventiva e
corretiva dos equipamentos utilizados, fornecimento de mão de obra treinada para a
preparação dos alimentos, distribuição, controle, limpeza e higienização de cozinhas,
despensas e lactários das unidades educacionais (Tramita em conjunto com os TCs 2.976.10-
80, 3.066.10-51 e 123.11-68) 7) TC 2.733.04-30 – Recursos da Procuradoria da Fazenda
Municipal – PFM, da empresa Consladel Construtora e Laços Detetores Ltda. e de Roberto
Luiz Bortolotto interpostos contra o v. Acórdão de 16/4/2008 – Relator Conselheiro Edson
Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Alusa-
Consladel-Start – Serviços técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema
de Iluminação Pública, estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de
remodelação nas Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 3.416.03-32 e
3.510.03-09) 8) TC 3.510.03-09 – Recursos da Procuradoria da Fazenda Municipal – PFM,
de Michael Maurice Warren, Tania de Carvalho Pizzi, José Roberto Reis, Aurélio Pavão de
Farias e de Marcos de Oliveira Rossi, interpostos contra o V. Acórdão de 16/4/2008 – Relator
Conselheiro Edson Simões – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb –
Acompanhamento da Concorrência 1.002/03/Siurb, cujo objeto é a prestação de serviços
técnicos e fornecimento de materiais para ampliação do Sistema de Iluminação Pública,
estimado em 40 mil novos pontos, incluindo atividades acessórias de remodelação nas
Unidades adjacentes (Tramita em conjunto com os TCs 2.733.04-30 e 3.416.03-32) 9) TC
4.961.05-17 – Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e
Quality Investimentos Imobiliários Ltda. – Termo de Compromisso 3/2005/Emurb –
Alteração dos índices e características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na rua
Lincoln de Albuquerque, 272 – Operação Urbana Água Branca AB 0012/04. “O Conselheiro
Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado
com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para
devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 10) TC 2.284.96-67 –
Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão – Sempla e W Torre CJ
Empreendimento Imobiliário Ltda. – Certidão 01/08/Sempla/CTLU – Alteração dos índices e
características de uso e ocupação do solo do imóvel localizado na Avenida das Nações
Unidas, esquina com a Rua Eugênio Medeiros – Operação Urbana Faria Lima 242-FL. “O
Conselheiro Maurício Faria – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo
172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido.” (Certidão) 11) TC
50
909.12-84 – São Paulo Obras – SP-Obras – Acompanhamento – Verificar a regularidade do
Edital da Concorrência 015129160, cujo objeto é a concessão de serviço de utilidade pública,
com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo a criação, confecção,
instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais, com marcação de hora, temperatura,
qualidade do ar e outras informações de interesse público, com exclusividade na exploração
publicitária, quanto aos aspectos da legalidade, formalidade e mérito (Tramita em conjunto
com os TCs 1.334.12-90 e 1.335.12-52) 12) TC 1.334.12-90 – Quirino Ferreira – São Paulo
Obras – SP-Obras – Representação em face da Concorrência 015129160, cujo objeto é a
concessão de serviço de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa,
compreendendo a criação, confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos
digitais, com marcação de hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações de
interesse público, com exclusividade na exploração publicitária (Tramita em conjunto com os
TCs 909.12-84 e 1.335.12-52) 13) TC 1.335.12-52 – Adshel Ltda. – São Paulo Obras – SP-
Obras – Representação em face da Concorrência 015129160, cujo objeto é a concessão de
serviço de utilidade pública, com uso de bem público, com outorga onerosa, compreendendo
a criação, confecção, instalação e manutenção de relógios eletrônicos digitais, com marcação
de hora, temperatura, qualidade do ar e outras informações de interesse público, com
exclusividade na exploração publicitária (Tramita em conjunto com os TCs 909.12-84 e
1.334.12-90) “O Conselheiro Maurício Faria requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 14)
TC 4.751.05-74 – Secretaria Municipal de Planejamento Orçamento e Gestão – Sempla e
Klabin Segall S.A. – Termo de Compromisso 02/2005/Emurb – Certidão 03/05/Sempla –
Proposta de Operação Urbana Água Branca, pleiteando a alteração e características de uso e
ocupação do solo do imóvel situado na Rua Carlos Vicari, 340/352. “O Conselheiro Maurício
Faria – Revisor "ad hoc" requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo
para devolver o citado processo, o que foi deferido.” (Certidão) – CONSELHEIRO
DOMINGOS DISSEI – 1) TC 5.716.04-28 – Secretaria Municipal de Educação – SME e
Sampa Org – Contrato 18/2004 R$ 1.254.415,19 – Prestação de serviços técnicos
especializados para implantação do projeto "Portal do Céu" 2) TC 1.654.11-50 – Vereadora
Juliana Cardoso (Câmara Municipal de São Paulo – CMSP) – Secretaria Municipal da Saúde
– SMS – Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo – Representação em face do
Termo de Contrato de Gestão 16/2009 – NTCSS – SMS-G (R$ 29.315.054,44), cujo objeto é
regulamentar o desenvolvimento das ações e serviços de saúde no PSM Barra Funda –
Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas
Braga 3) TC 2.903.10-07 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS (com a anuência da
Autarquia Hospitalar Municipal – AHM) e Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo – Contrato de Gestão 016/2009–NTCSS–SMS-G R$ 29.327.897,28, TAs 01/2009
R$ 2.222.879,40 (suplementação de verbas para custeio para o exercício de 2009; alteração
de acordo com o plano de trabalho e suplementação de verbas de custeio pelo gerenciamento
direto das Unidades abrangidas para a incorporação das atividades de Diagnóstico de
Imagens) e 02/2010 R$ 6.423.266,46 (complementação de RH nos termos da Portaria SMS-
G 1590/09; Novas Ações de Investimento em Equipamentos e Reformas) –
Operacionalização do Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços
de saúde no âmbito do lote 4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia
do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga) (Tramita em conjunto com o TC
135.11-47) 4) TC 135.11-47 – Secretaria Municipal da Saúde – SMS e Irmandade da Santa
51
Casa de Misericórdia de São Paulo – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se
o Contrato de Gestão 016/2009-NTCSS-SMS-G (R$ 29.476.504,72), cujo objeto é a
Operacionalização do Gerenciamento, Apoio à Gestão e Execução das atividades e serviços
de saúde no âmbito do Lote 4 (PSM Barra Funda – Álvaro Dino de Almeida, PSM Freguesia
do Ó – 21 de Junho e PSM Santana – Lauro Ribas Braga) está de acordo com o Plano de
Trabalho, bem como a regularidade da prestação de contas (Tramita em conjunto com o TC
2.903.10-07) 5) TC 796.04-80 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Fundação
Aplicações de Tecnologias Críticas – Atech – Contrato 2003/106 R$ 8.250.012,00 –
Prestação de serviços de apoio à gestão de contrato e validação da integração do Sistema de
Bilhetagem Eletrônica e do Centro de Controle Operacional Integrado de Transporte e
Trânsito 6) TC 3.710.03-90 – São Paulo Transporte S.A. – SPTrans e Construções e
Comércio Camargo Corrêa S.A. – Contrato 2000/010 R$ 16.848.919,98, TAs 2003/A-034 R$
2.707.014,57 (alteração do objeto, valor, adequação, previsão de reajuste, condições de
pagamento e prazo contratual) e 2003/A-067 (transferência da Contratada às empresas
cessionárias, com consentimento da SPTrans, relativas ao detalhamento do projeto executivo
e assistência técnica à obra) – Execução de obras de readequação do Sistema Viário para
implantação do Corredor de Transporte Coletivo Guarapiranga, Trecho II, da Rua Daniel
Klein ao Largo do Socorro e implantação da Estação de Transferência Guido Caloi, referente
ao Programa de Corredores e Terminais de Integração para a Cidade de São Paulo. “O
Conselheiro Domingos Dissei – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo
172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 7)
TC 3.700.03-36 – Recursos "ex officio", da São Paulo Transporte S/A – SPTrans e de
Gerson Luis Bittencourt interpostos contra a R. Decisão de 29/9/2010 – Relator Conselheiro
Antonio Carlos Caruso – São Paulo Transporte S/A – SPTrans e Fundação CPqD – Centro de
Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações – (Contrato 2003/072 R$ 73.864,00) –
Serviços de consultoria para avaliação pelo CPqD da especificação técnica utilizada pela
SPTrans no desenvolvimento e implantação dos módulos que compõem o Sistema de
Bilhetagem Eletrônica – Projeto Direcionador. “O Conselheiro Domingos Dissei requereu ao
Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos
do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que
foi deferido.” (Certidão) 8) TC 905.12-23 – Santo Américo Tratores e Locações Ltda. –
Subprefeitura Penha – Representação interposta em face do Pregão Presencial 003/SP-
PE/2012, cujo objeto é a locação de 8 caminhões basculantes "trucados", ano de fabricação
2007 ou mais recente, com capacidade mínima de 9 m3
e com potência mínima de 142 CV,
com motorista e combustível, pelo período de 1/7/2012 a 30/11/2012, podendo ser
prorrogado, nos termos da legislação vigente. “O Conselheiro Domingos Dissei devolveu ao
Egrégio Plenário o citado processo, após vista que lhe fora concedida na 2.698ª S.O., na fase
de discussão. Ainda, naquela sessão, o Conselheiro Maurício Faria propôs a conversão do
julgamento em diligência apresentando o seguinte despacho: "Diante dos fatos ocorridos ao
longo do procedimento do PA 2012-0.024.819-4, que deu origem ao Pregão Presencial
003/SP-PE/2012, objeto do TC em análise. A representante insurgiu-se, em 24/4/2012, em
face (1) da inexistência da vedação de participação de cooperativas no certame, (2) em razão
da não exigência de apresentação da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, bem como
(3) em face da ausência do conteúdo da Portaria SF 05/12 no Edital, que contempla a
compensação financeira em caso de atraso no pagamento por culpa do contratante. A
Origem, conforme publicação em 25/4/2012, rejeitou a impugnação no que dizia respeito à
vedação de participação de Sociedades Cooperativas e fez inserir no Edital a exigência de
52
apresentação de Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas e o conteúdo da Portaria SF
05/12. Não obstante, a relatoria decidiu suspender a realização do certame do dia 3/5/2012,
cujo Ofício SSG-GAB 8112/2012 foi recebido pela Origem no dia da sessão pública às 8h35,
sendo que o certame estava marcado para as 10 horas. Alegando não ter sido possível
suspender a realização do certame por não ter chegado às mãos do pregoeiro a determinação
de suspensão, a sessão pública foi realizada. Posteriormente, em defesa, a Origem aduziu que
se apresentaram para credenciamento 09 empresas, dentre elas apenas 01 sociedade
cooperativa, que não foi selecionada para a etapa de lances, de modo que sua participação em
nada alterou o oferecimento dos lances por parte das demais selecionadas. A Construtora
Anastácio Ltda. sagrou-se vencedora do Pregão Presencial 003/SP-PE/2012, com valor
adjudicado de R$ 51,00. Entretanto, chama a atenção a discrepância entre o valor médio da
pesquisa de preços, de R$ 107,17 e o preço proposto pela licitante vencedora, de R$ 51,00,
que representa 47,5% do preço da pesquisa de mercado. De acordo com a Origem, o
resultado do certame acarretaria uma grande economia ao órgão licitante, de modo que a
representação deveria ser acolhida tão somente para incluir a exigência de prova de
inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho e o conteúdo da Portaria
SF 05/12, providências já tomadas. Lembrou ainda que o contrato em vigor na Subprefeitura,
para locação de caminhões trucados, venceria em 30/6/2012. A Assessoria Jurídica de
Controle Externo desta Casa consignou que apesar da não inserção no edital da vedação à
participação de cooperativas, como deveria ter ocorrido, e embora uma cooperativa tenha
participado do certame, a ausência de proibição de sua participação não acarretou prejuízo
para o certame, razão pela qual opinou pela integral procedência da representação,
destacando, todavia, a perda do objeto em relação à certidão trabalhista e ao conteúdo da
Portaria SF 05/12, pois já retificados pela Origem. O Assessor Subchefe de Controle Externo
ponderou também que poderia ser revogada a determinação de suspensão temporária do
certame, possibilitando assim seu regular prosseguimento. Ato contínuo, o relator revogou a
determinação de suspensão, na data de 9/8/2012, portanto bem após a realização da licitação.
Em 16/8/2012 foi publicada a homologação do resultado do pregão, conforme o contido no
Ofício SSG-GAB 9341/2012 do Egrégio Tribunal de Contas do Município. Foi também
autorizada a emissão de nota de empenho, no valor de R$ 244.800,00, em favor da
adjudicatária. Porém, em consulta ao sistema Radar, é possível verificar, conforme publicado
em 29/8/2012, a revogação pela Origem em todos os termos da licitação, na modalidade
Pregão Presencial 003/SP-PE/2012, com fundamento no § 3º do artigo 64 da Lei Federal
8.666/93, qual seja, o decurso de 60 dias da data da entrega das propostas, sem convocação
para a contratação, de modo que ficavam os licitantes liberados dos compromissos
assumidos. No entanto, observo que apesar de na aparência temporalmente ter ocorrido o
decurso de tal prazo, já que a data da sessão ocorreu em 3/5/2012 e a publicação do
cancelamento ocorreu em 29/8/2012, o certame estava suspenso por ordem do relator, tendo
sido autorizado a sua continuidade apenas em 9/8/2012, de modo que formalmente não
encontra respaldo nos fatos ocorridos a justificativa apontada pela Origem para a revogação
da licitação. Verifiquei também a ocorrência da publicação de um novo Edital de Pregão
Presencial 018/SP-PE/2012 – Processo 2012-0.250.820-7, em novembro de 2012, cujo objeto
era semelhante ao anteriormente licitado (locação de 08 caminhões basculantes "trucados"
ano de fabricação 2007 ou mais recente, com capacidade mínima de 9 m³ e com potência
mínima de 142 CV, com motorista e combustível), pelo período de 05 meses, podendo ser
prorrogado, nos termos da legislação vigente. A sessão pública ocorreu em 6/11/2012, tendo
a Construtora Anastácio Ltda. sido sagrada vencedora, agora com valor adjudicado de
R$ 98,50. O Contrato 001/SP-PE/2013, em decorrência do pregão, foi assinado em 4/1/2013
53
com vigência até 3/6/2013, tendo sido aditado por três vezes: nas duas primeiras o
aditamento ocorreu por um mês cada e, na última, sua vigência foi prorrogada por mais cinco
meses ou até a concretização de nova contratação, uma vez que novo Edital de Pregão foi
publicado, porém teve sua abertura suspensa por determinação desta Egrégia Corte, e assim
encontra-se atualmente. Trata-se do Pregão Presencial 006/SP-PE/2013, PA 2013-0.154.946-
7, cujo objeto é a locação de 06 caminhões basculantes "trucados" ano de fabricação 2007 ou
mais recente, com capacidade mínima de 9 m³, com motorista e combustível, pelo período de
08 meses, podendo ser prorrogado, nos termos da legislação vigente. No período
compreendido entre agosto a dezembro de 2012 foi possível constatar que o serviço foi
executado pela própria Construtora Anastácio Ltda. em razão de novo aditamento ao
Contrato 018/SP-PE/2007, fruto do anterior Pregão 010/SP-PE/2007 (Processo 2007-
0.147.569-9), com objeto semelhante, ajustado para o período de 1º/7/2012 a 31/8/2012.
Posteriormente foi autorizada nova prorrogação da vigência deste mesmo contrato antigo
pelo período de 1º/9/2012 a 30/11/2012, com fundamento no inciso II c.c. o § 4º do artigo 57
da Lei Federal 8.666/93, que determina que, em caráter excepcional, devidamente justificado
e mediante autorização da autoridade superior, o prazo máximo de prorrogação de sessenta
meses dos serviços a serem executados de forma contínua poderá ser prorrogado por até doze
meses. Diante desses fatos, proponho a conversão em diligência para que a Subprefeitura
Penha – SP-PE justifique: 1- a razão da diferença entre os valores adjudicados à mesma
empresa Construtora Anastácio Ltda., para a prestação dos mesmos serviços, no Pregão
Presencial 003/SP-PE/2012, objeto do TC analisado, cujo valor era de R$ 51,00, tendo sido,
entretanto, revogado e o valor contratado em razão do Pregão Presencial 018/SP-PE/2012, de
R$ 98,50, atualmente ainda em vigência em razão da suspensão do Pregão Presencial
006/SP-PE/2013. 2- Ademais, cabe a Origem manifestar-se a respeito da revogação do
Pregão Presencial 003/SP-PE/2012, objeto do TC analisado, mesmo após a autorização
conferida por esta Egrégia Corte para o prosseguimento do feito. 3- Por fim, cumpre justificar
a razão de os Editais de licitação Pregão Presencial 018/SP-PE/2012 e Pregão Presencial
006/SP-PE/2013 preverem a contratação pelo prazo, respectivamente, de 05 e 08 meses, já
que os fatos indicariam tratar-se de serviços contínuos. Histórico da prestação dos serviços
referente a locação de caminhões basculantes "trucados", com motorista e combustível: ( não
foi analisado – Pregão Presencial 010/SP-PE/2007 – Contrato 018/SP-PE/07 – sessão pública
25/6/2007 – assinatura 18/7/2007 – vigência 18/7/2007 a 30/11/2012); (TC 905.12-23 –
Pregão Presencial 03/SP-PE/2012 – Não assinou contrato, pois houve revogação da licitação
em 29/8/2012 – Sessão pública 3/5/2012); (TC 3.000.12-05 – Pregão Presencial 018/SP-
PE/2012 – Contrato 001/SP-PE/2013 – Sessão pública 06.11.2012 – Assinatura 4/1/2013 –
Vigência 4/1/2013 estendendo-se até o presente momento em razão da suspensão por liminar
do Pregão Presencial 006/SP-PE/2013) e (TC 2.285.13-00 – Pregão Presencial 006/SP-
PE/2013 – sessão pública 1º/8/2013 prevista, mas não ocorreu porque suspensa pelo TCM)."
Ademais, o Conselheiro Roberto Braguim – Revisor sugeriu que os demais processos que
tratam de pregões com o mesmo objeto passem a tramitar conjuntamente, para melhor
apreciação da matéria. Também, o Conselheiro Eurípedes Sales – Relator anuiu com as
proposituras apresentadas. Ademais, na presente sessão, o Conselheiro Domingos Dissei
acolheu a preliminar arguida pelo Conselheiro Maurício Faria. Afinal, o Egrégio Plenário
referendou, na íntegra, a propositura de conversão do julgamento em diligência suscitada
pelo Conselheiro Maurício Faria, nos termos do artigo 167, parágrafo único, do Regimento
Interno desta Corte.” (Certidão) – CONSELHEIRO SUBSTITUTO MOACIR
MARQUES DA SILVA – 1) TC 2.218.10-62 – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e
Cidadania – SMDH (extinta Secretaria Municipal de Participação e Parceria – SMPP) e
54
Instituto de Organização Racional do Trabalho – Idort – Acompanhamento – Execução
Contratual – Verificar se o Contrato 279/SMPP/2009 (R$ 36.316.936,00), cujo objeto é a
prestação, pela contratada, de serviços de planejamento, atividades de inclusão digital e apoio
para gerenciamento do Programa de Inclusão Digital da Cidade de São Paulo, está sendo
executado de acordo com as normas legais pertinentes e em conformidade com as cláusulas
estabelecidas no ajuste. “O Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva requereu ao
Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos
do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que
foi deferido.” (Certidão) 2) TC 143.02-84 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e
Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. – TA 001/2002 R$ 31.916.013,10 (prorrogação de
prazo e alteração do valor contratual), relativo ao Contrato 43/Limpurb/01, no valor de
R$ 31.916.043,11, julgado em 13/12/2006 – Serviços e obras de operação, manutenção,
monitoramento e recuperação ambiental do Aterro Sanitário Bandeirantes 3) TC 3.278.01-
39 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Jofege – Pavimentação
e Construção Ltda. – Concorrência 001/00/SVP – Contrato 006/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84
– Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos
gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do
Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços
custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias
públicas beneficiadas – Área 1 (Tramita em conjunto com os TCs 3.279.01-00, 3.280.01-80,
3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53)
4) TC 3.279.01-00 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e
Araguaia Construtora Brasileira de Rodovias S.A. – Contrato 007/Siurb/2001
R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras
complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias públicas do Município
de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os
valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados e proprietários
de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 2 (Tramita em conjunto com os
TCs 3.278.01-39, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31,
3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 5) TC 3.280.01-80 – Secretaria Municipal de
Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Construcap CCPS – Engenharia e Comércio S.A. –
Contrato 008/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e
serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias
públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária
– PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados
e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 3 (Tramita em
conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79,
3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 6) TC 3.281.01-43 – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Soebe – Construção e Pavimentação
Ltda. – Contrato 009/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação
asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em
vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana
Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente
por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 4
(Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.282.01-06,
3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 7) TC 3.282.01-06 –
Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio Pavipar –
Contrato 010/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras de pavimentação asfáltica e
55
serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e comercialização em vias
públicas do Município de São Paulo, através do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária
– PPUC, com os valores das obras e serviços custeados parcial ou totalmente por interessados
e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas beneficiadas – Área 5 (Tramita em
conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.283.01-79,
3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 8) TC 3.283.01-79 – Secretaria
Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Serveng-Civilsan S.A. – Empresas
Associadas de Engenharia – Contrato 011/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das
obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento
e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de
Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados
parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas
beneficiadas – Área 6 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-
80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20 e 793.06-53) 9) TC
3.284.01-31 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio
Queiróz Galvão – Ductor – Contrato 012/Siurb/2001 R$ 33.956.418,84 – Execução das obras
de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e
comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de
Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados
parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas
beneficiadas – Área 7 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-
80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.285.01-02, 3.484.01-20 e 793.06-53) 10) TC
3.285.01-02 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio
Pavimentação Comunitária – Contrato 013/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das
obras de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento
e comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de
Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados
parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas
beneficiadas – Área 8 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01
-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.484.01-20 e 793.06-53) 11) TC
3.484.01-20 – Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras – Siurb e Consórcio
Pavimentação São Paulo – Contrato 027/Siurb/2001 R$ 44.143.344,49 – Execução das obras
de pavimentação asfáltica e serviços e obras complementares, incluídos gerenciamento e
comercialização em vias públicas do Município de São Paulo, através do Plano de
Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, com os valores das obras e serviços custeados
parcial ou totalmente por interessados e proprietários de imóveis lindeiros às vias públicas
beneficiadas – Área 9 (Tramita em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-
80, 3.281.01-43, 3.282.01-06, 3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 793.06-53) 12) TC
793.06-53 – Vereador José Ferreira dos Santos – Vereador Paulo Roberto Fiorilo (Câmara
Municipal de São Paulo – CMSP) – Petição – Solicitação de auditoria nos contratos oriundos
do Plano de Pavimentação Urbana Comunitária – PPUC, firmados a partir de 2005 pelas
Subprefeituras e Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras – SMSP (Tramita
em conjunto com os TCs 3.278.01-39, 3.279.01-00, 3.280.01-80, 3.281.01-43, 3.282.01-06,
3.283.01-79, 3.284.01-31, 3.285.01-02 e 3.484.01-20) 13) TC 2.265.07-47 – Secretaria
Municipal de Serviços – SES e Pedreira Centro de Disposição de Resíduos Ltda. – CDR –
Contrato 14/SES/07 R$ 5.334.660,00 – Prestação de serviços de recebimento de resíduos
provenientes da coleta de varrição e das Subprefeituras. “O Conselheiro Substituto Moacir
Marques da Silva – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso
56
III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do
prazo para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 14) TC 32.09-90
– Secretaria Municipal da Saúde – SMS (Fundo Municipal de Saúde) e Centro de Estudos e
Pesquisas Dr. João Amorim – Cejam – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar
se o Termo Aditivo 02/2008, relativo ao Contrato de Gestão 003/2007 – Cejam –
microrregião M'Boi Mirim, cujo objeto é a realização de obras junto ao Hospital Municipal
Fernando Mauro Pires da Rocha – Campo Limpo, para a adaptação de espaço próprio para a
instalação de um aparelho de Ressonância Nuclear Magnética, está de acordo com o proposto
no Plano de Trabalho, bem como a regularidade da prestação de contas ACÓRDÃO:
“Vistos, relatados e discutidos estes autos, devolvidos na presente sessão pelo Conselheiro
Substituto Moacir Marques da Silva, após vista que fora concedida ao Conselheiro Eurípedes
Sales, na 2.688ª S.O. Na 2.675ª S.O., com sustentação oral do Doutor Thiago Lopez Ferraz
Donnini, Advogado do Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" – Cejam, votaram
os Conselheiros Maurício Faria – Relator, Domingos Dissei – Revisor, Roberto Braguim e o
Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva. Acordam os Conselheiros do Tribunal de
Contas do Município de São Paulo, à unanimidade, de conformidade com o relatório e voto
do Relator, em julgar irregular a execução do Termo Aditivo 02/2008, tendo em vista que: - o
Hospital Municipal Fernando Mauro Pires da Rocha – Campo Limpo encontrava-se, à época,
sob a gestão direta da Secretaria Municipal da Saúde, razão pela qual as reformas nas
instalações físicas deveriam ter sido promovidas diretamente pela Administração, e não sob o
manto do Contrato de Gestão 003/2007; - ocorreu, em face do exposto, burla à regra
constitucional de prévia licitação, a qual tem a finalidade de resguardar o interesse público
em termos de garantir a prestação de serviço social de forma eficiente e em condição mais
vantajosa para o Poder Público; - houve realização de despesa através do contrato de gestão
sem fundamentação legal; - restaram comprovados nos autos que, sob o citado contrato de
gestão, houve deficiência na fiscalização da referida obra e falta de planejamento na gestão
da mesma, diante do fato de que o valor ajustado por meio do mencionado termo aditivo foi
liquidado em 28/05/2008, não obstante ter a Auditoria constatado, "in locu", que a obra não
estava ainda finalizada em 15/01/2009. Acordam, ainda, por maioria, pelos votos dos
Conselheiros Domingos Dissei – Revisor, apresentado em separado, Roberto Braguim e do
Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva que, nos termos do artigo 174, parágrafo
único, do Regimento Interno desta Corte, modificou seu voto, para acolher os efeitos
financeiros relativos ao período analisado, visto que houve, em que pesem as irregularidades
constatadas, a implantação de um serviço de essencial importância para os pacientes do
serviço público de saúde em São Paulo, cumprindo o instrumento sua finalidade específica.
Vencido o Conselheiro Maurício Faria – Relator. Acordam, afinal, à unanimidade, em
atenção aos ofícios anexados aos autos, em determinar o envio de cópia deste Acórdão à
Promotoria de Justiça dos Direitos Humanos e Saúde Pública do Ministério Público do
Estado de São Paulo, para instruir o Procedimento 285/2011. Relatório: Cuida o TC 32.09-
90 de novo acompanhamento da execução do Contrato de Gestão 003/2007, realizado no mês
de janeiro de 2009, agora com enfoque na realização de obras junto ao HM Fernando Mauro
Pires da Rocha – Campo Limpo, para adaptação de espaço próprio para a instalação de um
aparelho de Ressonância Nuclear Magnética, que foi disponibilizado pela empresa Amplus
(prestadora dos serviços de imagem para SMS), conforme previsão constante do Termo
Aditivo 002/2008. Vale anotar que referido Contrato de Gestão 03/2007, firmado entre a
SMS e a Organização Social Cejam, tem por objeto a operacionalização e apoio à gestão e
execução das atividades e serviços de saúde no âmbito da microrregião M'Boi Mirim; e já foi
objeto de apreciação por parte desta Corte em 28/11/2011, tendo sido julgado irregular,
57
estando agora em grau de recurso. Até dezembro de 2008, o contrato citado possuía três
termos aditivos, sendo que o de nº 2, de 17.04.2008, teve por objeto, especificamente, a
suplementação de verbas para investimento em reforma e instalação, no valor de R$
508.015,51. Em relatório inicial (fls. 04/11), a Auditoria exarou parecer conclusivo pela
irregularidade da despesa examinada, considerando, em apertada síntese: a) a fragilidade do
controle interno por parte da Secretaria Municipal da Saúde no que se refere à fiscalização da
gestão financeira (item 3.4.); b) o fato de que o objeto previsto no Termo Aditivo 02/2008
não constava do Programa de Trabalho, nem tampouco deveria ser abrangido pelo Contrato
de Gestão 03/2007, uma vez que o Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha
(Campo Limpo) situa-se em distrito que não integra a Microrregião de M'Boi Mirim (item
3.5); (c) não atendimento do procedimento previsto em seu regulamento de obras para
seleção e escolha da empresa para realização das obras (item 3.6); (d) evidências de falta de
planejamento e controle na gestão deste objeto, pela Secretaria Municipal da Saúde, no
âmbito do Núcleo Técnico de Contratação de Serviços de Saúde (NTCSS) e da Comissão de
Gestão Técnica de Aquisição de Tecnologia (Cogestec), comprovados pela falta de definição
do modelo do equipamento que viria a ser instalado no anexo em construção, fato este que,
até a data da visita técnica, ainda refletia o principal empecilho para a conclusão da obra, já
em atraso, uma vez que estava prevista para 25.09.08. No entanto, até o término do relatório,
em 28.01.09, a mesma não tinha sido finalizada) (item 3.7). A Assessoria Jurídica de
Controle Externo, diante das irregularidades apontadas, anotou a necessidade de intimação
dos interessados, em homenagem aos princípios do contraditório e da ampla defesa.
Regularmente intimados, os interessados apresentaram defesa, cujos argumentos, em
apertada síntese, abordaram eventual falha no sistema de contabilização dos recursos no caso
dos apontamentos vinculados aos repasses e fragilidade de controles, posteriormente
regularizados; que deixaram de fazer contrato específico para a reforma da UBS Jardim
Aracati porque já existia contrato firmado com o Cejam; que o Regulamento da Entidade
para as etapas e processo de seleção de obras atende à legislação; que apesar da avaliação
detectada a menor de consultas realizadas, a meta geral alcançada foi positiva; e que a
decisão de reformar o Complexo Hospitalar do Campo Limpo para instalação do aparelho de
ressonância magnética foi decisão da Secretaria Municipal da Saúde. Sobre as justificativas
acrescidas pelos interessados, a Auditoria destacou que, não obstante superados alguns dos
questionamentos iniciais, a conclusão pela irregularidade permanecia, especialmente, por
falta de aderência do objeto ao contrato de gestão, além da ilegalidade decorrente da opção de
realização da obra por meio de Organização Social, quando a mesma deveria ter sido
realizada, à época, pela Coordenadoria Hospitalar Regional Sul, através de licitação. Em
nova manifestação, a Assessoria Jurídica de Controle Externo acompanhou o parecer da
especializada, no sentido da irregularidade das despesas realizadas através do TA 02/2008, ao
Contrato de Gestão 03/2007. A Procuradoria da Fazenda Municipal requer o reconhecimento
da regularidade da execução contratual analisada, ou, ainda, ante a inexistência de
comprovação de prejuízo ao erário, dolo ou culpa dos responsáveis, o reconhecimento dos
efeitos financeiros decorrentes do ajuste, em caso de julgamento pela irregularidade.
Finalizando a instrução, a Secretaria Geral acompanhou o entendimento dos preopinantes, no
sentido de que a execução contratual sob análise não reúne condições de acolhimento. É o
relatório. Voto: O Contrato de Gestão 03/2007, seus Aditivos 01 e 02/2008 e o período de
execução abrangendo agosto/2007 a junho/2008, já foram objeto de julgamento por parte
deste Tribunal, em sessão realizada em 28/09/201113
, conclusivo pela irregularidade dos
ajustes, que ora se encontram em grau de recurso. Tal circunstância, por si só, bastaria para 13
TCs 72.08-23 e 1.346.08-92
58
reafirmar a irregularidade dos atos praticados sob à égide do referido TA 02/2008. Não
obstante, a análise da execução das obras realizadas junto ao HM Fernando Mauro Pires da
Rocha – Campo Limpo, para adaptação de espaço próprio para a instalação de um aparelho
de Ressonância Nuclear Magnética, merece análise mais detida, visto que não se confunde
com os argumentos de irregularidade já abordados, quando do julgamento do referido Termo
Aditivo 02/2008, que deu suporte ao acréscimo deste objeto específico ao contrato de gestão
em comento. Conforme se evidenciou no curso da instrução, referido Hospital encontrava-se,
à época, sob a gestão direta da Secretaria Municipal da Saúde (por meio da Coordenadoria
Hospitalar Regional Sul, e hoje, pela Autarquia Hospitalar Municipal), razão pela qual as
reformas nas instalações físicas deveriam ter sido promovidas diretamente pela
Administração, e não sob o manto do Contrato de Gestão 032/2007, uma vez que tal
atividade é estranha ao seu objeto. Não obstante a legítima necessidade da população da
região do Campo Limpo de instalação do equipamento de ressonância, fato é que o
procedimento utilizado mostrou-se irregular, dando ensejo, portanto, a dois apontamentos
iniciais: 1) burla à regra constitucional de prévia licitação; 2) realização de despesa através do
contrato de gestão sem fundamentação legal. A obrigatoriedade da licitação nas contratações
administrativas, não obstante detalhada pela Lei 8.666/93, encontra matriz constitucional, no
art. 37, inciso XXI. Trata-se de regra fundamental que não pode ser afastada pelo agente
público ao argumento de suprir necessidades de serviços de saúde em determinada região,
utilizando-se, para tanto, de subterfúgios, tais como o identificado nos presentes autos. Não
se trata de mero formalismo jurídico em detrimento das reais necessidades sociais; mas, sim,
de resguardar o interesse público em garantir a prestação do serviço social de forma eficiente,
e em condição mais vantajosa para o Poder Público, através da garantia da isonomia no
processo seletivo a todos os eventuais interessados na execução do ajuste. Nesse particular,
vale ponderar que o processo seletivo realizado pela Organização Social não se mostrou
válido nem para resguardar e comprovar a vantajosidade da contratação, ainda que se
admitisse, apenas argumentando, que essa obra pudesse ser por ela realizada. Nesse
particular, constatou o órgão técnico desta Corte que o processo seletivo utilizado pelo Cejam
foi um realizado em 2006. Assim, como bem ressaltado pela Auditoria, "as condições de
mercado, bem como o projeto de engenharia, em sendo diferentes dos utilizados naquela
ocasião, tornam evidente a necessidade da adoção de um procedimento seletivo próprio para
o objeto em questão" (fl. 09). Ademais, a deficiência na fiscalização da referida obra, bem
como a falta de planejamento na gestão da mesma restaram, de igual forma, comprovados
nos autos, diante do fato de que o valor ajustado através do TA 02/2008 foi liquidado em
28.05.2008 (R$ 508.515,51), não obstante a constatação da Auditoria "in locu", em
15/01/2009, de que a obra não estava ainda finalizada. Verifica-se, portanto, que o próprio
Regulamento de Compras da Entidade deixou de ser atendido, na medida em que restou
deficiente a avaliação de custo, a definição de métodos e prazo de execução, bem como as
respectivas diretrizes voltadas à fiscalização da obra, que deveria ser acompanhada de modo
sistemático e permanente pela Administração, de maneira a fazer cumprir rigorosamente os
prazos, condições e especificações previstas. À vista das manifestações dos órgãos técnicos
constantes dos autos, os quais passam a fazer parte integrante de meu voto, julgo irregular a
análise da execução do TA 02/2008. Considerando que da decisão que julgou o Contrato de
Gestão 03/2007 já constou determinação para que a Subsecretaria de Fiscalização e Controle
deste Tribunal, enquanto o contrato estiver em vigor, proceda à análise atualizada da
execução contratual subsequente ao período examinado; deixo de fazer nova determinação
neste sentido porque a anterior permanece válida. Em atenção aos ofícios anexados aos autos,
encaminhem-se cópia do julgado à Promotoria de Justiça de Direitos Humanos Saúde Pública
59
do Ministério Público do Estado de São Paulo, para instruir o Procedimento 285/2011 (2.675ª
S.O.). Voto em separado apresentado pelo Conselheiro Domingos Dissei: Senhor
Presidente, acompanho o Relator pela irregularidade da presente execução. No entanto, não
posso deixar de reconhecer que, em que pesem as irregularidades apontadas, as ações
questionadas tem gerado inúmeros benefícios à comunidade, cumprindo assim a finalidade
específica que se pretendia alcançar. Note-se que, de acordo com os dados levantados pela
Assessoria de meu Gabinete, até a implantação dessa unidade, o sistema de saúde da
Prefeitura de São Paulo não dispunha de um único serviço próprio, dependendo, em 100%
dos casos, da contratação desses exames. Ainda, segundo apurou minha assessoria, até então,
de acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, havia 658 equipamentos
de Ressonância em funcionamento no Brasil, mas nenhum vinculado à Secretaria Municipal
da Saúde de São Paulo. E, frise-se, até o momento, este continua sendo o único equipamento
na rede municipal de saúde. A instalação dessa unidade junto a Hospital da rede própria do
Município trouxe bons resultados operacionais, visto que, somente nos primeiros 4 meses de
2013, foram realizados aproximadamente 3.500 exames de Ressonância Magnética, sendo
certo que a produção anual dessa unidade tem superado os 10 mil exames. Portanto, não
devemos ignorar que, de fato, houve a implantação de um serviço de essencial importância
para os pacientes do serviço público de saúde em São Paulo. Por tais razões, ACOLHO os
efeitos financeiros da execução relativa ao período em julgamento. Participaram do
julgamento os Conselheiros Maurício Faria – Relator, Roberto Braguim e o Conselheiro
Substituto Moacir Marques da Silva. Presente o Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" Joel
Tessitore. Plenário Conselheiro Paulo Planet Buarque, 25 de setembro de 2013. a) Edson
Simões – Presidente; a) Domingos Dissei – Conselheiro Revisor, prolator do voto da corrente
vencedora, designado para redigir o Acórdão, nos termos do § 7º do artigo 136 do Regimento
Interno desta Corte.” 15) TC 3.267.07-08 – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e
Cidadania (antiga Secretaria Especial para Participação e Parceria – SEPP) e Instituto Sou da
Paz – Acompanhamento – Execução Contratual – Verificar se o Contrato 05/SEPP/2007
(R$ 549.087,43), cujo objeto é a pesquisa, histórico de resultados e assessoramento na
elaboração e implementação dos planos locais de prevenção da violência e promoção da
convivência dos distritos da Brasilândia, Grajaú e Lajeado, contribuindo para a consolidação
do "Projeto São Paulo em Paz" como programa municipal de prevenção da violência e,
assim, promover a prevenção e redução da violência e a convivência na cidade de São Paulo,
em conformidade com o Decreto Municipal 48.147, está sendo executado conforme o
pactuado. “O Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva requereu ao Egrégio Plenário,
nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento
Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido.”
(Certidão) 16) TC 1.622.07-87 – Secretaria Municipal de Serviços – SES e Qualix Serviços
Ambientais Ltda. – Contrato 08/SES/07 R$ 1.208.984,10 – Prestação de serviços de
recebimento de resíduos sólidos da construção civil, descartados em vias e logradouros
públicos, coletados e transportados pela Prefeitura, ou mediante contrato por ela firmado,
para o Agrupamento II, e resíduos de mesma natureza e transportados por empresas
transportadoras cadastradas junto ao Limpurb, ou outras por ele autorizadas. “O Conselheiro
Substituto Moacir Marques da Silva – Revisor requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do
artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte,
adiamento do prazo para devolver o citado processo, o que foi deferido.” (Certidão) 17) TC
416.08-30 – Secretaria do Governo Municipal – SGM e TB Serviços, Transporte, Limpeza,
Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Pregão Presencial 18/2007-SGM – Contrato
27/2007-SGM R$ 1.058.880,00 – Locação de 17 veículos com motorista e com fornecimento
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de combustível para atender ao Gabinete do Prefeito e à Secretaria 18)TC 366.08-64 –
Secretaria do Governo Municipal – SGM e TB Serviços, Transporte, Limpeza,
Gerenciamento e Recursos Humanos Ltda. – Acompanhamento – Execução Contratual –
Verificar se o Contrato 27/2007 – SGM (R$ 1.058.880,00), cujo objeto é a locação de 17
veículos com motorista e com fornecimento de combustível para atender ao Gabinete do
Prefeito e à Secretaria, está sendo executado conforme o pactuado. “O Conselheiro Substituto
Moacir Marques da Silva requereu ao Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III,
combinado com o artigo 182, ambos do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo
para devolver os citados processos, o que foi deferido.” (Certidões) 19) TC 6.710.99-48 –
Embargos de Declaração interpostos por Jorge Fontes Hereda em face do V. Acórdão de
7/12/2011 – Relator Conselheiro Roberto Braguim – Secretaria Municipal de Serviços – SES
e Xerox do Brasil Ltda. (Contrato 004/SSO/98 R$ 139.896,00) – Serviços técnicos de
manutenção, conservação e reparos de peças, bem como a reposição e substituição de todas
as peças gastas ou mal ajustadas de 10 máquinas reprográficas, com fornecimento de todo
material de consumo (exceto papel e grampo), para um volume de aproximadamente 140.000
cópias, para o Comando do Corpo de Bombeiros da Capital 20) TC 2.134.97-25 –
Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Engebrás Indústria, Comércio e Tecnologia
de Informática Ltda. – TAs 43/97 (suspensão por 45 dias para a instalação, operação e
manutenção dos 22 equipamentos para detecção de infração e registro da imagem, bem como
instalação de 114 infraestruturas, restantes dos equipamentos especificados nos subitens
1.1.2.1.1.1 e 1.1.2.1.1.2), 73/98 (prorrogação de prazo), 57/2000 (prorrogação de prazo),
60/2000 (prorrogação de prazo), 23/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração
do valor do contrato), 69/2001 R$ 5.032.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do valor do
contrato), Termo de Acordo 10/2001 (não aplicação do reajuste de 10,6290 a partir de
26.11.2001, permanecendo os preços atuais pelo período de 26.11.01 a 24.05.02), e TA
55/2002 R$ 5.032.800,00 (prorrogação emergencial do prazo estipulado no contrato, por
mais 180 dias, contados a partir de 25/5/2002 a 24/11/2002), relativos ao Contrato 47/96, no
valor de R$ 20.131.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços de detecção, registro e
processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à permitida para o
local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro automático de
imagens 21) TC 2.135.97-98 – Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e Consladel
Construtora e Laços Detetores e Eletrônica Ltda. – TAs 42/97 (a instalação, operação e
manutenção de 05 equipamentos para detecção da infração e registro de imagem, restantes do
quantitativo dos equipamentos previstos no subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, ficam suspensas
por 45 dias), 67/97 (a instalação e manutenção dos 04 equipamentos para detecção da
infração e registro de imagem, restantes do quantitativo dos equipamentos previstos no
subitem 1.1.2.1.1.1 do contrato, deverão ser concluídas em no máximo 285 dias após a
deliberação referida no item 2.7), 74/98 (prorrogação de prazo), 58/2000 (prorrogação de
prazo), 61/2000 (prorrogação de prazo), 22/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e
alteração do valor contratual), 68/2001 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo e alteração do
valor contratual), Tº de Acordo 09/2001 (não aplicação do reajuste de 10,62% a partir de
26/11/2001, permanecendo os preços atuais pelo período de 26/11/2001 a 24/5/2002), TAs
56/2002 R$ 4.120.800,00 (prorrogação de prazo por até 6 meses, compreendidos no período
de 25/05/2002 e 24/11/2002 ou até atingir a totalidade do valor contratual), 118/02
(retificação do período da prorrogação de prazo), 119/02 (retificação do período da
prorrogação de prazo) e 120/02 (retificação do período da prorrogação de prazo), referentes
ao Contrato 48/96, no valor de R$ 16.483.200,00, julgado em 24/10/2001 – Serviços de
detecção, registro e processamento de infrações de trânsito referentes à velocidade superior à
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permitida para o local, através da utilização de equipamentos/sistema de detecção e registro
automático de imagens 22) TC 2.008.07-14 – Consórcio Bio-Rio – Vega Engenharia
Ambiental S.A. – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA –
Representação acerca de possíveis irregularidades praticadas no âmbito do Contrato de
Concessão 18/SVMA/2000, cujo objeto é a concessão da área do Aterro Sanitário
Bandeirantes, para exploração do gás bioquímico (GBQ) nele gerado 23) TC 5.873.98-96 –
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente – SVMA – Acompanhamento – Analisar
o Edital e a Concorrência 005/SVMA/97, cujo objeto é a concessão, pela Prefeitura do
Município de São Paulo, de áreas de aterros sanitários municipais, para exploração do gás
bioquímico (GBQ) neles gerado, visando à produção e comercialização de energia
elétrica/outras utilidades, quanto aos aspectos técnicos, jurídicos e de controles (Acomp. TCs
6.761.00-94 e 194.01-34) 24) TC 6.761.00-94 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio
Ambiente – SVMA e Biogás – Energia Ambiental S/A – Contrato 18/SVMA/2000
R$ 630.000,00 – Concessão, pela Prefeitura do Município de São Paulo, da área do Aterro
Sanitário Bandeirantes, para a exploração de gás bioquímico (GBQ) nele gerado, visando à
produção e comercialização de energia elétrica/outras utilidades (Acomp. TCs 5.873.98-96 e
194.01-34) 25) TC 194.01-34 – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente –
SVMA e Enterpa Ambiental S/A – Contrato 20/SVMA/2000 R$ 540.000,00 – Termo de
Retirratificação s/ nº de 7/5/2001 R$ 450.000,00 (alteração do valor contratual e das
cláusulas: primeira, segunda, terceira, quarta, sétima e décima), TAs 2º/2001 (adoção de novo
cronograma físico) e 3º/2001 (adoção de novo cronograma físico) – Concessão de área do
Aterro Sanitário São João, para a exploração de Gás Bioquímico (GBQ) nele gerado, visando
à produção e comercialização de energia elétrica/outras utilidades (Acomp. TCs 5.873.98-96
e 6.761.00-94). “O Conselheiro Substituto Moacir Marques da Silva – Revisor requereu ao
Egrégio Plenário, nos termos do artigo 172, inciso III, combinado com o artigo 182, ambos
do Regimento Interno desta Corte, adiamento do prazo para devolver os citados processos, o
que foi deferido.” (Certidões) Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra aos Senhores
Conselheiros e à Procuradoria da Fazenda Municipal se a solicitassem. Por derradeiro, a
Presidência convocou os Senhores Conselheiros para a Sessão Ordinária 2.703ª e, logo após,
a Sessão Extraordinária 2.704ª, destinada ao julgamento dos Balanços da São Paulo Turismo
S.A., referentes aos exercícios de 2007 e 2008, a realizarem-se no próximo dia 2 de outubro,
a partir das 10 horas. Nada mais havendo a tratar, às 13 horas, o Presidente encerrou a sessão,
da qual foi lavrada a presente ata, que vai subscrita por mim, Murilo Magalhães Castro,
____________________________, Secretário Geral, e assinada pelo Presidente, pelos
Conselheiros, pelo Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc" e pela Procuradora. São Paulo, 25
de setembro de 2013.
_______________________________ EDSON SIMÕES
Presidente
_________________________ __________________________ ROBERTO BRAGUIM MAURÍCIO FARIA Vice-Presidente Conselheiro
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_________________________ ___________________________ DOMINGOS DISSEI MOACIR MARQUES DA SILVA Conselheiro Conselheiro Substituto
_________________________________ JOEL TESSITORE
Procurador Chefe da Fazenda "ad hoc"
_________________________________ CLAUDIA ADRI DE VASCONCELLOS
Procuradora da Fazenda
LSR/amc/mfc/mcam/smvo/mo/am ATA DA 2.702ª SESSÃO (ORDINÁRIA)