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1/139 26ª Reunião Ordinária - 2014-11-12 ------------------------------------- ATA DA 26ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2014-11-12 NO PALÁCIO ------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE ------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta e cinco minutos, com a presença inicial do Senhor Vice- Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME -------------------------- ---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ---------------------------------------------------------- ---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES --------------------------------------------------------- ---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ---------------------- ---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA --------------------------------------------------- ---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------ ---- TIAGO FARINHA MATIAS ----------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Justificada a falta do Vereador, Sr. Ricardo Jorge Colaço Leão à presente reunião. ------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------ --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e catorze, novembro, dez, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de dois milhões, setecentos e sessenta e quatro mil, cento e sete euro e cinquenta e cinco cêntimos. ------------------

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26ª Reunião Ordinária - 2014-11-12

------------------------------------- ATA DA 26ª. REUNIÃO ORDINÁRIA ------------------------------------- DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, ------------------------------------- REALIZADA EM 2014-11-12 NO PALÁCIO

------------------------------------- DOS MARQUESES DA PRAIA E DE

------------------------------------- MONFORTE, NA MEALHADA EM LOURES. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- O Sr. Presidente da Câmara declarou aberta a reunião eram catorze horas e quarenta e cinco minutos, com a presença inicial do Senhor Vice-Presidente da Câmara, das Senhoras Vereadoras e dos Senhores Vereadores: -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ---- ANTÓNIO MANUEL POMBINHO COSTA GUILHERME --------------------------

---- FERNANDO JOSÉ DA COSTA ----------------------------------------------------------

---- JOÃO LUÍS DA COSTA NUNES ---------------------------------------------------------

---- MARIA EUGÉNIA CAVALHEIRO COELHO ------------------------------------------- ---- NUNO MIGUEL RIBEIRO DE VASCONCELOS BOTELHO ----------------------

---- RICARDO JORGE MONTEIRO LIMA ---------------------------------------------------

---- SÓNIA ALEXANDRA DA SILVA PAIXÃO DOS SANTOS BERNARDO

LOPES ------------------------------------------------------------------------------------------------

---- TIAGO FARINHA MATIAS -----------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Justificada a falta do Vereador, Sr. Ricardo Jorge Colaço Leão à presente reunião. ------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

------------------ RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA (MOD. T2) ------------------ --- Presente o Resumo Diário da Tesouraria (Mod. T2), de dois mil e catorze, novembro, dez, que registava um total de disponibilidades para o dia seguinte no montante de dois milhões, setecentos e sessenta e quatro mil, cento e sete euro e cinquenta e cinco cêntimos. ------------------

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--- Da Ordem do Dia previamente distribuída constavam os assuntos seguintes: ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 1. ATA DA 21ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA ----------------MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2014.09.03 -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------ATA DA 23ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL ----------------DE LOURES, REALIZADA EM 2014.10.01 ------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 2. PROPOSTA Nº 483/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO ----------------DE PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL À RENOVAÇÃO DE ----------------CONTRATOS NA MODALIDADE DE AVENÇA ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 3. PROPOSTA Nº 484/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ----------------ADJUDICAÇÃO REFERENTE À AQUISIÇÃO CONTINUADA ----------------DE BENS DE CONSUMO ALIMENTAR, PARA OS ----------------REFEITÓRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES E ----------------DOS SIMAR - SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ----------------ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ----------------ODIVELAS ------------------------------------------------------------------- ---------------- (PROCº. Nº. 40808/40809/40810/40811/40812/40813/40814/40815/DL/2014) -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 4. PROPOSTA Nº 485/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O ----------------FORNECIMENTO E AUTORIZAR A COMERCIALIZAÇÃO ----------------DE SOPAS PELO CCD - CENTRO DE CULTURA E ----------------DESPORTO ----------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 5. PROPOSTA Nº 486/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO ----------------DE PARECER PRÉVIO À PRORROGAÇÃO DO PRAZO DO

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----------------ACORDO DE CEDÊNCIA DE INTERESSE PÚBLICO COM ----------------TRABALHADOR DA LOURES PARQUE - EMPRESA ----------------MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO, E.M. UNIPESSOAL, ----------------LDA. --------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 6. PROPOSTA Nº 487/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SOBRE A ----------------RATIFICAÇÃO DOS DESPACHOS DATADOS DE ----------------30.10.2014 E 04.11.2014, NO ÂMBITO DA EMPREITADA ----------------DE REABILITAÇÃO E AMPLIAÇÃO PARA A INTEGRAÇÃO ----------------DE JARDIM DE INFÂNCIA DA ESCOLA EB1 Nº. 4 DE SÃO ----------------JOÃO DA TALHA ---------------------------------------------------------- ---------------- (PROCº. Nº. 1523-C/DOME) ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 7. PROPOSTA Nº 488/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ----------------ALTERAÇÃO AO PROTOCOLO DE APOIO AO ----------------ASSOCIATIVISMO E VOLUNTARIADO EM BOMBEIROS ----------------(PAAVB) ---------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 8. PROPOSTA Nº 489/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ----------------PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL ----------------PARA APROVAÇÃO DO MODELO TIPO DO ACORDO DE ----------------AFETAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO MUNICÍPIO ----------------DE LOURES PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA --------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 9. PROPOSTA Nº 490/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ----------------PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL ----------------PARA ALTERAÇÃO AOS ESTATUTOS DAS GESLOURES - ----------------GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E.M., ----------------UNIPESSOAL, LDA -------------------------------------------------------

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PONTO 10. PROPOSTA Nº 491/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ----------------PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL ----------------PARA EMISSÃO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA GENÉRICA ----------------FAVORÁVEL À ASSUNÇÃO DE COMPROMISSOS ----------------PLURIANUAIS -------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 11. PROPOSTA Nº 492/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ----------------PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL ----------------PARA AUTORIZAÇÃO DA REPARTIÇÃO DE ENCARGOS ----------------REFERENTE AO PROCEDIMENTO PARA RENOVAÇÃO ----------------DA FROTA DE VEÍCULOS ESPECIAIS, PARA OS SIMAR - ----------------SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E ----------------RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS--- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 12. PROPOSTA Nº 493/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE- ----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO ----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ----------------DESPORTIVO DA ESCOLA BÁSICA 2,3 GENERAL ----------------HUMBERTO DELGADO À AMSAC - ASSOCIAÇÃO DE ----------------MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 13. PROPOSTA Nº 494/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE- ----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO ----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO ----------------DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ----------------SANTA IRIA DE AZÓIA AO GRUPO DESPORTIVO DE ----------------PIRESCÔXE ---------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 14. PROPOSTA Nº 495/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE- ----------------PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO ----------------PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DA SALA POLIVALENTE ----------------DA BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ SARAMAGO AO

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----------------PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA - CONCELHIA DE ----------------LOURES --------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 15. PROPOSTA Nº 496/2014- SUBSCRITA PELA SRA. ----------------VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA ----------------APROVAR O CONTRATO DE PARCERIA A CELEBRAR ----------------COM A ARISCO - INSTITUIÇÃO PARA A PROMOÇÃO ----------------SOCIAL E DA SAÚDE, O MUNICÍPIO DE ODIVELAS E A ----------------FACULDADE DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE ----------------LISBOA ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 16. PROPOSTA Nº 497/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A ----------------AFETAÇÃO AO DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL DA ----------------PROPRIEDADE SITA NO BAIRRO PORTELA DA AZÓIA, ----------------FREGUESIA DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA ----------------IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA --------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 17. PROPOSTA Nº 498/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A ----------------ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO ----------------PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA À COMISSÃO DE ----------------ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO BAIRRO DA ----------------CASTELHANA -------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 18. PROPOSTA Nº 499/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A ----------------CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO ----------------DE FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO ----------------DESTINADO A BEBIDAS ----------------------------------------------- ----------------(PROC. Nº 61.537/D/OR - MARTA ALEXANDRA PINTO ----------------FURTADO) ------------------------------------------------------------------

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PONTO 19. PROPOSTA Nº 500/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O ----------------INÍCIO, TIPO E PEÇAS DO PROCEDIMENTO PARA A ----------------AQUISIÇÃO DE APÓLICES DE SEGURO ------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 20. PROPOSTA Nº 501/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A ----------------TRANSFERÊNCIA DE VERBA À ASSOCIAÇÃO PARA O ----------------ENSINO PROFISSIONAL EM TRANSPORTES E ----------------LOGÍSTICA ------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 21. PROPOSTA Nº 502/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO ----------------DO PAGAMENTO DE TAXAS ----------------------------------------- ----------------(PROCº 60.243/LA/E/PE - CORPO NACIONAL DE ----------------ESCUTAS - AGRUPAMENTO 582) ---------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 22. PROPOSTA Nº 503/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ----------------RECEÇÃO DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO---- ----------------(PROCº 13.641/L/OR - FERNANDO RIBEIRO VALÉRIO E ----------------OUTRO) ---------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 23. PROPOSTA Nº 504/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ----------------RECEÇÃO PROVISÓRIA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO ----------------E A REDUÇÃO DA CAUÇÃO ------------------------------------------ ----------------(PROCº 50.446/LA/L/N - IRMÃOS MOTA, LDA) ------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO 24. PROPOSTA Nº 505/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ----------------RECEÇÃO DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO---- ----------------(PROCº 49.358/LA/L - ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO ----------------BAIRRO DA FIGUEIRA) -------------------------------------------------

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PONTO 25. PROPOSTA Nº 506/2014- SUBSCRITA PELO SR. ----------------VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O ----------------RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA CONSULTA PÚBLICA, ----------------REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL, BEM COMO ----------------A ABERTURA DE NOVO PERÍODO DE DISCUSSÃO ----------------PÚBLICA --------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A) PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA --------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Neste ponto foram, proferidas as seguintes intervenções: ----------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, em primeiro lugar, como já falado anteriormente com as várias bancadas, queria dar nota de que há um assunto para admitir em Ordem do Dia, relativo ao pedido de comunicação prévia de ampliação e alteração em obra, do processo cinquenta e nove mil, novecentos e setenta e sete, em nome de Imocolumbia, Sociedade Imobiliária, Lda.. Portanto, proponho que seja incluído na Ordem do Dia e discutido no momento próprio. -------------------- Entretanto, queria dar ainda algumas informações. A primeira, em relação à questão, muito falada nos últimos dias, do surto da legionela. Como certamente todos verificaram, o Município apenas publicou um comunicado no sítio da internet, dando conta das medidas preventivas que, em articulação com a delegada de saúde, foram tomadas. Hoje já reabriu a piscina de Santa Iria de Azóia, e estamos em condições de dizer que podemos voltar à normalidade, embora não tenha havido nenhuma situação de especial anormalidade. As informações que recebemos da Direção Geral de Saúde é de que o surto estará contido. É natural que continuem a aparecer alguns casos tendo em conta o período de incubação da doença, mas parece-nos que esta é uma questão que está no caminho de poder ser encerrada. ------------------------- Esta situação deve também servir para ponderarmos os elementos que possam não estar tão bem preparados para acorrer e responder a situações deste género. Trabalho que penso que poderemos fazer nos

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próximos meses, procurando prevenir e atalhar situações para posteriores casos desta matéria que possam vir a acontecer.----------------- Outra informação que gostaria de prestar, é de que foi rejeitada pelo Supremo Tribunal Administrativo, a providência cautelar apresentada pelo Município de Loures, em relação à alteração dos Estatutos da Valorsul. Relembro que existem dois processos, ambos com ação principal e providência cautelar. O primeiro processo é o da privatização propriamente dita, em relação ao qual, ainda não há nenhuma decisão, nem em relação à ação principal, nem à providência cautelar. ---------------- O segundo processo, cronologicamente falando, é o da alteração aos Estatutos, em relação ao qual foi decidida agora a providência cautelar, no sentido de não ser admitida pois o Tribunal não se considera competente para avaliar esta questão. Todo o resto continua ativo e vamos continuar a acompanhar esta situação e a ponderar a reação jurídica e política a esta decisão. ------------------------------------------------------ Outra questão que queria abordar é a do Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia. Na passada quinta-feira, ao fim da tarde, fomos convocados para uma reunião na Administração Regional de Saúde, que ocorreu nesta segunda-feira. Presumo que esta marcação de reunião que há muito temos vindo a pedir, não terá sido desligada da ação de protesto marcada na sexta-feira pela população de Santa Iria de Azóia, onde estive presente com a Vereadora Maria Eugénia e o senhor Presidente da Junta. ------------------------------------------------------------------------------------- Nessa mesma reunião, confirmámos que a Administração Regional de Saúde, manifesta e mantem todo o interesse e prioridade em relação à construção do Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia, onde reafirmámos a nossa vontade em disponibilizar o terreno e, também, disponibilidade para assumir a execução da obra, nas condições que teremos que vir a discutir. --------------------------------------------------------------- A Administração Regional de Saúde não está ainda, neste momento, em condições de nos poder facultar mais informações e avançar com o processo, mas aponta a perspetiva desta construção se concretizar em dois mil e quinze. É neste cenário que estamos a trabalhar, tendo pedido que, o quanto antes, todos os elementos que vão ser necessários para a construção dos protocolos e dos contratos-programa sobre esta matéria,

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nos fossem disponibilizados, para os podermos analisar e preparar a nossa parte. Em síntese, foi esta a conclusão daquela reunião. -------------- Dizer, ainda, que, nessa reunião, foram também reavivadas outras questões importantes para o concelho, como a reabertura do Centro de Saúde da Bobadela, que a Administração Regional de Saúde se comprometeu continuar a analisar, e as novas instalações dos Centros de Saúde de Santo Antão do Tojal e do Catujal que, do ponto de vista da Administração Regional de Saúde, têm que ser tratadas posteriormente, porque a prioridade agora é para o de Santa Iria de Azóia. Foi este o balanço que fizemos da reunião. ------------------------------------------------------ Queria, ainda, dar nota, de um conjunto de questões que têm a ver com uma conferência de imprensa dada há quinze dias atrás, pela Comissão Política Concelhia do Partido Socialista. Antes disso, quero dizer e deixar aqui registado, que tenho pena que o senhor Vereador Ricardo Leão não esteja hoje aqui presente, apesar de saber que não está por razões pessoais bastante atendíveis. No entanto, não posso deixar de manifestar aqui, uma série de opiniões e de tecer algumas afirmações, em relação ao que foi dito nessa conferência de imprensa. -------------------- A primeira que queria salientar, é que essa conferência de imprensa ocorreu ao final da manhã do mesmo dia da última reunião de Câmara, na qual foram feitas graves acusações ao Executivo Municipal e ao Presidente da Câmara, no final dessa conferência de imprensa. Sendo que tivemos uma hora de Período de antes da Ordem do Dia, é lamentável que não tenha sido dito nada aos “acusados”, digamos assim, aqui, cara a cara e frente a frente. ---------------------------------------------------- No dia imediatamente a seguir, enviei uma carta ao Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, pedindo que, em relação a uma questão concreta, ela fosse imediatamente clarificada, porque se tratava de uma questão absolutamente inaceitável, que já me irei referir a ela. ----------------------------------------------------------------------------- Em relação às várias questões colocadas, diz-se que o processo do Plano Diretor Municipal está estagnado e, também, que a vontade da Coligação Democrática Unitária, diz-se no comunicado, é atrasar o processo para que os seus efeitos sejam próximos das eleições de dois mil e dezassete. É evidente que quando se quer fazer uma discussão

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pública a sério, tem de se prever que hajam mais sugestões e propostas e mais tempo para as analisar condignamente. E foi isso que aconteceu. E nós não nos arrependemos disso, porque temos a certeza que o enriquecimento que vamos fazer do Plano Diretor Municipal, compensa e muito, alguns meses de atraso que advém desta nossa opção. ------------- É verdade que se tivéssemos terminado o processo do Plano Diretor Municipal em sessenta dias, sem nenhuma discussão, já tudo estaria mais adiantado, mas estaria de uma forma empobrecida e sem atender a questões importantíssimas que a população acabou por colocar. ------------ Neste processo, da parte da força política à qual eu pertenço, ninguém andou nos bairros a dizer que em seis meses ou num ano, se resolvem os problemas todos dos bairros de génese ilegal. Nem andou agora, nem nunca andará, como o Partido Socialista fez há doze anos atrás, em muitos bairros de génese ilegal. ------------------------------------------------------- Depois, queria dizer-vos também, que houve uma série de considerações que já não são novas em relação à situação financeira da Câmara, a que não posso deixar de responder. A primeira delas, em relação ao facto de o Município, em dois mil e um, ser o segundo mais endividado. É uma mentira que, não é pelo facto de ser repetida muitas vezes, se vai tornar verdade, como já foi demonstrado cabalmente durante a campanha eleitoral. -------------------------------------------------------------------------------------- Depois, fala-se num total de dívida em dois mil e um, de setenta e cinco, vírgula sete milhões de euros e que agora haveria uma dívida muito inferior o que daria o retrato de uma situação financeira bastante mais favorável. ------------------------------------------------------------------------------------- A verdade é que, em relação a essa dívida, da qual cinquenta e cinco milhões eram empréstimos, vinte e sete milhões tratavam-se de empréstimos para habitação, cuja realização era uma consequência de decisões da Administração Central e não do Município, casos da Expo’98, do Plano Especial de Realojamento e da Circular Regional Interior de Lisboa. Quanto ao resto, o certo é que o peso das dívidas a fornecedores, a curto prazo, era inferior àquele que nós encontramos e, aliás, numa situação bastante diferente. --------------------------------------------- Deu-se o caso, até, de em dois mil e um, o Partido Socialista encontrar dois milhões e meio de euros de um empréstimo que estava contraído

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anteriormente, disponíveis para investimento, que também estão contabilizados nesta tal situação financeira, pior que o Partido Socialista invoca. ---------------------------------------------------------------------------------------- Depois, queria dizer-vos também que, em relação às constantes referências ao anuário financeiro que é referido como a “bíblia” financeira dos Municípios, a verdade é que, só se se entender “bíblia” como um documento que tem as mais diversas leituras e, até, diversas traduções, porque há muitas formas de interpretar aquilo que ali vem explicitado. Por exemplo, o Partido Socialista não se referiu ao facto de, no quadro do investimento, não se encontrar o Município de Loures, nos trinta e cinco primeiros do País. ----------------------------------------------------------------- Não se referiu ao facto de, em matéria de provisões para riscos e encargos, o Município de Loures ser o segundo em matéria de necessidade de provisões para riscos e encargos, logo atrás de Lisboa e, até, à frente de Vila Nova de Gaia, que é um Município que está na situação que nós bem conhecemos. -------------------------------------------------- Depois, o Partido Socialista referiu-se ao facto de o Município de Loures, em matéria de independência financeira, nas receitas totais, que é um dos critérios que tem a ver com as receitas próprias, ser o vigésimo primeiro a nível nacional. Bom, sendo que Portimão é o sexto, por aí já podemos ver qual é o critério aplicado neste rácio. Portanto, olhar para os rácios de forma descontextualizada e pretender torcê-los até tirar deles conclusões que não são admissíveis, não é aceitável no debate político. --------------------------------------------------------------------------------------- Portimão é o sexto, nós somos o vigésimo primeiro. Não sei se isto é uma grande medalha para o nosso Município. ------------------------------------- Depois, os representantes do Partido Socialista afirmaram, e isso é verdade, que o Município de Loures está entre os dez com maior volume de transferências para as freguesias e para o movimento associativo. Isso é verdade, é uma política que felizmente vem do tempo de mandatos anteriores da Coligação Democrática Unitária. --------------------- Mas, se tivessem observado o quadro completo, podiam ter concluído que essas transferências, por exemplo, em dois mil e dez, eram de dezoito vírgula sete milhões, e em dois mil e treze já foram só de dezasseis, vírgula sete milhões. Isto é uma diminuição de cerca de dez

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por cento. Isto é que é a evolução dessas transferências e não o contrário. ------------------------------------------------------------------------------------ Depois, diz-se também, que o Município de Loures é um dos Municípios que teve maior amortização de empréstimos em dois mil e treze e diminuição do passivo por essa via. É verdade, como já foi dito aqui na última reunião pelo senhor Vereador Fernando da Costa, quanto maior é a dívida, maior é a amortização. Há até Municípios que estão no último lugar, porque não têm dívida, logo, não têm amortização. --------------------- Nós estamos nos três maiores Municípios de grande dimensão, sendo que, por exemplo, o segundo é Vila Nova de Gaia, e este não será o melhor exemplo de situação financeira, só que, como tem muita dívida, também tem muita amortização. ------------------------------------------------------- Depois, há a questão do maior volume de compromissos assumidos e pagos, isso é que dá bem a imagem do nosso Município. É que em dois mil e dez, o Município, segundo o anuário, a tal “bíblia”, assumiu cento e noventa e nove milhões de euros de compromissos e pagou cento e nove. Depois, em dois mil e onze, assumiu cento e quarenta e um milhões e pagou cento e cinco. Em dois mil e doze, assumiu cento e trinta milhões e pagou cento e dez e em dois mil e treze, assumiu cento e vinte milhões de euros de compromissos e pagou cento e seis. Isto é que reflete a situação financeira do Município. É o continuado processo de compromissos assumidos e não pagos, que leva a que hoje tenhamos, no Município de Loures, a situação financeira que temos.---------------------- Fala-se no facto do Município até contribuir para o Fundo de Apoio Municipal. A verdade, é que todos os Municípios, mesmo aqueles que vão receber, contribuem para o Fundo de Apoio Municipal. Isso não é nenhum critério de avaliação da capacidade financeira dos municípios. --- Depois, fala-se, por exemplo, do apoio à cultura e diz-se com “uma certa coragem”, que se atribui a esta atual gestão autárquica, a suspensão do regulamento do associativismo. Ele está suspenso, é verdade, mas quem o suspendeu foi o Partido Socialista. Portanto, atribuir à atual gestão, a suspensão do regulamento que foi feita aqui há alguns anos atrás, e mais, querer que, perante uma situação que é de enorme gravidade financeira, essa responsabilidade seja assacada à atual gestão, quando no tempo em que os senhores dizem que não havia dificuldade

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financeira, foram os senhores que a suspenderam, então, se não havia dificuldade financeira, porque é que o suspenderam? Este é, de facto, um argumento que não é aceitável. --------------------------------------------------- Depois, os representantes do Partido Socialista, falaram e procuraram, por um lado, torcer os números, e por outro, não falar verdade, em relação à questão das avenças. Primeiro, misturam no meio disto tudo, o valor de um milhão de avenças renovadas, quando os senhores sabem, e toda a gente também sabe, que há um conjunto de avenças e prestações de serviço, que existem há muitos anos nesta casa, nalguns casos há décadas, que são necessidades do Município que têm vindo a ser mantidas, e que a sua renovação, significa que acabou o contrato anterior e que teremos que fazer um novo com a mesma pessoa, pelo mesmo valor. Portanto, invocar isso como novidade, é, de facto, pouco sério e pouco adequado a um Órgão como a Câmara Municipal. ----------- Queria dizer também que não é verdade, que haja trezentos mil euros de avenças novas. Não é verdade. O seu valor é muito abaixo disso, e a diferença entre o que deixou de haver e o que passou a haver, será, certamente, na ordem do meio milhão de euros, como temos vindo a dizer desde o início deste mandato. -------------------------------------------------- Depois, diz-se também, que há um conjunto de funcionários provenientes de outros municípios, que custam à Câmara de Loures, seiscentos mil euros por ano. Fala-se de Palmela, da Moita, de Setúbal. De Setúbal, não veio ninguém. Pelo menos não está registado. Só se estivermos a falar de alguém que resida lá e venha para cá trabalhar, mas como transferência não há ninguém. --------------------------------------------------------- Então, se nós analisarmos as listas de entradas e saídas, o que é que verificamos que, para já, efetivamente, temos? Temos duas cessações de comissão de serviço da Câmara de Lisboa, uma da Moita e uma de Palmela. Pessoas que são do quadro da Câmara de Loures e que cessaram as suas comissões de serviço como dirigentes nestes Municípios, regressando ao seu lugar de origem. Portanto, não penso que isso possa ser calculado como um acréscimo de despesa para o Município. ----------------------------------------------------------------------------------- Depois, há um conjunto de pessoas nessas novas despesas, como os senhores dizem, que são pessoas que deixaram de ser eleitos na

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Câmara e nas Juntas de Freguesia, que são, por exemplo, os adjuntos e os secretários dos Vereadores, à semelhança do que existia no mandato anterior. Ou seja, entraram novas pessoas, mas para adjuntos e secretários dos novos Vereadores e mal seria que assim não fosse. ------- Existe, ainda, no total, um conjunto muito significativo de pessoas, mas que se tratam de assistentes operacionais, cuja transferência foi aceite para irem para as escolas acudir a uma grande carência que temos nessa área do nosso Município. ------------------------------------------------------- Quanto à vinda de pessoas fora do universo municipal, da responsabilidade desta administração, de facto, são dois diretores de departamento, uma chefe de equipa e dois juristas. Um, afeto ao Gabinete de Apoio à Presidência e o outro ao Gabinete do Vereador Tiago Matias. E não penso que isto possa ser apontado, nem como seiscentos mil euros, nem coisa que se pareça, nem como uma gestão que está a trazer para o Município de Loures, um conjunto de quadros, procurando apresentar isso, como a substituição das avenças que os senhores tinham, e que nós não temos na quantidade que os senhores tinham. ---------------------------------------------------------------------------------------- Finalmente, uma última questão que é, talvez, a mais importante. Nós podemos discutir estes números, cada um pode ter as suas interpretações e continuar a defender, que uma coisa é uma coisa, mesmo que ela não o seja. Isso fica na liberdade política de cada um. Agora, há uma coisa que não é aceitável, é a acusação feita de que há perseguições políticas a dezenas de funcionários na Câmara Municipal de Loures. E essa acusação, ou é imediatamente comprovada, ou, então, terá que haver um pedido de desculpas ao Presidente e a esta Administração, porque não se caluniam assim as pessoas nos lugares públicos. ------------------------------------------------------------------------------------- Se os senhores têm conhecimento - e não podem ter porque não existem -, de perseguições políticas aqui no Município de Loures, então, façam favor de as demonstrar. Não podem lançar para a praça pública, acusações deste calibre, sem nenhuma prova, nem enlamear o nome de pessoas que não estão disponíveis para serem enlameadas desta maneira. Portanto, ou comprovam, ou pedem desculpa tão publicamente como fizeram esta acusação. -----------------------------------------------------------

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A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, em primeiro lugar, relativamente a esta última questão que acabou de referir, a da conferência de imprensa dada pelo Presidente da Comissão Política do Partido Socialista, como o senhor Presidente disse hoje, o Presidente da Comissão Política, que é nosso Vereador, não está na sala. Portanto, parecia-nos bem, que esta discussão pudesse ocorrer num momento em que ele aqui estivesse. ------------------------------------------------------------------ Segundo, dar nota, também, ao senhor Presidente, que, certamente, o fez hoje, porque estamos perante uma reunião pública e, portanto, a oportunidade acaba por ser maior. ---------------------------------------------------- Não vou esgrimir qualquer tipo de argumento ao que o senhor Presidente teve hoje a oportunidade de dizer. No entanto, não posso deixar de fazer referência, a que, num passado recente, senhor Presidente, várias foram as conferências de imprensa presididas por Vossa Excelência, que depois não veio aqui, em sede de reunião de Câmara, tentar ter algum debate político sobre a mesma. ------------------------------------------------------- Se, de facto, houve afirmações caluniosas e difamatórias, senhor Presidente, eu retomo-as ao senhor Presidente e ao Executivo a que preside, porque foram vocês, nas várias conferências de imprensa que já deram sobre a gestão anterior, em que tiveram a oportunidade de proferir afirmações que não foram consubstanciadas em documentação e que, muitas delas, ainda hoje estão por comprovar. ----------------------------------- Portanto, relativamente à questão da conferência de imprensa, deixava o esclarecimento ao senhor Presidente para o meu colega, o Presidente da Comissão Política do Partido Socialista, e que o elucidasse, no momento e sítio entendido, quanto a algumas questões que acabou de proferir e que, no nosso entender, não refletem aquilo que é a realidade e o conhecimento que temos da gestão do Município. ------------------------------- Portanto, passaria a outros assuntos que, creio, que hoje são importantes falar sobre eles e deixava este assunto “conferência de imprensa”. ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, gostaria de fazer um comentário sobre isso: não penso que tenhamos feito

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afirmações não consubstanciadas. No entanto, se o fizemos, faça favor de dizer quais são. ------------------------------------------------------------------------- Agora, há aqui uma grande diferença, entre o debate político, o que, naturalmente, cada um terá posições diferentes e contestará as afirmações de outros, e outra coisa, é acusar as pessoas de perseguições políticas. Isso é uma coisa completamente diferente e repito, que tenho pena que não esteja cá o senhor Vereador Ricardo Leão, porque não posso deixar passar uma reunião de Câmara, sem dizer nada sobre isto, uma vez que não obtive resposta à carta que enviei ao senhor Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Sociallista. ----------------------------------------------------------------------------------- É neste momento que tenho de o fazer. Naturalmente que poderemos fazê-lo noutra altura, e não vou voltar à discussão. Agora, também lhe digo senhora Vereadora, não é por esta reunião ser pública, porque o que devia ter acontecido, era que estas gravíssimas acusações que foram feitas ao final da manhã, há quinze dias atrás, tivessem sido, pelo menos em parte, aqui explicitadas, numa reunião que também era pública, e não, só termos tido conhecimento delas, depois, já sem possibilidades de as poder debater. ------------------------------------------------- É por isso que estou a fazê-lo hoje, porque não queria fazer o mesmo que o Partido Socialista fez na última reunião, que é vir para a Reunião de Câmara, depois de assuntos desta natureza e, especialmente, esta questão das perseguições ter sido levantada, e não dizer nada sobre o assunto. -------------------------------------------------------------------------------------- Portanto, voltaremos ao debate depois. --------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, só para dizer que, em relação aos assuntos que foram referidos na conferência de imprensa, somente o último, eventualmente, seja um assunto novo. Todos os outros já tinham tido palco, em sede de período de antes da Ordem do Dia e as questões devidamente colocadas por esta bancada. -- Senhor Presidente, o senhor deu nota no início da reunião, de dois assuntos que consideramos bastante importantes e que gostaríamos de fazer algumas considerações sobre eles. -------------------------------------------

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Em primeiro lugar, felicitá-lo pelo comunicado que fez relativamente à questão da legionela e à tomada de medidas que o Executivo entendeu por bem tomar. ----------------------------------------------------------------------------- Quanto à reabertura da piscina de Santa Iria de Azóia, gostaria de perceber se foram realizadas análises nestes últimos dias, que permitissem esta reabertura e, caso as tenham feito, se pretendem divulgar o resultado das mesmas. ----------------------------------------------------- Uma segunda questão, diz respeito à informação que o senhor Presidente nos deu, relativamente ao Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia. Mais uma vez, o resultado dessa reunião não nos traz nada de novo, inclusive, já tive oportunidade de o dizer aqui nesta Câmara. Traz da parte do senhor Presidente da Administração Regional de Saúde, a continuação da intenção de abrir a Unidade de Saúde Familiar de Santa Iria de Azóia, com a disponibilização do terreno da parte da Câmara e com a execução da obra, através de um contrato-programa a celebrar entre o Município e a Administração Regional de Saúde. Ou seja, estamos exatamente no mesmo patamar que estávamos há um ano e meio a esta parte. -------------------------------------------------------------------------- Em relação a este assunto, senhor Presidente, ainda não tive a oportunidade, através do meu partido, de tentar perceber, não sei se o senhor Presidente tem essa informação, em sede de Orçamento Geral do Estado para dois mil e quinze, se se fala de alguma dotação para a construção da Unidade de Saúde Familiar, se fica no “bolo” da Administração Regional de Saúde e, portanto, não há definição específica em sede de Orçamento Geral do Estado. ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, relativamente às piscinas, foram efetuadas análises, na quinta ou sexta-feira, aliás, como em toda a rede, inclusivamente, foram tomadas outras medidas, designadamente, em relação à temperatura das águas, à desinfeção de balneários, etc. Portanto, está tudo em condições. Aliás, podemos dizer que, provavelmente, também teria sido possível manter a piscina a funcionar. No entanto, após contacto com a Direção Geral de Saúde e dada a grande proximidade ao foco da doença, atendendo, ainda, ao facto das piscinas situadas nas freguesias de Vila Franca de Xira

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também terem sido encerradas, entendemos, por prevenção, fazer assim, sendo também essa a opinião da delegada de saúde. Os cuidados talvez fossem excessivos, mas antes excessivos que insuficientes. -------------------------------------------------------------------------------- Quanto ao Centro de Saúde de Santa Iria de Azóia, essa verba não a verifiquei, mas tenho a certeza que não está lá porque já há vários anos que não existe o mapa do Programa de Investimentos da Administração Central. Há cinco ou seis anos que deixou de estar descriminado no Orçamento, o conjunto de projetos que, eventualmente, a Administração Central viria a fazer. Não está esse, nem está nenhum, daí, não podermos retirar nenhuma conclusão. ----------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Sr. Presidente, em primeiro lugar gostaria de colocar uma questão, em relação à recolocação dos contentores na rua Bento Jesus Caraça, na freguesia de Moscavide, uma vez que, na última reunião de Câmara, o senhor Vereador António Pombinho disse que a situação tinha sido corrigida atempadamente. E, aquilo que eu gostaria de saber, era o que é que verdadeiramente irá acontecer. Se é o que foi dito aqui na Reunião de Câmara, se é a resposta que foi dada a um dos e-mails dos reclamantes em relação àquela matéria e que passo a citar: “… sobre o assunto referido, informamos que por necessidade de otimização do espaço, considerando que Moscavide não tem as condições ideais para a colocação dos contentores, mas os mesmos têm que existir para evitar riscos de higiene e salubridade, tornou-se fundamental a realização destas obras que estão a cargo da União das Freguesias de Moscavide e Portela”. ---------- Entretanto, houve pessoas que estiveram no local, nomeadamente, com alguns dos reclamantes, que dizem que a obra é para continuar, no sentido de recolocar os contentores naquele espaço. O que conversamos na última reunião de Câmara e o que foi entendido pelo senhor Vereador, era que aquela não era uma situação correta e por isso tinha sido evitada. --------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Sr. Presidente, em primeiro lugar, queria manifestar a minha inteira disponibilidade para

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averiguar quaisquer casos de perseguição política a funcionários desta casa e dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Concelhos de Loures e Odivelas, que é o que diz o comunicado, no qual o Partido Socialista diz que está a fazer um levantamento de todos os casos. Eu, pessoalmente, aconselhava que isso não fosse feito. Se houver casos concretos e levantados, que fossem expostos no local próprio. ---------------------------------------------------------------------------------------- E eu, cuja minha primeira atividade profissional foi a de funcionário público, e que, logo ao fim de três meses, fui a um concurso no qual me senti injustiçado, o que nos deixa marcas, em que tive que recorrer acabando por ganhar, quero deixar aqui a todos os que me ouvem, e em especial aos funcionários da Câmara, sejam de que partido for, que eu estarei sempre atento e disponível para os ouvir, caso se sintam perseguidos politicamente ou de qualquer outro conteúdo, sem qualquer razão. ----------------------------------------------------------------------------------------- Não quero acreditar que isso aconteça nesta Câmara, nem em qualquer outra. Esta é uma matéria fundamental para quem cultiva a liberdade e para quem reconhece que é elementar direito de um cidadão, ter as opções político-partidárias que queira, sem ser perseguido por isso. ------- Neste comunicado, há um aspeto que eu concordo com o Partido Socialista, o que aliás foi o tema que os jornais pegaram e divulgaram, de que o nosso Plano Diretor Municipal está atrasado, o que, aliás, já foi falado aqui. E estava agendado para hoje, penso que não vieram os documentos todos mas será muito em breve, e eu felicito a equipa por isso. Mas há um aspeto que eu não concordo, de maneira nenhuma, com o Partido Socialista, que é invocar a revisão do Plano Diretor Municipal, como causa sine qua non, para aprovar e desenvolver o processo de algumas Áreas Urbanas de Génese Ilegal. ---------------------------------------- Não é verdade. Haverá muitas que sim, mas há muitas outras que este Executivo aprovou, mesmo sem Plano Diretor Municipal. Gostaria que outras já tivessem sido mais desenvolvidas, porque há Áreas Urbanas de Génese Ilegal, que não estão pendentes, nem estiveram nestes doze anos da revisão do Plano Diretor Municipal. ---------------------------------------- É a noção que tenho e, por isso, acho que é uma desculpa esfarrapada e um ataque que vai longe demais, quando se diz que as Áreas Urbanas

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de Génese Ilegal, não estão aprovadas por causa do Plano Diretor Municipal, e se alguém tem culpas nesta matéria, é também um Executivo, que demorou de doze anos, a rever o Plano Diretor Municipal, que foi o tempo que esteve à frente da Câmara. ---------------------------------- Estes processos das Áreas Urbanas de Génese Ilegal arrastaram-se por muitos anos e não se pode pedir ao atual Executivo que, agora, com sessenta ou setenta Áreas Urbanas de Génese Ilegal por aprovar, um processo onde alguns são burocraticamente complicados, que sejam resolvidos todos num dia. Eu concordo que este processo das Áreas Urbanas de Génese Ilegal deva merecer a melhor atenção e celeridade. Penso que a equipa que tem as Áreas Urbanas de Génese Ilegal tem estado a trabalhar com boa-fé e com vontade de os resolver. No entanto, aceito essa observação de que é preciso maior celeridade. ------------------- Penso que há aqui matérias que não são verdadeiras. Fazem parte do debate político-partidário que, naturalmente, estando muito relacionadas com a atividade da Câmara, é oportuno que, alguns desses assuntos, aqui sejam apresentados. Penso que haverá outros que serão mais do foro eleitoral sem prejuízo de aqui serem trazidos. ------------------------------- São estas as duas notas que gostaria de deixar aqui, em relação ao comunicado do Partido Socialista que nos responsabiliza. Não estou aqui só numa questão de solidariedade, também estou a defender as nossas causas e os nossos propósitos, por isso, ficamos a aguardar que o Partido Socialista venha dizer e elencar, quem são os funcionários da Câmara que estão a ser perseguidos por razões políticas, sendo prejudicados por isso. --------------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, gostaria de informar que já foi distribuído o meu relatório de atividades na Valorsul e, ainda, de dizer que, logo que foi tornada pública a questão da epidemia de legionela, foram efetuadas diligências, inclusive no fim-de-semana - tenho o pelouro da qualidade ambiental -, e tomadas medidas, para que esta epidemia, pela forma como se localizou e pela forma como se generalizou a tantas pessoas, nomeadamente, porque se sabe que a bactéria se transmite através de gotas de água, pelo ar, e que não terá sido tanta gente a frequentar um equipamento específico, mas sim transmitida pelo ar. Era de esperar que não seria em alguns equipamentos como piscinas ou escolas. Este tipo

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de epidemia, claramente, tinha como fonte, um determinado local, mesmo assim, as prevenções que foram tomadas pelos serviços da Câmara, acho que foram adequadas. ------------------------------------------------ A Valorsul tem muito cuidado com a qualidade do ambiente, efetuando análises frequentemente. No entanto, ninguém está livre que apareça esta bactéria em qualquer equipamento, de qualquer forma. Eu fico solidário com as ações da Câmara e dos seus técnicos e das medidas preventivas que foram tomadas. ------------------------------------------------------- A terceira questão que queria aqui deixar hoje, como uma nota, e sem prejuízo de voltarmos a abordar este assunto, tem a ver com o aeroporto da Portela e com a taxa do aeroporto que Lisboa entendeu criar. Pessoalmente, e como autarca há muitos anos, sou contra, não só com a criação de novos impostos, como também com as taxas municipais. ------- No congresso de Santarém tomei uma atitude pública contra as taxas de turismo, as da Proteção Civil e a taxa ambiental que estava na proposta da Associação Nacional de Municípios. Contra esta taxa portuária também e contra qualquer outro tipo de taxas, sejam de aeroportos, sejam de portos de mar. ----------------------------------------------------------------- Acho que os portugueses já pagam muito e a criação de taxas ou tarifas pelos Municípios, têm que ter, claramente, para serem legais, uma contrapartida do Município. Tem que haver um serviço prestado que o justifique e tenho as maiores dúvidas, que se justifique esta taxa do aeroporto, por falta de contrapartida. Portanto, no meu ponto de vista, não faz sentido, porque, nesse caso, os aeroportos de Faro e do Porto, teriam que, de futuro, ter as mesmas taxas. --------------------------------------- Tenho as maiores dúvidas do ponto de vista legal, e não é por acaso que vários constitucionalistas se têm pronunciado contra, porque só quem pode criar impostos é a Assembleia da República e não pode haver taxas encapotadas de impostos. Por outro lado, eu acho que seria uma balbúrdia quando o município de Lisboa e outros, criassem as suas taxas por tudo e por nada, com mais ou menos fundamento. Seria uma confusão tremenda para a segurança fiscal dos portugueses. ---------------- Mas há aqui uma outra questão. O aeroporto da Portela, situa-se numa parte do concelho de Loures. É o concelho de Loures, que tem maiores restrições e servidões administrativas aeroportuárias. É o concelho de

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Loures que tem mais fábricas e mais casas por legalizar por causa do aeroporto. É uma grande parte da sua população que suporta o ruído dos aviões e, nomeadamente, as de Sacavém, que sofrem as consequências da impermeabilização de grande parte dos terrenos do aeroporto e que suporta com a água na praça da República, com as consequências que daí advêm. ---------------------------------------------------------------------------------- Assim, gostaria de pedir ao senhor Presidente, um mapa discriminativo do território do que é concelho de Loures e do que é concelho de Lisboa. O que é que está construído para além das pistas, no concelho de Loures e o que é que está construído no concelho de Lisboa. Descrição do que é que paga Imposto Municipal sobre Imóveis que está no concelho de Loures e em Lisboa, porque o que está em Loures, tem que pagar o Imposto Municipal sobre Imóveis, salvo melhor opinião, no concelho de Loures. ---------------------------------------------------------------------- Depois, parece-me uma injustiça, mesmo que a taxa fosse por diante, e espero que não, que o cidadão de Lisboa não pague para chegar a Lisboa e um cidadão de Loures, com estas circunstâncias, tivesse que o fazer. Não estou a reivindicar que os munícipes de Loures também não paguem. Estou a defender que ninguém pague. --------------------------------- Mas a haver uma taxa, e definido o que é que está em Loures e as consequências em Loures, e o aeroporto, que eu saiba, não é só do concelho de Lisboa, e chamo até a atenção que, futuramente, a Área Metropolitana, que também pode lançar taxas, pode sempre justificar, que o aeroporto provoca prejuízos noutros concelhos, ou seja, outra taxa. Gostaria de me fundamentar melhor, por isso solicitava que me fossem facultados elementos, num prazo razoável, mas acho acima de tudo, que este assunto não pode ficar em claro nesta Câmara, porque acho que o Município de Loures já tem perdido muito de Imposto Municipal sobre Imóveis e outros, para Lisboa, e é tempo, também, de “o seu a seu dono”, de não nos deixarmos levar por medidas, eventualmente, muito justas, embora discorde delas em Lisboa, mas que não sejamos prejudicados com isso e, sobretudo, a população de Loures, não seja prejudicada com isso ou, pelo menos, que tenham um tratamento equiparado ao cidadão de Lisboa. ----------------------------------------------------

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Se um cidadão que mora em Lisboa, futuramente, não pagar a taxa, porque é que o do concelho de Loures deva pagar? Acho que devemos ter isto em consideração, num futuro próximo, independentemente do que vá acontecer. -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, agradeço a sua sugestão. Quanto à informação que requereu, a mesma ser-lhe-á fornecida posteriormente. Quero dizer-lhe, ainda, que também o Presidente da Câmara, assim como os outros Vereadores, como todos sabem, e os trabalhadores do Município também, estará sempre disponível para falar com todos os trabalhadores que não estejam satisfeitos com a sua situação, ou que tenham outras espectativas ou problemas que entendam resolver, como ainda hoje aconteceu. A porta estará sempre aberta como tem sido bastante comprovado. ------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, apesar de o senhor já o ter feito, eu começaria a minha intervenção, exatamente, por referir o aspeto associado ao surto de legionela que tem afetado a região de Lisboa e, em particular, o concelho de Vila Franca de Xira, para dar conta que, da parte da GesLoures, foi tomado um conjunto de medidas, no quadro de um conjunto de decisões que se entendeu serem oportunas, independentemente de não estarmos a isso obrigados, nem sequer ter havido recomendação nesse sentido por parte da Direção Geral de Saúde, mas que nos pareceu ser prudente tomar, no sentido de defender a segurança dos utentes e, em particular, no equipamento que se situa mais próximo do concelho de Vila Franca de Xira e que está à guarda da GesLoures. -------------------------------------------------------------------- Essas medidas não se ficaram apenas por esse equipamento. Foram igualmente tomadas em todas as piscinas municipais, nomeadamente, a desinfeção dos cabeçais de chuveiro e um conjunto de medidas associadas ao aumento da temperatura da água. Foi feito tudo aquilo que era possível, no quadro das nossas capacidades e competências, no sentido de evitar e prevenir qualquer difusão do surto de legionela. -------- Foi feito, aliás, durante o período de domingo, e eu não posso deixar de agradecer, também, o esforço e empenhamento profissional

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demonstrado pelos trabalhadores da GesLoures que estiveram ao serviço e que deram boa conta daquilo que lhes está confiado, que é, exatamente, a responsabilidade de servirmos os nossos utentes em boas condições e queria, aqui, publicamente, agradecer a esse conjunto de funcionários, o esforço que foi pedido em acréscimo. --------------------------- De facto, nada nos obrigava a tomar este conjunto de medidas. Foram tomadas, e hoje podemos ter por adquirido que aquilo que foi feito, seguramente, terá sido no sentido de defender quem frequenta estes equipamentos. ----------------------------------------------------------------------------- A decisão de abrir as piscinas surge também na sequência da difusão de um comunicado de ontem, da Direção Regional de Saúde, que diz, com toda a clareza, que toda a evidência sugere que o surto está circunscrito às freguesias da Póvoa de Santa Iria, Forte da Casa e Vialonga, no concelho de Vila Franca de Xira, zona às quais se ligam todos os casos identificados. Ou seja, até ao momento, nenhum no concelho de Loures. Não há indícios de extensão no risco de doença para lá da zona delimitada, o que creio que nos descansa a todos em relação à medida que foi ontem decidida. ------------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, gostaria ainda de dizer o seguinte, porque creio que é uma questão “grossa”, daquelas que temos hoje em análise no Período de Antes da Ordem do Dia, e que é a conferência de imprensa da Comissão Política do Partido Socialista, a propósito do ano de mandato que se completou recentemente durante o mês de outubro, e que teve lugar, como já foi dito na intervenção do senhor Presidente, no dia em que tivemos a ocasião de discutir os documentos previsionais para o ano de dois mil e quinze. ---------------------------------------------------------------------- A senhora Vereadora Sónia Paixão teve a ocasião de dizer que, não estando hoje presente o Presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, o debate, de alguma forma, se encontraria prejudicado. --------------------------------------------------------------------------------- Eu permito-me discordar porque, seguramente, o Partido Socialista, não será uma sociedade anónima de responsabilidade limitada e a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista é, seguramente, um órgão colegial e não unipessoal, ou seja, com certeza que temos aqui outros membros da Comissão Política que podem, com certeza, dar boa conta

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daquilo que foram as afirmações proferidas nessa conferência de imprensa. ------------------------------------------------------------------------------------ E, não querendo aprofundar este debate para além daquilo que deve ser feito, mas não querendo também, colaborar no branqueamento da gravidade das afirmações que foram feitas nesta conferência de imprensa, não posso deixar de tecer aqui algumas considerações sobre o texto que foi distribuído à comunicação social e as afirmações que foram difundidas pela mesma, a partir das palavras ditas nessa conferência de imprensa. ---------------------------------------------------------------- Em primeiro lugar, permito-me discordar de uma ideia que a senhora Vereadora Sónia Paixão aqui transmitiu, de que todos os assuntos que foram ventilados no documento distribuído à comunicação social e as declarações aí proferidas, tinham já sido anteriormente colocadas pelo Partido Socialista nesta Câmara Municipal. Não tenho memória de ter havido qualquer afirmação do Partido Socialista, relativamente a perseguições políticas a funcionários desta Câmara Municipal. ------------- A senhora Vereadora ajudar-me-á, dizendo qual é que foi a reunião de Câmara em que isso teve lugar, porque não tenho memória de alguma vez ter sido aqui ventilado pelos senhores Vereadores, semelhante coisa e, também, não tenho memória, senhora Vereadora, de uma afirmação igualmente grave, que é a de que as associações de pais e encarregados de educação do concelho estão, neste momento, a ser perseguidas, abandonadas e excluídas, que é um outro dado que consta na nota de imprensa que os senhores tiveram a oportunidade de distribuir à comunicação social. -------------------------------------------------------- Gostava de saber, também, em que ocasião e em que reunião de Câmara, é que semelhante afirmação terá sido colocada, mas mais do que isso, gostaria de saber, quais são as associações de pais e encarregados de educação do concelho, que estão, neste momento, nessa circunstância: a de serem perseguidos, abandonados e excluídos. - De facto, as afirmações não podem ser feitas desta forma, um bocadinho leviana, e em política não pode valer tudo, que é dizer em público, um conjunto de coisas que não se tem a coragem de dizer no órgão político, o que dá origem a boa parte das apreciações que os senhores fizeram na conferência de imprensa, confrontando, digamos, os acusados, com

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as acusações e salvaguardando-se os senhores do debate político, através de uma operação, que é dar uma nota à comunicação social que, depois, nem se permitem discutir na Câmara Municipal. ----------------------- Gostaria ainda de dizer o seguinte: referem no texto que distribuíram à comunicação social, a falta de apoio à cultura e ao desporto. Senhores Vereadores, se há coisa que deveria envergonhar o Partido Socialista da sua passagem enquanto maioria pela Câmara Municipal é, exatamente, aquilo que foi a política ao nível do apoio à cultura, ao desporto e à juventude, neste concelho. ------------------------------------------------------------- Porque, se nós compararmos as dotações no plano de atividades no ano de dois mil e um, o último ano de gestão da Coligação Democrática Unitária nesta Câmara Municipal, com aquilo que foram as dotações no ano de dois mil e treze, último ano da gestão do Partido Socialista nesta Câmara Municipal, nós conseguimos perceber, que nesse espaço de tempo, os montantes financeiros colocados à disposição do movimento associativo do concelho, diminuíram em quase oitenta e dois por cento, e que os cortes introduzidos no orçamento, em relação a esta área de atividade, são superiores a três milhões de euros. ------------------------------- A diferença entre aquilo que se gastou com a cultura, desporto e juventude em dois mil e um, e o que se gastou em dois mil e treze, é superior a três milhões de euros. Mas as diferenças e os problemas não se ficam por aqui. Referem os senhores, a determinada altura, que o modelo que existia até dois mil e um, era um modelo de apoio ao movimento associativo, que se baseava na ausência de critérios transparentes, objetivos e claros, apoiando uns como filhos e outros como enteados. ---------------------------------------------------------------------------- Dizer semelhante coisa, é faltar completamente à verdade, em relação àquilo que se passou anteriormente. Se há Câmara Municipal que se possa orgulhar, no início do ano dois mil, de ter um regulamento de apoio ao movimento associativo, claro e transparente, publicado, discutido e à disposição deste conjunto de entidades era, exatamente, esta Câmara Municipal, coisa que, aliás, o Partido Socialista, pouco tempo depois de chegar à gestão do município com maioria, imediatamente suspendeu, para passar, isso sim, a praticar esta política. De como se suspenderam os regulamentos, agora vamos decidir casuisticamente, ao abrigo dos

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artigos do regulamento, que são os apoios concedidos ao movimento associativo, que esse manteve-se em vigor. De facto, fazer este tipo de afirmações, é inverter completamente a situação e é faltar completamente á verdade. -------------------------------------------------------------- Mas a diferença que os senhores dizem que não houve entre dois mil e treze e dois mil e catorze, creio que é absolutamente clara, quando se olha para aquilo que foi a dotação consignada para o Plano de Atividades para o ano de dois mil e treze e de dois mil e catorze, o que atesta, de forma absolutamente evidente, o crescimento do orçamento municipal, relativamente a esta área de atividade. A diferença entre aquilo que se consignou no Plano de Atividades do ano passado, por comparação com aquilo que estava no ano anterior, é só de duzentos e oitenta mil euros. -- Depois, dizer também o seguinte: o senhor Vereador Fernando da Costa fez referência ao Plano Diretor Municipal. De facto, doze anos de trabalhos, foi aquilo que o Partido Socialista precisou para elaborar uma proposta de Plano Diretor Municipal, que quis discutir, de uma forma apressada, durante a campanha eleitoral, e vem agora cobrar à Coligação Democrática Unitária, que dirige o Município neste momento, o facto de, desde há uns meses, se aguardar que seja presente à Câmara Municipal. ----------------------------------------------------------------------------------- Plano Diretor Municipal que, aliás, se encontra inscrito na ordem do dia desta reunião de Câmara, exatamente, para continuarmos o percurso que ele tem vindo a fazer, com a participação das populações, coisa que os senhores, manifestamente, não gostavam, porque só isso é que pode justificar essa falta de gosto, que foi o facto de ter sido iniciado um debate público no período da campanha eleitoral. -------------------------------- Dizer, igualmente, o seguinte: dizem os senhores Vereadores a determinada altura, em relação aos resíduos sólidos urbanos, que a situação neste momento se caracteriza por cheiros nauseabundos, situações degradantes e atentados à saúde pública que, segundo dizem, aumentaram. Assim, gostava que me dissessem quais os locais onde isso se regista. ----------------------------------------------------------------------------- Eu volto a repetir aquilo que está escrito que é para o senhor Vereador Ricardo Lima ouvir melhor: “… são cheiros nauseabundos, situações degradantes e atentados à saúde pública.”. Ora, uma afirmação desta

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gravidade, tem que ser comprovada e tem que ter a indicação de onde é que está a acontecer o atentado à saúde pública. Em que locais é que isto está a acontecer. --------------------------------------------------------------------- Dizer igualmente senhor Vereador, que os senhores se propõem dar conhecimento disto ao Ministério Público. Eu gostava só de saber se já o fizeram, porque, obviamente, importaria que, perante a gravidade da afirmação, rapidamente comunicassem ao Ministério Público onde é que se encontram estas situações tão graves, relativamente ao concelho. Depois, dizem, em relação às Juntas de Freguesia, que a Coligação Democrática Unitária colocou em causa a legitimidade democrática e a autonomia administrativa e financeira das Juntas de Freguesia do concelho, para justificarem, assim, o facto de estarem contra, aquilo que foram as verbas afetas ou alocadas ao protocolo de delegação de competências. Senhores Vereadores, eu acho que “caíram do escadote da decência abaixo”. Porque só pode ter “caído do escadote da decência abaixo”, quem profere uma afirmação destas, que é, verdadeiramente, um atestado de incompetência aos seus eleitos nesta Câmara Municipal, na Assembleia Municipal e nas Juntas de Freguesia, que votaram o protocolo de delegação de competências por unanimidade. ------------------ Então os senhores querem-nos convencer a nós e à população do concelho, que as coisas estão muito piores? Que neste momento está colocada em causa a legitimidade democrática e a autonomia administrativa e financeira das Juntas de Freguesia e os senhores, enquanto autarcas nesta Câmara Municipal, e os vossos camaradas na Assembleia Municipal e nas Juntas de Freguesia votaram a favor? Mas que coerência é que existe na atitude do Partido Socialista? Creio que há coisas que se têm que pensar primeiro antes de se dizer. --------------------- Uma outra questão senhores Vereadores, tem que ver com a questão do investimento municipal, que se diz ser nulo, em matérias como os estabelecimentos de ensino e a biblioteca de Sacavém. Eu tenho muita dificuldade em compreender esta afirmação mas, seguramente, que os senhores me vão ajudar a fazê-lo, porque eu não consigo perceber como é que se diz que o investimento é nulo. ---------------------------------------------- Diz-se que se construíram as escolas de Casaínhos e de São João da Talha e a biblioteca de Sacavém, mas que o investimento municipal foi

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nulo. Mas foi nulo porquê? Porque não foi o Partido Socialista a fazê-lo na sua gestão, ou foi pelo financiamento ter origem em entidades externas? Parece-me que só a primeira é que pode ser verdadeira, porque se tivesse sido o Partido Socialista a dirigir a Câmara Municipal nesta altura, a fonte de financiamento, seguramente, que seria a mesma. Não consigo entender, mas os senhores Vereadores de certeza que me vão ajudar a compreender esta matéria. -------------------------------------------- Depois, relativamente ao empréstimo que é, também, uma questão ventilada na vossa tomada de posição, dizer o seguinte: eu tenho muita dificuldade em perceber como é que alguém que é contra o empréstimo de manhã, porque o diz claramente nesta nota de imprensa, à tarde, vem votá-lo favoravelmente nesta Câmara Municipal. Porque foi isso que se tratou. ----------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Sr. Presidente, gostaria de dar apenas duas notas. Uma, relativamente à questão do Plano Diretor Municipal, que também foi falado nessa conferência de imprensa. A outra, relacionada com o cemitério de Loures. ------------------------------------- Relativamente ao trabalho do Plano Diretor Municipal e ao seu relatório de ponderação, sem prejuízo da discussão que faremos na próxima semana, gostaria de dizer que é uma inversão total do trabalho que se tem vindo a fazer e roça, até, alguma falta de pudor, considerando que ao fim de doze anos, cento e quarenta e quatro meses de Revisão do Plano Diretor Municipal, vem agora Vossas Ecias falar de atraso, considerando a quantidade de participações que tivemos, mais de duas mil, que se verteram em duzentas e quarenta e cinco participações formais, virem dizer que há um atraso, é realmente a inversão total do que tem sido feito até aqui. ------------------------------------------------------------- Não posso concordar, e não levarei para o meu serviço este atributo, porque esta equipa, nestes seis meses, tem trabalhado como nunca, com os restantes serviços, para que este Plano Diretor Municipal seja um instrumento operativo, com as dificuldades que este documento tinha, como veremos aquando a sua discussão na próxima reunião de Câmara. Mas, para já, concentrava-me apenas nas questões ideológicas referidas nessa conferência. ------------------------------------------------------------------------

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É realmente ideológico, colocar um documento desta natureza em discussão pública, em pleno verão e em vésperas de uma campanha eleitoral. Nós não conseguiríamos fazê-lo. E faço um apelo ao Partido Socialista e a toda a sua liberdade democrática que costumam invocar, porque eu desconfio, seriamente, que noutros municípios aqui bem perto, houvesse coragem para colocar um instrumento desta natureza à discussão pública, no verão. Quer este, quer qualquer outro. Portanto, faço-vos esse desafio, porque é realmente ideológico e central nesta questão do Plano Diretor Municipal. -------------------------------------------------- Dizer, também, ainda, que é ideológico a execução de uma real participação pública. Posso-vos dizer que, durante os sessenta dias que decorreram o primeiro período de discussão pública, participaram cerca de doze pessoas. Nos restantes noventa, efetivaram a sua participação, duzentos e quarenta e cinco. Naturalmente que isto são pesos diferentes e é ideológica esta participação. Quanto a isto não tenhamos dúvidas. A participação que queremos dar dos munícipes na discussão estes instrumentos de gestão territorial é ideológico, porque queremos que eles façam parte desta discussão e da resolução dos problemas, e, como terão oportunidade de verificar nessa discussão, tentámos que essas participações fossem traduzidas neste documento. ------------------------------ Faremos essa discussão tranquilamente na próxima reunião de Câmara, porque o trabalho que foi feito foi coerente. Não foi atrasar, foi recuperar o atraso. Essa é que é a realidade. Durante estes seis meses, o que esta equipa esteve a fazer, foi a recuperar o atraso desses doze anos. ---------- Relativamente ao cemitério de Loures, dizer-vos, porque é nesta sede que devemos dar nota do que tem acontecido que, como sabem, este cemitério veio para a gestão da Câmara há cerca de dois anos, tendo sido detetadas no último ano, duas graves ocorrências provenientes de má gestão, do ponto de vista da organização documental, que feriu - e posso dizer-vos que, pessoalmente, foi das situações mais difíceis que tive no exercício do meu papel enquanto Vereador -, os sentimentos de duas famílias do nosso concelho. ---------------------------------------------------- Não vale a pena dizer o que sucedeu. Dizer apenas, que o Departamento do Ambiente e a sua equipa, iniciou um trabalho de revisão dos procedimentos, e ainda está a fazê-lo, dada a inexistência de

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informatização de registos relativos ao cemitério, estando, neste momento, a elaborar um novo manual de procedimentos, para que novos erros não ocorram. ------------------------------------------------------------------------ Dizer-vos, também, que no dia dois de novembro, dia de finados, ao fim dos sete anos em que a capela do cemitério de Loures esteve fechada, a procissão que saiu da igreja matriz, terminou na capela do cemitério de Loures e que no próximo ano a cerimónia de defuntos será nessa capela e, por isso, motivo de orgulho.---------------------------------------------------------- Quero dar nota da minha satisfação porque, numa situação muito difícil que mexe com os sentimentos dos nossos munícipes, a nossa equipa dos cemitérios, teve a capacidade de encontrar e trabalhar na melhoria dos procedimentos destes espaços tão importante para a vivência e sentimentos dos nossos munícipes, para que não voltem a ocorrer situações desagradáveis. --------------------------------------------------------------- É possível que, dada a ineficácia e inexistência de documentação no cemitério, tornem a acontecer estes casos mas, como disse, estamos a tratar de instalar um novo manual de procedimentos, para que erros como estes, não ocorram e que esta capela esteja novamente ao serviço da nossa população. ---------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. JOÃO NUNES: Sr. Presidente, tenho acompanhado com muita atenção o debate ideológico que vem sobretudo da Eslovénia, de um autor Slavoj Zizek - não sei se lhe diz alguma coisa? É um neomarxista, que é algo que, provavelmente, a si não lhe diz nada, porque não deve dizer. E acompanho porquê? Porque me interessa, porque sou de esquerda e porque gostaria de ver, de facto, num neomarxismo, o combate ao neoliberalismo, à neodireita e ao neofascismo. -------------------------------------------------------------------------------- Portanto, filosoficamente e ideologicamente, situando-me numa base, digamos, de esquerda, acompanho este debate com muita atenção e participo nele, também, como os meus colegas licenciados em filosofia por esta Europa fora. Dizer que não vejo nenhuma carga ideológica naquilo que o Partido Socialista tem feito no último ano. Vejo sim, que há um conjunto de afirmações, desde o arranque da legislatura da Coligação Democrática Unitária aqui no Município, para as quais ainda

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estou à espera das provas daquilo que foi afirmado. Um conjunto de questões proferidas na comunicação social, em termos de conferência de imprensa, que estamos todos à espera. -------------------------------------------- Em relação à questão, por exemplo, das várias irregularidades enviadas para o Ministério Público. Eu ainda não percebi quais eram as irregularidades ou o que é que não eram, porque não houve nenhum debate, aqui, nesta Câmara, sobre esta matéria. Seguiu para Ministério Público, sem qualquer tipo de debate ou pré-aviso à bancada do Partido Socialista. ----------------------------------------------------------------------------------- Portanto, senhor Vereador Tiago Matias, o que eu quero dizer sobre esta matéria é que, em primeiro lugar, não há nenhuma carga ideológica. Não há, e não sei se sabia, mas eu não faço parte da Comissão Política Concelhia. ----------------------------------------------------------------------------------- Segundo, e aqui é para dizer ao senhor Vice-Presidente que, cuidado, porque, nesta bancada, nem todos fazem parte da organização política do Partido Socialista. Eu não faço, sou apenas Vereador sem pelouros nesta Câmara. ------------------------------------------------------------------------------ Gostaria ainda de dizer, em defesa do nosso Presidente, e porque penso que isso tem que ser feito e não deixarei nunca que essas situações cheguem a esse ponto, que espero, que as pessoas que se têm deslocado ao Partido Socialista a apresentar essas ditas queixas de perseguição política, tenham a coragem, agora, de o fazer publicamente. E isto faço-o em relação ao bom nome do senhor Presidente, da equipa que lidera no Executivo mas, também, em relação ao bom nome de todos os políticos eleitos em Portugal. ---------------------------------------------- Não se pode lançar uma suspeita desse calibre, e concordo com o senhor Presidente, sabendo que o senhor é, de facto, uma pessoa mediática, a quem a comunicação social vai estar sempre atenta a tudo o que fizer, nós sabemos isso e, portanto, eu próprio, como fui seu opositor, não permitirei que certo tipo de insinuações e boatos, possam ser utilizados como arma de arremesso. -------------------------------------------- Isto é o João Nunes, o Vereador, que lhe pode dizer isso. Portanto, e porque também ouvi essas pessoas a fazer queixa de perseguição, espero que essas pessoas tenham a coragem, agora, de vir à luz do dia,

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dizer o que se passou, como e porquê e, depois, aferimos se, efetivamente, houve ou não perseguição. ------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, agradeço a sua intervenção. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Sr. Presidente, gostaria de obter a resposta à questão que coloquei há pouco. Pelo menos era importante que assim fosse. --------------------------------------------------------------------------- Gostaria de dizer, ainda, que o Partido Socialista não tem vergonha da gestão que fez. Pelo contrário. Vergonha, é aquilo que assistimos com a recolha de resíduos no concelho de Loures. Isso sim, é vergonha, porque, está pior, semana após semana. ------------------------------------------- Ainda agora, quando me deslocava para esta reunião de Câmara, ao passar no Prior Velho, verifiquei que estavam a ser recolhidos contentores que, desde a quinta-feira passada, ainda não tinham sido recolhidos. E não é só aqui que esta situação acontece. É em vários locais do concelho de Loures. ---------------------------------------------------------- Esta é que é a verdade. Não outra. E não existe nenhuma justificação para tal, a não ser a incapacidade da gestão da Coligação Democrática Unitária, nesta área de intervenção. Esta é uma realidade. -------------------- Senhor Presidente, outra questão, era que gostaria de agradecer o parecer elaborado em relação à cedência de contactos, nomeadamente, os do Movimento Associativo. E existem aqui duas situações: a questão moral em relação a um ato que foi realizado, e a questão legal. Existem alguns pontos de vista e algumas interpretações diferentes, em relação àquele parecer que foi elaborado e é isso que o Partido Socialista está à espera: que seja feita uma avaliação, em relação ao parecer que foi entregue pela Câmara Municipal. ----------------------------------------------------- Em relação à questão moral, a minha opinião relativamente a algumas Associações que o Partido Socialista contactou, continua a mesma aquando a minha primeira intervenção em relação a esta matéria. ---------- Senhor Presidente, em relação à conferência de imprensa, a senhora Vereadora Sónia Paixão já disse aqui há pouco o que tinha a dizer. Eu não me recordo de termos aqui discutido as conferências de imprensa

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feitas pela Coligação Democrática Unitária ou pelo Executivo Municipal, em relação a determinadas matérias que têm que ser provadas e vão ter que ser provadas e continuaremos à espera da tal documentação que há-de chegar, não sabemos é quando, mas que esperamos que seja o mais breve possível. ---------------------------------------------------------------------- Ainda em relação à vossa conferência de imprensa, não me recordo de, no passado, a ter discutido, por isso, entendo que o Partido Socialista deve fazer as conferências de imprensa que assim entender, nos locais que entender e, com certeza, que na política, cada um tem a sua liberdade de expressão. ----------------------------------------------------------------- Aguardamos uma resposta da Coligação Democrática Unitária em Loures, em relação a essa matéria, porque o Partido Socialista não irá, neste caso em concreto, fazer aqui a discussão da conferência de imprensa que fez. Poderá discutir aqui diversas matérias, como o fez, e como a senhora Vereadora Sónia Paixão disse, e bem, aqui a única situação que não foi discutida, foi a questão das perseguições, porque, tudo o resto, foi discutido no período de antes da ordem do dia, em reuniões de câmara anteriores. ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, eu também tenho a liberdade de não admitir ser injuriado em público e não reagir. ------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este assunto, e para terminar, mantendo aquilo que disse no início deste debate no período de antes da Ordem do Dia, entendemos por bem, que hoje não é o momento para falarmos sobre este assunto, considerando, inclusive, que tivemos oportunidade de dizer ao senhor Presidente, que o nosso colega, Vereador e Presidente da Comissão Política, não está cá hoje, por motivo imprevisto de saúde. ------------------- Portanto, é essa a razão pela qual ele não está e que entendemos por bem não discutir o assunto neste local. E quando falei, tive a oportunidade de dizer, que as questões suscitadas no âmbito da conferência de imprensa, todas elas foram abordadas na reunião de Câmara, com exceção, eventualmente, desta última, disse-lhe eu. Certo senhor Vice-Presidente? Provavelmente não ouviu. -----------------------------

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Em relação à questão dos trabalhadores, também elas foram aqui referidas mas, a seu tempo, falaremos sobre esse assunto, quando entendermos que estão as pessoas que são os intervenientes diretos neste processo. ----------------------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, para terminar, deixo um pedido de informação. Qual o número de contratos emprego/inserção, neste momento, celebrados, quer ao nível da Câmara Municipal, quer ao nível dos Serviços Municipalizados, agora Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas que, provavelmente, transitaram. Os números à data de hoje e, se possível, comparativamente com o ano transato. ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, primeiro, dizer que julgo saber a resposta para a questão colocada pelo senhor Vereador Ricardo Lima, mas como não tenho a certeza, dar-lha-ei posteriormente. ----------------------------------------------------------------------------- Segundo, dar informação à Câmara de que, finalmente, conseguimos que, na próxima semana, seja feita a reunião com o Instituto Nacional de Aviação Civil, no sentido de tentar encontrar solução, para os problemas da servidão aérea que bloqueia a solução de problemas, para as Áreas Urbanas de Génese Ilegal e, também, de licenciamentos de várias unidades, nomeadamente, económicas, existentes no nosso concelho. --- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- B) PERÍODO DA ORDEM DO DIA--------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO UM - ATA DA 21ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2014.09.03 ------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE ----------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ATA DA 23ª REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES, REALIZADA EM 2014.10.01 ----------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA ATA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE ----------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DOIS - PROPOSTA Nº 483/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL À RENOVAÇÃO DE CONTRATOS NA MODALIDADE DE AVENÇA ------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- 1. A celebração ou a renovação de contratos de aquisição de serviços,

designadamente nas modalidades de tarefa e avença e consultadoria técnica, independentemente da natureza da contraparte, por parte das autarquias locais, carecem de parecer prévio vinculativo do órgão executivo, conforme estipulado n.º 11 do artigo 73.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, (Orçamento do Estado para 2014); ---------

2. Para efeitos de emissão do referido parecer prévio é necessário observar, com as devidas adaptações para as autarquias locais, o disposto nas alíneas a), b) e c) do n.º 5 do referido artigo 73.º da Lei do Orçamento do Estado para 2014: ---------------------------------------------- a) o disposto no n.º 4, do artigo 35.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de

fevereiro, com as respetivas alterações, bem como da verificação da inexistência de pessoal em situação de mobilidade especial apto para o desempenho das funções subjacentes à contratação em causa; ----------------------------------------------------------------------------------

b) a existência de declaração de cabimento orçamental da respetiva despesa; -------------------------------------------------------------------------------

c) o disposto no artigo 33.º da Lei do Orçamento do Estado para 2014, isto é, cumprimento da redução remuneratória dos contratos de aquisição de serviços que em 2014, venham a renovar-se ou a celebrar-se com idêntico objeto e, ou contraparte de contrato vigente em 2013. ------------------------------------------------------------------------------

3 . Relativamente aos contratos a renovar: ---------------------------------------- a) Correspondem a necessidades manifestadas pelos respetivos

serviços; ------------------------------------------------------------------------------

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b) O Departamento de Recursos Humanos, nos termos legais aplicáveis resultantes da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro, apurou do cumprimento dos imperativos legais pertinentes. Não obstante a previsão mencionada na alínea a), do considerando n.º 2 desta proposta, foi homologada pelo Sr. Secretário de Estado da Administração Local, em 15 de julho de 2014, uma interpretação uniforme de acordo com a qual as autarquias locais não têm de consultar a Direção-Geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Públicas (INA) no âmbito do procedimento prévio de recrutamento de trabalhadores em situação de requalificação; ------

c) Está tido em conta o previsto, conjugadamente, no n.º 1 e n.º 9 do artigo 73.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, ou seja, a observância dos comandos legais em matéria de redução remuneratória; ---------------------------------------------------------------------

d) As propostas de cabimento alusivas à despesa decorrente das renovações dos contratos foram formalizadas; ---------------------------

e) Os contratos de prestação de serviços pretendidos renovar, são os que constam do quadro em anexo, onde se providencia informação relativa à natureza dos serviços a prestar, a entidade que os prestará, os números dos contratos que estão na base da renovação, o prazo de vigência contratual, bem como se providencia informação sobre o serviço requisitante ou entidades junto das quais se manifesta a necessidade de contratação de tais serviços. -----------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- Nos termos do artigo 73.º da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2014), a Câmara Municipal delibere emitir parecer prévio favorável às renovações das avenças identificadas no documento (…) e nos termos e com os fundamentos que dela constam.” - -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------

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PONTO TRÊS - PROPOSTA Nº 484/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ADJUDICAÇÃO REFERENTE À AQUISIÇÃO CONTINUADA DE BENS DE CONSUMO ALIMENTAR, PARA OS REFEITÓRIOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES E DOS SIMAR - SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS ----- (PROCº. Nº. 40808/40809/40810/40811/40812/40813/40814/40815/DL/2014) --

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Na sequência da aprovação pela Câmara Municipal de Loures, e pelo

órgão competente para contratar da outra entidade adjudicante, foi lançado o concurso público, em agrupamento do Município de Loures e Serviços Municipalizados de Água e Saneamento da Câmara Municipal de Loures (agora Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas (SIMAR)), enquanto entidades adjudicantes, em conformidade com o previsto no artigo 16.º n.º 1, alínea b), artigo 17.º, 18.º, 20.º, n.º 1 alínea b), e 39.º, todos do Código dos Contratos Públicos, concurso que corre sob o n.º 40808/40809/40810/40811/40812/40813/40814/40815/DL/2014, com vista à celebração de contratos para a aquisição continuada de bens de consumo alimentar, por lotes, tais como: produtos hortícolas e frutas (Lote 1); criação, carne fresca e congelada e charcutaria (Lote 2); produtos de padaria (Lote 3); produtos congelados e ultra congelados (Lote 4); pescado fresco (Lote 5); produtos de mercearia, bebidas e laticínios (Lote 6); pastelaria, doces e salgados (Lote 7); azeite, óleo e vinagre (Lote 8), para os refeitórios do Município de Loures e dos SIMAR, compreendendo as necessidades diárias e as pontuais com eventos e iniciativas; -----------------------------------------------

b) Tendo decorrido o prazo para a apresentação de propostas, o júri do procedimento elaborou o Relatório Preliminar com análise, avaliação e ordenação das propostas apresentadas pelos concorrentes, tendo-o submetido a audiência prévia com concessão de prazo que também já decorreu; ----------------------------------------------------------------------------------

c) Entretanto, o júri elaborou o Relatório Final que se anexa, e que cabe submeter à Câmara Municipal de Loures com vista à aprovação do

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mesmo, mediante decisão que o abranja na integralidade dos 8 lotes sujeitos a concurso, uma vez que o concurso público foi prosseguido mediante agrupamento de entidades adjudicantes pelo que a decisão de adjudicação deve ser tomada conjuntamente pelos órgãos competentes de todas as entidades adjudicantes que integram o agrupamento; ---------------------------------------------------------------------------

d) Os preços base do procedimento fixados em cada um dos lotes 1 a 8 (que no total resultava num preço de €687.068,28 e cuja componente de preço referente aos bens a fornecer ao Município de Loures para fixação desse preço base total foi, globalmente, de €542.461,93 e para os SIMAR foi de €144.606,35, a que acresce o montante devido do IVA) e os preços que se propõe sejam adjudicados nesses mesmos lotes (que no global resulta no preço €518.806,00 e cuja componente de preço a suportar pelo Município de Loures referente aos bens que lhe serão fornecidos resulta, globalmente, em €448.344,35 e resulta para os SIMAR em €70.461,65, a que acresce o montante devido do IVA). Dá-se nota de uma redução na despesa prevista realizar pelo Município em €94.117,58 e uma redução na despesa prevista realizar pelos SIMAR de €74.144,70, com a inerente redução do IVA que sobre estes montantes recaía. --------------------------------------------------------------

e) A despesa decorrente deste procedimento não produz efeitos no corrente ano e foi verificado, nesta data, que a mesma está prevista na rubrica 040203 020106 2013 A 40, conforme PRC’s 2038/2014, 2039/2014, 2040/2014, 2042/2014, 2043/2014, 2044/2014, 2045/2014, 2047/2014. -------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere aprovar: -------- 1. Nos termos do disposto na alínea f), do número 1, do artigo 33.º, do anexo I, da Lei nº. 75/2013 de 12/09 e números 3 e 4 do artigo 148.º, bem como nos artigos 73.º e 76.º todos do Código dos Contratos Públicos, o Relatório Final referente ao concurso público em agrupamento de entidades adjudicantes, que corre sob o n.º de processo 40808/40809/40810/40811/40812/40813/40814/40815/DL/2014, tendente à celebração de contratos para a aquisição continuada de bens de consumo alimentar, por lotes: produtos hortícolas e frutas (Lote 1); criação, carne fresca e congelada e charcutaria (Lote 2); produtos de

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padaria (Lote 3); produtos congelados e ultra congelados (Lote 4); pescado fresco (Lote 5); produtos de mercearia, bebidas e laticínios (Lote 6); pastelaria, doces e salgados (Lote 7); azeite, óleo e vinagre (Lote 8), para os refeitórios do Município de Loures e dos Serviços Intermunicipalizados de Água e Saneamento de Loures e Odivelas (SIMAR), compreendendo as necessidades diárias e as pontuais com eventos e iniciativas; ---------------------------------------------------------------------- 2. As inerentes adjudicações às propostas ordenadas em 1.º lugar em cada um dos lotes 1 a 8 sujeitos a concurso: -------------------------------------- 2.1 A adjudicação do Lote 1, à proposta da concorrente Aires Cardoso,

Soc. Unipessoal, Lda. pelo preço contratual global de €82.945,15, desdobrado em €72.017,00 para o Município de Loures e em €10.928,15 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor;--------------------------------------------------------------------------------------

2.2 A adjudicação do Lote 2, à proposta da concorrente PAC & BOM – Comércio e Serviços, Lda. Pelo preço contratual global de €83.712,70, desdobrado em €68.202,75 para o Município de Loures e em €15.509,95 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor; --------------------------------------------------------------------------------

2.3 A adjudicação do Lote 3, à proposta da concorrente Panificação Floresta da Póvoa, Lda. pelo preço contratual global de €20.070,55, desdobrado em €16.990,00 para o Município de Loures e em €3.080,55 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor.--------------------------------------------------------------------------------------

2.4 A adjudicação do Lote 4, à proposta da concorrente Mafripeixe – Comércio de Peixe, Lda. pelo preço contratual global de €141.652,55, desdobrado em €120.733,60 para o Município de Loures e em €20.918,95 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor.--------------------------------------------------------------------------------------

2.5 A adjudicação do Lote 5, à proposta da concorrente PAC & BOM – Comércio e Serviços, Lda. pelo preço contratual global de €58.668,00, desdobrado em €54.618,00 para o Município de Loures e em €4.050,00 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor.--------------------------------------------------------------------------------------

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2.6 A adjudicação do Lote 6, à proposta da concorrente Recheio – Cash & Carry, S.A. pelo preço contratual global de €95.941,34, desdobrado em €83.874,00 para o Município de Loures e em €12.067,34 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor. ----------------------

2.7 A adjudicação do Lote 7, à proposta da concorrente Panificadora Central da Malveira, Lda. pelo preço contratual global de €22.403,71, desdobrado em €21.381,00 para o Município de Loures e em €1.022,71 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor.--------------------------------------------------------------------------------------

2.8 A adjudicação do Lote 8, à proposta da concorrente D.J.V. Comércio de Produtos Alimentares, Lda., pelo preço contratual global de €13.412,00, desdobrado em €10.528,00 para o Município de Loures e em €2.884,00 para os SIMAR, a que acrescerá o IVA à taxa legal em vigor. (…)” -------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUATRO - PROPOSTA Nº 485/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR O FORNECIMENTO E AUTORIZAR A COMERCIALIZAÇÃO DE SOPAS PELO CCD - CENTRO DE CULTURA E DESPORTO ----------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- − A Câmara Municipal de Loures tem evidenciado, desde sempre, uma

forte componente de apoio aos trabalhadores, no âmbito da gestão de recursos humanos, contando já com largos anos de respostas a nível social, dirigidas aos seus trabalhadores, nomeadamente, no que concerne à existência de equipamentos específicos como o refeitório municipal; ---------------------------------------------------------------------------------

− Este equipamento assegura uma refeição completa (serviço de almoços) aos trabalhadores, (extensível a filhos estudantes e aposentados e, recentemente, aos cônjuges destes últimos)

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constituída por pão, sopa, prato de peixe, carne ou vegetariano, fruta, doce ou iogurte e salada, com um valor que se enquadra numa componente de benefício social, incluindo o miniprato introduzido em julho de 2014; ----------------------------------------------------------------------------

− Em fevereiro de 2013 passou a estar disponível no Refeitório Municipal o serviço de sopas take away (dose a que corresponde 1 Litro e meia dose a que corresponde ½ Litro) que permite levar para casa, diariamente, a sopa necessária para o jantar de toda a família (conforme consta da folha informativa nº 1/2013 do DRH); -----------------

− O horário de disponibilização da sopa no refeitório municipal foi estabelecido entre as 16 horas e as 18 horas, o que obriga à abertura diária, extraordinária, do equipamento por um trabalhador, para este fim; ------------------------------------------------------------------------------------------

− Tem sido prática também, de há vários anos, a CML disponibilizar de forma gratuita, através do refeitório municipal ao Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara e Serviços Municipalizados de Loures, sopas para venda nos respetivos bares, situação esta que urge normalizar e fazer refletir nos apoios concedidos a este Centro de Cultura e Desporto, em particular, e aos associados/trabalhadores do município, em geral; -------------------------------------------------------------------

− A atividade comercial desenvolvida pelo Centro, nomeadamente, protocolada com o Município de Loures, através do serviço de bares existentes em diferentes instalações municipais, permite uma maior proximidade na oferta de pequenas refeições aos trabalhadores municipais, incluindo a disponibilização de sopa nestes espaços, fornecida também pelo refeitório municipal, o que leva a equacionar a transferência do serviço take away para o referido CCD; -------------------

− O Centro de Cultura e Desporto do Pessoal da Câmara e Serviços Municipalizados de Loures é uma pessoa coletiva legalmente constituída e dotada de personalidade jurídica, enquadrando-se nas organizações previstas no artigo 4º do Decreto-Lei nº 13/2011, de 25 de janeiro, podendo, por isso, usufruir de apoio municipal; -----------------

− De acordo com o previsto no Decreto-Lei nº 13/2011, de 25 de janeiro, o limite máximo de transferências para instituições legalmente existentes criadas pelos trabalhadores dos municípios visando a

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concessão de benefícios sociais aos mesmos e seus familiares é de 3,5% do somatório das remunerações e pensões, respetivamente, dos trabalhadores e aposentados inscritos na instituição beneficiária da transferência (calculado pelo montante ilíquido multiplicado por 12 meses); ------------------------------------------------------------------------------------

− O limite máximo de transferência para 2014 é de €384.533,57 (trezentos e oitenta e quatro mil, quinhentos e trinta e três euros e cinquenta e sete cêntimos). De acordo com o que já foi deliberado e o acréscimo da cedência do serviço proposto, a totalidade do apoio fica aquém do montante máximo definido; --------------------------------------------

A decisão que agora se propõe permitirá ganhos em três âmbitos: ---------- a) Maior racionalização ao nível do trabalho da equipa do refeitório e nos

custos afetos à abertura extraordinária do equipamento; -------------------- b) Maior proximidade e abrangência face aos trabalhadores a usufruir do

serviço designado por sopas take away; ----------------------------------------- c) Apoio, incluindo em termos financeiros, à atividade do referido CCD,

num contexto de enorme constrangimento financeiro e que se traduzirá no seguinte: ------------------------------------------------------------------ − sopas take away até ao limite máximo diário de 70 Litros; --------------- − sopas para venda nos bares do CCD até ao limite máximo diário de

60 Litros (capacidade máxima dos contentores utlizados para este fim). -------------------------------------------------------------------------------------

− Nesta lógica, o refeitório municipal continuará responsável pela confeção das sopas e o CCD pela sua distribuição, embalamento e venda nos bares localizados em instalações da Câmara Municipal de Loures, usualmente designados por, Casa do Adro; DPGU, Cinema dos Bombeiros e Oficinas Municipais do Fanqueiro, até ao período de encerramento do horário dos mesmos; ------------------------

Pelo anteriormente explanado, tenho a honra de propor: ----------------------- Que a Câmara Municipal forneça sopas, gratuitamente, ao Centro de Cultura e Desporto do Pessoa da Câmara e Serviços Municipalizados de Loures e permita a sua comercialização no valor agora praticado pelo refeitório municipal, a disponibilizar nos bares existentes nas instalações da Câmara Municipal, para consumo local e take away, a partir de 17 de novembro de 2014. A quantidade máxima diária a fornecer será de 130

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Litros a que corresponde o valor por litro de €1,00 (um euro) e global máximo diário de €130,00 (cento e trinta euros). O referido Centro deverá informar o refeitório municipal, na véspera, da quantidade a fornecer no dia seguinte, tendo por limite máximo o acima referido. Até ao 5.º dia útil do mês seguinte, será enviado, pelo refeitório municipal, relatório ao DPFL, com a indicação das quantidades efetivamente fornecidas no mês anterior, para efeitos de contabilização do montante do apoio objetivamente concedido.” --------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO CINCO - PROPOSTA Nº 486/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A EMISSÃO DE PARECER PRÉVIO À PRORROGAÇÃO DO PRAZO DO ACORDO DE CEDÊNCIA DE INTERESSE PÚBLICO COM TRABALHADOR DA LOURES PARQUE - EMPRESA MUNICIPAL DE ESTACIONAMENTO, E.M. UNIPESSOAL, LDA. ---------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- − Se verifica a continuidade da necessidade de apoio administrativo ao

Sr. Vereador Nuno Botelho, conforme proposto e fundamentado na Informação n.º 15/GAB/VER/PSD/2013 e aprovado em reunião deste órgão através da Proposta n.º 612/2013 de 11 de novembro; --------------

− O exercício daquelas funções assenta numa relação de confiança pessoal e política cujo desempenho implica uma cedência de interesse público com trabalhador de entidade excluída do âmbito de aplicação objetivo da Lei n.º 35/2014 de 20 de junho; -------------------------------------

− A prorrogação do prazo inicialmente acordado carece de autorização prévia do órgão executivo conforme previsto no art.º 52 da Lei de Orçamento de Estado para 2014 (Lei n.º 83-C/2013 de 31 de dezembro, alterada pelas Leis n.º 13/2014 de 14 de março e 75-A/2014 de 30 de setembro); ---------------------------------------------------------

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− O art.º 52º da LOE 2014, apenas prevê que a prorrogação do prazo inicialmente estabelecido e cujo términus ocorra durante o ano de 2014 pode, por acordo entre as partes, ser excecionalmente prorrogado até 31 de dezembro do presente ano. ----------------------------

Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere a emissão de parecer prévio favorável à prorrogação do prazo até 31 de dezembro de 2014 do acordo de cedência de interesse público, celebrado em 21 de novembro de 2013, com o Sr. Paulo Jorge dos Santos Niz Antunes Faustino, trabalhador da Loures Parque EM., Unipessoal Lda. (…)” -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO SEIS - PROPOSTA Nº 487/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA DELIBERAR SOBRE A RATIFICAÇÃO DOS DESPACHOS DATADOS DE 30.10.2014 E 04.11.2014, NO ÂMBITO DA EMPREITADA DE REABILITAÇÃO E AMPLIAÇÃO PARA A INTEGRAÇÃO DE JARDIM DE INFÂNCIA DA ESCOLA EB1 Nº. 4 DE SÃO JOÃO DA TALHA ----------------------------------- (PROCº. Nº. 1523-C/DOME) ------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- "Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) O procedimento de concurso para a empreitada de Escola EB1 nº4 de

São João da Talha – Reabilitação e Ampliação para a integração de Jardim de Infância (1523-C/DOME) foi aprovado em Reunião de Câmara de 10/07/2013, conforme proposta n.º 403/2013; ------------------

b) A adjudicação à empresa “FCM – Cofragens e Construções, S.A.” pelo valor de 1.124.500,00 € e um prazo de 130 dias seguidos, foi aprovada em Reunião de Câmara de 20/11/2013, conforme proposta n.º 633/2013; ---------------------------------------------------------------------------------

c) A empresa “FCM – Cofragens e Construções, S.A. reclama trabalhos a mais no valor de 12.286,31 €, conforme proposta entregue na reunião de obra de 17 de setembro e apensa à 14ª ata de reunião de obra a fls. 2164 a 2167 do presente processo;-------------------------------------------

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d) A proposta de trabalhos a mais foi analisada, verificando-se que se

encontra correta. ----------------------------------------------------------------------- e) A proposta de aprovação dos trabalhos a mais, através da informação

nº 57/dceiep/lr com registo gesdoc refª E/105378/2014, mereceu a minha decisão de concordância; ---------------------------------------------------

f) A decisão tomada o foi em face da urgência, tendo em conta o prazo de 60 dias após o início dos trabalhos para envio do contrato ao Tribunal de Contas, nos termos do artigo 47 nº1 alínea d), conjugado com o nº 2 do mesmo artigo, da Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas, Lei nº. 98/97 de 26 de agosto; ---------------------------

g) A norma legal que fundamenta a prática do meu ato, com caráter excecional, é a que consta da disposição do nº 3, do artigo 35º, da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro (lei que estabelece o regime jurídico das autarquias); -------------------------------------------------------------------------

h) O órgão competente para o efeito de apreciação e deliberação a fazer recair sobre a aprovação dos trabalhos a mais é a Câmara Municipal;

i) Sendo a Câmara Municipal o órgão competente para efeito de aprovação do ato por mim praticado, carece tal ato de ser ratificado, nos termos previstos na norma referida no considerando acima sob alínea g). ----------------------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal delibere ao abrigo do nº 3 do artigo 35º da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro (lei que estabelece o regime jurídico das autarquias), ratificar: ---------------------------------------------------------------------- 1. O ato de provação dos trabalhos a mais e a menos, conforme

informação 57/DCEIEP/LR, registo gesdoc E/105378/2014 de 28-10-2013 a fls. 2175 (frente e verso) do vol. 21º do presente processo; ------

2. O ato de provação da minuta de contrato adicional ao nº 10/2014, referente aos trabalhos a mais e a menos, a fls. 2184 a 2185 (frente e verso) do 21º volume do presente processo. ------------------------------------

(…) Proposta de cabimento n.º 2924/2014------------------------------------------ Valor cabimentado 13.023,49€” --------------------------------------------------------

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“PROJETO DE MINUTA ---------CONTRATO ADICIONAL AO N.º 10/2014 -------------------------------------------------------------------------------------- Primeiro – Bernardino José Torrão Soares que também usa assinar Bernardino Soares, Primeiro Outorgante, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Loures, outorgando na qualidade de Presidente da Câmara, em representação do MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva de direito público com o número 501 294 996, com sede em Loures, na Praça da Liberdade. ---------------------------------------------------------------------- Segundo – Mário Rodrigues da Silva, Fernando Rodrigues da Silva e Celestino Rodrigues da Silva, Segundos Outorgantes, na qualidade de administradores da sociedade denominada, “FCM- COFRAGENS E CONSTRUÇÕES, S.A.,”, já identificado no contrato número 10/2014 celebrado no dia 27 de fevereiro de 2014. ----------------------------------------- A identidade dos outorgantes e os poderes de intervenção são do meu conhecimento pessoal. ------------------------------------------------------------------ Disseram: ----------------------------------------------------------------------------------- - Que, para os seus representados, de acordo com o despacho do Senhor Presidente datado de 30 de outubro de 2014, e em aditamento à adjudicação constante do já mencionado contrato número 10/2014, respeitante à empreitada de “Escola EB1 n.º 4 de São João da Talha – Reabilitação e Ampliação para a Integração de Jardim de Infância”, se incluem no objeto da empreitada os trabalhos a mais e a menos, referidos nas Informação da Divisão de Construção de Equipamentos Infraestruturas Espaços Públicos números 056/DCEIEP/LR, 057/DCEIEP/LR, e 058/DCEIEP/LR, datadas de 28 de outubro de 2014 e comunicação do Segundo Contraente, de 17 de setembro de 2014, documentos complementares que ficam a fazer parte integrante do presente contrato. -------------------------------------------------------------------------- - Que, o valor global dos trabalhos a mais objeto do presente contrato é de doze mil duzentos e oitenta e seis euro e trinta e um cêntimos, acrescido de IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado à taxa legal em vigor. ------------------------------------------------------------------------------------------ - Que, o valor global dos trabalhos a menos objeto do presente contrato é de trinta e sete mil novecentos e sessenta e três euro e vinte cêntimos, acrescido de IVA – Imposto sobre o Valor Acrescentado à taxa legal em

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vigor. ------------------------------------------------------------------------------------------ - O prazo de execução dos trabalhos a mais, objeto deste contrato, tiveram início em 20 de setembro de 2014 e ocorreram durante o prazo de execução da empreitada. ------------------------------------------------------------ - O encargo resultante do presente contrato será satisfeito pela dotação orçamental seguinte: classificação orgânica: 000404, classificação económica: 07010305, com o número de compromisso 2014/2912. -------- - Que, em tudo o mais vigoram as cláusulas constantes do contrato inicial. ----------------------------------------------------------------------------------------- Assim disseram e outorgaram. -------------------------------------------------------- (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: - -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, provavelmente, a resposta às questões que vou colocar, podem estar nos documentos que nos foram distribuídos, e desde já as minhas desculpas caso estejam, no entanto, gostaria de perguntar qual o valor que foi atribuído em concreto da Valorsul a esta obra se temos aqui por referência o valor inicialmente previsto para a realização da mesma e depois o valor exato da obra e se a Câmara teve que acrescentar algum valor ao que foi transferido por parte da Valorsul. --------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Presidente, as questões que a senhora Vereadora coloca não têm cabimento no âmbito da proposta, porque estamos a falar de questões muito genéricas. A proposta tem muito que ver com a questão da existência de trabalhos a mais e a menos e a resolução de problemas que surgiram inesperadamente em sede de obra e, nomeadamente, com a questão da impermeabilização dos pavimentos, que aqui se propõe que seja contabilizado como trabalhos a mais e que não estavam inicialmente previstos, na medida em que as condições climatéricas adversas que se fizeram sentir no início do mês de setembro, criaram uma situação que

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nos obrigou a ter que partir para a impermeabilização de um conjunto de pavimentos que não estavam inicialmente contemplados. --------------------- Mas, relativamente aos trabalhos a menos, como existe um montante significativo, os trabalhos a menos totalizam quase trinta e oito mil euros, mais precisamente trinta e sete mil, novecentos e sessenta e três euros, contra os doze mil, duzentos e oitenta e seis, de trabalhos a mais, e o que se está aqui a propor, é que se ratifique a decisão já tomada em termos de proposta por parte do Vereador que tem esta área, neste caso, eu próprio e o senhor Presidente da Câmara, porque tínhamos um prazo legal a cumprir junto do empreiteiro e das instancias de fiscalização. ------- Nesse ponto de vista, o que se propõe é, exatamente, que se contabilizem estes trabalhos a mais como sendo indispensáveis. ----------- Relativamente à questão que a senhora Vereadora colocou, não tenho esses valores presentes de memória, mas posso fornecer-lhos posteriormente, se a senhora Vereadora assim o entender. Mas esses dados não constam do processo. ----------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vice-Presidente, tive a oportunidade, inclusive, de dizer que, provavelmente, não estariam na documentação, de qualquer forma, não estou a fazer um pedido de informação de somenos importância para este processo, porque estamos a falar do mesmo equipamento escolar e não de outro. Portanto, deixava as questões que tive a oportunidade de colocar para posterior fornecimento de elementos. ------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Portanto, senhora Vereadora, se percebi bem, as questões eram: se o valor transferido pela Valorsul tinha sido consumido totalmente pela obra, o montante inicial no acordo com a Valorsul e o valor efetivo da obra? ---------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------

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PONTO SETE - PROPOSTA Nº 488/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A ALTERAÇÃO AO PROTOCOLO DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO E VOLUNTARIADO EM BOMBEIROS (PAAVB) -------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Na reunião de Câmara de 5 de março de 2014, foi aprovada a

proposta n.º 108/2014 relativa a assinatura de protocolos de apoio ao associativismo e voluntariado em bombeiros; ----------------------------------

b) No decurso da execução dos referidos protocolos se constatou que, relativamente ao subprograma III referente à “Gestão Corrente”, não foram incluídos os custos com pessoal como justificativo para as verbas a transferir para as associações de bombeiros; ----------------------

c) Nas Associações os custos com pessoal são dos que apresentam um maior peso na sua estrutura de custos.-------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures, nos termos da alínea o) do número 1 do artigo 33º da lei 75/2013, de 12 de setembro, aprove incluir no anexo I, subprograma III do Protocolo de Apoio ao Associativismo e Voluntariado em Bombeiros (PAAVB) um novo item elegível com a seguinte designação: --------------------------------------------------------------------- “Custos com pessoal (exceto os custos afetos ao protocolo dos GIPEs). (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -“PROTOCOLO DE APOIO AO ASSOCIATIVISMO E VOLUNTARIADO -- ------------------------------ EM BOMBEIROS (PAAVB) ------------------------------ ------------------ENTRE O MUNICIPIO DE LOURES E AS ------------------------ -----ASSOCIAÇÕES DE BOMBEIROS DO CONCELHO DE LOURES ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------Anexo I AO PROTOCOLO ESTABELECIDO ENTRE A -------------- ----MUNICIPIO DE LOURES E AS ASSOCIAÇÕES/CBs NO ÂMBITO ----- --------------------------------------- DO PAAVB-------------------------------------------

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----LISTAGEM DE ITENS OU GRUPOS DE ITENS ELEGÍVEIS PARA ---- -----------------INTEGRAÇÃO DOS SUBPROGRAMAS II, IV e V -------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Subprograma II – Atividades formativas para bombeiros ----------------------- - Aquisição de serviços de formação, destinados ao ensinamento básico

e melhoria dos níveis de formação dos elementos da corporação, cursos técnicos de especialização, para o desempenho das normais atividades implícitas na atividade de bombeiro: -------------------------------- a) Curso Combate a Incêndios Urbanos e Industriais; ------------------------ b) Curso Combate a Incêndios em espaços confinados; -------------------- c) Curso de Combate a Incêndios Florestais ------------------------------------ d) Curso de Combate a Matérias Perigosas ------------------------------------- e) Curso de Formação Pedagógica de Formador; ----------------------------- f) Curso de formação TAT; ----------------------------------------------------------- g) Curso de formação TAS; ---------------------------------------------------------- h) Curso de formação de condução defensiva / veículos prioritários. ---- i) Curso BREC; -------------------------------------------------------------------------- j) Fundamentos em Proteção Civil; ------------------------------------------------

- Aquisição de equipamento informático para salas de formação, PC’s, monitores, equipamento wireless; --------------------------------------------------

- Projetores LCD, écrans de projeção, mobiliário específico para salas de formação; -----------------------------------------------------------------------------

- Carregamento de extintores; -------------------------------------------------------- - Aquisição de equipamentos técnicos para provas práticas e treinos

(simuladores de fogo, manequins, equipamentos de avaliação de SBV-DAE);---------------------------------------------------------------------------------------

- Aquisição de consumíveis relativos à ativação de equipamentos requeridos em aulas práticas. -------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- Subprograma III – Gestão corrente --------------------------------------------------- - Combustíveis e lubrificantes; -------------------------------------------------------- - Espumíferos e outros produtos consumíveis de combate ao fogo;-------- - Consumíveis de secretaria; --------------------------------------------------------- - Serviços de telefone, internet e TV por cabo; -----------------------------------

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- Licenciamento e aluguer de sistemas de comunicações; -------------------- - Telefones móveis; ---------------------------------------------------------------------- - Serviços específicos de manutenção informática, fotocópia, ar

condicionado, limpeza geral, jardinagem e piscina; --------------------------- - Contabilidade; --------------------------------------------------------------------------- - Apoio jurídico; --------------------------------------------------------------------------- - Submissão a prova e inspeção de equipamentos; ---------------------------- - Produtos de limpeza e higiene; ----------------------------------------------------- - Reparação motivada por avaria, com o intuito de repor o nível de

funcionalidade original, de equipamentos com que se encontram dotadas as infra-estruturas; ----------------------------------------------------------

- Reparações de viaturas ou equipamentos integrantes das mesmas, motivadas por avarias decorrentes da sua normal operação; --------------

- Pneus e peças para viaturas; -------------------------------------------------------- - Oxigénio e materiais para o serviço de saúde; --------------------------------- - Serviços de saúde e segurança no trabalho; ------------------------------------ - Rendas financeiras de viaturas ou equipamentos; ---------------------------- - Seguros (de trabalho, responsabilidade civil, viaturas, equipamentos e

instalações); ------------------------------------------------------------------------------ - Bandeiras e estandartes; ------------------------------------------------------------- - Produtos alimentares; ----------------------------------------------------------------- - Despesas de refeição; ----------------------------------------------------------------- - Custos com pessoal (exceto os custos afetos ao protocolo dos GIPEs). -------------------------------------------------------------------------------------------------- Subprograma IV – Aquisição de equipamentos de combate a incêndios, salvamento, proteção individual e uniforme ----------------------------------------- - Vestuário e equipamento de proteção individual contra fogo, agentes

químicos, biológicos ou radiológicos;---------------------------------------------- - Equipamento de medição e monitorização do meio; -------------------------- - Componentes dos equipamentos anteriormente referidos, cuja

validade limitada no tempo exija a reposição cíclica; ------------------------- - Equipamento de resgate e salvamento para operação em meios

específicos; -------------------------------------------------------------------------------

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- Equipamento de primeiros socorros, salvamento, monitorização e estabilização da vítima; ---------------------------------------------------------------

- Mangueiras, agulhetas e outros equipamentos de combate a incêndios; ---------------------------------------------------------------------------------

- Equipamento de comunicações rádio de banda alta; ------------------------- - Uniforme. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Subprograma V – Beneficiação de instalações e infra-estruturas------------- - Materiais de construção civil; -------------------------------------------------------- - Mão-de-obra de diversas especialidades inerentes à atividade de

construção civil e conexas; ----------------------------------------------------------- - Equipamentos de iluminação, segurança e deteção; ------------------------- - Aquecimento; ---------------------------------------------------------------------------- - Ventilação; -------------------------------------------------------------------------------- - Ar condicionado; ------------------------------------------------------------------------ - Balneários; ------------------------------------------------------------------------------- - Cozinha industrial; ---------------------------------------------------------------------- - Equipamento para sala de refeições e Bar; ------------------------------------- - Alta-fidelidade e televisão; ----------------------------------------------------------- - Instalações elétricas; ------------------------------------------------------------------ - Portas e portões automáticos; ------------------------------------------------------- - Isolamentos térmicos ou acústicos diversos; ----------------------------------- - Pinturas; ----------------------------------------------------------------------------------- - Dotação de equipamentos para sala de primeiros socorros; ---------------- - Instalação de antenas fixas de comunicações; --------------------------------- - Equipamentos de ginásio; ------------------------------------------------------------ - Equipamento oficinal e ferramental destinados à revisão e manutenção

básica de viaturas e instalações.” -------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foi proferida a seguinte intervenção: ----------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, esta proposta trata-se de uma alteração ao protocolo de Apoio ao Associativismo e Voluntariado em Bombeiros, que tem como justificação o facto de este

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Executivo estabelecer uma política em que as transferências para os bombeiros, devem ser efetuadas mediante comprovativo das despesas efetuadas nos vários sub-programas deste protocolo. Parece-nos que este é o princípio salutar e é, alias, o que defende a Câmara Municipal na justificação das transferências que faz. ---------------------------------------------- A dada altura, houve dúvidas sobre se, no sub-programa de gestão corrente, se poderiam incluir despesas com pessoal, uma vez que isso não estava explicitado no protocolo. E, na dúvida, pareceu-nos adequado, tendo em conta, até, que elas são relevantes na matéria de gestão corrente e, portanto, os bombeiros, naturalmente, se puderem considerar as despesas de pessoal na gestão corrente, isso é vantajoso. - Assim, foi suscitada a questão de se poder alterar, neste ponto, o protocolo, para que isso ficasse absolutamente clarificado e para que não houvesse nenhum problema legal. --------------------------------------------------- É disto que se trata nesta alteração ao protocolo. Não há nenhuma alteração para a verba que está prevista em dois mil e catorze para este subprograma, trata-se é de garantir que, de facto, a verba chegue aos bombeiros, com condições de ser fundamentada e comprovada, como é devido. ---------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO OITO - PROPOSTA Nº 489/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA APROVAÇÃO DO MODELO TIPO DO ACORDO DE AFETAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DO MUNICÍPIO DE LOURES PARA AS JUNTAS DE FREGUESIA -------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Em 17/04/2014 foram celebrados os acordos de execução de

delegação legal de competências entre o Município de Loures e as Juntas de Freguesia; ------------------------------------------------------------------

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b) Nos termos da cláusula 18ª dos referidos acordos se determina que, a afetação de recursos humanos do Município ao exercício das competências delegadas é definida através de convenção a celebrar entre as partes; --------------------------------------------------------------------------

c) Na presente data estão reunidas as condições necessárias à concretização da afetação de recursos humanos, após conversações com os interessados e ouvidos os representantes dos trabalhadores;---

d) A afetação dos trabalhadores será acompanhada de um acréscimo de meios financeiros a transferir para as Juntas de Freguesia, aos já previstos nos acordos de execução.-----------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Nos termos da alínea m) do n.º 1 do artigo 33º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, seja submetida à Assembleia Municipal a aprovação do modelo tipo do acordo de afetação dos recursos humanos do Município de Loures para as Juntas de Freguesia. --------------------------------------------- Esta proposta substitui a proposta n.º 405/2014. (…)” --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------“ACORDO DE AFETAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ENTRE ----- ----------------O MUNICÍPIO DE LOURES E A FREGUESIA DE ….. ---------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Considerando que em 17/04/2014 foi celebrado um acordo de execução de delegação legal de competências entre o Município de Loures e a Junta de Freguesia de ……; ------------------------------------------------------------ - Considerando que nos termos da cláusula 18.ª do referido acordo se determina que a afetação de recursos humanos do Município ao exercício das competências delegadas é definida através de convenção a celebrar entre as partes;--------------------------------------------------------------- - Considerando que na presente data estão reunidas as condições necessárias à concretização da afetação de recursos humanos;------------- Entre:------------------------------------------------------------------------------------------ MUNICÍPIO DE LOURES, pessoa coletiva n.º 501294996, com sede na Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, representado neste ato pelo Presidente da Câmara Municipal, Bernardino José Torrão Soares; ----------

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e -----------------------------------------------------------------------------------------------FREGUESIA DE……, pessoa coletiva n.º …………, com sede em ……………, …. – ….. …. (código postal), representada neste ato pelo Presidente da Junta de Freguesia, ………..(nome) --------------------------------É subscrito e reciprocamente aceite o presente acordo de afetação de recursos humanos, o qual se rege pelas seguintes cláusulas:----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PRIMEIRA-------------------------------------------------------------------------------------(Objeto)--------------------------------------------- 1. Os trabalhadores do mapa de pessoal do Município de Loures identificados na listagem anexa ao presente acordo, com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, serão afetos ao exercício de funções junto da Freguesia de ……, através do regime de mobilidade interna previsto no n.º 1 e alínea b) do n.º 2 do artigo 92.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho (Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas).------------------------------------------------------------------------------------- 2. O Município de Loures assegura a prestação dos serviços de segurança e saúde no trabalho aos trabalhadores da Junta de Freguesia.------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------SEGUNDA------------------------------------------ -------------------------(Transferências e atualizações)---------------------------- 1. No âmbito da execução do presente acordo o Município de Loures procederá, até ao dia 18 de cada mês, à transferência dos meios financeiros constantes da listagem anexa, relativos à remuneração e outras prestações pecuniárias devidas mensalmente aos respetivos trabalhadores. ------------------------------------------------------------------------------ 2. Os meios financeiros referidos no número anterior serão atualizados sempre que tal resulte de imposição legal ou acordo, designadamente em matérias relativas à remuneração, tempo e horário de trabalho, férias e regime de faltas.------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------TERCEIRA----------------------------------------------------------------------------- (Entrada em vigor) --------------------------------------- O presente acordo entra em vigor no dia .. de ……… de 2014.---------------

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----------------------------------------QUARTA-------------------------------------------------------------------------------------(Vigência)-------------------------------------------- Nos termos do disposto no n.º 3 do art.º 122.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013 de 12 setembro, o presente acordo é válido pelo período de vigência do acordo de execução de delegação legal de competências celebrado a 17/04/2014 entre o Município de Loures e a Freguesia de….. -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------------QUINTA------------------------------------------------------------------------------------(Resolução)--------------------------------------- As partes podem resolver o presente acordo por incumprimento da contraparte ou por razões de relevante interesse público, devidamente fundamentadas. ---------------------------------------------------------------------------- O presente documento é feito em duas vias, destinando-se cada uma delas a um dos outorgantes. (…)” ----------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foi proferida a seguinte intervenção: ----------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, este é o processo relativo aos trabalhadores que estavam destacados nas Juntas de Freguesia e que nesta nova situação legal e protocolar, se esteve a negociar, quer com os trabalhadores, quer com as Juntas de Freguesia. -- Este processo já esteve na Assembleia Municipal, foi retirado porque haviam dúvidas, que neste momento já estão esclarecidas, quer na Câmara, quer com todos os Presidentes de Junta de Freguesia, portanto, penso que está em condições de ser enviado novamente à Assembleia Municipal. ------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------

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PONTO NOVE – PROPOSTA Nº 490/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA ALTERAÇÃO AOS ESTATUTOS DAS GESLOURES - GESTÃO DE EQUIPAMENTOS SOCIAIS, E.M., UNIPESSOAL, LDA ------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- As deliberações do Conselho de Administração e da Assembleia Geral, da GesLoures E.M., tomadas em 17 e 20 de outubro de 2014, respetivamente, quanto aos Estatutos atualmente em vigor, e o respetivo teor; -------------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Nos termos da alínea n), do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara Municipal aprove, e delibere propor à Assembleia Municipal a alteração aos estatutos da GesLoures, E.M.. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------“ESTATUTOS ------------------------------------------ -GESLOURES, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda. (…) --------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------CAPÍTULO I ----------------------------------------- ---------------------------DISPOSIÇÕES ESSENCIAIS ------------------------------- -------------------------------------------Artigo 1º ------------------------------------------- ------------------------------(Denominação e Natureza) -------------------------------- 1. A GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., abreviadamente designada por GesLoures E.M., é uma pessoa coletiva de direito privado sob a forma de sociedade unipessoal por quotas, de responsabilidade limitada, constituída pelo Município de Loures, que goza de personalidade jurídica e é dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial. ---------------------------------------------- 2. A GesLoures, Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda., poderá usar a designação abreviada de GesLoures, E.M.. -------------

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-------------------------------------------Artigo 2º ------------------------------------------- ----------------------------(Regime Jurídico e Duração) ------------------------------- 1. A GesLoures, E.M., rege-se pelo regime jurídico da atividade empresarial local e das participações locais, aprovado pela Lei n.º 50/2012 de 31 de agosto, pela lei comercial, pelos presentes Estatutos e, subsidiariamente, pelo regime do setor empresarial do Estado, sem prejuízo das normas imperativas deste documento. ------------------------------ 2. A GesLoures, E.M. durará por tempo indeterminado. ------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 3º ---------------------------------------------- -----------------------------------------(Sede) ------------------------------------------------ 1. A GesLoures E.M., tem a sua sede nas Piscinas Municipais de Loures, sita na Rua António Caetano Bernardo, 2670-404 Loures. --------------------- 2. Por deliberação do Conselho de Administração, pode a empresa estabelecer, suspender ou encerrar qualquer tipo de representação, delegação, ou agência em qualquer local do Concelho, bem como alterar a sua sede, com vista à prossecução do seu objeto. ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Artigo 4º ------------------------------------------- ---------------------------------------(Objeto Social) --------------------------------------- 1. A GesLoures, E.M., tem por objeto a construção, gestão, exploração, manutenção, e concessão dos equipamentos sociais que, para esses fins, lhe sejam destinados pela Câmara Municipal de Loures, bem como a promoção do desenvolvimento do Concelho de Loures.---------------------- 2. Para a prossecução dos seus fins, a GesLoures, E.M., poderá constituir, em associação com uma ou mais entidades públicas, privadas ou cooperativas, mediante deliberação da Assembleia Municipal de Loures, empresas de capitais públicos ou mistos, com o objetivo de construção, gestão, manutenção, exploração e concessão de equipamentos sociais, desde que o controlo efetivo de gestão seja assegurado, pela GesLoures, E.M.. -------------------------------------------------- 3. O Município de Loures pode delegar na GesLoures, E.M., poderes respeitantes à prestação de serviços públicos. ------------------------------------ 4. A natureza dos serviços e as condições da sua prestação serão determinadas pelo ato da delegação. ------------------------------------------------

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-------------------------------------------Artigo 5º ------------------------------------------- --------------------------------------(Capital Social) --------------------------------------- 1. O capital social da GesLoures, E.M., é de € 3.562.000,00, (três milhões, quinhentos e sessenta e dois mil euros) integralmente realizado e totalmente detido pelo Município de Loures. ------------------------------------- 2. O capital social da GesLoures, E.M., poderá vir a ser aumentado através da entrada em dinheiro ou em bens patrimoniais a esse fim destinados, ou mediante incorporação de reservas. -----------------------------

-----------------------------------------Artigo 6º --------------------------------------------- ----------------------------------(Forma de Obrigar) -------------------------------------- A empresa obriga-se: -------------------------------------------------------------------- a) Pela assinatura conjunta de dois membros do Conselho de

Administração; --------------------------------------------------------------------------- b) Pela assinatura de um membro do Conselho de Administração, de

mandatário, procurador, ou titular de cargo dirigente, nos atos ou contratos para os quais o Conselho de Administração ou o Presidente do Conselho de Administração tenha delegado poderes, dentro dos limites da delegação, do mandato ou da procuração conferida para o efeito; --------------------------------------------------------------------------------------

c) Em atos de mero expediente ou de gestão corrente, pela assinatura de um Administrador. ----------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------Artigo 7º ------------------------------------------ ------------------------------------------(Logótipo) ------------------------------------------ A GesLoures, E.M., adota como símbolo de identificação o logótipo que se reproduz com a imagem: ------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------CAPÍTULO II -------------------------------------- ---------------------------DOS ORGÃOS DA SOCIEDADE --------------------------- -------ASSEMBLEIA-GERAL, ADMINISTRAÇÃO, FISCALIZAÇÃO ---------- ------------------------------------------SECÇÃO I ----------------------------------------- -------------------------------------------Artigo 8º ------------------------------------------- ---------------------------------------(Órgãos Sociais) ------------------------------------ São órgãos sociais da GesLoures, E.M.: --------------------------------------------

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a) A Assembleia-Geral; ------------------------------------------------------------------- b) O Conselho de Administração; ------------------------------------------------------ c) O Fiscal Único. -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 9º -------------------------------------------- -----------------(Substituição dos Membros dos Órgãos Sociais) ---------------- 1. Os membros dos órgãos sociais cujo mandato terminar antes de decorrido o período para o qual foram designados, por morte, impossibilidade, renúncia, destituição, ou perda de direitos ou cessação de funções que constituam pressuposto da representação que exercem serão substituídos no prazo de trinta dias. ------------------------------------------ 2. Em caso de impossibilidade temporária, física ou legal, do exercício das respetivas funções, os membros impedidos podem ser substituídos enquanto durar o impedimento, desde que seja superior a trinta dias. ------ 3. Nos casos de substituição, definitiva ou temporária, o substituto é designado pela mesma forma que tiver sido designado o substituído e cessa funções no período que aquele cessava, exceto na substituição temporária, que cessa quando o substituído regressar ao exercício das funções. -------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 10º -------------------------------------------- -------------------------------------- (Do Mandato)----------------------------------------- O mandato dos membros dos órgãos sociais é de quatro anos, coincidente com o mandato autárquico, permanecendo aqueles no exercício das suas funções até efetiva substituição. ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------SECÇÃO II----------------------------------------- -------------------------------------Assembleia-Geral ------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 11º ------------------------------------------- ------------------------------(Composição e Competência) ---------------------------- 1. A Assembleia-Geral é constituída por um representante do Município de Loures, nomeado pela Câmara Municipal. -------------------------------------- 2. Compete à Assembleia-Geral: ------------------------------------------------------

a) Eleger os membros do Conselho de Administração, designando o seu Presidente; ----------------------------------------------------------------------

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b) Estabelecer o montante do subsídio de disponibilidade dos membros do Conselho de Administração que não exerçam funções remuneradas; -------------------------------------------------------------------------

c) Estabelecer a remuneração anual do Fiscal Único; ------------------------ d) Apreciar e votar os documentos de gestão previsional; ------------------- e) Apreciar e votar os documentos de prestação de contas. ----------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 12º --------------------------------------------- ----------------------------(Mesa da Assembleia-Geral) ------------------------------- 1. A Mesa da Assembleia-Geral é composta por dois elementos, sendo

um Presidente, e um Secretário, nomeados pela Câmara Municipal. ---- 2. Compete ao Presidente da Mesa da Assembleia-Geral dirigir as

reuniões desta. -------------------------------------------------------------------------- 3. Compete ao Secretário elaborar as respetivas atas das reuniões. -------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Artigo 13º ---------------------------------------------- --------------------(Funcionamento da Assembleia-Geral) --------------------------

A Assembleia-Geral considera-se constituída quando estiver presente o representante do Município. ------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------SECÇÃO III ------------------------------------------ -----------------------------Conselho de Administração -------------------------------- ------------------------------------------Artigo 14º ------------------------------------------- -------------------------------(Composição e Regime) ---------------------------------- 1. O Conselho de Administração é o órgão de gestão da empresa, sendo

constituído por um Presidente e dois Vogais. ----------------------------------- 2. Os membros do Conselho de Administração podem exercer funções

executivas ou não executivas, nos termos da deliberação que os nomear.------------------------------------------------------------------------------------

3. Os membros do Conselho de Administração estão dispensados de prestar caução. --------------------------------------------------------------------------

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------------------------------------------Artigo 15º ------------------------------------------- --------------------(Competência do Conselho de Administração) ---------------- 1. O Conselho de Administração assegura a gestão e o desenvolvimento

da empresa, nos termos da lei e dos presentes Estatutos. ------------------ 2. Compete, nomeadamente, ao Conselho de Administração, sem

prejuízo dos poderes municipais: --------------------------------------------------- a) Gerir a Empresa Municipal, praticando todos os atos e operações

relativos ao objeto social; --------------------------------------------------------- b) Administrar o património da Empresa Municipal, designadamente

amortizar e reintegrar bens, reavaliar o ativo imobilizado e constituir provisões; ------------------------------------------------------------------------------

c) Adquirir, alienar e onerar direitos ou bens móveis e imóveis; ----------- d) Estabelecer a organização técnico-administrativa da empresa e as

normas do seu funcionamento interno, designadamente em matéria de pessoal e da sua remuneração e demais regalias; --------------------

e) Constituir mandatários com os poderes que julgar convenientes, incluindo os de substabelecer; ---------------------------------------------------

f) Elaborar os instrumentos de gestão previsional, relatórios de gestão, relatório e contas do exercício e demais documentos inerentes à gestão; ---------------------------------------------------------------------------------

g) Praticar os demais atos que lhe caibam nos termos da lei, dos presentes Estatutos, dos regulamentos da empresa ou derivem de deliberação da Câmara Municipal. ----------------------------------------------

3. O Conselho de Administração pode delegar alguma das suas competências em qualquer dos seus membros ou em titulares de cargos dirigentes da empresa, definindo em ata os limites e condições do seu exercício. ------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 16º --------------------------------------------- -----------------------------(Reuniões e Deliberações) --------------------------------- 1. O Conselho de Administração fixará as datas ou a periodicidade das

suas reuniões ordinárias e reunirá extraordinariamente sempre que seja convocado pelo Presidente, por sua iniciativa ou a requerimento da maioria dos seus membros. -----------------------------------------------------

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2. As deliberações são tomadas por maioria, tendo o Presidente voto de qualidade. ---------------------------------------------------------------------------------

3. As atas são lavradas em livro próprio e assinadas pelos membros do Conselho presentes. -------------------------------------------------------------------

4. O Conselho de Administração não poderá funcionar sem a presença da maioria dos seus membros. -----------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Artigo 17º --------------------------------------------- ---------(Competência do Presidente do Conselho de Administração) -------- 1. Compete ao Presidente do Conselho de Administração: --------------------

a) Representar a empresa em juízo e fora dele; -------------------------------- b) Convocar e presidir às reuniões do Conselho de Administração; ----- c) Coordenar a atividade do órgão; ------------------------------------------------ d) Assegurar a correta execução das deliberações; --------------------------- e) Assegurar as relações da empresa com o Município e representar a

empresa junto do mesmo; -------------------------------------------------------- f) Delegar ou subdelegar competências no pessoal dirigente; ------------- g) Autorizar o pagamento de despesas realizadas;---------------------------- h) Assinar ou visar toda a correspondência que tenha como

destinatários entidades externas; ----------------------------------------------- i) Gerir recursos humanos; ---------------------------------------------------------- j) Intentar ações judiciais e defender-se nelas, podendo confessar,

desistir ou transigir, se não houver ofensa de direitos de terceiros; --- k) Praticar os atos necessários à administração corrente do património

da empresa e à sua conservação. ---------------------------------------------- 2. Compete ainda ao Presidente do Conselho de Administração exercer

outras competências atribuídas por lei e pelos presentes estatutos ou delegadas por deliberação do Conselho de Administração. ----------------

3. O Presidente do Conselho de Administração pode delegar alguma das suas competências em qualquer dos vogais ou em titulares de cargos dirigentes da empresa, definindo por despacho os limites e condições do seu exercício. ------------------------------------------------------------------------

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---------------------------------------SECÇÃO IV ------------------------------------------ ---------------------------------------Fiscalização ------------------------------------------ ----------------------------------------Artigo 18º --------------------------------------------- -----------------------------(Fiscal Único - Competência) ------------------------------ Sem prejuízo das competências que lhe são atribuídas por lei, compete, em especial, ao Fiscal Único: ----------------------------------------------------------- a) Fiscalizar a ação do Conselho de Administração; ----------------------------- b) Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e

documentos que lhe servem de suporte; ----------------------------------------- c) Participar aos órgãos competentes as irregularidades, bem como os

factos que considere reveladores de graves dificuldades na prossecução do objeto da empresa; -----------------------------------------------

d) Proceder à verificação dos valores patrimoniais da empresa ou por ela recebidos em garantia, depósito e ou a outro título; ---------------------------

e) Remeter semestralmente à Câmara Municipal de Loures informação sobre a situação económica e financeira da empresa; -----------------------

f) Pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse para a empresa, a solicitação do Conselho de Administração; --------------------------------------

g) Emitir parecer sobre os instrumentos de gestão previsional, bem como sobre o relatório do Conselho de Administração e contas do exercício; -

h) Emitir parecer sobre o valor de eventuais indemnizações compensatórias a receber pela empresa; ----------------------------------------

i) Emitir a certificação legal de contas. ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------CAPÍTULO III -------------------------------------- --------------------------------DA FUNÇÃO ACIONISTA ------------------------------ -----------------------------------------SECÇÃO V ----------------------------------------- -------------------------------------------Artigo 19º ------------------------------------------ -----------------------------(Intervenção da Câmara Municipal) ---------------------- A Câmara Municipal de Loures, sem prejuízo de outros legalmente admissíveis, exerce os seguintes direitos societários: --------------------------- 1. Aprovar e determinar: -----------------------------------------------------------------

a) As orientações estratégicas da empresa; ------------------------------------- b) As alterações estatutárias; -------------------------------------------------------- c) A celebração de empréstimos de médio e longo prazo; ------------------

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d) A realização de auditorias e averiguações ao funcionamento da empresa; -------------------------------------------------------------------------------

e) Recomendações que considerar convenientes;----------------------------- f) Os tarifários aplicados e respetivos Quadros Normativos; --------------- g) Contratos de gestão e contratos programa. ----------------------------------

2. Acompanhar e controlar os seguintes documentos: --------------------------- a) Os planos de atividades anuais e plurianuais; ------------------------------- b) Orçamentos anuais; ---------------------------------------------------------------- c) Planos de investimento anuais e plurianuais; -------------------------------- d) Documentos anuais de prestação de contas; -------------------------------- e) Relatório semestral de atividade; ----------------------------------------------- f) Relatórios trimestrais de execução orçamental. -----------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 20º ------------------------------------------- -----------------------------------(Contrato de Gestão) ---------------------------------- 1. As orientações estratégicas devem refletir-se no contrato de gestão a

celebrar com o Conselho de Administração, bem como a eficácia e eficiência que se pretende atingir, tendo em consideração os objetivos gerais.--------------------------------------------------------------------------------------

2. O contrato de gestão é celebrado com referência ao período de duração do mandato da Administração, podendo ser objeto de revisão anual. --------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------CAPÍTULO IV ------------------------------------------- ----------------------------------DO PATRIMÓNIO --------------------------------------- ---------------------------------------Artigo 21º ---------------------------------------------- -----------------------------(Autonomia e Capacidade) --------------------------------- A GesLoures, E.M. goza de autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com personalidade e capacidade jurídica. -------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------Artigo 22º ----------------------------------------------- ------------------------------------(Património) --------------------------------------------- 1. O património da empresa é constituído pelos bens e direitos recebidos

ou adquiridos para ou no exercício da sua atividade. -------------------------

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2. A empresa pode dispor dos bens que integram o seu património nos termos da lei e dos presentes Estatutos. -------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Artigo 23º ------------------------------------------ -------------------------------------------(Receitas) ----------------------------------------- Constituem receitas da empresa: ------------------------------------------------------ a) As provenientes da sua atividade; ------------------------------------------------- b) O rendimento de bens próprios; ---------------------------------------------------- c) As comparticipações, dotações e subsídios que lhe sejam destinados; - d) O produto da alienação ou oneração de bens próprios; ---------------------- e) As doações, heranças e legados; -------------------------------------------------- f) O produto da contração de empréstimos a curto, médio e longo

prazos, bem como da emissão de obrigações; --------------------------------- g) Quaisquer outras que por lei ou contrato venha a perceber. ---------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------Artigo 24º ----------------------------------------- -----------------------------(Resultado Líquido e Reservas) -------------------------- 1. Só podem ser distribuídos resultados líquidos de exercício que não

sejam necessários para cobrir prejuízos transitados e para constituição de reservas. ------------------------------------------------------------------------------

2. A GesLoures, E.M. deve constituir as seguintes reservas: ------------------ a) Reserva legal no valor anual de 20% do resultado líquido de exercício,

deduzido da quantia necessária para cobrir prejuízos transitados; ------- b) Reserva para investimento no valor anual de pelo menos de 5% do

resultado de exercício, deduzido da quantia necessária para cobrir prejuízos transitados. ------------------------------------------------------------------

3. As reservas de investimento em parte ou totalmente, podem ser distribuídos à Câmara Municipal de Loures, nos anos subsequentes à sua constituição, se não forem utilizadas, sob proposta do Conselho de Administração. ----------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------CAPÍTULO V -------------------------------------- ------------------------------------------DA GESTÃO -------------------------------------- --------------------------------------------Artigo 25º ----------------------------------------- ----------------------------------(Princípios de Gestão) ----------------------------------

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1. A gestão da GesLoures, E.M. deve articular-se com os objetivos prosseguidos com o Município e respetivos serviços, visando a satisfação das necessidades de interesse geral, assegurando a sua viabilidade económica e o equilíbrio financeiro. --------------------------------

2. Atento o quadro das orientações estratégicas definidas pela Câmara Municipal, os titulares do órgão de administração gozam de autonomia na definição dos métodos, modelos e práticas de gestão aplicáveis ao desenvolvimento da atividade. ------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 26º ------------------------------------------- ------------------------------(Administração Financeira) -------------------------------- As contas bancárias da titularidade da empresa serão movimentadas pelas assinaturas de dois membros do Conselho de Administração. -------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 27º -------------------------------------------- ----------------------(Instrumentos de Gestão Previsional) -------------------------- 1. A gestão económica da empresa é disciplinada pelos seguintes

documentos de gestão previsional: ------------------------------------------------ a) Planos de atividades anuais e plurianuais; -------------------------------------- b) Planos de investimento anuais e plurianuais; ----------------------------------- c) Orçamento anual de exploração, desdobrado em orçamento de

proveitos e orçamento de custos; -------------------------------------------------- d) Orçamento anual; ----------------------------------------------------------------------- e) Balanço previsional. -------------------------------------------------------------------- 2. Os documentos de gestão previsional deverão ser remetidos à

Câmara Municipal. --------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 28º ------------------------------------------- ------------------(Amortizações, Reintegrações e Reavaliações) ----------------- A amortização, a reintegração de bens e a reavaliação do ativo imobilizado, bem como a constituição de provisões, serão efetivadas pelo respetivo Conselho de Administração. ----------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 29º ------------------------------------------- -------------------------------------(Contabilidade) ----------------------------------------

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A contabilidade da empresa respeitará o Sistema de Normalização Contabilística e deverá responder às necessidades de gestão empresarial e permitir um controlo orçamental permanente. ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 30º ------------------------------------------- ------------------(Documentos de Prestação de Contas) ---------------------------- 1. O exercício social corresponde ao ano civil. ------------------------------------ 2. Os documentos de prestação de contas são os seguintes: ----------------- a) Balanço; ----------------------------------------------------------------------------------- b) Demonstração dos resultados; ------------------------------------------------------ c) Anexo ao balanço e demonstração dos resultados; --------------------------- d) Demonstração dos fluxos de caixa; ------------------------------------------------ e) Demonstração das alterações do capital próprio; ------------------------------ f) Relatório do Conselho de Administração e proposta de aplicação de

resultados; -------------------------------------------------------------------------------- g) Parecer do Revisor Oficial de Contas. -------------------------------------------- 3. Os instrumentos de prestação de contas anuais devem ser

apresentados para apreciação e deliberação até 31 de março do ano subsequente ao do exercício a que respeitam. ---------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Artigo 31º -------------------------------------------- ---------------------------------(Dever de Informação) ----------------------------------- A GesLoures, E.M., deverá prestar à Câmara Municipal informação elucidativa sobre a gestão da empresa, nomeadamente através de: -------- a) Relatórios trimestrais de execução orçamental; -------------------------------- b) Relatórios semestrais de gestão da evolução da situação económico-

financeira; --------------------------------------------------------------------------------- c) Documentos de gestão previsional, após apreciação e votação na

Assembleia-Geral; ---------------------------------------------------------------------- d) Documentos anuais de prestação de contas, após apreciação e

votação na Assembleia-Geral; ------------------------------------------------------ e) Outras informações achadas por relevantes. -----------------------------------

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----------------------------------------CAPÍTULO VI --------------------------------------- ----------------------------------------DO PESSOAL -------------------------------------- -------------------------------------------Artigo 32º ------------------------------------------ ------(Regime Jurídico, Fiscal e de Segurança Social do Pessoal) ------------ O estatuto laboral dos trabalhadores da GesLoures, E.M. é disciplinado pelas normas de direito de trabalho e o da previdência pelo regime geral de Segurança Social e, subsidiariamente, pelo disposto nos regulamentos internos da empresa. -------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------CAPÍTULO VII ---------------------------------------- -------------------------------DISPOSIÇÕES FINAIS ----------------------------------- ----------------------------------------Artigo 33º --------------------------------------------- ----------------------(Transmissão de Bens e Outros Valores) --------------------- 1. Para a prossecução do objeto da GesLoures, E.M. o Município de

Loures poderá transferir para a empresa a posse dos equipamentos sociais explorados. ---------------------------------------------------------------------

2. Todas as transmissões a que se refere este artigo serão feitas por auto lavrado pelo Notário Privativo da Câmara Municipal de Loures e assinado pelo seu Presidente e pelo Presidente do Conselho de Administração da GesLoures, E.M.. -----------------------------------------------

3. Ao Conselho de Administração da GesLoures, E.M. é vedada a possibilidade de alienar, onerar ou criar qualquer encargo sobre os equipamentos transferidos pela Câmara Municipal de Loures. ------------

4. A extinção da GesLoures, E.M. implicará a reversão para a Câmara Municipal de Loures de todos os seus direitos e obrigações. --------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------Artigo 34º ------------------------------------------ --------------------------------------(Dever de Sigilo) ------------------------------------- 1. Os membros do Conselho de Administração ficam obrigados ao sigilo de todos os dados a que tiveram acesso no âmbito das suas funções. ----- 2. Ficam ainda sujeitos ao sigilo profissional de todos os dados obtidos no exercício da sua função, todos os trabalhadores da GesLoures, E.M..

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---------------------------------------Artigo 35º ---------------------------------------------- --------------------------------(Âmbito de Aplicação) ------------------------------------ O disposto nos presentes Estatutos aplica-se ao presente mandato. ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------Artigo 36º ----------------------------------------------- -----------------------------(Relações Institucionais) ------------------------------------ A GesLoures, E.M. pode fazer parte de associações ou organismos nacionais ou internacionais, podendo desempenhar neles cargos para que seja eleita ou designada. ---------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------Artigo 37º ------------------------------------------- -----------------------------------(Norma Revogatória) ----------------------------------- São revogados os anteriores Estatutos.” -------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DEZ – PROPOSTA Nº 491/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA EMISSÃO DE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA GENÉRICA FAVORÁVEL À ASSUNÇÃO DE COMPROMISSOS PLURIANUAIS ---------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) A assunção de compromissos plurianuais, independentemente da sua

forma jurídica, incluindo novos projetos de investimento ou a sua reprogramação, contratos de locação, acordos de cooperação técnica e financeira com os municípios e parcerias público-privadas, está sujeita a autorização prévia da Assembleia Municipal quando envolvam entidades da administração local, conforme resulta do disposto na alínea c), do n.º 1, do artigo 6.º, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, (Lei que aprovou as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas); --

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b) Por sua vez, para regulamentar a Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, foi publicado o Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, cujo artigo 12.º estabelece que a autorização prévia para a assunção de compromissos plurianuais poderá ser dada aquando da aprovação das Grandes Opções do Plano; ----------------------------------------------------------

c) Por motivos de simplificação e celeridade processuais de atuação quotidiana da Câmara Municipal, se afigura adequado que a mesma delibere submeter à Assembleia Municipal uma proposta no sentido de, aquando da aprovação das Grandes Opções do Plano, ser, igualmente, emitida uma autorização prévia genérica à assunção de compromissos plurianuais que resultem de planos ou programas plurianuais legalmente aprovados, ou cujos encargos não excedam o limite de €99.759,58 (noventa e nove mil, setecentos e cinquenta e nove euros e cinquenta e oito cêntimos) em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contração e o prazo de execução máximo de três anos; ------------------------------------------------------------------

Tenho a honra de propor que: ---------------------------------------------------------- 1. Por motivos de simplificação e celeridade processuais na sua atuação

quotidiana e com fundamento no disposto na alínea c), do n.º 1, do artigo 6.º, da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, a Câmara Municipal delibere submeter à Assembleia Municipal a presente proposta para emissão de autorização prévia genérica favorável à assunção de compromissos plurianuais, nos casos em que a assunção de compromissos plurianuais resulte de planos ou programas plurianuais legalmente aprovados ou nos casos em que os encargos não excedam o limite de €99.759,58 (noventa e nove mil, setecentos e cinquenta e nove euros e cinquenta e oito cêntimos) em cada um dos anos económicos seguintes ao da sua contração e o prazo de execução não seja superior a três anos. -----------------------------------------

2. A assunção de compromissos plurianuais ao abrigo da autorização prévia que ora se propõe, só possa fazer-se quando, para além das condições previstas no ponto anterior, sejam respeitadas as regras e os procedimentos previstos quer na Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, quer no Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, e uma vez cumpridos os demais requisitos legais da execução de despesas. -------

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3. O regime de autorização ora proposto se aplique a toda a assunção de compromissos, desde que respeitadas as condições constantes no n.º s 1 e 2, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2015. -------------------------

4. Em todas as sessões ordinárias da Assembleia Municipal seja presente uma informação na qual constem os compromissos plurianuais assumidos ao abrigo da autorização prévia genérica que ora se propõe.” --------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO ONZE – PROPOSTA Nº 492/2014- SUBSCRITA PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA, PARA APROVAR A PROPOSTA A APRESENTAR À ASSEMBLEIA MUNICIPAL PARA AUTORIZAÇÃO DA REPARTIÇÃO DE ENCARGOS REFERENTE AO PROCEDIMENTO PARA RENOVAÇÃO DA FROTA DE VEÍCULOS ESPECIAIS, PARA OS SIMAR - SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E RESÍDUOS DOS MUNICÍPIOS DE LOURES E ODIVELAS ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- a) Se encontra estabelecido como opção estratégica nos Documentos

Previsionais dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas para 2015, aprovados pelas Assembleias Municipais de Loures e Odivelas (SIMAR), a renovação da frota de veículos especiais de suporte à Atividade de Resíduos Urbanos através de aluguer operacional de viaturas (AOV), e se torna necessário preparar o respetivo procedimento concursal; -------------------

b) Por deliberação do Conselho de Administração dos SIMAR, de 05 de novembro 2014, foi aprovada a proposta número 50/2014, visando a repartição de encargos da despesa inerente ao aludido contrato por 72 meses. ------------------------------------------------------------------------------------

c) Se torna necessário a obtenção de autorização para a repartição de encargos, pela Assembleia Municipal, do montante de 3.820.000€ (três

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milhões, oitocentos e vinte mil euro) sem IVA entre os anos de 2015 a 2021 (72 meses de vigência). ------------------------------------------------------

d) A despesa, contemplada nos Documentos Previsionais para 2015, será suportada através das rúbrica 02 02 06 – “Aquisição de Serviços-Locação de material de transporte”. -----------------------------------------------

Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que, a Câmara Municipal de Loures, nos termos da al. ccc) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei 75/2013, de 12 de setembro conjugado o n.º 1 e n.º 6 ambos do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, delibere submeter à Assembleia Municipal de Loures, a proposta de autorização de repartição da despesa relativa ao procedimento identificado, nos montantes entre os anos de 2015 a 2021 correspondendo à seguinte repartição: ------------------------------------------------------------------------------------ • 2015 – 400.000,00€ (quatrocentos mil euro); ----------------------------------- • 2016 – 640.000,00€ (seiscentos e quarenta mil euro); ----------------------- • 2017 – 640.000,00€ (seiscentos e quarenta mil euro); ----------------------- • 2018 – 640.000,00€ (seiscentos e quarenta mil euro); ----------------------- • 2019 – 640.000,00€ (seiscentos e quarenta mil euro); ----------------------- • 2020 – 640.000,00€ (seiscentos e quarenta mil euro); ----------------------- • 2021 – 220.000,00€ (duzentos e vinte mil euro); ------------------------------- (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto foram proferidas as seguintes intervenções: -- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Presidente, no decorrer das várias discussões que temos tido, detetámos que as duas carências que temos relativamente à questão dos resíduos sólidos, prendem-se com o número de trabalhadores. São conhecidas as medidas que foram tomadas e está em curso o procedimento relativamente a elas. ---------------------------------------------------------------------- Relativamente à frota, os serviços Intermunicipalizados têm quarenta e oito viaturas de recolha, sendo que dessas, vinte e nove, estão com mau desempenho, sete, estão com médio e só doze estão com bom desempenho. Portanto, se queremos dar resposta diferente e cabal às

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necessidades e fazer uma recolha adequada dos resíduos nos concelhos de Loures e de Odivelas, temos que tomar medidas sólidas, relativamente ao investimento na renovação da frota. -------------------------- E tínhamos duas hipóteses principais: com a capacidade de investimento existente nos Serviços Intermunicipalizados, adquirirmos duas ou três viaturas ou, então, fazer uma operação de aluguer operacional, como aquela que é agora proposta, que permitirá que, em dois mil e quinze, no primeiro trimestre, início do segundo, tenhamos operacionais onze novas viaturas de recolha e, em simultâneo, com a entrada dos trabalhadores, permita que essa resposta possa ser dada. ---------------------------------------- O valor do investimento que está previsto relativamente a esta operação, é de três, vírgula oitenta e dois milhões de euros e, um dado que eu considero muito significativo, o facto de que a operação é prevista por seis anos, sendo que a vida útil destas viaturas é previsivelmente catorze anos, mas nunca menos de sete anos e, portanto, uma situação perfeitamente confortável de que, ainda em pleno bom desempenho das viaturas, a operação estará terminada. ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICADO LIMA: Senhor Presidente, antes de fazer qualquer consideração em relação a esta proposta e ao modelo que foi adotado, até porque isso leva-nos para uma questão de coerência em relação ao passado, do que era então a opinião em relação ao modelo de aluguer operacional de viaturas aqui apresentado, gostaria de colocar as seguintes questões: ------------------------------------------------------------------- A legislação permite o aluguer de veículos com o peso bruto superior a seis mil quilos? ----------------------------------------------------------------------------- Qual a quilometragem contratada para cada uma destas viaturas? --------- Caso se observe um desvio de quilómetros em relação à quilometragem que foi contratada, quais os custos previstos por quilómetro, em relação a este contrato? ---------------------------------------------------------------------------- Qual o prazo máximo previsto por lei para um contrato em aluguer operacional de viaturas? ----------------------------------------------------------------- Existe algum exemplo no país que nos possam hoje apresentar em relação a viaturas de resíduos em sistema de aluguer operacional de viaturas? --------------------------------------------------------------------------------------

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Quais as empresas nacionais que têm este tipo de serviços no mercado? Não conheço por isso gostaria de saber. -------------------------------------------- Qual o valor previsto que os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Saneamento dos concelhos de Loures e Odivelas terão de pagar no final deste contrato, na altura da retoma das viaturas? Porque o funcionamento do sistema de aluguer operacional de viaturas, aquando a retoma as viaturas, elas são todas averiguadas, existindo um pagamento que tem que ser feito, pelo desgaste e diversas avarias ou danos que as viaturas possam ter. ----------------------------------------------------------------------- Outra questão é, qual é a manutenção preventiva e corretiva que está incluída nestes contratos de aluguer operacional de viaturas? ---------------- Por último, quantas mudanças de pneus estão incluídas por viatura nestes contratos? -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, chamo a atenção que ainda não estamos a discutir o contrato, o qual, naturalmente, virá posteriormente à Câmara. O que estamos a propor, é a autorização para assumir encargos no prazo de seis anos. ------------------------------------------ É claro que não estou a desvalorizar as questões do senhor Vereador, que são pertinentes, mas quero relembrar, que a decisão sobre o contrato, será obrigatoriamente tomada na Câmara. ----------------------------- Não é este o documento que comporta estes elementos. ---------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Antes de solicitar à Câmara a autorização para que o senhor diretor Delegado dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Saneamento dos Concelhos de Loures e Odivelas, possa dar resposta a algumas questões, dizer o seguinte: sabemos do mito existente nos Serviços Intermunicipalizados sobre a impossibilidade de proceder a esta operação. Informo o senhor Vereador que essa impossibilidade não existe. É um mito, e que, por exemplo, em Coimbra existe exatamente esta operação. ---------------------------------------- Se o senhor Presidente permitir, solicitava que o diretor delegado tentasse responder às questões mais técnicas. -----------------------------------

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O DIRETOR DELEGADO DOS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E SANEAMENTO DOS CONCELHOS DE LOURES E ODIVELAS, ENGENHEIRO RUI MANUEL ABREU: Senhor Presidente, senhores Vereadores, esta operação de aluguer operacional assume-se, a meu ver, numa operação paralela a uma operação financeira. ------------- O que tem vindo a ser explicado é que, para fazermos um financiamento, ou temos capitais próprios, ou recorremos ao crédito bancário ou, então, a uma alternativa que surge agora, que é a do aluguer operacional, em que há uma operação financeira e uma operação de logística. -------------- Num contrato com uma viatura, que nos é posta à disposição por um “x” de tempo, é a viatura que engloba a manutenção, a substituição em manutenção, ou seja, um conjunto de requisitos que possamos desfazer como já temos vindo a fazer com os carros velhos. ----------------------------- A lei não nos proíbe o aluguer operacional para viaturas pesadas. Não proíbe. Portanto, pode ser utilizado. E, neste momento, quem utiliza este modelo em Portugal é, por exemplo, a Câmara de Coimbra, que terá entre sete a nove viaturas, salvo erro, as Águas do Zêzere e Côa. A Câmara de Odemira também já teve. Há várias entidades que estão a adotar este procedimento para aliviar a carteira de oficinas e passar a ter uma viatura disponível, da forma que as pessoas assim o entendam. ------ O problema que hoje aqui se coloca, tem a ver com a duração dos contratos. Os operadores aí fora, de uma forma natural, tentam amortizar o máximo possível da viatura no prazo do contrato. Contratos curtos, como aqueles que temos de três anos, têm uma grande taxa de amortização, porque só se considera o valor residual da viatura. A três anos, considera-se, grosso modo, vinte e cinco por cento de valor residual. Se for a seis, são os mesmos vinte por cento, o que dá valores muito mais altos na amortização em contratos curtos, do que em contratos longos. Há operadores em Portugal a trabalhar nisto. Um, penso que esteja associado à Vecofabril, outro associado a uma representação de caixas. Há vários operadores a trabalhar nisto e a prospeção que foi feita, dá-nos indícios que poderemos ter quatro a cinco concorrentes neste aluguer operacional. -------------------------------------------- Os próprios operadores de renting que temos tido para os ligeiros, também já manifestaram disponibilidade e interesse em participar,

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nomeadamente, quando são contratos com um valor de viaturas que assim o justifique. -------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Dizer que Coimbra tem um contrato deste género, é desvirtuar a discussão, porque isso não é verdade. -------------------------------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, eu sei que estamos aqui a discutir a repartição de encargos, à semelhança do que fizemos várias vezes no passado. Recordo-me perfeitamente do que é que foi dito numa das últimas reuniões, também numa repartição de encargos, para viaturas ligeiras - inclusive, tenho aqui comigo as declarações do Vereador Paulo Piteira e da Vereadora Maria Eugénia -, desde penhorar o futuro, criticando este modelo de gestão de frota, dizendo que não é a solução em relação ao sistema de aluguer operacional de viaturas e que existem outras soluções, como por exemplo, ao nível da aquisição. Repito, que me recordo bem destas discussões em relação a esta matéria. ------------------- Ou seja, temos aqui uma enorme contradição, entre o que foi dito no passado e o que é dito agora. ---------------------------------------------------------- Mas, voltando à discussão deste assunto, eu não sou jurista, mas existem aqui um conjunto de matérias que eu penso que é importante salvaguardar, como por exemplo, a questão do contrato de aluguer operacional de viaturas para seis anos. --------------------------------------------- Não me sinto confortável, neste momento, a votar esta proposta, mesmo sendo a repartição de encargos, para um contrato de aluguer operacional de viaturas para um período de seis anos. Até porque tenho muitas dúvidas sobre a legalidade do mesmo, por isso, solicitava que nos fosse fornecida, se possível, a base legal para esse procedimento, para que possamos votar em conformidade. ---------------------------------------------------- Por outro lado, não foi aqui explícito, por exemplo, o que é que estamos a contratar realmente, ao nível dos quilómetros das viaturas, porque existe um limite legal para o número de quilómetros a contratar em sistema de aluguer operacional de viaturas. E mais, neste momento, está explícito em termos de diesel e de gasolina, e a questão que eu coloco é, e em termos de gás? Outra questão, também, é qual é o número de quilómetros por viatura em GPL? ------------------------------------------------------

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Senhor Presidente, acho que existem aqui algumas questões, apesar de, neste momento, ser apenas a aprovação da repartição de encargos, que era importantíssimo serem esclarecidas, pelo menos para a bancada do Partido Socialista, para que possamos votar em conformidade, porque existem aqui um conjunto de situações que não se prendem com uma questão de opção política, e estamos disponíveis para debater essa matéria também, mas sim por motivos e questões legais. --------------------- Essa é que é a grande questão. Por isso, sem documentação extra em relação às matérias que aqui coloquei, torna-se difícil podermos votar esta proposta hoje. ------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhor Vereador, em relação à coerência, reafirmamos tudo aquilo que dissemos. Consideramos que o aluguer operacional não é solução de futuro para gestão de frota. ---------------------------------------------------------------------------- Mas eu sou um feroz adepto do serviço nacional de saúde e se o senhor Vereador Ricardo Lima estiver a “morrer” ao meu lado e só houver um médico privado, eu garanto que vou ao médico privado.------------------------ A nossa frota está a “morrer”, senhor Vereador. E se só temos um médico privado, é lá que vamos. Não temos outra opção, a não ser renovar duas ou três viaturas por ano. No entanto, não temos tempo para isso. Isso era se os senhores tivessem investido. Não investiram, temos pena, é a opção que temos.------------------------------------------------------------- Sobre as questões jurídicas, não estou em condições de dar resposta a isso, a não ser que os serviços analisaram o documento, por isso estamos confortáveis com a proposta que é apresentada. --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador Ricardo Lima, a questão aqui não é estar a hipotecar o futuro. A questão aqui, é que os senhores hipotecaram o presente. O vosso futuro é o nosso presente. E o nosso presente é que não há viaturas. Como não há, tem que haver, e a solução mais vantajosa que se encontrou é esta, em condições de operacionalidade e em condições financeiras adequadas para os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Concelhos de Loures e Odivelas. -------------------------------------------------------------------------

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Tenho toda a consideração pelas questões que está a colocar, que são pertinentes, mas em termos legais, não há nenhuma dúvida. Os serviços têm vindo a fundamentar esta matéria, aliás, não há nenhuma exclusão deste tipo de veículos, desta solução jurídica, portanto, estamos tranquilos quanto a isso. ----------------------------------------------------------------- Há um conjunto de outros pormenores que são muito importantes e que, de facto, serão importantes para avaliar a maior ou menor vantagem do contrato. Esses não estão aqui estabelecidos, estarão depois no processo posterior que estarão em condições de ser debatidos e terão que ser analisados. São questões importantes que não estou a desvalorizar. --------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O DIRETOR DELEGADO DOS SERVIÇOS INTERMUNICIPALIZADOS DE ÁGUAS E SANEAMENTO DOS CONCELHOS DE LOURES E ODIVELAS, ENGENHEIRO RUI MANUEL ABREU: Senhor Presidente, nos elementos que mandamos com a nossa proposta, existe um anexo dois onde figura o tipo de viaturas e as características, que diz o seguinte: “As viaturas devem ser os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Concelhos de Loures e Odivelas, proporcionando a cem por cento de operacionalidade em viaturas seguras, confortáveis e rentáveis, que respondam a um conjunto de qualidade que um veículo de recolha deve reunir, nomeadamente: - As viaturas deverão funcionar a gás natural comprimido; - Utilização das viaturas ilimitada em horas e quilómetros durante o período do contrato; - Rapidez de absorção dos resíduos; - Máximo volume e facilidade de descarga …”. Há aqui um conjunto de requisitos estabelecidos, de acordo com a prospeção que fizemos no mercado e é nessa base que o eventual contrato seguirá. ------ Ou seja, já existe uma base de compromisso entre o preço e o serviço. Pelas contas que fizemos e pelos rácios que apurámos, estas mesmas viaturas, se o contrato for em dois contratos de três anos, irão custar, como limite máximo, seis milhões e trezentos. Se for num contrato de seis anos, os rácios que temos de apuramento junto de operadores, serão na ordem dos três milhões e oitocentos. ----------------------------------- Há uma diferença substancial de custo entre a opção seis anos e a opção duas vezes três anos. Porque a opção duas vezes três anos, são

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três anos de viatura nova em que se amortiza setenta por cento, duas vezes, ou seis anos de uma viatura que se vai amortizar em seis anos. É um bocado o jogo financeiro que os operadores estão a fazer no renting. Isto vem aqui nos documentos e penso que foi distribuído. -------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO COSTA: Sr. Presidente, por princípio sou opositor a este tipo de contratos. Porém, e neste caso específico, quando se trata de viaturas de recolha de lixo, que têm que obter uma resposta quase instantânea às avarias, sendo certo que temos pessoal muito qualificado nas nossas oficinas mas que, pela burocracia, demoram sempre muito mais tempo a reparar, sendo certo também, que a proposta final deste contrato será presente a reunião de câmara, para nós o compararmos. ---------------------------------------------------------------------- Também, num momento em que as viaturas de recolha de lixo em geral são muito antigas e estão sistematicamente paradas, esta solução, quando vier a proposta final, poderemos chegar à conclusão que é uma excelente opção. Pode ser mais barata e é, seguramente, mais rápida. Espero que no concurso estejam definidos os prazos da reparação das viaturas, tem que ter uma obrigatoriedade de reparação célere, para que depois não faltem as viaturas de recolha do lixo. --------------------------------- E pela importância que este tema tem em todos os concelhos e, em particular, no de Loures e na situação atual, basta ver as queixas, parece-me que é uma boa solução. -------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Sr. Presidente, gostaria de dizer o seguinte: primeiro, é que estamos disponíveis para debater este assunto do ponto de vista político e na opção que está a ser tomada. ----------------- Segundo, é que estamos disponíveis para debater, depois, do ponto de vista das caraterísticas finais, em relação ao processo em si, ou seja, depois de vir aqui o concurso para ser aprovado. --------------------------------- Aquilo que estamos a aprovar agora, é a repartição de encargos para seis anos. Aquela justificação que foi dada pelo Diretor Delegado em relação aos seis anos, no ponto de vista financeiro está correta, ninguém está contra esse estudo do aluguer operacional de viaturas. A questão não é essa. A questão é: é possível, legalmente, fazer um aluguer

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operacional de viaturas, quer seja de viaturas pesadas, quer sejam ligeiras, por mais de quatro anos, ou seja, por seis anos? É possível? Olhe que não. ------------------------------------------------------------------------------- É esta a dúvida que temos, que se baseia muito na repartição de encargos que está aqui que é por seis anos. --------------------------------------- Aquilo que eu acho que era importante, para salvaguardar a posição de todos aqueles que aqui estão hoje, era que fosse apresentado um parecer jurídico, que salvaguardasse a nossa posição e que comprovasse que era possível fazer um aluguer operacional de viaturas, seja ele para viaturas ligeiras, seja para viaturas pesadas, por um período de seis anos. Essa é que é a questão. Porque do ponto de vista financeiro, segundo o que o senhor Diretor Delegado disse há pouco, está correto, não há dúvidas, por isso, é que o valor passa quase para metade. Não estamos contra isso. ---------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, creio que essa informação consta do anexo que está distribuído, que refere que, havendo uma regra que no código de contratação pública que estabelece o prazo de três anos como prazo máximo admite que em casos fundamentados ele possa ser superior. E este é um caso que julgamos que tem boa fundamentação. ---------------------------------------------------------- De qualquer forma, há uma questão que será incontornável neste processo, é que, para além da apreciação e votação do concurso e depois à adjudicação do contrato, nesta câmara e, naturalmente, na de Odivelas, este processo terá que ir a tribunal de contas, portanto, não haverá efeitos financeiros deste contrato, sem que ele seja visado pelo tribunal de contas. ------------------------------------------------------------------------ Estamos convencidos que este caso se enquadra na exceção prevista no código da contratação pública, desde que devidamente fundamentado, a qual seja suficiente para justificar a utilização dessa exceção. As exceções existem porque, por vezes, há situações que o justificam, quando não, o código diria que é três anos, ponto final, não há nenhuma exceção. -------------------------------------------------------------------------------------- É nossa convicção de que esta exceção se enquadra perfeitamente dentro dessa norma excecional. Naturalmente, que, para além da

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apreciação que a Câmara terá de fazer, essa fundamentação e o seu carácter de excecionalidade, terá uma aferição pelo tribunal de contas, espero que positiva. ----------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, a questão aqui não tem a ver com o código dos contratos públicos. Existe uma lei que regulamenta os alugueres de viaturas e onde está prevista também a questão dos alugueres operacionais de viaturas. E creio, se a memória não me falha, que foi alterada há sensivelmente um ano, e que altera até os prazos máximos para aluguer operacional de viaturas e que vem aumentar por mais um ano. Não chegando mesmo assim aos seis anos. Eu compreendo aquilo que disse, mas não estamos disponíveis para votar uma proposta que está ferida de ilegalidade. E está ferida até prova em contrário. ------------------------------------------------------------------------------- Se o senhor Presidente está disponível para isso, que fique registado, e o senhor Presidente e os restantes Vereadores votarão como entenderem esta proposta. Agora, creio que era importante salvaguardar esse detalhe. -------------------------------------------------------------------------------- Se há certeza, por parte do Executivo Municipal, que é possível proceder a um aluguer operacional de viaturas, até porque isto é uma repartição de encargos, depois teremos tempo para discutir o contrato em si, quando vier aqui à Câmara. Mas se o Executivo Municipal está convicto que é possível, não vejo o porquê de não ser apresentado um parecer jurídico que salvaguarde essa situação, porque a bancada do Partido Socialista não está disponível para votar um documento que está ferido de ilegalidade, até prova contrária, obviamente. ---------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, mesmo que fosse assim como o senhor Vereador diz, não era este documento que estaria ferido de ilegalidade. E se isso fosse verdade, mas os serviços indicam-nos o contrário, então não seria este documento o ferido de ilegalidade, seria um eventual concurso ou contrato com essa norma, se ela viesse a contrariar a legislação em vigor. Portanto, acho que esse problema não se coloca neste momento. ---------------------------------------------------------------

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Repito, que a nossa convicção, é de que tudo está conforme a lei, não tenho outra indicação sobre essa matéria, portanto, julgo que estamos em condições de deliberar sobre esta questão. ----------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREDORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Sr. Presidente, foi-nos distribuído um documento que … ----------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, desculpe interromper, mas eu solicitei que se fizesse um documento adicional, porque me pareceu que, tendo em conta que era uma questão com alguma sensibilidade, a proposta era demasiado singela. Apesar de esse documento ter vindo posteriormente, pareceu-nos que era necessária um pouco mais de fundamentação, para além daquilo que vinha na proposta oficial. ----------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREDORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: Eu ia de facto dizer que vem uma memória justificativa da opção, e não é na opção em concreto que a bancada do Partido Socialista tem alguma coisa a opor. ----------------------- Ao contrário daquilo que o meu colega já referiu, que a atual administração, no passado, era contra esta opção, não estamos contra este modelo. Atenção! Só estamos a alertar para o facto, de que a proposta que nos foi aqui apresentada hoje, não refere, do ponto de vista jurídico, nada que nos conforte, na interpretação do artigo quatrocentos e quarenta do código dos contratos públicos. ---------------------------------------- Nós estamos aqui a falar em vigência do contrato, que pode ser alterada. Portanto, pode ultrapassar os três anos em função da justificação da natureza do contrato. A lei fala da natureza das prestações, portanto, se não há nenhum impedimento para que este processo possa ser adiado quinze dias, creio que nos confortava a todos para a tomada de decisão. Pese embora saibamos que estejamos perante a repartição de encargos e não, ainda, a abertura do concurso e tudo o mais, mas, para sermos coerentes com o nosso princípio, face a este processo, gostaríamos de solicitar ao senhor Presidente o adiamento do ponto e que os Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos concelhos de Loures e Odivelas que, naturalmente, têm os seus serviços jurídicos, nos

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pudessem confortar, relativamente a esta questão, como acontecia no passado, quando dúvidas houveram sobre procedimentos concursais e eram solicitados pareceres jurídicos para acompanhar as propostas. ------ É disso que estamos a falar, o que trás aqui, e sem prejuízo, naturalmente, para a aptidão técnica, quer do senhor diretor delegado, quer da senhora diretora do Departamento Administrativo e Financeiro, a Drª. Helena Campos, creio que o parecer jurídico nos confortava a todos. Portanto, pedia o adiamento para daqui a quinze dias. É essa a proposta que deixamos. ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, os senhores estão a pedir o adiamento por causa de um problema que não está em discussão hoje aqui em debate. Essa é que é a minha dificuldade. --------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREDORA, SENHORA SÓNIA PAIXÃO: É o todo. -------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Não é o todo. Porque se fosse o todo, já não tínhamos que discutir o contrato, o concurso e todas as questões que ele trará. ------------------------------------------------------------------- Compreendo as vossas questões, mas elas não ficarão em causa pela aprovação desta deliberação de hoje e chamo a atenção para o seguinte: este é um processo, como sabem, extremamente moroso, portanto, não podemos estar muito mais tempo à espera. Ele já teve um tempo de preparação para chegarmos até aqui, porque, como os senhores bem sabem, nada disto estava equacionado e nós julgamos que é urgente andarmos o mais rapidamente possível. -------------------------------------------- Portanto, para começarmos a trabalhar no caderno de encargos para o concurso, precisamos que esta questão da repartição de encargos seja aprovada, no entanto, não nos obriga a, automaticamente, aprovar o resto. Isso depois deliberaremos no momento oportuno e cada um terá a sua opinião e terá a fundamentação necessária. Agora, travar esta espécie de condição prévia, por causa de um problema que é posterior, é que não me parece muito acertado. Portanto, senhora Vereadora, não irei acolher a vossa sugestão. ----------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, existem várias questões, no entanto, foquei-me apenas só numa. Por exemplo, seria importante demonstrar quais as vantagens, do ponto de vista financeiro e económico, da evolução comparativa com outras, porque, para determinadas viaturas com determinadas características, existem outras soluções no mercado que, em minha opinião, do ponto de vista financeiro, não me parecem ser muito diferentes destas aqui hoje apresentadas. ------------------------------------------------------------------------------- Senhor Presidente, existe aqui uma questão que me parece essencial. Repito, que o Partido Socialista não está disponível para proceder a uma votação, em que a repartição de encargos que aqui está a ser pedida, que é por seis anos, é certo, mas que, do ponto de vista legal, não sabemos se é possível. ------------------------------------------------------------------ Não há essa certeza, e não está aqui nada no documento, que nos garanta algum conforto na tomada dessa posição, logo, não estamos disponíveis para votar este tipo de documento e, senhor Presidente, como calculará, como dizia o senhor Vice-Presidente no passado, não estando nós no poder, não temos a informação de que os senhores dispõem. -------------------------------------------------------------------------------------- Se vocês estão confortáveis com essa decisão, penso que não custaria nada apresentarem um parecer jurídico que nos confortasse. Todos nós reconhecemos a importância desta proposta e a necessidade que existe em relação à mesma. Pode-se estar a aprovar agora uma solução que, depois, acaba por ficar trancada de futuro e, depois, vamos ver o que é que demoraria mais: se era adiar este assunto por quinze dias, ou ter dado continuidade à votação desta proposta a uma repartição de encargos pelos tais seis anos. --------------------------------------------------------- Eu solicitaria, independentemente da decisão tomada pelo senhor Presidente, um intervalo para que possamos conversar sobre esta matéria, porque o documento apresentado, merece alguma ponderação em relação à votação que tem que ser tomada em relação ao mesmo. ---- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Vou dar a palavra ao senhor Vereador Fernando da Costa que já a tinha pedido e depois faremos então o intervalo. ---------------------------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Vereador Ricardo Lima, julgo que, se a Câmara aprovar hoje pelos seis anos, nada impede que depois faça pelos três. Mas a questão essencial que está a colocar, que é a sua segurança jurídica, ela pode vir daqui a oito dias, quinze, ou três semanas, sem prejuízo de a votarmos agora. Por certo, se a sua dúvida jurídica, for verdadeira e fundamentada, e eu recomendo que os serviços peçam o parecer jurídico quanto antes, porque seria mau que chegasse ao tribunal de contas e o contrato fosse rejeitado por essa questão, sugeria que esta aprovação fosse condicionada ao parecer jurídico. --------------------------------------------------------------------------------------- O senhor Vereador e todos nós, estamos preocupados com o lixo, e queremos este assunto resolvido rapidamente. Se do ponto de vista financeiro está seguro, se temos que analisar a proposta final, se tem que ser presente, ainda, à Assembleia Municipal, com todo este processamento, senhor Vereador deixe-me pedir-lhe que aprovemos já este assunto porque não corremos qualquer risco. ------------------------------ É esta a minha sugestão. ---------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, poderíamos fazer o seguinte: compreendendo as palavras proferidas pelo senhor Vereador Fernando da Costa, não é tão certo que estando a aprovar um assunto, que depois poderá, eventualmente, parar no tribunal de contas, foi todo um tempo que foi desperdiçado, não sendo mais célere tê-lo aprovado desta forma. -------------------------------------------------------------------- Então, o que eu propunha, era que aprovássemos a proposta, mas que o parecer jurídico fosse anexo à mesma, quando for remetido à Assembleia Municipal. Parece-me ser uma boa solução, até porque temos o outro Órgão que pode salvaguardar tudo aquilo que aqui foi debatido. ------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Parece-me razoável. Vamos proceder assim então. --------------------------------------------------------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA, COM A CONDIÇÃO DE APENAS SER SUBMETIDA À APROVAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL, APÓS A OBTENÇÃO DE PARECER JURÍDICO. ---------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DOZE – PROPOSTA Nº 493/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DA ESCOLA BÁSICA 2,3 GENERAL HUMBERTO DELGADO À AMSAC - ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SANTO ANTÓNIO DOS CAVALEIROS --------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A AMSAC – Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, fundada a 15 de março de 1975, com o NIF 501 116 516, com sede na localidade de Santo António dos Cavaleiros (União de Freguesias de Santo António dos Cavaleiros e Frielas) realizou, nos dias, 13 de setembro (entre as 9H00 e as 22H00) e 14 de setembro de 2014 (entre as 09H00 e as 21H00), o AMSAC YOUNG DAY, no Pavilhão da Escola Básica 2,3 General Humberto Delgado (Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado); ----------------------------------------------------------- A utilização do Pavilhão Desportivo da Escola Básica 2,3 General Humberto Delgado (Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado), prevê o pagamento por hora, no período diurno, do valor de 11,29 € (onze euros e vinte e nove cêntimos) e no período noturno, de 12,62 € (doze euros e sessenta e dois cêntimos); -------------------------------- A ocupação teve a duração total (incluindo montagens e desmontagens) de vinte e cinco horas, correspondendo a um valor a pagamento de 290,23 € (duzentos e noventa euros e vinte três cêntimos); ------------------- A entidade solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima indicada. --------------------------------------------------------------------------------------

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Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela supramencionada utilização, à AMSAC – Associação de Moradores de Santo António dos Cavaleiros, no valor total de 290,23 € (duzentos e noventa euros e vinte três cêntimos. (…)” ------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO TREZE – PROPOSTA Nº 494/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO DESPORTIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA AO GRUPO DESPORTIVO DE PIRESCÔXE --------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- O Grupo Desportivo de Pirescôxe, com o NIF 501 617 540, realizou, nos dias 20 de setembro (entre as 08H30 e as 20H00) e 21 de setembro de 2014 (entre as 08H30 e as 20H00), a iniciativa Torneio Aberto de Ténis de Mesa, no Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia; -------------------------------------------------------------------------------- A utilização do Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia prevê o pagamento por hora, no período diurno, de 11,90 € (onze euros e noventa cêntimos) e no período noturno, de 13,23 € (treze euros e vinte e três cêntimos); ---------------------------------------------- A ocupação teve a duração total de vinte e três horas, correspondendo a um valor a pagamento pela utilização de 277,68 € (duzentos e setenta e sete euros e sessenta e oito cêntimos); --------------------------------------------- A entidade solicitou isenção de pagamento relativamente à utilização supramencionada. ------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº. 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela utilização do Pavilhão

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Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria de Azóia, ao Grupo Desportivo de Pirescôxe, no valor total de 277,68 € (duzentos e setenta e sete euros e sessenta e oito cêntimos). (…)” --------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO CATORZE – PROPOSTA Nº 495/2014- SUBSCRITA PELO SR. VICE-PRESIDENTE, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DA SALA POLIVALENTE DA BIBLIOTECA MUNICIPAL JOSÉ SARAMAGO AO PARTIDO SOCIAL DEMOCRATA - CONCELHIA DE LOURES --------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- O PSD - Partido Social Democrata, concelhia de Loures, com o NIF 500 835 012, realizou uma iniciativa autárquica, no dia 2 de outubro de 2014, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal José Saramago, entre as 20H30 e as 00H00; ------------------------------------------------------------------------ A utilização da sala polivalente da Biblioteca Municipal José Saramago, prevê o pagamento por hora de 18,00 € (dezoito euros), IVA incluído à taxa legal em vigor; ------------------------------------------------------------------------ A ocupação teve a duração de três horas e trinta minutos, correspondendo a um valor total de 63,00 € (sessenta e três euros), com IVA incluído, à taxa legal em vigor. --------------------------------------------------- O PSD - Partido Social Democrático, concelhia de Loures, solicitou a isenção do pagamento relativo à utilização acima indicada. ------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Ao abrigo da alínea d) do ponto 9 do quadro normativo da Biblioteca Municipal José Saramago, em conjugação com a al. u) do nº 1 do artigo 33º do anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, a isenção do pagamento pela utilização do equipamento, ao PSD - Partido Social Democrata, concelhia de Loures, no valor total de 63,00 € (sessenta e três euros), com IVA incluído, à taxa legal em vigor. (…)” ----------------------

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO QUINZE – PROPOSTA Nº 496/2014- SUBSCRITA PELA SRA. VEREADORA MARIA EUGÉNIA COELHO, PARA APROVAR O CONTRATO DE PARCERIA A CELEBRAR COM A ARISCO - INSTITUIÇÃO PARA A PROMOÇÃO SOCIAL E DA SAÚDE, O MUNICÍPIO DE ODIVELAS E A FACULDADE DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA ----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- A ARISCO - Instituição para a Promoção Social e da Saúde, constituída em 1993, é uma I.P.S.S. vocacionada para o trabalho na área da Prevenção e Promoção Global da Saúde, cujos projetos visam o desenvolvimento pessoal e social, num contexto lúdico, com recurso a metodologias ativas. ---------------------------------------------------------------------- O Projeto Aventura na Cidade é um programa de desenvolvimento de competências sócio-emocionais, que fomenta a autonomia e a responsabilização. ------------------------------------------------------------------------- Este tem como objetivos aumentar os níveis de inclusão social, em crianças do 1º e 2º ciclo do ensino básico, promovendo o papel individual e coletivo na resolução de problemas ligados à fragilização do vínculo social e à expressão plena da responsabilidade cidadã. ------------------------ No âmbito do Programa Cidadania Ativa, o projeto prevê o estabelecimento de uma rede de parceria entre a ARISCO, as Câmaras Municipais de Loures e Odivelas e a Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. As autarquias funcionarão como elementos centrais da dinâmica criada, através do trabalho específico de formação e acompanhamento técnico de futuros aplicadores, reforçando o trabalho em rede e garantindo a sustentabilidade do Projeto. ----------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, nos termos da alínea o) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, aprovar a celebração do Contrato de parceria, em anexo, com a ARISCO –

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Instituição para a Promoção Social e da Saúde, Município de Odivelas e Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. (…)” --------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------“PROGRAMA CIDADANIA ATIVA ---------------------------- ----------------------------CONTRATO DE PARCERIA -------------------------------- ------------------------------------------Entre ------------------------------------------------- ----------ARISCO Instituição para a Promoção Social e da Saúde ------------- --------------------------------------------E ---------------------------------------------------- -------------------------------Município de Loures ---------------------------------------- -------------------------------------------E ---------------------------------------------------- -------------------------------Município de Odivelas ------------------------------------ --------------------------------------------E ---------------------------------------------------- --------------Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa--------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ÍNDICE: --------------------------------------------------------------------------------------- PREÂMBULO………………………………………………………….……….3 CAPÍTULO I - OBJETO, NATUREZA, OBJETIVOS E DIJRAÇÃO…….…3 CAPÍTULO II - ORÇAMENTO, PLANO E OUTRAS QUESTÕES FINANCEIRAS…………………………………………………….……………6 CAPÍTULO III - PROMOTOR E ENTIDADE(S) PARCEIRA(S)……….…..8 CAPÍTULO IV - ACOMPANHAMENTO E CONTROLO……………………9 CAPÍTULO V - VICISSITUDES CONTRATUAIS………………………….10 CAPÍTULO VI - INCUMPRIMENTO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS..12 -------------------------------------------------------------------------------------------------- IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES CONTRATANTES: ---------------------------- Entre: ------------------------------------------------------------------------------------------ 1. ARISCO - INSTITUIÇÃO PARA A PROMOÇÃO SOCIAL E DA

SAÚDE, associação sem fins lucrativos, pessoa coletiva n.º 503166650, com sede em Avenida João de Freitas Branco, n.º 14, Laveiras, 2760-073 Caxias, representada neste ato por Liliana Gonçalves Domingos e Joana Jorge de Carvalho, nas qualidades de Vice-Presidente e Vogal da Direção, respetivamente, e no uso de poderes legais para este ato, adiante designada por 1.ª Contratante ou Promotor; ---------------------------------------------------------------------------------

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E ------------------------------------------------------------------------------------------------ 2. MUNICÍPIO DE LOURES, entidade pública, pessoa coletiva n.º

501294996, com sede em Paços do Concelho - Praça da Liberdade, 2674-501 Loures, representada neste ato por Maria Eugénia Coelho, na qualidade de Vereadora da Educação da Câmara Municipal de Loures, e no uso de poderes legais para este ato, adiante designada por 2.ª Contratante ou Entidade Parceira; ---------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- E ------------------------------------------------------------------------------------------------ 3. MUNICÍPIO DE ODIVELAS, entidade pública, pessoa coletiva n.º

504293125, com sede em Rua Guilherme Gomes Fernandes - Quinta da Memória, 2675-372 Odivelas, representada neste ato por Susana Amador, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, e no uso de poderes legais para este ato, adiante designada por 3.ª Contratante ou Entidade Parceira; ---------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- E ------------------------------------------------------------------------------------------------ 4. FACULDADE DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA,

instituição pública, pessoa coletiva n.º 600083861 com sede em Alameda da Universidade, 1649-013 Lisboa, representada neste ato por Luís Curral, na qualidade de Diretor da Faculdade, e no uso de poderes legais para este ato, adiante designada por 4.ª Contratante ou Entidade Parceira. ----------------------------------------------------------------------

Em conjunto designadas por Partes ou Partes Contratantes.------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------PREÂMBULO ---------------------------------------- Considerando que: ------------------------------------------------------------------------ � A FCG celebrou em março de 2013 um acordo com o “Gabinete do

Mecanismo Financeiro da Associação Europeia de Comércio Livre”, com vista à implementação em Portugal de um Programa de Apoio a Organizações Não Governamentais (ONG), que mereceu a designação “Programa Cidadania Ativa”; ----------------------------------------

� O objetivo primordial do Programa é reforçar o desenvolvimento da Sociedade Civil e o seu contributo para a justiça social, a democracia e o desenvolvimento sustentável; -----------------------------------------------------

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� O Programa visa também estimular a constituição de parcerias entre as ONG portuguesas, e entre estas e entidades públicas ou privadas situadas em Portugal, nos demais Estados Beneficiários ou nos Estados Financiadores ou com organizações intergovernamentais;------

� O Programa aprovou um projeto cuja implementação exige a constituição de uma parceria entre várias entidades, solidariamente comprometidas na sua realização. -------------------------------------------------

É celebrado e reciprocamente aceite o presente Contrato de Parceria (adiante designado por Contrato) que se rege pelos termos e condições constantes das cláusulas seguintes e, subsidiariamente, pelas disposições legais aplicáveis: ---------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------CAPÍTULO I ------------------------------------------ -----------------OBJETO, NATUREZA, OBJETIVOS E DURAÇÃO -------------- --------------------------------------Cláusula Primeira ------------------------------------ ---------------------------------------(Objeto e Natureza) -------------------------------- 1. O presente Contrato tem, por objeto definir os termos e condições da

constituição de uma parceria entre o Promotor e a(s) Entidade(s) Parceira(s), assim como o complexo de direitos e obrigações que dessa Parceria resulta para cada uma das Partes Contratantes, tendo em vista a execução do projeto descrito na Cláusula Segunda (adiante designado por Projeto) no âmbito do Programa Cidadania Ativa (adiante designado por Programa). ------------------------------------------------

2. Com a celebração do presente Contrato não pretendem as Partes Contratantes constituir uma Sociedade ou qualquer outra entidade dotada de personalidade jurídica. --------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------Cláusula Segunda ------------------------------------ --------------------------------(Identificação do Projeto) -------------------------------- 1. O Projeto referido na cláusula anterior denomina-se: “Aventura na

Cidade”. ----------------------------------------------------------------------------------- 2. O Projeto insere-se no Domínio de Atuação seguinte do Programa:

“Promoção dos valores democráticos, incluindo a defesa dos Direitos Humanos, dos direitos das minorias e da luta contra as discriminações”. -------------------------------------------------------------------------

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3. O montante total do Projeto é de € 100.495,63 (cem mil, quatrocentos e noventa e cinco euros e sessenta e três cêntimos), sendo repartido por Entidades nos termos seguintes: ---------------------------------------------- a. ARISCO - € 100.495,63; ----------------------------------------------------------- b. Município de Loures - € 0; -------------------------------------------------------- c. Município de Odivelas - € 0; ------------------------------------------------------ d. Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa - € 0. --------------

4. Apenas serão objeto de financiamento do Programa as ações e despesas incorridas pelas Entidades tipificadas no n.º 1 do artigo 7.º e no artigo 16.º do Regulamento do Programa. -----------------------------------

5. As ações financiadas pelo Programa não devem gerar receitas durante a fase de execução do Projeto. -----------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------Cláusula Terceira ------------------------------------ -------------------------(Componentes e Ações a Desenvolver) -------------------- 1. Os objetivos a atingir nesta Parceria carecem do esforço conjunto e

concertado das capacidades complementares das Partes Contratantes que assumem a responsabilidade solidária pela execução integral do Projeto. ------------------------------------------------------------------------------------

2. Com vista a atingir os objetivos a que se propuseram, as Partes Contratantes acordam em desenvolver as componentes e ações previstas nos números seguintes, em parceria. --------------------------------

3. O Promotor obriga-se a desenvolver as componentes e ações seguintes: --------------------------------------------------------------------------------- a. Componente 1 - Desenvolvimento do material de suporte; -------------- b. Componente 2 - Formação; ------------------------------------------------------ c. Componente 3 – Aplicação; ------------------------------------------------------ d. As componentes e ações a prosseguir pelo Promotor correspondem

ao valor elegível de € 100.495,63 (cem mil quatrocentos e noventa e cinco euros e sessenta e três cêntimos); -------------------------------------

e. A comparticipação financeira do Programa que caberá ao Promotor será no máximo de € 89.441,11 (oitenta e nove mil, quatrocentos e quarenta e um euros e onze cêntimos). ---------------------------------------

4. A Entidade Parceira Segunda Contratante obriga-se a desenvolver os componentes e ações seguintes: ---------------------------------------------------

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a. Componente 2 - Formação; ------------------------------------------------------ b. Componente 3 - Aplicação. ------------------------------------------------------- c. As componentes e ações a prosseguir pela Segunda Contratante

correspondem ao valor elegível de € 0 (zero euros); ---------------------- d. A comparticipação financeira do Programa que caberá à Segunda

Contratante será no máximo de € 0 (zero euros). -------------------------- 5. A Entidade Parceira Terceira Contratante obriga-se a desenvolver as

componentes e ações seguintes: --------------------------------------------------- a. Componente 2 - Formação; ---------------------------------------------------------- b. Componente 3 – Aplicação; ---------------------------------------------------------- c. As componentes e ações a prosseguir pela Terceira Contratante

correspondem ao valor elegível de € 0 (zero euros); ------------------------- d. A comparticipação financeira do Programa que caberá à Terceira

Contratante será no máximo de € 0 (zero euros). ----------------------------- 6. A Entidade Parceira Quarta Contratante obriga-se a desenvolver as

componentes e ações seguintes: --------------------------------------------------- a. Componente 2 - Formação; ---------------------------------------------------------- b. Componente 3 - Aplicação; ---------------------------------------------------------- c. As componentes e ações a prosseguir pela quarta Contratante

correspondem ao valor elegível de € 0 (zero euros); ------------------------- d. A comparticipação financeira do Programa que caberá à Quarta

Contratante será no máximo de € 0 (zero euros). ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------Cláusula Quarta ------------------------------------------ ---------------------------------------(Duração) --------------------------------------------- 1. O presente Contrato vigorará pelo período de execução do Projeto

(compreendido entre outubro/2014 e março/2016) até à apresentação do relatório de seguimento do Projeto, se for caso disso, podendo ainda ser prorrogado se as Partes entenderem que há conveniência em manter a Parceria. -----------------------------------------------------------------

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, manter-se-ão os deveres, responsabilidades e obrigações das Partes Contratantes para com o Programa, nos termos e pelo período que vier a ser definido no respetivo Contrato de Financiamento. --------------------------------------------

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-----------------------------------------CAPÍTULO II --------------------------------------- ------ORÇAMENTO, PLANO E OUTRAS QUESTÕES FINANCEIRAS ------ ----------------------------------------Cláusula Quinta ------------------------------------ ----------------------------(Orçamento e Plano Financeiro) --------------------------- As Partes Contratantes obrigam-se a cumprir o orçamento discriminado, com o custo das componentes da Parceria, bem como o respetivo plano financeiro e os marcos de realização, nos termos definidos no Contrato de Financiamento do Projeto.----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------Cláusula Sexta ------------------------------------- -----------------------------(Contrapartidas Financeiras) ------------------------------- 1. As contrapartidas financeiras que competem às Partes Contratantes

para completarem o financiamento do projeto, em dinheiro ou espécie (nomeadamente através do trabalho voluntário até um máximo de 50% do valor da contrapartida necessária), são, de acordo com o plano financeiro, as seguintes: --------------------------------------------------------------

a. Promotor: € 11.054,52 (onze mil e cinquenta e quatro euros e cinquenta e dois cêntimos), sendo a contrapartida em trabalho voluntário, se for caso disso, até ao montante de € 5.308,80 (cinco mil, trezentos e oito euros e oitenta cêntimos); --------------------------------------

b. Entidade Parceira, Segunda Contratante: € 0 (zero euros), sendo a contrapartida em trabalho voluntário, se for caso disso, até ao montante de € 0 (zero euros); -------------------------------------------------------

c. Entidade Parceira, Terceira Contratante: € 0 (zero euros), sendo a contrapartida em trabalho voluntário, se for caso disso, até ao montante de € 0 (zero euros); -------------------------------------------------------

d. Entidade Parceira, Quarta Contratante: € 0 (zero euros), sendo a contrapartida em trabalho voluntário, se for caso disso, até ao montante de € 0 (zero euros). -------------------------------------------------------

2. Para o cálculo do valor hora do trabalho voluntário, para efeitos da contrapartida em espécie (quando for caso disso) é utilizada a seguinte fórmula: VHTV = (SMN x (1+TSU)) : 22 : 7; -------------------------

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Em que: -------------------------------------------------------------------------------------- VHTV = Valor hora do trabalho voluntário; ------------------------------------------ SMN = Salário mínimo nacional em vigor, acrescido, em fórmula, do valor das contribuições para a segurança social à taxa legal em vigor. 3. O depósito de contrapartidas financeiras será demonstrado pelo

extrato da conta bancária associada ao Projeto. ------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------Cláusula Sétima -------------------------------------- ------------------------------------(Custos Indiretos) -------------------------------------- 1. São elegíveis os custos indiretos ligados ao Projeto calculados por

uma das seguintes formas: ---------------------------------------------------------- a. Através do método da taxa forfetária até ao limite de 15% (quinze

por cento) dos custos diretos elegíveis do Projeto calculada com base em pró-rata do número de “horas/homem” alocados ao Projeto, comparado com o número total de “horas/homem” de cada Entidade Parceira e do Promotor. -----------------------------------------------------------

Ou --------------------------------------------------------------------------------------------- b. Através do método dos custos reais, segundo o qual são elegíveis

os custos indiretos ligados ao Projeto calculados pelo método dos custos gerais efetivamente incorridos e diretamente atribuíveis ao Projeto evidenciados através de um sistema de contabilidade analítica que os permita identificar e quantificar.----------------------------

2. Com base nos métodos referidos no número anterior, o montante máximo afeto aos custos indiretos e o método de cálculo para cada uma das partes contratantes distribuem-se da seguinte forma: ------------ a. Promotor: € 12.672,83 (doze mil, seiscentos e setenta e dois euros e

oitenta e três cêntimos), calculado segundo a metodologia definida na alínea a) do número anterior; ------------------------------------------------

b. Entidade Parceira, Segunda Contratante: € 0 (zero euros); ------------- c. Entidade Parceira, Terceira Contratante: € 0 (zero euros); -------------- d. Entidade Parceira, Quarta Contratante: € 0 (zero euros). ----------------

3. Cada uma das partes que optaram pelo método definido na alínea a) do n.º 1 desta cláusula obriga-se a justificar o montante e a

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percentagem a utilizar, de acordo com a metodologia detalhadamente publicitada no site do Programa - método dos custos estimados. ---------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------------Cláusula Oitava ----------------------------------- -----------------------------(Adiantamentos e Reembolsos) --------------------------- A(s) Entidade(s) Parceira(s) têm direito a adiantamentos e reembolsos de despesas, que deverão ser realizados pelo Promotor, tendo em consideração a percentagem dos trabalhos que tenham sido previamente distribuídos a essa(s) Entidade(s) Parceira(s) e os pagamentos que venham a ser efetuados pela FCG, através dos órgãos ou entidades competentes para o efeito, de acordo com as regras do Programa. --------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------Cláusula Nona --------------------------------------- -----------------------------------(Unidade Monetária) ----------------------------------- 1. As Partes Contratantes acordam que a unidade monetária da parceria

é o Euro. ---------------------------------------------------------------------------------- 2. A taxa do câmbio oficial (quando for caso disso) será a do último dia

útil do mês anterior ao da liquidação da despesa. ----------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------Cláusula Décima ------------------------------------- ----------------(Regras relativas ao Risco de Variações Cambiais) -------------- Os riscos cambiais serão suportados pelas Partes Contratantes que apresentarem despesas efetuadas em moeda estrangeira. -------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------------CAPÍTULO III ---------------------------------------- --------------------PROMOTOR E ENTIDADE(S) PARCEIRA(S) ----------------- --------------------------------Cláusula Décima Primeira ------------------------------- ------------------------------------------(Promotor) ----------------------------------------- 1. O líder da Parceria é o Promotor. -------------------------------------------------- 2. São competências do Promotor enquanto líder da Parceria: ---------------

a. A coordenação geral da Parceria; ---------------------------------------------- b. Submeter os pedidos de pagamento relativos aos custos elegíveis

da(s) Entidade(s) Parceira(s); ---------------------------------------------------- c. Transferir os montantes para a(s) Entidade(s) Parceira(s), utilizando

para o efeito a conta bancária dedicada ao Projeto; -----------------------

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d. Assegurar toda a interlocução com a Unidade de Gestão do Programa (UGP) sobre qualquer assunto relativo à execução de Projeto. ---------------------------------------------------------------------------------

3. A(s) Entidade(s) Parceira(s) concede(m) ao Promotor os poderes que, em cada caso, se mostrem necessários ao exercício das suas funções, mediante instrumento legal apropriado. ------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------Cláusula Décima Segunda ----------------------------- -------------------(Obrigações da(s) Entidade(s) Parceira(s)) ---------------------- Sem prejuízo das demais obrigações constantes deste Contrato, a(s) Entidade(s) Parceira(s) obriga(m)-se a: ---------------------------------------------- a. Iniciar, com o Promotor, a execução do Projeto no prazo máximo de 2

(dois) meses após a data de comunicação da decisão de financiamento, sob pena de a decisão de financiamento poder ser revogada; ---------------------------------------------------------------------------------

b. Executar pontual e diligentemente as componentes/ações do Projeto que sejam da sua competência, nos termos e condições constantes deste Contrato e seus Anexos e atingir as metas eu objetivos definidos no Projeto; --------------------------------------------------------------------------------

c. Cumprir atempadamente as obrigações legais, designadamente as fiscais e para com a segurança social a que esteja(m) vinculada(s); -----

d. Cumprir, quando aplicável, os normativos legais em matéria de contratação pública; --------------------------------------------------------------------

e. Fornecer, nos prazos estabelecidos, todos os elementos que lhe forem solicitados pelo Promotor ou por qualquer dos órgãos ou entidades competentes para acompanhamento, controlo e fiscalização da execução do Projeto; ------------------------------------------------------------------

f. Comunicar ao Promotor qualquer alteração ou ocorrência que ponha em causa os pressupostos relativos à aprovação do Projeto ou à sua execução; ---------------------------------------------------------------------------------

g. Manter a sua natureza jurídica assim corno as condições legais necessárias ao exercício da respetiva atividade; ------------------------------

h. Manter a contabilidade do Projeto organizada; --------------------------------- i. Não utilizar para outro fim ou, por qualquer modo, onerar o

financiamento, no todo ou em parte, que eventualmente lhe venha a

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ser atribuído, sem prévia autorização do Promotor e da FCG; ------------- j. Manter nas respetivas instalações dossier devidamente organizado,

com todos os documentos suscetíveis de comprovar informações e declarações prestadas no âmbito do Projeto, bem corno todos os documentos comprovativos da realização de despesas, sendo que este dossier deve ser mantido pelo prazo de quatro anos; ------------------

k. Garantir que em todos os originais dos documentos de despesa relativos ao Projeto deve ser aposto carimbo alusivo ao financiamento do Programa; ----------------------------------------------------------------------------

l. Assegurar a manutenção dos pressupostos que determinaram a concessão do financiamento; --------------------------------------------------------

m. Respeitar as normas relativas a informação e publicidade definidas para o Programa; -----------------------------------------------------------------------

n. Permitir o controlo e o acompanhamento nos termos definidos no Programa; --------------------------------------------------------------------------------

o. De um modo geral, garantir o cumprimento das obrigações assumidas pelo Promotor no contrato que vier a celebrar com a FCG, pelas quais são solidariamente responsáveis, reconhecendo a prevalência dessas disposições sobre as constantes dos contratos a celebrar entre si e/ou com terceiros, sem prejuízo do eventual direito de regresso entre as Partes Contratantes. -------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------CAPÍTULO IV ----------------------------------------- ---------------------ACOMPANHAMENTO E CONTROLO -------------------------- -------------------------------Cláusula Décima Terceira -------------------------------- -------------------(Acompanhamento e Controlo do Projeto) ----------------------- 1. A execução do Projeto é objeto de acompanhamento por parte do

Promotor que monitoriza a evolução do seu progresso e a realização de despesa, de modo a atingir as metas e os objetivos acordados. ------

2. O acompanhamento é feito através da análise dos relatórios de execução apresentados pela(s) Entidade(s) Parceira(s) ao Promotor, sem prejuízo dos contactos diretos que a UGP entenda por bem fazer, no sentido de identificar dificuldades e obstáculos à execução do Projeto e acordar medidas, ações ou ajustamentos que permitam um melhor desempenho e a consecução dos resultados contratados. -------

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3. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a(s) Entidade(s) Parceira(s) deve(m) colaborar na elaboração dos relatórios que o Promotor está obrigado a apresentar nos termos constantes do Contrato de Financiamento. ---------------------------------------------------------

4. O Projeto está sujeito, a todo o tempo, a ações de verificação financeira, física e técnica, por parte do Promotor ou, a instância deste, por parte da UGP. ----------------------------------------------------------------------

5. A verificação financeira do Projeto tem por base as despesas apresentadas pela(s) Entidade(s) Parceira(s) ao Promotor e visa confirmar: --------------------------------------------------------------------------------- a. A legalidade dos documentos de suporte registados nas

declarações de despesa; ---------------------------------------------------------- b. A conformidade das ações realizadas com o previsto na

candidatura; --------------------------------------------------------------------------- c. O cumprimento integral dos procedimentos de pagamento, incluindo

a comprovação dos fluxos financeiros, adequação da respetiva data e a validade dos documentos de quitação; -----------------------------------

d. A adequada contabilização das despesas do Projeto, de acordo com as normas contabilísticas aplicáveis; -------------------------------------------

e. A formalidade de aposição de carimbos nos comprovativos de despesa do Projeto, assim como o correto registo contabilístico das mesmas. -------------------------------------------------------------------------------

6. A verificação do Projeto pode ser feita em qualquer fase do processo pelo Promotor, no local ou por amostragem solicitada, ou sempre que se identifique uma ocorrência de verificação obrigatória ou quando existam dúvidas razoáveis sobre as circunstâncias da execução física ou financeira do Projeto. --------------------------------------------------------------

7. O Promotor e as Entidades Parceiras obrigam-se a permitir o acesso aos Auditores do Programa da UGP, ou de outras entidades que, nos termos legais ou regulamentares, sejam competentes para o efeito, nomeadamente as mencionadas no Capítulo Décimo do Regulamento de Implementação do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu 2009-2014, diretamente ou através de entidades por elas designadas. ------------------------------------------------------------------------------

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----------------------------------------CAPÍTULO V ---------------------------------------- -------------------------VICISSITUDES CONTRATUAIS ----------------------------- ----------------------------------Cláusula Décima Quarta ------------------------------- --------------------------(Casos Fortuitos e de Força Maior) ------------------------- 1. As obrigações decorrentes deste Contrato suspender-se-ão sempre

que o seu cumprimento seja impossibilitado por um motivo emergente de caso fortuito ou de força maior, nos termos legais, devendo a Parte que estiver impedida de cumprir as suas obrigações informar a outra Parte do facto, por escrito, no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, assim como da data prevista para regularização da situação fortuita ou de força maior. --------------------------------------------------------------------------

2. Para efeitos do disposto no número anterior, apenas se suspendem as obrigações contratuais que a Parte de todo não possa cumprir por motivo emergente de caso fortuito ou de força maior, mantendo-se inalteráveis e em pleno vigor as restantes obrigações. -----------------------

3. São casos de força maior aqueles que, não sendo previsíveis nem superáveis, produzem efeitos independentemente da vontade das Partes. Consideram-se nomeadamente casos de força maior: fenómenos ou desastres naturais, epidemias, restrições governamentais, guerras, revoluções, atos de pirataria ou de sabotagem, greves e ocupação de instalações fabris. -----------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------Cláusula Décima Quinta ------------------------------ (Cessão da Posição Contratual - Transmissão de Direitos e Obrigações) - 1. A cessão da posição contratual do Promotor e/eu da(s) Entidade(s)

Parceira(s) só pode ter lugar por motivos devidamente justificados e após autorização da FCG. -----------------------------------------------------------

2. A FCG pode, a qualquer momento, ceder a sua posição contratual a terceiro, mormente ao Gabinete do Mecanismo Financeiro da Associação Europeia de Comércio Livre ou à Pessoa ou Entidade que esta indicar, cessão para a qual o Promotor dá desde já o seu expresso e incondicional consentimento. ----------------------------------------

3. No caso de cessação do acordo entre o Gabinete do Mecanismo Financeiro da Associação Europeia de Comércio Livre e a FCG,

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independentemente da causa que lhe der origem, transmite-se automaticamente para aquele Gabinete ou para a Pessoa ou Entidade que este indicar, o complexo de direitos e obrigações da FCG que resultam do presente Contrato, ficando o Promotor obrigado perante essa Pessoa ou Entidade nos exatos termos em que o estava para com a FCG. ------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------Cláusula Décima Sexta ------------------------------------ -----------------------------(Alterações Contratuais) ------------------------------------ Este Contrato constitui o conjunto de termos e condições que as Partes Contratantes acordaram no que respeita às matérias de que o mesmo se ocupa, o qual não poderá ser alterado ou modificado senão por acordo escrito outorgado pelas Partes, na forma de Aditamento ao Presente Contrato, após conhecimento e prévio consentimento da FCG, pelos seus Órgãos ou Entidades competentes. ------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- ---------------------------------Cláusula Décima Sétima -------------------------------- ---------------------------------(Não Exercício de Direitos) ----------------------------- O não exercício (total ou parcial) por qualquer das Partes Contratantes dos direitos e faculdades emergentes deste contrato, em nenhum caso poderá significar renúncia a tais direitos ou faculdades ou acarretar a sua caducidade, pelo que os mesmos manter-se-ão válidos e eficazes não obstante o seu não exercício.----------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------Cláusula Décima Oitava --------------------------------- ----------------------(Invalidade ou Impossibilidade Contratual) -------------------- Se este Contrato vier a ser julgado nulo ou anulável, no todo ou em parte, ou impossível o seu cumprimento por disposição legal ou facto de terceiro, as Partes Contratantes obrigam-se a praticar todos os atos e a celebrar todos os acordos que se mostrem necessários para atingir o mesmo resultado, sem a verificação dos vícios que tenham determinado a nulidade ou a anulação do Contrato ou para tornarem possível o seu integral cumprimento. ---------------------------------------------------------------------

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-----------------------------------CAPÍTULO VI -------------------------------------------- -------------INCUMPRIMENTO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ------------- -----------------------------Cláusula Décima Nona -------------------------------------- ----------------------------------(Incumprimento) ------------------------------------------ 1. O incumprimento por Entidade(s) Parceira(s) das obrigações

emergentes do presente Contrato, que não seja corrigido no prazo de 15 (quinze) dias após interpelação escrita do Promotor nesse sentido, implica a suspensão de quaisquer pagamentos e a devolução pela(s) Entidade(s) Parceira(s) remissa(s) do(s) montante(s) do financiamento já recebido(s), a que acrescerão juros compensatórios calculados à taxa legal em vigor, contados desde a data de pagamento de cada parcela do financiamento e até ao prazo máximo de 30 (trinta) dias a contar da data da receção da notificação de resolução. ---------------------

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, aos incumprimentos pela(s) Entidade(s) Parceira(s) das obrigações emergentes do presente Contrato aplicam-se as regras de responsabilidade civil ou criminal. -----------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -----------------------------------Cláusula Vigésima -------------------------------------- ------------------------------(Legislação e Jurisdição) ---------------------------------- 1. Em tudo o que não estiver expressamente previsto, aplicar-se-ão as

disposições legais vigentes do ordenamento jurídico português, sem prejuízo das normas constantes dos Regulamentos de Implementação do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu 2009-2014 e da FCG que disciplinam o Programa.-------------------------------------------

2. As Partes Contratantes comprometem-se a explorar todas as possibilidades para chegarem a uma solução amigável no caso de surgirem diferendos sobre a interpretação ou aplicação do presente Contrato. ----------------------------------------------------------------------------------

3. Não sendo de todo possível uma solução amigável, as Partes Contratantes acordam em dirimir o litígio com recurso à arbitragem nos termos da Lei n.º 63/2011, de 14 de dezembro, de acordo com a seguinte convenção: ------------------------------------------------------------------- a. O tribunal arbitral será constituído por 3 (três) árbitros, sendo um

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escolhido pelo Promotor, outro pela(s) Entidade(s) Parceira(s), escolhendo estes dois árbitros o terceiro árbitro; ---------------------------

b. O tribunal arbitral decidirá segundo a equidade e sem recurso; -------- c. O tribunal arbitral funcionará em Lisboa salvo comum acordo dos

árbitros na escolha de outra localidade, em Portugal, para o funcionamento do tribunal arbitral, competindo aos árbitros definir as regras do respetivo processo. ----------------------------------------------------

d. No omisso aplicar-se-á a lei da arbitragem em vigor ao tempo em que o tribunal arbitral for constituído -------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- O presente Contrato é assinado em tantos exemplares originais quantas as Partes Contratantes, destinando-se cada um dos exemplares a cada uma das Partes. Para além disso, um outro original deverá ser assinado e reconhecido notarialmente e remetido à Fundação Calouste Gulbenkian para ser anexado ao Contrato de Financiamento do Projeto. (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: - -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, uma vez que nem na proposta, nem no documento em si, vem qualquer parecer técnico, gostaria de perguntar à senhora Vereadora Maria Eugénia Coelho, de que forma é que se pretende corporizar esta pareceria, no âmbito daquilo que são os serviços da Câmara. ---------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhora Vereadora, este projeto visa o desenvolvimento de competências pessoais e sociais, da criação de uma maior autoestima e de uma relação mais presente com o perigo e com algumas situações que podem pôr em causa o desenvolvimento harmonioso das crianças. ---------------------------------------- O Departamento de Educação desenvolverá este projeto, de acordo com o que está expresso no documento, em conjunto com os agrupamentos de escolas, que estão previamente visados desta situação e vamos

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estabelecer parcerias de trabalho e algumas formações e serão articulados e coordenados, também, com técnicos do Município. ------------ Quem desenvolve o projeto é a Associação ARISCO - Instituição para a Promoção Social e da Saúde, que assume a responsabilidade dos custos e da presença mais constante dentro das escolas. Quem articula com as crianças do primeiro e segundo ciclo, de acordo com o que está expresso nos documentos, são os senhores professores e os técnicos do Departamento de Educação, que farão a ponte entre as várias participações. ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhora Vereadora, agradeço a sua informação que era a que faltava para complementar a proposta. ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --------------------------------------------------------------------------------------------------

PONTO DEZASSEIS – PROPOSTA Nº 497/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A AFETAÇÃO AO DOMÍNIO PÚBLICO MUNICIPAL DA PROPRIEDADE SITA NO BAIRRO PORTELA DA AZÓIA, FREGUESIA DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE SANTA IRIA DE AZÓIA, SÃO JOÃO DA TALHA E BOBADELA ---------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- Face às características do processo de reconversão do Bairro da Portela da Azóia, freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela (que assume a forma de operação de loteamento da iniciativa do Município sem o apoio das administrações conjuntas / reconversão urbanística de Unidades de Gestão Territorial), foi analisada tecnicamente a oportunidade de integração de várias parcelas de terreno no domínio municipal, em momento prévio à emissão do loteamento. ------------------------------------------------------------------------------ Tais parcelas de terreno, a afetar a espaços verdes públicos, equipamentos de utilização coletiva e infraestruturas viárias - são objeto

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de declarações de cedência a título gratuito, ao Município, emitidas pelos proprietários. -------------------------------------------------------------------------------- É pretendido assegurar a possibilidade de uso, desde já, de tais parcelas, tendo em conta a complexidade do tratamento urbanístico do Bairro em que se integram.-------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- que, ao abrigo do disposto no artigo 23º, n.º 2, alínea n) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro e artigo 55º do Regulamento Municipal para a Reconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal e artigo 31º e seguintes da Lei n.º 91/95, de 2 de setembro, a Câmara Municipal delibere afectar ao domínio público municipal a propriedade a seguir identificada integrante do Bairro Portela da Azóia, freguesia da União das Freguesias de Santa Iría de Azóia, São João da Talha e Bobadela: --------

(…)” --------------------------------------------------------------------------------------------

Prédio sito no Bairro da Portela da Azóia, freguesia da União das Freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela

Quadro síntese da propriedade a integrar no domínio público municipal em sequência da emissão de declaração de cedência pelos

respetivos proprietários e previamente à data da emissão do alvará de licença de loteamento.

N.º

Unidade

de

Gestão

Territorial

Proprietário

s

Declarant

es

Data das

declaraçõ

es de

cedência

Ficha

Predial

Artigo

Matricial

averbado

à ficha

predial

Área do Prédio

Confrontaçõ

es

Valor

atribuído às

parcelas do

terreno

Avos Metros

²

Rústico Urbano

16

Augusto

Gabriel

Alves

Freire

Augusto

Gabriel

Alves

Freire c.c.

Anabela

Costa

Antunes

Alves

Freire

01.10.201

4

2166 13-B

(parte)

----------

------ 280

Norte: Rua

Chãos de

Santo

Amaro

Sul: Rafael

Gonçalves

Lopes

Nascente:

Augusto

Gabriel

€ 24.080,00

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--- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DEZASSETE – PROPOSTA Nº 498/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO PELA UTILIZAÇÃO DO PAVILHÃO JOSÉ GOUVEIA À COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO BAIRRO DA CASTELHANA ------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- - A Comissão de Administração Conjunta do bairro da Castelhana, sediada em São João da Talha, União de freguesias de Santa Iria de Azóia, São João da Talha e Bobadela, com o NIF 901 004 090, realizou no dia 19 de outubro de 2014, uma Assembleia de Proprietários, no Pavilhão José Gouveia; ------------------------------------------------------------------ A utilização do Pavilhão José Gouveia, prevê o pagamento por hora, no período diurno, de 28,02€ (vinte e oito euros e dois cêntimos) e no período noturno, de 33,47€ (trinta e três euros e quarenta e sete cêntimos), IVA não incluído; ------------------------------------------------------------ A ocupação teve a duração de 13 horas, correspondendo a um valor de 478,20€ (quatrocentos setenta e oito euros e vinte cêntimos), com IVA incluído, à taxa legal em vigor. --------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - Ao abrigo do artigo 12º do regulamento de cedência e utilização do

Pavilhão José Gouveia em conjugação com alínea u) do nº1 do artigo 33º da Lei nº. 75/2013, de 12 setembro, a isenção de pagamento pela referida utilização, à Comissão de Administração Conjunta do bairro da Castelhana, no valor total de 478,20€ (quatrocentos setenta e oito euros e vinte cêntimos), IVA incluído à taxa legal em vigor. (…)” ---------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. ---------------------------------------------------

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PONTO DEZOITO – PROPOSTA Nº 499/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A CONCESSÃO, A TÍTULO PRECÁRIO, DE AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO PARA ESTABELECIMENTO DESTINADO A BEBIDAS ------------------------ (PROC. Nº 61.537/D/OR - MARTA ALEXANDRA PINTO FURTADO) ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - as informações técnicas a folhas 136, 136A e 138, e o meu despacho a folhas 139. ----------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para

deliberar sobre: ------------------------------------------------------------------------- 1. Concessão a título precário de uma autorização de funcionamento

para o estabelecimento destinado a bebidas. ------------------------------- Nos termos do artº 28º do Regulamento Municipal das Áreas Urbanas de Génese Ilegal. (…)” ------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO DEZANOVE – PROPOSTA Nº 500/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR O INÍCIO, TIPO E PEÇAS DO PROCEDIMENTO PARA A AQUISIÇÃO DE APÓLICES DE SEGURO ----------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que: ----------------------------------------------------------------------- 1- O Gabinete do Património Imobiliário (GPI), através da informação n.º 11/GPI/SPMS/FP/2014, Gesdoc E/31463/2014, e diversos emails subsequentes, e pelas razões constantes de tais documentos, veio dar conta da necessidade de instrução e lançamento de procedimento aquisitivo tendente à celebração de um contrato de “Aquisição de Apólices de Seguro”, diretamente a Seguradores, pelo período de 17 meses, uma vez que o contrato em execução com o mesmo objeto tem o seu termo estabelecido para o último dia do mês de fevereiro de 2015; ----

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2- A fixação do período de vigência contratual em 17 meses decorre do propósito de fazer coincidir o termo do contrato de seguros do Município de Loures com o termo do contrato de seguros dos SIMAR em ordem a criar condições para ulterior lançamento de concurso público para celebração de contrato com o mesmo objeto, sob a forma de agrupamento das entidades referidas, tendo em vista os efeitos de escala que se estimam ocorrer mediante uma contratação nessa modalidade, designadamente os efeitos económicos favoráveis para ambas as entidades. ---------------------------------------------------------------------- 3- Com vista a materializar a dita solicitação do GPI, foram elaboradas as peças do procedimento para aquisição dos referidos serviços, a saber, o Programa do Concurso e o Caderno de Encargos e foi igualmente elaborada a Proposta para Autorização de Início e Tipo de Procedimento (…); -------------------------------------------------------------------------------------------- 4- Nos termos da regra geral de escolha do procedimento, prevista no artigo 18.º do Código dos Contratos Públicos, bem como do valor máximo do benefício económico que pode ser obtido pelo adjudicatário com a execução do contrato a celebrar, estimando-se que o preço global da carteira de seguros, para os 17 meses, seja na ordem dos €739.204,69 (setecentos e trinta e nove mil duzentos e quatro euros e sessenta e nove cêntimos), montante estabelecido como preço base do procedimento, se mostra adequado adotar o procedimento do tipo concurso público com anúncio no Jornal Oficial da União Europeia, tudo em conformidade com o previsto no artigo 16.º n.º 1, alínea b), artigo 17.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos; ------------- 5- O órgão competente para contratar, face ao valor estimado do benefício económico que pode ser obtido pelo adjudicatário com a execução de todas as prestações que constituem o objeto do contrato a celebrar, é a Câmara Municipal de Loures; ----------------------------------------- 6- A despesa municipal será suportada através das rubricas 020201 / 010309 2013 A 34 e 020105 / 020212 2013 A 31 e os respetivos efeitos financeiros produzir-se-ão nos anos de 2015 e 2016; --------------------------- Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Loures delibere aprovar: ---------------------------------------------------------------------------------------

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1- A proposta de autorização para início e tipo de procedimento, o programa do concurso e o caderno de encargos, (…), com vista à celebração de um contrato de “Aquisição de Apólices de Seguro”, diretamente a seguradores, pelo período de 17 meses, com início previsto para o dia 1 de março de 2015, procedimento esse que terá a natureza de concurso público, com publicitação no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, em conformidade, designadamente, com o previsto no artigo 16.º n.º 1, alínea b), artigos 17.º, 18.º e 20.º, n.º 1, alínea b), todos do Código dos Contratos Públicos; (…)” --------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: - -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este ponto, e da análise que tivemos a oportunidade de efetuar, parece-nos que existem aqui algumas alterações para as quais gostaríamos de deixar aqui o alerta como, por exemplo, a redução em algumas áreas de acidentes pessoais, nomeadamente, de autarcas. ------ Também, relativamente a modalidades desportivas que estavam cobertas e deixaram de o estar e, ainda, em relação ao ramo de proteção aos bombeiros voluntários. ------------------------------------------------------------ Não sei se terá sido algum lapso ou o que é que se terá verificado. -------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, o que se fez relativamente a esta apólice e ao conjunto de riscos que se propõe que venham a ser cobertos, é a sua adequação, o mais possível, à realidade que nos foi transmitida. ---------------------------------------------------- Portanto, não existe nenhuma redução relativamente ao risco. Relativamente aos bombeiros, pelo contrário, houve um aumento de pessoas e de cobertura.----------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, só para complementar o que o senhor Vereador António Pombinho disse, dizer que este assunto foi debatido com os bombeiros e, inclusive, existe um

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aumento de valores e de pessoas que incorporou as propostas dos bombeiros. ---------------------------------------------------------------------------------- Uma das reclamações das Associações de Bombeiros, que foram justas, era de que queriam participar na definição destas carteiras de seguros referentes à sua atividade. Iniciámos esse processo que, pelos vistos, anteriormente não era cumprido. ---------------------------------------------------- Senhor Vereador António Pombinho peço desculpa por o ter interrompido, pode completar. --------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Foi exatamente isso. Nomeadamente, há, também, relativamente aos bombeiros e à questão dos seus acidentes pessoais, uma nova legislação entretanto publicada em dois mil e catorze, que levou à alteração dos próprios capitais seguros. ------------------------------------------------------------------------------------ Há, ainda, novas coberturas relativamente aos acidentes pessoais para os alunos das creches, para o banco de voluntariado, relativamente também a máquinas. A questão foi exatamente essa, foi adaptar. Não há nenhuma “revolução” na questão dos seguros. Como é óbvio, foi adaptar à realidade e às necessidades concretas que foram detetadas e não, qualquer redução monetária. ---------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, a informação que o senhor Vereador agora nos prestou, de facto, ajuda na nossa interpretação, mas para além da questão dos bombeiros, tínhamos também aqui o seguro de acidentes pessoais de utentes de espaços e/ou instalações desportivas, recreativas e culturais municipais, em que se verifica aqui um decréscimo das coberturas, nomeadamente, lesões corporais decorrentes de BTT, escalada e skate, que são modalidades que estão em subida no atual contexto desportivo. Retiraram a reconstituição cosmética, trabalhos de estomatologia consequência de acidente, também foi retirado. --------------------------------------------------------- Em relação ao dos autarcas, ficou falecimento simultâneo de pessoa segura e cônjuge, busca e salvamento, readaptação de habitação, modificação de veículo, paraplegia, tetraplegia, bens pessoais, indemnização a favor de terceiro, reconstituição cosmética e tratamento

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de estomatologia consequência de acidente. Se já tínhamos mais, porque é que agora temos menos, provavelmente sem grandes acréscimos no prémio. ------------------------------------------------------------------- Deixo este alerta, embora, eventualmente, já seja um pouco tarde. -------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Repito que foi feita a adaptação à realidade e aos riscos. Relativamente a outros equipamentos, foi ajustada de acordo com os elementos que os serviços nos deram. Como responsável da área dos seguros, sou eu que apresento a proposta, mas há aqui um conjunto de informações que são provenientes dos vários serviços, como é óbvio. --------------------------------- Senhora Vereadora, nada mais tenho a acrescentar sobre este assunto. ------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Ficaram registadas as questões. ----- ------------------------------------------------------------------------------------------------- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO VINTE – PROPOSTA Nº 501/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR ANTÓNIO POMBINHO, PARA APROVAR A TRANSFERÊNCIA DE VERBA À ASSOCIAÇÃO PARA O ENSINO PROFISSIONAL EM TRANSPORTES E LOGÍSTICA --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando que ----------------------------------------------------------------------- : 1. O Município de Loures é desde 1993 um dos associados da

Associação para o Ensino Profissional em Transportes e Logística (adiante designado, abreviadamente, por AEPTL), reconhecendo o seu papel relevante ao nível da qualificação de jovens e adultos, nomeadamente através da sua oferta educativa de ensino secundário e básico, de dupla certificação escolar e profissional; ------------------------

2. A AEPTL tem desenvolvido um projeto educativo assente num modelo de atuação próximo das necessidades reais das empresas e do mercado de trabalho, com uma oferta diversificada, de cursos

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profissionais: transportes, informática, turismo, apoio à infância e psicossocial; -----------------------------------------------------------------------------

3. A formação preconizada pela AEPTL assenta num ensino de qualidade, tendo como objetivos a aquisição de competências para o desenvolvimento pessoal e a integração profissional; -----------------------

4. A AEPTL como outras escolas profissionais do país, enfrentam um desinvestimento por parte do Ministério da Educação, ao nível dos recursos humanos, técnicos e financeiro; ----------------------------------------

5. O equilíbrio financeiro da AEPTL durante o ano de 2014, tem dependido do apoio do Município de Loures, importando salientar os seguintes constrangimentos: -------------------------------------------------------- • A inexistência de cumprimento dos prazos por parte do Ministério da

Educação, respeitante aos apoios para a atividade do ensino profissional; ---------------------------------------------------------------------------

• O atraso nos pagamentos das comparticipações suportadas pela Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, relativas aos saldos das turmas do 3º ano do ensino profissional; --------------------------------

• Os compromissos financeiros assumidos pela AEPTL até ao final de novembro de 2014, no valor total de 37.742,49€ relativos a obrigações bancárias, impostos, vencimentos, professores externos, fornecedores, diversos (anexo1), tais como: --------------------------------- - obrigações bancárias (6.500,00 €) -------------------------------------------- - impostos (6.221,25€) ------------------------------------------------------------- - vencimentos (20.300,00 €) ----------------------------------------------------- - professores externos (901,13€) ------------------------------------------------ - fornecedores (3.520,11 €) ------------------------------------------------------- - diversos (300,00 €) ----------------------------------------------------------------

6. O nível de endividamento estrutural da AEPTL, resultou da construção das novas instalações e da não realização do apoio acordado com o Município de Loures em 2006, no valor de 600.000,00€ (anexo2); -------

7. É firme vontade da Autarquia, apoiar o funcionamento da AEPTL, reconhecendo o seu contributo na formação e qualificação de quadros especializados para o mercado de trabalho local e nacional; ---------------

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8. É firme vontade da Autarquia, apoiar este período de dificuldade financeira da AEPTL, no sentido de cumprir com os compromissos e obrigações existentes; ----------------------------------------------------------------

9. É firme vontade da Autarquia, face à situação atual da AEPTL, promover um maior envolvimento dos associados (Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias - ANTRAM e Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações - FECTRANS) no sentido de se definir uma nova estratégia para a atividade e funcionamento desta escola profissional, nomeadamente na Direção da Associação, a qual terá reflexos nas deliberações da Assembleia Geral ordinária, ainda durante o ano de 2014. ---------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- Que a Câmara Municipal de Loures delibere, ao abrigo da alínea o) do n.º 1 do artigo 33 da Lei 75/2013 de 12 de setembro, conceder um apoio financeiro de 30.000,00€ à Associação para o Ensino Profissional em Transportes e Logística.------------------------------------------------------------------ (…) Proposta de cabimento n.º 2952/2014------------------------------------------ Valor cabimentado 30.000,00€” -------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: - -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADORA, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, relativamente a este assunto, que já tivemos a oportunidade de discutir em anteriores reuniões, tivemos também a oportunidade de dar boa nota da intenção de não fugir às responsabilidades da anterior administração, contudo, deixei alguns pedidos, aquando da discussão, em nove de julho, que nos demonstrassem as evidências, no que toca às exigências à tutela e, relativamente ao Instituto de Formação Profissional, formas de pressão, dando o Município boa nota da situação financeira do Instituto Profissional de Transportes que, caso não tenha outros apoios, poderá ter uma situação complicada num futuro próximo. -------------------------------

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Por outro lado, relativamente ao terreno municipal que lhes foi cedido, também solicitei que os serviços efetuassem uma nova avaliação do mesmo, considerando e reconhecendo que, eventualmente, a avaliação tinha sido demasiado elevada. -------------------------------------------------------- Portanto, uma vez que a proposta não refere estes elementos, gostaria de saber se já houve alguma evolução. --------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. ANTÓNIO POMBINHO: Senhora Vereadora, temos estado a acompanhar a atividade do Instituto Profissional de Transportes de uma forma pró-ativa e responsável, em simultâneo. ------------------------ Gostava de partilhar com a Câmara Municipal duas questões: por um lado, as questões relativas à tutela, ou seja, é verdade que, relativamente ao ensino profissional e à formação, tem havido uma menor atenção e uma desresponsabilização por parte da Administração Central que tem tido reflexos na capacidade de captação de receitas por parte do Instituto Profissional de Transportes. ------------------------------------------------------------ Outra, é o fim dos cursos de educação/formação, a ausência de financiamentos relativamente aos cursos vocacionais, o fim do centro de novas oportunidades e o atraso substancial no financiamento do centro de qualificação e ensino profissional, em que o Instituto Profissional de Transportes já foi reconhecido, mas que tarda em haver regulamentação, e o início da atividade deste centro, tem levado a uma dificuldade crescente de acesso a receitas por parte do Instituto Profissional de Transportes, com reflexos óbvios, quer em relação à sua situação económica e financeira, quer, também, o que é mais grave, à sua situação de tesouraria. ------------------------------------------------------------------- Há ainda questões internas, relativamente ao funcionamento do Instituto Profissional de Transportes que não nos têm tranquilizado. O Instituto Profissional de Transportes acabou por ir atrás da tentativa de encontrar oportunidades pontuais para obter receitas e tentar dar respostas às necessidades de custear a sua estrutura, em relação aos seus associados que são, como sabemos, uma associação empresarial, uma federação de sindicados e o Município e perdeu a sua matriz estratégica, relativamente ao seu sector de atividade, que foi constituída para ser uma resposta de excelência na área dos transportes e da logística e,

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cada vez menos, o tem sido, para dar cursos. Foi um pouco isto que foi acontecendo. ------------------------------------------------------------------------------- Perante esta avaliação, decidimos que esta situação não podia continuar, onde o Instituto Profissional de Transportes ia sobrevivendo, até ao dia em que a Câmara Municipal decida acabar com os financiamentos e o referido Instituto acabe por fechar de seguida. ------------------------------------ Hoje mesmo tive uma reunião com o senhor Presidente da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias e com o senhor coordenador da Federação dos Sindicatos, em que estivemos globalmente de acordo, sobre a necessidade de recentrar as opções estratégicas do Instituto Profissional de Transportes e o cerne da sua atividade. Nesse sentido, decidimos formalizar esse acordo e teremos nova reunião ao final da tarde da próxima terça-feira. Terei, ainda, uma reunião com os bancos na quarta-feira de manhã, com a presença do senhor Presidente da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias, com o senhor coordenador da Federação dos Sindicatos e com a Direção do Instituto Profissional de Transportes, no sentido de consolidar a situação financeira, relativamente às operações que estão em curso com os bancos e teremos, ainda, no final deste mês, princípio de dezembro, uma assembleia geral que formalizará este acordo e tomará as suas decisões. --------------------------------------------- Dizer ainda, que consideramos que se esgotou o modelo de gestão do Instituto Profissional de Transportes. Não estamos de acordo que os diretores executivos tenham também capacidade de decisão formal e serem eles próprios a definirem a estratégia e, depois, a executá-la e a fiscalizá-la. Isso não funciona, portanto, haverá eleições para os órgãos sociais no Instituto Profissional de Transportes no final do mês e a direção será constituída por um representante a nomear por parte da Direção da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias, por um representante da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações e, por parte da Câmara Municipal, continuará a Drª Carla Cruz, porque não tem funções executivas no Instituto Profissional de Transportes. ------------------------------ Dentro de um mês, conto trazer a esta Câmara, as deliberações da Assembleia Geral, no sentido de que é minha firme vontade e das

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restantes entidades, recentrar a atividade do Instituto Profissional de Transportes e voltar a dar-lhe o caminho que perdeu. --------------------------- Por último, dizer que este subsídio que trazemos hoje à Câmara é fundamental, uma vez que estamos a entrar em incumprimento com os bancos e com salários em atraso, e estes trinta mil euros vão colmatar essa situação e eu nunca mais trarei a esta Câmara nenhum subsídio para o Instituto Profissional de Transportes, sem que este quadro estratégico esteja definido. ------------------------------------------------------------- Dizer ainda que, pode, eventualmente, ser necessário algum esforço associado, mas isso será definido nesse próprio quadro estratégico e é nessa base que as coisas passarão a ser de futuro. ----------------------------- Quanto à questão do terreno, ela está a ser ultimada. Numa primeira tentativa de avaliação havia algumas incorreções, foi devolvida no sentido de ser melhor avaliada, não posso precisar uma data, no entanto, está a ser ultimada e, a curto prazo, a situação estará resolvida. ------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO VINTE E UM – PROPOSTA Nº 502/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE TAXAS --------------------------------------------------------------- (PROCº 60.243/LA/E/PE - CORPO NACIONAL DE ESCUTAS - AGRUPAMENTO 582) ------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - as informações técnicas e o meu despacho a folhas 448. ------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para

deliberar a isenção do pagamento das taxas, no valor de 1.011,33€ (Mil e onze Euros e trinta e três cêntimos, relativo ao processo nº 60.243/LA/E/PE em nome de Corpo Nacional de Escutas –

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Agrupamento 582, sito na localidade de Urbanização jardins do Cristo Rei, freguesia de União das Freguesias de Moscavide e Portela. (…)” --

-------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO VINTE E DOIS – PROPOSTA Nº 503/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A RECEÇÃO DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO ----------------------------------- (PROCº 13.641/L/OR - FERNANDO RIBEIRO VALÉRIO E OUTRO) ------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - a informação técnica e o meu despacho a folhas 1755. ---------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção definitiva das obras de urbanização, titulado pelo Alvará de Licença de Loteamento e de Obras de Urbanização nº 2/2011 (…)” -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO VINTE E TRÊS – PROPOSTA Nº 504/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A RECEÇÃO PROVISÓRIA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO E A REDUÇÃO DA CAUÇÃO ------------------------------------------------------------------------------------- (PROCº 50.446/LA/L/N - IRMÃOS MOTA, LDA) ---------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - a informação técnica e o meu despacho a folhas 1125. ---------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção provisória das obras de urbanização, e á redução da

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caução, no valor de 32.602,45€, (trinta e dois mil seiscentos e dois Euros e quarenta e cinco cêntimos) (…)” -------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO VINTE E QUATRO – PROPOSTA Nº 505/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A RECEÇÃO DEFINITIVA DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO ----------------------------------- (PROCº 49.358/LA/L - ADMINISTRAÇÃO CONJUNTA DO BAIRRO DA FIGUEIRA) ----------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - a informação técnica e o meu despacho a folhas 1363. ---------------------- Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a receção definitiva das obras de urbanização, titulado pelo Alvará de Licença de Loteamento e de Obras de Urbanização nº 04/2008, relativo ao processo 49.358/LA/L, em nome de Administração Conjunta do Bairro da Figueira, sito em Casal da Figueira, lugar de Bobadela, Freguesia de União de Freguesias de Santa Iria da Azoia, São João da Talha e Bobadela. (…)” ------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA POR UNANIMIDADE. --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO VINTE E CINCO – PROPOSTA Nº 506/2014- SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR O RELATÓRIO DE PONDERAÇÃO DA CONSULTA PÚBLICA, REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL, BEM COMO A ABERTURA DE NOVO PERÍODO DE DISCUSSÃO PÚBLICA -------------------------------------

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--- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: - -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhores Vereadores, a matéria em relação a este assunto é de tal forma densa que pensamos que seria melhor manter o assunto em Ordem do Dia, alargando assim o período para que os senhores Vereadores possam analisar melhor o documento. Ainda esta semana, esta proposta e este relatório de ponderação, serão distribuídos em “CD” aos senhores Vereadores, para que possamos, na próxima reunião de Câmara, fazer uma análise mais adequada e mais atempada, sobre este tão importante documento de gestão territorial. ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores este documento vinha já a “queimar os prazos” e sendo o documento que é, entendemos ultimar o que faltava fazer. -------------------------------------------- Assim, o documento será distribuído antes da próxima Ordem do Dia, de forma a alargar o tempo para que os senhores Vereadores o possam apreciar. -------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- ESTE PONTO, POR SOLICITAÇÃO DO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, QUE MERECEU A CONCORDÂNCIA DA CÂMARA, MANTEM-SE AGENDADO A FIM DE SER ANALISADO EM PRÓXIMA REUNIÃO DE CÂMARA. ------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- PONTO VINTE E SEIS – PROPOSTA Nº 507/2014 – SUBSCRITA PELO SR. VEREADOR TIAGO MATIAS, PARA APROVAR A ADMISSÃO DO PEDIDO DE COMUNICAÇÃO PRÉVIA DE AMPLIAÇÃO E ALTERAÇÃO EM OBRA ------------------------------------------------------------------------------------ (PROCº 59.977/CP/E/PE – IMOCOLUMBIA, SOCIEDADE IMOBILIÁRIA, LDA.) ------------------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- “Considerando: ----------------------------------------------------------------------------- - a informação técnica e o meu despacho a folhas 1519. ----------------------

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Tenho a honra de propor: ---------------------------------------------------------------- - que o presente processo seja remetido a Reunião de Câmara para deliberar a admissão do pedido de comunicação prévia de ampliação e alteração em obra (…)” ------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Sobre o referido assunto, foram proferidas as seguintes intervenções: - -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhores Vereadores, agradeço a vossa disponibilidade em aceitar este ponto. Trata-se de uma pequena alteração no decurso de uma obra já realizada, em que acresce, em termos de área, em quarenta e oito, vírgula quarenta e três metros quadrados, do alvará de loteamento. Cumpre o limite máximo de três por cento, que pode ocorrer durante o decurso da obra. ----------------------------- O interessado fez chegar aos serviços da Câmara um pedido especial para a necessidade urgente da emissão das licenças de utilização até ao final do mês, pelo que, e dada a simples questão de apreciação se enquadrar nos parâmetros urbanísticos legais para o efeito, deixo à consideração dos senhores Vereadores a aprovação desta proposta. ------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Vereador, como, obviamente, não tivemos tempo para conseguir identificar o local exato, gostaria de saber qual é a localização. ---------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhor Vereador, trata-se do lote vinte e oito, da segunda fase da urbanização “Jardins do Cristo Rei” e é um daqueles lotes que está praticamente construído. --------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Vereador, era precisamente isso que queria saber, se era da primeira ou segunda fase da urbanização. ---------------------------------------------------------------------------- Gostaria, no entanto, de colocar ainda, outra questão: tendo em conta o histórico, foi questionada a Associação de Moradores da Urbanização dos “Jardins do Cristo Rei”, em relação a este assunto em concreto? Tanto quanto julgo saber, existe um conjunto de exigências da própria

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associação de moradores em relação à segunda fase dos “Jardins do Cristo Rei” e se as reclamações que a própria associação de moradores e até alguns residentes desta urbanização têm feito, tem a ver com este lote em concreto. --------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhor Vereador, penso que este processo não tem a ver com o cerne das reclamações da urbanização “Jardins do Cristo Rei”, no entanto, não tenho condições de lhe garantir isso. -------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Neste caso em concreto, e dada a pequena alteração, não está estabelecido que tenha que ser consultada a Associação de moradores. Legalmente não é obrigatório, uma vez que é uma alteração mínima no decurso da obra. Em sede de emissão do alvará de loteamento, sim, foi consultada a Associação. ------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. RICARDO LIMA: Senhor Presidente, deixe-me dizer-lhe que também existiu uma segunda fase no Plano Diretor Municipal que também não era obrigatória. Aqui também não era obrigatório, no entanto, tendo em conta o histórico em relação àquela associação e às reclamações que se têm vindo a desenvolver em relação àquela urbanização, nomeadamente, à segunda fase e à questão da construção do centro de dia e do lar de idosos, deveria, na minha opinião, ser auscultada em relação a esta matéria. ----------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. FERNANDO DA COSTA: Senhor Presidente, estes três por cento é na construção de um prédio e conforme está dentro do limite máximo do loteamento e está conforme o limite máximo de ocupação do Plano Diretor Municipal, porque eu tenho a ideia que os três por cento, é uma regra do Regulamento Geral das Edificações Urbanas. Mas os três por cento não podem ultrapassar o que está previsto em Plano Diretor Municipal. Porque basta meio por cento para perdermos o mandato. Portanto, só pergunto se a conformidade está bem segura. ------

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A VEREADORA, SRA. SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador Tiago Matias, como não tivemos tempo de analisar este assunto, agradeço que nos clarifique em que é que se consubstancia esta alteração. ---------------------- Relativamente ao índice de construção, aumenta, mas ainda fica aquém do limite máximo. Certo? Estamos a falar de zero quarenta e quatro, limite máximo zero vírgula sete, de acordo com o Plano Diretor Municipal. Portanto, responde à questão colocada pelo Vereador Fernando da Costa. Ou seja, essa salvaguarda temo-la. ----------------------------------------- Ainda não percebi concretamente em relação aos prédios, há o acréscimo de mais um piso? ------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Senhora Vereadora, resumidamente, no início da informação há a redução do número de fogos de vinte e um para vinte e a alteração das tipologias do edifício. ----- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhores Vereadores, como temos intervenções do público, vou dar a palavra ao público. Entretanto o senhor Vereador Tiago Matias vai procurar esclarecer esta questão durante este período. --------------------------------------------------------------------- Penso que todos os senhores Vereadores aceitam esta alteração da Ordem do Dia. ------------------------------------------------------------------------------ -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Eram dezassete horas e quinze minutos quando foi aberto o período de intervenção ao público. --------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- C) INTERVENÇÃO DO PÚBLICO --------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- - Usou da palavra a munícipe, senhora Eulália Gracinda Neto Barbosa, residente em Moscavide, em representação da CURPIM – Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide, alertando para a atual e futura situação da Instituição que, neste momento, se encontra na iminência de perder os acordos de cooperação existentes, nomeadamente, com a Segurança Social. Questionou, ainda, qual a posição da Câmara em relação a esta situação. ---------------------------------

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--- Sobre a intervenção do público, foram proferidas as seguintes intervenções. ------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADOR, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: De facto, há um problema, já há alguns meses, entre a Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide e a União de Freguesias de Moscavide. Mas, talvez possamos fazer aqui, um breve historial sobre esta situação. Em mil novecentos e noventa e nove, foram cedidas pela Câmara Municipal, as atuais instalações à Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide, que desenvolveu as suas atividades, tendo estabelecido um acordo, do fornecimento de vinte e cinco refeições, em dois mil e um, com a Segurança Social, para o serviço de Centro de Dia. ---------------------------------------------------------------- Tudo estava a correr bem, mas, em dois mil e dois, a Câmara Municipal de Loures, na altura, fez um contrato de comodato com a Junta de Freguesia de Moscavide tendo por objeto estas instalações. Logo de seguida, a direção da Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide, celebrou também um protocolo com a Junta de Freguesia de Moscavide, transferindo-lhe competências para desenvolver todas as atividades, nomeadamente, com o Centro de Dia. Inclusivamente, os funcionários que estavam ao serviço da Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide passaram a pertencer à Junta de Freguesia de Moscavide e, desde essa altura até agora, todo o serviço relacionado com este assunto, tem sido desenvolvido com a Junta de Freguesia. ------------------------------------------- Acontece que, recentemente, a direção da Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide e a Junta de Freguesia não conseguem entender-se na gestão deste espaço e deste serviço, por vários motivos que não me cabe a mim avaliar, nem sequer tomar partido, e a Câmara tem tentado, ao longo destes meses, que nos sentemos todos á volta de uma mesa e que, como pessoas que queremos o bem da população idosa desta freguesia, que se possa encontrar um terreno de concordância. ---------------------------------------------- Já reuni duas ou três vezes com a direção da Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide e com a Junta de

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Freguesia. Tentámos, de alguma forma, encontrar caminhos, mostrar alguns caminhos de entendimento mas, infelizmente, e segundo sei, isso não está a acontecer e, quando nós pensávamos que finalmente iria aparecer um acordo para utilização das instalações, as coisas não correram assim, e sei que, recentemente, a própria Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide, faz-se representar por um advogado e o diálogo, está de facto, pior. -------------------------------------- Também estamos preocupados com a situação, porque, de facto, segundo as informações que a própria Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide nos fez chegar, a Segurança Social, poderá, hipoteticamente, estar a questionar a manutenção deste serviço e deste acordo. O que é certo é que, de momento, os utentes continuam lá a almoçar e lanchar, porque as instalações estão abertas. O que se passa, é que não é a Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide a fornecer este serviço, e tem, inclusive, algumas dificuldades no acesso às próprias instalações. ----------------------------------- Recentemente enviei um ofício à senhora Presidente de Junta, manifestando a minha preocupação, como estou a fazer agora, mas têm que se entender porque, de facto, existe um contrato de comodato celebrado em dois de outubro de dois mil e dois, em que a Câmara passa as instalações para a Junta e, depois, existe, também, um protocolo em que a Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide transfere estes serviços para a Junta. Naturalmente, isto vale como um documento oficial, agora, o que seria bom, era que houvesse entendimento entre as partes. -------------------------- D. Eulália, a senhora perguntou-me, no início, que poder é que tenho sobre a senhora Presidente de Junta. Nenhum. Nós somos Órgãos eleitos independentes. O poder que tenho é o de tentar, com bom senso, influenciar as partes e mais nenhum. ------------------------------------------------ Esta decisão e este entendimento tem que partir de vós e da Junta, em prol da população de Moscavide. Em relação às futuras instalações, estamos a analisar o seu destino, mas ainda não concluímos nada. ------- É isto que me apraz dizer. ---------------------------------------------------------------

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A VEREADOR, SRª SÓNIA PAIXÃO: Este assunto já foi trazido a esta Câmara Municipal há alguns meses atrás, pela nossa bancada, a primeira delas, inclusive, por mim própria. ----------------------------------------- Tivemos a oportunidade de manifestar a nossa estupefação perante este desentendimento entre as partes e, volvidos que estão largos meses deste litígio, e se estamos a falar de reuniões que têm que ser feitas na presença de advogados, estamos a falar de uma situação de litígio, pena é que assim seja, e eu gostaria de deixar ao senhor Presidente e à senhora Vereadora, que, independentemente dos protocolos que têm havido ao longo dos últimos anos e que tinha por base o entendimento entre as partes, conforme a senhora Vereadora referiu e bem, o que é certo, é que nós estamos perante uma instalação que é municipal, que não o deixou de ser e, portanto, podemos sempre avocá-la à gestão da Câmara Municipal e fazermos dela o que bem entendermos. Quer seja voltarmos ao modelo inicial de gestão direta pela Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide e, por outro lado, para além de a instalação ser municipal, creio que o interesse, aqui, também é municipal. ----------------------------------------------------------------------------------- Estamos perante uma instituição que tem um acordo com a Segurança Social há bastante tempo e que, naturalmente, o tem mantido, porque tem mantido as condições. E a Segurança Social tem vindo, ao longo dos anos, a restringir, em muito, os apoios e, se o mantém, com esta instituição, é porque tem boa nota do serviço que é prestado e da idoneidade da mesma. Sabendo nós, também, que as entidades para serem apoiadas por parte da Segurança Social, tem um crivo apertado e têm que prestar contas de uma forma regular, cumprindo exigências bem estreitas do ponto de vista legal. Estamos, também, perante uma freguesia, que é uma das que tem maior índice de envelhecimento do nosso concelho e que, pese embora a existência de outras instituições na freguesia, creio, como já disse no passado e continuarei a dizer, que há oportunidades para todas e há, certamente, utentes que dê para todas conviverem de uma forma salutar e de cooperação. ----------------------------- Tenho, de facto, pena que as coisas caminhem para este rumo, até porque outras circunstâncias existiam no concelho envolvendo as Juntas com Instituições Particulares de Solidariedade Social, nomeadamente,

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quer ao nível do Prior Velho, de São Julião do Tojal, com acordos diferentes é certo, mas com relações diretas entre as Juntas de Freguesia. ------------------------------------------------------------------------------------ Frielas e Santo António dos Cavaleiros, no âmbito da gestão do Centro Comunitário, Sacavém, com a Quinta de São José e a Associação de Reformados. Portanto, era um caso com algumas especificidades, mas que tinham um caminho comum. Lamento que não se consiga encontrar aqui a melhor solução. Estamos num período de decisões urgentes a que a nossa bancada estará certamente atenta e disponível para aquilo que for vosso desejo, para as várias plataformas de entendimento que, consideramos, que possam vir a existir, sendo certo, que alertamos a Câmara, porque, independentemente de estarmos a falar de Órgãos com competências autónomas, estamos a falar de uma instalação que é municipal. Portanto, é sobre essa gestão de instalação municipal, que acho que tem que haver aqui uma tomada de posição por parte da Câmara. -------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a instalação é municipal, mas acho que não se deve dar aqui a ideia de que, sendo a instalação municipal, a Câmara pode intervir, retirando a instalação à Junta de Freguesia, e o problema ficar resolvido. Isso não é assim tão simples. --------------------------------------------------------------------------------------- Acho que deve de haver alguma responsabilidade na indicação de que essa pode ser uma solução para o problema, porque, como a senhora Vereadora disse, quem prestou os serviços nos últimos anos, foi a Junta de Freguesia, com acordo, e que tem os funcionários para prestar esse serviço, que a Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide não tem. Portanto, temos que tratar este assunto com calma. ---------------------------------------------------------------------------------------- Agradeço a disponibilidade dos senhores Vereadores do Partido Socialista para isso, mas acho que a Câmara tem que continuar a fazer o que tem feito até agora, que é pressionar, para que se chegue a um entendimento. Essa é que é a solução para o problema, e peço a todos que não indiciem supostas funções, que podem ajudar a partir ainda

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mais o conflito e a situação, mas que, certamente, não ajudarão a resolver o problema de fundo. ---------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADOR, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Presidente, naturalmente que o pressuposto não é esse. Não é criar aqui mais dificuldades a esta situação em concreto. Creio que estamos juntos para encontrar uma solução que preserve aquilo que são os objetivos de todas as partes. ----- Se houve um atendimento no passado, reuniram condições para que se operacionalizasse daquela forma. Houve uma alteração das circunstâncias, não temos nada que obste, certamente, que se revejam as condições de funcionamento. A pergunta que eu deixo ao senhor Presidente é se, e dando boa nota da afirmação produzida pela nossa munícipe aqui presente, poderá estar em causa a continuidade do protocolo de cooperação com a Segurança Social e, perante esta situação, o que é que pensa fazer? Continuar a gerir eternamente este litígio? Vai estabelecer um prazo para a senhora Presidente da Junta se entender com a Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos de Moscavide, ou qual é a metodologia que está a pensar adotar? --------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Senhora Vereadora, a metodologia é a que temos adotado até aqui. É procurar que as duas partes se entendam. ------------------------------------------------------------------------------------ É isso que devemos fazer, e não, indicar soluções que eventualmente visem a responsabilização da Câmara pelo problema que está criado, mas que não resolverão o problema de fundo, e eu peço a todos uma grande responsabilidade nessa matéria. -------------------------------------------- O atual Executivo tem tido um enorme cuidado em não alimentar esta discordância, fazendo uma apreciação do que foi o passado destes vários acordos, porque não queremos alimentar uma discordância que atualmente existe e peço a todos que tenham o mesmo cuidado nesta matéria. Queremos resolver o problema e não termos como objetivo ver quem é que fica com as responsabilidades. ----------------------------------------

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O VEREADOR, SR. FERNANDO COSTA: Senhor Presidente, naturalmente que a Câmara pode e deve ouvir todos os munícipes mas esta questão é de outro Órgão Autárquico – a Junta de Freguesia. --------- Sem entrar em juízos de valor, sem dizer quem tem ou não mais ou menos razão, acho que não podemos deixar, sendo este assunto mais de direta responsabilidade de outro Órgão Autárquico, eleito como nós, pese embora o facto de o edifício ser do Município, o que está aqui em causa é o funcionamento, portanto, com a devida moderação, sem deixar de ouvir os queixosos, a autarquia, deve, também, abordar o assunto com a Junta de Freguesia. -------------------------------------------------------------- Há um Órgão Autárquico que é gestor daquele espaço, e esse Órgão deve ser ouvido para que o assunto de solucione, sem estarmos a entrar em juízos de valor que podem ser injustos. ----------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADOR, SRª MARIA EUGÉNIA COELHO: Senhor Vereador, de facto, é isso que temos feito. Já reunimos e falámos com ambas as partes muitas vezes, precisamente, no sentido de se criarem entendimentos. ---------------------------------------------------------------------------- Naturalmente que para haver um entendimento, tem que haver cedências de parte a parte. E nós, quando partimos para conversações, temos que fazê-lo de boa-fé, não podemos ser permeáveis a pressões externas, temos que ter como objetivo que a própria Associação de Reformados funcione em prol dos seus utentes, e tem-no feito. -------------- Nós, paralelamente a esta tentativa de diálogo e encontro de opiniões, temos acompanhado aquilo que lá tem sido desenvolvido. Os serviços continuam a ser assegurados, as pessoas continuam lá a almoçar, a lanchar e a ter as suas atividades, penso que com qualidade e se isto não acontecesse estaríamos ainda mais preocupados. Continuaremos neste caminho e apelo para que haja consenso entre todas as partes. Não vamos usar este espaço, que é um espaço que deve servir a população idosa de Moscavide para outros fins que não esse mesmo e continuaremos disponíveis para o diálogo e para fazer com que as partes se entendam. --------------------------------------------------------------------------------

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O SR. PRESIDENTE DA CÂMARA: Terminado o período de intervenção do público, voltamos ao ponto vinte e seis. ----------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- Eram dezassete horas e trinta e cinco minutos, quando o Vereador, Sr. Nuno Botelho, se ausentou definitivamente da reunião. -------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Muito rapidamente, a resposta está no final da informação. Estes sessenta e três metros quadrados, tem a ver com o aumento da área das varandas. Se verificarmos, o edifício tem oito pisos, dá oito metros quadrados por cada varanda, se as varandas tiverem dois alçados, é um aumento de quatro metros quadrados em cada varanda do edifício. ---------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. JOÃO NUNES: Senhor Vereador, não há aumento de piso. Isso é garantido. E que a questão é só das áreas das varandas? -------------------------------------------------------------------------------------------------- O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Sim. ----------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- A VEREADOR, SRª SÓNIA PAIXÃO: Senhor Vereador, há aqui duas questões que, creio, que são objeto de alteração, e que, pese embora a fundamentação seja a de dar parecer favorável, contextualizando com aquilo que têm sido algumas vicissitudes nesta urbanização, não sei se são de somenos importância. ---------------------------------------------------------- Primeiro, a redução da área de estacionamento. Depois, também a eliminação de rampas, creio que é algo que não consideramos de somenos importância e que consta aqui da informação como das alterações ora apresentadas. Percebi a justificação do senhor Vereador relativamente ao aumento da área bruta, à redução do número de fogos que se vai consubstanciar em alteração de tipologias, ao aumento das áreas de varandas. Tudo bem. Agora, em relação à redução de estacionamento não, quando todos nós sabemos que este é um problema daquela urbanização. --------------------------------------------------------

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O VEREADOR, SR. TIAGO MATIAS: Só para dizer que esta redução está dentro dos parâmetros legais, não há qualquer incumprimento aqui fixado e do próprio lote em causa. ---------------------------------------------------- Quanto à eliminação das rampas, tem a ver com a alteração da cota do pavimento do piso térreo. ---------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- --- POR VOTAÇÃO NOMINAL, A REFERIDA PROPOSTA FOI APROVADA COM AS ABSTENÇÕES DA SENHORA VEREADORA E DOS SENHORES VEREADORES DO PARTIDO SOCIALISTA. ------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- -------------------------------------------------------------------------------------------------- D) ASSUNTOS PARA CONHECIMENTO------------------------------------------ --------------------------------------------------------------------------------------------------

--- Pelo Sr. Presidente da Câmara, foi dado conhecimento dos seguintes documentos: -------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - E-mail, com registo E/104158/2014, de 2014.10.24, enviando as atas da 7ª Reunião Extraordinária, do Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Loures, realizada em 2014.10.06 e da 1ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração dos Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, realizada em 2014.10.08. ------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Informação nº. 27/GCJ/PC, de 2014.10.21, do Gabinete de Consultadoria Jurídica, prestando conhecimento da Reorganização de Procedimentos Administrativos no Gabinete de Consultadoria Jurídica. -- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Informação nº. 66/GVAPG/MT, de 2014.10.22, da Assessora do Gabinete do Vereador, Sr. António Pombinho, referente à Adesão à nova Plataforma do Licenciamento Zero. --------------------------------------------------

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- E-mail, com registo E/109738/2014, de 2014.11.10, proveniente da Loures Parque – Empresa Municipal de Estacionamento, EM Unipessoal, Lda., prestando conhecimento do resumo da sua atividade, referente ao primeiro ano de mandato.--------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - E-mail com registo E/109809/2014, de 2014.11.10, proveniente da Valorsul – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A., prestando conhecimento do relatório da atividade do Administrador Fernando da Costa, desde o início do mandato até vinte e nove de Outubro de 2014. ----------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - E-mail com registo E/109571/2014, de 2014.11.07, proveniente da GesLoures – Gestão de Equipamentos Sociais, E.M., Unipessoal, Lda, prestando conhecimento do resumo da atividade concretizada até à presente data. ------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Ofício com o registo de entrada E/110435/2014, de 2014.11.11, do Presidente do Conselho de Administração dos SIMAR – Serviços Intermunicipalizados de Águas e Resíduos dos Municípios de Loures e Odivelas, prestando esclarecimento ao solicitado pelos senhores Vereadores do Partido Socialista na 5ª Reunião Extraordinária, de 2014.11.13. --------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Informação nº. 20/VMEC/2014, com o registo de entrada E/110779/2014, de 2014.11.12. do Gabinete da Vereadora Maria Eugénia Coelho, prestando esclarecimento ao solicitado pelos Senhores Vereadores do Partido Socialista na 22ª Reunião Ordinária, de 2014.09.17. --------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Informação nº. 21/VMEC/2014, com o registo de entrada E/110778/2014, de 2014.11.12, do Gabinete da Vereadora Maria Eugénia Coelho, prestando esclarecimento ao solicitado pela senhora Vereadora Sónia Paixão. ---------------------------------------------------------------

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--- Todos os documentos referenciados nas propostas a seguir identificadas e não reproduzidos na Ata dão-se aqui como transcritos, ficando arquivados em pasta anexa ao livro de atas, nos termos do artigo quinto do Decreto-Lei n.º 45.362, de 21 de novembro de 1963: ------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 483/2014 – Quadro de avenças e renovar, a fls. 2/2. ------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 484/2014 – Relatório Final, de fls. 3/15 a 13/15; Documento nº. 1, a fls. 14/15; Documento nº. 2, a fls. 15/15. ----------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 486/2014 – Informação nº. 118/drh/ar, de 2014.11.04, a fls. 2/2. --------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 487/2014 – Informação nº. 100/DCEIEP/JF, de 2014.11.03, a fls. 2/14; Movimento Gesdoc E/106847/2014, de 2014.10.31, a fls. 3/14; Projeto de Minuta – Contrato Adicional ao nº. 10/2014, a fls. 4/14 e 5/14; Informação de Compromisso, a fls. 6/14; Requisição Externa de Despesa, a fls. 7/14 e 8/14; Proposta de cabimento, a fls. 9/14; Movimento de Estorno, a fls. 10/14; Informação nº. 56/DCEIEP/LR, de 2014.10.28, a fls. 11/14; Informação nº. 58/DCEIEP/LR, de 2014.10.28, a fls. 12/14; Folha de Obra, a fls. 13/14; Informação nº. 57/DCEIEP/LR, de 2014.10.28, a fls. 14/14. ------------------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 488/2014 – Protocolo, de fls. 2/9 a 4/9; Adenda ao Protocolo, a fls. 5/9 e 6/9; Anexo I ao Protocolo, a fls. 7/9 e 8/9; Informação nº. 259/SMPC/RA, de 2014.11.04, a fls. 9/9. ---------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 489/2014 – Listagem de Recursos Humanos Integrados no Acordo de Afetação, a fls. 2/3; Acordo de Afetação de Recursos Humanos, a fls. 3/3. ---------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 490/2014 – Ofício da GesLoures, com registo E/102774/2014, de 2014.10.21, a fls. 2/12; Informação nº. 47/2014, de 2014.10.13, a fls. 3/12 e 4/12; Ata, a fls. 5/12; Estatutos, de fls. 6/12 a 12/12. ----------------------------------------------------------------------------------------

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- Proposta n.º 492/2014 – Informação dos SIMAR, de fls. 2/14 a 4/14; Plano Plurianual de Atividades, a fls. 5/14; Memória Justificativa, de fls. 6/14 a 10/14; Anexo 1, a fls. 11/14 e 12/14; Anexo 2, a fls. 13/14 e 14/14. ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 493/2014 – Movimento Gesdoc, a fls. 2/13; Informação E/93412, de 2014.09.29, a fls. 3/13; Informação E/73306/2014, de 2014.07.21, a fls. 4/13; E-mail, com registo E/73306/2014, a fls. 5/13; E-mail, com registo E/83075/2014, a fls. 6/13; Cópia de Fl. de Diário da República, a fls. 7/13; Estatutos, de fls. 8/13 a 13/13. -------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 494/2014 – Movimento Gesdoc E/94241, de 2014.10.01, a fls. 2/20; Informação E/94241/2014, de 2014.10.01, a fls. 3/20; Movimento Gesdoc E/51763/2014, de 2014.05.22, a fls. 4/20; Movimento Gesdoc E/51763/2014, de 2014.05.22, a fls. 5/20 e 6/20; E-mail, com registo E/51763/2014, a fls. 7/20; Boletim de candidatura, a fls. 8/20; Programa da Iniciativa, a fls. 8A/20; Ofício, com registo E/75327/2014, a fls. 9/20; Anexo do Ofício, a fls. 10/20; Ofício, com registo E/75297/2014, a fls. 11/20; Estatutos, de fls. 12/20 a 20/20. -------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 495/2014 – Documento Gesdoc E/83716/2014, de 2014.8.29, a fls. 2/20; Movimento Gesdoc E/83716/2014, de 2014.08.29, a fls. 3/20 e 4/20; Informação E/83716/2014, de 2014.08.29, a fls. 5/20; Informação E/83716/2014, de 2014.08.29, a fls. 6/20; E-mail, a fls. 7/20; Estatutos, de fls. 8/20 a 20/20. -------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 496/2014 – Contrato de Parceria, de fls. 2/36 a 8/36; Regulamento do Programa Cidadania Ativa, de fls. 9/36 a 36/36. ----------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 497/2014 – Declaração de Cedência gratuita de terreno, a fls. 2/7; Carta, com registo E/164321/200/, a fls. 3/7; Relatório de avaliação do bairro, de fls. 3v./7 a 7/7. ----------------------------------------------

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- Proposta n.º 498/2014 – Informação E/72160/2014/3, de 2014.07.16, a fls. 2/12; Informação nº. 04/EMAUGI/AP/2014, de 2014.10.20, a fls. 3/12; Informação E/72160/2014, de 2014.07.16, a fls. 4/12; Ofício, com registo 26519, de 2014.09.16, a fls. 5/12; E-mail, a fls. 5v./12; Informação E/72160/2014/3, de 2014.07.16, a fls. 6/12; Informação E/72160/2014/3, de 2014.07.16, a fls. 7/12; Informação E/72160/2014, de 2014/07/16, a fls. 8/12; Informação E/72160/2014, de 2014/07/16, a fls. 9/12; Informação E/72160/2014, de 2014.07.16, a fls. 10/12; Movimento Gesdoc E/72160/2014, de 2014.07.16, a fls. 11/12; Ofício com registo 72160, de 2014.07.16, a fls. 12/12. -------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 499/2014 – Despacho do Vereador, de 2014.10.22, a fls. 2/6; Informação do Chefe de Divisão, de 2014.10.20, a fls. 3/6; Ofício, com registo E/100108/2014, de 2014.10.15, a fls. 4/6; Informação nº. 19, de 2014.09.24, a fls. 5/6 e 6/6. -------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 500/2014 – Programa de Concurso, Caderno de Encargos e Autorização para Início e Tipo de Procedimentos de fls. 3/96 a 96/96. -------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 501/2014 – Justificação do Pedido de Apoio Financeiro, a fls. 4/10 e 5/10; Acordo de Colaboração, de fls. 6/10 a 8/10; Proposta de Cabimento, a fls. 9/10; Requisição Externa de Despesa, a fls. 10/10. ------ ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 502/2014 – Despacho do Vereador, de 2014.10.31, a fls. 2/11; Informação nº. 328, de 2014.10.08, a fls. 3/11 e 4/11; Taxa Municipal pela Emissão da Licença de Construção para Obras, a fls. 5/11 e 6/11; Requerimento, datado de 2014.03.17, a fls. 7/11; Declaração, a fls. 8/11; Fl. de Diário da República, a fls. 9/11 e 10/11; Cópia de Cartão de Identificação de Pessoa Coletiva, a fls. 11/11. -------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 503/2014 – Despacho do vereador, de 2014.10.17, a fls. 2/8; Informação nº. 1011, de 2014.10.01, a fls. 3/8; Informação nº. 226, de 2014.10.01, a fls. 4/8; Auto de Vistoria, de fls. 5/8 a 7/8; E-mail, a fls. 8/8. --------------------------------------------------------------------------------------------

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- Proposta n.º 504/2014 – Ofício, com registo E/72921/2014, de 2014.07.18, a fls. 2/22; Informação nº. 92, de 2014.08.07, a fls. 3/22; Informação do Chefe de Divisão, de 2014.08.12, a fls. 4/22; Despacho do Vereador, de 2014.10.17, a fls. 5/22; Auto de Vistoria, de fls. 6/22 a 8/22; Informação do Chefe de Divisão, de 2014.03.10, a fls. 9/22; Despacho do Vereador, de 2014.03.10, a fls. 10/22; Informação nº. 172/DMOVTP/AM, de 2014.02.03, a fls. 11/22; Informação nº. 6/2014, de 2014.01.10, a fls. 12/22; Informação nº. 368, de 2013.12.30, a fls. 13/22; Telas Finais do Projeto de Arquitetura Paisagista, de fls. 14/22 a 17/22; Informação nº. 5/2014, de 2014.01.07, a fls. 18/22; Informação nº. 368, de 2013.12.30, a fls. 19/22; Memória Descritiva, de fls. 20/22 a 22/22. --------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 505/2014 – Pedido de Receção Definitiva de Obras de Urbanização, a fls. 2/9; Auto de Vistoria, de fls. 3/9 a 5/9; Planta, a fls. 6/9; Informação nº. 227, de 2014.10.01, a fls. 7/9; Informação nº. 1016, de 2014.10.02, a fls. 8/9; Despacho, de 2014.10.20, a fls. 9/9. -------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- - Proposta n.º 507/2014 – E-mail, a fls. 2/9; Despacho do Vereador, de 2014.11.06, a fls. 3/9;Taxa Municipal pela Admissão da Comunicação Prévia para obras, a fls. 4/9 e 5/9; Informação nº. 350, de 2014.11.03, a fls. 6/9 e 7/9; Requerimento, com registo 75431, de 2014.07.29, a fls. 8/9; Planta, a fls. 9/9. -------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- ------------------------------------------------------------------------------------------------- --- SEGUIDAMENTE, POR VOTAÇÃO NOMINAL E POR UNANIMIDADE, AO

ABRIGO DO ESTATUÍDO NO N.º 3 DO ARTIGO 57.º DO ANEXO I DA LEI N.º

75/2013, DE 12 DE SETEMBRO E NO N.º 3 DO ARTIGO 27.º DO CÓDIGO

DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, FORAM APROVADAS EM MINUTA

AS PROPOSTAS DELIBERADAS NA PRESENTE REUNIÃO, APÓS PRÉVIA

DISTRIBUIÇÃO, POR FOTOCÓPIA, A TODOS OS MEMBROS DO

EXECUTIVO MUNICIPAL. ----------------------------------------------------------------

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--- Eram dezassete horas e quarenta e cinco minutos, quando foram

encerrados os trabalhos constantes da Ordem do Dia, nos termos que ficam

descritos. ------------------------------------------------------------------------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------------------------------------

--- A PRESENTE ATA FOI APROVADA POR VOTAÇÃO NOMINAL, NA

REUNIÃO DE DOIS MIL E QUINZE, FEVEREIRO, QUATRO, COM A

ABSTENÇÃO DO SENHOR VEREADOR RICARDO JORGE COLAÇO LEÃO, POR NÃO TER ESTADO PRESENTE NA REUNIÃO, TENDO SIDO

DISPENSADA A SUA LEITURA, UMA VEZ QUE A MESMA HAVIA SIDO

DISTRIBUÍDA PELOS MEMBROS DO EXECUTIVO, COM ANTECEDÊNCIA,

NOS TERMOS DO DISPOSTO NO ARTIGO 4.º DO DECRETO-LEI N.º 45 362,

DE 21 DE NOVEMBRO DE 1963. -------------------------------------------------------

O Presidente da Câmara,

O Secretário,