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hp://abcrainhadapaz.org.br/ Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz Estrada Ecoturísca do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001 (11) 4154-5060 / (11) 4154-1193 Boletim Informativo CAMINHO 8 Número 198. Ano 19 Junho/Julho 2019 R ecordamos, no mês de maio, nossa Mãe do Céu, que, invocada por nossa Comunidade como Rainha da Paz, teve e connua tendo uma maravilhosa atuação em nos- sas vidas, pela sua adesão total à vontade do Pai, à obra redentora de seu filho e à moção do Espírito Santo. Maria é, para a Igreja e pa- ra nós, modelo ímpar de fé e cari- dade. Sob sua inspiração, nasceu a Co- munidade de Amor Rainha da Paz, uma casa onde o acolhimento é a principal caracterísca do que buscamos realizar, com muito zelo e generosa caridade. Quem são, de onde vêm, como chegaram até aqui... não importa. São filhas e filhos amados de Deus. O que nos torna incansáveis na busca constante de suprir to- das as suas necessidades. Na Rai- nha da Paz, vemos acontecer o milagre da parlha, da ajuda entre as próprias famílias, de crianças que, sensibilizadas à causa, tocam o coração dos pais para ajudar, de pessoas que rezam para manter viva a fé e a esperança dessa Co- munidade - que se tornou um abrigo seguro para muitas famí- lias, de pessoas que, independen- temente do seu credo, parcipam direta ou indiretamente dessa importante missão. Tantas histórias, lutas por direitos, pela vida, pela dignidade...; é o grito de Jesus que connua eco- ando, para que connuemos cla- mando, pedindo, intercedendo por eles. Quero lembrar a história de vida de mulheres que foram escolhidas por Deus para se dedicarem intei- ramente a uma sublime missão: as mães das crianças da Rainha da Paz. Quero destacá-las como es- peciais, porque negam a si mes- mas para viver uma vida inteira dedicada ao outro. Entre sorrisos e lágrimas, conquistas e decep- ções, elas estão ali, ao lado dos seus filhos, olhos nos olhos, tradu- zindo a beleza, a simplicidade e, ao mesmo tempo, o mistério do amor. Tomam para si todas as dores, carregam pesos acima de suas forças sem reclamar, unica- mente porque amam. Agradecidas por terem seus filhos ao seu lado, não desistem de lutar. Sensíveis a essa causa e buscando minimizar a sua luta diária, dedicamo-nos a aprimorar o nosso atendimento a elas, oferecendo nosso amor, nos- sa atenção, nossa acolhida; por isso a nossa missão: acolher e rea- bilitar pessoas com deficiência e suas famílias. Imitando Nossa Senhora nas Bo- das de Caná, pedimos a Jesus para transformar água em vinho! A oração e a presença Eucarísca de Jesus na nossa casa nos impul- sionam a não nos deixarmos ven- cer pelo desânimo, pelas vaidades ou pela tentação de acharmos que conquistamos por nós mes- mos a capacidade de realizar tão importante missão. Portas se abrem, mãos se esten- dem, vidas são restauradas pela força de uma Comunidade unida e orante. E é ela, a nossa correden- tora, que connua sempre do alto a interceder por nós, unindo e fortalecendo cada discípulo missi- onário, voluntário, colaborador, padrinho, mantendo viva a nossa Comunidade de Amor, abrigando em seu coração todos os seus fi- lhos que, desterrados neste vale de lágrimas, mantêm viva a espe- rança na vida eterna, conquistada pelo preciosíssimo Sangue de Cris- to. Sempre ela, nossa Mãe terna, a Senhora Rainha da Paz! Conheça e faça parte da nossa história. Você pode nos ajudar a trazer dignidade para quem tanto precisa! Luzia Helena da Silva (Diretora Exe- cuva) MARIA, A INSPIRADORA DA NOSSA CAMINHADA PARA DEUS Número 198. Ano 19. Junho/Julho 2019. Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí RAINHA DA PAZ “... Recordamos, no mês de maio, nossa Mãe do Céu, que, invocada por nossa Comunidade como Rainha da Paz, teve e continua tendo uma maravilhosa atuação em nossas vidas...” Página 8 SANTOS DO MÊS DE JULHO E A VIRGEM DO CARMO “... a Liturgia da Igreja nos apresenta vários santos cujas festas e memórias são celebradas nesse mês...” Página 7 TEMPO PASCAL E CELEBRAÇÕES DE JUNHO/JULHO “...que os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa...” Página 2 São Pedro e São Paulo - Catacumbas de São Sebastião - Roma “Não estás sob minha sombra e aos meus cuidados? Que nada te preocupe. Não estás, porventura, sob meu regaço? Que mais necessitarás? Não estou eu aqui que sou tua Mãe?”

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Page 1: Associação eneficente omunidade Amor Rainha Paz Estrada ...€¦ · AMINHO 7 C om a Solenidade de Pen-tecostes - a vinda do Espí-rito Santo sobre os Após-tolos (este ano, dia

http://abcrainhadapaz.org.br/

Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz

Estrada Ecoturística do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001

(11) 4154-5060 / (11) 4154-1193

Boletim Informativo

CAMINHO 8

Número 198. Ano 19

Junho/Julho 2019

R ecordamos, no mês de maio, nossa Mãe do Céu, que, invocada por

nossa Comunidade como Rainha da Paz, teve e continua tendo uma maravilhosa atuação em nos-sas vidas, pela sua adesão total à vontade do Pai, à obra redentora de seu filho e à moção do Espírito Santo. Maria é, para a Igreja e pa-ra nós, modelo ímpar de fé e cari-dade.

Sob sua inspiração, nasceu a Co-munidade de Amor Rainha da Paz, uma casa onde o acolhimento é a principal característica do que buscamos realizar, com muito zelo e generosa caridade.

Quem são, de onde vêm, como chegaram até aqui... não importa. São filhas e filhos amados de Deus. O que nos torna incansáveis na busca constante de suprir to-das as suas necessidades. Na Rai-nha da Paz, vemos acontecer o milagre da partilha, da ajuda entre as próprias famílias, de crianças que, sensibilizadas à causa, tocam o coração dos pais para ajudar, de pessoas que rezam para manter viva a fé e a esperança dessa Co-munidade - que se tornou um abrigo seguro para muitas famí-lias, de pessoas que, independen-

temente do seu credo, participam direta ou indiretamente dessa importante missão.

Tantas histórias, lutas por direitos, pela vida, pela dignidade...; é o grito de Jesus que continua eco-ando, para que continuemos cla-mando, pedindo, intercedendo por eles.

Quero lembrar a história de vida de mulheres que foram escolhidas por Deus para se dedicarem intei-ramente a uma sublime missão: as mães das crianças da Rainha da Paz. Quero destacá-las como es-peciais, porque negam a si mes-mas para viver uma vida inteira dedicada ao outro. Entre sorrisos e lágrimas, conquistas e decep-ções, elas estão ali, ao lado dos seus filhos, olhos nos olhos, tradu-zindo a beleza, a simplicidade e, ao mesmo tempo, o mistério do amor. Tomam para si todas as dores, carregam pesos acima de suas forças sem reclamar, unica-mente porque amam. Agradecidas por terem seus filhos ao seu lado, não desistem de lutar. Sensíveis a essa causa e buscando minimizar a sua luta diária, dedicamo-nos a aprimorar o nosso atendimento a elas, oferecendo nosso amor, nos-sa atenção, nossa acolhida; por

isso a nossa missão: acolher e rea-bilitar pessoas com deficiência e suas famílias.

Imitando Nossa Senhora nas Bo-das de Caná, pedimos a Jesus para transformar água em vinho!

A oração e a presença Eucarística de Jesus na nossa casa nos impul-sionam a não nos deixarmos ven-cer pelo desânimo, pelas vaidades ou pela tentação de acharmos que conquistamos por nós mes-mos a capacidade de realizar tão importante missão.

Portas se abrem, mãos se esten-dem, vidas são restauradas pela força de uma Comunidade unida e orante. E é ela, a nossa correden-tora, que continua sempre do alto a interceder por nós, unindo e fortalecendo cada discípulo missi-onário, voluntário, colaborador, padrinho, mantendo viva a nossa Comunidade de Amor, abrigando em seu coração todos os seus fi-lhos que, desterrados neste vale de lágrimas, mantêm viva a espe-rança na vida eterna, conquistada pelo preciosíssimo Sangue de Cris-to. Sempre ela, nossa Mãe terna, a Senhora Rainha da Paz!

Conheça e faça parte da nossa história. Você pode nos ajudar a trazer dignidade para quem tanto precisa!

Luzia Helena da Silva (Diretora Exe-cutiva)

MARIA, A INSPIRADORA DA NOSSA CAMINHADA PARA DEUS

Número 198. Ano 19. Junho/Julho 2019.

Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí

RAINHA DA PAZ

“... Recordamos, no mês de maio, nossa Mãe

do Céu, que, invocada por nossa Comunidade

como Rainha da Paz, teve e continua tendo

uma maravilhosa atuação em nossas vidas...”

Página 8

SANTOS DO MÊS DE JULHO E A

VIRGEM DO CARMO

“... a Liturgia da Igreja nos apresenta vários

santos cujas festas e memórias são celebradas

nesse mês...”

Página 7

TEMPO PASCAL E CELEBRAÇÕES

DE JUNHO/JULHO

“...que os cinquenta dias entre o Domingo da

Ressurreição e Pentecostes sejam celebrados

com alegria e exultação, como se fossem um

só dia de festa...”

Página 2

São Pedro e São Paulo - Catacumbas de São Sebastião - Roma

“Não estás sob minha sombra e aos meus cuidados?

Que nada te preocupe.

Não estás, porventura, sob meu regaço?

Que mais necessitarás?

Não estou eu aqui que sou tua Mãe?”

Page 2: Associação eneficente omunidade Amor Rainha Paz Estrada ...€¦ · AMINHO 7 C om a Solenidade de Pen-tecostes - a vinda do Espí-rito Santo sobre os Após-tolos (este ano, dia

2 Boletim Informativo

CAMINHO 7

C om a Solenidade de Pen-

tecostes - a vinda do Espí-

rito Santo sobre os Após-

tolos (este ano, dia 9 de junho) -

encerramos o Tempo Pascal.

Durante cinquenta dias, comemora-

mos a Ressurreição do Senhor Je-

sus. Nesse tempo, além do fato

principal - a ressurreição - celebra-

mos outros aspectos da fé, como a

Divina Misericórdia, o domingo do

Bom Pastor e Sua Ascensão aos

céus. A própria liturgia nos pede

“que os cinquenta dias entre o Do-

mingo da Ressurreição e Pentecos-

tes sejam celebrados com alegria e

exultação, como se fossem um só

dia de festa”, ou como disse Santo

Atanásio: “como um grande domin-

go”.

Assim, no dia seguinte a Pentecos-

tes, reiniciamos o Tempo Comum,

que se refere à leitura continuada

do Evangelho, e celebramos tam-

bém outras festas do Senhor, como

a Santíssima Trindade, Corpus

Christi (o mistério do Corpo e do

Sangue de Cristo), o Sagrado Cora-

ção de Jesus (dia de orações pela

santificação dos diáconos, sacerdo-

tes e bispos), a Ascensão de Jesus e

também os santos, como o apósto-

lo São Barnabé, Santo Antonio de

Pádua ou de Lisboa, a Natividade de

São João Batista, os apóstolos São

Pedro e São Paulo (“Festas Juni-

nas”), dentre outros. Em julho, re-

cordaremos Santa Isabel - Rainha

de Portugal, São Bento - abade (Pai

dos Monges do Ocidente), Nossa

Senhora do Carmo, os pais de Nossa

Senhora - São Joaquim e Santa Ana

- e muitos outros.

Como é grande a “constelação”! E

muitos desconhecidos de ontem e

de hoje, homens e mulheres segui-

dores de Jesus, o Salvador! São

exemplos de vida e de por que vive-

ram no seguimento ao Senhor.

Algumas pessoas dizem “não preci-

so de santos entre mim e Deus”. A

estes eu pergunto: Você foi gerado

por você mesmo? Basta-se a si?

Não precisa de nada e de ninguém?

Não precisou de um pai e uma mãe

para nascer? Se fosse assim, para

que Jesus escolheu homens e mu-

lheres e os formou e educou na fé?

Ele não precisava de nada, nem de

nós, mas quis “vir ao nosso encon-

tro” e nos dar a salvação.

Meus amigos, quando não quere-

mos seguir um Outro, é porque

achamos que somos autossuficien-

tes, e buscamos somente aquilo

que nos interessa, inclusive uma

religião que nos convém, e assim

nos fechamos ao amor de Deus por

nós.

Que o Senhor os abençoe!

Padre Paulo Toni Júnior - Pároco

TEMPO PASCAL E CELEBRAÇÕES DE JUNHO/JULHO

Número 197. Ano 19

Junho/Julho 2019

Número 198. Ano 19

Junho/Julho 2019

Pilates

Fisioterapia

RPG

Telefone

(11) 99983-6666

E-mail

[email protected]

VAMOS PARTICIPAR

Grupo de Oração

Todas as terças-feiras às 19h45

Terço dos Homens

Toda 1a terça-feira do mês às 19h45

Missas

Terça a sexta-feira às 19h, sábado às 18h e

domingos às 9h, 11h e 18h

Hora Santa

Toda 1a sexta-feira do mês às 19h45

Devoção ao Imaculado Coração de Maria

Todo 1o sábado do mês às 10 horas

Valorização Humana

Todas as terças-feiras às 19h45

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

Av. Visconde de Nova Granada, 125 Centro Osasco SP

[email protected]

L H GLASS VIDROS (11) 3681-5415 / 94705-7007 / 94708-3009

Roni Robson

Boletim Informativo

CAMINHO

SANTOS DO MÊS DE JULHO E A VIRGEM DO CARMO

J ulho é mês de férias para muitos; entretanto, a nossa fé nunca deve entrar em férias. E a

Liturgia da Igreja nos apresenta vários santos cujas festas e memórias são celebradas nesse mês. Nesta edição, destacaremos alguns deles:

Santa Madre Paulina do Coração Agonizante de Jesus - celebrada no dia 9

Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, na província de Trento, ao norte da Itália, e batizada com o nome de Amábile Lúcia, mudou-se ainda muito jovem para o Brasil juntamente com sua família, residindo na cidade de Nova Trento, em Santa Catarina. Assim que recebeu a Primeira Comunhão, a menina passou a dedicar-se à caridade, consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os abandona-dos, os doentes e as crianças.

O Papa João Paulo II a beatificou (em 1911) e a canonizou (em 2002). Tornou-se a primeira Santa do Brasil.

São Bento, abade - celebrado no dia 11

São Bento é um santo bem popular e bastante conhecido por sua medalha, que contém muito significado para todos aqueles que a carregam com muita fé. Bento nasceu na Itália em 480, e logo cedo foi estudar Ciências Liberais. Dedicou-se à oração e à vida de eremita e inspirou muitos outros jovens sedentos por cultivar seus valores cristãos. Aos 40 anos, fundou em Roma o Mosteiro de Monte Cassino, o maior centro da vida beneditina de todos os tempos. Fundou ainda mais de doze mosteiros, para onde cada vez mais famílias enviavam seus filhos jovens a fim de iniciar os estudos e seguir a famosa “Regra de São Bento”.

Santa Maria Madalena – celebrada no dia 22

“Madalena”, na verdade, é um apelido, e significa “aquela que veio de Magdala”, cidade que ficava às margens

do Lago de Genesaré, perto de Cafarnaum, na Terra Santa. Por esse apelido, sabemos que essa Maria veio de Magdala. São Gregório Magno, grande estudioso da vida dos santos e das Escrituras Sagradas, afirma que Maria Madalena, Maria de Betânia e Maria pecadora, citadas no Evangelho, são a mesma pessoa. Ela foi uma pecadora convertida que se manteve, até o fim, fiel a Nosso Senhor Jesus Cristo. Foi ela a primeira a levar aos Apóstolos a notícia da ressurreição de Jesus. É padroeira dos pecadores arrependidos.

São Tiago, Apóstolo - celebrado no dia 25

Um dos doze Apóstolos de Jesus, São Tiago é conhecido como Tiago Maior, para diferenciá-lo de Tiago Menor, que era de Nazaré e primo de Jesus. Ele é conhecido também como: São Tiago Apóstolo, Santiago e Santiago de Compostela.

Irmão de São João Evangelista, o mais novo dos discípulos de Jesus, era filho de Zebedeu e Salomé. Vinha de uma família de pescadores. São Tiago foi um dos primeiros discípulos chamados por Jesus e fazia parte dos principais, dos mais íntimos, ao lado de Pedro e João. Nos momentos mais importantes da missão de Jesus, como a Transfiguração, a ressurreição da filha de Jairo, a Santa Ceia, dentre outros, esses três estavam sempre presentes.

É padroeiro dos cavaleiros, peregrinos, farmacêuticos, veterinários, dos químicos. É também padroeiro da Espanha, Guatemala, Chile e Nicarágua.

São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria Santíssima e Padroeiros da cidade de Santana de Parnaíba – celebrados no dia 26

São Joaquim e Sant’Ana foram abençoados por Deus com o nascimento da Virgem Maria.

Alguns escritos apócrifos narram a

respeito da vida desses que foram os primeiros educadores da Virgem Santíssima. Também os Santos Padres e a Tradição testemunham que São Joaquim e Sant’Ana correspondem aos pais de Nossa Senhora. Sant’Ana teria nascido em Belém. São Joaquim, na Galileia. Ambos eram estéreis. Apesar de enfrentarem essa dificuldade, viviam uma vida de fé e de temor a Deus.

Nossa Senhora do Carmo - celebrada no dia 16

O nome de Nossa Senhora do Carmo está totalmente ligado à região do Monte Carmelo (em hebraico, “carmo” significa vinha; e “elo” significa senhor; portanto, “Vinha do Senhor”). Esse monte fica na Palestina, onde o profeta Elias e o seu sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi prefigurada, por Elias, numa pequena nuvem (cf. I Rs 18,20-45). Esses profetas foram partícipes da Obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria. Esse fato ocorreu assim: os monges do Carmelo (parte deles) que sobreviveram (século XII) à perseguição dos muçulmanos, chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral. Este, por sua vez, estava no dia 16 de julho de 1251 intercedendo por meio da reza do Terço pela manutenção da Ordem dos Carmelitas, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: “Recebe, meu filho, este escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno”.

A devoção ao escapulário existe até hoje.

Diácono Antoninho Roberto Matheus

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Pároco

Padre Paulo Toni Junior

Diácono

Antoninho Roberto Matheus

Edição

Luci Simone Ribeiro Alves

Fotos

Rigoberto Costa

Revisão

Maria Lúcia P O Gonzalez

Comercial

Angélica Matheus

PASCOM

Julieta Luz

Ricardo Melo Roccia

PARÓQUIA BOM PASTOR

Av. Bom Pastor, 500

Alphaville - Santana de Parnaíba -

SP Diocese de Jundiaí - SP

Telefone

(11) 4153-1114

E-mail

[email protected]

Site

www.bompastoralphaville.org.br

O casal entrevistado para esta edição é Cilene Peçanha Lins (70) e Marcelo Lins (74). Eles

casaram-se no dia 3 de janeiro 1971, na Catedral de Santo Antônio, em Nova Iguaçu/RJ. Dessa união vieram três filhas, Simone (47), Milaine (45) e Carla (44), e mais dez netos.

Há quanto tempo moram em Alpha-ville? Quais foram e quais são as suas atividades aqui em nossa Comunida-de?

Somos moradores de Alphaville desde 1982. Testemunhamos o começo da nossa Paróquia, acompanhamos todas as etapas da construção da igreja, desde a época do Padre Guilherme. Participamos de muitas atividades para arrecadar fundos, como por exemplo, bingos e churrascos. Eu, Marcelo, fui membro do Conselho Paroquial da Administração na primei-ra passagem do Padre Paulo. Já eu, Cilene, fui catequista de Primeira Co-munhão por dez anos.

Qual é a visão de vocês sobre a nossa Paróquia?

Vemos na Bom Pastor uma Comunida-de muito unida; nos sentimos bem aqui. Ela é muito bem estruturada. O que nos ajudou e ajuda é que tivemos a grande sorte de terem passado por aqui sacerdotes muito piedosos, que deixaram ótimas recordações, e tive-mos mais uma vez a sorte de ter o padre Paulo de volta; são padres “santos”, muito ativos.

O que desejam ver na Bom Pastor?

Que a juventude esteja sempre pre-sente. Pelo que presenciamos aqui, a faixa etária dos que frequentam nossa Igreja é um pouco mais elevada. Que possamos ver mais jovens nas missas.

Mensagem final

“As homilias que aqui escutamos são muito boas, profundas, e levamos as mensagens para a vida. Ter fé e ter o compromisso de seguir os ensinamen-tos da Igreja se transformam em um alicerce fortíssimo, que nos sustenta em todos os momentos; é importan-tíssimo, me sinto muito fortaleci-da.” (Cilene)

“A religião exerce um papel funda-mental em nossa vida. Não vejo outra forma de vida a não ser a de ser cató-lico. Procuro viver os preceitos, os princípios que a religião prega. A Igre-ja, com toda a sua prática religiosa, precisa ser sustentada do ponto de vista material. A conservação dos edi-fícios ajuda o crescimento da nossa fé, faz com que uma igreja bonita, bem conservada e bem frequentada, vire um ponto de atração, é o pilar de con-versão das pessoas. A contribuição para o engrandecimento da Igreja, como o dízimo, é um aspecto funda-mental.” (Marcelo)

Ricardo Melo Roccia

PERFIL - Cilene e Marcelo

Cível | Imobiliário | Contratos Societário | Famílias e Sucessões

[email protected]

(11) 4193-2336 | (11) 99971-7573

Alphaville

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

6 Boletim Informativo

CAMINHO 3 Boletim Informativo

CAMINHO

Número 197. Ano 19

Junho/Julho 2019

Número 198. Ano 19

Junho/Julho 2019

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

TERCEIRA PARTE - A VIDA EM CRISTO

SEGUNDA SEÇÃO - OS DEZ MANDAMENTOS

O OITAVO MANDAMENTO - “NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO”

O oitavo mandamento - não levan-tar falso testemunho – é uma diretriz fundamental para a vida

em sociedade, que (i) parte da necessida-de de não se ofender a verdade nas rela-ções com os outros, especialmente naque-las em que o dizer do outro se dá publica-mente, como testemunha, com grave po-tencial destrutivo ou de dano; (ii) caminha como estilo de vida marcado pela honra-dez, honestidade, discrição, autenticidade, confiabilidade recíproca, respeito às insti-tuições e à veracidade nas comunicações pessoais e sociais; e (iii) dorme no coração dos fiéis, que nele o inscreve como chama-do de Deus para viver na verdade, guar-dando-a e manifestando-a, na caridade, sem medo, desvirtuamento ou falseamen-to algum.

Na perspectiva da tradição judaica, o man-damento de não apresentar falso testemu-nho contra o próximo (Ex 20, 16 e Dt 5, 20) é um dos pilares indispensáveis à preserva-ção da vida em comunidade, que tem em mira o respeito ao bem que é devido ao outro e à sociedade toda, para que a admi-nistração pública da justiça e a paz nas relações sociais sejam preservadas.

Quem testemunha não fala se si, mas diz algo sobre o que o outro fez ou deixou de fazer. Testemunha é sempre um terceiro, que presencia ou sabe do ocorrido; alguém de fora da situação, em condições de testi-ficá-la com isenção, imparcialidade ou neutralidade.

Daí, pois, a importância capital da verdade no testemunho, sem a qual a proclamação da justiça pelos juízes fica gravemente comprometida; pior ainda, a perversão da verdade no testemunho é caminho que conduz à injustiça, prejudicando o outro e minando as bases de uma sociedade justa, a credibilidade nas instituições da comuni-dade e a recíproca confiança nas relações humanas.

Eis aí, então, os pecados por ofensa contra a verdade conhecidos por falso testemu-nho (diante de um tribunal) e perjúrio (sob juramento).

A tradição cristã não rompe com a tradição judaica, mas absorve esse precioso manda-mento da vida em sociedade, o eleva com a clave da caridade, o faz caminhar para as

exigências de um estilo de vida virtuoso e o sedimenta espiritualmente em Jesus Cristo (a Verdade), para a peregrinação dos cris-tãos no “Espírito da verdade”.

Assim, o oitavo mandamento, por exigên-cias de uma vida virtuosa, também impõe respeito à reputação alheia, proibindo o juízo temerário (apontar, como verdadeiro, sem fundamento suficiente, um defeito moral no próximo), a maledicência (revelar aos que não sabem, sem razão objetiva-mente válida, os defeitos e faltas dos ou-tros), a calúnia (imputação falsa de ilícito a outro, minando sua honra). Impõe, ainda, manter-se e mostrar-se verdadeiro, no agir e no falar, proibindo a vida dúplice, simula-da ou hipócrita (peca contra a autenticida-de quem, “sendo mau interiormente, os-tenta-se às claras como bom”); a bajula-ção, adulação ou complacência (ofensa à verdade por interesse ou cumplicidade com o vício alheio); a jactância (arrogância, prepotência, gabar de si próprio ou de suas qualidades em falta contra a verdade); a mentira (enunciar, pela vontade, uma falsi-dade, uma locução contra a mente).

Portanto, ao impor a vida na verdade, o mandamento direciona um modo ou estilo de vida pautado na honestidade e também na discrição, pois também peca quem, em nome da verdade, fere a caridade. Não apenas o fake news e os desvios ideologi-zados da informação, pela desonestidade que são, em direta ofensa à verdade, afrontam o mandamento, mas também o afronta a comunicação de um fato verda-deiro, quando divorciada do amor fraterno, com exposição sensacionalista ou intromis-são abusiva da vida privada, por ofensa ao dever de discrição.

A caridade, pois, é sempre o maior tom, a iluminar o respeito à verdade, que também comporta ponderação com os conhecidos deveres de sigilo, em determinadas cir-cunstâncias - por exemplo, do padre, no sacramento da Reconciliação; dos gover-nantes, militares, médicos e juristas, em razão dos segredos profissionais de seu ofício -, e exorta prudência e justa modera-ção no uso dos meios de comunicação pessoal e social, quer nas diversas vias da rede social, quer na mídia em geral, a inclu-ir os meios tradicionais de informação e de formação da opinião pública (jornalística,

radiofônica, televisiva, artística em geral etc.).

E, no cristão, a atenção ao tal mandamen-to, para além de sua raiz histórica, na razão da sã agregação e do bom convívio social do povo judeu (e, daí, para todos os po-vos), e, ainda, do desafio ao estilo de vida virtuoso (a ecoar em todo agir), tem uma dimensão espiritual e mística peculiar e até mesmo associada ao martírio: centrada na pessoa de Jesus Cristo, animada e vivifi-cada no Espírito Santo, faz a Verdade e, com ela, todas as verdades, vibrar, por dentro, a partir do fundo de seu ser, tor-nando o cristão, acima de tudo, testemu-nho do Senhor e das verdades da fé depo-sitadas em Sua Igreja.

Aí, também, para o cristão, seu testemu-nho não pode ser falso, nem tíbio, nem distorcido, nem pela metade, nem acanha-do.

Jesus, “a Verdade” (Jo 14, 6), que “veio ao mundo para dar testemunho da verda-de” (Jo 18, 37), rogou ao Pai e para nós o “Espírito da Verdade” (Jo 14,16-17), que nos conduz “à verdade plena” (Jo 16, 13) e nos auxilia, como cristãos, a não se enver-gonhar de “dar testemunho de nosso Se-nhor” (2Tm 1,8).

Diante dessas implicações do oitavo man-damento, tão belas, mas também tão dis-tantes do espírito do mundo, não faltará quem pense sejam tolos aqueles que se dispõem, nos dias de hoje, a segui-las fiel-mente.

Ficamos, então, com uma ilustrativa passa-gem que se conta da vida de Santo Tomás de Aquino, chamado por seus confrades de “boi mudo”, mas cujo mugido foi tão forte que estremeceu o mundo.

Certa ocasião, estando o santo dominicano em sua cela, foi chamado por um dos con-frades: “Irmão Tomás, vinde ver um boi voando”. Ele, então, levantou-se, foi ao lugar que dava vista ao céu e, calado, pôs os olhos para ver... Rindo, o religioso lhe disse: “Ora, irmão Tomás, então sois tão crédulo a ponto de acreditardes que um boi pudesse voar?” O doutor da Igreja, por sua vez, respondeu: “Prefiro crer que há um boi a voar, a um frade a mentir”.

Vicente Amadei

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4 Boletim Informativo

CAMINHO 5

NOSSAS PASTORAIS

SEGUNDA UNIÃO ESTÁVEL

A tualmente são muitos os

casais em segunda união:

pessoas que foram casadas

uma primeira vez na Igreja, separaram

-se e se uniram a outra pessoa apenas

no Civil, já que não podem se casar

novamente na Igreja.

Divorciados em Segunda União - São

João Paulo II, enquanto Papa, na sua

Exortação Apostólica Familiaris Con-

sortio, do ano de 1981, afirmou que

os recasados, os desquitados e os

divorciados são membros da Igreja, e

que ela os ama e sofre com a situação

desses casais, sugerindo caminhos

concretos para a conversão e partici-

pação deles na comunidade eclesial. A

Igreja deseja que todos se salvem e

cheguem ao conhecimento da verda-

de, por isso também não abandona os

casais divorciados que contraem nova

união, esforçando-se sim por oferecer

os meios de salvação; incentivando-os

a não se considerar separados da Igre-

ja e a trabalhar e participar da sua

vida. A Igreja também os exorta a

frequentar as missas, a perseverar na

oração, na leitura da Bíblia, a educar

os filhos na fé cristã e a praticar obras

de penitência e caridade.

Início da Pastoral - Em 2006, a Paró-

quia Bom Pastor iniciou sua caminha-

da pastoral e missionária para acolhi-

mento e evangelização dos casais em

segunda união. O Padre Félix Xavier

da Silveira, então pároco da Bom Pas-

tor, ao ler a Exortação Apostólica Fa-

miliaris Consortio, e ao constatar tam-

bém o grande número de casais em

segunda união que inscreviam seus

filhos para o Batismo ou para a Cate-

quese de Primeira Eucaristia, deu iní-

cio a uma pastoral específica de aco-

lhimento a esses casais, a fim de que

não se sentissem excluídos do seio da

Igreja. Convidou, então, para ajudá-lo

nessa tarefa apostólica e evangeliza-

dora o casal Vera e Walter para a co-

ordenação. Surgia, assim, após as pri-

meiras experiências, a Pastoral de

Segunda União Estável.

O Padre Félix implantou a Pastoral na

Bom Pastor, mas a Diocese de Jundiaí

foi precursora e pioneira dessa ação

evangelizadora, que já tinha sido im-

plantada em Jundiaí em outras paró-

quias.

Hoje participam dessa ação evangeli-

zadora onze casais, que se reúnem

para oração, comunhão da Palavra e

coparticipação, com acompanhamen-

to permanente de um sacerdote –

Conselheiro Espiritual da Equipe – no

caso da nossa Paróquia, o nosso páro-

co Padre Paulo Toni.

As reuniões acontecem uma vez por

mês, sendo intercalados os locais, um

mês na Paróquia Bom Pastor, acom-

panhado do Padre Paulo Toni, e no

mês seguinte na residência dos parti-

cipantes da Pastoral (sistema de rodí-

zio de casas), sempre sob a orientação

espiritual do Padre Paulo Toni.

Para mais informações e para partici-

par de todas as nossas atividades,

pode-se entrar em contato com a

Secretaria da Paróquia Bom Pastor:

(11) 4153.1114 ou bompas-

[email protected].

Se preferir, contate os Coordenadores

da Pastoral de Segunda União Estável:

(11) 9 41668066 (Alessandra), (11) 9

97679745 (Luiz Roberto), (11) 4153

2151 (Alessandra e Luiz Roberto).

Alessandra Lopes (Coordenadora da

Pastoral)

VAI ACONTECER

Boletim Informativo

CAMINHO

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

Solenidade da Santíssima Trindade Missas solenes: dia 15 de junho, sábado, às 18 horas, e domingo, dia 16, às

9, 11 e 18 horas.

Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

Missa solene: dia 20 de junho, quinta-feira, às 10 horas.

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

Missa solene: dia 28 de junho, sexta-feira, às 19 horas.

Solenidade de São Pedro e São Paulo Apóstolos

Missas solenes: dia 29 de junho, sábado, às 18 horas, e domingo, dia 30, às

9, 11 e 18 horas.

Número 197. Ano 19

Junho/Julho 2019

Número 198. Ano 19

Junho/Julho 2019

Estamos no mês de junho, popularmente conhecido como mês das Festas Juninas. Neste mês, a liturgia da nossa Igreja nos contempla com várias solenidades, festas e memórias (vide artigo escrito pelo nosso pároco Pe. Paulo, na página 2, desta edição) que, com muita fé e alegria, serão celebradas em nossa Co-

munidade Paroquial.

Seguem abaixo os dias e horários dessas celebrações, para que todos possam participar como prova de fé e de amor a Jesus Cristo e a sua Igreja.

Além dessas solenidades, também celebraremos Santo Antônio, um dos mais populares santos da nossa Igreja.

A celebração com bênção dos pães será no dia 13 de junho, às 19 horas.

ACONTECEU

Nos dias 4, 5, 11 e 12 de maio, aconteceram as celebrações de

Primeira Comunhão em nossa Paróquia 31 de maio, 1º e 2 de junho: Festa Junina 12 de maio: Celebração Solene do Dia do Bom Pastor 7 de maio: Terço Luminoso do Grupo de Oração