http://abcrainhadapaz.org.br/

Associação Beneficente Comunidade Amor Rainha Paz

Estrada Ecoturística do Suru, 1833 - Santana de Parnaíba, 06509-001

(11) 4154-5060 / (11) 4154-1193

Boletim Informativo

CAMINHO 8

Número 199. Ano 19

Agosto 2019

O que significa a Comunida-de de Amor Rainha da Paz?

Caso você pesquise, o Google terá muitas definições da pa-lavra “comunidade”. Exemplo: um grupo de pessoas que se mobiliza para uma ação ou objetivo em co-mum.

Em qualquer definição, a tônica cen-tral é um objetivo em comum que une e mobiliza essas pessoas para atingirem uma meta específica.

A palavra “comunidade” ganha outra dimensão se tiver uma ótica religiosa; se essa união de pessoas possuir co-mo referência máxima a mensagem e os ensinamentos de Jesus Cristo.

Dessa maneira, a Comunidade de Amor Rainha da Paz ganha um signifi-cado especial e surpreendente.

A Comunidade de Amor Rainha da Paz é um exemplo muito próximo da mobilização coletiva e harmoniosa de uma comunidade católica, Paróquia Bom Pastor, que faz um plano de ação para efetivamente mudar a rea-lidade e oferecer qualidade de aten-dimento, inclusão e, principalmente,

ACOLHIDA às inúmeras crianças com necessidades especiais e às suas famí-lias.

A Rainha da Paz não ficou na superfí-cie do problema, na constatação de um grande desafio. Ela se organizou e, passo a passo, ano a ano, cumpriu sua missão transformadora de uma realidade; com responsabilidade con-solidou sua ação transformadora e de acolhida.

Toda essa ação concreta e bem-sucedida tem uma única base na mensagem de Jesus Cristo e no seu projeto com o irmão mais frágil: amor ao próximo.

Aqui cabe uma reflexão muito forte e provocativa: Quem é Jesus para mim e para você?

Quando refletimos e tentamos res-ponder, percebemos que não pode-mos dar aquela resposta teórica e correta, porém uma resposta vazia: Jesus é tudo para mim... , mas conti-nuamos no nosso conforto e na nossa segurança.

A nossa Comunidade é um convite a você pensar que vale a pena sair des-sa segurança e desse conforto e se

engajar nesse projeto, a fim de ajudar a construir com Jesus um mundo mais fraterno, dando testemunho de uma vida comprometida com Ele, vivendo por Ele.

No entanto, temos muitos desafios: um deles é termos um coração aber-to e acolhedor não só com as crianças assistidas e os adolescentes atendi-dos, mas também com outras pesso-as que queiram fazer essa experiência de amor a Jesus. Assim, formamos todos uma verdadeira Comunidade com o sentido de pertença: vigoroso, vibrante, robusto e comprometido.

A Comunidade de Amor Rainha da Paz está completando 18 anos neste mês de agosto, e ela nos dá essa oportunidade de transformação e ação, inspirada pelo amor a Deus, que é o começo e o fim de tudo que fazemos, de tudo o que somos e de tudo em que acreditamos.

Vamos orar para que Jesus nos con-ceda a graça de sermos verdadeira-mente seus fiéis e autênticos discípu-los em Comunidade.

Walter Barana Nicolosi - Presidente da Comunidade de Amor Rainha da Paz

O QUE É COMUNIDADE?

Número 199. Ano 19. Agosto 2019.

Caminho Boletim Informativo da Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Santana de Parnaíba - Diocese de Jundiaí

RAINHA DA PAZ

O QUE É COMUNIDADE?

“... a Comunidade de Amor Rainha da Paz

ganha um significado especial e

surpreendente...”

Página 8

VOCAÇÃO MATRIMONIAL:

PAIS E MÃES

“... O Sacramento do Matrimônio é doação. É a

união por meio da qual os esposos se entregam

totalmente um ao outro...”

Página 7

A VOCAÇÃO CRISTÃ

“No Brasil, agosto é chamado de Mês

Vocacional. Mas o que é VOCAÇÃO para

nós?...”

Página 2

Apadrinhe nossas crianças - A partir de R$ 25,00 a.m., menos de R$ 1,00 por dia. Acesse www.abcrainhadapaz.org.br, clique em Quero Ajudar e preencha o formulário ou envie uma mensa-gem para nosso Whatsapp (11) 96409.5049. Doe suas notinhas fiscais automaticamente - Contribua sem gastar um centavo! Você escolhe a Rai-nha da Paz como Instituição favorita, e passa a pedir CPF em suas compras. Dessa forma, automatica-mente, parte do imposto (ICMS) vai para a Comunidade. Envie uma mensagem para nosso Whatsapp (11) 96409.5049.

Saiba Como Ajudar a Comunidade de Amor Rainha da Paz

Renovação Doação Automática de NFP - Se você já escolheu a Rainha da Paz como favorita há algum tempo, precisa renovar essa opção. Agora pode renovar para até dois anos. Nós podemos lhe enviar o passo-a-passo e ajudá-lo, mas se fizer sozinho, por favor, avise-nos para que possa-mos anotar a nova data de vencimento e avisá-lo oportunamente. Whatsapp (11) 96409.5049. Doações de alimentos, roupas, móveis e eletrodoméstico - Mensalmente, a Rainha da Paz realiza bazares beneficentes. É uma importante fonte de recurso para a Comunidade. Agende a retirada ou faça uma visita. Whatsapp (11) 96409.5049.

2 Boletim Informativo

CAMINHO 7

N o Brasil, agosto é chama-do de Mês Vocacional. Mas o que é VOCAÇÃO para nós?

De origem latina, essa palavra signifi-ca chamado, chamado especial da parte de Deus para uma missão. Já nas Sagradas Escrituras, encontramos muitos chamados considerados voca-cionais, como, por exemplo, o do profeta Jeremias: “... antes de formar-te no seio materno, eu te conheci, antes de saíres do ventre, eu te con-sagrei e te fiz profeta das nações” (Jr 1,4-10.19); ou ainda inúmeras outras citações do Antigo e do Novo Testa-mento.

Também sabemos que pelo Batismo somos enviados e consagrados filhos de Deus e membros de seu povo, a Igreja. Assim, neste mês, recordamos algumas das vocações de especial consagração, como a das famílias - com a Semana Nacional da Família, de 11 a 17; a do Dia do Padre, em 4

de agosto; no dia 10, a dos Diáconos; a dos Pais; a dos Catequistas, dentre outras.

De maneira especial, precisamos ter a consciência de sermos a família de Jesus, afinal Ele mesmo nos disse: ”Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mt 12,50). Não é demais recor-dar que foi dito num contexto, no qual não existia a palavra “primo”, e por isso familiares próximos eram chamados de irmãos, daí o texto: “Quem é minha Mãe e quem são meus irmãos? São todos os que fa-zem a vontade do Pai”.

Como canta meu ex-professor de Comunicação e já idoso Padre José Fernandes, o Padre Zezinho: ”Que nenhuma família comece em qual-quer de repente, / que nenhuma fa-mília termine por falta de amor...”. Seria tão bom se nossas famílias re-zassem juntas, se nossas famílias par-

ticipassem juntas da Palavra e da Eu-caristia Dominical... Que força e âni-mo teriam!

Ao falar em família, também não po-demos deixar de recordar nossa Co-munidade de Amor Rainha da Paz, que neste dia 4 completa 18 anos. Nascida aqui na comunidade paro-quial, é a família de inúmeras crianças e adultos que precisam de nossa ami-zade e solidariedade. Você já visitou essa nossa Comunidade? Há 18 anos estamos acolhendo, e sua presença é fundamental para nossa continuida-de. Vamos conhecê-la?

Agradeço a todos e os abençoo em nome da Sagrada Família de Nazaré!

Padre Paulo Toni Júnior

A VOCAÇÃO CRISTÃ

Número 199. Ano 19

Agosto 2019

Número 199. Ano 19

Agosto 2019

Pilates

Fisioterapia

RPG

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Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

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L H GLASS VIDROS (11) 3681-5415 / 94705-7007 / 94708-3009

Roni Robson

Boletim Informativo

CAMINHO

VOCAÇÃO MATRIMONIAL: PAIS E MÃES

E stamos no mês de agosto. Mês que nossa Igreja dedica às vocações. O termo “vocação” tem origem na

língua latina e se traduz por “chamado”. No nosso dia-a-dia, esse termo possui diversos sentidos, pois seu significado se abre para um leque maravilhoso de possibilidades. Dentre essas, neste mês vamos refletir sobre a vocação para o Matrimônio, para a Paternidade ou Maternidade, que são vocações implícitas na própria nature-za que Deus criou.

Na verdade, a família é tão importan-te para o ser humano que o matrimô-nio, a paternidade e a maternidade deveriam ser sempre assumidos “como uma vocação personalizada” do Pai celeste. O conhecimento da responsabilidade, da importância e da grandeza de formar um lar deveria ser tão profundo que induzisse os jovens a se prepararem para o matri-mônio com todo cuidado e esmero e toda honestidade.

O Sacramento do Matrimônio é doa-ção. É a união por meio da qual os esposos se entregam totalmente um ao outro – similar ao amor de Deus pelo seu povo, a Igreja, e ao amor de Cristo que se entregou em sacrifício pela salvação da humanidade. Matri-mônio é vocação. É um caminho pelo qual os esposos devem buscar viver a beleza da santidade enquanto alcan-çam a realização de seus sonhos. Vale lembrar que um dos compromissos que os noivos assumem dentro do

rito da celebração do Sacramento do Matrimônio é receber os filhos que Deus mandar e educá-los na fé da Igreja Católica.

Contudo, viver a vocação do matrimô-nio é um desafio constante. Marido e mulher precisam estar comprometi-dos a viver a promessa do amor con-jugal. Com relação a ”ser mãe e ser pai”, no momento em que estamos vivendo, esse desafio se torna maior. Devemos sempre lembrar que a famí-lia – o Lar cristão – Igreja doméstica – Santuário da vida – é a célula básica da sociedade. Deus nos coloca numa família para que nela aprendamos a amar e, porque aprenderemos a amar sem medidas, Ele espera que extrava-semos esse amor para a vizinhança, para o bairro, para toda a cidade, para o mundo.

A Igreja ensina que os primeiros cate-quistas dos filhos são os pais. É no seio da família que estes se tornam cristãos. Por isso, é preciso que os pais vivam a fé católica, conheçam a doutrina cristã, frequentem os sacra-mentos, cultivem a moral católica e rezem com eles em casa. Dom Bosco dizia que educar os filhos é “formar bons cristãos e honestos cidadãos”. Para isso, como pais e mães cristãos, é importante lembrar que o pai e a mãe são representantes de Deus na vida dos filhos; por isso têm autorida-de (cuidado para não confundir com autoritarismo) sobre eles. Então, é vontade do Senhor que os pais cum-pram muito bem a missão de educá-

los para a sociedade e para o céu. Para isso devem criar um lar tranquilo para os filhos, no qual a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressados sejam cultiva-dos. Nele, a abnegação, o reto juízo, o domínio de si devem ser cultivados, para que haja verdadeira liberdade.

Para concluir, vale lembrar as belíssi-mas palavras proferidas pelo Papa Francisco no encontro com as famí-lias, realizado em janeiro de 2015, na cidade de Manila nas Filipinas: “Não é possível uma família sem o sonho. Numa família, quando se perde a ca-pacidade de sonhar, os filhos não crescem, o amor não cresce; a vida debilita-se e apaga-se. Por isso, reco-mendo-vos que à noite, ao fazer o exame de consciência, ponhais-vos também esta pergunta: Hoje sonhei com o futuro dos meus filhos? Hoje sonhei com o amor do meu esposo, da minha esposa? Hoje sonhei com os meus pais, os meus avós que fizeram a vida avançar até mim?”

Diácono Antoninho Roberto Matheus

LIMPEZA E RESTAURAÇÃO DOS VITRAIS DO PRESBITÉRIO Há vinte e sete anos foram inaugurados os vitrais de nossa Paróquia.

A fornecedora, Conrado Vitrais e Cristais Ltda, empresa con-ceituada no ramo de vitrais, realizou esse belo trabalho.

O vitral do presbitério, desenho do Padre Paulo, possui do lado externo um vidro que protege o vitral da poluição.

Esse trabalho de limpeza acaba de ser realizado, tendo sido retirada cada peça, limpa e recolocada. Manutenção também é cuidado.

T odos reconhecem a impor-

tância das e dos catequistas

na vida de uma comunidade

paroquial. Também reconhecemos

quanto é importante que essas mulhe-

res e esses homens sejam preparados

para apresentarem às nossas crianças

e aos nossos jovens Jesus Cristo e sua

mensagem. Com o propósito de ampli-

ar os conhecimentos catequéticos, a

Diocese de Jundiaí - o Núcleo de For-

mação para Catequistas São José de

Anchieta – promove todos os anos

cursos que têm duração de dois anos,

e no último dia 26 de junho, mais qua-

tro de nossas catequistas (outras já

participaram dessa formação) recebe-

ram certificado de conclusão do Curso

de Formação para Catequistas. Foi

sem dúvida um longo período de dedi-

cação e esforço das catequistas para

melhor poderem vivenciar essa voca-

ção em nossa Comunidade Paroquial.

Parabéns às nossas irmãs Ivani, Bete,

Mara e Cláudia!

CATEQUISTAS CONCLUEM CURSO DE FORMAÇÃO

Pároco

Padre Paulo Toni Junior

Diácono

Antoninho Roberto Matheus

Edição

Luci Simone Ribeiro Alves

Fotos

Rigoberto Costa

Revisão

Maria Lúcia P O Gonzalez

Comercial

Angélica Matheus

PASCOM

Julieta Luz

Ricardo Melo Roccia

PARÓQUIA BOM PASTOR

Av. Bom Pastor, 500

Alphaville - Santana de Parnaíba -

SP Diocese de Jundiaí - SP

Telefone

(11) 4153-1114

E-mail

bompastor@interair.com.br

Site

www.bompastoralphaville.org.br

O casal entrevistado para esta edição de agosto é Rita de Cássia de Freitas Andrade (57) e Walter

Andrade Júnior (60). Eles casaram-se no dia 9 de novembro de 1986, na Paróquia São José, em São Paulo. Des-sa união vieram dois filhos, Leonardo (19), Bruno (22).

Há quanto tempo moram em Alpha-ville? Quais foram e quais são as suas atividades aqui em nossa Comunida-de?

Somos moradores de Alphaville desde julho de 2005. A partir daí começamos a frequentar a Bom Pastor. Em 2011 recebemos um convite para partici-parmos do ECC (Encontro de Casais com Cristo) e aceitamos. Hoje nós somos coordenadores gerais do En-contro, após coordenarmos várias atividades dentro do ECC, que para nós é uma grande porta de entrada para a Igreja Católica. Ajudamos nas Festas Juninas já faz quatro anos. E também faz um ano que somos coor-denadores da Pastoral da Acolhida.

Em agosto celebramos a Semana da Família. Como é ter a missão de dar as boas-vindas para tantas pessoas e famílias em nossa Comunidade?

Não é simplesmente entregar o folhe-to; é fazer uma saudação, sermos re-ceptivos, olhar nos olhos das pessoas, fazer com que se sintam bem e con-fortáveis em estar aqui. Somos uma porta de entrada para orientar a to-dos no que for necessário, em todos os sentidos. E também, na parte do ofertório, mostrar a importância da-quilo que está sendo feito, mostrar o significado. Quem aceita e participa se sente valorizado e reconhece o traba-lho. Hoje nosso grupo conta com cer-ca de quarenta integrantes.

Qual o principal desafio para vocês como coordenadores da Acolhida?

Em um primeiro momento, o desafio é tentar reconhecer as pessoas que estão vindo pela primeira vez a Bom Pastor. Ao longo do tempo, acabamos reconhecendo as pessoas, e com isso

podemos chamá-las para participarem das atividades que aqui existem. Exis-tem muitas pessoas que podem se sentir muito mais bem acolhidas. As pessoas que frequentam só as missas, elas têm muito para oferecer e depen-de de nós, que estamos lá dentro e de todos que atuam na Igreja, tornar nossa Comunidade um lugar em que todos possam se sentir bem e em que tenham o prazer de participar das pastorais.

Mensagem final

“A partir do momento em que come-çamos a trabalhar nas ações da Igreja, ficou muito mais claro o sentido da nossa função, que é um trabalho para a construção do Reino de Deus. Procu-ramos dizer sempre o sim a Deus e fazer tudo da melhor forma. Todo seguidor de Jesus tem a missão de evangelizar. ”(Walter)

“Tudo é por Jesus. Eu amadureci bas-tante depois que começamos a parti-cipar daqui. Lidamos com todos os tipos de pessoa, mas temos que res-peitar cada um do jeito que é, fazendo um trabalho para a construção de uma Comunidade, que possa ser au-mentada. É preciso praticar a mensa-gem que Jesus nos deixou, o de que-rer o bem do seu semelhante.” (Rita)

Ricardo Melo Roccia

PERFIL - Rita e Walter

Cível | Imobiliário | Contratos Societário | Famílias e Sucessões

vonbaumgarten@uol.com.br

(11) 4193-2336 | (11) 99971-7573

Alphaville

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

6 Boletim Informativo

CAMINHO 3 Boletim Informativo

CAMINHO

Número 199. Ano 19

Agosto 2019

Número 199. Ano 19

Agosto 2019

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

TERCEIRA PARTE - A VIDA EM CRISTO

SEGUNDA SEÇÃO - OS DEZ MANDAMENTOS

O NONO MANDAMENTO - “GUARDAR CASTIDADE NOS PENSAMENTOS E NOS DESEJOS”

O nono mandamento - guar-

dar castidade nos pensa-

mentos e nos desejos –

complementa o sexto

mandamento - guardar castidade nas

palavras e nas obras -, pois enquanto

esse (o 6º) se reporta à vida exterior,

aquele (o 9º) cuida da vida interior,

não se esquecendo de duas máximas

que orientam o cristão: (i) a autentici-

dade, que impõe a sintonia entre o

que se vive interiormente e o que se

ostenta viver exteriormente, sem hipo-

crisia (“sepulcros caiados: por fora

parecem belos, mas por dentro estão

cheios de ossos de cadáveres e de toda

podridão” (Mt 23,27b); (ii) a vigilância,

que exige constante atenção ao que se

guarda, como alimento e vida, no cora-

ção (afinal, a raiz do que se proclama e

se faz está nos pensamentos e nos

desejos: “a boca fala daquilo que o

coração está cheio” (Lc 6,45b).

Por primeiro, o cuidado com a unida-de do interior ao exterior na vida, das aspirações do espírito ao instinto da carne, a começar nos pensamentos e nos desejos, não se esquecendo de que castidade é “a integração correta da sexualidade na pessoa, e com isso a unidade interior do homem em seu ser corporal e espiritual” (Cat 2337). Daí, no plano natural das virtudes huma-nas, o favorecimento à integridade e à dignidade da pessoa humana, que sabe “impregnar de razão os impulsos, as paixões e os apetites da sensibilida-de humana” (Cat 2341), pela tempe-rança e pela pedagogia do domínio de si. E, ainda, no plano sobrenatural da graça, o favorecimento à integridade da doação de si e à dignidade do cris-tão nos diversos estados de vida (solteiro, matrimonial, viúvo, religioso, sacerdotal), que faz da castidade uma fonte de amizade, “uma escola de doa-ção” e um testemunho “da fidelidade e da ternura de Deus” (Cat 2346).

Em complemento, o zelo com a pureza do coração, pois “o coração é a sede da personalidade moral: «Do coração procedem as más intenções, os assassí-nios, os adultérios, as prostitui-ções» (Mt 15, 19)” - (Cat 2517). E esse vigiar desdobra-se em dois níveis: (i) no da inteligência (ou dos pensamen-tos) e (ii) no da vontade (ou dos dese-jos). Pelos pensamentos concebemos noções (conceitos), formulamos juízos, raciocinamos, refletimos, analisamos e organizamos as ideais, e, assim, em cada uma dessas modalidades de pen-samentos, devemos guardar a castida-de. Ainda mais: porque nossa inteli-gência opera um pensamento de cada vez; ocupar a mente com maus pensa-mentos (inutilidades, ideias maliciosas, curiosidades doentias, perversões se-xuais, imaginações despudoradas etc.) não só prepara o terreno dos desejos, palavras e obras pecaminosos, mas também inibe ocasião aos bons pensa-mentos e ao bem que eles podem ge-rar. Pelos desejos acionamos, por um ato de eleição da vontade, o motor interno que põe em movimento a alma em direção a algo que não se tem e que se crê poder alcançar. Assim, é pelo desejo (com sede na vontade) que o pensamento (com sede no inte-lecto) dá um passo adiante na vida interior, rumo à sua exteriorização. Aí, pois, é que mora a cobiça ou concupis-cência carnal (apetite desordenado do prazer ou desejo sensível oposto aos ditames da razão humana) a se evitar, por constituir pecado em si e por pre-dispor/inclinar-se à realização do mal pensado e desejado.

É preciso, então, além de evitar as ocasiões de queda e de combater a ociosidade (“cabeça vazia”), acurada vigilância para, mesmo nos pensamen-tos e desejos de prazeres lícitos, não cruzar o limiar da reta intenção e da pureza interior, disciplinando nossos olhares, sentimentos e imaginações. E,

sobretudo, sempre regando nossa vida cristã com oração humilde e perseve-rante, assiduidade aos sacramentos e abandono à graça de Deus, que basta, seja qual for o espinho na carne (2 Cor 12, 7-8).

Sabendo, por fim, que, com o avançar da idade, pouco a pouco vamos devol-vendo a Deus os dons que ele nos deu, e, assim, enquanto reduzem nossos potenciais e atos de vida exterior, in-tensifica-se, nos cristãos, a pureza de sua vida interior, lembramos uma linda passagem da vida de São Francisco de Assis, quando, já próximo da morte, inundado de dores, perdeu a visão, mas, ampliado seu horizonte de fé e de audição, disse: “Que é isso, irmão Leão? Já chegamos ao paraíso? Desde que me faltou a luz, meus ouvidos es-tão ficando cheios de harmonia. Desde Espoleto até Perúsia, todas as vozes do vale, pássaros, grilos, sapos sobem até minha alma formando uma sinfonia imortal. E esse pintassilgo que canta no cipreste da janela... morro de felici-dade. Nunca senti tanta doçura”. Bai-xou muito a voz, e continuou: “Deus! Deus! Como és grande!”. Então, fez silêncio, ao lado de Leão e de Clara, e arrematou: “Escreve, Irmão Leão: só os cegos verão a Deus. Basta fechar os olhos e o universo fica povoado de Deus. O essencial está sempre além da retina. Irmão Leão, retira os olhos, a audição, o olfato e o tato e, sem preci-sar de mais nada, já estaremos no pa-raíso. Por detrás da morte, levanta-se a muralha da imortalidade. Quando caem todos os sentidos e o muro do corpo, como revestimentos em ruínas, aparece o Rosto Essencial: Deus!”

Como até a (irmã) morte é bela em quem vive e guarda, em Cristo, a pure-za do amor, a castidade, desde o fundo de seu interior!

Vicente Amadei

4 Boletim Informativo

CAMINHO 5

NOSSAS PASTORAIS

A PASTORAL DA ACOLHIDA

S ão inúmeras as passagens bíblicas que mostram a im-portância da acolhida. São Paulo, na Carta aos Romanos

(15,7), recomenda: “Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo vos acolheu para a glória do Pai”. Jesus escolheu e acolheu os apóstolos e discípulos para que seus propósitos se concretizas-sem (cf. Mt 10,1-8).

Lembramos que, sem o espírito evan-gélico, a acolhida na comunidade tor-na-se algo formal e mecânico, isento da dimensão fraterna, como ocorre na maioria das empresas, onde o objeti-vo é pautado por interesses econômi-cos.

Acolher significa oferecer refúgio, proteção ou conforto. É mostrar com gestos e palavras que a Comunidade Paroquial é o espaço onde se pode encontrar essa segurança.

Receber bem os que chegam para a celebração é de suma importância, e devemos fazer com que essas pesso-as, que simpaticamente recebemos, continuem sendo alvo de nossa aten-ção e simpatia.

Acolher é também receber o outro como ele é, admiti-lo no espaço em

que já estamos e permitir que se sinta à vontade.

A Pastoral da Acolhida é parte inte-grante do processo de evangelização da Paróquia, porque ajuda a revelar, nos seus membros e nas ações por ela desenvolvidas, o rosto acolhedor de Jesus, cheio de misericórdia e compai-xão.

Além da recepção aos que chegam para a celebração, a acolhida tem a função de convidar casais, jovens a participarem do ofertório, bem como as crianças a levarem as sacolinhas para que seja feita a contribuição dos participantes.

Ao final das missas, quando se faz necessário, a acolhida também é res-ponsável pela entrega de informati-vos: como o Caminho e O Verbo.

A pessoa quando chega à comunidade e é bem acolhida tem vontade de per-manecer e, se a acolhida for verdadei-ra, ela permanece de fato.

A acolhida provoca transformações mútuas. Ao acolhermos, somos simul-taneamente acolhidos, e essa recipro-cidade é transformadora, provocado-ra de situações que geram outros ges-tos de amor.

Para fazer parte da Pastoral da Acolhi-da, entre em contato com: Walter (97207-4378) ou Rita (99121-5708).

VAI ACONTECER

Boletim Informativo

CAMINHO

Paróquia Bom Pastor Paróquia Bom Pastor

SEMANA DA FAMÍLIA 11 a 17 de agosto

Dentro das atividades do mês vocacional, sempre há um espaço em destaque para a vocação familiar. Por isso,

entre os dias 11 e 17 de agosto, celebra-se em todo o Brasil a Semana Nacional da Família. Em nossa Comunidade

Paroquial foi elaborada uma programação especial para que todos, em família, possam participar e refletir sobre

nossa família, esse tão precioso dom de Deus que recebemos.

Veja abaixo a programação e participe dela!

11 Domingo - 18h - Missa de abertura da Semana da Família

14 Quarta-feira - 19h - Missa e 19h45min - Oração do Terço Luminoso

15 Quinta-feira - 19h - Missa Solene - Liturgia de Nossa Senhora do Desterro, Padroeira da nossa Diocese

17 Sábado - 9h30min - Missa da Celebração do Crisma de 31 jovens e 11 adultos e 19h - Missa de encerramento da

Semana da Família com bênção aos casais jubilares que estão completando 25, 50 ou mais anos de casados.

IMAGEM PEREGRINA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

Comemorando os 175 anos de fundação do Apostolado de Oração, nossa Diocese está promovendo a visita da

imagem em todas as suas Paróquias. Em nossa Paróquia, a imagem do Sagrado Coração de Jesus estará entre nós

no período de 22 a 24 de agosto.

BACALHOADA Como acontece todos os anos, o Encontro de Casais com Cristo e o Grupo de Jovens do Escalada promovem em

nosso Salão Paroquial uma deliciosa bacalhoada, com objetivo de angariar fundos para ajudar na realização dos

Encontros de Jovens, que acontecerá em setembro, e de Casais, que acontecerá em outubro.

A bacalhoada será no domingo, dia 25 de agosto, a partir das 12h. Venha participar!

ENCONTROS COM O PADRE

Dentro da programação das Catequeses para crianças, jovens e adultos, neste mês de agosto teremos dois

encontros com o nosso Pároco Padre Paulo.

O primeiro será no dia 22, que terá início às 19h com a celebração da santa missa, e logo a seguir o Padre Paulo fará

a apresentação do Querigma aos catequizando de Primeira Comunhão, jovens e adultos inscritos para o Crisma.

O segundo encontro será no dia 29, que também começará às 19h com a celebração da santa missa, e logo a seguir

o Padre Paulo falará sobre a Bíblia aos catequizandos do segundo ano de preparação para a Primeira Comunhão.

Nos dois encontros deverão participar os catequizandos acompanhados de seus pais.

ENCONTRO DO ESCALADA

O Grupo de Jovens (Escalada) de nossa comunidade irá realizar nos dias 6, 7 e 8 de setembro o seu retiro anual.

Com o lema “Jovens Evangelizando Jovens”, o retiro espera fazer com que os jovens descubram a importância de

Jesus em suas vidas e, assim, vivam os caminhos apresentados por Cristo. A comunidade é convidada a orar para

que esse retiro tenha total êxito espiritual.

Número 199. Ano 19

Agosto 2019

Número 199. Ano 19

Agosto 2019

ACONTECEU

09/06—Pentecostes 13/06—Memória de Santo Antônio 27/06—Encontro do padre com crismandos, pais e

padrinhos

20/06—Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo

28/06—Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e Dia de Orações para a Santificação dos Sacerdotes