agir: em defesa da vida f ormaÇÃo c oordenadores de c omunidade 8.2.2009

AGIR: Em defesa da vida

FORMAÇÃO

COORDENADORES DE

COMUNIDADE8.2.2009

Mensagem de João Paulo II na Abertura da Assembléia: “Renovar a

Ação Católica na Paróquia” – 19.2.2003

A paróquia é a "casa da comunidade cristã" à qual os fiéis pertencem pela graça do santo Batismo; é a "escola da santidade" para todos os cristãos, até para aqueles que não aderem a determinados movimentos eclesiais ou que não cultivam uma espiritualidade particular; é o "laboratório da fé", em que são transmitidos os elementos básicos da tradição católica; é a "palestra da formação", onde os fiéis são educados para a fé e iniciados na missão apostólica.

Documento de Aparecida – “104”Crescem os esforços de renovação pastoral nas paróquias, favorecendo um encontro com Cristo vivo mediante diversos métodos de nova evangelização que se transformam em comunidade de comunidades evangelizadas e missionárias...

Documento de Aparecida – “187”A renovação das paróquias no início do terceiro milênio exige a reformulação de suas estruturas, para que seja uma rede de comunidades e grupos, capazes de se articular conseguindo que seus membros se sintam realmente discípulos e missionários de Jesus Cristo em comunhão. A partir da paróquia é necessário anunciar o que Jesus Cristo “fez e ensinou” (At 1,1) enquanto esteve entre nós...

Bento XVI Encíclica Deus é amor (28)

O fato de estarmos em comunhão com Jesus Cristo envolve-nos no seu ser “para todos”, fazendo disso o nosso modo de ser. Ele compromete-nos a ser para os outros, mas, só na comunhão com Ele é que se torna possível sermos verdadeiramente para os outros e para a comunidade.

Características do Coordenador.

1. Saber trabalhar em equipe:

Tomar decisões em equipe;

“Compartilhar” decisões e informações;


2. Conhecer a realidade:

_ Da comunidade onde atua:

como é distribuída; como são as famílias; qual a realidade sócio-

econômica-educacional do bairro;

quais os principais - problemas, dificuldades e necessidades;



_ Dos agentes:quem são, onde moram, sua família, sua atividade profissional,seus talentos e dons e suas limitações;



_ Das Pastorais de sua Comunidade:

para que servem, como funcionam, quais os destinatários, quais as orientações da Igreja, quais as dificuldades e limitações, quais as realizações já feitas e

sucessos alcançados, quais os desafios a serem vencidos.


3. Saber delegar e repartir responsabilidades:

criar ambiente participativo entre todos os agentes;

distribuir tarefas (conforme a capacidade de cada um);

saber cobrar o trabalho com diálogo, tolerância e tranquilidade;


4. Supervisionar as atividades:

estar presente, cooperar, ajudar, dar apoio e incentivo; superar rivalidades,

competição, conflitos e desentendimentos;


5. Ser transparente:Todos sabem como é e age;

Coerência no falar e no fazer;

Imparcial (não "tomar partido")

saber dialogar, escutar, ser mediador e conciliador;


6. Ter senso de prioridades:

Centralidade no que é essencial, necessário e urgente (CCP);

Saber ter critérios e discernir o que é mais importante do secundário;


7. Levar os agentes ao objetivo:

Fazer com que todos partilhem dos mesmos objetivos evangelizadores e se coloquem a serviço com alegria, integração, comunhão na diversidade e mutua aceitação;

Pastoral de Conjunto.


8. Não tomar decisões sozinho:

Suscitar o diálogo e a participação de todos nas decisões;

Que todos possam assumir o que decidem e comunicar aos ausentes o que foi determinado;


9. Preocupar-se com a formação e atualização dos agentes:

Trazer ao trabalho pastoral novas metodologias,

Providenciar materiais, fontes e conteúdos – sempre sob a orientação da Paróquia e Diocese.


10. Dar testemunho de vida e espiritualidade

Ser exemplo de vida cristã;

Freqüência na liturgia e presença

nos eventos de espiritualidade;

Ser responsável pela espiritualidade e oração nos encontros e reuniões da Comunidade.

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