associações- direito civil

7/25/2019 Associações- Direito Civil

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Boa noite a todos! Vou dar continuidade a Associações, e dentro destas irei abordar

sobre suas modalidades, os efeitos decorrentes da associação e como ocorre a extinção

das Associações.

Então, vimos que associação trata-se de uma espcie de pessoa ur"dica, sendo formada

pela coletividade de pessoas sem finalidade lucrativa. #sto , temos uma universalidade

de pessoas que vão se unir para desenvolver qualquer atividade, desde que sea

atividade l"cita e que não sea lucrativa. As associações podem ter finalidade

educacional, assistencial, recreativa, dentre outras que veremos a se$uir.

Vimos que associação se diferencia de sociedade quanto a sua finalidade, pois a

sociedade visa fins lucrativos, % as associações não. &utra diferenciação quanto a

obri$ação, na associação não existe obri$ações rec"procas entre os associados, % na

sociedade sim!

'assamos a analise das espécies, ou mel(or, das modalidades das Associações.

)onsoante as lições de *aria +elena ini, as associações podem, dentre outras, ser

• As associações beneficentes Estas tem finalidade caritativa sendo re$istradas

no )onsel(o /acional do 0erviço 0ocial, destinando as rendas apuradas ao

atendimento $ratuito das suas finalidades, não percebendo seus diretores e

associados nen(uma remuneração pelos serviços prestados 1ex A'AE23

• De assistência social, entidades que, sem fins lucrativos, atendem pessoas

enfermas, carentes, abandonadas, mar$inaliadas, etc., obetivando socorr4-las,auxili%-las ou inte$r%-las na vida econ5mico-social 1ex crec(es, asilos, etc.23

• De utilidade pública, que, pelos seus serviços socioassistenciais ou

educacionais prestados $ratuita e desinteressadamente 6 coletividade, faem us

a subs"dios ou aux"lios financeiros $overnamentais, desde que (aa declaração

de sua utilidade p7blica federal, estadual ou municipal, considerando as r"$idas

condições que l(e são impostas, ficando, então, sueitas ao controle e 6 cont"nua

fiscaliação da administração p7blica competente 18eis n. 9:;<=, >.><9;?9 e

9.><?;9@3 'ortaria n. 9;9 do *inistrio da Economia, Caenda e

'laneamento3 8ei 9,?9D;9923• Religiosas, abran$endo confrarias ou irmandades, f%bricas paroquiais, ordens

mon%sticas, cabidos3

• Espiritualistas ou espíritas, tais como centros esp"ritas, tendas de umbanda,

entidades relativas 6 pr%tica de teosofia ou 6 divul$ação da doutrina esotrica ou

ardecista3

• Secretas com fins lícitos 1(umanit%rios, educativos, filosFficos, morais,

reli$iosos, cient"ficos2, as quais poderão ser tidas como pessoas ur"dicas de

direito privado, desde que devidamente re$istrados seus atos constitutivos,

embora sua finalidade e conte7do ideolF$ico ou m"stico seam revelados apenas

aos iniciados 1ex *açonaria23



• Estudantis, que visam a atender aos interesses do corpo discente de escolas,

col$ios ou universidades 1ex G/E23

• Culturais, como as cient"ficas, liter%rias, musicais ou art"sticas 1ex #nstituto de

ireito )omparado 8uso-Brasileiro23

•

De profissionais liberais, para atender a defesa dos interesses da classe e o

aprimoramento da profissão, mediante a realiação de cursos, a publicação de

trabal(os, a formação de biblioteca, etc. 1ex Associação dos Advo$ados

'7blicos de 0ão 'aulo23

• Sindicatos, formados pela livre adesão de assalariados de uma empresa, para

fins de estudo, coordenação e defesa de interesses profissionais ou econ5micos,

seam coletivos ou individuais, participação nas ne$ociações coletivas, sem que

(aa necessidade de autoriação estatal para sua fundação, ressalvado o re$istro

no Fr$ão competente, vedando-se a interfer4ncia estatal na or$aniação sindical

1)8H, art. =:: e s.3 )C;@@, arts. =I , JJV###, b, @I , # a V###, e D23

• Cooperativas, que são associações sob forma de sociedade, com n7mero aberto

de membros, que t4m por escopo, sem fito de lucro, estimular a poupança, a

aquisição e a economia de seus associados, mediante atividade econ5mica

comum 18ei n. =.?>;?:, com as alterações da 8ei n. ?.<:;@3 )C;@@, art. :?, K

I2, etc.

epois de vermos as espcies de Associações passamos a$ora a analisar os efeitos

urídicos decorrentes da associaç!o. )om a criação de uma associação ter-se-%

• Estrutura do $rupo social baseada em normas estatut%rias, % que o estatuto um

contrato social que disciplina as relações internas3

• 'a$amento de uma quantia, em re$ra, pelos associados, por ocasião de seu

in$resso do $rupo, e de contribuições periFdicas pecuni%rias, podendo ficar

tambm convencionadas a prestação de serviços pessoais3

• #nexistencia, entre os associados, de direitos e deveres rec"procos, % que inexiste

a relação ur"dica entre os associados3

• Cuncionamento da associação por meio de uma diretoria que a $overna baseada

nas normas do estatuto, que traçam as diretries de sua or$aniação e $overno3

• *anutenção da quota social 6 finalidade associativa3

•#ntransmissibilidade da qualidade de associado a terceiro sem o consenso daassociação ou sem permissão estatut%ria3

• Aus4ncia da repartição de lucros, pois não (% qualquer lucro a partil(ar entre os

associados3

• 'articipação na assembleia com direito de voto3

• A consa$ração do principio da maioria nas deliberações da assembleia, para

destituição de diretoria ou alteração estatut%ria o voto de ;< dos presentes3

• #mposição de sanções disciplinares aos associados que infrin$irem as normas

estatut%rias ou que praticarem atos preudiciais ao $rupo, que poderão, ante a

$ravidade, ser expulso3



• A permissão ao associado a se retirar a qualquer momento mediante mero pedido

de demissão3

• )ontinuidade da exist4ncia da associação, mesmo que (aa morte, fal4ncia ou

interdição de associado3

• A impossibilidade, em caso de dissolução, de partil(a de bens entre os

coassociados, não (avendo disposições no estatuto e ela for altru"sta, o

patrim5nio dever% ser entre$ue a entidade estadual, federal ou municipal, com

fins id4nticos ou similares, se não (ouver entidade que atenda essas condições, o

patrim5nio social ser% entre$ue a Caenda do Estado, do istrito Cederal ou a

Gnião. 1/ão tendo a finalidade altru"stica, o sFcio poder% receber uma quota

daquele acervo social23 e

• 8e$itimidade para mover ação de responsabilidade civil por dano causado ao

patrim5nio art"stico, cultural, ao meio ambiente e ao consumidor.

A$ora veremos como ocorre a e"tinç!o da associação, ou sea, quando terminar% aexist4ncia de uma

• 'or distrato, se for deliberada entre os associados, salvo o direito da minoria e

de terceiros3

• 'or determinação le$al3

• 'or ato $overnamental, por não atender atender a finalidade ou por exercer

atividades nocivas ao bem p7blico3

• 'or dissolução udicial, se for compulsoriamente dissolvida exi$e o trLnsito em

ul$ado3

0e a associação perder a personalidade ur"dica, produir% efeitos ex nunc, mantendo-se

os atos ne$ociais por ela praticado at o instante de seu desaparecimento, respeitando-se

direito de terceiros.

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