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Tudo pronto para a Bahia Farm Show 2016 ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA MARÇO|2016 . ANO 24 . Nº 243 www.aiba.org.br 08 RESPONSABILIDADE SOCIAL Operação S.O.S Barreiras: produtores rurais entram na luta contra o mosquito aedes aegypti OBRAS Estado anuncia recuperação de estradas no Oeste baiano 05 INSTITUCIONAL Presidente da Aiba participa de evento que garante investimentos para o Matopiba 02 O evento atesta a força do agronegócio para a economia da região

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1MARÇO|2016 . ANO 24 . Nº 243

www.aiba.org.br ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA |

Tudo pronto para a Bahia Farm Show 2016

ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

MARÇO|2016 . ANO 24 . Nº 243

www.a iba .o rg .b r

08 RESPONSABILIDADE SOCIAL Operação S.O.S Barreiras: produtores rurais entram na luta contra o mosquito aedes aegypti

OBRASEstado anuncia recuperaçãode estradas no Oeste baiano

05INSTITUCIONAL Presidente da Aiba participa de evento que garante investimentos para o Matopiba

02

O evento atesta a força do agronegócio para a economia da região

2 3MARÇO|2016 . ANO 24 . Nº 243 MARÇO|2016 . ANO 24 . Nº 243

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Ações Diretas de Inconstitucionalidade do Código Florestal em pauta na Aiba

A Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA) tem acompanhado as Ações Diretas de

Inconstitucionalidade (ADIs) que trami-tam no Supremo Tribunal Federal (STF), visando revogar dispositivos do Código Florestal Brasileiro.

As ADIs são fundamentadas em pon-tos considerado inconstitucional des-critos no Código Florestal publicado em 2012, referentes às Áreas de Preserva-ção Permanente (APPs) e as áreas de Reserva Legal. De acordo com as ADIs, no formato atual, existe um retrocesso ambiental reduzindo em muitos pontos a proteção e a conservação ambiental.

“Entre os impactos diretos destas ADIs pode ocorrer a fragilização do Ca-dastro Ambiental Rural (CAR), que na

Bahia é denominado CEFIR; e as adesões ao Programa de Regularização Ambien-tal (PRA), uma vez as adesões ao PRA são condicionadas à correção de passivos relacionados às APPs e Reserva Legal”, explicou Alessandra Chaves, Diretora de Meio Ambiente da Associação.

De acordo com o Olegário Macedo, as-sessor jurídico da Aiba, a Associação in-gressará na ação na condição de Amicus Curiae, apoiando a manutenção do texto atual do Código Florestal, juntamente com outras entidades representativas do setor produtivo.

O julgamento das Ações Diretas de In-constitucionalidade (ADIs) até o momento não tem data definida, entretanto, no próxi-mo dia 18 de abril acontecerá uma audiência pública em Brasília para tratar do assunto

NOTAS

Publicação mensal pela Associação de Agricultores e irrigantes da Bahia - Aiba

REDAÇÃO E EDIÇÃO: Catiane Magalhães

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO: Leilson Castro - Marca Studio de Criação

IMPRESSÃO: Gráfica Irmãos Ribeiro

TIRAGEM: 2.500 exemplares

Comentários sobre o conteúdo desta publicação, sugestões e críticas, devem ser encaminhados para o e-mail [email protected]. A reprodução parcial ou total do conteúdo desta publicação é permitida desde que citada a fonte.

Av. Ahylon Macêdo, 919Morada Nobre, Barreiras/BA | CEP: 47.810-035

Tel.: 77 3613.8000 | Fax: 77 613.8020

Aiba marca presença no Super Dia Agrosul John Deere

Dia de Campo Sementes Oilema

Acordo entre Brasil e Japão garante investimentos para o Matopiba

Aiba é fonte de pesquisa para estudantes da USP

AAssociação de Agricultores e Irrigantes estreou como expositora no Super Dia Agrosul/John Deere – feira de tecnologia

agrícola, que foi realizada no final de fevereiro, no pátio da Agrosul Máquinas, no município de Luís Eduardo Magalhães. Pela primeira vez, a entidade participou do evento, dividindo um estande com outras duas entidades do Agro-negócio: Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e com a Fundação Bahia. Os visitantes que passaram pelo local puderam conferir as ações Aiba em prol da categoria

Técnicos da Aiba e do Programa Soja Plus participaram da 18ª edição do Dia de Campo das Sementes Oilema, realizada

no Condomínio Irmãos Gatto, na localidade de Placas, zona rural de Barreiras. O evento, que se consolidou como o maior de transferência de tecnologia do agronegócio do Norte e Nor-deste do país, atraiu mais de 1200 pessoas, en-tre produtores, gerentes de fazenda, técnicos agrícolas, revendedores de insumos e empre-sários do agronegócio do Matopiba

R epresentando os produtores do Oeste baiano, o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, partici-

pou da cerimônia de assinatura de um acordo de cooperação entre o Brasil e Japão, que permitirá investimentos na região de Matopiba – a nova fronteira agrícola brasileira situada nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A assinatura foi feita durante o “Diálogo Brasil-Japão – Intercâmbio Econômico e Comercial em Agricultura e Alimentos”, evento realizado, em Palmas, capital do Tocantins, pelo Ministério da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e contou ainda com a participação da ti-tular da pasta, ministra Kátia Abreu; do vice-governador da Bahia, João Leão; dos secretários da Agricultura e Infraes-trutura da Bahia, Vitor Bonfim e Marcos Cavalcanti, respectivamente

AAlunos da Escola Superior de Agri-cultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da USP, visitaram a sede da Aiba,

a fim de conhecer um pouco mais sobre a cadeia logística nos estados da Bahia e Tocantins. Os estudantes fazem parte de um Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial, custeado pelo Banco Mundial, e pretendem fazer um levantamento sobre análise do mercado de fretes e análises de perdas de pós--colheita. Os dados coletados na reunião irão para um relatório que será enviado à instituição financeira

MEIO AMBIENTE

Prezado Associado,No dia 5 de maio de 2016 encerra-

-se o prazo para adesão ao Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), conforme previsto em lei. Fi-que atento à data e não deixe de ca-dastrar a sua propriedade. Este é um dos mais importantes instrumentos que demonstra a regularidade am-biental da propriedade rural.

Para os produtores agrícolas que já efetuaram o cadastro, informamos que é necessária a atualização des-te, sempre que houver qualquer mu-dança na propriedade ou se o cadastro foi efetuado antes de outubro de 2014. Estas atualizações são importantes para que ocorra a migração das in-formações para a Base SICAR do Go-verno Federal e, consequentemente, a formação do número do CAR.

Lembramos ainda que, na Bahia, a adesão ao Programa de Regulari-zação Ambiental (PRA) é paralela à adesão ao CEFIR. Desta maneira, os produtores que apresentam passivos ambientais em Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal em suas propriedades devem que ficar atentos aos compromissos assumidos na adesão ao Programa, e assinatura do Termo de Compromisso (TC).

Para os produtores rurais que ainda não fizeram o cadastramento e apresentam passivos ambientais com referência à ocupação irregular até 22/07/2008, em Áreas de Preser-vação Permanente (APP) e de Reser-va Legal, os benefícios trazidos no código florestal, como a suspensão de multas e possibilidade de com-pensação de Reserva Legal, somen-te poderão ser consolidados se o Cadastro (CEFIR) for efetuado até o próximo dia 5 de maio.

Mais informações podem ser consultadas na Cartilha de Meio Ambiente, disponível também na versão digital, no site da Aiba

IMPORTANTE

• CARLOS E. B. RENZI• CRISTIANO PAULS• DANIEL F. KUHN• EDERSON R. STEIN• LUIZ FELIPE DA F. P. F.A• LUIZA ZUCON STRACCI• NILCE GAIARDO JOHNER• PEDRO A. CAPPELLESSO• SAMUEL EPP • URSULA EPP• JOÃO VITOR DENARDIN• GILSON RICARDO DENARDIN• ERCI INES DENARDIN

AIBA DÁ BOAS VINDASAOS NOVOS ASSOCIADOS

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Governo do Estado anuncia recuperação de estradas no Oeste baiano Em sua estadia em Salvador, o presi-

dente da Associação dos Agricultores Irrigantes da Bahia (AIBA), Júlio Bu-

sato, acompanhado do deputado estadual Eduardo Salles, foi à Secretaria Estadual

de Infraestrutura (Seinfra) para solicitar in-formações sobre a recuperação da BA-225 (Coaceral) e BA-459 (Anel da Soja). Eles fo-ram recebidos pelo titular da pasta, secre-tário Marcus Cavalcanti, que confirmou o início de obras nas rodovias.

“Essas estradas têm importância fun-damental à economia da região e da Bah-ia porque é por onde escoa a produção de grãos do Oeste, um dos maiores polos de produção de alimentos do Brasil. O agrone-gócio, mesmo na crise, foi o setor que mais gerou empregos”, ressaltou Busato.

Cavalcanti explicou que a PGE (Procura-doria Geral do Estado) já autorizou a con-

Em função das poucas chuvas que caíram no oeste da Bahia nos meses de outubro, novembro e dezembro, e do excesso de

chuva em janeiro, seguido por 38 dias de seca em fevereiro, o resultado foi uma quebra de sa-fra de 33% na cultura da soja e 39% na safra do milho, ocasionando redução no valor bruto de produção de aproximadamente R$ 2 bilhões.

Em reunião, as diretorias da Aiba (Associa-ção dos Agricultores dos Irrigantes da Bahia), Abapa (Associação Baiana dos Produtores de Algodão), Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães e Sindicato dos Pro-dutores Rurais de Barreiras decidiram pedir ajuda do governo do Estado para minimizar os efeitos causados pela seca.

“Outra seca como essa registrada na re-gião ocorreu pela última vez apenas em 1989 e agora tem causado sérios prejuízos aos pro-dutores”, lembrou o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato.

Os agricultores do oeste ainda querem aju-da do governo baiano para outros dois assun-tos: evitar que a nova norma da Corregedoria do Tribunal de Justiça da Bahia dificulte que os produtores tenham acesso a crédito nas ins-tituições financeiras, e intermediar marcação de audiência com a presidente do Ibama para efetuar o desembargo de milhares de hectares na região.

“Todos os assuntos são urgentes. Não há tempo a perder porque todos esses assuntos podem ocasionar dificuldade para o produtor.

Representantes do Agronegócio se reúnem com autoridades para discutir questões do Oeste da Bahia

OBRAS

E a agricultura na região é a mola da econo-mia”, lembra o deputado Eduardo Salles, que acompanhou Busato nas audiências.

MUDANÇA DRÁSTICA“Apesar da pouca quantidade de chuvas

nos meses de outubro, novembro e dezembro, as lavouras estavam bem formadas, e, mesmo com o excesso de chuvas de janeiro, elas ti-nham um alto potencial produtivo, prometendo uma das melhores, se não a melhor safra da região”, explicou Busato, completando: “Infe-lizmente, as precipitações cessaram no final de janeiro e em fevereiro a média foi de cerca de 50 mm, ocasionando uma mudança drásti-ca na situação das lavouras, de forma genera-lizada, sendo que em alguns casos já ocorreu a morte precoce das plantas”.

ESTADO DE EMERGÊNCIABusato solicitou que a CORDEC (Coordena-

ção de Defesa Civil) do governo estadual aju-de nove municípios da Bahia: Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, Jaborandi, Cocos, São Desidério, Riachão das Neves e Correntina a decretar Es-tado de Emergência.

O reconhecimento do Estado de Emer-gência vai permitir aos agricultores, que têm, a partir de 30 de abril, o vencimento de suas dívidas nas instituições financei-ras, poderem renegociar o débito de uma forma mais tranquila.

CARTÓRIOSEm função de uma nova norma do TJ-BA,

que exige o documento que comprova a pas-sagem da “terra” do Estado para o agricultor. A determinação do órgão tem causado a sus-pensão das matrículas, causando transtornos aos produtores.

DESEMBARGOApesar de já ter conversado com a ministra

do Meio Ambiente, Isabela Teixeira, solicitando que a legislação baiana seja respeitada, até o momento o IBAMA não desembargou milhares de hectares alegando que as terras precisam de licença ambiental.

A legislação baiana diz que os agricultores não precisam de licença ambiental, mas o IBA-MA mantém os embargos às terras.

João Leão vai marcar audiência com a pre-sidente do IBAMA, Marilene de Oliveira, para en-tender porque o órgão segue em direção oposta à determinação do Ministério do Meio Ambiente.

979. Só nos primeiros 21 dias do ano, choveu 379 mm em Barreiras – mais que o esperado para todo o mês de janeiro –, o que resultou no alagamento de ruas e transbordamento de rios.

Segundo o diretor de Águas e Irrigação da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Cisino Lopes, janeiro de 2016 teve precipitação semelhante a do mesmo período de 1979, que foi de 512 mm, a máxima regis-trada até então.

“É a natureza cumprindo o seu ciclo, a sua trajetória, e o homem pouco pode intervir nis-so. Quero dizer que fenômenos como seca e enchentes são cíclicos e não podem ser atri-buídos a um determinado setor”, disse.

Segundo Cisino, a chuva também mudou a pai-sagem no campo: as lavouras raquíticas começa-ram a reagir e já mostram um cenário animador, apontando para uma safra razoável nos meses a seguir. Isso vai ajudar a manter os milhares de em-pregos diretos e indiretos gerados pelo agronegó-cio, além de aquecer o comercio da região.

“Até bem pouco tempo, os agricultores tenta-vam fixar suas lavouras em um clima seco, que insistia em evitar que as sementes germinassem ou as que germinaram sofressem atraso no seu crescimento. Era uma situação desesperadora, mas eles não se deram por vencido e insistiram, com o replantio, que, ao que tudo indica, vai ga-rantir uma boa safra”, destaca

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INSTITUCIONAL

tratação da Rodocon, empresa que vai ficar responsável pela recuperação da BA-225. “Os recursos são da ordem de R$ 13 mi-lhões, provenientes da Cide (Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico)”, explicou o secretário.

“A Rodocon já iniciou a mobilização para realizar a obra”, revelou Marcus Cavalcanti.

Em relação à solicitação de recuperação da BA-459, que tem 150 quilômetros de ex-tensão e corta os municípios de Luís Eduar-do Magalhães, Riachão das Neves, Formosa do Rio Preto e Barreiras, Cavalcanti disse que a Seinfra estuda fonte de recursos para iniciar a obra

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CAPACAPA

12ª edição da Bahia Farm Showé lançada com otimismoOlançamento da 12ª edição da Bahia

Farm Show, realizado no dia 17 de março, no município de Luís Eduardo

Magalhães (BA), reuniu organizadores, pa-trocinadores e imprensa para falar sobre as novidades da Feira em 2016, que será reali-zada de 24 a 28 de maio.

Atualmente, a Bahia Farm Show está entre as três maiores feiras de tecnologia agrícola e negócios do país. Nos últimos três anos, o evento passou de R$ 430 mi-lhões para R$ 1,033 bilhão de volume de negócios na última edição em 2015. Foram investidos RS 2 milhões no parque da Bahia Farm Show, principalmente em infraestru-tura, na cobertura de ruas, construção de banheiros e ilhas e implantação de novas redes elétrica e hidráulica.

Para o presidente da Bahia Farm Show, Júlio Cezar Busato, o grande mérito da Fei-ra é conseguir reunir os quatro principais

agentes fomentadores do desenvolvimento do agronegócio. “Nós conseguimos promo-ver o encontro de quatro figuras importan-tes: os políticos, as instituições financeiras, trazendo condições de financiamento me-lhores do que ao longo do ano; os exposito-res que trazem seus produtos e o agricul-tor que vem buscar tecnologia de máquina, defensivos, fertilizantes e qualquer outra coisa que possa levar sua propriedade, seja ela pequena, média ou grande, a ter melhor produtividade com economia”, disse.

Segundo Busato, não há a esperança de fazer números melhores e maiores do que em 2015, mas acredita que o trabalho não pode parar. “Apesar de um ano difícil, com problemas econômicos, políticos e de estia-gem, é justamente nesses momentos que precisamos nos reinventar”.

A grande novidade da Bahia Farm Show para 2016 é a setorização de áreas por tipo

de produto. O anúncio foi feito pelo diretor--geral da Feira, Odacil Ranzi. Conseguimos concentrar todas as revendas de irrigação em um só lugar. Isso vai facilitar para o comprador que irá direto ao local do produ-to que quer adquirir”, explicou Ranzi.

Para driblar a crise, também está sendo feito um trabalho de articulação entre expo-sitores e instituições financeiras. De acordo com a coordenadora da Feira, Rosi Cerra-to, a Bahia Farm Show já está com 95% de área vendida. “São cerca de 180 exposito-res que continuam acreditando na força do agronegócio e em nossa feira que já está entre as três maiores do Brasil. Trabalhan-do junto com eles, teremos seis instituições financeiras oferecendo linhas de créditos e condições facilitadas de pagamentos. Espe-ramos que esta junção, de grandes reven-dedores e sólidas instituições financeiras, se reverta em bons negócios”, afirmou Rosi.

“Não é só tecnologia, a Bahia Farm Show também tem grande volume de crédito para o agricultor. Faço questão de ressaltar que a Bahia Farm Show chegou a sua 12ª edi-ção e figurando entre as três maiores do país, graças às instituições financeiras. A cidade de Luís Eduardo Magalhães tem muito a ganhar

APESAR DE UM ANO DIFÍCIL, COM PROBLEMAS ECONÔMICOS, POLÍTICOS E DE ESTIAGEM, É JUSTAMENTE NESSES MOMENTOS QUE PRECISAMOS NOS REINVENTAR”Júlio Cézar Busato, presidente da Aiba.

com a Bahia Farm Show”, disse Humberto Santa Cruz, prefeito da cidade sede da Feira.

O presidente da Associação dos Reven-dedores de Máquinas e Equipamentos Agrí-colas do Oeste da Bahia (Assomiba), Fábio Martins, disse que a Bahia Farm Show é o momento em que o expositor aproveita para apresentar toda a tecnologia que tem disponí-vel em seu portfólio. “É o momento mais im-portante para todos os concessionários e re-vendedores do mercado de máquinas”, disse.

Outra entidade importante que também está sediada na região e que apóia a Bahia

Farm Show é a Associação Baiana dos Pro-dutores de Algodão (Abapa). São agricultores que deram à Bahia o título de segunda maior produtora de algodão do país. “Talvez o mo-mento seja difícil, mas os agricultores de nos-sa região são esperançosos e teimosos”, afir-mou Celestino Zanella, presidente da Abapa.

A Bahia Farm Show é realizada pela As-sociação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e tem o patrocínio do Banco do Brasil, Bradesco, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Desenbahia, Santander, Faeb, Governo do Estado e Governo Federal.

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ANIVERSARIANTES DE ABRIL 201601/0401/0402/0402/0402/0402/0403/0403/0405/0405/0405/0406/0406/0406/0406/0407/0407/0407/0408/0408/0409/0409/0410/0411/0412/0412/0414/0415/0416/0417/0417/0418/04 18/0418/0418/0418/0418/0418/0419/0419/0421/0421/0421/0423/0423/0424/0424/0425/0425/0426/0426/0427/0427/0427/0428/0428/0428/0428/0429/0429/0429/0429/0430/04

ISAO KUDODANILO TOMOAKI KUMAGAIPASCOAL VENDRUSCULOJOSE SERGIO BARRETO FARIASILDO JOAO RAMBOHARRI KLAISDINO ROMULO FACCIONICELITO MISSIOVALDIR SETIMO RIZZIROBERTO FEDRIZZIANCELMO G. DE ORLANDOVICENTE ROBERTIVANDERLEI WINTERMICHAEL LUIZ LERMENCICERO JOSE TEIXEIRAREGINA C. YAMADA HIROZAWAGIOVANI MISSIOBRIAN MICHAEL WILLOTTPEDRO BECKERHARUYOSHI SHIMOHIRAPAULO MARCOS BORGESLUIZ YOSHIO SHIRABESANDRO ZANCANAROFRANCISCA GALIZA DOS SANTOSNABOR ZUTTIONJOSE LUIZ DE SOUZA FILHOADEMIR JOSE DELATORREFRANCISCO RAIMUNDO JUNIORJOSE HUMBERTO DA SILVEIRAODELI CATAPANFRANCISCO MISSIORAUL BOTELHO TEIXEIRAWILSON KUPPASPAULO DINIZ TOHOMAZIOMIR DONADELMARCELINO LUIS MINGORIANTONIO R. MIRANDA GROSSOABEL VICENTE ANTUNESOCIMAR CAMPANHOLIALDO HENRIQUE GUADAGNINMARIANE PEREIRA GOLINJARBAS BERGAMASCHIBRASILIO RUFONISADY DA SILVA TIMMALISSON GONÇALVES DE SOUZAOTTO ROCHA LONGOGILMAR LUIZ DARIOPAULA BRIANI A. NEDEFFMARCOS RENATO GRIEGERELCIO ROHRAMAURI ANTONIO SCHERVENILDO CASTELLICLAUDICIR JUSTI E OUTROSCARLOS ALBERTO MAGERLVALTER GATTOPAMELA REGINA GUARNIERIJAIR BUENO FERREIRAEDER DA SILVA NUNESRUDIMAR BORTOLOZZOMARLI FATIMA T. DI DOMENICODERCIO BOLOGNINICLAUDIO MAROSTEGANELSIR ANTONIO ZANCANARO

Produtores rurais de Barreiras fazem ‘faxinaço’ contra o Aedes Aegypti

Os produtores rurais residentes em Bar-reiras, na região Oeste da Bahia, saíram do campo para ajudar o poder público a

combater o mosquito aedes aegypti – transmis-sor dengue, zika vírus e chikungunya – na cida-de. A classe lançou no mês passado a campa-nha “S.O.S Barreiras” e deu a sua contribuição emprestando suas máquinas agrícolas para atuar na limpeza de terrenos baldios, coleta de lixo e entulhos, além de fazer a desobstrução de canais, ruas e avenidas da cidade.

Ao todo, foram cedidas à prefeitura 24 má-quinas pesadas, entre caçambas, patrolas, ca-minhões pipas, roçadeiras, pás-carregadeiras e motoniveladora e os respectivos operadores para cada patrulha mecanizada. A ação con-junta, promovida pela Associação de Agricul-tores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e o Sindicato de Produtores Rurais de Barreiras (SPRB), durou dez dias (de 16 a 26 de fevereiro).

As equipes foram distribuídas em diferen-tes áreas da cidade, coordenadas pela pre-feitura de Barreiras, que definiu o itinerário, atendendo ao critério de prioridade estabele-cido pela Secretaria Municipal de Saúde, com base nos índices de infestação. As áreas com o maior número de casos receberam mais equi-pes para eliminar os criatórios do mosquito.

O presidente da Aiba, Júlio Cézar Busa-to, ressalta que o objetivo é contribuir para a redução de casos da doença relacionadas ao mosquito transmissor. “Só venceremos esse problema com a participação de todos. Cabe a cada um olhar o seu quintal, não deixar água acumulada, enfim, fazer a sua parte. Nós, pro-dutores rurais, estamos dando a nossa contri-buição, tirando o equipamento das fazendo no meio da safra, ou seja, interrompendo os tra-balhos lá para abraçar essa causa. Esperamos com isso incentivar outros segmentos da so-ciedade a fazer o mesmo”, disse.

Segundo Busato, todos os produtores residen-tes em Barreiras aderiram à campanha, contri-buindo de alguma maneira para que a mobilização ocorresse. “Eu mesmo falei com cada um deles e não recebi nenhum não. Teve máquinas que via-jaram 200 km para chegar até a sede. Quero aqui, em nome da Aiba, parabenizá-los e agradecê-los por esta importante iniciativa”, ressaltou.

O presidente do SPRB, Moisés Schmidt, destacou que o objetivo da ação foi reforçar as equipes da prefeitura, com trabalhos simultâ-neos em vários pontos da cidade, a fim de oti-mizar a operação. “Os trabalhos foram intensi-ficados em dois turnos porque os maquinários precisavam voltar às propriedades rurais devi-do ao período de colheita”, explica.

RESPONSABILIDADE SOCIAL RESPONSABILIDADE SOCIAL

Abapa celebra convênio com Prefeitura de Barreiras para manutenção da Estrada do Café

Um Convênio de Cooperação Técnica e Parceria Administrativa celebrado, nes-ta semana, entre a Associação Baiana

dos Produtores de Algodão (Abapa) e a Prefei-tura Municipal de Barreiras vai permitir a con-servação dos recursos naturais da lavoura de fibra, escoamento da produção e manutenção da malha viária da Estrada do Café, localiza-da no Anel da Soja, em Barreiras. A iniciativa integra o Projeto Patrulha Mecanizada, de-senvolvido pela Abapa e viabilizado através de uma parceria com os produtores e algumas prefeituras.

A ação conjunta prevê a manutenção de 58 km do trecho. Para execução dos servi-ços, a Abapa será responsável pela aquisição de máquinas, equipamentos, implementos e veículos, bem como pela logística e manuten-ção da frota, além do quadro de funcionários, como operadores de máquinas, motoristas e encarregado para a obra. Em contrapartida, a Prefeitura de Barreiras abastecerá os veícu-los. Já os produtores rurais beneficiados pela recuperação da linha vão arcar com as des-pesas referentes à alimentação dos trabalha-dores, alojamento e o fornecimento de água para a execução da obra.

Segundo o presidente da Abapa, Celes-tino Zanella, o projeto Patrulha, além de ter a sustentabilidade como grande diferencial, com atuação na conservação dos recursos naturais, tem garantido aos produtores es-tradas em boas condições para a entrada de

insumos, escoamento da produção e outras atividades relacionadas ao campo.

“Logística sempre foi um dos principais problemas enfrentados pelos produtores. Com a recuperação das estradas vicinais, es-tamos minimizando mais um gargalo e pro-movendo a preservação do meio ambiente. Em relação à parceria entre prefeitura e pro-dutores, acreditamos que esse é o caminho para grandes resultados”, ressaltou Zanella.

O prefeito Antônio Henrique ressaltou que o município e a Associação são velhos parcei-ros, já tendo celebrado outros convênios exi-tosos. “Essa é mais uma parceria com a Aba-pa para a recuperação de estrada vicinal que, sem dúvida, é de muita importância para o desenvolvimento econômico e social do muni-cípio”, disse o chefe do executivo de Barreiras.

Estrada do Café – Em 2014, a Abapa, atra-vés do Patrulha Mecanizada, em parceria com a Prefeitura de Barreiras e produtores da li-nha, realizou um trabalho de recuperação na Estrada do Café. Nessa obra, foi recuperado um trecho de 58 km, o mesmo trecho que passará por manutenção.

Em 2015, a Patrulha Mecanizada recu-perou cerca de 300 km. Para 2016, a meta é recuperar outros de 300 km. Além das parcerias firmadas com produtores e pre-feituras municipais, o projeto conta com os recursos provenientes do Instituto Brasilei-ro do Algodão (IBA).

Com informações da Ascom Abapa

mil toneladas de lixo e entulhos retirados de lotes e terrenos baldios;

equipes de trabalho;

propriedades foram limpas;

caçambas de entulhos coletados;

caçambas de cascalho, que foram aproveitados para terraplanar

algumas ruas.

Foram trabalho foi realizado em várias ruas e avenidas dos bairros Mora da Lua (De Baixo), Morada da Lua (De Cima), Renato Gonçalves / Aratu, Serra do Mimo, Santa Luzia, São Miguel, Vila Brasil, Vila Dulce e Conjunto Habitacional Rio Grande.

BALANÇO

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360550483

Já o presidente da Abapa, Celestino Zanella, ressaltou a importância da iniciativa. “É essen-cial a união de todos para que a população fique mais tranquila diante do quadro alarmante de Microcefalia associado ao Zika Vírus. Nós pro-dutores estamos comprometido com a causa e estamos disponibilizando voluntariamente má-quinas e operadores para esta luta”, disse

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PROJETOS

PROJETO

OBJETIVO

PERÍODO (DURAÇÃO)

BENEFICIADO

RECURSO

Aplicação Integrada de Tecnologia (s) para Conservação de Solos e Água nas áreas produtoras de Algodão no Oeste da Bahia.

• Implantar duas Unidades Demonstrativas de Conservação de Solos e Água para a preservação destes recursos naturais e permitir uma melhoria dos índices de produtividade da cultura do algodão;

• Identificar metodologias de manejo e conservação de solos e água, com maior eficiência técnica e econômica, para implantá-las em duas das propriedades de algodão compondo as unidades demonstrativas, no perímetro agricultado com algodão na região Oeste da Bahia;

• Realizar diagnóstico de campo para identificar as duas regiões distintas, onde pretende-se implantar as duas unidades demonstrativas com modelos de conservação de solos viáveis tecnicamente e economicamente.

Janeiro 2015 a Agosto de 2018

Agricultores do Oeste da Bahia

IBA

AAplicação Integrada de Tecnologia (s) para Conservação de Solos e Água nas áreas produtoras de Algodão no Oeste da Bahia é um dos projetos em andamento na Aiba. O intuito é identificar me-

todologias de manejo e conservação de solos e recursos hídricos, com maior eficiência técnica e econômica, permitindo, consequentemente, uma melhoria dos índices de produtividade da cotonicultura.

Diferente dos demais projetos que são financiados pelas enti-dades do agronegócio, este projeto é custeado diretamente pelos produtores rurais da região.

RESPONSÁBILIDADE SOCIAL

Os catadores associados à Cooperativa dos Catadores de Produtos Recicláveis de Barreiras e Região Oeste da Bahia

(Caber) participaram do curso de Educação Ambiental e Cidadania. A iniciativa só foi pos-sível graças ao apoio do Fundo para o Desen-volvimento Integrado e Sustentável da Bahia (Fundesis), que financia a ação. Além da qua-lificação profissional, o projeto contempla ainda a aquisição de materiais necessários para a prática da coleta seletiva.

A Caber foi uma das 16 entidades apro-vadas no edital Fundesis 2014-15 e recebeu R$ 50 mil para serem utilizados na capacita-ção e estruturação da cooperativa. O recurso foi destinado em duas prestações, de R$ 25 mil, cada, sendo a última parcela paga em

Fundesis ajuda a levar educação ambiental e cidadania aos catadores de Barreiras

nicípios de Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Luís Eduardo Magalhães, Angical, São De-sidério, Tabocas do Brejo Velho, Mansidão, Santa Rita de Cássia, Correntina, Santa Ma-ria da Vitória e Santana.

E esse trabalho, ficou ainda mais for-te com a chegada do Sebrae, oferecendo capacitação aos gestores das entidades contempladas.

A captação de recursos ao Fundesis ad-vém de operações de crédito rural de custeio e investimentos dos produtores representados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) junto ao BNB, que reduz parte de suas tarifas bancárias e direciona para o Fundesis. Também fazem doações pessoas físicas, jurídicas e cooperativas

novembro de 2015. Com essa verba, a ins-tituição já se equipou de material (prensa, elevador, balança) e agora promove o curso, ministrado pela Associação dos Amigos da Natureza de Barreiras e pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).

Ao todo, o edital beneficiou 16 entidades de oito municípios do Oeste da Bahia. Os con-vênios de cooperação, que somam um total de R$ 587 mil, incluem projetos nas áreas de saúde, social, esportiva, educacional, cultu-ral e de geração de emprego e renda.

HISTÓRICOEm nove anos, o Fundesis já investiu

cerca de R$ 3 milhões em 63 projetos de 38 instituições, sem fins lucrativos, nos mu-

A Aiba anuncia a segunda etapa das ações do FUNRURAL para os produtores associados pessoas físicas, e convoca os beneficiados pela ação 1683-43.2010.4.01.3303 a manifestar interesse na res-tituição dos valores pagos nos anos anteriores ao benefício, até o prazo máximo de 30 de junho de 2016.

Em caso de dúvidas contatar Ana Felipia 77 3613-8000.

• ADAIR CASAGRANDE• ANDRE LUIZ WUSTRO• ANDERSON G. DE SOUZA• ALEX ANDER G. DE SOUZA• ALISSON G. DE SOUZA• AIRTON JOSÉ BIEZUS• ARNALDO PRADELLA• ADELAR O. MARQUES• ANDERSON DAHMER• ARNO VALTER LAUSCHI• ANA PAULA S. GOLIN• AIRTON JOSÉ ORO • ANDRÉ LUIZ MERCADO• AUGUSTO OBATA• BRIAN MICHAEL WILLOTT• CLACI GORETE M. KUHN• CELITO ZAGO• CLAUDIO MAROSTEGA • AURI FRANCISCO N. BRUM• CLAIR SANDRO DOGNANI• DIEGO DI DOMENICO• EDIO FRANCISCO KUHN• EDUARDO RIEDI• EDVONEI DA S. ZAVARISI• EDVAN A. ZAVARISI• EUZEBIO M. ZAVARISI • EUZEBIO TOMÉ KUHN• EGIDIO DAL MOLIN• FABIO ROBERTO ZAGO• FLAVIA MARIA FRANTZ• GIOVANE DA SILVA DAHMER• HELENA ALMEIDA SCHMIDT• HUGO NICOLAU WALKER• ILDO JOÃO RAMBO• ILTON ANTONIO BROCK• IRENE SPONCHIADO ZANINI• JOÃO T. DE ALBUQUERQUE• JOHN DANIEL CARROL• JOSEPH FRANCIS CONNOR• JOÃO PEDRO FRANCIOSI• JUDILIANE S. GOLIN• JUNIOR SOMAVILLA• LEANDRO SOMAVILLA • LUIZ ANTONIO PRADELLA

CONVOCADOS:

IMPORTANTE

• LUIZ SERGIO P. FERREIRA• LUIZ SERGIO P. F. FILHO • LUIZ FELIPE DA F. P. FERREIRA• LUIZ EDUARDO DA F. P. FERREIRA• MAURI SPONCHIADO• MARCUS VINICIUS S. L. DE ABREU• MARCIO ASTOR POOTER• MARCOS ASTOR POOTER• MARCIO JULIO SCHERMACK• MARCIO LUIS WALKER• MARCOS AURELIO BOTOLLI • MEIRI TAKAHASHI UEMURA• MOACIR BERNARDINO WUSTRO• NELSON RAFAEL P. RODRIGUES • NELSON LUIZ DE VASCONCELOS• NELSON ASTOR POOTER • NEIVA GEHLEN WUSTRO• OCIMAR CAMPANHOLI• OSCAR HENKE• OTTO ROCHA LONGO • PATRICIA KYOKO P. MORINAGA• PATRICIA WUSTRO BADOTTI• PAULO ALMEIDA SCHMIDT • PAULO TAKASHI KURODA • RAFAEL ZANINI• RAFAEL SCHERMACK• RENAN FELIPE KUHN• RENATO SOMAVILLA• RICARDO JOSE FRANTZ• ROSANGELA MARIA B. M. PERES• SERGIO NOGUEIRA• SELMO JOSE CERRATO• STELIO D. C. DE ALBUQUERQUE• TALITA RATHKE ZANINI• TIMOTEO FU MIN MA• TODD KENNETH TOPP• THIAGO ZANINI• VALMIR ALBERTO WALKER• VANDERLEI GERSON HEINECK• VITOR LUIZ RIEDI • VICTOR JOSÉ WUSTRO• WALTER SATORU HIRATA• WILSON VIVAN

11MARÇO|2016 . ANO 24 . Nº 243

CONVOCAÇÃO

12 MARÇO|2016 . ANO 24 . Nº 243

www.aiba.org.br| ASSOCIAÇÃO DE AGRICULTORES E IRRIGANTES DA BAHIA

Prezado Associado,

Conforme decidido em reunião realizada, na segunda-feira (21), pela Diretoria Eleita da Aiba, solicitamos aos produtores que nos encaminhe os laudos técnicos referentes às colheitas em suas respectivas áreas, a fim de nos municiar de dados concretos que possam fundamentar o pedido de decretação do estado de

emergência. Até o momento, o número de laudos é insuficiente para sustentar o pedido.

Comunicamos que o modelo do laudo abaixo foi encaminhado para o e-mail de cada um dos associados.

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LAUDO DE CONSTATAÇÃO DE FRUSTRAÇÃO/REDUÇÃO DE SAFRA

LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA DADOS DO PROPRIETÁRIO Nome/ Razão Social: Clique aqui para digitar texto. CPF/CNPJ: Clique aqui para digitar texto. RG/ Inscrição Estadual: ... SSP/RS Endereço: xxxx, xxxx, BAIRRO CENTRO Município: SORRISO – MT Telefone: 066 99402200 E-mail: Clique aqui para digitar texto. DADOS DA PROPRIEDADE Nome da Fazenda: SOSSEGO Endereço: BR 163, KM 775 Município: SORRISO - MT Área Total da Propriedade (ha): 7.800,00 Área Total Plantada/Produtiva (ha): 2100,00 Coordenadas Geográficas da Sede da Propriedade: 12°23'44.14"S - 55°37'31.23"O DADOS DO RESPONSÁVEL TÉCNICO Nome: Título: ENGº AGRONOMO N° do Conselho: CREA N° da ART: Endereço: AV TANCREDO NEVES, 1968 AP 102, CENTRO Município: SORRISO – MT Telefone: E-mail: DADOS DA VISTORIA TÉCNICA Metodologia de Avaliação: (Se possível, priorizar a Avaliação da Produção/Colheita) ☒ Visual/Comparação das Características Agronômicas ☐ Avaliação da Produção/Colheita

Em visita realizada na fazenda Sossego, na data do dia 20/01/2016 foi realizada a vistoria na cultura da soja em toda propriedade onde dividi-se em (8) oito talhões totalizando 2100,00 há de área cultivada desta cultura, onde iniciou-se o plantio no dia 27/09/2015. O objetivo da visita foi para realizar uma avalição do potencial de perda de produtividade da cultura em função da escasses de água durante o desenvolvimento da cultura. Dos 2100,00 há de soja plantada nesta safra 2015/2016, nota-se através da avaliação realizada que a diminuição de produtividade poderá ultrapassar a casa dos 65%, fato este bem evidenciado durante a avalição realizado em todos os talhões da propriedade. O método ulizado para avalição foi: Contagem de números de vagens por planta, número de grão por vagem e peso de grãos. Altura da planta, bem como engalhamento. Quantidade de plantas ativas e número médio de folhas presentes por planta, e análise visual por toda a área. Histórico de chuva no período. O plantio se inicio no dia 27/09/2015 logo após a constatação de 80 mm de chuva na região, sendo assim houve boa germinação, porém, ao decorrer dos dias houve muita escassez de água para o bom

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desenvolvimento da mesma, acarretando mau desenvolvimento das plantas atingindo principalmente o estádio reprodutivo. Na avalição dos 2100,00 há, destaca-se 1300,00 há que a produtividade não chegara a 15 sacas de soja por hectare, em quanto que o restante pela avalição podera chegar a 25 sacas por hectare. Em condições normais, a variedade cultivada na fazenda seria de ciclo médio em torno de 105 dias, e atingiria tamanho adequado de 60 cm quando madura, com numero médio de 70 vagens (fruto) por planta e média de 2,5 grãos por vagem, com a deficiência de água na cultura, as plantas estavam apresentando durante avaliação tamanho que variava de 20 a 30 cm altura e numero de vagens (fruto) variando de 10 a 20 e número médio de 1,5 grão por vagem, e em alguns talhões onde apresenta soja madura a seca, muitas plantas com cilco atasado, ou seja, com muitos grãos verdes e ardidos ou avariados ao mesmo tempo. Devido ao tamanho reduzido da cultura, o manejo cultural promovido pela cultura ficou prezudicado impossibilitando o peracional, favorecendo o desenvolvimento de plantas daninha. Área Afetada pelo Problema (ha): 2100,00 Data do Plantio: 23/09/2015 até 03/11/2015 Histórico de Pluviosidade desde o Plantio (mm): 280 mm Área Total Afetada pelo Problema (ha): 2100,00 Ocorreu Replantio: ☐ Sim ☒ Não Data do Replantio: Clique aqui para digitar texto. Área do Replantio (ha): Clique aqui para digitar texto. Sistema de Plantio: Direto Zoneamento Agrícola: Sim Estádio Fenológico da Cultura: variando de R6 (pleno enchimento grão) até R9 (ponto de colheita). Presença de Pragas: Sim (Muita presença de Percevejo) Presença de Doenças: Sim (Mancha) Número de Famílias Afetadas: Direta: 8 Indireta: 8 Total (Direta + Indireta): 16 COMERCIALIZAÇÃO Produção total esperada (sacas): 43.500 sacas Venda antecipada total até o momento (sacas) 60.000,00 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Descrição do Problema: Com a falta de umidade, acarretada pela seca na região ou escassez de água por período longo chegando a 45 dias sem chuva, em comparação no mesmo período do ano passado, nesta região já havia chovido mais de 700 mm enquanto que neste ano não passou de 280 mm de chuva, ou seja, durante os primeiros 45 dias de estabelecimento da cultura a mesma recebeu 120 mm de agua, prejudicando o bom desenvolvimento da soja principalmente no enchimento de grão. Sendo que mais de 40% da produção foi comercializada para ração.

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desenvolvimento da mesma, acarretando mau desenvolvimento das plantas atingindo principalmente o estádio reprodutivo. Na avalição dos 2100,00 há, destaca-se 1300,00 há que a produtividade não chegara a 15 sacas de soja por hectare, em quanto que o restante pela avalição podera chegar a 25 sacas por hectare. Em condições normais, a variedade cultivada na fazenda seria de ciclo médio em torno de 105 dias, e atingiria tamanho adequado de 60 cm quando madura, com numero médio de 70 vagens (fruto) por planta e média de 2,5 grãos por vagem, com a deficiência de água na cultura, as plantas estavam apresentando durante avaliação tamanho que variava de 20 a 30 cm altura e numero de vagens (fruto) variando de 10 a 20 e número médio de 1,5 grão por vagem, e em alguns talhões onde apresenta soja madura a seca, muitas plantas com cilco atasado, ou seja, com muitos grãos verdes e ardidos ou avariados ao mesmo tempo. Devido ao tamanho reduzido da cultura, o manejo cultural promovido pela cultura ficou prezudicado impossibilitando o peracional, favorecendo o desenvolvimento de plantas daninha. Área Afetada pelo Problema (ha): 2100,00 Data do Plantio: 23/09/2015 até 03/11/2015 Histórico de Pluviosidade desde o Plantio (mm): 280 mm Área Total Afetada pelo Problema (ha): 2100,00 Ocorreu Replantio: ☐ Sim ☒ Não Data do Replantio: Clique aqui para digitar texto. Área do Replantio (ha): Clique aqui para digitar texto. Sistema de Plantio: Direto Zoneamento Agrícola: Sim Estádio Fenológico da Cultura: variando de R6 (pleno enchimento grão) até R9 (ponto de colheita). Presença de Pragas: Sim (Muita presença de Percevejo) Presença de Doenças: Sim (Mancha) Número de Famílias Afetadas: Direta: 8 Indireta: 8 Total (Direta + Indireta): 16 COMERCIALIZAÇÃO Produção total esperada (sacas): 43.500 sacas Venda antecipada total até o momento (sacas) 60.000,00 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES Descrição do Problema: Com a falta de umidade, acarretada pela seca na região ou escassez de água por período longo chegando a 45 dias sem chuva, em comparação no mesmo período do ano passado, nesta região já havia chovido mais de 700 mm enquanto que neste ano não passou de 280 mm de chuva, ou seja, durante os primeiros 45 dias de estabelecimento da cultura a mesma recebeu 120 mm de agua, prejudicando o bom desenvolvimento da soja principalmente no enchimento de grão. Sendo que mais de 40% da produção foi comercializada para ração.

COMUNICADO

atenciosamente,

Júlio Cézar BusatoPresidente da Aiba