associação da extrusão ortodôntica e da implantodontia em casos

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RAFAEL ARRUDA RANGEL ASSOCIAÇÃO DA EXTRUSÃO ORTODÔNTICA E DA IMPLANTODONTIA EM CASOS DE REABILITAÇÃO FUNCIONAL E ESTÉTICA Londrina 2014

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Page 1: associação da extrusão ortodôntica e da implantodontia em casos

RAFAEL ARRUDA RANGEL

ASSOCIAÇÃO DA EXTRUSÃO ORTODÔNTICA E DA

IMPLANTODONTIA EM CASOS DE REABILITAÇÃO

FUNCIONAL E ESTÉTICA

Londrina 2014

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RAFAEL ARRUDA RANGEL

ASSOCIAÇÃO DA EXTRUSÃO ORTODÔNTICA E DA

IMPLANTODONTIA EM CASOS DE REABILITAÇÃO

FUNCIONAL E ESTÉTICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à obtenção de diploma de graduação em Odontologia Orientador: Prof. Dr. Alcides Gonini Junior

Londrina 2014

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RAFAEL ARRUDA RANGEL

ASSOCIAÇÃO DA EXTRUSÃO ORTODÔNTICA E DA

IMPLANTODONTIA EM CASOS DE REABILITAÇÃO

FUNCIONAL E ESTÉTICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial à obtenção de diploma de graduação em Odontologia.

BANCA EXAMINADORA

____________________________________ Orientador: Prof. Dr. Alcides Gonini Júnior Universidade Estadual de Londrina - UEL

____________________________________ Prof. Dr. Jose Augusto Pinheiro Sperandio Universidade Estadual de Londrina - UEL

Londrina, _____de ___________de _____.

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Agradeço primeiramente a Deus, que

me abençoou em todas as etapas da

minha vida me dando forças em todo o

decorrer do curso de graduação.

Dedico este trabalho a minha família,

pai, mãe e irmão, e minha namorada

que admiro muito e que sempre me

apoiaram e me insentivaram em todas

a minhas escolhas e decisões,

depositando confiança em mim.

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RANGEL, Rafael Arruda., ASSOCIAÇÃO DA EXTRUSÃO ORTODÔNTICA E DA IMPLANTODONTIA EM CASOS DE REABILITAÇÃO FUNCIONAL E ESTÉTICA: 2014. XXX folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Odontologia – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2014.

RESUMO

A implantodontia revolucionou a odontologia na medida em que pacientes com

regiões edêntulas podem usufruir dos benefícios de restaurações fixas. Entretanto, a

deficiente quantidade e qualidade ósseas tornam-se contra-indicações relativas em

certas situações. Em função disto, a literatura prevê alternativas técnicas que podem

suprir e adequar até certo ponto a quantidade óssea, seja por meio de

procedimentos cirúrgicos invasivos e traumáticos como os enxertos, seja pela

indicação de procedimentos multidisciplinares como a erupção ortodôntica forçada.

O presente caso clínico demonstrar a aplicação da técnica de extrusão ortodôntica

em uma paciente de 42 anos, gênero feminino, que apresentava grandes espaços

interproximais entre os dentes superiores anteriores após cirurgia periodontal a

retalho para eliminação de bolsas periodontais. Devido ao comprometimento

estético, realizou-se 7 meses de tracionamento ortodôntico, buscando-se a

readequação do perfil ósseo para que fossem instalados implantes nas regiões dos

dentes 12 e 22 como opção de tratamento. Por meio da técnica de carga imediata foi

instalada a prótese fixa provisória compreendendo os 04 incisivos superiores,

preservando-se a estrutura óssea e anatomia gengival até o momento da instalação

da prótese definitiva. Após acompanhamento de 10 anos, percebe-se a manutenção

da estética gengival e adequada osseointegração.

Palavras-chave: Extrusão dentária, Implante, Prótese sobre implante.

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ABSTRACT

The implantology has revolutionized dentistry in that patients with edentulous areas

can enjoy the benefits of fixed restorations. However, poor bone quantity and quality

become relative contraindications in certain situations. Because of this, the literature

provides alternative techniques that can supply and fit to some extent bone quantity,

either through traumatic and invasive surgical procedures such as grafts, is the

indication of disciplinary procedures as forced orthodontic eruption. The present case

demonstrate the application of the technique of orthodontic extrusion in a 42-year-old

female who presented large interproximal spaces between the maxillary anterior

teeth after periodontal flap surgery for elimination of periodontal pockets. Because of

the aesthetic relevance, took place seven months of orthodontic traction, seeking the

realignment of the bony profile for implants that were installed in areas of the teeth

0:22 as a treatment option. Through the technique of immediate loading was installed

fixed provisional prosthesis comprising 04 upper incisors, preserving the bone and

gingival anatomy until the time of installation of the permanent prosthesis. After 10

years of follow up, realizes the maintenance of gingival esthetics and proper

osseointegration.

Keywords: Extrusion dental, implant, implant prosthesis on.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................15

2 RELATO DE CASO CLÍNICO.................................................................................16

3 DISCUSSÃO...........................................................................................................21

4 CONCLUSÃO.........................................................................................................22

REFERÊNCIAS..........................................................................................................23

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1. INTRODUÇÃO

O sucesso clínico das reabilitações sobre implantes depende basicamente do

fenômeno da osseointegração, que pode ser conceituado como a união física da

superfície do implante ao osso receptor. Entre os parâmetros que podem contribuir

positivamente para este fenômeno está a análise óssea da área receptora. Além de

considerar o tipo e a qualidade óssea em relação a proporção de osso cortical e

trabecular, deve-se levar em consideração a quantidade e a altura óssea, buscando-

se estabelecer uma boa estabilidade primária com irrigação sanguínea suficiente

para a manutenção do metabolismo local. (DIBART, et al., 2005; NEVES, 2006).

Em casos onde a quantidade óssea não é satisfatória, procedimentos clínicos

prévios à instalação do implante devem ser considerados, e entre eles estão os

procedimentos de enxerto, de regeneração óssea e técnicas de erupção ortodôntica

forçada. (MENDONÇA, 2009)

A técnica da erupção forçada foi originalmente descrita por Ingber (1974) para

o tratamento de defeitos ósseos de uma ou duas paredes, que dificilmente eram

tratados apenas com terapia periodontal convencional, e pode ser aplicada a

implantodontia. A técnica consiste na aplicação de forças leves na mesma direção

do movimento de erupção dentária a fim de promover a extrusão ortodôntica, como

resultado da tensão no ligamento periodontal que promove alongamento de suas

fibras, induzindo os osteoblastos a produzirem novo tecido ósseo na área do alvéolo

onde existem os feixes de inserção periodontal. (INGBER, 1974; MANTIZIKOS,

SHAMUS, 1998)

Na implantodontia esta técnica tem sido preconizada para melhorar a

topografia tridimensional do sítio receptor do implante em uma etapa anterior à

extração, permitindo uma melhor inserção do implante, além de promover condições

estéticas favoráveis para a confecção da restauração protética. (MANTIZIKOS,

SHAMUS, 1998)

Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo o relato de caso clínico

do tratamento reabilitador na região ântero-superior sobre implantes, onde foi

realizada a técnica de erupção forçada dos incisivos superiores antes da exodontia.

O caso apresenta uma proservação de 9 anos.

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2. RELATO DE CASO CLÍNICO

Paciente FBG, 42 anos, gênero feminino, compareceu à Clínica Odontológica

da Universidade Estadual de Londrina (COUEL), tendo como queixa principal a

condição estética de seu sorriso, apresentava clinicamente os dentes 11 12, 21 e 22

com grandes espaços negros interproximais e exposições radiculares, decorrentes

de cirurgia periodontal à retalho para a eliminação de bolsas periodontais e defeitos

ósseos horizontais na região. Além disso, havia a presença de escurecimento

radicular no elemento 11 mesmo restaurado com uma prótese fixa unitária metalo-

cerâmica. A junção desses fatores, fez a paciente ficar bastante descontente com a

situação estética de seu sorriso. (Figura1)

Durante o exame radiográfico verificou-se perda óssea horizontal na região

anterior de maxila, acarretando grande perda de inserção e mobilidade dos dentes,

tanto que os respectivos dentes se apresentavam esplintados. (Figura 2)

Por meio de um planejamento multidisciplinar, sugeriu-se a extrusão

ortodôntica lenta dos incisivos superiores, seguida pela extração dos mesmos e

instalação imediata de 02 implantes de hexágono externo na região dos incisivos

laterais superiores (elementos 12 e 22), seguido da instalação de prótese dentária

fixa metalo-cerâmica de quatro elementos (12, 11, 21, 22), após o período de

osseointegração.

A extrusão ortodôntica lenta foi realizada com aparatologia fixa, com

ancoragem dupla palatina, bandas nos primeiros molares superiores (16 e 26) e

braquetes nos demais elementos. O movimento extrusivo foi feito de forma leve e

contínua.

Após 7 meses de extrusão ortodôntica lenta, observou-se clinicamente um

ganho de suporte ósseo, juntamente com tecido gengival de proteção. Após o

período, realizou-se a exodontia dos elementos 11, 12, 21 e 22 de forma

atraumática, preservando a arquitetura óssea e gengival, favorecendo a ancoragem

dos implantes e o contorno gengival. Durante o procedimento cirúrgico foi realizado

a sondagem dos alvéolos onde observou-se a presença de 3 mm de profundidade

(distância entre a margem gengival e crista óssea). A partir da qual, foram instalados

2 implantes hexágono externo de titânio (4,1X15mm) na região dos dentes 12 e 22.

Nesta etapa foi adotado o mediante a técnica de “Approach palatino” com a

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finalidade de preservar cortical óssea vestibular, seguido da instalação de 02 uclas

sobre implantes, bem como as próteses provisórias imediatas parafusadas (resina

acrílica termopolimerizável). (Figuras 3, 4 , 5 e 6)

Os provisórios foram confeccionados propositalmente de forma convexa na

região cervical afim de definir o perfil de emergência compatível com o contorno

gengival na região dos dentes 11 e 21.

Finalizada a cirurgia, realizou-se uma tomada radiográfica onde foi observada

a correta posição dos implantes e uma boa adaptação da prótese provisória.

Após o controle inicial onde ajustes constantes das próteses provisórias se

fizeram necessárias, a paciente permaneceu um longo período de tempo sem

contato.

Após 9 anos, a paciente retornou se mostrando bastante interessada em

realizar as próteses definitivas, visto que nesse momento havia condições

financeiras para tal. Na ocasião, os provisórios apresentavam-se bastante

danificados, mas ainda assim, a estética gengival apresentava-se satisfatória e os

implantes osseointegrados (Figuras 7A e 7B)

Para confecção da prótese metalo-cerâmica (definitiva) foram realizados

osprocedimentos de moldagem pela técnica da moldeira aberta. Para isto foram

utilizadas transferentes sobre os implantes, cuja adaptação foi verificada mediante

exame radiográfico, seguida da transferência propriamente dita com silicone de

adição.(Figuras 8 e 9)

Na Sessão seguinte foi realizada a prova da ingra-estrutura metálica cuja

adaptação dos pilares (Uclas) foi verificada mediante exame radiográfico. Uma vez

selecionadas a cor para a aplicação da cerâmica, realizou-se uma sessão para

prova e ajustes da prótese definitiva, que após finalizada pelo laboratório de prótese

foi cimentada temporariamente após torque de 35N/cm nos pilares. (Figuras 10 e 11)

Após 10 dias com os provisórios, foi realizada a prova da estrutura metálica

da prótese definitiva metalocerâmica e radiografia periapical para confirmação da

adaptação. Depois de avaliada a adaptação, realizou-se a moldagem de

transferência e seleção da cor. Os mesmos foram enviados para o laboratório.

(Figura 12)

Na sessão seguinte, realizou-se a prova e ajustes necessários, foi realizado a

cimentação definitiva da prótese fixa de quatro elementos com fosfato de zinco.

(Figuras 13, 14, e 15)

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Figura 1 Foto inicial do caso. Figura 2 Radiografia Inicial.

Figura 3 Após 7 meses de extrusão ortodôntica. Figura 4 Sondagem do alvéolo após extração.

Figura 5 Instalações dos Implantes. Figura 6 Instalação dos provisórios.

ão

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Figura 7A Provisórios após 9 anos Figura 7B Provisórios após 9 anos

Figura 8 Molde com Silicone de Adição Figura 9 Molde com os Análogos em posição

Figura 10 Pilares definitivos. Figura 11 Radiografias dos Pilares Definitivos

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Figura 12 Infra-estrutura metálica. Figura 13 Foto Final: cimentação da prótese

Figura 14 Vista lateral. Figura 15 Vista lateral.

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3. DISCUSSÃO

O processo técnico do tracionamento ortodôntico pode ser indicado em

diversas situações. As indicações usuais compreendem casos de dentes com

fraturas à nível subgengival, cáries que se estendam de 0 a 4mm abaixo da crista

óssea alveolar, perfurações radiculares, reabsorções no terço cervical, perfurações

iatrogênicas do terço cervical radicular, preparos cavitários subgengivais, presença

de defeitos periodontais infra ósseos para reposicionamento da margem gengival e

para aumentar o nível ósseo e/ou gengival em dentes condenados que necessitam

ser extraídos para posterior substituição por implantes osseointegrados (BACH, et

al., 2004; SIMON, 1984)

Adicionalmente, em casos de próteses sobre implantes, a técnica pode

possibilitar o correto posicionamento dos implantes visando disponibilizar quantidade

de osso suficiente para a realização do procedimento. Quando há falta de tecido

ósseo deve-se promover aumento do tecido duro e mole antes do tratamento, com o

intuito de obter um leito dentro dos requisitos estéticos e funcionais (BRUGNAMI;

CALEFFI., 2005). A erupção forcada é um método eficaz para a correção de

deformidades estéticas de tecido mole, e não somente ósseo, em especial na região

anterossuperior, pois o tracionamento pode corrigir alterações da gengiva marginal,

sem a necessidade de intervenções cirúrgicas adicionais. (INGBER, 1989)

A extrusão ortodôntica com finalidade protética apresenta como vantagens o

fato de ser um tratamento conservador, de modo que, mantendo a raiz no alvéolo a

reabsorção pós-extração será evitada, preservando uma quantidade maior de osso

alveolar, apresentando grande previsibilidade, baixo custo, e fácil execução,

podendo ser realizado por um clínico geral. (BACH et al., 2004; EMERICH-

POPLATEC, et al., 2005).

Apesar dos aspectos citados, a técnica apresenta contra indicações nas

seguintes situações: anquilose e hipercimentose; fratura vertical da raiz e em

molares, onde a proximidade de raízes é maior.

A extrusão ortodôntica deve ser realizada de forma lenta, com renovações

mensais de força empregada quando o objetivo for trazer o periodonto

concomitantemente ao movimento dentário. Esse processo é definido por diferenças

entre a modelagem, remodelagem e crescimento ósseo. (FROST, 1964; KOKICH,

2001).

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Um dos aspectos essenciais visando o sucesso do tratamento é a magnitude

da força aplicada. De acordo com REITAN, (1967) para uma extrusão lenta deve ser

utilizada entre 25 a 30g para que seja obtida a formação de novo tecido. Em outros

estudos, foi utilizada uma força para extrusão ortodôntica de 20 a 25g, obtendo-se

uma extrusão de 3 a 4mm em 14 a 21 dias. (VAN VENROOY, YUKNA, 1985)

Na extrusão lenta, os movimentos ativos são de 0,5 mm a 1,0 mm com um

período de repouso de 8 a 12 dias sendo a taxa de formação óssea maior em maxila

do que na mandíbula, devido a sua cortical óssea ser mais delgada e a taxa de

reabsorção óssea ser maior na região, porém, uma maior erosão da superfície é

observada. (FERRAZZO et al.; DEGUCHI et al)

Segundo Simon, (1984) as técnicas de extrusão ortodôntica são facilmente

controladas e estão dentro do domínio de um clínico geral e assim o dentista deve

primeiro, avaliar as indicações e contra-indicações e aplicar o método mais

adequado para atingir o objetivo.

4. CONCLUSÃO

Após a finalização de todas as etapas do tratamento e com os

resultados obtidos, pode-se concluir que a técnica de extrusão ortodôntica lenta é

previsível, oferecendo ganhos reais de tecido ósseo e gengival em locais com

comprometimento periodontal. Os implantes não apresentaram nenhum sinal de

fracasso no decorrer de 9 anos e os resultados estéticos se mostraram muito

satisfatórios.

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5. REFERÊNCIAS

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and applications. Journal of the Canadian Dent Assoc. 2004; 70(11): 775-

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2. BRUGNAMI; CALEFFI. Prosthetically driven implant placement.How to

achieve the appropriate implant site development. Keio J Med, Tokio, v.54,

n.4, p.172-8, dec 2005.

3. DEGUCHI, T. et al., Histomorphometric evaluation of alveolar bone turnover

between the maxilla and the mandible during experimental tooth movement in

dogs. Am J Orthod Dentofac Orthop 2008; 133:889-97.

4. DIBART, S. et al., In vitro evaluation of the implant-abutment bacterial seal:

the locking taper system. Int J Oral Maxilofac Implants. 2005 Sep-Oct; 20

(5): 732-7

5. EMERICH-POPLATEK, K.; SAWICKI, L.; ADAMOWICZ-KLEPALSKA, B.;

Forced eruption after crown/root fracture with a simple and aesthetic method

using the fractures crow. Dental Traumatology, n. 21, p. 165-169, 2005.

6. FRANCISCHONE, C.E. et al.; Controled orthodontic extrusion to create

gingival papila: A case report. Quintessence 2002; 3(8):561-4.

7. FERRAZO, V. A. et al.: Extrusão dentária com finalidade restauradora.

OrtodontiaSPO 2007;40:124-31.

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9. INGBER, J. S.; Forced Eruption – Part I. J Periodontol. 1974;45: 199-206..

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11. INGBER, J. S.; Alteration of soft tissue cosmetic deformities. Int J Perio Res

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12. KOKICH, V. G.; Managing orthodontic restorative treatment for the adolescent

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orthopedics. 1st. ed. Ann Arbor: Needham Press; 2001.p.423-52.

13. KOKICH, V. G.; Maxillary Lateral incisor implants: planning with the aid of

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14. MANTIZIKOS, T.; SHAMUS, I.; Forced Eruption and implant site development:

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development: an osteophisiologic response. Am J Orthod Dentofacial

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21. VAN VENROOY, J. R.; YUKNA, R. A.; Orthodontic extrusion of single-rooted

theeth affected with advanced periodontal disease. Am J Orthod 1985;87:67-

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