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Associação Congregação de Santa Catarina: Estrutura de Governança Corporativa Outubro/2014

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Associação Congregação de Santa Catarina:

Estrutura de Governança Corporativa

Outubro/2014

Origem e Características

Um rede social a serviço da Vida;

Entidade filantrópica brasileira;

Está presente em 7 estados e 17 municípios;

Mantém 34 “Casas” (filiais);

Gera 15.000 empregos diretos;

Atua de forma autossustentada nas áreas da Saúde, Educação e

Assistência Social.

Obs.:

“Autossustentada” significa que constituiu 5 Casas geradoras de recursos

que permitem a sustentabilidade econômica e, por conseguinte, a

sobrevivência das Casas deficitárias, em conformidade com a missão

institucional.

Nossa história...

Regina adotou Santa Catarina de Alexandria

como padroeira de sua Congregação.

Um carisma que fez surgir na realidade

daquela época um jeito próprio de fazer o bem:

As Irmãs de Santa Catarina de

Alexandria estão presentes em 13

países.

Origem no Brasil

E, do baú, expandiu-se para uma rede

social a serviço da Vida

Realiza, em média, 15 milhões de atendimentos por ano

Missão

Perpetuar o legado de Madre Regina

Protmann, mobilizando esforços para

uma filantropia autossustentável nas

áreas da saúde, educação e

assistência social.

Visão

Ser referência de entidade filantrópica

Valores

NOSSA DIVERSIDADE

Geografia e Porte

Natureza dos Cuidados

Tecnologia

Recursos Financeiros

Gestão de Pessoas

Nossa Complexidade ... Alguns Exemplos

Manutenção do equilíbrio dos indicadores filantrópicos e

suas exigências legais;

96 acordos coletivos;

2.500 processos judiciais;

Relacionamento com a comunidade (parceria com órgãos

públicos e sociedade em geral);

Atenção às questões socioambientais;

Manter equipes trabalhando e engajadas, mesmo em áreas

de risco.

13

Como administrar uma organização com

diversidades tão complexas,

e

Assegurar a continuidade da obra de

Madre Regina Protmann e nossa

perpetuidade?

14

Fortalecendo o modelo de gestão da entidade e garantindo as boas

práticas de governança corporativa

Com alinhamento, entendimento, adoção, permeação a todos e observância, em todos os níveis, de

MISSÃO, VISÃO E VALORES

comuns a todas as operações da ACSC

Alinhamento:

Mesmo discurso

Mesma orientação

Com princípios, políticas e normas de governança e gestão

implantadas, adotadas e seguidas

Evolução do nosso modelo de governança

nos últimos 30 anos...

Até anos 80: cada Casa liderada por uma Irmã, com apoio de leigos

(colaboradores).

Anos 90: Irmãs começaram a delegar lideranças a leigos.

Anos 2000: formalizada uma Sede Administrativa e, a seguir, uma

Superintendência, reportando-se a uma Diretora Geral e um

Conselho de Administração formado por Irmãs.

2011: o modelo foi reformulado – Administração Corporativa –

Conselho de Administração formado por Irmãs com a presença de 2

assessores externos.

Hoje: amadurecimento do modelo

O modelo vigente possuía aspectos positivos ...

• Envolvimento das Irmãs em aspectos estratégicos e operacionais relevantes

• Cultura da Congregação permeando pela ACSC até os níveis operacionais

• Obtenção de consenso de forma sinérgica

• Visão do todo pelos membros da gestão corporativa

• Relativa agilidade ao processo decisório

Conselho de

Administração

Diretora Geral

Colegiado de

Superintendência

Superintendente

Comitê de

Auditoria

Comitê de Gestão de Pessoas

Comitê de

TI

Diretorias

Corporativas

5 Irmãs

1 Presidente

3 Irmãs

Diretora Geral

Superintendente

Diretores Corporativos

Casas

Assembléia Geral

Conselho

Fiscal

3 Irmãs

... mas apresentava dependência de personalidades, tornando a

ACSC vulnerável a uma instabilidade de gestão no longo prazo

A nova estrutura de governança deveria preservar a cultura e valores da ACSC

Harmonia entre o compromisso evangélico, a ciência e a técnica.

Preservação dos valores religiosos, éticos, morais e humanos professados desde a fundação da Congregação há mais de quatro séculos.

Maior autonomia para os leigos, porém com interação das Irmãs com as atividades das Casas.

Preservar a cultura, modernizando o Processo de governança e gestão

Equilíbrio entre as duas governanças

essenciais para a entidade

•Direciona a ação da missão evangélica e apostólica.

•Define princípios.

•Orienta a adequada observância dos valores cristãos.

•Transmite os ensinamentos da Congregação das Irmãs de Santa Catarina.

•Assegura a adoção das boas práticas de governança na ACSC:

o Transparência

o Eqüidade

o Prestação de contas

o Responsabilidade corporativa

•Assegura a observância dos preceitos de Governança Religiosa em toda a ACSC

Governança Religiosa Congregação das Irmãs de

Santa Catarina – Província de

Madre Regina

Governança Corporativa Associação Congregação

Santa Catarina

Modelo atual de Governança Corporativa

O modelo de Governança tem

como objetivo preservar o DNA

da entidade (seus valores,

princípios e funcionalidade),

aumentando sua capacidade de

gestão no aprimoramento das

atividades das Casas,

incrementando a confiabilidade

dos resultados e reduzindo a

vulnerabilidade da gestão.

A evolução...

Migrou de Diretora Geral para Conselho de Administração;

Instituída a posição de presidente desse Conselho e a presença de 2 assessores

externos (“Conselheiros Independentes”); porém, sem poder decisório por força

estatutária e aspectos legais;

Extinção dos Colegiados de Superintendência e de Diretoria;

Criação do Comitê Executivo – participam: Presidente do Conselho, mais 2 Irmãs,

Superintendente e 5 Diretores Corporativos;

Demos início ao desenvolvimento de uma estrutura corporativa nos moldes de

uma holding:

- definição de políticas e diretrizes;

- fortalecimento do processo de planejamento estratégico participativo;

- revisão dos processos de gestão visando melhor controle das operações.

Alguns desafios...

Aderência das Irmãs e Líderes de Casas ao modelo de governança;

Maior autoridade à Administração Corporativa;

Observância das Casas às políticas e diretrizes (sensação de perda de poder);

Absorção de profissionais externos (estranhos ao ambiente das Irmãs) no

Conselho de Administração;

Emissão de políticas e diretrizes corporativas aplicáveis a todas as Casas;

Processos de comunicação – as mensagens corporativas tinham que ser

igualmente entendidas pelos Líderes e sua equipes e Irmãs;

Aceitação das Irmãs às mudanças em curso e à velocidade de implementação;

Resistências de Líderes das Casas (executivos), gerando necessidades de

interação continuada dos Gestores Corporativos com as Casas.

A situação atual

Avaliação permanente do modelo e das práticas de Governança

Corporativa;

Fortalecimento do processo de sucessão – Irmãs, Líderes de Casas e

Líderes Corporativos;

Modernização da gestão mantendo a simplicidade e frugalidade.

Acreditamos, a exemplo de Madre Regina Protmann que ...

Muito Obrigada.

Ir. Lia Gregorine