assistência ao cliente acometido com diabetes tipo i
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ASSISTÊNCIA AO CLIENTE ACOMETIDO COM DIABETES TIPO I E II E SUAS COMPLICAÇÕESHIPO E HIPERGLICEMIA
Professores: Lucas Ferrari Lipiani
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
• doença crônica• distúrbio do metabolismo de glicose• deficiência de insulina• hiperglicemia
Impacto econômico e social• 12% do gasto norte americano com saúde (US$
100 bi/ano)• > 135 milhões de diabéticos no mundo hoje• projeção de 300 milhões de casos em 2025 !!!
TIPOS DE DIABETES
Diabetes Insipidus Diabetes Gestacional Diabetes Mellitus Tipo I Diabetes Mellitus Tipo II
O QUE É DIABETES?A glicose vem principalmente dos alimentos, mas também é produzida pelo corpo.Insulina é a substância responsável pela captação de glicose do sangue e utilização como fonte de energia.O DIABETES MELLITUS ocorre porque o pâncreas não produz insulina suficiente ou porque ela não age da forma adequada no organismo.O diabetes é uma doença em que há aumento da glicemia (açúcar no sangue).
O que é Diabetes?
• Diabetes tipo 1, as células do pâncreas foram destruídas e o organismo não consegue produzir o hormônio insulina. Não existe uma maneira de reativar essas células do pâncreas, por isso, estes pacientes precisam injetar insulina no organismo para absorver esta glicose.
DM TIPO I
Conceito: Doença autoimune as células do sangue
Destroem as células beta do pâncreas, e pela destruição dessas células não há formação de insulinas.
DM TIPO I
Características: Jovens de 0 a 14 anos Idiopático Desenvolvimento de cetoacidose diabética Insulino dependente
DM TIPO ICetoacidose diabetica Estresse fisiológico
Glicose > 180
> da eliminação de agua de K+ => fígado cliva gordura em corpos cetonicos aumentam o PH => Acidose metabólica
Hiperventilação levando a respiração de Kusmaul => <CO2 => Alcalose Respiratória compensada
CAD
Manifestações clinicas
Desidratação profunda Taquicardia Convulsões Hemiparesia Alterações sensoriais
Causas•Dose de insulina Inadequada•Infecção ou Doença•Stress
CAD
Diagnostico Glicemia 300 a 800 K+ sérico PH 6.8 a 7.3 PCO2 10 A 30 Níveis elevados de ureia,
hemoglobina, ácido úrico
Tratamento•Correção da desidratação•Aplicação de insulina•Reposição de potássio
DM TIPO2
Diabetes tipo 2 o organismo apresenta uma resistência insulínica, pois as células não conseguem aproveitar toda a insulina secretada pelo pâncreas ou a sua produção é insuficiente. Este é o tipo mais comum da doença. Neste caso, os fatores hereditários e a obesidade possuem maior influência. Os sintomas são mais brandos e a doença pode permanecer despercebida durante um tempo.
FATORES DE RISCO
Antecedente familiar Idade maior de 45 anos Estilo de vida pouco saudável, como
sedentarismo, dieta inadequada e obesidade
Sobrepeso Hipertensão arterial (“pressão alta”) Colesterol maior que o normal
FISIOPATOLOGIA
1) O excesso de glicose em circulação se acumula no sangue e o paciente diabético apresenta um quadro chamado de hiperglicemia. Essa glicemia irá fazer com que as células se retraiam e não fação mais a produção de glicose.
2) O organismo tenta eliminar este excesso de açúcar pela urina, por isto aumenta a frequência das idas ao banheiro. Desta forma o organismo vai se desidratando e o diabético sente uma sede exagerada.
3)Como não recebe glicose, o organismo entende que está falando energia e ativa os mecanismos de emergência para suprir esta necessidade. O fígado aumenta a produção de glicose e o tecido gorduroso queima seus estoques. Com isto o nível de açúcar no sangue aumenta ainda mais e a pessoa emagrece, sentindo fraqueza e cansaço.
4) Ao sentir fraqueza, a pessoa também sente mais fome e aumenta a ingestão de alimentos. Outro fator que contribui para a alta da glicose no sangue. A queima de tecido adiposo resulta em alguns compostos chamadas de cetonas que são liberados pela respiração e pela urina. Estes compostos são responsáveis pelo cheiro levemente adocicado de pacientes diabéticos.
Complicação Síndrome Hiperglicemica Hiperosmolar não
cetóticaÉ uma condição grave em que a
hiperosmolaridade e hiperglicemia predominam, com alterações sensorias( queda de consciencia) A cetose é minima ou ausente. A falta de insulina leva a uma diurese excesiva causando a desidração.
DM TIPO2
Fisiopatologia
Manifestações clinicas•Desidratação profunda•Taquicardia•Convulsões•Hemiparesia•Alterações sensoriais
Causas•Dose de insulina Inadequada•Infecção ou Doença•Stress
DM TIPO2
TratamentoInsulina HumanaSulfoniureias (clopropramida)Biguinidinas (Metformina)
PrevençãoAlimentação corretaFazer exame físico regularmente
DM TIPO2
Sintomas clássicos: 4 polis (poliúria, polidipsia, polifagia e perda
de peso)Sintomas Fraqueza, astenia letagia, alterações súbitas
da visão ulceras crônicas nos pés, formigamento e dormência nas mãos ou pés,infecções recorrentes, impotência sexual, naúseas e vômitos.
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
Retinopatia O Diabetes
descontrolado causa uma alteração da retina que diminui sua função , fazendo com que a imagem não se forme adequadamente e também não seja conduzida de forma adequada ao cérebro para sua interpretação
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
Nefropatia Pela grande quantidade de glicose no sangue os
nefrons tentam são destruidos
PÉ DIABETICOOs pacientes com diabetes
devem ter um cuidado muito especial com seus pés.
A hiperglicemia prolongada pode levar à perda de sensibilidade e prejuízo à circulação dos pés.
Alguém com menos sensibilidade pode, por exemplo, calçar um sapato com uma pedra e não sentir dor, gerando uma ferida.
Caso haja qualquer alteração nos seus pés, procure o seu médico ou a enfermeira do local onde você faz acompanhamento do diabetes.
Solicite ao profissional que examine seus pés a cada consulta.
GLICEMIA CAPILAR
O teste de glicemia capilar possibilita conhecer os níveis de glicemia durante o dia, em momentos que interessam para acompanhar e avaliar a eficiência do plano alimentar, da medicação oral e principalmente da administração de insulina, assim como orientar as mudanças no tratamento
GLICEMIA CAPILAR
Valores de referencia
Hipoglicemia esta menor que 60 mg/dlO Valor de glicemia normal de 70 a 110
mg/dl em jejum oral de 8 horas. Os Valores intermediários entre 110-126
mg/dl devem ser mais bem investigados com outros testes para afastar o diagnóstico de diabetes.
É aceitável a glicemia pós-prandial (após refeição) de 140mg/d
MATERIAL
Luvas de procedimento. Algodão. Álcool a 70%. Fita teste. Lanceta ou agulha 13 x 4,5 (s/n). Aparelho próprio para o teste.
GLICEMIA CAPILAR
Lavar as mãos. Reunir o material. Orientar o cliente e/ ou o acompanhante
sobre o que será feito. Colocar a fita teste no aparelho próprio para
aferição de glicemia capilar. Calçar as luvas de procedimento. Abrir o invólucro da lanceta ou da agulha. Escolher um dos dedos que esteja com uma
boa perfusão periférica.
GLICEMIA CAPILAR Segurar o quirodáctilo com a mão
não dominante, fazendo uma leve pressão para “acúmulo sanguíneo” no local.
Fazer a anti-sepssia com o algodão embebida no álcool a 70%.
Com a mão dominante, dar uma picada superficial com a lanceta ou agulha 13 x 4,5 na ponta do dedo na parte lateral deste.
Ao sair sangue do quirodáctilo, colocar uma gota do mesmo na fita teste.
No local perfurado pressionar com o algodão seco.
GLICEMIA CAPILAR
Aguardar a leitura realizada pelo aparelho. Recolher o material. Retirar as luvas de procedimento e desprezá-
las. Lavas as mãos. Comunicar o resultado ao enfermeiro da
unidade ou ao médico se necessário (hipoglicêmia ou hiperglicemia).
Anotar o procedimento em impresso próprio, no prontuário do cliente
ATENÇÃO
Verificar se o aparelho está calibrado; Introduzir somente a ponta do bisel da
agulha; Observar se a gota preencheu
completamente o espaço indicado na fita; Fazer rodízio nos locais de punção; Ações em caso de não-conformidade
repetir o procedimento
HIPOGLICEMIA
Os sinais da hipoglicemia podem ser produzidos pelos hormônios de contrarregulação e pela redução da glicose no cérebro. No primeiro caso, os sintomas são: tremores, tonturas, palidez, suor frio, nervosismo, palpitações, taquicardia, náuseas, vômitos e fome. No segundo, confusão mental, alterações do nível de consciência, perturbações visuais e de comportamento que podem ser confundidas com embriaguez, cansaço, fraqueza, sensação de desmaio e convulsões.
HIPERGLICEMIA
Sintomas
Muita sede, muita urina, muita fome com emagrecimento, cansaço, pele seca, dor de cabeça, podendo evoluir para náuseas, vômitos, sonolência, dificuldades para respirar e háálito de maçã.
DIAGNOSTICO Diagnostico laboratorialGlicemia plasmática - >110 e <126Diagnostico ClinicoGlicemia em jejum - >126 em mais de uma
ocasião
Parametros bioquimicos para controle da glicemia
Curto prazo – Glicosuria, Cetonuria e glicemia capilar
Media prazo – exame de proteina serica glicada
Longo prazo – Hemoglobica glicada e Glicohemoglibina
HIPOTIROIDIMO O hipotireoidismo é uma afecção em que a
glândula tireóide tem um funcionamento anômalo e produz muito pouca quantidade de hormonal. O hipotireoidismo muito grave denomina-se mixedema.
Na tireoidite de Hashimoto, a causa mais frequente de hipotireoidismo, a glândula tireóide aumenta e o hipotireoidismo aparece anos mais tarde, devido à destruição gradual das zonas funcionais da glândula. A segunda causa mais frequente de hipotireoidismo é o tratamento do hipertireoidismo.
A causa mais frequente de hipotireoidismo em muitos países em vias de desenvolvimento é a carência crônica de iodo na dieta, que produzirá um aumento do tamanho da glândula, reduzindo o seu rendimento. Contudo, esta forma de hipotireoidismo desapareceu em muitos países, desde que os fabricantes de sal começaram a juntar iodo ao sal de mesa e desde que se utilizam desinfetantes com iodo para esterilizar os úberes das vacas.
Outras causas, mais raras, de hipotireoidismo incluem algumas afecções herdadas, em que uma anomalia enzimática nas células da tireóide impede que a glândula produza ou segregue quantidade suficiente de hormônios tireoideanos. Outras perturbações pouco frequentes são aquelas em que o hipotálamo ou a hipófise não produzem hormônios na quantidade suficiente para estimular o funcionamento normal da tireóide
A insuficiência da tireóide provoca uma decadência geral das funções do organismo.
voz é rouca e a dicção lenta; as pálpebras estão caídas, os olhos e a cara tornam-se inchados e
salientes. aumentam de peso, Constipação Incapazes de tolerar o frio. cabelo ralo, áspero e seco Pele torna-se áspera, grossa, seca e
escamosa.
Em muitos casos desenvolve-se a síndroma do canal cárpico, que provoca formigueiro ou dor nas mãos. O pulso torna-se mais lento, as palmas das mãos e as plantas dos pés aparecem um pouco alaranjadas e a parte lateral das sobrancelhas solta-se lentamente. Algumas pessoas, sobretudo os adultos, ficam esquecidas e parecem confusas ou dementes, sinais que facilmente se podem confundir com a doença de Alzheimer ou outras formas de demência.
HIPERTIROIDISMO
O hipertireoidismo, é uma alteração em que a glândula tireóide está hiperativa, produzindo em demasia os hormônios.
O hipertireoidismo tem várias causas, entre elas as reações imunológicas (possível causa da doença de Graves). Os doentes com tireoidite, uma inflamação da glândula tireóide, sofrem habitualmente uma fase de hipertireoidismo.
SINTOMAS
Taquicardia arritmia (ritmo anômalo), e o indivíduo afetado pode chegar a sentir os batimentos do seu próprio coração (palpitações). Também é provável que a pressão arterial aumente.
Muitos doentes com hipertireoidismo sentem calor mesmo numa habitação fria, a sua pele torna-se úmida, já que tendem a suar profusamente, e as mãos podem tremer.
Sentem-se nervosos, cansados e fracos, e apesar disso aumentam o seu nível de atividade; aumenta o apetite, embora percam peso; dormem pouco e evacuam frequentemente, algumas vezes com diarréia.
HIPERTIROIDISMO
edema em torno dos olhos, aumento do lacrimejamento, irritação e uma sensibilidade à luz
HIPERTIROIDISMO
Julga-se que a causa da doença de Graves (bócio tóxico difuso) é um anticorpo que estimula a tireóide a produzir um excesso de hormônios. Observam-se os sinais típicos do hipertireoidismo e três sintomas distintivos adicionais. Dado que a glândula completa é estimulada, aumenta muito de tamanho e causa uma tumefação no pescoço (bócio). As pessoas que sofrem desta doença também podem ter os olhos salientes e, menos frequentemente, zonas de pele edemaciadas nas tíbias.
HIPERTIROIDISMO
Os olhos tornam-se salientes devido a uma substância que se acumula na órbita. Essa protusão ocular associa-se a uma intensa fixidez no olhar e a outras alterações oculares características do hipertireoidismo. Os músculos que movem os olhos deixam de funcionar da forma adequada, e esta é a causa da dificuldade ou impossibilidade de mexer os olhos ou coordenar os seus movimentos, o que provoca visão dupla.