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    CECLIA MARIA RODRIGUES TAVARES GROKE

    MEDICINA COMPLEMENTAR E DIABETES MELLITUS

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    CECLIA MARIA RODRIGUES TAVARES GROKE

    MEDICINA COMPLEMENTAR E DIABETES MELLITUS

    Monografia apresentada Faculdade

    de Medicina Veterinria e Zootecnia da

    Universidade Estadual Paulista Jlio

    de Mesquita Filho, campus de

    Botucatu, como parte integrante do

    Curso de Especializao em

    Acupuntura Veterinria.

    Orientador: Prof. MsC.Jean G. F. Joaquim

    Botucatu SP

    2004

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    Dados curriculares do autor

    CECLIA MARIA RODRIGUES TAVARES GROKE

    NASCIMENTO 16.04.1971 SANTOS SP

    FILIAO Pedro Jos Tavares

    Natividade Soares Rodrigues

    1990 - 1994 Curso de graduao em Medicina Veterinria

    Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

    1995 - 1997 Curso de Acupuntura Veterinria Escola Paulista de

    Terapias (EPT)

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    O homem pretende ser imortal e para isso defende princpios efmeros.

    Um dia, inexoravelmente, descobrir que para ser imortal dever defender

    Princpios Absolutos. Neste dia, morrer para a carne, efmera, e viver

    para o esprito, Eterno. Ser imortal.

    C. Charuri

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    AGRADECIMENTOS

    Aos Animais, por cederem seu corpo ao estudo de

    acupuntura. Aos Amigos, pela pacincia e conhecimento a mim conferido.

    Aos Familiares pelo tempo de convvio no lhes dedicado. Enfim, a todos,

    que de uma certa forma, direta ou indiretamente, me ajudaram a chegar

    at aqui. No quero ser injusta e incorrer no risco de esquecer de algum.

    Ento, no citarei nomes. Muito obrigado a todos! Inclusive a voc que

    esta lendo este agradecimento. Voc, neste instante, parte integrante e

    essencial para que este momento acontea.

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    RESUMO

    GROKE, C.M.R.T. Medicina Complementar e Diabetes mellitus.

    Botucatu, 2004. p. Trabalho de concluso de curso de especializao

    (Medicina Veterinria, rea de Concentrao: Acupuntura) Faculdade

    de Medicina Veterinria e Zootecnia, Campus de Botucatu, Universidade

    Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho.

    A Diabetes mellitus uma desordem endcrina muito

    comum no co e no gato, sendo considerada condio de desafio para o

    clnico de pequenos animais. A medicina complementar tem mostrado um

    enorme potencial em ajudar a lidar com essa doena. O objetivo do

    trabalho ser revisar os principais sinais clnicos, diagnstico e

    tratamentos, assim como resultados favorveis s terapias

    complementares. Foram evidenciados os benefcios atingidos nos

    pacientes diabticos quando submetidos ao tratamento com fitoterapia

    geral e chinesa, acupuntura, hidroterapia e compostos obtidos a partir de

    alimentos com o intuito de melhorar e restaurar as condies de sade

    desses pacientes. O presente trabalho conta ainda com um relato de

    caso, onde um filhote de dois meses de idade com diabetes e que seria

    inevitvel iniciar terapia com insulina mas no o fez devido ao uso de

    terapia complementar, atingindo-se excelentes resultados com essa

    terapia. O animal no teve seu desenvolvimento comprometidonem apresentou nenhuma complicao oriunda da doena.

    Uni-termos: co, Diabetes mellitus, medicina complementar.

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    ABSTRACT

    GROKE, C.M.R.T. Complementary Medicine e Diabetes mellitus.

    Botucatu, 2004. p. Thesis presented to the Specialization Course on

    Veterinary Acupuncture (Veterinary Medicine, rea de Concentrao:

    Acupuncture) Faculty of Veterinary Medicine and Animal Science,

    University of So Paulo Jlio de Mesquita Filho.

    The diabetes mellitus is an endocrinous disorder that is

    very common in dogs and cats, which is considered as a challenge

    condition for the small animal clinician. The complementary medicine has

    showed an enormous potential in help deal with this disease. The aim of

    the present paper is to review the main clinical signs, methods of diagnose

    and treatments, as well as the favorable results using the complementary

    medicine in the treatment. The benefits of the treatment were observed

    when the patients were treated with Chinese and Brazilian herbs,

    acupuncture and hydrotherapy and special diets used with the aim of

    restore the patient health condition. The presented paper also show a

    case report, where a puppy of two months with diabetes, which treatment

    with insulin was inevitable but was avoided with the introduction of the

    complementary therapy with great results. The development of the animal

    was not compromised and no complication from the disease has been

    showed.

    Keywords: dog, diabetes mellitus, complementary medicine

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    SUMRIO

    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS.........................................................

    1. INTRODUO ..........................................................................................

    2. REVISO DE LITERATURA.....................................................................

    2.1. ETIOLOGIA E PATOGENIA ................................................................

    2.1.1. Danos no Pi e Wei causados pela alimentao inadequada.........

    2.1. 2. Danos ao Gan devido s alteraes emocionais ..........................

    2.1.3. Deficincia de Shen .......................................................................

    2.2. DIAGNSTICOS DA SNDROMES ....................................................

    2.2.1. Diabetes com acometimento do Jiao superior ..............................

    2.2.2. Diabetes com acometimento do Jiaomdio ..................................

    2.2.3. Diabetes com acometimento do Jiao inferior ................................

    2.2.3.1. Casos acompanhados pela deficincia de Yin ........................

    2.2.3.2. Casos acompanhados pela deficincia do Yin e do Yang.......

    2.3. TRATAMENTO COM ERVAS MEDICINAIS .......................................

    2.3.1. Diabetes com acometimento do Jiaosuperior ...............................

    2.3.2. Diabetes com acometimento do Jiaomdio ...................................

    2.3.3. Diabetes com acometimento do Jiaoinferior .................................

    2.3.3.1. Casos acompanhados pela deficincia deYin .........................2.3.3.2. Casos acompanhados pela deficincia de Qi e de Yin............

    2.3.4. Outras Ervas indicadas para o tratamento da Diabetes .................

    2.4. OUTRAS TERAPIAS: ACUPUNTURA E HIDROTERAPIA.................

    2.4.1. Pontos mais citados para o tratamento .........................................

    2.4.1.1. Tratamento de acordo com o Jiaoacometido...........................

    2.5. PESQUISAS MODERNAS .................................................................

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    3.RELATO DE CASO..................................................................................

    4. CONCLUSES.........................................................................................5. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .........................................................

    6. ANEXO ......................................................................................................

    6.1. GLOSSRIO .......................................................................................

    6.2. FOTOS ................................................................................................

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    LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS*

    et al. = colaboradores

    gts = gotas

    g = gramas

    kg = kilogramas

    mg = miligramas

    dl = decilitros

    ml = mililitros

    I.M. = intramuscular

    =beta

    LDL = lipoprotena de baixa densidade

    HDL = lipoprotena de alta densidade

    FAS = fosfatase alcalina

    % = porcentagem

    Tipo II = tipo dois

    Tipo I = tipo um

    No. = nmero

    +ou- = mais ou menos

    ++++ = quatro cruzes

    BID = duas vezes ao dia

    QID = quatro vezes ao dia

    TID = trs vezes ao dia

    = marca registrada

    B = meridiano bexiga

    BP = meridiano bao-pncreas

    P = meridiano pulmo

    E = meridiano estmago

    IG = meridiano intestino grosso

    VC = meridiano vaso concepo

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    R = meridiano rim

    TA = meridiano triplo aquecedor

    MTC = Medicina Tradicional Chinesa

    ____________

    * Em virtude do uso consagrado na literatura tcnica, determinadas

    abreviaturas utilizadas seguem as iniciais da sua grafia no idioma ingls.

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    1. INTRODUO

    As desordens endcrinas, como no homem, so muito

    comuns em ces e gatos. E, so condies de desafio que se defrontam

    o clnico de pequenos animais. Tanto para os humanos quanto para os

    animais com as mesmas doenas, a Medicina Chinesa mostrou ter um

    enorme potencial para resolver este tipo de problema.(S. MARSDEN,

    2003).

    Alm de efeitos adversos, os tratamentos com drogas no

    so sempre satisfatrios na manuteno da glicemia e assim sendo

    evitando as complicaes da ltima fase de diabetes. Como uma

    pesquisa alternativa, as ervas medicinais com atividades anti-

    hiperglicmicas esto sendo procuradas crescentemente pelos pacientes

    diabticos e profissionais da sade.

    Neste contexto, a medicina completar vem ganhando

    popularidade, com o intuito de melhorar e restaurar as condies de

    sade dos pacientes. Por esta razo a Diabetes mellitus foi abordada

    neste presente estudo com a finalidade de concentrar informaes no que

    diz respeito ao tema.

    Contudo, devido a disponibilidade das informaes e

    possibilidade de adaptao dos tratamentos aos animais, sero tambm

    comentados algumas prticas e particularidades relacionadas ao

    tratamento da diabetes humana.

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    2. REVISAO DE LITERATURA

    O diabetes melito uma anormalidade metablica

    multisistmica caracterizada por deficincia absoluta ou relativa da

    insulina resultando em hiperglicemia, glicosria e os sinais clnicos

    clssicos de poliria, polidipsia, polifagia e perda de peso. O diabetes

    melito das endocrinopatias mais comuns dos ces e gatos pode ser fatal

    se for incorretamente diagnosticada ou inadequadamente

    tratada.(NELSON, 1998)

    O Diabetes melito um distrbio primrio heterognico

    que afeta o processamento de carbohidratos no organismo. Possui

    fatores etiolgicos mltiplos que envolvem a deficincia absoluta ou

    relativa de insulina, resistncia insulina ou ambas. Todas as causas de

    diabetes levam hiperglicemia, a principal manifestao da doena

    (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997).

    Tipicamente ZHUFAN & JIAZHEN (1997) classificam odiabetes em:

    o Tipo I ou Diabetes melito-insulino-dependente que

    caracteriza - se pela pequena ou nenhuma

    capacidade secretria de insulina endgena.

    o Tipo II ou Diabetes melito-no-insulino-dependente

    que caracteriza - se pela preservao significativa da

    capacidade secretria de insulina endgena.

    Na Medicina Tradicional Chinesa, o Dibetes melito

    conhecido como xiao ke, isto , uma doena caracterizada pela

    polidipsia, polifagia, poliria. (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997) (ROGERS,

    1997).

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    A Medicina Tradicional Chinesa descreve tambm, que

    ela est relacionada com a disfuno do Pulmo(Fei ), Bao(Pi ) e

    Rim(Shen) (TIAN CONGHUO, 1992).

    2.1. ETIOLOGIA E PATOGENIA

    Segundo os autores ZHUFAN & JIAZHEN (1997) a

    ocorrncia do diabetes-melito relaciona-se aos seguintes fatores

    etiolgicos:

    2.1.1.Danos no Pi e Wei causados pela alimentao inadequada

    A ingesto excessiva de alimentos gordurosos ou o

    consumo excessivo de bebidas alcolicas danificam o Pi e o Wei,

    afetando as funes de transporte e de transformao. Estas disfunes

    produzem o calor endgeno, que se acumula no interior do organismo e

    consome os nutrientes e o Jin-Ye, levando ao surgimento de diabetes.

    2.1.2. Danos ao Gan devido s alteraes emocionais

    A ansiedade, o acesso de raiva e a depresso mental

    danificam o Gan, provocando a estagnao do Qi do Gan. O Qi do Gan

    cronicamente estagnado transforma-se em calor patognico, que

    consome Jin Yee eventualmente leva ao surgimento de diabetes.

    2.1.3. Deficincia de Shen

    A intemperana na vida sexual ou a deficincia congnita

    do Jing provoca o desvanecimento do Qi do Shen. A insuficincia do Qi

    do Shen provoca disfuno do Shen em controlar o Pang Guang no

    armazenamento e excreo da urina, levando ao surgimento da poliria.

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    A teoria do calor mido na patognese da diabetes

    mellitus em animais ainda enfatizado devido aos benefcios usualmente

    vistos decorrentes da eliminao de carboidratos das dietas dos animais

    afetados. Carboidratos so considerados como um gosto doce, e

    ingesto excessiva de carboidratos pode danificar o Bao (MARSDEN,

    2003)

    2.2. DIAGNSTICO DAS SNDROMES

    ZHUFAN & JIAZHEN (1997) descrevem ainda que na

    Medicina Tradicional Chinesa, o diabetes classificado de acordo com o

    Jiaoacometido em:

    2.2.1. Diabetes com acometimento do Jiaosuperior:

    O calor patognico consome o Yin do Fei, afetando o o

    Jiao superior (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997).Ocorre injria de Jin-Ye por

    calor no Fei (ROGERS, 1997).

    Manifestaes primrias: sede intensa, secura na boca

    e na lngua, poliria, ponta da lngua e borda lingual vermelha com

    revestimento fino e amarelado e pulso cheio e rpido (ZHUFAN &

    JIAZHEN, 1997).

    MARSDEN (2003) relatou que o calor produz injrias nos

    fluidos pulmonares e o paciente pode apresentar pulso forte rpido e

    superficial, intolerncia ao calor, lngua vermelha e seca, sede excessiva

    e calor severo, ou pode ainda, apresentar pulso forte e rpido, sede

    excessiva, cansao e mico freqente. Alm de, manifestar fome

    excessiva ou no.

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    2.2.2. Diabetes com acometimento do Jiaomdio:

    O calor excessivo do Wei consome o Yin do Wei,

    afetando o Jiao mdio (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997).Ocorre injria de Yin

    por secura no Wei(ROGERS, 1997).

    Manifestaes primrias: polifagia, emagrecimento,

    constipao, lngua vermelha com revestimento seco e amarelo, e pulso

    forte e escorregadio (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997). H uma profuso de

    fogo no Wei resultando em um apetite exagerado.Outros sintomas

    incluem emaciao , constipao, sede e um pulso cheio,forte e flutuante

    e com uma lngua grande e vermelha (MARSDEN, 2003).

    2.2.3. Diabetes com acometimento do Jiaoinferior:

    Ocorre exausto de Jing eYin doShen(ROGERS, 1997).

    2.2.3.1. Casos acompanhados pela deficincia de Yin.

    Caracteriza-se pela deteriorao do quadro clnico devido

    deficincia congnita do Jing e o consumo do Yin do Shen (ZHUFAN &

    JIAZHEN, 1997).

    Manifestaes primrias: poliria, urina turva, secura na

    boca, lngua vermelha com revestimento escasso e pulso fino e rpido(ZHUFAN & JIAZHEN, 1997).

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    2.2.3.2. Casos acompanhados pela deficincia do Yin e do

    Yang.

    Caracterizam-se pela deteriorao do quadro clnico

    devido s deficincias do Yin e do Shen e do Yang do Shen (ZHUFAN &

    JIAZHEN, 1997).

    Manifestaes primrias: poliria grave, urina turva,

    lassitude, sudorese espontnea, encurtamento da respirao, impotncia,

    compleio escura, lngua plida com revestimento branco, pulso fraco e

    escondido (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997).

    2.3. TRATAMENTO COM ERVAS MEDICINAIS

    Enquanto as frmulas das ervas chinesas ainda no

    possam ser consideradas um substituto da insulina na administrao da

    diabetes mellitus, a escolha apropriada da frmula pode ajudar a reduzir a

    resistncia a insulina na sua dose requerida (MARSDEN, 2003).

    2.3.1. Diabetes com acometimento do Jiaosuperior

    Princpio de tratamento: expulsar o calor, purgar o

    Fogo, aumentar a produo de Jin- Ye e aliviar a sede (ZHUFAN &

    JIAZHEN, 1997).

    FRMULA DE ESCOLHA Er Dong Tang (Decocto de

    Aspargus e Ophiopogon) com algumas modificaes. Nesta frmula,

    Radix asparagi e Radix ophiopogonis nutrem o Yin da Fei e o Yin do Wei,

    e promovem a produo do Jin-Ye;Radix scutellariae e Rhizoma

    anemarrhenae removem o calor do Fei e do Wei e Radix ginseng

    fortalece o Qi e pruduz Jin-Ye. Para tratar os casos que apresentam a

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    sede intensa e revestimento seco e amarelo, adiciona-se Gypsum

    fibrosum para remover o calor do Wei (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997).

    Bai Hu Jia Ren Shen Tang(Tigre Branco com Decoco

    de Ginseng) indicada para pacientes com um pulso forte rpido e

    superficial, intolerncia ao calor, lngua vermelha e seca, sede excessiva,

    e calor severo. Outra indicao do autor seria Xiao Ke Fang (Frmula

    para perder a sede) que tambm suaviza o calor, nutre fortemente o Yin,

    e alivia a sede nos pacientes com sede excessiva, boca seca, freqente

    mico, fome excessiva, e um pulso rpido (MARSDEN, 2003).

    2.3.2. Diabetes com acometimento do Jiaomdio

    Princpio de tratamento: Remover o calor do Wei e

    nutrir o Yin.

    FRMULA DE ESCOLHA Yu N Jian (Decocto de

    Sulfato de Clcio). Nesta fmula, Gypsum fibrosum e Rhizoma

    anemarrhenae removem o Calor do Wei. Rhizoma rehmanniae e Radix

    ophiopogonis nutrem o Yin do Fei e o Yin do Shen e Radix achyranthis

    bidentatae drena o calor para baixo. Para tratar os casos que apresentam

    revestimento lingual amarelo e gorduroso, adiciona-se Rhizoma coptidis e

    Radix scutellariae para expulsar a umidade-calor do Wei. Para tratar oscasos que apresentam a constipao adiciona-se Radix et Rhizoma rhei,

    Cortex magnoliae officinalis e Fructus aurantii immaturus para purgar o

    calor. (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997; MARSDEN, 2003 ).

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    2.3.3. Diabetes com acometimento do Jiaoinferior

    2.3.3.1. Casos acompanhados pela deficincia do Yin

    Princpio de tratamento: Nutrir o Yin do Shen.

    FRMULA DE ESCOLHA Liu Wei Di Huang Wan

    (Plula de seis ingredientes contendo Rehmanniae). Quando esta

    prescrio usada no tratamento de diabetes preconiza-se grandes

    dosagens de Fructus corni, Radix rehmanniae praeparata e Rhizoma

    dioscoreae para nutrir e conservar o Yin do Gan e o Yin do Shen e

    reabastecer o Yin do Pi para aliviar a poliria (ZHUFAN & JIAZHEN,

    1997).

    Zhi Bai Di Huang Wan(Anemarrhena, Filodendro e Plula

    Rehmannia) que obtida adicionando-se 9g de Zhi Mue 6g de Huang Bai

    e 75g deLiu Wei Di Huang Wan. Usado em casos de deficincia de Yin

    nos Rins quando h mais evidncias sintomticas de calor, como insnia

    ou inquietude noturna, intolerncia ao calor, coceira, e aumento de sede,

    relata MARSDEN (2003).

    2.3.3.2. Casos acompanhados de deficincia de Qi e de Yin.

    Princpio de tratamento:Reabastecer o Qie nutrir o Yin.

    FRMULA DE ESCOLHA Liu Wei Di Huang Wan (

    Plula de seis ingredientes contendo Rehmanniae ) e Sheng Mai San ( P

    ativador da pulsao ). Para tratar os casos que apresentam a averso ao

    frio e membros frios adiciona-se Shen Qi Wan (Plula para tonificar o Qi

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    do Shen) para tonificar o Yin e o Yang do Shen (ZHUFAN & JIAZHEN,

    1997).

    2.3.4. Outras Ervas indicadas para o tratamento da Diabetes

    Wu Ling San (Frmula das Cinco Ervas com Poria)

    Devido ao papel da deficincia do Bao em gerar umidade, com isso

    MARSDEN (2003), sugere a utilizao dos tnicos do Qi do Bao que

    aumentam a eficincia da insulina na promoo de absoro de glicose.

    Wu Ling San (P das Cinco Drogas com Poria), a frmula citada um

    diurtico que escoa a umidade e tonifica o Qi do Bao, e tambm

    descrito o seu uso nos casos de diabetes desde os tempos primrdios da

    Medicina Tradicional Chinesa, embora seu uso venha sendo esquecido:

    Fun Ling(Poria)

    Zhu Ling(Polyporus)

    Ze Xie(Alisma)

    Gui Zhi (Ramo de Cinamomo)

    Bai Zhu(Atractylodes branco)

    Nessa frmula, as ervas diurticas Fun Ling, Zhu Ling, Ze

    Xie, so ativadas pela ao de aquecimento do Cinamomo. O

    Atractylodes Branco seca a umidade e tonifica o Bao. Bioquimicamente,

    todas essas ervas exceto Gui Zhitem uma reputao de abaixar o acar

    sanguneo pelo aumento do transporte de glicose. Os animais que podem

    se beneficiar do Wu Ling San apresentam qualquer ou todos os plos

    gordurosos, lngua plida, pulsos suaves, tendncia para ganhar peso,

    uma preferncia alternante por aquecer ou esfriar, cansao, diarria,

    comida indigesta no estmago, aumento da sede e decrscimo do apetite,

    ou aumento do apetite e decrscimo da sede (MARSDEN, 2003).

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    Shen Ling Bai Zhu San (Ginseng, Poria, e Atractylodes)

    Frmula que tonifica o Bao, e promove o escoamento da umidade e

    suavizao do calor a Shen Ling Bai Zhu San (Ginseng, Poria, e

    Atractylodes) (MARSDEN, 2003):

    Ren Shen(Panax Ginseng)

    Fun Ling(Poria)

    Bai Zhu(Atractylodes Branco)

    Gan Cao(Licourice)

    Lian Zi(Nelumbo)

    Yi Yi Ren(Coix)

    Shan Yao(Dioscorrea)

    Biau Dou(Dolichos)

    Jie Geng(Platycodon)

    Sha Ren(Cardamon)

    As primeiras quatro ervas compom o Si Jun Zi Tang

    (Quatro Cavalheiros: Combinao de Quatro Principais Ervas), que o

    clssico tnico do Qi do Bao. Yi Yi Ren, Biau Dou e Sha Renque retiram

    o calor mido e secam a queimao mdia. Lian Zi, Jie Geng, e Shan Yao

    consolidam e aumentam o Qi e diminuem a queimao mdia. Muitas

    dessas ervas foram documentadas para promover a diminuio do acar

    sanguneo pelo aumento da captao de glicose. Pacientes que se

    beneficiariam com essa erva apresentam deficincia de Bao com

    secundria acumulao de umidade, seguida por diarria, fadiga, um

    pulso suave ou escorregadio, aumento da sede, e um apetite que

    elevado ou deprimido (MARSDEN, 2003).

    Si Miao San (P das Quatro Maravilhas) Para animais

    que aparecem com mais calor mas ainda exibem sintomas de umidade

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    proeminente, considere Si Miao San (P das Quatro Maravilhas)

    (MARSDEN, 2003):

    Cang Zhu(Atractylodes Vermelho)

    1. aquece e seca o Bao

    2. dispersa a umidade

    Huang Bai(Filodendro)

    1. escoa a umidade e suaviza o calor da queimao

    mdia

    Yi Yi Ren(Coix)

    1. suga a umidade, suaviza o calor

    2. d suporte ao bao

    Huai Niu Xi ( Radix bidenatata)

    1. relaxa os tendes da parte inferior das costas

    2. faz circular o sangue

    Pesquisas com Cang Zhu e Filodendro mostrou que

    ambas as ervas tem o efeito de diminuir o acar sanguneo. Alm disso,

    berberina, que est presente no Filodendro, melhorou a pancreatite,

    sugerindo a aplicao da erva Si Miao San , especialmente, nos casos

    de diabetes secundria a pancreatite. Os pacientes que se beneficiam de

    Si Miao San so significativamente mais calorentos que os demais

    pacientes que recebem Wu Ling San e Shen Ling Bai Zhu San

    (MARSDEN, 2003).

    Em adio, podemos considerar a utilizao de duas

    ervas, Da Ji(Euphorbia) e Yu Mi Xu(Zea Mays) . Yu Mi Xu tem uma ao

    moderada, e pode ser usada em um nmero largo de casos de diabetes.

    feita a partir do estame da Seda do Milho, e reconhecida por sua

    capacidade diurtica e por possuir propriedades hipoglicmicas. Da Ji

    um purgativo muito forte, e provvel que melhor usado em casos de

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    excessos, como aqueles que recebem Si Miao San. Ambas as ervas so

    reconhecidas como promotoras do escoamento de calor mido. Estas

    duas ervas, tm suas prescries originais para casos de diabetes

    mellitus relatadas no Nei Jing (MARSDEN, 2003).

    2.4. OUTRAS TERAPIAS: ACUPUNTURA E HIDROTERAPIA

    Acupuntura, segundo LUCY et al (2002), conhecida nos

    Estados Unidos como uma terapia alternativa para dor crnica. Porm, foi

    usada para o tratamento de diabetes, e complicaes relacionadas a ela,

    durante as ltimas dcadas. H numerosas publicaes chinesas no uso

    de acupuntura para diabetes, mas as observaes a seguir so baseadas

    somente nos trabalhos publicados em ingls. Acupuntura pode ser efetiva

    no s tratando diabetes, mas tambm prevenindo e administrando

    complicaes da doena.

    Continuando, o autor relata ainda que a acupuntura pode

    ser efetiva tratando as complicaes da diabetes, freqentemente com

    melhoria dos sintomas clnicos. Melhores resultados teraputicos so

    obtidos em pacientes com controle diettico do que em pacientes sem

    esse controle. Exerccios fsicos, exerccios respiratrios, e massagem

    podem ajudar a melhorar o efeito teraputico. Embora a acupuntura

    mostre efetividade no tratamento da diabetes, seus mecanismos de ao

    so ainda obscuros.

    Desde que foi adotada a hidroterapia para o aumento do

    fluxo sangneo no msculo esqueltico, essa terapia foi recomendada

    para pacientes diabticos do tipo 2 que so incapazes de fazer exerccios.

    Foi ento, realizado um estudo com oito pacientes que tiveram que ficar

    na hidroterapia durante 30 minutos, durante trs semanas. Associado a

    isso foi utilizado pontos de acupuntura baseados na teoria da Medicina

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    Tradicional Chinesa. O tratamento foi feito, geralmente, uma vez por dia

    ou uma vez a cada 2 dias no curso de 14 a 21 tratamentos no mximo,

    sendo observado um maior efeito quanto maior o tempo do tratamento

    (LUCY e al., 2002).

    2.4.1. Pontos mais citados para o tratamento

    Segundo o autor TIAN CONGHUO (1992):

    Pontos principais: Pishu (B20), Geshu (B17) , Yishu

    (extra), Zusanli (E36)e Sanyinjiao (BP6).

    Pontos secundrios: Feishu (B13), Weishu (B21),

    Ganshu (B18), Zhongwan (VC12), Guanyuan (VC4), Shenmen (TA7),

    Rangu(R2), Yinlingquan (BP9), etc.

    Explicao: Gira-se a agulha devagar com o mtodo de

    estmulo mdio que tonifica e dispersa de forma pareada, se faz uma

    sesso por dia ou a cada dia e meio, se retm a agulha por 15 a 20

    minutos em cada uma e 10 sesses formam um tratamento e o intervalo

    entre cada tratamento de 3 a 5 dias (TIAN CONGHUO, 1992).

    Segundo LUCY et al.(2002), quatro pontos geralmente

    usados so: (1) Zusanli (E36), (2) Sanyinjiao (BP6), (3)Feishu (B13) e(4)Shenshu (B23).

    Segundo ROGERS (1997):

    Pontos principais: Pishu (B20), Shenshu (B23), Yishu

    (extra), Zusanli (E36), Feishu (B13).

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    Pontos secundrios: (IG10), (IG11) Geshu (B17),

    Weishu (B21),Zhongwan (VC12).

    Quando o calor em Estmago, Bao-Pncreas causa

    fome e emaciao utiliza-se: Guanyuan (VC4),(R5),(R7) junto com os

    pontos Mu e pontos Shu para acalmar o shi (excesso do dreno).

    (ROGERS, 1997).

    2.4.1.1. Tratamento de acordo com o Jiaoacometido, segundo

    ROGERS (1997):

    JIAOSUPERIOR - Princpio de tratamento: fortificar Fei

    e tonificar Yin.

    Pontos: Funes:

    B13 fortificar Feie remover calor do Fei

    P 5 remover calor Fei

    VC 23 nutrir Jin-Ye

    E36 ajudar B13 a fortificar Fei

    Aplica-se o tratamento a cada 1 ou 2 dias, retendo-se as

    agulhas por 30 minutos. Tonificando e nos casos de sede intensa com

    lingua muito vermelha, sedando.

    JIAOMDIO - Princpio de tratamento:remover secura

    do Wei e tonificar Yin.

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    Pontos: Funes:

    B20 ponto Shupara drenar calor do Jiaomdio

    B21 ponto Shupara drenar calor do Jiaomdio

    E36 ponto Ho-mar,ponto de reunio, ponto

    terra horrio do Wei

    Pontos: Funes:

    E44 remover secura do Wei

    R3 remover calor e secura do Wei

    Yishu tonificar o Yin

    Aplica-se o tratamento a cada 1 ou 2 dias, tonificando. Se

    houver calor intenso utiliza-se do mtodo de sedao. Retendo-se as

    agulhas por 30 minutos.

    JIAO INFERIOR - Princpio de tratamento: tonificarShen e tonificar Jing.

    Pontos: Funes:

    B13 tonificar Shen

    VC4 nutrir e estabilizar o Shen

    BP6 beneficiar Shen, Pi, Gan

    R3 tonificar Shen , acalma o calor-vazio

    Aplica-se o mtodo de tonificao. Todos os dias,

    retendo-se as agulhas por 30 minutos.

    Chen apud ZHUFAN & JIAZHEN (1997), relatou que a

    elevada viscosidade sangnea presente em pacientes diabticos pode

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    ser reduzida atravs da acupuntura. Segundo o autor, os principais

    pontos de acupuntura preconizados para este fim so : Pishu (B20),

    Geshu (B17), Susanli (E36), Feishu, (B13), Weishu (B21), Shenshu (B23)

    .

    Um estudo dos mecanismos de tratamento da Diabetes

    que, a secreo prematura de insulina e seu crescimento quantitativo, tem

    a ver com as trocas de adrenalina. Descobriu-se que ao agulhar no ponto

    Sanyinjiao (BP6) dos diabticos, a acupuntura parece ter a propriedade

    de regular a secreo de insulina. Assim como, acontece ao se utilizar a

    acupuntura e moxabusto nos pontos Zhongwan (VC12), Tianshu (E25) e

    outros pontos de indivduos normais, que manisfestaram um aumento

    significativo da secreo de insulina. Acredita-se que a influncia que a

    acupuntura e moxabusto exercem sobre a glicemia depende

    provavelmente de sua ao ter a ver com a excitao combinada dos

    nervos vagos e da insulina. A acupuntura possui tanto a propriedade de

    reajustar o nvel molecular da insulina tanto a propriedade de reajustar o

    controle do sistema nervoso central sobre a rea mencionada (TIAN

    CONGHUO, 1992).

    2.5. PESQUISAS MODERNAS

    NI YANXIA et al., apud ZHUFAN & JIAZHEN (1997) do

    Hospital No.208 do Exrcito de Libertao do Povo, demonstraram aeficcia da berberina no tratamento de 60 casos de diabetes Tipo II.Foram

    adminstrados oralmente 0,3 a 0,5 g de berberina, uma vez ao dia por 1 a

    3 meses. Aps o tratamento houve diminuio dos nveis de glicemia de

    208,65 + 51,68 mg/dl para 117,19 + 25,98 mg/dl. Realizaram ainda um

    estudo em ratos com diabetes induzida experimentalmente com aloxana.

    Os animais foram divididos em 2 grupos:

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    o Grupo A: Os ratos receberam injees I.M. de 0,1ml

    (2mg) de berberina uma vez ao dia por 28 dias.

    o Grupo B: Os ratos receberam injees de soro

    fisiolgico na mesma dosagem.

    Aps 10 dias de tratamento a mdia de glicemia era de

    191 ,67 mg/dl no grupo B e de 98,35 mg/dl no grupo A. O exame

    histopatolgico do pncreas revelou que o nmero de clulas das

    illhotas pancreticas era maior entres os ratos do grupo A que entre os

    ratos do grupo B. Supe-se que o efeito hipoglicmico da berberina

    esteja ligado sua capacidade de promover a regenerao e a

    recuperao funcional das clulas .

    Em outra pesquisa, de mesmo autor, sobre os efeitos das

    ervas medicinais, descobriu-se que Radix ginseng era capaz de regular o

    metabolismo de lipdios sanguneos alm de reduzir a glicemia. Em

    pessoas normais seis horas aps a administrao de Ginseng em p,

    foram constatadas a reduo do nvel de lipoprotena plasmtica e o

    aumento do nvel de lipoprotena de baixa densidade(LDL), uma saponina

    contida no Ginseng reduziu os nveis plasmticos de LDL e de colesterol

    total.

    Dados de estudos em animais indicam que o ginseng

    asitico e o ginseng americano tm ao hipoglicmica significante. Este

    efeito hipoglicmico sanguineo parece ser atribudo ao um ginsenosdeo e

    panaxans em modelos diabticos do tipo I. Mas, no se sabe ao certo se

    estes constituintes tem efeito similar nos pacientes diabticos do tipo II

    (LUCY et al., 2002).

    Foram observados os efeitos de acupuntura em diabetes

    experimental e clinicamente. Experincias em animais mostraram que a

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    acupuntura pode ativar glicose-6-fosfatase (uma enzima importante no

    metabolismo dos carboidratos) e afetar o hipotlamo. A acupuntura pode

    agir no pncreas para aumentar a sntese de insulina, aumentar o nmero

    de receptores nas clulas designadas, e apressar a utilizao de glicose,

    resultando na baixa dos nveis de acar no sangue. Alm do efeito anti-

    obesidade benfico da acupuntura, que uma complicao de risco em

    pacientes diabticos, principalmente do tipo 2. Isso mostra que o efeito

    teraputico da acupuntura na diabetes no o resultado da ao de um

    nico rgo, mas sim de um sistema mltiplo (LUCY e al., 2002).

    Como descrito anteriormente, CHEN apud ZHUFAN &

    JIAZHEN (1997), relatou que os principais pontos de acupuntura

    preconizados para diminuir a viscosidade sangnea so : Pishu (B20),

    Geshu (B17), Susanli (E36), Feishu, (B13), Weishu (B21), Shenshu (B23).

    Trigonella foenum graecum (Fenugreek): foi usado como

    um remdio para diabetes, particularmente na India. O principio ativo est

    na poro da semente que contm o trigonelline alcalide, cido

    nicotnico, e cumarina. A administrao da semente (1.5-2.0 g/kg

    diariamente) a ces normais e diabticos reduziram os nveis de glicose

    sanguinea ps-prandial, glucagon, somatostatina, insulina, colesterol total

    e triglicrides, e aumentou os nveis de colesterol HDL. Estudos no

    homem confirmaram os efeitos de reduo dos nveis de glicose e

    lipdeos. Pelo menos 50% das sementes so fibras e podem constituiroutro mecanismo potencial do efeito benfico do fenugreek em pacientes

    diabticos (LUCY e al., 2002).

    Allium cepa e Allium sativum: Estudos acharam os efeitos

    de reduo de glicose sanguinea do Allium cepa (cebolas) e Allium

    sativum(alho). leos volteis de cebola crua e alho mostraram a reduo

    rpida dos nveis de glicose sanguinea em ambos modelos humanos e

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    animais. Os componentes ativos so advindos da parte que contm

    compostos contendo enxofre allyl propyl disulfide em cebolas e diallyl

    disulfide em alhos. Investigadores postularam que estes ingredientes

    ativos diminuem os nveis de glicose por mimetizarem a insulina (que

    tambm um disulfide) e tambm pela inativao da insulina heptica,

    que resulta em um aumento de insulina livre. Extratos de cebola reduzem

    os nveis de acar no sangue de uma maneira dose-dependente. Uma

    dosagem tpica deAllium cepa de uma cpsula de 400 mg diariamente.

    A dosagem diria geral de alho de 4 g de alho fresco ou 8 mg de leo

    essencial (LUCY et al., 2002).

    Vaccinium myrtillus (Uva-do-monte ou mirtilo europeu)

    uma planta que cresce na Europa. Folhas de uva-do-monte eram

    extensamente usadas como um tratamento para diabetes antes da

    disponibilidade de insulina. A administrao oral de ch de folha de uva-

    do-monte reduziu os nveis de acar no sangue em ces normais e

    diabticos, at mesmo quando a glicose foi injetada endovenosa

    simultaneamente. Tem efeito benfico particularmente em anormalidades

    microvasculares diabticas, e retinopatias. No caso de complicaes

    vasculares, melhor usar a fruta do que as folhas, porque contm

    antocianosdeos que o constituinte mais importante. A dose do extrato

    de fruta de uva-do-monte est baseada em seus contedos de

    antocianosdeo, sendo 80-160 mg, trs vezes ao dia, de um extrato de

    antocanosideo a 25%. A dosagem ideal de folha de uva-do-monte parabaixar a glicemia no foi elucidada (LUCY et al., 2002).

    Pesquisas recentes sugerem a efetividade do melo

    amargo (Momordica) na diabetes, em concordncia com a teoria de que a

    diabetes uma desordem de calor mido. O melo amargo consumido

    nas regies sub-tropicais da China ao trmino das refeies durante os

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    meses de vero, para prevenir a gerao do calor mido por outros

    nutrientes que so consumidos (MARSDEN, 2003).

    Segundo LUCY et al. (2002), Momordica charantia(Melo

    Amargo): tambm conhecido como melo amargo, pra de blsamo, ou

    karela, referido como uma verdura e uma fruta, e cultivado

    amplamente na sia, frica e Amrica do Sul. Foi extensivamente

    utilizado por curandeiros como um remdio para diabetes. A ao

    hipoglicmica sanginea do suco fresco ou da fruta verde foi estabelecida

    em modelos experimentais animais como tambm em triagens clnico

    humano.

    O melo amargo est composto de vrias combinaes

    com propriedades anti-diabticas confirmadas. A extrao do lcool

    charantin da Momordica consiste em esterides misturados e foi achado

    tambm por ser mais potente que o agente hipoglicmico oral tolbutamida

    em modelos animais. O melo amargo contm uma insulina polipeptidca,

    o polipeptideo-P, semelhante em estrutura insulina bovina. Foi verificado

    que diminui os nveis de acar do sangue quando injetado sub-

    cutneamente em pacientes diabticos do tipo 1. A administrao oral de

    preparaes de melo amargo tambm mostrou resultados satisfatrios

    em triagens clnicas de pacientes diabticos do tipo 2.A dose indicada de

    melo amargo depende da forma que est sendo consumido. A dosagem

    para tintura varia diariamente de 5 ml a 50 ml (2 a 3 vezes por dia). J osuco de melo amargo muito difcil de fazer de um modo que fique

    saboroso, como diz o nome, bastante amargo. Para evitar o gosto

    amargo, os ndios e os chineses esmagam as ervas e fazem tabletes. Na

    Amrica Central, preparado como um extrato ou decoco. Em ces

    com administrao excessiva de cerasee em p (um componente da

    variedade selvagem de melo amargo) nas dosagens de 3 a 15 g

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    diariamente, foram encontrados inflamaes do sistema porta heptica e

    leses testiculares (LUCY e al., 2002).

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    3. RELATO DE CASO

    Em Agosto de 1996, uma cadela da raa Chow-Chow

    com dois meses de idade, domiciliado em Santos, foi atendido na Clnica

    Veterinria Arca de No , em Santos. O animal chegou a clnica para a

    primeira consulta, onde o proprietrio recebeu as primeiras orientaes e

    recomendaes veterinrias (cuidados com o filhote, orientao quanto

    ao esquema de vacinao e vermfugo, higiene, alimentao, etc. Enfim,

    os cuidados necessrios para com o filhote recm chegado, protocolo

    este seguido rotineiramente pela clnica).

    Ao exame fsico do animal no foram constatadas

    alteraes dignas de nota. Todavia, a proprietria, muito observadora

    relata que o filhote encontra-se bem, comendo e bebendo muito bem,

    fezes normais, porm o mesmo urinava muito, uma grande quantidade,

    de cor e odor forte (este no era o seu primeiro filhote em casa; por isso

    este detalhe lhe chamou a ateno). Foi ento, colhida a urina do beb

    para ser encaminhada para urinlise. A proprietria foi orientada para

    retornar a clnica aps dois dias.

    A primeira suspeita clnica seria de cistite. A anlise da

    urina evidenciou glicosria ++++. Em seguida, realizou-se avaliao da

    glicose sangnea: 358 mg/dl, FAS: 234, colestero l: 250. A proprietria

    neste momento, j relatava apetite e ingesto de gua aumentados, almde uma certa dificuldade visual (na sua observao de proprietria) onde

    o animal no se mostrava atenta s brincadeiras. Outra observao

    importante que foi ralatada que o filhote no brincava muito, permanecia

    dormindo a maior parte do tempo e mostrava-se, muitas vezes, aptico e

    fatigado.

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    Nos dias subseqentes a glicemia variou entre 300 e 500

    mg/dl; mesmo com animal sob dieta rigorosa (descrita a seguir). Os

    achados laboratoriais levaram ao diagnstico de Diabetes mellitus. Foi

    ento, preconizado o seguinte tratamento:

    1. Dieta: iseno quase total: gordura, carbohidratos,

    acares; uma banana ao dia; leite de soja; peixe: pescada branca;

    folhagens: rama da beterraba, rama de cenoura, acelga; legumes:

    berinjela; ch de pata de vaca(uma xcara ao dia);

    2. Medicamentos*: trs vidros de Mellitus ran (10

    gts/BID); 1 frasco de Colrio de Cinerria Martima (instilar uma gota em

    cada olho QID); Homeopatias(durante seis meses): Syzygium jambolatun

    2ch (6gts/TID), Pancreatin ch30 (6gts/TID), Chimaphila umbellate 6ch

    (6gts/TID);

    3. Acupuntura: As sesses foram realizadas, no incio,

    com maior frequncia e aumentando-se o intervalo entre as mesmas

    conforme melhora do quadro clnico do animal (trs, depois duas vezes

    por semana, cada quinze dias e mensais). Atingindo um perodo total de

    oito meses de tratamento. Foram utilizados pontos de acupuntura

    baseados na teoria da Medicina Tradicional Chinesa 40E, 4BP, 6BP, 5ID,

    8C, 17B, 18B, 19B, 20B, 21B, 23B, 3R, 3F, 14F, 12VC, Bai Hui (pontos

    estes no utilizados todos juntos em uma mesma sesso).

    ____________

    *SCHIAVINI, M.M. (Mdica Veterinria Santos SP, BRASIL).

    Comunicao pessoal, (1996).

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    No incio a glicemia era avaliada diariamente, pois esta

    permanecia elevada (+ou- 500 mg/dl). Foi ento, realizada a curva

    glicmica em 24 horas e esta se mostrou constante e elevada, (sem

    oscilaes significativas).

    O animal comeou a mostrar sinais clnicos de melhora

    (apetite, normodipsia, disposio, etc.) aps duas semanas, mas a sua

    glicemia permanecia elevada (+ou- 400 mg/dl).

    Aps dois meses de tratamento, o animal mostrava-se

    normal em todos seu aspectos clnicos, porm sua glicemia continuava

    +ou- 300 mg/dl e permaneceu assim at um ano de idade. Durante este

    perodo, mantiveram-se sesses semanais de acupuntura e a dieta, a

    homeopatia por um perodo de seis meses e Mellitus ran at acabar os

    trs vidros receitados.

    A proprietria mostrava-se satisfeita com os resultados do

    tratamento. Mesmo com a glicemia elevada (+ou- 300 mg/dl), porque o

    animal desenvolveu-se normalmente e tinha uma vida normal, como

    qualquer filhote de sua idade: j brincava como os outros, foi vacinado,

    vermifugado, enfim, tudo que um filhote normal tem direito e livre das

    injees de insulina, como era de sua vontade.

    Com um ano de idade a alimentao sofreu alterao. Oanimal passou a receber tambm, raes comerciais destinadas a

    animais diabticos. O que em virtude do preo, foi somente por um

    perodo aproximado de dois meses. O corao de boi foi, ento,

    introduzido no lugar de pescada branca, como fonte de protena porque o

    proprietrio optou por continuar com alimentao caseira.

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    Aps um ano e meio de idade o animal passou a receber

    rao comercial para ces Pedigree. A glicemia foi avaliada depois de

    seis meses, e permanecia elevada (290 mg/dl). Mas, o animal continuava

    em condies normais de sade sem sinal e/ou sintoma da patologia.

    Agora, Janeiro de 2004, o animal j tem quase oito anos

    de idade. Apresentou cios regulares. Teve duas gestaes, partos

    normais, aps as quais foi submetida cirurgia eletiva de pan-

    histerectomia com 4 anos de idade. A mesma foi convidada a reavaliar a

    glicemia, mesmo gozando de perfeita sade. A glicemia foi 160 mg/dl

    mesmo o animal no recebendo nenhuma restrio alimentar e/ou

    qualquer tipo de medicamentos hipoglicemiantes. Est comendo rao

    comercial para ces Pedigree at hoje, alm de cenoura, maa,

    berinjela, ossinho para ces Bisckroc.

    Discusso

    O diabetes melito uma anormalidade metablica

    multisistmica caracterizada por deficincia absoluta ou relativa da

    insulina resultando em hiperglicemia, glicosria e os sinais clnicos

    clssicos de poliria, polidipsia, polifagia e perda de peso. O diabetes

    melito das endocrinopatias mais comuns dos ces e gatos pode ser fatal

    se for incorretamente diagnosticada ou inadequadamentetratada.(NELSON, 1998)

    O Diabetes melito um distrbio primrio heterognico

    que afeta o processamento de carbohidratos no organismo. Possui

    fatores etiolgicos mltiplos que envolvem a deficincia absoluta ou

    relativa de insulina, resistncia insulina ou ambas. Todas as causas de

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    diabetes levam hiperglicemia, a principal manifestao da doena

    (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997).

    As desordens endcrinas e metablicas que ocorrem

    entre o nascimento e os seis meses de idade geralmente so congnitas

    ou nutricionais. As causas congnitas freqentemente so de origem

    gentica e devem ser consideradas assim at prova em contrrio

    (CHASTAIN, 1993).

    Os programas de endocruzamentos so praticados pela

    maioria dos criadores de raas puras de ces e gatos. O risco de

    desordens endcrinas e metablicas transmitidas geneticamente , desta

    maneira aumentado (CHASTAIN, 1993).

    A desordem endcrina mais citada em ces jovens a

    diabetes mellitus juvenil (CHASTAIN, 1993).

    A maioria dos filhotes caninos e felinos com desordens

    endcrinas tem suas taxas de crescimento diminudas (CHASTAIN,

    1993).

    Geralmente h fome excessiva e fezes moles ou

    diarricas. A poliria e a polidipsia podem ser observadas pelo

    proprietrio segundo CHASTAIN apud KRAMER & EVERMANN (1993).J no caso aqui descrito foi observado somente fome excessiva.

    O diagnstico confirmado quando os valores da glicose

    sangunea obtidos em jejum excedem repetidamente 140mg/dl

    (CHASTAIN, 1993).

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    No caso aqui relatado, o diagnstico de Diabetes havia

    sido confirmado frente a constante hiperglicemia observado no animal

    (CHASTAIN, 1993), o mesmo deveria submeter-se a protocolos

    teraputicos convencionais com insulina em virtude de controle da dieta e

    drogas hipoglicemiantes orais como a tolbutamida, o cloropropamido e a

    glipzida serem terapias insuficientes,se no forem ineficazes, segundo

    CHASTAIN apud KRAMER & EVERMANN (1982).

    O proprietrio mostrou-se muito relutante frente a esta

    soluo, e solicitou algum outro tipo de terapia, alguma forma alternativa

    de tratamento, mesmo incorrendo no risco dos resultados atingidos no

    serem os desejados.

    Foi proposto ento, um tratamento com base na medicina

    complementar composto por dieta rigorosa, acupuntura, erva chinesa,

    homeopatia. Onde o animal submeter-se-ia a avaliaes dirias do seu

    quadro clnico.

    Se a terapia com insulina for iniciada dentro das primeiras

    trs semanas do incio dos sinais, o tambm inevitvel desenvolvimento

    da catarata pode ser prevenido se for mantido um bom controle da glicose

    no sangue (CHASTAIN apud KRAMER & EVERMANN, 1982). Fato este

    no observado no animal descrito, mesmo ele mantendo os nveis de

    glicemia elevados, mas j sob os protocolos a ele conferido.

    Na MTC, o Dibetes melito conhecido como xiao ke,

    isto , uma doena caracterizada pela polidipsia, polifagia, poliria.

    (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997) (ROGERS, 1997).

    Segundo os autores ZHUFAN & JIAZHEN (1997) como

    etiologia podemos ter a deficincia congnita do Jing provocando o

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    desvanecimento do Qi do Shen. A insuficincia do Qi do Shen provoca

    disfuno do Shen em controlar o Pang Guang no armazenamento e

    excreo da urina, levando ao surgimento da poliria. Quadro este

    compatvel com o aqui descrito.

    A MTC considera a funo do corpo e da mente como o

    resultado da interao de determinadas substncias vitais. Como a base

    de tudo o Qi, todas as outras substncias vitais so manifestaes do Qi

    em vrios graus de materialidade. Estas so: Qi; Xue sangue; Jing

    essncia pr-celestial herdada dos pais e ps-celestial obtida atravs dos

    alimentos; e Jing Ye fluidos corpreos como lquido sinovial, lquor,

    saliva, entre outros (MACIOCIA, 1996).

    Provavelmente o animal aqui descrito, includo nos

    menos de 1,5% dos ces diabticos que so acometidos pela Diabetes

    mellitus juvenil, que definida pela ocorrncia da diabetes mellitus

    insulina-dependente antes do primeiro ano de idade, segundo

    CHASTAIN apud ATKINS (1983); ATKINS etal.(1988).

    A acupuntura possui vrios efeitos fisiolgicos em todos

    os sistemas do organismo. Nenhum mecanismo isolado pode explicar

    todos estes efeitos observados (STEISS, 2001). As teorias da MTC tm

    explicado estes efeitos por 4.000 anos, baseados em observaes

    empricas e na descrio de fenmenos ocorridos na natureza (LUNA,1993; SCHOEN,1993). Estas teorias incluem a teoria dos cinco

    movimentos e dos oito princpios. A pesquisa cientfica tem sido capaz de

    explicar muitos destes efeitos, atravs da teoria neural no opiide, teoria

    humoral, da bioeletricidade e relaes somatoviscerais (HERMAN, 1993;

    SCHOEN, 1995).

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    4. CONCLUSES

    As ervas medicinais so mais eficazes no tratamento do

    diabetes Tipo II. No entanto, como so capazes de promover melhoras no

    quadro clnico geral, tambm podem ser empregadas em combinao

    com a insulinoterapia, para suplementar o tratamento do diabetes Tipo I

    (ZHUFAN & JIAZHEN, 1997).

    Tanto os livros de acupuntura e moxabusto antigos

    quanto os atuais contm diversas citaes de tratamento de diabetes comestas duas terapias. Infelizmente, no se tem muita informao sobre este

    estudo durante as ltimas dcadas. Ainda que, no sejam raros os casos

    que tenham recebido tratamento na prtica clnica. Comumente, se diz

    que os pontos de acupuntura e moxabusto utilizados so eficazes nos

    casos leves. Nos casos de mdia gravidade so eficazes at certo ponto

    para melhoria dos sintomas e reajustar a funo secretora de insulina. De

    maneira ilustrativa, a acupuntura aplicada sozinha a certos diabticos temlevado a eliminar a glicosria e normalizar a glicemia. Em outros casos, os

    pacientes tm conseguido diminuir ou suprimir a ingesto de

    hipoglicemiantes inclusive insulina, quando se utilizam da acupuntura e

    moxabusto. Sem dvida, estas terapias dificilmente podem fazer efeito

    nos doentes eternamente dependentes de insulina. (TIAN CONGHUO,

    1992)

    Com base nas observaes descritas, so evidentes os

    benefcios atingidos nos pacientes com diabetes, tanto no Tipo I quanto

    no Tipo II, quando submetidos aos tratamentos alternativos. Mas, mostrou

    tambm que, muito ainda se tm a explorar nesta rea. Esto abertas

    inmeras hipteses de estudos, para que se possa concluir efetivamente

    a eficcia, total ou parcial, de tratamentos alternativos quando

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    comparados a tratamentos convencionais da Diabetes mellitus, em virtude

    de um nico caso no ser suficiente para tal.

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    5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

    C.B. CHASTAIN. Sistemas endcrino e metablico. In: HOSKINS, J.D.

    Pediatria Veterinria: 1.ed. So Paulo: Manole, 1993. cap. 9 , p.

    271-75.

    CONGHUO, T. 101 Enfermedades tratadas con acupuntura y

    moxibustin: Diabetes. 1.ed. local de publicao: Editora Ediciones

    en Lenguas extranjeras, 1992. 540p.

    DEY L, ATTELE AS, YUAN CS Alternative therapies for type 2

    diabetes.

    Altern Med Rev. 2002 Feb;7(1):45-58. Review

    HARMAN, J.C. Backs, performance and acupuncture. In: ANNUAL

    CONVENTION OF THE AMERICAN ASSOCIATION OF EQUINE

    PRACTITIONERS, 1993, Lexington. Proceedings Lexington.

    1993. p. 337-348.

    LUNA, S.P.L. Equine opioid, endocrine and metabolic responses to

    anaesthesia, exercise, transport and acupuncture. Cambridge,1993. 279p. Tese (PhD) - Universidade de Cambridge.

    MACIOCIA, G. Os Fudamentos da Medicina Chinesa: um texto

    abrangente para acupunturistas e fitoterapeutas. 1. ed. So Paulo:

    ROCA, 1996. 658p.

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    MARSDEN, S. P. Introduction to Chinese Herbal Medicine. IX

    Congresso Mdico Brasileiro de Medicina Chinesa-Acupuntura da

    AMBA, Programa Veterinria ABRAVET, 2003, Guaruj. So

    Paulo; ABRAVET, 2003.

    NELSON, R. W. Diabetes melito. In: BIRCHARD, S. J., SHERDING, R. G.

    Manual Saundres: clnica de pequenos animais: 1.ed. So Paulo

    :Roca, 1998. cap.4 , p. 283.

    ROGERS, P. A. M. Acupuncture and Homeostasis of body adaptive

    systems acupuncture.AP and the Digestive / Gastrointestinal Tract-

    SPLEEN/ANCREAS/DIABETES #1.

    http://users.med.auth.gr/~karanik/english/hels/intsple2.html em

    26/01/2004.

    ROGERS, P. A. M. Acupuncture and Homeostasis of body adaptive

    systems acupuncture. AP and the Digestive / Gastrointestinal

    Tract- SPLEEN/ANCREAS/DIABETES #2.

    http://users.med.auth.gr/~karanik/english/hels/intsple2.html em

    26/01/2004.

    SCHOEN, A.M. Introduction to equine acupunctue: scientific basis and

    clinical applications. In: ANNUAL CONVENTION OF THE

    AMERICAN ASSOCIATION OF EQUINE PRACTITIONERS, 1993,

    Lexington. Proceedings Lexington. 1993. p. 29-30.

    http://users.med.auth.gr/~karanik/english/hels/intsple2.htmlhttp://users.med.auth.gr/~karanik/english/hels/intsple2.htmlhttp://users.med.auth.gr/~karanik/english/hels/intsple2.htmlhttp://users.med.auth.gr/~karanik/english/hels/intsple2.html
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    44/50

    SCHOEN, A.M. Equine acupunctue: incorporation into lameness diagnosis

    and treatment. In: ANNUAL CONVENTION OF THE AMERICAN

    ASSOCIATION OF EQUINE PRACTITIONERS, 1995, Lexington.

    Proceedings Lexington. 1995. p.135-137.

    STEISS, J.E. The neurophysiologic basis of acupuncture. In: SCHOEN,

    A.M. (Ed). Veterinary acupuncture: ancient art to modern

    medicine,St. Louis: Mosby,2001. p.27-46.

    ZHUFAN, X., JIAZHEN, L. Medicina Interna Tradicional Chinesa:

    Diabetes melito. 1.ed. So Paulo: Roca, 1997. 237p.

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    6. ANEXO

    6.1. GLOSSRIO

    Allium cepa = cebolas

    Allium sativum = alho

    Bai Hu Jia Ren Shen Tang= Tigre Branco com Decoco de Ginseng

    Bai Zhu= Atractylodes branco

    Bian Dou= Dolichos

    Cang Zhu= Atractylodes Vermelho

    Da Ji= Euphorbia

    Er Dong Tang = Decocto de Aspargus e Ophiopogon

    Fei = Pulmo

    Feishu = Bexiga 13

    Fun Ling= Poria

    Gan= Fgado

    Gan Cao= Licourice

    Ganshu = Bexiga 18

    Geshu = Bexiga 17

    Guanyuan = Vaso Concepo 4

    Gui Zhi = Ramo de Cinamomo

    Ho = Ponto mar

    Huai Niu Xi = Radix bidenatata

    Huang Bai= FilodendroJiao = Aquecedor

    Jie Geng= Platycodon

    Jing = Essncia ou Essncia do Rim

    Jin-ye = Fludos Corpreos

    Lian Zi= Nelumbo

    Liu Wei Di Huang Wan= Plula de seis ingredientes contendo

    Rehmanniae

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    Momordica charantia = Melo Amargo

    Mu = Ponto de alarme

    Pang-Guang = Bexiga

    Pi = Bao

    Pishu = Bexiga 20

    Qi = Energia, fora material, matria-energia, fora vital

    Rangu= Rim 2

    Ren Shen= Panax Ginseng

    Sanyinjiao = Bao-Pncreas 6

    Shan Yao= Dioscorrea

    Sha Ren= Cardamon

    Shen = Rim

    Shen Ling Bai Zhu San= Ginseng, Poria, e Atractylodes

    Shenmen = Tripo aquecedor 7

    Sheng Mai San = P ativador da pulsao

    Shen Qi Wan = Plula para tonificar o Qi do Shen

    Shenshu = Bexiga 23

    Shu = Ponto de assentimento

    Si Jun Zi Tang = Quatro Cavalheiros: Combinao de Quatro Principais

    Ervas

    Si Miao San= P das Quatro Maravilhas

    Tianshu = Estmago 25

    Trigonella foenum graecum = Fenugreek, fenogrego

    Vaccinium myrtillus = uva-do-monte ou mirtilo europeuWei= Estmago

    Weishu = Bexiga 21

    Wu Ling San= P das Cinco Drogas com Poria

    Xiao ke = Diabetes melito = Diabetes mellitus

    Xiao Ke Fang= Frmula para perder a sede

    Yang = partcula masculina do todo

    Yin = partcula feminina do todo

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    Yinlingquan = Bao-Pncreas 9

    Yi Yi Ren= Coix

    Yishu = Ponto extra: 1,5 tsunlateral a T8

    Yu Mi Xu= Zea Mays

    Yu N Jian=Decocto de Sulfato de Clcio

    Ze Xie= Alisma

    Zhi Bai Di Huang Wan= Anemarrhena, Filodendro e Plula Rehmannia

    Zhi Mu= Anemarrhena

    Zhu Ling= Polyporus

    Zhongwan = Vaso Concepo 12

    Zusanli = Estmago 36

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    6.2. FOTOS

    Ming Lee aos dois meses de idade recm chegada.

    Ming Lee durante a aplicao das agulhas

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    Ming Lee durante uma sesso de acupuntura

    Ming Lee dormia aps colocar as agulhas de acupuntura

    Glucometer ENCORE: aparelho para verificar a glicemia.

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    Ming Lee quando exerceu a maternidade.aos trs anos de idade.

    Ming Lee aos oito anos de idade