Assignments virtuais: Sua empresa estaria pronta se as transferências internacionais do futuro fossem remotas?

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A fim de tornar seus processos e abordagens mais eficientes na conjuntura do “novo normal” ocasionado pela pandemia do COVID-19, empresas brasileiras tem debatido sobre novas oportunidades no cenário da mobilidade internacional. É neste contexto de adaptação e inovação que as “designações internacionais virtuais” se apresentam como uma nova modalidade de expatriação. Através deste modelo, os “expatriados” passam a exercer suas atividades à distância, em alguns casos beneficiando a entidade de outro país que não o de sua residência.

Diferentemente do “viajante frequente”, a expatriação virtual geralmente envolve mínima ou nenhuma presença física do empregado no país beneficiado pelas atividades. O trabalho é integralmente remoto, de forma que o empregado pode permanecer em seu país de origem ou inclusive escolher residir em outra localidade que não a beneficiada por suas atividades. Apesar de atrativa, é necessário que as empresas patrocinadoras de designações internacionais virtuais tenham ampla visualização dos possíveis impactos em diferentes frentes desta nova prática.

Considerando este cenário de novidades e incertezas, as empresas devem atentar-se a novos questionamentos e antecipar os problemas.

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• Como a perspectiva imigratória pode ser afetada com assignments virtuais?

Alguns países exigem presença física para emissão e validação de visto, bem como outros documentos exigidos por lei para que possam exercer suas atividades profissionais;

• Como é feito o recolhimento de impostos durante um assignment virtual?

Dependendo da legislação do país de destino, é possível que o trabalho remoto provoque a obrigatoriedade do pagamento de impostos. Além disso, mesmo em havendo Tratados Internacionais para Evitar a Dupla Tributação em vigor, pouco se tem formalizado sobre hipóteses de designações virtuais, trabalho remoto e suas implicações fiscais;

• Como desenhar o pacote de benefícios para um expatriado em assignment virtual?

Um novo pacote de benefícios deve ser pensado para esta modalidade, fugindo do modelo padrão de benefícios concedidos. O fornecimento de internet, cadeiras ergométricas ou demais itens em favor do empregado pode ser entendido como benefício indireto e tributável de acordo com a legislação de alguns países, especialmente naqueles em que há legislação específica sobre trabalho remoto;

• Existe alguma restrição a atividades remotas beneficiando outro país?

É importante analisar se as atividades performadas violam as Leis de Proteção de Dados locais, se existe algum regulamento específico sobre trabalho remoto ou implicações trabalhistas específicas, além da possibilidade de caracterização de Estabelecimento Permanente a depender da legislação local do destino;

• Como fomentar o desenvolvimento de carreira do profissional a partir da experiência internacional?

Grande parte dos profissionais enxerga a transferência internacional como uma mudança brusca para suas famílias, porém considera a experiência cultural em outro país como um dos fatores-chave para aceite ou não de um convite de designação internacional. A experiência do empregado em um processo de designação internacional é papel crucial no desenvolvimento de sua carreira;

• A minha empresa está preparada para adotar assignments virtuais?

Muitas empresas ainda não têm como prática incluir a flexibilização deste tipo de assignment em suas Políticas de Mobilidade Global. Portanto, adaptar as políticas de mobilidade internacional é fator decisivo para navegar neste novo mundo de possibilidades.

// Perguntas cada vez mais inteligentes e alinhadas aos desafios são centrais para o sucesso dos novos modelos de negócio. Em um mundo de constantes mudanças, a sua empresa está preparada para o futuro da mobilidade global?

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