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FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT INFORMATIVO UNIMED SOROCABA Ano 06 | Março 2016 ASSEMBLEIA GERAL ELEGE NOVOS DIRETORES EXECUTIVOS E CONSELHEIROS CONFIRA A MATÉRIA NA PÁGINA 4

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FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT

INFORMATIVO UNIMED SOROCABA

Ano 06 | Março 2016

ASSEMBLEIA GERAL ELEGE NOVOS DIRETORES EXECUTIVOS E CONSELHEIROSCONFIRA A MATÉRIA NA PÁGINA 4

Page 2: ASSEMBLEIA GERAL ELEGE NOVOS DIRETORES EXECUTIVOS E ...€¦ · FEVEREIRO/2016 USUÁRIOS Total 82.062 Particular 10.279 Empresa 4.244 Colaboradores 64.174 Cooperado s 3.365 CONSULTAS

NÚMEROS UNIMED SOROCABAFEVEREIRO/2016USUÁRIOS Total 82.062Particular 10.279Empresa 4.244Colaboradores 64.174Cooperado s 3.365

CONSULTAS POR MÊSEmergência Sorocaba 7.935Emergência Intercâmbio 8.736Eletivas Sorocaba 38.582Eletivas Intercâmbio 35.460

COOPERADOSTotal 1.085Ativos 1.064Inativos 21

PSConsultas 16.671Rede Credenciada 3.921Rede Própria Adulto 9.572Rede Própria Infantil 3.178

INTERNAÇÕESTotal 1.934Rede Própria 1.673Rede Credenciada 261

PLANO COOPERADO ÚLTIMOS 12 MESES

Sinistralidade Regulamentado 142,0%

Sinistralidade Não Regulamentado 54,0%

é um informativo dirigido aos cooperados da Unimed Sorocaba. Se você deseja anunciar no nosso Informativo, entre em contato pelo email [email protected]

Marketing (15) 3332.9237: Simone Ramiro (coordenadora), Jenniffer Moura (analista), Guilherme Pedroso Stella (designer gráfico), Isadora Gonçalves (assistente) Textos: SZS Assessoria de Imprensa (15) 3202.3515 | Fotos: Arquivo Unimed Sorocaba | Diagramação: NucleoTCM Comunicação Integrada Tiragem: 1.135 exemplares | Contato e Sugestões: [email protected] | SAC 0800 77 10 500

Na abertura da última Assembleia Geral Ordinária, realizada no dia 19 de março, tive a oportunidade de apresentar alguns dados macroeconômicos e um breve panorama das oportunidades, desafios e ameaças que influenciam nossa Cooperativa e aos quais devemos ficar atentos nos próximos anos. As perspectivas da economia nacional são preocupantes, sem falar no atual cenário político. O PIB de 2016 deverá fechar com retração de 4% e de 0% e, em 2017, será de 0%. O desemprego, que já atinge 10% da população economicamente ativa, não deverá ser revertido tão logo. A inflação dos serviços médicos tende a continuar acima dos índices de inflação, assim como o custo assistencial etário, decorrente do envelhecimento da população e dos avanços da medicina. Quero reafirmar que temos plenas condi-ções de vencermos estes desafios, graças, principalmente, à saúde financeira desta Cooperativa e à competência dos nossos quadros de cooperados e colaboradores. Porém, precisaremos ter muito cuidado nas tomadas de decisões, sobretudo as de grande envergadura financeira.Nessa linha, nossa intenção é reduzir sensivelmente os investimentos em obras e ampliações. Esta decisão se dá pelas perspec-tivas pouco positivas que expus acima e pelo fato da nossa infraestrutura hospitalar já estar apta para suportar a demanda atual e, até, um eventual aumento – o que seria muito bem-vindo, diga-se de passagem.Contudo, investiremos muito para aperfei-çoar nossos processos. O objetivo é irmos além daquilo que, hoje, oferecemos aos nossos clientes, nos destacando ainda mais no mercado, e reduzirmos nossas despesas sem prejudicar a nossa qualidade assistencial, que pretendemos aumentar ainda mais. O

planejamento estratégico será o fio condutor destas ações, que serão implantadas em todas as esferas. O alto índice de sinistralidade nos preocupa. Chegou a hora de reconhecermos, de maneira direta e clara, que o principal agente respon-sável por esse indicador somos nós, os coope-rados. Iremos nos esforçar bastante para alcançarmos uma significativa redução nesse sentido, pois essa questão vem impactando de maneira significativa os nossos resultados. As OPMEs, por exemplo, representaram R$ 25.000.000,00 a menos em nosso caixa em 2015. Isto sem falar no aumento exponencial dos exames laboratoriais e de imagem – muitos deles, absolutamente desnecessários por diversas razões. Queremos, ainda, valorizar as instâncias colegiadas, como os Comitês de Especiali-dades e investir na capacitação assistencial e gerencial dos cooperados como forma de estimular o surgimento de novas lideranças em nossos quadros. Diferentemente de anos anteriores, nos quais os investimentos eram o norte desta Cooperativa, entraremos numa fase em que mudanças intrínsecas às nossas operações serão fundamentais para mantermos nossa posição no mercado. Em outras palavras, precisaremos transformar para avançar.

Editorial

TRANSFORMAR PARA AVANÇAR

Um forte abraço.

José Francisco Moron Morad PRESIDENTE DA UNIMED SOROCABA

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Desde agosto de 2015, diversas ações sobre

o Protocolo Manchester foram direcionadas

aos cooperados, enfermeiros e demais profis-

sionais do Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS).

Todas foram desenvolvidas pelo Grupo

Brasileiro de Classificação de Risco (GBCR) e

organizadas pelas diretorias do hospital, pelo

Serviço de Enfermagem e pelo departamento

de Recursos Humanos.

O Sistema de Triagem de Manchester é

uma metodologia científica que confere

classificação de risco para os pacientes que

buscam por atendimento numa unidade

de pronto-atendimento. Segundo Paulo

Hungaro Neto, vice-presidente da Unimed

Sorocaba, o protocolo é, entre outros fatores,

importante para estabelecer critérios e

organizar o acesso do cliente aos serviços de

emergência, nos quais um enfermeiro atua na

triagem. Hungaro relata que o método possui

validação internacional e a garantia de que

a classificação de riscos não sofre influência

subjetiva do avaliador.

De acordo com a médica Luciana Maria de

Andrade Ribeiro, da Emergência Pediátrica

do HMS, a implementação do Sistema

Manchester fez com que a instituição de

saúde se integrasse ao GBCR. “Agora, fazemos

parte de um grupo seleto de hospitais

mundiais de excelência que utilizam esse

mesmo protocolo”, pontua.

A partir desse sistema, o HMS utiliza cinco

níveis de prioridade: vermelho (emergência),

laranja (muito urgente), amarelo (urgente),

verde (pouco urgente) e azul (não urgente).

“Cada fase tem fluxos de atendimento

definidos”, explica a médica.

Isso se reflete no nível de satisfação do cliente

em relação aos atendimentos, que atingiu

90% na emergência pediátrica e 80% na

emergência adulta. Conforme conta Sérgio

Lopes, coordenador de enfermagem do setor

de emergência, o Protocolo Manchester foi

uma excelente aquisição, pois proporcionou

a redução do tempo de atendimento e padro-

nizou uma forma de melhor atender, visando

aumentar a satisfação dos clientes com

agilidade, conforto e qualidade na assistência

durante a triagem dos pacientes.

“Todos são classificados por ordem de

prioridade clínica nos primeiros dez minutos,

a contar da chegada ao hospital. Após esse

procedimento, fazemos uma avaliação inicial

objetiva, por meio da queixa do paciente ou

do acompanhante, e verificamos os sinais

vitais, quando necessário”, enumera Lopes. “A

metodologia é uma ferramenta eficiente na

identificação de pacientes com dor precor-

dial, que necessitam de ECG e avaliação

médica imediata. Reduzimos o tempo de

atendimento de 17 para 9 minutos. Trata-se

de um minuto a menos do que o tempo ideal

preconizado pela American Heart Associa-

tion para realizar o ECG.”

Atualmente, enfermeiros capacitados

conduzem o processo de atendimento em

três salas. Para Bruna Pagliaro, gerente de

enfermagem, a introdução do Protocolo

Manchester ocorreu de forma tranquila

e apresentou resultados positivos para os

cooperados e clientes. “Para o médico, o

atendimento dos casos imediatos foi facili-

tado. Já os pacientes têm a segurança de

que seu real nível de prioridade está sendo

considerado”, conta.

Durante fevereiro, Gabriela Nascimento e

Paula Barbosa, responsáveis pelo GBCR,

fizeram o acompanhamento do processo

de implantação in loco com os enfermeiros,

avaliações e auditorias internas. “A metodo-

logia foi desenvolvida pelo hospital com

excelência, conseguindo indicar os fluxos

de maneira adequada e atendendo aos

caminhos propostos”, afirma Gabriela.

“É necessário reforçar que o Protocolo

Manchester atribui segurança ao paciente,

à instituição e ao profissional que está na

ponta”, acrescenta Paula.

PROTOCOLO MANCHESTER É IMPLANTADO COM SUCESSO

ANOTE EM SUA AGENDA:

nO próximo Dr. Saudável será no dia: 30/04

nPrograma Mexa-se: Participe. Tel. (15) 3333-1505 ou graziele.silva@ unimedsorocaba.coop.br

nCasa do Cooperado: Rua Salvador Corrêa, 485, Jd. Vergueiro Tel. (15) 3333-1520/1521 WhatsApp: 99806-7758 e facebook.com/groups/ casadocooperado unimedsorocaba

nDiretoria Executiva: Av. Juscelino Kubitschek Oliveira, 736, Jd. Vergueiro Tel. (15) 3332-9250

nDiretoria Clínica/Diretoria Técnica HMS: Rua Antônia Dias Petri, 135, Pq. Santa Isabel Tel. (15) 3229-3020

nSetor de Eventos: Avenida Barão de Tatuí, 520 - Jd. Vergueiro. Tel. (15) 3141-2239

nCentral de Suporte Autorizador: 0800 77 40 700

nOuvidoria: Rua Riachuelo, 480, Centro - Tel. (15) 3332-9212

nDisk Auditoria: Tel. (15) 99803-7330

nSOS Unimed: 0800 772 3772

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ASSEMBLEIA GERAL DISTRIBUI SOBRAS ENTRE OS COOPERADOS E ELEGE NOVOS DIRETORES EXECUTIVOS E CONSELHEIROS

No último dia 19 de março, foi realizada mais uma Assembleia Geral Ordinária da Unimed Sorocaba. Na pauta constavam deliberações sobre a prestação de contas e a proposta de destino para o lucro auferido no último exercício fiscal; os honorários pagos aos ocupantes dos cargos sociais; a transferência de cotas partes do capital entre cooperados; o pedido de readmissão de um cooperado e a eleição dos ocupantes dos Conselhos Fiscal, Técnico e de Administração, no qual se insere a Diretoria Executiva. Finalizada a reunião, foram sorteados quatro vouchers para viagens aos participantes do programa Ceus Pontos. Cenário nacionalA assembleia teve início às 9 horas, com a presença de 122 cooperados. Na abertura, o presidente da Unimed Sorocaba, José Francisco Moron Morad, expôs uma detalhada análise do cenário econômico nacional e sua interferência nas operadoras de planos de saúde, baseado em análises feitas por economistas. Assim, a coope-rativa trabalhará com uma estimativa de retração do PIB de, aproximadamente, 4% neste ano e de zero em 2017; taxa de

desemprego elevada, na casa dos 10%; e diminuição no número de beneficiários dos planos de saúde, fato já verificado em 2015. “Mesmo assim, temos o que comemorar”, disse Moron. “Enquanto o setor retraiu em quase 1%, o Sistema Unimed cresceu 0,1% e nossa carteira de clientes expandiu em significativos 2,3%.”

PropostasDe acordo com Moron, as propostas para os próximos anos são concluir as ações previstas no planejamento estratégico, elaborar diretrizes assistenciais junto aos Comitês de Especialidades, concluir e implantar o prontuário eletrônico, promover a revisão estatutária, destinar aos cooperados os resultados financeiros das ações de diminuição dos custos assistenciais e continuar investindo na capacitação dos mesmos nas áreas assis-tencial e de gestão empresarial, como forma de estimular o surgimento de novas lideranças dentro da cooperativa. SobrasComo vem acontecendo nos últimos anos – e mesmo diante de uma significativa retração da economia nacional –, o resul-

tado operacional da Unimed Sorocaba foi positivo em, aproximadamente, 5%. Esse número é 9,27% superior ao de 2014 e foi alcançado graças ao aumento das receitas e diminuição das despesas.Mais de 80% do superávit de 2015 foi destinado aos cooperados – cada um receberá uma produção média mensal extra, que será paga integralmente em abril – e o restante será incorporado ao capital.

Demais pautasA Remuneração dos membros dos Conselhos manteve o valor da hora de 3 consultas (Plano A). Foi proposto a célula de presença para a reunião mensal ordinária dos Conselhos de Administração, Técnico e Fiscal no valor de 1/22 (8h) as máximas da carga horária permitida. A propositura foi aprovada pela maioria.As transferências de cotas partes do capital entre cooperados que as solicitaram dentro do prazo regulamentar foram aprovadas por unanimidade, enquanto a readmissão de um cooperado excluído em junho de 2015 foi rejeitada pela maioria.

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Novos diretores e conselheirosPor aclamação, foram empossados os novos membros dos Conselhos de Administração, Técnico e Fiscal, assim como os da Diretoria Executiva. São eles:

Conselheiros de Administração: Alberto Henrique de Oliveira, Celso José Eugenio Pinto, Chen Yao Huei, Fernando José Goes Ruiz, Godofredo Campos Borges, Hector Armando Archer Garcia, Ivo Augusto Gagliardi, Maria José de Souza, Mario Cesar Diegues e Sérgio Brandi.

Conselheiros Técnicos: Geraldo Santiago Hidalgo, Gisele Perroud Sampaio, Hélio Kiyoshi Hasimoto, Hugo Hypolito e Marcos Antonio Haro Adad.

Conselheiros Fiscais: Jose Otávio Franco Minervino, Márcio Hideki Setogutti Nanamura e Vanessa Gontijo Lima como efetivos, e Alex Tadeu Moraes, José Luiz Pimentel e Mauricio Augusto Viceconti como suplentes.

Diretores executivos: José Francisco Moron Morad, presidente; Paulo Hungaro Neto, vice-presidente; Miguel Villa Nova Soeiro Filho, superintendente; Fernando Carvalho e Silva, diretor de Assuntos Médicos e José Augusto Rabello Júnior, diretor de Mercado.

Fernando Carvalho e Silva, Paulo Hungaro Neto, José Francisco Moron Morad, Miguel Villa Nova Soeiro Filho e José Augusto Rabello Júnior

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DESAFIOS DIRETORIA EXECUTIVA

Vice Presidência

Em um cenário onde assistimos a introdução de novas tecnologias médicas, a atualização do rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e as atuais pressões inflacionária e cambial, decorrentes da aguda crise política, o nosso principal desafio será o de racionalizar as despesas assistenciais sem o achatamento da remuneração médica tendo, como sustentáculos, os recursos próprios, a regulação e as ações voltadas à Atenção Integral da Saúde. Em recursos próprios, nosso foco é o de dar continuidade ao crescimento sustentável do Hospital Dr. Miguel Soeiro e da área de Diagnósticos, com alicerces sólidos nas melhores práticas assistenciais e na qualidade das mesmas.Na área da regulação podemos destacar: a otimização de recursos com a padronização e a remodelagem da cadeia de abastecimento e negociação de OPMEs e o avanço na informatização da auditoria, com ações de interface tecnológica junto aos consultórios, permitindo um processo estruturado em parâmetros clínicos pré-estabelecidos e referendados pelos Comitês de Especialidades. Com a efetivação destas ações, sem prejuízo à qualidade no atendimento e objetivando o controle da sinistralidade, fomentaremos o modelo de remuneração médica pela meritocracia. Ainda com a implementação de uma área totalmente dedicada à Atenção Integral à Saúde, que atuará na educação, prevenção, monitoramento dos pacientes crônicos, nos cuidados paliativos e com os idosos, na desospitalização e atenção domiciliar, pretendemos viabilizar novos modelos de negócios. Neste sentido, destacamos a estruturação de produtos aos nossos clientes, baseado na Atenção Primária à Saúde como estratégia para a sustentabilidade da nossa Cooperativa. PAULO HUNGARO NETO

Superintendência

A busca da satisfação dos cooperados e clientes, mantendo o equilíbrio financeiro da Cooperativa, sempre foi um desafio. O cenário atual e dos próximos anos torna esse desafio ainda maior. Responsabilidade e criatividade devem ser uma constante na gestão da Cooperativa.O desenvolvimento dos nossos gestores é pautado nos valores que norteiam nosso planejamento estratégico, o controle do

desperdício, o foco na qualidade, implantação do novo sistema de gestão da operadora, adoção do prontuário eletrônico de pacientes nos consultórios médicos, criação de ações voltadas para desenvolvimento, atração e retenção de pessoas, entre outras, são algumas medidas estratégicas para atingir nossos objetivos.No âmbito socioambiental, ampliaremos nossa atuação a partir da efetivação do Instituto Unimed, que passará a ser responsável pela condução e criação de projetos voltados à comunidade.MIGUEL VILLA NOVA SOEIRO FILHO

Assuntos Médicos

O desafio de integrar tudo que diz respeito ao cooperado é uma tarefa complexa, mas não impossível.Acredito que conseguirei, com paciência e método, oferecer a devida assistência aos colegas, aproximando todos da Cooperativa e criando mecanismos de participação efetiva na sua condução.Nestes tempos de crise econômica e política, a participação com responsabilidade é fator crucial para mantermos a Cooperativa sólida e produtiva – visto que, para muitos cooperados, a maior parte dos seus recursos é proveniente da Unimed Sorocaba.FERNANDO CARVALHO E SILVA

Mercado

A perspectiva para os próximos quatro anos é de grandes desafios na relação da Unimed Sorocaba com o mercado regional e com os seus clientes. A tendência é reajustes de preços cada vez mais pressionados pela inflação – esta, na área da saúde, beira os 20% anuais. Paralelamente, não há, em curto prazo, perspectiva de melhoria das condições econômicas do país.Nestes momentos, devemos reforçar os nossos diferenciais de mercado: a qualidade do nosso corpo clinico, da nossa estrutura e processos, assim como a nossa solidez econômica. Precisamos estudar estratégias inovadoras que viabilizem nossa sustentabilidade no mercado não só enquanto empresa, como também enquanto médicos cooperados. JOSÉ AUGUSTO RABELLO JÚNIOR

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Visita do médico João Aguiar

Depois de cumprir dois mandatos conse-cutivos (cada um de dois anos), Alberto Henrique de Oliveira Pereira deixa a Diretoria Clínica do Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS). Em seu lugar, foi eleito Gustavo Ribeiro Neves e, para a Vice-Diretoria Clínica, José Feliciano Delfino Filho, mais conhecido como Zezo.A votação ocorreu no próprio HMS em 18 de fevereiro. Cento e setenta e sete coope-rados votaram na chapa única, formada por Gustavo e Zezo. Antes de ser diretor clínico, Alberto Henrique ocupou, também por dois mandatos, a Vice-Diretoria Clínica. “Foram oito anos extremamente positivos, ainda mais pela representatividade que esta instituição tem”, destacou. “Ocupar um cargo diretivo é uma experiência pessoal e profissional muito enriquecedora para mim.”Seu sucessor, Gustavo Neves, afirmou que dará sequência às inúmeras ações positivas que já vem sendo executadas ou começaram a ser planejadas pela gestão anterior. Ele também adiantou algumas metas: “Entendo que é necessário ampliar o gerenciamento clínico, sobretudo porque o HMS visa conquistar novas certificações até em âmbito internacional; melhorar ainda

mais o relacionamento com os cooperados, especialmente os que atuam nos serviços internos; implementar a política de remune-ração variável em outros setores e instituir a prática de realizar reuniões periódicas com todos as especialidades médicas”.O vice-presidente da Unimed Sorocaba, Paulo Hungaro Neto, deu as boas-vindas aos novos membros e ressaltou o trabalho realizado por Alberto Henrique ao longo dos últimos quatro anos. “Seu mandato foi marcado por três grandes pilares: vontade, inteligência e amor. Vontade para coordenar o corpo clínico, superando as adversidades cotidianas e fazendo com que o hospital crescesse cada vez mais na excelência do atendimento; inteligência e sabedoria, utilizadas com primazia para a melhor execução das suas atividades; e amor por tudo que se propunha fazer. Isso é típico de uma pessoa que carrega Deus no seu coração.”Zezo, por sua vez, revelou suas expectativas para o cargo. “Espero que possamos fazer um grande trabalho com os demais setores do HMS. Estar à frente da Vice-Diretoria Clínica é uma enorme responsabilidade”, definiu.

No dia 29 de janeiro, o Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS) recebeu uma visita muito especial em comemora-ção pelos seus 20 anos. O médico João Aguiar, que fez parte do grupo de espe-cialistas que se propuseram a construir a instituição de saúde, foi convidado para compartilhar o que vivenciou naquele período, que seguiu do sonho até a con-cretização da unidade. O médico esteve com o superintendente da Unimed Sorocaba, Miguel Villa Nova Soeiro Filho; diretores do HMS; coorde-nadores médicos e todos os coordena-dores e gerentes do HMS.

Alberto Henrique de Oliveira Pereira, Gustavo Ribeiro Neves e José Feliciano Delfino Filho

HOSPITAL DR. MIGUEL SOEIRO TEM NOVOS OCUPANTES DA DIRETORIA E VICE-DIRETORIA CLÍNICA

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PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA ATINGE 90% DE ADESÃO NO HOSPITAL DR. MIGUEL SOEIRO

Cerca de 90% dos cirurgiões e anestesistas que atuam no Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS) seguem na íntegra o Protocolo de Cirurgia Segura. É um índice muito superior àquele verificado em outubro do ano passado. A conquista foi possível graças à maciça adesão dos cooperados que atuam nos procedimentos cirúrgicos. “Parabenizo o corpo médico e, em nome da Diretoria do HMS, agradeço por todo o empenho”, declarou o diretor técnico da instituição, Mário Sérgio Moreno.O cumprimento do Protocolo de Cirurgia Segura passa pela observância rigorosa da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica. Este é um checklist dividido em três partes: antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes de o paciente sair da sala de operações.Além disso, o método também busca pela conformidade com os requisitos da RDC nº 15 (de 15 de março de 2012, que dispõe sobre as boas práticas para o funcionamento dos serviços de saúde) e pelo aperfeiçoamento do processo de notificação de eventos adversos.Essa realidade, porém, era outra em outubro passado. Na ocasião, a auditoria realizada por técnicos da Fundação Vanzolini identificou que o Protocolo não estava sendo seguido como deveria. Caso o problema não fosse solucionado, o HMS poderia perder a Certificação Nível 3 da Organização Nacional de Acreditação.Após reuniões de ajustes, comunicados e ações de estímulo, a questão foi resolvida e a certificação foi conquistada em 30 de novembro. “Desde novembro, quando começamos os trabalhos nesse sentido, os cirurgiões e anestesistas cooperados entenderam a importância da questão e demonstraram ainda mais preocupação e respeito com o paciente”, diz Moreno.Entre as ações realizadas a fim de que a adesão aumentasse, estavam as reuniões periódicas com a diretoria, a coordenação médica do Centro Cirúrgico, a gerência de Enfermagem e o setor da Qualidade; a revisão do Protocolo de Cirurgia Segura de acordo com as premissas da Organização Mundial da Saúde; a avaliação das listas de controle; a divulgação do protocolo por meio de circulares no Site do Cooperado, banners e adesivos na entrada do Centro Cirúrgico e Day Clinic; a implementação do monitoramento por meio de auditorias internas periódicas do processo e conversas entre a diretoria e alguns médicos sobre a importância da adesão ao protocolo.

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Os crescentes custos de assistência em saúde sempre são analisados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração. Neste sentido, o Plano de Assistência ao Cooperado é tema de constantes estudos e projetos de ação, cujos principais objetivos são manter a estabilidade econômica da Unimed Sorocaba para os próximos anos e, ainda, proporcionar algum tipo de beneficio ao próprio cooperado.Tendo isto em vista e considerando as reiteradas solicitações para instituir o pagamento de honorários médicos aos usuários do Plano Cooperado, foi aprovado, no final de 2015, um novo modelo para o Plano de Assistência, que será oferecido aos cooperados.Apesar de contar com custo inferior ao praticado por nossa cooperativa no mercado, ele contempla a remuneração de honorários médicos, é dividido em faixas etárias e respeita a natureza previdenciária que os planos de saúde

devem ter para manter sua solidez financeira no decorrer do tempo.Uma das preocupações foi manter o menor preço possível ao cooperado. Assim, foi deliberada a redução das taxas administrativas e a remuneração dos honorários médicos com base na tabela do Plano A, porém, com acomo-dação em apartamento.O grupo de agregados é o que, histo-ricamente, traz maior sinistralidade ao Plano Cooperado. Em função disto, a Unimed Sorocaba tem se aproximado dos preços comerciais praticados para as pessoas da mesma faixa etária. Dessa forma, deixa-se de ser um benefício para se tornar apenas um fator de acréscimo do preço futuro dos valores cobrados do próprio cooperado. Feita esta consideração, decidiu-se pela restrição inicial da entrada de agregados no novo plano, até que se tenha uma estratégia específica e sustentável para assistência a esse grupo de pessoas.

Vale salientar que os usuários dos planos antigos não terão seu relacionamento com a Unimed modifi-cado. Eles continuarão seguindo as mesmas regras e reajustes, conforme a sinistralidade apurada, a qual é, mensalmente, divulgada no jornal Em Dia com o Cooperado. As regras de remuneração no atendimento dos usuários dos planos antigos também não foram alteradas neste momento, seguindo decisão anterior estabelecida na Assembleia Geral.Atualmente, encontra-se em fase de elaboração um programa de benefícios exclusivo aos usuários do novo plano. Ele tem como meta inicial de elaboração valorizar o cooperado, reconhecendo e recompensando quem tiver mais dedicação à Unimed Sorocaba. Este projeto, após aprovado pelo Conselho de Administração, também deve ser analisado por uma Assembleia Especí-fica, que será convocada futuramente.

NOVO PLANO COOPERADO

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A Unimed Sorocaba inova mais uma vez com soluções digitais para os seus clientes. Para reduzir o tempo necessário para o cliente ser atendido, são desenvolvidos um aplicativo para celulares e totens, que serão instalados nas recepções do hospital, Sede Administrativa e Unidade Zona Norte. “A expectativa é diminuir a espera em até 20%”, conta Luis Carlos Terciani, gerente de Tecnologia da Informação da Cooperativa.Basicamente, a automação das recep-ções funcionará como o check-in dos aeroportos. “Com esse recurso, o cliente não precisará fazer seu cadastro pessoalmente para ser direcionado ao atendimento”, explica Luis. Além disso, a tecnologia terá outras funções. Uma delas é que o cliente poderá, por exemplo, fotografar (com seu próprio celular) a guia do pedido de exame laboratorial ou de imagem e encaminhá-la

à Unimed Sorocaba. Assim, quando chegar para ser atendido, a guia já estará pronta. Evidentemente, o recurso não poderá ser utilizado em exames que precisam de agendamento. A novidade deverá entrar em funciona-mento no primeiro semestre de 2016. Para isso, foram adquiridos 15 tablets que funcionarão como totens, enquanto todas as recepções serão dotadas de acesso à rede wi-fi. Futuramente, a ferramenta deverá beneficiar outros departamentos, como Internação e Emergência. “O método poderá ser usado por clientes da Unimed Sorocaba e do intercâmbio”, explica Luís. Em meados de abril, as solicitações de exames serão feitas eletronicamente no autorizador, eliminando, assim, as guias em papel.

AUTOMAÇÃO DAS RECEPÇÕES DA UNIMED SOROCABA

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Momento Jurídico

Estudo realizado pela Universidade de São Paulo avaliou 4.059 demandas contra planos de saúde, entre 2013 e 2014, e constatou que 92,4% das decisões de segunda instância, proferidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo foram favoráveis ao usuário.A principal causa dessas demandas – algo em torno de 47,6% – foi a exclusão de coberturas. Ou seja, o plano de saúde alegou que o procedimento pleiteado não constava no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar ou no contrato. De acordo com o levantamento, os procedimentos cirúrgicos são os mais vetados pelos planos de saúde (34%), seguido dos tratamentos para câncer (15,6%). No campo das terapias, a pesquisa mostra que a radioterapia tem maior incidência de negativas.Para o professor Mario Scheffer, coordenador do estudo, a Justiça paulista não tem aceito que as operadoras de planos de saúde argumentem dizendo que os pedidos não têm previsão contratual (ou,

ainda, atendam às normas da Agência Nacional de Saúde). Na verdade, tende-se a julgar as demandas com base no Código de Defesa do Consumidor e nas súmulas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP).As súmulas cinco e sete do STJ vedam a análise em terceira instância dos recursos para reavaliar a interpretação de cláusula contratual e reexame de prova. Então, pode-se afirmar que as decisões do TJ/SP são definitivas.O levantamento também mostra que, em aproximadamente 25% das demandas, o usuário pleiteou danos morais, com índice de sucesso de 59% e valores que variaram de R$ 1.000 a R$ 500 mil. Dessas decisões condenatórias, 78% tiveram como motivação a exclusão de cobertura.A Unimed Sorocaba não vive uma situação diferente da apontada nos parágrafos acima. As demandas passivas relacionadas às questões assistenciais e à operação de planos de saúde tiveram um aumento de 35,8% de 2013 para 2014 e de 73,7% de 2014

para 2015. Crescente também é o número de pedidos de danos morais em ações dessa natureza.

Considerações:A Unimed de Sorocaba não vive situação diferente da apontada pelo estudo da USP; as demandas passivas relacionadas as questões assistenciais e da operação de planos de saúde tiveram aumento de 35,8% de 2013 para 2014, e de 73,7% de 2014 para 2015; crescente também é o número de pedidos de danos morais em ações dessa natureza.O TJ/SP é pioneiro na edição de súmulas direcionadas à operação de planos de saúde. Elas são fundamentadas em princípios consumeristas e desprezam a regulação do setor, impondo às operadoras um ônus elevado e aumentando a insegurança jurídica do setor.

PAINEL DA JUDICIALIZAÇÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Luiz R. Meirelles Teixeira GERENTE JURÍDICO DA UNIMED SOROCABA

Page 12: ASSEMBLEIA GERAL ELEGE NOVOS DIRETORES EXECUTIVOS E ...€¦ · FEVEREIRO/2016 USUÁRIOS Total 82.062 Particular 10.279 Empresa 4.244 Colaboradores 64.174 Cooperado s 3.365 CONSULTAS

A Prefeitura de Sorocaba doou à Unimed Sorocaba um espaço verde de, aproximadamente, 12 mil metros quadrados, localizada na lateral do Hospital Dr. Miguel Soeiro. Parte dele não pode ser alterada, pois é uma área de preservação ambiental. Já o restante deverá abrigar atividades que beneficiarão os moradores locais e colaboradores da instituição. Entre elas, estão ações de sustentabilidade realizadas em parceria com a Escola Estadual José Osório de Campos, a construção de uma pista de caminhada e academia ao ar livre e a instalação de pontos de ilumi-nação. Segundo o vice-presidente da Unimed Sorocaba, Paulo Hungaro Neto, o aproveitamento do lote deverá acontecer de forma gradativa e os projetos estão em andamento.

ÁREA VERDE PÚBLICO-PRIVADA