ASPECTOS CULTURAIS DA

AMAZÔNIAEQUIPE: GERALDA APARECIDA COELHO FERREIRA JEAN SILVA ARAUJO MARIA VALDERIA CARNEIRO MARIA DA RESSUREIÇÃO IZANARA DEBORA PANTOJA ELIZABET MOURA

DOS ÍNDIOS E DOS BRANCOS

texto apresentado na obra de Djalma Batista é um ensaio publicado na Revista da Academia Amazonense de Letras, nº 16, dezembro de 1974.

ANTES DOS DESCOBRIDORES

Os habitantes eram, todos jovens pelo olhar da Antropologia, pois tinha uma adaptação à natureza e eram recordados como sobreviventes.

Estavam mesmo no neolítico e sabiam polir pedra

CERÂMICA DE MARAJÓ CERÂMICA DE SANTARÉM

A Amazônia no tempo da descoberta abrigava muitos bárbaros

Suposições e Estatísticas

Cronista :Pedro Teixeira que avaliou os nativos em mais de um milhão encontrados falando em diferentes línguas ,mas entendendo uma língua geral

Padre Antonio Vieira

Em suas andanças pela foz do Amazonas ( século XVIII) ele calculou o gentio em dois milhões

CHOQUE DAS CULTURAS

Desde há primeira hora os bugres estavam condenados, por força históricos analógicos do que acontecera sempre aos confrontos de cultura de níveis diferente, apesar disso a luta vem sendo renhida,inclusive porque da terra teve a natureza a sua grande aliada.

Os portugueses se afirmaram e apartir de, 1966 com Francisco Caldeira de Castelo Branco, para ficar e explorar a terra, expulsando os concorrentes europeus desde o século anterior tentava explorar a região.

Para o índio os resultados deste choque foram sumamente graves:

houve mudança dos métodos de trabalho e nos hábitos alimentares ;

a imposição de novas crenças, embora absurdo de pretender que o primitivo pulasse ,de um salto do politeísmo ao monoteísmo ;

o propósito de subordiná-lo pela escravidão declarada ou disfarçadas aos conquistadores ,além de modificações profunda familiar.

LUTAS E GUERRAS

Desde o principio houve disputa física entre os brancos e os selvagens ,cuja a vitoria já estava previamente decidida a favor dos portadores de armas municiadas com pólvora ,-polvora que tinha sido uma das invenções que assinalaram,a partir do Francisco Rogerio Bacon(século XIII) ou do Frade Bertoldo Schwartz (século XIV), o dealbar dos Tempos Modernos ,que culminaram com o Renascimento e as Descobertas

As guerras guerrilhas e todos nos dias atuais ,na Amazônia ,tiveram inicio nos anos 1500 ,desde então não parariam desde agora ,cinco séculos transcorrido ,para que se estabelecessem a “frente extrativista” a que se refere Darcy Ribeiro em confronto com a “fronteira agrícola” e a “fronteira pastoril” do restante do Brasil

A todos nós ,nos dias atuais por exemplo ,repugna a crueldade do cabo Belchior Mendes de Morais, que no ano de 1729,comunicou ao capitão-general e governador do Pará ,ter passado pelas armas 28.000 índios.

MULHER ,ATRAÇÃO EO DRAMA DE SEMPRE

A mulher foi o outro ponto do atrito constante no passado e contudo sendo no presente.Vindo sempre sozinho ,o atravessador da Amazônia,mesmo sem ter pela índia a atração física que o português sentiu pela negra no nordeste ,de certo resultante da organização social ,que estabeleceu logo as “senzalas”ao lado das “casa-grande”.

”.Assim não resistindo a tentação ,sendo,em

fato,todo Brasil. “muita mulher nua diante de

seus olhos”.

TENTATIVAS DE HUMANIZAÇÃO

O NATIVO NATURALO NATIVO HUMANIZADO

Esses seres realmente primitivos foram tratados a ferro e fogo pelos colonizadores Europeus e descendente. E o Papa Paulo II em 1537,tentando prescrever esse tratamento desumano expediu uma Bula “sustentando que os indígenas das áreas em descobrimento pela Europa eram membro da mesma família humana ,com tal tendo alma ,espírito,consciência e direito ao respeito dessa família universal”

As missões regionais já tinham vindo especialmente para pacificar ,amparar e cristimizar essas tribos selvagens sendo certo,também ,que o gentio não recebeu os missionários de coração aberto , muitas deles pregando com a vida e o ardor apostólico .Sua presença ,na Amazônia como em toda a America ,representou uma contribuição ,destacada no homem branco ao seu encontro.

A SABEDORIA DO AMERÍNDIO Os diversos povos que nos

primeiros séculos procuravam dominar a Amazônia modo que nada tiveram conseguido sem recorrer a aliança do índio ,que possuía a sabedoria da terra.

Era ele que conhecia onde estava e como conseguir o alimento ,colhia e sabia onde estava a especiaria com que os europeus abriram os olhos e a cupidez sobre a terra :e era grande a esperança do braço para as lavouras ,trazidas com a introdução de espécies exóticas como cana-de-açúcar,algodão e fumo.

Era ele que conhecia onde estava e como conseguir o alimento ,colhia e sabia onde estava a especiaria com que os europeus abriram os olhos e a cupidez sobre a terra :e era grande a esperança do braço para as lavouras ,trazidas com a introdução de espécies exóticas como cana-de-açúcar,algodão e fumo.

A DIZIMAÇÃO LENTA PORÉM COM GLORIA

Nas fricções interétnicas que se tem processado,a resistência secular e a capacidade de luta redimem o nativo ,que vai sendo dizimado aos poucos ,porem gloriosamente,enquanto se aproxima a extinção ,que é fatal.

Certos episódios ocorridos dão a historia acentos de épicos.Um deles foi a revolta de Ajuricaba ,tuxuna dos Manaus e chefe das tribos federadas do rio Negro,contra os portugueses.

A DIZIMAÇÃO LENTA PORÉM COM GLORIRA

Outro episodio da fricção interética foi a maior rebelião de que a noticia na Amazônia ,ocorrida de 1835 a 1834 e que inundou de sangue toda a região entre Manaus e Belém :a Cabanagem .Foi a reação nativista ,de índios e caboclos ,contra o português colonizador, que não concordava em aceitar ,na Amazônia ,a nova ordem decorrente a Independencia do Brasil.

O QUE RESTOU DO GENTIO Eduardo Galvão adaptou classificações de

Stewaward e murdok na Amazônia foram escolhidas sete:Ex: Caribi,tupi,xiraná,tucano betorá ,Juruá Purus...De todos esses citados ainda existem milhares de silvícolas espalhadas pela vasta superfície amazônica principalmente no alto dos rios .

Noel Nutles que consagrou 30 anos de sua vida aos problemas indigenista,afirmava que o índio prejudicado era índio liquidado

Noel Nutels que consagrou 30 anos de sua vida aos problemas indigenista,afirmava que o índio prejudicado era índio liquidado

A MISCIGENAÇÃO

A Miscigenação é assimilação rigorosa da silvícolas pela sociedade brasileira e já era tarde para a transfiguração de forma étnica mercê fundamental desse processo.Enquanto pelo Nordeste o cruzamento do branco e da negra nos citamos o branco com as índias.

Tanto o mulato como o caboclo tem papeis fundamentais e históricos e social destacado pela adaptação ao meio que sabem superar as dificuldades

MISCEGENAÇÃO AMAZÔNICA

Exemplos importantes temos ,nos nossos dias ,com o aparecimento de uma mulher cuja a beleza a anos vem impressionando o Brasil e o mundo foi a 2º colocada no Miss Universo ,era filha de português com índia do Rio Negro.

RONDON,UM SONHADOR ILUMINADO

No ano de 1865,á margem do Rio Cuiabá ,na fazenda Mimoso,à altura do limite da Amazônia Legal ,nascei um mestiço de índio que adotou o sobrenome Rondon,do padrinho que o criou. Morreu marechal realizando uma carreira gloriosa sem disparar tiros .Em sua honra ,o território entre o rio Madeira e o sul da serra Parecis passou ,em 1956,a se chamar “Rondônia”,neologismo criado em livro celebrado de Roquette-Pinto (1938:19),que assim lhe traçou o perfil : “...conquistou pacificamente alguns milhares de quilômetros quadrados ,agora em condições de fácil valorização.

DOIS DEPOIMENTOS

Falei em homens maus e em homens bons que tem estado as voltas com os problema do índio .Quero dar também o testemunho pessoal a respeito do sertanista que conheci no Acre,me refiro a Felizardo Cerqueira ,ele tinha a capacidade de entender ,apaziguar,e defender a Índia da do Alto Juruá e do Alto Pura.Era um cabo legitimo que representou uma nova era em Rondônia.

E o outro depoimento sobre o atual caboclo do Rio Negro que no Amazonas sempre foi considerado dos seres menos evoluído ,social e intelectualmente.Sobre ele me declarou o botânicos Richard E. Schultes da universidade se Harvard ,que viveu na Amazônia brasileira por 12 anos.

Que esse era o melhor homem que tinha conhecido em toda vida,porque era mais inteligente,mais honesto,mais bondoso,mais resistente,mais capaz e era exatamente mas caboclo

O GENOCÍDIO NA AMAZÔNIA E NO BRASIL É UMA TRADIÇÃO

Não tem sentindo a propaganda se que faz no exterior de que no Brasil não se comete ato condenável contra os índios.Tomar suas terras e muitas vezes trucida-los começou desde os anos 1500,pelos europeus que vieram colonizar a Amazônia e o restante do Brasil.

Matias Olimpio,foi um grande juiz excelente homem público