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Asbestos e patologia pulmonar. José Alves Fundação Portuguesa do Pulmão

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Asbestos e patologia pulmonar.

José Alves

Fundação Portuguesa do Pulmão

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Oxigenar e depurar o CO2

VentilaçãoPerfusãoDifusão

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Durante a vida inalamos uma grande quantidade departículas em suspensão,

as que se encontram em 250 000 000 litros de ar(100/100/25 m) (75 anos, 12cpm).

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Mais de 5 micras, ficam nas paredes.

Menos de 0,5 micra entram e saem como os gases.

Entre 0,5 e 5 micras entram e ficam para sempre.

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Silicose.Suberose.Antracose.

AsbestosePlacas pleurais

Mesotelioma

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Association to AsbestosCrocidolite (blue asbestos) Amosite (brown asbestos)Crysotile (white asbestos)

1960: First description of a possible association of Crocidolite (blue asbestos) and mesothelioma 1989: Restriction of asbestos use in the US1990: Restriction of asbestos use in CH

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1º2º

3º 4º

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Stahel Future Oncol. 2009

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Mesotelioma Pleural Maligno (MPM)

• Pequenas exposições.

• Exposição a asbestos; tempo de latência ~ 40 anos.

• Incidência nos países industrializados: 7 - 40 /

1.000.000 van Meerbeck Crit Rev Oncol Hematol. 2010

• A incidência na Europa vai aumentar, com pico previsto entre 2015 e 2020.

Tsao AS, Wistuba I, Roth JA, Kindler HL. Malignant pleural mesothelioma. J Clin

Oncol. 2009;27:2081-2090.

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Mesotelioma em Portugal

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The European mesothelioma epidemic(Peto, BCJ, 1999)

Mortalidade por mesotelioma, usando um modelo estatístico

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Novos dados epidemiológicos

• Exposição decorrente da manutenção e remoção de asbestos

• Novos fatores de risco**

– Todas as fibras de asbestos são carcinogéneos

– Nanotubos de carbono – os asbestos do futuro?

* J Natl Cancer Inst;2013;105:293-301** Eur Respir Rev 2015;24: 115-131

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Assintomático.

Falta de ar.Cansaço.Dor.

Derrame.

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Construção de naviosConstrução civilOcasionalCozinheirosBombeirosLavadeirasFamiliares

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O mesotelioma pleural maligno (MPM) é um tumor maligno com origemnas células mesoteliais da pleura.

Crescimento local

Invadindo progressivamente a pleura, parietal e visceral, podendoestender-se ao pulmão e orgãos adjacentes.

Raramente metastiza à distância.

O seu prognóstico é mau, sendo a sobrevivência global aos 5 anos deapenas 8 %.

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Até há pouco tempo, considerava-se que o impacto das intervenções nasobrevivência e na qualidade de vida era pouco, sendo a sobrevivênciaglobal mediana de 6 a 9 meses.

Recentemente a perspetiva mudou. Nas formas localizadas da doença, oinvestimento no tratamento cirúrgico radical e a sua combinação comoutras modalidades terapêuticas de quimioterapia e radioterapia umamediana de sobrevivência de 19 meses.

Em casos muito precoces sobrevivências de 40 meses.

Desenvolvimento de tratamentos mais eficazes que serão uma realidadea curto prazo.

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Prevenção.

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