“as tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”

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“As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”.

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Page 1: “As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”

“As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”.

Page 2: “As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”

Internet na escola: Internet na escola: situações problemasituações problema

Zulmira MedeirosPedagoga

[email protected]

CONHECENDO E COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS IIENCONTRO DE FORMAÇÃO COM ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO BÁSICA

SEE/MG

Minicurso:

Page 3: “As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”

Programação

• Apresentação / Tempestade de ideias• Exposição dialogada• Conversa em pequenos grupos• Socialização• Avaliação / Encerramento

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Apresentação

Nome / Área / Escola / Cidade

• O que você gostaria de adicionar à internet – algo que vc ainda não pode fazer e gostaria que fosse possível.

• O que você deletaria, dentre os vários recursos disponíveis na internet?

Page 5: “As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”

Vamos pensar juntos:

• É possível / É preciso inserir o uso da internet na prática docente?

• Que papel a internet pode / deve ter no meio educacional?

• A relação do aluno com a escola muda a partir do uso da internet?

Page 6: “As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”

Internet – Possibilidades Pedagógicas

Pesquisas / Enciclopédias / Sites de busca

Pesquisas / Enciclopédias / Sites de busca

InformaçãoInformaçãoInformaçãoInformação ComunicaçãoComunicaçãoComunicaçãoComunicação

Simuladores onlineFísica, Geografia, etc.Simuladores online

Física, Geografia, etc.

Vídeos / Filmes / Animações

Vídeos / Filmes / Animações

Imagens / Fotos / Lugares / ObjetosImagens / Fotos / Lugares / Objetos

Redes SociaisFacebook

Grupos de e-mail

Redes SociaisFacebook

Grupos de e-mail

Produção e PublicaçãoBlogs, Twitter

Produção e PublicaçãoBlogs, Twitter

Softwares online Ex.: Mapas Conceituais

Google maps

Softwares online Ex.: Mapas Conceituais

Google maps

Page 7: “As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”

Listas de discussão / Grupos de e-mail / Fóruns on-line

• Ampliar a comunicação de sala de aula.• Registrar orientações dadas pelo professor e

contribuições enviadas pelos alunos.• Possibilitar o envio e recebimento de arquivos. • Pelo e-mail

– Enviar e receber mensagens e arquivos do grupo.

• Na página do grupo– Ver a lista de associados e respectivos e-mails.– Ver todas as mensagens anteriores.– Disponibilizar arquivos para o grupo.– Baixar arquivos.– Disponibilizar álbuns de fotos.

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Blogs

• Registrar / Divulgar• Compartilhar• Escrever / Refletir• Organizar• Colaborar• Divertir• Aproximar professores e alunos• Expandir o espaço escolar e a própria aula

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Blogs com produções de alunos (blogs da professora Andréa)

• http://escrevendocomescritor.blogspot.com/• http://blogdavovo.blogspot.com/

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Blogs com produções de alunos (blogs do professor Paulo)

http://redes-lactea.blogspot.com/http://letramentocientifico.blogspot.com/

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Publicar o trabalho dos alunos na Internet torna a aprendizagem mais significativa, pois permite que a produção seja vista e apreciada por muitas pessoas

de fora do espaço escolar.

A avaliação dos alunos da 8ª série pela professora de Português Marli Fiorentin vai contemplar a participação deles no blog criado por ela.

Marli leciona no Colégio Estadual Pe. Colbachini, em Nova Bassano (RS) e está trabalhando a relação

entre a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, e a falta de chuva no Estado.

http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=revista_educarede.especiais&id_especial=185

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Sites para criação de blogs

• http://www.tumblr.com/• http://pt-br.wordpress.com/• http://blogger.com• http://blog.uol.com.br/ • http://blogs.sapo.pt • http://pt.wix.com

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Softwares / Sites Educacionais

• http://www.atividadeseducativas.com.br• http:// www.labvirt.fe.usp.br• http://www.apm.pt/apm/software/soft.htm• http://www.google.com/intl/en_us/help/maps/streetview/

• http://www.educarede.org.br• www.darwin.futuro.usp.br• http://www.dominiopublico.gov.br

• http://www.cambito.com.br/jogos.htm• http://www.monica.com.br/comics/seriadas.htm• http://www2.uol.com.br/ecokids/jogos.htm

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Facebook

• Ferramenta de relacionamento / entretenimento / rede social

• Criado em fevereiro de 2004 (estudantes da Universidade de Harvard)

• www.facebook.com

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Na opinião de quem usa...

• comunicação rápida com amigos e parentes

• forma de encontrar pessoas que estavam distantes

• chance de novos relacionamentos com pessoas diferentes e com pessoas de suas áreas de interesse

• para entender um pouco do comportamento humano, em especial dos jovens

• olhar os álbuns de fotos dos amigos

• compartilhar experiências através dos grupos e páginas

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Aplicações Pedagógicas• Aliar conteúdo X interação – páginas e grupos

temáticos• Trabalhar o senso crítico - avaliar o que é pertinente

ou não, o que convém ou não• Inclusão digital - mais uma forma, apesar de limitada,

de integrar tecnologia e educação

Restrição• Termos de aceite do facebook: abertura de uma

conta só com 13 anos ou mais – e mesmo assim com políticas diferenciadas para quem tem menos de 18 anos.

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Youtube• Serviço on-line de vídeos

– Visualizar– Enviar / Baixar– Exibir em seu blog

• www.youtube.com• Criado em fevereiro de 2005

• Variedade de recurso pedagógico e tecnológico• Construção conhecimento através da análise da

ação, reflexão e ação - criar e elaborar vídeos para colocar no site.

Aplicações Pedagógicas

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Restrição

• Acesso gratuito aos vídeos• Necessidade de autorização dos pais para a

publicação de vídeos com imagens das crianças.

• A questão da exposição dos alunos na web vale para os demais recursos, como blog, facebook, etc. No grupo, o risco é menor por ser uma comunidade fechada.

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Vamos pensar juntos:Vamos pensar juntos:

• É possível / É preciso inserir o uso da internet na prática docente?

• Que papel a internet pode / deve ter no meio educacional?

• A relação do aluno com a escola muda a partir do uso da internet?

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Relações com as tecnologias

ReproduçãoReprodução

ComparaçãoComparação

SubstituiçãoSubstituição

ArticulaçãoArticulação

(Pierre Lévy, 1999)

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Dados de pesquisa realizada com Jovens Brasileiros

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Hábitos de navegação• 80% Tem os Sites de Relacionamento como um dos

preferidos• 72% Tem os Comunicadores Instantâneos como preferidos• 47% Fica em média mais de 4 horas conectados por dia

(Pais 33%)• 49% Aprendeu a usar a Internet Sozinho• 32% Aprendeu entre 5 e 9 anos de idade• 80% Se considera muito mais habilidoso do que os pais• 55% Aprendeu a usar entre 10 e 15 anos• 79% Tem amigos virtuais sendo que 37% tem mais de 20

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Limites de navegação• 65% Usam pelo computador no próprio quarto• 55% Acham que usa tempo demais• 87% Dizem que os pais não colocam limites para

a navegação• 22% Afirmou que “Eu ficaria perdido sem a

Internet e não imagino a vida sem ela”• 26% Afirmou que “A Internet é meu principal

meio de diversão e comunicação”• 48% Se aborrecem quando os pais monitoram a

navegação

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Situações Problema

• Informações não confiáveis• Roubos / Furtos• Excesso de uso• Superexposição• Plágio• Uso indevido da informação• Bullying• Pedofilia• ...

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Marco Civil da Internet • Projeto de lei que institui princípios, garantias,

direitos e deveres para quem usa a rede no país. – Direitos do cidadão frente aos provedores– Neutralidade na rede– Privacidade na web– Responsabilização pelo conteúdo– Logs ou registros de acessos– Data centers fora do Brasil

• O debate sobre o Marco Civil é interessante para mostrar que é possível desenvolver direitos e deveres no ambiente online e este tem sido um espaço de grande conviência de crianças e adolescentes.

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Em sala de aula...

• Com o apoio de casos, quadrinhos, vídeos, animações, dados de pesquisas, reportagens… o professor pode promover debates e/ou discutir temas como os crimes de internet, informações falsas, privacidade e o risco de postar fotos íntimas.

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Cuidados também para o Professor

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Sites visitados• http://porvir.org/porfazer/7-dicas-para-falar-de-internet-

segura-na-escola/20140411• http://new.netica.org.br/adolescentes/arquivos-cartilhas/

saferdicas.pdf (histórias em quadrinhos)• http://new.netica.org.br/educadores/videos/videos• http://divulgue.safernet.org.br/banners/infografico.png• http://new.netica.org.br/adolescentes/quiz-uso-excessivo• http://museudocomputador.org.br/1880dc_1936dc.php• http://museudocomputador.org.br/internet.php• http://pt.slideshare.net/miriamsalles/dez-conselhos-para-

evitar-plgio-em-trabalhos?type=powerpoint

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Caso 1Ana Carolina e Larissa são muito amigas. Elas estão no 7º ano e estudam juntas desde o 4º. A amizade é tão grande que elas compartilham segredos, alegrias, inseguranças e tudo que é tão natural da idade delas. Larissa sabe até a senha de Ana Carolina no facebook. Só que na semana passada, inexplicavelmente, as duas tiveram uma discussão por causa de um garoto da escola e ficaram muito chateadas uma com a outra. Ao chegar em casa, Larissa entrou no facebook com o usuário e senha de Ana Carolina e lá fez postagens bem mal educadas no mural dos colegas (e todos pensaram que era a Ana que tinha escrito tudo aquilo!). Gorete é a coordenadora de turno na escola onde as meninas estudam e ontem foi surpreendida com a visita inesperada dos pais de Ana Carolina. A menina está trancada no quarto faz 3 dias e não quer sair pra ir à escola. Os pais sabem que a escola não pode ser responsabilizada, mas precisam de ajuda para lidar com a situação. Além disso, os professores têm comentado que a turma em que as meninas estudam está muito agitada porque os alunos ficam cochichando o tempo todo e o assunto é sempre o mesmo: “Você viu o que a Carol postou no face?”

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Caso 2

Correio Metropolitano de BH, 04/04/2009 – Belo Horizonte, MG.Acesso à informação não é garantia de saberA Escola Trinta e um de Março, após passar por uma exaustiva discussão junto à comunidade sobre a aquisição de conhecimentos dos alunos mediada pelas novas tecnologias da informação, decidiu proibir o uso da internet para a realização das pesquisas escolares.

Maria da Luz Coimbra

O professor Airton Peres da Silveira, que leciona a disciplina Biologia para o segundo ano do ensino médio, na Escola Trinta e Um de Março, localizada na região sul da capital mineira, pela primeira vez, passou por uma situação polêmica, envolvendo toda a comunidade. Visando esclarecer aos seus alunos sobre os efeitos maléficos do uso de substâncias entorpecentes e alucinógenas, o professor dividiu a turma em pequenos grupos e foi dado a cada um o nome de uma droga, a qual deveria ser pesquisada sua característica e ressaltados os efeitos prejudiciais ao usuário da mesma. A data do trabalho foi marcada e cada grupo deveria, além de entregar a pesquisa escrita, divulgá-lo no site da escola, disponibilizando as informações para a comunidade em geral. O grupo que pesquisou sobre a maconha, entregou o trabalho em tempo hábil e aparentemente não deixava a desejar quanto ao visual e a organização do mesmo. Confiando no teor informativo, do trabalho, o professor permitiu a sua publicação antes da correção. Nos dias que se seguiram, a escola recebeu várias visitas e ligações telefônicas dos familiares de seus alunos, reclamando sobre as informações contidas no trabalho divulgado no site da escola e fazendo severas críticas ao professor por ter permitido tal publicação. O professor, ao ser informado, procurou imediatamente ler o referido trabalho e constatou que, ao invés do texto dissertar sobre os efeitos danosos da droga, tratava-se de uma apologia à mesma, defendendo a liberação do uso e propagando-a, a fim de conseguir aumento no número de usuários. O professor suspeitou que o texto, devido ao seu conteúdo e pela consistência, não teria sido escrito e nem lido pelos componentes do grupo. Embora não tenha sido comprovado, tudo indicava que se tratava de trechos e ilustrações “copiados” e “colados” de um ou de vários sites. Ao chamar o grupo para fazer as observações cabíveis, os alunos que assinaram pela autoria do trabalho, argumentaram contra a suspeita do professor, gerando a grande confusão. A Direção, tentando amenizar o caso, convocou uma reunião extraordinária do Colegiado para avaliar a situação e decidir sobre o uso da internet nos trabalhos de pesquisa. Na reunião, além dos membros representantes do Colegiado, estavam presentes outros professores, pais e alunos interessados em apresentar seus pontos de vista. O Colegiado, mesmo contrariando as opiniões divergentes de educadores e alunos, porém convencido de que a internet pouco contribuía para a aquisição do conhecimento dos alunos, decidiu proibir o uso da mesma para a realização de pesquisas escolares.Ainda não sabemos se, com a proibição, a escola atingiu o objetivo almejado ou intensificou o conflito. Com tal imposição não estará ela “nadando contra a corrente” quando a tendência é o uso da web para facilitar o acesso à informação?

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PerguntasA partir do caso apresentado, conversem sobre as seguintes questões:• No lugar de Gorete, que atitudes você tomaria diante das famílias?• O que você acha que a escola pode fazer para solucionar essa situação com as duas alunas e com a turma?• E o que a escola pode fazer para ajudar a evitar casos como esse?

A partir da história em quadrinhos, conversem sobre as seguintes questões:•Você acha que esse tipo de coisas acontece apenas com crianças e adolescentes?•Quais as possíveis causas de situações como essa?•As famílias e a escola estão preparadas para lidar com esse tipo de situação?•E o que a escola pode fazer para ajudar a evitar casos assim?

A partir do caso apresentado, conversem sobre as seguintes questões:•Se você fosse o professor Airton, que atitudes tomaria para resolver essa situação?•Como evitar que os alunos copiem conteúdos da internet para os trabalhos escolares?•Você acha que a escola agiu corretamente definindo pela proibição do uso da internet?•Que outras alternativas você acha que a escola teria?

http://new.netica.org.br/adolescentes/arquivos-cartilhas/saferdicas.pdf (histórias em quadrinhos)

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AvaliaçãoO que você achou deste

minicurso?

Page 42: “As tecnologias não são boas, nem más, e muito menos neutras”

Internet na escola: Internet na escola: situações problemasituações problema

Zulmira MedeirosPedagoga

[email protected]

CONHECENDO E COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS IIENCONTRO DE FORMAÇÃO COM ESPECIALISTAS EM EDUCAÇÃO BÁSICA

SEE/MG

Minicurso: