as linguagens da arte

37
As linguagens da Arte

Upload: dpport

Post on 11-Aug-2015

132 views

Category:

Art & Photos


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: As linguagens da arte

As linguagens da Arte

Page 2: As linguagens da arte

Artes CênicasMúsicaArtes Visuais

Linguagens Híbridas: Artes Audiovisuais (Cinema e Vídeo)

Page 3: As linguagens da arte

ARTES CÊNICAS (Teatro, Dança, Ópera e Circo)

O objeto artístico é o próprio espetáculo;

O espetáculo só existe no momento da apresentação;

A filmagem do espetáculo é apenas o registro dele;

Atores e bailarinos são parte integrante da obra de arte;

Page 4: As linguagens da arte

DANÇA

Varia conforme a cultura, o contexto histórico e os artistas que a desenvolvem;

Principal fundamento: movimento corporal como meio de expressão;

Pode ser imrpovisada ou coreografada;

Page 5: As linguagens da arte

DANÇA PRIMITIVA DANÇA MILENAR

DANÇA MODERNA DANÇA CONTEMPORÂNEA

Page 6: As linguagens da arte

TEATROA narrativa teatral é dividida em

cenas, as quais são compostas dos elementos básicos:

- Espaço- Personagens- AçãoGeralmente, as histórias

acontecem por meio de CONFLITOS, os quais podem ser internos ou externos.

Page 7: As linguagens da arte

PROFISSIONAIS DAS ARTES CÊNICAS

DRAMATURGO ILUMINADOR

DIRETOR MÚSICOS

ROTEIRISTA SONOPLASTA

COREÓGRAFO CENÓGRAFO

ATORES FIGURINISTA

BAILARINOS OU INTÉRPRETES MAQUIADOR

Page 8: As linguagens da arte

AFINAL, COMO SURGIU O TEATRO?

.

A tragédiaDo grego "tragoidía" ("tragos" = bode e "oidé" = canto). Canto ao bode é uma manifestação ao deus Dioniso, que se transformava em bode para fugir da perseguição da deusa Hera. Em alguns rituais se sacrificavam esses animais em homenagem ao deus.

A tragédia apresentava como principais características o terror e a piedade que despertava no público. Para os autores clássicos, era o mais nobre dos gêneros literários.

Era constituída por cinco atos e, além dos atores, intervinha o coro, que manifestava a voz do bom senso, da harmonia, da moderação, face à exaltação dos protagonistas.

Diferentemente do drama, na tragédia o herói sofre sem culpa. Ele teve o destino traçado e seu sofrimento é irrefutável. Por exemplo, Édipo nasce com o destino de matar o pai, Laio, e se casar com a mãe. É um dos exemplos

de histórias da mitologia grega que serviram de base para o teatro.

Autores trágicosPor se tratar de uma sociedade antiga, deve-se muito à arqueologia o resgate dessa memória. A partir de alguns registros, acredita-se que foram cerca de 150 os autores trágicos.

Os três tragediógrafos que conhecemos, Ésquilo, Sófocles e Eurípedes escreveram cerca de 300 peças, das quais apenas 10% chegaram até nós.

Ésquilo (cerca de 525 a.C. a 456 a.C.)Considerado o fundador do gênero, sete peças suas sobreviveram à destruição do tempo: "Os Persas", "Sete contra Tebas", "As Suplicantes", "Prometeu Acorrentado", "Agamêmnon", "Coéforas" e "Eumênides".

Sófocles (496 a.C. a 406 .a.C.)Importante tragediógrafo, também trabalhava como ator. Entre suas peças estão a trilogia "Édipo Rei", "Édipo em Colona" e "Antígona".

Eurípides (485 a.C. a 406 a.C.)Pouco se sabe sobre sua vida. Ainda assim, é dele o maior número de peças que chegaram até nós. São 18 no total, entre elas: "Medéia", "As Bacantes", "Heracles", "Electra", "Ifigênia em Áulis" e "Orestes".

A comédia antigaA origem da comédia é a mesma da tragédia: as festas ao deus Dioniso. A palavra comédia vem do grego "komoidía" ("komos" remete ao sentido de procissão).

Na Grécia havia dois tipos de procissão que eram denominadas "komoi". Numa, os jovens saiam às ruas, fantasiados de animais, batendo de porta em porta pedindo prendas, brincando com os habitantes da cidade. No segundo tipo, era celebrada a fertilidade da natureza.

Apesar de também ser representada nas festas dionisíacas, a comédia era considerada um gênero literário menor. É que o júri que apreciava a tragédia era nobre, enquanto o da comédia era escolhido entre as pessoas da platéia.

Também a temática diferia nos dois gêneros. A tragédia contava a história de deuses e heróis. A comédia falava de homens comuns.

Um gênero ligado à democraciaA encenação da comédia antiga era dividida em duas partes, com um intervalo. Na primeira, chamada "agón", prevalecia um duelo verbal entre o protagonista e o coro.

No intervalo, o coro retirava as máscaras e falava diretamente com o público para definir uma conclusão para a primeira parte. A seguir, vinha a segunda parte da comédia. Seu objetivo era esclarecer os problemas que surgiram no "agón".

A comédia antiga, por fazer alusões jocosas aos mortos, satirizar personalidades vivas e até mesmo os deuses, teve sempre a sua existência muito ligada à democracia. A rendição de Atenas na Guerra do Peloponeso, no ano de 404 a.C., levou consigo a democracia e, conseqüentemente, pôs fim a comédia antiga.

Aristófanes (447 a.C. a 385 a.C.)Considerado o maior autor da comédia antiga, escreveu mais de 40 peças, das quais conhecemos apenas 11, entre elas: "Lisístrata", "As Vespas", "As Nuvens" e "Assembléia de Mulheres".

A comédia nova

Após a capitulação de Atenas frente a Esparta, surgiu a comédia nova, que se iniciou no fim do século 4 a.C. e durou até o começo do século 3 a.C. Essa última fase da dramaturgia grega exerceu profunda influência nos autores romanos, especialmente em Plauto e Terêncio.

A comédia nova e a comédia antiga possuem muitas diferenças. Na primeira, o coro já não é um elemento atuante, sua participação fica resumida à coreografia dos momentos de pausa da ação, a política quase não é discutida. Seu tema são as relações humanas, como por exemplo, as intrigas amorosas.

Não existem mais as sátiras violentas. A comédia nova é mais realista e procura, utilizando uma linguagem bem comportada, estudar as emoções do ser humano.

Menandro (343 a.C. a 291 a.C.)Principal comediógrafo dessa fase, mais de 100 peças suas chegaram recentemente até nós. Muitas conhecemos apenas por título ou por fragmentos citados por outros autores antigos, com exceção de "O Misantropo", uma de suas oito peças premiadas, cujo texto completo, preservado num papiro egípcio, foi encontrado e publicado em 1958.

Page 9: As linguagens da arte

O Teatro ocidental tem seus pilares na Grécia Antiga;

Atenas é considerada a terra natal do Teatro Ocidental;

Surgiu a partir de celebrações a Dionísio, deus do vinho, da

vegetação, do êxtase e das metamorfoses;

Pouco a pouco, os rituais dionisíacos foram se modificando e

se transformando em tragédias e comédias.

O teatro apresenta variados gêneros, sendo os mais comuns:

comédia, tragedia, drama, musical, ópera, farsa e auto.

Page 10: As linguagens da arte

AFINAL, O QUE É TRAGÉDIA?

É uma forma de drama, que se caracteriza pela sua seriedade e dignidade, frequentemente envolvendo um conflito entre a vontade da personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade.

A exemplo, a peça “Édipo rei”, de Sófocles e “O Justo”, de Nelson Rodrigues.

Primeiros escritores importantes: Ésquilo, Eurípedes e Sófocles.

Page 11: As linguagens da arte

COMÉDIA É SÓ O QUE FAZ RIR?!

É peça teatral que tem o propósito de provocar riso nos espectadores, tanto pelas situações cómicas,  pela caracterização de tipos e de costumes, quanto pelo absurdo da história;

Deve ser, ao mesmo tempo, engraçada e crítica;

Baseia-se principalmente em conflitos sentimentais humanos, muitas vezes com um tema geral triste.

Page 12: As linguagens da arte

“A TRAGÉDIA É DIGNA DOS DEUSES E A COMÉDIA DIGNA DOS HOMENS”.

Page 13: As linguagens da arte

SENTA, QUE LÁ VEM COMÉDIA!

Deu a Louca em Romeu e Julieta

Page 14: As linguagens da arte

MÃOS À OBRA!

Page 15: As linguagens da arte

MÚSICAÉ a arte de coordenar fenômenos

acústicos para produzir efeitos estéticos;

É imaterial e temporal;Apresenta diferentes graus de

complexidade sonora;É uma manifestação folclórica

comum a todas as culturas.

Page 16: As linguagens da arte

SOM

Não prestamos atenção nos sons, mas sim no que eles apontam;

O cerébro separa os sons musicais dos não musicais;

Elementos básicos do som musical:

MELODIA

HARMONIARITMO

Page 17: As linguagens da arte

PARÂMETROS DO SOM ALTURA: frequência do som, medida em hertz.

- Pode ser grave ou agudo e isso é sempre relativo; INTENSIDADE: quantidade de energia das ondas de som,

medida também em decibel.- Pode ser forte ou fraco. Sons muito forte causam danos irreparáveis ao sistema auditivo.- Sons curtos até 100db não causam danos à saúde. DURAÇÃO: tempo de cada som. É medido em segundos

ou milissegundos- Pode ser longo ou curto. TIMBRE: qualidade do som. Gera experiencias estéticas a

partir da qualidade do som: som doce, som agitado, etc.- Os timbres vocálicos podem ser: soprano, mezzo soprano e contra alto; contra tenor, tenor, falsete e barítono.

Page 18: As linguagens da arte
Page 19: As linguagens da arte
Page 20: As linguagens da arte
Page 21: As linguagens da arte
Page 22: As linguagens da arte

ARTES VISUAISSão as manifestações artísticas

que envolvem o sentido da visão: pintura, desenho, escultura, gravura e fotografia;

Existem para comunicar ideias, registrar momentos, despertar interesse, gerar emoções.

Page 23: As linguagens da arte

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM VISUAL

Page 24: As linguagens da arte

CORES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS

Page 25: As linguagens da arte

As DIMENSÕES TRADICIONAIS DO ESPAÇOALTURALARGURA 2D 3DPROFUNDIDADE

Page 26: As linguagens da arte

BIDIMENSIONAISDesenhos, pinturas e fotografias

Page 27: As linguagens da arte

TRIMENSIONAIS

Esculturas

Page 28: As linguagens da arte

ILUSÃO TRIDIMENSIONAL

Page 29: As linguagens da arte
Page 30: As linguagens da arte

ORIGENS DAS ARTES VISUAISArtes visuais na Pré-História: (p.47)- Uso de técnicas 2D e 3D em pinturas;- Matéria-prima (paredes das cavernas);- Materiais de pintura: carvão, pó de óxido de

ferro, etc;- Faziam pinturas e gravuras, principalmente de

animais vistos como fundamentais à sobrevivência humana;

- As pinturas podem representar uma forma de adoração a esses seres, como também parte de rituais para garantir a caça.

- Representam vários animais que não existem mais: mamute e rinoceronte de grandes chifres, leão sem juba.

Page 31: As linguagens da arte

HOMEM-LEÃO

Sugere que:- as divindades poderiam

assumir a forma de animais;- Os xamãs podiam buscar nos

espíritos dos animais orientação e atributos como força, agilidade e coragem.

Escultura zoomorfa mais antiga conhecida.

Page 32: As linguagens da arte

As esculturas eram feitas em osso ou pedra e as modelagens em argila que se transforma em cerâmica por meio da queima.

Com as ocupações permanentes, o uso de cerâmcias para criar objetos utilitários se disseminou em diversos lugares no mundo.

Page 33: As linguagens da arte

FOCO NA PRÁTICA (p.51)Vale : 2,00Ao fim, dê um nome à sua

escultura e explique qual o sentido dela.

- 1,50 (escultura)- 0,50 ( Sentido da escultura)

Page 34: As linguagens da arte

GRAFITE

Arte predominantemente urbana;Os grafiteiros criam imagem que dialogam

com o cotidiano urbano;O que há em comum entre a arte rupestre e

o grafite?Ambos dialogam com o cotidiano e a realidade das pessoas. Os grafiteiros e nossos ancestrais revelam sua expressão, sua visão do meio em que vivem.

Page 35: As linguagens da arte

GRAFITEIROS DETIDOS EM SP DEVEM RESPONDER POR CRIME AMBIENTAL

Leia o texto e responda as seguintes perguntas1. No grupo de grafiteiros presos todos eram considerados

anônimos? Justifique.2. Segundo o texto, pichação e grafite são considerados

atos de vandalismo:a) Para a lei?b) Para os gratifeiros presos?3. O que os grafiteiros poderiam ter feito para impedir o

flagrante?4. O grafite e a pichação são vistos da mesma forma pela

sociedade? Justifique com a fala de um dos acusados.5. Se forem presos, qual a pena prevista para os

grafiteiros?6. Qual a diferença entre pichação e grafite? Por que um é

considerado arte e o outro vandalismo?

Page 36: As linguagens da arte
Page 37: As linguagens da arte

Pichar x Grafitar Pichação é o ato de desenhar, rabiscar, ou

apenas sujar um patrimônio (público, privado) com uma lata de spray ou rolo de tinta.

Grafite tem preocupação com a ordem estética. O piche tem como objetivo a demarcação de

territórios entre grupos. No geral, consiste em fazer algo que para eles é uma arte e para a sociedade é o ato de vandalismo.

O grafite apareceu no final dos anos 60 em Paris e em 70 em Nova Iorque, como movimentos culturais das minorias excluídas da cidade.

Ambos são enquadrados no art. 65 da Lei de Crimes ambientais, 9.605/98