as grandes estruturas

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1. AS GRANDES UNIDADES ESTRUTURAIS DO GLOBO As grandes unidades estruturais do globo são: escudos antigos, bacias sedimentares e cadeias dobradas. Bacias sedimentares São áreas deprimidas rebaixadas e que foram recobertas por sedimentos durante a transgressão marinha, atulhadas de sedimentos e posteriormente exodadas. Para penteado (1980) são depressões enchidas com detritos carregados das áreas circunjacentes deprimidas e recobertas pelo mar e posteriormente exodadas. Cadeia dobradas – Constituem zonas de terrenos sedimentares e metamórficos de geossinclinal, dobradas por orogênese e incorporada a borda dos velos continentes. Essas cadeias estão ligadas ao cenozoico (TERCIARIO/QUATERNARIO) da história da terra portanto são modernas. Ex. Cordilheira Andina, sistema orogênico do caribe. FASES DA EVOLUÇÃO DE UM GEOSSINCLINAL Definição genérica – uma área ou região de fundo de mar propicia a receber sedimentos. Em aguas rasas. As fases de evolução de um geossinclinal são 04: pre orogênica, orogênica inicial, orogénica principal e pós orogênica Pre orogênica - é realizado em mar raso com sedimentação terrígena e subsidência. Vulcanismo básico Orogênica inicial - subsidência e sedimentação localmente aceleradas. Algumas partes já aparcem acima do nível do mar. Intenso vulcanismo básico. Orogênica principal – Dobramentos intensos e o magmatismo agora é de caráter acido. Terras totalmente levantadas Po-s orogénica – atividades magmáticas intermediarias e básicas. Movimentos isostáticos e sedimentação molássica Movimentos orogenéticos e epirogenéticos = Diastrofismo

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Tipos de rocha, relevo, estruturas

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Page 1: AS GRANDES ESTRUTURAS

1. AS GRANDES UNIDADES ESTRUTURAIS DO GLOBOAs grandes unidades estruturais do globo são: escudos antigos, bacias sedimentares e cadeias dobradas.

Bacias sedimentares – São áreas deprimidas rebaixadas e que foram recobertas por sedimentos durante a transgressão marinha, atulhadas de sedimentos e posteriormente exodadas. Para penteado (1980) são depressões enchidas com detritos carregados das áreas circunjacentes deprimidas e recobertas pelo mar e posteriormente exodadas.

Cadeia dobradas – Constituem zonas de terrenos sedimentares e metamórficos de geossinclinal, dobradas por orogênese e incorporada a borda dos velos continentes. Essas cadeias estão ligadas ao cenozoico (TERCIARIO/QUATERNARIO) da história da terra portanto são modernas.

Ex. Cordilheira Andina, sistema orogênico do caribe.

FASES DA EVOLUÇÃO DE UM GEOSSINCLINAL

Definição genérica – uma área ou região de fundo de mar propicia a receber sedimentos. Em aguas rasas.

As fases de evolução de um geossinclinal são 04: pre orogênica, orogênica inicial, orogénica principal e pós orogênica

Pre orogênica - é realizado em mar raso com sedimentação terrígena e subsidência. Vulcanismo básico

Orogênica inicial - subsidência e sedimentação localmente aceleradas. Algumas partes já aparcem acima do nível do mar. Intenso vulcanismo básico.

Orogênica principal – Dobramentos intensos e o magmatismo agora é de caráter acido. Terras totalmente levantadas

Po-s orogénica – atividades magmáticas intermediarias e básicas. Movimentos isostáticos e sedimentação molássica

Movimentos orogenéticos e epirogenéticos = Diastrofismo

São movimentos provocados ou resultam de pressões, vindas do interior da Terra e que agem na crosta terrestre de forma lenta e prolongada. Os movimentos tectônicos podem também ser chamados de diastrofismo (distorção). Acarretam falhas e dobramentos, dando origem a várias formas de relevo. São caracterizadas como as formas mais intensas de movimentos internos da terra.

O tectonismo ocorre quando há orogênese ou epirogênese.

Orogênese ou orogenia – são movimentos da superfície terrestre provocados pelo enrugamento. São de natureza mais rápida e intensa estão profundamente relacionados aos movimentos colisionais de placas tectônicas.

Page 2: AS GRANDES ESTRUTURAS

Epirogenese – são movimentos de natureza amis lenta e de manifestação vertical, tendem a originar em falhas

Cratons se divide em plataforma e escudo

São áreas de formação bastante antiga datando da era pré cambriana e inicio da paleozoica constituído por rochas ígneas e metamórficas

a) ESCUDOS CRISTALINOS ANTIGOS OU MACIÇOS ANTIGOS

São áreas de formação bastante antiga datando da era pré cambriana e inicio da paleozoica constituído por rochas ígneas e metamórficas que se encontram expostas a superfície e apresentam relativa estabilidade tectônica, apresentam suas rochas bastante desgastadas pela ação de agentes externos. Os escudos apresentam de forma aflorante na crosta terrestre

a) AS PLATAFORMAS são superfícies cratônicas recobertas por camadas de sedimentos, como a EX Plataforma Sul-Americana.

PLATAFORMA = EMBASAMENTO CRISTALINO

ROCHAS CRISTALINAS – rochas magmáticas e metamórficas

http://marcosbau.files.wordpress.com/2010/12/digitalizar0005.jpg

Page 3: AS GRANDES ESTRUTURAS

Bacia sedimentar originada por falhamento.

Fases de evolução de uma bacia sedimentar

Tipos de bacia sedimentar

Page 4: AS GRANDES ESTRUTURAS

As bacias intracratônicas fanerozóicas do Brasil estão situadas no interior continental da Plataforma Sul-Americana (Almeida et al. 2000), região de história geológica longa e complexa, onde se depositaram espessas seqüências de rochas sedimentares paleozóicas e mesozóicas,

METAMORFISMO

Conjunto de processos que leva a formação de rochas metamórficas – fatores que levam ao metamorfismo Elevada Pressão e Temperatura.

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Podem ser de três tipos

DE CONTATO - tem ocorrência nas adjacências dos corpos ígneos, sendo mais intenso o grau quanto amis próximo da zona de conato MAGMA – ROCHA ENCAIXANTE. A região de rochas alteradas em torno da intrusão magmática é chamada de aureola de metamorfismo rochas sem foliação

METAMORFISMO DINAMICO - Ocorre em ambientes de profundidade, onde as rocahs sofrem deslocamento em função dos movimentos crustais

METAMORFISMO REGIONAL – o tipo de metamorfismo em questão relacionado aos garndes movimentos da crosta. Este tipo de metamorfismo afecta extensas regiões da crosta terrestre, geralmente em áreas de actividade tectónica onde se formam montanhas, ou seja zona de colisão entre duas placas continentais, colisão entre duas placas oceânicas (metamorfismo associado a arcos de ilhas vulcânicos), colisão entre uma placa oceânica e uma placa continental (metamorfismo associado a cordilheiras vulcânicas).

As rochas de metamorfismo regional caracterizam-se por sucessivas fases de recristalização e de deformação, devido à acção combinada e crescente das condições de temperatura e tensão. As rochas cuja génese é o metamorfismo regional são quase sempre foliadas, indicando a influência de diferentes pressões durante a recristalização

são exemplos: ardósias, xistos, gnaisses e anfibolitos.

Tipos de JAZIMENTO ou Corpos Plutonicos

Batólito - Um batólito (do grego bathos, profundidade + lithos, rocha) ou plutonito é uma grande massa de rocha ígnea intrusiva, com área superior a 100 km², formada por arrefecimento de magma a grande profundidade na crosta terrestre.

O sill , o lacólito, o lopólito e o facólito são exemplos de corpos intrusivos concordantes com as rochas encaixantes..."

Lacólito – são intrusões concordante, que foi injectada entre duas camadas de rochas sedimentares. A pressão do magma é suficientemente alta para forçar as camadas sobrejacentes para cima,

Page 6: AS GRANDES ESTRUTURAS

dando ao lacólito uma forma de domo ou de cogumelo, sendo a base horizontal.

DIQUE - Um dique em geologia, refere-se a uma formação ígnea intrusiva de forma tabular. A espessura é geralmente muito menor que as suas restantes dimensões e pode variar de alguns milímetros até muitos metros enquanto que a sua extensão lateral pode atingir muitos quilómetros.

SIL E SOLEIRA É UM TIPO DE INTRUSÃO DE MENOR EXTENSÃO QUE OCORRE QUANDO O MAGMA OCUPA REGIÕES DE FRATURAS NAS ROCAHS ENCAIXANTES E SE DISPOEM DE FORMA CONCORDANTE A ROCHA

Um dique é uma intrusão segundo uma fractura

http://pt.slideshare.net/raquel_geo/gabarito-exerccios-1

MORFOESTRUTURAS E MORFOESCULTURASMORFOESTRUTURAS – são formas do relevo condicionada pelos fatores endógenos e diretamente relacionadas a estrutura geológica na qual se desenvolvem, as camadas mais resistentes e menos tenras se sobressaem no relevo

AS MORFOESCULTURAS ou MODELADOS ESCULTURAIS são resultantes da atuação de fatores exógenos sobre as rochas, as formas resultantes também se relacionam com a resistência das camadas, o fatores atuantes com mais intensidade.

Page 7: AS GRANDES ESTRUTURAS

A - Planicie

http://pt.slideshare.net/karolpoa/relevo-brasileiro-28767549

http://pt.slideshare.net/raquel_geo/gabarito-exerccios-1

Page 8: AS GRANDES ESTRUTURAS

PROPOSTAS DE CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO

a) Aroldo de Azevedo

Critério utilizado seria o da AltimetriaA pioneira classificação da década de 1940, de Aroldo de Azevedo, dividiu em duas formas PLANLTOS E PLANICIES.PLANALTOS superfícies acima de 200mPLANICIES superfícies que estivessem entre o nível do mar até 200m

Page 9: AS GRANDES ESTRUTURAS

b) Ab’saberA classificação de Ab’saber da década de 50, adota o conceito de processo erosivo para classificar as macrounidades: planaltos são superfícies em que predomina o desgaste erosivo de desgaste, enquanto planícies são aquelas em que predominam os processos de acumulação dos sedimentos.

Page 10: AS GRANDES ESTRUTURAS

c) Jurandyr Ross

A classificação do relevo brasileiro de Jurandyr Ross, elaborada com base em imagens de radar nas décadas de 80 e 90, possibilitou ampliar a complexidade da geomorfologia do Brasil. Ross propôs a criação de uma

Page 11: AS GRANDES ESTRUTURAS

terceira macro-unidade além dos planaltos e planícies, as depressões; além de ter estendido para quase trinta unidades de relevo.

Critérios Critério morfoestrutural (Estrutura Geológica)Critério morfoclimático (Ação do clima)Critério morfoescultural (Agentes externos)

-Planaltos: superfícies acima de 300 metros de altitude que sofrem desgaste erosivo E QUE PODEM ULTRAPASSAR OS 2 OU 3 MIL METROS. Contém formas de relevo irregulares como morros, serras e chapadas.-Planícies: é uma superfície plana, com altitude inferior a 100 metros, formada pelo acúmulo de sedimentos de origem marinha, fluvial e lacustre E GEOLOGICAMENTE RECENTES.-Depressões: superfícies entre 100 e 500 metros de altitude sendo mais planas que os planaltos(é uma superfície com suave inclinação) e mais rebaixadas que as áreas de entorno, além de sofrer desgaste erosivo (formada por prolongados processos de erosão)e apresentar elevações residuais como inselbergs e planaltos residuais.

Compartimentou o relevo brasileiro em planaltos, planícies e depressões, subdividindo-o em 28 unidades geomorfológicas

O professor Jurandyr Ross apresenta a seguintes subdivisões das macroformas de relevo brasileiro.

PLANALTOS EM

a) Bacias sedimentaresSão quase que inteiramente circundados por depressões periféricas ou marginais, apresentam contato planalto-depressões com relevos escarpardos caracterizados por frente de cuestas. Relevos tabuliformes do tipo mesa, meseta e chapada

Page 12: AS GRANDES ESTRUTURAS

b) intrusões e coberturas residuais

c) Núcleos cristalinos arqueados

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Correspondem aos planaltos situados em cinturão orogênico da faixa atlântica, recebem esta denominação por estarem isolados por dobramentos antigos soerguidos em forma de abóboda. Verifica –se que estas unidades comportam-se como maciços antigos

d) Cinturões orogênicos

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Os planaltos em cinturões orogênicos ocorrem na faixa de orogenia antiga correspondem a relevos residuais sustentados por litologias diversas, quase sempre metafóricas associadas com intrusivas. Essas unidades estão em área de estruturas dobradas

DEPRESSÕES

Característica marcante foram geradas por processos erosivos circundenudacionais. São caracterizadas por superfícies rebaixadas e aplanadas por prolongados processos erosivos e que se posicionam entre os terrenos pouco amis elevados dos planaltos. Apresentam altitudes que oscilando entre 100 e 500 m.

PLANÍCIES

Correspondem a áreas essencialmente planas, geradas por deposição de sedimentos recentes, de origem marinha, lacustre ou fluvial. São áreas onde predominam os processos de acumulação

Page 15: AS GRANDES ESTRUTURAS

REFERENCIAS

http://geografalando.blogspot.com/2013/02/1-serie-em-4-bismestre.html

http://pt.slideshare.net/tojal7/relevo-brasileiro-16961771?related=2

http://pt.dayshare.org/antoniogeo/estrutura-forma-relevo

Page 16: AS GRANDES ESTRUTURAS

ESTUDO DO TEXTO DO SCHAEFER

Um exame rápido na estrutura geológica da placa sul americana permite individualizar duas grandes porções fundamentais da crosta continental – a oeste a zona orogenética andina e a leste a grande província brasileira embasada pelo conjunto de rochas mais antigas do continente e relativamente pouco perturbadas pela tectônica.

O Brasil pode ser dividido em: Cratons, faixas moveis bacias paleozoicas e bacias mesocenozoicas

Cratons são antigas áreas continentais dotadas de estabilidade que sofreram pouca ou nenhuma deformação formadas por rochas muito antigas datadas do pre cambriano.

Os dois segmentos cratonicos de maior extensão é o CRATON AMAZONICO E O SÃO FRANCISCO.

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PROVINCIAS ESTRUTURAIS – SÃO GRANDES REGIOES GEOLOGICAS NATURAIS QUE APRESENTAM FEIÇÕES EVOLUTIVAS, TECTONICAS, ESTRATIGRÁFICAS E METAMORFICAS PROPRIAS.

FAIXAS MÓVEIS – representam antigas zonas orogenéticas ativas, submetidas ao evento brasiliano hoje extintas, são originadas do metamorfismo de rochas de antigas bacias sedimentares distribuídas na borda dos Cratons. Portanto as faixas móveis se formaram durante os sucessivos eventos de colisão de placas que culminaram com o ciclo brasiliano. (400-700) ma antes do presente) Podem ser identificados três faixas móveis a ATLANTICA, NORDESTE, BRASILIA TOCANTINS.

AS BACIAS SEDIMENTARES PALEOZOICAS – correspondem as grandesbacias intracontinentais marinhas cuja historia sedimentar iniciou-se no paleozoico com acumulação de sedimentos marinhos, com elavdos emplilhamentos de sedimentos que podem chegar aos 5000 m. são exemplos de bsp – BACIA DO AMAZONAS, BACIA DO PARANÁ, E A BACIA DO MA- PI.

BACIAS SEDIMENTARES MESOCENOZOICAS – SÃO BACIAS SEDIMENTARES MAIS RECENTES