as conquistas do agronegÓcio brasileiro sintetizadas … · 2020. 7. 22. · dos os anos,...

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João Guilherme Sabino Ometto A Usina São Martinho é parceria de longa data da Bunge Fertilizantes. Atualmente, é comandada por João Guilherme Ometto. As fazendas do grupo, que também está à frente da Usina Iracema, estão localizadas na região de Piracicaba e Ribeirão Pre- to, interior paulista, onde as terras são pobres em fósforo. Há décadas, a deficiência é corrigida com o Super Fosfato, produto que, segundo João Gui- lherme, foi responsável por uma verdadeira revolu- ção na produtividade dos campos brasileiros. Ivete dos Santos e Ernesto Augusto dos Santos Quando a filha Ivete deixou o magistério para de- dicar-se integralmente à agricultura, Ernesto reco- mendou: “Negocie a produção sempre com a Bun- ge Alimentos”. Tamanha confiança resulta de uma bem-sucedida relação, construída ao longo de mais de meio século, cujo início foi marcado pela comer- cialização do trigo da fazenda Bujuru para a Bun- ge. Incentivado pela empresa, o agricultor passou a cultivar também soja. Aos 87 anos, Ernesto acompanha de perto o trabalho nas lavouras, fi- cando a cargo de Ivete a coordenação comercial. Ari Basso O gaúcho Ari foi pioneiro na utilização do plantio direto na palha na região de Sidrolândia (MS), para onde se deslocou há 32 anos. Hoje, com a ajuda dos três filhos, cultiva soja, algodão, trigo, aveia e ainda se dedica à pecuária e à piscicultura. Traba- lha de olho em inovações: me- lhores variedades de sementes, maquinário de ponta. O conhe- cimento adquirido na lida com a terra não fica só em casa: to- dos os anos, universitários visi- tam a sua fazenda para conhe- cer, na prática, o que aprendem em sala de aula. Café Paulo Ricardo Silva de Oliveira O café é uma tradição de mais de 40 anos na família de Paulo. Pequeno produtor do sul de Minas Gerais, empenha-se em garantir a qualidade dos grãos, por meio de adubação apro- priada, podas nos cafezais e de cuidadosas secagem e armaze- nagem. Seus resultados de pro- dutividade surpreendem: 60 sa- cas por hectare, bem acima das médias nacional e regional, de 20 sacas a 30 sacas por hec- tare, respectivamente. Algodão Edson Hirosawa Dedicação total à atividade, uso de tecnologia, rigoroso acom- panhamento – do plantio à co- lheita –, vínculos estreitos com a Bunge. Esta soma de fatores tem levado o paranaense Edson, há 19 em Barreiras (BA), a con- quistar resultados exemplares. No ano passado, a colheita de algodão apresentou produtivi- dade 50% maior do que a mé- dia registrada na região. Edilson Longhi Os bons negócios proporcio- nados pela Bunge são, de acor- do com Edilson, a razão pela qual ele se mantém fiel parcei- ro da empresa. Adquire pro- dutos da marca Ouro Verde e comercializa integralmente a soja e o trigo, colhidos na re- gião de Cruz Alta (RS), com a Bunge Alimentos. O plantio direto na palha é uma prática em sua propriedade há mais de duas décadas. A produtivi- dade é estimulada ainda por meio da escolha das melhores variedades de sementes e da rotação de culturas. Nicodemos Ferreira Guimarães Dos doze mil hectares da fazen- da de Nicodemos, apenas 5 mil são ocupados pelas plantações de soja, arroz e milho. O restan- te são reservas de cerrado na- tivo, por onde passam nascentes e rios – inclusive o Itapecuru, que abastece a cidade de São Luís (MA) – além de áreas re- florestadas pelo agricultor. Os campos de lavoura são todos em curva de nível, para evitar erosão, e em 50% deles utiliza- se o plantio direto na palha. Vilson José Vian Grande produtor de grãos do Mato Grosso, Vilson iniciou a carreira como tratorista. O maior patrimônio: sua equipe. Os mais de 500 funcionários têm ga- rantidos benefícios como car- teira assinada, assistência mé- dica, alojamento, transporte e educação. Treinamentos cons- tantes e iniciativas que visam o bem-estar dos colaboradores também fazem parte da reali- dade de suas fazendas. Milho Fernando Ribas Taques A família Taques tem tradição na pecuária. Fernando, porém, optou pela agricultura. Desde 1974, planta milho e soja, sempre fazendo uso do plan- tio direto, rotação de culturas e de correção do solo. No ano passado, a totalidade da pro- dução de cerca de 36 mil to- neladas de grãos foi vendida para a Bunge. Na cerimônia de entrega do Destaque Bunge, Fernando en- fatizou: “Passamos por várias crises. Mas esta é a menos preo- cupante, porque agora temos a Bunge para nos apoiar”. Cana-de-açúcar Paulo Maximiniano Junqueira Neto Filho e neto de agricultores, o paulista Paulo comprou sua pri- meira propriedade em 1999. De lá para cá, dobrou a produ- tividade do canavial – de 50 para 100 toneladas por hecta- re – ultrapassando também a média nacional (80 t por ha). Além de apostar em soluções mais adequadas à cultura, co- mo o uso de fertilizante líqui- do, está sempre em busca de inovações tecnológicas volta- das para o agronegócio. Jurandir Osvaldo Gonçalves Em 1986, logo que chegaram a Rio Verde (GO), os parana- enses Jurandir (foto) e Walde- mar cultivaram seus primeiros 150 hectares de soja. Neste ano, devem entregar para a Bunge o resultado da colheita de 6,3 mil hectares da oleaginosa. A parceria, intensificada a partir de 1994, conferiu o suporte ne- cessário para a expansão dos negócios, afirma Jurandir. Negó- cios que incluem a prestação de serviços de transporte e ar- mazenagem de grãos para a Bunge e a aquisição de fertilizan- tes da empresa para as planta- ções de soja e café irrigado. 02 04 NOVEMBRO 2005 BUNGE NO CAMPO “Em qualquer lugar da Terra, um homem estará sempre plantando, recriando a Vida, recomeçando o Mundo.” Cora Coralina, poetisa goiana (1889-1985). AS CONQUISTAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO SINTETIZADAS EM VÁRIAS HISTÓRIAS DE VIDA. DESTAQUE BUNGE AGRICULTOR BRASILEIRO 2005 Produtores de pequeno, médio e grande portes. Parceiros de ontem e de hoje. Empresários do campo inovadores, brasileiros que, como a Bunge, acreditam firmemente no agronegócio nacional. São assim os premiados com o Destaque Bunge Agricultor Brasileiro 2005, concedido pela Bunge pelo segundo ano consecutivo. Suas histórias são apresentadas aqui como exemplos a serem cultivados por todos aqueles que trabalham em prol do desenvolvimento do país. ”O Destaque Bunge Agricultor Brasileiro sinaliza o reconhecimento e o profundo respeito da Bunge pelo homem do campo, que madruga diariamente para fazer brotar riquezas para o país.” BUNGE 100 ANOS PARCERIA PRODUTIVIDADE Lauro Diavan Neto Lauro iniciou o trabalho na agri- cultura ao lado do pai, Éclair Diavan. Paranaenses, estão há mais de vinte anos no Mato Grosso, onde mantêm proprie- dades na região de Campo No- vo dos Parecis e Goiabeiras. Dedicam-se especialmente à lavoura da soja e têm na par- ceria com a Bunge um elemen- to essencial de promoção de crescimento e da conquista de bons resultados. MEIO AMBIENTE RESPONSABILIDADE SOCIAL TECNIFICAÇÃO Otaviano Olavo Pivetta Fundada em 2002, a empresa Ideal Pork marca a intensifica- ção dos negócios de Otaviano no ramo da suinocultura de grande porte e a introdução no Brasil do conceito do Natu- ral Pork. “A produção é ambi- entalmente correta e social- mente justa”. Com a confiança de quem negocia com a Bun- ge há quase 20 anos – Ota- viano é também grande pro- dutor de grãos no Mato Grosso – os produtos da Serrana Nu- trição Animal foram escolhi- dos para integrar o seleto car- dápio das matrizes. 03 Bunge Fertilizantes e da Bunge Alimentos. O assunto principal – Sustentabilidade no Agrone- gócio – foi alvo de três abor- dagens: Econômica, Social e Ambiental. À frente das pales- tras centradas nesses temas esti- veram, respectivamente, Alysson Paulinelli, engenheiro agrôno- mo; Cláudia Calais, da Funda- ção Bunge; e Ricardo B. Ma- chado, biólogo. Fechando as atividades, foi es- truturado um painel de idéias, com sugestões de práticas ca- pazes de promover a sustenta- bilidade no campo, bem como as estratégias de implemen- tação dessas ações. Fórum discute a sustentabilidade no campo C omo parte das atividades do Destaque Bunge Agricultor Bra- sileiro 2005, foi realizado o Fórum de Sustentabilidade no Agronegócio, com a presença dos produtores homenagea- dos, diretores e gerentes da Na categoria Produtividade, também foi premiado: Lincoln Sadao Makuta (trigo), representado na cerimônia por Danilo M. Ikeda. “Nossas mangas arregaçadas, nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável estão garantindo a vida das gerações futuras.” Sérgio Waldrich, presidente da Bunge Alimentos Paulo César Matias Tinoco, vice-presidente Comercial da Bunge Fertilizantes Ao som de Rolando Boldrin, foi encerrado o evento Destaque Bunge Agricultor Brasileiro 2005, painel representativo – e registro histórico – da evolução do agronegócio no país. UM GRANDE ENCERRAMENTO

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Page 1: AS CONQUISTAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO SINTETIZADAS … · 2020. 7. 22. · dos os anos, universitários visi-tam a sua fazenda para conhe-cer, na prática, o que aprendem em sala

João Guilherme Sabino Ometto

A Usina São Martinho é parceria de longa data da Bunge Fertilizantes. Atualmente, é comandada por João Guilherme Ometto. As fazendas do grupo, que também está à frente da Usina Iracema, estão localizadas na região de Piracicaba e Ribeirão Pre-to, interior paulista, onde as terras são pobres em fósforo. Há décadas, a deficiência é corrigida com o Super Fosfato, produto que, segundo João Gui-lherme, foi responsável por uma verdadeira revolu-ção na produtividade dos campos brasileiros.

Ivete dos Santos e Ernesto Augusto dos Santos

Quando a filha Ivete deixou o magistério para de-dicar-se integralmente à agricultura, Ernesto reco-mendou: “Negocie a produção sempre com a Bun-ge Alimentos”. Tamanha confiança resulta de uma bem-sucedida relação, construída ao longo de mais de meio século, cujo início foi marcado pela comer-cialização do trigo da fazenda Bujuru para a Bun-ge. Incentivado pela empresa, o agricultor passou a cultivar também soja. Aos 87 anos, Ernesto acompanha de perto o trabalho nas lavouras, fi-cando a cargo de Ivete a coordenação comercial.

Ari Basso

O gaúcho Ari foi pioneiro na utilização do plantio direto na palha na região de Sidrolândia (MS), para onde se deslocou há 32 anos. Hoje, com a ajuda dos três filhos, cultiva soja, algodão, trigo, aveia e ainda se dedica à pecuária e à piscicultura. Traba-lha de olho em inovações: me-lhores variedades de sementes, maquinário de ponta. O conhe-cimento adquirido na lida com a terra não fica só em casa: to-dos os anos, universitários visi-tam a sua fazenda para conhe-cer, na prática, o que aprendem em sala de aula.

CaféPaulo Ricardo Silva de Oliveira

O café é uma tradição de mais de 40 anos na família de Paulo. Pequeno produtor do sul de Minas Gerais, empenha-se em garantir a qualidade dos grãos, por meio de adubação apro-priada, podas nos cafezais e de cuidadosas secagem e armaze-nagem. Seus resultados de pro-dutividade surpreendem: 60 sa-cas por hectare, bem acima das médias nacional e regional, de 20 sacas a 30 sacas por hec-tare, respectivamente.

AlgodãoEdson Hirosawa

Dedicação total à atividade, uso de tecnologia, rigoroso acom-panhamento – do plantio à co-lheita –, vínculos estreitos com a Bunge. Esta soma de fatores tem levado o paranaense Edson, há 19 em Barreiras (BA), a con-quistar resultados exemplares. No ano passado, a colheita de algodão apresentou produtivi-dade 50% maior do que a mé-dia registrada na região.

Edilson Longhi

Os bons negócios proporcio-nados pela Bunge são, de acor-do com Edilson, a razão pela qual ele se mantém fiel parcei-ro da empresa. Adquire pro-dutos da marca Ouro Verde e comercializa integralmente a soja e o trigo, colhidos na re-gião de Cruz Alta (RS), com a Bunge Alimentos. O plantio direto na palha é uma prática em sua propriedade há mais de duas décadas. A produtivi-dade é estimulada ainda por meio da escolha das melhores variedades de sementes e da rotação de culturas.

Nicodemos Ferreira Guimarães

Dos doze mil hectares da fazen-da de Nicodemos, apenas 5 mil são ocupados pelas plantações de soja, arroz e milho. O restan-te são reservas de cerrado na-tivo, por onde passam nascentes e rios – inclusive o Itapecuru, que abastece a cidade de São Luís (MA) – além de áreas re-florestadas pelo agricultor. Os campos de lavoura são todos em curva de nível, para evitar erosão, e em 50% deles utiliza-se o plantio direto na palha.

Vilson José Vian

Grande produtor de grãos do Mato Grosso, Vilson iniciou a carreira como tratorista. O maior patrimônio: sua equipe. Os mais de 500 funcionários têm ga-rantidos benefícios como car-teira assinada, assistência mé-dica, alojamento, transporte e educação. Treinamentos cons-tantes e iniciativas que visam o bem-estar dos colaboradores também fazem parte da reali-dade de suas fazendas.

MilhoFernando Ribas Taques

A família Taques tem tradição na pecuária. Fernando, porém, optou pela agricultura. Desde 1974, planta milho e soja, sempre fazendo uso do plan-tio direto, rotação de culturas e de correção do solo. No ano passado, a totalidade da pro-dução de cerca de 36 mil to-neladas de grãos foi vendida para a Bunge.

Na cerimônia de entrega do Destaque Bunge, Fernando en-fatizou: “Passamos por várias crises. Mas esta é a menos preo-cupante, porque agora temos a Bunge para nos apoiar”.

Cana-de-açúcarPaulo Maximiniano Junqueira Neto

Filho e neto de agricultores, o paulista Paulo comprou sua pri-meira propriedade em 1999. De lá para cá, dobrou a produ-tividade do canavial – de 50 para 100 toneladas por hecta-re – ultrapassando também a média nacional (80 t por ha). Além de apostar em soluções mais adequadas à cultura, co-mo o uso de fertilizante líqui-do, está sempre em busca de inovações tecnológicas volta-das para o agronegócio.

Jurandir Osvaldo Gonçalves

Em 1986, logo que chegaram a Rio Verde (GO), os parana-enses Jurandir (foto) e Walde-mar cultivaram seus primeiros 150 hectares de soja. Neste ano, devem entregar para a Bunge o resultado da colheita de 6,3 mil hectares da oleaginosa. A parceria, intensificada a partir de 1994, conferiu o suporte ne-cessário para a expansão dos negócios, afirma Jurandir. Negó-cios que incluem a prestação de serviços de transporte e ar-mazenagem de grãos para a Bunge e a aquisição de fertilizan-tes da empresa para as planta-ções de soja e café irrigado.

02 04NOVEMBRO 2005BUNGE NO CAMPO

“Em qualquer lugar da Terra, um homem estará sempre plantando, recriando a Vida, recomeçando o Mundo.” Cora Coralina, poetisa goiana (1889-1985).

AS CONQUISTAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO SINTETIZADAS EM VÁRIAS HISTÓRIAS DE VIDA.

D E S T A Q U E B U N G E A G R I C U L T O R B R A S I L E I R O 2 0 0 5

Produtores de pequeno, médio e grande portes. Parceiros de ontem e de hoje. Empresários do campo inovadores, brasileiros que, como a Bunge, acreditam firmemente no agronegócio nacional. São assim os premiados com o Destaque Bunge Agricultor Brasileiro 2005, concedido pela Bunge pelo segundo ano consecutivo. Suas histórias são apresentadas aqui como exemplos a serem cultivados por todos aqueles que trabalham em prol do desenvolvimento do país.

”O Destaque Bunge Agricultor Brasileiro sinaliza o reconhecimento e o profundo respeito da Bunge pelo homem do campo, que madruga diariamente para fazer brotar riquezas para o país.”

BUNGE 100 ANOS PARCERIA PRODUTIVIDADE

Lauro Diavan Neto

Lauro iniciou o trabalho na agri-cultura ao lado do pai, Éclair Diavan. Paranaenses, estão há mais de vinte anos no Mato Grosso, onde mantêm proprie-dades na região de Campo No-vo dos Parecis e Goiabeiras. Dedicam-se especialmente à lavoura da soja e têm na par-ceria com a Bunge um elemen-to essencial de promoção de crescimento e da conquista de bons resultados.

MEIO AMBIENTE RESPONSABILIDADE SOCIAL TECNIFICAÇÃO

Otaviano Olavo Pivetta

Fundada em 2002, a empresa Ideal Pork marca a intensifica-ção dos negócios de Otaviano no ramo da suinocultura de grande porte e a introdução no Brasil do conceito do Natu-ral Pork. “A produção é ambi-entalmente correta e social-mente justa”. Com a confiança de quem negocia com a Bun-ge há quase 20 anos – Ota-viano é também grande pro-dutor de grãos no Mato Grosso – os produtos da Serrana Nu-trição Animal foram escolhi-dos para integrar o seleto car-dápio das matrizes.

03

Bunge Fertilizantes e da Bunge Alimentos. O assunto principal – Sustentabilidade no Agrone-gócio – foi alvo de três abor-dagens: Econômica, Social e Ambiental. À frente das pales-tras centradas nesses temas esti-

veram, respectivamente, Alysson Paulinelli, engenheiro agrôno-mo; Cláudia Calais, da Funda-ção Bunge; e Ricardo B. Ma-chado, biólogo.

Fechando as atividades, foi es-truturado um painel de idéias, com sugestões de práticas ca-pazes de promover a sustenta-bilidade no campo, bem como as estratégias de implemen-tação dessas ações.

Fórum discute a sustentabilidade no campoComo parte das atividades do Destaque Bunge Agricultor Bra-sileiro 2005, foi realizado o Fórum de Sustentabilidade no Agronegócio, com a presença dos produtores homenagea-dos, diretores e gerentes da

Na categoria Produtividade, também foi premiado:

Lincoln Sadao Makuta (trigo), representado na cerimônia por Danilo M. Ikeda.

“Nossas mangas arregaçadas, nosso

compromisso com o desenvolvimento sustentável estão

garantindo a vida das gerações futuras.”

Sérgio Waldrich, presidente da Bunge Alimentos

Paulo César Matias Tinoco, vice-presidente Comercial da Bunge Fertilizantes

Ao som de Rolando Boldrin, foi encerrado o evento Destaque Bunge Agricultor Brasileiro 2005, painel representativo – e registro histórico – da evolução do agronegócio no país.

UM GRANDE ENCERRAMENTO

Page 2: AS CONQUISTAS DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO SINTETIZADAS … · 2020. 7. 22. · dos os anos, universitários visi-tam a sua fazenda para conhe-cer, na prática, o que aprendem em sala

A Bunge inaugurou em outubro um terminal de cereais em Rama-llo, norte da província de Buenos Aires. As novas instalações con-tam com estacionamento para mil caminhões e permitem a atraca-ção de navios com 270 metros de comprimento. Até o final do projeto, previsto para 2010, se-rão investidos pela empresa algo em torno de US$ 300 milhões.

N os próximos três anos, a Bunge Fertilizantes estará investindo cerca de US$ 100 milhões na expansão da planta de fertilizantes situada em Araxá (MG). O projeto prevê elevar em 700 mil toneladas a pro-dução de concentrado fosfático, principal insumo para a fabrica-ção de fertilizantes.

C onsiderado uma referência na área ambiental, o Prêmio Bench-marking, em sua terceira edição, anunciou, no início de novembro, 24 cases vencedores, de empresas que apresentaram as melhores soluções para enfrentar os desa-fios da sustentabilidade. A Bunge Fertilizantes figura entre os vence-dores graças ao trabalho realizado pelo Centro de Educação Ambien-tal de Araxá (MG).

01NOVEMBRO 2 0 0 5

Ano 2 Número 15 novembro 2005

BUNGE NO CAMPO

T E M F E S T A , F E I R A E E X P O S I Ç Ã O N A C I D A D E

Classificação de Análise de Grãos Viçosa (MG) – 5 a 9 de dezembro21ª Festa do Peão de Bady Bassitt Baddy Bassitt (SP) – 7 a 10 de dezembroCurso de Análise de Mercado Físico e Futuro de Milho Curitiba (PR) – 8 de dezembro52º Leilão Sela Brasil São Paulo (SP) – 12 de dezembro

H I S T Ó R I A S Q U E O P O V O C O N T A

05

Uma publicação da Bunge dirigida aos produtores rurais.Av. Maria Coelho Aguiar, 215 – Bl D – 5º an-dar – São Paulo – SP CEP 05804-900 Projeto e coordenação: Diretoria de Comunicação Corporativa Bunge BrasilSupervisão: Valdeci Roberto da Silva

Criação e edição: Luc Comunicação Inte-grada (11) 5044-6099Edição: Sonia Cociuffo Reportagens e textos: Armando Levy, Graziela Silva Direção de arte e Ilustrações: Rodrigo Cadorniga Sistema e preparação de imagens: Daniel T. Fotolitos: PostScript Impressão: Landgraf Tiragem: 19.300 exemplares

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CK

PH

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PARA QUEM TEM O PÉ NO CHÃO E O OLHO NO FUTURO

Em cerimônia realizada na ca-pital paulista, no dia 4 de no-vembro, a Bunge mais uma vez homenageou as conquistas propiciadas ao país pelo de-sempenho do agronegócio, com o Destaque Bunge Agricultor Brasileiro 2005. Em sua segun-da versão, a iniciativa contem-pla profissionais do campo que se destacaram ao conciliar pro-dutividade, tecnificação, culti-vo de sólidas parcerias com res-ponsabilidade social e respeito ao meio ambiente.

O evento, promovido no Villa Noah Embratel, reuniu cerca de 250 pessoas, entre autoridades governamentais, executivos das empresas Bunge, imprensa, agri-cultores e demais convidados. Em seu discurso, Sérgio Wal-drich, presidente da Bunge Ali-mentos, enfatizou: “Há 100 anos, este país acolheu a Bun-ge. Sim, comemoramos um sé-

A Bunge faz sua homenagem aos GRANDES HERÓIS DO CAMPO

culo de Brasil. E a receita de su-cesso tem alguns ingredientes particularmente especiais: você, agricultor, amigo, cliente fiel, um dos grandes protagonistas da nossa história. Com você es-tamos inaugurando mais um século de parceria, convencidos de que, juntos, temos muito a contribuir para o desenvolvi-mento do Brasil”.

Destaque Bunge Agricultor Bra-sileiro tem como ponto de par-tida cinco categorias que sina-lizam a busca constante de níveis de profissionalismo cada vez maiores na prática da ati-vidade agrícola. São elas: Tecni-ficação, Produtividade, Parceria, Responsabilidade Social e Meio Ambiente. “Neste ano, a elas acrescentamos, como marco e comemoração do nosso cente-nário, a categoria Bunge 100 anos, para contemplar os par-ceiros mais antigos da Bunge

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Fertilizantes e da Bunge Ali-mentos”, explica Adalgiso Telles, diretor de Comunicação Corpo-rativa da Bunge Brasil. Telles complementa: “Mais do que uma homenagem, o Destaque Bunge Agricultor Brasileiro refle-te o cenário do agronegócio, tra-çado por profissionais que res-peitam a terra e a ela reservam recursos de toda ordem, deter-minados a elevar o país à con-dição de maior produtor de ali-mentos do mundo”.

Paulo César Matias Tinoco, vice-presidente Comercial da Bunge Fertilizantes, no discurso que marcou a abertura do evento, ressaltou: “Esta homenagem fortalece nossa união em tor-no de um ideal comum: fazer o Brasil prosperar, garantindo a saúde das nossas lavouras, das nossas empresas e ainda o fortalecimento das crenças no país do amanhã”.

Eles semeiam prosperidade e esperança de norte a sul do Brasil. Fertilizam a sociedade brasileira com empregos e divisas, fazendo brotar da terra o alimento de milhões e milhões de cidadãos, dentro e fora das fronteiras verde-amarelas. São os agricultores, mais uma vez reverenciados pela Bunge, em cerimônia permeada pelo respeito e agradecimento.

Parceria ações que fortale-cem os vínculos entre os pro-fissionais do campo e as em-presas Bunge.Produtividade considera área de plantio, volume por hectare e a obtenção de níveis de produtividade considera-dos acima da média em cada uma das regiões do país.Meio ambiente respeito à legislação e promoção da sus-tentabilidade.Responsabilidade social integração com a comunida-de, atendimento à legislação trabalhista, iniciativas sociais de alcance e repercussão.Tecnificação iniciativas vol-tadas à otimização dos re-cursos disponíveis na proprie-dade rural.

OS PRINCÍPIOS QUE

REGEM CADA CATEGORIA

A agricultura brasileira pode ser beneficiada com recursos gera-dos pela comercialização de cré-ditos de carbono. Em recente evento junto a jornalistas do agronegócio, em São Paulo, o Ministro da Agricultura, Rober-to Rodrigues, assinalou que o Ministério da Indústria e Comér-cio, em parceria com a Bolsa de Mercadorias & Futuros, BM&F, e a Fundação Getúlio Vargas, FGV, procura definir uma pro-posta que garanta aos agricul-tores o acesso a esse mercado.

De maneira resumida, o Protoco-lo de Kyoto estabelece que paí-ses desenvolvidos, que preci-sam reduzir a emissão de gases de efeito estufa, entre eles o gás carbônico (CO2), na atmos-fera até 2012, podem investir em projetos estruturados por nações em desenvolvimento. Tais projetos devem, compro-vadamente, promover a redu-ção de emissão de gases, con-tabilizando para si a redução alcançada. No entanto, a agri-

CRÉDITO DO CARBONO PODE CHEGAR À AGRICULTURA

Michel Santos, gerente de Marketing de Comunicação da Bunge Fertilizantes, revela que a empresa vem, há anos, atuando em parceria com a Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha, a partir de projetos e, mais recentemente, de reuniões e discussões focadas na questão do seqüestro de carbono. “A Federação visitou entidades no exterior e tem firmado parcerias com o propósito de, em breve, pro-mover a qualificação de produtores em plantio direto. En-tendemos ser esta mais uma iniciativa capaz de impulsionar o agronegócio brasileiro”, acentua Michel.

cultura em locais como o Bra-sil, não é uma atividade que permite a comercialização de créditos de carbono. Apenas ações de florestamento e reflo-restamento podem se candida-tar à obtenção desses créditos.

Segundo Carlos Martins Jr., di-retor-executivo da Ecoinvest, empresa de origem brasileira que, em 2004, firmou uma joint venture com a Bunge, o mer-cado de crédito de carbono es-tá se consolidando a passos rápidos após a implementação do Protocolo de Kyoto, no iní-cio do ano. Segundo ele, há quatro tipos de projetos que têm recebido atenção por par-te dos países desenvolvidos: captura de metano em aterros sanitários, redução da emissão de gases em indústrias (através da troca de combustíveis fósseis em caldeiras por combustível renovável, geração de energia renovável) e redução da emis-são de gases industriais na fa-bricação de fertilizantes e ga-ses para refrigeração.

Segundo o presidente da Fede-ração Brasileira de Plantio Di-reto na Palha, FEBRAPDP, Ivo Mello, embora o Protocolo de Kyoto não contemple ativida-des agrícolas como candidatas a créditos de carbono, essa rea-lidade pode mudar em breve. “Estive há pouco nos Estados Unidos e constatei uma reali-dade inesperada. Embora aque-le país não tenha assinado o protocolo, não há lugar no mundo com tantas iniciativas nessa área”, assinala.

De acordo com Mello, universi-dades norte-americanas, associa-das a empresas, estão pesqui-sando quanto CO2 é retirado da atmosfera através de ativi-dades agrícolas como o plan-tio direto. “Essa pesquisa é im-portante porque vai certificar a atividade de plantio direto co-mo a única a contribuir para a redução do efeito estufa.”

O presidente da FEBRAPDP as-sinala que a Universidade Federal de Santa Maria (RS) iniciou ati-vidade semelhante, procurando reunir universidades que formam profissionais para o agronegó-cio, com o objetivo de trazer os estudos norte-americanos ao Brasil e adaptá-los à realidade brasileira. “O mais importante é que, no futuro, o plantio dire-to pode se tornar uma atividade obrigatória em todo o mundo, justamente por ser uma prática que reduz a emissão de gases na atmosfera.”

C A M P O M O D E R N O

O Ministério da Indústria e Comércio, a Bolsa de

Mercadorias e Futuros e a Fundação Getúlio Vargas

estudam processos de certificação de atividades agrícolas que possam se

credenciar para receber créditos com base no Protocolo

de Kyoto.

PARCERIAS ENCURTAM O CAMINHO RUMO AO FUTURO

As lendas indígenas falam em mulheres misteriosas que habi-tam os rios, transformam-se em flor, se integram à nature-za. Confira quais são as prin-cipais personagens, que conti-nuam despertando atenção e sugerindo magia.

Habita as águas dos rios, lagos, igarapés, igapós e das cachoei-ras. Conhecida como a dama das águas, deusa das águas ou mãe d’água, possui grande encanto e beleza, apresentando-se sob a forma de uma sereia, metade mulher e metade peixe. Atrai os homens com promessas e do-ces canções, levando-os para o

seu palácio encantado, que fica no fundo das águas, assim trans-formadas em berço da morte.

Em uma tribo indígena, a filha do Tuxaua deu à luz uma me-nina branca como leite. O che-fe quis matar a filha, mas um moço branco lhe apareceu em sonho, dizendo que a mãe da criança não era culpada.

A menina aprendeu a andar e falar. Mas não viveu muito tem-po. Antes de completar um ano, morreu sem ter adoecido. O Tuxaua mandou enterrá-la na própria aldeia. A mãe todos os dias regava a sepultura da filha, sobre a qual nasceu uma planta que deu flores e frutos. Os pássaros que deles se alimen-tavam ficavam inebriados. Certa vez, a terra abriu-se ao pé da planta e apareceram as raízes. Os índios as colheram e viram que eram brancas co-mo o corpo de Mani. Por isso, as batizaram de Maníoca (ca-sa de Mani ou corpo de Mani). A planta foi chamada de ma-niva (mandioca).

Por detrás da praia de Maian-dêua, no município de Maraca-nã (AP), há um lago de águas claras e cristalinas, onde mora uma linda princesa loura, de beleza sem igual. Ela aparece todas as noites, às margens da lagoa, usando um lindo vestido branco. Passeia vagarosamente pela beira do lago e depois de-saparece.

Contam que, certa vez, uma lin-da índia, apaixonada, quis trans-formar-se em estrela. Na espe-rança de ver seu sonho realiza- do, a jovem lançou-se às águas misteriosas do rio, desapare-cendo em seguida.

Iaci, a lua que presenciou tudo, num instante de reflexão, apie-dou-se dela por ser tão linda e encantadora. Deu-lhe como prê-mio a imortalização aqui na ter-ra. Por não ser possível levá-la para o reino astral, transfor-mou-a em vitória-régia (estrela das águas), doou-lhe um adorá-vel perfume e espalmou-lhe as folhas para melhor refletir sua luz nas noites de lua cheia.

B U N G E E M A Ç Ã O

AS MULHERES EM LENDAS E MITOS

Novo porto na Argentina

Mais fertilizantes em Araxá

Centro de Educação Ambiental conquista o Prêmio Benchmarking Ambiental 2005

A MANDIOCA

IARA OU UIARA

A PRINCESA DO LAGO

A VITÓRIA-RÉGIA

Font

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EN

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NOVAS OPORTUNIDADES À VISTA